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UFAM

IFCHS
Departamento de História
Aluno: André Jean Alves Corrêa
História Medieval II
Professor: Sinval Gonçalves

A CIVILIZAÇÃO FEUDAL: do ano mil à colonização da América)


Autor: Jérôme Baschet
Capítulo III: A IGREJA: INSTITUIÇÃO DOMINANTE DO FEUDALISMO
2006(2004)

A tensão realeza aristocracia

Os séculos IX a XI são marcados por uma disseminação do poder da autoridade


pública, apoiados na presença dos castelões e pelos senhores. Alguns condes e
duques (assim como com os bispos e os monastérios que detêm o poder senhorial)
partilham o essencial do comando sobre os homens.
Os reis existem, mas seus poderes permanecem apenas simbólicos – Estes não
controlam o território dos seus reinos e dispõe somente de um suporte
administrativos. Os reinos escandinavos e eslavos dispõe somente de um poder
extremamente restrito.

Os reis gozam de um prestigio que, em geral, não é contestado. Sua legitimidade


tem fontes diversas: a conquista militar tida como sinal do favor divino; a eleição,
principio em decadência, mas ao qual se recorre em certos casos de interrupção
dinástica; a designação pelo rei precedente ou sucessão dinástica, que tende
prevalecer.
O prestigio da figura real na Idade Média diz respeito, sobretudo, à consagração, já
praticada pelos visigodos e, depois, com estardalhaço, pelos carolíngios e,
finalmente generalizada por todo Ocidente, com exceção de Castela.
Se a consagração não é suficiente para estabelecer uma “realeza sagrada”, que
integraria o rei ao clero, ela, ao menos, eleva-o um pouco acima dos outros laicos,
uma vez que ele é investido de alta missão desejada por Deus.
A consagração contribui com a afirmação da figura real.
Os reis fazem um juramento de defender o povo cristão e de lutar contra os inimigos
da Igreja.
O ritual de consagração põe a realeza em uma forte dependência simbólica em
relação ao clero e seus representantes eclesiásticos.
Segundo os espelhos dos príncipes, que estabelecem com fins pedagógicos, o retrato
ideal do rei, este deve ser não apenas corajoso na guerra, para defender a paz e o
bem comum, mas igualmente justo, humilde, caridoso e magnânimo.
O rei medieval deve ser cristão. Os reis medievais rivalizavam neste aspecto. O rei
francês reivindicava o aspecto de rei cristão, enquanto rei hispânico reivindicou o de
católico. Neste sentido o poder real repousa sobre uma adequação às normas
ideológicas definidas pela Igreja.
O poder monárquico concentra-se no essencial, na pessoa do próprio rei.
Os reis eram considerados como itinerantes, pois precisavam deslocar-se com
frequência pois suas presenças davam força as suas tomadas de decisões.
A família do rei exerce papel político.
O poder de um rei repousou de início, sobre seu domínio, que durante muito tempo
foi o principal provedor de suas finanças.
A administração do domínio era confiada a agentes reais (prebostes dominais na
França) que se encarregam de canalizar seus rendimentos aos cofres reais.
No séculos XIII, o poder do rei tinha característica eminentemente feudal. O rei é
um nobre, ele partilha os valores e o modo de vida da aristocracia, mesmo se
pretende dispor de dignidade e de prerrogativa que o põe acima desta.
Utilizava as regras da vassalidade em seu beneficio, na medida que é reconhecido
como senhor eminente de todos os vassalos enfeudados do seu reino.
O rei dispunha de uma gama variada de meios para estender seu domínio direto ou
seu reino.
Através de um bom matrimonio, um casamento poderia lhe render grande
possessões de terras, e através da conquista pela guerra.
Eram consideradas funções de um rei, garantir a paz e a justiça. O cuidado de manter
a paz, essencial ao poder público foi assegurada pela Igreja durante certo tempo e
retornou gradativamente, para os soberanos. O reis também detinham o direito de
promover as guerras justas.
A partir dos séculos XIII era essencial aos reis exercerem a função de justiça. O rei e
não somente o Imperador, fazia valer o seu direito de legislar (por editos,
ordenanças ou fueros) e reivindicam a lei como base do seu poder.
A recuperação da justiça pelo rei acontece como fenômeno geral, mas sempre
parcial, que se opera desde o final do século XIII na Inglaterra e em Castela,
cinquenta anos mais tarde na França e em Aragão (mas nunca no Império).

