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CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

Departamento de Biofísica e Farmacologia

Inibidores da síntese proteica


Aminoglicosídeos, Tetraciclinas, Cloranfenicol, Macrolídeos, Clindamicina

Edilson Dantas da Silva Júnior

Natal-RN
2017
Bibliografia Recomendada

• Capítulo 50
• Capítulo 54
• Capítulo 55

Goodman & Gilman Rang & Dale


12 ed 8 ed

• Capítulo 44
• Capítulo 45

Katzung
13 ed
Sumário

1. Aminoglicosídeos
a. Estrutura química, Mecanismo de ação, Mecanismo de resistência, Espectro de
ação, Farmacocinética, Indicações, Reações adversas.
2. Tetraciclinas
a. Mecanismo de ação, Mecanismo de resistência, Farmacocinética, Indicações e
Reações Adversas
3. Cloranfenicol
a. Mecanismo de ação, Indicações e Reações Adversas
4. Macrolídeos
a. Mecanismo de ação, Indicações e Reações Adversas
5. Clindamicina
a. Mecanismo de ação, Indicações e Reações adversas
Aminoglicosídeos
Origem natural, isolados de Actinomicetos

Gentamicina Netilmicina Trobamicina Canamicina

Amicacina Estreptomicina
Neomicina

Inibem a síntese proteica

Aeróbios gram-
negativos
Efeito bactericida
Estrutura química dos aminoglicosídeos

Contém dois ou mais aminoaçúcares ligados por meio de ligações glicosídicas a um anel aminociclitol

Anel aminociclitol
2-Deoxiestreptamina

Anel aminociclitol
estreptidina

D-Ribose
L-estreptose
Neosamina C

N-metil-L-Glucosamina

Neosamina C

Estreptomicina Neomicina
Mecanismo de ação dos aminoglicosídeos

Aminoglicosídeos
(cátions polares)

GRAM negativas aeróbias


LPS
(carga negativa) Porinas

Parede
Peptidoglicano
celular
H+ H+ H+
Anaerobiose + ++
Dificultam o Membrana
plasmática
transporte de
aminoglicosídeos ___ Carreador de
Poliaminas
O2
H2O Transporte
de elétrons
Mecanismo de ação dos aminoglicosídeos

Proteína madura

Bloqueio do início da
síntese da proteína
Formação do polipeptídeo

Induz o término
prematuro da
tradução

Incorporação
incorreta de
Aminoglicosídeo aminoácidos

Se ligam na subunidade 30S do Formação de proteínas


ribossomo bacteriano, interferindo na aberrantes
síntese proteica Maior permeabilidade da
membrana

Efeito bactericida
Mecanismos de resistência aos aminoglicosídeos

Pouca relevância clínica Aminoglicosídeo


Redução da
permeabilidade

Mutação
do alvo
Incomum

Inativação do
aminoglicosídeo

Enzimas que acetilam,


fosforilam ou adenilam o
antibiótico

RELEVÂNCIA CLINICA Bactéria


Ex. Enterococcus ssp.
Espectro de ação dos aminoglicosídeos

Aminoglicosídeos

Bacilos gram-negativos
intestinais
E. coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Proteus
mirabilis, Enterobacter spp, Serratia spp, Citrobacter freudii.

Particularidades dos aminoglicosídeos

Concentração inibitória mínima que irá inibir 90% de


isolados clínicos de diversas espécies
Farmacocinética dos aminoglicosídeos

Menos de 1% da dose é
• Pouco absorvidos por via oral; absorvida após VO ou
anal
• Administrados pela via intramuscular
• Rapidamente absorvidos (pico máximo em 30-90 min)
• Meia vida de 2-3 horas Surdez em fetos cujas
mães receberam
• Não se distribuem por todo o corpo (olho, SNC) estreptomicina ou
tobramicina
• Cuidado na Gravidez – se acumula no líquido amniótico.

