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DIFERENCIAL E
INTEGRAL II
GRADUAÇÃO
Unicesumar
Reitor
Wilson de Matos Silva
Vice-Reitor
Wilson de Matos Silva Filho
Pró-Reitor de Administração
Wilson de Matos Silva Filho
Pró-Reitor de EAD
Willian Victor Kendrick de Matos Silva
Presidente da Mantenedora
Cláudio Ferdinandi
UNIDADE I
15 Introdução
16 Vetores
19 Curvas Parametrizadas
46 Considerações Finais
52 Referências
53 Gabarito
UNIDADE II
LIMITES E CONTINUIDADE
61 Introdução
62 Conceitos Básicos
65 Limites e Continuidade
75 Considerações Finais
79 Referências
80 Gabarito
10
SUMÁRIO
UNIDADE III
85 Introdução
85 Derivadas Parciais
96 Regra da Cadeia
127 Referências
128 Gabarito
UNIDADE IV
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
135 Introdução
206 Referências
207 Gabarito
11
SUMÁRIO
UNIDADE V
CÁLCULO VETORIAL
211 Introdução
254 Referências
255 Gabarito
256 CONCLUSÃO
Professor Dr. Doherty Andrade
I
UNIDADE
VARIÁVEIS
Objetivos de Aprendizagem
■■ Introduzir o conceito de curvas parameterizadas, funções reais de
várias variáveis reais, domínio, gráfico e curvas de nível.
■■ Introduzir os sistemas de coordenadas polares, cilíndricas e esféricas.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■■ Vetores
■■ Curvas Parametrizadas
■■ Funções Reais de Variáveis Reais
■■ Sistemas Especiais de Coordenadas
15
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Esta unidade é, principalmente, dedicada ao estudo dos elementos básicos para
as funções reais, funções vetoriais de várias variáveis reais e questões de con
tinuidade, diferenciabilidade e integrabilidade dessas funções que são assuntos
típicos do Cálculo Diferencial e Integral.
Como vamos trabalhar no plano e no espaço, precisaremos de vetores e operações
com vetores, tais como produto interno, produto vetorial, produto misto, norma de
vetores, distância entre pontos, retas e planos. Faremos, aqui, uma breve revisão
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
desses assuntos, mas você terá a oportunidade de pôr em prática o que estudou na
disciplina de Geometria Analítica.
Muitas curvas e superfícies que encontraremos nesta unidade já são conhecidas
de cursos de Geometria Analítica e de Cálculo, tais como circunferência, elipse,
parábola, esfera, cilindro, elipsoide e paraboloide. Uma revisão desse conteúdo o
ajudará no reconhecimento e na visualização de regiões com as quais trabalhare
mos. Há uma pequena revisão sobre cônicas e superfícies quádricas na Leitura
Complementar.
Vamos aprender a parametrizar curvas e a determinar o seu comprimento e sua cur
vatura. Apresentaremos o sistema de coordenadas polares, cilíndricas e o sistema
de coordenadas esféricas que são formas alternativas de representação de pontos
do plano e do espaço.
Como o nome diz, coordenadas polares são recomendadas para representar curvas
circulares, coordenadas cilíndricas que são mais indicadas para representar
objetos cilíndricos e as coordenadas esféricas, para representar objetos esféricos.
Essas coordenadas serão muito úteis na resolução de integrais múltiplas.
Vamos, então, dar início ao nosso plano de estudo.
Introdução
16 UNIDADE I
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
u · v = x1x2 + Y1Y2 + z1z2.
Você deve se lembrar que o produto interno entre dois vetores u = (x1 ,)'1 1 z1) e
v = (x2 1 y2,z2) é também dado por:
U• V = [ [ U [ [ [ [ V [ [ COS (8)'
.l k
UXV= XI Yl Zl
x2 Y2 z2
Vetores
18 UNIDADE I
_,,..-.,,,._,,..-.,,,.
-·- -·-
u xv
v h
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Fonte: o u
autor.
Fonte:
Fonte:o autor.
o autor.
Outro resultado que iremos usar neste texto e que o volume de qualquer para
lelepf
Outro pedo
Outro determinado
resultado
resultadoque pelosusar
queiremos
iremos vetores
usarnesteu,texto
neste vtexto e que
e w, enao queonulos
ovolume e nao
volume dede paralelos
qualquer a um
qualquerpara
para
lelepf
mesmo pedo
lelepf plano,
pedo e dado pelopelos
determinado
determinado valor
pelosvetores
vetoresu, u,
absoluto vdeev w
w, (nao
e ·w, u nao
x v), istoe e,nao
nulos
nulos e onao paralelos
volume do apara
paralelos um
a um
mesmo
mesmo
lelepf plano,
pedo e dado
plano, e dadopelo
determinado valor
pelo
pelos absoluto
valor u, v de
absoluto
vetores ew wew
de · dado
( u· (xu v),v),isto
xpor: e, e,o volume
isto o volumedodopara
para
lelepfpedo
lelepf determinado
pedo determinado pelos
pelosvetores
vetoresu, u,
v ev wewe dado
e dadopor:por:
V=lw·(uxv)I.
V=lw·(uxv)I.
V=lw·(uxv)I.
\:·-
Figura 1: Area do paralelogramo determinado por esses vetores
\:\:·- ·- ...
..... .. ,�
.... .,,..,. /
/
-·\
/'
� .�\�·
� .�\�·
-·\-·\ .
h 0
w
v
V
V V
/'/' .
... .
Fonte: o autor.
6
Fonte:
Fonte:o autor.
o autor.
6 6
FUNÇÕES REAIS DE VÁRIAS
Outro resultado que iremos usar neste texto e que o volume de qualquer para
19
CURVAS PARAMETRIZADAS
1.1 CURVAS PARAMETRIZADAS
Suponha que urna partícula, representada por urn ponto, movimenta-se no espaço.
Suas coordenadas x, y e z variam corn o tempo t. Os matemáticos pensam no
movimento como uma função r que a cada instante t de um intervalo I e lR associa
uma terna (x(t), y(t); z(t)) E JR.3.
Note que a função r(t) é também pensada como um vetor, e podemos representá-la
por:
r(t) = x(t)i + y(t)j + z(t)k
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ou simplesmente por:
r(t) = (x(t),y(t);z(t)).
As funções do tipo r são chamadas de funções vetoriais de variável real. As
funções x(t), y( t) e z(t) são chamadas de funções componentes.
A extensão da noção de funções vetoriais de variável real para o espaço JR.n é
imediata.
Definimos o limite da função r quando t tende a to, t -+ to, tomando simplesmente
o limite das funções componentes:
limr(t)
t----J,to
= t----J,to
lirnx(t)i+ limy(t)J+ limz(t)k.
t----J,to t----J,to
Ou equivalentemente:
Curvas Parametrizadas
20 UNIDADE I
' . r(to+h)-r(to)
r ( to ) = 11m .
h--+0 h
Ou equivalentemente:
' . r(to+h)-r(to)
r ( to ) = 11m
h--+0 h
_ (i·
- 1m
x(to+h)-x(to) . y(to+h)-x(to) . z(to+h)-z(to)
, 11m , 11m ------)
h--+0 h h--+0 h h--+0 h
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
= (x' (to),y' (to), z' (to)).
• Exemplo 1
ponto P = (x,y,z) da reta deve satisfazer P -A= tv, para algum real t. Ou
Ou equivalentemente: y = Yo+tb
x= xo +ta
z = zo + ct, t E R
y =parametricas
Essas sao as conhecidas equa96es Yo+tb da reta. Logo,
z = zo + ct, t E R
Essas sao as conhecidas equa96es parametricas da reta. Logo,
e uma parametriza9ao da reta.
1
Figura 3: Tra<;odacurvaa(t) = ((t 3 )
0,5
-0.5 0.5
-0.5
0
-1 -0,5 0 0,5 1
-0.5 0.5
-1
-0,5
-0.5
-1
Fonte: -1
o autor.
Fonte:9 o autor.
9 Curvas Parametrizadas
22 UNIDADE I
Em geral, uma parametrização para a curva dada pelo gráfico de uma função
f: (a,b)--+ � de classe C 1 é a(t) = (t,f(t)), onde t E (a,b).
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Note que a(t) = (xo + rcos(t),yo + rsen (t)), com r > O e t E� tem como
traço a circunferência com centro no ponto (xo,Yo) e raio r.
X
- = cos(0), r = sen (0).
a
que é uma elipse. Agora, fica mais fácil esboçar essa curva.
10
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
(f) A espiral logarítmica e a curva dada por a(t) = (et cos(t),et sen (t)),t ER
(f) A espiral logarítmica e a curva dada por a(t) = (et cos(t),et sen (t)),t ER
Seu tra<;o e apresentado a seguir:
Fonte: o autor.
Seu tra<;o e apresentado a seguir:
Figura 5:curva
Tra<;o da espiral tlogarítmica
(f) A espiral logarítmica
Figura e5:a Tra<;o dada por a(
da espiral ) = (et cos(t),et sen (t)),t ER
logarítmica
Seu tra<;o e apresentado a seguir:
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
h
Fonte: o autor.
• Exemplo 2
v(l) (1 1 3)
a(l) (0 1 6).
12
Já aa velocidade
Já velocidade escalar
Já a velocidade é: vv = é:llllvvv((l)
escalarescalar
é: =IIIIll=v(v'lÕ,
l) l)II =enquanto
v'lÕ, enquanto aa aceleração
aceleração
v'lÕ, enquanto escalarescalar
escalar
a aceleração éé é
l)IIII ll=a(v36
(l)
a= llllaa(a= l)II ==v36
66.. = 6.
t t (t (t t t t t
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
r(t)dt �
r(t)dt � x(t)dt,x(t)dt,
r(t)dt �x(t)dt, y(t)dt,y(t)dt,
y(t)dt, z(t)dt).
z(t)dt).
z(t)dt).
As condições
As condições para aa integrabilidade
para
As condições integrabilidade dessas funções
dessas
para a integrabilidade funçõesfunções
dessas recaemrecaem
recaem sobre aasobre
sobre integrabilidade
integrabilidade
a integrabilidade
de cada
de cadade
função
função componente.
componente.
cada função componente.
Mais adiante,
Mais adiante, vamos vamos
vamos
Mais adiante, retomarretomar
retomar as curvas
as curvas integrando
integrando
as curvas uma função
uma função
integrando ao longo
ao longo
uma função de
aode umade uma
uma
longo
curva. curva.
curva.
Como aaComo
Como velocidade
velocidade escalarescalar
escalar
a velocidade v(t) éé dada
v(t) dada épor
v(t) por llllvvllllpor
dada ,, isto
isto é,
llvé,
ll, isto é,
v(t) = llv(t)
v(t) (t)=IIII =
llvv(t) llv(t)lx'(t)l22
lx'(t)l + ly'(t)l
II = lx'(t)l
2 22
ly'(t)l + lz'(t)l
+ ly'(t)l + lz'(t)l2
2 22
lz'(t)l
segue que:
segue que:
segue que:
b b
ss = 1 sv(t)dt.
= 1 v(t)dt.
v(t)dt.
•• Exemplo
Exemplo 33
• Exemplo 3
13
13 13
Curvas Parametrizadas
Como a velocidade escalar v(t) é dada por llvll, isto é,
26 UNIDADE I
v(t) = llv(t)II = lx'(t)l2 + ly'(t)l2 + lz'(t)l2
segue que
b
segue que:
ˆ
s= b v(t)dt.
s= 1 av(t)dt.
• Exemplo 3
• Exemplo 3
Como exemplo, vamos determinar o comprimento de arco de uma volta da hélice
13
circular (de t = 0 até t = 2π), onde as componentes são
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ˆ 2π ˆ 2π
= a2 + m2 dt = a2 + m2 1dt = 2π a2 + m2 .
0 0
ds(t)
= v(t).
dt
• Exemplo 4 14
Como exemplo, consideremos a hélice circular com parametrização dada por
r(t) = (4 cos(t), 4 sen (t), 3t). Assim, a velocidade escalar v é dada por
√
v = 42 sen 2 (t) + 42 cos2 (t) + 32 = 42 + 32 = 25 = 5.
T (t)
K(t) = II ' II .
llr'(t)li
Observamos agora que, como IIT(t)II = 1, então, T(t) · T(t) = IIT(t)ll 2 = 1 e de-
rivando, obtemos que:
2T(t) · T'(t) = O.
Segue que o vetor T'(t) é ortogonal ao vetor T(t). Esse vetor T'(t) sugere definir
o vetor normal unitário principal N(t), como:
T'(t)
N(t) = ·
II '(t) 11
T
15
Curvas Parametrizadas
28 UNIDADE I
Tendo o vetor tangente unitário T(t) e o vetor normal unitário principal N(t),
definimos o vetor binormal B(t) dado por:
possm.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• Exemplo 5
(b) Determine a curvatura da hélice circular dada por r(t) = ( acos(t),a sen (t),mt),
l
onde m >O.Novamente, como a curvatura é dada por K(t) = i' ::gJi'i', vamos
1
determinar T'(t) e r'(t):
-
+aa 22+m 2 sen 2 (t)
v�
IIT'(t)II a 2 +m 2 a 2 +m
cos2 (t)
a�
2 +m 2
Logo,
�
v� -
v�-U+m2
� 2
a ,Ja2+m2"
,Ja +m2"
2
a
,Ja +m2"
a
Logo, K(t) - IIT'(t)II -
Logo,
K(t) - IIT'(t)II U+m2U+m2
llr'(t)II
IIT'(t)II
va 2 +m 2 a a 2
a
+m 2·
K(t)llr'-(t)II
- va-2+m 2 a +m ·
va2+m2 a2+m2·
2 2
llr'(t)II
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
#REFLITA#
#REFLITA#
Entre as grandezas escalares e grandezas vetoriais, existem diferern;as que mere
#REFLITA#
Entre as
cemgrandezas
aasnossa escalares
atern ;ao e ae devida
grandezas vetoriais,
reflexao sobre.existem diferern;as que mere
Entre grandezas escalares e grandezas vetoriais, existem diferern;as que mere
cem a nossa atern;ao e a devida reflexao sobre.
cem a nossa atern;ao e a devida reflexao sobre.
Representamos por f : D e JR.2 ----+ lR. para significar que f é uma função de duas
variáveis reais com domínio D e com valores reais. Representação semelhante
para funções de três variáveis.
O trabalho com funções reais de várias variáveis reais fica mais fácil quando se
conhece explicitamente uma expressão da função. Por exemplo, z = x2 -y2 ou
z= �.
Quando não mencionamos explicitamente o domínio de uma função, o seu domínio
fica subentendido como sendo o maior conjunto possível. No exemplo, z = �,
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o domínio é o conjunto de pares (x,y) tais y- x � O ou y � x. Geometricamente, o
domínio é conjunto do plano JR.2 que inclui a reta bissetriz y = x e os pontos acima
dela. Ou seja,
D= {(x,y) E JR.2 ;y � x}.
O gráfico de uma função real f : D e JR.2 ----+ lR. de duas variáveis reais x e y é o
conjunto dado por:
dimensão: o gráfico de uma função real f : D e JR.3 ----+ lR. de três variáveis reais
18
0 seu grafico e a parte superior da esfera com centro na origem e raio a > 0,
o hemisferio superior.
Fonte: o autor.
(c) A furn;;ao z = .x2 + y2 tern como domfnio todo o plano �2 . Para tra<;;ar o seu
grafico, observe que, se y = 0 obtemos no plano xz uma parabola e, se x = 0,
obtemos no plano yz tambem uma parabola. Alem disso, para cada z � 0
fixado, obtemos uma circunferencia de centro em (0, 0, z) e raio vz. Assim, o
grafico e um parabol6ide circular. Veja a ilustra<;;ao do grafico.
19
Figura Figura
8: Parte8:do grafico
Parte do paraboloide
do grafico z = x2 +z =
do paraboloide
y2x2 + y2
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• y• -:Z y -:Z
Fonte: Fonte:
o autor.o autor.
quais fquais
assume o mesmo
f assume o mesmo e chamado
valor kvalor k e chamado
de conjunto de nfveldek.nfvel
de conjunto Parak.fun<;;5es
Para fun<;;5es
z = f(x,y),
z = f(x,y),
esse conjunto pode ser
esse conjunto umasercurva,
pode uma um conjunto
curva, vazio ou
um conjunto um ou
vazio ponto.
um ponto.
Por isso,
Porchamamos esse conj
isso, chamamos unto
esse deunto
conj curva
dede nfveldek nf
curva davel
fun<;;ao.
k da fun<;;ao.
Geometricamente, a curvaade
Geometricamente, de z =k f(x,y)
nfveldek nfvel
curva e o conjunto
de z = f(x,y) e o conjunto
de pontos obtidosobtidos
de pontos
interceptando
interceptando = k com
o planoozplano z = ok grafico de f e projetando-os
com o grafico sobre osobre
de f e projetando-os domfnio
o domfnio
de f, no f, noxy.
deplano Vejaxy.a ilustra<;;ao
plano do grafico.
Veja a ilustra<;;ao do grafico.
20 20
Figura
Figura 9:9: Ilustra<;;ao
Ilustra<;;ao da
da curva
curva de
de nivel
nivel
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Fonte:
Fonte: oo autor.
autor.
No caso dew= f(x,y,z),
No caso dew= f(x,y,z), o conjunto de pontosdo
o conjunto de pontos dodomfnio
domfnioque
quesatisfazemf(x,y,z)
satisfazemf(x,y,z)=
=
kk ee uma
uma superficie
superficie de
de nf
nfvel,
vel, mas
mas continuamos
continuamos aa chamar
chamar de
de curva
curva de
de nf
nfvel.
vel. Por
Por e
e
xemplo, se f(x,y,z)
xemplo, se f(x,y,z)== x+y+z-5,
x+y+z-5, aa curva
curva de
de nfvel = 00 ee oo conjunto
nfvel kk= conjunto de
de pontos
pontos
(x,y,z) quex+
x+y+
y+z- seja, x+y+z que ee um
3
(x,y,z) EE ��3 tais
tais que z-55=
= 0,
0, ou
ou seja, x+y+z== 5,5, que um plano.
plano.
As
As curvas
curvas de
de nfvel
nfvel nos
nos ajudam
ajudam aa esbo<;;ar
esbo<;;ar oo grafico
grafico de
de uma
uma fun<;;ao.
fun<;;ao. Por
Por exemplo,
exemplo,
oo parabol6ide
parabol6ide circular,
circular, aa seguir,
seguir, ver
ver figura,
figura, tern
tern como
como curvas
curvas de
de nfvel
nfvel cfrculos
cfrculos
concentricos.
concentricos.
Figura
Figura 10:
10: Paraboloide
Paraboloidecircular.
circular. Figura
Figura 11:
11: Curvas
Curvas de
de nf
nfvel.
vel.
Para
Para
constr!Jir
constr!Jir
aasuperf ii
superfde, de,
cadacUJ
cadacUJV VBB
f{x, y J=ke
f{x,yJ=ke
colocadana
colocadana
altura
altura k,k,
Fonte:
Fonte: ooFunções
autor.
autor. Reais de Variáveis Reais
Fonte:
Fonte: oo autor.
autor.
21
21
colocadana
altura k,
34 UNIDADE I
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
21
(a) Consideremos
• Exemplo 7 a func;ao f dada por f(x,y) = x2 -y2 . Suas curvas de nfvel sao
(a) Consideremos a func;ao f dada por f(x,y) = x2 -y2 . Suas curvas de nfvel sao
dadas por x2 - y2 = k. Ou, de outro modo,
dadas por x2 -ayfunc;ao
(a) Consideremos
2
= k. Ou, de outro
f dada modo,= x2 -y2 . Suas curvas de nfvel sao
por f(x,y)
dadas por x2 - y2 y=±�.
= k. Ou, de outro modo,
y=±�.
Quando k = 0 temos um par de retas y = x e y = -x.
y=±�.
Quando k = 0 temos um par de retas y = x e y = -x.
Note que as curvas de nfvel da func;ao sao hiperboles. Ilustramos algumas
Note quek =
Quando as0curvas
temos deumnfvel
par dedaretas y = sao
func;ao = -x.
x e yhiperboles. Ilustramos algumas
curvas de nfvel e a superficie.
curvasque
Note de as
nfvel e a superficie.
curvas de nfvel da func;ao sao hiperboles. Ilustramos algumas
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
curvas Figura
de nfvel12:
e a Ilustrac;ao
superficie.das curvas de nivel do parabol6ide hiperb6lico
Figura 12: Ilustrac;ao das curvas de nivel do parabol6ide hiperb6lico
1 1
0,5
0,5
1
1
0,5
1 0
1 -1 -0,5 0 0,5 1
-0,5
-0,5
1
-1
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
(b) Consideremos a func;ao f dada por f(x,y) = 25 -x2 -y2 . Suas curvas de
(b) Consideremos a func;ao f dada por f(x,y) = 25 -x2 -y2 . Suas curvas de
nfvel sao dadas por x2 + y2 = k- 25. Ou, de outro modo, se k 2: 25 temos
nfvel sao dadas por
(b) Consideremos x2 +fydada
2
= k- = 25
25. Ou, de outro modo,
-y2 . seSuas
k 2: 25 temos
circunferenciasa concentricas
func;ao de por
raio f(x,y) k = 25,curvas
temosdeo
2
r = Jk- 25.-xQuando
circunferencias
nfvel
pontosao dadas
(0,0). por x2k +
Quando <y25,=ask-
concentricas
2 de raio r = Jk- 25. Quando k = 25, temos o
25. Ou,
curvas de outro
de nfvel modo, se vazios.
sao conjuntos k 2: 25 temos
ponto (0,0). Quando k < 25, as curvas de nfvel sao conjuntos vazios.
circunferencias concentricas de raio r = Jk- 25. Quando k = 25, temos o
22
22 de nfvel sao conjuntos vazios.
ponto (0,0). Quando k < 25, as curvas
22
x
x
x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Fonte: o autor.
Fonte:
Fonte: o autor.
o autor.
Outra observação que ajuda no esboço de gráficos é a multiplicação por uma cons-
36 UNIDADE I
seu grafico e simetrico com rela<;ao a origem, isto e, se ja temos O grafico def
seu grafico e simetrico com rela<;ao a origem, isto e, se ja temos O grafico def
para x 2: 0 obtemos o grafico inteiro girando 180º graus em torno da origem. Para
para x 2: 0 obtemos o grafico inteiro girando 180º graus em torno da origem. Para
fun<;5es de duas variaveis, observamos a simetria com rela<;ao aos eixos x e y.
fun<;5es de duas variaveis, observamos a simetria com rela<;ao aos eixos x e y.
Outra observa<;ao que ajuda no esbo<;o de graficos e a multiplica<;ao por uma cons
Outra observa<;ao que ajuda no esbo<;o de graficos e a multiplica<;ao por uma cons
tante c real. Se e c > 1 real, entao,
tante c real. Se e c > 1 real, entao,
1. y = cf(x) alonga verticalmente o grafico de y = f(x) pelo fator c.
1. y = cf(x) alonga verticalmente o grafico de y = f(x) pelo fator c.
2. y = - f(x) reflete o grafico de y = f(x) em torno do eixo x.
2. y = - f(x) reflete o grafico de y = f(x) em torno do eixo x.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
3. y = f(cx) comprime horizontalmente o grafico de y = f(x) pelo fator c.
3. y = f(cx) comprime horizontalmente o grafico de y = f(x) pelo fator c.
4. y = f( -x) reflete o grafico de y = f(x) em torno do eixo y.
4. y = f( -x) reflete o grafico de y = f(x) em torno do eixo y.
5. y = if(x) comprime verticalmente o grafico de y = f(x) pelo fator c.
5. y = if(x) comprime verticalmente o grafico de y = f(x) pelo fator c.
6. y = JG) alonga horizontalmente o grafico de y = f(x) pelo fator c.
6. y = JG) alonga horizontalmente o grafico de y = f(x) pelo fator c.
Essas observa<;5es ajudam no esbo<;o do grafico de uma fun<;ao de duas variaveis.
Essas observa<;5es ajudam no esbo<;o do grafico de uma fun<;ao de duas variaveis.
Por exemplo, a fun<;ao z = .x2 + 4x + y2 - 6y + 12 pode ser escrita como
Por exemplo, a fun<;ao z = .x2 + 4x + y2 - 6y + 12 pode ser escrita como
z = (x + 2) 2 + (y - 3) 2 - 1 tern como superficie um paraboloide transladado duas
z = (x + 2) 2 + (y - 3) 2 - 1 tern como superficie um paraboloide transladado duas
unidades a esquerda em x, 3 unidades a direita em y e uma unidade para baixo em
unidades a esquerda em x, 3 unidades a direita em y e uma unidade para baixo em
z.
z.
Figura 14: Ilustra<;ao de transla<;ao de superficies
Figura 14: Ilustra<;ao de transla<;ao de superficies
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
24
24
#SAIBA MAIS#
#SAIBA MAIS#
#SAIBA
Aqui MAIS#
estão alguns comandos do software Maple para plotar o gráfico de funções.
Aqui estão alguns comandos
Aqui estão alguns do software
comandos Maple para
do software plotar
Maple paraoplotar
gráficoo gráfi
de funções.
co de funções.
> with(plots) :f: =ax->x"2;
> with(plots) :f: =ax->x"2;
> with(plots) :f: =ax->x"2;
> plot({f(x),f(x+l) },x = -2.. 2);
> plot({f(x),f(x+l)
> c: =2; plot},x
> plot({f(x),f(x+l) = -2 .. 2);(1/c
},x = -2
({c*f(x), .. 2) ;
)*f(x) },x = -3.. 3);
(1/c)*f(x) = -3.. 3=);
> c: =2; plot
> c: 2;({c*f(x),
plot ({c*f(x), (1/c)},x
> =plot({f(x)-2,f(x+l)+2},x *f(x)
=-2},x
..2); -3.. 3);
> plot({f(x)-2,f(x+l)+2},x =-2 ..2);
> plot({f(x)-2,f(x+l)+2},x =-2 ..2);
> g: =x->(x-2)"2+16;plot(g(x),x =-2 .. 4);
> g: =x->(x-2)"2+16;plot(g(x),x
> g:>=f:"" =
x->(x-2)"2+16;plot(g(x),x
(x,y) -> (x"2+5*y"2)-2 .. 4);
=-2 .. 4);
/ (x"2+2*x"2+ 1);
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
25
25 25
L 0
Fonte: o autor.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
segue: primeiro determinamos angulo 0 medido em radianos, sendo que o lado
inicial e o eixo polar e o lado terminal do angulo e obtido levando em conta que
o angulo e medido positivamente no sentido anti-horario. Se r � 0, o ponto e
localizado no lado terminal do angulo a uma distancia r do polo. Se r < 0, o
ponto esta no raio oposto do lado terminal a uma distancia lrl do polo.
Note que um ponto P do plano tern infinitas representac;oes polares. De fato, se
(r,0) sao as coordenadas de P, entao, (r,0+2krc),k E Z e (-r,8+1t) tambem o
representam.
Para converter coordenadas polares em coordenadas retangulares, usamos as re
lac;oes basicas:
x = rcos(0), y = rsen (0).
Para evitar que um ponto do plano tenha mais do que uma representac;ao restringi
mos as variac;oes do angulo 0, consideramos:
r � 0,0 E [0,21t).
• Exemplo 8
26
0.0 0.0 . .
0.1 π 0.098 1.1 π 3.902
0.2 π 0.382 1.2 π 3.618
0.3 π 0.824 1.3 π 3.176
0.4 π 1.382 1.4 π 2.618
0.5 π 2.0 1.5 π 2.0
0.6 π 2.618 1.6 π 1.382
0.7 π 3.176 1.7 π 0.824
0.8 π 3.618 1.8 π 0.382
0.9 π 3.902 1.9 π 0.098
1.0 π 4.0 2.0 π 0.0
Fonte: o autor.
27
4 4
2 2
y0 y0
-2 -2
-4 -4
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
-4 -2 0 2 4 -4 -2 0 2 4
x x
Fonte: Fonte:
o autor.o autor.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
4. Transforme
4. Transforme a equa<;ao y = ax+
a equa<;ao
4. Transforme y 3=em
x+
equa<;ao 3x+em
uma
y= uma
umaequa<;ao
3equa<;ao
em polar
polar polar
equa<;ao da forma
da forma =
da rforma r = f(0).
r =f(0).
f(0).
4. Transforme a equa<;ao y = x+ 3 em uma equa<;ao polar da forma r = f(0).
Fazemos
Fazemos Fazemos
isso, = rcos(0)
isso, substituindo
substituindo
isso, substituindo = yrcos(0)
x =xxrcos(0)
= reesen = rrsen
eyy = sen(0), logo,
(0), logo,
Fazemos isso,xsubstituindo =ercos(0) y =(0), logo,
r sen (0), logo,
r sen (0) = rcos(0) + 3.
r sen (0) =r rcos(0)
r sen sen
(0)(0) + 3. ++3. 3.
==rcos(0)
rcos(0)
3
De onde segue que r( sen (0)-cos(0)) = 3 e portanto, r = 3-cos(0) .
De onde segue que r( sen (0)-cos(0)) = 3 e portanto, r = sen ( 0)
3.
De ondeDesegue
ondeque
segue
A r( r(
que(0)-cos(0))
sen r =sen (0)-cos(0)) = 3 euma =circunferencia
3 e portanto,
portanto, = (0)3(0,-cos
rsen
r = de centro (0)
1) e raio . .
5. equa<;ao 2 sen (t) descreve
5. A equa<;ao r = 2 sen (t) descreve uma circunferencia desen ( 0)(0,-cos
centro
sen ( 0) -cos
(0) (0)
1) e raio
r = 1 quando t varia nos numeros reais. De fato,
5. A equa<;ao r = 2rsen
5. A equa<;ao r=
= 2 sen
1(t)
quando t(t)
descreve descreve
varia nos
uma numeros uma circunferencia
reais. De fato,de centro
circunferencia de centro
(0, 1) e(0, 1) e raio
raio
r = 2 sen (t), multiplicando ambos os lados por r,
r = 1 quando
r = 1 quando t varia tnos varia r nos numeros
= 2 sen
numeros reais.
(t), reais.
De fato,De
multiplicando fato,
ambos os lados por r,
r2 = 2rsen (t), usando as rela<;5es polares,
r 2= 2rsen
2
(t), usando as rela<;5es polares,
x + y2 = 2y, completando o quadrado,
r = 2 sen r =(t),
2 sen 2 +(t),
y 2 multiplicando ambos os lados por r,
xmultiplicando
= 2y, ambosoos
completando lados por r,
quadrado,
x2 + (y- 1) 2 = 1.
2 + (y- 1) 2 = 1.
r = 2rsen
2 r = (t),
2 x
2rsen (t), usando
usando as rela<;5es
as rela<;5es polares,polares,
3.2 Comprimento
2 de arcos em coordenadas polares
x2 + yComprimento
3.2 2x + y = 2y, completando o quadrado,
= 2y, completando
2
de arcos o emquadrado,
coordenadas polares
Suponha que tenhamos uma curva parametrizada dada pelas coordenadas polares:
x2 (y-
+
Suponha x2 1tenhamos
que + =
) (y-
2
1.1uma =
) 2 curva
1. parametrizada dada pelas coordenadas polares:
r = r(t),0 = 0(t),a:::; t:::; �
r = r(t),0 = 0(t),a:::; t:::; �
3.2 3.2 Comprimento
Comprimento de arcos
de arcos em coordenadas
em coordenadas polares
polares
28
28
Suponha
Suponha que tenhamos
que tenhamos umaparametrizada
uma curva curva parametrizada dadacoordenadas
dada pelas pelas coordenadas
polares:polares:
r==
r = r(t),0 r(t),0 = 0(t),a:::;
0(t),a:::; t:::; � t:::; �
28 28
Como:
!; ) + ( i,)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2 2
substituindo em ds = ( e simplificando segue que:
(!;) + (i,)
2
'd,
+(
dr 2 d0 2
( ) r ) dt .
dt dt
No caso em que a curva é dada de forma explícita por r = f(0), usamos a parametriza
ção 0 =ter=f(t) e usamos a expressão acima, obtendo:
s = J: (�)'+r2 dt= J: 2
./(J'(t)) +(f(t)) dt.
2
• Exemplo 9
Como exemplo, vamos calcular o comprimento da cardioide r = 1 + cos(0), 0 E
[0,21t].
29
Logo, Logo,
temos temos
a parametrização 0 =te0r(t)
a parametrização =te 1 + cos(t),
= r(t) com t com
= 1 + cos(t), E [O, t21t].
E [O,Segue
21t]. Segue
que: que:
S
J: J:(�)'(�+ )'+
S r r dt= (
( �r =
( �r
(-sen
dt J( -)sen+(t)
J((t)
2 r 2 )dt
2 +r 2 dt
fo Jfo(-21tsenJ(t)
21t
s s (- )sen+(t)
2 cos(t)
(1 )+ + (1 + )cos(t)
2 2 dt )2 dt
sfo Jfosen 2J
21t 21t
s (t)sen 2(t) +
+ cos 2(t)cos + 2cos(t)dt
+ 1 (t) + 1 + 2cos(t)dt
2
s fo21t Jfo2(121t+Jcos(t))dt
s = fo = fo
2(1 +cos(t))dt
21t 21t
4cosdt(&)dt
4cos (&) 2 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
21t
s sfo 2 lfocos21t(&)
2 lcosdt(&) dt =2cos 2cosdt(&) dt
2 !o (&)
re re
1 = 2!o1
s s8 sen (&)
8 sen1: (&) 1: = 8 unidades
= 8 unidades de comprimento.
de comprimento.
3.3 3.3
Coordenadas Cilíndricas
Coordenadas Cilíndricas
O sistema de coordenadas
O sistema cilíndricas
de coordenadas é uma égeneralização
cilíndricas do sistema
uma generalização de coorde
do sistema de coorde
nadas polares. As coordenadas
nadas polares. cilíndricas
As coordenadas (r, 0,z)(r,
cilíndricas de0,z)
um ponto
de um no espaço
ponto são uma
no espaço são uma
composição de coordenadas
composição de coordenadas ( r, 0) de( r, um
polarespolares ponto
0) de um no plano
ponto no .xy e o .xy
plano usoe da
o uso da
mesmamesma
coordenada retangular
coordenada retangular
z. z.
Esse sistema é mais éadequado
Esse sistema para descrever
mais adequado superfícies
para descrever cilíndricas.
superfícies Por exemplo,
cilíndricas. Por exemplo,
a equação r = e ( er =
a equação >Oe (constante) descreve
e > O constante) um cilindro
descreve de raiode
um cilindro e. raio e.
