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Aluno (a): _____________________________________________________________________________ Turma: _______ Data: ____/____/____

FICHA REVISÃO

1. (UFV MG) Leia atentamente o fragmento do sermão do Padre Antônio atado e firme”, reforçando ainda a constatação da fragilidade
Vieira: humana.
A primeira cousa que me desedifica, peixes, de vós, é que comeis uns ( ) Por suas idiossincrasias quanto à visão dos pares antagônicos –
aos outros. Grande escândalo é este, mas a circunstância o faz ainda pecado/perdão – o poeta utiliza, no final do poema, alguns versos
maior. Não só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem livres e brancos, com os quais obtém um efeito mais leve, de
os pequenos. Se fora pelo contrário era menos mal. Se os pequenos caráter religioso, também cultivado pelo conceptista Padre Vieira.
comeram os grandes, bastara um grande para muitos pequenos; mas
como os grandes comem os pequenos, não bastam cem pequenos, nem 3. Recreios Campestres na Companhia de Marília
mil, para um só grande [...]. Os homens, com suas más e perversas Olha, Marília, as flautas dos pastores
cobiças, vêm a ser como os peixes que se comem uns aos outros. Tão Que bem que soam, como estão cadentes!
alheia cousa é não só da razão, mas da mesma natureza, que, sendo Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentes
criados no mesmo elemento, todos cidadãos da mesma pátria, e todos Os Zéfiros brincar por entre as flores?
finalmente irmãos, vivais de vos comer.
VIEIRA, Antônio. "Obras completas do padre Antônio Vieira: sermões". Prefaciados e revistos pelo Pe. Gonçalo Alves.
Porto: Lello e Irmão - Editores, 1993. v. III, p. 264-265.
Vê como ali beijando-se os Amores
O texto de Vieira contém algumas características do Barroco. Dentre as Incitam nossos ósculos ardentes!
alternativas a seguir, assinale aquela em que NÃO se confirmam essas Ei-las de planta em planta as inocentes,
tendências estéticas: As vagas borboletas de mil cores!
a) A utilização da alegoria, da comparação, como recursos oratórios,
visando à persuasão do ouvinte. Naquele arbusto o rouxinol suspira,
b) A tentativa de convencer o homem do século XVII, imbuído de práticas Ora nas folhas a abelhinha para,
e sentimentos comuns ao semipaganismo renascentista, a retomar o Ora nos ares sussurrando gira:
caminho do espiritualismo medieval, privilegiando os valores cristãos.
c) A presença do discurso dramático, recorrendo ao princípio horaciano Que alegre campo! Que manhã tão clara!
de "ensinar deleitando" - tendência didática e moralizante, comum à Mas ah! Tudo o que vêz, se eu te não vira,
Contra-Reforma. Mais tristeza que a morte me causara.
(Bocage, OBRAS DE BOCAGE, Porto: Lello & Irmão Editores, 1968. p. 152)
d) O tratamento do tema principal - a denúncia à cobiça humana - através
do conceptismo, ou jogo de ideias.
e) O culto do contraste, sugerindo a oposição bem x mal, em linguagem
No soneto acima citado de Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765-
simples, concisa, direta e expressiva da intenção barroca de resgatar os
1805), verificam-se características do estilo neoclássico, de que Bocage é
valores greco-latinos.
o máximo representante em Portugal. Indique duas dessas
características, exemplificando cada uma delas com palavras, expressões
2. - (UPE) Buscando a Cristo
ou passagens do poema.
A vós correndo vou, braços sagrados,
Nessa cruz sacrossanta descobertos,
4. Indique a alternativa errada:
Que, para receber-me, estais abertos,
a) Cultismo e conceptismo são as duas vertentes literárias do estilo
E, por não castigar-me, estais cravados.
barroco.
A vós, divinos olhos, eclipsados
b) O arcadismo afirmou-se em oposição ao estilo barroco.
De tanto sangue e lágrimas abertos
c) O conceptismo correspondeu a um estilo fundado em “agudezas” ou
Pois, para perdoar-me, estais despertos,
“sutilezas” de pensamento, com transições bruscas e associações
E, por não condenar-me, estais fechados.
inesperadas entre conceitos.
A vós, pregados pés, por não deixar-me,
d) O cultismo correspondeu sobretudo a um jogo formal refinado, com
A vós, sangue vertido, para ungir-me,
uso abundante de figuras de linguagem e verdadeiras exaltação sensorial
A vós, cabeça baixa p’ ra chamar-me.
na composição das imagens e na elaboração sonora.
A vós, lado patente, quero unir-me,
e) O Arcadismo tendeu à obscuridade, à complicação linguística e ao
A vós, cravos preciosos, quero atar-me,
ilogismo.
Para ficar unido, atado e firme.
GUERRA, Gregório de Matos. Poemas Escolhidos. São Paulo: Editora Cultrix, 1989.
Considerando a escola literária Barroco, analise as afirmativas a seguir, 5. A seguir, você lerá dois textos. O primeiro é a reprodução de uma
