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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

HENRIQUE PUPPIM BRAVIM PENNA


LARISSA LARA SOARES ROCHA
LUIS ERNESTO DA SILVA LAMPERT
LUIZA CAROLINE DO NASCIMENTO VIANA
MARIA ELISA MEIRELLES SIZOTE

PRÁTICA 5: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA

VITÓRIA-ES

2019
INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

PRÁTICA 5: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA

Relatório da atividade de laboratório da disciplina de


Química Geral e Experimental, do curso de
Engenharia Sanitária Ambiental, sob a orientação
do professor Alex dos Santos Borges.

VITÓRIA-ES

2019
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1

1.1- GASOLINA ................................................................................................................ 1

1.1.1- Relação histórica do teor de álcool na gasolina brasileira ........................... 1

1.1.2- Utilização do álcool na gasolina ..................................................................... 3

1.1.3- Metodologia de medição do álcool na gasolina ............................................ 4

1.2 - FORÇAS INTERMOLECULARES ........................................................................... 5

1.2.1- Forças Dipolo-Dipolo ....................................................................................... 5

1.2.2 - Ligação de Hidrogênio .................................................................................... 6

1.2.3 – Força de Van der Walls .................................................................................. 7

1.2.3.1 - Íon Dipolo Permanente ............................................................................. 8

1.2.3.2 – íon Dipolo Induzido .................................................................................. 8

2- OBJETIVOS .................................................................................................................... 8

3- MATERIAIS E REAGENTES .......................................................................................... 9

3.1- MATERIAIS ............................................................................................................... 9

3.2- REAGENTES .......................................................................................................... 10

4- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ............................................................................ 10

4.1 MÉTODO 1: ANÁLISE ABSOLUTA COM NaCl E H2O ............................................ 10

4.2 MÉTODO 2: ANÁLISE COMPARATIVA .................................................................. 11

5- RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................... 12

5.1- RESULTADOS ........................................................................................................ 12

5.2- DISCUSSÕES......................................................................................................... 16

6- CONCLUSÃO................................................................................................................ 16

REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 17

ANEXO 1 ........................................................................................................................... 19
1

1- INTRODUÇÃO

1.1- GASOLINA

A gasolina refinada é uma mistura complexa de hidrocarbonetos resultante da


extração dos elementos do petróleo bruto, o qual é submetido a altas temperaturas,
originando outros produtos além da gasolina, como por exemplo o óleo diesel, o
querosene e o gás (ROYAL FIC, 2018). Essa substância é, na atualidade, um dos
principais combustíveis utilizados pelos veículos automotores, sendo importante por
fatores econômicos e de produção de energia.

1.1.1- Relação histórica do teor de álcool na gasolina brasileira

Uma certa quantidade de álcool no volume total de gasolina utilizada para fins civis é
permitida pela lei brasileira. Entretanto, há um limite legal para a quantidade máxima
aceita dessa mistura, o processo de determinação foi longo e passou por diversos
valores. É possível acompanhar o desenvolvimento histórico desses limites ao longo
de portarias, emendas e projetos de leis em uma sequência cronológica no Anexo 1,
que é encontrando no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2015). Na
atualidade, o instrumento legal que regulariza tal limite é a Portaria Ministério Da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Nº 75 De 05/03/2015, sendo a
limitação estabelecida por esse instrumento legal de 27% para os tipos comuns de
gasolina e 25% para a modalidade Premium (BRASIL, 2015). Ao comparar o teor de
álcool permitido no brasil com o de outros países, fica evidente como a lei brasileira é
mais branda com relação a essa percentagem, como pode ser visto na Tabela 1:
2

Tabela 1-Porcentagem de álcool na gasolina em outros países

País Porcentagem de Álcool (%)


Angola 10
Argentina 5
Austrália 4
Brasil 25-27
Canadá 5
Chile 5
China 10
Colômbia 10
Costa Rica 7
Etiópia 5
União Europeia 10
Fiji 10
Índia 5-10
Indonésia 3
Jamaica 10

