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SEMINÁRIO TEOLOGICO BETEL BRASILEIRO

ALUNA – Ana Selma Barros Wanderley 1º ANO (2º Período)


Matéria: Vida do Missionário Profª Ednalva Tavares

A VIDA DO MISSIONÁRIO

I UNIDADE
Definição de Missões, visão, vocação missionária e Missionário

A origem da palavra missão vem de Missil, que significa enviado. Então missão é ser enviado para
um propósito (alvo) específico. Numa guerra, o míssil é mandado no lugar dos soldados, para atingir
um local. Desta forma, o missionário é uma ‘bomba’ enviada ao campo de batalha.
O texto bíblico citado acima é a continuação do versículo áureo da Bíblia [João 3.16]. Este versículo
explica mais ainda sobre a missão de salvar vidas e não de condenar

DEFINIÇÃO:

As missões são iniciativas religiosas destinadas a propagarem os princípios do Cristianismo entre os


povos não cristãos. Se baseiam em princípios da teologia cristã em imitação do ministério de Jesus
Cristo e em cumprimento do mandamento que deu aos seus apóstolos para pregarem o Evangelho
pelo mundo. Mas, além de serem simples ministério da palavra, as missões se estruturam ou inserem
em comunidades estáveis e procuram integrar, com maior ou menor sucesso, os princípios cristãos
com a realidade de vida dos povos em que se implantam. Dessa forma, ultrapassam a esfera religiosa
e assumem uma dimensão social, econômica, educativa, assistencial e, muitas vezes, também
artística e cultural.(enciclopédia livre)

Uns vão, outros ficam… Mas há uma só missão! Creio que essa é uma lição que precisamos aprender
uma e outra vez ao longo da nossa jornada missionária como igreja de Deus militando no mundo. É
preciso que todos (os que vão e os que ficam) nos vejamos como verdadeiros enviados de Deus à
humanidade (quem quer que seja e onde quer que esteja). A todos nós Deus vocacionou e a igreja é a
comunidade dos enviados de Cristo ao mundo. Podemos dar as mãos e aprender, dia a dia, a
caminhar juntos como um só povo, com uma só missão! (Sl 67).

As duas faces da mesma igreja no plano redentivo de Deus ; Braulia Ribeiro

“A igreja neo-testamentária que muitos em estudos usam como paradigma absoluto na busca da
igreja segundo Deus, na verdade não passava de sinagogas cristãs. Há cem anos antes de Jesus
muitos judeus viajavam fazendo prosélitos, por todo o império romano. Os pontos de pregação de
Paulo em todas as suas viagens eram as sinagogas judaicas construídas por todo o império e até na
Ásia. Paulo construiu sobre estes fundamentos da lei mosaica pregados antes dele . Nestas
sinagogas se reuniam judeus e prosélitos gentios, e mais tarde Paulo encontrou-as cheias de gregos
que criam mas que não haviam se tornado prosélitos, o que o empurrou para o ministério de ensiná-
los a serem cristãos legítimos sem que tivessem que se tornar judeus.
Esta estrutura organizada em forma de sinagoga judaica é a primeira que encontramos nas páginas
do Novo Testamento, mas não é a única. Paulo e seu grupo, uma equipe missionária itinerante,
formam a segunda estrutura social, uma outra expressão da mesma igreja. Paulo foi enviado de
Antioquia, mas funcionava independentemente com sua equipe. Tomava suas próprias decisões, era
economicamente independente quando necessário, ou dependia de outras congregações que não
Antioquia, algumas que ele próprio ajudara a levantar. Antioquia o enviara mas não tinha controle
sobre ele. Ele se submetia a elas, se reportava a eles mas gerenciava seu próprio ministério de
acordo com a liderança de Deus.

Não podemos ver no Novo Testamento uma definição concreta do funcionamento nem das
congregações locais nem da equipe itinerante de Paulo. Mas o que vemos é que as duas estruturas
se diferenciavam entre si, eram auto-controladas, mas co-existiam em uma simbiose que criou a
estratégia de evangelização no primeiro século e daí em diante.

O missiólogo/sociológo Dr. Ralph Winter estudou estas estruturas em funcionamento em toda a


história da igreja e relacionou-as aos termos da sociologia, sodalidade e modalidade. A estrutura
congregacional não faz distinção entre sexo e idade, não tem pré-requisitos para a entrada, (o
cristão a recebe automaticamente no ato de sua conversão) e tem como talento principal a
alimentação, o cuidado materno com o crente. Esta estrutura é chamada de modalidade.
Modalidade: Se refere a estrutura da igreja institucional, da congregação local, voltada para gerar
alimentar e fazer crescer o crente.

A outra estrutura chamada de sodalidade já implica numa decisão além da decisão de se aceitar a
salvação, implica na aceitação de um estilo de vida alternativo ao da sociedade envolvente. Esta
estrutura tem seus requisitos para a aceitação de membros e sua vocação principal é a de
desempenhar tarefas específicas dentro do reino de Deus.

Sodalidade: Se refere às estruturas missionárias, voltadas para a execução de tarefas específicas


necessárias para a proclamação do evangelho.

Ou seja havia naquela época de Paulo e existe até hoje a igreja que ficava (modalidade: igrejas
locais) e a igreja que viajava (sodalidade: agências missionárias). Estas duas formas
complementares não competem entre si mas vivem pelo mesmo propósito principal: levar o
evangelho de Jesus aos confins da terra. O ir ou ficar não era uma questão de chamado porque
todos, sem exceção, estavam convictos de seu propósito principal de espalhar o evangelho. Mas o
que fazia a diferença era a estratégia do momento.
Porém tanto a modalidade quanto a sodalidade não podiam se definir como igrejas locais se isto
quer dizer que são isentas de ter a visão mundial do reino. Neste sentido a igreja local que se
define unicamente por servir interesses do reino apenas em uma determinada região não existe
biblicamente, isto seria o mesmo que dizer que existem cristãos que são salvos só para si. As duas
expressões do corpo tem que ter visão mundial, mas só a sodalidade tem no IDE”a sua própria
natureza. (Braulia Ribeiro)”

Estudando Atos dos apóstolos percebemos que a Igreja cresceu quando estas duas estruturas
trabalhavam juntas. A Igreja de Cristo cresceu, ate que entrou a Idade das trevas, onde a ênfase eram
mosteiros e templos, e ser cristão foi algo imposto, ou então caia na fogueira. Somente depois as
missões foram enfatizadas as missões com as colonizações.

O fato é que, no quarto e no quinto séculos, o cristianismo tornou-se a religião majoritária na parte
sul do Império Romano. Com as migrações dos povos bárbaros para dentro dos limites do império,
esses foram progressivamente cristianizados, a começar dos visigodos. A primeira tribo teutônica a
aceitar a fé católica, ou seja, trinitária, foi a dos francos, no fim do quinto século. ”Em vários países,
o Cristianismo foi imposto pela força, pelos respectivos governos, e, às vezes, de modo bem cruel
[...] em grande parte, o Cristianismo entrou pela força” (idem, p. 70). Além disso, o cristianismo
sofreu um tremendo ataque dos muçulmanos, como descreve Nicholas (1992, p. 89):

Nos séculos VI e VII, os conquistadores árabes haviam dominado a Síria. Somente depois com os
Jesuítas nos tempos das colônias o evangelho começou a crescer novamente invadindo assim as
américas.

VOCAÇÃO MISSIONARIA

A palavra “vocação” na obra neotestamentária vem da raiz Kaléo que significa chamar, chamar para,
convocar, convidar, ser intitulado. Encontraremos vários textos nesse sentido (Mateus 2.7;15, 5.9;19,
22.9). O substantivo desse verbo é “Klésis” que significa: Chamado, vocação, convite, no Novo
Testamento a favor e o privilégio do convite (2Ts 1.11; 2Pe 1.10), a condição secular na qual uma
pessoa foi chamada (1Co 1.26). O adjetivo é Kletós que significa: Chamado, convidado, no Novo
Testamento chamado para alguma função (Rm 1.1, 8.28). (MOUNCE, 2013, pp. 337,366)
O termo Kaléo é usado por Paulo 29 vezes, Klésis 8 vezes, Kletós 7 vezes (MAGALHÃES, 1997,
p.19) . Nesse sentido vocação é o chamado de Deus na vida do cristão que é um campo amplo. Em
seu livro “vocação missionária” Timóteo Carriker (1993, p.6) expõe o chamado “geral”, ou,
“chamamento geral” que acontece com respeito à salvação (Rm 1.6-7, 9.24-26), vida prática cristã
“serem santos” (Rm 8.30), levar evangelho de Cristo a todos (testemunha) (At 1.8, Mc 16.15, Mt
28.19-21) .
Somos também chamados para liberdade (Gl 5.13) para os seus propósitos ou a sua vontade (Rm
16.25-27), para a comunhão nas bordas do Cordeiro (Ap 19). Edison Queiroz em seu livro A igreja
local e missões (1989, p.54) expõe o seguinte pensamento: “Deus nos chama a um completo
arrependimento, a uma nova entrega, para começarmos tudo de novo, no poder do Espírito Santo”.
Esse princípio eleva o cristão a um relacionamento verdadeiro com Deus e a consequência é missões.
Em termos parecidos com Carriker, João Calvino citado por Kléos M. (1997, p.18) escreveu-o como
sendo chamado universal: “A Escritura usa esta palavra vocação para mostrar que uma forma de
viver não pode ser boa nem aprovada, a não ser que Deus seja o seu autor. E esta palavra vocação
também quer dizer chamado”.

