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DESPACHO
DECISÃO
COPLASA AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA., CNPJ/MF sob o nº 05.928.246/0001-41, com endereço na Estrada Vicinal Governador Mário Covas, Km 7,7, no Município de
Planalto/SP e AGRÍCOLA MORENO DE NIPOÃ LTDA. , CNPJ/MF nº 15.418.409/0001-08, com endereço na Estrada Vicinal Governador Mário Covas, Km 7,7, Anexo I, no Município de
Planalto, SP, impetraram mandado de segurança preventivo, com pedido de liminar, em face do DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM ARAÇATUBA/SP , objetivando a
concessão de segurança, com o reconhecimento do direito líquido e certo das Impetrantes de liquidar seus débitos tributários nos termos do artigo 2º, inciso I, da MP nº 783/2017, sem se
sujeitarem às ilegais restrições previstas no artigo 2º, parágrafo único, III, da Instrução Normativa RFB nº 1.711/2017.
Para tanto, afirmam que pretendem aderir ao PERT, cujo prazo expira em 29/09/2017, para realizar o pagamento à vista preconizado no artigo 2º, inciso I, da MP nº 783/2017 e,
assim, liquidar todos os seus débitos no âmbito da Receita Federal do Brasil, inclusive os referentes a tributos sujeitos à retenção/desconto/sub-rogação.
Todavia, afirma que seu pretenso pedido será indeferido em razão da limitação imposta ilegalmente pela Instrução Normativa PGFN/RFB nº 1.711/2017, que institui vedações não
previstas na aludida MP.
Requer a concessão de medida liminar para que sejam autorizadas a optar pela modalidade do pagamento à vista, preconizado no inciso I do artigo 2º da MP nº 783/2017, para
liquidar todos os seus débitos no âmbito da RFB (vencidos até 30/04/2017), inclusive os relativos a tributos passíveis de retenção/desconto/sub-rogação, com ordem à autoridade coatora que
se abstenha de toda e qualquer providência administrativa tendente a excluir esses últimos débitos do PERT.
De acordo com o inciso III, do artigo 7º, da Lei nº 12.016/2009, exige-se a presença conjunta de dois pressupostos para a concessão da medida liminar: a) relevância dos
fundamentos invocados pela Impetrante; b) possibilidade de ineficácia da medida se apenas ao final deferida.
Presentes, os requisitos autorizadores para a concessão da medida liminar pleiteada impõe-se o deferimento da medida.
Pleiteia o impetrante o reconhecimento de ilegalidade do artigo 2º, parágrafo único, III, da Instrução Normativa RFB nº 1.711/2017 que preceitua:
“Art. 2º Podem ser liquidados na forma do Pert os seguintes débitos, a serem indicados pelo sujeito passivo:
(...)
Parágrafo único. Não podem ser liquidados na forma do Pert os
débitos:
(...)
III - provenientes de tributos passíveis de retenção na fonte, de
desconto de terceiros ou de sub-rogação”
Afirma que a RFB extrapolou seu poder regulamentar e restringiu o campo de incidência do PERT sem ter o correspondente respaldo legal na Medida Provisória nº 783/2017.
De fato, a Medida Provisória nº 783/2017, que instituiu o Programa Especial de Regularização Tributária junto à RFB e PGFN, não excepcionou os débitos provenientes de tributos
passíveis de retenção na fonte, de desconto de terceiros ou de sub-rogação, no caso da adoção da modalidade “pagamento à vista”, mas tão-somente na modalidade “parcelamento”.
Dispõe a MP nº 783/2017:
Art. 11. Aplicam-se aos parcelamentos de que trata esta Medida Provisória o disposto no art. 11, caput e § 2º e § 3º, no art. 12 e no art. 14, caput, incisos I e IX, da Lei nº 10.522,
de 2002.
E a Lei nº 10.522/2002:
Art. 14. É vedada a concessão de parcelamento de débitos relativos a: (Vide Medida Provisória nº 766, de 2017)
I – tributos passíveis de retenção na fonte, de desconto de terceiros ou de sub-rogação; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
Deste modo, a vedação a tributos passíveis de retenção na fonte, de desconto de terceiros ou de sub-rogação está restrita à modalidade de adesão ao PERT na modalidade
“parcelamento”.
Tanto é verdade que no artigo 12 da MP nº 783/2017, quando exclui as dívidas oriundas de sonegação, fraude ou conluio (art. 71, 72 e 73 da Lei nº 4.502/1964), expressamente
mencionou “é vedado o pagamento ou o parcelamento...”, o que indica, numa interpretação sistemática da aludida MP, que a vedação prevista no art. 11 não incide sobre a modalidade de
“pagamento à vista”.
Por conseguinte, resta claro que as vedações constantes do artigo 2º, parágrafo único, III, da Instrução Normativa RFB nº 1.711/2017 não se aplicam à adesão ao PERT na
modalidade “pagamento à vista”.
Tem-se, portanto, que a Instrução Normativa RFB nº 1.711/2017, artigo 2º, parágrafo único, III, na parte em que limita a adesão ao PERT na modalidade “pagamento à vista”,
extrapola seu poder regulamentador, já que, em que pese o atributo da autoexecutoriedade de seus atos, os limites materiais são impostos por lei.
Em arremate, acrescento que a redação do artigo 13 da MP nº 783/2017 (Art. 13. A Secretaria da Receita Federal do Brasil e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, no âmbito de
suas competências, editarão os atos necessários à execução dos procedimentos previstos no prazo de trinta dias, contado da data de publicação desta Medida Provisória) não permite a limitação perpetrada
pela Instrução Normativa RFB nº 1.711/2017, já que a lei transfere à administração o dever de estabelecer contornos meramente executórios (formais), não permitindo intromissão no mérito da
benesse legal, sob pena de flagrante e repudiável violação ao princípio da legalidade (art. 5º, II da CF).
Diante destes fatos, é de se concluir que, por ora, há plausibilidade nos fundamentos invocados pela Impetrante, bem como o perigo de ineficácia se só ao final deferido, já que o
prazo final para adesão é 29/09/2017.
Isto posto, CONCEDO A MEDIDA LIMINAR pleiteada, para que as impetrantes sejam autorizadas pela autoridade coatora a optar pela modalidade do pagamento à vista,
preconizado no inciso I do artigo 2º da MP nº 783/2017, para liquidar todos os seus débitos no âmbito da RFB (vencidos até 30/04/2017), inclusive os relativos a tributos passíveis de
retenção/desconto/sub-rogação, sem prejuízo da avaliação dos demais requisitos legais e regulamentares.
Oficie à autoridade impetrada para que, nos termos do que prevê o art. 7º, I, da Lei 12.016/2009, preste as informações devidas e, ainda, cientifique-se o órgão de representação
judicial, nos termos do artigo 7º, inciso II, da referida lei, citando-se as demais entidades relacionadas na petição inicial.
Após, abra-se vista ao Ministério Público Federal, vindo os autos conclusos para sentença.
Publique-se.
DECISÃO
COPLASA AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA., CNPJ/MF sob o nº 05.928.246/0001-41, com endereço na Estrada Vicinal Governador Mário Covas, Km 7,7, no Município de
Planalto/SP e AGRÍCOLA MORENO DE NIPOÃ LTDA. , CNPJ/MF nº 15.418.409/0001-08, com endereço na Estrada Vicinal Governador Mário Covas, Km 7,7, Anexo I, no Município de
Planalto, SP, impetraram mandado de segurança preventivo, com pedido de liminar, em face do DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM ARAÇATUBA/SP , objetivando a
concessão de segurança, com o reconhecimento do direito líquido e certo das Impetrantes de liquidar seus débitos tributários nos termos do artigo 2º, inciso I, da MP nº 783/2017, sem se
sujeitarem às ilegais restrições previstas no artigo 2º, parágrafo único, III, da Instrução Normativa RFB nº 1.711/2017.
Para tanto, afirmam que pretendem aderir ao PERT, cujo prazo expira em 29/09/2017, para realizar o pagamento à vista preconizado no artigo 2º, inciso I, da MP nº 783/2017 e,
assim, liquidar todos os seus débitos no âmbito da Receita Federal do Brasil, inclusive os referentes a tributos sujeitos à retenção/desconto/sub-rogação.
Todavia, afirma que seu pretenso pedido será indeferido em razão da limitação imposta ilegalmente pela Instrução Normativa PGFN/RFB nº 1.711/2017, que institui vedações não
previstas na aludida MP.
Requer a concessão de medida liminar para que sejam autorizadas a optar pela modalidade do pagamento à vista, preconizado no inciso I do artigo 2º da MP nº 783/2017, para
liquidar todos os seus débitos no âmbito da RFB (vencidos até 30/04/2017), inclusive os relativos a tributos passíveis de retenção/desconto/sub-rogação, com ordem à autoridade coatora que
se abstenha de toda e qualquer providência administrativa tendente a excluir esses últimos débitos do PERT.
É o relatório. DECIDO.
De acordo com o inciso III, do artigo 7º, da Lei nº 12.016/2009, exige-se a presença conjunta de dois pressupostos para a concessão da medida liminar: a) relevância dos
fundamentos invocados pela Impetrante; b) possibilidade de ineficácia da medida se apenas ao final deferida.
Presentes, os requisitos autorizadores para a concessão da medida liminar pleiteada impõe-se o deferimento da medida.
Pleiteia o impetrante o reconhecimento de ilegalidade do artigo 2º, parágrafo único, III, da Instrução Normativa RFB nº 1.711/2017 que preceitua:
“Art. 2º Podem ser liquidados na forma do Pert os seguintes débitos, a serem indicados pelo sujeito passivo:
(...)
Parágrafo único. Não podem ser liquidados na forma do Pert os
débitos:
(...)
III - provenientes de tributos passíveis de retenção na fonte, de
desconto de terceiros ou de sub-rogação”
Afirma que a RFB extrapolou seu poder regulamentar e restringiu o campo de incidência do PERT sem ter o correspondente respaldo legal na Medida Provisória nº 783/2017.
De fato, a Medida Provisória nº 783/2017, que instituiu o Programa Especial de Regularização Tributária junto à RFB e PGFN, não excepcionou os débitos provenientes de tributos
passíveis de retenção na fonte, de desconto de terceiros ou de sub-rogação, no caso da adoção da modalidade “pagamento à vista”, mas tão-somente na modalidade “parcelamento”.
Dispõe a MP nº 783/2017:
Art. 11. Aplicam-se aos parcelamentos de que trata esta Medida Provisória o disposto no art. 11, caput e § 2º e § 3º, no art. 12 e no art. 14, caput, incisos I e IX, da Lei nº 10.522,
de 2002.
E a Lei nº 10.522/2002:
Art. 14. É vedada a concessão de parcelamento de débitos relativos a: (Vide Medida Provisória nº 766, de 2017)
I – tributos passíveis de retenção na fonte, de desconto de terceiros ou de sub-rogação; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
Tanto é verdade que no artigo 12 da MP nº 783/2017, quando exclui as dívidas oriundas de sonegação, fraude ou conluio (art. 71, 72 e 73 da Lei nº 4.502/1964), expressamente
mencionou “é vedado o pagamento ou o parcelamento...”, o que indica, numa interpretação sistemática da aludida MP, que a vedação prevista no art. 11 não incide sobre a modalidade de
“pagamento à vista”.
Por conseguinte, resta claro que as vedações constantes do artigo 2º, parágrafo único, III, da Instrução Normativa RFB nº 1.711/2017 não se aplicam à adesão ao PERT na
modalidade “pagamento à vista”.
Tem-se, portanto, que a Instrução Normativa RFB nº 1.711/2017, artigo 2º, parágrafo único, III, na parte em que limita a adesão ao PERT na modalidade “pagamento à vista”,
extrapola seu poder regulamentador, já que, em que pese o atributo da autoexecutoriedade de seus atos, os limites materiais são impostos por lei.
Em arremate, acrescento que a redação do artigo 13 da MP nº 783/2017 (Art. 13. A Secretaria da Receita Federal do Brasil e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, no âmbito de
suas competências, editarão os atos necessários à execução dos procedimentos previstos no prazo de trinta dias, contado da data de publicação desta Medida Provisória) não permite a limitação perpetrada
pela Instrução Normativa RFB nº 1.711/2017, já que a lei transfere à administração o dever de estabelecer contornos meramente executórios (formais), não permitindo intromissão no mérito da
benesse legal, sob pena de flagrante e repudiável violação ao princípio da legalidade (art. 5º, II da CF).
Diante destes fatos, é de se concluir que, por ora, há plausibilidade nos fundamentos invocados pela Impetrante, bem como o perigo de ineficácia se só ao final deferido, já que o
prazo final para adesão é 29/09/2017.
Isto posto, CONCEDO A MEDIDA LIMINAR pleiteada, para que as impetrantes sejam autorizadas pela autoridade coatora a optar pela modalidade do pagamento à vista,
preconizado no inciso I do artigo 2º da MP nº 783/2017, para liquidar todos os seus débitos no âmbito da RFB (vencidos até 30/04/2017), inclusive os relativos a tributos passíveis de
retenção/desconto/sub-rogação, sem prejuízo da avaliação dos demais requisitos legais e regulamentares.
Oficie à autoridade impetrada para que, nos termos do que prevê o art. 7º, I, da Lei 12.016/2009, preste as informações devidas e, ainda, cientifique-se o órgão de representação
judicial, nos termos do artigo 7º, inciso II, da referida lei, citando-se as demais entidades relacionadas na petição inicial.
Após, abra-se vista ao Ministério Público Federal, vindo os autos conclusos para sentença.
Publique-se.
DESPACHO
A parte autora atribui o valor à causa no montante de R$ 4.816,83 (quatro mil, oitocentos e dezesseis reais e oitenta e três centavos), correspondente a pouco mais de cinco vezes o valor do salário mínimo vigente.
Com efeito, a Lei n.º 10.259/01, que instituiu o Juizado Especial Federal, tem por escopo ampliar a garantia de acesso à justiça, imprimindo maior celeridade na prestação jurisdicional, atribuindo competência
absoluta onde houver sido instalada a Vara respectiva para apreciar e julgar causas até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos. Por oportuno, cumpre destacar o disposto no artigo 3º, caput, da Lei supramencionada, que
ora transcrevo:
"Art.3º. Compete ao Juizado Especial Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos, bem como executar suas sentenças. (...)"
Logo, a competência do Juizado Especial Federal é absoluta no foro onde houver sido instalada a respectiva Vara, para causas cujo valor não exceda o limite estabelecido.
Posto isso, DECLINO da competência e determino a remessa dos autos ao Juizado Especial Federal Cível desta Subseção Judiciária.
DECISÃO
Trata-se de AÇÃO DE PROCEDIMENTO COMUM, com pedido de tutela provisória, proposta por RENATO ANDRÉ DA SILVA TEIXEIRA e DENISE VENÂNCIO DA SILVA em
face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, por meio da qual se objetiva a anulação da consolidação da propriedade em nome da CEF, bem como a revisão contratual e a repetição de indébito.
Aduz a parte autora, em breve síntese, ter celebrado com a ré contrato de financiamento nº 855552765668, no valor de R$ 82.589,75, com previsão de alienação fiduciária em
garantia, para aquisição de um imóvel residencial (imóvel objeto da matrícula n. 99.147 do CRI de AraçatubaSP, localizado na Rua Mauro César Santana, n. 141, casa 22 – Condomínio
Residencial Hibisco, em Araçatuba/SP) e que, em virtude de problemas financeiros, passou a não dispor de condições econômicas que lhe permitissem cumprir os encargos contratuais.
Afirma que tentou renegociar sua dívida de forma amigável, mas não obteve êxito.
Aduz que a demandada não lhe oportunizou condições para que fossem quitados os débitos em atraso, desrespeitando, portanto, a regra do artigo 34 do Decreto-Lei n. 70/66, que
autoriza a purgação da mora até a assinatura do auto de arrematação e cuja incidência ao caso se dá por força do inciso II do art. 39 da Lei Federal n. 9.514/97.
Mais do que isso, disse ter havido nulidade no procedimento extrajudicial que culminou na consolidação da propriedade no nome da demandada, pois esta não lhe notificou
pessoalmente para purgar a mora.
A título de tutela provisória “in limine litis”, requer o deferimento de provimento jurisdicional que permita que o contrato de financiamento habitacional seja retomado, e que sejam
mantidos no imóvel, suspendendo-se o procedimento de execução extrajudicial.
Foram requeridos os benefícios da assistência judiciária gratuita, prioridade na tramitação e autorização para efetivação de depósito judicial do valor de R$ 1.735,78.