30 30
com o eixo dos x's, em que Q e o ponto obtido da proje<;;ao vertical do ponto P
Figura Figura
17: Sistema de coordenadas
17: Sistema cilfndricas
de coordenadas cilfndricas
sobre o plano xy. Podemos sempre escolher 8 no intervalo [0,21t]. Ambos, <j> e 8
sao medidos em radianos.
E importante notar Figura
a ordem17:
emSistema
que as de coordenadas
coordenadas esfcilfndricas
ericas de um ponto sao
apresentadas: (p,<j>,8).
z
Figura 18: Sistema de coordenadas esfericas
P (r, (} P, z)
(r, P
(} (r,
, z) θ,
P(p,,.., /J)
z)
z z
z
P (r, (} , yz)
r y
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
θ z
X X
x X Fonte:
Fonte: o autor.o autor.
Fonte: o autor.
X
Por meio
Pordameio
figura 17, podemos
da figura concluirconcluir
17, podemos que: que:
Fonte: o autor.
Esse sistema e mais adequado para descrever superficies esfericas. A equa<;;ao
= rcos(0),
p = c, (c > 0xconstante), y = rsen
x = rcos(0),
descreve =(0),
yuma rsen
esfera=dez, raio
z(0), z =czcentrada
, na origem.
em queemDa0Por
r�
meio
figura 18,datemos
figuraque:
17, podemos concluir que:
quee r0�E 0[O,e 021t).
E [O, 21t).
x= = (rcos(0),
p sen (<j>)xcos y =(<j>rsen
8),y = p sen (8) e zz =
) sen(0), = zp, cos(<j>),
• Exemplo 10
• Exemplo 10
31de coordenadas
A figura 18 ilustra o sistema 31 esfericas (p, <I>, 0) de um ponto P do
espa<;;o. A primeira componente pe a medida da origem ao ponto P, a segunda
Sistemas Especiais de Coordenadas
31
44 UNIDADE I
cooordenada esferica <j> e o angulo entre entre OP e o serni-eixo positivo dos z's.
Assim, podemos escolher <j> sempre no intervalo [O,1t]. Finalmente, 8 e o angulo
familiar das coordenadas cilindricas, isto e, 8 e a coordenada angular do ponto Q
cooordenada esferica <j> e o angulo entre entre OP e o serni-eixo positivo dos z's.
cooordenada
com o eixo dosesferica
x's, em <j> eque
o angulo
Q e o entre
pontoentre OPdae proje<;;ao
obtido o serni-eixo positivo
vertical dos z's.P
do ponto
Assim, podemos escolher <j> sempre no intervalo [O,1t]. Finalmente, 8 e o angulo
Assim,
sobre o podemos
plano xy. escolher
Podemos<j> sempre
sempre escolher
no intervalo
8 no[O, 1t]. Finalmente,
intervalo 8 e o angulo
[0,21t]. Ambos, <j> e 8
familiar das coordenadas cilindricas, isto e, 8 e a coordenada angular do ponto Q
familiar das coordenadas
sao medidos em radianos. cilindricas, isto e, 8 e a coordenada angular do ponto Q
com o eixo dos x's, em que Q e o ponto obtido da proje<;;ao vertical do ponto P
E importante
com o eixo dosnox's,
tar aem que Qeme oque
ordem ponto obtido da proje<;;ao
as coordenadas vertical
esfericas de umdoponto
pontosaoP
sobre o plano xy. Podemos sempre escolher 8 no intervalo [0,21t]. Ambos, <j> e 8
sobre o plano xy.
apresentadas: Podemos
(p,<j>,8). sempre escolher 8 no intervalo [0,21t]. Ambos, <j> e 8
sao medidos em radianos.
sao medidos em radianos.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
E importante
E importante notar a ordem
notarFigura
a ordem 18: em em quedeascoordenadas
Sistema coordenadas
que as coordenadas esf
esfericas de um ponto sao
esfericas
ericas de um ponto sao
apresentadas: p,<j>,8).
apresentadas: (p,(<j>,8).
z
P(p,,.., /J)
Fonte: o autor.
x X
X
• Exemplo 11
• Exemplo 11
32
32
FUNÇÕES REAIS DE VÁRIAS
x = p sen (<j>) cos(8),y = p sen (<j>) sen (8) e z = p cos(<j>),
45
em que p � 0,8 E [0,21t) e <j> E [0,1t].
Essas equa<;;5es nos dao:
• Exemplo 11
32
1. A esfera x2 + y2 + z2 = a2 , a > O tem equação em coordenadas esféricas
dada por p = a.
2. A equação <I> = e em que O < e < � ou � < e < 1t descreve a parte superior
do cone ou inferior do cone, respectivamente.
x2 + y2 + z2 = 4z,
o que pode ser reescrito como x2 + y2 + (z- 2)2 = 4, que é uma esfera com
centro em (0,0,2) e raio r = 2.
33
CONSIDERAÇÕES
CONSIDERAÇÕESFINAIS
FINAIS
Chegamos ao final da nossa primeira unidade. Fizemos uma breve recapitulação
sobre vetores e suas operações, introduzimos curvas parametrizadas, funções re-
ais de várias variáveis reais e gráficos de superfícies. Aprendemos a derivar e a
integrar curvas, aprendemos a calcular o comprimento de uma curva e a repara-
metrizar uma curva pelo comprimento de arco. Esses são conceitos importantes
que serão usados em todo o restante desse texto.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Vimos, também, como as curvas de nível nos ajudam a esboçar gráficos de su-
perfícies. É como se elas estivessem sido empilhadas no domínio e, para compor
o gráfico de uma função, devemos levantá-las, cada uma delas na sua altura cor-
respondente. A figura 11 ilustra bem isso. Esboçar o gráfico de uma superfície
pode não ser tarefa simples e, depois do computador, os gráficos feitos à mão não
ficam bons. Sugiro que aprenda a utilizar um software de matemática e, em caso
de dúvida, recorra ao computador para auxiliá-lo no esboço do gráfico.
Algumas superfícies e curvas, ao usarmos as coordenadas cartesianas para expressá-
las, se tornam expressões complicadas. Daí a importância de novos sistemas de
coordenadas e, por isso, introduzimos os sistemas de coordenadas polares, co-
ordenadas cilíndricas e as coordenadas esféricas, que são sistemas alternativos ao
sistema usual de coordenadas retangulares. Deduzimos a expressão para o cálculo
do comprimento de arco para curvas expressas em coordenadas polares. Esses
sistemas, como visto, simplificam as expressões e as representações de curvas e
superfícies.
Agora estamos prontos para seguir adiante. Na próxima unidade, trataremos de
limites e continuidade de funções reais de duas ou três variáveis reais.
34
LEITURA COMPLEMENTAR
Curvas Cônicas
Uma curva cônica no plano é um conjunto de pontos cujas coordenadas em relação
a base canônica satisfaz a equação geral do segundo grau nas variáveis x, y:
Q(x,y) =Ax2+Bxy+Cy2,
(a) Circunferência: x2 + y2 = r2 .
. x2 y2
(b) Ehpse: ª 2
+ b2 = 1.
(c) Hipérbole: � - ;: = 1.
(d) Parábola: y2 - Dx = O.
x2 y2 b
1. Um par de retas concorrentes: 2 - b 2 = O resulta em y = ±-x, aqui a=/=- O;
a a
3. Uma reta: x2 = O.
36
49
4. Um ponto: x2 + y2 = O.
Superfícies Quádricas
Uma quádrica no espaço é um conjunto de pontos cujas coordenadas satisfazem à
equação geral do segundo grau nas variáveis x, y, z:
01 e h"1perb'l"
(f) Para'bol'"d o 1co: - ª
x2
2
+ b2 = cz2 .
y2
(g)eone quad,.
x2
ratico: 2 ª + b 2 = z2 .
y2
37
50
. . x2 y2
e1íptlco : 2 +) 2 =1
a
2
(h) Cilindro: hiperbólico : 2 - y 2 = 1,
a b
parabólico : x = ky2 .
A equação (2) pode representar conjuntos de pontos que são denominados dege
nerados:
2. Um ponto: x2 + y2 + z2 = O.
3. Uma reta: x2 + y2 = O.
4. Um plano: z2 = O.
Notemos que tanto (1) como (2) podem ser escritas em uma forma matricial:
D F
A 2 2 X X
[ X y z ] D
2 B 2 E
y +[e H I ] y +1=0
F
2
E
2 e z z
Fonte: o autor.
38
D F
A 2 2 X X
[ X y z ] 2MATERIAL
D
B 2 y +[e
E
H I ] y +1=0
COMPLEMENTAR
F
2
E
2 e z z
o autor.
38
Material Complementar
52
REFERÊNCIAS
Referências Bibliográficas
40
53
ATIVIDADES
GABARITO DE ESTUDOS- GABARITO
ATIVIDADESDE
ATIVIDADES DEESTUDOS-
ESTUDOS-GABARITO
GABARITO
1. 0 dominio de f(x,y) = � e dado pelos pontos (x,y) do plano em
ATIVIDADES DE ESTUDOS- GABARITO
0dominio
1.1. 0que dominio
y 2: x2 . de Lde f(x,y)
f(x,y)
ogo, ==!
Dom( �)� ee
= { (x,y) dado
dado pelos
E �2pelos
;y x2pontos
2: pontos (x,y)dodoplano
}. (x,y) planoem
em
2 2 2
2x .
1. 0que
que y y2: 2:x2x. 2de
dominio ogo,DD
L. ogo,
Lf(x,y) om(
om(
= )!=
!� { (x,y)
)={ (x,y) E E��
e dado ;y;y2: 2:xpontos
pelos }. } (x,y) do plano em
que y 2: x2 . Logo, Dom(!)= { (x,y) E �2 ;y 2: x2 }.
0
-4 -2 0 2 4
-2
diagrama<;;ao - Pintar o interior da circunferencia e pontilhar a borda.
3. Para esbo<;;ar as -curvas
diagrama<;;ao
diagrama<;;ao - Pintarde
Pintar nf vel da
o ointerior
interior superficie
dada circunferencia
circunferencia +pontilhar
z = 4xe 2epontilhar
9y2 observamos,
a aborda.
borda.
3.3. Para
inicialmente
esbo<;;arque
Paraesbo<;;ar
diagrama<;;ao
zcurvas
= 4x de
asascurvas
- Pintarde
2
+nf9ynf2
vel
o interior
vel 0 superficie
da
2:dada para
superficiez=
quaisquer
circunferencia
x,4xy+E+9y
z =4x 2 2 2
z= k= 0,
�-9ySe observamos,
2
e pontilharobservamos,
a borda.
z 2 2 + 9y 2 2 2: 0 para quaisquer x,y E �- Se z = k= 0,
3. inicialmente
inicialmente
obtemos
Para 4x que
esbo<;;ar
2
asque
+ 9y z==4x0de
2
curvas= 4x e,+nf9yvel2:da0a para
assim, curvaquaisquer
de nível
superficie z = 4xx, y2 +
zero Ese9y 2 Se z =
�-reduz aokponto
= 0,
observamos,
obtemos4x4xque
obtemos
inicialmente
(0, 0). Sek>
2
++0,9y9y
2
=
2
== 0 0e,+e,assim,
zobtemos
2
4x 2 assim,
a9y
2
elipse acurva
2: a0 4x curva
para dede=nível
2 nível
2 quaisquer
+ 9y x,zero
k. zero se
y Ese�-
Segue reduz
Seasz=
reduz
que aoao ponto
kponto
=
curvas 0,
de
obtemos
0,(0,
(nível 4x
).Sek>
0)0. saoSek>2
+0,9y
elipses
2
= 0 e, aassim,
0,obtemos
obtemos aelipse
concentricas elipse 4x 2 2 +de
4x + 9y9y
e a aorigem.
curva 2 2nível
== Segue
zero
k.k.Segue queasascurvas
seque
reduz curvas
ao dede
ponto
0,nível saoelipses
0).sao
(nível Sek> elipses concentricas
0, concentricas
obtemos a elipse 4x 2
+ 9y2 = k. Segue que as curvas de
e ea aorigem.
origem.
3
nível sao elipses concentricas e a origem.
2
0
-3 -2 -1 0 1 2 3
-1
-2
Jx + y observamos
-3
4. Para esbo<;;ar as curvas de nfvel da superficie z = 2 2
4.4. Paraesbo<;;ar
Para esbo<;;arque
inicialmente asascurvas
zcurvas
= 4xde+denfnf
2
9y vel
vel2:da0dapara
superficie
2 z=
superficie
quaisquer JJyx xE+�-+y ySeobservamos
z =x, observamos
2 2
z= k= 0, 2 2
4. inicialmente
inicialmente
Para esbo<;;ar queque z = 4x
z= 4x de
as curvas +
+ nf
2 29y 2: 0
0 para
9yvel2: da 2 2
para z = x,JyxE +�-y Seobservamos
quaisquer
quaisquer
superficie x, y E �- Se
z=z= k=0,0,
k=
2 2
41
inicialmente que z= 4x2 + 9y2 2: 41
0 para quaisquer x,y E �- Se z= k= 0,
41
41
54
GABARITO
obtemos J
Segue que as + y2 =de
x2 curvas 0, nível + y2 =0 e, assim,
saox2circunferencias
ou seja, concentricas.
a curva de nfvel zero
se reduz ao ponto (0, 0). Se k > 0, obtemos circunferencias x2 + y2 = k2
.
5. 0 grafico da curva parametrizada dada por x(t) = ,J3t2 e y(t) = 3t- jt3 ,
onde t E [-3, 3] e o la<;o fechado ilustrado na figura a seguir. E o seu
comprimento e dado por:
1_: 1_:
l dada por x(t) = ,J3t e y(t) = 3t- jt ,
2 3
5. 0 grafico da curva parametrizada
S= ,j(x1 (t))2 +(y (t))2 dt= ,j(t2 +3)2 dt=36,
onde t E [-3, 3] e o la<;o fechado ilustrado na figura a seguir. E o seu
e dado por:
unidades de comprimento.
comprimento
S= 1_: l
,j(x1 (t))2 +(y (t))2 dt= 1_: ,j(t2 +3)2 dt=36,
unidades de comprimento.
42
7. Para esbo<;ar o grafico de r = 2 + 2cos(8) dado em coordenadas polares
precisamos atribuir valores a 8 e marcar os pontos no plano polar obtendo:
6. = 2 sen (8), podemos atribuir valores a 8 ou
Para esbo<;ar o grafico de r
55
GABARITO
observar que mulitplicando r = 2 sen (8) por r obtemos a expressao x2 +
y2 = 2y ou equivalentemente, x2 + (y - 1)2 = 1 que e um cfrculo com
42
4 4
2 2
y0 y0
-2 -2
-4 -4
-4 -2 0 2 4 -4 -2 0 2 4
x x
s(t)
l (�)' + (�)' + ( ��)'du
2 2 2
z
s(t) lo
t
3.
s(t) lo �du = l t
(a) Para cada y fixo, tem-se uma parabola no plano xz. Formando, assim,
um cilindro.
43
56
GABARITO
0
-2
Professor Dr. Doherty Andrade
II
UNIDADE
LIMITES E CONTINUIDADE
Objetivos de Aprendizagem
■■ Apresentar os conceitos de limite e continuidade.
■■ Apresentar as principais propriedades de limites e das funções
contínuas.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■■ Conceitos Básicos
■■ Limites e Continuidade
61
Introdução
INTRODUÇÃO
Nesta segunda unidade, apresentaremos a extensão dos conceitos de limite e de
continuidade para funções de duas ou três variáveis. Para isso, vamos precisar de
algumas definições. São os elementos básicos do que se chama de Topologia do
IR2 e IR 3 . Esses conceitos podem ser facilmente estendidos para o IRn .
Além dos conceitos de limite e de continuidade de funções, importantes para a
compreensão dos assuntos a serem tratados no futuro, destacamos o teorema de
Weierstrass. Esse é um dos resultados mais importantes sobre as funções contínuas,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
47
Introdução
62 UNIDADE II
1 CONCEITOS
CONCEITOS BA.SICOS
BÁSICOS
Uma bola aberta no piano JR2, com centro Po= (xo,Yo) e raio r > 0, e o conjunto,
denotado por B(Po, r), dado por:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Do mesmo modo, definimos bola aberta no espac;o JR3. Uma bola aberta no JR3,
com centro Po= (xo,Yo,zo) e raio r > 0, e o conjunto, denotado por B(Po, r), dado
por:
2 2
B(Po, r) = { (x,y,z) E JR3 ; (x-xo) + (y-yo) + (z-zo) 2 < r2 }.
Ou do mesmo modo,
'. '
'
� ·,-: � ''
.... • #,,
'•
Fonte: o autor.
48
LIMITES E CONTINUIDADE
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Conceitos Básicos
63
64 UNIDADE II
quando toda bola aberta de centro (x0 , y0 , z0 ) contém algum ponto de D, diferente
quando toda bola aberta de centro (xo,Yo,zo) contem algum ponto de D, diferente
de (x0 , y0 , z0 ). Ou seja,
de (xo,Yo,zo). Ou seja,
∀ε > 0, ∃(x, y, z) ∈ D; 0 < �(x, y, z) − (x0, y0 , z0 )� < ε.
VE> 0, :l(x,y,z) ED; 0 < II (x,y,z) - (xo,Yo,zo) II < £.
Sejam D ⊂ R2 e 2(x0 , y0 ) ∈ R2 um ponto de ponto de acumulação de D. Pela
Sejam D c JR. e (xo,Yo) E JR.2 um pontode ponto de acumulac;ao de D . Pela
definição, tomando ε = 1k , para cada k ∈ N, existe um ponto (xk , yk ) ∈ D tal que
definic;ao, tomando E = -k, para cada k EN, existe um ponto (xk,Yk) ED tal que:
1
0 < �((xk , yk ) − (x0 , y0 )� < .1
0 < II (x,y) - (xo,Yo) II <k k.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Ou seja, existe uma sequência (xk , yk ) de pontos de D, com (xk , yk ) �= (x0 , y0 ), tal
Ou seja, existe uma sequencia (xk,Yk) de pontos de D, com (xk,Yk) =I= (xo,Yo), tal
que lim xk = x0 e lim yk = y0 . Isso permite estudar pontos de acumulação por meio
que limxk = xo e limyk = YO· Isso permite estudar pontos de acumulac;ao por meio
de sequências de números reais.
de sequencias de mimeros reais.
Mesma observação
Mesma valevale
observac;ao parapara
pontos de acumulação
pontos de de
de acumulac;ao conjuntos dodo
conjuntos espaço R3JR.. 3 .
espac;o
Teorema
Teorema 1. seja D ⊂DRc2 eJR.P
1. seja
2
2 0 = (x0 , y0 ) ∈ R . O
e Po=(xo,Yo) E JR.2 . ponto P0 Poe
0 ponto é ponto dede
ponto acumulação
acumulafao
de Ddese,Dese,
somente se, existe uma sequência (x ,
e somente se, existe uma sequenciak (xk,Yk)yk ) de pontos de D, com , yk ) �= =I=
(xk(xk,Yk)
de pontos de D, com
(x0 , y(xo,Yo),
0 ), tal que k = x0=exo
limxlimxk
tal que lim yk =
e lim yky=
0 . yo.
3 : seja
O mesmo ainda
0 mesmo valevale
ainda para conjuntos
para do R
conjuntos do JR. 3 D⊂
: seja c3JR.e3Pe0 Po=
DR , y0 , z0 ) ∈ R
= (x0(xo,Yo,zo) 3
E JR.. 3 .
O ponto P0 éPoponto
0 ponto de acumulação
e ponto de de
de acumulafao D se, e somente
D se, se,se,
e somente existe uma
existe sequên-
uma sequen
ciak , y(xk,Yk
cia (x k , zk ),Zk)
de pontos de D,
de pontos comcom
de D, yk , zk ) �= (x
(xk ,(xk,Yk,Zk) , y0 , zo,zo),
=I= 0(xo,Y 0 ), taltal
que
quelimx k ==
limxk
x0 , lim yk =yky=
xo,lim 0 eYo k = z0=. zo.
e zlimzk
lim
#SAIBA
#SAIBA MAIS#
MAIS#
Teorema
Teorema 2 (Bolzano-Weierstrass).
2 (Bolzano-Weierstrass) Toda
. Todo conjunto
conjunto infinito
infinito X XdodoRnJR.n
e limitado
e limitado
tem tem um ponto
um ponto de acumulafao.
de acumulação.
Fonte:
Fonte: o autor.
o autor. #SAIBA
#SAIBA MAIS#
MAIS#
50 50
LIMITES E CONTINUIDADE
65
LIMITES E CONTINUIDADE
2 LIMITES E CONTINUIDADE
Estamos interessados em estudar funções com seguinte comportamento: f (x, y) se
aproxima de um número L quando (x, y) do domínio de f se aproxima de (x0 , y0 ).
Vamos estender a noção de limite já estudado para funções de uma variável.
Em termos matemáticos, definimos:
lim f (x, y) = L
(x,y)→(x0 ,y0 )
implica que
| f (x, y) − L| < ε.
lim f (x, y, z) = L
(x,y,z)→(x0 ,y0 ,z0 )
implica que
| f (x, y, z) − L| < ε.
Note que o limite, quando existe, é único. De fato, se L e L′ são :limites, então,
dado ε > 0, existe δ > 0 tal que se 0 < |(x, y) − (x0 , y0 )� < δ tem -se
51
Limites e Continuidade
66 UNIDADE II
Logo, temos
|L − L′ | ≤ | f (x, y) − L| + | f (x, y) − L′ | < 2ε.
• Exemplo 1
Seja f (x, y) = 2x + 5y. Afirmamos que lim f (x, y) = 12. Vamos usar a de-
(x,y)→(1,2)
finição de limite para provar esta afirmação. De fato, dado ε > 0 queremos deter-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
minar δ > 0 tal que se �(x, y) − (1, 2)� < δ, então, | f (x, y) − 12| < ε.
Notemos que | f (x, y) − 12| < ε é o mesmo que |2x + 5y − 12| < ε e �(x, y) −
(1, 2)� < δ é o mesmo que (x − 1)2 + (y − 2)2 < δ. Além disso, como
|x − 1| ≤ (x − 1)2 + (y − 2)2 < δ e |y − 2| ≤ (x − 1)2 + (y − 2)2 < δ,
temos que
Como queremos que |2x + 5y − 12| < ε e sabemos |2x + 5y − 12| < 12δ, então
ε
precisamos que 12δ < ε. Segue que devemos tomar δ < 12 .
ε
Assim, dado ε > 0 existe 0 < δ < 12 tal que se �(x, y) − (1, 2)� < δ então,
| f (x, y) − 12| < ε.
Portanto, pela definição de limite, temos que lim f (x, y) = 12.
(x,y)→(1,2)
Em geral, usar diretamente a definição de limite, como fizemos no exemplo an-
terior, pode exigir um certo trabalho. Por isso, é importante saber empregar as
propriedades de limite. As principais propriedades de limites são:
52
LIMITES E CONTINUIDADE
67
(x,y)--+(xo,yo)
Observe que a furn;ao pode nao estar definida no ponto (xo,Yo) e, muitas vezes,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
nao esta, pois como (xo,Yo) e apenas um ponto de acumula<;;ao de D, pode ocorrer
que (xo,Yo) (j_ D.
As propriedades apresentadas acima ainda valem no caso em que as fun<;;5es reais
estao definidas em domfnios do espa<;;o ffi.3 .
• Exemplo 2
y(x2 -1)
1. Seja f(x,y) = , Vx=I= l. Notemos que f nao esta definida em x =
x-l
1. Queremos investigar o limite lim J(x,y). Como x =I= l, podemos
(x,y)--+(1,1)
escrever J(x,y) como:
53
Limites e Continuidade
68 UNIDADE II
xy
lim = lim r cos(θ) sen (θ) = 0.
x2 + y2 r→0
(x,y)→(0,0)
xy
3. Seja f (x, y) = , (x, y) �= 0. Notemos que f não está definida em
x2 + y2
(0, 0). Afirmamos que limite lim(x,y)→(0,0) f (x, y) não existe. Se esse li-
mite existe, seu valor não pode depender do modo como as variáveis x e y
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se aproximam de zero. Então, vamos fazer (x, y) se aproximar de (0, 0) por
meio de dois caminhos diferentes:
(a) Quando y = x.
2
lim f (x, y) = .
(x,2x)→(0,0) 3
54
LIMITES E CONTINUIDADE
69
L-E < f(x,y) < L+E e, L-E < h(x,y) < L+E.
Em que, para (x,y) tal que O < II (x,y) - (xo,Yo) II < B, tem-se:
Isto e, lg(x,y) -LI < E para (x,y) tal que O < II(x,y) - (xo,Yo) II < B. Isso conclui a
demonstra<;ao do teorema. D
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Note que o teorema do confronto apresentado aqui para o caso de fun<;5es reais de
duas variaveis (x,y) continua valido se as fun<;5es que estiverem definidas em dominio
contido no espa<;o JR.3 .
• Exemplo 3
1
Consideremos a fun<;ao f(x,y) = xy sen ( ), vamos mostrar que:
X2 +y2
lim f(x,y) = 0.
(x,y)--+(0,0)
Agora, usando o teorema do confronto, cada uma das extremidade tende a zero
quando (x,y) tende a zero, assim obtemos que, lim(x,y)--+(O,O) J(x,y) = 0.
55
Limites e Continuidade
70 UNIDADE II
• Exemplo 4
5x2 y
Calcule o limite lim . Note que a expressão pode ser escrita como
(x,y)→(0,0) x2 + y2
x2
f (x, y)g(x, y), em que f (x, y) = 5y e g(x, y) = 2 , sendo que g é limitada e
x + y2
f (x, y) → 0 quando y → 0. Logo, pelo teorema acima, o limite existe e vale zero:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
5x2 y x2
lim = lim f (x, y)g(x, y) = lim 5y = 0.
(x,y)→(0,0) x2 + y2 (x,y)→(0,0) (x,y)→(0,0) x 2 + y2
Limites por caminhos: em muitas situações pode ser difícil utilizar a definição
para mostrar que um determinado limite existe ou não. Se temos a impressão
que o limite não existe, podemos investigar essa suspeita por meio do cálculo do
limite por diferentes caminhos. Se o limite existe, ele independe do modo como
os pontos (x, y) se aproximam de (x0 , y0 ).
Vejamos um exemplo para ilustrar essa observação. Suponha que queremos deci-
dir se existe o limite
x 2 − y2
lim .
(x,y)→(0,0) x2 + y2
9y2 − y2 8y2 4
lim 2 2
= lim 2
= .
(3y,y)→(0,0) 9y + y (3y,y)→(0,0) 10y 5
4y2 − y2 3y2 3
lim = lim = .
(2y,y)→(0,0) 4y2 + y2 (2y,y)→(0,0) 5y2 5
56
LIMITES E CONTINUIDADE
71
#REFLITA#
#REFLITA#
Se,Se,aoaocalcularmos
calcularmoso olimite
limitepor
pordois
doiscaminhos
caminhosdiferentes,
diferentes,obtivermos
obtivermosvalores
valores
iguaispara
iguais paraososlimites,
limites,o oque
quesesepode
podeafirmar?
afirmar? O0limite
limiteexiste
existeououo olimite
limitenão
nao
#REFLITA#
existe?
existe?
Se, ao calcularmos o limite por dois caminhos diferentes, obtivermos valores
Fonte: o autor.
iguais para os limites, o que se pode afirmar? O limite existe ou o limite não
#REFLITA#
#REFLITA#
existe?
Fonte:
Fun�ao
Função oContínua:
autor.
Continua:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
#REFLITA# 1
Defini�ao 2. Seja f: D c ffi.2 ----+ R Dizemos que f e continua em (xo,Yo) ED
Definição 2 .1 Seja f : D ⊂ R2 → R. Dizemos que f é contínua em (x0 , y0 ) ∈ D
quando:
Função Contínua:
quando:
a) f esta de. finida em (xo,Yo), e
a) f está definida em (x0 , y0 ), e2
Definição 2 .1 Seja f : D ⊂ R → R. Dizemos que f é contínua em (x0 , y0 ) ∈ D
b) lim f(x,y) = f(xo,Yo).
b) (x,ylim )--+(xo,yof)(x, y) = f (x0 , y0 ).
quando:
modo, dizemos que f: DC ffi.3 3 ----+ ffi. e continua em (xo,Yo,zo) ED
(x,y)→(x0 ,y0 )
Do mesmo
Do
a) fmesmo
está definida modo, em dizemos
(x0 , y0que
), e f : D ⊂ R → R é contínua em (x0 , y0 , z0 ) ∈ D
quando:
quando:
b) lim f (x, y) = f (x0 , y0 ).
a) f esta0 ,ydefinida
(x,y)→(x 0) em (xo,Yo,zo), e
a) f está definida em (x0 , y0 , z0), e
Dob)mesmolim modo, fdizemos (x,y,z) =que f : D ⊂ R3 → R é contínua em (x0 , y0 , z0 ) ∈ D
f(xo,Yo,zo).
b) (x,y,zlim )--+ (xo,Yo ,zo) f (x, y, z) = f (x0 , y0 , z0 ).
quando:
(x,y,z)→(x0 ,y0 ,z0 )
Ou equivalentemente, f: D c ffi.2 ----+ ffi. e continua em (xo,Yo) ED quando:
Ou fequivalentemente,
a) está definida em (xf 0:, D y0 ⊂
, z0R),2e→ R é contínua em (x , y ) ∈ D quando
0 0
b) lim f (x, y, z) f y z
O; II (x,y) - (xo,Yo) II < o, (x,y) ED=? IJ(x,y) - J(xo,Yo) I < e.
= (x0 , 0 , 0 ).
Ve> 0,0 ,y:lo>
(x,y,z)→(x 0 ,z0 )
∀ε > 0, ∃δ > 0; �(x, y) − (x0 , y0 )� < δ, (x, y) ∈ D ⇒ | f (x, y) − f (x0 , y0 )| < ε.
Ou equivalentemente, f3 : D ⊂ R2 → R é contínua em (x0 , y0 ) ∈ D quando
No caso def: D c ffi. ----+ ffi., dizemos que f e continua em (xo,Yo,zo) ED quando
No caso de f : D ⊂ R3 → R, dizemos que f é contínua em (x0 , y0 , z0 ) ∈ D quando
V∀εe>>0,0, :lo> �(x, y) -
∃δ >O;0;II (x,y,z) − (xo, y0,z
(x0 ,Yo )�o)<II< δ, o, y) ∈ DED=?
(x,(x,y,y) ⇒ | f (x,
IJy) − f (x
(x,y,z) , y(xo,Yo,zo)
-0f 0 )| < ε. I< e.
∀ε > 0, ∃δ > 0; �(x, y, z) − (x0, y0 , z0 )� < δ, (x, y, y) ∈ D ⇒
No• caso
Exemplo de f :5D ⊂ R3 → R, dizemos que f é contínua em (x0 , y0 , z0 ) ∈ D quando
| f (x, y, z) − f (x0, y0 , z0 )| < ε.
(a) Se T:∀ε e dada
ffi. >----+0,ffi.∃δ
2 > 0;por�(x,Ty,(x,y)
z) − = (x0a,xy+b
0 , zy
0 )�
+c, δ, (x, y,e y)
< entao, ∈ D ⇒em todos os
continua
• Exemplo 5
pontos do dominio. De fato, T esta definida em todo ponto (xo,Yo) do plano
| f (x, y,(xz)
1 aqui supõe-se implicitamente
2 → R é dada por que
−0 ) f∈(xD0seja
0 , y=
, y0 , z0 )|ponto
< ε. de D.
(a) Se T : Rsupoe-se
1 Aqui, implicitamenteT (x,
quey)(xo ax + by +um c, então,deéacumulação
contínua em
,Yo) ED seja um ponto de acumula9ao de D.
todos os
pontos do5 domínio. De fato, T está definida em todo ponto (x0 , y0 ) do plano
• Exemplo
1R
2 . Além disso, 57
aqui supõe-se implicitamente que (x0 , y0 ) ∈ D seja um ponto de acumulação de D.
57
lim T (x, y) = lim (ax + by + c) = ax0 + by0 + c = T (x0 , y0 ).
(x,y)→(x0 ,y0 ) (x,y)→(x0 ,y0 )
2
72 UNIDADE II
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
para todo par (x,y) , (z, w) ED. Toda fun<;;ao Lipschitziana e continua.
De fato, se K = 0, a função é constante e, portanto, contínua em todo ponto. Se
De fato, seK = 0, a fun<;;ao e constante e, portanto, continua em todo ponto. Se
K > 0, dado ε > 0, tomemos 0 < δ < ε . Se �(x, y) − (x0 , y0 )� < δ, (x, y) ∈ D,
f·
K > 0, dado E > 0, tomemos O < B < K Se II (x,y) - (xo,Yo) 11 < B, (x,y) ED,
então,
entao,
| f (x, y) − f (x0 , y0 )| ≤ K�(x, y) − (x0 , y0 )� < Kδ < ε.
IJ(x,y) - J(xo,Yo) I � KIi (x,y) - (xo,Yo) II <KB< E.
O que mostra que f é contínua em (x0 , y0 ).
0 que mostra que f e continua em (xo,Yo).
Se 0 ≤ K < 1, dizemos que f é uma contração.
Se O � K < 1, dizemos que f e uma contra<;;ao.
Teorema77(Continuidade
Teorema (Continuidadeda
dafun�ao
funçãocomposta).
composta) .Sejam X Xc ⊂
Sejam c⊂
JR2Re2 Ye Y f:f :
JR, R,
X →R
X--+ JR ee gg:
: Y Y--+ funções.
→ R JRfu nroes.Suponha
S uponhaquequef (X) ⊂ Yce Yassim
J(X) m◦ f(go
e ass (gi J) definida
) está es t
a
da em X. Se fem cont
defini inua em (xo,Yo) EX e g cont
inua em b
58
f(xo,Yo), ent
iio,
=
58
(gof) e cont
inua em (xo,Yo) E X.
LIMITES E CONTINUIDADE
73
59
Limites e Continuidade
74 UNIDADE II
N ovamente, esse importante teorema se mantem para furn;oes reais com dominios
contidos no JR.n .
