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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO - CAMPUS DE CAMPO MOURÃO

Centro de Ciências Agrárias


Curso de Medicina Veterinária

AMARALINA CAMILE TOMADON NUNES

CAPTURA DE ALIMENTOS, DENTIÇÃO E ESTRUTURAS DAS ESPÉCIES


Cães, felinos, suínos, equinos, ruminantes e pequenos ruminantes

Trabalho a ser apresentado ao Centro Universitário


Integrado – Campus de Campo Mourão, como
requisito parcial para obtenção de aprovação na
disciplina de Anatomia Descritiva dos Animais
Domésticos 2.
Profª. MV. Mariane Ghedin Rodrigues Azambuja.

CAMPO MOURÃO

2019
1. BOCA

O tamanho e o formato da boca variam dependendo a raça do carnívoro


(cães e gatos), contudo a possibilidade de grande abertura da boca, facilita que o
interior da boca, bem como a orofaringe, seja examinado facilmente, mesmo em gatos,
que têm cavidade curta e larga. Possuem papilas arredondadas na margem do lábio
inferior, e este é pressionado pelo lábio superior, que é pendular. Eles são finos e
móveis com pelos táteis, exceto numa pequena área conhecida como filtrum e em
geral, possuem pequenas e escassas glândulas labiais. Contudo, o gato possui
numerosas glândulas sebáceas nos lábios inferiores.
Os suínos possuem a cavidade bucal relativamente profunda, também
influenciada pela raça. Possui lábios superiores grossos e curtos, enquanto os
inferiores são pequenos e pontudos, com seios pilosos e pelos, exceto no disco rostral,
e não são dotados de grande motilidade, contudo, são os lábios inferiores que levam
o alimento à boca. Dotados de poucas e pequenas glândulas labiais e glândulas
bucais oposta os dentes molares que enviam numerosos ductos excretórios para os
vestíbulos.
Nos equinos a boca é uma cavidade cilíndrica extensa com uma pequena
abertura da boca. Seus lábios apresentam duas superfícies e duas bordas, com
longos e finos pelos táteis na parte externa, formando o tegumento comum peludo.
Os ductos das glândulas labiais estão posicionados nas extremidades das pequenas
papilas. As glândulas labiais são numerosas nos lábios superiores e menos
abundantes nos inferiores. As glândulas bucais ventrais se encontram em menor
quantidade que as dorsais, que são vistas na superfície externa do musculo
bucinador.
Os ruminantes possuem o vestíbulo da boca espaçoso e um pequeno
tamanho de abertura oral, o que não contribui negativamente para o animal, já que
não ingerem grande quantidade de alimento de uma só vez. Possuem projeções
cornificadas e pontiagudas direcionadas ao fundo da boca que evitam a perda de
alimentos grosseiros, identificadas como papilas cônicas. Possuem lábios grossos e
praticamente imóveis e não possuem pelos no plano nasolabial. Há também uma
fileira do lábio inferior que é desprovida de pelos, contudo, o restante da pele do lábio
possui pelos táteis e ordinários. Próximo ao ângulo da boca, existem glândulas labiais
formando uma massa compacta. As glândulas bucais são bem desenvolvidas.
Nos pequenos ruminantes, os lábios são finos e muito mais moveis que nos
ruminantes em geral. Possuem o plano nasal desprovido de pelos enquanto o filtro
evidente. no lábio maxilar, é coberto por eles. Os lábios são o principal órgão de
preensão e permitem o corte de pastagens.

2. PALATO

No palato duro dos carnívoros (cães e gatos), a cavidade oral alarga-se da


frente para trás e é dividido pela Rafe mediana, que pode ser indistinguível ou quase
irreconhecível, com rugas palatinas nos dois lados da Rafe.
Nos suínos o palato duro é longo e estreito e também possuem a rafe e as
rugas palatinas.
Da mesma forma no equino a rafe e as cristas são visíveis no palato duro.
Sua mucosa é espessa e contem um plexo venoso abundante, podendo se tornar
ingurgitado em períodos de substituição dos dentes, ao se projetar sobre as
superfícies de colusão dos dentes vizinhos.
O palato duro é largo nos ruminantes. Há presença do pulvino dentário, que
é tecido conjuntivo coberto por tecido epitelial cornificado, formado no corpo do osso
incisivo e substitui os dentes. Possuem as rugas palatinas, que são quase retas e a
rafe palatina, com papilas para direcionar o alimento para trás.
Nos pequenos ruminantes, palato é mais estreito e não é tão áspero quanto
nos bovinos. Possuem as rugas irregulares