marcando V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas. pintura do artista Rafael Sanzio (1483-1520), um dos grandes mestres do
( ) O soneto apresenta metonímias que vão relacionando as partes Alto Renascimento. O segundo é um soneto atribuído ao poeta Gregório
de Cristo ("braços", "olhos", "pés", "sangue", "cabeça"), de Matos (1636-1696).
substituindo, aos poucos, o todo: Cristo crucificado. Com esse À mesma D. Ângela
recurso, percebe-se que cada uma das partes do corpo revela Anjo no nome, Angélica na cara,
uma atitude acolhedora, de bondade e de comiseração, o que Isso é ser flor, e Anjo juntamente,
Ser Angélica flor, e anjo florente,
assegura ao eu lírico fé e confiança. Em quem, senão em vós se uniformara?
( ) Nesse poema, é perceptível o trabalho com figuras de linguagem
representando o aspecto conceptista do Barroco. É um jogo de Quem veria uma flor, que a não cortara
palavras que se desenvolve também com outros recursos, como De verde pé, de rama florescente?
E quem um Anjo vira tão luzente,
as anáforas em “Vós” (v. 5, 9, 10, 11, 12 e 13), o que parece
Que por seu Deus, o não idolatrara?
registrar o desejo do eu lírico de se encontrar com Cristo.
( ) No soneto, nota-se uma das características típicas da estética Se como Anjo sois dos meus altares,
barroca, o uso de situações ambivalentes, que permitem a dupla Fôreis o meu custódio, e minha guarda
interpretação, como se vê nessa passagem – “braços abertos e Livrara eu de diabólicos azares.
cravados” (presos); os braços estão abertos para receber o fiel e, Mas vejo, que tão bela e tão galharda,
ao mesmo tempo, fechados para não castigá-lo pelos pecados Posto que os Anjos nunca dão pesares,
cometidos. a) O unicórnio é um animal Sois Anjo, Que me tenta, e não me guarda.
( ) O texto expõe, de maneira exemplar, ao longo dos versos mitológico associado à
decassílabos, em linguagem rebuscada, o tema do fusionismo na pureza e à força. Como essa simbologia pode ser associada ao retrato da
personificação do fiel, que reconhece os sinais do acolhimento de jovem?
Cristo e, por isso, esse fiel manifesta o seu desejo de “ficar unido,
b) No poema, os sentidos de anjo e flor estão em harmonia? Justifique.
e) Para tu não teres aborrecimentos,
c) Compare D. Ângela, do soneto, e a jovem do quadro. Indique e evita o excesso de velocidade.
justifique possíveis semelhanças e diferenças.
8. Observe a capa do livro ET Eu Tu, uma parceria do poeta Arnaldo
6. Observe o texto a seguir, de Jean-Pierre Vernant, estudioso da Antunes e a fotógrafa Marcia Xavier.
mitologia grega, sobre o mito.
[...] O mito não é uma vaga expressão de sentimentos individuais ou de a) Analise o posicionamento da palavra eu.
emoções populares: é um sistema simbólico institucionalizado, uma Que sentidos essa disposição gráfica
conduta verbal codificada, veiculando, como a língua, maneiras de acrescenta à ideia do “eu” como “identidade
classificar, de coordenar, de agrupar e contrapor os fatos, de sentir ao ou individualidade de uma pessoa”?
mesmo tempo semelhanças e dessemelhanças; em suma, de organizar a
experiência. No e pelo mito, como em e por uma língua, o pensamento se b) Eu e tu apontam, respectivamente, para a
modela exprimindo-se simbolicamente, ele se coloca ao mesmo tempo primeira e a segunda pessoa do discurso. No
que se impõe [...] contexto do poema-capa, quais poderiam ser
os referentes desses pronomes? Considere
Agora leia a Parte I, Lira III de Marília de Dirceu, do poeta Tomás Antonio também a relação entre palavras e imagens.
Gonzaga.
De amar, minha Marília, a formosura 9. Assinale o item em que o pronome grifado tenha valor semântico de
Não se podem livrar humanos peitos. posse:
Adoram os heróis; e os mesmos brutos a) “A borboleta, depois de esvoaçar muito em torno de mim, pousou-me
Aos grilhões de Cupido estão sujeitos. na testa.” (Machado de Assis)
Quem, Marília, despreza uma beleza, b) “Começo a arrepender-me deste livro. Não que ele me canse; eu não
A luz da razão precisa; tenho que fazer.” (Machado de Assis)
E se tem discurso, pisa c) “Perdi-me dentro de mim / Porque eu era labirinto” (Mário de Sá
A lei, que lhe ditou a Natureza. Carneiro)
d) “Vou-me embora pra Pasárgada / Lá sou amigo do rei!” (Manuel
Cupido entrou no Céu. O grande Jove Bandeira)
Uma vez se mudou em chuva de ouro; e) “Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais.”
Outras vezes tomou as várias formas (Clarice Lispector)
De General de Tebas, velha, e touro.
O próprio Deus da Guerra desumano 10. Complete as frases com os pronomes relativos adequadamente.
Não viveu de amor ileso; a) Esta é a mulher ________ acredito.
Quis a Vênus, e foi preso b) O assunto _______ me refiro é complicado.