• Exemplo 6
Considere a func;ao continua f(x,y) = -x2 -y2 definida sobre a bola fechada K
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
= B[(O,O), 1]. Pelo teorema de Weierstrass, f assume o seu ponto de minimo
global em um ponto (xo,Yo) de Ke assume o seu ponto de maximo global em um
ponto (x1,Y1) de K. Note que, para pontos de K, temos que -1 � f(x,y) � 0. E
facil ver que (0,0) e ponto de Kem que f assume o valor maximo. Qualquer
ponto no bordo de K, isto e, pontos onde x2 + y2 = 1 satisfazem f(x,y) = -1,
esses pontos do bordo de K sao pontos nos quais f assume o seu valor minimo.
CONSIDERA(:'.OES FINAIS
Nesta segunda unidade, estudamos Limites e Continuidade de func;oes reais de duas
e tres variaveis. Esses assuntos estendem os conceitos ja estudados no Calculo I.
Ao estendermos essas noc;oes para func;oes de duas ou mais variaveis, foi necessario
introduzir algumas noc;oes basicas de topologia, tais como ponto interior, conjun
tos abertos, ponto de acumulac;ao,conjuntos fechados e conjuntos compactos.
60
LIMITES E CONTINUIDADE
minimo, mas nao da um metodo de determina-los. Em muitos problemas praticos e
importante conhecer esses pontos. Em geral, determinar os pontos de maximo e de
75
minimo de uma func;ao continua nao e simples. Veremos na pr6xima unidade
tecnicas envolvendo derivada que nos ajudam nessa busca.
CONSIDERA(:'.OESFINAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta segunda unidade, estudamos Limites e Continuidade de func;oes reais de duas
e tres variaveis. Esses assuntos estendem os conceitos ja estudados no Calculo I.
Ao estendermos essas noc;oes para func;oes de duas ou mais variaveis, foi necessario
introduzir algumas noc;oes basicas de topologia, tais como ponto interior, conjun
tos abertos, ponto de acumulac;ao,conjuntos fechados e conjuntos compactos.
60
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Considerações Finais
76
x2 -y2
se (x,y) # (0,0)
2,
Verifique que a fun<;ao J(x,y) = { Jx + y
2
8.
0, se (x,y) = (0,0),
e continua no ponto (0,0)
LEITURA COMPLEMENTAR
0 Teorema do ponto fixo
0 teorema do ponto fixo das conta<;5es e um dos resultados mais importantes
da matematica. Apresentaremos a seguir sua versao no espa<;o ffi.n , onde n =
1,2,3,.. . N, N finito.
Lembramos que uma aplica<;ao T : C --+ C e uma contra<;ao se existe O ::; k < 1 tal
que: tal que
IIT(x) -T(y) II ::; kllx-yll,Vx,y EC.
LEITURA COMPLEMENTAR
0 Teorema do ponto fixo
0 teorema do ponto fixo das conta<;5es e um dos resultados mais importantes
da matematica. Apresentaremos a seguir sua versao no espa<;o ffi.n , onde n =
1,2,3,.. . N, N finito.
Lembramos que uma aplica<;ao T : C --+ C e uma contra<;ao se existe O ::; k < 1 tal
que: tal que
IIT(x) -T(y) II ::; kllx-yll,Vx,y EC.
Demonstra�ao: defina a plica<;ao f: C--+ ffi. dada por f(x)= llx-T(x) II- Note
que os zeros de f sao precisamente os pontos fixos de T . Observamos que:
Cálculo - Volume 2
James Stewart
Editora: Cengage Learning, 2014.
Sinopse: O livro trata do conteúdo padrão disciplina de Cálculo ll.
O autor usa uma linguagem é simples e clara, apresenta inúmeros
exemplos e ilustrações.
79
REFERÊNCIAS
Referencias Bibliograficas
xZ +y z #'
r2
sen 2(8)). Quando (x,y)----+ (0,0), temos que r----+ 0, assim, limr(cos2(8)
r--+O
sen 2(8)) = 0.
x4 +y 4
3. Usando coordenadas polares, flea
Jx2 +y 2
[9] STEWART, James. Cálculo. V. 1 e 2. 7 ed. São Paulo: Ed. Cengage Le-
80
arning, 2013.
GABARITO
x 4 + y4
3. Usando coordenadas polares, fica
x 2 + y2
r2 (cos2 (θ) − sen 2 (θ))
√
3 2
= r(cos4 (θ) + sen 4 (θ)).
r
Quando (x, y) → (0, 0), temos que r → 0, assim, lim r(cos4 (θ)+ sen 4 (θ)) =
r→0
0.
xyz
4. Vamos usar coordenadas esféricas para mostrar lim =
(x,y,z)→(0,0,0) x2 + y2 + z2
0. Passando para coordenadas esféricas, temos que
xyz
= ρ cos (θ) sen 2 (ϕ) sen (θ) cos (ϕ) .
x 2 + y2 + z2
Quando (x, y, z) → (0, 0), temos que ρ → 0, assim,
x+y+z
5. Para mostrar que o limite lim não existe, bastar tomar
(x,y,z)→(0,0,0) x2 + y2 + z2
um caminho onde o limite não existe. Tome z qualquer tendendo a zero e
x = y = 0, obtemos que o limite não existe.
66
6. Tomemos a reta passando pela origem y = ax,a > 0. Entao, f(x,ax) =
2ax3 2ax
x4 +a --2 que tende a zero quando x -+ 0. Fazendo y = x2 ,
2x2 = x+a
2
f(x,x2 ) = x4 :� = 1, constante. Logo, o limite nao existe.
temos que:
67
Professor Dr. Doherty Andrade
DERIVADAS PARCIAIS E
III
UNIDADE
MÁXIMOS E MÍNIMOS
Objetivos de Aprendizagem
■■ Introduzir a noção de derivada parcial.
■■ Apresentar a regra da cadeia: derivação de funções compostas.
■■ Estudar máximos e mínimos relativos e derivadas direcionais.
■■ Apresentar a técnica dos multiplicadores de Lagrande.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■■ Derivadas Parciais
■■ Regra da Cadeia
■■ Máximos e Mínimos de Funções Reais de Várias Variáveis Reais
■■ Derivadas Direcionais
■■ Multiplicadores de Lagrange
85
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Nesta unidade, vamos iniciar o estudo das derivadas de funções com mais de uma
variável. Como já vimos, uma função real de duas variáveis reais (x, y) é uma
função com domínio D ⊂ R2 e com valores em R. Do mesmo modo, uma função
real de três variáveis reais (x, y, z) é uma função com domínio D ⊂ R3 e com
valores em R. Assim, é possível definir derivada com relação a cada uma das
variáveis x, y e z são as derivadas parciais.
Em geral, especificamos uma função apresentando uma expressão para o valor
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1DERIVADAS PARCIAIS
DERIVADAS PARCIAIS
Vimos derivadas para funções reais de uma variável real y = f (x) e definimos que
f (x + h) − f (x)
y′ (x) = lim ,
h→0 h
71
Introdução
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
fx
Note que na derivada parcial com rela<;ao ax, mantemos a variavel y como cons
tante. Ena derivada parcial com rela<;ao a y, mantemos a variavel x como cons
tante. Assim, as tecnicas de deriva<;ao sao as mesmas ja estudas no Calculo I.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• Exemplo 1
73
Introdução
88 UNIDADE III
Figura 1: Derivadas parciais sao inclina<;;oes das retas tangentes a certas curvas
Figura 1: Derivadas parciais sao inclina<;;oes das retas tangentes a certas curvas
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Fonte: oo autor.
Fonte: autor.
Fonte: o autor.
A figura
A figura 11 ilustra
ilustra
A figura aa interpreta<;;ao
interpreta<;;ao
1 ilustra geometrica
a interpreta<;;aogeometrica de
geometrica de U.U.
de-¥x-¥xe ee A interpreta<;;ao
AA interpreta<;;ao
interpreta<;;ao
ge ge
ge
ometrica de -¥x de
ometrica
ometrica de corresponde
corresponde a inclina<;;ao
-¥x corresponde a inclina<;;ao
inclina<;;ao
Fonte: da reta
da reta
da oreta tangente
tangente
autor.
tangente aa curva
curva
a curva APB
APBAPB no ponto
no ponto
no ponto P,
P, P,
sendo
sendo que
que que a curvaAPB eintesec<;;ao
a intesec<;;aoda
da superficie
superficiecom comcom
o planoplano
perpendicu
sendo aa curvaAPB
curvaAPB ee aa intesec<;;ao da superficie com
com com oo plano perpendicu
perpendicu
U.
lar ao eixo y passando por P.
UU
lar ao
ao eixo
eixo yy pass
passan
ando do por
por P.
P.
lar A figura 1 ilustra
Do mesmo corresponde a inclina<;;ao
modo , a interpreta<;;ao geometrica -¥x e a curva
de tangente
da reta A interpreta<;;ao
CPD no ge
Do mesmo
Doometrica
mesmo modo
pontomodo
de
P, em
,
-¥x , que corresponde
corresponde
curva CPD
a inclina<;;ao
a inclina<;;ao
acorresponde inclina<;;ao
dada
e a intersec<;;ao
da
da
reta
reta tangente
reta tangente
tangente
superficie
a curva
a curva
coma ocurva
planoAPB
CPD
CPD
no
perpen
no
no P,
ponto
ponto P,
ponto P, em que
em aa curva
curva CPD ee aP.
a intersec<;;ao
intersec<;;ao da
da superficie
superficie com
com o plano
plano perpen
perpen
sendo queque
dicular ao eixo
a curvaAPB CPD
x passan
edoa por
intesec<;;ao da superficie com com ooplano perpendicu
dicular ao
dicular ao eixo
eixo x pass
passanando
do por
por P.P.
eixo yxpass
lar ao• Exemplo 2 ando por P.
Do mesmo
•• Exemplo
Exemplo modo , U
corresponde a inclina<;;ao da reta tangente a curva CPD no
22 zx(l,2) e Zy (l,2), onde z = sen (nxy). Temos que:
Determine
ponto P, em que a curva CPD e a intersec<;;ao da superficie com o plano perpen
a
Determine
Determine (l,
zzxx(l,
dicular ao 2)xeepass
eixo2) (l,
ZZyy(l,
Z2),
x onde
an2),
do
= (sen
onde
por
OX P. =(nxy
zz = sen
sen
)) ( 1tycos(
(nxy
=
nxy). que:
nxy).). Temos
Temos que:
a
Substituindo x = 1 e y = 2, temos:
ZZxx = (sen (nxy)) =
= 1t cos(
y nxy).
• Exemplo 2 OX(sen (nxy)) 1tycos(nxy).
=
OX
Zx(l,2) = 21tcos(21t) = 21t.
Substituindo = 11 ee yy == 2,2, temos:
Determinexxz=
Substituindo temos:
x (l,2) e Zy (l,2), onde z = sen (nxy). Temos que:
a
(l,2)(sen
ZZxZxx(l,2)
= =
74
= 21tcos(21t)
21tcos(21t)
(nxy)) = == 21t.
1t 21t.
ycos(nxy).
OX
Substituindo x = 1 e y = 2, temos:
74
74
Como:
Como:
Como:
= (nxy)sen (nxy) = nxcos(nxy),
= sen = nxcos(nxy),
Zy ayZyay
= sen (nxy) = nxcos(nxy),
Zy temos:
substituindo x = 1 e y = 2, ay
substituindo x = 1 e y = 2, temos:
substituindo x = 1 e y = 2, temos:
Z (l,2 ) = l1tcos(21t) = 1t.
Zy (l,2 )y= l1tcos(21t) = 1t.
Zy (l,2 ) = l1tcos(21t) = 1t.
1.1 1.1
PlanoPlano Tangente
Tangente
1.1 Plano Tangente
Se z = f(x,y) tern derivadas parciais fx e fy contfnuas em uma vizinham;a con
Se z = f(x,y) tern derivadas parciais fx e fy contfnuas em uma vizinham;a con
Se z =of(x,y)
tendo ponto (tern
a, b)derivadas parciais
do dominio def, asfxduas
e fy retas
contfnuas em uma
tangentes vizinham;a
ilustradas con1
na figura
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
tendo o ponto (a, b) do dominio def, as duas retas tangentes ilustradas na figura 1
determinam
tendo oumponto um unico plano
b) doque
(a,plano que passaaspelo
dominio duaspontoP= (a,b,f(a,b)). Ana
esse plano,
determinam unico passa def,
pelo pontoP= retas tangentes
(a,b,f(a,b)). ilustradas figura
A esse plano, 1
chamamos de
determinam
chamamos de plano um plano
unicotangente
tangente plano a superfice
que passa
a superfice z =pelo
= f(x,y)
z pontoP=
f(x,y) no ponto
no ponto P(a,b,f(a,b)).
(a,b,f(a,b)). A esse plano,
P(a,b,f(a,b)).
Esse plano de
chamamos contem
planoas retas tangentes
tangente z = f(x,y) no ponto P(a,b,f(a,b)).
as curvas:
a superfice
Esse plano contem as retas tangentes as curvas:
Esse plano contem as retas tangentes as curvas:
zf(x,b),f(x,b), y = b fixo
z y = b fixo
zz f(x,b),
f(a,y), yx =
= ba fixo
fixo .
z f(a,y), x = a fixo .
z f(a,y), x = a fixo .
Da Geometria Analftica, sabemos que um plano nao vertical que passa pelo ponto
Da Geometria Analftica, sabemos que um plano nao vertical que passa pelo ponto
(a,b,c)
Da tern a forma:
Geometria
(a,b,c) tern a forma: Analftica, sabemos que um plano nao vertical que passa pelo ponto
(a,b,c) tern a forma:
A(x-a)+B(y-b)+C(z-c) =0,
A(x-a)+B(y-b)+C(z-c) =0,
A(x-a)+B(y-b)+C(z-c) =0,
em que C =/=- 0.
em que C =/=- 0.
Dividindo
em que por0. C, obtemos:
Dividindo porCC,=/=-obtemos:
Dividindo por C, obtemos:
(z - c) = p(x - a) + q(y - b),
(z - c) = p(x - a) + q(y - b),
(z - c) = p(x - a) + q(y - b),
em que p = - � e q = - �. 0 plano sera tangente a superficie desde que contenha
em que p = - � e q = - �. 0 plano sera tangente a superficie desde que contenha
as retas = as - �curvas
que ptangentes e qas=curvas
- �. 0definidas x = a e em y = b.
em
as retas tangentes definidasplano =em
em xsera
atangente
e em y =ab.superficie desde que contenha
Fazendo
Fazendo
as retas y = b, obtemos
y = b,tangentes
obtemos as
a reta (z - c)em
curvas
a reta (z -definidas
c) = p(x-a)
= p(x-a)
x= a e em
e assim
e assim
*y(a, b.*=(a,p.b)E,=fazendo
= b) p. E, fazendo
x = a, obtemos = q(y-b) a,b)==q.p. E, fazendo
obtemosya=outra = e,p(x-a)
a outra reta (z-c) e, assim, �*(a,b)
x = a, Fazendo b, obtemos a reta
reta (z-c) = (zq(y-b)
- c) assim, e�assim
(a,b) = (q.
x = a, obtemos a outra reta (z-c) = q(y-b) e, assim, �(a,b) = q.
75
75
75
Introdução
90 UNIDADE III
z-f(a,b )
az a,b )(x-a) +
az a,b )(y-b ).
ax( ay(
(3)
Ou, equivalentemente,
z = f(a,b ) +
az a,b )(x-a) +
az a,b )(y-b ).
ax( ay(
(4)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
az (a,b)(x-a)+ az (a,b)(y-b) - l(z- f(a,b)) = 0. (5)
ax ay
n=
(az (a,b),az (a,b),-1 ) .
ax ay
Assim, podemos escrever a equa<;ao do plano tangente dada pela equa<;ao (5)
acima por meio do produto interno:
Teorema 1. Seja S a superffcie dada por z = f(x,y) em que f tem der ivadas
par ciais fx e Jy cont fnuas em uma vizinhan�a do ponto (a,b ) do dom fnio de f. 0
plano tangente a superf{cie S no ponto P(a, b ,f(a,b )) e dado por:
76
• Exemplo 3
∂f ∂f
Vamos precisar das derivadas parciais ∂x = −4x e ∂y = −2y. Substituindo o ponto
∂f ∂f
(1, 2), temos ∂x (1, 2) = −4 e ∂y (1, 2) = −4.
Segue que, usando a equação do plano tangente dada pela equação (7), que
Aproximação linear: como vimos, uma superfície dada por z = f (x, y) que tem
derivadas parciais fx e fy contínuas em uma vizinhança do ponto (a, b) do domí-
nio de f tem um plano tangente no ponto (a, b, f (a, b)). Esse plano tangente é
uma aproximação linear à superfície no ponto (a, b, f (a, b)). Chamamos de apro-
ximação linear de f a função que tem esse plano tangente como gráfico.
Como o plano tangente à superfície no ponto (a, b, f (a, b)) é dado por
∂f ∂f
z = f (a, b) + (a, b)(x − a) + (a, b)(y − b),
∂x ∂y
∂f ∂f
L(x, y) = f (a, b) + (a, b)(x − a) + (a, b)(y − b). (8)
∂x ∂y
77
Introdução
z = f(a,b)+ (a,b)(x-a)+ (a,b)(y-b),
ax ay
• Exemplo 4
Logo,
L(x, y) = 2e3 + 4e3 (x − 1) + 3e3 (y − 2)
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é aproximação linear procurada.
Segue que, para pontos (x, y) próximos de P(1, 2), temos
Agora, vamos usar a aproximação linear obtida anteriormente para obter uma
aproximação do valor f (0.9, 2.1). Note que o ponto (0.9, 2.1) está próximo do
ponto (1, 2) no qual determinamos a aproximação linear L(x, y) para f . Segue que
A expressão
d f = dz = fx (a, b)dx + fy(a, b)dy (9)
78
x )x=
(Jx )x =(Jfxx
i: i: (!;) (!;)!:i·
= fxx =
=
:X
=
:X = =
!:i·
A derivada
A derivada parcialparcial
de fx (xde
, y )fxcom
(x, yrelac;ao
) com relac;ao
a y, se aexiste,
y, se existe, por : por :
e representada
e representada
i i (=aJ
2
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aJ aJx aJ a)f= a f . 2
fx
fx =( ffxxy)y== xy =
= ay (= ay)
a . aa x y x
( )y ay ay ax a yax
A derivada
A derivada parcialparcial
de Jy (xde
, y )Jycom
(x, yrelac;ao
) com relac;ao
ax, se ax, se existe,
existe, por : por :
e representada
e representada
A derivada
A derivada parcialparcial
de Jy (xde
, y )Jycom
(x, yrelac;ao
) com relac;ao
a y, se aexiste,
y, se existe, por : por :
e representada
e representada
E importante
E importante observar
observar fxy e a f
que a derivada
que a derivada xy e a derivada
derivada de segunda
de segunda ordem ordem de f com
de f com
x primeiro e, entao, com relac;ao a . Ja a derivada fyx e a derivada de
relac;aorelac;ao
x primeiro e, entao, com relac;ao a y. Ja ay derivada fyx e a derivada de
segunda ordem de f com relac;ao y primeiro e, entao, com relac;ao ax. Uma per per
segunda ordem de f com relac;ao y primeiro e, entao, com relac;ao ax. Uma
gunta
gunta que quenaturalmente
surge surge naturalmente e sederivadas
e se essas essas derivadas
fxy e fyfxxy e fyx , chamadas
, chamadas de derivadas
de derivadas
mistas,mistas, sao iguais.
sao iguais. A resposta
A resposta e nao. eVejamos
nao. Vejamos um exemplo.
um exemplo.
Tomemos
Tomemos a seguinte
a seguinte func;aofunc;ao como exemplo
como exemplo que
que esta noesta
livrono2 livro 2 de Leithold
de Leithold (1994, (1994,
p. 959):p. 959): {
{ x2 -y2x2 -y2
se (x, y )#O
xy 2 xy2,X2 sey2,(x, y )#O
f(x, y )f(
=x, y ) =X + y +
0, 0, se (x, se) =(x0, .y ) = 0.
y
Vamos mostrar
Vamos mostrar que: que:
79 79
Introdução
94 UNIDADE III
Por definic;ao,
2
aJ = lim f(O +h,y) - f(O,y) = lim h y(h2 - y2 ) = -y.
(O,y)
ax h---+0 h h---+0 h ( h + y2 )
De onde se obtem que:
a2 1 = -1.
(O,y)
ayax
Em particular,
a2 1
(O, O) = -1.
ayax
Analogamente,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2
aJ . xk(x -k )
-a
2
(x,O) = hm ) =X.
y k---+0 k (X2 + k2
De onde se obtem:
Em particular,
80
Introdução
95
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Para duas ou mais variáveis, a regra da cadeia tem mais de uma extensão. Vamos
supor que w = w(x, y, z):
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Seja w = x2 − y2 sendo que x = cos(t) e y = sen (t). Pela regra da cadeia, temos
dw ∂w dx ∂w dy
= +
dt ∂x dt ∂y dt
= −2x sen (t) − 2y cos(t)
∂w ∂w ∂x ∂w ∂y ∂w ∂z
= + + .
∂v ∂x ∂v ∂y ∂v ∂z ∂v
83
Regra da Cadeia
98 UNIDADE III
• Exemplo 8
2uv2 + 2u - 2v.
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E
E
aw awax away aw oz
--+--+-
avaw ax
awaxav away
ay av aw av
oz oz
--+--+- 1 + 2(-2v)
av ax +
2xu av(-2y)
ay av oz av
2xu + (-2y) 1 + 2(-2v)
2u2 v - 2u - 6v.
2u2 v - 2u - 6v.
0 modelo nuclear para a regra da cadeia, aqui apresentado, pode auxiliar na apli
0 modelo nuclear para a regra da cadeia, aqui apresentado, pode auxiliar na apli
ca<;ao da regra da cadeia. Aqui temos w = w(x,y,z) onde x = x(u,v),y = y(u,v) e
ca<;ao da regra da cadeia. Aqui temos w = w(x,y,z) onde x = x(u,v),y = y(u,v) e
z = z(u,v).
z = z(u,v).
Figura 2: Modelo nuclear para a regra da cadeia
Figura 2: Modelo nuclear para a regra da cadeia
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
84
84
os caminhos de w a v.
Derivac;ao implicita:
Em muitas situac;oes, precisamos derivary(x) em uma expressao daformaF(x,y) =
0. Se pudermos explicitar y como func;ao de x, isto e, escrever y = y(x), a derivada
y' (x) seria imediata. Mas escrever y = y(x) nem sempre e possfvel. 0 metodo
da derivac;ao implfcita nos ajuda a obter y' (x) sem a necessidade de escrever y
expliticamente como func;ao de x.
Suponha que F(x,y) = 0 define y implicitamente como func;ao de x e que F tenha
derivadas parciais contfnuas de primeira ordem. Entao, pela regra da cadeia,
temos
aF dx aF dy
--+--=
ax dx ay dx
O
85
Regra da Cadeia
100 UNIDADE III
aF
dy (a,b) Fx(a,b)
ax
-(a)=-�- .
dx Fy(a,b)
�:(a,b)
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• Exemplo 9
+
Queremos determinar y'(x) se x4 y4 = 4.xy usando derivac;ao implftica.
Podemos escrever x +y = 4.xy comox4 +y4 -4.xy = 0 e, assim, temos F(x,y) =
4 4
0, em que F(x,y) = x4 +y4 -4.xy. Notemos que Fx(x,y) = 4x3 -4y e continua em
todo ponto de JR2 e que Fy(x,y) = 4y3 - 4x e continua em todo ponto de JR2 . Mas
Fy(x,y) = 4y3 -4x -1- 0 apenas quando y3 -1- x.
Assim, pelo teorema da func;ao implfcita, F(x,y) = 0 define y como func;ao de x
A discussao realizada ate aqui com duas variaveis x e y pode ser ampliada para
tres ou mais variaveis. No caso de tres variaveis, suponha que F(x,y,z) = 0 define
z como func;ao f de variaveis x e y. Como obter fx e fy ?
Vamos proceder de modo inteiramente analogo ao caso de duas variaveis. Supondo
que F(x,y,z) = 0 define z como func;ao f de x e de ye que as derivadas parciais
Fx ,Fy e Fz existem, temos pela regra da cadeia que:
aF dx + aF dy + aF az
= O.
ax dx ay dx az ax
86
dx dy
Como =1e = 0, a expressao acima fica reduzida a:
dx dx
Ou seja,
Fx
z
F'
desde que Fz(x,y,z) =/=- 0.
Enunciaremos, a seguir, o teorema da func;ao implfcita no caso em que F(x,y,z) =
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0.
*
• Exemplo 10
Queremos determinar se x4 + y 4 + z4
= 4.xyz usando derivac;ao implftica.
Podemos escrever x4 + y 4 + z4 = 4.xyz como x4 + y 4 + z4 - 4.xyz = 0 e, assim, temos
F(x,y,z) = 0, em que F(x,y,z) = x4 + y 4 + z4 - 4.xyz. Notemos que Fx(x,y,z) =
87
Regra da Cadeia
102 UNIDADE III
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
MÁXIMOS E MÍNIMOS DE FUNÇÕES REAIS DE
3 Calculo
MÁXIMOS
VÁRIAS
No estudamosE
I,VARIÁVEIS MÍNIMOS DE FUNÇÕES
REAISde pontos
a determinac;ao REAIS
de maximo e mfnimos de
func;oes reais de uma variavel real. Nesta sec;ao, vamos estender aqueles resul
No Cálculo I, estudamos a determinação de pontos de máximo e mínimos de fun-
tados. Inicialmente, vamos considerar apenas func;oes de duas variaveis reais.
ções reais de uma variável real. Nesta seção, vamos estender aqueles resultados.
Consideremos, entao, uma regiao R e f : R --+ JR uma func;ao real de variaveis reais
Inicialmente, vamos considerar apenas funções de duas variáveis reais.
x e y. Dizemos que f assume o seu valor maximo absoluto ou o seu valor maximo
Consideremos, então, uma região R ⊂ R2 e f : R → R uma função real de variáveis
global M sobre R, se existe um ponto (x1, Yl) E R tal que:
reais x e y. Dizemos que f assume o seu valor máximo absoluto ou o seu valor
f(x,y) f(x1 ,Y1) = M,\l(x,y) ER.
máximo global M sobre R, se:::; existe um ponto (x1 , y1 ) ∈ R tal que
Do mesmo modo, dizemos que f assume o seu valor minimo absoluto ou o seu
f (x, y)
valor minimo global m sobre (x1 , y1um
R,≤sefexiste M, ∀(x,
) =ponto (xoy),Y∈
o)R.
ER tal que:
m = f(x
Do mesmo modo, dizemos queo ,Yof )assume o seu
:::; f(x,y), valor
\l(x,y) ERmínimo
. absoluto ou o seu
valor
Em mínimo
outras globalo m
palavras, sobre
valor R, se existe
maximo globalum
e oponto
valor (x0 , y0 ) ∈global,
mfnimo R tal que
respectiva
mente, sao atingidos por f em pontos de R.
m = f (x0 , y0 ) ≤ f (x, y), ∀(x, y) ∈ R.
0 Teorema de Weierstrass afirma que esses pontos sempre existem quando a
func;ao e continua
Em outras palavras, o valor
definida máximo
sobre global eR.o valor mínimo global, respectiva-
um compacto
mente, são atingidos por f em pontos de R.
Dizemos que f(a,b) e um valor maximo local def se existe uma bola aberta B
O Teorema de Weierstrass afirma que esses pontos sempre existem quando a fun-
com centro em ( a,b) inteiramente contida em R tal que:
ção é contínua definida sobre um compacto R.
f(x,y):::; f(a,b), (x,y) EB.
Dizemos que f (a, b) é um valor máximo \llocal de f se existe uma bola aberta B
com centro em (a, b) inteiramente contida
88 em R tal que
88
DERIVADAS PARCIAIS E MÁXIMOS E MÍNIMOS
103
E que f( c, d) e um valor minimo local def se existe uma bola aberta B com centro
em ( c, d) inteiramente contida em R tal que:
• Exemplo 11
(c) A func;ao definida por f(x,y) = x2 -y2 , para (x,y) E IR2 , nao tern nem valor
maximo global e nem mfnimo global em IR2 .
89
+ y23:yz = x + yz=4-x
2 x +
3: z3:=zx=
2 2
Figura Figura2 2
2z=4-x2
-y2
Figura z=4-x-y-y
2
z=x 2 2
2 z=x -y
2 2
-y-y
2 2 2
Figura 3: z = x + y
2 2 z=x
z=4-x2 -y2 2
z=x -y 2
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Fonte: oFonte:
autor.
Fonte:
Fonte: o autor. o autor.
o autor.
Fonte: o autor.
90
DERIVADAS PARCIAIS E MÁXIMOS E MÍNIMOS
105
fx(a,b) = 0 e fy(a,b) = 0.
• Exemplo 12
(a) Como vimos, o ponto (0,0) e um ponto no qual ocorre um valor minimo
local para f (x, y) = +
x2 y2 . Assim, pelo teorema anterior as derivadas parciais
nesse ponto sao nulas. De fato, fx(x,y) = 2x e fy(x,y) = 2y de onde segue que
fx(O,0) = 0 e fy (O,0) = 0.
(b) As condic;oes do teorema anterior nao sao suficientes para garantir a existencia
de pontos de maximo e mfnimos locais. De fato, a func;ao f(x,y) = x2 -y2
possui derivadas parciais fx(x,y) = 2x e Jy (x,y) = -2y que se anulam em
(0,0). Mas nesse ponto a func;ao nao tern nem maximo e nem minimo locais.
Esse ponto e chamado ponto de sela. Veja a figura:
Fonte: o autor.
Máximos e Mínimos de Funções Reais de Várias Variáveis Reais
91
106 UNIDADE III
fx(a,b) = Jy(a,b) = 0.
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2. Pelo menos uma das derivadas parciais fx(a,b) ou Jy(a,b) niio existe.
Observe que nao e verdade que todo ponto crftico e ponto de maximo ou de mini
mo local.
• Exemplo 13
fx -2x
fy 2y+ 3y 2- 2y 3 .
92
(b) A furn;;ao f(x, y) = Jx2 + y2 tern como grafico um cone circular com vertice
na origem. Como as derivadas fx (O,0) e fy(O,0) nao existem, entao, (0,0) e
Graficamente, vemos que a origem (0,0) e um ponto
um ponto crftico paraf.
de minimo local (e tambem global).
(c) Vamos determinar os pontos crfticos def(x,y) = x4 + y4 - 2x2 - 2y2 . Note que
essa furn;;ao tern como domfnio o plano JR2 e possui derivadas parciais de todas
as ordens em todos os pontos. Pela defini<;;ao de ponto crftico, precisamos
determinar os pontos que anulam as derivadas parciais fx e fy :
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2
fxx (a,b)Jyy (a,b)- [Jxy (a,b)] > 0 e fxx (a,b) > 0 ou Jyy (a,b) > 0.
93
fxx (a,b)Jyy (a,b ) - [Jxy (a,b )] 2 > 0 e fxx (a,b ) < 0 ou Jyy (a,b ) < 0.
(c) f nfio tem valor de maxima local e nem de mfnimo em ( a,b) se:
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2
fxx (a,b )Jyy (a,b ) - [Jxy (a,b )] = 0.
0 fator fxx ( a,b )Jyy ( a,b) - [!xy ( a,b ) ] 2 e o determinante da seguinte matriz simetrica
H, chamada de matriz Hessiana,
• Exemplo 14
fx -2x
94
Acujo
seguir, organizamos
determinante os−
é −4 dados em
12y + uma
12y 2 . tabela para facilitar a classifica<;ao:
A seguir, organizamos
Tabela 1:osClassificando
dados em uma tabela para
os pontos facilitar a classificação:
crfticos
I I I
P. Crftico fxx I
Tabela 1: Classificando os pontos críticos
fyy Conclusao
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2
(x,y) -2 2 6y-6y2 0 -4-12y+ 12y Aplicar o teste
P. Crítico fxx + fyy 2
fxy fxx fyy − fxy Conclusão
P(O,O) -2 2 0 -4<0 nao e extremo local
(x, y) −2 2 + 6y − 6y2 0 −4 − 12y + 12y2 Aplicar o teste
-2 -5 0 -5 <0 nao e extremo local
Q(O,-!)
P(0, 0) -2 2 0 −4 < 0 ponto de sela
S(0,2) -2 -10 0 20> 0 max local
Q(0, − 12 ) -2 −5
2 0 5>0 máximo local
Fonte: o autor.
S(0, 2) -2 −10 0 20 > 0 máx local
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
O teorema acima pode ser estendido para funções reais com mais de duas vari-
0 teorema acima pode ser estendido para fun<;oes reais com mais de duas vari-
95
95
Fonte: o autor.
0 teorema acima pode ser estendido para fun<;oes reais com mais de duas vari-
95
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4 DERIVADAS
DERIVADAS DIRECIONAIS
DIRECIONAIS
A noção de derivada direcional estende a noção de derivada parcial. Consideremos
a função z = f (x, y) diferenciável com domínio D e (x0 , y0 ) ∈ D.
A derivada direcional de f no ponto (x0 , y0 ) na direção do vetor unitário u = (a, b)
é definida por
Logo,
Du f (x0 , y0 ) = fx (x0 , y0 )a + fy (x0 , y0 )b.
97
Derivadas Direcionais
112 UNIDADE III
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No caso de três variáveis, f : D ⊂ R3 → R função diferenciável no aberto D e
(x0 , y0 , z0 ) ∈ D, podemos repetir o raciocínio e obter a derivada direcional no ponto
(x0 , y0 , z0 ) e na direção do vetor unitário u = (a, b, c):
98
Duf(Po) = Vf(Po) · u.
• Exemplo 16
de v e dado por u=
ll:II
= V:: (1,1). Assim, temos que:
fx = 2x+3y 2 :::;> fx(l,2)=14
fy = 6.xy =* fy(l,2)=12.
Segue que :
Duf(l,2)= Vf(l,2).u=(14,12) ·
v2
2 (1,1) =13v2.
(b) Considere f(x,y,z) = xyz. Determine a derivada direcional def no ponto
P( 1, 1,1) e na dire<;ao do vetor v=(1,2,2).
fx=YZ =* fx(l,1,1)=1
fy = xz =* fy(l,1,1) =1
fz = X)I =* fz(l,1,1)=1.
1 5
Duf(l, 1,1)= Vf(l, 1, 1).u=(1, 1, 1) · (1,2,2)= .
