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1.

As causas que afastam a imputabilidade ao devedor na falta de cumprimento de uma obrigação


estão previstas nos seguintes artigos:
Nº 1 do artigo 437, por força maior,

2. As obrigações podem sofrer uma modificação antes da sua extinção sem violar o princípio
``pacta sunt servanta´´ por seguintes factores:
a) vontade das partes por força por artigo 406° do CC;
b) Por força da lei nos termos do artigo 437° do CC, se as circunstâncias em que as partes
fundaram a decisão de contratar tiverem sofrido uma alteração anormal;
c) Por uma decisão judicial.

3. A solidariedade e a conjunção são originarias nos casos em que o próprio comitente responde
solidariamente nos casos que ele próprio optou culposamente na escolha do comissario, por má
instrução ao comissario e pela falta da fiscalização das actividades exercidas pelo comissario nos termos
do artigo 500° do CC;
São consideradas supervenientes nos casos em o comitente responde pelos danos causados pelo
comissario independentemente de culpa ou por causas de um facto natural nos termos do artigo 502°
do CC.

4. No caso em concreto, estamos perante a um contrato de compra e venda nos termos do artigo 874°
do CC, onde no presente contrato, o António é o vendedor do painel azulejo antiquíssimo e o Deputado
Francisco é o comprador.
No referido contrato, o António e o Deputado Francisco convencionaram no âmbito da autonomia
privada prevista no 405° do CC que o azulejo seria vendido por 80.000.00 MT onde o pagamento desse
valor seria realizado mediante a uma prestação pecuniária fracionada em quatro que corresponderia em
20.000.00 Mt por mês onde o António ficava obrigado a entregar o painel de azulejos nos termos da
alínea b) do artigo 879° do CC, assim que o deputado cumprisse a prestação que estava adstrito nos
termos da alínea c) do artigo 879° do CC, que corresponderia a pagar o valor de 60 000 00MT
correspondente a 3 prestações de 80.000.00MT.

1º Hipótese
No âmbito do nº 1 do artigo 262 do CC, o António pode passar uma procuração ao Carlos com poderes
de representação para exigir ao Deputado Francisco o cumprimento da Segunda prestação conforme
tinha acordado no referido contrato acima, porém, no dia do vencimento da segunda prestação, o
Deputado Francisco, por razões não justificativas, deixa de cumprir a obrigação que estava adstrito nos
termos do artigo 397° do CC que era o pagamento de 20.000.00MT, violando assim o principio do
``pacta sunt servanda´´ prevista no artigo 406 do cc, onde a falta desse cumprimento pode resultar em
uma responsabilidade civil nos termos do artigo 798° do CC.
Uma vez que o Deputado Francisco não cumpriu com a prestação a que estava adstrito, o António,
querendo, pode exigir os 60.000.00MT ou também pode requerer a resolução do contrato uma vez que
o valor pago pelo deputado francisco não excedeu a oitava parte do valor do negocio celebrado nos
termos do artigo 934° do CC e o Deputado perde o valor que efectuou na primeira prestação de
20.000.00MT nos termos do artigo 781° do CC.
2º Hipótese
Tendo em conta que António celebrou um contrato de prestação de serviços com a empresa de
transporte nos termos do artigo 1154° do CC para entregar o painel a Francisco;
A empresa que Francisco contratou, na qualidade de comissário comissionou Daniel, o motorista do
camião, que se encontrava na posição de comitente no âmbito do nº1 do artigo 500° do CC para
proceder com a entregar do painel.
Enquanto o Daniel procedia com a entrega do painel, colide, na Zambézia com um camião conduzido
por Ernestina, onde não foi possível apurar de quem à que condutor recai a culpa, onde da colisão
tambem resultou a destruição dos azuleijos, para alem de avultados danos materiais no carro da
empresa, cifrados em 2.000.000.00 MT e no camião cifrados em 1.000.000.00MT.
Tendo em conta o arrolado acima, os direitos que assistem o António, a empresa de transportes e
Ernestina são:

No que diz respeito ao António,


uma vez que ele celebrou um contrato com a empresa de transporte, e o painel ficou danificado na
colisão, ele goza do direito de ser indemnizado em virtude do contrato celebrado no âmbito do nº 1 do
artigo 504° do CC;

No que diz respeito a empresa,


a empresa fica responsável pelos danos causados pelo seu comitente Daniel no exercício da actividade
encarregada independentemente de culpa no âmbito do artigo 500° do CC;
Ainda no âmbito da empresa, se o comitente Daniel conseguir provar que não houve culpa por parte da
sua parte no acidente, não respondera pelos danos que resultaram do acidente nos termos do nº 3 do
artigo 503° do CC, mas se provar o contrario o comitente responderá pelos danos nos termos do nº 1 do
artigo 503° do CC, nesses termos a empresa de transporte na qualidade de comitente poderá responder
solidariamente pelos danos causados pelo comissario Daniel e depois poderá exigir o direito de regresso
nos termos do nº 3 do artigo 500° do CC;

No que diz respeito a Ernestina,


uma vez que não se consegue apurar os culpados da colisão, nos termos do nº 2 do artigo 506° do CC,
Ernestina e a empresa terão que repartir com todas as despesas resultantes da colisão, incluindo o
painel entregue pelo António ao Deputado Francisco.

3º Hipótese
Uma vez que o António recebeu a 2º prestação, o mesmo age de má fé nos termos do artigo 227° do cc
contrario senso pelo facto de levar um bem que é objecto de um negocio já celebrado e empresta a
Vicente para uma exposição, e como consequência disso resultou na mora de 15 dias por parte do
António nos termos do nº 2 do artigo 804° do CC.
Nos termos do nº 1 do artigo 882° do CC, a coisa deve ser entregue mo estado que se encontrava no
tempo da venda e não foi isso que o antonio fez por motivos provocados pelos buracos da estrada que
danificaram o painel culminado no cumprimento defeituoso nos termos do artigo 913° do CC e nesses
termos o Deputado pode requerer a reparação ou restituição do painel nos termos do artigo 914° do CC.

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