Vocação missionária, portanto, é o chamado do crente para testemunhar o evangelho do Senhor Jesus
Cristo onde o mesmo estiver, sendo geral ou específico (funções específicas), o entendimento a cerca
do chamado é para o evangelho ser pregado e expandido.

O propósito principal é pregar o evangelho, expandir. E para uma tarefa tão importante necessitamos
ser: precisos, estratégicos, ter foco, pois a Obra é do SENHOR e a igreja precisa se erguer e
incentivar, convocar, buscar aqueles que o Senhor tem falado para ir aos lugares ainda não
alcançados.

ENTENDENDO UM POUCO DE ESTRATÉGIA – Colocando os missionários nos locais que


faltam:

(Jim Stier – fundador da JOCUM (Jovens com uma Missão) Brasil.)

Jesus também entendia que é importante para nós sabermos o que acontece ao nosso redor. Em seus
dias aqui na terra, os “grandes representantes de Deus” eram os fariseus.
“Hipócritas, sabeis discernir a face da terra e do céu; como não sabeis então discernir este tempo?”
Lucas 12:56

E aqui nesse trecho, Jesus os chama de hipócritas porque eles insistiam em não entender o tempo no
qual estavam vivendo. Se vamos representar Deus a esta geração, nós não podemos cometer esse
mesmo erro.

Um pouco de História

 A Primeira Onda de Missões se deu na Inglaterra, em 1792, através de William Carey,


considerado pai do movimento missionário moderno. Esta onda alcançou as regiões costeiras
do mundo.
 A Segunda Onda de Missões nasce através de gente como Hudson Taylor e C.T. Studd, e
seguiu alcançando as terras desconhecidas no interior dos continentes.
 A Terceira Onda de Missões é esta é essa na qual tem vivido a maioria de nós. A pessoa que
realmente deflagrou este movimento mundialmente foi Dr. Ralph Winter durante os
congressos de Billy Graham em Lausanne no início dos anos 70. Nela foram definidas certas
terminologias e conceitos de missões que todos nós conhecemos, tais como: Povos não
Alcançados, Janela 10×40 e outros.

Contudo, temos a impressão de que, neste exato momento, vivemos entre duas ondas. Já podemos
perceber o emergir da Quarta Onda. É disso que tantos líderes e missionários têm falado com o
coração cheio de empolgação e expectativas.

Nos anos 90, no auge da Terceira Onda, a taxa de crescimento da Igreja ao redor do mundo girava
em torno de 7,0%. Depois da virada do milênio, esse número caiu para cerca de 1,8%. Já há alguns
anos atrás, esses números começam a mudar, crescendo novamente. Sinto que isso foi como uma
pausa para nos permitir recuperarmos o fôlego antes de pegarmos essa próxima onda.

Um fator de grande impacto é a mudança no cenário mundial por causa da globalização e da Internet.
Tudo muda muito rápido. E a velocidade dessas mudanças continua em aceleração constante.
Sabemos que a Internet hoje possui tantas conexões quanto um cérebro humano. Em mais 5.000
dias, ela terá alcançado a marca de tantas conexões quanto todos os cérebros humanos juntos na face
da Terra.

Vemos também sinais de uma mudança de mentalidade acontecendo dentro do corpo de Cristo.
Recentemente, alguém me deu um livro em Português sobre os “Sete Gigantes”. Acharam essa idéia
na Bolívia, e trata sobre as Sete Esferas da Sociedade, sobre o evangelho do Reino se expandindo.
Poucos dias atrás, eu estive com John Dawson, na Suíça, quando ele me mostrou uma pilha de cartas,
e-mails e mensagens impressas vindas de pessoas que entendiam estar compartilhando palavras
proféticas a respeito de Jovens Com Uma Missão. Acredito que Dr. Ralph era alguém que se
definiria mais como um acadêmico, um mestre. Mas, ele também era alguém que Deus usava como
profeta. Em 2008, ele soube que eu estaria realizando um seminário de dois dias com Tom Bloomer
durante o UniQuip, em Kona. Ele me escreveu perguntando se poderia participar. Imagine só o meu
constrangimento… Respondi que sim. E ele veio e nos disse a razão de ter vindo. Disse que queria se
preparar para o que chamou de “Era do Reino”, que tinha um profundo sentimento de que algo novo
estava para acontecer e que ele mesmo queria participar disso. Ao deixar Kona, foi a última vez que
nos vimos. Ele veio a falecer logo depois. Eu senti que, no Espírito, algo estava sendo transmitindo
para nós ali. Realmente estamos no limiar da Quarta Onda.

Para muitos de vocês que agora lêem essas considerações, algumas não são novidades. São coisas
que já fazem parte do seu dia-a-dia, ou, que você já ouviu em algum outro lugar. Eu estou convicto
de que essa Quarta Onda nasce a partir do legado e influência de pessoas como Bill Bright, fundador
da Cruzada Estudantil, Loren Cunningham, etc. Uma grande maioria de todas estas coisas já fazem
parte de nosso DNA e de nossos fundamentos como missão.

Mas, aqui estamos nós, para um tempo como este. Então, qual deve ser a nossa postura?

1. Precisamos de um senso de entendimento do presente momento que vivemos em Missões.


Esta nova onda não anula ou exclui a anterior, mas sim, a complementar. Precisamos ter os olhos
abertos para enxergar a visão de Deus, ver o mundo ao nosso redor com nitidez. Precisamos ter
ouvidos prontos para ouvir e receber direção de Deus. Discipular nações é algo muito complexo para
que façamos por nós mesmos. A única maneira de estarmos preparados para isso é ouvindo a voz de
Deus e obedecendo.

2. Precisamos ser co-criadores com Deus. Precisamos de inovação constante. Hoje, no mundo
empresarial, corporações atualizam sua imagem a cada quatro anos e nove meses. Essa é a
velocidade de mudança no mundo. Para competir com esse ritmo, precisamos ser co-criadores e não
criarmos nós mesmos. Transformar nossas equipes em um modelo de sinergia e dinamismo criativo.
Esforços solitários não serão capazes de seguir adiante por muito tempo. Precisamos uns dos outros.

3. Precisamos de fome e sede de novas idéias e métodos mais efetivos. É uma época muito ruim
para sermos pessoas que simplesmente “sabem como fazer”, porque, se você sabe como fazer,
fatalmente não irá aprender. Mas, é uma época muito apropriada para aqueles que desejam aprender.
Precisamos depender unicamente de Deus, respondendo em obediência à sua vontade, dizendo:
“Senhor, não sei como isso será feito, mas, se é a Tua vontade, eu farei”. Claro que um extenso
número de outros itens pode ser acrescentado a essas considerações. E como disse muitos deles, são
coisas que já estão contidas no DNA de Jovens Com Uma Missão. Tenho um profundo sentimento
de que Deus esteve nos preparando durante esses 50 anos, nos guardando para vivermos um tempo
como este.
Por Jim Stier em 12 de Setembro de 2009, durante o Workshop da Universidade das Nações em
Worcester, África do Sul. Edição: Adriano Estevam. Revisão: Saulo Xavier.

Desafio

Pr. Ronaldo Lidorio falando sobre o desafio na entrada deste milênio, diz: “ fomos mais uma vez
bombardeados com um crescente número de propostas missiológicas visando apressar a conclusão
do alcance do mundo que ainda desconhece o evangelho. Muitas foram novas idéias, novas propostas
ou novas estratégias. David Hesselgrave nos alerta: “nem todo novo pensamento é dirigido pelo
Espírito. Nem tudo o que é novo é necessariamente bom. A Bíblia é antiga, o Evangelho é antigo e a
Grande Comissão é antiga”. Ele defende que, neste imenso mar de necessidades no mundo não
alcançado, precisamos entender que “o evangelho dá a direção... pois a Palavra precede a nossa
visão”.