3 3
99
Derivadas Direcionais
114 UNIDADE III
Duf(xo,Yo,zo) Vf(xo,Yo,zo).u
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em que 8 e o angulo entre o vetores Vf(xo,Yo,zo) e u. Como u e vetor unitario
segue que:
Duf(xo,Yo,zo) = IIVf(xo,Yo,zo)II cos(8).
Agora observe que essa ultima expressao e maxima quando cos(8) = 1, ou seja,
8 = 0, isto e, a derivada direcional Duf(xo,Yo,zo) e maxima quando u esta na
mesma dire<;ao do vetor gradiente Vf(xo,Yo,zo). E, nesse caso, o valor maxi
mo e igual a norma do vetor gradiente 11 Vf(xo,y o, zo)11- Assim, demonstramos o
seguinte teorema:
• Exemplo 17
Suponha que a velocidade de uma partfcula no ponto (x,y,z) do espa<;o seja dada
por V(x,y,z) = SO , medida em metros por segundo. Em que dire<;ao
l+x2 +y2 +z2
no ponto P( 1, 1, 1) a velocidade aumenta mais rapidamente? Quale a taxa maxima
de aumento?
100
-160
VV(x,y,z) = (x,y,z).
(l + 2 +y 2 +z2)2
x
Assim, mostramos que o vetor gradiente VF(P) e ortogonal ao vetor r'(to), para
qualquer curva C que passe pelo ponto Pe esta sobre a superficie de nfvel F (x, y, z) =
k.
101
Derivadas Direcionais
116 UNIDADE III
VF "'1.ju,t.o)
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.Z
Fonte: o autor.
Teorema 10. Seja S a supeif{cie de nfvel dada par F(x,y,z) = k, em que F seja
fan(;tia diferenciavel. Seja C uma curva dada par r(t) = (x(t),y(t),z(t)) sabre a
supeif{cie S e que passa pela panta P(xo,Yo,zo) = r(to). Enttia, a vetar gradiente
VF(P) e artaganal aa vetar r'(to).
• Exemplo 18
102
DERIVADAS PARCIAIS E MÁXIMOS E MÍNIMOS
117
X
Fx(x,y,z) 2 = 2 =} Fx(2,3,5) = 1
da furn;ao F(x,y,z) = :x24 + Y9 + 2y �25 . Entao, vamos determinar o gradiente de F:
2
Fy (x,y,z) = =} Fy (2,3,5) =
da furn;ao F(x,y,z) = :x2
9 3
4 +FY9x(x,y,z)
+ �5 . 2zEntao,
2 X
= vamos 3,5)2= 1o gradiente de F:
2
determinar
Fx(2,
Fz(x,y,z) = 2=} =}Fz(2,3,5) = .
25X 2y
5 2
FxF(x,y,z) = = 9=} =}Fx(2,
y (x,y,z) (2,5)
Fy3, 5)1=
3,=
3
Segue que VF(2,3,5) = (1,�,�). Portanto, 2 a equa<;ao geral2 do piano tangente a
2z
3,5) = = .
2y 2
Fz(x,y,z)= = 25 Fz(2,3,5)
9 no=}pontoy P(2,3,5) 3e: 5
F (x,y,z) F (2,
=}
superficie de nfvel daday pelo eps6ide
2z 2
2 = 25 Portanto, = .geral do piano tangente a
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103
• Exemplo 19
Vamos aproveitar
Vamos o elipsoide
aproveitar dodo
o elipsoide exemplo anterior
exemplo para
anterior determinar
para a equac;ao
determinar dada
a equac;ao
reta
retanormal aoao
normal elipsoide {{
elipsoide + +Y: Y:+ + 103
= =3 no i� i�
3 noponto P(2,
ponto 3, 3,
P(2, 5).5).Pela expressao
Pela expressao
(12), temos:
(12), temos:
x-2
x-2 -(y-333 55
- -= = -(y-3 ) =) =-(z-5
-(z-5). ).
1 1 2 2 2 2
NoNo
caso emem
caso que uma
que superficie
uma S, S,e dada
superficie pelo
e dada grafico
pelo z=
dede
grafico z=
f(x,y),
f(x,y),definimos
definimos
F(x,y,z)
F(x,y,z)= =J(x,y) - z- ez temos
J(x,y) que
e temos SeSe
que a superficie dede
a superficie nfvel k=
nfvel k=
0 de F.F.Segue,
0 de Segue,
entao, quev'F(x,y,z)
entao,que = =(Jx(J,!xy,!,-
v'F(x,y,z) l) e equac;ao do plano tangente a S no ponto
y ,-l) e equac;ao do plano tangente a S no ponto
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(xo(x,Yo ,zo,z) oe) dada
o ,Yo por:
e dada por:
fx f
(xx o(x,Yo ) (x)-
o ,Yo xox) o+) J
(x- +y J(xy o(x,Yo ) (y)-
o ,Yo y oy) o-) -
(y - (z- zoz) o=) =
(z- 0. 0.
DeDe
maneira analoga,
maneira quando
analoga, consideramos
quando uma
consideramos func;ao
uma f de
func;ao duas
f de variaveis,
duas vetor
variaveis, vetor
gradiente def
gradiente e perpendicular
def a curva
e perpendicular dede
a curva nfvel J(x,y)
nfvel = =k ektambem
J(x,y) dada
e tambem a direc;ao
a direc;ao
dede
maior crescimento
maior dede
crescimento f. f.
Figura
Figura6: 6:0 0
vetor gradiente
vetor e normal
gradiente a curva
e normal dede
a curva nfvel f(x,y)
dede
nfvel ==
f(x,y) .x2.x2+ y+2y2
2
ƒ(-x1, y1) ƒ(x1, y1)
Δ Δ
1
0
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
-1
c=1
-2
c=4
ƒ(-x2, -y2)
Δ
-3
ƒ(x3, -y3)
Δ
c=9
-4
Fonte:
Fonte:o autor.
o autor.
5 5 MULTIPLICADORES
MULTIPLICADORESDE
DELAGRANGE
LAGRANGE
DERIVADAS PARCIAIS E MÁXIMOS E MÍNIMOS
Nesta
Nestasec;ao,
sec;ao,estamos interessados
estamos emem
interessados determinar osos
determinar extremos dada
extremos func;ao J(x,y)
func;ao J(x,y)
119
Fonte: o autor.
5 MULTIPLICADORES
MULTIPLICADORES DE LAGRANGE
DE LAGRANGE
Nesta sec;ao, estamos interessados em determinar os extremos da func;ao J(x,y)
quando os pontos (x,y) estao sobre a curva de nfvel g(x,y) = k. Nesse caso,
duas curvas J(x;y) = c e g(x;y) = k devem apenas se tangenciar em algum ponto
duas curvas J(x;y) = c e g(x;y) = k devem apenas se tangenciar em algum ponto
104 o valor de c. Isso significa que as duas
(xo,Yo), caso contrario poderfamos mudar
(xo,Yo), caso contrario poderfamos mudar o valor de c. Isso significa que as duas
curvas tern a mesma reta normal nesse ponto, isto e,
curvas tern a mesma reta normal nesse ponto, isto e,
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g(z, y) = k
f(x,y)
f(x,y) == 1010
(x.y) =
f(x,y) =
JJ(x.y) = 99 10
J(x.y)
f(x,y)
f(x,y) = =9
= 88
I(x.f(x,y) =8
I(x. V)
V) =
= 77
I(x. V) = 7
0 x
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Esse mesmo tipo de argumento pode ser aplicado a furn;oes de tres variaveis.
Esse mesmo tipo de argumento pode ser aplicado a furn;oes de tres variaveis.
Para tomar preciso esse argumento, consideremos a fun�ao f (x; )7; z) que queremos
Para tomar preciso esse argumento, consideremos a fun�ao f (x; )7; z) que queremos
determinar os extremos sujeitos a condi�ao g(x,y,z) = k. Suponha que f tenha um
determinar os extremos sujeitos a condi�ao g(x,y,z) = k. Suponha que f tenha um
extremo no ponto P(xo,Yo,zo) e seja r(t) = (x(t),y(t),z(t)) a curva passando por
extremo no ponto P(xo,Yo,zo) e seja r(t) = (x(t),y(t),z(t)) a curva passando por
P. Segue que existe to tal que r(to) = P(xo,Yo,zo). Como f tern um extremo
P. Segue que existe to tal que r(to) = P(xo,Yo,zo). Como f tern um extremo
relativo em P, segue que (Jo r) tern um extremo em to. Derivando pela regra da
relativo em P, segue que (Jo r) tern um extremo em to. Derivando pela regra da
cadeia, temos que ter derivada nula:
cadeia, temos que ter derivada nula:
Ou seja,
Vf (xo 1 Yo, zo) · r'(to) = 0.
Assim, Vf(xo,}'o ;zo) e ortogonal ao vetor tangente r'(to). Como sabemos que
V g (xo;Yo,zo) e ortogonal a superffcie, tambem e ortogonal a r'(to), segue que
105
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• Exemplo 20
Determinar as dimensões de uma caixa sem tampa para que tenha volume máxi-
mo, sendo que se pode usar apenas 12m2 de papelão.
O volume da caixa de dimensões x, y e z é dado por f (x, y, z) = xyz, função que
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yz = λ(2z + y)
xz = λ(2z + x)
xy = λ(2x + 2y)
Note que, se λ = 0, então o volume seria nulo e portanto, a área g seria nula, o
que não queremos. Logo, λ �= 0. Do mesmo modo, x �= 0, y �= 0 e z �= 0. Como as
três equações acima são iguais, por exemplo, 2xz + xy = 2yz + xy segue que x = y.
Do mesmo modo, como 2yz + xy = 2xz + 2yz segue que y = 2z. De onde segue
x = y = 2z. Voltando em g = 12, temos que:
107
xyz A.(2xz+2yz).
Note que, se A= 0, entao, o volume seria nulo e portanto, a area g seria nula, o
122 UNIDADE III
que nao queremos. Logo, A# 0. Do mesmo modo, x # 0, y # 0 e z # 0. Como as
tres equa<;oes acima sao iguais, por exemplo, 2xz+xy = 2yz +xy segue que x = y.
Do mesmo modo, como 2yz + xy = 2xz + 2yz segue que y = 2z. De onde segue
x = y = 2z.
Voltando em g = 12, temos que:
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Vf(x,y,z) = t..Vg(x,y,z) +µVh(x1 )\Z).
Fonte: o autor.
#SAIBA MAIS#
CONSIDERAÇÕES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
FINAIS
Chegamos ao fim da terceira unidade e, agora, podemos fazer uma análise do
quanto já avançamos, de quanto de conteúdo foi visto. Nesta terceira unidade do
nosso plano de estudos, vimos a noção de derivada parcial, derivada direcional e
vetor gradiente, plano tangente. Em máximos e mínimos, estudamos o método
dos multiplicadores de Lagrange. Vimos que a derivada parcial goza das mesmas
propriedades da derivada ordinária.
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109
Considerações Finais
124
,(2 y2
3. Determine e classifique os pontos crfticos da func;ao J(x,y) = xye _2_2.
110
125
LEITURA COMPLEMENTAR
Função contínua sem derivada em ponto algum
Como sabemos, continuidade não implica diferenciabilidade. Mas, existem exem-
plos que surpreendem. Vejamos dois exemplos:
A. A função de Dirichlet:
1, se x é irracional
g(x) =
0, se x é racional,
111
MATERIAL COMPLEMENTAR
127
REFERÊNCIAS
Referências Bibliográficas
ATIVIDADES DE ESTUDOS
1. Pela regra da cadeia, temos:
dw dw dx dw dy dw dz
= + +
dt dx dt dy dt dz dt
= (2x + z cos(xz))1 + (2y + zey )2t + (ey + x cos(xz))3t 2
2 2
= 2t + 4t 3 + 3t 2 et + 2t 4 et + 4 cos t 4 t 3 .
2. Os pontos crítico de f (x, y) = 3x2 −6xy+y3 −9y são: A(−1, −1) e B(3, 3).
Pelo teste da derivada segunda A é ponto de sela e B é um de ponto de
mínimo local.
x2 y2
3. Os pontos críticos de f (x, y) = xye− 2 − 2 são A(0, 0), B(1, 1), C(1, −1),
D(−1, 1) e E(−1, −1). Pelo teste da derivada segunda, A é ponto de sela,
B e E são pontos de máximo locais, C e D são pontos de mínimo locais.
fx = 6xy = 2λx = gx
fy = 3x2 = 2λy = gy
x2 + y2 = 1.
114
129
GABARITO
130
GABARITO
Daqui, vemos que λ tem que ser diferente de zero, caso contrário, o volume
2λx2 2λy2 2λz2
seria nulo. Assim, 2 = 2 = 2 implica que
a b c
x2 y2 z2
2
= 2 = 2.
a b c
x2 y2 z2
Substituindo na restrição, temos que: 3 2 = 1, 3 2 = 1 e 3 2 = 1. Ou seja,
a b c
a b c 8abc
x = √ , y = √ e z = √ . Segue que o volume máximo é V = √ .
3 3 3 3 3
v
6. Basta calcular Du T (P) = ∇T (P) · u, onde u = �v� , obtemos Du T (P) = 1
graus Celsius por quilômetro.
∂z ∂z
3z2 + 4z + 4x = 0
∂x ∂x
e
∂z ∂z
3z2 + 4x − 2y = 0.
∂y ∂y
∂z ∂z 3
Quando substituímos x = 1, y = 3 e z = 2, obtemos que ∂x = −1
2 e ∂y = 8 .
Assim, a equação do plano tangente é z − 2 = − 21 (x − 1) + 3
8 (y − 3) que
resulta em 4x − 3y + 8z = 11.
dV dV dr dV dh
= +
dt dr dt dh dt
116
dz dz
3z2 - 4x--2y=0.
dy + dy
dV dV dr dV dh
-=--+-
dt dr dt dh dt
segue que :
116
dV dr 2 dh
dt =21trh dt +nr dt =21tx 15x40x (-l)+n(15)2 x (-3) =-5890,49
cm3 por hora.
117
Professor Dr. Doherty Andrade
IV
UNIDADE
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
Objetivos de Aprendizagem
■■ Compreender o conceito de integração múltipla.
■■ Identificar qual mudança de variável realizar na integral dupla e tripla.
■■ Calcular áreas e volumes usando integrais múltiplas.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■■ Integrais duplas
■■ Integrais triplas
135
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Nesta unidade, veremos que podemos estender a ideia de integral definida para
funções de duas ou mais variáveis. Iniciamos com integração de funções reais
de duas variáveis reais, assim, a região de integração é uma região do plano R2 .
Geometricamente a integral dupla de z = f (x, y) sobre uma região R pode ser in-
terpretada como sendo o volume do sólido situado abaixo do gráfico de f e acima
da região. O Teorema de Fubini desempenha um papel importante no cálculo das
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
119
Introdução
136 UNIDADE IV
1 INTEGRAIS
INTEGRAIS DUPLAS
DUPLAS
Iniciamos esta seção recordando o teorema fundamental do Cálculo que desem-
penhará um papel muito importante no estudo das integrais múltiplas. Assim, é
importante relembrar o seu enunciado. Este resultado será usado exaustivamente
em todo o restante do texto.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ˆ s
(a) F(s) = f (x)dx é uma primitiva de f , onde a < s < b.
a
ˆ b
(b) f (x)dx = F(b) − F(a), para qualquer primitiva F de f .
a
120
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
137
Fonte: o autor.
Primeiramente,
a = x0 < xvamos
1 < x2subdividir
< . . . < xmos=lados
b ehorizontais < y2 < . .R. em
c = y0 <doy1retângulo < ymn= subin-
d.
Primeiramente, vamos
tervalos subdividir
iguais, de comprimentos os∆ xlados
=
b − ahorizontais
. Do mesmo modo, retânguloosR em m subin-
dosubdividimos
mretas paralelas aos eixos coordenados, o
Traçando por esses pontos segmentos de b−a d −c
tervalos iguais,
ladosde comprimentos
verticais ∆ x
de R em n subintervalos = Do mesmo
iguais, de. comprimentos ∆ ymodo,
=
n 2, . subdividimos
. As os
subdivisões são dadas pelos pontos
m
retângulo R fica subdividido em sub-retângulos Ri j , i = 1, 2, . . ., m e j = 1, . ., n,
cada um deles com área ∆ x ∆ y. Tomemos em cada sub-retângulo Ri j um ponto d −c
lados verticais de R em n subintervalos iguais, de comprimentos ∆ y = . As
Pi ja==(xx0i j ,<yixj ),
1< como
x2 <ilustra
. . . < xamfigura
= b 2.e c = y0 < y1 < y2 < . . . < yn = d. n
subdivisões são dadas pelos pontos
Traçando por esses pontos segmentos de retas paralelas aos eixos coordenados, o
retângulo R fica subdividido em sub-retângulos Ri j , i = 1, 2, . . ., m e j = 1, 2, . . ., n,
a = x0 <cada
x1um x2 <com
< deles . < ∆xxm∆ y.=Tomemos
. . área b e em ccada y0 < y1 <Ry2um<ponto
= sub-retângulo . . . < yn = d.
ij
ll
d········�- r--
-;j �
-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
, r YJ ········-------;-----+--- (Xij,Yi/1
;:. y,1
'Yj-1 ........ .
IL 1:1 I; I 1·, b L
• y ,
Fonte: o autor.
Assim, podemos aproximar a parte de S que esta acima de cada Ri.i por uma
caixa retangular de base Rij e altura f(xij, )1ij), Seu volume e aproximado por:
f(xij,Yij) · �x�y, como mostra a figura 3.
Altura /-..
.f(x,;s,,) 1
Altura
ƒ(xij, yij) Area
c -6.x!:iy d
b ------ -- -�'---+�� y
0
:i: a (X;j,}'ij)
Área
∆x∆y
b
x (xij, yij)
Fonte: o autor.
139
Fonte: o autor.
L
LL
m n
L f(xij,Yij) AxAy ee chamada
m n
A
A soma
soma f(xij,Yij)AxAy chamada de
de soma
soma dupla
dupla de
de Riemann.
Riemann.
i=l j=l
i=l j=l
Ao
Ao repetir
repetir esse
esse processo
processo realizando
realizando mais
mais subdivisoes
subdivisoes de
de R, isto e,
R, isto e, fazendo
fazendo com
com
que os comprimentos e as larguras Axe Ay dos subretangulos sejam menores, aa
que os comprimentos e as larguras Axe Ay dos subretangulos sejam menores,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
isso
isso chamamos
chamamos de de refinar
refinar as
as subdivisoes,
subdivisoes, observamos
observamos que
que aa aproxima<;ao
aproxima<;ao obtida
obtida
para
para oo volume
volume do s6lido ee melhor
do s6lido melhor ee se
se aproxima
aproxima do
do real
real valor
valor do
do volume.
volume.
Figura
Figura 4:
4: Quando
Quando refinamos
refinamos melhoramos
melhoramos aa aproxima<;ao
aproxima<;ao do
do volume.
volume.
Fonte:
Fonte: oo autor.
autor.
Quando
Quando osos comprimentos
comprimentos ee as
as larguras AxeAy
larguras Axe Ay dos
dos subretangulos
subretangulos da
da base
base tendem
tendem
aa zero, ou seja, m,n-+ oo, entao, obtemos no limite, o volume do s61ido S.
zero, ou seja, m,n-+ oo, entao, obtemos no limite, o volume do s61ido S.
m n
m n
V=
V lim
lim �
= m--+oo � �
m--+oo J....i
J....i J....i
J....i
f(xij,Yij)AxAy ..
� f(xij,Yij)AxAy ((3
3))
n--+oo i=l
n--+oo i=l j=l
j=l
Esse
Esse processo
processo sugere
sugere aa seguinte
seguinte defini<;ao:
defini<;ao:
Defini�ao
Defini�ao 1.
1. Define-se
Define-se integral
integral dupla
dupla de
de ff sabre
sabre oo retangulo
retangulo limitado
limitado ee fechado
fechado
�"J: t, t,
R coma:
R coma:
JL
Integrais Duplas
(x,y) d A=
ff (x,y) ff (xij
(xij,y
,y;;jj ))!i.x!i.y,
dA = !i.x!i. y, (4)
(4)
Quando os comprimentos e as larguras Axe Ay dos subretangulos da base tendem
140 UNIDADE IV
a zero, ou seja, m,n-+ oo, entao, obtemos no limite, o volume do s61ido S.
m n
V = m--+oo
lim J....i
� � f(xij,Yij)AxAy .
J....i (3)
n--+oo i=l j=l
Esse processo sugere a seguinte defini<;ao:
�"J: t, t,
R coma:
JL f (x,y) dA = f (xij,y;j )!i.x!i.y, (4)
se
A esse
A defini<;ao 1 limite
defini<;ao 1existe.
significa
significa que:todo
que: para paraE todo dado, N
E > 0 existe
> 0 dado, existe N natural,
natural, tal que,talpara
que, para
A
m,n, 2: m defini<;ao 1 significa que: para todo E > 0 dado, existe N natural, tal que, para
Ne,n,qualquer
2: Ne qualquer
escolhaescolha de (xij,Yij)
de (xij,Yij) 123em
em Rij, Rij, tem-se:
tem-se:
m,n, 2: Ne qualquer escolha de (xij,Yij) em Rij, tem-se:
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Dizemos Dizemos que a fun<;ao
que a fun<;ao f e integravel
f e integravel sobre osobre o retangulo
retangulo R, fechado
R, fechado e limitado,
e limitado, se se
Dizemos
existe oexiste que
limiteo dado a fun<;ao
limitenadado f e integravel
na defini<;ao
defini<;ao sobre
1. Pode-se
1. Pode-se o retangulo
mostrarmostrar R, fechado
quefun<;ao
que toda e
toda fun<;ao limitado,
continua f,
continua se
f,
existe
sobreo um
definida
definida limite
sobre dado nalimitado
defini<;ao
um retangulo
retangulo 1. Pode-se
limitado R, emostrar
e fechado
e fechado que toda fun<;ao continua f,
R, e integravel.
integravel.
definida sobre um retangulo limitado e fechado R, e integravel.
1. Sup1.
Proposi«;ao
Proposi«;ao onhaSupque
onha f equeg sejam sejam fun(;8es
f e g fun(;8es integraveis
integraveis sabre osabre
retanogulo
retan gulo
up onha que f e g sejam fun(;8es inte raveis sabre o retan ulo
S guinte propriedades: g
g
Proposi«;ao
limitado 1.
e feRchado
e sejaR ce Eseja c E iiJR.o, Ent
limitado e fe chado JR. Ent iio, as
valem valem as sepropriedades:
seguinte
limitado e fe chado R e seja c E JR. Entiio, valem as seguinte propriedades:
( ) fl(a[J(x,y)+g(x,y)
a ) fl[J(x,y)+g(x,y) ]dA= ]fl dA= fld!(x,y)
!(x,y) A+flg dA+ flg(x,y)dA
(x,y)dA . .
(a) fl[J(x,y)+g(x,y)]dA= fl!(x,y)dA+flg(x,y)dA.
(b ) fl(bcf
) (x,y) A = cd
fl cfcd(x,y) c fl c fldA
A =J(x,y) . dA.
J(x,y)
b
( ) fl cf cd
(x,y) A = c fl J(x,y)dA.
c) S e J(x,y)
( c) S e (J(x,y) � gent
� g(x,y), iio, ent
(x,y), o, flcd
fliiJ(x,y) A � cd
J(x,y) fl Ag� fldA
(x,y) . dA.
g(x,y)
( c) S e J(x,y) � g(x,y), entiio, fl J(x,y)cdA � flg(x,y)dA.
A defini<;ao
A defini<;ao anterioranterior tern interesse
tern interesse apenasapenas
te6rico,te6rico, para avan<;armos,
para avan<;armos, precisamos
precisamos
A
ser capazes defini<;ao
ser capazes anterior tern
de integrar
de integrar interesse
fun<;oesfun<;oes apenas
em regioes
em regioes te6rico, para
mais egerais
mais gerais avan<;armos,
e sermos
sermos precisamos
capazescapazes
de calde cal
cular oser capazes
cular o mais
limite de
limite integrar
mais fun<;oes em regioes mais gerais e sermos capazes de cal
facilmente.
facilmente.
cular o limite mais facilmente.
Suponha que f(x,y) seja integravel no retangulo limitado e fechado R dado em (1).
d
Fixado x E [a, b], a integral 1 J(x,y)dy depende do valor de x, vamos denota-lo
por:
d
A(x) = 1124f(x,y)dy . (5)
t t [t
x = b, obtemos:
A integral que aparece entre colchetes edo tipo considerada no Calculo I. Chamamos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Fonte: o autor.
125
Integrais Duplas
142 UNIDADE IV
b b d
Veja que o volume do s6lido e dado por: 1 A(x)dx = 1 1 f(x,y)dydx.
Analogamente, a integral iterada:
tt f(x,y)dxdy = t [t f(x,y)dx] dy
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 6: Sec<;ao transversal perpendicular ao eixo y
z=f(x,y)
d
, y
,
,
,
Fonte: o autor.
• Exemplo 1:
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
126
grais duplas pode ser simplificado, expressando-as como duas integrais simples.
• Exemplo 1:
Vamos usar o Teorema de Fubini para passar de integral dupla para integral
VamosVamos
usar o usar o Teorema
Teorema de Fubinide Fubini para passar
para passar de integral
de integral duplaintegral
dupla para para integral
iterada:
iterada:iterada: 3
fl 1_: /
3(3y-2x22) dydx
fl fl 1_: / 1_: /
(3y-2x2 ) dydx = 3
ll l ll t [ tt [[
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
(3y-2x
(3y-2x ) dydx =
2 2
) dydx = (3y-2x (3y-2x
2
) dydx ) dydx
= J_�[3 y dy-2x' dyl dx= �y 2 -2x 2 {] dx
l2y[3dy-2x
= J_� = J_�
[3
27 3
y dy-2xdy
' =l dx=�y -2x
' l dxdy 2 -2x
�y22{ ] dx{] dx
2
2=27-12 [3-
2
1 27 --3-( 2x 2 -3-2x 2) dx2= 2 [12-4x 2 ]dx.
1
= = - -- -
[ -(- 2x-
2 2-( 2x 2 -23-2x
-3-2x ) dx=
2]
) dx= -1 [12-4x
[12-4x ]dx. ]dx.
1 1
[ -1
2
] ] 1 1 2 2
Agora,Agora, continuamos
continuamos como sabemos
como sabemos do Calculo
do Calculo I: I:
f{(3y-2x2 ) dydx2=1 2 [12-4x 2 ]dx= l2x-�x 3 =24.
2 2
jjR
1
jjR -1
1
-1 3 -13 -1
(b) Calcular fl sen (x) cos(y)dA, onde R = [O, n/2] x [O, n/2].
(b) Calcular fl fl
(b) Calcular
sen (x) sen onde Ronde = [O,xn/2]
= [O,Rn/2] x [O, n/2].
[O, n/2].
t [tttI! [[ttla�
(x) cos(y)dA,
cos(y)dA,
2rr=
rr
rr= 1 .
fo 2 cos( y ) · 1 dy= senrr (y)
cos( y ) · 1 dy= sen (y) = 1 . = 1 .
= fo cos( y ) · 1 dy= sen (y)
I�I�
I�
rr
= fo
1.3 Integrais Duplas sobre regioes gerais
1.3 1.3 Integrais
Integrais Duplas
Duplas sobresobre regioes
regioes geraisgerais
Considere, agora, que queiramos integrar f sobre a regiao geral D, porem limitada
Considere,
Considere, agora, agora, que queiramos
que queiramos integrarintegrar
f sobrefasobre
regiaoa regiao
geral D,geral
poremD, porem limitada
limitada
e fechada.
e fechada.
e fechada.
127
127 127
Integrais Duplas
144 UNIDADE IV
Fonte: o autor.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Vamos estender a noção de integral dupla para a região D. Como D é limitada,
existe R um retângulo, limitado e fechado, contendo D.
Fonte:
Fonte: ooautor.
autor.
Definição 2 . Sejam D um subconjunto limitado e fechado do plano xy e R =
[a, b] × [c, d] um retângulo que contém D. Suponhamos que f seja contínua em
Vamos estender a noção de integral dupla para a região D. Como D é limitada,
D. Definamos uma nova função F tal que
mos estender a noção
existe de integral
R um retângulo, duplacontendo
limitado efechado, para D. a região D. Como D é limitada
f (x, y); (x, y) ∈ D
Definição 2 . Sejam DF(x,
ste R um retângulo, limitadoumey)subconjunto
fechado,
=
0;
limitado e fechado do plano xy e R (8)
(x, y) ∈ R − D. D.
contendo =
[a, b] × [c, d] um retângulo que contém D. Suponhamos que f seja contínua em
SeDefinamos
D. F for integrável em R,função
uma nova então,Fdefinimos
tal que a integral dupla de f sobre D por:
finição 2 . Sejam D um subconjunto
¨ limitado
¨ e fechado do plano xy e R =
f (x,
y)
dAy);
f (x, = (x,F(x,
y) ∈y)DdA . (9)
b] × [c, d] um retângulo que contém D. RSuponhamos que f seja
F(x, y)D = (8) contínua em
0; (x, y) ∈ R − D.
A figura 8, a seguir, ilustra essa definição.
f (x,
D
y) dA = F(x, y) dA .
f (x, y); R (x, y) ∈ D
(9)
128
145
Fonte: o autor.
No que segue, estudaremos as integrais iteradas sobre regioes gerais. Vamos con
siderar regioes chamadas de tipo I e do tipo II.
Tipos de Regioes: para facilitar o calculo de integrais duplas, apresentamos, a
seguir, dois tipos de regioes de integrac;ao dupla.
Regiao do tipo I: dizemos que uma regiao D e do tipo I se for a regiao entre os
graficos de duasfunc;oes: D = { (x,y): a� x � b;g1 (x) � y � g2(x) }, comfunc;oes
g1,g2: [a,b]----+ JR. contfnuas.
129
Integrais Duplas
146 UNIDADE IV
Fonte: o autor.
g1(x)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Note que regiões de tipo I estão inscritas em faixas verticais.x
0
Região do tipo II: dizemos aque uma região D é do
Fonte: o autor. b tipo II se for a região pode
Fonte: o autor.
ser expressa da seguinte forma: D =Fonte:
{(x, y)o:autor.
c ≤ y ≤ d; h1 (y) ≤ x ≤ h2 (y)}, com
Note que regiões de tipo I estão
funções h , h : [c, d] → R contínuas. inscritas em faixas verticais.
1 2
Note que regiões
Região do tipodeII: tipo II estãoque
dizemos inscritas em faixas
uma região D é horizontais.
do tipo II se for a região pode
Note que regiões de tipo I estão inscritas em faixas verticais.
Noser
queexpressa
se segue,daDseguinte Figura
representará 10:
forma:uma Região
D =região do tipo
2
do: cR≤que
{(x, y) yII≤éd;união
h (y)de
≤ um
x ≤número
h2 (y)}, fi-
com
Região do tipo II: dizemos que uma região D é do tipo 1II se for a região pode
nito de regiões,
funções h1 , h2cada
: [c,uma
d] →delas, do tipo I ou do tipo II e que, além disso, quaisquer
R contínuas.
ser expressa da seguinte forma: D = {(x, y) : c ≤ y ≤ d; h1 (y) ≤ x ≤ h2 (y)}, com
duas regiões distintas, quando se intercectam, o fazem apenas em suas fronteiras.
funções h1 , h2 : [c, d] → R contínuas.
Figura 10: Região do tipo II
Essa restrição evitará situações de regiões patológicas.
y
A integral dupla tem as mesmas Figura 10: Regiãodadointegral
propriedades tipo II simples.
d
130
h1(y) o autor. h2(y)
Fonte:
D
130
Fonte: o autor.
fronteiras, entiio,
Fonte: o autor.
0 teorema de Fubini e ainda valido para regi5es gerais D. A integral dupla de uma
func;ao f definida e continua sobre a regiao D do tipo I e dada por:
g1(x)
(10)
g1(x)
(10)
148 U N I D A D E IVa integral dupla de uma func;ao f definida e continua sobre a regiao
Analogamente,
D do tipo II e dada por:
{{ f(x,y)dA = i { f(x,y)dxdy .
d h2(y)
(11)
}JD c lh 1 (Y)
Resumimos essas informac;oes no seguinte teorema de Fubini.
Teorema 3 (Fubini). Seja f definida e continua sabre a regiiio D do tipo I:
131
D = { (x,y) : a :S x :S b;g1 (x) :Sy :S g2(x)}.
{{ f(x,y)dxdy=l
}} D a
b
[1g2((x)x)
g1
f(x,y)dyl dx.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Entiio, vale a igualdade:
d h2
{{ J(x,y)dA = 11 (y) f(x,y)dxdy.
}JD c h1(Y)
A(D ) = fl 1 dA.
Fonte: o autor.
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
132
149
• Exemplo 2
DDe
(a) Esb0<;ar a regiao = {(x,y) 2
a suax:::;
E JR. ,0:::;
determinar area,
2
y:::; x+ l}.
l,xem:::;que:
l
x+
111 ldydx .
A= 0 x 2
1.5
0.5
Fonte: o autor.
(b) Esb0<;ar a regiao D e determinar a sua area, em que:
r 1 [vY ldxdy.
Observe que D e uma regiao
A do
= l
tipo o A sua area e dada por:
o lII.
r 1 [vY ldxdy.
133
A= lo lo
Integrais Duplas
133
150 UNIDADE IV
2
Figura 14: Regiao D = {(x,y) E JR. ,0:::; y:::; 1,0:::; x:::; Jy}
2
Figura 14: Regiao D = {(x,y) E JR. ,0:::; y:::; 1,0:::; x:::; Jy}
2
Figura 14: Regiao D = {(x,y) E JR. ,0:::; y:::; 1,0:::; x :::; Jy}
1
0.8
I
0.6
I
0.4
I
0.2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
(c) Calcular o volume abaixo do grafico Fonte: odeautor.
f(x,y) = xy e acima da regiao D =
(c) Calcular o volume abaixo do grafico de f(x,y) = xy e acima da regiao D =
D = {(x,y) E JR.2 ,0:::; x:::; 1,0:::; y:::; �}. Na figura a seguir, ilustramos
(c) Calcular o volume abaixo do grafico de f(x,y) = xy e acima da regiao D =
D = {(x,y) E JR.2 ,0:::; x:::; 1,0:::; y:::; �}. Na figura a seguir, ilustramos
a regiao D e a superficie.
D = {(x,y) E JR.2 ,0:::; x 1 y �}. Na figura a seguir, ilustramos
a regiao D e a superficie. :::; ,0:::; :::;
a regiao D e a superficie.
