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Será abordado tópicos como alguns cuidados que devem ser levados em
consideração quando utilizar o equipamento, ou até melhor, antes de utilizá-lo.
Objetiva-se com esse trabalho para que passa uma breve ciência do importante
conhecimento sobre como utilizar um equipamento seja ele qual for.
Histórico
A história do esmeril teve seu início devido ao polimento desde a pré-história, na
era da pedra polida ou neolítica, sendo assim uma das atividades mais
conhecidas pelo homem.
Antes era feito esse polimento manualmente, ou seja, utilizava-se uma pedra de
amolar para afiar ferramentas cortantes e equipamentos utilizados na época.
Obtido pela fusão do carvão coque e areia sílica em forno elétrico. Muito duro e
quebradiço com forma geométrica pontiaguda, proporcionando desbaste em
materiais como: materiais cerâmicos, borracha, plástico, algum tipo de madeira,
couro, etc.
Em um disco, os grãos abrasivos são mantidos unidos por ligas resinóides. Com o
emprego de novas tecnologias e surgimento de novos materiais e equipamentos
modernos, pode-se afirmar que a utilização de rebolos resinóides tornou-se
indispensável nas operações de retificação e afiação desses materiais tais como
metal duro.
São utilizados como abrasivos (elemento cortante) o Diamante ou CBN, materiais
de alta dureza, que produzem um corte com fino grau de acabamento e
resistência ao desgaste.
É preciso ter em conta que para o bom desempenho dessas ferramentas
devemos configurar sua descrição, ou seja: formato, diâmetro, largura da camada
diamantada, furo, granulometria (tamanho do grão), concentração, dureza da
camada diamantada, tipo de material a máquina a ser utilizada e o tipo de
operação.
A - FORMATO DO REBOLO
Este é definido em função da complexidade da operação, sendo também de
importância fundamental na obtenção da máxima rigidez durante a operação de
corte.
C - LARGURA DA CAMADA
Este está relacionado com a potencia da maquina e sua rigidez, ela é
basicamente definida em função da área de contato rebolo/peça, lembrando que
quanto maior a área de contato maior a geração de calor exigindo assim rebolos
com camadas abrasivas mais macias e sistemas de refrigeração mais eficientes.
Portanto, recomendamos sempre que possíveis camadas de pequenas larguras,
onde se exige menos do equipamento (máquinas) aumentando sua vida útil e
também custos menores dos rebolos.
D – ESPESSURA DA CAMADA
Este é um parâmetro de custo da ferramenta, quanto maior a espessura maior é a
economia na compra de rebolos.
E- DIÂMETRO DO FURO
Este é um parâmetro que se relaciona com a precisão de batimento radial,
quando da montagem do rebolo no flange, onde esses batimentos não devem ser
maior que 0,02 mm. Seu ajuste obedece as normas ISO H6, quanto menor esse
batimento melhora o acabamento da peça retificada, melhora a distribuição de
calor no rebolo e na peça, por conseqüência melhora o desempenho do rebolo.
Quanto à escolha do tamanho do grão, optar sempre pelo maior para obter como
resultado o acabamento desejado. Garantindo assim vida útil mais longa para os
DUREZA
JeL Macia
NeP Média
ReT Dura
U Muito dura
Tabela 4 – aplicação das ligas quanto sua dureza
Fonte: ROYAL DIAMOND, 2010
I - TIPO DE OPERAÇÃO
Seco ou com refrigeração, para um melhor desempenho do rebolo o ideal é usar
sempre refrigeração pontual e com alta pressão, sendo assim aumenta a vida útil
do rebolo, melhora o acabamento da peça, diminui a geração de micro trincas
melhorando a qualidade da peça usinada. Em operações a seco, usa-se a
identificação S na especificação do rebolo.
K – CONCENTRAÇÃO
Concentração em rebolos super abrasivos é a relação de quilates de Diamante ou
CBN (Borazon) por centímetro cúbico da camada (C= cts/cm3).
