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Falando sobre a Umbanda

PRECONCEITO: Conceito antecipado e sem fundamento razoável; opinião formada sem


reflexão.

A Umbanda é religião, e como toda religião, tem os seus rituais e sacramentos próprios.
Um sacerdote de Umbanda tem a mesma "autoridade" e outorga para celebrar um batizado,
casamento ou mesmo um funeral que um padre católico ou pastor protestante.
Mas, ao que parece, nem todos umbandistas sabem disso.
Pois não raro vermos umbandistas ( de opção ou coração ), realizando os santos e sagrados
sacramentos em outras religiões.
Oras, mas por que motivo estas pessoas precisam recorrem a estes sacramentos "lá fora", se
temos aqui mesmo?
A resposta talvez esteja no preconceito e "esmagamento" do qual, nós umbandistas de
coração, estamos sofrendo, principalmente dos ditos "evangélicos".
Pergunto:
Por qual motivo, rechaçam tanto a nossa religião, será que incomodamos tanto assim?
É como dizem: Só se atiram pedras em árvores que dão bons frutos...
Se ao menos se propusessem a estudar e entender um pouco sobre a Umbanda, com certeza
não teria mais motivos p/ nos atacar. Mas ai, em quem iria criticar ou apedrejar...
Será que eles são os únicos senhores da razão e verdade?
Mas, não vou fazer deste artigo, uma "guerra santa".
Meu propósito é de colocar um outro ponto em questão:
Porque existe (ao menos é o que parece), tanta união e cumplicidade entre "eles"?
Tentem criticar ou zombar dos preceitos ou pastores evangélicos p/ verem. Têm tudo na ponta
da língua, segunda a Bíblia Sagrada...
Agora faça o mesmo com um umbandista. Normalmente a primeira atitude é se omitir, e de
calar-se perante os demais. Porque?
Medo, vergonha ou até mesmo ignorância, em não conhecer direito sobre a sua própria
religião, e não ter argumentos diretos p/ argumentar com estes "pseudo-sábios".
Mas as coisas vão melhorar, a cada ano, vem aumentando o número de irmãos umbandistas,
que não se contentam mais em serem como "vaquinhas de presépios" e sempre balançarem a
cabeça e dizerem "amém" a tudo ao seu redor.
Hoje, procura-se não só o desenvolvimento mediúnico, mas também o conhecimento sobre a
sua religião. Isto é muito bom e encorajador.
Mas, enquanto houver pessoas que utilizam o nome da Sagrada Umbanda, p/ os fins mais
escusos, ou aqueles que não se importam com que dizem de sua religião, continuaremos a
mercê destes que se dizem "os escolhidos de Deus"...
Não dá p/ agüentar!
Saravá!

O QUE É UMBANDA
A umbanda é uma religião nova, cujo maior mérito é ter reunido, num mesmo espaço (a
tenda, templo...), o culto às divindades naturais, regentes do planeta (os Orixás), e as práticas
religiosas realizadas pelos espíritos que incorporam nos médiuns. Estes espíritos de luz dão
consultas, orientações, esclarecimentos, cortam magias negras, afastam obsessores, e ainda
desenvolvem a mediunidade das pessoas portadoras deste dom, para que venham também a
servir como seus intermediários.
É uma religião sincrética, ou seja, absorveu conceitos, posturas e preceitos de outras religiões
- cristã, indígena e cultos africanos. Pois estas três culturas, que deram origem ao povo
brasileiro, estão na sua base teológica.
Por ser sincrética, não alimenta em seu seio segregacionismo religioso de espécie alguma, e vê
as outras religiões como legítimas representantes de Deus.
Não adota práticas agressivas de conversão religiosa, pois acredita ser este procedimento uma
violência contra as pessoas, preferindo somente auxiliar quem adentre em seus templos. O
tempo e o auxílio espiritual desinteressado ou conscientização da fé interior tem sido os
maiores atrativos dos fiéis umbandistas.
Umbanda é sinônimo de pratica religiosa e magia caritativa.
Não se recorre aos sacrifícios de animais p/ assentamento de orixás, recorrendo às oferendas
de flores, frutos, alimentos e velas...
A Umbanda crê e prega a existência de um único Deus (Zâmbi), e tem nessa sua crença, o seu
maior fundamento religioso, pois não o dispensa em momento algum nos cultos religiosos e,
mesmo reverenciando as divindades (orixás), espíritos da natureza, não os dissocia D'Ele, o
nosso Pai Maior e Divino Criador.
Esta aberta p/ qualquer pessoa, independente do credo, raça, idade ou sexo.
Em sua linguagem simples e descomplicada, muitas vezes encontramos a solução de nossos
problemas, numa conversa com as entidades.
Ela oferece uma "filosofia de vida", representada pelas entidades espirituais que vem nos
trazer um exemplo a seguir, seja pela inocência no espírito de uma criança, na altivez e caráter
de um caboclo, ou na perseverança e humildade de um preto velho.
Umbanda é a simplicidade e o despojamento de uma oferenda, onde está magnetizado todo
amor, carinho e devoção daquele filho que a depositou em algum ponto de força da natureza.
Umbanda é a fé e o amor!

Surgimento da Umbanda no Brasil


Irmãos, este é um tema que há muito é discutido e talvez venhamos, a saber, a verdadeira
história, quando voltarmos de onde viemos...
Há aproximadamente 500 anos, nossos irmãos africanos, vindos como escravos, trouxeram em
sua bagagem religiosa o culto às divindades, os orixás sagrados.
Mas, por serem considerados como "pessoas sem alma" por seus "senhores ou patrões", que
viam seus rituais sagrados, como prática de feitiçaria ou uma religião pagã, foram proibidos de
praticar os seus ritos religiosos de origem.
O que fariam para "burlar" seus "sinhôs", de modo a cultuar seus orixás sem despertar
desconfiança? Tiveram, então, a idéia de encontrar uma semelhança física ou histórica, entre
seus orixás com os santos católicos...
Começava a surgir, a partir daí, um sincretismo religioso, ou seja, a associação entre o orixá
africano e o santo da Igreja Católica, e também uma nova religião.
Com o tempo, começaram a se misturar os rituais afros, com os da pajelança (ritual de cura
indígena), onde se manifestavam espíritos de índios e negros.
Passado muito tempo, estes rituais foram sendo modificados em seus propósitos e um grupo
degenerou-se, inclusive, na prática da chamada "baixa magia". Havia uma mistura de cultos,
que necessitava sofrer a ação do progresso, mas não poderia ser pela influência da doutrina
espírita (Kardecista), devido à ausência de rituais, que eram amplamente usados nessas
variantes dos cultos afros.
Foi então, em 16 de Novembro de 1908, no Rio de Janeiro, que por vontade dos espíritos
superiores, criou-se um movimento espiritualista, com o objetivo de fazer progredir aquele
culto primitivo surgido do Candomblé.
Um jovem, na época com 16 anos, recebeu a graça de incorporar o espírito de um índio
chamado Caboclo das Sete Encruzilhadas, que seria o fundador da Umbanda Sagrada no
Brasil, viria dar um embasamento, ser o pilar principal desta religião.
Como sinal de reconhecimento e pioneirismo, foi outorgado o título de "Patronos da
Umbanda", aos nossos irmãos africanos, os queridos "pretos velhos".

ANTES DE COMENTAR ESTES ASSUNTOS, DEIXO CLARO QUE O CONTEÚDO DESTE MATERIAL É SEGUNDO A VISÃO DA F.E.C.O.

Exatamente por haver, mesmo dentro da Umbanda, tantas referências e interpretações.

EGUNS:
O termo "egun", tem um sentido amplo e divergente dentro da Umbanda e do Candomblé.
Para nós, são espíritos de pessoas, que um dia tiveram um corpo carnal.
E, partindo deste princípio, há uma classificação genérica que se encontra ou mescla-se com o
espiritismo:
· Orixás menores (pais e mães de coroa ou cabeça);
· Entidades de trabalho (os guias e "entidades de frente”);
· Espíritos sofredores (“recém" desencarnados)
· Espíritos zombeteiros (kiumbas, perturbadores, etc...)