Figura 15: Regiao e volume
Figura 15: Regiao e volume
0.5
Figura 15: Regiao e volume
0.4
0.3
0.2
0.1
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
A regiao de integra<;ao e uma regiaoFonte:do tipo I, sendo a parte de um cfrculo situ
o autor.
A regiao de integra<;ao e uma regiao do tipo I, sendo a parte de um cfrculo situ
ada no primeiro quadrante. Logo, o volume do s6lido, limitado inferiormente
A regiao de integra<;ao e uma regiao do tipo I, sendo a parte de um cfrculo situ
ada no primeiro quadrante. Logo, o volume do s6lido, limitado inferiormente
pela
adaregiao D e, superiormente,
no primeiro quadrante. Logo, volume do es6lido,
pelao superficie, dado por:
limitado inferiormente
pela regiao D e,ffsuperiormente, pela superficie, e dado
f\! por:! 3
!.
1
V = D e,
pela regiao xydA = 1[ {� xyd ydx= e dado x- x )dx=
ff D superiormente,
11 1 1 pela superficie,
f\O ! 2 ! por: 1
V= xydA = [ O {� O xyd y d x = x- x23 )dx= 8 !.
11
(d) EncontreVo=volume
D ff 1 11
[ {�
do =tetraedro
xydA O O xydypelos O
dx= planosx- x=
1
f2\! 2 ! 3 8
x )dx= = 0 e !.
11
D O 1 1 O
limitado
O 2 2 O,y = 0,z
1 8
(d) Encontre o volume do tetraedro limitado pelos planos x = O,y = 0,z = 0 e
x+y+z=2.
(d) Encontre o volume do tetraedro limitado pelos planos x = O,y = 0,z = 0 e
x+y+z=2.
x+y+z=2. 134
INTEGRAIS MÚLTIPLAS 134
134
151
y 2
Fonte: o autor.
2 -x
{2 2 -x {2
r y2
V = lo lo (2-x-y) dydx = lo ( 2y-xy- 2 ) dx
= fo2 [4-2x-2x+x - ( 4 4� )] dx
2 + +x
2
= lo [2-2x+ ] dx=2x-x +
2 x2 x3 2
2 �- 2
6 o
(e) Determine, por integra<;ao dupla, a area da regiao no plano xy, delimitada
pelas curvas y = x2 e y = 4x-x2 .
135
Integrais Duplas
152 UNIDADE IV
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
0 1 2 3
-2
Fonte: o autor.
Pela figura, vemos O ::; x ::; 2 e .x2 ::; y ::; 4x - .x2. Logo, temos:
2 x x2 2 4x x
4 -
2
=
1
o
2 2 2
(4x-2x2 ) dx=x2 - -x3
3 o 1
8
= -.
3
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
136
153
0.8
0.6
0.4
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
0.2
ObserveObserve
que dosque dos limites
limites de integra<;ao
de integra<;ao extrafmos
extrafmos a regiaoa D, regiao D, temos:
temos: 0::; y::;0::;
1 y::; 1
Observe que dos limites de integra<;ao extrafmos a regiao D, temos: 0::; y::; 1
e que Oe ::;
quex ::;
O ::;fi.
x ::;Afi. A regiao
regiao esta representada
esta representada na figura na acima.
figura acima.Portanto,Portanto,
e que O ::; x ::; fi. A regiao esta representada na figura acima. Portanto,
escrevendo
escrevendo como fun<;ao
y comoyfun<;ao de x, que
de x, temos temos
O ::;que
x ::;O ::; ::; 1Oe::;que
1 exque y ::;O .x2. ::; .x2. Logo,
::; yLogo,
escrevendo y como fun<;ao de x, temos que O ::; x ::; 1 e que O ::; y ::; .x2. Logo,
podemospodemos
reescreverreescrever a integral
a integral dupla
dupla do do seguinte
seguinte modo: modo:
podemos reescrever a integral dupla do seguinte modo:
Essa integral,
Essa integral, comordem
com nova nova ordem de integra<;ao,
de integra<;ao, pode
pode ser ser facilmente
facilmente calculada:
calculada:
Essa integral, com nova ordem de integra<;ao, pode ser facilmente calculada:
2
1 1 1 1 1 2 1 x
I = I ( =/1 5 5
= x {
2= ycos(x
5
)dy
5
dx )dy dx
I =lo lo ycos(x )dx dy
( v'Y/ v'Y 5 lo
= lo ( lo{ lo
5
ycos(x )dy dx
lo1 v'Y 2 1 lo lo 1
! !f !f
2
1
! [ il1 [cos(x 5 cos(x5 )dx = 41
x
137 137
137
Integrais Duplas
154 UNIDADE IV
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
n
retângulos R .
Os círculos r =i jri e os raios θ = θ j subdividem o retângulo polar em mn sub-
Figura 19: Subdivisão do retângulo polar
retângulos Ri j . Figura 19: Subdivisão do retângulo polar
Figura 19: Subdivisão do retângulo polar
Figura 19: Subdivisão do retângulo polar
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
então, escrever: m n
155
R
f (r, θ)rdrdθ = lim
m,n→∞
∑ ∑ f (ri∗, θ j∗)ri∗∆r∆θ.
i=1 j=1
Note que ri∗ converge para r quando m e n tendem a infinito. Além disso, em
coordenadas polares dA = rdrdθ = rdθdr.
Como no caso de coordenadas retangulares, o Teorema de Fubini é válido para
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
coordenadas polares.
¨ ˆ βˆ b ˆ bˆ β
f (r, θ)dA = f (r, θ)rdrdθ = f (r, θ)rdθdr.
R α a a α
• Exemplo 3
(a) Determine o volume do sólido situado no primeiro octante limitado pelo cone
z = r e pelo cilindro r = 3 sen (θ).
π
R = {(r, θ); 0 ≤ θ ≤ , 0 ≤ r ≤ 3 sen (θ)}.
2
π
R = {(r, θ); 0 ≤ θ ≤ , 0 ≤ r ≤ 3 sen (θ)}.
2
Figura 20:
Figura 20:Sólido
S61idodentro
dentro do
do cilindro
cilindro ee abaixo
abaixo do
do cone
cone
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Assim, segue que:
Fonte:
21t 3seon(autor. 21t 3
fo lo fo
Assim, segue que:
V= fl!(r,8)rdrd8=
0)
r2
drd8=9 ˆ π sen (8)d8=6.
Assim, segue
¨ que: ˆ π ˆ 3 sen (θ)
2 2
V= f (r, θ)rdrdθ = 21t 3sen(0) r drdθ = 9 21t sen 3 (θ)dθ = 6.
2
Assim,
V= fl segue
(b) DetermineR!(r,8)rdrd8=
fo lo
que:da regiao delimitada
a area 0 0
2 sen( 2
por
r2 drd8=9 fo
uma folha da0 rosacea r = sen (38).
sen 3 (8)d8=6.
2 3
V= fl
fo lo fo
1t 3 0) 1t
(b) Determine a area da regiao delimitada por uma folha da rosacea r = sen (38).
Figura 21: Folha da rosacea r = sen (38)
Figura 21: Folha da rosacea r = sen (38)
140
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Para o calculo da area, devemos tomar J(r,8) = 1 e assim, temos:
Fonte: o0) autor.
1
sen(3
A= J(r,8)rdrd8= l.rdrd8= - sen 2 (38)d8= -.
1 1t
Para o calculo
R da area, devemos
O tomar
O
lo j lo J(r, 8) = 1 e assim,
2 lo j temos:
O 12
1
Para o calculo da area, devemos sentomar J(r,8) = 11 e assim,2temos:
(3 0)
A= J(r,8)rdrd8= l.rdrd8= - sen (38)d8= -.
1t
140 2 loO j 12
1
R O j loO sen(30)
lo
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
140
157
variaveis, podemos
variaveis, simplificar
podemos o calculo
simplificar de integrais:
o calculo sex=sex=
de integrais: g(u) ex varia
g(u) exde a de a
varia
ate b, uate
cresce (ou decresce)
b, u cresce de c ateded,c entao,
(ou decresce) ate d, entao,
b b d d
1 f(x)dx= 1 f(g(u))g'(u)du.
1 f(x)dx= 1 f(g(u))g'(u)du.
No caso
Nodacaso
integral dupla, dupla,
da integral passamos de umadeintegral
passamos ffn ffn
dupla dupla
uma integral f(x,y)dydx
f(x,y)em
dydx em
que D que
e uma
D eregiao do piano
uma regiao do xy paraxyoutra
piano paraintegral ffn. ffn.
dupla duplaF ( u,v)F
outra integral du dv,
( u, emdv, em
v)du
que D*que
e uma
D* regiao do piano
e uma regiao do uv.
piano uv.
Vejamos como fazemos
Vejamos isso. Sejam
como fazemos x e y func;oes
isso. Sejam definidas
x e y func;oes por: por:
definidas
x=x(u,v) e y=y(u,v),
x=x(u,v) e y=y(u,v),
em queem
xeye
que xsuas
eye primeiras derivadas
suas primeiras parciaisparciais
derivadas sao func;oes contfnuas
sao func;oes de u e v.
contfnuas de u e v.
Essas equac;oes devem devem
Essas equac;oes definir definir
uma aplicac;ao bijetorabijetora
uma aplicac;ao T que associa a cada aponto
T que associa cada ponto
(u,v) ED*
(u,v)doED*
piano
douv a umuvponto
piano a um (x,y)
pontoED doED
(x,y) piano
doxy. Istoxy.
piano e, Isto
T(D*) = D, com
e, T(D*) = D, com
inversainversa
continua, como mostra
continua, a figuraa afigura
como mostra seguir:
a seguir:
141 141
Integrais Duplas
158 UNIDADE IV
υ y
x-x(u, υ) (x, y)
V
(u, υ) y=y(u, υ)y
_ ,.. . ------ ·-- ...
D* :i:-:i:(u,v)
D
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y=y(u,v)
u x
0 u 0
T-1
0
Fonte: o autor.
ih ih
fr(u,v) = : dV
= XuYv -XvYu• (12)
oy
dV
Outra notac;ao bastante usual para o Jacobiano e que usaremos aqui tambem e:
o(x,y)
h(u, v) =
o(u, v).
Se o Jacobiano, fr ( u, v), e diferente de zero sobre a regiao D* e se F for integravel
em T(D*) = D, entao, a mudanc;a de variaveis na integral dupla e dada por:
bijetora,
de tendo
primeira componentes
ordem = um
contfnuas xem v) e y =
x(u,aberto y(u, v) contfnuas
contendo e com derivadas
D*. Se o Jabobiano de T,
de primeira ordem contfnuas em um aberto contendo D*. Se o Jabobiano de T,
��:'.�j 142
e diferente de zero na regiiio D*, entiio,
��:'.�j
y) d x dy = fl. F( x (u,v), y(u,v)) I �i:::� I du dv.
e diferente de zero na regiiio D*, entiio,
A furn;;ao integranda e continua em todo ponto (x,y) =/=- (0, 0) do plano, a regiao de
integra<;;ao e a fun<;;ao exigem que mudemos as variaveis para coordenadas
integra<;;ao e a fun<;;ao exigem que mudemos as variaveis para coordenadas
polares. Considere T : JR.2 ----+ JR.2 dada por:
polares. Considere T : JR.2 ----+ JR.2 dada por:
T(r,0) = (x(r,0),y(r,0)) = (rcos0, r sen0).
T(r,0) = (x(r,0),y(r,0)) = (rcos0, r sen0).
Restringindo a tranforma<;;ao Tao retangulo D* = [1,2] x [O, �], isto e, 1::; r::; 2
Restringindo a tranforma<;;ao Tao retangulo D* = [1,2] x [O, �], isto e, 1::; r::; 2
e O::; 0::; �' temos que Te bijetora e T(D*) = D. Graficamente, temos:
e O::; 0::; �' temos que Te bijetora e T(D*) = D. Graficamente, temos:
2
2
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
ox ox
h(r,8) = cir d0 =
cos8 -r sen 8
nuas. Agora, vamos calcular ooy Jacobiano
oy dessa
8 transformac;ao:
dr d0 sen rcos8
ox 2 8ox+ sencos8
h(r,8) = cir d0 =
2
= r ·( cos 8)= r-r
=I= 0 . 8
sen
oy oy
Assim, I��;:;� I
=lrl
dr d0 sen 8 rcos8
= r, uma vez que r > 0. Portanto, substituindo o valor do
= r ·( cos2 8 + sen 28)= r =I= 0 .
modulo do determinante jacobiano em (11), resulta que a integral dupla com a
I��;:;� I
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mudanc;a
Assim,de variaveis
=para
=coordenadas
rl
l r > e:0. Portanto, substituindo o valor do
polares
r, uma vez que
Jl
modulo 2do determinante
1n(x + y2 ) dxdy = fo2 2 2em
n
jacobiano
J
ln(r ) · rdrd8=2
mudanc;a de variaveis para coordenadas polares e:
fo
n
ln(r) ·rdrd8.J
(11), resulta 2que 2a integral dupla com a
Jl
Para resolver
+ y2 ) dxdy
1n(xa2 integral mais 2fo
n
J
=interior, ln(r2 )n(r)
2
j 2
·rdr,=usaremos
1 · rdrd8 2 fo
2 a integrac;ao por
n
ln(r) ·rdrd8.
r2
J 2
partes com u= ln(r) e dv= rdr. Isso nos da 2que du= f: dr, v= . Dessa forma,
Para resolver a integral mais interior,
obtemos:
2
j 2
1n(r) ·rdr, usaremos a integrac;ao por
rdr.·rdr
r2
partes com u= ln(r) e fdv=
ln(r) Isso=nos
2 ln(2) du=
- �.
da que f: dr, v= . Dessa forma,
11 4 2
obtemos:para integral dupla, obtemos:
Retornando
2
f ln(r) ·rdr=2 ln(2)- �.
Jl 1n('2 +y')dxdy =112 lo�
J\n r · rdrd0 = 2
4
lo� [2 ln 2- �] d0
Retornando para integral dupla, obtemos:
Jl = ( 4In2-
1n('2 +y')dxdy = 2 lo� D
de = ( 4In2-
J\n r · rdrd0 = 2
t lo� D
[2 lne 2- �] d0 I!
Dt D I!
1t 3 1t
=- ·4ln2--7t=-(8ln2-3).
2 4 4
= ( 4In2- de = ( 4In2-
#SAIBA MAIS# e
1t 3 1t
=-
Sempre que houver a expressao x2 +
2
·4ln2--7t=-(8ln2-3).
y2 na integral
4 dupla,
4 e grande a possibilidade
de usarmos
#SAIBAcoordenadas
MAIS# polares com exito.
Fonte: o autor.
Sempre #SAIBA
que houver MAIS# x2 + y2 na integral dupla, e grande a possibilidade
a expressao
de usarmos coordenadas polares com exito.
• Exemplo 5
Fonte: o autor. #SAIBA MAIS#
144
• Exemplo 5
144
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
=- ·4ln2--7t=-(8ln2-3).
2 4 4
#SAIBA MAIS#
Sempre que houver a expressao x2 + y2 na integral dupla, e grande a possibilidade
161
• Exemplo 5
144
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Integrais Duplas
162 UNIDADE IV
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
146
(u0 , v0 ) e dimensões são ∆u e ∆v. A transformação X(u, v) = (x(u, v), y(u, v))
leva esse retângulo em um retângulo R, sendo um dos vértices o ponto (x0 , y0 ) =
leva esse retângulo em um retângulo R, sendo um dos vértices o ponto (x0 , y0 ) =
X(u0 , v0 ).
X(u0 , v0 ). 163
O vetores Xu (u0 , v0 ) = (xu (u0 , v0 ), yu (u0 , v0 )) e Xv (u0 , v0 ) = (xv (u0 , v0 ), yv (u0 , v0 ))
O vetores XuFigura
(u0 , v0 )26: Elemento
= (x de area na mudarn;;a de variaveis
u (u0 , v0 ), yu (u0 , v0 )) e Xv (u0 , v0 ) = (xv (u0 , v0 ), yv (u0 , v0 ))
são tangentes a S no ponto (x0 , y0 ).
são tangentes a S no ponto (x0 , y0 ).
Figura 26: Elemento de área na mudança de variáveis
Figura 26: Elemento de área na mudança de variáveis
X(u,.v,,Hv)
υ y X(u0, υ0+Δυ)
r
u=u0
Av
X(u0, υ)
b
Δυ S ΔυXv
T R
R
(u0, υ0) Δu (x0, y0) X(u0, υ0)
X
υ=υ0 X(u, υ0) a X(u0, υ0) Δu u
Fonte:o oautor.
autor.
r(u0+Δu, υ0)
Fonte:
0 u 0 Fonte: o xautor.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Podemos
Podemos aproximar
aproximar aa area
área de
de S por um paralelogramo
paralelogramo determimando
determimando pelos
pelos ve-
veto-
Podemos aproximar a área de S por um paralelogramo determimando pelos veto-
tores:
res
res
a= X(u0++Au,
a =X(uo ∆u,vo)
v0 )-−X(uo,
X(u0 ,vo) ≈AuT
v0 )� ∆uXu u
a = X(u0 + ∆u, v0 ) − X(u0 , v0 ) ≈ ∆uXu
bb==X(uo,
X(u0 ,vov0++Av)
∆v)-−X(uo,
X(u0 ,vo)
v0 )�
≈AvTv
∆vXv
b = X(u0 , v0 + ∆v) − X(u0 , v0 ) ≈ ∆vXv
Assim,
Assim, podemos
podemosaproximar
aproximaraaarea
áreadedeRRpor:
por
Assim, podemos aproximar a área de R por
A(R) =A(R) =×
bll �a
Ila X = IIXu
b�X≈ ii = AuAv
Xv∆u∆v�X llXu X Xvii
u × Xv �
A(R) = �a × b� ≈ ∆u∆v�Xu × Xv �
Porem, calculando o produto vetorial Xu x Xv,
Xu(uo,vo) x Xv(uo,vo) =
j k
Xu Yu 0
0
Xv Yv 147
ax ax 147
dU dv a(x,y)
ay ay a( u,v)
dU dv
Logo,
A(R) �AuAvllXu xXvll � la(x,y)I AuAv
a( u,v)
147
Integrais Duplas
164 UNIDADE IV
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Teorema 6. Os Jacobianos e v)
a(x,y) . a(u, satisfazem a seguinte rela(;iio:
• Exemplo 6 = 1.
a(u, v) a(x,y)
a(x,y) . a(u, v)
= 1.
• Exemplo 6 a(u, v) pelas
(a) Determine a area da regiao delimitada a(x,y)curvas .xy = 1, .xy = 3, x2 -y2 =1
•ex
2
-y = 64.
Exemplo
2
(a) Determine a area da regiao delimitada pelas curvas .xy = 1, .xy = 3, x2 -y2 = 1
Primeiramente, fazemos um esboc;o da regiao:
ex2(a) 2
= 4.
-yDetermine a area da regiao delimitada pelas curvas .xy = 1, .xy = 3, x2 -y2 = 1
= 4. Figura
ex2 -y2fazemos
Primeiramente, um esboc;o
Figura
27:27: da
Regiaoregiao:
D aDser
Região a ser integrada
integrada
2 xy=3
Primeiramente, fazemos um esboc;o
xy=3 da regiao:
Figura 27: Regiao D a ser integrada
xy=3
Figura 27: Regiao D a ser integrada
xy=1
15 xy=3
1
. ..
. ..
0.5
. .. Fonte: o autor.
x2-y2=1 x2-y2=4
Fonte: o autor.
0 0.5 1 1.5 2 2.5
Fac;amos a seguinte mudanc;a deFonte: variaveis u = .xy e v = x2 - y2 . Segue que
o autor.
1 :s; u :s; 3 e 1 :s; v :s; 4. 0 Jacobiano da transformac;ao, nao pode ser ��:'.�j,
Fac;amos a seguinte mudanc;a de variaveis u = .xy e v = x2 - y2 . Segue que
imediatamente calculado, pois x e y devem ser func;oes explfcitas de u e v, a
1 :s; u :s;Fac;amos
3 e 1 :s; av seguinte
:s; 4. 0 Jacobiano
mudanc;a de da variaveis u = .xy e v =nao
transformac;ao, x2 -pode ��:'.�j,
ser
y2 . Segue que
imediatamente
1 :s; u :s;calculado,
3 e 1 :s; vpois
:s; 4.x0e yJacobiano
devem serdafunc;oes
148
explfcitas de u nao
transformac;ao, e v, apode ser ��:'.�j,
imediatamente calculado, pois x e y devem ser func;oes explfcitas de u e v, a
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
148
148
165
d(x,y) 1
.
d(u, v) - o(u,v)
d(x,y)
Segue que:
d(u,v) y X 2y
= = 2v.
d(x,y) -y 1 X
X X
Assim,
d(x,y) 1
d(u, v) 2v·
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
x-y
(b) Calcule {{ dA em que R e a regiao compreendida pelas retas x - y =
j}R x+y
O,x-y= 1,x+y= 1 ex+y=3.
temos:
u= 1,u=3,v=0,v= 1. (15)
149
Integrais Duplas
eguir,166ilustramos
U N I D A D E a transformação definida em (14) e (15):
IV
x+y = 3 x-y=�
g
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
f1
x+y = 3 x-y=� Fonte: o autor.
g
x+y = 1 f1
{
(16)
v=x-y
Fonte: o autor.
Logo,
a(x,y) 1
Para calcular o Jacobiano, devemos isolar
a(u, v) as variaveis x e 2y em (14), isto e, se:
Fonte: o autor.
Estamos prontos para mudar as variaveis e calcular a integral:
1 vdvdu(16)
{ 1 x-y
v=x-y--dA=
Rx+y f!s8 v
u
- I --1 I dA= -1
2 2
li
1
3
-1
u 1
0
Logo, { ! v du = ! { ! du
=!
3 2 1 3
a(x,y) 2
11 u 2 1 0 1 4 11 u
a calcular o Jacobiano, devemos isolar as variáveis x e y em (14)
a(u,v) = -1 ln I u I 13 = -12 (ln 3 - ln 1) = -1 ln 3 .
4 4 4 1
Estamos prontos para mudar as variaveis e calcular a integral:
#SAIBA MAIS#
1 vdvdu
x-y 1 1_:
Umau maneira
1
=Rx--dA= y
de calcular uintegral
a- 1 dA= 1
f!s8v 2 2 1u e-x dx e observando que1
impr6pria
1
3 2
x+y
+ I -- I - I=
-
li
4 11 2 2
2
v
v = x − y 2 11 u 2
u 10
= -1 3 = -1
ln I u I 1 - = -1 (ln 3 ln 1) ln 3 .
4 1 4 150 4
#SAIBA MAIS#
UmaINTEGRAIS
maneiraMÚLTIPLAS
de calcular a integral impr6pria I= 1_: e-x dx e observando que
150
=
2
2
Estamos prontos para mudar as variáveis e calcular a integral:
x−y u 1 1 31 1
¨ ¨ ˆ ˆ
dA = − dA = v dv du
R x+y Sv 2 1 u 0
2
167
1 3 1 v2 1 1 31
ˆ ˆ
= du = du
2 1 u2 0 4 1 u
1 3 1
1
= ln |u| = (ln 3 − ln 1) = ln 3 .
4 1 4 4
#SAIBA MAIS# ˆ ∞
2
Uma maneira de calcular a integral imprópria I = e−x dx é observando que
ˆ ∞−∞
2
essa função é par, e, portanto, basta calcular I = 2 e−x dx.
0
0 artificio agora e calcular o quadrado dessa integal, juntado em um integral du
O artifício
0 artificio agora agora oé quadrado
e calcular calcular o dessa
quadrado dessa
integal, integal,em
juntado juntado em umdu
um integral integral du-
41 00 la4100 la
00 00
(100
pla:
12 = 4 ˆ-∞ d ) ˆ -∞y2 d )
e .x2 −xx2 y2 e −yy2 = ˆ ∞ ˆe-∞(x2 +y2 ) dxdy.
2 2
12 = 4 2e-.x2 dx)
I =4 e dx e - d y ) =e dy = 4 (x +y ) dex−(x
e - dy2.+y2 ) dx dy .
0 0 0 0
Passando a coordenadas polares, isto e, x = r cos 8, y = rsen8, entao, -(x2 +
Passando aPassando
coordenadas polares, isto e, x = r cos 8, y = rsen8, entao,
a coordenadas polares, isto é, x = r cos θ, y = r sen θ, então, −(x2 +
-(x 2
+
y2 )2 = -r2 . Uma vez que x,y E [0, = ), assim, os valores de re 8 em que sao
y ) = -r .y2Uma
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2
) = −rvez
2 . que
Umax,y vezE que [0, =x,),y assim,
∈ [0, ∞), os assim,
valoresosdevalores
re 8 emde rque
e θsao em que são
positivos ocorrem quando r E [O, oo) e 8 E [O, n/2] (note que re sempre positivo
positivos ocorrem quando r E [O, oo) e 8 E [O, n/2] (note que re sempre
positivos ocorrem quando r ∈ [0, ∞) e θ ∈ [0, π/2] (note que r é sempre positivo positivo
e os valores de 8 em que x e y sao simultaneamente positivos se encontram no
e os valorese osdevalores
8 em que de θx eme y que
sao xsimultaneamente
e y são simultaneamentepositivos positivos
se encontram no
se encontram no
primeiro quadrante). Logo, temos que:
primeiro quadrante).
00 00quadrante).
primeiro Logo, temos Logo, que:temos que
00
12 00= 4 00f ˆf2 ˆe2-(x2 +y2 ) dxdy = 4 00{�ˆ 2fπ ˆe-r2 rdrd8 = 4 {�ˆ blim
b
2
∞ = 4 {� lim { 2e00
{ ˆe-r rdrd8.
12 = 4 f f loe-(lo x +y ) d
∞ ∞ xdy = 4 {� f e-r 2rdrd8
lo lo lo
π
-r
2
b� lordrd8−r
b .2
lo lo
I 2
= 4 e −(x2 +y2 )
lo lo
dx dy = 4 e −r2
r dr dθ = 00
lo b� lo b→∞-r20, em que
4 lim e r dr dθ .
Empregando0 o metodo 0 da substitui<;ao,0 na 0integral acima com0u2 =
Empregando o metodo da substitui<;ao, na integral acima com u = -r , em que
du=Empregando
-2rdr, resulta que I2 da
o método = 7t.substituição, na integral acima com u = −r2 , em que
1_: 1_:
du= -2rdr, resulta que I2 = 7t.
= Jn.
2
Portanto,
du = I= −2 r dr, e-x dxque
2 resulta I 2 = π.
Portanto, I= e-x dxˆ =∞ Jn.2 √
Segue que: I =
Portanto, e−x dx = π.
Segue que:
Segue que
−∞
1 1
00 1 2 00e-x
1 2
ˆ ∞ dx=l,
Ve-x
r,;;.
1t 1-oodx=l,−x2
Vr,;;.
1t -oo √ e dx = 1,
valor muito usando no calculo de probabilidades. π −∞151
valor muito usando no calculo de probabilidades.
Fonte:valor muito #SAIBA
o autor. usando noMAIS# cálculo de probabilidades.
Fonte: o autor. #SAIBA MAIS#
Fonte: o autor. #SAIBA MAIS#
168 UNIDADE IV
X: D → R3
satisfazendo:
• X é de classe C1 .
• Xe de classe C 1 .
• X é injetora no interior de D e se q1 pertence ao interior de D e q2 ∈ ∂D,
• X e injetora no interior de D e se q1 pertence ao interior de D e q2 E av,
então
entao X(q1 ) �= X(q2 ).
X(q1) -/-X(q2).
• NX = Xu × Xv (vetor normal a M) não se anula no interior de D.
• Nx = Xu x Xv (vetor normal a M) nao se anula no interior de D.
Uma tal função X é chamada de uma parametrização de M.
Uma tal furn;ao Xe chamada de uma parametriza<;ao de M.
Seja X uma parametrização de M e p0 = X(q0 ) tal que NX(q0 ) �= 0. O plano tan-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Seja X uma parametriza<;ao de Me po= X(qo) tal que Nx(qo) -/- 0. 0 plano tan
gente a M em um ponto p0 é o plano que passa por p0 e tem NX(q0 ) como vetor
gente a M em um ponto Poe o plano que passa por Poe tern Na(qo) como vetor
normal.
normal. 0O plano
plano tangente
tangente de
de uma superfícieSSnonoponto
uma superficie pontop pE ∈S Se édenotado
denotadopor
por
Tp (S).
• Exemplo 7
152
(a) Seja f: D c JR2----+ JR uma fun<;ao de classe C1 . 0 grafico def e uma superficie
M. Afirmamos que:
X: D ----+ JR3
(x,y) H (x,y,f(x,y))
X: D ----+ JR3
152
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
169
cre = (-rsen8,rcos8,0).
Assim, N = (-r sen 8, rcos8; r) -=/=- 0, se r > 0.
Vamos resumir:
Coordenadas Retangulares: podemos olhar o grafico de z = f(x,y), no qual f e
uma furn;ao C 1 definida sobre um domfnio D, como uma superficie parametrizada
com para.metros x e y. Basta tomar:
z = h (<I>1 8)cos(<I>).
153
Integrais Duplas
ϕ e θ. Basta definir
x = h(ϕ, θ) sen (ϕ) cos(θ),
170 UNIDADE IV
y = h(ϕ, θ) sen (ϕ) sen (θ),
z = h(ϕ, θ) cos(ϕ).
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
I p (w) = E(u′ )2 + 2F(u′ , v′ ) + G(v′ )2 ,
154
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
171
F =Xu ·Xv= 0.
X: D --+ JR.3
155
Integrais Duplas
172 UNIDADE IV
Assim,
E = Xu · Xu = 1 + //;,
G =Xv · Xv = 1 + /;,
F = Xu · Xv = fufv·
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Definic;ao 3 (.Area de uma superficie). Seja R c S uma regiiio limitada de uma
superf{cie com parametriza�iio dada par X : U C JR.2 ----+ S. Ao numero positivo,
chamamos de area de R.
Note que Q e o dom{nio da parametriza�iio X .
Como vale:
f
A(R) = lllXu xXvlldu dv = fl VEG-F du dv. 2
(17)
156
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
A(R) = �Xu × Xv �du dv = EG − F 2 du dv.
Q Q
Nocaso
No casoem
emque
queaasuperficie S égrafico
superfícieSe gráficodadafurn
função z =f(x,y),
;ao z = f (x, y), temos
temos queque X(x, y)
X(x,y) ==
(x, y,f(x,y))
(x,y, f (x, y))eéuma
umaparametriza<;;ao
parametrizaçãopara
paraSeS IIeXxXxx×XyXy==(-(−
fx,fx-, −
fy ,f1)
y , 1)
e, e, portanto,
portanto,
J 2
IXxx I\×XXyy11�== 11++flfx+Ji.
2
+ fv . Obtemos,
Obtemos,assim,
assim,a aformula
fórmulaclassica
clássica para para a área
a area de de
I�X
uma
uma superficie.
superfície.
Corolário 1.1.AAarea
Corolario áreade
deuma
umasuperf{cie
superfícieS Sque
que é gráfico
egrafico da função
dafunr;iio z =z = f (x, y),
f(x,y), (x, y)
(x,y) E ∈
D é dadapor
Dedada por
A(S)==
A(S) Jfo
ˆˆ
D
11�X �dudvdv==
Xu ux×XXvllvdu Jl
ˆˆ
V fl+
D
f;f+
fx2 + 2 ldx
y + dy.dy.
1dx (18)
(18)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
•• Exemplo
Exemplo99
(a) Calcule a área da esfera de centro O e raio a > 0.
(a) Calcule a area da esfera de centro O 157
e raio a> 0.
Seja X a parametrização da esfera
Seja X a parametriza<;;ao da esfera :
X(u, v) = (a sen v cos u, a sen v cos u, a cos v),
X(u,v) = (a sen vcosu,a sen vcosu,acosv),
em que 0 ≤ u ≤ π e 0 ≤ θ ≤ 2π.
em que O :::; u :::; 1t e O :::; 0 :::; 21t.
EÉ facil
fácil obter
obter que
que:
Xuu =
X senvvsenu,a
(−a sen
= (-a sen u, asen v cos u, 0)eeXXvv==(acosvcosu,acosv
senvcosu,O) (a cos v cos u, a cossen
v sen
u,u,
-a −a v),v),
sen
sen
segue que: EE =
segue que: = aa22sen
sen22v,
v,FF ==00, 2
, GG==aa2 . .
√
Logo, IXuu I\×XXvv11�==VEG
Logo, I�X EG-−FF2 2==aa2 2sen
senv.v.Portanto,
Portanto,
A(M) =
A(M) = Jl
ˆˆ
VEG-F
D
EG − F22dudv
dudv== Jl
ˆˆ
2
a2asenvdudv
sen vdudv==4na
D
2 2
4πa. .
(b) Calcule
(b) Calcule aa area
área da da superficie
superfícieMMque
queeéoografico
gráficodadafun<;;ao
funçãof(x, y)y)== x2x+2 +
f (x,
y 2 y2J
comx
com
2
x2 ++y
2
:::; 4.
y2 ≤ 4.
Uma parametrização
Uma parametriza<;;ao para M eé dada
para M dadapor:
por
X(r, θ)==(rcos0,
X(r,0) (r cos θ,rsen
r sen0,θ,r),
r),
157
em que 0 ≤ r ≤ 2 e 0 ≤ θ ≤ 2π.
(c) ECalcule
facil obter que
a area = 2,2x
doEplano G=+ y-,2+ezF==4 que
0. Segue que:
esta no interior do cilindro .x2 + y2 =
1.
A(M) = J L �drd0 = 41tV2.
Sejam Do disco .x2 + y :::; 1 e X: D-+ JR3 a parametriza<;;ao dada por:
2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1. X(x,y) = (x,y,4-2x-y).
Pode-se
Sejam disco .x2 +que
Dodeterminar y2 :::;E 1=e5,F = 2 eJRG3 =
X: D-+ 2. Logo,
a parametriza<;;ao dada por:
JL J JL
X(x,y) = (x,y,4-2x-y).
(d) Calcule a area do toro. Uma parametriza<;;ao para o toro e dada por:
JL J
A(M) = X(<j>,0)
EG-F 2 = cosV6dA
acos<j>)
= ( (b +dA 0, (b + JL
V6 areasende0,Da=sennV6.