3. LINGUA

Nos caninos a língua possui grande mobilidade e tem estrutura larga e


delgada rostralmente e é mais grossa caudalmente. Possuem papilas filiformes que
não são rígidas e aumentam seu tamanho mais próximo a faringe. Possuem papilas
fungiformes que são pequenas e com corpúsculos gustativos disseminados pelo dorso
e lateral da língua e ausentes na raiz onde há existência de flexíveis papilas cônicas.
Papilas valadas também podem ser encontradas, assim como papilas folhadas. É
possível identificar a lissa na parte ventral, que se estende da ponta até próximo à
raiz. A língua é necessária para a captura de água, formando uma concha na
extremidade, onde o animal consegue capturar a água puxada por ela.
Os felinos, se diferenciam dos caninos quanto as papilas filiformes, que
possuem queratina que deixam a língua com aspecto áspero.
A língua dos suínos é longa e estreita com aspecto pontiagudo. Possuem
papilas valadas, papilas folhadas, moles e muito pequenas papilas filiformes e papilas
fungiformes pequenas em maior quantidade. A lissa e as carúnculas sublinguais
também são identificadas.
Nos equinos a língua é longa, com formato de espátula no ápice, ficando mais
arredondada na superfície dorsal e mais plana nas superfícies laterais na direção do
corpo. Podem ser encontradas os quatro tipos de papilas nelas: as papilas filiformes,
estão ausentes no nariz e pouco visíveis na parte rostral, mas maiores na parte caudal;
as pápulas fungiformes são maiores e mais visíveis, encontradas principalmente na
lateral da língua; as papilas valadas, encontradas na parte caudal do dorso; e as
papilas folhadas, situadas rostralmente nos arcos palatoglossos.
Nos ruminantes, a língua pontiaguda e de margem arredondada é o principal
órgão de preensão de alimentos. Em sua porção caulal possui o toro da lingua, que é
uma grande proeminência, seguida de uma transversa fossa lingual, havendo
acúmulo de alimentos. Papilas fungiformes, filiformes, cônicas e valadas são
identificadas, contendo ainda as papilas lenticulares no toro lingual.
Nos pequenos ruminantes, essa característica da língua é menos
pronunciada e possuem papilas macias tornando-a comparativamente lisa, não
agindo como um órgão preensor de alimentos.

4. DENTES

Os cães possuem 12 dentes incisivos permanentes, com os superiores


maiores, são usados para mordiscar; 4 caninos, com superior e inferior situados para
não se desgastarem; 16 pré-molares, que são os dentes cortadores/cortantes; e 10
molares, adaptados para a ação de cortar.
Os felinos possuem 12 dentes incisivos, com os inferiores relativamente
pequenos; 4 caninos; 10 pré-molares e 4 molares, que não são moedores e ficam com
a mordida exclusivamente cortante. Os dentes são essenciais na captura de alimento.
Os suínos possuem 12 incisivos que são afastados um os outros por
pequenos espaços e fornecem uma potencial ação preênsil; 4 caninos que são bem
desenvolvidos nos varões e crescem por toda a vida, projetando-se para fora da boca
dotando estes animais de formidáveis armas, enquanto nas fêmeas param de crescer
depois de dois anos; 16 pré-molares e 12 molares que aumentam de tamanho no
sentido rostral-caudal e são trituradores de alimentos.
Os equinos possuem dentição adaptada a dieta herbívora. São 12 incisivos
que ficam enfileirados juntos formando quase um semicírculo; 4 caninos, que são
normalmente muito pequenos na égua ou não irrompem; 12/14 pré-molares e 12
molares que compõem a superfície continua de trituração.
Em ruminantes é possível identificar 6 dentes incisivos, somente na
mandíbula, já que pulvino dentário substitui os incisivos maxilares; 2 caninos somente
mandibulares; 12 pré-molares e 12 molares, que aumentam de tamanho do primeiro
ao ultimo e seu crescimento continuo compensa o desgaste das coroas.
5. REFERÊNCIAS

DYCE, K.M; SACK, W.O.; WENSING, C.J.G. Alguns Fatos e Conceitos Básicos. In:
______ Tratado de Anatomia Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

GETTY, R. SISSON/GROSSMAN. Anatomia dos Animais Domésticos. Editora


Interamericana. 5a ed. vol. 1. Rio de Janeiro, 1981.

GETTY, R. SISSON/GROSSMAN. Anatomia dos Animais Domésticos. Editora


Interamericana. 5a ed. vol. 2. Rio de Janeiro, 1981.

KÖNIG, H.E.; LIEBICH, H.G. Introdução e Anatomia Geral. In: ______ Anatomia dos
animais domésticos. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.

6. REFERÊNCIAS VIRTUAIS

SISTEMA DIGESTIVO – BOCA E LÁBIOS. Disponível em: <


https://veterinandoufpa.wixsite.com/anatomia/single-post/2016/1/21/Sistema-
Digestivo-Boca-e-l%C3%A1bios> acesso em: 19 out. 2019.

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