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CONTAS NACIONAIS

ÍNDICES SINTÉTICOS
Prof. Fernando Pozzobon
fernando.esag@gmail.com
ÍNDICES SINTÉTICOS E
MEDIDAS DE DESIGUALDADE
 Se por um lado as Contas Nacionais se ocupam com
as várias atividades econômicas que possuem valor
de mercado, os índices sintéticos analisam
atividades que não possuem valor de mercado, como
trabalho não remunerado, lazer, exaustão dos
recursos naturais, investimentos em capital humano,
bem estar social, felicidade, desigualdade.
 As contas nacionais são bastante limitadas nesses

sentido, o próprio conceito de crescimento


econômico (associado apenas a evolução do PIB),
como sinônimo de riqueza deve ser ampliado
também para o conceito de desenvolvimento
sustentável que também leva em consideração o
bem estar social e a qualidade de vida para as
gerações futuras.
 A discussão sobre um desenvolvimento
sustentável envolve a produção de
informações que possibilitem medir o
desempenho dos países e regiões com
respeito a condições econômicas, sociais e
ambientais ao longo do tempo.
 Surge então a necessidade de ter medidas-

sínteses, como indicadores e índices que


sejam de fácil compreensão, produção
sistemática e possam ser usados para
orientar as tomadas de decisões dos
governantes.
 Problema: fazer isso não é nada fácil.
 Outro ponto fundamental: é necessário avaliar
não somente como a renda de um país é
gerada mas também como ela é distribuída
entre a população já que, se a geração de
renda é alta, mas a distribuição é desigual, a
qualidade de vida da população não será boa.
 No Brasil o caso é sério. Já estamos entre os 8

MARIORES PIBs do MUNDO, no entanto, dados


relativamente recentes da PNUD indicam que
chegamos a possuir o 8 PIOR índice de
desigualdade do MUNDO.
 http://www.terra.com.br/economia/infograficos
/pib-mundial/
PIB PER CAPITA
PIB PERCAPITA PPC
 Também é preciso avaliar ate que ponto a renda produzida
é revertida em benefícios para a população em melhoria da
sua qualidade de vida.
 CRESCIMENTO x DESENVOLVIMENTO:

O crescimento econômico diz respeito à elevação do


produto agregado do país e pode ser avaliado a partir das
contas nacionais. O desenvolvimento é um conceito mais
amplo, que leva em conta a elevação da qualidade de vida
da sociedade e a redução das diferenças econômicas e
sociais entre seus membros (Paulani, 2007, pg.255).
 Medir o crescimento econômico nós sabemos (ou
deveríamos saber ao final da disciplina de CN), mas e a
qualidade de vida?
 Aprenderemos os principais indicadores relativos a
distribuição de renda, condições de vida da população,
bem estar social, etc.
PRODUTO INTERNO BRUTO PER
CAPITA E RENDA INTERNA BRUTA PER
CAPITA
 O PIB do Brasil foi o 6(7) maior do mundo em 2012.
 O PIB per capita do Brasil ocupa a 54 colocação no

ranking mundial.
 Se analisarmos somente o tamanho do PIB, poderíamos

dizer que o Brasil é o 6 país mais desenvolvido do


planeta, porém, a variável mais interessante é o PIB per
capita e neste caso vemos o quanto o Brasil anda mal.
 Isto significa que a classificação do país implica a

necessidade de relativizar o tamanho do produto


levando-se em conta o tamanho de sua população.
 Conclusão: na análise do desempenho econômico de um

país, devemos investigar inicialmente não o valor de seu


produto agregado, mas o valor de seu produto per
capita, isto é, o produto agregado dividido pela
população total.
 A fórmula de calculo é bastante simples:
PIB
PIB p 
pop
 Trata-se de um indicador absoluto (em contraste a
outros índices que chamaremos de relativos) e
aparecem em unidades monetárias por habitante.
 Quando os valores são muito baixos, indicam de

maneira geral a existência de grande parcela da


população em condições de vida precárias.
 Devemos ter cuidado, pois esse indicador nada revela

sobre as condições de desigualdade de um país, dado


que a única comparação possível seria em relação a
renda média em diferentes períodos de tempo.
LINHA DE POBREZA
 A linha de pobreza destaca a carência em
dimensões importantes da vida. As próprias
condições de existência de um indivíduo e sua
família requerem determinados níveis de
consumo de alimentos, moradia, água e esgoto,
luz e algumas amenidades nem sempre
associadas a ganhos pecuniários.
 No caso mais simples, trata-se do montante de
renda mínimo necessário para impedir a
desnutrição.
 Acrescentando-se a esta lista o vestuário, o
transporte, recursos para o lazer, etc., chegamos
ao conceito de necessidades básicas e seu
atendimento por meio da transferência da renda
básica da cidadania.
 A linha de pobreza é um indicador que divide a
população que recebe renda igual ou menor a
um montante de recursos mínimos necessários
à sobrevivência.
 O governo federal do Brasil anunciou que a linha

oficial de extrema pobreza no País em


2011/2012 é de R$ 70 per capita por mês.
 Existe um índice de Incidência de Pobreza, que é

dado pelo número de indivíduos que tem


rendimento iguais ou inferiores a linha de
pobreza relativamente a população total.

p No Brasil, 16,27 milhões de pessoas


sp  estão nesta condição, o que representa
n 8,5% da população.
PARA SABER MAIS....
 http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/re
ducao-da-pobreza-pode-ocorrer-so-em-estatis
tica/

 http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/20
13/03/130307_abre_pobreza_brasil_jp_jf.shtm
l

 Material de apoio e relatórios do Governo


disponíveis também no Material
Complementar do POLVO
RAZÕES DE KUZNETS (RAZÕES DE
RENDA)
 Comparam a renda de uma fração do grupo
de indivíduos mais ricos (Qr) com a renda de
frações idênticas (ou maiores) de indivíduos
mais pobres (Qp). Com isso, elas informam o
número de vezes que a renda das camadas
mais ricas é maior do que a renda das
camadas mais pobres na população
residente em determinado espaço
geográfico, para um ano considerado.
QR
Rk 
Qp
DISTRIBUIÇÃO DAS CLASSES...

Fonte: Leandro Callegari Coelho e Ludmar Rodrigues Coelho


APROFUNDANDO...
 Sabemos (ou deveríamos saber) das aulas de
estatística e matemática que, dada uma
distribuição, existem várias medidas de
tendência central (média, modas, medianas)
e várias medidas de dispersão (amplitude,
desvio padrão, desvio médio, etc). De forma
análoga, existem várias medidas do grau de
desigualdade de uma distribuição.
 Medidas como o Índice de Gini, são algumas

dessas medidas de desigualdade comumente


utilizadas na análise de distribuição de
renda.
CURVA DE LORENZ
 A Curva de Lorenz é um gráfico utilizado para
representar a distribuição relativa de uma
variável em um domínio determinado. O
domínio pode ser o conjunto de pessoas de
uma região ou país, por exemplo. A variável
cuja distribuição se estuda pode ser a renda
das pessoas. A curva é traçada considerando-
se a percentagem acumulada de pessoas no
eixo das abscissas e a percentagem
acumulada de renda no eixo das ordenadas.
 Cada ponto da curva é lido como percentagem

cumulativa das pessoas

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