=acos<j>) <j>),
(d)emCalcule
que <j>,0 21t].toro. Uma parametriza<;;ao para o toro e dada por:
E [O,do
a area
X(<j>,0) = ( (b + acos<j>)
Figuracos29:
0, (bToro
+ acos<j>)sen 0,a sen <j>),
Fonte: o autor.
175
Vemos que (tomando b = 3 e a = 1),
XXe= ( (b+
θ = ((3 +cos
acos<j>)
φ) sensen
θ,0,(3(b++ acos<j>)
cos φ) coscos 0, ,0),
θ, 0)
emem
queque temos
temos queque:
sen 0,G=(3+cos<j>)
2
Xe=( (bE=l, F=O,
+acos<j>) (b+acos<j>)cos.0, 0),
E = 1, F = 0, G = (3 + cos φ)2 .
em que temos
Logo, de M e dada por:
a area que:
Logo, a área de M é dada por21t 21t
A(M)E=l,
= fo fo
F=O,
ˆ 2π ˆ 2π
V(3G=(3+cos<j>)
+cos<j>)2 d0d<j>.=121t2 .
2
M edodada
a area adeA(M) (3 + cos φ)2 dθdφ = 12π2 .
(e)Logo,
= por:
Determine area paraboloide z =x2 +y2 que esta abaixo do plano z =9.
0
21t 21t
0
Se z =9, entao, =
a equa<;;ao fo fo
V(3+cos<j>)
do paraboloide 2 d0d<j> = 121t 2 .
nos da como a regiao Do disco
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A(M)
x2 +y2 =9. Graficamente, temos:159
(e) Determine a area do paraboloide z =x2 +y2 que esta abaixo do plano z =9.
Figura
Se z =9, entao, 30: Paraboloide
a equa<;;ao abaixo
do paraboloide doda
nos plano
comoz=
a 9regiao Do disco
z
x2 +y2 =9. Graficamente, temos:
Fonte: o autor.
Como z =f(x,y) =x2 +y2 , entao, Jx(x,y) =2x e fy (x,y) =2y. Logo,
Fonte: o autor.
A(S) =fl V(2x)2 + (2y)2 + 1dA
= fl J1
(19)
Como z =f(x,y) =x2 +y2 , entao, Jx(x,y)
+4x= 2x e2f
2 +4y y (x,y) =2y. Logo,
dydx.
159
Integrais Duplas
176 UNIDADE IV
obtemos: ¨
A(S) = 1 + 4x2 + 4y2 dy dx
D
ˆ 2π ˆ 3 (20)
= 1 + 4r2 · r dr dθ .
0 0
ˆ 3 3 √
(1 + 4r) 2 3 37 37 1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Como 1 + 4r2 · r dr = = − .
0 12 0 12 12
A integral dada pode ser reescrita como:
2π ˆ 3 ˆ 2π
1 √
ˆ
A(S) = 1 + 4r2
· r dr dθ = 37 37 − 1 1dθ
0 0 12 0
1 √ 2π π √
= 37 37 − 1 θ = 37 37 − 1 .
12 0 6
Uma maneira de obter uma superfície é girar um curva plana C em torno de uma
reta L no seu plano. Isso dá uma superfície de revolução com eixo L.
Teorema 8. Seja f : [a, b] → R uma função positiva com f ′ contínua em [a, b].
Se A é a área da superfície de revolução obtida girando-se a curva y = f (x) com
a ≤ x ≤ b, em torno do eixo OX, então, temos
ˆ b
A = 2π | f (x)| [ f ′ (x)]2 + 1dx. (∗)
a
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
161
177
Jbfo 2
if(u)IJl + [f'(u)] dvdu
• Exemplo 10
(a) Seja f: [O, 1] -----+ � dada por f(x) = Ji. Calcule a area da superficie S obtida
quando giramos o grafico de f em tomo do eixo x.
161
Integrais Duplas
178 UNIDADE IV
Figura
Figura 31:
31: Rotac;ao
Rotac;ao de
deyy == ,Ji
,Jiem
emtomo
tomodo
doeixo
eixoxx
Fonte: o autor.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Usando o teorema anterior, temos que:
b
Fonte:
Fonte: ooxautor.
A= 2n1 lf(x)IV[!'( )]autor.
+1dx
2
Usando
Usandoooteorema
2,c
teoremaanterior,
(.rx
anterior, temos
bb 1
c-;J
Fonte: o autor.
temos que:
que:
+ ldx�2" L + ldxf.rxJ
UsandoAAo== 2n
teorema 1
2n21t lf fo
(xx)IV[!'(
lf({[:x
1anterior, dxxx)]=
)IV[!'(
temos )] +
que:
22
(+1dx
1dx )
svs-1 i·
(.rx c-;J f.rxJ
b
(b) Sej a f :A
[ 0,=1] 2,c2n1 lf(x)IV[!'(x)] 2 +Calcule
------+ 1dx
2,c JR. dada por f (x) =++x.ldx�2" ldx�2" a area daL
superficie
L ldx S obtida
++ ldx
fo(.rx
21t c-;J
quando giramos o grafico de f em tomo do eixo x.
11
21t2,c {[:x
Usando o teorema anterior, temos que:
{[:xdx dx== ((svs-1 svs-1 i· f.rxJ
+ ldx�2" )) L + ldx
(b)
(b) Sej
Sejaa ff:: [ 0,
[ 0,1]1] ------+
------+fo
JR.
JR.
21t
A = 21t1
1 b
dada
dada {[:x
por
porlf dx
ff(((xx)
x))IV[! i·
'(Calcule
Calcule
==x.x.(svs-1 )aa area
x)] 2 +1dx area da
da superficie
superficie SS obtida
obtida
quando
quando giramos
giramosoo grafico grafico de de1 ffem emtomo tomodo doeixo
eixox.x. 1
Usando
fo
2n x�dx = 2nv2 fo
(b) Sej a f : [ 0, 1] ------+ JR. dada por f (x) = x. Calcule a area da superficie S obtida
xdx = n\/2.
quandooogiramos
Usando teorema
teoremaoanterior, grafico temos
anterior, temos
de f em que:
que:
tomo do eixo x.
bb
A
A =
Usando o teorema anterior,= 21t
21t11 lf (xx))IV[!
lf(temos IV[! '('(xx)])] 2+
que: +1dx
1dx
2
2 lntegrais Triplas 11 b 11
A = 2n
Nesta sec;ao, vamos estender ainda
fo
2n21t1x�dx lf(x)IV[!'(==x)]
x�dx fo2nv2+1dx xdx
2nv2
2
xdx== n\/2.
n\/2.
1 mais a noc;ao de integral, 1 vamos estudar inte
gral tripla. A nossa experiencia fo
2n x�dx
com a integal fo 2nv2 vai xdx
= dupla, = n\/2.
facilitar muito o trabalho
INTEGRAIS
lntegraisTRIPLAS
22 lntegrais Triplas
Triplas
162
2 sec;ao,
Nesta
Nesta lntegrais
sec;ao, vamos Triplas
vamos estender
estender ainda
ainda mais
mais aa noc;ao
noc;ao de
de integral,
integral, vamos
vamos estudar
estudar inte
inte
gral
gral tripla.
tripla. AA nossa
nossaexperiencia
experienciacom
comaaintegal
integaldupla,
dupla, vai
vaifacilitar
facilitarmuito
muitoootrabalho
trabalho
Nesta sec;ao, vamos estender ainda mais a noc;ao de integral, vamos estudar inte
gral tripla. A nossa experiencia com 162
a162
integal dupla, vai facilitar muito o trabalho
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
162
com a integral tripla.
Vamos iniciar com o caso mais simples em que a regiao de integrac;ao e um pa 179
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Observe que a caixa B está subdivida em l · m · n subcaixas Bi jk :
Observe que a caixa B esta subdivida em 1 · m · n subcaixas Bijk:
Bi jk = [xi−1 , xi ] × [y j−1 , y j ] × [zk−1 , zk ],
Observe que a caixa B esta subdivida em 1 · m · n subcaixas Bijk:
como mostrado na figura.
como mostrado na figura.
Cada caixa Bi jk tem volume dado por: ∆V = ∆ x · ∆ y · ∆ z.
Cada caixa Bijk tern volume dado por: � V = �x · �y · �z.
como mostrado na figura.
163
� V = �x · �y · �z.
Cada caixa Bijk tern volume dado por: 163
Agora,
Agora,escolhemos
escolhemosum
umponto arbitrárioPPiijkjk =
pontoarbitrário (ξii,,ηηjj,,µµkk))em
=(ξ emBBiijkjk.. Assim,
Assim,obtemos
obtemos
aa soma
soma de
de Riemann:
Riemann: ll mm nn
∑∑∑ ∑∑ ∑ ff(P
(Piijkjk))∆V.
∆V. (21)
(21)
i=1 i=1 i=1
i=1 i=1 i=1
Note
Note que, quando l,l,m,
que, quando m,nn →
→ ∞, valor ∆V
∞, oo valor → 00 ee aa soma
∆V → soma de
de Riemann
Riemann acima,
acima, pode
pode
ou
ou não
não existir.
existir.
Definição
Definição 55 Definimos
Definimos aa integral
integral tripla
tripla de
de ff sobre
sobre aa caixa
caixa BB como
como sendo
sendo
˚ ll mm nn
(x, y, z) dV = lim ∑ ∑
∑ ∑∑
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
˚
ff(x, y, z) dV = lim ∑ ff(P(Piijkjk))∆V
∆V ,, (22)
(22)
BB l→∞
l→∞ i=1 i=1 i=1
m→∞
m→∞ i=1 i=1 i=1
n→∞
n→∞
se
se esse
esse limite
limite existe,
existe, para
para qualquer
qualquer escolha
escolha dos
dos pontos
pontos PPiijkjk = (ξii,,ηηjj,,µµkk).). Nesse
= (ξ Nesse
caso,
caso, dizemos
dizemos que
que ff éé integrável
integrável sobre
sobre B.
B.
Pode-se
Pode-se mostrar
mostrar que, se ff éé contínua
que, se sobre B,
contínua sobre B, então,
então, aa integral
integral tripla
tripla
˚
˚
ff(x,
(x,y,y,z)
z)dV
dV
BB
sempre
sempre existe.
existe.
O
O teorema
teorema de
de Fubini
Fubini simplifica
simplifica oo cálculo
cálculo de
de integais
integais triplas.
triplas.
Teorema
Teorema 99 (Fubini).
(Fubini). Se
Se ff for
for uma
uma função
função integrável
integrável sobre
sobre aa caixa
caixa
BB = [a,b]
= [a, b]× [c,d]
×[c, d]× [r,s],
×[r, s],
então:
então: ˆˆ b ˆˆ d ˆˆ s
b d s
¨
¨
ff(x,
(x,y,y,z)dV
z)dV =
= ff(x,
(x,y,y,z)dzdydx.
z)dzdydx.
BB aa cc rr
No
No teorema
teorema de Fubini, todas
de Fubini, as outras variações
as outras na ordem
variações de integração
na ordem também
de integração são
também
válidas. Por exemplo:
são válidas. Por exemplo:
ˆˆ s ˆˆ b ˆˆ d ˆˆ d ˆˆ s ˆˆ b
s b d d s b
¨¨
ff(x, y, z)dV
(x, y, z)dV =
= f y, z)dydxdz
f (x, y, z)dydxdz =
(x, = ff(x,
(x,y,y,z)dxdzdy.
z)dxdzdy.
BB rr aa cc cc rr aa
164
165
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Integrais Triplas
181
182 UNIDADE IV
Assim,
Assim,Assim, se zff)(x,y,1,zzobtemos
se f(x,y,
se 1, obtemos fJL fJL
dV ee tambem
que que1 dV e 11tambem
(x,y, )) 1, obtemos que dV tambem oo volume
o volume volume R.
do s6lido
do s6lido
do R.
s6lido R.
1. Sejam
Propriedades
Propriedades
Propriedades Sejam
1. Sejam
1. ff ee gg fun(;8es
f e g fun(;8es fun(;8es integraveis
integraveis sabreregiao
sabre uma
integraveis sabre uma regiao
uma regiao arbitraria
arbitraria
arbitraria
R do
do espa(;o
R do espa(;o
R espa(;o
ecER ee ccEntao,
E R Entao, valem
valem valem
E R Entao, as as seguintes
seguintes
seguintes
as propriedades:
propriedades:
propriedades:
(a)(f+g
(a) JJL
(a) f+g dV=
dV=)JJL
JJL)((f+g tdV+ tdV+ JJLggdV.
JJL g dV.
JJLtdV+ dV.
JJL ) dV= JJL JJL
(b)cfJJL
(b) JJL
(b) cfcdV
dV = JJL cc JJL
==tdV. tdV.
JJLtdV.
JJL cf dV
(c)
(c) Se (c) Se
R =Se RUR2
R1R R1e UR2
== R1 UR2
R ee R
= R1 RnR2 R1tem
== R1 nR2 tem volume
volume
nR2 tem volume zero, entao,
zero, entao,
zero, entao,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
JJL JJLf dV =ffJJL
1
URzdV =fJJL
dV =
1
dV +ffJJL
URz
1 URz
dV. ff dV.
dV +fJJL
dV + JJL
1
dV.
1
1
2 2
2
(d)
(d) Se (d) Sef(x,y,
m �Se m � zff)(x,y,
� Mzz,))para
Mtodopara todo
todoE(x,y)
R, entao, entao,
m ,, para(x,y)
�M R, entao,
� (x,y, � (x,y) E
ER,
m · V(m
D fl fl
V D f�(x,y)ffd(x,y)
m)· �
· V((D)) � A�M
(x,y) ddAA· V
�(M
�
V D),
D),· V
M · ((D),
em
em queem que V(D
D) ea
V(que D ea volume
volume da regiao
da regiao R. R.
V ( )) ea volume da regiao R.
2.1
2.1 2.1 Calculo
Calculo de integrais
integrais
de integrais
Calculo de iteradas:
iteradas: Teorema
Teorema
iteradas: de Fubini
Fubini
de Fubini
Teorema de
0 teorema
0 teorema
0 teorema de Fubini
de Fubini
de Fubini ee valido
e valido valido para integrais
integrais
para integrais
para triplas.
triplas.triplas. Antes
Antes Antes de apresenta-lo,
apresenta-lo,
de apresenta-lo,
de va vava
mos introduzir
introduzir
mos introduzir
mos alguns
algunsalguns tipos especiais
especiais
tipos especiais
tipos de regioes
de regioes
de regioes R do
R do espa<;;o
R do espa<;;o
espa<;;o
em queemem
nosque nos concen
concen
concen
que nos
traremos.
traremos. Ha
Ha tresHa
traremos. tres possibilidades
possibilidades
possibilidades
tres de regiao
de regiao
de regiao de integra<;;ao.
integra<;;ao.
de integra<;;ao.
de
Tipos
Tipos Tipos especiais
especiais de regioes
regioes
de regioes
especiais de do espa�o:
espa�o:
do espa�o:
do apresentamos,
apresentamos, aa seguir,
a seguir,
apresentamos, seguir, as
as tresas tres possibili
possibili
possibili
tres
dades
dades de de regioes
regioes
dades de regioes de integra<;;ao
integra<;;ao
de integra<;;ao
de tripla.
tripla. tripla.
(a) Primeira
Primeira
(a) Primeira
(a) possibilidade:
possibilidade: Tipo
Tipo ITipo
possibilidade: II aa regiao
a regiao regiao do espa<;;o
do espa<;;o
do espa<;;o
pode serpode ser expressa
expressa
expressa
pode ser como
como como
B== z{{);(x,y,
B = {(x,y, (x,y, zz);
(x,y) );E(x,y) E(x,y)
D e u1 D ee u1 z � u2
(x,y)
u1�(x,y) zz �
� (x,y)u2
� u2 (x,y)}
} (x,y)
B (x,y) E D � }
De
em
em queem que Deregiao
De
uma
que uma regiao
uma regiao do .xy
do plano
do plano
e as.xy
plano ee as
fun<;;5es
.xy u1 e u2u1
as fun<;;5es
fun<;;5es u1sao u2
ee u2 sao contfnuas
contfnuas
contfnuas
sao sobre
sobre sobre
D. D.
D.
166 166
166
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
183
z= u1 (x,y)
D
y
D
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
D
Fonte: o autor.
x
Fonte: o autor.
(b) Segunda possibilidade: Tipo II a regiao do espar;o pode ser expressa como
(b) Segunda possibilidade: Tipo II a regiao do espar;o pode ser expressa como
x = и2X(y,z) D
x
Fonte: o autor.
Fonte:
Fonte: ooautor.
autor. y
(c) Terceira possibilidade: Tipo III a regiao do espar;o pode ser expressa como
(c)
(b) Terceira
Segundapossibilidade:
possibilidade:Tipo
TipoIII a regiao
II ED
B = {(x,y,z);(x:z) do espar;o
e u1 (x:z) pode ser expressa como
_<::'. y _<::'. u2(x,z)}
B = {(x,y,z);(x:z) ED e
167 u1 (x:z) _<::'. y _<::'. u2(x,z)}
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
em queDDe uma
emque é uma região
regiao dodoplano xy,xy,
plano então,
entao, vale:
vale:
,y)
fd A. dA.
y, z)dVdV== {{ [ { z] y,dz)dz
¨ ˆ u2 (x,y)
{{{f (x,
f(x,y,z)
u2(x
˚
(b) Segundapossibilidade:
(b)Segunda possibilidade:regiao
região
dodo tipo
tipo II. II.
Se Se região
regiao do do e expressa
espaço
espac;o é expressa
como:
como:
= ={ (x,y,z);
BB (y,z)
{(x, y, z); (y, z)
ED u1 (y, z) x:::;
∈ eDu1e (y,z):::; ≤ x u2(y,z)}
≤ u2 (y, z)}
em queDDe uma
emque regiao
é uma região dodoplano yz,yz,
plano entao, vale:
então, vale:
(y, z)
d V z d d A .
{{{f (x, y, z)dV == {{ {
f(x,y,z) x]y, z)dx dA.
¨ ˆ u2u(y,z)
[
}}}
B B }}
˚
DD J f (x,
u1u1 (y, z)
(y,z)
168169
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
185
((c)
c) Terceira
Terceirapossibilidade:
possibilidade:regiao
regiãododotipo
tipoIII.
III.SeSeregiao dodo
região espac;o
espaçoe express a
é expressa
como:
como:
(x,y,y,z);z);(x(x,
BB=={{(x, ,z) z):::; ≤
∈ De eu1u(1x(x,
,z)z)ED y:::;
y≤ u2(ux2,(x,
z)}z)}
em queDDeéuma
emque umaregiao planoxz,xz,entao,
regiãododopiano então,vale:
vale:
(x, ) dy dA.
{{{ y,z)dV
f(y,x,z)dV = = }}{{D [1u1 2 f (x,
¨ ˆ u z
l z)dy dA.
u2 (x,z)
}}} B
˚
(x, z )
f (x, y,
B D u1 (x,z)
Em
Emcada
cadacaso,
caso,aaintegral
integraldupla sobreDDdeve
duplasobre deveserser
calculada como
calculada ja já
como visto ante
visto ante-
riormente no estudo das integrais duplas.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• Exemplo 11
• Exemplo 11
Fonte: oo autor.
Fonte: autor.
Integrais Triplas
186 UNIDADE IV
R = { (x,y,z)
D ;=(x{,y)
(x,y)
ED ;O:::; (x,y)
e u1x:::; 1 e= 0:::;y :::;
O:::; 1-x-
z:::;1-x }. y = u2 (x,y)}
Assim,
em que De uma
o s6lido de integra<;ao e do tipo
regiao do plano .xy, dada
da primeira
por: possibilidade visto anteri
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
:::; f(x,y,z)dz] dA
d =Segue[ que:
jj]/ V ffv l l-x [6 l-x-y zdz] dydx.
)
ormente. =
Logo,
!fl dd == 6 fo[
jj]/6z VV ffv f fo::: f(x-x-
; fo zddyAdx
,y,yz)zddz] l l-x [6 l-x-y zddyz]dxdydx.
l l ) l l l
-x == 6 fo fo -x; ltx-y
y) 1-x-
= 61 1 (
1 1-x
dydx
2
Logo,
!fl 0 0
1
6zdV = 61 fo fo 3-x fo -x-1y zdzdy4dx1 = 61fo
l2
1-x 1-x- 4 y) 2
= 61 1 (
1
o 4
dydx
o
2 da regiao R que e limitada pelo cilindro
= z =(01-x
x = y e os planos
2
o
1 1
(b) Calcule por integra<;ao0 tripla
0 o volume
e x+ ==1. --(
) zdx
3
4
1 4
1-x) 11 =-.
o 4
1
Figura 37:
(b) Calcule por integra<;ao Esbo<;o
tripla do s61ido
o volume R que
e regiao
da regiao D e limitada pelo cilindro
z
x = y e os planos z = 0 e x + z = 1.
2
Fonte: o autor.
y
170
Fonte: o autor.
170
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
187
SegueD
regiao limitada
que portripla
a integal ex=
x = ye2do tipo1.
da primeira possibilidade e pode ser escrita
como:que a integal tripla e do tipo da primeira possibilidade e pode ser escrita
Segue
uz y
( ,)
como:
}}JR }JD uu1z ( y,y)
ff
{{{ f(x,y,z)dV = {{ [1 x ldz] dA = 1 1 [ { -x ldz] dxdy.
- yz Jol
l
/JL L £ [la'-x £
x 1
Logo,
2 4
1 1
( - - y + -y ) dy = - .
1 8
=2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
o1 12 2 12 4
( - - y + -y ) dy = - .
15
8
=2
(c) Calcule a integral /JL Jo 2
x2 + z2 dV, em que R e o s61ido determinado pelo
2 15
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
fl
x2 +z2
= fl fl
}JD
= 2 +Jx
=Jx Jx 22 +zz222((44-x
-x22 -z22
z2 (4+-x -z 2 -z
)dA )dA. .
)dA .
Nesseponto,
Nesse Nesse
ponto, ponto, percebemos
percebemos
percebemos queoocalculo
que o que
calculocalculo daintegral
da
da integralintegral edupla
maiseesimples
dupla dupla mais simples
mais simples
se se
se
passarmos
passarmos
passarmos paracoordenadas
para coordenadas
para coordenadas polares,
polares,
polares, xx==rcos(0),z
rcos(0),z
x = rcos(0),z = rsen==(0): (0):
rsen(0):
rsen
Jfl
Jfl JJfl xfl
fldV=J=fl
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
+ 44 z xx)dA
12 112rc 2212rc2rc
x +JJ
z xxdV
2++z=z dV
2
22 22
+Jz xx( 4+-zzx ((---
J 2 --zz ))dA
2
22dA 222 2
22 22
44r--rr22)r)rrd0d
r ( 4 - rrr2(() rr
12 112rc 2212rc2rc
= == d0d d0d
22 22
== 4r
4r 2 d0d4r d0drr-1
-1 1 d0drr
rcrcrrr44d0d
d0d rc r 41
2 2
r-1
22
= 1 d0d
1281t
1281t 1281t
---is-·
---is-· ---is-·
2.2 Mudam;a
2.2 2.2 Mudam;a
Mudam;a decoordenadas
de coordenadas
de coordenadas emintegrais
em integrais
em integrais triplas
triplas
triplas
Nesta se<;ao,
Nesta Nesta
se<;ao, se<;ao, apresentaremos
apresentaremos
apresentaremos oo teorema
o teorema teorema de mudan<;a
de mudan<;a
de mudan<;a de variaveis
de variaveis
de variaveis para integrais
para
para integraisintegrais
triplas.
triplas.triplas.
ComoComo Comoveremos,
veremos,veremos, aaformula
a formulaformula demudan<;a
de
de mudan<;a mudan<;a devariaveis,
de variaveis,
de variaveis, euma
umaextensao
e umaeextensao extensao natu
natu natu
raldo
ral do ral
caso dodacaso
caso daintegral
da
integral integral
dupla.dupla. dupla.
3 ----+ 33
Seja T: Seja
Seja
Uc T:JR.Uc
T: JR.3 ----+
----+ JR.
3Uc
JR.
3
JR.JR. aatransforma<;ao
a transforma<;aotransforma<;ao dadapor:
dada
dada por: por:
T(u,
T(u, v,Tw )(u, )==v,((xwx(u,
=v,v,(wxw)(u, (u,
), v,ww),
yv,(u, yy (u,
v,),w(u, v,wwv,
),zv,
(u,
z(u,
),),zw))
(u,v,v,w))
w))
emx que
em que xxyy ee zz sao
sao fun<;5es
fun<;5es que
que dependem
dependem das
das variaveis
variaveis u,vveeepossuem
ww ee possuem
possuem
em que ,y e z,,sao fun<;5es que dependem das variaveis u, v e u, w
derivadas
derivadas parciais
parciais de primeira
de primeira ordem
ordemordem contfnuas
contfnuas nosubconjunto
no subconjunto aberto
abertoaberto . JR. . .
3 CC JR.
U C JR.UU
33
derivadas parciais de primeira contfnuas no subconjunto
Define-ne
Define-ne oo Jacobiano
Jacobiano de Ttambem
de T, de ou tambem
T, , ou tambem chamado
chamado de Jacobiano
de Jacobiano de,u,
de em
v,v,ww, , em
Define-ne o Jacobiano ou chamado de Jacobiano de u, v, w u,
em
rela<;ao
rela<;aorela<;ao ax,
ax, y,zax, yy,z,zcomo
como comosendo
sendo osendo oodeterminante:
determinante:
determinante:
ax ax ax
ax axax axax ax
du dv
du dv dW
dW
a(x,y,aza)((xx,,yy,,zzay
du
)) dvayay dWayay ayay
ay du aydv (23)
(23) (23)
a()u,
a(u, v,a(
w u,v,v,ww du) ) dvdu dW
dv dW
dW
az az az
az azaz azaz az
du dv dW
du dvdu dWdv dW
172
172 172
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
189
∂(u, v, w)
contínua sobre D, f : D → R, temos:
∂(x, y, z)
˚ ˚
f (x, y, z) dxdy dz = f (x(u, v, w), y(u, v, w), z(u, v, w)) dudvdw,
∂(u, v, w)
D D∗
∂(x, y, z)
aqui é o módulo do Jacobiano da transformação.
∂(u, v, w)
173
Integrais Triplas
190 UNIDADE IV
em que ρ ≥ 0, 0 ≤ ϕ ≤ π e 0 ≤ θ ≤ 2π.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
O Jacobiano da aplicação é
sen ϕ cos θ −ρ sen ϕ sen θ ρ cos ϕ cos θ
∂(x, y, z)
= sen ϕ sen θ ρ sen ϕ cos θ ρ sen θ cos ϕ = −ρ2 sen ϕ.
∂(ρ, θ, ϕ)
cos ϕ 0 −ρ sen ϕ
175
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
191
Como:
(ax dy az)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
du'du'du
(ax dy az)
dv'dv'dv
(ax ay
dw'dw'dw �)
esses sao aproximados por:
Xu Yu Zu
Xv Yv Zv AuAvAw
Xw Yw Zw
ax ax ax
du dv dW
ay ay ay AuAvAw = d(x,y,z)) AuAvAw.
du dv dW d( u,v,w
az az az
du dv dW
175
Integrais Triplas
192 UNIDADE IV
d ( u, v, w)
i=lj=lk=l z
i=lj=lk=l
Essa liltima soma de Riemann resulta na seguinte integral:
Essa liltima soma de Riemann resulta na seguinte integral:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
jt(x(u,
jt(x(u,v,v,w),y(u,
w),y(u,v, w),zz(u,
v,w), w))I I ::tt:;,;,�� ldlduuddv dw
v,w))
(u,v, . .
v dw
(( : ) )
0 Jacobiano mede
0 Jacobiano medeo oquanto
quantoaatransformac;ao
transformac;ao T deformaoovolume
T deforma volumedodoseu seudomfnio.
domfnio.
• Exemplo
• Exemplo1212
(a)(a)Calcule
Calcule 1ffs1ffsdxdyd zz em
z zdxdy d em que
que SS e o s61ido
s61ido limitado
limitadopelas
pelassuperficies
superficiesz =
z =
y'8-
y'8- 2 2 2 e 2z = x
+y2 . .
y y e 2z = x2 +y
x 2x--
2 2
Como
Como 2z2z==x2x++y2y eeum
umparaboloide,
paraboloide, usaremos
usaremos coordenadas
coordenadascilfndricas.
cilfndricas.Note
Note
2 2
que z = JJ
8 - x2 - 2 e o hemisferio norte de uma esfera centrada na origem
que z = 8-x2 - yy2 e o hemisferio norte de uma esfera centrada na origem
dede raio 2 ,J2. Graficamente, temos:
raio 2 ,J2. Graficamente, temos:
z= .,/B-x2 -y2
z= .,/B-x2 -y2
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
176
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
176
193
z= J8-(x2 +y2 )
= v'8-2z
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
=} z2 = 8-2z.
Resolvendo a equa<;;ao do segundo grau z2 - 8z + 2 = 0, resulta que as rafzes
sao z = -4 e z = 2. Contudo o valor z = -4 nao e permitido, pois nao satisfaz
a equa<;;ao do paraboloide 2z = .x2 + y2 , senao terfamos .x2 + y2 = -8, o que
seria um absurdo.
Fonte: o autor.
177
Integrais Triplas
194 UNIDADE IV
Fonte: o autor.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Note, ainda, que, pela figura 40, obtemos que:
Logo,
2 2 2 2
JJl{{{s zdxd ydz= { { 1C {� zrdzd8dr= { { 1C r {� zdzd8dr
lo lo lr,2 lo lo lr,2
4
2 2
2
r r
r- drd8=1 - 8-?-- ) d8dr
o 2(
2 2rc 2 2rc
=1 1 z 1
4
o o 2 1 -S-2 o
�
2 { 1 ( 8r-r3- r ) = { 2 1 ( 8r-r3- r )
= { 4 d8dr 4 elo dr
2rc 5 5 2rc
lo lo 2 lo 2
{2 r5 r2 r
1t 8r-r3-4 ) dr=1t ( 82-4- )
r6 2 4
( 4 o
=
lo 2
8 8 28
1
- 2 -v4-x2 #+Y2
Essa integral iterada e uma integral tripla sobre a regiao s61ida:
178
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
195
Fonte: o autor.
179
Integrais Triplas
196 UNIDADE IV
y
y y
y
X
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
X X
Fonte: o autor
Fonte: (2016.
o autor (2016.
Fonte: o autor (2016.
lo lo lo1t 1t 21t{rlo 1 r1
P
=lo lo
sen lolo loeeP pp2 dpd8d<p.
sen dpd8d<p
3
cp
P
=
3
lo cp
{lo1t lo{lo1t lolo{ 21t {r21t1 r 1
= ={ 1tsen cpsen cp{ 21t re1P Ppe2Pdpd8d<p.
p2 dpd8d<p.
3 3
rrr
JJls
e (x2
2 2 3/2
+y +z) dV = rl re sencp
r 2re r l
lo lo
eP p2 dpd8dcp
3
o
1 lo re 1 2re 3 1 1 2re lo re
=- sencp eP I dSdcp=-(e-1)81 sencpdcp
3 0 0 o 3 o 0
21t 41t
= - (e-1) (-coscp) I = - (e-1) .
re
3 o 3
( d) Calcule o volume do s61ido W, limitado superiormente pela esfera x2 + y2 +
(z - D
2
= � e limitado inferiormente pelo cone z = Jx 2
+ y2 .
Fonte: o autor.
z= Jx2 +y2
::::}p coscp= Jp2 sencp( sen 28 + cos28)
Logo,cp= �-
181
Integrais Triplas
198 UNIDADE IV
(z - 21) = 41 =} x + y
2
2
x +y +
2 2 2
+ z2 = z =} p 2 = p sen <p =} p = sen <p.
V = fffw l dV = fo
21t
la� la
cos<p
1 · p 2 sen <pdpd<pd0
21t p 1�08
21t 1
cp-
3
= lo lo� sen cp d<pd0 = lo - lo� cos3 <p sen <p d<pd0.
O O 3 O 3 O
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Como
1
3
cos3 <p sen <p d<p = -
1
12
cos4 <p+C, segue que
1
3
fo � cos 3
<p sen <p d<p =
1
. Logo, temos que:
16
182
INTEGRAIS MÚLTIPLAS
199
CONSIDERAÇÕES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
FINAIS
Nesta unidade, estudamos integrais múltiplas. Embora as ideias apresentadas aqui
possam ser estendidas para regiões em outras dimensões, nos concentramos nas
integrais duplas e triplas. Aprendemos a calcular área e volume utilizando inte-
grais dupla e tripla. Aprendemos que as integrais múltiplas possuem as mesmas
propriedades que as integrais simples.
Vimos o importante teorema de Fubini que simplifica o cálculo de integrais duplas
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
(2) Determine, usando integral dupla, a área encerrada pelas curvas y = 2x2 − 1 e
y = x2 .
ˆ 2ˆ 2x ˆ x+y
(3) Calcule a integral iterada 2xyzdzdy dx.
1 0 0
(4) Determine, usando integral tripla, o volume do sólido limitado pelo elipsóide
x2 + 9y2 + 9z2 = 1 .
184
Considerações Finais
de coordenadas bastantes utilizados.
Como aplica<;;5es importantes, apresentamos o calculo de areas planas, calculo de 200
(2) Determine, usando integral dupla, a area encerrada pelas curvas y = 2x2 - 1 e
y=x2 .
r r 2x
2
(3) Calcule a integral iterada r+y 2:xyzdzdy dx.
Ji Jo Jo
(4) Determine, usando integral tripla, o volume do s6lido limitado pelo elipsoide
x2 + 9y2 + 9z2 = 1.
(5) Determine, usando integral tripla, o volume do s6lido limitado abaixo do
(8) Use coordenadas polares para determinar o volume acima do plano xy e abaixo
do parabol6ide z = 4 - x2 - y2 .
LEITURA COMPLEMENTAR
Massas e Momentos
LEITURA
Já vimos que, se COMPLEMENTAR
f (x, y, z) é a densidade de massa de um objeto que ocupa uma
região R no espaço (massa por unidade de volume), a integral de f sobre R,
Massas e Momentos
R f (x, y, z)dV , tem como interpretação física a massa do sólido R. Vamos ver
˝
isso, agora,que,
Já vimos em se
detalhes.
f (x, y, z) é a densidade de massa de um objeto que ocupa uma
Dividimos
região R no espaçoR(massa
o sólido em n elementos de de
por unidade massa mk , como
volume), na figura
a integral de af seguir, a
sobre R,
massa de cada elemento é aproximadamente f (x , yk , zk ) ∆V
R f (x, y, z)dV , tem como interpretação física ka massa
, o produto
doksólido da densi-
R. Vamos ver
˝
dade
isso, pelo seu
agora, emvolume.
detalhes.
