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Águia- Imperial- Ibérica (Aquila adalberti)

A águia apresenta entre 190-210cm de envergadura e 72-83cm de comprimento podendo chegar aos
5kg, sendo as fêmeas maiores que os machos.

“Um estudo das plumagens em relação com a sua idade e sucessão, utilizando exemplares selvagens
de idade conhecida, permitiu estabelecer seis tipos de plumagem” (González et al.,2008)

Primeira plumagem- Juvenil: Nos primeiros 2 a 7 meses de idade apresenta uma coloração
avermelhada, em tons ferrugem.

Segunda plumagem- Palhiço: durante o outono e o inverno a plumagem sofre desgaste e descoloração,
adquirindo tons dourados, idêntico à cor de palha adquirindo o nome de primeiro palhiço.
Aproximadamente entre um ano e dois anos e meio, as aguias começam gradualmente as substituir a
pluma tomando tons alaranjado com destaques castanho-avermelhados, notando-se tonalidades
distintas nas zonas mais claras destas aves.

Terceira plumagem- Xadrez claro: entre os dois e os três anos e meio começam a adquirir novas
penas castanhas escuras, destacando-se a cor amarelada, pelo que as aves adquirem um tom
axadrezado. Nesta altura apresentam menos de 50% de penas escuras e já finalizaram a muda nas
rémiges-penas de voo- e nas nalgumas retrizes-penas da cauda.

Quarta plumagem- Xadrez escuro: Quando a plumagem passa a constituir mais de 50% de penas
escuras, entre os três anos e meio e os quatro anos e meio, apresentando um xadrez entre o amarelo-
acastanhado e o castanho-escuro. Nesta fase pode apresentar penas de adulto na zona central da cauda.

Quinta Plumagem- Sub-adulto ou Adulto imperfeito: durante os quatro anos e meio e os cinco anos
e meio a ave apresenta plumagem escura com indícios da plumagem anterior (Xadrez escuro). As
retrizes apresentam o padrão dos adultos- cinzento com barra terminal larga negra.

Sexta Plumagem ou plumagem definitiva-Adulto: a plumagem é praticamente negra exceto na parte


superior da cabeça e nuca que apresenta uma cor dourada. Apesar de algumas aves adquirirem a
plumagem definitiva com apenas os quatro anos é comum que esta comece numa idade superior aos
cinco anos e meio e finalize por volta dos seis anos.

A longevidade de vida da ave , em media, os 16 anos.

A sua dieta é variável consoante a região, sendo que a ave consome maioritariamente lagomorfos-
pequenos mamíferos herbívoros como coelhos e lebres. Fazem ainda parte da sua dieta a perdiz-
vermelha, répteis, mamíferos de médio e pequeno porte e, devido ao seu comportamento necrófago,
carniça.
A ave reside em áreas mais continentais, em que o verão é a estação mais quente com maior
precipitação na primavera, outono e inverno.

A abundância de coelhos, que consiste em 60% da sua alimentação, influencia a densidade da


população e o desempenho reprodutivo.

A altura das árvores e a distância da população são variáveis importantes para a distribuição
geográfica, alguns ninhos de indivíduos juvenis são encontrados em postes de alta tensão e nas áreas
circundantes da população, porém na fase adulta estes tendem a afastar-se da população.

A Águia-Imperial-ibérica está restrita como nidificante a Portugal e Espanha, constituindo um


endemismo da Península Ibérica.

A época de acasalamento inicia-se em janeiro/fevereiro com as paradas nupciais ou o melhoramento


do ninho. A águia-imperial-ibérica é uma espécie monógama, apos o casal ser formado constrói o
ninho em árvores de grande porte. O casal pode ter até cinco ninhos, reutilizando os ninhos em anos
sucessivos ou ocupar outros ninhos alternativos, a escolha do ninho tem em atenção a altura das
árvores, a densidade de alimento e a tranquilidade da área.

A parada nupcial consiste me voos ondulados, em que a ave sobe e desce em pico regularmente.

A copula ocorre em finais de fevereiro e inícios de abril resultando, em média, 1 a 4 ovos por casal.
A incubação tem duração de 42 dias, após o choco as crias permanecem no ninho entre 75-85 dias.
Os primeiros voos ocorrem nos finais de julho onde os juvenis permanecem no território dos
progenitores durante 3-4 meses tornando-se, gradualmente, independentes.

Uma das principais causas para a diminuição da população da ave é a morte por disparo, em que
registou 21,9% da população, ate aos anos 2000, ficou gravemente ferida ou faleceu, porém, a partir
de 2000 só se registaram apenas 5 casos de isto ter acontecido pois proibiram a caça em zonas onde
a águia habitava. Uma das causas de mortalidade mais frequentes na atualidade, tomando valores
acima dos 45%, é a morte por electrocução com linhas e postes de alta tensão. Outos fatores para a
diminuição é a caça ao coelho, fonte principal da alimentação, e a destruição do habitat mas estes
estão a ser resolvidos pela Life Imperial, associação para a conservação da Águia-Imperial-Ibérica.
A população da ave tem aumentado nos últimos 10 anos, porém, a ave ainda encontra-se em estado
vulnerável na escala de conservação.

Frazão J (1984). Projeto de Estudo de Localização de Águia Imperial Ibérica Aquila heliaca adalberti.
Grupo Universitário do Ambiente GUEF, Évora 2:1-6.
Enciclopedia Virtual de los Vertebrados Españoles, Salvador,A., Morales, M.B. (Eds.).

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