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CENTRO DE ENSINO UNIFICADO DE TERESINA – CEUT


FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS, SAÚDE, EXATAS E JURÍDICAS DE
TERESINA
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO

FRANCISCO AUGUSTO FERREIRA DE CASTRO

PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSIVEIS E ESTADO


NUTRICIONAL DE MULHERES ADULTAS NA CIDADE DE TERESINA-PI.

TERESINA

2014
1

FRANCISCO AUGUSTO FERREIRA DE CASTRO

PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSIVEIS E ESTADO


NUTRICIONAL DE MULHERES ADULTAS NA CIDADE DE TERESINA-PI.

Projeto de pesquisa apresentado ao Centro de


Ensino Unificado de Teresina - CEUT Como
Requisito para aprovação na disciplina
Trabalho de Conclusão de Curso I.

Orientadora: Prof. MSc. Rosângela Lopes


Viana.

TERESINA

2014
2

FRANCISCO AUGUSTO FERREIRA DE CASTRO

PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSIVEIS E ESTADO


NUTRICIONAL DE MULHERES ADULTAS NA CIDADE DE TERESINA-PI.

Projeto de pesquisa apresentado ao Centro de Ensino Unificado de Teresina como


requisito para a aprovação na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I.

Aprovada em:___/___/___

Banca Examinadora:

______________________________________________

Prof.(a). MSc. Rosângela Lopes Viana (Orientadora - CEUT)

____________________________________________

Prof.(a). MSc. Rocilda Cleide Bonfim de Sabóia

1ª Examinadora (CEUT)

_____________________________________________

Prof.(a). Esp. Lindinalva Vieira dos Santos

2ª Examinadora (CEUT)
3

À minha mãe e irmãos e todos os


que contribuíram direta ou
indiretamente à realização deste
objetivo.
4

AGRADECIMENTOS

À minha família, responsável pela continuidade da minha jornada.

À minha orientadora, professora mestre Rosângela Lopes Viana, por direcionar


minhas ideias para colocá-las em prática.

Aos professores de todas as disciplinas por terem dispensado todos os seus


conhecimentos e contribuído para tornar-me uma pessoa melhor.

À professora Lilia Maria Monteiro, coordenadora do curso de nutrição, pela atenção


e cooperação nas atividades pertinentes ao curso.

Ao CEUT pelo espaço físico e materiais necessários à formação do profissional.


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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CEP – Comissão de Ética em Pesquisa

CEUT – Centro de Ensino Unificado de Teresina

DAC – Doenças do Aparelho Circulatório

DCNT - Doenças Crônicas Não Transmissíveis

DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis

ESF - Estratégia Saúde da Família

FMS – Fundação Municipal de Saúde

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IMC – Índice de Massa Corporal

POF – Pesquisa de Orçamento Familiar

SISVAN – Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional

TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UBS - Unidade Básica de Saúde

VIGITEL – Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por


Inquérito Telefônico
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................07

2 REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................09

2.1 Doenças Crônicas Não Transmissíveis................................................................09

2.2 Epidemiologia das DCNT no Brasil ......................................................................10

2.3 Hábito Alimentar Brasileiro....................................................................................11

2.4 Consumo Alimentar das Mulheres........................................................................12

3 OBJETIVOS ............................................................................................................13

3.1 Objetivo Geral........................................................................................................13

3.2 Objetivos Específicos ...........................................................................................13

4 METODOLOGIA ......................................................................................................14

4.1 Delineamento do Estudo e Participantes da Pesquisa.........................................14

4.2 Seleção e Tamanho da Amostra...........................................................................14

4.3 Coleta de Dados....................................................................................................14

4.4 Instrumentos de Coleta de Dados.........................................................................15

4.5 Critérios de Inclusão..............................................................................................15

4.6 Análise Estatística.................................................................................................15

4.7 Critérios Éticos......................................................................................................15

5 ORÇAMENTO..........................................................................................................17

6 CRONOGRAMA.......................................................................................................18
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
ANEXOS
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1 INTRODUÇÃO

Segundo Masson, Monteiro e Vedovato (2011), as DCNT (Doenças


Crônicas Não Transmissíveis) são agravos permanentes causados por alterações
patológicas irreversíveis, podendo exigir muito tempo para serem tratadas.

Sendo consideradas as principais causas de mortes no mundo em 2008,


as DCNT são responsáveis por grande parte das mortes prematuras, além de serem
consideradas responsáveis pela má qualidade de vida e ainda um limitador nas
funções do trabalho e lazer, alterando a economia da população e elevando a
quantidade de indivíduos pobres (BRASIL, 2011).