ENTIDADES:
Classificamos como entidade ou guia todo espírito que, evoluído ou não, e entenda-se como
evoluído, todo ser que está apto a doutrinar, aconselhar e realizar seus rituais, seguindo uma
orientação superior, os seres que através de nomes simbólicos, e utilizando de nosso corpo
carnal, vem até o nosso plano, sob a permissão de nosso Pai Maior, trazer conforto e ajuda
espiritual.
Pois, nem toda entidade com que trabalhamos (incorporamos), já estão "aptas" ou "prontas"
para os trabalhos espirituais.
Igualmente como na Terra, no plano astral os seres também estão em constante evolução e
aprendizado. E para estas entidades não é diferente!
As entidades estão sub divididas em:
1. "ENTIDADE CHEFE" (entidade doutrinadora e em geral falangeira)
NOTA: (independente de ser “da Luz” - Direita; ou das “Trevas” - Esquerda);

2. "ENTIDADES DE FRENTE" (entidade ou "guia", em que é responsável pela segurança


do médium ou que responderá pelas futuras "coroas").
NOTA: IDEM ao CASO ACIMA.

3. "ENTIDADES DE TRABALHOS" ( são as nossas queridas entidades, com que trabalhamos


em "giras" ou dias de trabalho espiritual).

SINCRETISMO RELIGIOSO:
É sabido que os africanos só podiam cultuar seus deuses em paz, se os disfarçassem com as
imagens dos santos católicos. Fizerem então, uma comparação da história e compleição física,
com os Orixás africanos.
O problema é que até hoje, seja por desconhecimento histórico ou por simpatia, muitas
pessoas acreditam que realmente São Jorge, possa ser a energia, a essência da Lei Divina dos
Orixás africanos: Ogum, etc...
Por mais utilidades que possam ter as imagens dos santos nas Casas ou Terreiros de Umbanda
(pois ainda p/ muitos médiuns, servem como elo de ligação, uma referencia, entre ele e sua
entidade, evitando que seu pensamento, calçado na fé que tinha na sua religião anterior, ou
na fé que tenha em determinado santo, fique divagando sobre assuntos alheios ao que veio
procurar em forma de consolo. É uma espécie de elevação mental).

Temos que saber: A DIFERENÇA ENTRE SANTOS E ORIXÁS:


Orixás, ou Tronos são energias de altíssimas vibrações, as divindades responsáveis pela
natureza como um todo e que cuidam dos seres que nela vivem, pois crescem e evoluem
continuamente.
Os Orixás são classe de divindades que estão mais próximas de nós, porque são os
responsáveis pela vida e evolução dos seres.
Um Orixá é em si, uma qualidade divina e manifesta-se através de seu magnetismo, sua
vibração, irradiação, seu mental, sua natureza e seus sentidos.
Cada trono é um mistério em si mesmo, porque foi gerado em Deus, numa de suas
qualidades, e tornou-se um gerador natural dela a partir de si.
Deus é a qualidade em si, e seus Tronos são geradores naturais e regentes das "naturezas".

Os Santos foram pessoas, físicas como nós que um dia viveram na Terra, e estiveram sob a
tutela desses Orixás.
Dizer por exemplo, que Oxossi é São Sebastião, é limitar a força do Orixá Oxossi na forma de
um santo.
A força de Oxossi (Orixá), está contida nas matas e no elemento vegetal em si; já São
Sebastião, foi uma pessoa (um oficial do império romano, que na época por ser contra a
matança dos cristãos, foi condenado a morte). Devemos sim, considerar S. Sebastião, um
"soldado" de Oxossi e não considerá-lo o próprio. Como neste exemplo, seria bom se não
limitássemos assim, as "forças" destes Orixás, como os santos católicos...

IMAGENS:
O uso das imagens (estatuetas) na Umbanda, vem de uma herança da religião Católica.
Antigamente, os precursores de nossa querida Umbanda, os escravos africanos, tinham que
encontrar uma forma de burlar (tapear) seus senhores e patrões, p/ que pudessem praticar a
sua religião (Candomblé), sem levantar muitas suspeitas. Foi então que tiveram a idéia de
fazerem uma comparação, uma relação, entre as suas divindades (Orixás), com os Santos
Católicos; nascendo ai o SINCRETISMO RELIGIOSO.
Hoje em dia, estas imagens nos Centros e Terreiros, têm mais uma referência aos médiuns,
uma espécie de "alavanca mental".
O tamanho da imagem, não tem nenhuma relação com a "força", pois uma imagem grande
não necessariamente possui mais forma que uma imagem pequena. O importante, é que o
médium não se apegue tanto as imagens, pois a verdadeira força e forma da entidade, está
contida nela mesma.

DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A MAGIA E O ATO RELIGIOSO:


MAGIA: - Arte de se produzir por meio de certos atos e palavras, efeitos contrários às leis
naturais, ritos e cerimônias em que se faz apelo às forças ocultas e se procura alcançar o
domínio do homem sobre a natureza. É o ato consciente de ativar e direcionar energias
(positivas ou negativas, cósmicas ou universais).
Existem vários tipos de magias; seriam como uma especialização, dentro de uma área de
trabalho:
Temos: A magia do fogo, da água, dos cristais, etc...
Como diz acima o significado da palavra; magia é o resultado da soma de atos (pontos
riscados...) e palavras (evocações).
A diferença principal, é que na magia evocam-se os Tronos Sagrados, ou seja, os Orixás
(Energias), mentaliza-se e dá-se a ordem, evocando os Tronos, normalmente seu efeito é
imediato e fulminante.
Quando se trabalha com Magia, manipulamos com uma outra dimensão, ou seja, um mundo
paralelo, entre o material e o espiritual...
Na magia, quando fazemos uma mandala ou cabala, consagramos cada vela ao
correspondente símbolo ou signo e "iluminarmos" este ponto, juntamente com as evocações,
esta neste momento, abrindo um portal, ou seja, um "túnel", entre estes dois mundos
(material e astral, cristalino, etc...).

Em um ATO RELIGIOSO, não temos estes portais, mas o sacerdote ou a entidade responsável,
ao elevar o seu pensamento e pedir a quem de direito for o "dono" do determinado ponto, p/
que socorra e/ou auxilie a pessoa a quem foi destinado, este ponto passará a receber as mais
diversas energias (curativas, agregadoras, expansoras, etc...) atingindo assim a quem estiver
dentro (pessoa, nome, fotos, etc...).

· ATIVAÇAO MAGÍSTICA: É a evocação, ao manifestador de um mistério, em seu


ponto de forças.
· ATIVAÇAO RELIGIOSA: É uma solicitação de ajuda, feita ao manifestador dele
quando estiver incorporado, e dentro de uma sessão ou gira de trabalho espiritual.
NOTA: Só poderá manipular aquele que passar pela iniciação e for consagrado Mago, possuir
uma Outorga Astral; mesmo assim, só "funciona", quando ativada p/ o bem, tendo efeito nulo,
ou de retorno, quando utilizada p/ fins negativos.

MEDIUNIDADE...
Qual a razão, e porque estamos aqui?
Esta é uma (das muitas...) pergunta, que com certeza, só teremos a resposta exata e pessoal,
quando não estivermos mais neste plano...
Mas, particularmente, posso dar minha opinião:
Em primeiro, não acredito em coincidências... Acasos...
Tudo tem "um porque", uma explicação...
Se nascemos com este "Dom Divino", é porque , Olorum, (Deus) nos abençoou com uma
aptidão a mais, p/ tentarmos ter novas "armas", ou ferramentas no cumprimento de nossas
missões aqui.
Eu agradeço, e muito, por ter conseguido muitas coisas boas...
E não estou falando nada MATERIAL, através de nossa querida religião.
Falo sobre o amor, fraternidade, perseverança, humildade e outras virtudes, que podemos
encontrar dentro de nossos Terreiros, na forma de nossas entidades queridas...
Eu, a muito adotei, minha querida Umbanda, como uma "Filosofia de Vida".
Aprendemos a compreender melhor o ser humano, nosso irmão...
Tenho a oportunidade de ajudar a um irmão espiritual, através da incorporação, a seguir
também a sua missão, podendo usar meu corpo, como um verdadeiro "aparelho", e ajudar,
através de sua sapiência, magia, etc..., a outros tantos irmãos encarnados ou não...
Ser um "aparelho", "médium", "cavalo", ou outra definição, não importa.
O importante é você, por AMOR, ter a consciência de que está sim, ajudando não só a você,
mas a uma infinidade de espíritos. Que sempre se alegram ao vê-los vestir o vosso branco,
colocarem vossas guias sagradas e poderem "dar a passagem...”.
Não há dinheiro que pague, neste mundo, um sorriso ou um abraço forte e apertado de um
irmão, em "pagamento" por algo conquistado, através de SUA mediunidade...
Mas lembre-se, você é um "aparelho", um instrumento de Olorum, Zâmbi (Deus), p/
intermediar os pedidos entre o mundo material e o espiritual...
P/ aqueles que estão em dúvida, ou começando agora esta longa caminhada, aqui vão mais
alguns “conselhos’”:
· Aceite de coração, este Dom que nosso Pai vos deu;
· Aprenda a ver com AMOR, tudo o que se passa ao seu redor...
· Oxalá esta orgulhoso de ti, e sabe que será mais um soldado de Cristo, nesta Batalha
Divina e,
· Não tenha vergonha de empunhar este estandarte Branco de Paz e Amor.

