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Sermão – IGS – 25/08/2019

Texto: Marcos 10.35-45

Tema: O fundamento da grandeza no reino de Cristo

Pedro Guimarães Marchi

0) LEITURA DO TEXTO E ORAÇÃO

1) INTRODUÇÃO

1.1 – Ilustração: Experiência de quando criança me foi dito que o Papa era o homem mais
poderoso e influente do mundo por causa da sua posição única. Ele era quem “governava” os
presidentes na minha visão de criança.

1.2 – No reino de Cristo é a nossa posição de destaque que nos faz grandes e importantes? Qual o
parâmetro de grandeza do reino de Cristo?

Ponte: É sobre isso que o texto de hoje fala.

2) EXPOSIÇÃO DO TEXTO

2.0 – Contexto anterior à passagem:

2.0.1 – Narrativas do reino (citar brevemente)

Ler – Marcos 9.30-35 (Galileia –Jesus já tinha ensinado quem era o maior) *

[Depois de Jesus curar um menino endemoninhado] Eles saíram daquele lugar e


atravessaram a Galileia. Jesus não queria que ninguém soubesse onde eles estavam, porque
estava ensinando os seus discípulos. E lhes dizia: “O Filho do homem está para ser entregue
nas mãos dos homens. Eles o matarão, e três dias depois ele ressuscitará”. Mas eles não
entendiam o que ele queria dizer e tinham receio de perguntar-lhe.

E chegaram a Cafarnaum. Quando ele estava em casa, perguntou-lhes: “O que vocês


estavam discutindo no caminho?” Mas eles guardaram silêncio, porque no caminho haviam
discutido sobre quem era o maior. Assentando-se, Jesus chamou os Doze e disse: “Se
alguém quiser ser o primeiro, será o último, e servo de todos”.

Citar – Marcos 10.13-16 (Jesus e as crianças)

Alguns traziam crianças a Jesus para que ele tocasse nelas, mas os discípulos os
repreendiam. Quando Jesus viu isso, ficou indignado e lhes disse: “Deixem vir a mim as
crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas.
Digo a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará
nele
Citar – Marcos 10.17-31 (O jovem rico – Jesus fala da dificuldade de entrar no Reino de Deus/
Pedro demonstra interesse em recompensas)

Os discípulos ficaram perplexos e perguntavam uns aos outros: “Neste caso, quem pode ser
salvo?” Jesus olhou para eles e respondeu: “Para o homem é impossível, mas para Deus
não; todas as coisas são possíveis para Deus”. Então Pedro começou a dizer-lhe: “Nós
deixamos tudo para seguir-te”. Respondeu Jesus: Digo a verdade: Ninguém que tenha
deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, ou campos, por causa de mim e do evangelho,
deixará de receber cem vezes mais, já no tempo presente, casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e
campos, e com eles perseguição; e, na era futura, a vida eterna.

Ponte: Jesus já havia ensinado várias vezes sobre o Reino de Deus, mas o discípulos só estavam
preocupados com a recompensa que eles teriam

2.0.2 – Jesus prevê seu sofrimento, sua morte e ressurreição no CONTEXTO IMEDIATO.

O início das dores e das aflições (v.32-34):

Eles estavam subindo para Jerusalém, e Jesus ia à frente. Os discípulos estavam admirados,
enquanto os que o seguiam estavam com medo. Novamente ele chamou à parte os Doze e
lhes disse o que haveria de lhe acontecer: “Estamos subindo para Jerusalém e o Filho do
homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da lei. Eles o condenarão à
morte e o entregarão aos gentios, que zombarão dele, cuspirão nele, o açoitarão e o
matarão. Três dias depois ele ressuscitará”.

Ponte: Diante disso tudo, a postura dos discípulos se tornou, além de presunçosa, INSENSÍVEL.

2.1 – A ignorância e a presunção de Tiago e João

Nisso Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se dele e disseram: “Mestre, queremos
que nos faças o que vamos te pedir”. “O que vocês querem que eu faça?”, perguntou ele.
Eles responderam: “Permite que, na tua glória, nos assentemos um à tua direita e o outro à
tua esquerda”.

2.1.1) Tiago e João pedem algo absurdo, DE FORMA INFANTIL, sem entender a dinâmica do
Reino de Deus e ignorando a iminente morte e sofrimento de Cristo.