Com a inicial vieram procuração e documentos.
É o relatório. DECIDO.
A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. No caso dos
autos, estão presentes os requisitos do artigo 300 do Novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105, de 16/03/2015) para a concessão da tutela de urgência.
Reputo, nesta fase de cognição sumária, demonstrada a verossimilhança das alegações da parte autora quanto à ausência de intimação para purgar a mora. Isto porque, conforme
alega, reside no endereço em que o Cartório de Registro de Imóveis afirma ter diligenciado por várias vezes, dando, por fim, como “incerto e não sabido” o endereço dos autores (id. 2736603 –
pág. 07 e 10), o que sugere possa ter o oficial cartorário deixado de proceder com a diligência e prudência que razoavelmente se espera nesta situação, sobretudo por se tratar de um
condomínio de 30 casas, o que, em tese, facilitaria o cumprimento do ato, em razão do grande número de vizinhos que, via de regra, possuem conhecimento acerca da ocupação dos imóveis.
Não bastasse, não há nos avisos de recebimento “mão própria” (id. 2736603 – pág. 08, 09, 11 e 12) qualquer informação sobre a situação “mudou-se” (constante da Certidão do
CRI), nem sobre quem teria fornecido tal informação ao carteiro, além de não ter havido três tentativas de entrega, conforme ordinariamente se observa no cumprimento desta modalidade de
serviço postal.
Assim, neste primeiro momento, e pelo que consta dos autos até aqui, é possível crer no descumprimento da Lei nº 9.514/97, artigos 26 e 27, que tratam do procedimento nos
casos em que há inadimplemento de prestações de empréstimos com alienação fiduciária.
Ademais, independentemente do valor da dívida, teria ainda a parte autora demonstrado boa-fé na tentativa de resgatar a propriedade do imóvel, com o pretenso depósito do valor
de R$ 1.735,78 (um mil setecentos e trinta e cinco reais e setenta e oito centavos) para purgar a mora, o que indica, neste juízo sumário, estar imbuída do propósito de bem solucionar a lide.
E levando em conta, por fim, a necessidade da tentativa de composição amigável entre as partes, o pedido há de ser deferido.
O perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo é evidente, diante da consolidação da propriedade em nome da CEF, com iminente risco de alienação a terceiro.
Pelo exposto, defiro o pedido de antecipação da tutela, determinando a suspensão da execução extrajudicial referente ao imóvel matriculado no Cartório de Registro de Imóveis de
Araçatuba sob o nº 99.147, localizado na Rua Mauro César Santana, n. 141, casa 22 – Condomínio Residencial Hibisco, em Araçatuba/SP, até o julgamento desta ação ou manifestação deste
juízo.
O depósito pode ser efetuado pela parte autora, independentemente de ordem judicial.
Comunique-se, com urgência, à instituição financeira sobre a presente decisão.
Considerando os termos do parágrafo 3º, do artigo 3º, do novo CPC e da Resolução n. 288 de 10.05.2012, do e. TRF da 3ª Região que dispõe sobre a ampliação do Programa de
Conciliação da Justiça Federal da 3ª Região, designo AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO para o dia 29 de Novembro de 2017, às 16h30.
Cite-se servindo cópia da presente como Carta de Citação.
No prazo da contestação, deverá a CEF apresentar cópia do processo de alienação extrajudicial do imóvel e planilha de cálculo do valor devido.
Cientifiquem-se, ainda, aos interessados, de que este juízo funciona no endereço: 1a Vara Federal - 7a Subseção Judiciária – Araçatuba-SP - Avenida Joaquim Pompeu de
Toledo, nº 1534 - Araçatuba - SP - CEP 16020-050 -Telefone: (18) 3117-0150 (PABX) - Fac-símile: (18) 3117-0211.
Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita.
Indefiro o pedido de prioridade na tramitação por ausência de fundamentação legal.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se, com urgência.
DESPACHO
Considerando os termos da Resolução n. 288 de 10.05.2012, do E.TRF da 3ª Região, que dispõe sobre a ampliação do Programa de Conciliação da Justiça Federal da 3ª Região, bem como o disposto
nos arts. 3º, §3º e 334 do NCPC, designo AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO entre as partes para o dia 29 de novembro de 2017, às 15:30 horas, a ser realizada neste Juízo.
Expeça-se carta de intimação da parte ré/executada para comparecimento à audiência.
O(a/s) intimado(a/s) deverá(ão) comparecer com 30 (trinta) minutos de antecedência e convenientemente trajado(s).
Frustrada a tentativa de conciliação, ou não comparecendo a parte ré ao ato ou concedido prazo para preparação de acordo entre as partes, fixo, desde já, os honorários da parte autora em 5% (cinco por cento)
do valor atribuído à causa (art. 701, do NCPC) e defiro a expedição do mandado de pagamento, devendo o(s) réu(s) sair(írem)/ser(em) intimado(s) para que pague(m), no prazo de 15 (quinze) dias, o valor reclamado, ou,
no mesmo prazo, ofereça(m) embargosnos próprios autos, nos termos do art. 702 e parágrafos, do NCPC.
Fica a parte ré advertida de que caso não interponha embargos no prazo acima referido, constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, nos termos do art. 701, §2º, do NCPC e de que o seu cumprimento
(pagamento do valor reclamado), implicará na isenção das custas processuais (art. 701, §1º, NCPC).
Cumpra-se. Publique-se. Intime-se.
DESPACHO
A parte autora atribui o valor à causa no montante de R$ 48.000,00 (quarenta e oito mil reais), correspondente a pouco mais que cinquenta salários mínimos.
Com efeito, a Lei n.º 10.259/01, que instituiu o Juizado Especial Federal, tem por escopo ampliar a garantia de acesso à justiça, imprimindo maior celeridade na prestação jurisdicional, atribuindo competência
absoluta onde houver sido instalada a Vara respectiva para apreciar e julgar causas até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos. Por oportuno, cumpre destacar o disposto no artigo 3º, caput, da Lei supramencionada, que
ora transcrevo:
"Art.3º. Compete ao Juizado Especial Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos, bem como executar suas sentenças. (...)"
Logo, a competência do Juizado Especial Federal é absoluta no foro onde houver sido instalada a respectiva Vara, para causas cujo valor não exceda o limite estabelecido.
Posto isso, DECLINO da competência e determino a remessa dos autos ao Juizado Especial Federal Cível desta Subseção Judiciária.
Expediente Nº 5843
CARTA PRECATORIA
0001299-09.2017.403.6107 - JUIZO DE DIREITO DA 1 VARA DO ANEXO FISCAL DE BIRIGUI - SP X FAZENDA NACIONAL X EMA JUNDI - ME(SP396285 - LUCIANA CRISTINA FOGASSA
JUNDI) X JUIZO DA 1 VARA
Fls. 57/58:1. Regularize a executada, no prazo de 15 (quinze) dias, a sua representação processual, juntando aos autos instrumento de mandato em nome da procuradora subscritora de fl. 57 ou procuração outorgada ao
substabelecente de fl. 58. Deverá ainda, tratando-se de empresa, proceder à juntada de cópia do contrato social e ou alterações onde conste o nome de quem tem poderes para representar a sociedade em Juízo. 2. Fls.
59/65:Eventual sobrestamento do feito, em decorrência do parcelamento do débito noticiado à fl. 59, deverá ser decidido pelo Juízo Deprecante, conforme já decidido à fl. 43.3. Aguarde-se a realização dos leilões
designados às fls. 24.Publique-se. Intime-se.
EMBARGOS A ARREMATACAO
Expediente Nº 5856
EXECUCAO DA PENA
0001907-07.2017.403.6107 - JUSTICA PUBLICA X ANTONIO DONISETE CORREIA(SP262151 - RAFAEL PEREIRA LIMA E SP345102 - MAYARA CHRISTIANE LIMA GARCIA)
Designo o dia 19 de Outubro de 2017, às 15:15h, neste Juízo, para a realização de audiência admonitória em relação ao sentenciado Antônio Donisete Correia, que deverá ser intimado a comparecer à audiência
acompanhado de seu(s) defensor(es); do contrário, ser-lhe-á nomeado defensor ad hoc quando da realização do ato. Anote-se na pauta, e expeça-se o necessário.Dê-se ciência ao Ministério Público Federal. Cumpra-se.
Intimem-se. Publique-se.
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0010014-55.2008.403.6107 (2008.61.07.010014-7) - JUSTICA PUBLICA X JAVERT REIS(SP088758 - EDSON VALARINI) X ROONEY PRATES AMARAES X JOSE APARECIDO PEREIRA(MS015510 -
JULIO CEZAR SANCHES NUNES) X MARCOS VITOR DONADONI(SP189296 - LUIZ FERNANDO DE SOUZA RAMOS)
Em prosseguimento, manifestem-se as partes no prazo sucessivo de 02 (dois) dias, nos termos do art. 402 do Código de Processo Penal, iniciando-se pelo Ministério Público Federal.Nada sendo requerido, dê-se nova
vista às partes para alegações finais por meio de memoriais, no prazo sucessivo de 05 (cinco) dias, primeiramente, ao MPF.Intime-se. Publique-se.CERTIDÃO: Certifico e dou fé que os presentes autos se encontram
disponíveis à defesa do réu José Aparecido Pereira para apresentação de memoriais, no prazo de 05 (cinco) dias (art. 403, parágrafo 3.º, CPP). NADA MAIS.
0000408-61.2012.403.6107 - JUSTICA PUBLICA X EDGAR ROBERTO PINHEIRO DOS SANTOS(SP299898 - IDELI MENDES DA SILVA E SP151869 - MARCOS BUOSI RABELO) X HUMBERTO
PAULO GAZOLLA
Fls. 341/343 e 344: designo para o dia 08 de novembro de 2017, às 18 horas, neste Juízo, a audiência de interrogatório do réu Edgar Roberto Pinheiro dos Santos, a ser realizada pelo sistema de videoconferência com a
1.ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de São Paulo-SP (nos autos da carta precatória lá distribuída sob o n.º 0011922-07.2017.403.6181). Proceda-se às anotações na pauta de audiências.Comunique-se o e.
Juízo deprecado acerca do aqui decidido, para conhecimento e eventuais providências junto aos autos da Carta Precatória supramencionada.Sem prejuízo, comunique-se o agendamento da audiência ao Núcleo de
Informática desta Subseção Judiciária - com menção, inclusive, ao n.º do chamado 10116042, aberto a tanto - a fim de que sejam reservados sala e equipamento para a realização da audiência.Cumpra-se. Intimem-se.
Publique-se.
0000275-14.2015.403.6107 - JUSTICA PUBLICA X ADELSON APARECIDO DE CAMARGO SILVA(SP089679 - ARIOVALDO APARECIDO TEIXEIRA)
Manifestem-se as partes no prazo sucessivo de 02 (dois) dias, nos termos do art. 402 do Código de Processo Penal, iniciando-se pelo Ministério Público Federal.Nada sendo requerido, dê-se nova vista às partes para
alegações finais por meio de memoriais, no prazo sucessivo de 05 (cinco) dias, primeiramente, ao MPF.Intime-se. Publique-se. C E R T I D Ã O: Certifico e dou fé que os presentes autos se encontram com vista à defesa
do acusado Adelson Aparecido de Camargo Silva para manifestação nos termos do art. 402 do CPP, pelo prazo de 02 (dois) dias. NADA MAIS.
0000816-47.2015.403.6107 - JUSTICA PUBLICA X JOSE WELLINGTON MARCOLINO(SP073732 - MILTON VOLPE E SP312831 - ELIDA LUCIANA FIORAVANTE COLLEONI)
Fl. 238: solicitem-se por ofício (ou, se possível, por e-mail) o encaminhamento a este Juízo, com a maior brevidade possível, das certidões de objeto e pé em nome do réu José Wellington Marcolino (filho de José Marcolino
e de Rosalina Capuano Marcolino, natural de Birigui-SP, nascido aos 23/08/1969, RG n.º 19.999.666-0-SSP/SP e CPF n.º 061.683.918-94), referentes aos processos: 1) 13567/2003 (autos originais 76/2003), da 1.ª
Vara Criminal da Comarca de Birigui-SP;2) 627108 (autos originais 05/2001 ou 329/2002), da 1.ª Vara Criminal da Comarca de Birigui-SP;3) 14/2002 (autos originais 324/2001), da 2.ª Vara Criminal da Comarca de
Birigui-SP; 4) 58/2002 (autos originais 337/2002), da 2.ª Vara Criminal da Comarca de Birigui-SP; 5) 13969/2003 (autos originais 329/2002), da 2.ª Vara Criminal da Comarca de Birigui-SP; 6) 68/2001 (autos originais
05/2001), da 3.ª Vara Criminal da Comarca de Birigui-SP, e 7) 46/2003 (autos originais 329/2002), da 3.ª Vara Criminal da Comarca de Birigui-SP.Deverá constar de tais certidões se há condenação transitada em
julgado, e em que data, bem como, se for o caso, a data da prisão, a do cumprimento ou extinção da pena.Desnecessária a solicitação de certidão atinente ao processo 162/2002 (fl. 165-v.º), vez que, ao que indica, o feito
possui natureza cível. Com a vinda das certidões, manifestem-se as partes em alegações finais, sucessivamente e pelo prazo de 05 (cinco) dias, iniciando-se pelo Ministério Público Federal.Cumpra-se. Intime-se. Publique-
se.CERTIDÃO: Certifico e dou fé que os presentes autos se encontram disponíveis à defesa do réu José Wellington Marcolino para apresentação de memoriais, no prazo de 05 (cinco) dias (art. 403, parágrafo 3.º, CPP).
NADA MAIS.
0003718-36.2016.403.6107 - JUSTICA PUBLICA X WILSON POLIZELLI(SP286297 - PAULO GUSTAVO MENDONCA)
2ª VARA DE ARAÇATUBA
Expediente Nº 6585
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0001533-25.2016.403.6107 - JUSTICA PUBLICA X RONALDO PEREIRA DE AZEVEDO(SP215619 - FABIANO DIAS MARTINS)
Fls. 232/233: Trata-se de pedido para fixação de honorários do defensor dativo nomeado pelo Juízo à fl. 215, tendo em vista a constituição de defensor pelo réu, que compareceu na audiência de instrução e julgamento
deprecado ao Juízo da 1ª Vara Criminal de Birigui/SP.Considerando que a carta precatória nº 268/2017, expedida para deprecar o ato supra, foi devolvida sem a juntada da procuração com poderes ao patrono do réu,
intime-se o mesmo para que, no prazo de 5 (cinco) dias, proceda a sua regularização processual, juntando-a nestes autos.
Expediente Nº 6586
MANDADO DE SEGURANCA
0003122-77.2001.403.6107 (2001.61.07.003122-2) - ANTONIO MARINHO LIMA DA SILVA(SP063884 - JOSE PASCOAL PIRES MACIEL E SP136623 - LUCIA DA COSTA MORAIS PIRES MACIEL) X
DELEGADO DA RECEITA FEDERAL EM ARACATUBA-SP
Dê-se ciência às partes do retorno dos autos do E. TRF da 3ª Região, bem como do(a/s) v. acórdão(s) de fls. 356, 384/385, 425, 437/437v, 448/448v, 458/458v, v. decisão(s) de fls. 483/484, 509 e certidão de fls.
512.Nada sendo requerido, arquivem-se os autos.Intimem-se.
0002370-90.2010.403.6107 - OLIVIA RODRIGUES TUPAN(SP220690 - RENATA RUIZ RODRIGUES ROMANO) X GERENTE DA AGENCIA DA PREVIDENCIA SOCIAL DE ARACATUBA/SP
Dê-se ciência às partes do retorno dos autos do E. TRF da 3ª Região, bem como do(a/s) v. acórdão(s) de fls. 95/95v, 108/108v, 146/146v, v. decisão(s) de fls. 71/73, 136, 140/141 e certidão de fls. 149.Nada sendo
requerido, arquivem-se os autos.Intimem-se.
