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Eles estavam só, escondidos pela parede contraria ao portão de entrada da escola.

Hana
pensava que havia sido uma boa idéia afastar-se dos olhares dos outros alunos, já que nenhum
deles compreendida que ela não queria algo com ninguém. Ela quase fugiu ao ver o garoto
novo vir pelo lado contrário, com um olhar de assombro. As roupas dele estavam amassadas e
ele estava visivelmente sem fôlego. Parecia ter escapado de algo que assustador.

Quase não a tinha visto, envolvida em pensamentos caóticos de como escaparia delas amanhã.
Hana segurou o fôlego, encostando-se contra a parede e rezando mentalmente para que ele
não reparasse em sua presença ali. Ela não tinha como negar que ele era diferente de todos
que conhecera em sua vida. Ao contrário de todos os outros, ele não tentara toca-la; não
forçara a sua presença a ela. Tudo que ele fazia era encara-la com um olhar curioso e isso havia
facilitado para que ela baixasse sua guarda.

Ele olha na direção dela, seus olhos prendem-se nos da jovem, seu corpo se aproxima dela sem
que ele tivesse consciência disso.

Hana retribui o olhar sem ter idéia do que iria acontecer; a inocência em seus pensamentos em
relação ao que o garoto faria deixavam sua expressão confusa e curiosa. Como a de uma
criança perto a ganhar seu primeiro selinho na sua vida.

Ele mantém seus olhos nos dela enquanto se aproxima dela, apoiando suas mãos na parede
atrás dela.

" Ela é como uma criança indefesa... Tão fofa..."-pensa o garoto, aproximando seu rosto do dela.

Os olhos da jovem cresceram de par em par, sua mente associando a proximidade dele com
momentos assustadores de seu passado. Ele encostou seu nariz no dela uma vez, bem gentil.
Um sorriso de quem entendeu tudo que estava em sua mente surgia no rosto do garoto.

-Eu vejo você. Não vou te machucar, tá bom? Não tenha medo de mim...-diz o garoto, sua voz
baixa e suave.

Os olhos dela gritam um monte de perguntas, uma se sobressaindo sobre as outras.

-Por que?-ela diz colocando as mãos sob os lábios, suas bochechas vermelhas.

-Por que eu gosto de você.-diz o garoto, encostando seus lábios nos dela antes de conseguir
conter o impulso de querer beijar ela.

Hana arregala os olhos ante as palavras dele, ninguém nunca havia lhe dito aquelas palavras
desde que todo o inferno começou. Ela queria empurra-lo para longe e ao mesmo tempo
queria que ele a tocasse. Ansiava o toque dele e o temia ao mesmo tempo. Suas mãos, ao
contrário de seus pensamentos assustados, puxaram-no para perto. Não o suficiente para o
corpo dele tocar o seu, apenas o suficiente para que pudesse sentir o calor do corpo dele e não
gritar de medo.

Uns instantes depois, ele afastou os lábios dos dela, suas bochechas tão vermelhas quanto as
dela. Em seus olhos havia apenas carinho, nos dela a pura curiosidade. Não tinha idéia que um
contato tão pequeno a podia mudar tanto.

Ele sorriu, a felicidade em seus olhos transbordam para todo o seu rosto.

" Ela gosta de mim"-pensa ele, mantendo suas mãos apoiadas na parede.

-Isso... não machuca... não machuca... é bom.-Hana sussurra, tocando o rosto dele, ficando na
ponta dos pés. -Me mostra mais?-pergunta, a curiosidade a levando a encostar os lábios no
dele.

"Sempre..."-pensa ele, quando ela encosta seus lábios nos dele.

Sua língua tocou os lábios dela, um suspiro escapou quando ela afastou seus lábios para ele.

" O que ele vai fazer?"-se pergunta ela, quando ele toca a língua dela com a sua. Um pedido não
dito de " siga-me" estava impregnado naquele contato. Ela tocou a língua alheia, a seguindo de
modo espelhado. Seu coração bate tão rápido, ela mal consegue respirar. As mãos dele a tocam
na cintura e ela percebe que as queria ali o tempo todo. As suas proprias estavam nos cabelos
dele, brincando com as mexas dos cabelos dele, uma das mãos dele sobe da cintura de sua
calça para dentro da sua blusa. Ha algumas semanas atrás, tal toque seria o mesmo que se
urinar de medo pelo que seria forçada a fazer. Agora, ela queria que ele a tocasse mais. O
toque dele em sua pele deixa uma quentura gostosa, contraria a todas as sensações que tivera
em sua vida com o toque de um garoto.

Ela afastou-se sem fôlego. Seu rosto está muito vermelho, seu sorriso cheio de esperanças.
Olhando a expressão de pura felicidade que ele lhe oferece, ela se sentia mau por sequer ter
cojitado que ele podia lhe fazer mal.

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