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Os nervos cranianos podem ter funções sensoriais (como a visão, toque, dor), funções motoras

somáticas (controlo de músculo esquelético por neurónios motores) e função parassimpática


(regulação de glândulas, músculo liso e músculo cardíaco) (Seeley, Stephens &Tate, 2003).

Nervo facial (VII) – Tem funções motoras somáticas, sensoriais e parassimpáticas. Controla os
músculos responsáveis pela expressão facial, carrega informação sensorial dos dois terços
anteriores da língua e fornece inervação parassimpática para as glândulas salivares
submandibulares e sublinguais. Uma lesão deste nervo pode causar paralisia facial, perda da
sensação gustatória e salivação diminuída (Seeley, Stephens &Tate, 2003).

Nervo vestibulococlear (VIII) – Nervo exclusivamente sensorial, responsável pelos sentidos da


audição e pelo equilíbrio. Uma lesão deste nervo poderá causar perda da audição, perda do
equilíbrio, náuseas, vertigens e vómitos (Seeley, Stephens &Tate, 2003).

Nervo glossofaríngeo (IX) – Tem funções sensórias, motoras somáticas e parassimpáticas. Nervo
motor somático do músculo da faringe, inervação das glândulas parótidas. Transmite
informação da estimulação dos recetores das artérias carótidas, responsáveis pela pressão
arterial, concentração sanguínea de dióxido de carbono, oxigénio e pH. Uma lesão deste nervo
poderá causar salivação diminuída e dificuldade a deglutir (Seeley, Stephens &Tate, 2003).

Nervo vago (X) – Funções motoras somáticas, sensoriais e parassimpáticas. Responsável pela
inervação dos músculos do palato mole, faringe e laringe. Transmite informação dos recetores
dos arcos aórticos responsáveis por monitorizar pressão arterial, concentração sanguínea de
dióxido de carbono, oxigénio e pH. A sua porção parassimpática é importante na regulação e
funcionamento dos órgãos torácicos e abdominais (coração, pulmões, órgãos digestivos e rins).
Uma lesão deste nervo poderá causar dificuldade a deglutir e/ou rouquidão (Seeley, Stephens
&Tate, 2003).

Nervo acessório (XI) – Tem funções motoras somáticas, sendo responsável pela inervação dos
músculos do pescoço e dos ombros, o esternocleidomastóideo e o trapézio. Uma lesão deste
nervo poderá causar dificuldade a elevar a escápula e girar o pescoço (Seeley, Stephens &Tate,
2003).

Nervo hipoglosso (XII) – Nervo motor somático responsável pela inervação da língua, músculos
tireo-hióideo e genio-hióideo (Seeley, Stephens &Tate, 2003).

Reflexos que envolvem os nervos cranianos – Muitas funções corporais relacionadas com a
manutenção da homeostasia envolvem reflexos que são integrados no encéfalo. Alguns desses
reflexos estão associados ao controlo da pressão arterial, frequência cardíaca e respiração, são
integrados no encéfalo e contam com a participação do nervo craniano vago (X) (Seeley,
Stephens &Tate, 2003).

Regulação da função cardíaca - controlo parassimpático – A regulação da função cardíaca ao


nível parassimpático é da responsabilidade da fibras do sistema nervoso parassimpático sendo
estas uma ramificação do nervo vago. A fibras pós-ganglionares estendem-se diretamente ao
nó sinusal e ao nó auriculoventricular. A estimulação parassimpática tem um efeito inibitório
sobre o coração, principalmente pela diminuição da frequência cardíaca (Seeley, Stephens
&Tate, 2003).

Barorreflexo – Deteta alterações da pressão arterial e promove alterações na frequência


cardíaca e na força de contração. Nas paredes das artérias carótidas internas e na aorta existem
os recetores de estiramento, recetores sensoriais do barroreflexo, sensíveis às mudanças de
pressão arterial. Os neurónios aferentes projetam-se nos nervos glossofaringeo (IX nervo
craniano) e vago (X nervo craniano) até a uma area do bulbo especifica, o centro regulador
cardíaco, onde os potenciais de ação são integrados. Neste centro regulador cardíaco uma parte
é responsável pelo aumento da frequência cardiaca – centro acelerador cardiaco – e outra
responsável pela diminuição da frequência cardíaca – centro inibidor cardíaco. Os potenciais de
ação eferentes são posteriormente conduzidos até ao coração pelas divisões simpática e
parassimpática do sistema nervoso autónomo (Seeley, Stephens &Tate, 2003).