0003020-35.2013.403.6107 - KLIN PRODUTOS INFANTIS LTDA(SP251596 - GUSTAVO RUEDA TOZZI) X DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM ARACATUBA - SP X UNIAO
FEDERAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR E Proc. 181 - SEM PROCURADOR E Proc. 181 - SEM PROCURADOR E Proc. 181 - SEM PROCURADOR E Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Expediente Nº 6587
BUSCA E APREENSAO EM ALIENACAO FIDUCIARIA
0000195-79.2017.403.6107 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP216530 - FABIANO GAMA RICCI E SP116384 - FRANCISCO HITIRO FUGIKURA) X REINALDO TEIXEIRA DOS SANTOS
ELETRICA - EPP
Em 28/09/2017 juntou-se aos autos Ofício oriundo da 1ª Vara de Valparaíso one tramita a Carta Precatória nº 0002752-39.2017.8.26.0651 com a segunte determinação:INTIMAR a parte autora para comprovar o
pagamento das despesas de diligência do oficial de justiça, no importe de R$ 75,21, equivalente a 3 (três) UFESPs, sewndo que o formulário pode ser obtido na Internet no portal do Banco do Brasil S/A para
preenchimneto.
PROCEDIMENTO COMUM
0001115-29.2012.403.6107 - PAULO ROBERTO BARBOSA DE OLIVEIRA(SP243524 - LUCIA RODRIGUES FERNANDES E SP392602 - LUCAS RODRIGUES FERNANDES) X UNIAO FEDERAL
Altere-se a classe processual para Cumprimento de Sentença Contra a Fazenda Pública. Fls. 201/202: Defiro. Oficie-se ao INSS e à Fundação Itaubanco para, em cumprimento ao julgado, cessar imediatamente a retenção
do Imposto de Renda sobre os proventos de aposentadoria do autor. Com as respostas dos ofícios, dê-se ciência ao autor.Indefiro o pedido para a remessa dos autos à Contadoria para a elaboração dos valores a serem
restituídos, bem como, fica indeferido, também, eventual solicitação para a intimação União/Fazenda Nacional para a elaboração dos cálculos de liquidação.Compete ao exequente promover a execução do julgado nos
termos do art. 534, do novo CPC, apresentando planilha dos cálculos de liquidação que entende devidos.Assim, concedo à exequente o prazo de 15 dias para manifestar-se nos termos acima, requerendo o que de
direito.Fls. 203/205: O pedido de prioridade na tramitação do feito já foi deferido à fl. 51 dos autos. Observe a serventia. Nada sendo requerido, arquivem-se os autos. Intime-se. Cumpra-se, com urgência.
Expediente Nº 6588
PROCEDIMENTO COMUM
0006325-18.1999.403.6107 (1999.61.07.006325-1) - ALBERTO JOSE DA SILVA X ANTONIO SOTANA JUNIOR X DELMA TOYOKO NAKAJIMA FERREIRA X ELIANE MARIA DE SOUZA CELICE
MORAES X ERALDO NOBRE CRUZ(SP097147 - LUIZ SERGIO DE OLIVEIRA) X INSS/FAZENDA(Proc. VERA LUCIA TORMIN FREIXO)
Fl. 180: defiro a dilação de prazo requerido pela parte autora por 30 dias.Nada sendo requerido, tornem-se os autos ao arquivo.Int.
0001121-31.2015.403.6107 - JOAO FLAVIO LOPES(SP148449 - JEAN LOUIS DE CAMARGO SILVA E TEODORO) X UNIAO FEDERAL
Intime-se o autor acerca da apelação interposta pela parte contrária, nos termos do parágrafo 1º, do art. 1.010, do NCPC.Quando em termos, subam os autos.
0004255-32.2016.403.6107 - TEREZINHA JANUARIO DA SILVA(SP278060 - CLAUDIA MARIA VILELA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 6589
EXECUCAO FISCAL
0803216-65.1996.403.6107 (96.0803216-4) - FAZENDA NACIONAL(Proc. 244 - RENATA MARIA ABREU SOUSA) X GOALCOOL DESTILARIA SERRANPOLIS LIMITADA X ARLINDO FERREIRA
BATISTA X MARIO FERREIRA BATISTA(SP089700 - JOAO LINCOLN VIOL) X JOAQUIM PACCA JUNIOR(SP210507 - MARCOS VINICIUS GONCALVES FLORIANO) X JOSE SEVERINO
MIRANDA COUTINHO X BARTOLOMEU MIRANDA COUTINHO X MOACIR JOAO BELTRAO BREDA X JUBSON UCHOA LOPES X AGRO PECUARIA ENGENHO PARA LTDA(SP146961 -
MARCOS JOAQUIM GONCALVES ALVES E SP232015 - RUBENS RAHAL RODAS)
Fl. 535. Providencie a secretaria a expedição de certidão de objeto e pé. Fl. 537. Notícia de interposição de agravo de instrumento. Anote-se na capa dos autos a interposição de Agravo de Instrumento de fls. 537/549.
Mantenho a decisão de fls. 529/532 por seus próprios fundamentos. Cientifiquem-se as partes da decisão proferida. Intime a exequente da decisão agravada e desta decisão e requeira o que de direito em termos de
prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias. No silêncio determino a suspensão da presente ação pelo prazo de 1(um) ano, nos termos do artigo 40, caput, da Lei nº 6.830/80.Decorrido o prazo supra, sem que
sejam encontrados bens penhoráveis da executada, fica desde já determinado o arquivamento dos autos, nos termos do artigo 40, 2º, da Lei nº 6.830/80.Ressalto que caberá a exequente, quando for de seu interesse ou em
razão da localização de bens da executada, solicitar a reativação do processo ou manifestar-se expressamente em termos de prosseguimento do feito, haja vista que não cabe a este Juízo o controle de prazos de
suspensão/arquivamento.Intimem-se. Cumpra-se. .pa 1,15 Expediente de Secretaria fl. Consta Certidão referente à expedição da Certidão de Objeto e Pé requerida por Joaquim Pacca Junior, nos autos supra. observando-
se que a mesma encontra-se em secretaria, aguardando a retirada pelo interessado.
0804067-36.1998.403.6107 (98.0804067-5) - FAZENDA NACIONAL(Proc. 244 - RENATA MARIA ABREU SOUSA) X GOALCOOL DESTILARIA SERRANOPOLIS LTDA(SP089700 - JOAO LINCOLN
VIOL) X JOAQUIM PACCA JUNIOR(SP232015 - RUBENS RAHAL RODAS) X JOSE SEVERINO MIRANDA COUTINHO(SP120415 - ELIAS MUBARAK JUNIOR) X BARTOLOMEU MIRANDA
COUTINHO(SP120415 - ELIAS MUBARAK JUNIOR) X MOACIR JOAO BELTRAO BREDA X JUBSON UCHOA LOPES(AL004314 - ANTONIO CARLOS FREITAS MELRO DE GOUVEIA) X AGRO
PECUARIA ENGENHO PARA LTDA(DF020389 - MARCOS JOAQUIM GONCALVES ALVES) X ENERGETICA SERRANOPOLIS LTDA(SP146961 - MARCOS JOAQUIM GONCALVES ALVES E
SP286654 - MARCIO ABBONDANZA MORAD E DF029766 - ARIANE COSTA GUIMARAES E SP232015 - RUBENS RAHAL RODAS)
.pa 1,15 Expediente de Secretaria fl. Consta Certidão referente à expedição da Certidão de Objeto e Pé requerida por Joaquim Pacca Junior, nos autos supra. observando-se que a mesma encontra-se em secretaria,
aguardando a retirada pelo interessado.
0001893-91.2015.403.6107 - FAZENDA NACIONAL(Proc. 1515 - LUIS GUSTAVO DE OLIVEIRA SANTOS) X JOAQUIM PACCA JUNIOR(SP232015 - RUBENS RAHAL RODAS)
DESPACHO
Recolha, a autora, as custas e diligências do Oficial de Justiça, no prazo de 5 (cinco) dias.
Após, expeça-se Carta Precatória para citação perante à Comarca de Birigui/SP.
Apresentada contestação, intime-se a parte autora para oferta de réplica e ambas as partes para especificarem eventuais provas que pretendam produzir, justificando necessidade e pertinência de cada uma delas com
relação aos fatos e alegações que se objetiva demonstrar, sob pena de indeferimento.
Se requerida produção de prova e/ou designação de audiência, venham os autos conclusos para decisão. Caso contrário, à conclusão para sentença.
Int.
Expediente Nº 5306
EMBARGOS A EXECUCAO FISCAL
0002117-94.2013.403.6108 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0002417-42.2002.403.6108 (2002.61.08.002417-6)) JOSE LUIZ BONI(SP171709 - EDUARDO SUAIDEN) X FAZENDA
NACIONAL
INTIMAÇÃO DO EMBARGANTE DA DECISÃO DE FL. 124, TERCEIRO PARÁGRAFO: VISTA ÀS PARTES, NOS TERMOS DO ART. 11 DA RESOLUÇÃO CJF 405/2016.
0004372-25.2013.403.6108 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0003626-60.2013.403.6108) UNIMED DE BAURU COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO(SP152644 - GEORGE
FARAH E SP171494 - RENATA MARIA GIL DA SILVA LOPES ESMERALDI) X AGENCIA NACIONAL DE SAUDE SUPLEMENTAR - ANS
Trata-se de Embargos à Execução opostos pela UNIMED BAURU - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, sob o argumento de prescrição do direito de cobrar a dívida ativa em discussão e a nulidade da CDA,
eis que fundada em infração inexistente. A embargante alegou, também, litispendência da execução com os autos 0001523-35.2012.403.6102, em trâmite perante a 7ª Vara Federal de Ribeirão Preto e a consequente
incompetência desse juízo. Às f. 154-155, foi proferida decisão que determinou a remessa dos autos para a 14ª Vara Federal do Rio de Janeiro, entendendo aquele Juízo pela devolução do feito (f. 164-165).As partes se
manifestaram às f. 169 e seguintes, reiterando a ANS o pedido de reunião dos feitos pela conexão ou suspensão dos embargos até a solução definitiva dos autos que tramitam na subseção judiciária de Ribeirão Preto (f.
180).É o relato do necessário. Decido.À f. 182 consta extrato de movimentação processual, no qual se vê que os autos indicados pelas partes já foi sentenciado, o que impossibilita a reunião dos feitos. Nota-se, todavia,
pelo extrato que segue a esta decisão, do qual determino a juntada, que a sentença foi favorável à embargante, sendo reconhecida a prescrição do direito de cobrança da multa decorrente do auto de infração n. 7756, o qual
lastreia a CDA que instrui a execução fiscal ora embargada. Diante desse quadro, entendo por bem suspender os presentes embargos e a execução fiscal correlata, até que sobrevenha decisão definitiva nos autos n.
0001523-35.2012.403.6102.Assim entendo, porque a sentença está fundamentada na prescrição e na ausência de notícia do ajuizamento da execução fiscal, que, segundo consta, deu-se em 26/08/2013.Além disso,
naqueles autos discute-se a ocorrência de possível bis in idem entre o auto de infração n. 7756 (que está sendo executado) e o AI n. 10118. Logo, está evidente que a decisão definitiva dos autos indicados pelas partes
influenciará no resultado da execução fiscal combatida nos presentes embargos. Deste modo, para se evitar decisões conflitantes, é prudente que se aguarde o julgamento de eventual recurso naquela ação. Sendo assim,
determino a suspensão dos presentes embargos e da execução fiscal correlata, até que sobrevenha decisão definitiva nos autos n. 0001523-35.2012.403.6102.Intimem-se. Após, nada sendo requerido, remetam-se ao
arquivo-sobrestado.
0001615-87.2015.403.6108 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0000932-50.2015.403.6108) WILSON BRASIL DE ARRUDA(SP078324 - WILSON BRASIL DE ARRUDA) X
FAZENDA NACIONAL
Certificado o trânsito em julgado (f. 114 verso), promova-se o desapensamento e a ulterior remessa deste feito ao arquivo, com baixa na distribuição.Int.
0002143-24.2015.403.6108 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0003209-25.2004.403.6108 (2004.61.08.003209-1)) EMPREITEIRA DE OBRAS SANTOS DE BAURU LTDA
ME(SP165404 - LUCIANA SCACABAROSSI) X FAZENDA NACIONAL(Proc. 680 - LEONARDO DUARTE SANTANA)
Expediente Nº 5312
ACAO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
0008152-07.2012.403.6108 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(SP121553 - PEDRO ANTONIO DE OLIVEIRA MACHADO) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP249680 - ANDERSON CHICORIA
JARDIM E SP216530 - FABIANO GAMA RICCI) X RENATO MARTINS DE SOUZA(SP321972 - MARCELO AUGUSTO CARVALHO RUSSO)
Diante do recurso de apelação interposto pelo Ministério Público Federal, intime-se o réu para apresentação de contrarrazões, no prazo legal, bem como, sendo primeiro apelante (fls. 489/506) que, em dez (10) dias,
promova a virtualização dos atos processuais, mediante digitalização, e a inserção deles no sistema PJe, nos exatos termos do art. 3º e seus parágrafos, da Resolução PRES 142/2017, do Tribunal Regional Federal da 3ª
Região.Na sequência, intimem-se os autores nos moldes do que prevê o 4º, I b, da mesma Resolução, para conferência dos documentos digitalizados e, se o caso, indicação ao Juízo, no prazo de 05 (cinco) dias, de
eventuais equívocos ou ilegibilidades.Cumpridas as providências sobreditas e decorridos os prazos, providencie a Secretaria o encaminhamento dos autos para a tarefa de remessa à Superior Instância, reclassificando-o de
acordo com o recurso interposto, certificando-se nestes autos físicos a distribuição dos autos eletrônicos, arquivando-se o presente feito (art. 4º, inciso I, c e Inciso II, alíneas a e b, da citada Resolução.Int.
CONSIGNACAO EM PAGAMENTO
0009400-23.2003.403.6108 (2003.61.08.009400-6) - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0004218-56.2003.403.6108 (2003.61.08.004218-3)) TRANSPOLAR TRANSPORTE
RODOVIARIO DE PRODUTOS PARA O LAR LTDA(SP139903 - JOAO CARLOS DE ALMEIDA PRADO E PICCINO) X UNIAO FEDERAL(Proc. 1064 - RENATA TURINI BERDUGO)
Intimem-se as partes, dando-lhes ciência do retorno dos autos do E. TRF/3ª Região, bem como, para que se manifestem em prosseguimento, no prazo legal.No silêncio, ao arquivo com as cautelas de praxe. Int.
USUCAPIAO
0007719-37.2011.403.6108 - ELISA BATISTA DE OLIVEIRA X DANIEL BARBOSA DE OLIVEIRA X ROSELI LOPES DE OLIVEIRA X EZEQUIEL BARBOSA DE OLIVEIRA X MARIA SOCORRO
SILVA DE OLIVEIRA X JOAO BATISTA DE OLIVEIRA X RAIMUNDA CONRADO DE SOUSA X RAUL CONRADO BARBOSA DE OLIVEIRA X CICERO COSTA DA SILVA X MARCIA BARBOSA
DE OLIVEIRA X MARCOS ANTONIO BARBOSA DE OLIVEIRA X ETELVINA BARBOSA DE OLIVEIRA X MIRIAM BARBOSA DE OLIVEIRA X MARIA MARTA BARBOSA(SP210859 - ANTONIO
LUIZ SERRA DA SILVEIRA E SP184527 - YOUSSIF IBRAHIM JUNIOR) X LOURENCO MUNHOZ SIMAO - ESPOLIO X SALVADOR MUNHOZ X MARIA MUNHOZ DE OLIVEIRA X BEATRIZ
MUNHOZ X MANOEL MUNHOZ X ANTONIO MUNHOZ X PEDRO MUNHOZ X JOSEPHA MUNHOZ X LOURENCO MUNHOZ X FRANCISCO MUNHOZ(SP139538 - LEIZE CLEMENTE DE
CAMARGO FONSECA) X DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT
Fl. 443: Oficie-se para cumprimento da sentença retro, o 2º Cartório de Registro de Imóveis de Bauru/SP, nos termos já proferidos. Após, ao arquivo com baixa na distribuição.Int.
MONITORIA
0004412-56.2003.403.6108 (2003.61.08.004412-0) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP087317 - JOSE ANTONIO ANDRADE E SP137635 - AIRTON GARNICA) X SAMOGIM & CIA LTDA X JOSE
ROBERTO SAMOGIM X JANETE APARECIDA BAZILIO SAMOGIM X ANTONIO GERALDO JARUSSI X WALKIRIA SAMOGIM JARUSSI(SP029968 - JOSE ROBERTO SAMOGIM E SP201409 -
JOÃO RICARDO DE ALMEIDA PRADO)
2ª VARA DE BAURU
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
DESPACHO
Vistos.