Basicamente é o que determina o valor da ferramenta (rebolo), porém apesar de
maior valor, recomendamos sempre trabalhar com concentrações altas onde se
tem a melhor relação custo beneficio:
- Maior vida do rebolo
- Menor tempo de troca
- Melhor acabamento
- Manutenção de perfil
DIAMANTE CBN
PORCENTAGEM RECOMENDAÇÃO
CONCENTRAÇÃO QUILATES / cm
3
CONCENTRAÇÃO DE ABRASIVO DE UTILIZAÇÃO
NA CAMADA
25 1,1 V60 6%
Máquinas com baixa potência,
38 1,65 V90 9% grandes áreas de contato,
granas mais finas.
50 2,2 V120 12%
75 3,3 V180 18% Médias áreas de contato,
granas médias,
100 4,4 V240 24% concentrações mais utilizadas.
Pequenas áreas de contato,
125 5,5 V300 30% manutenção de perfil,
máquinas com alta potência.
Tabela 5 – tabela de concentrações e recomendações de uso
Fonte: ROYALL DIAMOND, 2010
Além dos grãos abrasivos, possuem dois tipos de discos que servem para
distintas funções, sendo o disco de corte e o disco de desbaste.
A) Disco de corte
São utilizados tanto em máquinas fixas do tipo “cut-off” como em portáteis tipo
esmerilhadeira angular. Proporcionam grande velocidade na execução de cortes.
Suas principais aplicações são as seguintes:
- Corte de tubos;
- Corte de barras e chapas metálicas;
- Corte de refratários;
B) Disco de desbaste
Este produto opera em máquinas portáteis. Tem como característica remover
grande quantidade de material na unidade de tempo.
Suas principais aplicações são as seguintes:
- Desbaste de cordões de solda;
- Rebarbação de peças fundidas;
- Remoção de imperfeições superficiais
A) Voltagem
Antes de iniciar a operação com a máquina, assegure-se de que a voltagem da
rede é a mesma do equipamento.
B) Ligação elétrica
A ligação elétrica deve ser feita por intermédio do conjunto tomada / plug macho.
D) Extensão
Deve-se ter cuidado com as extensões que por alguma eventualidade seja usada
na máquina.
E) Cabo de ligação
O cabo de ligação deverá ser inteiriço, sem emendas, de modo que não haja fuga
de corrente.
F) Circuito de alimentação
O circuito de alimentação deverá ser protegido por interruptor de corrente de fuga
do tipo DR.
I) Acessórios do equipamento
Deverá acompanhar a esmerilhadeira os seguintes acessórios: chaves de pinos,
apoio e a porca flangeada. O cuidado com os acessórios é tão importante quanto
a própria esmerilhadeira, pois, a danificação de algum acessório compromete o
desempenho da máquina.
K) Discos
Verificar se o disco está corretamente fixado no eixo e se é compatível com a
velocidade de rotação (RPM) da esmerilhadeira.
M) Equipamentos de proteção
Lembrar sempre de utilizar os equipamentos de proteção do equipamento e usar
também sempre equipamentos de proteção individual (EPI).
N) Lembrete
Conforme a NR 18 (18-22-1) “A operação de máquinas e equipamentos que
exponham o operador ou terceiros a riscos só pode ser feita por trabalhador
qualificado e identificado por crachá.”
Q) Posição ao trabalhar
Ao manusear uma esmerilhadeira o operador deverá estar em posição estável, ou
seja, bem equilibrada.
T) Localidade da esmerilhadeira
Quando desligada, a esmerilhadeira deve estar posicionada em locais planos e
seguros com o disco sem nenhum movimento.
Guarde as ferramentas
Sempre que não estiverem em uso, as ferramentas devem ser guardados em
locais secos e seguros.
Mantenha-se atento
Esteja atento ao que está a fazer. Seja cuidadoso. Não trabalhe se estiver
cansado.
Armazenagem
O local de armazenagem deve ser seco, sem variações bruscas de
temperatura não devendo ser quente, sem vibrações e o mais próximo
possível do local de consumo;
Usar sempre em ordem cronológica de recebimento;
Os discos devem ser armazenados na posição horizontal, em prateleiras
planas, de preferência em sua embalagem original;
Quando houver necessidade de empilhamento das embalagens dos discos,
seguir as recomendações impressas na própria embalagem quanto ao
número máximo de caixas em uma pilha.