Fonte: CARRO DE GARAGEM (2015)

Existiu, ainda durante o ano de 2018, uma tentativa de aumentar o valor máximo
permitido, por meio de um decreto de lei para progressivamente atingir o valor de 40%,
como pode ser visto na Figura 1, extrapolando as expectativas dos consumidores,
numa tentativa de ganhos econômicos em cima da gasolina produzida no Brasil. Tal
decreto não vingou e acabou não sendo aprovado, embora tenha assustado muitos
consumidores durante sua elaboração, além da polêmica produzida (WIZIACK ;
URIBE, 2018).
3

Figura 1 - Evolução da porcentagem de álcool na gasolina proposta pelo decreto.

Fonte: WIZIACK; URIBE (2018)

1.1.2- Utilização do álcool na gasolina

As razões que levam à aprovação de elevado teor de álcool na gasolina se


fundamentam em alguns aspectos, entre eles:

● o produto 100% puro apresenta dificuldade para explosão nos sistemas de


combustíveis dos automóveis (CARRO DE GARAGEM, 2015);
● O aspecto ambiental, pois ao se utilizar etanol na mistura, gera-se menor
quantidade de emissões de carbono (ROYAL FIC, 2018);
● Diversificação da matriz energética Brasileira, além de alavancar o agronegócio
(ROYAL FIC, 2018).
4

O problema do álcool na gasolina ocorre quando o teor encontrado é muito superior


às recomendações, conhecido como adulteração de combustíveis, que visa ao
enriquecimento ilícito do indivíduo que tem conhecimento desse “produto falsificado”,
como pode ser constatado em inúmeros casos recentes de reportagens sobre o tema.
Por exemplo, Bonella (2018) com “Quadrilha que vendia combustível adulterado em 4
estados é desarticulada em operação”, Schaeffer (2018) com “Donos de postos
sabiam da compra e venda de combustíveis adulterados.” e SP1 (2018) com “Posto
interditado por documentação irregular e gasolina 'batizada' reabre na Zona Sul de
SP”.

1.1.3- Metodologia de medição do álcool na gasolina

Os métodos utilizados para a verificação do teor de álcool na gasolina são variados,


sendo 3 principais recomendados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). São eles:

1. Teste da proveta
2. Teste de volume
3. Teste de teor alcoólico do etanol

O primeiro teste consiste em uma análise em que são misturados água e gasolina,
verificando a quantidade de álcool que foi solúvel na água e, por consequência, o
volume proporcional de gasolina de uma amostra, como pode ser visto na Figura 2.

Figura 2 -Teste da Proveta

Fonte: GEOCITIES ([S.I])


5

O segundo remete a uma análise direta no próprio posto observando a quantidade


volumétrica padrão com a aferida e lacrada pelo Instituto Nacional de Metrologia e
Normalização (Inmetro).

Já o terceiro é analisado por meio de um termodensímetro ou de alguma metodologia


capaz de verificar a densidade do álcool presente na gasolina, a qual é submetida a
análises gráficas ou equacionais para verificação do resultado. (FINANCEONE, 2018).
Um aspecto verificado nessa metodologia é que as tabelas são geralmente geradas
pelas próprias companhias de combustível, ou tendem a serem antigas, o que levanta
suspeitas sobre esse teste. Uma das metodologias utilizadas para avaliação é a de
Weast (1972), na qual depois de fornecida a densidade do álcool, ela é submetida à
Equação 1, apresentada a seguir, para descobrir o teor de etanol na gasolina:

d = 1 − 0,000219xT Equação 1

Onde:

d é a densidade da mistura contendo água e álcool; e

T é o teor de álcool presente na mistura.