Como funciona o barorreflexo?

- Aumento da pressão arterial nas artérias carótidas internas e aorta: estiramento do vasos e
aumento dos potenciais de ação nos barorrecetores. Em resposta o barorreflexo reduz a
influência simpática e aumento a influência parassimpática, havendo uma diminuição da
frequência cardíaca (Seeley, Stephens &Tate, 2003).

- Diminuição da pressão arterial nas artérias carótidas internas e aorta: paredes das artérias são
menos estiradas e há uma diminuição na frequência dos potenciais de ação nos barorrecetores.
Em resposta o barorreflexo diminui a influência parassimpática, que promove um aumento da
frequência cardíaca (Seeley, Stephens &Tate, 2003).

Reflexos quimiorecetores – manutenção da homeostasia nas situações em que as


concentrações de oxigénio diminuem, ou quando o dióxido carbono aumenta e o pH diminui
(Seeley, Stephens &Tate, 2003).

Os quimiorecetores localizam-se nos corpos carotídeos e em diversos corpos aórticos. As fibras


aferentes projetam-se dos corpos carotídeos em direção ao bulbo, pelo nervo glossofraringeo
(IX), e dos corpos aórticos, pelo nervo vago (X) (Seeley, Stephens &Tate, 2003).

Biodisponibilidade de oxigénio diminui: frequência dos potenciais de ação nos quimirrecetores


aumenta e estimula o centro vasomotor a aumentor o tónus vascular (Seeley, Stephens &Tate,
2003).

Maior concentração de dióxido de carbono e diminuição do pH: ativação do centro vasomotor


para aumentar a pressão arterial (Seeley, Stephens &Tate, 2003).

De que forma atua o aumento da pressão arterial nestes casos?

- Aumenta o fluxo sanguíneo no tecidos cujos vasos não se contraem, como músculo cardíaco e
o encéfalo. Isto permite que haja uma adequada disponibilidade oxigénio para estes tecidos
quando as concentrações de oxigénio estão diminuídas (Seeley, Stephens &Tate, 2003).

Resposta isquémica dos sistema nervoso central – Aumento da pressão sanguínea em resposta
à falta de fluxo sanguíneo na região bulbar do encéfalo. Só exerce controlo na pressão sanguínea
em situações de urgência, como quando o fluxo sanguíneo que chega ao encéfalo é muito
diminuído (Seeley, Stephens &Tate, 2003).

Ocorre diminuição da concentração de oxigénio e do pH, como aumento da concentração de


dióxido de carbono. Por consequência, os neurónios do centro vasomotor são fortemente
estimudados e estimulam a vasoconstrição e aumento da pressão sanguínea, havendo assim um
maior fluxo sanguíneo para o encéfalo (Seeley, Stephens &Tate, 2003).

Controlo químico da ventilação


Quimirrecetores – estão envolvidos na regulação da respiração e respondem a alterações nas
concentrações de iões de hidrogénio e/ou oxigénio. Os quimiorecetores centrais encontram-se
área quimissensível do bulbo e estão conectados ao centro respiratório. Os quimirecetores
periféricos são encontrados nos corpos carotídeos e aortico. O centro respiratório está ligado
aos quimiorrecetores do corpo carotídeo pelo nervo glossofaringeo (IX) e está ligado aos
quimirrecetores do corpo aortico pelo nervo vago (X) (Seeley, Stephens &Tate, 2003).

 Efeito do pH – O aumento da concetração de iões de hidrogénio (resultantes das


alterações e do aumento do dióxido de carbono sanguíneo) diminui o pH e estimula a
area quimiossensível, havendo assim uma estimulação do centro respiratório,
resultando no aumento na frequência e da profundidade da respiração. Os niveis de de
dióxido de carbono voltam ao normal e o pH eleva-se até valores normais (Seeley,
Stephens &Tate, 2003).
 Efeito o oxigénio – hipóxia: diminuição do oxigénio até valores abaixo do normal.
Nestes caso dá-se um aumento da frequência respiratória (Seeley, Stephens &Tate,
2003).

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