CONCLUSÃO: AS TRÊS ORDENS DO FEUDALISMO


Existiam três relações feudais que davam conta da organização feudal:
A relação senhores/dependentes.
A distinção nobres/não-nobres.
A interdependência e a oposição cidades/campos.
As relações de vassalidade, que configuraram parcialmente as hierarquias no seio do
grupo dominante e lhe conferiam uma coesão entremeada de rivalidades.
É importante distinguir a diferença entre a relação de senhor e vassalo (minoria das
classes dominantes, que se beneficiava da solenidade do ritual de homenagem) com
o senhor com seu senhorio (envolvia quase a totalidade da população e põe em jogo
o essencial das relações feudais de produção).
O senhorio pode ser entendido como uma das modalidades da disseminação do
poder na sociedade medieval.
Para Le Goff, as estruturas que funcionaram na Europa do século IV ao XIII, se
necessitam de um nome, conservar o termo “feudalismo”, indica que estamos
tratando de um sistema.
Os dominantes na sociedade medieval estabeleceram um esquema de três ordens,
ficando cada qual encarregado de uma tarefa funcional na sociedade.
Aqueles que oram (oratores), estes eram os clérigos.
Aqueles que combatem (bellatores), reservado aos milites.
Aqueles que trabalham (laboratores), todos os demais.