O desafio que temos pela frente estatisticamente pode ser descrito como 2 mil PNAs que poderão ser
fragmentados em um número até três vezes maior, mais de 4 mil línguas e dialetos sem porções da
Palavra, cerca de 150 grupos nômades sem presença missionária, 118 tribos não alcançadas em nosso
próprio país e 72% de todos os grupos intocados pelo evangelho vivendo em países com fortes
limitações políticas e religiosas. É, portanto, parte da nossa missão conhecer tais barreiras, estudá-las
e transpô-las, discernindo os tempos e as épocas para a glória de Deus. (Pr. Ronaldo Lidório).

A PROPÓSTA ATUAL PARA MISSOES NO ALCANCE DOS POVOS.

O QUE É 4K? É uma estratégia global, através da qual JOCUM e o Corpo de Cristo podem
avançar para a conclusão da Grande Comissão.

Quero enfatizar que essa é a nova estratégia da mesma comissão deAD2000 mundial, antes era
algo sendo planejado pela JOCUM, porem passou a ser algo mundial na comunhão do corpo
de Cristo representado por todas as missões.

Há dois conceitos simples que permeia todo este projeto:

1- O mundo inteiro foi subdividido em unidades geopolíticas naturais, de tamanho populacional


semelhante:
. Há 238 países neste mundo.
2- Os não-alcançados (onde nós, a Igreja, não estamos). Devemos ir onde não estamos. Onde
não estamos é onde nós devemos enfocar a nossa atenção. Esta é a chave para criamos as
nossas subdivisões. Assim dividimos o Mundo em três níveis diferentes :
Mundo A - São partes do Mundo onde a maioria é constituída por não-alcançados.
- Até 3 milhões de habitantes.
Mundo B - São partes do Mundo onde o evangelho já um pouco mais difundido, e onde
existe um número maior de igrejas. Nestas áreas o Corpo de Cristo se faz mais presente.
- Até 6 milhões de habitantes
Mundo C - São áreas onde o evangelho já foi amplamente pregado. Existem muitas igreja e
muitos trabalhos evangélicos. A maioria das pessoas já ouviu falar de Jesus Cristo.
- Até 9 milhões de habitantes .
Somou-se cerca de 4.323 Zonas Ômegas. (Ultima letra do alfabeto grego) ou Regiões
Ômegas.
Perfil do Missionário: Áreas em necessidade de equilíbrio

No estudo sobre Lucas 2.52 e o desenvolvimento de Jesus vimos que existem três dimensões em que
Jesus cresceu. Neste estudo veremos as mesmas áreas como dimensões básicas de relações humanas
que devem estar em equilíbrio: relações com Deus, com o ambiente e com pessoas. Revisando com
alguns exemplos:

Área espiritual: A relação em que todas as outras devem estar fundamentadas, se as pessoas forem
viver em equilíbrio bíblico.

Relacionamentos espirituais do ser humano: Deus Pai, Jesus, Espírito Santo, a igreja, a Bíblia,
atividade de oração, evangelismo, Satanás e seu reino.

Necessidades espirituais: comunhão com Deus, salvação, adoração (só e com outros), oração (só e
com outros), ouvir de Deus (só e com outros), experimentar o amor de Deus, compartilhar o amor de
Deus com outros, arrependimento e obediência a Deus.

Área relacional (social)


Relacionamentos sociais do ser humano: família, amigos, comunidade, governo, chefes e colegas, inimigos.

Necessidades sociais do ser humano: amizade/companheirismo, família, lealdade/honestidade, lazer,


celebração, trabalho em equipe.

A- Qualificações físicas
Relacionamentos físicos do ser humano: o próprio corpo físico, alimento, vestuário, moradia, água, animais,
plantas, a Terra, tempo.

Necessidades físicas: nutrição adequada, vestuário, moradia, água potável, lugar limpo e com condições
sanitárias para viver, exercício físico.

Um missionário precisa estar apto para andar muito por dia e andar de bicicleta.. Os missionários em
perspectiva que não estejam acostumados a andar mais do que a distância do carro até a escola ou ao
trabalho provavelmente ficarão com os pés doloridos e com bolhas, quando chegarem ao campo
missionário. Os que não estão acostumados a andar de bicicleta regularmente, provavelmente
sentirão dores por não estarem familiarizados com o selim, quando a bicicleta for seu principal meio
de transporte. Um missionário que esteja acima do peso sentirá muito cansaço em virtude do trabalho
missionário, e um missionário cansado está muito mais propenso ao desânimo e à preocupação com a
saúde do que um missionário em boa forma.

Os missionários em perspectiva podem preparar-se para os rigores do estilo de vida missionária


estabelecendo um padrão de exercícios aeróbicos, caminhadas, corridas ou ciclismo, durante uma
hora por dia. Aqueles cujos exercícios principais sejam os jogos eletrônicos ou o envio de mensagens
eletrônicas precisarão de, pelo menos, quatro meses para alcançar o nível de condicionamento
necessário para apreciar o exercício.

a) Sono adequado. Embora a necessidade de sono varie, os jovens adultos geralmente precisam
dormir de 7 a 8 horas por dia. O ideal é que estejam na cama entre 22h30 e meia-noite, e fora
dela entre 6h30 e 8h. Ficar acordado até as 2h ou 3h da madrugada e dormir até as 10h faz
com que a pessoa se sinta cansada o tempo todo e com vontade de dormir até o meio-dia.
Ficar acordado a noite toda para estudar para provas, jogar video game quase todas as noite
ou trabalhar a noite toda pode ser prejudicial, porque desregula o relógio biológico. Os
missionários têm um cronograma a seguir. Eles estão na cama às 22h30 e em pé às 6h30
todos os dias. Esse horário será difícil de ser cumprido, a menos que os missionários em
perspectiva adotem uma rotina semelhante, bem antes do momento de ir para a missão.
b) Hábitos alimentares saudáveis. Em vez de uma dieta à base de açúcares e gorduras, os
jovens devem aprender a apreciar alimentos à base de proteína e fibra, como carne magra,
iogurte, verduras e frutas. Tomar mais que meio litro de refrigerante por dia é muito.
c) O Departamento Missionário exige que os missionários não tenham índice de massa corporal
maior que 37. Esse é, na verdade, o limite entre a obesidade e a obesidade mórbida. Os
missionários em perspectiva devem empenhar-se para manter o peso na média normal,
evitando assim os problemas de saúde ligados à obesidade. Estar muito abaixo do peso
normal também pode trazer sérias conseqüências à saúde.
d) Habilidade para preparar refeições. Os pais podem ensinar os filhos e filhas a aprender a
preparar refeições simples e saudáveis. Dou ênfase à palavra “simples” porque os
missionários quase sempre cozinham em fogões pequenos que podem não ter forno. Cada
missionário em perspectiva precisa saber o básico sobre cozinhar e manusear os alimentos.
Uma vez que um missionário raramente tem uma máquina de lavar louças, é importante que
os missionários saibam lavar a louça com água quente e sabão após as refeições.
e) Higiene pessoal. A higiene pessoal e os cuidados com a aparência são vitais para o sucesso
do missionário. A primeira impressão é a que fica. Lavar as mãos ajuda também os
missionários a manterem-se saudáveis e a prevenir a transmissão de doenças contagiosas.
f) Dentes saudáveis. A prevenção é ideal para quem quer ter dentes saudáveis. Isso significa ter
o hábito de escovar os dentes pelo menos de manhã e à noite, usar fio dental diariamente e
visitar o dentista regularmente. Se houver a necessidade de reparo nos dentes, este deve ser
concluído antes do envio da recomendação do missionário. O tratamento ortodôntico – que,
em geral, demora dois anos ou mais – deve ser concluído antes da entrada no CTM.
g) Problemas crônicos de saúde. Dor de cabeça é um problema de saúde comum e difícil, que
pode piorar durante o tempo da missão e ser difícil de avaliar e tratar no campo missionário.
Dores de estômago ocasionais e problemas no intestino podem também se tornar crônicos
durante o serviço missionário. Problemas de coração e de respiração, como asma, devem ser
minuciosamente avaliados antes do início do serviço missionário. Com tratamento adequado,
muitos problemas de saúde se tornam estáveis, possibilitando o serviço missionário, se o
tratamento continuar durante a missão.
h) Problemas nas juntas ou nos ossos, resultantes de ferimentos, podem exigir cirurgia. Os
procedimentos ortopédicos, até mesmo operações artroscópicas, geralmente acarretam longos
períodos de reabilitação. Os missionários em perspectiva devem receber o tratamento
ortopédico adequado bem antes (4 a 6 meses) de iniciar o trabalho missionário. Um rapaz ou
uma jovem que chegar ao CTM de muletas duas semanas após uma cirurgia no joelho não
terá condições de andar a distância exigida no campo missionário.
i) Imunizações. Os que se preparam para servir como missionários devem tomar, na idade
adequada, todas as vacinas de rotina e de reforço disponíveis. Bem antes de começar seu
serviço missionário, eles devem também receber quaisquer imunizações especiais exigidas
para o país onde irão servir. As vantagens da imunização excedem de maneira impressionante
os pequenos riscos de tomar a vacina. A imunização transmite uma resistência individual para
as doenças por períodos de tempo variados. Manter a imunidade pode exigir uma segunda
aplicação.