1.2 - FORÇAS INTERMOLECULARES

1.2.1- Forças Dipolo-Dipolo

Dentro de um sistema molecular, a “parte positiva” de uma molécula passa a atrair a


“parte negativa” da molécula vizinha, e assim sucessivamente. Essas forças de
coesão recebem o nome de forças (ou ligações) dipolo-dipolo, a qual é ilustrada na
Figura 3:
6

Figura 3- Força Dipolo Dipolo ou Dipolo Permanente

Fonte: FELTRE (2004)

1.2.2 - Ligação de Hidrogênio

Um caso extremo de atração dipolo-dipolo ocorre quando temos o hidrogênio


ligado a átomos pequenos e fortemente eletronegativos, especialmente o
flúor, o oxigênio e o nitrogênio. A forte atração que se estabelece entre o
hidrogênio e esses elementos chama-se ligação de hidrogênio, e existe
fundamentalmente em substâncias nos estados sólido e líquido (FELTRE,
2004).

Abaixo, na Figura 4, há a demonstração da Ligação de Hidrogênio.


7

Figura 4- Ligação de Hidrogênio

Fonte: FOGAÇA ([SI])

As ligações de hidrogênio são atrações muito fortes e contribuem de modo


decisivo na ligação intermolecular total, o que explica os pontos de ebulição
anormalmente altos de moléculas como H2O, NH3 e HF, em relação aos
hidretos das respectivas famílias. As moléculas podem apresentar mais
de um tipo de força intermolecular, que então se interagem para
aumentar a coesão entre as moléculas (FELTRE, 2004).

1.2.3 – Força de Van der Walls

Muitas substâncias apolares são líquidas e, mesmo quando gasosas (como H 2, F2,
Cl2), elas podem ser liquefeitas e solidificadas em temperaturas muito baixas.

Surge, então, a pergunta: que forças mantêm unidas as moléculas apolares? São as
chamadas forças de Van der Waals, ou forças de dispersão de London, demonstradas
na Figura 5, que são cerca de dez vezes mais fracas do que as forças dipolo-dipolo e
resultam do seguinte: mesmo sendo apolar, a molécula contém muitos elétrons, que
se movimentam rapidamente. (FELTRE, 2004)
8

Figura 5- Força de London

Fonte: FELTRE (2004)

1.2.3.1 - Íon Dipolo Permanente

Atração entre um íon e uma molécula polar (dipolo), conforme a Figura 6.

Figura 6- Íon Dipolo Permanente

Fonte: DE BONI (2007)

1.2.3.2 – íon Dipolo Induzido

Atração entre um íon e uma molécula apolar. O íon causa uma atração ou repulsão
eletrônica com a nuvem eletrônica da molécula apolar, causando uma deformação da
nuvem eletrônica na molécula apolar e provocando a formação de dipolos (induzidos).
(DE BONI, 2007)

2- OBJETIVOS

- Compreender as ligações químicas


9

- Determinar a porcentagem de álcool na gasolina

3- MATERIAIS E REAGENTES

3.1- MATERIAIS

Os materiais utilizados podem ser vistos parcialmente na Figura 7, sendo eles em sua
totalidade os seguintes:

● Provetas;
● Conta gotas;
● Béqueres;
● Papel Plástico;
● Picnômetro;
● Termômetro;
● Balança (precisão de 0,01);
● Capela de laboratório;
● Funil de separação;
● Suporte para funil de separação.

Figura 7 - Béqueres, provetas e conta gotas, todos na capela de laboratório

Fonte: Foto retirada pelos autores


10

3.2- REAGENTES

Os reagentes para observação de solubilidade foram os seguintes:

● Água destilada (H2O);


● Gasolina (C8H18);
● Solução aquosa de Cloreto de Sódio (H2O+NaCl).

4- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Foram utilizados dois métodos diferentes para a análise das amostras de gasolina, o
método da análise absoluta (Método 1) e o método da análise comparativa (Método
2).

Durante o procedimento experimental foram realizadas medidas volumétricas em


vidrarias, sendo assim, deve-se lembrar de observar a medida na parte inferior do
menisco formado pelo líquido analisado e evitar o erro de paralaxe.

