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JOELHO:

Muitas doenças do joelho são relacionadas com a idade -> epifisites, osteocondrite dissecante,
lesões meniscais traumáticas e degenerativas, osteonecrose, instabilidades, etc. Ainda sabemos
que as lesões traumáticas graves são específicas para cada fase da vida. Assim, na criança,
ocorrem descolamentos epifisários, no adulto, lesões ligamentares e, no idoso, fraturas.

O sexo está relacionado com a atividade esportiva e com as atividades da vida doméstica e seus
vícios posturais, sempre prejudiciais ao aparelho locomotor. Os movimentos diários de uma
dona de casa são diferentes dos de um executivo ou de um trabalhador braçal.

Dor x Falseio x Travamento x Estalido.

EXAME FÍSICO:

Inicia-se com a observação do paciente em pé, em posição anatômica de frente e perfil, e em


seguida andando de frente e de costas para o examinador. Observar o alinhamento dos MMII
no mesmo plano (varo ou valgo) ou em dois (desvio torcional), alinhamento patelar, ângulo Q,
edema, derrame, equimoses, atrofias musculares, alterações dinâmicas na marcha e presença
de deformidades.

O aparecimento de deformidade látero-lateral (thrust ou flambagem) durante a fase de apoio


da marcha pode caracterizar afecção degenerativa artrítica com erosão cartilaginosa e desvio
em varo do joelho, ou falência ligamentar periférica associada a lesão do LCA.

O recurvado (hiperextensão) e as limitações da extensão do joelho já aparecem nitidamente


nessa fase do exame e podem significar desde bloqueio articular ou até posição em
consequência de deformidade em flexão do quadril.

A claudicação é detectada na marcha, e o estudo do teste de apoio separa a decorrente de


afecções do quadril da do joelho. O sinal de Trendelenburg (encontrado em pessoas com
fraqueza da musculatura abdutora do quadril – paciente em ortostase, levanta perna e quadril
cai para o lado da perna levantada) é visível nesse momento do exame.

O posicionamento dos pés e a impressão plantar na marcha podem estar alterados nas
deformidades torcionais, particularmente na tíbia. A torção externa da perna na marcha de um
menino de 10 anos de idade pode representar o sinal de Wilson da osteocondrite dissecante
(durante a marcha, observa-se que o paciente mantém uma rotação tibial externa do membro
afetado).
Estudo do alinhamento patelar -> ângulo Q (no máx. 20°) -> linha da espinha ilíaca
anterossuperior até o centro da patela e outra desta em direção a inserção do tendão patelar
na tuberosidade anterior da tíbia. *Joelho em baioneta -> deformidade torcional com desvio
lateral da TAT, em que o ângulo Q está aumentado.

Observar mobilidade articular, contornos musculares, altura da patela (sua posição normal é na
frente dos côndilos femorais).

Pedir ao paciente para estender o joelho, enquanto isso, se verifica que a patela se movimenta
sobre uma linha imaginária reta em toda a amplitude. Um desvio lateral no final do movimento
pode significar instabilidade femoropatelar em extensão e um desvio no início do movimento,
luxação habitual em flexão.

Joelho fletido a 30° -> detecta-se mais facilmente a patela em baioneta e mede-se o ângulo Q
com mais fidedignidade.

O movimento de flexo-extensão do joelho permite ao examinador sentir o deslizamento da


patela no sulco troclear e analisar a presença de crepitação e estalidos articulares.

Palpação dos tendões da pata de ganso (sartório, semitendíneo e grácil) na porção medial do
joelho.

Palpar parte posterior do joelho a procura de cistos (como o de Baker – espessamento da bolsa
comum do gastrocnêmio e semimembranáceo) e outras anormalidades.

Palpação das interlinhas articulares com o paciente sentado para verificação de dor, estalidos à
flexo-extensão.

Com o paciente deitado em posição supina, verificamos o tônus de toda a musculatura da coxa
e da perna, em especial do quadríceps.