Irmãos, espero ter ajudado um pouco, àqueles que ainda tinham alguma incerteza na decisão
a tomar...
E foi, através desta Umbanda e de meus "Amigos do Espaço", que tirei estas conclusões...
Saravá!

Giancarlo.

PRECEITOS
Para nós umbandistas, preceito, é um período determinado em que privamo-nos do uso de
bebidas alcoólicas, sexo, alimentos que demoram muito p/ serem digeridos por nosso corpo
(carnes, principalmente) ou qualquer outro elemento que seja nocivo a nós (fumo, etc...).
Tudo isso influenciará diretamente em nosso corpo espiritual!
É importante saber que, antes de qualquer coisa, com exceção do sexo (em excesso), tudo o
que foi citado, é prejudicial, ou no mínimo, incompatível com um modo saudável de vida...
Bebidas alcoólicas, carnes e o fumo, além dos motivos óbvios, espiritualmente não se
combinam, por tirar-nos de nossa vibração original.
Ao dizer para se absterem do sexo, não é o ato em si o "problema", mas a união ou o fato de
estarem juntos ou "colados" com uma outra pessoa. É neste momento que há uma "troca de
energias ou vibrações", misturando às suas; anulando todo o preceito feito até então.
Quando se trabalha com energias espirituais e sutis, é providencial que estejamos com nossos
corpos, carnal e espiritual em harmonia e equilíbrio.
Desta forma, poderemos estar mais "sensíveis" e "perceptíveis" a estas emanações que, em
condições "normais”, é muito difícil de se notar.
Para isto, é necessária uma preparação.
E, seguindo as diretrizes da F.E.C.O., antes de qualquer sacramento ou ritual em que necessita
de uma "firmeza" maior, sacerdote e todos os filhos envolvidos, farão este preceito.

CRIANÇAS NA UMBANDA (Para os Pais):


Porque só (basicamente) as igrejas (católicas, evangélicas, etc...), possuem ensino religioso p/
crianças e jovens?
Graças a nosso Pai Oxalá, está crescendo o número de Casas e Terreiros, onde o ensino
religioso às crianças e adolescentes é passado e ensinado.
De uma forma clara e sem muitas complicações, existe alguns irmãos umbandistas, que estão
lecionando uma espécie de "catecismo", onde os jovens e crianças aprendem pontos
fundamentais, desde quem é Zâmbi, até o que são as entidades..., Principalmente a educação
umbandista.
É muito importante, que os pais umbandistas, possam colaborar, mas sem interferir no livre
arbítrio de cada, mostrando que a Umbanda não é só mistérios e segredos...
Que na Umbanda, todos podem encontrar o seu caminho, sua filosofia, suas respostas à suas
dúvidas, é uma "Religião sem fim".

Façam estas crianças verem que dentro de cada linha de trabalho, de cada entidade... , existe
um mundo de coisas... Uma caixinha de surpresas, esperando apenas ser aberta, e
conhecendo aos poucos, as infinitas possibilidades de aprendizados, alegrias... E tristezas...
Que lhe aguardam.
Dêem uma chance p/ que possam conhecer a nossa Umbanda, e mais tarde terem uma
opinião própria, referente à religião que um dia irão escolher p/ o resto da vida.
O papel dos pais é fundamental neste aspecto. É muito importante que sejam "imparciais".
Não os obriguem a "esta" ou "aquela" religião; deixem que sintam, mostrem a eles o que
existe de religioso.
Na minha opinião, nos podemos (e devemos) opinar ou até intervir ou interferir, em uma série
de fatores na vida de nossos filhos (vestimenta, amigos, escola, etc...), mas interferir na
religião... Acho que estaríamos interferindo em todo seu futuro religioso e espiritual... É isto!
Vocês, em sua maioria vieram de uma outra religião, e sabem muito bem, o que é ter uma
religião, apenas por dizer (e não praticá-la), terem sido "forçados", ou em estarem em alguma
que amem e freqüentem...
Segundo informações do plano espiritual, nestes últimos anos e, principalmente neste final e
início de século, nasceram e estão nascendo, uma quantidade muito grande de "futuros
médiuns".
Por isso, a importância deste "aprendizado precoce" com estas crianças de hoje.
A presença de crianças (na assistência) em dias de trabalhos é fundamental p/ a "adaptação"
e, ao passar dos tempos, ver que está em um ambiente amigo, de paz e harmonia. Sem
dúvidas, que tudo isso que escrevo, irá depender completamente, da Casa ou Terreiro onde se
freqüenta, p/ se servir de modelo ou padrão para a criança. Pois como dizem:
A primeira impressão é a que fica... Então!
Talvez, a única ressalva que faço, e haver critérios quanto às giras de "esquerda".
A iniciação (aprendizado) de um criança na Umbanda, diria que não há uma idade mínima,
desde que, já tenha alguma alfabetização e demonstre algum interesse, facilitaria muito.
A iniciação (desenvolvimento mediúnico) de adolescentes, creio ser a partir dos 14 ou 15 anos,
isso é muito particular e relativo. Estão em "jogo", uma série de fatores onde, somente o
Divino Criador, saberá a hora certa de cada um.

FÉ E MERECIMENTO
A religião seja ela qual for, é um elo de ligação, entre o mundo material e o espiritual.
Antes de procurar uma Casa Espiritual ou Templo, devemos lembrar que existe, para tudo o
que queremos pedir, uma lei chamada "Lei do merecimento", que se resume em merecer ou
não uma "Graça Divina".
É comum, ouvirmos pessoas (consulentes),quando procuram um auxílio espiritual, em uma
Casa, indagando, por que uns pedem um bom emprego, "promoção" ou pedidos do gênero e
conseguem; enquanto eles não!
Chegando, por vezes, a colocar em dúvida a integridade e "firmeza" do Templo, ou do
Sacerdote.
A resposta é simples:
Chama-se: Fé e merecimento!
Nesse caso devemos levar em consideração vários fatores:
1. Este irmão, que nunca consegue nada, tem realmente fé?
2. Ele faz por merecer alguma coisa, (saberia dar o merecido valor)?
3. Estaria ele, passando por alguma "provação"?
4. Estaria "na hora" (momento) certa?
Enfim, são inúmeros, os fatores que podem fazer com que este irmão consiga, ou não, realizar
o seu pedido, diante da espiritualidade...
A religião é a porta de entrada para resolver estes problemas, e a Umbanda está aí, em uma
linguagem simples e acessível a todos.
Assim, poderão conhecer parte dos limites entre a fé, que em geral está "adormecida" no
consciente de cada um, e o merecimento, compreendendo como a vida material esta muito
ligada à espiritual.
Mas lembrem-se irmãos, nem a Umbanda, nem religião alguma, irá resolver os seus problemas
financeiros e materiais.
Busque na religião, a paz de espírito, o amor...
Tenha Zâmbi em seu coração, e deixe a Luz Divina penetrar em vossa coroa, assim a vida se
mostrará diferente a ti.

PELO AMOR OU PELA DOR...


