Sei sulla pagina 1di 4

DIREIT O

ADMINIST RAT IVO – BRUNO BET T I

AULA11 - BRUNO BET T I - LICIT AÇÃO PART E2

1.LICITAÇÃO
1.1 PRINCÍPIO DA ISONOMIA

Tam bém cham ado de principio da igualdade, im portante a leitura do art. 3º, §1º,

II da Lei 8.666/93.

Art. 3º. A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional


da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a
promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada
em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento
objetivo e dos que lhes são correlatos.
§ 1º É vedado aos agentes públicos:
II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista,
previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras,
inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo
quando envolvidos financiamentos de agências internacionais, ressalvado o
disposto no parágrafo seguinte e no art. 3º da Lei no 8.248, de 23 de outubro de
1991.

Portanto, é vedado ao agente público estabelecer distinção, qualquer que seja

natureza, entre a em presa brasileira e a estrangeira, inclusive no que se refere à

m oeda, m odalidade e local de pagam entos. Apesar da vedação, a própria lei elenca

hipóteses de distinção de propostas entre em presas brasileiras e estrangeiras, de

m aneira que cria duas m argens de preferência para em presas brasileiras:

a) para pr o dut o s manuf at ur ado s e s e r viç o s nac io nais que atendam as

norm as técnicas brasileira;

b) para bens e serviços produzidos ou prestados por em presas que cum pram as

r e gr as de ac e s s ibilidade e o percentual de cargos e em pregos destinados aos

portadores de deficiência ou os reabilitados da previdência.

Além disso, a m argem de preferência entre a em presa brasileira com parada a

estrangeira não pode exceder a 25% . Assim sendo, se a em presa brasileira ofereceu R$

120.000,00 e a em presa estrangeira ofereceu R$ 110.000,00 não necessariam ente a

Cu rso Ên fase © 2019


1
Direit o Adm in ist rat ivo – Bru n o Bet t i
Au la11 - Bru n o Bet t i - Licit ação Part e2

proposta m enor será a vencedora, posto que se a em presa brasileira atender as regras
de m argem de preferência, vencerá a licitação. O utrossim , a Lei 8.666/93 estabelece a

m argem de preferência para bens e serviços oriundos do Mercosul.

1.2 PRINCIPIO DO DESENVOLVIMENT O NACIONAL SUST ENT ÁVEL

Disposto no art. 225 da C RFB, sendo tam bém denom inado com o sustentabilidade

ou m esm o de licitação verde, traduz a necessidade de realizar licitação de m odo a

desenvolver a ordem econôm ica do país sem m enosprezar o m eio am biente. Desse

m odo, por exem plo, se a Adm inistração publica um edital de licitação com

norm as/regras de que o objeto deve ser desenvolvido com m aterial biodegradáveis

cum pre o referido princípio.

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e
futuras gerações.

1.3 PRINCIPIO DA SELEÇÃO DA PROPOST A MAIS VANT AJOSA

Nesse caso, tratar-se-á da expressão custo - beneficio, ou seja, a Adm inistração

Pública não deseja apenas a proposta m ais barata, porém a m ais vantajosa na relação

custo beneficio, de m aneira que ao m esm o tem po a proposta apresentada deve ser a

m elhor e a m ais com pleta, além de abranger as exigências do edital. Por exem plo, há

proposta A (100), b (102), C (98) e a D (90). Essa últim a desclassificada dado que não

atendeu aos requisitos do edital. Nesse passo, a Adm inistração contrata a proposta C .

1.4 PRINCÍPIOS : LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE [1]

Disposto no art. 3º da Lei 8.666/93 com a seguinte redação:

Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional


da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a
promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada
em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento
objetivo e dos que lhes são correlatos.

Cu rso Ên fase © 2019


2
Direit o Adm in ist rat ivo – Bru n o Bet t i
Au la11 - Bru n o Bet t i - Licit ação Part e2

OBSERVAÇÃO. Perceba que na redação do art. 3º da Lei 8.666/93 não existe a

previsão do princípio da eficiência. Isso porque, tal principio, foi inserido pela EC 19/98

no art. 37 da C RFB.

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Além disso, é necessário destacar que o principio da probidade está expresso no

art. 3º da Lei 8.666/93, sim plesm ente para reforçar a ideia de necessidade de um a

licitação proba, honesta, ética e de boa-fé.

1.5 PRINCÍPIO DO JULGAMENT O OBJET IVO

C om o o próprio nom e sugere, o julgam ento das propostas deve ocorrer de form a

objetiva sem levar em conta aspectos pessoais do licitante, o que deve se aferir é a

proposta em si e, nesse caso, o julgam ento será objetivo quando ocorre pelos tipos de

licitação. [2]

1.6 PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO INST RUMENT O CONVOCAT ÓRIO

Segundo Hely Lopes Meirelles, o edital é a lei da licitação. Partindo dessa

prem issa, tem -se que as norm as previstas no instrum ento convocatório (edital e carta

convite) deve nortear a licitação tanto para a Adm inistração quanto ao licitante. Não

obstante, caso tal principio seja desrespeitado, ter-se-á a nulidade do procedim ento,

veja que não haverá apenas a nulidade do ato, todavia de todo o instrum ento

convocatório.

1.7 PRINCÍPIOS CORRELAT OS

O rol do art. 3º da Lei 8.666/93 é exem plificativo, ou seja, há outros princípios

não dispostos no art. 3º que serão aplicados na licitação, com o por exem plo, o principio

da eficiência, o principio da com petitividade (art. 3º, §1º, I da Lei 8.666/93) e outros.

Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional


da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a
promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada
em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento
objetivo e dos que lhes são correlatos.

Cu rso Ên fase © 2019


3
Direit o Adm in ist rat ivo – Bru n o Bet t i
Au la11 - Bru n o Bet t i - Licit ação Part e2

§ 1º É vedado aos agentes públicos:


I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou
condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo,
inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou
distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de
qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto
do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no
8.248, de 23 de outubro de 1991;

[1]

Na estrita redação do art. 3º da Lei 8.666/93 não tem a previsão expressa da

eficiência.

[2]

Apenas para lem brar, os tipos de licitação são: m enor preço, m elhor técnica,

técnica e preço e o m aior lance ou oferta.

Cu rso Ên fase © 2019


4

Potrebbero piacerti anche