Para Georges Duby, “o modelo das três ordens não é uma descrição da realidade
social; é uma construção ideológica em conformidade com “imaginário do
feudalismo””. (p. 166)
 RESENHA A IGREJA: INSTITUIÇÃO DOMINANTE DO FEUDALISMO JOSÉ
CARLOS RIBEIRO DA SILVA1 BASCHET, Jérôme. A civilização feudal: do ano mil
à colonização da América. A Igreja, instituição dominante do feudalismo. Capítulo 3.
In: Formação e desenvolvimento da cristandade feudal. Tradução de Marcelo Rede;
prefácio de Jacques Le Goff. São Paulo: Globo, 2006, páginas 167 – 244. Na época
medieval o que estava intimamente ligado, ou seja, intrínseco ao período, é a história da
igreja, que começa em 590. Para entendermos a igreja como instituição dominante do
feudalismo, será imprescindível fazer um pequeno caminho entre os anos 451 – 590, de
forma bem sucinta. Na maior parte do período entre a sessão do Concílio de Calcedônia
em 451 e adesão do Papa Gregório, o Grande, em 590, o Império Romano foi
governado de Constantinopla. Poder real na Itália, no século V, era exercido mais pelos
maiores generais do que pelo imperador, e em 476 o último imperador romano do
Ocidente foi deposto pelos bárbaros.2 Entre 451 e 590, o cristianismo foi a religião
oficial dos imperadores, embora, em algumas das porções periféricas do Império, sua
sustentação fosse fraca. No Ocidente e no Oriente, o cristianismo havia conquistado as
cidades dentro dos limites da zona rural. Sua organização se desenvolveu enquanto a
população cristã consistia principalmente de cidades agrupadas e das cidades que
tinham se espalhado além da zona rural. 1 Bacharel em Teologia pelo Seminário Sonho
Azul. Atualmente estuda Teologia não confessional na Faculdade Teológica Sul
Americana (Londrina/PR). Graduando em História pelo Centro Universitário Leonardo
da Vinci – UNIASSELVI (Indaial/SC). Professor de Teologia no Centro de
Treinamento Teológico Halard Graham (Itabuna/BA). Professor do Colégio Estadual
Anísio Loureiro (Camacã/BA), onde leciona as disciplinas de Filosofia, Sociologia e
História. E-mail: prof.carlosrsilva@gmail.com 2 Foram chamados assim, por não
viverem dentro dos limites do Império Romano do Ocidente.
 4. 4 Entre 451 e 590, a história cristã no Oriente deferiu-se da história cristã do
Ocidente. De acordo com Deanesly (2004, p. 20): No oriente, os patriarcas e o
imperador estavam ainda ocupados com a questão sobre se as decisões do Concílio de
Calcedônia deveriam ser fixadas e impingidas a todos [...] Já no Ocidente, o problema
principal, à parte da ação patriarcal ou papal, em seu primeiro esforço, era a manutenção
do cristianismo sob um governo bárbaro que era normalmente pagão ou ariano, e a
conversão dos bárbaros ao batismo, ou á ortodoxia católica. A autora supracitada
enfatiza que, a transformação do Cristianismo de: uma religião mediterrânea para uma
religião européia foi lenta e gradual; pois os anos de incerteza durante as invasões
bárbaras não foram favoráveis ao progresso missionário. Algumas das novas nações
tinham recebido a forma ariana3 de cristianismo [...] (DEANESLY, 2004, p. 65, grifo
nosso). A igreja como uma instituição que dominava o mundo feudal, tinha uma
característica, isto é, a sociedade era dividida em três classes sociais. Baschet (2006)
chama de “esquema das três ordens”,4 que define uma clara hierarquia. Estas três
ordens estão ligadas entre si. De certo, que aqui se encontra uma base para a sociedade
constituída na Idade Média. Todavia, esta sociedade trifuncional é amplamente
amparada por uma “instituição” chamada de Igreja. O que é a Igreja no período
medieval? A pergunta de Baschet sobre o que vem a ser a Igreja na Idade Média é
bastante saliente, pois a mesma tem uma variação de designações, ou seja, há vários
significados inerente a si. O termo deriva-se do grego εκλεσια (eklesia = assembléia)
“que designa em primeiro princípio a comunidade dos fiéis. Igualmente, passa a
significar o edifício onde se reúnem os fiéis e onde também desenrola o culto”
(BASCHET, 2006, p. 167). Alain de Lille, citado por Baschet, indica que esta “igreja” é
carregada de significado, denotando a parte institucional da comunidade, quer dizer, o
clero (apud, ibid., p. 167). Ela é uma ordem comunitária, que se identifica como a igreja
material (edifício) e com a igreja espiritual (aqui como comunidade terrestre e celeste).
5 3 A forma ariana de cristianismo vem de Ário presbítero da Igreja em Alexandria.
Ário ensinava que Jesus é um Deus, mas não igual ao Pai, que é absoluto. Dizia também
que Cristo foi a primeira criação de Deus e que existia um tempo em que Cristo não
existia. 4 Os que oram (oratores), os que guerreiam (bellatores) e os que trabalham
(laboratores).
 5. Portanto, se esta igreja – identificada ao clero – que ordena e dirige a sociedade,
em seu sentido de comunidade e/ou comunitário, pode então ela ser a própria sociedade.
