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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 6
2.4.1.6 Decantadores........................................................................ 22
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2.4.3.1 Adensamento do lodo .......................................................... 25
3. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 30
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ÍNDICE DE FIGURAS
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ÍNDICE DE TABELAS
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1. INTRODUÇÃO
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
FONTE: www.repositorium.sdum.uminho.pt
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Em relação ao consumo de recursos naturais, o setor cervejeiro caracteriza-
se como consumidor de grande quantidade de água, que, em geral, deve ser de excelente
qualidade. Além disso, pela natureza de suas operações, centradas na fermentação e
repletas de etapas de limpeza, é grande a vazão de efluentes gerados, e com valores
moderados ou elevados de carga orgânica e sólidos em suspensão. (SANTOS et al.,
2005).
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2.2 Fontes geradoras de despejos de cervejarias
2.2.1 Maltaria
2.2.2 Estocagem
Lavagem dos pisos que contem restos de matéria prima, como malte.
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Lavagem dos tanques de armazenamento de cerveja;
Lavagem dos pisos das áreas de fermentação, maturação e filtração.
2.2.5 Envasamento
Lavagem de garrafas;
Lavagem de barris;
Lavagem de máquinas, tanques, equipamentos e tubulações;
Lavagem de caixas plásticas;
Descargas dos tanques de solução de soda;
Restos de cerveja resultantes da quebra de garrafas durante a etapa de
enchimento e pasteurização;
Lavagem dos pisos da área de envasamento.
Etapa do BO S.S.
Natureza do Resíduo Composição Básica
Processo [g/L] [g/L]
Solução aquosa de
Lavagem dos pisos e
Maltaria legumina, fibrina,
tanques .. ..
maltose e arabinose
Solução aquosa de
6.000 2.000
Preparação Lavagem de Caldeiras açucares, dextrina,
do Mosto Decantação do Trub proteínas, taninos e
5.000 1.800
resinas.
Solução aquosa de
Fermentação Lavagem dos Tanques 25.000 1.500
álcool etílico, ácidos,
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aldeídos, cetonas,
ésteres e bactérias
Líquido enriquecido
de proteínas e
Maturação Lavagem dos Tanques 20.000 1.200
produtos derivados de
sua degradação
Filtração Lavagem dos Tanques ... 15.000 110.000
Envasamento Lavagem de Garrafas ... 500 400
Lavagem do
Pasteurização ... 300 50
Pasteurizador
FONTE: (BERENHAUSER, 1999)
2.3 Água
Valor Máximo
Parâmetro Comentários
Permitido
Cada etapa tem um pH ótimo. Podem-se
pH 6,5 – 8,0 citar como exemplo a maltação, que deve
estar com o pH em torno de 7;
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fermentação, pH menor que 5; cloração,
pH menor que 8. No início do tratamento
da água ela pode ser corrigida com NaOH
ou HCl.
Haverá mais microrganismos nocivos a
Matéria saúde humana ou que afetem a qualidade
0 – 0,8 mg O2/L
Orgânica da cerveja produzida quando houver
maiores concentrações de matéria orgânica.
Esse parâmetro influencia diretamente no
Sólidos
50 – 150 mg/L sabor e odor, podendo inclusive alterar a
Dissolvidos
aparência da cerveja produzida.
Total: 18 – 79 mg Quanto menor a dureza da água, menor
CaCO3/L será sua concentração de sais. Baixas
5 – 22 mg Ca2+/L concentrações de sais são indicadas para
Dureza produção de cervejas Pilsen. Mantes esses
parâmetros baixos aumenta a vida útil da
1 – 6 mg Mg2+/L Unidade de Produção, pois se evita, por
exemplo, incrustações.
Importante para a definição da dosagem de
Alcalinidade 16,11 mg CaCO3/L
agentes floculantes.