4.1 MÉTODO 1: ANÁLISE ABSOLUTA COM NaCl E H2O

Para a realização do ensaio de análise absoluta com NaCl e H2O, foram executados
passos em comum com duas provetas diferentes. A seguir é descrito o procedimento
experimental para as duas análises:

● Na capela, 25 mL da amostra de gasolina foi colocado em cada proveta de 50


mL previamente limpa, desengordurada e seca. Deve-se utilizar a capela, para
evitar que as pessoas presentes no laboratório respirem os gases provenientes
da volatilização da gasolina;
● Foram adicionadas as soluções saturadas de cloreto de sódio e de água
destilada (uma para cada proveta) fornecidas pelos técnicos do laboratório, até
completar o volume de 50 mL da proveta. As últimas medidas foram
completadas com o auxílio de um conta gotas;
● Cada proveta foi vedada com um plástico filme e as camadas das soluções
aquosas e gasolina foram misturadas com cinco inversões sucessivas para
cada proveta, evitando agitação enérgica;
11

● As provetas foram deixadas em repouso na bancada por cinco minutos, de


modo a permitir a separação completa das duas camadas por decantação;
● Por fim, foi registrado o volume da fase aquosa em mililitros.

4.2 MÉTODO 2: ANÁLISE COMPARATIVA

Neste método, o teor de etanol na gasolina foi determinado através da avaliação da


densidade da fase aquosa formada na proveta da análise anterior (análise absoluta
com NaCl), sendo que, o valor da densidade da mistura água-etanol depende das
quantidades relativas dessas duas substâncias.

Para a realização deste método, foi necessário calibrar o picnômetro. O conjunto


picnômetro de 10 ml (recipiente, termômetro e tampa) limpo e seco foi pesado na
balança semi-analítica (precisão de ± 0,01g). Após obtida sua massa, ele foi
preenchido com água destilada e tampado, tomando cuidado para não formar bolhas
em seu interior e ser preenchido totalmente o capilar da tampa. A vidraria foi enxugada
com papel absorvente, tomando cuidado para que o papel não tocasse o capilar da
tampa e absorvesse o conteúdo do interior do picnômetro. A vidraria foi novamente
pesada, obtendo-se sua massa com água e a massa de água contida nela. Assim, foi
possível determinar o volume do picnômetro ensaiado.

Após calibrado o picnômetro, os seguintes passos foram realizados para a


determinação da densidade da fase aquosa:

● A mistura da pipeta foi transferida para um funil de separação de 50 mL e então,


esperou-se por 10 minutos a separação por decantação das duas fases;
● Abrindo-se o registro do funil, a solução aquosa (fase de baixo) foi descartada
em um béquer de 50 mL;
● O picnômetro foi preenchido com a solução aquosa contida no béquer;
● Sabendo-se o volume real do picnômetro, foi determinada a densidade da
solução aquosa (água + etanol) através da Equação 2:
12

M. do picnômetro vazio − M. do picnômetro com a solução


Densi. da solução =
Volume real do picnometro

Equação 2.

Após o fim dos procedimentos experimentais, todas as misturas foram descartadas


em um béquer na capela e as vidrarias lavadas com álcool, ainda neste ambiente,
para retirar o excesso de gasolina das mesmas. Seguidamente, as vidrarias foram
lavadas na pia e colocadas na bandeja de alumínio para secar. Por fim, o suporte
universal foi guardado em seu devido local.

5- RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1- RESULTADOS

Os resultados encontrados para a primeira etapa dessa experiência é visto de forma


resumida na Tabela 2, na qual a análise visual foi o principal instrumento avaliador
dos resultados.

