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Universidade de Brasília

Faculdade de Educação
Departamento de Teoria e Fundamentos
Disciplina: Psicologia da Educação, Turma J
Código: 191027 Professora: Sandra Ferraz
Data: ____________
Estudante ______________________________________________________Mat.: _____________

Guia de Leitura 2
APRENDIZAGEM E INTELIGÊNCIA

Referências:
Gardner, H. (1995). Resumidamente. In: Inteligencias Múltiplas: a teoria na prática (pp.12-18).
Porto Alegre: Artmed.
Doidge, N. (2012). Aprimorando o próprio cérebro: uma mulher rotulada de “retardada” descobre
como se curar. In: O cérebro que se transforma: como a neurociência pode curar as pessoas
(Capítulo 2, pp. 41-58). Rio de Janeiro: Record.

Objetivo: Discutir as visões de inteligência na perspectiva da visão das perspectivas cognitivista e


da neurociência.

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Questões: Em seu livro “Inteligências Múltiplas”, Howard Gardner problematiza o conceito de


inteligência e polemiza o uso dos testes de QI para definir o potencial para aprendizagem das
pessoas e prever o sucesso escolar dos educandos. Sistematize o capítulo introdutório, intitulado
“Resumidamente”, abordando os seguintes pontos:
a) Apresente a proposta de Gardner a partir da ideia de uma mente ou inteligência plural e
quais as implicações na reformulação da escola.
b) Relacione as ideias apresentadas por Gardner com o filme “Como estrelas na Terra, toda a
criança é especial”, de Aamir Khan (2007).
c) Compare as diferenças no processo de desenvolvimento de Ishan e Bárbara Young,
considerando as ideias da neuroplasticidade (modificação do cérebro) apresentada por N.
Doidge.

Depois, apresente em forma gráfica (mapa conceitual, diagrama ou fluxograma) como é a escola do
futuro proposta por ele e diga o que você acha da proposta.

Bom trabalho.

Sandra

Em seu capítulo introdutório, Howard Gardner critica os testes de QI “Na escola uniforme, existe
um currículo essencial, uma série de fatos que todos devem conhecer, e muito poucas disciplinas
eletivas.”, uma vez que tais testes só medem algumas habilidades, tais como leitura crítica, calculo e
de pensamento. Junto com a crítica, ele sugere uma visão multifacetada de inteligência voltada para
o indivíduo, ou seja, uma visão que enxergue habilidades além daquelas apresentadas nos testes de
QI. Tais habilidades são pesquisadas e apresentadas por Gardner, que chegou ao total de 7
inteligências: Linguística, lógico-matemático, espacial, musical, corporal-cinestésica, interpessoal e,
por fim, intrapessoal.
Essa ideia de múltiplas inteligências de Gardner é facilmente visualizada no filme indiano “Como
estrelas na Terra, toda a criança é especial”, uma vez que o protagonista, Ishaan Awasthi, passa a
aprender as matérias da escola quando o professor Ram Shankar Nikumbh, ao chegar na escola e
perceber que o aluno tem dificuldades de aprendizagem, decide utilizar diferentes métodos para
ensiná-lo, principalmente a arte, matéria que Ishaan mais gostava.
Em seguida, ele critica o modelo antigo de escola que se baseava apenas numa visão universalista
de mente e descreve sua visão de uma escola ideal voltada para o entendimento e desenvolvimento
do perfil de cada aluno. Também podemos perceber claramente essa ideia no filme já citado, uma
vez que nele é demonstrado a importância da valorização do aluno e de suas habilidades
individuais. Tal demonstração é feita pelo professor Ram que incentiva os alunos a tentarem seu
melhor nas atividades propostas, sempre respeitando e entendendo as diferenças e particularidades
de cada um.
As teorias de Gardner nos faz refletir sobre a importância de criar alternativas para a educação, de
modo que essas tenham foco no aluno, com avaliações adequadas a cada tipo de habilidade. As
escolas sempre dizem que preparam os alunos para o futuro, porém a vida não é limitada a apenas
dois tipos de raciocínio e não deve ser direcionada para a realização de uma prova.

Ishaan teve ajuda de seu professor para entender as coisas através de uma visão diferente, e pelo uso
de métodos diferentes daqueles usados pelos outros professores.
Bárbara, assim como Ishaan tinha dislexia, porém, ela passou a aprender as coisas através da
memorização de ideias e conceitos que ela não entendia.

A escola do futuro do autor seria “...centrada do indivíduo[…] e rica na avaliação das capacidades e
tendências individuais”. Além disso, haveria outros papéis para os educadores como, por exemplo,
“especialistas em avaliação” que deveria utilizar instrumentos de avaliação justos para com a
inteligência; “agentes do currículo para o aluno” que deveriam ajudar a direcionar os alunos para
determinados currículos e estilos de aprendizagem; e “agentes da escola-comunidade” que deveriam
encontrar oportunidades de aprendizagem que as crianças não teriam na escola.
A ideia de Gardner é boa porque o foco está realmente no aluno, porém muito difícil de ser aplicada
na realidade brasileira, afinal, para que tais “agentes” sejam inseridos na escola, é preciso gastar
dinheiro, mas muitas escolas sequer têm papel higiênico nos banheiros. Além disso, é preciso que
todo o sistema brasileiro mude, uma vez que a forma de ingresso nas universidades ou em
concursos públicos deveriam ser totalmente reformuladas. Diante disso, as ideias de Gardner são
excelentes, mas não estão próximas da realidade do país.

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