Na montagem
Ao colocar o disco na máquina, aperte somente o necessário para fixá-lo,
sempre com a ferramenta que acompanha a máquina;
Nunca utilize martelo ou qualquer tipo de ferramenta que provoque aperto
excessivo;
O eixo da máquina e a superfície dos flanges devem estar limpos;
Não esqueça de fechar a capa de proteção;
Nunca fique na frente da máquina. Ao ligá-la, posicione-se ao lado da
mesma e deixe o disco girar livremente durante um minuto antes de iniciar
a operação.
Na operação
Utilize o disco adequado para o material a ser cortado;
Utilize pressão moderada e constante no momento do corte. Não bata a
face de corte do disco contra a peça-obra;
O produto deve ser sempre usado para corte a noventa graus em relação à
peça-obra;
Nunca use a lateral do disco para rebarbar ou desbastar peças, isto cortará
a tela de reforço;
Fixar bem a peça-obra. Se esta se movimentar poderá quebrar o disco ou
danificar sua face de corte e/ou lateral fragilizando o mesmo. Por exemplo,
sem fixação correta de tubos para operação de corte, a medida que o disco
Manutenção
Após o término da operação, limpe o equipamento removendo cavacos que
ficam aderidos à capa de proteção;
Periodicamente, verifique o tensionamento das correias;
Correias soltas significam perda de potência, ou seja, maior dificuldade em
realizar o corte;
Efetue a troca dos rolamentos da máquina nos períodos recomendados;
Rolamentos danificados geram vibrações, tornando a operação insegura;
Procure obter junto ao fabricante da máquina, a vida útil dos rolamentos
utilizados.
Capa de proteção
O ângulo máximo de abertura da capa de proteção, na utilização de discos
de corte, é de 150°. Esta exposição iniciará em um ponto não mais elevado
que 15° abaixo do plano horizontal do eixo do disco de corte.
Inspeção do disco
Antes de montar o disco na máquina, é necessário verificar se não sofreu batidas
por manuseio indevido no transporte ou durante seu armazenamento no
almoxarifado.
Esta verificação pode ser feita através de atenta inspeção visual, que pode revelar
o início de uma trinca ou qualquer partícula estranha que se tenha introduzido,
acidentalmente, entre o rebolo e o rótulo, no momento da colagem.
Como não existe norma que padronize a dimensão da depressão do disco, cada
fabricante estabelece o seu padrão, fazendo com que seja comum a ocorrência
de problemas na adaptação dos flanges ao disco. Por isto, o uso de flange
adaptador tem sido desaconselhado.
O eixo da máquina e a superfície dos flanges devem estar limpos, e não devem
estar empenados. Flanges e eixos empenados causam vibração durante a
operação.
DISTRAÇÂO
A distração do operador durante o esmerilhamento pode levar ao descontrole da
ferramenta e causar acidentes.
EXCESSO DE CONFIANÇA
O excesso de confiança leva o operador a descuidar em cuidados básicos no
manuseio de ferramentas. Possuem registros de acidentes com esmerilhadeiras
operadas por pessoas profissionalmente qualificadas experientes com mais de 10
anos na função.
MEDO
O medo de perguntar e tirar as duvidas sobre algo no serviço ou até mesmo no
equipamento pode levar um funcionário com pouca habilidade a operar essa
ferramenta de forma insegura.
PROBLEMAS PSICOLÓGICOS
Às vezes funcionários podem estar passando por dificuldades seja na família ou
até mesmo no serviço que acabam gerando um clima de desanimo e
ocasionalmente acarretará a ocorrer um acidente devido a isso.
Óculos de proteção
Luvas de raspa
Avental de raspa
Nota-se também que o uso de protetores sejam eles individuais ou coletivos são
de extrema importância não esquecendo dos outros fatores a serem levados em
conta antes de começar o serviço em uma esmerilhadeira.
INÊS E ESCULTURA
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MECALUX LOGISMARKET
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439942-FGR.jpg
ROYALL DIAMOND
http://www.royalldiamond.com/produtos/Guia_Rebolos_Resinoides_Royall_Diamo
nd.pdf
ALF FERRAMENTAS
http://www.alfferramentas.com.br/Control/ArquivoExibir.aspx?IdArquivo=61375&T
smp=18112009015700
DIATOOLS
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BOSCH
http://www.bosch.com.br/br/ferramentas-profissionais/produtos/esmerilhadeira-
esmeril/files/manual-gws-7-115ET.pdf
http://www.bdferramentas.com.br/manu/G720.pdf
VILLAS BOAS
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