Tabela 2- Análises Teor de álcool, nas soluções Água + gasolina e Água Salina + gasolina

Água Gasolina Volume Água Volume Teor de


Solução inicial (mL) Inicial (mL) +Álcool (mL) Gasolina (mL) Álcool (%)
Água+

Gasolina 25 25 33,5 16,5 33


Água+Sal+
Gasolina 25 25 33,1 16,9 32,6

Fonte: Elaborado pelos autores

Como observado, a proporção de álcool encontrada pela experiência foi de 33% para
a água destilada com gasolina devido a dualidade do álcool com partes polares e
apolares, visto que para a solução aquosa de cloreto de sódio, que tem mais facilidade
de ligação com as moléculas de álcool devido à presença de NaCl, o teor apresentado
foi de 32,6%, podendo-se visualizar tal ação na Figura 8.
13

Figura 8 - Comparação volumétrica

Fonte: Foto retirada pelos autores

Na segunda etapa do laboratório a medição volumétrica do picnômetro utilizado foi


feita com água destilada, indicando um volume de 12,28 mL, como constatado por
meio dos cálculos sintetizados na Tabela 3 e demonstrado na Figura 9
14

Tabela 3- Volume do picnômetro utilizado

Peso Picnômetro Peso Picnômetro + Volume de água


seco (g) Água destilada (g) (mL) Volume Picnômetro (mL)
28,436 40,716 12,28 12,28

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 9 - Medição volumétrica Picnômetro

Fonte: Foto retirada pelos autores

Com o volume do picnômetro foi possível realizar o teste de densidade da solução


que continha água + álcool. Para esse teste o valor de densidade do líquido extraído
por meio do funil de destilação, Figura 10, foi de 0,9765, como constatado na Tabela
4.
15

Tabela 4- Análise da densidade água + álcool

Peso Picnômetro + Peso Água + Volume Densidade Água +


Água + Álcool (g) Álcool (g) Picnômetro (mL) Álcool (g/mL)
40,428 11,992 12,28 0,9765472313

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 10 - Extração da parte água + álcool

Fonte: Foto retirada pelos autores


16

Ao descobrir a densidade e fazer o uso da Equação 1, anteriormente citada,


encontramos o teor de álcool presente nessa substância segundo os parâmetros
proposto por Waest (1972).

0,9765472313 − 1,000
T= Logo T = 10,709%
0,000219

Mostrando que o valor está muito diferente do calculado por meio do método da
proveta.

5.2- DISCUSSÕES

As análises feitas pelos diferentes métodos quando realizadas pela metodologia


experimental das provetas se mostraram bastante confiáveis, pois em ambos os
testes os resultados foram próximos, e a diferença encontrada já era esperada, devido
às propriedades do cloreto de sódio ao reagir com álcool. Do outro lado, para a
metodologia do teste de teor alcoólico do etanol por intermédio da equação de Waest
(1972) esse valor caiu muito, mostrando que a atualização da metodologia utilizada
por muitas companhias de combustível se faz necessária.

6- CONCLUSÃO

Por essa prática, pode-se concluir que o teor de álcool presente na gasolina é alto
pelo teste da proveta e baixo quando comparado pelo metodológica adotada pelas
companhias de combustível. Sendo a gasolina composta por uma mistura de
hidrocarbonetos que possuem de 6 a 10 átomos, sua composição química pode variar,
mesmo que minimamente, dependendo do fornecedor do produto. Sendo assim, é
recomendado que tanto as empresas quanto os consumidores fiquem atentos à
porcentagem de álcool na gasolina, como forma de se certificar que o produto não
está sendo adulterado. Pode-se dizer que a gasolina utilizada no experimento foi
adulterada, já que o teor de álcool está acima do recomendado pelo MAPA (Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) que é de no máximo 27% para o tipo
comum.
17

REFERÊNCIAS

BONELLA, Mario. Quadrilha que vendia combustível adulterado em 4 estados é


desarticulada em operação. G1. 2018. Disponível em:
<https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2018/12/03/operacao-mira-
organizacao-criminosa-no-setor-de-combustiveis-no-es.ghtml>. Acesso em 03 de jun
de 2019.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria Nº 75, de 05


de março de 2015. Brasília, DF, 05 mar. 2015.

CARRO DE GARAGEM. Taxa de álcool na gasolina


em outros países! 2015. Disponível em: <https://www.carrodegaragem.com/taxa-
alcool-gasolina-outros-paises/>. Acesso em 03 de jun de 2019.

