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VITÓRIA-ES
2019
INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
VITÓRIA-ES
2019
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1
2- OBJETIVOS .................................................................................................................... 8
5.2- DISCUSSÕES......................................................................................................... 16
6- CONCLUSÃO................................................................................................................ 16
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 17
ANEXO 1 ........................................................................................................................... 19
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1- INTRODUÇÃO
1.1- GASOLINA
Uma certa quantidade de álcool no volume total de gasolina utilizada para fins civis é
permitida pela lei brasileira. Entretanto, há um limite legal para a quantidade máxima
aceita dessa mistura, o processo de determinação foi longo e passou por diversos
valores. É possível acompanhar o desenvolvimento histórico desses limites ao longo
de portarias, emendas e projetos de leis em uma sequência cronológica no Anexo 1,
que é encontrando no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2015). Na
atualidade, o instrumento legal que regulariza tal limite é a Portaria Ministério Da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Nº 75 De 05/03/2015, sendo a
limitação estabelecida por esse instrumento legal de 27% para os tipos comuns de
gasolina e 25% para a modalidade Premium (BRASIL, 2015). Ao comparar o teor de
álcool permitido no brasil com o de outros países, fica evidente como a lei brasileira é
mais branda com relação a essa percentagem, como pode ser visto na Tabela 1:
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Existiu, ainda durante o ano de 2018, uma tentativa de aumentar o valor máximo
permitido, por meio de um decreto de lei para progressivamente atingir o valor de 40%,
como pode ser visto na Figura 1, extrapolando as expectativas dos consumidores,
numa tentativa de ganhos econômicos em cima da gasolina produzida no Brasil. Tal
decreto não vingou e acabou não sendo aprovado, embora tenha assustado muitos
consumidores durante sua elaboração, além da polêmica produzida (WIZIACK ;
URIBE, 2018).
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1. Teste da proveta
2. Teste de volume
3. Teste de teor alcoólico do etanol
O primeiro teste consiste em uma análise em que são misturados água e gasolina,
verificando a quantidade de álcool que foi solúvel na água e, por consequência, o
volume proporcional de gasolina de uma amostra, como pode ser visto na Figura 2.
d = 1 − 0,000219xT Equação 1
Onde:
Muitas substâncias apolares são líquidas e, mesmo quando gasosas (como H 2, F2,
Cl2), elas podem ser liquefeitas e solidificadas em temperaturas muito baixas.
Surge, então, a pergunta: que forças mantêm unidas as moléculas apolares? São as
chamadas forças de Van der Waals, ou forças de dispersão de London, demonstradas
na Figura 5, que são cerca de dez vezes mais fracas do que as forças dipolo-dipolo e
resultam do seguinte: mesmo sendo apolar, a molécula contém muitos elétrons, que
se movimentam rapidamente. (FELTRE, 2004)
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Atração entre um íon e uma molécula apolar. O íon causa uma atração ou repulsão
eletrônica com a nuvem eletrônica da molécula apolar, causando uma deformação da
nuvem eletrônica na molécula apolar e provocando a formação de dipolos (induzidos).
(DE BONI, 2007)
2- OBJETIVOS
3- MATERIAIS E REAGENTES
3.1- MATERIAIS
Os materiais utilizados podem ser vistos parcialmente na Figura 7, sendo eles em sua
totalidade os seguintes:
● Provetas;
● Conta gotas;
● Béqueres;
● Papel Plástico;
● Picnômetro;
● Termômetro;
● Balança (precisão de 0,01);
● Capela de laboratório;
● Funil de separação;
● Suporte para funil de separação.
3.2- REAGENTES
4- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Foram utilizados dois métodos diferentes para a análise das amostras de gasolina, o
método da análise absoluta (Método 1) e o método da análise comparativa (Método
2).
Para a realização do ensaio de análise absoluta com NaCl e H2O, foram executados
passos em comum com duas provetas diferentes. A seguir é descrito o procedimento
experimental para as duas análises:
Equação 2.
5- RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1- RESULTADOS
Tabela 2- Análises Teor de álcool, nas soluções Água + gasolina e Água Salina + gasolina
Como observado, a proporção de álcool encontrada pela experiência foi de 33% para
a água destilada com gasolina devido a dualidade do álcool com partes polares e
apolares, visto que para a solução aquosa de cloreto de sódio, que tem mais facilidade
de ligação com as moléculas de álcool devido à presença de NaCl, o teor apresentado
foi de 32,6%, podendo-se visualizar tal ação na Figura 8.
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0,9765472313 − 1,000
T= Logo T = 10,709%
0,000219
Mostrando que o valor está muito diferente do calculado por meio do método da
proveta.
5.2- DISCUSSÕES
6- CONCLUSÃO
Por essa prática, pode-se concluir que o teor de álcool presente na gasolina é alto
pelo teste da proveta e baixo quando comparado pelo metodológica adotada pelas
companhias de combustível. Sendo a gasolina composta por uma mistura de
hidrocarbonetos que possuem de 6 a 10 átomos, sua composição química pode variar,
mesmo que minimamente, dependendo do fornecedor do produto. Sendo assim, é
recomendado que tanto as empresas quanto os consumidores fiquem atentos à
porcentagem de álcool na gasolina, como forma de se certificar que o produto não
está sendo adulterado. Pode-se dizer que a gasolina utilizada no experimento foi
adulterada, já que o teor de álcool está acima do recomendado pelo MAPA (Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) que é de no máximo 27% para o tipo
comum.
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REFERÊNCIAS
DE BONI, Luis Alcides Brandini. Introdução Clássica à Química Geral. Grupo Tchê
Química. 2007. 294p.
FELTRE, Ricardo. Curso básico de química: vol. 1 - química geral. São Paulo:
Moderna, 2004.
ROYAL FIC. Existe gasolina pura no Brasil?. Royal Fic. 2018. Disponível em:
<https://www.royalfic.com.br/existe-gasolina-pura-no-brasil/>. Acesso em 03 de jun de
2019.
WIZIACK. Julio; URIBE. Gustavo. Decreto para elevar a 40% mistura de etanol na
gasolina gera polêmica. Folha de S. Paulo. 2018. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/03/decreto-para-elevar-a-40-mistura-
de-etanol-na-gasolina-gera-polemica.shtml>. Acesso em 04 de jun de 2019.
WEAST, R.C. (Ed.). The CRC hand-book of chemistry and physics. 53ª ed.
Cleveland: The Chemical Rubber Co.,1972. p. D-189
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ANEXO 1
SP (região 22%
metropolitana)
Portaria CNP nº 143 16/11/89 BR 13%
Telex DNC nº 265 12/06/90 SP (região
metropolitana)
Área abastecida 22%
Telex DNC nº 510 03/07/90
pela Refinaria de
Manguinhos
Portaria DNC nº 23 23/09/92
Lei nº 8.723 - Art. 9º 28/10/93 29/10/93
Medida Provisória 28/05/98 22% < > 24% 28/05/98
nº 1.662
Decreto 2.607 28/05/98 24% 15/06/98
Medida Provisória 04/08/00 20% < > 24% 07/08/00
nº 2.053-29
Decreto nº 3.552 04/08/00 20% 20/08/00
Decreto nº 3.824 29/05/01 BR 22% 31/05/01
Delegação de competência ao Ministro
Decreto nº 3.966 10/10/01 da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento para fixar o
teor da mistura.
Portaria MAPA nº 589 10/12/01 24% 10/01/02
Lei nº 10.464 - Art. 16 24/05/02 20% < > 25% 27/05/02
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