Preparação Mental

Todas as pessoas têm momentos de tristeza, ansiedade e desânimo. Isso é normal, especialmente em
tempos de perda e pesar. Entretanto, qualquer dificuldade emocional que interfira no desempenho
normal do dia-a-dia precisa ser resolvido antes de iniciar o trabalho missionário.

Quaisquer pecados não resolvidos podem afetar tanto a saúde física quanto a mental das pessoas.
Esses pecados devem ser solucionados por meio do arrependimento sincero quando o missionário em
perspectiva se reúne com seu bispo antes de receber o chamado. Mas, ainda que isso seja feito,
podem haver outras enfermidades que precisem ser tratadas.

Distúrbios do humor. Pessoas que têm sentimentos crônicos ou recorrentes de depressão, tristeza,
ansiedade ou medo devem procurar um médico ou conselheiro em saúde mental. Mudanças no
humor, especialmente as que envolvem temperamento e ira, devem ser avaliadas. O tratamento,
incluindo aconselhamento e medicamentos, quase sempre reduz ou alivia os distúrbios de humor,
tornando possível o trabalho missionário.

Padrões anormais de pensamento. Preocupação excessiva e culpa podem prejudicar a capacidade de


servir do missionário. O perfeccionismo, necessidade constante de ser perfeito, pode se tornar um
problema que debilita a mente. Pensamentos angustiantes recorrentes e comportamento repetitivo
como lavar as mãos com freqüência excessiva são sinais de Transtorno Obsessivo-Compulsivo.
Aconselhar-se com um médico ou um profissional em saúde mental pode com freqüência tratar com
sucesso esses pensamentos anormais.

Distúrbios no aprendizado. Como a capacidade de ensinar e aprender é a essência do trabalho


missionário, os problemas no aprendizado como o Transtorno do Déficit de Atenção podem
prejudicar o sucesso. Entretanto, a avaliação e o tratamento dos distúrbios no aprendizado podem
aumentar consideravelmente a capacidade de aprendizado. Alguns desses distúrbios podem não ser
compatíveis com o estilo de vida missionária. Os pais e o missionário em perspectiva devem
aconselhar-se em espírito de oração com o bispo e aconselhar-se também com profissionais sobre a
viabilidade de o jovem servir em uma missão de proselitismo em tempo integral.

Distúrbios alimentares. Devido ao hábito que as pessoas têm de comer para sentir-se bem e aliviar
sentimentos de depressão e ansiedade, comer pode ser algo que leva à obesidade. Por outro lado, a
pressão social para ser magro ou até estar abaixo do peso pode levar à anorexia nervosa ou bulimia.
Ambas apresentam graves riscos à saúde. Esses distúrbios não se resolvem durante a missão. Por
serem muito difíceis de tratar, podem não ser compatíveis com o serviço missionário.

Saudades de casa. Embora a saudade moderada de casa faça parte da experiência missionária, deixar
os pais e irmãos pode causar uma ansiedade tão intensa a ponto de interferir no sono ou na
alimentação. A perda de peso rápida é comum entre os missionários, devido a uma grave ansiedade
causada pela separação. Para evitar esses problemas, os missionários em perspectiva devem
acostumar-se a ficar fora de casa. Viagens longas para acampamentos ou dividir um quarto na
faculdade podem revelar a tendência para essa grande ansiedade provocada pela separação. Aqueles
que têm problemas para ficar longe de casa devem procurar tratamento médico ou um profissional
em saúde mental.

Habilidades sociais. O trabalho missionário envolve reunir-se e conversar com pessoas de todas as
idades e falar em público. Os missionários em perspectiva devem sentir-se à vontade ao falar com
pessoas mais velhas. Devem praticar ser respeitosos e gentis, mostrando boas maneiras à mesa e
observando outras cortesias sociais. Também é requerido dos missionários que abordem estranhos e
iniciem uma conversa. Portanto, os missionários em perspectiva devem aprender a sentir-se à
vontade para fazer um contato e conversar com pessoas de fora do seu círculo normal da família e
dos amigos. Devem também estar a par das diferenças culturais do mundo.

Emprego. O trabalho missionário é isso. Não há nada fácil no trabalho missionário, então os jovens
devem desenvolver a habilidade de trabalhar de maneira confiável. Um emprego regular ensina
hábitos como: chegar ao trabalho no horário, não faltar sem necessidade, realizar bem as tarefas,
procurar mais trabalho quando o seu estiver concluído e não ir para casa antes do final do expediente.
Um trabalho também ajuda os jovens a compreender o valor do dinheiro. Quando possível, os
missionários em perspectiva devem preparar-se para pagar sua missão tanto quanto for possível, em
vez de depender dos pais ou das doações de outras pessoas. Ajudar a pagar a missão fará com que os
missionários em perspectiva aprendam a viver com a mesada limitada que recebem.

B- Qualificações espirituais

VIDA DE ORAÇÃO

a) É a chave para manter a presença de Deus em nossa vida


b) Se não estamos habituados a orar, também não estamos aptos a conhecer o poder e a presença de
Deus
c) Como sacerdotes (Ipe.02:09) somos também intercessores (Is.58:12)
Às vezes precisamos mudar nosso estilo de vida para cumprirmos melhor nossas
responsabilidades.
VIDA DE OBEDIENCIA E CHEIA DE FÉ

a) Louvor e adoração são mandamentos e ao mesmo tempo escolha


b) Obediência é sinal de amor ao Pai (Jo.14:15,21)
c) Obediência está ligada a morte do “eu”
d) A fé é a chave fundamental para o sobrenatural (Mt.17:20)

ORAÇÃO É:
 A oração nos dá capacidade de levarmos a obra de Deus adiante e enchermos de oração para isto.
 Uma oportunidade de ministrar a Deus.
 Uma fonte de transformação a nós (II Cr.03:16-18)
 Um processo pelo qual nós nos envolvemos nos planos dele para nós e para o mundo.
 Um processo pelo qual você se torna uma porta de entrada para o poder de Deus, neste mundo.

O QUE PODEMOS ATRAVÉS DA ORAÇÃO:


1- Ela muda as circunstâncias adversas e transforma as pessoas que nos rodeiam inclusive a nós
mesmos.
2- Quando oramos recebemos poder, nossas vidas começam desenvolver (Mt.07:07-08)
3- Quando oramos passamos a conhecer a Deus (Jr.29:12-13). Somos despertados para conhecê-lo e
nos aproximar d’Ele e se deixarmos de orar o esquecemos. Ex. Ana estéril, depois que orou
nasceu Samuel (I Sm.1). Ezequias foi curado depois que orou. (II Rs.20). Gideão estava confuso,
porém depois que orou teve nova direção do que fazer.

COMO DEVEMOS ORAR:


1- Precisamos Ter paciência diante de Deus, e perseverança, pois Jesus nos ensinou isto (Lc.11:05-
10)
2- Com confiança, sabendo que Ele é o nosso pai, e tem interesse em nos ouvir, e responder
segundo a sua vontade.

C- Caráter do missionário

UM CORAÇÃO QUEBRANTADO

 Quebrantamento é um processo pelo qual todo cristão passa, de reconhecer realmente quem ele é,
e quem Deus seja. É quando Deus ilumina nossa vida com sua luz, glória, revelação... e nós
mudamos
 É a chave para termos o caráter de Deus implantado em nós. Chegamos do mundo para Cristo,
trazendo muitas marcas, um caráter distorcido daquele que Deus criou para que tivéssemos. É
necessário que desocupemos a casa e só assim Ele poderá ocupara o espaço antigamente
ocupado pelo nosso eu. É como se fossemos vasos de barro e Deus o oleiro (Jr.18:04; 19:11)
 Se nos deixarmos quebrantados por Deus, seremos pessoas que Ele pode confiar segredos,
desejos e cargas.