Manifeste-se a parte autora, com urgência, sobre a certidão ID 2732146, com o seguinte teor: “CERTIFICO e dou fé, em cumprimento ao mandado, dirigi-me à Rua Otto
Frederico Burger, n° 381, Jardim Alvorada, em 11/09/2017, às 15h 40min, porém o local estava, aparentemente, fechado. Ao lado, há uma academia de ginástica, onde conversei com
uma aluna que informou que na semana anterior havia um caminhão de mudança retirando os pertences da empresa e, depois, observou que o prédio foi pintado, acreditando que a
empresa ali sediada mudou-se, pois agora tem percebido que o prédio está vazio, mas não sabe para onde teriam mudado. Sendo assim, DEIXEI DE PROCEDER À CITAÇÃO E
INTIMAÇÃO DE GROMOS INDÚSTRIA DE ELEVADORES IMPORTAÇÃO E EXPOSTAÇÃO LTDA e devolvo o presente mandado à Central de Mandados para os devidos
fins de direito. Nada mais.”
Bauru, 26 de setembro de 2017.
DESPACHO
Vistos.
Considerando que o valor atribuído à causa é inferior a 60 (sessenta) salários mínimos e que a demanda não se amolda às hipóteses dos §§1.º e 2.º, do art. 3.º, da Lei n.º
10.259/2001, fazendo incidir a competência absoluta do Juizado Especial Federal, esclareça a parte autora, em 05 (cinco) dias, a propositura da ação perante este juízo federal comum,
nos termos do art. 9.º, do CPC.
Int.
Bauru, 26 de setembro de 2017.
Expediente Nº 11567
PROCEDIMENTO COMUM
0002805-17.2017.403.6108 - PATRICIA FERNANDA DA SILVA(SP170924 - EDUARDO JANNONE DA SILVA) X UNIAO FEDERAL
Intimem-se as partes da perícia médica, agendada para o dia 20/10/2017, às 17h00min, a ser realizada pelo Dr. Fábio Veloso Alexandrino, CRM/SP 97.964, a ser realizada no Hospital Estadual de Bauru, situado na
Avenida Engenheiro Luis Edmundo Carrijo Coube, nº 1-100, Bauru/SP. A parte autora deverá comparecer munida de documento de identificação, bem como dos exames médicos CEA e TCs de tórax e abdômen,
indispensáveis para a reavaliação de seu quadro clínico.Advirta-se a autora que, em caso de impossibilidade de apresentação dos exames, deverá comunicar previamente este Juízo a fim de possibilitar o reagendamento da
perícia para outra data.Suficiente para a intimação da parte autora a publicação do presente comando. Encaminhem-se ao perito cópia de fls. 181, 181-verso, 169/170 e 205/206 e do presente despacho.
3ª VARA DE BAURU
DESPACHO
Intime-se a CEF a proceder aos recolhimentos necessários ao andamento da carta precatória distribuída, diretamente junto ao Juízo Deprecado, em até cinco dias, conforme informação juntada aos autos, nesta data (informação e cópia do r.
despacho proferido pelo Juízo Deprecado).
DESPACHO
Ciência à CEF acerca da informação anexada, onde o Juízo deprecado esclarece que aguarda o recolhimento das diligências do Oficial de Justiça para a prática do ato.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA (12078) Nº 5000404-57.2017.4.03.6108 / 3ª Vara Federal de Bauru
EXEQUENTE: SUPERMERCADO IRMAOS MICHELASSI LTDA
Advogados do(a) EXEQUENTE: ADIRSON DE OLIVEIRA BEBER JUNIOR - SP128515, MARCOS VINICIUS COSTA - SP251830
EXECUTADO: UNIAO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL
DESPACHO
Ciência à parte exequente acerca da manifestação da União, para que diga quanto ao prosseguimento do feito, em até cinco dias.
Int.
DESPACHO
Ante a decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara Federal de Bauru, remetam-se os autos ao SEDI para que proceda à redistribuição do presente feito, à 2ª Vara local.
Int.
DESPACHO
Manifeste-se a parte autora acerca da contestação apresentada, no prazo de até quinze dias, bem como especifique as provas que pretendem produzir, justificando a
pertinência de cada uma delas, no mesmo prazo. Após o cumprimento ou o decurso do prazo, intime-se a União a especificar provas, no prazo legal.
*
JUIZ FEDERAL DR. JOSÉ FRANCISCO DA SILVA NETO
JUIZA FEDERAL SUBSTITUTA DRª. MARIA CATARINA DE SOUZA MARTINS FAZZIO
Diretor de Secretaria: Nelson Garcia Salla Junior
Expediente Nº 10431
MANDADO DE SEGURANCA COLETIVO
0002731-60.2017.403.6108 - ASSOCIACAO BRASILEIRA DA IND DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS(SP101120A - LUIZ OLIVEIRA DA SILVEIRA FILHO E SP136157A - GONTRAN ANTAO DA
SILVEIRA NETO E SP311022 - JULIANA CALLADO GONCALES E SP080501 - ANA MARIA LOPES SHIBATA) X DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM BAURU - SP X UNIAO
FEDERAL(Proc. 1064 - RENATA TURINI BERDUGO)
TÓPICO FINAL DO DESPACHO DE FL. 70:(...) intime-se a parte impetrante para réplica em cinco dias. Após, volvam os autos conclusos para apreciação do pleito liminar. Int.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 43/632
Expediente Nº 10432
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0002521-48.2013.403.6108 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 1051 - FABRICIO CARRER) X SERGIO EITI CARBONE DE PAULA(SP173413 - MARINA PINHÃO COELHO ARAUJO E SP271909 - DANIEL
ZACLIS E SP023851 - JAIRO DE FREITAS E SP168732 - EDUARDO BIANCONCINI DE FREITAS E SP294053 - GUILHERME LOBO MARCHIONI) X ANTONIO CARLOS GOOD LIMA
MENDES(SP108172 - JOSE FERNANDO DA SILVA LOPES E SP171494 - RENATA MARIA GIL DA SILVA LOPES ESMERALDI E SP269836 - ALETHEA FRASSON DE MELLO E SP105197 - SINVAL
ANTUNES DE SOUZA FILHO) X NICOLA FACCI NETO(SP096814 - DEONISIO JOSE LAURENTI) X VAGNER NEVES RODRIGUES(SP301202 - TATIANE SILVA RAVELLI SOARES)
Vistos. Autos inclusos na Meta n.º 2 do CNJ.Fl. 855: Retifica-se a deliberação referente ao valor arbitrado para os Defensores Dativos nomeados ad hoc, para que fique arbitrado o valor de 1/3 (um terço) do valor mínimo
da tabela do CJF, conforme previsão do artigo 25, 4º da Resolução n.º 305/2014 do CJF.Diante da tomada dos depoimentos das testemunhas arroladas pelas partes, fica designado o dia 08/11/2017, às 14:15 horas
(horário de Brasília-DF), para audiência de interrogatório dos Réus Sérgio, Antônio Carlos, Nicola e Vagner, pelo método convencional, perante este Juízo.Intimem-se os Réus pessoalmente.Dê-se ciência às
partes.Publique-se.
Expediente Nº 10433
EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
0000887-12.2016.403.6108 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP216530 - FABIANO GAMA RICCI) X SAENE COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA X ENEAS BOTICHIO(SP113473 - RONALDO
LEITAO DE OLIVEIRA) X SAMANTHA ROSA BOTICHIO
Fls. 54: Comprove a executada Saene Comércio e Representações Ltda, a impossibilidade de arcar com as despesas do processo sem prejudicar a própria manutenção, no prazo de dez dias, nos termos do decidido pelo
e. STJ:Nos termos da jurisprudência desta Corte, é possível a concessão do benefício da assistência judiciária à pessoa jurídica que demonstre a impossibilidade de arcar com as despesas do processo sem prejudicar a
própria manutenção.(RECURSO ESPECIAL nº 258174/RJ, QUARTA TURMA do STJ, Rel. SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA CABIMENTO/Publ. DJU 25.09.2000, p. 110De outro giro, fica deferido o pedido
formulado pela parte executada em sua petição de fls. 46 e 52, e concedida vista dos autos, fora de Secretaria, pelo prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do artigo 107, II, CPC.Sem prejuízo das determinações supra, ante
o teor do documento de fls. 48/51, determino o lançamento da anotação de Segredo de Justiça em relação ao referido documento.Int.
Expediente Nº 10434
PROCEDIMENTO COMUM
0002237-98.2017.403.6108 - DANIELE GOMES DO NASCIMENTO(SP385654 - BIANCA AVILA ROSA PAVAN MOLER) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Ciência às partes da perícia designada para o dia 13/11/2017, às 15 horas, na Clínica do Perito nomeado (Dr. Wilson Roberto Fabra Siqueira), sito à Rua Constituição 3-92, centro, em Bauru.A parte autora deverá
comparecer munida de documento que a identifique, bem como todos os laudos, exames e outros documentos que se refiram a sua doença.Suficiente para a intimação da parte autora, a publicação do presente comando,
dispensada a intimação pessoal.Advirta-se que compete ao patrono entrar em contato com a parte autora, cientificando-a de todo o conteúdo acima mencionado.Int.
Expediente Nº 10435
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0009320-30.2001.403.6108 (2001.61.08.009320-0) - JUSTICA PUBLICA(Proc. 353 - PEDRO ANTONIO DE OLIVEIRA MACHADO) X LUZIA PAES BERNARDO(SP047188 - JOSE ROBERTO PEREIRA
E SP161042 - RITA DE CASSIA BARBUIO E SP186725 - CASSIANO AUGUSTO GALLERANI E SP239094 - JAMES HENRIQUE DE AQUINO MARTINES)
Diante do todo processado, arquivem-se estes autos, dando-se prévia ciência às partes.Int.Publique-se.
0005030-83.2012.403.6108 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 873 - FABIO BIANCONCINI DE FREITAS) X NATAL COLDIBELI SOBRINHO(SP275121 - CATHANIA CHRISTINA DE FATIMA DIAS
SAKANIVA) X MANOEL DE CASTRO PALMA(SP088262 - ANTONIO CARLOS VALENTE)
Processo autos nº 0005030-83.2012.4.03.6108Ação PenalAutora: Justiça PúblicaRéus: Natal Coldibeli Sobrinho e Manoel de Castro PalmaSentençaVistos etc.Trata-se de ação penal pela qual NATAL COLDIBELI
SOBRINHO, qualificado à fl. 62, foi denunciado como incurso no art. 171, 3º, c.c. art. 14, inciso II, e art. 29, todos do Código Penal, bem como MANOEL DE CASTRO PALMA, qualificado à fl. 62-verso, foi acusado
de ter infringido o art. 299, do mesmo Digesto Repressor.A denúncia foi recebida em 17 de julho de 2012, à fl. 83.À fl. 199, o órgão acusador requereu a extinção da punibilidade de Manoel de Castro Palma, em virtude
da ocorrência de seu falecimento.Certidão de óbito original acostada à fl. 211.Com relação a Natal, o Ministério Público propôs a suspensão condicional do processo, nos termos do artigo 89, da Lei nº 9.099/95, à fl. 231,
com o que concordou o réu.Decorrido o prazo de suspensão do processo e cumpridas todas as condições acordadas, o Ministério Público Federal requereu a declaração de extinção da punibilidade do réu, à fl. 355.A
seguir, vieram os autos conclusos.É o relatório. Fundamento e decido.Com efeito, observou o réu Natal regularmente as condições acordadas, tendo cumprido o prazo de suspensão do processo sem que incorresse na
prática de quaisquer das causas que pudessem gerar obrigatoriamente a revogação do benefício.No tocante a Manoel, restou comprovado o seu óbito, fl. 211.Dispositivo:Diante do exposto, acolho as manifestações do
Ministério Público Federal e DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE do réu Natal Coldibeli Sobrinho, nos termos do artigo 89, 5º da Lei nº 9.099/95, em relação aos fatos tratados na presente ação (art. 171, 3º, c.c.
art. 14, inciso II, e art. 29, todos do Código Penal), bem como DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE de Manoel de Castro Palma, de acordo com o artigo 107, I, do Código Penal, c.c. artigo 62 do Código de
Processo Penal, relativamente à imputação de ter infringido o art. 299, do Digesto Repressor.Cientifique-se o Ministério Público Federal.Custas ex lege.Oficie-se aos departamentos competentes para cuidar de estatísticas e
antecedentes criminais.Ao SEDI, para anotações.Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com baixa na distribuição.P.R.I.C.
Expediente Nº 10436
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0007222-67.2004.403.6108 (2004.61.08.007222-2) - JUSTICA PUBLICA(Proc. 353 - PEDRO ANTONIO DE OLIVEIRA MACHADO) X APARECIDO CACIATORE(SP059376 - MARCOS APARECIDO DE
TOLEDO E SP129419 - ANTONIO DONIZETTE DE OLIVEIRA) X CASSIA MARLEI CRUZEIRO DE OLIVEIRA(SP195537 - GILSON CARLOS AGUIAR) X ANTONIO APARECIDO
FAVARO(SP032849 - ALBERTO DE OLIVEIRA CICCONE)
Diante do acórdão de fls. 844/844 verso, proferido pelo E. Tribunal Regional Federal da Terceira Região, que extinguiu a punibilidade dos corréus Antonio Aparecido Fávaro e Aparecido Caciatore, com trânsito em
julgado à fl. 847, comuniquem-se os Órgãos de Estatística Forense (INI e IIRGD). Remetam-se os autos ao SEDI, para as devidas anotações em relação aos réus, bem como da corré Cassia Marlei Cruzeiro de Oliveira,
absolvida em sentença proferida às fls. 643/654. Após, ao arquivo, dando-se prévia ciência às partes.Intimem-se. Publique-se.
Vistos.
Cuida-se de ação de rito comum ajuizada por Ana Clara Lima de Jesus, representada por sua genitora Michelli Lima de Jesus Teodoro,
qualificadas na inicial, em face da Caixa Econômica Federal, objetivando a prolação de provimento de tutela antecipada em caráter antecedente que determine
à ré o fornecimento de extratos referentes aos valores de FGTS e PIS/PASEP existentes em nome de Ubirajara de Jesus Teodoro, falecido em 13/11/2012.
Alega, em síntese, que o genitor da autora sempre trabalhou com vínculo empregatício, possuindo fundos inativos cujas contas/extratos/saldos a
parte autora teve acesso negado pela ré. Requer, nesse primeiro momento, o direito de acessar e obter o saldo e extratos respectivos para que possa
ingressar com o pedido de expedição de alvará de levantamento, na condição de única filha e dependente do falecido.
Junta documentos e atribui à causa o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais).
É o relatório do essencial.
DECIDO.
Consoante relatado, a parte autora atribuiu à causa o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais).
Esse valor é inferior a sessenta salários mínimos e, não estando presente nenhum dos óbices previstos no § 1º do art. 3º da Lei 10.259/01 (que
“Dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal”), é competente para o processamento e julgamento do
feito o Juizado Especial Federal Cível em Campinas – SP, nos exatos termos do § 3º do art. 3º do diploma legal mencionado: “No foro onde estiver instalada
Vara do Juizado Especial, a sua competência é absoluta”.
Diante do exposto, caracterizada a incompetência absoluta deste Juízo para processar e julgar a presente ação, nos termos do artigo 64, § 1º, do
CPC, determino a remessa dos autos ao Juizado Especial Federal local, após as cautelas de estilo.
Intime-se e cumpra-se.
Campinas,
DECISÃO
Vistos.
Cuida-se de ação de rito comum ajuizada por Custódio Alves de Medeiros, qualificado na inicial, em face do Instituto Nacional do Seguro Social,
requerendo a revisão de benefício previdenciário mediante o recálculo de sua renda mensal inicial e readequação do valor aos novos limites estabelecidos
pelas Emendas Constitucionais nºs 20/98 e 41/2003.
Junta documentos e planilhas, atribuindo à causa o valor de R$ 22.502,78 (vinte e dois mil, quinhentos e dois reais e setenta e oito centavos).
É o relatório do essencial.
DECIDO.
Consoante relatado, o autor atribuiu à causa o valor de R$ 22.502,78 (vinte e dois mil, quinhentos e dois reais e setenta e oito centavos).
Esse valor é inferior a sessenta salários mínimos e, não estando presente nenhum dos óbices previstos no § 1º do art. 3º da Lei 10.259/01 (que
“Dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal”), é competente para o processamento e julgamento do
feito o Juizado Especial Federal Cível em Campinas – SP, nos exatos termos do § 3º do art. 3º do diploma legal mencionado: “No foro onde estiver instalada
Vara do Juizado Especial, a sua competência é absoluta”.
