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LICENCIATURA EM HISTÓRIA

PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID)

POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2

REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO

Everaldo Gomes de Oliveira – RA: 1804505

São Pedro
2018
SUMÁRIO

Prática de Ensino – Introdução à Docência

1. TEXTO SELECIONADO............................................................................................3

2. REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO....................................4

REFERÊNCIAS...............................................................................................................6
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TEXTO SELECIONADO

Não limite o crescimento dos seus funcionários.

Um casal levou o filho de quatro anos ao médico porque o menino ainda não falava,
embora entendesse tudo o que diziam. Os pais pensavam que a criança tivesse algum problema.

Depois de uma série de testes e exames, o médico concluiu que o menino tinha uma
inteligência acima da média. Durante os testes, o médico observou que toda vez que fazia uma
pergunta à criança um dos pais imediatamente respondia por ele. O médico aconselhou os dois
a não falarem com a criança, nem por ela, durante algumas semanas. Quando retornaram ao
médico alguns dias depois, a criança já falava fluentemente.

Na empresa, o gerente “paizão” não deixa os funcionários se desenvolver através de


seus próprios erros e acertos. As pessoas aprendem mais praticando e errando do que seguindo
as “decisões corretas” dos outros
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REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO

O texto selecionado é direcionado para a área de liderança empresarial, administrativo


ou executivo, mas queremos trazê-lo para a educação, sabendo que se pode tirar uma reflexão
que contribuirá para se ter uma amplitude no que se refere a atuação pedagógica, focando na
relação professor e aluno sendo o primeiro aquele que dispõe de preparo tanto teórico como
prático para viabilizar ao segundo sujeito um direcionamento para o seu crescimento
intelectual/cognitivo, para a sua formação ética e até mesmo de compreensão de seu papel
efetivo na sociedade em que se está inserido.

Educação, além de muitas visões conceituais, é uma construção que se sabe é feita aos
poucos, esperando uma sensibilidade do docente para distinguir-se em sua função aonde deve-
se ter uma consciência bem clara tanto da sua autonomia quanto do aluno o qual se pretende
dar a este último as ferramentas necessárias para se desenvolver nos diversos meios que terá
que se deparar em sua caminhada humana. Isso pode ser um processo delicado, principalmente
se o educando ainda não amadureceu sua própria autonomia.

No texto vemos o seguinte problema: o casal cuidadoso preocupa-se com seu filho que
ainda não consegue se exprimir adequadamente por meio da fala. Então, pai e mãe o leva ao
médico aonde depois de alguns exames e testes, constata-se que o menino não tem problema
algum, muito pelo contrário. O médico propõe a esses pais zelosos que, por algum tempo, não
respondam nada pela criança, isto é, que permitam a oportunidade de iniciativa de comunicação
oral sem indevidas intervenções ou ajuda que no primeiro momento podem ser bem
intencionadas, mas cujo o resultado não tem sido bom.

Seguindo o texto vemos que a estratégia do médico dá certo. O menino depois de alguns
dias volta ao consultório falando normalmente como qualquer outra criança. Isso por que lhe
foi conferido a capacidade de por si só tomar decisões não forçadas, mas baseadas em sua
capacidade intrínseca que precisava apenas de ser reconhecida e aberta para fluir a
potencialidade encarcerada pelo, talvez excesso de cuidado, ou pela insegurança dos pais
quanto a deixar que a criança venha ter a experiência do acerto e do erro que é natural para o
crescimento de alguém atuante, com senso crítico e que contribua de modo positivo e
construtivo no mundo.
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É de se pensar se os educadores como formadores de consciência, estão no meio do seu


sistema, formando com a devida mediação, estudantes curiosos e questionadores, deixando-os
ter a sua própria maneira de pensar, que não necessariamente será igual ao que ensinam a ele.
Sabe-se que jamais se deve generalizar. Mas, muitos professores simplesmente tomam decisões
por seus alunos que comprometem o crescimento destes. Alguns educadores na ânsia de obter
resultados rápidos e favoráveis para o seu histórico aonde procuram também manter excelente
imagem perante seus colegas, pais e a instituição de ensino, tratam de serem “paternalistas”,
procurando caminhos mais fáceis - atalhos no ensino. Assim estão impedindo o estudante de
interagir, estabelecer relações cooperativas, falar, expressar, sair do egocentrismo, estabelecer
relações e chegar a conclusões a partir de seus conhecimentos preliminares e das correlações
entre teoria e prática.

A saudável e ideal relação entre professor/aluno se estabelece quando há estreita relação


com o tempo. Respeita-se o tempo do aluno de aprender. É urgente respeitar as
individualidades. E o ambiente deve ser propício para essa autonomia. Um espaço cuja a
empatia, a coragem e o risco sejam estimuladas. Mas para isso é preciso também respeito mútuo
e isso só acontece com comunicação criativa e aonde a relação de poder não venha gerar a
necessidade de uns obedecerem àquele que considera os outros como meros subordinados.

É fundamental respeitar a liberdade do outro e o professor dar a chance de escolher,


encorajando-o de modo autônomo e ativamente deixando a curiosidade se manifestar sem medo
dos questionamentos (que muitos professores consideram como afrontas dos alunos). Esse é
um dos grandes desafios do professor em relação à construção da própria autonomia e da de
seus alunos.
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REFERÊNCIAS

RANGEL, Alexandre. O que podemos aprender com os gansos. São Paulo: Editora Original,
2003. P. 25.

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