Marcas de uma pessoa quebrantada:


- Facilidade de admitir quando está errada
- Confessa seu pecado
- Aceita repreensão
- Facilidade em restituir
- Não se justifica
- Dá glória a Deus
- Não busca reconhecimento dos homens.

TEMOR DO SENHOR

Sl.25:14 – “Intimidade para o que O temem”


Sl.33:08-09 – “Tema ao Senhor toda terra”
Gn.22:12 – “... agora pois, sei que temes a Deus...”
 OBEDECER INCONDICIONAL

O que é o Temor do SENHOR?


A palavra TEMOR:

a) Reverência (Respeito, reconhecimento)


I- Porque Deus e pelas coisas Sagradas (Ex.03:05)
II- Pelos homens idosos (Pv.23:22; I Tm.05:01-02)
III- Pelo Santuário (Lv.19:30; Ec.05:01)
IV- Pelos homens de Deus (ungidos) (Fp.02:29; I Ts.05:12-13; Ex.33:08)

b) Ordenança (Dt.13:04; Ec.12:13; I Pe.02:17)


c) Sabedoria (Jó 28:28; Sl. 111:10)
d) Apartar-se do mal (Pv.08:13; Jó 01:01,08; Pv.03:07-08; 24:21; Tg 04:04)

“A FALTA DO TEMOR DO SENHOR IMPEDE O NOSSO DESENVOLVIMENTO


ESPIRITUAL E O CRESCIMENTO DA IGREJA.”

“O TEMOR DO SENHOR É A BASE DE TODO O CRESCIMENTO.”


Js.11:02-03 – Jesus iria se deleitar no temor do Senhor.
II UNIDADE
A VIDA DO MISSIONÁRIO PRE-CAMPO
I - A chamada missionária

1- QUE BUSCAMOS?
 Abraão – Hb 11. 8-10 -A cidade de Deus
 Êxodo – 25.8 – Um santuário para habitar no meio deles
 Joao 14.23 / 17.26/ I Cor 6.19 /I Pe 2.5 /I Cor 3.9 – Somos Templo

2- COMO SABER? Vocaçao, chamado?


 At 22 – 7-9 somente Paulo escutou a voz.
 I Cor 12 (somente ele entendeu a revelaçao pessoal)
 “somente eu escuto a voz do meu chamado”

Deus se revela de forma única :


• Moisés em uma serça.
• Abraao por um pacto tribal.
• Jacó – escadaria subindoo ao céu
• Joao Batista – testemunho de Jesus, os milagres
• Pedro – Perdão de Jesus….

• II Cor 5.17-21 /6.1 Reconciliação


• Ef 2.12-15 Relação: Obra de Deus e meus desejos
• Sl 37.3-6 confiança no Senhor
• I Cor 12.4 – 31 Diferentes Dons Espirituais
• Rm 12.3 – Pense com moderação de si mesmo

Você é uma criança, não um robô


• Nós somos os filhos de Deus. Ele atenderá todas nossas necessidades – mas sua meta é se
relacionar conosco.
• Is 49.15,16 /Sl 27.10 Ele quer que nós sejamos maduros.
• Lc 19.11-27 Fica com raiva do terceiro. O medo paralisa
• Correr o risco então? I Pe 1.13-19
• Rm 12.1 Renovação do ser total

3- QUAIS OS RECURSOS QUE TENHO?


Administração Engenharia
Arte Governo
Agricultura Maternidade
Contabilidade Negocio
Comunicação Socorro
Desenvolvimento Saúde
Educação

Moises – formou-se em toda ciência do Egito, 40 anos na cidade (intelecto) e infância (emocional),
40 anos aprendendo como viver no deserto (experiência) (física e emocional – família) e 40 anos
conduzindo o povo pelo deserto aprendendo, criando leis.
José – Infancia (emocional e espiritual) servia a seus irmãos e cuidava das ovelhas do pai
(experiência) escravo (subjugado a autoridades) Lider da Casa de Potifá (administrou a economia
em uma crise mundial

4- O QUE CHAMA, CAPACITA!


Busque relacionar com Deus (Presença)
Reconheça sua vocaçao (Bençao, herança)
Obedeça! Arisque! Haja! Manifeste o Reino de Deus!
(Darrow Muller)

II - O preparo missionário

Vamos observar que conhecimento mental e condição emocional podem ser parte da sabedoria,
ajudando-nos a entender as regras de Deus para os relacionamentos. Contudo, estes atributos são
inúteis e não produzem sabedoria se não seguirmos os caminhos de Deus.

Sabedoria são os caminhos, instruções, intenções, mandamentos, desejos de Deus, temor do


Senhor, conhecimento de Deus, entendimento e deleite, numerosas promessas de Deus, revelado
ao espírito do homem pelo Espírito de Deus. Sabedoria é fazer coisas da maneira de Deus é
obedecer as regras e instruções de Deus para todos os vínculos.

III – Treinamento transcultural

O tempo é curto; os campos estão prontos para colheita, e creio que desde quando criança, Deus vem
preparando aquele que precisa usar no futuro mesmo que ele não tenha conhecimento do fato.
Porem é necessário para se enfrentar outras culturas no mínimo:
 Aprender a língua oficial do País,
 Fazer um curso de antropologia
 Ter sido doutrinado em uma Igreja.

Estou falando de pessoas vocacionados a ir as missões.

E caso você vai enfrentar uma sociedade com grandes necessidades sociais, você ser especializado
na vida profissional isso será de grande importância e abrirá portas de comunicação para que estes
recebam também o Evangelho de boas novas.

O processo de treinamento do missionário leva toda vida, devemos estar sempre buscando
ferramentas uteis para usar nos trabalhos a realizar. Geralmente entendemos que a medida em que
crescemos estamos sendo preparados, então o básico para ir ao campo se torna menos tempo, ou seja
apenas um treinamento transcultural.

IV – Conscientização da Tarefa básica


A Expectativa dele (II Pe. 3:10-13)
Através do Apóstolo Pedro, o Senhor revela mais sobre o posicionamento do crente. No terceiro
capítulo de Segunda Pedro, ele trata da volta futura de Cristo e o papel do crente no intervalo atual:
“Virá ...como ladrão, o dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo e os
elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas”1

1
II Pe. 3:10
Em consideração destes eventos próximos, como devemos viver nossas vidas? Esta é a questão
tratada em II Pe. 3:11,12. Há três exigências:
1) Devemos viver vidas santas e piedosas;
2) Devemos almejar o dia da vinda Dele; e
3) Devemos adiantar, acelerar o dia da vinda Dele...
Incrível! De alguma maneira, a atividade do crente e a igreja influencia A volta de Cristo.
Devemos viver nossas vidas na base do fato histórico da primeira vinda de Cristo; deveriam fazer
nossas estratégias e declarações na certeza da segunda vinda Dele.
Deus criou um universo em harmonia com quem Ele era e quem Ele é. Neste universo Ele colocou o
homem, o portador da imagem Dele, como vice diretor e deu o mandato para desenvolver a criação.
Mas o homem se rebelou contra Deus. Por isso, habitamos um mundo caído, um mundo anormal,
diferente da intenção de Deus. A morte reina. A fome, a pobreza, a injustiça, a doença e o pecado
pessoal e das corporações existem em abundância. Cristo veio para trazer restauração para o
relacionamento primário do homem com o Pai. Com certeza Ele voltará para restabelecer todas as
coisas. Como devemos viver?
Devemos ser os rebeldes em nosso mundo, nos levantando contra o mal. Devemos remar contra a
correnteza da nossa cultura e nos comportar diante da realidade da existência de Deus e da obra Dele
na história. Devemos mudar a história, através das coisas que dizemos e escolhemos, para que a
existência de Deus seja evidente e o Deus vivente seja honrado.
Devemos ser advogados que buscam a justiça e a verdade, estudantes educados para sondar as
maravilhas do conhecimento, pais que reconhecem a tarefa sagrada que Deus nos confiou na forma
das nossas crianças, escritores que criam literaturas que refletem a criação de Deus, sitiantes que
fazem a terra produzir em abundância, cidadãos que votam e se oferecem para fazer parte das
diretorias das escolas, líderes empresariais que levantam as questões de éticas no mercado, pessoas
que cultivam confiança entre vizinhos, igrejas desenvolvendo ministérios ao pobre, viúva, e órfão.
Que o povo de Deus estabelece a direção!
Os Guiness tem mostrado que a história comprova que Cristo é acreditável. Nossas vidas devem
fazer Ele e a volta Dele plausível nos olhos do mundo que está observando. Como devemos viver..?
Escute Jesus: “Negociai Até Que Eu Volte!”2

V – Atitudes Básicas: O QUE PRECISO FAZER (saber):


1- Livrar-se do pecado.
2- Conhecer o meu potencial (posso vencer o pecado).
3- Que ande em toda Luz (deseja o SENHOR!) Obediência segura (não frouxa).