Diante do exposto, caracterizada a INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA deste Juízo para processar e julgar a presente ação, nos termos do artigo 64,
§ 1º, do CPC determino a remessa dos autos ao Juizado Especial Federal local, após as cautelas de estilo.
Intime-se e cumpra-se com prioridade (art. 1048, I, do CPC).
Campinas,
Vistos.
1. Da Gratuidade Judiciária:
Inicialmente, em relação ao pedido de justiça gratuita, verifico da consulta ao Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS, que o autor
recebe salário no valor de R$ 7.019,84 (sete mil, dezenove reais e oitenta e quatro centavos), o que não demonstra pobreza na acepção jurídica do termo.
É certo que a lei não estabelece um critério objetivo de renda que possa ser considerada insuficiente ao custeio da demanda, contudo, segundo
a jurisprudência iterativa do Supremo Tribunal Federal, as custas, a taxa judiciária e os emolumentos constituem espécie tributária, são taxas. (ADI 1.145-6). No
mesmo sentido: REsp – 1097307. Assim, tomando como parâmetro da presunção da hipossuficiência a legislação tributária que prevê a isenção para o
pagamento do imposto de renda pela pessoa física e, levando em consideração que o teto mensal de isenção do IRPF do exercício de 2017 é de R$
2.343,00, no presente caso, evidencia-se, num primeiro momento, a falta dos pressupostos para a concessão dos benefícios da justiça gratuita.
Portanto, intime-se o autor para que, no prazo legal, comprove a alegada hipossuficiência para a obtenção da gratuidade da justiça (artigo 99, §2º do
Código de Processo Civil) ou proceda ao recolhimento das custas.
2. Dos Pontos Relevantes:
Destaco como ponto relevante a concessão de aposentadoria especial, ou subsidiariamente da aposentadoria por tempo de contribuição,
mediante a averbação do tempo de serviço decorrente dos contratos de trabalho anotados na CTPS e do serviço militar prestado conforme certificado de
reservista, bem como o reconhecimento da especialidade dos seguintes períodos:
· Tornomatic Ind. e Com. Ltda.: 01/07/1986 a 20/02/1987;
· Robert Bosch Ltda.: 09/03/1987 a 08/11/1990;
· Coopersteel Bimetálicos Ltda.:18/04/1994 a 17/03/2015;
DECISÃO
Vistos.
Cuida-se de mandado de segurança impetrado por Panther Produtos de Preservação Ambiental Ltda. - EPP, qualificada na inicial, contra ato
atribuído ao Delegado da Receita Federal do Brasil em Campinas.
Objetiva a impetrante, essencialmente, a concessão de ordem, inclusive liminar, para: (1) o registro da suspensão da exigibilidade do débito
consubstanciado nos autos administrativos nº 1830.723.022/2014-36; (2) a exclusão do referido débito de seu relatório de situação fiscal; (3) a expedição de
sua certidão de regularidade fiscal (positiva com efeito de negativa).
A impetrante relata ser optante pelo Simples Nacional desde 1º/07/2007 e haver sofrido a lavratura de auto de infração, pelo Fisco Estadual, em
meados de 2014. Aduz que, rejeitada a defesa administrativa oposta à autuação, ajuizou em face do Estado de São Paulo, a ação declaratória nº 1020026-
29.2015.8.26.0114, em trâmite perante o Juízo de Direito da 2º Vara da Fazenda Pública da Comarca de Campinas – SP, visando à anulação do referido auto
de infração. Refere que, embora tenha efetuado o depósito judicial da integralidade do débito controvertido no processo nº 1020026-29.2015.8.26.0114 (que
abrange todos os tributos devidos no âmbito do Simples Nacional) e, assim, obtido a determinação de suspensão de sua exigibilidade pelo Juízo Estadual,
acabou por sofrer nova autuação, desta vez promovida pela Receita Federal do Brasil, referente a exações acobertadas pela garantia prestada naqueles autos.
Junta documentos.
Houve determinação de emenda à inicial e notificação da autoridade impetrada para a apresentação de informações.
A autoridade deixou transcorrer, sem manifestação, o prazo que lhe foi concedido.
É o relatório do necessário. DECIDO.
De início, recebo a emenda à inicial e dou por regularizado o preparo do feito.
Em prosseguimento, anoto que, à concessão da medida liminar, devem concorrer os dois pressupostos legais colhidos do artigo 7º, inciso III, da
Lei nº 12.016/2009: a relevância do fundamento jurídico – fumus boni iuris – e a possibilidade de ineficácia de eventual concessão de segurança quando do
julgamento da ação, caso a medida não seja concedida de pronto – periculum in mora.
Na espécie, entendo presente o fumus boni iuris, indispensável ao pronto deferimento da tutela liminar.
Com efeito, a impetrante funda seu pedido de reconhecimento da suspensão da exigibilidade do débito consubstanciado no processo
administrativo nº 1830.723.022/2014-36 na alegação de que efetuou o depósito judicial de seu montante integral nos autos da ação nº 1020026-
29.2015.8.26.0114, supramencionada.
Pois bem. Os documentos de IDs 2518580 a 2518607 demonstram que o processo administrativo nº 10830.723.022/2014-36, apontado no
relatório de situação fiscal da impetrante como pendência da contribuinte perante a Receita Federal do Brasil, refere-se a débitos do exercício de 2011
apurados no regime do Simples Nacional.
Os documentos de IDs 2518885 – pág. 30 a 94, por seu turno, correspondem a Auto de Infração e Notificação Fiscal lavrados em face da
impetrante pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, atinente a tributos, inclusive federais, do exercício de 2011, apurados no regime do Simples
Nacional.
Oportuno destacar, nesse passo, que o crédito constituído por meio do mencionado lançamento perfazia, em junho de 2014, o montante de R$
52.525,29 (cinquenta e dois mil, quinhentos e vinte e cinco reais e vinte e nove centavos), conforme documento de ID 2518885 - Pág. 30.
Cumpre observar também, que foi deferida, no referido processo da Justiça Estadual (autos nº 1020026-29.2015.8.26.0114), em que se discute
a citada autuação estadual, a suspensão de sua exigibilidade (ID 2518668 - Pág. 68) pelo depósito judicial de seu montante integral, efetuado em 26/01/2016,
no valor de R$ 59.978,21 (2518668 - Pág. 72 a 74).
Assim sendo, há mesmo evidências de que o débito consubstanciado nos autos do processo administrativo nº 1830.723.022/2014-36
corresponde àquele discutido na ação judicial nº 1020026-29.2015.8.26.0114, em que efetuado depósito judicial em garantia.
E considerando que a autoridade impetrada não compareceu nos autos no prazo assinalado pelo juízo, para refutá-las, tampouco para questionar
a integralidade da garantia prestada, impõe-se acolher o pleito inicial.
DIANTE DO EXPOSTO, defiro a medida liminar e, assim, determino à autoridade impetrada que: (1) registre a suspensão da exigibilidade do
débito consubstanciado nos autos administrativos nº 1830.723.022/2014-36; (2) exclua o referido débito do relatório de situação fiscal da impetrante; (3)
expeça, em favor da impetrante, a certidão de regularidade fiscal (positiva com efeito de negativa).
Oficie-se à autoridade impetrante para que tome ciência da presente decisão e comprove nos autos o seu cumprimento ATÉ AS 13 HORAS DO
DIA 28 DE SETEMBRO DE 2017.
Dê-se vista ao Ministério Público Federal e, após, tornem os autos conclusos para o sentenciamento.
Sem prejuízo, ao SUDP para a retificação do valor da causa para o montante de R$ 53.000,00 (cinquenta e três mil reais).
Intimem-se. Cumpra-se com urgência, inclusive, se o caso, em regime de plantão judiciário.
Campinas, 27 de setembro de 2017.
DESPACHO
Vistos.
DECISÃO
Vistos.
Cuida-se de ação de rito comum ajuizada por Maria Lucia Guilardi Romero, qualificada na inicial, em face do Instituto Nacional do Seguro Social,
requerendo a concessão da aposentadoria por idade, mediante o reconhecimento dos períodos urbanos comuns registrados em Carteira de Trabalho e
Previdência Social, com pagamento das parcelas vencidas desde o requerimento administrativo do benefício (28/03/2016).
Junta documentos, atribuindo à causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
É o relatório do essencial.
DECIDO.
Consoante relatado, a autora atribuiu à causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), correspondente ao benefício econômico pretendido nos
autos.
Esse valor é inferior a sessenta salários mínimos e, não estando presente nenhum dos óbices previstos no § 1º do art. 3º da Lei 10.259/01 (que
“Dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal”), é competente para o processamento e julgamento do
feito o Juizado Especial Federal Cível em Campinas – SP, nos exatos termos do § 3º do art. 3º do diploma legal mencionado: “No foro onde estiver instalada
Vara do Juizado Especial, a sua competência é absoluta”.
Diante do exposto, caracterizada a INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA deste Juízo para processar e julgar a presente ação, nos termos do artigo 64,
§ 1º, do CPC determino a remessa dos autos ao Juizado Especial Federal local, após as cautelas de estilo.
Intime-se e cumpra-se com prioridade (art. 1048, I, do CPC), independentemente do decurso do prazo recursal.
O pedido de tutela de urgência será analisado pelo juízo competente.
Campinas, 27 de setembro de 2017.
DESPACHO
1- Id 2481022: o pedido de produção probatória deve ser certo e preciso, devendo ter por objeto a prova de fato controvertido nos autos. Cabe à parte postulante fundamentar expressamente a pertinência e
relevância da produção da prova ao deslinde meritório do feito.
Não atendidas essas premissas, o pedido de produção probatória - especialmente o genérico e condicional, ou o sobre fato incontroverso ou irrelevante - deve ser indeferido nos termos do artigo 370 do
Código de Processo Civil.
Assim, indefiro o pedido de provas do INSS.
2- ID 2731431 E 2731593: nos termos do artigo 373, inciso I, do Código de Processo Civil, cabe à parte autora se desincumbir da providência de obtenção dos documentos necessários à propositura da ação. A esse fim,
deverá apresentá-los ao Juízo ou ao menos comprovar documentalmente nos autos que adotou providências formais tendentes a obtê-lo diretamente à Instituição ré, o que não foi realizado no presente feito quanto a
sindicatos, terceiros e “demais órgãos púbicos”.
3- Anteriormente a tal mínima atuação ativa da parte interessada, dirigidas à obtenção direta do documento, não há proporcionalidade em se deferir a medida pelo Juízo. Cabe à parte interessada comprovar que diligenciou
ativamente ao fim de obtê-la. Admitir o contrário é autorizar que a parte interessada desde logo confortavelmente transfira os ônus probatórios ao Juízo, sob a mera alegação de não ter obtido documentação necessária à
propositura da ação.
4- Indefiro, ainda, o pedido de produção de prova pericial do ambiente de trabalho urbano (itens 4 e 8, f. 117).
No entendimento deste magistrado, a prova da especialidade da atividade urbana desenvolvida posteriormente a 10/12/1997, data da edição da Lei nº 9.528, deve dar-se por laudo técnico que identifique os agentes nocivos a que o trabalhador
Desse modo, sob pena de preclusão, concedo último prazo de 10 (dez) dias para que a parte autora faça juntar aos autos o(s) documento(s) técnicos pretendido(s) ou a prova documental faltante, além dos já acostados às ff. 131/135.
Se há outros meios menos onerosos à obtenção da prova, estes devem ser esgotados. Admitir o contrário é autorizar que a parte interessada e seu representante processual desde logo confortavelmente transfiram os ônus probatórios ao Juízo.
5- Desde já indefiro o pedido também condicional quanto à prova oral para comprovação de atividade insalubre e depoimento pessoal do agente administrativo (item 7.3).
Nos termos do artigo 443, inciso II, do Novo Código de Processo Civil, o juiz indeferirá a inquirição de testemunhas sobre fatos que só por documento ou por exame pericial puderem ser provados.
A verificação da insalubridade não se supre pela prova oral.
6- Intimem-se.
CAMPINAS, 27 de setembro de 2017.
2. Acaso haja manifestação nos termos do § 2º, do artigo 1009, do CPC, dê-se vista à recorrente por igual prazo.
3. Após, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região, com as homenagens deste Juízo.
4. Intimem-se.
1. Comunico que os autos encontram-se com VISTA à parte autora para MANIFESTAÇÃO sobre o teor da certidão lavrada pelo oficial de justiça no cumprimento do mandado/carta precatória. Prazo: 05 (cinco) dias.
1. Comunico, diante do trânsito em julgado da sentença, que os autos encontram-se com VISTA à parte
AUTORA para requerer o que de direito.
DESPACHO
Vistos.
1. Dos Pontos Relevantes:
Destaco como ponto relevante a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição integral, desde a DER em 15/06/2015, mediante o
reconhecimento do período rural de 01/08/1973 a 30/04/1981 e dos períodos especiais abaixo descritos:
· de 07/12/1981 a 03/03/1982
Expediente Nº 10861
DESAPROPRIACAO
0000377-18.2010.403.6105 (2010.61.05.000377-5) - MUNICIPIO DE CAMPINAS(SP087915 - SAMUEL BENEVIDES FILHO E SP117799 - MEIRE CRISTIANE BORTOLATO FREGONESI E SP209376 -
RODRIGO SILVA GONCALVES) X EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUARIA(SP022128 - ANETE JOSE VALENTE MARTINS) X UNIAO FEDERAL(Proc. 1390 - THIAGO
SIMOES DOMENI) X PILAR ENGENHARIA S/A X EZEQUIEL DA SILVA X RITA DE CASSIA DA SILVA X VANDER ASSIS ABREU(SP038175 - ANTONIO JOERTO FONSECA) X MARCOS
NATALIM BATISTA X JOSE FELIX FILHO(SP102019 - ANA MARIA FRANCISCO DOS SANTOS TANNUS) X GISLAINE MARIA FELIX(SP102019 - ANA MARIA FRANCISCO DOS SANTOS
TANNUS)
Expediente Nº 10862
DESAPROPRIACAO
0007482-41.2013.403.6105 - MUNICIPIO DE CAMPINAS(SP071995 - CARLOS PAOLIERI NETO) X EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUARIA(SP290361B - THATIANA
FREITAS TONZAR E SP217800 - TIAGO VEGETTI MATHIELO) X UNIAO FEDERAL(Proc. 2206 - LUCIANO PEREIRA VIEIRA) X BARIZ KAUFFMANN - ESPOLIO X BERTHA PADRON
KAUFFMANN - ESPOLIO X BEATRIZ PADRON KAUFFMANN X BERTHA KAUFFMANN GUIMARAES X BORIS PADRON KAUFFMANN X SELMA DE CARVALHO PADRON KAUFFMANN X
JOSE KAUFFMANN NETO X SUELI FARIA KAUFFMANN(SP155685 - BERTHA KAUFFMANN GUIMARÃES) X RUBENS SERAPILHA(SP216837 - ANDERY NOGUEIRA DE SOUZA) X NEUZA
ALTRAN SERAPILHA
1- Fls. 340/406:Dê-se vista às partes para manifestação quanto ao laudo pericial apresentado, pelo prazo de 10 (dez) dias.2- Expeça-se alvará de levantamento em favor da perita nomeada do valor remanescente
depositado à fl. 335.3- Intimem-se. Cumpra-se.
0020609-41.2016.403.6105 - EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUARIA(SP201020 - FREDERICO GUILHERME PICLUM VERSOSA GEISS) X UNIAO FEDERAL(Proc. 1661 -
BETANIA MENEZES) X JARDIM NOVO ITAGUACU LTDA(SP149258B - DENISE DE FATIMA PEREIRA MESTRENER) X SANDRA REGINA VIEIRA X PAULO ROGERIO VIEIRA X CARLA
SARAIVA DE MELLO(SP177786 - JULIENE SANTOS DE ALMEIDA)
Intime-se a Infraero para que, no prazo de 10 (dez) dias, apresente o cálculo de atualização do valor da indenização oferta, bem como promova o depósito correspondente à complementação da indenização. PA 1,10 Em
sendo o caso de não cumprimento, fixo multa diária no valor de R$ 300,00 (trezentos) reais, até o limite de R$ 10.000,00 (dez mil) reais, a ser revertida em favor da parte expropriada.3. Int.