Das mortes causadas por DCNT, 80% ocorreram em países de baixa e


média renda e aproximadamente 33% aconteceram em pessoas não consideradas
idosas. As mortes são causadas em sua maioria por doenças do aparelho
circulatório (DAC), câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas, os quatro
principais grupos de DCNT (BRASIL, 2011).

Geralmente dividem-se os fatores de risco para doenças crônicas em dois


grupos: modificáveis – ingestão de álcool, tabagismo, sedentarismo, estresse,
obesidade, colesterol elevado; e, não modificáveis – hereditariedade, idade e raça
(CASADO; VIANNA; THULE, 2009).

Consideradas como problema de saúde de maior magnitude,


correspondendo a 72% das causas de mortes, as DCNT têm um maior impacto nas
camadas mais pobres da população, assim como nos grupos vulneráveis, resultando
em 540 óbitos por 100 mil habitantes em 2007 (SCHMIDT et al., 2011).

Apesar da gravidade das DCNT, muitos fatores de risco são


comportamentais, ou seja, potencialmente modificáveis e condicionados por fatores
socioeconômicos, culturais e ambientais; como consumo de alimentos fonte de
gorduras e açúcares e inatividade física (MALTA et al., 2009).

Os indivíduos estão expostos aos fatores de risco comportamentais


devido à rotina da vida contemporânea e ao mesmo tempo em que acontece a
redução dos fatores protetores relacionados ao acesso ao alimento natural com
8

melhores condições nutricionais e a carência de apoio social e espaços públicos


adequados à prática de atividade física (BRASIL, 2009).

As conseqüências das DCNT devem ser estudadas em todas as faixas


etárias, mesmo estando o indivíduo mais vulnerável a implicações na saúde na
adolescência, pois nessa fase pode acontecer gravidez precoce, uso de drogas
lícitas e ilícitas, DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e violência em geral
(MALTA et al., 2010).

O perfil de doenças infectocontagiosas prevalente no passado sofreu


grandes mudanças após diversas ações implantadas até obter-se o seu controle,
como vacinação, uso de antibióticos e melhoria do saneamento básico. O ambiente
em que vivem, as condições socioeconômicas, os hábitos alimentares e o estilo de
vida são fatores que determinam as condições de saúde das populações. As
mudanças nos hábitos alimentares e a deficiência ou falta de atividade física entre
os mais jovens está facilitando para o aumento de doenças crônicas cada vez mais
cedo, e aumentando o número de adultos com DCNT (CAMILO et al., 2010).

Com o crescente número de indivíduos com DCNT revelados pelas


últimas pesquisas, sentiu-se a necessidade do presente estudo para observar se
existe a mesma tendência em mulheres adultas de Teresina, e investigar se estado
nutricional pode estar favorecendo essa relação.
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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Doenças Crônicas não Transmissíveis

Assim como em outros países, no Brasil já aconteceu a transição


nutricional, ou seja, a redução dos índices de desnutrição e ao mesmo tempo o
aumento da prevalência de indivíduos com excesso de peso e obesidade (IBGE,
2010).

Existe um aumento da frequência de HA (Hipertensão Arterial), diabetes e


dislipidemia com a idade, sendo também aumentado o risco para DCNT em
populações idosas devido ao conjunto de vários fatores de risco (LIMA et al., 2009).

Um maior consumo de FLV (Frutas, Legumes e Verduras) em populações


de maior escolaridade pode ser explicado por maior acesso à informação, que leva à
hábitos de vida mais saudáveis (JAIME et al., 2009).

O público que tem maior prevalência de DCNT ainda é considerado o


grupo dos idosos (JAIME et al., 2009).

A relação do nível de atividade física entre homens e mulheres pôde ser


mostrada em estudo, onde os homens são mais ativos no lazer, no trabalho e no
deslocamento, e as mulheres são mais ativas nas atividades físicas domésticas
(FLORINDO et al., 2009).

Um fator bastante presente na população brasileira que pode influenciar a


presença de DCNT é o acúmulo de gordura visceral, que às vezes não é percebido
no peso do indivíduo, mas apenas através de medidas de circunferência e dobras
cutâneas. Esses tipos de doenças alteram os dados estatísticos sobre mortalidade
na população para valores ainda maiores (SCHMIDT et al., 2009).