• Não são metabolizados. Ajuste de dose na


insuficiencia renal
• Eliminação por filtração glomerular
Indicações terapêuticas dos aminoglicosídeos
Infecções causadas por bacilos gram-negativos

Tuberculose
(Estreptomicina mais Endocardite
indicada)

Infecções hospitalares

Infecções do trato urinário


Reações adversas aos aminoglicosídeos

Destruição das células


sensoriais da cóclea e e
aparelho vestíbular

Pacientes devem ser


monitorados

Otototoxicidade

Ocorre em 8-26%dos
pacientes

Aminoglicosídeos se
acumulam nas células
do túbulo proximal
Nefrotoxicidade
Tetraciclinas
Origem natural de espécies de Streptomyces e derivados semissintéticos

Inibem a síntese proteica

Clortetraciclina
Oxitetraciclina
Tetraciclina
Demeclociclina Bactérias anaeróbias e aeróbias
Metaciclina
Doxiciclina gram-positivas e gram-negativas
Minociclina (algumas), Mycoplasma, Rickettsia,
Clamydia spp, amebas

Shigella, Salmonella, Pseudomonas e


algumas enterobactérias são
resistentes as tetraciclinas Efeito Bacteriostático
Mecanismo de ação das Tetraciclinas

Penetra na bactéria:
Gram-negativas: Porinas e transporte ativo
Gram-positivas: transporte ativo

Local P Local A

Cadeia
polipeptídica tRNA
nascente aminoacil
Local da
transferase
Tetraciclina

Modelo de
mRNA

Se liga ao 30S e impede o acesso do RNAt ao local aceptor no complexo


mRNA-ribossomo
Mecanismos de resistência as Tetraciclinas

Tetraciclinas
Redução da
permeabilidade

Mutação
do alvo

Inativação das
tetraciclinas

Enzimas que acetilam,


fosforilam ou adenilam o
antibiótico

Bactéria
Farmacocinética das Tetraciclinas

• Administrados por via oral;

• Se ligam ao Ca+2, formando quelatos não absorvíveis (interação


alimentar; Cuidado em crianças e gestantes)

• Distribuição por todo o corpo

• Excreção renal e hepática


Indicações terapêuticas das tetraciclinas

Pneumonia Infecções de pele e Sífilis


(S. pneumoniae, H. tecidos moles (Treponema pallidum)
influenzae, Mycoplasma) (S. aureus)

Enterobactérias resistentes às tetraciclinas, sendo estes fármacos quase


sempre ineficazes em:

• Infecções urinárias
• TGI
• Intra-abdominais
Reações adversas às tetraciclinas

Deposição das
Distúrbios no TGI Nefrotoxicidade tetraciclinas nos dentes
(ulceras, náuseas, vômitos,
diarreia)
Cloranfenicol

Amplo espectro de ação:


Anaeróbios e aeróbios, atípicas
Gram-positivos
Gram-negativos
(enterobactérias com sensibilidade varíavel)

Cloranfenicol
(origem natural de bactérias Streptomyces
venezuelae)

• Inibe a síntese de proteínas → bacteriostático (bactericida para algumas espécies: H


inflenzae, N. meningitides, S. pneumoniae)

• Indicado para tratamento de infecções potencialmente fatais;

• Via oral ou parenteral, meia vida de 2h, metabolizado no fígado e eliminado na urina
Mecanismo de ação do Cloranfenicol

Penetra na bactéria:
Difusão facilitada

Cloranfenicol
Local P Local A

Principal mecanismo de resistência:


Cadeia • Produção de acetiltransferases
polipeptídica
nascente

Local da
transferase

Se liga a subunidade 50S, no local da transferase, impedindo a


transpeptidação
Indicações do Cloranfenicol
Infecções graves
(Benefícios > riscos)

Infecções por H. influenzae Febre tifoide Meningite


(osteomielite, meningite) (Salmonella typhi) (Casos onde a penicilina não
resistentes a outros fármacos pode ser usada)

• Tem sido usado no tratamento


de infecção por enterococos.