PROCEDIMENTO COMUM
0605199-89.1996.403.6105 (96.0605199-4) - EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELEGRAFOS(SP089964 - AMERICO FERNANDO DA SILVA COELHO PEREIRA E SP094946 - NILCE
CARREGA DAUMICHEN) X BASTIAN LOGISTICA E TRANSPORTES LTDA(SP103133 - SILVIA MARIA MADEIRA)
1. Intime-se a parte executada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, na forma dos artigos 523, do Código de Processo Civil, sob pena de, não o fazendo, o montante ser acrescido de multa no percentual de 10%
(dez por cento) e de honorários de advogado de 10% (dez), por cento, mediante depósito a disposição deste Juízo, na Caixa Econômica Federal, agência 2554. 2. Em vista da data de apresentação do cálculo, referido
valor deverá ser pago devidamente corrigido. 3. Int.
3ª VARA DE CAMPINAS
Expediente Nº 6856
EXECUCAO FISCAL
0001435-85.2012.403.6105 - FAZENDA NACIONAL(Proc. SERGIO MONTIFELTRO FERNANDES) X COOPERATIVA DO SABER, CURSOS PREPARATORIOS E(SP261709 - MARCIO DANILO
DONA)
Intime-se a Executada para que esclareça, no prazo de 15 (quinze) dias, as informações da petição de fl. 130, tendo em vista que, consoante petição da Exequente de fl. 140, os débitos da presente execução não se
encontram parcelados ou pagos.Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, tornem os autos conclusos com urgência.Intime(m)-se e cumpra-se com urgência.
4ª VARA DE CAMPINAS
DESPACHO
Trata-se de ação previdenciária objetivando a adequação a benefício limitado pelo menor teto, em face do INSS.
*
VALTER ANTONIASSI MACCARONE
Juiz Federal Titular
MARGARETE JEFFERSON DAVIS RITTER
Diretora de Secretaria
Expediente Nº 7222
PROCEDIMENTO COMUM
0015319-07.2000.403.6105 (2000.61.05.015319-6) - LOPO CALCADOS LTDA(SP052694 - JOSE ROBERTO MARCONDES E SP168709 - MIGUEL BECHARA JUNIOR E SP086048E - MAEVE DE
SOUZA SILVA) X UNIAO FEDERAL(Proc. 421 - JOEL MARTINS DE BARROS E SP252946 - MARCOS TANAKA DE AMORIM)
Considerando-se a decisão proferida em sede do Agravo interposto, conforme noticiado às fls. retro, intimem-se as partes para fins de ciência, no prazo legal.Outrossim, nada mais a ser requerido, ao arquivo, observadas
as formalidades.Intime-se.
EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
0000622-97.2008.403.6105 (2008.61.05.000622-8) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP173790 - MARIA HELENA PESCARINI E SP223047 - ANDRE EDUARDO SAMPAIO E SP119411 - MARIO
SERGIO TOGNOLO) X MACIEL & YAMAOTO LTDA ME X SUELI YAMAOTO MACIEL X ATAIDE ALMEIDA MACIEL
Compulsando os autos, verifico que a CEF não procedeu ao registro da penhora do imóvel objeto da matrícula 76.270, conforme se verifica às fls. 261/262.Desta forma, intime-se a CEF para que proceda à averbação da
penhora no Cartório de Registro competente, nos termos do artigo 844 do Novo Código de Processo Civil.Para tanto, dê-se ciência à CEF das informações do 2º Cartório de Registro de Imóveis de Campinas, de fls. 314,
dando ciência da alteração do número da matrícula do referido imóvel, o qual passou a ser matriculado sob n. 30.267 e a integrar a competência do 4º Oficial de Registro de Imóveis de Campinas. Esclareça, ainda, a CEF,
o demonstrativo de débito atualizado de fls. 319/323, considerando a planilha de fls. 97/103 atualizada em 07/2010, cujos valores aparentam estar excessivamente divergentes.Int.
0000793-83.2010.403.6105 (2010.61.05.000793-8) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP223613 - JEFFERSON DOUGLAS SOARES E SP206542 - ANA LUIZA ZANINI MACIEL E SP216530 -
FABIANO GAMA RICCI) X CICCOBUS COM/ IND/ C O LTDA(SP255850 - LEANDRO BIZETTO) X BENEDITA BEATRIZ PIASSENTINI(SP270646B - MAISA HESPANHOLETTO)
Tendo em vista que foi disponibilizado a esta Secretaria/Juízo o acesso ao Sistema de Restrições Judiciais de Veículos Automotores - RENAJUD, deverá a Sra. Diretora verificar junto ao referido sistema eventuais
bens/veículos em nome do(s) executado(s).Após, dê-se vista à CEF.Intime(m)-se.CONSULTA RENAJUD ÀS FLS. 242/243
0009173-95.2010.403.6105 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP119411B - MARIO SERGIO TOGNOLO E SP223047 - ANDRE EDUARDO SAMPAIO) X JOSE CARMO PEREIRA ARAUJO(SP111833 -
CIBELE CORBELLINI LIMA CHIACCHIO) X ANGELICA DE CARVALHO ARAUJO(SP111833 - CIBELE CORBELLINI LIMA CHIACCHIO) X PAULO AFONSO GORGULHO CHAVES(SP184313 -
DANIEL DE LEÃO KELETI) X TANIA MARISA CHAVES(SP184313 - DANIEL DE LEÃO KELETI)
Tendo em vista o tempo decorrido sem manifestação da CEF, conforme certidão retro, aguarde-se nova manifestação, no arquivo sobrestado.Int.
0009011-61.2014.403.6105 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP223047 - ANDRE EDUARDO SAMPAIO E SP119411 - MARIO SERGIO TOGNOLO) X MARCIA DOS REIS ALEXANDRE
Fls. 66: Infefiro a realização de pesquisa no sistema BACENJUD, vez que já realizada nos autos.Tendo em vista que foram disponibilizados os acessos ao(s) Sistema(s) RENAJUD, deverá a Sra. Diretora verificar junto
ao(s) referido(s) sistema(s) eventuais veículo(s) em nome do(s) executado(s).Após, dê-se vista à CEF.CONSULTA RENAJUD ÀS FLS.68/70
0010121-95.2014.403.6105 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP247677 - FERNANDO CARVALHO NOGUEIRA E SP119411 - MARIO SERGIO TOGNOLO) X CONSROD CONSTRUCOES
RODOVIARIAS LTDA. - ME X EDSON BATISTA PINHEIRO X DRUSZYLA PINHEIRO
Fls. 96: Defiro a realização de pesquisa de endereço da ré Druszyla Pinheiro apenas no sistema RENAJUD, tendo em vista que já foram realizadas nos autos consultas no sistema Bacenjud e Webservice, conforme se
verifica às fls. 71 e 80.Após, dê-se vista à CEF, para que se manifeste, no prazo legal.Int.CONSULTA RENAJUD ÀS FLS.98/100
0016621-46.2015.403.6105 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP186597 - RINALDO DA SILVA PRUDENTE) X RE9 SALAO DE CABELEIREIROS EIRELI ME X CLAUDINEIA APARECIDA RIBEIRO
Fls. 63: Indefiro a realização de pesquisas nos sistemas WEBSERVICE E BACENJUD, tendo em vista que as pesquisas já foram realizadas por este Juízo, conforme se observa às fls. 44/46 e 48/49.Defiro a realização de
pesquisa no Sistema RENAJUD, devendo a Sra. Diretora verificar junto ao(s) referido(s) sistema(s) eventuais veículo(s) em nome do(s) executado(s).Após, dê-se vista à CEF.CONSULTA RENAJUD ÀS FLS.65/68.
MANDADO DE SEGURANCA
0005440-53.2012.403.6105 - SAVON INDUSTRIA, COMERCIO, IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA(SP154209 - FABIO LUIS AMBROSIO) X INSPETOR CHEFE DA ALFANDEGA AEROPORTO
INTERNAC VIRACOPOS CAMPINAS - SP
Fls. 567:Modificando o meu entendimento anterior, conforme já deliberado em vários processos, e ainda considerando tudo que dos autos consta, determino que se proceda a penhora on line, com fundamento nos artigos
835 e 835, I, do CPC.Para tanto, determino o bloqueio junto ao BACEN-JUD dos valores de fls. 567/568, sendo que, com a positivação, ainda que parcial, da presente ordem, deverá ser requisitado, junto aos
depositários dos valores bloqueados a transferência do numerário correspondente até o limite da execução, à disposição deste Juízo.Outrossim, restando irrisório o(s) valor(es) bloqueado(s), proceda-se, de imediato, o
desbloqueio.Cumpra-se, preliminarmente a constrição e, após, intimem-se as partes.
CUMPRIMENTO DE SENTENCA
0010946-10.2012.403.6105 - RUBENS TOLEDO ARRUDA X MARIA INES DA SILVEIRA BARRETO(SP156754 - CARLOS EDUARDO ZULZKE DE TELLA E SP125158 - MARIA LUISA DE A PIRES
BARBOSA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP124143 - WILSON FERNANDES MENDES E SP223047 - ANDRE EDUARDO SAMPAIO E SP119411 - MARIO SERGIO TOGNOLO) X EDSON
JACINTO DE OLIVEIRA(SP302104 - TALITA DE BRITO E SP294370 - JULIANA BRANDÃO ALVES DA CUNHA) X EDSON JACINTO DE OLIVEIRA X RUBENS TOLEDO ARRUDA
Fls. 403/404: esclareça a CEF o requerido, tendo em vista que a condenação em honorários advocatícios deve ser dividida entre a parte Ré, Caixa Econômica Federal e Edson Jacinto de Oliveira.Sem prejuízo, proceda a
Secretaria às anotações necessárias no sistema processual, na rotina pertinente (MVXS), considerando-se que o presente feito encontra-se em fase de execução/cumprimento de sentença. Intime-se.
0003332-17.2013.403.6105 - MARIA INES DA SILVEIRA BARRETO(SP156754 - CARLOS EDUARDO ZULZKE DE TELLA E SP125158 - MARIA LUISA DE A PIRES BARBOSA) X CAIXA
ECONOMICA FEDERAL(SP124143 - WILSON FERNANDES MENDES) X EDSON JACINTO DE OLIVEIRA(SP302104 - TALITA DE BRITO) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X MARIA INES DA
SILVEIRA BARRETO
Fls. 266/267: esclareça a CEF o requerido, tendo em vista que a condenação em honorários advocatícios deve ser dividida entre a parte Ré, Caixa Econômica Federal e Edson Jacinto de Oliveira.Sem prejuízo, proceda a
Secretaria às anotações necessárias no sistema processual, na rotina pertinente (MVXS), considerando-se que o presente feito encontra-se em fase de execução/cumprimento de sentença. Intime-se.
Expediente Nº 7224
MONITORIA
0000638-46.2011.403.6105 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP186597 - RINALDO DA SILVA PRUDENTE) X ANDERSON FRANCISCO DA SILVA(SP262697 - LUIZ CARLOS ANDRADE
FAVARON FILHO) X ANA MARIA GIRELLI
Tendo em vista a manifestação da CEF de fls. 201/206, preliminarmente, proceda-se à consulta junto aos sistemas BACENJUD e RENAJUD, na tentativa de localização de bens em nome da parte Ré.Com a informação
nos autos, dê-se ciência à CEF, pelo prazo legal.Após, volvam os autos conclusos.Intime-se.(CONSULTA RENAJUD EFETUADA)
0000037-35.2014.403.6105 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP173790 - MARIA HELENA PESCARINI) X OSVALDO BERTI
Considerando-se a manifestação da CEF de fls. 117/118, esclareça a mesma seu pedido, informando ao Juízo o endereço onde quer seja efetuada a diligência, para que não se tenham atos inúteis ao andamento do
feito.Com a manifestação, volvam conclusos.Intime-se.
0005194-52.2015.403.6105 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP155830 - RICARDO SOARES JODAS GARDEL) X JOAO CARLOS LAURIA
Certidão pelo art. 203, parágrafo 4º do CPCCertifico com fundamento no artigo 203, paragrafo 4º do C.P.C., que por meio da publicação desta certidão, ficam as partes intimadas da descida dos autos do E. Tribunal
Regional Federal e do trânsito em julgado, bem como de que eventual cumprimento de sentença/execução ocorrerá obrigatoriamente em meio eletrônico, nos termos do artigo 9º da Resolução PRES nº 142/2017, da
seguinte forma:Preliminarmente, o(a) exequente dará integral cumprimento ao disposto no artigo 10 e incisos da Resolução PRES nº 142 de 20/07/2017, inserindo os documentos ali declinados junto ao sistema PJE, ou, nos
termos do parágrafo único do mesmo artigo, promoverá a digitalização integral do presente feito, no prazo de 15 (quinze) dias, informando ao Juízo o seu cumprimento e o número do processo distribuído junto ao sistema
PJE, sob pena de não ter curso o presente cumprimento de sentença/execução (artigo 13 da referida Resolução).Cumprida a providência supra, a secretaria certificará a virtualização dos autos para início do cumprimento de
sentença no sistema PJE, anotando-se a nova numeração conferida à demanda e remeterá o presente feito (físico) ao arquivo, procedendo-se as devidas anotações junto ao sistema processual.As partes ainda ficam
intimadas de que os autos físicos serão mantidos em Secretaria, pelo prazo de 15 (quinze) dias, a contar da intimação da parte exequente da presente certidão, findo os quais, sem qualquer manifestação, deverá a Secretaria
em ato ordinatório, devolvê-los ao arquivo.
PROCEDIMENTO COMUM
0608835-97.1995.403.6105 (95.0608835-7) - POLIVINIL COM/ E IND/ DE PLASTICOS LTDA(Proc. JOSE AUGUSTO FERRAZ SILVA E SP092243 - MILTON JOSE APARECIDO MINATEL) X UNIAO
FEDERAL(Proc. 983 - CECILIA ALVARES MACHADO)
Expeça-se novo ofício à Caixa Econômica Federal para que proceda a transferência do depósito de fl. 300 devendo ser vinculado aos autos nº 2007.610.05.008105-2 redistribuído à 3ª Vara Federal de Campinas.
Cumprida a determinação acima, oficie-se à 3ª Vara Federal dando ciência do transferência.Após, retornem os autos ao arquivo, observadas as formalidades legais.Cumpra-se.
0053457-89.2000.403.0399 (2000.03.99.053457-0) - ALBERTO DA COSTA JUNIOR X EMILIO ALVES FERREIRA JUNIOR X FELIX MICHELINI X JOAQUIM CANDIDO FERREIRA X LEIDE
MENGATTI(SP015794 - ADILSON BASSALHO PEREIRA E SP113276 - FABIANA MATHEUS LUCA) X UNIAO FEDERAL(Proc. 448 - ROBERTO NOBREGA DE ALMEIDA)
Fls. 261: defiro o pedido de vista dos autos em Secretaria. Aguarde-se, pelo prazo de 05(cinco) dias.Nada sendo requerido, retornem ao arquivo.Outrossim, proceda-se à inclusão do nome da advogada subscritora do
pedido de fls. 261, Dra. Fabiana Matheus Luca, OAB 113.276, no sistema processual, para fins de ciência/intimação do presente.Cumpra-se e intime-se.
0012545-52.2010.403.6105 - VERA CRISTINA MENOIA(SP129347 - MAURA CRISTINA DE OLIVEIRA E SP156793 - MARCIA CRISTINA AMADEI ZAN) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL
CERTIDÃO PELO ARTIGO 203, 4º DO C.P.C.. Certifico com fundamento no artigo 203, paragrafo 4º do C.P.C., que por meio da publicação desta certidão, ficam as partes intimadas da descida dos autos da Superior
Instância, bem como do trânsito em julgado, e de que decorrido o prazo sem manifestação, os autos serão remetidos ao arquivo com baixa-findo.
0012891-03.2010.403.6105 - MARIA JOSE DE SOUSA(Proc. 2304 - MATHEUS RODRIGUES MARQUES) X UNIAO FEDERAL X GOVERNO DO ESTADO DE SAO PAULO(SP121996 - EDUARDO DA
SILVEIRA GUSKUMA) X MUNICIPIO DE CAMPINAS(SP152827 - MARIANA VILLELA JUABRE)
Certidão pelo art. 203, parágrafo 4º do CPCCertifico com fundamento no artigo 203, paragrafo 4º do C.P.C., que por meio da publicação desta certidão, ficam as partes intimadas da descida dos autos do E. Tribunal
Regional Federal e do trânsito em julgado, bem como de que eventual cumprimento de sentença/execução ocorrerá obrigatoriamente em meio eletrônico, nos termos do artigo 9º da Resolução PRES nº 142/2017, da
seguinte forma:Preliminarmente, o(a) exequente dará integral cumprimento ao disposto no artigo 10 e incisos da Resolução PRES nº 142 de 20/07/2017, inserindo os documentos ali declinados junto ao sistema PJE, ou, nos
termos do parágrafo único do mesmo artigo, promoverá a digitalização integral do presente feito, no prazo de 15 (quinze) dias, informando ao Juízo o seu cumprimento e o número do processo distribuído junto ao sistema
PJE, sob pena de não ter curso o presente cumprimento de sentença/execução (artigo 13 da referida Resolução).Cumprida a providência supra, a secretaria certificará a virtualização dos autos para início do cumprimento de
sentença no sistema PJE, anotando-se a nova numeração conferida à demanda e remeterá o presente feito (físico) ao arquivo, procedendo-se as devidas anotações junto ao sistema processual.As partes ainda ficam
intimadas de que os autos físicos serão mantidos em Secretaria, pelo prazo de 15 (quinze) dias, a contar da intimação da parte exequente da presente certidão, findo os quais, sem qualquer manifestação, deverá a Secretaria
em ato ordinatório, devolvê-los ao arquivo.