Na rede, que lhe armou o Deus Vulcano. c) Esta é a rua ________passo.
d) Era difícil a situação ________ se encontrava.
Mas sendo amor igual para os viventes, e) O espetáculo _______ assistimos era deprimente.
Tem mais desculpa, ou menos esta chama: f) A luta ______ assistimos era deprimente.
Amar formosos rostos acredita, g) São esses os recursos ______ dispomos.
Amar os feios de algum modo infama. h) Aí está o livro _________ páginas inspiraram tantos heróis.
Que lê que Jove amou, não lê nem topa, i) Aí está o livro__________ páginas se inspiraram tantos heróis.
Que ele amou vulgar donzela: j) Aí está o livro__________ páginas tiraram os testes.
Lê que amou a Dânae bela, k) Essas são as pessoas __________ apoio podemos contar.
Encontra que roubou a linda Europa.
11. Assinale a alternativa certa.
Se amar uma beleza se desculpa Tudo foi feito para ________ dizer a verdade, porque entre ___________
Em quem ao próprio Céu, e terra move: havia uma rixa.
Qual é a minha glória, pois igualo, a) mim, eu e você d) mim, mim e você
Ou excedo no amor ao mesmo Jove? b) eu, mim e você e) eu, eu e você
Amou o Pai dos Deuses Soberano c) mim, você e eu
Um semblante peregrino:
Eu adoro o teu divino, 12. Assinale a alternativa errada.
O teu divino rosto, e sou humano. a) Não é difícil para mim convencê-lo a ceder.
b) Eles reservaram os melhores quartos para si.
Glossário: c) Sem mim e ti, pouco se faria nesse escritório.
Grilhões : Cordão de ouro. d) Se der para eu falar, pretendo fazê-lo.
Jove : Zeus entre os gregos. a) Espere um pouco, quero falar consigo
Infama: Desacreditar, desonrar ou desprestigiar.
Dánae bela : Zeus. 13. É menina
É menina, que coisa mais fofa, parece com o pai, parece com a mãe,
a) O poema de Tomás Gonzaga expressa um ponto de vista a respeito do parece um joelho, upa, upa, não chora, isso é choro de fome, isso é choro
amor e da beleza. Que ponto de vista é esse? de sono, isso é choro de chata, choro de menina, igualzinha à mãe,
achou, sumiu, achou, não faz pirraça, coitada, tem que deixar chorar,
b) Na última estrofe, como o eu lírico entende a relação entre os seres vocês fazem tudo o que ela quer, isso vai crescer mimada, eu queria essa
humanos e os seres divinos quanto ao amor? vida pra mim, dormir e mamar, aproveita enquanto ela ainda não
engatinha, isso daí quando começa a andar é um inferno, daqui a pouco
c) Relacionando os dois textos da questão, explique a referência à começa a falar, daí não para mais [...].
mitologia grega no poema de Gonzaga e sua relação com a visão de Gregório Duvivier. Folha de S.Paulo, 16 set. 2013.
mundo expressa na poesia lírica do século XVIII.
Considere os trechos seguintes:
7. Marque a opção em que a forma pronominal utilizada está “isso vai crescer mimada”
INCORRETA. “isso daí quando começa a andar é um inferno”
a) É difícil, para mim, praticar certos exercícios físicos. Esses trechos são exemplos de pontos de vista negativos acerca da
b) Ainda existem muitas coisas importantes para eu fazer. menina. Tais pontos de vista são reforçados pelo uso do pronome isso,
c) Os chinelos da aposentadoria não são para ti. porque ele associa a criança a uma ideia de
d) Quando a aposentadoria chegou, eu caí em si. a) negação. d) individualização. e) contradição.
b) coisificação. c) deseducação.
14. Ter cem anos, ser centenária d) A palavra que inicia o segundo período é um pronome? Justifique.
Porto Alegre está ficando assim: quando e onde menos se espera
aparece um centenário. [...] Bem, nós sabemos que uma cidade 20. Explique a ambiguidade causada pelo emprego inadequado do
centenária (2) é muito mais que uma cidade de cem anos (7), uma cidade pronome pessoal na frase abaixo:
onde meramente vivem figuras e centenários de cem anos. Esta (1), Os lutadores se machucaram com as espadas.
basta deixá-la (3) vagar ao sabor do calendário (5), que (4) mal ou bem
corre; aquela (6), porém, precisa muito mais. Precisa, por exemplo, da 21.
vibração (9) que só acomete os dispostos a segurar o tempo pelos
cabelos e impor-lhe (8) um ritmo, para fazer história, consistência, com a
matéria-prima trivial, dispersão.
FISCHER, L. A. Ter cem anos, ser centenária. Porto & Vírgula, Porto Alegre, n. 26, ago. 1994, p.
1. (adaptado)
Vários pronomes, no texto, retomam elementos anteriormente referidos.
Assinale a alternativa em que a associação entre o pronome e o elemento
substituído está correta.
a) Esta (referência 1) – “uma cidade centenária” (referência 2).
b) -la (referência 3) – “uma cidade centenária” (referência 2).
c) que (referência 4) – “calendário” (referência 5).
d) aquela (referência 6) – “uma cidade de cem anos” (referência 7).
e) -lhe (referência 8) – “vibração” (referência 9).