Ouvimos sempre esta frase, mal formulada e pior interpretada:
Quem não vem, ou "entra" na Umbanda pelo amor, vem pela dor...
Zâmbi (Deus), não quer que nenhum filho Seu seja obrigado a fazer nada, principalmente a
caridade e "interação" com o plano espiritual.
Quando nos referimos a fazer algo em prol de um irmão, ajudar o próximo é importante que
façamos isto de coração aberto, por amor.
Agindo desta forma, sem perceber estaremos além de tudo, doando algo muito mais
importante: a vibração de amor, o positivismo, aquela energia que só sente quem dá algo sem
esperar retorno. Isto, não tem preço...
Já conheci muitos irmãos, que disseram estar na Umbanda pela dor...
Mas por que? A Umbanda não é dor. Ela é um bálsamo, para todos os que vêm em busca de
um lenitivo, de uma resposta ou solução para seus problemas.
Aquele que entrou em uma Casa ou Terreiro de Umbanda "obrigado", foi por não ter
conhecido a "verdadeira" Umbanda Sagrada.
A você, médium de Umbanda:
Agradeça a Zâmbi por esta "graça" e Dom Divino, de ser sim, um escolhido p/ intermediar
entre o mundo material e o astral. Ou não?
Tire todo o bom proveito desta "chance", aprenda tudo o que puder assimilar com estes
nossos irmãos espirituais e desenvolva, colocando em prática aos vossos semelhantes...

A BANDA DOS EXÚS NA UMBANDA


Os EXÚS, possibilitando a manifestação dos conteúdos reprimidos do seu aparelho, acabam
sendo confundidos com o próprio manifestante e os seus traumas.
Afastando os excessos do médium e desbloqueando seus médiuns, observamos nas próprias
Entidades EXÚS, incorporados ou não, as seguintes características:
· São exigentes quanto ao preparo do filho de fé (moral, físico, espiritual e ritual);
· São exigentes quanto à limpeza e ordem, tanto dos seus objetos quanto do ambiente;
· Tem palavra e a honram;
· Buscam evoluir;
· Por sua função Kármica de Guardião, sofrem com os constantes choques energéticos a
que estão expostos;
· Revoltam-se com aqueles que atrasam a sua evolução;
· Estas Entidades mostram-se sempre justas, dificilmente demonstrando emotividade,
dando-nos a impressão de serem mais "Duras" que as da Direita;
· São caridosas e trabalham nas suas consultas, mais com os assuntos Terra a Terra;
· Sempre estão nos lugares mais perigosos para a Alma Humana;
· Quando não estão em missão ou em trabalhos, demonstram o imenso Amor e
Compaixão que sentem pelos encarnados e desencarnados;
· Dada a natureza da sua Missão, são realmente Entidades perigosas, mal comparando
com a eletricidade, que ilumina e aquece, mas que também fulmina. Nós trabalhamos com
Elas sempre sob o controle da Direita, para o próprio benefício delas e também do nosso;
· Muitas destas Entidades, após terem conquistado grande LUZ e PODER, tornaram a cair
e a levantar-se.
· Pela Misericórdia de DEUS, que me permitiu a convivência com essas Entidades desde a
adolescência, através dos mais diferentes filhos de fé, de diferentes terreiros, aprendi a
reconhecê-los e dar-lhes o justo valor. Durante todos estes anos, dos EXÚS, POMBA-GIRAS e
MIRINS recebi apenas o Bem, o Amor, a Alegria, a Proteção, o Desbloqueio emocional, além
de muitas e muitas verdadeiras aulas de aprendizado variado. Esclareceram-me, afastando-me
gradualmente da ILUSÃO DO PODER. Nunca me pediram nada em troca. Apenas exigiram
meu próprio esforço. Mostraram-me os perigos e ensinaram-me a reconhecer a falsidade, a
ignorância e as fraquezas humanas. Torno a repetir, jamais pediram algo para si próprios. Só
recebi e só vi neles o Bem.
Quanto às suas vestimentas, formas corpóreas e maneiras de falar assumidas no Terreiro,
saiba que são apropriadas à nossa compreensão e também para a dos visitantes do mundo
Astral mais baixo. Eles a assumem para melhor poder cumprir o seu papel. Na realidade, são
Belos e realmente possuem forte magnetismo pessoal. Eles nos impõem respeito apenas pela
presença. Onde realmente estão, impõem também o respeito à LEI DIVINA, da qual não se
afastam.
Finalizo dizendo que não é para tudo que exigem pagas. Na realidade, isto é raro e tem
motivo justo, não cabendo aqui sua definição.
Caro filho de fé, agora, eu te pergunto: o que você sente ao ser incorporado pelo teu EXÚ?
Pense e depois me diga, se o que você sente não é uma poderosa força neutra que te retesa o
corpo e as mãos. Você não sente ódio, rancor, maldade, perversidade, desejo de vingança,
enfim, nada da caracterização de um Ser monstruoso que alguns pensam ser nossos Irmãos
da Kimbanda. Não se esqueça que o apelido de EXÚ é Compadre, ou seja, aquele em quem
você confia tanto, a ponto de dar seu filho para batizar. Procure observar se,
invariavelmente, as agressividades e sensualidade demonstradas em determinadas
incorporações não são suas. Se forem, busca conhecer e resolver o teu problema. Espero ter
facilitado a sua compreensão sobre OS NOSSOS AMADOS EXÚS, POMBA-GIRAS e MIRINS, ou
seja, a PODEROSA HIERARQUIA DA KIMBANDA.

OS KIUMBAS:
Você já deve ter ouvido falar de Umbral. Para que compreenda o tema deste capítulo, é
preciso que você compre bem e entenda o que é Umbral.
Umbral é uma dimensão espiritual, uma faixa vibratória que existe acima e abaixo da superfície
da Terra. Esta faixa possui sete sub-faixas vibratórias acima da superfície e sete sub-faixas
vibratórias abaixo da superfície. A palavra Umbral já diz: é ele uma passagem obrigatória
para todos os que desencarnam. Conforme a vida que a pessoa levou, ao desencarnar, ela
acorda, é levada ou arrastada a uma das quatorze sub-faixas vibratórias umbralinas. A sua
permanência no Umbral tem por objetivo uma purificação antes dela realmente estar livre,
completamente desperta, em Paz e Feliz no Mundo Espiritual.
Conforme a natureza da pessoa ou o tipo de vida que levou, ela pode aceitar logo a nova
condição e assim a sua passagem pelo Umbral serão rapidíssimas. Pode também demorar em
aceitar a nova condição e reequilibrar-se. Estas pessoas permanecem mais tempo nesta
faixa. Conforme a aceitação e a vida que levou, ela pode descer ou já acordar nas faixas mais
baixas, de acordo com a sua natureza.
A partir da quarta faixa descendente, superfície abaixo, começa o chamado Baixo Astral, ou o
Reino dos KIUMBAS. Nesta faixa vibratória, as vibrações são cada vez mais lentas e pesadas.
Ai estão presos aqueles que odiaram e odeiam a LUZ. É o Reino da loucura, da indisciplina, do
ódio, da dor, da vingança, do poder e da sexualidade desviada, existindo lá verdadeiros
arremedos de cidades, pântanos, cavernas, escuridão e mau odor. As criaturas que lá vivem
são disformes, assumindo formas animalescas, próprias à sua natureza. Forçados pela Lei ou
hipnotizados por outras Entidades do mesmo tipo, vão se decompondo aos poucos,
retrocedendo quanto à sua forma, até às formas de pedras e daí... Todos os vícios e excessos
existem.
Estes seres sentem-se como se o demônio o fossem e como demônios se mostram e se fazem
passar. Na última faixa vibratória descendente estão os Senhores da Face Tenebrosa ou os
Magos Negros, que vivem das energias humanas negativas (ódio principalmente) e das
energias dos espíritos que lá estão. São mentes poderosas para o mal. Essas Entidades não
podem subir à superfície.
As outras todas, também não podem sair de lá por sua própria vontade, mas podem e são,
todos os dias, puxadas de volta à superfície pelas nossas más vibrações e pela Lei de afinidade
mental (os seres da última esfera não saem de lá, portanto não incorporam). Estes seres, os
Senhores da Face Tenebrosa, utilizam pessoas e Entidades do baixo astral, através da indução
hipnótica à distância, para disseminar tudo o que há de pior sobre a superfície da Terra. Neste
Reino, estão aqueles que, por remorso ou rebeldia, não aceitaram a justiça e as conseqüências
dos seus atos, revoltaram-se contra DEUS e mergulharam nas trevas.
Muitos destes seres, atraídos à superfície, aprendem a vampirizar as pessoas para poder
continuar por aqui, desfrutando e estimulando a todos aqueles que lhes derem campo através
de vícios e loucuras dos quais participam ativamente. Quando atraídos à aura de algum
médium, pelas suas imperfeições morais, passam a atuá-lo e mistificar, fingindo ser qualquer
Entidade boa ou má, DEUS ou Diabo, sugando energias, espalhando ódio e a destruição.
Quando conseguem infiltrar-se nos diferentes rituais, mistificam principalmente os EXÚS,
sempre pedindo sangue, esperma, animais, bebidas alcoólicas, drogas, etc.
Formam verdadeiras quadrilhas neste Reino da Anarquia e estão contidos nesta faixa vibratória
pelo grande ORIXÁ OMULU e pelas Falanges de EXÚS comandadas por este ORIXÁ. Neste
mundo Umbralino, nestes Reinos do Baixo Astral, o Senhor EXÚ leva disciplina e socorro, mas
também leva punição e rigor. É neste Reino que os EXÚS travam verdadeiras guerras,
matando na fonte, a intenção daqueles que pretendem destruir o Ser Humano e afastá-lo de
DEUS. EXÚ, nesta função, é o Portador da LUZ para as TREVAS.
É daí que vem o ódio mortal dos kiumbas e dos Senhores da Face Tenebrosa contra a
Hierarquia dos EXÚS.
Estes inimigos da LUZ usam pessoas encarnadas, que pertencem ao seu Reino, para a
mistificação e para espalhar o ódio e o ridículo sobre o ORIXÁ EXÚ. (Na superfície da Terra,
existem passagens vibratórias para estes Reinos do Baixo Astral. Estão localizadas em
cemitérios, catacumbas, presídios, encruzilhadas das cidades, portas de igrejas e outros
lugares.
Junte a tudo isso a indústria da macumba, a superstição humana, o interesse de religiosos
ambiciosos, o interesse de maus filhos de fé, melhor dizendo sem fé, a ignorância e ambição
humana e você pode entender porque o nome EXÚ e as suas Entidades são tratadas e
consideradas como o Diabo. Agora você conhece os causadores da confusão, mas ai deles,
porque mais cedo ou mais tarde terão de passar pelas fronteiras vibratórias, e aí vão saber
porque o SENHOR EXÚ É CHAMADO REI E SENHOR DA ENCRUZILHADA.