Avaliar contornos musculares, possíveis retrações (1- da musc. isquiotibial -> quadril e joelho
fletidos a 90°, estende-se progressivamente o joelho até encontrar resistência ao movimento,
nesse ponto, mede-se o ângulo de retração; 2 – quadríceps é analisado com o paciente deitado
em posição pronada, e os joelhos são lentamente fletidos até que se encontre resistência; 3 –
retração do tríceps sural é verificada pela dorsiflexão passiva do pé com joelho fletido e
estendido, bem como pela flexão passiva).

Síndrome da banda iliotibial, marcada pela retração junto à banda iliotibial. Comum em
corredores de longa distância – atrito da banda iliotibial sobre o epicôndilo femoral lateral. Para
detectar essa retração, faz-se o teste de Ober -> paciente em decúbito lateral sobre o lado não
lesado. O examinador estabiliza a pelve com uma das mãos e com a outra controla o membro a
ser examinado. O quadril é inicialmente abduzido e estendido e em seguida faz-se sua adução.
A retração da banda iliotibial é demonstrada se o quadril permanecer passivamente abduzido.

Análise da elasticidade muscular.

Palpação da articulação femoropatelar, TAT e bursas supra e infrapatelares.

Identificar pontos e espessamentos dolorosos nas porções medial e lateral da patela (em
extensão e em flexão) e pode corresponder a presença de placas sinoviais.

Atentar para dor nos pólos proximal e distal da patela (inflamação tendinosa quadricipital ou
patelar), patela bipartida.

Palpação da superfície articular da patela (afasta-se a mesma lateralmente e palpa-se a


superfície com o polegar – joelho em extensão).

Teste de Compressão patelar sobre sulco femoral, com o joelho em extensão e numa flexão de
25-30º. Dor e crepitação refletem condromalacia, artrose ou instabilidade femoropatelar.

Teste de inclinação patelar -> mobilização lateral e medial da patela em extensão e em 30° de
flexão permite avaliar o grau de tensionamento exercido pelos retináculos medial e lateral.

Quando a patela apresenta alto grau de mobilidade lateral, detecta-se luxação ou subluxação
patelar. Isso causa o que chamamos de sinal da apreensão (doente tem medo e tenta impedir
que o examinador tire sua patela do lugar).

Por fim, com o paciente em posição pronada, avalia-se a anteversão do colo femoral, medindo
o grau de rotação interna do quadril. O aumento excessivo da rotação interna com diminuição
proporcional da rotação externa caracteriza anteversão do colo femoral. A anteversão dos colos,
pela torção interna do fêmur e externa da tíbia, determina um aumento no ângulo Q, que pode
levar a uma instabilidade femoropatelar.

Testes Meniscais:

Teste de McMurray -> identificação de lesões nos cornos posteriores dos meniscos. Paciente em
DD, quadris a 90° e os joelhos em flexão máxima, o examinador ao lado do joelho a ser
examinado palpa as interlinhas articulares com uma das mãos e, com a outra, segura o pé do
paciente, provocando movimentos de rotação interna e externa da perna, alternadamente. Dor,
com ou sem estalidos, junto à interlinha articular medial após rotação externa, indica lesão do
menisco medial. Dor junto à interlinha articular lateral após rotação interna, indica lesão do
menisco lateral.

Teste de Appley -> “murray modificado”. Realizado com o paciente em DV, inicia-se a flexão do
joelho com o quadril em extensão, aplica-se compressão axial junto ao pé e rotação externa e
interna da perna até o ponto da angulação em que o paciente refira dor. A manobra é repetida
com a rotação da perna oposta e realizada novamente aplicando força de distração ao invés de
compressão. Lesões meniscais são caracterizadas pela presença de dor ou estalidos junto às
interlinhas articulares durante a fase de compressão do teste, para o menisco medial em rotação
externa da perna e para o lateral em rotação interna.

Teste de Steinmann -> paciente sentado sobre a mesa, joelhos fletidos a 90° e pendentes, faz-
se rotação externa e interna da perna, segurando pelo pé. A presença de dor ou estalido junto
à interlinha articular é sinal de lesão no menisco correspondente.

Sinal de Smillie para lesão meniscal -> dor à palpação da interlinha correspondente.

Marcha de Pato -> paciente agachado no chão, pedimos que ele dê alguns passos. Na lesão do
corno posterior do menisco medial, há dor que impede o paciente de executar o movimento.