Dentre os instrumentos utilizados como base para pesquisas sobre DCNT


destaca-se o VIGITEL – inquérito telefônico contínuo anual, com objetivo de
monitorar a frequência e distribuição dos determinantes das doenças crônicas não
transmissíveis e seus fatores de risco. Ele foi implantado em 2006 e abrange todas
as capitais do Brasil (BRASIL, 2009).
10

Dentre os fatores de risco para as DCNT destacam-se o baixo nível de


atividade física no lazer na população adulta (15%) e a baixa porcentagem em
relação ao consumo de cinco porções de frutas e hortaliças em cinco ou mais dias
por semana. Somado a tudo isso, 34% consomem alimentos com alto teor de
gordura e 28% consomem refrigerantes 5 ou mais dias por semana, contribuindo
para o aumento da prevalência de excesso de peso e obesidade, que atingem 48%
e 14% dos adultos, respectivamente (BRASIL, 2011).

Segundo Malta et al., (2006), a epidemia de sobrepeso e obesidade, a


elevada prevalência de hipertensão arterial e o colesterol alto são causados
principalmente pelos fatores de risco como tabaco, a alimentação não saudável, a
inatividade física e o consumo abusivo de álcool.

As DCNT têm favorecido o aumento do estado de pobreza das pessoas


de baixa renda, pois são mais expostas aos fatores de risco, ao mesmo tempo que
têm menor acesso a serviços de saúde ( WHO, 2011).

Um fator relevante em relação às DCNT é que seu impacto pode ser


revertido por meio de intervenções amplas e custo-efetivas de promoção de saúde,
reduzindo os fatores de risco e melhorando a atenção à saúde, fazendo a detecção
precoce e o tratamento oportuno (BRASIL, 2011).

2.2 Epidemiologia das DCNT no Brasil

Os tipos de doenças que preocupavam mais a população brasileira até


1930 eram as doenças infecciosas e parasitárias, que correspondiam a 45% dos
óbitos. Após a transição epidemiológica há uma grande mudança no cenário de
enfermidades. Uma grande parte dos óbitos na população brasileira, 48%, foram
causados por DCNT em 2009 (BRASIL, 2011).

Essa mudança que aconteceu no padrão de mortalidade que atinge a


população aconteceu devido às melhorias das condições socioeconômicas e os
avanços na área da saúde (OPAS, 2014).
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Outra transformação que influencia no número de DCNT se dá através da


transição demográfica no Brasil, com o número de crianças e jovens sendo reduzido
e aumentando o número de idosos, principal população atingida pelas DCNT
(BRASIL, 2011).

As DCNT são responsáveis por 60% das doenças e 72% das causas de
mortes do mundo, sendo um problema de saúde de grande magnitude. Com isso, o
Departamento de Atenção Básica, juntamente com a Secretaria de Atenção à Saúde
e o Ministério da Saúde, vem tentando melhorar o cuidado às pessoas com DCNT
(CONASS, 2011).

Os quatro principais grupos de DCNT foram responsáveis por 58% das


mortes ocorridas no Brasil em 2007, segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2011).
No período compreendido entre 1996 e 2007, houve um aumento de 5% na
mortalidade bruta por DCNT, de 442 para 463 mortes por 100 mil habitantes, mas
quando as taxas são padronizadas por idade para a população-padrão e corrigidas
para sub-registro com redistribuição das causas mal definidas de morte, há uma
diminuição na comparação ao longo do tempo em 20%, exceto para diabetes, que
aumentou 2% nesse mesmo período (BRASIL, 2011).

2.3 Hábito Alimentar Brasileiro

A prevalência de hábitos alimentares inadequados no Brasil repercute


negativamente na saúde dos indivíduos, favorecendo o aparecimento das DCNT e
demonstrando a necessidade de intervenção direcionada à modificação dos hábitos
alimentares da população, tornando-os mais saudáveis (IBGE, 2010; MONTEIRO et
al., 2011).

O consumo fora do domicílio contribui com os maus hábitos alimentares


da população brasileira. Segundo a POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares),
2008 – 2009, o brasileiro consumiu alimentos fora de casa em um porcentual que
chegou a 53,2% para salgados fritos e assados, 56,5% para salgadinhos
12

industrializados e 39,9% para refrigerantes, em relação ao consumo total (IBGE,


2010).

Quando se fala em consumo de acordo com a situação do domicílio


(urbano e rural), a POF (2008 – 2009) revela que as médias de consumo per capita /
dia na zona rural foram maiores para arroz, feijão, batata-doce, mandioca, farinha de
mandioca, manga, tangerina, peixes frescos, peixes salgados e carnes salgadas.
Em contrapartida, na zona urbana prevalece o consumo de produtos prontos ou
processados como pão de sal, biscoitos recheados, iogurtes, vitaminas, sanduíches,
salgados fritos e assados, pizzas, refrigerantes, sucos e cerveja (IBGE, 2010).