• Indicado no tratamento de
rickettsioses.
Conjuntivite bacteriana
Reações adversas/toxicidade ao cloranfenicol

Síndrome do bebe cinzento


Anemia, leucopenia,
Náusea, vômito e (vômitos, distensão abdominal, letargia,
trombocitopenia (pancitopenia) cianose, hipotensão, respiração irregular,
diarreia hipotermia e morte)

Relacionada a capacidade de
inibição da subunidade 50S
mitocondrial
Macrolídeos

Eritromicina Azitromicina Claritromicina


(origem natural de bactérias (Derivado semissintético da (Derivado semissintético da
Streptomyces erytrheus) eritromicina) eritromicina)

• Inibe a síntese de proteínas → bacteriostático (bactericida em altas concentrações)

• Eficazes contra cocos (Staphyloccocus spp. sensibilidade variável) e espiroquetas gram-


positivas; e Mycoplasma;

• Fraca ação em gram-negativas (exceto N. gonorrhoeae, H. influenzae, Clamidia spp.)

• Via oral ou parenteral, meia vida de 2h, não cruzam barreira hematoencefálica,
metabolizado no fígado e eliminados pela bile
Mecanismo de ação dos macrolídeos

Cadeia Local A
polipeptídica
nascente
Principais mecanismos de resistência:
• Efluxo do fármaco;
• Modificação do ribossomos.
• Produção de esterases;
Local P

Local da
transferase
Macrolídeos

Se liga a subunidade 50S, impedindo a translocação do peptidil-tRNA do


local aceptor para o local doador peptidil → bloqueio da síntese proteíca
Indicações dos macrolídeos

Infecções do trato
respiratório
(S. pneumoniae, H. influenzae,
Mycoplasma, Clamydia) Infecções por H. pylori Infecções por Clamidia

Em pacientes alérgicos aos beta-lactâmicos


Reações Adversas aos macrolídeos

Hepatotoxicidade Desconforto epigástrico, Arritmias cardíacas


cólicas abdominais, diarreia,
náuseas e vômitos
Clindamicina

Espectro de ação:
Aeróbios Gram-positivos
Anaeróbios Gram-positivos e
negativos

Clindamicina
(análogo semissintético da lincosamina
extraída do Streptomyces lincolmensis)

• Inibe a síntese de proteínas → bacteriostático;

• Mecanismo de ação: se liga a subunidade 50S impedindo a síntese proteica;

• Mecanismo de resistência: Alteração do ribossomo;

• Via oral, ampla distribuição, eliminado na urina e fezes.


Indicações da Clindamicina

• Infecções intra-abdominais, infecções pélvicas e pulmonares causadas por


anaeróbios gram-positivos e gram-negativos.

• Infecções odontogênicas, sinusites, otite crônica, osteomielites (causadas por


estafilococos sensíveis à oxacilina ou anaeróbios)

• Infecções de pele por estreptococos ou estafilococos.

•Erisipela e infecções de partes moles em pacientes alérgicos a penicilina.


Reações adversas à Clindamicina

Diarreia Exantema
Resumo

Antibiótico Alvo Mecanismo Espectro de ação


Interrupção da síntese de
Aminoglicosídeos Subunidade 30S proteína, produção de Bacilos gram-negativos aeróbios
proteínas anormais
Bactérias gram-positivas e gram-
Inibição da síntese de
Tetraciclinas Subunidade 30S negativas (algumas), Mycoplasma,
proteínas
Rickettsia, Clamydia spp, amebas
Inibição da síntese de Anaeróbios e aeróbios Gram-positivos
Cloranfenicol Subunidade 50S
proteínas ou Gram-negativos. atípicas
Inibição da síntese de
Macrolídeos Subunidade 50S Cocos e espiroquetas gram-positivos
proteínas
Inibição da síntese de Cocos gram-positivos e anaeróbios
Clindamicina Subunidade 50S
proteínas gram-positivos e gram-negativos
Guia de estudo

Mecanismo e espectro de ação dos:

1) Aminoglicosídeos
2) Tetraciclinas
3) Cloranfenicol
4) Macrolídeos
5) Clindamicina

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