Sulfato 1 – 30 mg SO4/L Esses dois parâmetros influenciam
Cloreto 1 – 20 mg Cl-/L diretamente no sabor e odor da cerveja.
Nitrato pode ser nocivo a saúde, pois ao ser
Nitrato Ausente convertido em Nitrito se torna um potencial
agente carcinogênico.
Diretamente relacionado com a
alcalinidade e o pH da água. Quanto maior
a concentração de CO2, menor será o pH
CO2 livre 0,5 – 5 mg CO2/L
da água e maior será a concentração de
Bicarbonatos (que influenciam na
alcalinidade da água).
FONTE: www.eq.ufc.br
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Com o objetivo de diminuir gastos, a água consumida na indústria cervejeira
é captada de fontes próximas à fábrica e é tratada para garantir que suas propriedades
estejam dentro dos limites físico-químicos e organolépticos estabelecidos. Esse
tratamento consiste nas seguintes etapas: adição de produtos químicos, floculação,
decantação, filtração e desinfecção. (PESSOA, 2011).
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Figura 3 - Esquema do tratamento inicial da água
FONTE: www.eq.ufc.br
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Outros fins (produção de vapor, doméstico, refeitório, etc) e perdas: 25%.
Uma das primeiras medidas que podem ser adotadas para a otimização do
uso da água é o uso de medidores de vazão para o controle de fluxo nos equipamentos.
Junto a isso, pode ser implantado um sistema de manutenção periódica dos mesmos
prevenindo a existência de vazamentos. (PESSOA, 2011).
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Figura 4 – Processo de pasteurização
FONTE: www.eq.ufc.br
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Figura 5 - Fluxograma de tratamento do efluente cervejeiro na ETE
FONTE: www.eq.ufc.br
2.4.1.1 Gradeamento
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entre 1,0 e 2,0 cm), médias (2,0 e 4,0 cm) e grosseiras (5,0 a 10,0 cm) de acordo com as
dimensões da seção transversal da barra. Além disso, podem ser simples ou
apresentarem limpeza mecanizada. A espessura e o espaçamento entre as grades são
função das características do efluente. (SOUZA, SOUTO, & SIQUEIRA, 2011).
FONTE: www.jorcyaguiar.blogspot.com.br
2.4.1.2 Peneiramento
Na estática, o efluente flui na parte superior, desce pela tela e cai pelas
malhas para dentro, onde é recolhido e direcionado para a unidade subsequente,
enquanto os sólidos grosseiros deslizam na tela inclinada, sendo empurrados pelo
próprio líquido, e são recolhidos na parte inferior. Para dimensionamento é
recomendável consultar tabelas de fabricantes para confirmação das dimensões,
indicando o tipo de água, residuária e a fenda da malha a ser utilizada no projeto.
(SOUZA, SOUTO, & SIQUEIRA, 2011).
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Figura 7 - Vistas lateral e traseira de uma peneira estática para ETE
FONTE: www.environquip.com.br
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Figura 8 - Caixa de desarenação da ETE
FONTE: www.jorcyaguiar.blogspot.com.br
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Figura 9 - Caixa de gordura de ETE
FONTE: www.deltasaneamento.com.br
A precipitação também pode ser feita pela variação de pH, sem floculação:
apenas aumentando o pH é possível precipitar metais pesados, por exemplo. Quando se
usa cal, o produto formado é o CaCO3 que atua como coagulante, que consegue
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precipitar certas proteínas, lignina (substância solúvel glicoprotéica). (SOUSA &
HUGO, 2010).
2.4.1.6 Decantadores
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industriais são bem menores que as empregadas em tratamento de água para
abastecimento público. Geralmente estas taxas se situam ente 25 e 30 m3/m2dia para
decantadores secundários que recebem efluentes floculados ou de tanques de aeração.