Dividimos o sólido R em n elementos de massa mk , como na figura a seguir, a
Objeto dividido em n elementos de massa
massa de cada elemento é aproximadamente f (xk , yk , zk ) ∆Vk , o produto da densi-
dade pelo seu volume.
Fonte: o autor.
Uma aproximação para a massa do objeto é, então, dada pela soma da massa de
n
cada elemento: M ≈ ∑f (xk , yk , zk ) ∆Vk .
Fonte: o autor.
k=1
Tomando o limite, quando n → ∞,
Uma aproximação para a nmassa do objeto é, então, ˚ dada pela soma da massa de
M = lim
n
∑ f (xk , yk , zk ) ∆Vk = f (x, y, z) dV .
∑ k=1
cada elemento: M ≈n→∞ f (xk , yk , zk ) ∆Vk . D
k=1
Tomando
Outra o limite,
aplicação integraln tripla
daquando → ∞, é dada pelo cálculo do momento de inércia.
Fisicamente, se d(x, y, z) forn a distância do ponto (x, y, z) ∈ D a uma reta L, temos
˚
M = lim ∑ f (xk , yk , zk ) ∆Vk = f (x, y, z) dV .
n→∞ D
k=1
186
Outra aplicação da integral tripla é dada pelo cálculo do momento de inércia.
Fisicamente, se d(x, y, z) for a distância do ponto (x, y, z) ∈ D a uma reta L, temos
186
202
t
k= 1 k= 1
lim
= n---too�l d2 (xk,Yk,Zk) AVk= {{{ d2 (x,y,z)
f(xk,Yk,Zk) f(x,y,zdV.
)
�D
Ix = Jfl(y2 +z2 J
) (x,y,z)
dV.
X
Fonte: o autor.
Ix = Jfl(y2 +z2 J
) dV
(x,y,z)
Iy = Jfl(x2 +z2 J
) (x,y,z)
dV
Iz = Jfl(x2 +y2 J
) (x,y,z)
dV.
186
Ix = Jfl(y2 +z2 J
) dV
(x,y,z)
203
Iy = Jfl(x2 +z2 J
) (x,y,z)
dV
Iz = Jfl(x2 +y2 J
) (x,y,z)
dV.
Mxz = fJlyf(x,y,z)dV
Mxy = fJlzf(x,y,z)dV.
Centro de massa
Myz _ = Mxz _ = Mxy
i= ,y ,z .
M M M
Como exemplo, vamos determinar o centro de massa do s61ido de densidade
constante limitado pelo disco x 2 + y 2 :::; 4 ao piano z = 0 e pelo paraboloide
z= 4- x 2 -y 2.
A figura, a seguir, ilustra o s61ido S e a regiao R do piano.
S61ido S e a regiao D
Fonte: o autor.
187
X
204
Fonte: o autor.
=
1 JL(4-x2 -y2 )dy dx.
Passando para coordenadas polares com O ::; 8 ::; 2n e O ::; r ::; 2, resulta que:
2 2
Mxy = :_ {{ (4-x2 -y2 )dy dx = :_ f 1t f (4-r2 ) rdrd8
2 }JR 2 lo lo
2 2 { 2n
=:_ { n[_!(4-r2 )3] d8 = 16e d8 =
32ne_
2 lo 6 0 3 lo 3
De modo analogo, temos que:
M= rr f
}JR Jo
4-x2 -y2
fdzdy dx= Sen.
Portanto,
32en
_ = Mxy = -3- = 4
z - -- -
M Sen 3
e o centro de massa e:
(x,y,z) = ( o , o , i).
Fonte: Adaptado de Leithold (1994).
188
}JR Jo
Portanto,
32en
_ Mxy = -3- = 4
z= - -- -
M Sen 3
MATERIAL COMPLEMENTAR
e o centro de massa e:
(x,y,z) = ( o , o , i).
Fonte: Adaptado de Leithold (1994).
188
Material Complementar
206
RefREFERÊNCIAS
erencias Bibliograficas
189
207
REFERÊNCIAS
GABARITO
Professor Dr. Doherty Andrade
V
UNIDADE
CÁLCULO VETORIAL
Objetivos de Aprendizagem
■■ Introduzir o conceito de campo vetorial.
■■ Apresentar condições para um campo vetorial ser conservativo.
■■ Introduzir as integrais de linha e integrais de superfície.
■■ Apresentar os Teoremas de Green, Gauss e Stokes.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■■ Campos Vetoriais
■■ Integrais de Linha
■■ Teorema de Green
■■ Integrais de Superfícies
■■ Teoremas de Stokes
■■ Teoremas de Divergência de Gauss
211
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Nesta unidade, vamos nos dedicar ao estudo de três importantes teoremas: o teo-
rema de Green, o teorema da divergência de Gauss e o teorema de Stokes. Esses
teoremas são generalizações do teorema fundamental do cálculo.
São inúmeras as aplicações desses teoremas no campo das engenharias, física e
na própria matemática. Vamos ter a oportunidade de apresentar algumas dessas
aplicações.
O teorema de Green que substitui o cálculo de uma integral de linha sobre uma
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
curva fechada, encerrando uma região D por uma integral dupla sobre D.
O teorema de stokes é um importante teorema que estabelece uma igualdade entre
a integral de superfície de um campo vetorial sobre uma superfície S com uma
integral de linha sobre a curva C que é fronteira de S.
Nesta unidade, estudaremos o Teorema da divergência de Gauss. Esse importante
resultado estabelece uma igualdade entre uma integral de superfície do campo F
e uma integal tripla do divF sobre sólido E que tem S como bordo.
A fronteira de um sólido é uma superfície fechada. O teorema mostra que o
fluxo através de tais superfícies pode ser expresso em termos do divergente do
um campo vetorial.
Nesta unidade, vamos utilizar os conceitos e operações com vetores, curvas e
superfícies parametrizadas já vistos anteriormente.
1 CAMPOS VETORIAIS
Um campo vetorial, ou campo de vetores, é basicamente uma função que associa a
cada ponto do espaço um vetor desse espaço. Como exemplo de campo, podemos
citar o campo de velocidade do ar, o campo magnético, campo elétrico, campo de
velocidade de escoamento de um fluido, campo de forças e o campo gravitacional
193
Introdução
212 UNIDADE V
CAMPOS VETORIAIS
da
da Terra.
Terra.
da Terra.
MaisMais
Mais precisamente:
precisamente:
precisamente:
33 3
Defini�ao
Defini�ao
Defini�ao 1.
1. Seja
1. SejaSeja
D umD um
um conj
D conjuntounto
conj unto
em Rem
em3 . R
RUm .. Um
Um campo
vetoveto
campo
campo rial rial
veto rial sob
sobIB.re
sobre re3 IB. ee uma
eIB.3uma uma
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
aplica�ao:
aplica�ao:
aplica�ao:
n
Campos vetoriais podem ser n , mas, nesse texto,
Campos
Campos vetoriais
vetoriais podem
podem ser definidos
ser definidosdefinidos em
em qualquer
qualquer
em qualquer espa�o
IB.n , IB.
espa�o
espa�o IB.
mas, , mas, nesse
nesse texto,
texto,
2 3
vamos 2 3e IB. 3 .
vamos nos nos
vamos nos concentrar
concentrar
concentrar em
em
em IB. 2 IB.
eIB.IB. e. IB. .
Figura
Figura
Figura 1:
1: Campo
1: Campo Campo de
de vetores
vetores
de vetores normais
normais
normais aa uma
a uma uma supetffcie
supetffcie
supetffcie ee campo
e campocampo de
de vetores
tantan
vetores
de vetores tan
gentes
gentes
gentes aa uma
a uma uma cunra
cunra
cunra
,/�,,//�
\\
�
\\
I
I
\
I
II
I
\
\
\
\
\
\
\\
); /I
/I /I
);
);
I
I I
_,,/"_,,/"
_,,/"
Fonte:
Fonte:
Fonte: oo autor.
autor.
o autor.
•• Exemplo
CÁLCULO
1 11
VETORIAL
Exemplo
• Exemplo
/I
\ );
_,,/" 213
Fonte: o autor.
• Exemplo 1
(a) F(x, y) = (−y, x) é um campo vetorial.
194
−c
(b) F(x, y, z) = 3 (x, y, z), em que r = x2 + y2 + z2 e c é uma constante, é um
r
campo vetorial muito semelhante ao campo gravitacional da terra.
(a) F(x, y) = (−y, x) é um campo vetorial.
(c) Seja f uma−cfunção real de duas ou três variáveis e diferenciável. Já definimos
(b) F(x, y, z) = 3 (x, y, z), em que r = x2 + y2 + z2 e c é uma constante, é um
r
o vetor gradiente de f : ∇ f (x, y, z). O campo vetorial F(x, y, z) = ∇ f (x, y, z)
campo vetorial muito semelhante ao campo gravitacional da terra.
é chamado de campo gradiente de f . Decidir se um dado campo vetorial é
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
umf campo
(c) Seja uma função real édeuma
gradiente duasquestão
ou trêsimportante
variáveis e que
diferenciável. Já definimos
será abordada ainda nesta
o vetor gradiente de f : ∇ f (x, y, z). O campo vetorial F(x, y, z) = ∇ f (x, y, z)
unidade.
é chamado de campo gradiente de f . Decidir se um dado campo vetorial é
Já provamos que, se temos uma superfície de nível S dada por f (x, y, z) =
um campo gradiente é uma questão importante que será abordada ainda nesta
c com f diferenciável com derivadas parciais de primeira ordem contínuas,
unidade.
então, o vetor gradiente ∇ f (P) é ortogonal a S no ponto P.
Já provamos que, se temos uma superfície de nível S dada por f (x, y, z) =
Vamos ver, agora, como representar graficamente um campo de vetores. Para fa-
c com f diferenciável com derivadas parciais de primeira ordem contínuas,
cilitar, tomemos um campo vetorial definido no plano R2 : F(x, y). Desenhamos o
então, o vetor gradiente ∇ f (P) é ortogonal a S no ponto P.
vetor F(x, y) junto ao ponto (x, y). Por exemplo, para o campo dado por F(x, y) =
Vamos ver,desenhamos
(−y, x), agora, comoalguns
representar
de seusgraficamente
vetores. um campo de vetores. Para fa-
cilitar, tomemos um campo vetorial definido no plano R2 : F(x, y). Desenhamos o
vetor F(x, y) junto ao Figura 2: y).
ponto (x, Campo vetorial F(x,
Por exemplo, paray) x) por F(x, y) =
= (−y, dado
o campo
(−y, x), desenhamos alguns de seus vetores.
195(2016).
Fonte: o autor
Campos Vetoriais
196
214 UNIDADE V
Por exemplo, F(l,O) = (0, 1), logo, desenhamos o vetor (0, 1) com origem no
ponto (1, 0). Do mesmo modo, desenhamos F (0, 1) = ( -1, 0) com origem no
ponto (0, 1). E assim sucessivamente. Com ajuda do software Maple, plotamos
alguns vetores desse campo.
• Exemplo 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Defini�ao 2. Um campo vetorial F e dito um campo vetorial conservativo se
existe umafunr;ao f tal que F = Vf . Nesse caso, dizemos que f e umafunr;ao
potencial de F.
• Exemplo 3
em que (x,y,z) e a posi<;;ao do objeto de massam eM, por exemplo, seja a massa da
Terra e, ainda, G a constante gravitacional. Esse campo vetorial F e conservativo.
mMG
De fato, a fun<;;ao f(x,y,z) = e tal que Vf = F.
Jx 2 +y 2 + z 2
196
CÁLCULO VETORIAL
215
0 software Maple pode plotar campos vetoriais em duas ou tres dimensoes. Veja
os comandos
O software Maplepara dois
pode campos:
plotar campos vetoriais em duas ou três dimensões. Veja
os comandos para dois campos:
> with(plots):
> fieldplot([-y,x],x=-1..1,y=-1..1,thickness=3);
> with(plots):
> fieldplot3d([x,y,z],x=-1..1,y=-1..1,z=-1..1, thickness=3);
> fieldplot([-y,x],x=-1..1,y=-1..1,thickness=3);
Fonte: o autor. #SAIBA MAIS#
> fieldplot3d([x,y,z],x=-1..1,y=-1..1,z=-1..1, thickness=3);
Divergencia
Fonte: de um campo
o autor. #SAIBA MAIS# vetorial:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
seja F(x,y,z)
Divergência = (v1(x,y,z),v
de um 2(x,y,z),v3(x,y,z)) um campo vetorial com func;oes
campo vetorial:
componentes v, v2 e v3 tendo derivadas parciais de primeira ordem contfnuas.
seja F(x, y, z) = (v1 (x, y, z), v2 (x, y, z), v3 (x, y, z)) um campo vetorial com funções
Chamamosv de
componentes v eo vdivergente de F a seguinte
tendo derivadas parciais func;ao:
de primeira ordem contínuas. Cha-
, 2 3
_ av1 av2 av3
d.IVF - afunção
mamos de o divergente de F à seguinte .
x + ay + az
∂v1 ∂v2 ∂v3
• Exemplo 4 divF = + + .
∂x ∂y ∂z
• Exemplo
0 campo4 vetorial F(x,y,z) = (xy,yz,zx) tern divergente igual a divF(x,y,z) =
av1
d.X + dy
O campo vetorial y+y,z +
+ dZ =F(x,
av2 av3
z)x.= (xy, yz, zx) tem divergente igual a divF(x, y, z) =
∂v1 Uma ∂v3 elegante de representar o divergente de um campo e por meio do
∂v2 forma
∂x + ∂y + ∂z = y + z + x.
Umagradiente com o produto
forma elegante interno entre
de representar o vetor V =de( :x,
o divergente um :campo
, :z) eéopor
campo F. do
meio Isto
y
e, se F(x,y,z)
operador nabla ∇ =
∂ ∂
= ((v1 (x,y,z),
∂
, , v)2(x,y,z),
(um vetorv3(x,y,z) ), entao,
simbólico). Se o campo é F(x, y, z) =
∂x ∂y ∂z
. y, z),
(v1 (x, y, z), v2 (x, a a a av 1 av2 av3 o campo
d1vF = vV3 (x,
·Fy,=z)),
(a então
' a ' a
divF
) · (vé1o, vproduto
2, v3) = interno
a +
de ∇ com
a + az ·
x y z x y
F:
Observamos que se F =∂Vf,∂ entao, ∂ div(F) = div(V ∂vf)
1
=∂v,�.f,
2 ∂v3 /if = fxx+
onde
divF = ∇ · F = ( , , ) · (v1 , v2 , v3 ) = + + .
fyy + fzz e chamado de o∂x ∂y ∂z def.
Laplaciano ∂x ∂y ∂z
Observamos que se F = ∇ f , então, div(F) = div(∇ f ) = ∆ f , onde ∆ f = fxx +
f +
yy
lnterpreta�ao
f é chamadofisica
zz de o para de f . se F(x,y,z) e um campo de velocidades
o divergente:
Laplaciano
de um fluido, entao, divF(x,y,z) mede a taxa de variac;ao total, com relac;ao ao
Interpretação físicade
tempo, da massa para o divergente:
fluido escoando dose F(x,(x,y,z)
ponto y, z) é um
por campo
unidadededevelocidades
volume.
de um fluido, então, divF(x, y, z) mede a taxa de variação total, com relação ao
197
tempo, da massa de fluido escoando do ponto (x, y, z) por unidade de volume.
198
Campos Vetoriais
216 UNIDADE V
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
∂ v3 ∂ v2 ∂ v1 ∂ v3 ∂ v2 ∂ v1
rotF = ∇ × F = − , − , − .
∂y ∂z ∂z ∂x ∂x ∂y
• Exemplo 5
Vamos determinar rot F, em que F(x, y, z) = (xz, xyz, −y2 ). Temos que
→
− → − →
−
i j k
∂ ∂ ∂
rot F = ∇ × F =
∂x ∂y ∂z
x z x y z −y2
= (−2 y − x y, x, y z) = (−y (2 + x), x, y z) .
• Exemplo 6
199
CÁLCULO VETORIAL
1
rot F VxF=
a a a
ax ay az
xz xyz -y2 217
(-2y- xy,x,yz) = (-y(2+x),x,yz) .
• Exemplo 6
198
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
INTEGRAIS DE LINHA
Integrais de Linha
218 UNIDADE V
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A curva C e tambem chamada de caminho de integrac;ao: r( a) e o ponto inicial da
curva e r( b) e o ponto final. Assim, C e, agora, uma curva orientada. A medida
que o parametro t varia de a ate b, o ponto r(t) da curva varia de r(a) ate r(b).
Essa e chamada de a orientac;ao positiva da curva.
Se a curva C e fechada, isto e, r( a) = r( b), a integral de linha e denotada por
iF·dr.
0 teorema a seguir afirma que o resultado obtido da integral de linha nao depende
da parametrizac;ao escolhida para a curva. Em outras palavras, quaisquer duas
representac;oes de C que mantem a mesma orientac;ao positiva de C, tern o mesmo
valor para a integral de linha.
• Exemplo 7
200
CÁLCULO VETORIAL
219
(b) Seja F(x,y,z) =(z,x,y) um campo ve tori al e r(t) = (cos(t), sen (t),3t),t E
[O, 2n], a curva Ce parte de helice . Avali e [ F · dr.
Pela defini<;;ao de integral de linha, vamos precisar de r' ( t) =(- sen t,cos t,3)
e F(r(t)) =F(cos(t), sen (t),3t) =(3t,cost, sen t).
Propriedades 1.
(b) Se Cadmite uma decomposiriio em um numero finito de curvas suaves C1, C2, ...Cn ,
isto e, C= C1 U C2 U ... U Cn , entiio,
Integrais de Linha
exemplos de que o conceito de integral de linha pode ser estendido para um
propriedade
220
pode ser ilustrada pela figura a seguir, apresentand
número finito de curvas suaves.
UNIDADE V
ura 3: Curvas
número
decompostas
Essafinito de curvaspode
propriedade suaves.
por um número finito de curvas suave
ser ilustrada pela figura a seguir, apresentando dois
exemplos de que o conceito de integral
Fonte: de linha pode ser estendido para um
um onúmero
autor.
Fonte: o autor.
Figura 3: Curvas decompostas por finito de curvas suaves
Essa propriedade
número pode suaves.
finito de curvas ser ilustrada pela figura a seguir, apresentando dois
exemplos de que opode
Essa′ propriedade conceito de integral
ser ilustrada de figura
pela linha pode ser estendido
a seguir, paradois
apresentando um
Figura
(c) Se 3: Curvas
C obtido decompostas
de C por reversão depor um número
orientação, finito de curvas suaves
então,
número
exemplosfinito de curvas
de que suaves.
o conceito
ˆ de integral deˆ linha pode ser estendido para um
número finito de curvas suaves. F · dr = − F · dr.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 3: Curvas decompostasC por um número
C′ finito de curvas suaves
ˆ ˆ
Fˆ · dr = − F · dr.
Fonte: o autor.
(c) Se C obtido de C por reversão de orientação, então,
′
Fonte: ˆo autor.
C F · dr = − F · dr.
Fonte: oCautor. C ′
(c) Se C′ é obtido de C Fonte: o autor.
por Creversão de orientação, então,
′
ˆ Fonte: o autor.ˆ
F · dr = − F · dr.
Motivação para4:aReversão
Figura integral de Corientação
linha: sabemos
entre as curvas
C′ da C eoCtrabalho
física que ′
realizado
(c) Se C′ obtido de C por reversão de orientação, então,
por uma força F constante noˆ deslocamento ˆ de uma partícula ao longo de um
igura 4: Reversão de orientação entre as curvas C e C′
(c) Se C′ obtido de C por reversão
segmento deFigura
reta de4:comprimento
Reversão
F · dr = − F ·então,
de orientação,
d é igualˆCaentre
ˆCde orientação
dr.
′ F · d.
as Esse
curvasconceito
C e C′ de trabalho
obtido de C por reversão de orientação, então,
sugere definir o trabalho T realizado
C
F · dr
por=uma
− força
C′
F · dr.
variável F no deslocamento
Figura
de uma partícula ao longo deFonte:
4:ˆReversão o autor.
umadecurva
orientação
C. É oentre
que as curvasa C
ˆ faremos eC
seguir. ′
F ·Fonte:
dr202
Figura 4: Reversão de orientação
−entre asF · dr.
curvas C e C ′
=o autor.
Motivação para a integral C
de linha: sabemos da físicaCque o trabalho realizado
′
221
Motivação para a integral de linha: sabemos da física que o trabalho realizado
por uma força F constante no deslocamento de uma partícula ao longo de um
segmento de reta de comprimento d é igual a F · d. Esse conceito de trabalho
sugere definir o trabalho T realizado por uma força variável F no deslocamento
de uma partícula ao longo de uma curva C. É o que faremos a seguir.
Seja C a curva dada por r : [a, b] → R3 e F um campo contínuo de forças. Tome-
202
mos pontos sobre o intervalo [a, b] os pontos a = t0 < t1 < . . . < tn = b. Então, o
trabalho ∆Tm realizado por F(r(tm )) no deslocamento linear de r(tm ) até r(tm+1 )
é
∆Tm = F(r(tm )) · [r(tm+1 ) − r(tm )] ≈ F(r(tm )) · r′ (tm )∆tm ,
• Exemplo 8
(a) Calcule o trabalho realizado pelo campo F(x, y) = (−y, x) ao deslocar uma
partícula ao longo da circunferência x2 + y2 = 4, no sentido anti-horário.
ˆ ˆ 2π
F · dr = F(r(t)) · r′ (t) dt
C 0
ˆ 2π
= (−2sent, 2 cos t) · (−2 sen t, 2 cos t) dt
0
ˆ 2π
= 4 dt = 8 π.
0
204
Integrais de Linha
222 UNIDADE V
r(t)=(sent,cost,t), tE [0,21t].
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2rc 2rc
=fo (sentcost- sentcost+ t) dt=fo tdt=2n2.
204
CÁLCULO VETORIAL
223
Figura 5: Regiao R
Figura 5: Região R
y
5 --------
C2 R
5 --------
Figura
0 5: 1Regiao3
1
0 campo Fe F(x,y) = (y2 ,-xy). Nesse Ccaso,
0 1 2 c,.
1 pela propriedade 2, temos que:
1
Fonte: o autor.
{ F . dr = { F . dr+1 { F2. dr+ { F . dr+ { F . dr
0
0 1 2 x
k � � � k
Fonte:Fonte:
{ 2 ,F-xy).
0 campo Fe F(x,y)== (y . dr+Nesse
k1
o autor
{ Fcaso,
.
o autor.
F·dr
. dr pela propriedade
�
2, temos . -1
F·drque:
-�
-1 -�
{ FFe
. dr = { =Fsao:
F(x,y)
As parametriza<;5es
0 campo 2 + { F . dr+ { F . dr+ { F . dr
,-xy). Nesse caso, pela propriedade 2, temos que:
. dr
(y
k � � � k
Caminho C1:=C1{ e Fo .segmento
{ F . dr = { F dr
k �
de reta y = 1,Flogo,
. dr++ {{ FF. dr
. dr+ { F ·
�
. dr -1� -1k
{ F F. dr
dr+uma parametriza<;ao
·dr. para
C1 e r1(t) = (t,l),t E [1,2].
-1 -1
k1 � -� -�
{ F . dr+ { F . dr
= sao: F·dr F·dr.
�de reta x =-�
e o segmento
As parametriza<;5es
Caminho C2 : C2k1 2, logo, uma -�
parametriza<;ao para
C2 e rC1:
Caminho 2 (t)C1= (e2o,t),t E [1,5]de
segmento . reta y = 1, logo, uma parametriza<;ao para
As parametriza<;5es sao:
r1(t) = (t,
C1 eCaminho l),t -C3
-C3: E [1,2]e uma
. parte da parabola cuja orienta<;ao deve obedecer a
Caminho C1: C1 e o segmento de reta y = 1, logo, uma parametriza<;ao para
Caminho 2 : C2 e o ou
flechaCindicativa reverterde
segmento reta x = 2,. logo,
a orienta<;ao r3(t)
Assim,uma = (t,t2 + 1),tpara
parametriza<;ao E [1,2].
C1 e r1(t) = (t,l),t E [1,2].
C2 eCaminho ,t),t -C4
r2 (t) = (2-C4: E [1,5]e o. segmento de reta r4(t) = (l,t),t E [1,2].
Caminho C2 : C2 e o segmento de reta x = 2, logo, uma parametriza<;ao para
Caminho -C3: -C3 eEuma parte da parabola cuja orienta<;ao deve obedecer a
C2 eAgora,
r2 (t) = (2,t),t
vamos calcular
[1,5]as
.
integrais de linha:
2 . Assim, r3(t) = (t,t + 1),t E [1,2].
2
flecha indicativa ou reverter a orienta<;ao
Caminho -C3: Ii= -C3 e{ uma F·dr= f
parte da parabola cuja orienta<;ao deve obedecer a
F(r1(t))·r�(t)dt
Caminho -C4: -C4 elei de reta r4(t) = (l,t),t E [1,2]
!
o segmento11
flecha indicativa ou reverter a orienta<;ao . Assim, r3(t) = (t, 2 t + 1),t E [1,2].
2 .
!
lei 11
2 2
Ii= { F·dr= ,-t)· (l,O)dt=
f
= J\1F(r1(t))·r�(t)dt ldt=l.
!
lei 11
2
= J\1,-t)· (l,O)dt= ldt=l.
205
Integrais de Linha
205
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CÁLCULO VETORIAL
V
UNIDADE
224
225
2
= fo 1tsentcostdt- fo tsentdt+ fo costdt.
2
E = fo F(r(t)) · r'(t)dt (3)
As integrais nao oferecem diculdades na solm;ao, logo:
1t1t 1t 1t
1t
1t la ! 1t
E = fo F(r(t)) · r'(t)dt
-1 ( )
2 2 2
t 2 sentcostdt-2 fo tsentdt+
=2fo
sen fo costdt. 2
= - -tcostl - (- cost)dt +sentl
2
-2 0 0 0
As integrais nao oferecem diculdades na solm;ao, logo:
1 1
=--(0+1)+1=-.
2 21t 2
1t ( 1t la ! 1t
E = fo F(r(t)) · r'(t)dt
(b) Encontre a circula<;ao do campo F(x,y) = (x-y,x) ao longo da circunferencia
sen2 t 2
-1
= t E [O,-21t].
r(t) = (cost, sent),
-2 0
-tcostl -
2
0
2
(- cost)dt +sentl
2
0
)
1 1
=--(0+1)+1=-.
Figura 6:2 Circula<;ao
2 ///r��---- - - - � , , ' ' I 1
//rr�---- - - - - , , , , , 1 r
/ / ,' I' ,r • , • • • , , I I ./ /
// / / ,1 ,1 , , , , . • , ,, ,, ,1 / / /
/ / ' t' ., , ....., ' • • • , ... ,, ,, ,, / / /
/ / I I , , , • • , • , • "• " / / /
Figura 6: Circula<;ao
I I I • • • • • • • - .... ..- ..- ..,. ///
,,,, ,,,�-- ............ ////
I I I L • , • • - • ... .- ...- �//,//
- - - -
1 ///r��----
1 1 , , , , - - ...................
- � , , ' .,,,.,.,,.' I 1
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I I I , , , • - - - - - - , , , , , 1 r
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Fonte: o autor.
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•
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I
I
I
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/ / ,' I' ,r • , • • • , , I I ./ /
// / / ,1 ,1 , , , , . • , ,, ,, ,1 / / /
/ / ' t' ., , ....., ' • • • , ... ,, ,, ,, / / /
/ / I I , , , • • , • , • "• " / / /
207o autor.
Fonte:
Integrais de Linha
Como F(r(t)) = (cost - sen t,cost) e rt(t) = ( -sent,cos t), em que t E
/ / ,' I' ,r • , • • • , , I I ./ /
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/ / ' t' ., , ....., ' • • • , ... ,, ,, ,, / / /
/ / I I , , , • • , • , • "• " / / /
UNIDADE
I , • • - • ... .- ...-
226 V
I I L • �//,//
1 1 1 , , , , - - - - ................... .,,,.,.,,.
I I I I , , , • - - - ----��///
l l I 1 , , , , - - -----/////
Fonte: o autor.
207
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CÁLCULO VETORIAL
227
Além disso,
ˆ ˆ
F · dr = ∇ f · dr = f (B) − f (A). (4)
C C
L L
fato,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ˆ ˆ
F · dr = ∇ f · dr =
ˆF
C
b
· dr = C
V f · dr =
d
= [ f (r(t))] dt = f (r(b)) − f (r(a)) = f (B) − f (A).
a dt
1bd
[f(r(t))]dt = J(r(b))- f(r(a)) = f(B)- f(A).
a dt
Pela semelhança com o Teorema Fundamental do Cálculo, esse teorema é conhe-
Pela semelhan<;a com o Teorema Fundamental do Calculo, esse teorema e conhe
cido como Teorema Fundamental para Integrais de Linha.
cido como Teorema Fundamental para Integrais de Linha.
Note que, no caso do campo F ser conservativo e a curva ser fechada, A = B,
L
Note que,
ˆ no caso do campo F ser conservativo e a curva ser fechada, A= B,
então, F · dr = f (B) − f (A) = 0 .
entao, C F · dr = f(B)- f(A) = 0.
Figura 7:7:Curva
Figura fechadaCC
Curvafechada
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
em toda regiiio B.
Integrais de Linha
Entiio, F e conservativo em B.
0 resultado a seguir nos da condi<;5es para que um campo vetorial definido no
piano seja conservativo.
228 Teorema
U N I D A D4.E Considere
V F(x, y) = (M(x, y), N(x, y)) um campo vetorial sobre uma
Teorema
região B 4. Considere
aberta. Suponha = (M(x,y),N(x,y))
F(x,y)que um campo parciais
M e N tenham derivadas vetorial sabre uma
de primeira
regiiio B aberta. Suponha que M e N tenham derivadas parciais de primeira
ordem contínuas e que
ordem cont{nuas e que
∂M ∂N
= , em toda região B.
∂y ∂ x em toda regiiio B.
Então, F é conservativo em B.
Entiio, F e conservativo em B.
• Exemplo 10 209
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Note que
∂M ∂N
= 2y = ,
∂y ∂x
logo, F é conservativo.
Para encontrar uma função potencial f para o campo F, façamos o seguinte: como
F = (M, N) é conservativo, então, F = ∇ f , ou seja,
∂f ∂f
(M, N) = , (6)
∂x ∂y
∂f
= y2 + 2x + 4 .
∂x
= y2 x + x2 + 4 x + g(y) ,
2 x y + g′ (y) = 2 x y + 4 y − 5 (8)
ˆ
⇒ g(y) = (4 y − 5) dy = 2 y2 − 5 y + k. (9)
CÁLCULO VETORIAL
Logo, a função potencial para o campo F é:
Agora, derivando f dada em (7) em relação à y, vem que
∂f
= 2 x y + g′ (y) .
∂y 229
∂f
Em virtude de = N, da igualdade acima, obtemos:
∂y
2 x y + g′ (y) = 2 x y + 4 y − 5 (8)
ˆ
⇒ g(y) = (4 y − 5) dy = 2 y2 − 5 y + k. (9)
f (x, y) = y2 x + x2 + 4 x + 2 y2 − 5 y + k.
Teorema 5. Seja F(x, y, z) = (M(x, y, z), N(x, y, z), P(x, y, z)) um campo vetorial
definido sobre uma região D ⊂ R3 aberta com fronteira suave por partes. Supo-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Note que:
∂P ∂N ∂M ∂P ∂M ∂N
rot(F) = 0 ⇔ = , = , = .
∂y ∂z ∂z ∂x ∂y ∂x
• Exemplo 11
O campo vetorial F(x, y, z) = (ex cos y+yz, xz−ex sen y, xy+z) é conservativo. De
fato, se F = (M, N, P), calculando o rotacional de F obtemos que rot(F) = 0, isto
é,
∂P ∂N
= =x
∂y ∂z
∂M ∂P
= =y
∂z ∂x
∂M ∂N
= = −ex sen y + z.
∂y ∂x
212
Integrais de Linha
Para determinar a função potencial f do campo F, façamos como no exemplo
230
anterior.
UNIDADE V
Temos que:
∂f
= ex cos y + y z
∂x
∂f
= x z − ex sen y (10)
∂y
∂f
= x y + z.
aJ ∂z
Integrando ax em relac;ao ax, temos que :
∂f
Integrando em relação a x, temos que
∂x
J(x,y,z) = e cosy+xyz+g(y,z).
x
(11)
f (x, y, z) = ex cos y + x y z + g(y, z) , (11)
Derivando (11) em relac;ao a y e comparando com (10), notemos que:
em que g(y, z) é função constante com relação a x.
og(y,z)
Derivando (11) em relação à y e +comparando
x
-e seny X Z = X Z - e com + notemos
x
seny(10), , que
Oy
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
∂g(y, z)
portanto g e uma func;ao
⇒ = 0, apenas de z. Integrando og��z) com respeito
que depende
∂y
a y, vem que g(y,z) = h(z). Isso nos diz que:
∂g(y, z)
portanto g é uma função que depende apenas de z. Integrando com res-
∂y
f(x,y,z) = e cosy+xyz+h(z).
x
peito à y, vem que g(y, z) = h(z). Isso nos diz que
Por fim, para encontrar h(z), derivarnos a equac;ao acima com respeito a variavel
f (x, y, z) = ex cos y + x y z + h(z) .
z e, comparando com (10), temos:
Por fim, para encontrar h(z), derivamos a equação acima com respeito à variável
z e, comparando com (10), temos:
xy+h'(z) =xy+z
z2
::::} h(z) = +c.
x y + h (z) = x2
′
y+z
De onde segue que a func;ao potencial para zo2 campo F e:
⇒ h(z) = + c .
2
z2
J (x,y ,z ) = ex
cos y+xyz+ +c.
De onde segue que a função potencial para o campo2F é:
z2
f (x, y, z) = ex cos y + x y z + +c.
2
213
#SAIBA MAIS#
L
L
Teorema 6. A integral F · dr independe do caminho em um domfnio simples
mente conexo com fronteira suave par partes D se, e somente se, F · dr = 0
para todo caminho fechado em D.