AVISO ( AOS MAUS INTENCIONADOS...) : Agora, filho de fé, você já conhece o risco. Já sabe
o que, e a quem você pretende escravizar para os seus trabalhinhos egoístas. Saiba que se
você pensa assim, age ou quer agir assim, quando desencarnar, a este reino será arrastado e
lá será escravizado até a hora do seu arrependimento real. Isto porque, mesmo após todo o
sofrimento no Baixo Astral, ainda terá que pagar na própria carne o mal que foi feito e
compensar com bons atos àqueles que tiver prejudicado. Afaste-se, portanto, destas práticas e
tendências. Cultive Oração, Vigilância, Reforma Íntima, Caridade e Humildade para não atrair
para o seu lado essas companhias terríveis, que mais cedo ou mais tarde destruirão o teu lar,
a tua honra, a tua mente, o teu bolso e te levarão à ruína física e espiritual.
Saiba, filho de fé , que se no Baixo Astral estas entidades foram colocadas pela Misericórdia
Divina, não foi para puni-las. Estão lá, porque lá é o melhor para Elas. Lá é o seu lugar
natural, neste momento da sua evolução. Não ficarão lá para sempre, assim como todos
evoluirão, e ao seu tempo alcançaram a LUZ e a PAZ. O Baixo Astral é realmente um lugar
terrível do nosso ponto de vista. Os que lá estão, de lá não podem sair por sua vontade, mas
são atraídos até à superfície, pelas más paixões, pela baixas tendências humanas por rituais e
invocações negras.
Portanto, filho de fé, não existe nenhum demônio tentador, criado por DEUS e com liberdade
para combater a LUZ, porque a LUZ não pode ser combatida. Teu real tentador é apenas a
tua ignorância e tuas baixas tendências. Tuas e não de outro ou por outras colocadas dentro
de você. Vamos deixar os Kiumbas em PAZ, corrigindo-nos. Vibremos Amor a Eles.
Busquemos em DEUS o que nos falta. Chega de Magia Negra e trabalhinhos egoístas. Chega
de exploração mútua. Pelo teu comportamento, você escolhe as tuas companhias espirituais.
Não culpe a DEUS nem às Entidades pêlos teus sofrimentos "e tentações".
Culpe somente a si mesmo, e às conseqüências dos teus atos nesta e em outras vidas.

BANHOS
Os banhos em geral, têm uma grande importância na ritualística umbandista.

NOTA: Para qualquer banho ritualístico, deverá o filho, ter tomado antes, seu banho higiênico
(água e sabonete).

Para os banhos de ervas, devemos dar preferência para as frescas, pois desta forma, ainda
estarão latentes as vibrações originais dos vegetais.
TIPOS:
· Ervas em geral (vegetal, folha ou brotos);
· Raízes, sementes;
· Flores.

COLETA:
Se tiverem condições de coletarem pessoalmente as ervas, o melhor horário será logo ao
amanhecer.
Peçam licença ao Orixá Ossaim ou a Oxossi, pois esses são, respectivamente, os Orixás das
plantas e ervas medicinais e ritualísticas e o Senhor das matas e florestas em geral.
É importante, que no instante em que forem retirar as ervas, mentalizem e peçam para que,
na finalidade desejada, possam usufruir de todas energias, que estão contidas nestes vegetais.

PREPARO:
Devemos evitar o uso do fogo p/ prepararmos nossos banhos, isso porque, "forçaria" a
liberação dos princípios ativos, que serão importantes p/ nós.
O importante é evitarmos ao máximo, a perda das propriedades medicinais e espirituais
(energéticas).

O mais correto, seria macerar (picar as ervas, e deixar de molho na água), dependendo da
"dureza", por algumas horas (flores, brotos e folhas), até por dias (caules, cipós e raízes).
Durante este processo, é importante que o filho de fé, ou cante algum ponto correspondente,
ou ao menos esteja concentrado e vibrando positivamente, pois este, é mais, um dos muitos
RITUAIS de nossa Umbanda.

TIPOS:
Os banhos são classificados basicamente em três tipos:
_ Banhos de descarga;
_ Banhos de ritual;
_ Banhos de iniciados.

BANHOS DE DESCARGAS (OU DESCARREGOS):


Têm a função de descarregar e limpar o corpo astral, eliminando a precipitação dos fluidos.
Ideal, p/ quando o filho de fé visitar cemitérios, giras de esquerda ou outros lugares "não
adequados",onde o emanação de energias nocivas (prejudiciais), são sensivelmente notadas,
onde sentimos um "peso"em nossas costas.... Interferindo em nossos chacras (pontos vitais),
onde ficamos desequilibrados energética e espiritualmente.
Normalmente podemos fazê-lo com sal grosso, ou melhor: água do mar!
Após o banho, seria aconselhável, que tomassem algum banho, com ervas de Oxalá, p/ que
possa positivá-lo ou reenergizá-lo.

BANHOS DE RITUAL:
É o banho dos médiuns. Seus principais efeitos são justamente estimular a incorporação, ativar
e revitalizar as funções psíquicas, p/ uma melhor incorporação, melhorando a sintonia com as
entidades.

BANHOS DE INICIADOS:
Este banho, quem os "prescreve", são as entidades chefes da Casa, normalmente quando já
conhecemos nossos pais (Orixás) espirituais. A finalidade é quase idêntica ao banho de ritual.
São compostos por ervas específicas a cada Orixá, variando de médium p/ médium.

ROUPAS (VESTIMENTAS):
As roupas de um umbandista devem ser BRANCAS e LIMPAS.
Deverá ser usada única e exclusivamente dentro do Terreiro, em virtude desta, ser uma
vestimenta sagrada, cujas vibrações devem ser as mesmas do templo e da entidade.
O branco é de caráter refletor, e funciona como um escudo contra certos choques menores de
energias opostas, que são dirigidas ao médium, além disso, é uma cor que induz a calma, a
tranqüilidade, e é relaxante.