Expediente Nº 7259
DESAPROPRIACAO
0008509-59.2013.403.6105 - MUNICIPIO DE CAMPINAS(SP071995 - CARLOS PAOLIERI NETO) X EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUARIA(SP117799 - MEIRE
CRISTIANE BORTOLATO FREGONESI) X UNIAO FEDERAL(Proc. 2206 - LUCIANO PEREIRA VIEIRA) X CAIXA DE ASSISTENCIA DOS EMPREGADOS DA COMPANHIA LECO DE PRODUTOS
ALIMENTICIOS CAELE
Dê-se vista aos expropriantes, da devolução da Carta Precatória expedida, com certidão às fls. 313, para que se manifestem em termos de prosseguimento, no prazo legal.Sem prejuízo, esclareça a INFRAERO seu pedido
de fls. 302/306, considerando-se que ainda não foi expedida a Carta de Adjudicação nestes autos.Após, volvam conclusos.Intime-se.
Expediente Nº 7260
EMBARGOS A EXECUCAO
0006919-42.2016.403.6105 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0003598-96.2016.403.6105) ANTENOR DIOGO DE FARIA JUNIOR X LEILA CRISTINA GONCALVES DE
FARIA(SP307887 - BRUNO MARTINS LUCAS) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP155830 - RICARDO SOARES JODAS GARDEL)
Expediente Nº 7262
PROCEDIMENTO COMUM
0006109-67.2016.403.6105 - METROPOLY BAR LTDA - ME(SP368187 - GUILHERME WIENEKE PESSOA DE SOUZA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP206542 - ANA LUIZA ZANINI MACIEL E
SP119411 - MARIO SERGIO TOGNOLO)
Em vista do todo processado, defiro às partes, o prazo legal de 15 (quinze) dias, para oferecimento das razões finais, iniciando-se pelo autor, nos termos do artigo 364, parágrafo 2º do CPC.Int.
5ª VARA DE CAMPINAS
Expediente Nº 5952
EXECUCAO FISCAL
0010615-96.2010.403.6105 - FAZENDA NACIONAL(Proc. SERGIO MONTIFELTRO FERNANDES) X WHITE TURISMO LTDA(SP234610 - CIBELE MIRIAM MALVONE TOLDO E SP121410 - JOSE
EDUARDO TELLINI TOLEDO E SP098709 - PAULO GUILHERME DE MENDONCA LOPES)
CERTIDÃO (artigo 203, parágrafo 4º, do CPC):Nos termos da Portaria nº 19, de 28 de julho de 2017 (artigo 2º, item L), deste Juízo, comunico que os autos encontram-se SUSPENSOS de acordo com o artigo 40 da
Lei 6.830/80 e serão encaminhados ao ARQUIVO, aguardando manifestação das partes até que seja localizado o devedor ou sejam encontrados bens.
6ª VARA DE CAMPINAS
Dr.HAROLDO NADER
Juiz Federal
Bel. DIMAS TEIXEIRA ANDRADE
Diretor de Secretaria
8ª VARA DE CAMPINAS
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5004517-63.2017.4.03.6105 / 8ª Vara Federal de Campinas
AUTOR: MUNICIPIO DE RAFARD
Advogado do(a) AUTOR: JOAO HENRIQUE PELLEGRINI QUIBAO - SP128925
RÉU: COMPANHIA PAULISTA DE FORCA E LUZ
SENTENÇA
Trata-se de ação ordinária, com pedido de tutela de urgência, proposta por Município de Rafard em face de CPF – Companhia Paulista de Força e Luz, objetivando que a concessionária ré reassuma imediatamente os ativos do
sistema de iluminação pública do autor e a execução de todas as atividades a ele inerentes, com a declaração incidental de suspensão dos efeitos da Resolução Normativa nº 414/2010 da ANEEL.
Sustenta a inconstitucionalidade e ilegalidade da Resolução Normativa nº 414/2010 da ANEEL, aduzindo que tal ato inova na ordem jurídica e trata de matéria afeta à lei, violando o princípio da legalidade e do pacto federativo. Alega,
ademais, que a situação econômica do município viu-se agravada diante das despesas decorrentes da manutenção e administração dos ativos de iluminação pública, sobretudo em função da crise econômica que assola o país, prejudicando a prestação
de outros serviços públicos como saúde, educação e segurança pública.
Citada a ré apresentou contestação (ID nº 2333529), arguindo em preliminares, litispendência com o processo nº 0013670-16.2014.403.6105 em trâmite na 2ª Vara Federal de Campinas/SP, litigância de má-fé e incompetência absoluta da
Justiça Estadual. Quanto mérito sustentou, em síntese, a competência do município para a prestação do serviço público de iluminação pública, defendendo a constitucionalidade e legalidade da Resolução Normativa nº 414/2010 da ANEEL, requerendo
assim, a improcedência do pleito inicial.
A ANEEL ingressou no feito na qualidade de assistente simples da ré e apresentou manifestação (ID nº 2333952).
O juízo Estadual declinou da competência para umas das Varas Federais Cíveis de Campinas (ID nº 2334297).
Os autos foram redistribuídos para este Juízo, apresentando, na pesquisa de prevenção, o processo nº 0013670-16.2014.403.6105, da 2ª Vara Federal de Campinas/SP.
Decido.
O autor ajuizou perante a 2ª Vara Federal desta Subseção Judiciária, a ação ordinária nº 0013670-16.2014.403.6105, em cujos autos já foi prolatada sentença, encontrando-se, atualmente, em fase de julgamento de recurso de apelação no
e. Tribunal Regional Federal da 3ª Região (extrato de ID nº 2783452).
Verificando o teor da sentença prolatada naqueles autos, conforme o extrato mencionado, constata-se que há identidade de partes e de pedido, sendo que os fatos questionados em ambos os processos são os mesmos e busca-se o
mesmo resultado, de modo que se caracteriza a litispendência.
Em réplica, a parte autora se insurgiu quanto à preliminar de litispendência, aduzindo que na ação que tramita pela 2ª Vara Federal o pedido formulado difere do pleito aqui deduzido, alegando in verbis que, naqueles autos “postula-se
o reconhecimento de inconstitucionalidade incidental da Instrução Normativa 414/10, com a redação dada pela Instrução Normativa 587, desobrigando-se assim o Município-Autor à obrigação de fazer consistente o recebimento e gestão do
sistema de iluminação pública e decretando-se a obrigatoriedade da CPFL, de continuar a prestar o referido serviço de iluminação pública”.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 66/632
Ora, na presente ação a parte autora, mediante a mesma causa petendi, qual seja, o reconhecimento da inconstitucionalidade e ilegalidade da Resolução Normativa nº 414/2010 da ANEEL, busca o provimento jurisdicional para se ver
livre da obrigação de assumir os ativos imobilizados do serviço de iluminação pública, com a retomada da execução de todos os serviços de gestão, manutenção, operação, conservação e melhoria do sistema de iluminação pública pela ré, CPFL.
Trata-se de idêntico pedido e causa de pedir, bem como as partes envolvidas são as mesmas.
Ante o exposto e apesar da insistência do autor, verificando que os elementos de ambas as ações são idênticos, trata-se, em verdade, da mesma ação, que ainda está em trâmite, em fase recursal.
Assim, acolho a preliminar de litispendência arguida pela ré e julgo extinto o presente feito sem julgamento do mérito, na forma do que dispõe o artigo 485, V do Código de Processo Civil.
Condeno o autor em honorários advocatícios no percentual de 10% sobre o valor da causa, nos termos do art. 85, §3º, I do CPC.
Com o trânsito em julgado, nada mais sendo requerido, arquivem-se os autos com baixa findo.
P. R. I.
DECISÃO
Trata-se da ação declaratória pelo rito ordinário com pedido liminar proposta por PAULO ROBERTO TAFNER e ROSA MARIA NEMEZIO TAFNER,
qualificados na inicial, em face da CAIXA ECONOMICA FEDERAL para suspensão do procedimento de consolidação da propriedade do imóvel dado em
garantia fiduciária na Cédula de Crédito Bancário n. 734-1168.003.00000 901-8 e aditamentos n. 251168734000032303 e n. 251168734000034780, sob pena de multa de R$
10.000,00 (dez mil reais). Ao final, requerem a nulidade da alienação fiduciária prevista na Cédula de Crédito Bancário n. 734-1168.003.00000901-8 e aditamentos n.
251168734000032303 e n. 251168734000034780.
Informam os requerentes que neste processo pretendem discutir a regularidade da alienação fiduciária. Alegam que não foram intimados
adequadamente antes da publicação do primeiro edital, sequer carta com AR, tendo sido concluído erroneamente que se encontravam em local ignorado,
incerto ou inacessível.
Segundo os demandantes “O oficial do Registro de Imóveis compareceu por duas vezes no imóvel, no final do mês de dezembro de 2016 e início
do mês de janeiro de 2017. Na ocasião, o correspondente foi informado por um dos filhos dos devedores que seus pais estavam em visita a parentes em
outro Estado e, questionado sobre o teor da visita, aquele se limitou a dizer que o assunto era pessoal com Paulo Tafner.”.
Argumentam também se tratar de bem de família e que a dívida não se converteu em benefício do casal ou entidade familiar, portanto nula a garantia.
A urgência consiste no fato de que “ o processo anterior – onde busca-se a revisão de cláusulas do contrato – está em vias de ser sentenciado, o que, por
conseguinte, fará com que a liminar caia, permitindo ao banco consolidar a propriedade.”.
Os autores requereram a reconsideração (ID 2732552) argumentando que o pedido e as causas de pedir são distintos. No processo n. 5000427-
12.2017.4.03.6105 o “o pleito é de revisão das cláusulas do contrato principal, cuja natureza é primordialmente constitutiva. Na presente ação, busca-se o reconhecimento da
nulidade tão somente do pacto adjeto de alienação fiduciária, respeitando-se, pois, contrato. Logo, a natureza aqui é majoritariamente declaratória .” Assim, “ as causas de
pedir são distintas, posto que a revisão fundamenta-se na abusividade de diversas cláusulas do instrumento, e o pedido de nulidade escora-se no intuito da ré de querer
fraudar lei imperativa (art. 166 do Código Civil, em vista do desrespeito à Lei 8009/90).”
É o relatório. Decido.
Ressalte-se que o pedido liminar em ambos os processos é o mesmo, sendo naquele feito, deferida a tutela cautelar suspendendo o procedimento
de consolidação da propriedade do imóvel dado em garantia no contrato de empréstimo n. 1168.003.00000901-8. Atualmente o feito está concluso para
sentença.
Assim, prejudicado o pedido liminar em face da concessão no processo n. 5000427-12.2017.4.03.6105.
ATO OR D IN ATÓR IO
Certifico, com fundamento no artigo 203, parágrafo 4º, do Código de Processo Civil, que, com a publicação desta certidão, ficam as partes intimadas acerca das informações do Setor de Contadoria.
DESPACHO
1. Remeta-se o processo ao SEDI para que este feito seja distribuído por dependência à execução nº 5000370-91.2017.403.6105.
2. Recebo os embargos, deixando de lhes atribuir efeito suspensivo, tendo em vista que a execução não se encontra garantida por penhora, depósito ou caução.
3. Dê-se vista à embargada, nos termos do inciso I do artigo 920 do Código de Processo Civil.
4. Após, conclusos para sentença.
5. Intimem-se.
1. Intime-se a exequente a apresentar, no prazo de 30 (trinta) dias, o demonstrativo discriminado e atualizado de seu crédito, conforme o disposto no artigo 534 do Código de Processo Civil.
2. Decorrido o prazo e não havendo manifestação, arquive-se o processo.
3. Cumprida a determinação contida no item 1, intime-se a União, nos termos do artigo 535 do Código de Processo Civil.
4. Remeta-se o processo ao SEDI para alteração de classe, Cumprimento de Sentença.
5. Intimem-se.
DESPACHO
DESPACHO
1. Intime-se, por e-mail, o autor, na pessoa de sua mãe, para que cumpra integralmente as determinações contidas na r. decisão ID 2002256, juntando cópia do processo administrativo, no prazo de 05 (cinco) dias, sob
pena de extinção.
2. Remeta-se o processo ao SEDI para retificação da autuação, para que conste que a Sra. Maria Madalena de Osti Botin é representante de João Vitor Botin.
Trata-se de ação pelo procedimento comum com pedido de tutela antecipada proposta por CAKE SOBREMESAS CONGELADAS LTDA – EPP em
face da UNIÃO FEDERAL para cancelamento do protesto das certidões 8041700180363, 8041713039826 e 8041713039907, expedindo-se para tanto
Ofício ao 2º e 3º cartórios de Letras e Títulos de Campinas. Ao final requer a confirmação da tutela, a procedência da ação para cancelar definitivamente as
CDA´s 8041700180363, 8041713039826 e 8041713039907.
Menciona a autora que foi surpreendida com o recebimento de cartas de protesto com vencimento em 18/07, 16/08 e outra 16/08, em decorrência de
pendências na Procuradoria da Fazenda Nacional, ou seja, débitos inscritos em dívida ativa, os quais não reconhece.
Aduz que as inscrições são nulas na medida em que não foi observado o devido processo legal administrativo e os princípios do contraditório e da
ampla defesa, sendo também abusivo o protesto já que o ente público pode cobrar seus créditos através de execução fiscal.
Afirma que os valores protestados foram devidamente declarados e pagos, mas que foram desconsiderados pela Receita Federal e encaminhados
para inscrição.
Informa que protocolou junto Receita Federal defesa/impugnação que gerou o processo administrativo nº 0830.727824/2016-87, que encontra-se
pendente de decisão definitiva.
Ressalta que a manutenção dos protestos impossibilita a manutenção de diversos contratos com fornecedores, obtenção de crédito bancário, ou
seja, vai lhe causar inúmeros transtornos, inclusive poderá impedir a continuidade de suas atividades.
É o relatório. Decido.
O autor pretende sustar os efeitos dos protestos apontados nos títulos nº 80214000518291, 8061401350229, 8071400234516 e 8061401350148,
nos valores de R$32.002,91, R$ 51.896,09, R$ 10.833,02 e R$ 22.339,98 com prazo limite para pagamento nos dias 15/01/2016 e 18/01/2016.
No âmbito administrativo, a Fazenda Nacional, em 13/12/2016 (fl. 72 (ID 2744781), faz menção a cobranças de valores declarados pelo contribuinte
como suspensos por ação judicial, sendo este intimado a trazer cópia da sentença/liminar da ação que suspendeu a exigibilidade dos créditos tributários.
No documento de fl. 70, datado de 20/12/2016 (ID 2744779), juntado pelo contribuinte consta o pagamento dos tributos com créditos de terceiros
originários de título público.
Ressalte-se que a compensação com crédito de terceiros e que se refira a título público é vedado expressamente pelo art. 74, § 12, inciso II, alíneas
“a” e “c” da lei n. 9.430/1996, sendo incabível manifestação de inconformidade (art. 74, § 13).
Ademais, em outro processo (5001234-32.2017.4.03.6105), foram noticiados indícios de fraude na utilização de direitos de ativo financeiro representado por
Título da Dívida Externa também emitido pela Prefeitura do Distrito Federal.
Cite-se a União.
Remeta-se o processo ao Sedi para retificação do polo passivo para União.