DE BONI, Luis Alcides Brandini. Introdução Clássica à Química Geral. Grupo Tchê
Química. 2007. 294p.

FINANCEONE. Testes da gasolina obrigatórios para verificar


a qualidade. Financeone. 2018. Disponível em: <https://financeone.com.br/testes-da-
gasolina-obrigatorios/>. Acesso em 03 de jun de 2019.

FELTRE, Ricardo. Curso básico de química: vol. 1 - química geral. São Paulo:
Moderna, 2004.

FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. Ligações de Hidrogênio. Brasil Escola. Disponível


em <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/ligacoes-hidrogenio.htm>. Acesso em 05
de jun de 2019.

GEOCITIES. Teste Na Gasolina. Geocities. Disponível em:


<http://www.geocities.ws/jcofserpet.geo/tesgasol.htm>.Acesso em 4 jun.2019.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Mistura


Carburante (Etanol Anidro - Gasolina). Ministério Da Agricultura,
18

Pecuária E Abastecimento. 2015. Disponível em:


<http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/agroenergia/arquivos/cronol
ogia-da-mistura-carburante-etanol-anidro-gasolina-no-brasil.pdf/view>.Acesso em 03
de jun de 2019.

ROYAL FIC. Existe gasolina pura no Brasil?. Royal Fic. 2018. Disponível em:
<https://www.royalfic.com.br/existe-gasolina-pura-no-brasil/>. Acesso em 03 de jun de
2019.

SCHAEFFER. José Carlos. Donos de postos sabiam da compra e venda de


combustíveis adulterados. CBN Vitória. 2018. Disponível em:
<http://www.gazetaonline.com.br/cbn_vitoria/reportagens/2018/12/donos-de-postos-
sabiam-da-compra-e-venda-de-combustiveis-adulterados-1014158343.html>.
Acesso em 03 de jun de 2019.

SP1. Posto interditado por documentação irregular e gasolina


‘batizada' reabre na Zona Sul de SP. 2018. Disponível em:
<https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/posto-interditado-por-documentacao-
irregular-e-gasolina-batizada-reabre-na-zona-sul-de-sp.ghtml> Acesso em 03 de jun
de 2019.

WIZIACK. Julio; URIBE. Gustavo. Decreto para elevar a 40% mistura de etanol na
gasolina gera polêmica. Folha de S. Paulo. 2018. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/03/decreto-para-elevar-a-40-mistura-
de-etanol-na-gasolina-gera-polemica.shtml>. Acesso em 04 de jun de 2019.

WEAST, R.C. (Ed.). The CRC hand-book of chemistry and physics. 53ª ed.
Cleveland: The Chemical Rubber Co.,1972. p. D-189
19

ANEXO 1

MISTURA CARBURANTE (ETANOL ANIDRO - GASOLINA) CRONOLOGIA

Dispositivo Legal Mistura


Abrangência Percentual
Núm Data Limite Vigência
fixado
ero Edição
Decreto nº 19.717 20/02/31 0<> 01/07/31
5%
Decreto-Lei nº 737 23/09/38 0<>
5%
BR
Decreto nº 20.169 01/07/31 0<> 2% 01/07/31
5%
Decreto nº 20.169 01/07/31 0<> 3% 01/08/31
5%
Decreto nº 20.169 01/07/31 0<> 4% 01/09/31
5%
Decreto nº 20.169 01/07/31 0<> 5% 01/10/31
5%
Decreto nº 59.190 08/09/66 25% 09/09/66
Portaria CNP nº 94 01/07/76 PE 10% < > 11%
Portaria CNP nº 95 02/07/76 SP 11% < > 12%
Portaria CNP nº 163 04/10/76 PE / AL 11% < > 15%
Portaria CNP nº 5 07/01/77 PR 10% < > 15%
SP 11% < > 13%
Portaria CNP nº 88 19/05/77
SP (região 18% < > 20%
metropolitana)
Portaria CNP nº 104 06/06/77 RJ
10% < > 12%
Portaria CNP nº 130 21/07/77 PR
Portaria CNP nº 142 03/08/77 CE
Portaria CNP nº 174 21/09/77 RN / PB / PE / AL
Portaria CNP nº 198 20/10/77 SP (Norte)
MG (Sul) 18% < > 20%
Portaria CNP nº 234 20/12/77 SP
Portaria CNP nº 39 03/02/78 NORDESTE 20% < > 23%
Portaria CNP nº 94 25/04/78 CE / RN / PB / PE / AL 23% < > 25%
CENTRO
Portaria CNP 213 26/07/78
SUL 20%
NORTE
Portaria CNP nº 325 05/09/78
NORDESTE
NORTE
Portaria CNP nº 157 22/04/81
NORDESTE
CENTRO 12%
Portaria CNP nº 245 30/06/81
SUL
CNE 28/09/81
20