NOTA: As roupas devem ser respeitosas e discretas, evitando (mesmo que em uma visita) o
uso de roupas justas, decotadas, etc...
É só terem em mente, que um Terreiro é como uma igreja, um LOCAL SAGRADO...

NOTA II: Para as giras da "esquerda", usa-se calça preta e camisa vermelha, é conveniente
que após o uso, ao lavá-las, fazê-lo em separado das demais peças.

TOALHA DE PESCOÇO:
Deverá ser confeccionada com pano branco, preferencialmente que seja absorvente.
Seu comprimento varia de acordo com a altura do médium, devendo, quando colocada no
pescoço, atingir aproximadamente a cintura, nos dois lados.

PRINCIPAIS FINALIDADES:
Para saudar o gongá (bater cabeça);
Saudar babalawo, pai/mãe pequenos e entidades da direita;
Para envolver as guias;
Para auxiliar no amparo do médium, quando ocorre a desincorporação;
Envolver a coroa (cabeça) do médium, após a sua consagração em obrigações.
Recomenda-se que, igualmente a roupa de trabalho, separar das demais roupas na hora da
lavagem.

GUIAS (COLARES):
As guias mais comuns podem ser confeccionadas em pedras de porcelana ou cristal (vidro),
exceto de plástico, por ser um material isolante, que não retém nada de energético.

Existem alguns "colares", confeccionados em aço, com símbolos sagrados (estrelas, flechas,
espadas, machadinha, etc...), que também são excelentes imantadores de energias e p/
proteção.

As guias têm um poder de elevação mental, além de servirem como um verdadeiro escudo,
contra as forças negativas.

Torna-se delicado falar neste assunto, tendo em vista, que muitas pessoas associam a
quantidade de guias à "força" das entidades do médium.

Devemos entender, que a proteção maior, encontramos na guia de Oxalá; guia esta,
normalmente a primeira a ser consagrada ao médium, juntamente com a guia de anjo de
guarda, feita basicamente p/ nossa proteção. A seguir, conforme o desenvolvimento do
médium, a entidade chefe (ou entidade do médium), pedirá que confeccione as guias das
linhas de trabalho da Casa.
Estas guias servem-nos também como "escudos" do astral, mas podemos dizer que estas guias
são essencialmente "ferramentas de trabalho" de nossas entidades, onde usa p/ trabalhos de
cura, desmanchar magias, demandas, etc...
Aos noviços ou iniciantes, não tenha pressa, nem vergonha de terem poucas ou nenhuma
guia, como disse, "a quantidade, nem sempre reflete a qualidade".
Deve haver critério e conhecimento, quando confeccionar uma guia. A cada linha de trabalho,
existe uma hierarquia, uma seqüência ou particularidades únicas...
Existem as guias naturais, que são feitas com elementos minerais (pedras, minérios...),
vegetais (sementes...) ou animais (dentes, ossos, couros...), e que são as que possuem real
valor energético de absorção ou repulsão de energias.
Ter uma guia no pescoço, sem esta estar consagrada e imantada não representa nada,
energeticamente falando, seria apenas mais um colar...
As guias, também nos auxiliam em nossas incorporações, pois estas contêm a "energia"
particular de cada entidade, captando e emitindo bons fluidos, formando assim, um círculo de
vibrações benéficas ao redor do médium que as usa.
Um detalhe importante é de tempos em tempos, lavarmos (descarregarmos) nossas guias com
água do mar ou da chuva, e depois com água da cachoeira p/ energizá-lo.
Pois, como são guias (e não colares), estas ficam com resíduos de energias nocivas, e quando
sobrecarregadas, podem romper-se (abrirem-se, quebrarem).
Abaixo, os materiais, contas e cores principais dos Orixás e entidades da UMBANDA:

OXALÁ - Cristal branco (transparente), prata.


ANJO DE GUARDA - contas brancas (leitosa).
OXOSSI - contas verdes, pedaços de cipó, sementes secas, penas, dentes...
XANGÔ - contas marrom, pedras e seixos...
OGUM - contas vermelhas, símbolos de ferro ou aço...
YEMANJÁ - contas azul clara, conchas, animais marinhos (estrela, cavalo marinho, corais...).
OXUM - contas azul escuro, conchas...
YANSÃ - contas amarelas.
NANÃ - contas roxas
MARINHEIRO - Idem Yemanjá.
PRETOS VELHOS - contas pretas, intercaladas com branco ou lágrimas de Nossa Senhora
(sementes), crucifixos em guiné ou outro material. Geralmente em forma de "terço".
COSME (ERÊS) - contas rosa, intercaladas com azul, chupetas, etc...
OBALUAYÊ - contas cor de palha, búzio e palha da Costa.
OMULU - contas pretas, vermelhas, intercaladas com brancas ou roxas.
BOIADEIROS - contas amarelas, roxas, intercaladas (ou não) com preto, sementes (olho de
boi, olho de cabra, rosário, etc...).
BAIANOS - contas e sementes, idem aos boiadeiros, além de coquinhos.
CANGACEIROS - contas vermelhas e pretas, alguns utilizam sementes também.
"ESQUERDA" - contas pretas, vermelhas ou roxas, associados a ossos, ferro, aço, etc...

NOTA: Para todo exemplo acima, existe a exceção, devemos lembrar que nem todas as
entidades são "puras", ou seja, de uma só linha ou vibração. Temos várias entidades que
"cruzam" com outras linhas.
· Exemplo: Ogum Rompe Mato. Esta entidade pertence a linha de Ogum, porém "cruza"
com a linha de Oxossi. Então neste caso, provavelmente sua guia seria confeccionada de
contas vermelhas, intercaladas com contas verdes.
· Normalmente as guias são confeccionadas seguindo um "padrão da Casa", onde é
verificado (quando se tratar de uma entidade), da "qualidade" ou "linha" a qual ela Trabalha.
· Existem também as guias "especiais", conhecidas como "guia das sete linhas", cuja
necessidade e cores, serão determinadas pelo Guia Chefe da Casa.

PEMBA:
A pemba (verdadeira), é um giz branco, feita a partir de matéria prima chamada "cauim", um
calcário, parecido com o gesso, esse cauim é moído e adicionado também ao pó de algumas
sementes e ervas sagradas. Depois de misturados e peneirados, é feito uma "papa" onde se
dará o formato aproximado de um quibe, e colocado p/ secar. Após a secagem, será
consagrada p/ os rituais da Casa...
Mas, isso hoje, provavelmente encontraremos em algumas "Roças"(Terreiros) de Candomblé,
na Umbanda ,em quase sua totalidade todos preferem comprar prontas; só um detalhe: Estas
são feitas basicamente em gesso.

PONTOS RISCADOS:
Um ponto (conjunto de símbolos riscados com pemba), está p/ a Umbanda, assim como o
peixe está p/ a água. Tal a importância destes elementos nos rituais sagrados.
Infelizmente, sempre encontraremos médiuns (ou sacerdotes), que não conhecem a
verdadeira magia e significado destes pontos, usando e abusando, sem terem noção do que
estão manipulando.
Basicamente, no interior de um ponto riscado encontramos:
- SÍMBOLOS: - Elementos simbólicos, representativos do ponto de força. Exemplo:
Flechas, estrelas, triângulo, etc...
- SIGNOS: Que são "fragmentos" ou partes de símbolos.
Um ponto riscado é divido em:
MANDALA: Quando internamente possuir elementos de uma mesma raiz (mesmos símbolos
ou signos).
CABALA: Quando internamente possuir elementos de várias raízes, ou seja, um ponto
"cruzado", ou com várias linhas de trabalhos.

Os pontos riscados são utilizados tanto p/ magia, como p/ fins religiosos (trataremos deste
assunto adiante).

O importante é que, quando incorporados, só risquem um ponto, quando sentirem total


confiança em vocês mesmos, pois se a entidade intuir, ELA sabe o que deverá ser feito. Caso
contrário, não o façam!