No caso de sistemas de lodos ativados, as taxas de escoamento aplicadas são menores
que 24 m3/m2dia. Os decantadores usados ultimamente são ditos de alta taxa. Neles, são
empregados módulos ou placas que diminuem a turbulência, reduzindo
consideravelmente o número de Reynolds para valore abaixo de 250. Neste caso, as
taxas situam-se ente 60 e 75 m3/m2dia. (SILVA & CARVALHO)
Com relação ao tempo de detenção, este não deve ser utilizado como
parâmetro para dimensionamento de decantadores, a não ser que sejam utilizados
coagulantes. Neste caso, dependendo das características do efluente podem ser
utilizados tempos entre 0,5 e 1,5 horas. A altura pode ser adotada e, posteriormente, é
verificado o tempo de detenção, excluindo, entretanto a altura referente ao volume de
lodo. (SILVA & CARVALHO)
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Figura 10 - Tanque de Imhoff
FONTE: www.en.wikipedia.org
2.3.2.1 Floculação
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2.4.2.2 Decantação primária
Esta etapa consiste na separação sólido (lodo) – líquido (efluente bruto) por
meio da sedimentação das partículas sólidas. (SILVA & CARVALHO)
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volume. Desta forma, as unidades subsequentes, tais como a digestão, desidratação e
secagem, beneficiam-se desta redução. Dentre os métodos mais comuns, temos o
adensamento por gravidade e por flotação. (SOUZA, SOUTO, & SIQUEIRA, 2011)
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2.4.3.3 Condicionamento químico do lodo
Tipo de
Centrifuga Belt Press Filtro prensa
desidratação
Umidade do lodo
75 - 85 70 - 82 55 – 70
(%)
Taxa de
recuperação de SS 95 - 99 90 - 98 95 – 99
(%)
Obtenção de um
lodo tratado com
Fácil controle
umidade Obtenção de lodo
operacional e
Vantagens relativamente baixa, com baixa
reduzida área de
fácil monitoramento umidade.
Instalação.
e baixo consumo
elétrico e químico.
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Obtenção de um Alto custo de
lodo tratado com instalação, difícil
Difícil controle da
alta umidade, alto controle
Desvantagens injeção de produtos
ruído operacional e operacional e alta
químicos.
alto consumo de concentração de SS
eletricidade. inorgânico no lodo.
FONTE: SILVA & CARVALHO
A escolha dentre eles depende das características do lodo a ser tratado, das
vantagens e desvantagens de cada equipamento e do custo. (SILVA & CARVALHO)
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3. CONCLUSÃO
Com a realização do trabalho, foi possível ter uma ideia geral sobre os
processos utilizado na indústria cervejeira, focando o estudo para o tratamento prévio da
água utilizada para a produção do produto em destaque e o tratamento dos efluentes
gerado no processo de fabricação, sendo estudada cada etapa envolvida em cada fase do
tratamento.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHASTAIN, C., CRANDALL, S., DEL GRANDE, D., FLORES, T., GILLILAND, M.,
HORWITZ, L., et al. (25 de Junho de 2013). Water and Wastewater:
Treatment/Volume Reduction Manual. Acesso em 17 de Fevereiro de 2014,
disponível em
https://www.brewersassociation.org/attachments/0001/1517/Sustainability_-
_Water_Wastewater.pdf
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SOUSA, I., & HUGO, P. (22 de Junho de 2010). Estação de Tratamento de Efluentes
em uma Indústria Cervejeira. Acesso em 18 de Fevereiro de 2014, disponível
em http://www.ebah.com.br/content/ABAAABe_oAE/ete-cervejaria-iury
Figuras:
<http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6012/1/Brewery_and_Winery_Wa
stewater_Treatment[2].pdf> Acessado em 13/02/2014;
<http://jorcyaguiar.blogspot.com.br/2011/05/tratamento-primario.html> Acessado em
13/02/2014;
<http://www.deltasaneamento.com.br/media/image/img-paginas/acessorios/caixa-
separadora-gordura.gif> Acessado em 16/02/2014.
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