Alain Guerreau destaca o seguinte sobre a igreja. Para ele, “só se tem a ganhar em
considerar a igreja a garantia da unidade da sociedade feudal, sua coluna vertebral e o
fermento de seu dinamismo”. 5 Isso nos diz que a igreja como comunidade é a
sociedade em sua globalidade, enquanto, como instituição, ela é tão somente, sua parte
dominante, no qual determina suas principais regras de funcionamento. Baschet analisa
também que “se pode considerar o clero como a fração superior do grupo dominante”
(2006, p. 169), porém, o clero não seja uma classe propriamente dita. Há, no entanto,
outro grupo, a aristocracia. As relações entre os dois grupos, como nota Baschet, é de
ambivalência. Pois os filhos da aristocracia monopolizam o essencial dos cargos do alto
clero. Os dois grupos são cúmplices na ordem de dominação, isto é, são aliados perante
seus dominados, todavia, são concorrentes, pelo controle das terras e dos direitos que
estruturam a organização dos senhorios, tanto laicos como eclesiásticos. O poder
material de a igreja estar sobre uma capacidade excepcional de acumulação de bens e de
terras é devido os cristãos começarem a fazer doações, a fim de assegurar a salvação de
suas almas no além. Possuidora de uma elevada posição, a igreja foi o resultado de um
longo processo do qual o seu poder como instituição eclesial cresceu bastante. No
século X e início do XI, o poder da igreja andava debilitado. O poder papal estar
submetido aos imprevistos da política imperial e dos conflitos entre as facções da
aristocracia romana. Os senhores se apropriam do controle das igrejas, nomeando
servidores paroquiais nos quais eles recebem os provimentos (dízimos e os
rendimentos). A igreja busca então, arriscar-se, a ser absorvida nas novas estruturas
resultantes da formação dos senhorios, em posição de dependência em relação aos
laicos, seus principais beneficiários. 6 5 Op. Cit., do texto resenhado, p. 169. Aqui
Baschet está citando Alain Guerreau.
 6. A igreja através dos clérigos lança o chamado a uma paz – a “Paz de Deus”. Isto
porque, o conjunto da hierarquia secular estar sendo enfraquecido. O século X e a
primeira metade do século XI serão marcados por um considerável desenvolvimento
monástico. Esse foi o maior movimento. Começou com uma tentativa de coordenar e
reformar os monastérios, e terminou por remediar muitos abusos relacionados com o
clero secular e do laico. Nos séculos IX e X a Europa foi entregue à rapinagem dos
vikings pagãos, ou normandos. Na Inglaterra, por exemplo, os monastérios e as igrejas
dos bispos foram em todas as partes pilhadas e destruídas. O Império Carolíngio não
teve melhor sorte, e os sínodos do século IX mostram que, na maior parte das dioceses,
mesmo as escolas dos bispos não podiam ser mantidas. De acordo com Deanesly (2004,
p. 121) “os nobres compartilhavam com o clero [...] as deliberações que precediam à
escolha de um bispo, e o povo comum dava seu assentimento a sua eleição, quando ele
lhes era apresentado, por aclamação”. Outro ponto importante para a ascensão da igreja
no período, conforme observa Baschet, é a arte arquitetônica. O que “sobressai na arte
medieval é o caráter sintético” (PERNOUD, 1997). “A expressão mais completa da arte
medieval encontra-se na sua arquitetura, nas catedrais, onde quase todas as técnicas
foram empregadas” (PERNOUD, 1997, p. 145, grifo nosso). Baschet (2006, p. 197)
analisa também que, “para se exprimir as realidades do século XIII, seria necessário
pensar, ao contrário, em uma catedral gótica”. Da transição do romântico ao gótico,
quem muda não são os edifícios, e, sim o mundo. Com ele se conhece e concebe a
função social e ideológica da arquitetura. O sinal que se pode tirar disso é a negação de
tudo quanto se proclama material, em proveito da luz, que no período medievo
(medieval) considera espiritual e um símbolo de Deus. Enquanto na arquitetura
românica a igreja reage como que uma fortaleza que se defende contra o mundo
exterior. A igreja aparece como uma cidade fortificada, tal qual à Jerusalém. No modelo
gótico arquitetônico, desaparecem radicalmente os muros (que existem no modelo
românico), e arte da linha e da luz, trás uma relação mais aberta com o mundo, algo que
não era possível, no românico. 7
 7. Neste processo do século XI e XIII, não é apenas a igreja de pedra que vem a
mudar, mas a igreja como instituição (BASCHET, 2006, p. 207). Cria-se, portanto, as
ordens dos mendicantes, fator importante dessa transformação. O sucesso das ordens,6
que são chamados de mendicantes, querem, em seus inícios, somente viver de dons de
caridade e nada possuir, logo se estende a toda cristandade.7 Assim, a igreja, como
catedral gótica, é o sinal visível da presença da instituição eclesial, enquanto que as
ordens mendicantes, são os agentes da atividade pastoral com destinação essencialmente