* Mãe deles estava junto (relato de Mateus 20.20-28);

Relatos da mulher na crucificação: Mt 27.56 (Mãe dos filhos de Zebedeu); Mc 15.40 (Salomé); Jo
19.25 (Irmã de Maria, ou seja, tia de Jesus)

Para eles se tratava de uma espécie de “negócio de família”.


A resposta de Jesus e a indignação dos discípulos:

Disse-lhes Jesus: “Vocês não sabem o que estão pedindo. Podem vocês beber o cálice que eu
estou bebendo ou ser batizados com o batismo com que estou sendo batizado?” “Podemos”,
responderam eles. Jesus lhes disse: “Vocês beberão o cálice que estou bebendo e serão
batizados com o batismo com que estou sendo batizado; mas o assentar-se à minha direita
ou à minha esquerda não cabe a mim conceder. Esses lugares pertencem àqueles para quem
foram preparados”. Quando os outros dez ouviram essas coisas, ficaram indignados com
Tiago e João.

2.1.2) Jesus responde evidenciando o absurdo do pedido de Tiago e João (“Vocês não sabem o
que estão pedindo”) e pergunta se eles podem passar pelo que ele está passando (cálice e batismo) MAS
DE
2.1.3) A presunção de Tiago e João: “PODEMOS”.
FOR
Eles se achavam DIGNOS das melhores posições e CAPAZES de fazer tudo que Jesus requeria. MA
GEN
2.1.4) A resposta de Jesus é desconcertante:
TIL*
- Eles sofreriam e padeceriam também (Tiago foi morto por Herodes em At 12/ João foi exilado
em Patmos e depois padeceu – Tiago foi o primeiro apóstolo morto e João o Último).

- “Os lugares de honra e poder já foram preparados” Tiago e João não iam conseguir “dobrar” Jesus,
pois o Pai já predeterminou soberanamente as posições no Reino dos Céus.

2.1.5) Os outros discípulos ficam enciumados/ indignados porque NÃO QUERIAM FICAR PRA
TRÁS

Ponte: Jesus aproveita para ensinar-lhes novamente uma preciosa lição

2.2 - A Grandeza no Reino de Cristo x A Grandeza no Mundo (v.42-44)

Jesus os chamou e disse: “Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das
nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim
entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; e
quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos”.

Já que os discípulos não entendiam a dinâmica do Reino de Cristo, Jesus começa pelo que eles
entendiam:

2.2.1) Mundo: “Os maiorais, os poderosos e as posições de destaque” (v.42).

No mundo, quem é o maior é o mais forte, que mais se impõe e que mais “cresce” na vida.

* Isso acontece inclusive no meio dito evangélico

(Ilustrações: Igrejas empresariais/ “apóstolos e ungidos do Senhor”/ Disputas por cargos/


Tratamento diferenciado para ricos)
2.2.2) Reino de Cristo: “Mas entre vocês não será assim”. No Reino de Cristo o Servo é o Maior.

(O que SERVE/diakonia – ser grande/ e o que é ESCRAVO/doulos de todos – O primeiro)

2.3 - Cristo é o modelo supremo de Servo e, consequentemente, de Grandeza (v.45)

Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida
em resgate por muitos

2.3.1) Cristo, mesmo sendo o “Filho do Homem” (Messias) veio para servir.

2.2.2) Cristo deu sua vida em Resgate por muitos (resgate: compra)

2.3.3) Cristo fez o maior sacrifício em favor de outros, por isso lhe foi dado “o nome sobre todo
nome”:

Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou
que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a
ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana,
humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou
à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de
Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que
Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai. Filipenses 2.5-11

3) LIÇÃO PRINCIPAL DO TEXTO

Cristo é o modelo perfeito de servo: abdicou de posição de grandeza e veio parar servir e ser
humilhado.

4) LIÇÕES DERIVADAS

4.1 O padrão de grandeza do Reino de Cristo é outro: o que te faz grande não é sua posição de
glória e destaque, mas a DISPOSIÇÃO de Servo, que serve a todos e se sacrifica pelos outros.