Na estratificação por classes, a população de renda mais baixa consome


maior quantidade de alimentos considerados saudáveis também, além de arroz e
feijão. A batata-doce per capita teve um consumo maior que o dobro na menor
classe de renda quando comparada à maior. O consumo do milho também prevalece
em classes de menor renda, chegando a ser mais de três vezes maior do que nas
classes de maior renda (IBGE, 2010).

O que pesa contra a população mais pobre é o baixo consumo de frutas e


verduras se comparado com as outras classes. Tendo como exemplo também o
consumo de leite desnatado e laticínios com menor teor de gordura que representa
menos de 10% do consumo desse grupo de alimentos (IBGE, 2010).

2.4 Consumo Alimentar das Mulheres

As características do consumo alimentar do brasileiro podem ser


percebidas pelos dados da VIGITEL (2012), que mostra que o porcentual de adultos
que consome frutas e hortaliças cinco ou mais dias por semana foi de 27,1%, sendo
que esse porcentual chega a 31,8%, se considerar apenas as mulheres adultas.
Muito inferior à capital com maior consumo de frutas e hortaliças, Florianópolis, com
46% do total, sendo 52,1% do sexo feminino (BRASIL, 2013).
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Tendo como base todas as capitais brasileiras, o consumo de frutas e


hortaliças foi maior no sexo feminino, assim como foi proporcionalmente maior de
acordo com a idade e com o nível de escolaridade (BRASIL, 2013).

Outro quesito estudado pela VIGITEL (2012) foi o consumo de carnes


com excesso de gordura, ou seja, o hábito de consumir carne vermelha com gordura
ou frango com pele, não retirando a gordura aparente. Considerando apenas a
população adulta, no Brasil cerca de um terço (31,5%) das pessoas declarou
consumir carnes com gordura, sendo mais frequente em homens (42,2%) do que em
mulheres (22,4%). Quanto maior é a idade e a escolaridade, para ambos os sexos,
menor é o consumo de carnes com excesso de gordura. Em Teresina, a frequência
de consumo foi de 28,4% do total da população adulta, sendo que 23,4% foram
representados pelo público feminino adulto; muito abaixo do maior consumo, Campo
Grande, com 33,9% das mulheres adultas (BRASIL, 2013).

O consumo regular de refrigerantes, considerado pela VIGITEL (2012)


como o consumo de qualquer tipo de refrigerante e de sucos artificiais em cinco ou
mais dias da semana, teve uma frequência de 26,0% no conjunto da população
adulta das 27 cidades estudadas. Representando nas mulheres adultas um total de
22,7%, sendo muito frequente nas idades entre 18 e 24 anos, alcançando um terço
das mulheres. O consumo de refrigerantes em Teresina representou 19% da
população, sendo que 17,1% era adulto do sexo feminino. Resultado muito inferior
ao consumo de Natal, com 12% da população adulta, sendo 7,3% representado por
mulheres (BRASIL, 2013).
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3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

 Avaliar a prevalência de DCNT e o estado nutricional de mulheres


adultas.

3.2 Objetivos Específicos

 Avaliar a prevalência de DCNT;


 Realizar diagnóstico nutricional através de consulta de dados
cadastrados na Unidade de Saúde;
 Verificar se há associação entre a prevalência de DCNT e o estado
nutricional.
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4 METODOLOGIA

4.1 Delineamento do Estudo e Participantes da Pesquisa

Estudo transversal, analítico e quantitativo, realizado em mulheres


adultas, com idades entre 20 e 59 anos, assistidas por uma equipe da Estratégia
Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora da Paz em Teresina
– PI. A Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora da Paz abriga as equipes de
números 43 e 205, atende um total de 1.814 famílias, totalizando aproximadamente
7.256 indivíduos, dos quais 1.534 são mulheres na faixa etária de 20 a 59 anos.
Será escolhida uma amostra do total de mulheres que estão cadastradas na equipe
de número 43, pois a equipe 205 dispõe os prontuários de diabéticos e hipertensos
separados dos demais, diferentemente da equipe 43, que dispõe aleatoriamente
todos os prontuários.

4.2 Seleção e Tamanho da Amostra

A equipe de saúde 43 está dividida em 6 micro áreas (Ma), sendo um


agente comunitário de saúde responsável por cada uma. As micro áreas foram
nomeadas como Ma1, Ma2, Ma3, Ma4, Ma4 e Ma6.