PONTOS CANTADOS:
Normalmente, os pontos têm uma raiz (originais), geralmente trazidos pelas próprias
entidades.
É importante que se observe alguns "detalhes", no referido assunto:
· Evite entoar (cantar) o ponto cantado aos berros, ou de forma acelerada. Todo ponto
possui harmonia e cada um tem o seu ritmo.
· Cantar somente quando souber a letra;
· Evite também, cantar o ponto em locais impróprios.
Estas recomendações se devem, porque cada ponto tem seu significado, um propósito ou
motivo.

Temos também os ENGORROSSIS, que são preces entoadas, dando uma melhor harmonia e
potencialização.

O canto tem vários efeitos dentro de uma gira, entre eles a harmonia, a firmeza da "corrente",
etc...

É uma das primeiras coisas que afloram e chamam a atenção de quem vai a um Terreiro pela
primeira vez. São dentro da ritualística, um dos aspectos mais importantes p/ termos uma "boa
gira".

Juntamente com o som dos atabaques, forma-se uma corrente magnética que, quando nos
concentramos p/ o inicio de uma incorporação, somos envolvidos por esses sons mágicos,
fazendo nosso corpo vibrar em sintonia, facilitando assim, este processo.

Tanto é verdade que médiuns que foram iniciados e condicionados a incorporar, mediante o
som dos atabaques e o canto, fica "perdido", quando necessita incorporar em algum local,
onde haja completo silêncio...

Outro ponto interessante a comentar são os pontos, normalmente curtos, que quando
entoados de uma forma harmônica e repetitiva, torna-se uma "oração mântrica". Tendo um
efeito muito poderoso, quando vibrado do modo correto. Como exemplo, temos um ponto da
linha Hindu:
- Ori, Ori, Ori lá do oriente...

"BATE CABEÇA":
Porque, bater cabeça?

- Antes de ser uma tradição, um rito (cerimônia), da Umbanda, é o primeiro e principal ato
de humildade e resignação de um filho de fé.

Ao adentrarmos em um Terreiro (seja p/ trabalhar ou visita), é nossa "obrigação",


saudarmos primeiramente ao peji (gongá), reverenciando a Santíssima Trindade (Olorum,
Oxalá e Ifá), pedimos a proteção aos nossos Orixás de cabeça (quando conhecidos) e
nosso Anjo da Guarda.

Em seguida, saúda-se o tambor, pedindo licença e proteção ao Orixá Oxossi e aos Caboclos
da Casa.
Saudamos o tambor, por este ser, um dos pontos da "firmeza" da Casa.
Saudamos a Tronqueira (sempre na direção da porta ou porteira, ou ao lado oposto do
gongá).
Reverenciasse o Babalawo, e depois ao PAI/MÃE pequena; na realidade, estarão batendo a
cabeça à coroa deles, e às suas entidades...

NOTA: Não batemos cabeça para Exu! Porque?


Por que, quando batemos cabeça, estaremos nos doando (de corpo e alma) p/ a Luz, desta
forma, não seria correto ou direito, darmo-nos as Trevas... Seria um paradoxo!
Mas, temos e devemos ter todo o respeito e carinho por nossos irmãos de sina e de
destino, afinal eles são Orixás e entidades igualmente aos "Santos", a diferença esta
apenas no "lado" (Direita e Esquerda).

A saudação a Exu: ajoelhamos com o joelho esquerdo e tocando com a mão esquerda o
solo, reverenciamos aos Maiorais da Casas e Guardiões, pedindo licença e proteção p/ os
trabalhos que irão se iniciar. Pedimos também, que essas entidades possam nos resguardar
de espíritos baixos (kiumbas), afim de não atrapalharem o bom andamento da Gira.

SAUDAÇÃO (DAS ENTIDADES):


Quando incorporamos, nossos guias (entidades), devem proceder da mesma forma que os
médiuns, obedecendo a hierarquia da Casa.

Nota: Quando trabalhamos com a linha intermediária (Baianos, Boiadeiros, Cangaceiros e


Marinheiros), Ogum, Yansã e Exu, o procedimento deve ser o seguinte:
Saúda-se o gongá, a Tronqueira e por último o Tambor.

Nota 2: As entidades da Esquerda, normalmente batem cabeça a Tronqueira, pois estão


batendo cabeça p/ os seus "Maiorais".

DEFUMAÇÃO:
Devemos saber primeiramente, que a defumação tem a função de limpeza astral.
Usamos normalmente antes das giras ou sessões, p/ "literalmente" fazer uma limpeza na
casa e na aura das pessoas, tornando assim o ambiente mais leve e harmonioso.
A defumação é o último dos rituais, p/ a higienização, tanto dos médiuns como da Casa.
Entre as ervas, existe uma grande variedade, dependendo da necessidade ou do caso, as
entidades podem variar.
Abaixo, algumas ervas mais comuns, e fáceis de se encontrar:
As "tradicionais": arruda, guiné e alecrim, que são poderosas contra energias nocivas
(prejudiciais).
Ervas de Ogum (espada de S. Jorge, lança de Ogum, quebra demanda, etc...), quando a
Casa ou alguém estiver passando por alguma demanda...;
Alfazema, folhas de macieira, flores secas de laranjeira, camomila, etc... p/ ajudar a
harmonizar e equilibrar o ambiente;
Casca de alho, p/ eguns...
As resinas, retiradas de árvores, como o incenso, o benjoim e a mirra...
Também cravo (flor), canela (em pau), e anis ou anis estrelado, p/ giras com a linha do
Oriente, ou p/ meditações... É muito bom.
Outra coisa, não esquecemos também, que podemos extrair de várias formas, os princípios
ativos dos vegetais. Seja através de banhos, chás, ungüentos, ou a defumação; igual aos
charutos de nossos irmãos caboclos...
E que existe, um ritual, com época, dia e horas mais propícias p/ sua colheita, e um ritual
único. No candomblé existe um cargo, só p/ este cuidado...
A freqüência na defumação de uma casa varia muito, EU diria o seguinte: Na medida em
que sentir o ambiente de sua casa "carregado", é conveniente que façamos uma
defumação.

SÓ UMA RESSALVA:
Se existe algo de "negativo" ou "carrego" em sua casa, devemos procurar o motivo e
combatê-lo, senão a defumação terá um efeito paliativo ou temporário, p/ logo depois
"passar o efeito". Uma casa onde há harmonia, alegria (na medida das possibilidades.),
dificilmente, terá um ambiente "pesado".

O USO DA AGUARDENTE (MARAFO):


Da mesma forma que o cigarro (...), o marafo (pinga), tem uma imagem totalmente
negativa, na visão dos "especialistas" e "entendidos" do campo astral... Mas, vamos aos
fatos!
O mal principal está no abuso e uso desenfreado em muitas Casas. De médiuns que se
aproveitam da situação e vão no "embalo", muitas vezes mistificando uma incorporação, e
se embebedam, feitos gambás, dando vexames e depois saem dizendo que foi a entidade
que o deixou assim... Pura ignorância!
O álcool, tem emprego sério na Umbanda. Quando tomado aos goles, em pequenas
quantidades, proporciona uma excitação cerebral ao médium, liberando-lhe grande
quantidade de substâncias ativadoras cerebrais, acumulada como reserva nos plexos
nervosos (entrelaçamento de muitas ramificações de nervos), a qual é aproveitada pelos
guias, p/ poderem trabalhar no plano material.
Deste modo, quando o médium ingere pequena quantidade do marafo, suas idéias e
pensamentos, brotam com mais e maior intensidade. É também uma forma em que a
entidade se aproveita este momento p/ ter maior "liberdade de ação", principalmente aos
médiuns iniciantes e receosos em errar...
O "povo da esquerda" (principalmente) e a linha intermediária, são os que mais fazem uso
do marafo. Isto se ao fato de estas linhas utilizarem muito de energias etéricas, extraídas
de matéria (alimentos, álcool, etc...), p/ manipulação de sua magia, p/ servirem como
"combustível" ou "alimento", encontrando então, uma grande fonte desta energia no
marafo...
Explicando melhor: Estas linhas, estão mais próximas às vibrações da Terra (faixas
vibratórias), onde ainda necessitam destas energias, retiradas da matéria (marafo), p/
poderem realizar seus trabalhos e magias!
O marafo também é usado p/ limpar/descarregar pontos de pemba ou pólvora.