4.2 A arrogância e prepotência de nos acharmos capazes e dignos são inaceitáveis no Reino de
Cristo. Somos os mais dignos de piedade e menos dignos de glória e louvor.

4.3 O sofrimento e a dor fazem parte da vida de serviço e sacrifício que Deus requer de nós. Quem
busca uma vida fácil e indolor deve buscá-la fora do cristianismo.

Ponte para as aplicações: Nada disso é possível por nossas próprias forças. Somos arrogantes e
presunçosos por natureza. Temos que clamar a Deus para que ele regenere e transforme o nosso
coração orgulhoso em coração de servo.
5) APLICAÇÕES

5.1 Geral: Você se preocupa muito em ser grande e importante? Você tem ansiado por posições de
destaque para satisfazer o desejo por grandeza? A fama e o prestígio são preocupações constantes
do seu coração?

5.2 Trabalho: No trabalho, você tem almejado cargos elevados para ficar em evidência e ser mais
bajulado? Seu esforço tem sido maior para crescer na carreira ou para refletir a luz de Cristo como
servo humilde?

5.3 Escola e faculdade: Na escola ou na faculdade a popularidade tem sido um alvo para sua vida?
Você tem se sentido inferior por não ser popular ou respeitado o suficiente? Tem se sacrificado mais
para ser aceito entre os mais populares do que se sacrificado para ser como Cristo e ser servo?

5.4 Igreja: Você tem ansiado por cargos, posições de evidência e prestígio? Você se sente melhor e
mais preparado do que seus líderes?

Para nós jovens teólogos: Por que escrever em blogs, criar canal no youtube e buscar evidência e
prestígio no meio teológico? Isso é ser servo da igreja de Cristo? Quais são as nossas motivações?

Ilustração: Texto do Musselman dos Voltemos ao Evangelho (Jovens, não somos o Gandalf da
Teologia):

Normalmente, queremos nos comunicar como algo que ainda não somos. É isso é falta de
integridade. Precisamos ser autênticos e nos comunicar de forma adequada. Michael Hyatt,
refletindo sobre vozes de liderança, lista três possibilidades:

- Sábio (sage): Especialista reconhecido em seu campo. Tem algo externo que lhe dá credibilidade.
Fala com a voz da autoridade. Personagem: Gandalf.

- Xerpa (sherpa – são guias e auxiliares de montanhistas): É um guia confiável. Subiu a montanha,
desceu e voltou para mostrar o caminho. Cometeu erros, mas aprendeu com eles. Pode ajudar a
evitar os erros mais comuns. Fala com a voz de confiança e empatia. Personagem: Aragorn.

- Pelejador (struggler): É um companheiro de viagem. Não chegou, mas está em processo. Relata
suas aventuras e desventuras. Leva os outros ao longo de sua jornada. Fala com a voz da
transparência. Personagem: Frodo.

Jovens teólogos, nós somos o terceiro. Ponto final. Não somos o Gandalf nem o Aragorn da
teologia. Estamos ainda escalando a montanha do saber teológico. Então, precisamos saber nos
comunicar apropriadamente.

Sendo assim, em vez de escrevermos nas redes sociais e blogs com um tom de que já entendemos
tudo em teologia (“Carson e Wright estão no bolso”), que já dominamos os segredos do ministério
pastoral (“Baxter e Lloyd-Jones são incompletos”), que já deciframos as complexidades do
aconselhamento (“Powlison e Welch são rasos demais”), precisamos reconhecer que mal lemos
sequer 5 livros sobre um assunto específico.

Casos infelizes: Pastores jovens e relevantes dos Estados Unidos que se perderam por conta da
arrogância.
Ponte para a conclusão: Então, que nos lembremos de Cristo, o exemplo máximo de grandeza.

6) CONCLUSÃO

Cristo, mesmo sendo Deus, mesmo sendo o Filho do Homem, se esvaziou e se humilhou, dando sua
vida em sacrifício para resgate de muitos. Ele mudou completamente o padrão de grandeza: grande
é o servo, o que se sacrifica por outros. Aquele que, seguindo o exemplo de Cristo, tem coração de
servo e sacrifica pelos outros é o que é, de fato, grande no Reino dos Céus.

Que Deus tenha misericórdia de nós e nos dê um coração disposto a servir e se sacrificar!

Oração Final

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