 “A Santidade é pessoal” : Devo rejeitar pequenas coisas que fere o meu próximo / Preciso ter
compromisso com Deus (coração contrito diante dEle) / Vida diária pessoal (arrependimento
e obediência (Ef.5:3-17).
 Devo me entregar totalmente a Ele.
 Obedecer a toda luz que Ele me dá.
 Reverenciar a palavra de Deus, andar na lei do Senhor.
 Ser cheio do Espírito Santo.

VI – Igrejas e Agências missionárias fazendo Missões

PRICÍPIOS PARA CONSTRUIR UM RELACIONAMENTO CORRETO.

1- O Reino de Deus é iniciado, estabelecido e é estendido através de relacionamento. (Mt.22:37-


39) Eu e Deus = Super-cola.
2- Todos entram no Reino de Deus exatamente da mesma forma, através do relacionamento com
o Filho. At.4:12 “Não há salvação em nenhum outro, a não ser...”.
3- O mais que eu cresça no relacionamento com o SENHOR; mais o Reino de Deus será
estendido dentro de mim e ao meu redor. (Jo 14:21) O Senhor se manifesta em mim – Tg.4:8.
4- O estabelecimento e a extensão do Reino de Deus depende do nosso relacionamento uns com
os outros. [Jo 13:34/15:12,17] [Rm.13:8] [I Tss.4:9] [I Pe.1:22] [I Jo 3:11,23/4:11,12].

“Todas as coisas, no Reino de Deus, são feitas através de relacionamento”.

IGREJA JUNTA MISSIONARIO


OU
AGENCIA
MISSIONÁRIA

O QUE JESUS FEZ – (Livro de Lucas)


III UNIDADE
A vida do Missionário no campo

a) Guerra Espiritual
"Por isso queríamos visitar-vos. Eu, Paulo, quis vos saudar face a face não
somente uma vez, mas duas; porém, Satanás nos provocou impedimentos.” (1Ts. 2.18)

Antes de pecar, o homem tem seu entendimento corrompido a respeito de si mesmo,


de sua relação com Deus e com a criação. Ele absorveu de satanás uma outra forma de
entendimento e, consequentemente, mudou sua maneira de ver e agir. O pecado é o resultado deste
entendimento adulterado.
SATANÁS NÃO MUDOU A TEMÁTICA, O ASSUNTO CONTINUOU SENDO FRUTO. O que
ele mudou foi o enfoque, corrompendo a natureza das coisas na mente do homem. A sua consciência
foi afetada – o seu entendimento ficou encoberto. Antes da queda, o fazer era a oportunidade de
expressar e materializar o ser.

Após a queda, passou a ser uma tentativa alucinada de obter o que ainda não somos ou temos. O
fazer deixou de ser um fruto da convicção – vontade, e tornou-se instrumento da obsessão –
expectativa e desejo.
A consciência de Deus e de Sua benção conduziria o homem a viver comprometido
com o “fornecer = dar”. O sentimento de carência o condicionou à subsistência , obrigando-o à
negociação de seus ideais pela conveniência do que é mais vantajoso. Oprimido pela ideia de
“consumir= receber”, faz o que for necessário para aquele que oferece mais por menos.
“No dia em que você comer, você será.”
A benção era o motivo que fazia o homem desenvolver algo, após o pecado, a benção,
passou a ser o objetivo que levaria o homem a fazer algo.

As três perguntas que Deus fez ao homem:

1 - ONDES ESTÁS? Identidade – Posicionamento - Atitude


• O homem perde a percepção da sua identidade.
• A nossa identidade é RELACIONAL.
• Deus nos criou para relacionamentos. Nossa essência, nosso DNA, nossa origem está ligada
fundamentalmente em um princípio relacional.
• A base funcional e essencial da nossa vida são os relacionamentos, e relacionamentos
sadios. A identidade da vida crista é revelada através de modelos relacionais, tais como:
noiva, corpo, filhos, amigos ou família de Deus.
• A devoção isolada, individualista, que não reconhece as pessoas a sua volta é engano.
• Isolamento é morte. Relacionamento é vida e cura.
• Não há expressão de Deus na Individualidade.
• Relacionamento é a expressão visível da CONSCIÊNCIA do que temos
• de Deus, de nós mesmos e das pessoas em nossa volta.
2 - QUEM TE FEZ SABER? Entendimento - Incredulidade
Ou seja: “Quem te influenciou ao ponto de mudar suas convicções e percepção a respeito de
mim, de si mesmo, de seu próximo e que terminou por corrompera natureza de suas relações
que, antes, eram puras e genuínas. Quem gerou em você uma mentalidade desprovida da
dependência de quem eu sou.”
3 - O QUE VOCÊ FEZ? Responsabilidade
Só depois que Deus restaura nossa identidade, nosso entendimento ele, depois, pergunta? O
que você então ira fazer agora!

b) Convivência no campo em equipe e com o povo

SAINDO “PERDENDO” SEU LUGAR


1- Exemplos Bíblicos – Desde Abraão Deus tem chamado pessoas para saírem de seu lugar e ir
para outro lugar estranho (parece que esta é a melhor forma de aprendizado, de integração).
 Abrão saiu de Ur para ser um peregrino.
 Moisés saiu de Midian para permanecer no deserto com os filhos de Israel.
 Jesus – o maior exemplo de todos – saiu de sua glória para viver com os homens e depois
saiu de casa, aos 30 anos.
 Os discípulos – foram chamados por Jesus para fazerem o mesmo.

Quando você sai do seu lugar como missionário você não deixa somente o seu país, mais o seu
mundo familiar e conhecido, sua cultura, tradições, amigos. Você perde o sentido de pertencer a
um lugar. Isto não é fácil!
Lugar é mais que um terreno – quando Deus deu o Edem para Adão também lhe deu alguém para
amar, Ele se preocupou com os sentimentos – lugar inclui tudo o que afeta o homem.

2- Missionários Modernos – sair deste lugar causa DOR! O missionário luta contra a transição
(pânico); insatisfação, julgamento errado do novo lugar e comportamento das pessoas,
desconforto, culpa, depressão. Confuso e com medo queremos voltar. (esta não é a hora mais
indicada para voltar, pode ser que nunca mais tente)!
3- Como uma Planta reimplantada – é como ser transplantado, precisa de tempo para se
adaptar. O processo é lento, é necessário criar raízes novamente! Você talvez usasse 100% de
sua capacidade e agora só consegue 75%! Você precisa abrir mão de 25% de tudo em você.

TRANSIÇÃO

1- Tristeza – porque saiu do seu lugar familiar e conhecido.


2- Desconfortável – porque não tem um lugar “seu”ainda.
3- Ansioso – em achar seu lugar na nova cultura – Transição.

Você precisa estar consciente que este é o novo local onde você vai pertencer, e é necessário
adaptar seu estilo pessoal tanto ao ambiente público como ao ambiente pessoal. O lugar e as
pessoas são diferentes mais você precisa deixar sua TOCA pessoal e calorosa nas vidas e na terra
onde Deus te chamou.

O AMBIENTE PESSOAL

1- Levar um pouco de casa”aonde você vai: quadros, fotos, toalha de mesa, cama, etc.
2- Crie “o lar” onde você está: Pinta as paredes, arrumar da sua forma, compre um pássaro,
plante flores ou arvores, construa juntos em família, ao ponto de não chorar para querer
voltar ao antigo lar.
3- Guarde alguns das suas tradições e costumes: tradições são importantes para criar senso de
unidade e de continuidade familiar, crianças adoram tradições e costumes que estão baseados
nas férias nacionais ou dias especiais escolhidos por você.
“Escolha uma ou duas coisas para se tornar uma tradição familiar sua e sempre faça
aquela coisa especial, ano após ano”. É muito importante para a família. (Edit Schaeffer –
Livro: O que é uma família?).