VELAS:
As velas sempre foram utilizadas pela maioria das religiões, e dentro da Umbanda,
principalmente por ser uma religião espiritualista, onde a vela, tem uma relação direta com
luz, alma, etc... Seu uso faz-se obrigatório, em todos os rituais.
Sempre que queremos entrar em contato com o "mundo astral" (superior ou inferior), a
vela é a principal "chave de acesso" p/ isto (intimamente ligado a fé e mentalização).
Não temos uma noção exata, de quando se iniciou o uso das velas religiosamente, mas
seja em uma vela feita em parafina, cera, ou uma lamparina, esta chama possui um calor e
luz, e faz assim chamar a nossa atenção p/ irmos de encontro com o nosso íntimo,
buscarmos respostas e entrando em sintonia com os seres que nos são afins...
O ato de acender uma vela deve ser um ato de fé, de mentalização e concentração p/ a
finalidade que se quer. É o momento em que o médium faz uma "ponte mental", entre o
seu consciente e o pedido ou agradecimentos à entidade, Ser ou Orixá, em que estiver
afinizando.
Muitas médiuns acendem velas p/ seus guias, de forma automática e mecânica, sem
nenhuma concentração. É preciso que se tenha consciência do que se esteja fazendo, da
grandeza e importância (p/ o médium e Entidade), pois a energia emitida pela mente do
médium, irá englobar a energia ígnea (do fogo) e juntas viajarão no espaço p/ atender a
razão da queima desta vela.
Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo uma chama de vela cheia
de calor, ela tem amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança a fé e o
amor.
Quem usar suas forças mentais com ajuda da "magia" das velas, no sentido de ajudar
alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo de energia, ou
seja, se o seu pensamento estiver negativado (pensamentos de ódio, vingança, etc...), e
utilizar p/ prejudicar qualquer pessoa, o retorno será Infalível, e as energias de retorno
serão sempre maiores, pois voltarão com as energias de quem as recebeu.
A intenção de acendermos uma vela gera uma energia mental no cérebro; e essa energia
que a entidade irá captar em seu campo vibratório. Assim, mais uma vez podemos dizer
que: Nem sempre a quantidade está relacionada diretamente à qualidade, a diferença
estará na fé e mentalização do médium.
Desta forma, é inútil acreditar que, podemos "comprar favores" de uma entidade,
negociando com um valor maior de quantidade de velas...
Os espíritos captam em primeiro lugar, as vibrações de nossos sentimentos, quer
acendamos velas ou não!
Aconselhamos a todos que ao menos semanalmente acendam uma vela branca (ou sete
dias), p/ seu Anjo de Guarda. É uma forma de mantermos um "laço íntimo", de
aproximação.
Em paradoxo, aconselhamos que se desejarem acender velas p/ um ente querido, já
desencarnado, o façam em um lugar mais apropriado (cemitério, igreja) e não dentro de
vossas casas; isto porque, ao mentalizarmos o desencarnado, estamos entrando em
sintonia com ele, fazendo a ponte mental até ele, deixando este espírito literalmente,
dentro de nossas casas. O que não seria o correto, pois estaríamos fazendo com que fique
mais "preso" ao mundo carnal, atrasando assim a sua evolução espiritual. Agora ao
fazermos isso em um local apropriado, estes locais já possuem "equipes de socorristas" e
doutrinadores, na qual irão ajudá-lo na compreensão e aceitação de seu desencarne
(morte).

NOTA: No ocultismo, lembre-se de acender sempre em número impar, pois os impares não
se anulam, por serem indivisíveis.

DESPACHOS, OFERENDAS E OBRIGAÇÕES:


Todo despacho é uma oferenda, mas a recíproca nem sempre é verdadeira, ou seja, nem
toda oferenda é um despacho!
A oferenda em si é um gesto de amor, enquanto o despacho pode ter um sentido mais
diverso.
Se uma pessoa for a uma mata, oferecer uma (ou várias) vela verde, ao lado de um coité
(cuia), com curiador (bebida), e pedir a Oxossi, o Senhor das Matas, com amor e
convicção, força e sabedoria, ela estará fazendo uma oferenda. Mas, se ela for a mesma
mata, acender as velas, e pede a Oxossi para afastar seus inimigos, esta pessoa está
fazendo um despacho, pois tem um sentido de demanda.
Podemos encontrar relatos de oferendas até no Antigo Testamento.
A oferenda, talvez seja uma das maneiras mais primitivas do homem, de se encontrar com
seus deuses...
Desde tempos imemoráveis, o homem costuma oferecer parte de sua caça ou colheita a
seus deuses, numa forma de agradecimento e retribuição pelo sucesso alcançado.
Na oferenda, a pessoa não assume um "compromisso cármico" (dívida); mas, no despacho,
se houver um sentido de agressão e não de defesa, é certo que, ele aumentará seus
débitos com os Senhores dos Destinos, mesmo que veladamente procure dissimular,
alegando a si mesmo tratar de uma oferenda, pois suas intenções são captadas em
primeiro lugar.
Quando se promete algo p/ as entidades, ou qualquer ser do astral (tanto mental como
"pessoalmente"), nos casos de desobsessões, às vezes, temos que dar o que este "ser",
está pedindo, pois do contrário, tornaría-se mais difícil resolver o "problema". Neste
aspecto, esta oferta teria um sentido de obrigação, ou seja, algo que nos foi imposto!
Alguns umbandistas ou candomblecistas acreditam que as oferendas ou despachos são
uma forma de pagamento, acreditando simplesmente que, quanto mais cara e complicada
forem, mais valorizada será a "troca". Acreditando que os Orixás e as entidades, podem
meramente ser "comprada"...
Por isso a oferenda deve ser feita num gesto gratuito de amor e doação, sem o propósito
de negociar graças, pois seus sentimentos são captados na sua forma verdadeira.
É preciso saber e lembrar que no astral, as entidades, Orixás, etc..., São "energias”, então
não possuem um corpo físico; portanto não tem olhos, nariz, paladar...p/ degustar as
oferendas.
São vibrações, e sendo assim, captam apenas vibrações.
Em primeiro lugar, estas "energias", irão captar o que VOCÊ deixou lá, ou seja, suas
verdadeiras intenções, que ficaram imantadas nos objetos, alimentos ou bebidas deixados,
e só depois irão usufruir da oferenda ou despacho em si.

PÓLVORA:
Também conhecida por "fundanga".
Este é um dos materiais mais usados nos pontos de descarregos.
Ao ser queimada ou mesmo explodida nestes trabalhos, provoca-se um grande
deslocamento de ar, repercutindo imediatamente no corpo áurico (aura) do consulente,
desagregando todas energias negativas, miasmas e literalmente "queimando" a todo
kiumba ou ser trevoso que estiver ligado a essa pessoa.
Mas, deve-se ter bom senso no seu uso. Fora os perigos iminentes, de acontecer um
acidente no mau manuseio, é uma "arma", que usamos, apenas nos casos em que o
consulente estiver com uma espécie de crosta (claramente visível pelas entidades) escura
que desequilibrou todos os chacras desta pessoa.
Quando encontramos um caso assim, "somente" com a defumação e os passes ficam
difícil esta crosta densa (seria como uma casca, uma couraça...) a entidade resolver este
problema; então se usa o poder da "fundanga".

CHARUTOS, CACHIMBOS & CIGARROS:


Este é um assunto, que até no meio espírita (Kardecista), é mal compreendido, acreditando
ser estes (cigarros & cia.), mais um vício e "lembranças" de suas últimas encarnações... E
por isso não é aceito.
Mas, vamos aos fatos e verão a coerência:
Geralmente quando os Caboclos estão em terra (incorporados), dão-lhes charutos p/
fumar. Vale a pena observar, que eles na verdade não fumam (não tragam a fumaça),
como faria um usuário ou viciado...
Apenas enchem a boca com a fumaça e a expelem sobre o consulente ou p/ o ar.
O fumo age como uma defumação direcionada, atingindo "in loco", este local afetado pelas
energias nocivas, pelas baforados.
FINALIDADES: O charuto, sendo folha de fumo, um vegetal, acumula fluido, vibrações e
magnetismos solares, lunares, telúricos (terrestre) e astral.

Pois bem: Quando queimado, liberam-se estas energias, somadas as vibrações e


mentalizações da entidade, que irão desagregar e "limpar" a aura do consulente
(assistência).

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