urbana. Por outro lado, “religião cívica” oferece a cidade seus principais ritos e os mais
preciosos símbolos. No final do século XIII, uma insistência nova sobre certas práticas,
que foram reformadas, leva a uma configuração inédita, ocupada pela tríade:
pregaçãoconfissão-comunhão. Segundo Baschet (ibid., p. 217) na “antiguidade tardia e
nos primeiros séculos da Idade Média, a igreja havia admitido a possibilidade de uma
penitência que permita purificar-se dos pecados cometidos após o batismo”. A tarefa da
penitência cabe tão somente aos sacerdotes, que conduz o exame de todos os fiéis,
obrigados a se confessar ao menos uma vez por ano. O desenvolvimento da confissão é
acompanhado da pregação. A pregação visa tão somente, “fazer crer”, isto é, sugerir os
rudimentos doutrinais e as normas elementares da moral definida pela igreja, sendo,
portanto, uma incitação à confissão. A tríade forma um conjunto fortemente articulado,
no coração das práticas novas da cristandade. Esses preceitos inserem um domínio da
igreja. Todavia, a igreja como instituição dominante, não estava imune à ataques. Toda
ordem tem necessidade de contestação e de desordens para melhor impor sua
legitimidade. As ofensivas heréticas não existem em si e nada mais é do que aquilo que
a autoridade eclesiástica definiu como tal. A heresia 8 só adquire sentido contrário, na
medida em que a igreja se transforma em uma instituição forte e preocupada em fixar
doutrinas que podem fundamentar sua organização e seu domínio sobre a sociedade. 8 6
Franciscanos e dominicanos. O século XII já havia presenciado certa aproximação entre
os regulares e seculares, porém, com os mendicantes é que o passo suplementar se
instalou no coração das cidades. 8 Heresia etimologicamente significa escolha. 7
 8. As heresias medievais são só conhecidas através dos textos dos clérigos que as
condenaram. Era universalmente aceito que a certeza religiosa, que a verdade, pertencia
à igreja pela revelação, e que ela era a sua guardiã por comissão divina. Duas crenças
religiosas contrárias não poderiam ser ambas verdadeiras, e aquela que fosse falsa
deveria ser desarraigada e extirpada. A heresia era por definição uma escolha individual
em matéria de religião, de acordo com a qual alguns aspectos da verdade eram
salientados em detrimento de outros, ou de crenças de natureza estranha enxertadas
sobre todo o corpo da verdade cristã. Na heresia, havia uma improbabilidade
antecedente, independente da revelação divina, segundo a qual, em questões de fé, todo
o corpo dos cristãos estaria errado, e o líder de uma pequena seita de hereges certos. No
geral, segundo Baschet, Em todos os domínios evocados, a atitude da igreja se faz cada
vez mais excludente e repressiva. Foi constatado em relação aos hereges, às
“superstições” e às formas integradas de expressão dos valores de oposição, aos judeus
e, mais tarde, aos feiticeiros, e seria possível dizer o mesmo de outros grupos, marginais
e discriminados, tais como os leprosos e os homossexuais (2006, p. 242). De qualquer
forma, a igreja sempre foi vista como dominante no período do feudalismo. Todavia,
“isso não significa que ela no seu poderio se imponha, sem receber contestações”
(BASCHET, 2006, p. 244). A institucionalização cria, portanto, a exclusão, é a própria
Igreja que segundo Baschet, “molda os inimigos sobre os quais ela se dá por tarefa
triunfar” (ibid., p. 245). Baschet acredita que e afirma que “a Igreja foi o pilar
fundamental do sistema feudal” (Idem, p. 245). Fica evidente que a Igreja se consolida
no período medieval, sendo uma instituição dominante do feudalismo. Entretanto, a
própria Igreja se vê cercada por mudanças e teorias que desencadearão na
descentralização do seu poder. Os motivos foram os mais diversos, como: heresias,
Querela faz Investiduras, Cisma do Ocidente e os movimentos reformadores. Todavia,
nenhuma delas conseguiu o rompimento definitivo com a Igreja.9 9 REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS 9 Referimos igreja aqui como Igreja Católica situada no Império
Romano.
 9. BASCHET, Jérôme. A civilização feudal: do ano mil à colonização da América.
São Paulo: Globo, 2006. DEANESLY, Margaret. História da igreja medieval: 590 a
1500. São Paulo: Custom, 2004. LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente
Medieval. Bauru/SP: EDUSC, 2005. PERNOUD, Régine. Luz sobre a idade média.
Coleção Fórum da História nº 26, Portugal: PEA, 1997.
 10. BASCHET, Jérôme. A civilização feudal: do ano mil à colonização da América.
São Paulo: Globo, 2006. DEANESLY, Margaret. História da igreja medieval: 590 a
1500. São Paulo: Custom, 2004. LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente
Medieval. Bauru/SP: EDUSC, 2005. PERNOUD, Régine. Luz sobre a idade média.
Coleção Fórum da História nº 26, Portugal: PEA, 1997.

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