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No transplante renal, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente
portador de insuficiência renal crônica avançada. Através de uma cirurgia, esse rim é
implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminaçãode líquidos e
toxinas.
Seus próprios rins permanecem onde eles estão, a menos que estejam causando infecção ou
hipertensão.
Como a doença renal crônica é silenciosa, muitas vezes os pacientes só descobrem a doença em
fases avançadas, quando não há tempo para programar o tratamento que ele desejaria realizar. É
por isso que a maioria das pessoas que apresentam doença renal crônica avançada começa
primeiro por hemodiálise ou diálise peritoneal. E depois, se inscrevem na lista de transplante de
rim ou recebem um rim de um doador vivo.
No caso de doadores falecidos os rins são retirados após se estabelecer o diagnóstico de morte
encefálica e após a permissão dos familiares. O diagnóstico de morte encefálica segue padrões
rigorosos definidos pelo Conselho Federal de Medicina.
Vários exames são realizados para se certificar que o doador apresenta rins com bom
funcionamento e que não possui nenhuma doença que possa ser transmitida ao receptor. O
sangue do doador será cruzado com o dos receptores, e receberá o rim aquele paciente que for
mais compatível (menor risco de rejeição) com o órgão que está disponível.
Para receber um rim de doador falecido é necessário estar inscrito na lista única de receptores de
rim, da Central de Transplantes do Estado onde será feito o transplante.
No caso de rim de doador vivo, tanto os parentes, quanto os não parentes podem ser doadores,
sendo necessária uma autorização judicial. São feitos vários exames do doador para se certificar
que apresenta rins com bom funcionamento, não possui nenhuma doença que possa ser
transmitida ao receptor e que o seu risco de realizar a cirurgia para retirar e doar o rim seja
reduzido.
Então as condições necessárias para ser um doador vivo é manifestar desejo espontâneo e
voluntário de ser doador (a comercialização de órgão é proibida). Há a necessidade de ter
compatibilidade sanguínea ABO com o receptor. É realizado testes para comprovar outras
compatibilidades (HLA e cross-match).
Quais os riscos que corre um doador vivo?
Toda pessoa que se submete a uma cirurgia e anestesia geral corre riscos que podem, no entanto,
ser minimizados com os exames pré-operatórios e os avanços nas técnicas anestésicas e
cirúrgicas. Por outro lado, as funções renais podem ser realizadas de forma normal por um único
rim (como se observa em pessoas que já nascem com um rim único, ou em vítimas de acidentes
ou enfermidades com perda de um dos rins).
Esses remédios reduzem a imunidade do paciente para evitar a rejeição do rim, mas,
apresentam, como todos os remédios, efeitos colaterais. Entre os efeitos colaterais mais comuns
destacam-se a predisposição a infecções virais e bacterianas, principalmente no primeiro ano
após o transplante de rim.
Outro fator que influencia o tempo de funcionamento do rim transplantado é o uso correto dos
imunossupressores.
O rim transplantado também pode ser acometido com algumas doenças que poderão alterar sua
função, como as infecções urinárias, obstruções na via de saída de urina e rejeições aguda ou
crônica (nesta situação, o organismo do paciente passa a reconhecer o rim recebido como
estranho). Cada uma dessas situações tem um tratamento específico, e quanto mais cedo for
iniciado, maiores as chances de manter o funcionamento do rim.