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POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
São Pedro
2018
SUMÁRIO
1. TEXTO SELECIONADO............................................................................................3
REFERÊNCIAS...............................................................................................................6
3
TEXTO SELECIONADO
Um casal levou o filho de quatro anos ao médico porque o menino ainda não falava,
embora entendesse tudo o que diziam. Os pais pensavam que a criança tivesse algum problema.
Depois de uma série de testes e exames, o médico concluiu que o menino tinha uma
inteligência acima da média. Durante os testes, o médico observou que toda vez que fazia uma
pergunta à criança um dos pais imediatamente respondia por ele. O médico aconselhou os dois
a não falarem com a criança, nem por ela, durante algumas semanas. Quando retornaram ao
médico alguns dias depois, a criança já falava fluentemente.
Educação, além de muitas visões conceituais, é uma construção que se sabe é feita aos
poucos, esperando uma sensibilidade do docente para distinguir-se em sua função aonde deve-
se ter uma consciência bem clara tanto da sua autonomia quanto do aluno o qual se pretende
dar a este último as ferramentas necessárias para se desenvolver nos diversos meios que terá
que se deparar em sua caminhada humana. Isso pode ser um processo delicado, principalmente
se o educando ainda não amadureceu sua própria autonomia.
No texto vemos o seguinte problema: o casal cuidadoso preocupa-se com seu filho que
ainda não consegue se exprimir adequadamente por meio da fala. Então, pai e mãe o leva ao
médico aonde depois de alguns exames e testes, constata-se que o menino não tem problema
algum, muito pelo contrário. O médico propõe a esses pais zelosos que, por algum tempo, não
respondam nada pela criança, isto é, que permitam a oportunidade de iniciativa de comunicação
oral sem indevidas intervenções ou ajuda que no primeiro momento podem ser bem
intencionadas, mas cujo o resultado não tem sido bom.
Seguindo o texto vemos que a estratégia do médico dá certo. O menino depois de alguns
dias volta ao consultório falando normalmente como qualquer outra criança. Isso por que lhe
foi conferido a capacidade de por si só tomar decisões não forçadas, mas baseadas em sua
capacidade intrínseca que precisava apenas de ser reconhecida e aberta para fluir a
potencialidade encarcerada pelo, talvez excesso de cuidado, ou pela insegurança dos pais
quanto a deixar que a criança venha ter a experiência do acerto e do erro que é natural para o
crescimento de alguém atuante, com senso crítico e que contribua de modo positivo e
construtivo no mundo.
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REFERÊNCIAS
RANGEL, Alexandre. O que podemos aprender com os gansos. São Paulo: Editora Original,
2003. P. 25.