O AMBIENTE PUBLICO
Dando aos outros, servindo a nova cultura você vai criar em você um senso de pertencer e um senso
de satisfação. Participando na vida dos outros, vai abrir novos horizontes para você enriquecendo sua
vida. Mas para chegar a este ponto, algumas dicas importantes:

1- Falar bem a língua – comunicação transcultural, não é aquilo que você fala, é aquilo que o
outro entende, comunicação não verbal é importante também (gestos, expressões faciais,
maneira de usar as mãos quando falar, distancia entre você e a outra pessoa, protocolo de
entrar e sair, etc).

2- Desenvolva um ciclo de amigos – no início você vai se sentir deslocado, sentir


que não tem nada haver com as outras pessoas, então procure criar áreas de interesse mutuo.
No livro “Os Fatores de Amizade” do autor McGinnis apresenta quatro fatores principais
para amizade:
a) Empregar a linguagem de aceitação – confiança.
b) Encorajando seus amigos a manterem suas características individuais – aceitá-los
como são.
c) Seja liberal com elogios – encorajamento.
d) Separar tempo para conversar. Prov. 17:17 “Em todo o tempo ama o amigo e na
angustia nasce o irmão”. E também o coração de comunicação transcultural!

3- Participar nos eventos comunitários – Jesus andava com o povo (casamentos, funerais, no
tanque de Siloé, páscoa, recenseamento, jantares, na pesca, no templo, pagou imposto, na
morte maldita que a nós pertencia...). participação ativa na comunidade é vital para criar
amizades e de ter um papel valido na sociedade. Não somente você precisa se sentir parte da
nova sociedade, eles também precisam sentir que você é parte deles.

4- Escolha algumas tradições e costumes do local que você pode adotar – Comida local,
vestimenta, hábitos, etc. O máximo possível que você pode adotar em sua vida pessoal, o
melhor. As vezes tem uma linha fina e difícil de discernir entre adaptação e adoção de
costumes. Faça tudo que você tem condições de fazer sem violar padrões morais, examine
sua consciência em todas as questões, porque até nossa consciência é uma expressão da nossa
cultura.

5- Mantenha um senso de direção claro com alvos pessoais de longo e curto prazo – crie para
você uma definição de seu trabalho o mais específico possível. Tendo isso você vai sentir
uma satisfação de contribuição e de realizar seus alvos, o que será muito produtivo.

c) Identificando-se com o ministério de Jesus

VIDA DE ORAÇÃO – Relacionar-se com Deus. Buscar sua orientação para todas as
decisões diárias.

Há quem pense que orar é fácil ou banal, mas esquece que é relação de fé com Deus e
consigo mesmo (Hebreus 11,6). O fato da oração ser tarefa possível para qualquer pessoa que
crê, não a torna menos legítima do que outro trabalho. Orar é trabalho de alta resolução, que
exige postura espiritual, física e claro controle de tempo e lugar. A preparação de Jesus
através da oração foi prática que acompanhou todo o seu ministério. Ela foi incluída no seu
dia-a-dia e noite-a-noite, sem tropeçar nas repetições vãs. Se orar está nos ensinamentos do
Senhor, precisamos aprender isso que, no dizer de Paulo, é ensinado pelo Espírito Santo
(Romanos 8,26-27).

Orar não é apenas tarefa, mas é relacionamento. Tarefas se compram como serviços
prestados, relações se desenvolvem e tornam pessoas maduras. Relacionamentos
transformadores foram o propósito de Deus para o ministério e a obra de Jesus. Nossa relação
com Deus se reflete no contato com as pessoas, e podemos voltar a Ele para melhorar o que
não foi legal com o outro.

d) Vida de Comunhão X ativismo

Nós, obreiros de desenvolvimento, somos, na grande maioria, ativistas. Queremos ajudar pessoas a
sair da pobreza. Queremos ver as coisas mudarem. Então, nos envolvemos com missões e projetos de
desenvolvimento. Mas a pergunta é, que tipo de projeto estamos fazendo? Ocupados demais com os
projetos, nem refletimos sobre a pergunta. “O que estamos fazendo?” Se formos honestos, diremos
que temos pouco tempo para esta reflexão, porque estamos ocupados demais fazendo projetos.

Nossa atividade é razoável, mas devemos voltar e começar a expor valores pessoais e culturais,
avaliar o poder das histórias que têm nos instruído a agir. Devemos começar a expor os valores da
cultura da nossa atividade. De onde eles vêm? Do seu sagrado sistema de crenças, sua cosmovisão.
Mas a maioria de nós está tão ocupada que nunca tem tempo para refletir sobre o que fazemos, ou
mais profundamente, sobre os princípios e paradigmas que estão por trás das nossas filosofias de
trabalho. A sabedoria exige o nosso envolvimento em ação e reflexão. Portanto, temos que nos
envolver com o nosso mundo, mas também precisamos refletir sobre o por quê fazemos o que
fazemos. E, se fazemos parte de uma atividade que foi definida por uma cosmovisão secular,
podemos estar envolvidos em muitos projetos que na verdade são seculares, apenas com embalagem
religiosa.

Participantes de uma Conferência, disseram: “Entendemos o que queremos fazer. Queremos fazer o
certo porque somos cristãos. E é por esta razão que avaliamos os nossos projetos todos os anos,
porque buscamos a excelência nas coisas que estamos fazendo. Mas, não é suficiente fazer as coisas
da maneira certa. Precisamos, além disso, fazer as coisas certas.” O que eles entenderam é que
podemos fazer as coisas erradas da maneira mais profissional. Se tudo o que fazemos é analisar os
nossos projetos sem refletir sobre o poder da história - das histórias que nos fazem agir como agimos
- poderemos fazer todas as coisas erradas com excelência. Então, não basta agir. Precisamos parar
para refletir. E temos que refletir em termos de cosmovisão. Precisamos começar a levar a sério a
cosmovisão da Palavra de Deus no contexto do nosso trabalho, porque não queremos simplesmente
fazer as coisas da maneira certa – queremos fazer as coisas certas. E fazer as coisas certas com
excelência. São dois processos diferentes, vamos buscar sabedoria de Deus para isso.

e) Cuidado pastoral no campo

RESPONSABILIDADE DA IGREJA P/ COM O MISSIONÁRIO:


No prefácio do Livro “A Igreja Apaixonada por Missões” do Pr. Antonio C. Nasser, a missionária
Bárbara Helen Burns comenta: Qual é a nossa parte e qual a nossa falha quando o missionário
falha.
* A igreja é de verdade a principal fonte de preparo, envio e sustento. As escolas e as agências
missionárias são essenciais, mas a formação básica e a base ampla do sustento pertencem às
igrejas locais.
* Nossas atitudes básicas em relação a Deus, Bíblia, Evangelho, homem, liderança, culturas etc,
vem da vida na comunidade da igreja local. Não é em algumas aulas noturnas, ou com uma
orientação rápida de uma agência missionária, que o missionário é realmente formado em seu
comportamento, caráter e capacidade ministerial.
* Se a igreja do candidato missionário erra na sua maneira de ser e de ensinar, este modelo
negativo é o que provavelmente será levado para o povo onde novas igrejas serão fundadas.
* Se não houver discipulado no caráter do candidato, ele será prejudicado e prejudicará muitos
outros.

A)Treinar ou promover meios de treinamento.


1- Supõe-se que o pastor/ Igreja já conheça o proceder deste candidato, o treinamento é para
um melhor preparo.
2- A igreja deve está consciente do local e tudo o que diz respeito ao chamado do candidato.
3- Estar consciente de todo o processo de treinamento.

B) Enviar.
1- Quando o candidato sair para o treinamento e depois quando for decisivo ao Campo. At.
13:1-3 (jejum, oração e imposição de mãos).
2- Consciente de que ele estará suprido em tudo (passagens, roupas adequadas, mala, etc).

C) Sustentar (Oração, financeiramente e emocionalmente).


1- Oração:
a) Grupo que ore todos os dias
b) Igreja como um todo pelo menos uma vez na semana.
c) Liderança.

* Para este fim é necessário um relacionamento bem de perto com o missionário, uma
comunicação constante dentro do possível para saber suas necessidades específicas.

2- Finanças:
Salário mensal necessário - (difere se é casado /casado com filhos) também correspondente à
inflação do lugar onde estão indo.
 Despesas básicas para alimentação, aluguel, água, luz.
 Despesas pessoais e do lar (uso pessoal, material de limpeza, lanches).
 Despesas com oferta, dízimo, correspondências, condução, INSS
 Despesas com Seguro de vida e de saúde (dentário).
 Despesas com roupas, calçados.
 Despesas com o carro.
 Despesas com escola para a(as) criança(as) se for casado.
 Outras despesas (a serem discutidas).