Utilizou-se uma amostra probabilística estratificada e aleatória sendo


calculado o tamanho da amostra (n) pela equação n = z2.p.(1- p)/e2, onde, z: é o
quantil da distribuição normal (para um intervalo de confiança de 95%, tem-se z =
1,96); p: é a variação estimada (50%); e: é a margem de erro considerada (5%). Em
seguida aplicou-se a correção de Cochran para populações finitas, n = no/ (1 + n0/
N), onde, no: é o tamanho inicial da amostra; N: é o tamanho da população (785
mulheres cadastradas). Foi obtida uma amostra ideal para o desenvolvimento do
estudo de 258 mulheres.
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A amostra foi aumentada em 10% para compensar possíveis perdas


durante a coleta de dados, resultando em uma amostra final 284 mulheres, sendo
distribuído proporcionalmente por ESF (Quadro 1).

Quadro 1. Distribuição das mulheres adultas por micro áreas cadastradas nas
duas ESF da UBS Nossa Senhora da Paz.

ESF Micro área População Amostra


Ma1 172 62
Ma2 125 45
Ma3 173 63
43
Ma4 73 26
Ma5 172 62
Ma6 70 26
Total 785 284

4.3 Coleta de Dados

Todos os dados foram coletados a partir dos prontuários da ESF 43, que
estão disponibilizados aleatoriamente no arquivo da UBS Nossa Senhora da Paz,
divididos por micro área. Foram coletados do prontuário de cada uma das
participantes o diagnóstico de DCNT e os dados antropométricos para a realização
do diagnóstico nutricional através do Índice de Massa Corporal (IMC). Ressalta-se
que é rotina da UBS a tomada de medidas antropométricas e registro em prontuário
antes de cada atendimento.

4.4 Instrumentos de Coleta de Dados

Para a coleta de dados utilizou-se apenas de consulta em prontuários da


unidade de saúde através do preenchimento de formulário (APÊNDICE A).
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4.5 Critérios de Inclusão

Foram incluídas no estudo mulheres de 20 a 59 anos cadastradas e


acompanhadas pela equipe da ESF de número 43.

4.6 Análise Estatística

O processamento dos dados e a análise estatística foram realizados


através do programa SPSS®, versão 18.0. As variáveis quantitativas foram
apresentadas por meio de estatística descritiva: média e desvio padrão e as
qualitativas por meio de proporção. Para verificar associação entre a presença de
DCNT e o estado nutricional foram utilizados o teste qui-quadrado de Pearson ou
Fisher (quando adequado), considerado um nível de significância de 95%, ou seja,
p<0,05.

4.7 Critérios Éticos

O estudo foi realizado após aprovação pela Fundação Municipal de


Saúde – FMS da cidade de Teresina e Comissão de Ética em Pesquisa – CEP da
Faculdade CEUT.

Os participantes não foram informados sobre os objetivos da pesquisa por


se tratar de pesquisa documental.
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5 ORÇAMENTO

VALOR VALOR
QUANTIDADE DESCRIÇÃO UNITÁRIO TOTAL
(R$) (R$)
87 IMPRESSÕES 0,35 30,45
1620 CÓPIAS 0,10 162,00
CANETAS
9 0,70 6,30
ESFEROGRÁFICAS
TRANSPORTE
6 7,00 42,00
(MOTO TÁXI)
TOTAL (R$) 240,75

*As despesas serão custeadas pelo próprio pesquisador.


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6 CRONOGRAMA

MÊS
ETAPAS
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
REVISÃO
X X X X X X X X X
BIBLIOGRÁFICA
ELABORAÇÃO DO
X X X
PROJETO
QUALIFICAÇÃO
X

SOLICITAÇÃO DE
X
AUTORIZAÇAO - FMS
ENCAMINHAMENTO
PARA A CEP X

COLETA DE DADOS
X X X

ELABORAÇÃO E
ANÁLISE DOS X X
RESULTADOS
ELABORAÇÃO DE
DISCUSSÃO E X X
CONCLUSÃO
FINALIZAÇÃO E
X X
ENTREGA DO TCC
20

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento
das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022 – Brasília:
Ministério da Saúde, 2011.

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crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa; 2009.

_____.. Vigitel Brasil 2012 : vigilância de fatores de risco e proteção para doenças
crônicas por inquérito telefônico / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e
Promoção de Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.

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23

APÊNDICES
1

APÊNDICE A: FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DE MULHERES


ADULTAS PORTADORAS OU NÃO DE DCNT (DOENÇAS CRÔNICAS
NÃO TRANSMISSÍVEIS)

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