Testes de função ligamentar:

Teste de Lachman (Richey test) -> paciente em DD e com joelho fletido a 30°, o examinador
segura com uma das mãos a região supracondilar do fêmur e, com a outra, a região superior da
tíbia e provoca movimento antagônico com cada uma das mãos, a fim de fazer o deslizamento
de uma superfície articular sobre a outra. Tíbia pra frente -> lesão do LCA; Tíbia pra trás -> LCP.

Teste da gaveta anterior -> usado para detectar lesão do LCA e, eventualmente, associação com
um eventual componente periférico. Pesquisado com paciente em DD e joelho em 80° de flexão.
Examinador apoia o pé do paciente e, com ambas as mãos colocadas na região posterior do
terço superior da tíbia do paciente, traciona-a para frente, provocando um deslizamento
anterior da perna sobre a coxa.

Teste da gaveta posterior -> verifica a integridade do LCP, sendo pesquisado em rotação neutra
da perna com o paciente posicionado em DD, com o joelho em 80° de flexão, e o pé apoiado.
Nessa posição, o examinador empurra para trás a perna e, com ambas as polpas digitais
colocadas sobre o rebordo anterior dos planaltos tibiais, sente os movimentos posteriores dos
dois lados, medial e lateral. *Teste da ativação quadricipital -> reduz a posteriorização da tíbia
pela contração do quadríceps em casos de lesão de LCP.
Jerk test (teste do ressalto) -> usado para lesões do LCA. Pesquisado com paciente em DD, com
seu MI colocado em 45° de flexão do quadril e 90° de flexão do joelho. O examinador, com uma
das mãos, segura o pé ou a perna em rotação interna e, com a outra, pressiona o terço superior
externo da perna para a frente, fazendo um discreto valgo do joelho; nessa posição, o joelho
estende-se lenta e progressivamente até o momento em que se nota um repentino assalto
articular, que é a subluxação anterolateral do joelho.

Teste do pivot shift/McIntosh -> pesquisa-se a partir da posição final do jerk test, com o joelho
estendido e a tíbia subluzada anteriormente. Nessa posição, inicia-se lentamente a flexão
quando, em torno dos 30-50°, será percebida repentina redução da subluxação anterior. É
positivo na lesão do LCA.

Teste do pivot shift reverso/Jakob -> joelho é fletido com uma força de abdução aplicada à tíbia
em rotação externa, estando o quadril em rotação interna. Nessa posição, se houver
instabilidade póstero-lateral, a tíbia se deslocará para trás sobre o côndilo femoral lateral, com
subluxação, que é reduzida na extensão do joelho.

Teste de rotação externa-recurvado -> paciente em DD. O examinador toma primeiro um dos
pés e depois o outro, pelo hálux, e eleva ambos os pés em posição de hiperextensão do joelho,
e cada joelho é observado quando ao grau de recurvado, de rotação externa e aparente tíbia
vara. No RRE positivo, a tíbia está rodada externamente com aparente subluxação posterior do
rebordo tibial lateral em relação ao côndilo femoral lateral, característico da instabilidade
pósterolateral.

Posteriorização passiva da tíbia a 90° (teste de Godfrey) -> paciente em DD, quadril e joelho
fletidos a 90° passivamente. Observa-se se a tíbia subluxa posteriormente, indicando lesão do
LCP.

Teste da abdução (valgo) -> paciente relaxado, quadril em 0° de extensão, coxa totalmente
apoiada sobre a mesa de exame. Quando se faz a manobra de abdução da perna provocando
valgo do joelho, a abertura da interlinha articular, patológica, poderá ser detectada pela
palpação digital. Positividade do teste em hiperextensão -> lesão do LCP. Lesão do LCA ->
determina maior abertura da interlinha articular.

Teste da adução (varo) -> pesquisado de forma análoga ao teste anterior em hiperextensão, em
0° e em 30° de flexão do joelho. O examinador, segurando com uma das mãos o pé ou o
tornozelo e com a outra apoiada na face medial do joelho sobre o côndilo femoral medial, força
a adução da perna e do pé e avalia abertura da interlinha articular.

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