212
CÁLCULO VETORIAL
231
3 TEOREMA
TEOREMA DE GREEN
DE GREEN
Nesta se�ao, veremos o teorema de Green que substitui o calculo de uma integral
de linha sobre uma curva fechada encerrando uma regiao D por uma integral dupla
sabre D.
Uma curva e dita simples, se ela nao se intercepta; exceto nas extremidades no
caso de curva fechada.
Fonte: o autor.
Fonte:o autor.
213
Teorema de Green
Fonte: o autor.
232 UNIDADE V
i M(x,y)dno N(x,y)anti-horario.
dy representara uma integral de
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
linha como definido acima
Atem;ao para a ‰ em (12),i
nota�ao: calculada x+sentido
1.1.Determine y 2
d2x - xydy, em que C e a fronteira da regiao R dada por
linhaDetermine
como definidoyacima dx −em xy dy,(12),emcalculada
que C énoa sentido anti-horario.
fronteira da região R dada por
• Exemplo R 12R=={(x(x,,y)y)E ∈ffi. R;21;:::; x:::; 2;2;1:::;1 ≤
y:::;y ≤ 1 + }.
l+x
C2 2
1≤ x≤ x2 .
i i
• Exemplo 12
1. Determine y2 dx - xydy, em Figuraque C 10:e Regiao
a fronteira
R da regiao R dada por
R= {(x 1. Determine y dx
,y) E ffi.2 ;1:::; x:::; 2;-1xy dy, em que2 }. C e a fronteira da regiao R dada por
y 5 y:::;
2
:::; --------l+x
R= {(x,y) E ffi. ;1:::; x:::; 2; 1:::; y:::; l+x2 }.
2
a,
5 --------
0 1 2 C3
215
2 C2
a, R
0
Fonte:
1 2
C4
o autor.
1 a,
C1
0 1 2
0 1 2 x
Esse exemplo ja foi apresentado anteriormente e as contas foram muitas.
Fonte: o autor.
Mas, agora, vamos usar o teorema de oGreen,
Fonte: autor.em vez de calcular a integral de
linha sobre as curvas que fazem parte da fronteira da regiao, vamos calcular
Esse exemplo ja foi apresentado anteriormente e as contas foram muitas.
a integral dupla sobre a regiao R. Observando que M = y2 e N = -xy, e,
Essevamos
Mas, agora, exemplo
usarjao teorema
foi apresentado
de Green,anteriormente e as contas
em vez de calcular foram
a integral de muitas.
assim,
Mas,
linha sobre as agora,
curvasvamos usar
que fazem o teorema
dNparte de Green,
dMda em
da fronteira vez de
regiao, calcular
vamos a integral de
calcular
- =-y e y
= 2 , 2 eregiao,
dx fazem parte dadyfronteira
a integrallinha sobre
dupla sobreas curvas
a regiaoqueR. Observando que M = yda vamos
N = -xy, e, calcular
assim, a integral dupla sobre a regiao R. Observando que M = y e N = -xy, e,
2
assim, dN
- =-y e 214dM
d = 2 y,
dN
=-y y e dM
dx
-
dx d y = 2 y,
CÁLCULO VETORIAL
214
214
233
Resulta que:
{{ aN - aM dA
}JR (ax ay )
j y2 dx-xydy =
Jc
1 +x
2
2
= r r
(-y-2y)dydx
11 11
1 +x
2
163
ydydx = -10 ·
2
= -3 r r
11 11
215
Teorema de Green
y,12!y,x).12 x).
(-!(−
234 U N Corolário
I D A D E V Aplicando o teorema de Green aos campos acima temos:
Aplicando o teorema de Green aos campos acima temos:
Corolario 1. 1.
1
=! J
‰ ‰ ‰
Area(D)
Área(D) = J
xdy − ydx = xdy = − ydx.
2 Cxdy-ydx = C xdy = - C ydx.
2Jc
J
Jc Jc
#SAIBA MAIS#
#SAIBA MAIS#
Teorema de Green vale para regiões mais gerais
Teorema de Green vale para regioes mais gerais
O teorema de Green que apresentamos aqui não permitia que a região D tivesse
215
buracos. Mas o teorema de Green pode ser estendido para essas regiões e a justi-
ficativa para isso é que a região com buracos pode ser dividida em partes em que
o teorema vale em cada parte.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Fonte: o autor.
#SAIBA MAIS#
INTEGRAIS DE SUPERFÍCIES
216
Pij*
υ R ij
Δυ y
Δu 0
Sij
x
0 u
CÁLCULO VETORIAL
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Integrais de Superfícies
235
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CÁLCULO VETORIAL
V
UNIDADE
236
237
• Exemplo 14
fl (u+v+u- v+1+2u+v)J'I4dA
v14 fl (1+4u+v)dA
2
v14 1+4u+v)ddudv = llv14.
fo fo\
219
Integrais de Superfícies
238 UNIDADE V
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
No que segue, consideraremos somente as superfícies orientáveis (com dois la-
dos). Agora, vamos definir o fluxo de um campo vetorial F através de uma super-
S.
No que fície
segue, consideraremos somente as superfícies orientáveis (com dois la-
Seja S uma superfície orientada com um campo de vetores normais →
−
n e submersa
dos). Agora, vamos definir o fluxo de um campo vetorial F através de uma super-
em um fluido com campo de velocidades F(x, y, z). É didático pensar em S como
fície S. uma superfície que não impede a passagem do fluido, como uma rede de pesca. O
fluido pode ser um campo elétrico, um campo magnético etc.
Seja S uma superfície orientada com um campo de vetores normais →−
n e submersa
Representaremos por ∆S um pequeno pedaço retangular de S. A quantidade de
em um fluido com campo de velocidades F(x, y, z). É didático pensar em S como
fluido que atravessa ∆S, por unidade de tempo, pode ser aproximada pelo volume
uma superfície que não impede
de um paralelepípedo a passagem
de base ∆S e de altura F do
·→
−n fluido, como
. Então, ∆v = (F uma
·→
− rede
n ) ∆S. A de pesca. O
figura a seguir expõe tal situação:
fluido pode ser um campo elétrico, um campo magnético etc.
Representaremos por ∆S um pequeno pedaço retangular de S. A quantidade de
fluido que atravessa ∆S, por unidade de tempo, pode ser aproximada pelo volume
de um paralelepípedo de base ∆S e de altura F · →
−
n . Então, ∆v = (F · →
−
n ) ∆S. A
figura a seguir expõe tal situação:
222
CÁLCULO VETORIAL
239
Figura 13: Superficie S com vetor normal ii submersa em um fluido com campo
de velocidades F
z
}-------�Y
0
X
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Fonte: o autor.
(18)
Integrais de Superfícies
ru × r v
¨ ¨
ΦS = (F · →
−
n ) dS = F· dS
�ru × rv �
240 UNIDADE V ¨S S
r u × rv
= F(r(u, v)) · �ru × rv �dA
�ru × rv �
¨D
= F(r(u, v)) · (ru × rv )dA.
D
Logo,
Logo,
fl F(r(u,
¨
ΦS==
<l>s F(r(u,v))
v))· (ru rv)rdA.
· (r x× )dA.
u v (19)
(19)
D
Quando aa superficie
Quando S égraflco
superfícieSe gráficodedefurn
função, porexemplo,
;ao, por z =g(x.y),
exemplo,z = g(x.y), (x, y)
(x,y) ∈ D,
ED,
então, aa equa<;ao
entao, equação(19)
(19)flea
ficaainda
aindamais
maissimples.
simples.De
Defato,
fato,seja r(r(x,
seja x,y)y)
==(x,(x, y, g(x,
y, g(x, y)),y)),
(x, y) ED
com (x,y)
com ∈ D aa parameteriza<;ao paraSSe eF(x,y,z)
parameterizaçãopara F(x, y, z)==(P, Q, R)umumcampo
Q,R)
(P, campodede
vetores. Comonn==rx
vetores. Como rx x×rryy==(-gx,
(−gx ,-g , 1),vetor
−gy,y1), vetorortogonal
ortogonalapontando
apontando para
para fora
fora
de S, temos
de S, temosque:
que
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
F ·n
F (P, Q, R)· ·(-gx,-g
=(P,Q,R) −Pg- Q Qg
x− gy+ R.R.
y+
E
E aa equa<;ao
equação (19)
(19)flea:
fica:
¨ ¨
ΦS = F(r(u, v)) · (ru × rv )dA = (−Pgx − Qgy + R)dA. (20)
D D
•• Exemplo
Exemplo 15
15
Calcule 1fs
¨
Calcule FF ··dS, dS,em
emque
queFeF éoocampo
campodedevetores
vetoresdada
dadopor
porF(x,y,z) ==
F(x, y, z) (xy,yz,xz)
(xy, yz, xz)
S
ee SSeéaaparte do parabo16ide z = 4 - x2
-y
2
2
parte do parabolóide z = 4 − x − y sobre o retângulo [0, 1] × [0,U1].
sobre
2 o retangulo [ 0, 1] x [ 0, 1]. sare
Usa-
mos a expressao
remos (20).
a expressão (20).
Uma parametriza<;ao para Se:
Uma parametrização para S é:
r(x,y) = (x,y,4-x2 -y 2
),
r(x, y) = (x, y, 4 − x2 − y2 ),
713
1111
o o
(2.x2y+2y2 (4-.x2-y2 )+x(4-x2 -y 2))dxdy = -.
180
222
CÁLCULO VETORIAL
ica96es importantes desse teorema estao no estudo de cam
241
o de rotacional em (1 ).
Nesta se9ao, trataremos do teorema de Stokes. Esse importante teorema esta
belece uma igualdade entre a integral de superficie de um campo vetorial sobre
5uma TEOREMA
superffcie S com uma integral de linha sobre a curva C que e fronteira de S.
DE STOKES
nsiderar que aTEOREMA
supetffcie
5 sentido,
Nesse DE
esse resultado Sgeneraliza9ao
seja orientada
STOKES
e uma do Teorema de Greenpositivamente
para tres e
Nesta se9ao, trataremos do teorema de Stokes. Esse importante teorema esta
dimensoes.
vetores normais a S. A orienta9ao positiva de S induz um Nesta se9ao, trataremos do teorema de Stokes. Esse importante teorema esta
belece
Muitasuma igualdade
aplica96es entre a integral
importantes de superficie
desse teorema estao nodeestudo
um campo vetorial
de campos
belece uma igualdade entre a integral de superficie de um campo vetorial sobre
sobre
vetoriais,
uma superffciena
em particular, S com uma
analise dointegral
movimento de linha sobre ados
de rota9ao curva C que e fronteira de S.
fluidos.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
uma superffcie S com uma integral de linha sobre a curva C que e fronteira de S.
curva C fronteira de S: ao andar na orienta9ao positiva d Nesse sentido,
Para esta se9ao,esse resultado
vamos e umadogeneraliza9ao
necessitar rotacional dedo umTeorema
campo F. de Voce
Greenpode
Nesse sentido, esse resultado e uma generaliza9ao do Teorema de Green para tres
dimensoes.
pararever
tres
a defini9ao de rotacional em (1 ).
dimensoes.
dire9ao e sentido de N, a superffcie deve estar sempre a s
Muitas
Vamosaplica96es
considerarimportantes desseSteorema
que a supetffcie estao no
seja orientada estudo de campos
positivamente e que vetoriais,
tenha um
Muitas aplica96es importantes desse teorema estao no estudo de campos vetoriais,
em particular, na analise do movimento de rota9ao dos fluidos.
campo de vetores normais a S. A orienta9ao positiva de S induz uma orienta9ao
em particular, na analise do movimento de rota9ao dos fluidos.
Para estana
positiva se9ao,
curvavamos necessitar
C fronteira de S:do aorotacional de um campo
andar na orienta9ao F. Voce
positiva pode com
da curva revera
Para esta se9ao, vamos necessitar do rotacional de um campo F. Voce pode rever
acabe9a
defini9ao de rotacional
na dire9ao em de
e sentido (1 ).N, a superffcie deve estar sempre a sua esquerda.
Teorema 9 (Stokes). Seja S uma superf{cie orientada, suave por partes, cuja
fronteira eformada pela curva Cfechacla, simples, suave por partes. Seja F um
Fonte: o autor.
campo vetorial cujas componenetes tem derivadas parciais de primeira ore/em
Fonte: o autor.
cont[nuas em uma regiiio aberta do JR3 que contem S. Entiio, vale a seguinte
Fonte: o autor.
Teorema 9 (Stokes). Seja S uma superf{cie orientada, suave por partes, cuja
Teorema 9 (Stokes). Seja S uma superf{cie orientada, suave por partes, cuja
fronteira eformada pela curva Cfechacla, simples, suave por partes. Seja F um
223
fronteira eformada pela curva Cfechacla, simples, suave por partes. Seja F um
campo vetorial cujas componenetes tem derivadas parciais de primeira ore/em
campo vetorial cujas componenetes tem derivadas parciais de primeira ore/em
cont[nuas em uma regiiio aberta do JR3 que contem S. Entiio, vale a seguinte
cont[nuas em uma regiiio aberta do JR3 que contem S. Entiio, vale a seguinte
relariio:
*F · dr = lfs rotF · dS. (21)
Note que, se S1 e S2 sao duas superficies com mesmo bordo C, o valor das integrais
e o mesmo: lfs 1
rotF · dS = lfs
2
rotF · dS.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• Exemplo 16
Fonte: o autor.
CÁLCULO VETORIAL
243
i
Pelo Teorema de Stokes, temos que:
F · dr =f!s rot F · dS
= f!s (-2, -3,4) · (2x,2y, 1) dS
= f!s (-4x-6y+4) dS .
f!s (-4x-6y+4) dS =
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
iF · dr =
• Exemplo 17
225
Teorema de Stokes
244 UNIDADE V
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
[0, 2] × [0, 3]:
Fonte: o autor.
‰ ¨
F · dr = rot F · dS
C usar o Teorema
Agora, vamos ¨S de Stokes, observe que a regiao de integrac;ao e
[0,2] X [0,3]: = (2 y, x, y) · (2 x, 0, 1) dS
S
*F ˆ· dr=
2ˆ 3 1fs rotF · dS
= 1fs (2y,x,y) · (2x,O, l)dS
= (4 x y + y) dy dx = 45 .
0 0
Observação 1
= 12 13 (4xy+y)dydx = 45.
Relação do CÁLCULO
Teorema de Stokes com o Teorema de Green. Se o campo for
VETORIAL
um campo vetorial plano, F = (M, N), o teorema de Stokes ganha uma versão
245
iF ·
• Exemplo 18
6 TEOREMA
TEOREMA DA DIVERGENCIA
DA DIVERGÊNCIA DE GAUSS
DE GAUSS
Nesta sec;ao, estudaremos o Teorema da divergencia de Gauss. Esse importante
resultado, estabelece uma igualdade entre uma integral de superficie do campo F
e uma integal tripla do divF sobre s61ido E que tern S como bordo.
227
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
apontando para fora). Seja F um campo de vetores cujas componentes tenham
derivadas parciais de primeira ordem cont{nuas em uma regiao aberta contendo
E. Entao, vale a seguinte igualdade:
Fonte: o autor.
• Exemplo 19
CÁLCULO VETORIAL
247
Fonte: o autor.
Fonte:
229 o autor.
<l>sf!s F · dS
=
= f!spelos
<l>s limitada
4. Seja Ruma regiao F · dS
planos z = 0, z = 3 e pelo cilindro + x2 y
2
=
1. Seja Sa superficie de JJL
R. SedivFdV
F(x,y,z)==V(E) calcule f!s F · dS
= in.
(x,y,z),
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1. Seja Sa superficie de R. Figura 20: S6lido
Se F(x,y,z) E calcule
= (x,y,z),
A figura ilustra a regiao E:
Fonte: o autor.
fo
fo r usar
e instrutivo
d d d0
z r coordenadas
1
cilfndricas para calcular a3integral: rz drd0=91t .
fo
2rc
1 l:
1
<l>s = 3 fJL ldV = 31
230
2rc
fo fo
3
rdzdrd0
1
31
fo rzl:drd0=91t .
2rc
230
CÁLCULO VETORIAL
cilíndricas para calcular a integral:
˚ ˆ 2π ˆ 1 ˆ 3
249
ΦS = 3 1 dV = 3 r dz dr dθ
R 0 0 0
ˆ 2π ˆ 1
3
= 3 rz dr dθ = 9 π .
0 0 0
cie
fície lfs
S
F · ·dS,
F dS,em
emque SeSa éfronteira
que da superficie
a fronteira que é que
da superfície o hernisferio superior
é o hemisfério
da Use
5. esfera x2 + y2 +z
o Teorema =4e
da Divergencia
x2 +
de Gauss para calcular a integral de superfi
2 2 2
superior da esfera 2 y + z = 4 e F(x, y, z) = (x , −2xy, 3zx) .
A figura lfs
cie ilustra
F · dS, em que
o sólido E,:Se a fronteira da superficie que é o hernisferio superior
F(x,y,z) = (x2 , -2xy, 3zx).
A figura ilustra
da esfera x2 +o ys6lido
+z2 E,:
=4e
Figura 21: S61ido
2
X y
Fonte: o autor.
X
Como div F = 3x segue do Teorema
Fonte: o autor. da Divergencia de Gauss que
lo !o lo
21t z 2
= 2
3
p sen <p cos 0dpd<pd0 = 0.
1t
= lo
!o lo
21t z 2
3 lo !o lo
21t z 2
= 2
3
p sen <p cos 0dpd<pd0 = 0.
1t
= lo
!o loe Teorema de Gauss sao generaliza<;5es
#REFLITA# 21t z 2
3
do #REFLITA#
Teorema Fundamental do Calculo?
Fonte: o autor. de Green, Teorema de Stokes e Teorema de Gauss sao generaliza<;5es
Os teorema
do Teorema Fundamental do Calculo?
#REFLITA#
Fonte: o autor.
#REFLITA#
2 1
3 Teorema da Divergência de Gauss
2 1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CÁLCULO VETORIAL
V
UNIDADE
250
251
10. Use o teorema da divergência de Gauss para determinar o fluxo do campo
252
F(x, y, z) = (z, y, x) sobre a esfera x2 + y2 + z2 = 1.
LEITURA COMPLEMENTAR
Sistema de Computação Simbólica – CAS
O progresso científico e computacional trouxe para o ensino e a aprendizagem
da matemática ferramentas, como computadores e softwares de manipulação al-
gébrica, que auxiliam na compreensão de conceitos matemáticos e na resolução
de problemas trabalhosos ou repetitivos. Mas, por outro lado, essas facilidades
podem trazer também a falta de habilidade do aluno em realizar operações mate-
máticas simples e corriqueiras. Como conciliar essas facilidades modernas com
as habilidades necessárias é o objeto de pesquisas e estudos em educação.
Um dos softwares mais conhecidos no trabalho com matemática é o Maple. Foi
desenvolvido nos anos oitenta na Waterloo University (Canadá) e é um software
236
que pode ser usado tanto para o ensino quanto para a pesquisa. Esse é um software
bastante versátil, além de ser uma linguagem de programação, ele também permite
que o usuário o configure para diversas áreas: Matemática, Engenharia, Ciência da
Computação, Estatística, Finanças, Ciência da Informação, Gráficos e Animação.
Existem outros softwares semelhantes ao Maple, como o MatLab, e mesmo gratui-
tos, como o Maxima, que você pode encontrar em <http://maxima.sourceforge.net>.
O estudante e o profissional modernos que utilizam matemática devem saber uti-
lizar um software de manipulação algébrica. Hoje em dia, é uma necessidade e
sugerimos fortemente que dedique algumas horas do tempo no aprendizado de
algum sotware de matemática.
Visite a homepage <www.dma.uem.br/kit> para ver lições de cálculo e material
didático produzido com o Maple.
Fonte: o autor.
ATIVIDADES DE ESTUDOS
1. rotF(x, y, z) = (−2y − xy, x, yz).
sugerimos fortemente que dedique algumas horas do tempo no aprendizado de
algum sotware de matematica.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Visite a homepage: <www.dma.uem.br/kit> para ver li.;;oes de calculo e material
didatico produzido com o Maple.
Fonte: o autor.
234
Material Complementar
254
RefREFERÊNCIAS
erencias Bibliograficas
238
255
REFERÊNCIAS
GABARITO
Q(x,
,x, y)) basta
y), Q(x, verificar
y)) basta que Pque
verificar y �=PQ , e,Qassim,
y x�= o o
x , e, assim,
rvativo.
conservativo.
3. Não, se F(x, y) = (P(x, y), Q(x, y)) basta verificar que Py �= Qx , e, assim, o
vo. Basta
rvativo. verificar
Basta
campo nãoque
verificarrotF
podeque 0 e=usar
serrotF
= o teorema
0 e usar
conservativo. o teorema
é f (x, 2 z3 +2 k.3
ncial é y,f (x,
z) = xy=
y, z) xy z + k.
4. Sim, o campo3.3.é3.conservativo.
Não,
Não, 3.se
3.
Não,
se 3.se
F(x, Basta
Não,
F(x,
Não,y)=se
F(x,
Não,
y) se
y) F(x,
F(x,
se F(x,
=(P(x, y)
y)
verificar
y),
(P(x,
= y),
(P(x,y) que
Q(x,
y),
Q(x,
== rotF
Q(x,
y))
(P(x,
(P(x,
= (P(x,y),
y))y),
y))Q(x,
Q(x,
y),
basta
basta
= y))
y))
0Q(x,
everificar
usar
basta y))
verificarobasta
teorema
basta
basta verificar
que
verificar
que yP�=
verificar
que
P yP
verificar
�=QyQ
�=que
xque Q
, e,
que
, xe, P,yyassim,
xP P�=
e,
assim, QQoxQ
x,,oxe,
y assim,
�= �= e, assim,
oassim,
, e, oo o
assim,
um campo
nenhum vetorial
campo G.
vetorialSeG.
5. A sua função campoF 3.
Se
= F
potencial Não,
rotG,
= se
para
rotG,
f pode
é campo F(x,
algum
para
y,ser
z) y)
algum
xy= (P(x,
2 z3 ser y), Q(x, y))
k.conservativo. basta verificar que Py =
� Q x , e, assim, o
campo
campo não
não campo
não
pode
(x,pode
campo não
não
ser pode
pode
ser
não ser
conservativo. conservativo.
conservativo.
pode +ser
conservativo.
= conservativo.
orema 1, div(F)
teorema = div(rotG)
1, div(F) = div(rotG)= 0. campo
=Mas,0. não pode
calcu-
Mas, ser conservativo.
calcu-
=
(F) z5.+=xzz +Não
�=xz é rotacional
0. �= 0. 4.4. 4.Sim, de
Sim, nenhum
Sim,4.ocampo
o4. 4.campo
o campocampo
Sim,
Sim,Sim, vetorial
éooconservativo.
ocampo
écampo
conservativo.
campo
é conservativo. é G.
éé conservativo.SeBasta
conservativo.
Basta
conservativo.
Basta F verificar rotG,
= verificar
verificar Basta
Basta Basta
que para
verificar
verificar
que que algum
rotF rotF
verificar
rotF == que
0que
0e=
que0rotF
erotF
usarusar
erotF
usar
o= 0oe0eteorema
oteorema
= = usar
0teorema
usar
e usaroo teorema
oteorema
teorema
4. Sim, o campo é conservativo. Basta 23xyverificar
3Mas,
2y, que
22zz323 + rotF = 0 e usar o teorema
campo ˆ 1 G, ˆ 1então,5.5. pelo
A5.Asua teorema
sua
A 5.
função
sua
função A
5.A1,
5.funçãoAsua
sua div(F)
sua
potencial função
função
potencial
potencial
função fdiv(rotG)
épotencial
fé(x,
é=potencial y,
z)z)
f (x,
potencial
(x, y, =éé=
y, éff(x,
z)=
xy 2f0.
xy
(x,
= z(x, y,
y,
z+ z)zk.3z)
z)
+ ==k.
+= xy
xy
calcu-
k.xy 3+
z+ k.k.
k.
3 3 2 3
· r (t)dt
r(t))′
· r lando,
′ = =temos
(t)dt 3
6t dt6t= 3
dt .= . 5. A sua função potencial é f (x, y, z) = xy z + k.
0 0
que2 div(F) 2 = z + xz �= 0.
5.5. ˆ5.Não Não Não 5.
é5. 5. Não
Não
érotacional
rotacional
é rotacional
Não ééde érotacional
rotacional
de nenhum
de nenhum
rotacional
nenhum de
de nenhum
nenhum
campo
de
campo campo
nenhum vetorial
vetorial campo
campo
vetorial
campo vetorial
G.G.vetorial
SeG.SeFSe F==
vetorial G.=
FG. Se
G.Se
rotG,
rotG, rotG,
Se FFpara
para F= rotG,
rotG,
=para algum
algum
= para
para
algum
rotG, para algum
algum
algum
1 ˆ 1
que
eta6.une A
que Basta
unea BAcalcular
éa parametrizado
B é parametrizado 5. por Nãor(t) é rotacional
por r(t) de
3teorema 3
nenhum campo vetorial G. Se F = rotG, para algum
campo
campo campo
F(r(t)) G,G, campo
rcampo
G,
′então,
·então, =
então,
campo
(t)dt pelo
= G,
(1
G, G,
pelo=−então,
então,
pelo teorema
então,
(1
teorema
6t − pelo
dtpelo =pelo teorema
1,1,teoremadiv(F)
1,
teorema
.div(F) div(F) =1, 1, div(F)
1,div(F)
div(rotG)
=div(rotG)
= div(rotG)
div(F) === =div(rotG)
div(rotG)
=0. 0.Mas,
0.Mas,
div(rotG)
= Mas,
=
= 0.0.
0.
calcu-
calcu-
= Mas,
Mas,
calcu- calcu-
Mas,calcu-
calcu-
0 0 2
tor(t)
é, =r(t) 3t,t, 2t),t2t),t
+ 3t,t, 1].[0, campo
Agora
1].temos G,
calcule
Agora então,
a que
calcule pelo teorema 1, div(F) = div(rotG) = 0. Mas, calcu-
(1= +(1 ∈lando,
[0,
lando,
∈lando, temos
temos lando,
lando,
lando,
que quetemos
temos
quediv(F) div(F)
div(F)
temos =que za +
que
= div(F)
z= + z xz
div(F)
div(F)
xz + �=xz =0.
�=0.
= �==zz+ 0.
+ z+ xz xzxz�=�=�= 0.0.
0.
35 lando, temos que div(F) z xz 0.
7. 3 . O segmento de reta que une ˆ ˆ1A1ˆa1B é ˆˆ parametrizado ˆ ˆ1 1ˆpor1 r(t)ˆˆ=
t.(t)dt. = + =
�
ˆ11 1 ˆ (1 −
3 3 3 3 131 1333 3 33 3
t)A + tB,t 6. ∈6.[0,6.1]. Basta
Basta Isto 6.
6.
Basta calcular
calcularr(t)Basta
Basta
é, calcular
6. Basta
= (1 F(r(t))
calcular
calcular F(r(t))
calcular
F(r(t))
+ 3t,t,
ˆ 1· 2t),t ′ ′
F(r(t))
F(r(t))
r· r(t)dt rF(r(t))
′
·(t)dt
∈(t)dt
=[0, ·r=
=·1]. r·(t)dt
′′
r6t ′
6tdt6t
Agora
(t)dt(t)dt dt
ˆ=
=== 1 .=6t
dt
calcule
= .6t6t.dtdt
adt === .. .
ˆ 1 0 0 0 00 0 ′0 0 0 200203 2 3 22 2
1 1 6. Basta calcular F(r(t)) · r (t)dt = 6t dt = .
x,
e y,f (x,
z) =y,integral
z)= F(r(t) é uma· ré′ (t)dt.
função
uma potencial
função potencial 0 0 2
x2 + xy207.+7.yz27.+35z352 35
.3 .O 7.
7.
O.segmento
7.O 3535
35
segmento .. O
segmento .Ode segmento
Osegmento
desegmento
retareta
de
reta que que dede
que
une reta
reta
une
de une
reta
A que
Aaque aA
Bque une
Baéune éB une éAAparametrizado
Aaa B
parametrizado
parametrizado aB Béé parametrizado
éparametrizado
porr(t)
por por
parametrizado r(t) r(t)
==(1 por
por por
(1
= −
−(1r(t)
r(t)
r(t)
−= == (1(1
(1 −−
−
1 3 13 1 3 1 35 33 3
:ho T é:= Tf (B) f
= f (B) − f (A)
− (A) = −
2 = 13 .
− 13 . . O segmento de reta que une A a B é parametrizado por r(t) = (1 −
2 7.
t)At)A +t)AtB,t
+ tB,t
+3tB,t t)A
∈t)A t)A
∈[0, +
+1].
[0,
∈ tB,t
tB,t
1].
[0,
+ tB,t
1].
IstoIsto
∈ 1é,[0,
∈Isto
é,
[0,
[0,
∈ 1].
r(t)r(t)
1]. =Isto
Isto
é,1].r(t) =Isto
(1= (1é,
é,+é, +
(1r(t)
r(t) r(t)
3t,t,3t,t,
+= 2t),t
3t,t,
2t),t
= =(1(1(1 2t),t
++∈+ 3t,t,
3t,t,
3t,t,
∈[0, ∈1].
[0, 2t),t
2t),t
1].
[0,2t),tAgora
1]. ∈Agora
Agora
∈ ∈[0, 1].
1].
calcule
[0,[0, Agora
Agora
calcule Agora calcule
a a calcule
1].calcule a calcule aa a
8. Sim, é conservativo e f (x, ˆ ˆ1y,1ˆz)1= ˆˆ ˆ11 1 é uma função potencial
t)A + tB,t ∈x′ [0, 2 + 1].
y 2+ Isto z 2′′é,′ r(t) = (1 + 3t,t, 2t),t ∈ [0, 1]. Agora calcule a
integralintegral
integral
integral F(r(t)
integralF(r(t)
integral
F(r(t) ′ ′
(t)dt.··1rr·(t)dt.
F(r(t)
F(r(t)
ˆ · 1r· r(t)dt.r F(r(t)
·(t)dt. r(t)dt.
(t)dt.
1
de F. Assim, o trabalho é:integral 0T 0 = 0 f (B) − 00 0f (A) =′ 2 − 13 .
F(r(t) · r (t)dt.
0
11 1 11 1
9. 184 8.8. 8.Sim,
Sim, 8.éconservativo
é8.
Sim, Sim,
Sim,éé conservativo
é Sim,
8.conservativoéconservativo
conservativo fe(x,
ef (x,
econservativo
y, y,
z)z)
f (x, eez)
y, f(x,
=ef(x,
= y,z)
y,
f (x, z)z)
y, === é éuma uma
é uma éé uma
função
função éuma
função função
função
potencial
uma potencial
funçãopotencial
potencial
potencial potencial
35 .
=
2+ 2+ 2221xz+ 22 + zzé22zuma
Sim, é conservativo e f (x, y, z) = 1 1 11 y1y y+ x
x 2x+ xy22y+ yz22zx 22 + 2+ 2
8. + + + função potencial
1= 11 1 11 11 1
F.Assim,
dedeF.de F. de
Assim, F.
oF.
dede Assim,
Assim,
F.
otrabalho
Assim, trabalho
o Assim, é:ooé:T
trabalho otrabalho
Ttrabalho
trabalho
é:
== Tf (B)
= é:
f (B)
é:
f−é:
(B)Tf T=
T− =−
(A)=ff(B)
f (A)= fx=
(B)
(A) 2−
(B)
2+
−
=2− yff13 f−
2(A)
2(A).(A)
+
13 z=
.132 .=
22 −−
2− 1313
13
26
.. .
4 1 1
10. 3 π. de F. Assim, o trabalho é: T = f (B) − f (A) = 2 − 13 .
184
184184
9.9. 9.184
3535
9..9. 184
. 9.
. 35 184
.. .
3535
35
184
9. 35 .
10. 4 4
10.10.43 π. π.10. 4343π.
10.
3 π.310.
4
π.
3 π.
4
10. 3 π.
238 238
238
256
CONCLUSÃO
CONCLUSAO DO LIVRO
Caro(a) aluno(a), parabens a voce que chegou ate aqui. Foram cinco unidades de
muito conteudo. Ao final deste texto, podemos, agora fazer uma analise sobre o
que foi estudado: curvas parametrizadas, limites, continuidade, deriva<;ao, inte
grac;ao, calculo vetorial. Foram milenios de trabalho humano para atingirmos o
estagio atual. Muitos foram os obstaculos que tivernos que ultrapassar, alem da
linguagem maternatica, mas o rnaior deles talvez tenha sido dorninar a no<;ao de
limite.
Devernos destacar os resultados e teorernas que desempenharam papeis irnpor
tantes no nosso estudo. Na parte da continuidade, o teorema de Weiestrass e, sem
duvida, o rnais importante resultado. Ele garante a existencia de maximo e mfn
imo globais para todas as fun<;6es contfnuas com domfnio limitado e fechado do
JRll .
Na parte da deriva<;ao, a nor;ao de derivada parcial em si, a regra da cadeia e
um resultado muito importante. 0 teste da derivada segunda para classificac;ao
de pontos crfticos e o teorema dos multiplicadores de Lagrange sao importantes
ferramentas para otirnizac;ao de fun<;6es.
o Teorema Fundamental do Calculo e o Teo
Na parte da integrac;ao, sem duvida, 0
rema de Fubini. Foi devido a esses teoremas que conseguimos calcular integrais
duplas e triplas. 0 teorema de mudan<;a de variaveis e outro importante teorema,
foi utilizando esse teorema que pudemos simplificar o calculo de algumas inte
grais, duplas e triplas. As mudanr;as de variaveis mais usadas, coordenadas po
lares, coordenadas cilfndricas e as coordenadas esfericas nos ajudam muito no
trabalho com as integrais.
No calculo vetorial, estudamos os tres teoremas mais importantes: Green, Gauss
e Stokes. Vimos que esses teoremas relacionam integrais de linha e integrais de
236
rema de Fubini. Foi devido a esses teoremas que conseguimos calcular integrais
duplas e triplas. 0 teorema de mudan<;a de variaveis e outro importante teorema,
foi utilizando esse teorema que pudemos simplificar o calculo de algumas inte 257
CONCLUSÃO
grais, duplas e triplas. As mudanr;as de variaveis mais usadas, coordenadas po
lares, coordenadas cilfndricas e as coordenadas esfericas nos ajudam muito no
trabalho com as integrais.
No calculo vetorial, estudamos os tres teoremas mais importantes: Green, Gauss
e Stokes. Vimos que esses teoremas relacionam integrais de linha e integrais de
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