Portaria CNP nº 443 17/12/81 BR 15%


Portaria CNE nº 12 05/01/82 20%
Portaria CNP nº 191 18/05/82 CENTRO SUL 20%
Decisão Ministro MME
Telex CNE nº 20%
BR
3.292/1983
Portaria CNP nº 190 15/06/83
Portaria CNP nº 144 20/06/84 22%
Portaria CNP nº 19 13/03/89 BR 18%

MISTURA CARBURANTE (ETANOL ANIDRO - GASOLINA) CRONOLOGIA

Dispositivo Legal Mistura


Abrangência Percentual
Núme Data Limite Vigência
fixado
ro Edição
Portaria CNP nº 98 07/08/89 SP (região 22%
metropolitana)
Portaria MIC/MME nº 31/08/89 Redução do teor de AEAC na gasolina "C"
417
BR (exceto SP-
13%
região
Portaria CNP nº 111 04/09/89
metropolitana)

SP (região 22%
metropolitana)
Portaria CNP nº 143 16/11/89 BR 13%
Telex DNC nº 265 12/06/90 SP (região
metropolitana)
Área abastecida 22%
Telex DNC nº 510 03/07/90
pela Refinaria de
Manguinhos
Portaria DNC nº 23 23/09/92
Lei nº 8.723 - Art. 9º 28/10/93 29/10/93
Medida Provisória 28/05/98 22% < > 24% 28/05/98
nº 1.662
Decreto 2.607 28/05/98 24% 15/06/98
Medida Provisória 04/08/00 20% < > 24% 07/08/00
nº 2.053-29
Decreto nº 3.552 04/08/00 20% 20/08/00
Decreto nº 3.824 29/05/01 BR 22% 31/05/01
Delegação de competência ao Ministro
Decreto nº 3.966 10/10/01 da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento para fixar o
teor da mistura.
Portaria MAPA nº 589 10/12/01 24% 10/01/02
Lei nº 10.464 - Art. 16 24/05/02 20% < > 25% 27/05/02
21

Portaria MAPA nº 266 21/06/02 25% 01/07/02


Portaria MAPA nº 17 22/01/03 20% 01/02/03
Portaria MAPA nº 554 27/05/03 25% 01/06/03
Área abastecida a
Portaria MAPA nº 429 13/10/05 20% 14/10/05
partir do município de
Manuaus/AM
Portaria MAPA nº 51 22/02/06 20% 01/03/06
Portaria MAPA nº 278 10/11/06 23% 20/11/06
Portaria MAPA nº 143 27/06/07 25% 01/07/07
20% 01/02/10
Portaria MAPA nº 7 11/01/10 BR
25% 02/05/10
Portaria MAPA nº 678 31/08/11 20% 01/10/11
Portaria MAPA nº 105 28/02/13 25% 01/05/13
Lei nº 13.033 24/09/14 18% < > 27,5% 25/09/14
27% para Gasolina
Portaria MAPA nº 75 05/03/15 Comum 16/03/15
25% para Gasolina
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Fonte: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (2015)

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