15. Assinale a alternativa correta quanto ao emprego do pronome relativo.


a) Aquele era o homem do qual Miguel devia favores.
b) Eis um homem de quem o caráter é excepcional.
c) Refiro-me ao livro que está sobre a mesa.
d) Aquele foi um momento onde eu tive grande alegria.
e) As pessoas que falei são muito ricas.

16. [...] Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para
quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e
não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e
doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e
simplesmente ir ver. (Mar sem fim, de Amyr Klink.)
Na frase: “que nos faz professores e doutores do que não vimos”, o
pronome destacado retoma a expressão antecedente
a) “para lugares”. c) “um homem”. e) “como o imaginamos”.
b) “o mundo”. d) “essa arrogância”.

17. . Leia as orações a seguir:


I. Encontrei a pessoa certa.
II. Falei sobre os olhos dela.
Ao unir as duas orações, subordinando a segunda à primeira, mantendo o
mesmo sentido que cada uma apresenta e usando adequadamente os
pronomes relativos, tem-se:
a) Encontrei a pessoa certa sobre cujos os olhos dela falei.
b) Encontrei a pessoa certa sobre cujos os olhos falei.
c) Encontrei a pessoa certa sobre os olhos dela falei.
d) Encontrei a pessoa certa sobre cujos olhos falei.
e) Encontrei a pessoa certa cujos olhos falei.

18. No trecho transcrito a seguir há vários pronomes. Identifique, nele,


dois pronomes demonstrativos, um pronome pessoal do caso reto e um
pronome pessoal do caso oblíquo.
“Com esta história eu vou me sensibilizar, e bem sei que cada dia é um
dia roubado da morte. Eu não sou um intelectual, escrevo com o corpo. E
o que escrevo é uma névoa úmida.”

19. Leia este trecho de texto e responda aos itens de a a d:


[...] quando a interiorização não ocorre, isto é, quando o Sujeito não se
reconhece como produtor das obras e como sujeito da história, mas toma
as obras e a história como forças estranhas, exteriores, alheias a ele e
que o dominam e perseguem, temos o que Hegel designa como
alienação. Esta é a impossibilidade de o sujeito histórico identificar-se
com sua obra, tomando-a como um poder separado dele, ameaçador e
estranho.

a) No texto, um mesmo pronome aparece duas vezes para indicar que a


ação volta para quem a pratica, ou seja, que ela é reflexiva. Identifique
esse pronome.

b) A que elemento do texto estão relacionados os pronomes pessoais ele


e o em destaque no primeiro período?

c) No segundo período, para evitar a repetição da expressão “sujeito


histórico”, a autora empregou três pronomes. Transcreva-os.

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