Férias – (de preferência a cada dois anos quando longe) além do salário, as passagens de vinda e
retorno.
OBS: A Igreja contribua de acordo as suas posses – materiais pessoais e fazer uma cesta /
com parte do sustento (% do salário-mínimo) / pagar a previdência mensal / pagar o seguro
de vida / etc.
3- Emocional:
 Há um processo inicial que todo o missionário sofre que se chama “Aculturação” e exige
muito do novo missionário. Esta tarefa pode levar anos e requer muita dedicação e, na
maioria das vezes, uma abnegação total.
 Depois de um tempo na nova cultura o missionário se dará conta de como é difícil se
comunicar e irá experimentar o Choque Cultural – desconforto causado pela não
compreensão da nova cultura. Depende de como se enfrenta o choque, positiva ou
negativamente. Sintomas:
1) Sensação de desorientação – ansiedade, incomodo limitação lingüística.
2) Isolamento – desejo de estar só, buscar pessoas de sua cultura.
3) Comparação das duas culturas – atitude de orgulho / superioridade.
4) Menosprezo pela nova cultura – atitude de frustração, ira, raiva e etnocentrismo.
5) Sensação de estar preso – Desejo de fugir, sentimento de fracasso.
6) Sentimento de hostilidade – sentimento de culpa, culpa outros (povo, colega, Deus, etc).
7) Perda da visão espiritual – Queda de sua fé, visão espiritual embasada.
8) Sensação de fracasso em ultimo grau – Auto-estima elevada, sentimento de
superioridade, desejo de abandono do ministério.

a) Acompanhamento pastoral no campo. (de preferência no ano que o missionário não


vem de férias o pastor ou alguém da liderança, fazer-lhe uma visita).
b)Os departamentos da igreja devem enviar-lhe uma carta por mês ou cada mês um
departamento, colocando textos que Deus deu a igreja pelo missionário.
c) Enviar periodicamente presentes significativos que o fará lembrar de seu lugar e de
que ainda lembram dele e que não está esquecido ex: pó de café, caixa de chocolate
garoto, etc.

* Providenciar um local se não tiver.


* Dá um tempo para ele descansar e cuidar da sua saúde (principalmente se vir de
campos longe e que o sistema de saúde é precário).
* Conscientizar a Igreja da chegada e da saída do missionário e essa com oração em
público.
* Providenciar oportunidades para o missionário receber novas ferramentas, isso
dentro do ministério desenvolvido no campo.
IV UNIDADE
A vida do Missionário no campo pós-campo
Muitas missões, discutem o fato da volta do missionário, eu nunca entendo este termo. A visão de
Deus é geral, trabalhei por doze anos, envolvida no envio de missionários e alguns dos pioneiros,
retornaram e continuaram trabalhando, muitos já passaram por vários locais, outros são
conferencistas onde incentiva outros a ir ao campo. Alguns voltaram ate feridos, porem nada apaga a
visão, pois mesmo contando suas dificuldades, estão divulgando que o chamado é árduo, porem
nenhum nega que Deus continua no controle de tudo.
Se olho o chamado como uma visão individual, então o foco é de desistência, porem se entendemos
que o chamado é um envolvimento individual de uma visão geral de Deus, então não há desistentes
mais remanejados.
A questão - pesquisa pessoal – é que antes de voltar ao local de origem, o missionário já ouviu Deus
falando com ele sobre isto, mas como a visão dele é individual, ele insiste em continuar em um local
que Deus já o mandou sair, ai acontece conflitos na maioria das vezes pessoais.

a) Preparando-se para a saída do campo


Comunicar com a liderança do campo, com sua igreja de envio, com a família e amigos – A
sinceridade sobre isto, medos, duvidas. Você deve pedir-lhes ajuda em oração e confirmação
desta mudança.
Buscar qual o próximo campo o que irá fazer no reino, muitas vezes Deus só vai falar quando
você obedecer e sair, ai ele abrirá a porta que você não via e nem sabia existir.

b) Discernindo o tempo

A falta de discernir o tempo gera alguns possíveis problemas:


1- Atrapalha o processo de alcance, pois quem o conhece é o dono da obra, Deus;
2- Evita que varias mudanças necessárias aconteça, mesmo que seja para tempos difíceis.
3- O relacionamento entre equipe se torna desgastante.
4- Provavelmente devido ao estado emocional ficará doente(alguém da família).
5- Perda de sustento.
6- Deus não fala mais com ele, pois está e desobediência.

COMO DISCERNIR A VOZ DE DEUS - Jo.10:02-05,27


 A igreja ouve a voz de Deus
 A igreja reconhece a voz de Deus
 Isto é uma promessa de Deus, é obrigação de todo cristão (Sl.73:24)
 Deus nos guiara com seu conselho (Is.48:17; Rm.08:14; Cl.01:09; Jo.08:12; Is.58:11; Pv.03:06)

REVELAÇÃO DE DEUS
1. Palavra de Deus (Gl 1:8)
 Fonte principal
 Princípios de Deus, alianças, ética da Bíblia, lei moral, caminhos (como Deus age com seu povo)
 Há necessidade do estudo profundo

2. Consciência:
 Faculdade do Espírito
 Irracional
 Deus coloca sua lei moral na consciência do homem. (Gn.3:8; Rm.2:15)
REQUISITOS PARA SE ANDAR NA LEI MORAL DE DEUS

1. Tem que conhecer a Jesus Cristo como Senhor de sua vida (a nossa vontade é refeita pelo
Senhor)
2. Buscar um coração puro (Is.59:1-2; I Jo.1:6-9)
3. Estar em oração (Tg.1:5)
4. Fazer o propósito de seguir fielmente a vontade revelada de Deus
 Será que estou disposto a seguir Jesus e fazer a sua vontade? (Sl.32:8-9)
5. Buscar a orientação divina com a motivação correta
6. Conhecimento da vontade, da palavra de Deus, ser um estudioso da palavra

PRINCIPAIS MEIOS PELOS QUAIS DEUS FALA

1. As escrituras (II Pe.1:16-21; II Tm.3:15-17)


2. A voz do homem interior
3. Conselho de autoridade e pessoas de confiança
4. Paz interior

c) Passando a visão correta do campo

A visão correta depende do tempo que a pessoa passou no campo; já ouvi dizer que missões é
como casamento: três meses, tudo é maravilhoso, um ano alguns pontos negativos ou muito
negativo; dois anos já é um bom alicerce. A partir dai você já pode falar bem do campo.

Porém se fomos treinado antes veremos tudo da forma de Deus; se olhamos bendizendo as
diferenças, louvando pela diversidade que Deus criou, observando onde estão as lacunas que dão
origem a pecados na cultura e como em oração poderemos trazer a luz para que haja
arrependimento e mudança.
Desta forma poderemos celebrar com uma visão correta quando voltar ao país de origem.

“A VISÃO CORRETA não é uma visão perfeita, mas REAL de algo ou alguém, e pra passar
adiante se faz necessário o CONHECIMENTO.” Ana Selma.

d) Cuidado Pastoral no retorno do campo.

Entendo a visão como geral e global, diante deste tema: retorno do campo, preferível chamar de
remanejamento, vamos pensar nas necessidades de quem retorna de uma outra cultura. O que é
necessário fazer para amenizar as sequelas de uns anos de escassez material, emocional- familiar,
e cultural?:
1- Deve-se suportar mais um pouco e visitar os que o apoiaram nestes anos, e priorizar sua
saúde enquanto isto.
2- Procurar um terapeuta (cristão melhor);
3- Tirar férias de verdade.
Obs: nesta ordem.

Pastoral:
a) Providenciar um local para acolher o missionário e sua família;
b) Vê como está seu sustento financeiro;
c) Ajudar para que ele cumpra os três pontos iniciais acima.
d) Providenciar algo útil para fazer na igreja enquanto não define o próximo passo.
BIOGRAFIA:

 Site:
Braulia Ribeiro
 Ronaldo Lidório
Revista Ultimato – setembro-outubro/2001.
 Jim Stier – Fundador da JOCUM (Brasil) em 12 de Setembro de 2009, durante o
Workshop da Universidade das Nações em Worcester, África do Sul. Edição: Adriano
Estevam. Revisão: Saulo Xavier.
 Pr. Nick/Igreja das Nações na Florida – USA. Preletor na JOCUM – Contagem (Ana Selma)
 Darrow Muller – Apostila Vocação – (Discipulado das Naçoes)
 Experiencia pessoal – Missionaria Ana Selma Barros Wanderley.

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