Expediente Nº 6439
DESAPROPRIACAO
0020660-52.2016.403.6105 - EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUARIA(SP232620 - FELIPE QUADROS DE SOUZA) X UNIAO FEDERAL(Proc. 2231 - LEONARDO ASSAD
POUBEL) X HILTON DE SA E SILVA
Chamo o feito à ordem.Reconsidero o despacho de fls. 81 para indeferir a pesquisa de endereço do réu pelos sistemas Bacenjud e TRE, posto ser ônus da parte a localização do réu.Ante a ausência de indicação de novo
endereço, cite-se o réu por edital.Decorrido o prazo sem apresentação de resposta, nomeio desde já a Defensoria Pública da União como curadora especial e determino a remessa dos autos àquele órgão.Apresentada
contestação por negativa geral, façam-se os autos conclusos para sentença.Do contrário, conclusos para novas deliberações.Int.
Expediente Nº 6440
DESAPROPRIACAO
0017367-84.2010.403.6105 - MUNICIPIO DE CAMPINAS(SP061748 - EDISON JOSE STAHL) X EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUARIA X UNIAO FEDERAL(Proc. 1390 -
THIAGO SIMOES DOMENI E SP217800 - TIAGO VEGETTI MATHIELO) X VICTOR MANUEL DA SILVA GAMEIRO RODRIGUES(SP115090 - LEILA REGINA ALVES E SP017200 - RENATO
ANTONIO SORIANO) X ANDRE GONCALVES GAMERO - ESPOLIO(SP161862 - GISELA CRISTINA NOGUEIRA CUNHA KFOURI) X IZABEL GAMERO SANTALIESTRA - ESPOLIO(SP161862 -
GISELA CRISTINA NOGUEIRA CUNHA KFOURI) X JOSE EDUARDO DE OLIVEIRA SANCHES(SP017200 - RENATO ANTONIO SORIANO) X RICARDO MASELLI SANCHES(SP017200 - RENATO
ANTONIO SORIANO) X GUSTAVO MASELLI SANCHES(SP017200 - RENATO ANTONIO SORIANO)
1. Em que pese já ter havido o saneamento do feito, tendo em vista que se tratam de muitos lotes constantes da inicial, todos já avaliados, e que os outros dois lotes que a INFRAERO requer sejam incluídos na indenização
já foram também foram avaliados no mesmo laudo, manifestem-se os expropriados quanto à inclusão dos lotes n.º 28 da quadra 10 e n. 25 da quadra 13, bem como com o valor complementar a título de indenização, no
prazo de 15 (quinze) dias.2. Depois, dê-se vista ao Ministério Público Federal. 3. Decorrido o prazo acima, com ou sem concordância, venham os autos conclusos para sentença.4. Intimem-se.
PROCEDIMENTO SUMARIO
0003979-46.2012.403.6105 - CONDOMINIO EDIFICIO MARIA CRISTINA(SP110666 - MARCIO LUIS ANDRADE) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP223047 - ANDRE EDUARDO SAMPAIO E
SP237020 - VLADIMIR CORNELIO)
1. Ciência às partes do retorno dos autos do E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região.2. Tendo em vista que o pedido de extinção do feito pelo autor ocorreu somente por conta do pagamento do débito pela CEF, que
deu causa ao ajuizamento da presente ação num primeiro momento e, posteriormente, proporcionou a solução menos onerosa à parte contrária e ao Judiciário, reduzo a condenação em honorários sucumbenciais para 5%
(cinco por cento) do valor da causa, devidamente atualizado.3. Assim, tendo em vista as Resoluções n.º 88/2017 e 142/2017, da Presidência do E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que determina que a distribuição
de processos nesta Subseção Judiciária em Campinas/SP se dará exclusivamente através do sistema PJE - Processo Judicial Eletrônico a partir de 20/02/2017, para início do cumprimento do julgado, determino: a) que o
autor, ora exequente, digitalize as peças necessárias para formação da ação de cumprimento de sentença (petição inicial, procuração, mandado de citação, sentença, acórdãos e decisões proferidas pelo E. TRF-3ª Região e
Tribunais Superiores, certidão de trânsito em julgado); b) distribua a referida ação através do sistema PJE - Processo Judicial Eletrônico, com referência e vinculação a estes autos principais, cadastrando o processo
eletrônico como NOVO PROCESSO INCIDENTAL, Cumprimento de Sentença Definitivo, Subseção Judiciária de Campinas, Órgão Julgador 8ª Vara Federal de Campinas, Classe Cumprimento de Sentença. 4. Para
tanto, defiro o prazo de 15 (quinze) dias, e, não havendo manifestação ou notícia de distribuição da ação, deverão estes autos físicos aguardar eventual provocação da parte interessada no arquivo, com baixa-findo. 5.
Distribuída a ação de cumprimento de sentença, remetam-se estes autos ao arquivo (baixa-findo).6. Intimem-se.
EMBARGOS A EXECUCAO
0008916-94.2015.403.6105 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0005353-29.2014.403.6105) VIAL ENGENHARIA E CONSTRUTORA LTDA X ANDRE DE VILHENA PASQUAL X
ULYSSES DE VILHENA PASQUAL(SP238608 - DANIELA PRISCILA MOLINA DE CAMPOS GOMES) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP119411B - MARIO SERGIO TOGNOLO)
Cumpra-se o determinado na sentença de fls. 168/169, trasladando-se cópia para os autos da execução em apenso nº 0005353-29.2014.403.6105. Depois, desapensem-se os autos, remetendo-se estes ao arquivo. Int.
EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
0000439-83.2009.403.6108 (2009.61.08.000439-1) - EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELEGRAFOS-DIRETORIA REG SP INTERIOR(SP198813 - MARCIO AGUIAR FOLONI) X COSTA &
RAMOS COM/, IMP/ & EXP/ DE LIVROS LTDA
CERTIDÃO DE FLS. 185: Certifico, com fundamento no artigo 203, parágrafo 4.º, do Código de Processo Civil, que a Receita Federal atendeu o ofício expedido por este Juízo, encaminhando as informações sobre a
Declaração de Imposto de Renda, que foram arquivadas em pasta própria da Secretaria, uma vez estarem protegidas por sigilo fiscal, encontrando-se à disposição somente das partes e seus procuradores. Posto isto, por
meio da publicação desta certidão ficarão as partes interessadas intimadas a se manifestarem sobre referidos documentos. Nada mais.
0008898-39.2016.403.6105 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP186597 - RINALDO DA SILVA PRUDENTE) X PRONTO PARTS INTERNACIONAL COMERCIAL LTDA(SP039881 - BENEDITO
PEREIRA LEITE) X DANIELA GAGLIARDI(SP039881 - BENEDITO PEREIRA LEITE)
Prejudicado o pedido da CEF de fls. 88, ante a sentença de fls. 84.Int.
CUMPRIMENTO DE SENTENCA
0012004-92.2005.403.6105 (2005.61.05.012004-8) - PREST SERV JUNDIAI TRANSPORTES E SERVICOS LTDA X TECPET TRANSPORTES E SERVICOS LTDA(SP122034 - ROBERTO ROMAGNANI)
X INSS/FAZENDA(Proc. 1982 - LUIZ FERNANDO CALIXTO MOURA) X INSS/FAZENDA X PREST SERV JUNDIAI TRANSPORTES E SERVICOS LTDA
1. Tendo em vista a ausência de manifestação da executada quanto aos valores bloqueados, determino desde já seja o bloqueio convolado em penhora e seja a executada intimada através de seu advogado a, no prazo de
15 dias, querendo, oferecer impugnação, nos termos do artigo 525 do CPC.2. No caso de oferecimento de impugnação, intime-se a União a manifestar-se no prazo de 15 dias.3. Depois, façam-se os autos conclusos para
decisão da impugnação.4. Decorrido o prazo do artigo 854 do CPC sem apresentação de impugnação, requeira a União o que de direito com relação aos valores, bem como para continuidade do feito, visto que o valor
bloqueado não é suficiente ao cumprimento do julgado.5. Intimem-se.
9ª VARA DE CAMPINAS
Expediente Nº 4143
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO SUMARISSIMO
0009155-45.2008.403.6105 (2008.61.05.009155-4) - JUSTICA PUBLICA X ANTONIO APARECIDO DE JESUS PIRES(SP069041 - DAVILSON APARECIDO ROGGIERI) X RADIO MONTE SINAI FM
102,5 MHz - ALAMEDA FAUSTINA FRANCCHI ANNICCHINO 907, STA RITA, CAPIVARI/SP
Em face da certidão de fls. 636, considerando que devidamente intimado através de seu defensor constituído (fls. 630) o acusado deixou de recolher as custas processuais e nos termos da Ordem de Serviço nº 01/2011,
desta 9ª Vara Federal, quando a parte devedora for devidamente intimada e não efetuar o recolhimento das custas, se importar em valor inferior a R$ 1.000,00(um mil reais), deixará a Secretaria de expedir o Demonstrativo
de Débito para inscrição em dívida ativa da União, determinado no artigo 16 da Lei 9.289/96, certificando-se nos autos. Assim sendo, proceda-se à certificação do ocorrido e posterior arquivamento dos autos, com as
cautelas de praxe.Int.
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0008150-03.1999.403.6105 (1999.61.05.008150-8) - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 513 - JOSE OSMAR PUMES) X RAUL ISAAC SADIR(SP073891 - RUI FERREIRA PIRES SOBRINHO) X
ANA ISABEL PRIETO DE SADIR
Cumpra-se r. decisão de fls. 642.Após as comunicações e anotações necessárias remetam-se os autos ao arquivo com as cautelas de praxe.Int.
0002595-77.2014.403.6105 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 1035 - FAUSTO KOZO KOSAKA) X ANANIAS DIAS PEREIRA(SP272221 - TIAGO BARBOSA ROMANO) X JOSE AUGUSTO
PINHEIRO
Arquive-se o presente feito.
0009385-77.2014.403.6105 - JUSTICA PUBLICA X ADRIANA DE OLIVEIRA SIQUEIRA(SP139374 - ESTEVAO HENRIQUE PEREIRA DOS SANTOS E SP314940 - MARCO POLO BERALDO
TOCALINO E SP221825 - CLAYTON FLORENCIO DOS REIS)
Deliberação de fls. 238: Aos 22 de agosto de 2017, nesta cidade de Campinas, na Sala de Audiências da Vara acima referida, situada na Avenida Aquidabã, 465, Centro, Campinas, presente a MMª. Juíza Federal Drª.
VALDIRENE RIBEIRO DE SOUZA FALCÃO, comigo, técnica judiciária, adiante nomeada, foi lavrado este termo. Técnica Judiciária, adiante nomeada, foi lavrado este termo. Feito o pregão, estava presente o(a) I.
Presentante do Ministério Público Federal, Dr. Aureo Marcus Makiyama Lopes. Ausente o Advogado constituído pela ré, Dr. Marco Polo Beraldo Tocalino - OAB/SP 314.940. , embora regularmente intimado, conforme
verificado às fls. 207/208. Presente, na sala de videoconferências de Brasília/DF, a testemunha de acusação DIMAS FELIX DE SOUZA JUNIOR, qualificada e inquirida em termo apartado, pelo sistema de
videoconferência, gravado em mídia digital. Presentes, na sala de audiências local, as testemunhas de acusação MÁRCIA SUZANA MACHADO LENCI e THELMA REGINA MARIALVA MENOIA, qualificadas e
inquiridas em termo apartado, gravado em mídia digital. Ausente a ré: ADRIANA DE OLIVEIRA SIQUEIRA, brasileira, casada, técnica em enfermagem, RG 911833 SSP/ES, CPF 002.967.877-36, nascida em
15/05/1969, natural de Vitória/ES, filha de Ademar Teixeira, com endereço na Rua Mogi Mirim, 1073, aptº 14, Jd. Campos Elíseos, Campinas/SP, embora regularmente intimada, conforme verificado às fls. 207/208.
Presente o Advogado ad hoc, Dr. Clayton Florencio dos Reis - OAB/SP 221.825, para acompanhamento da presente audiência. Ao término da instrução processual, na fase do art. 402 do Código de Processo Penal, nada
foi requerido pelas partes. A seguir, pela MMª Juíza foi dito: Considerando que a ré foi regularmente intimada para o presente ato, e não compareceu, injustificadamente, determino o prosseguimento do feito sem a presença
da ré ADRIANA DE OLIVEIRA SIQUEIRA, nos termos do artigo 367, do Código de Processo Penal. Intime-se o defensor constituído para justificar sua ausência na presente audiência, no prazo de 48 horas, sob pena
de multa, nos termos do artigo 265, do Código de Processo Penal. Fixo os honorários do advogado ad hoc presente neste ato em 2/3 do valor mínimo da tabela oficial vigente. Requisite-se o pagamento. ABRA-SE vista às
partes, sucessivamente, ao Ministério Público Federal e à Defesa, para apresentação de memoriais, nos termos do art. 403 do Código de Processo Penal. Após, venham os autos conclusos para sentença. Do teor desta
deliberação saem intimados os presentes. NADA MAIS. Lido e achado conforme, eu, ______, Adriana Aparecida dos Santos Nogueira, Técnica Judiciária, RF 7185, lavrei o presente termo.VALDIRENE RIBEIRO DE
SOUZA FALCÃO Juíza Federal. DECISÃO DE FLS. 242: Em face da informação/consulta de fls. 240, intime-se o advogado nomeado ad hoc, Dr. Clayton Florencio dos Reis, OAB-SP 221.825, para no prazo de 10
(dez) dias regularizar seu cadastramento junto ao Sistema de Assistência Judiciária Gratuída da Justiça Federal-AJG a fim de possibilitar o pagamento dos honorários arbitrados.Decorrido o prazo sem regularização, fica
suspenso o pagamento dos honorários arbitrados.
Expediente Nº 4145
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0000189-98.2005.403.6105 (2005.61.05.000189-8) - JUSTICA PUBLICA(Proc. 1090 - DANILO FILGUEIRAS FERREIRA) X JULIANA SAUD MAIA(SP186605 - ROGERIO LUIS ADOLFO CURY E
SP359103 - ANA PAULA ALVES SILVA E SP359377 - DANIEL NAVES GRAVE) X ALESSANDRO PERES FAVARO(SP171437 - CLAUDIO ROBERTO CHAIM) X KEITH CAMIRE
Haja vista que não cabe ao juízo atuar pela parte, sendo dever da defesa apresentar o endereço atualizado das testemunhas por ela arroladas, indefiro o pedido realizado pela defesa da ré JULIANA SAUD MAIA às fls.
998/1000.A fim de evitar o cerceamento de defesa, concedo aos defensores constituídos pela referida ré o derradeiro prazo de 03 (três) dias para indicar a substituição das testemunhas não localizadas às fls. 993/995.
0009577-49.2009.403.6181 (2009.61.81.009577-8) - JUSTICA PUBLICA X ANDRE BONO(RS075137 - RODRIGO CAPITANI) X JOAO ALBERTO MASO
Recebo o recurso de apelação interposto pela defesa do réu à fl. 522.Às razões e contrarrazões. Após o retorno da carta precatória expedida para a intimação do réu acerca da sentença condenatória, subam os autos ao E.
Tribunal Regional Federal da 3.ª Região , com as cautelas de praxe.Fl. 522: anote-se no sistema processual a nova representação processual do réu.
DESPACHO
Tendo em vista a informação de ID n.º 2701986, redesigno a audiência de conciliação, anteriormente marcada para o dia 08/11/2017, para o dia 29/11/2017, às 14 horas e 20 minutos, ficando mantidas as demais
determinações da decisão de ID n.º 2501731.
Tendo em vista a alteração da audiência, cancele-se a carta precatória de ID n.º 2613532.
Int. Cumpra-se.
2ª VARA DE FRANCA
Expediente Nº 3388
EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
0002067-82.2015.403.6113 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP111749 - RAQUEL DA SILVA BALLIELO SIMAO E SP239959 - TIAGO RODRIGUES MORGADO) X A B M DONZELI EVENTOS - ME
X ANA BEATRIZ MARTINS DONZELI(SP205939 - DENILSON PEREIRA AFONSO DE CARVALHO)
Fls. 118/120: aguarde-se o resultado do leilão designado nestes autos, oportunidade em que será aprecidado o pedido de preferência no pagamento feito por Elaine Cristina Cipriano.Sem prejuízo, intime-se a terceira
interessada para regularizar sua representação processual, bem como para trazer aos autos cópia do auto de penhora lavrado na execução que move em face da executada.Intime-se.
3ª VARA DE FRANCA
3ª VARA DA JUSTIÇA FEDERAL DE FRANCA JUIZ FEDERAL TITULAR: DR. MARCELO DUARTE DA SILVA.DIRETOR DE SECRETARIA: ANDRÉ LUIZ MOTTA JÚNIOR.
Expediente Nº 3354
CARTA PRECATORIA
0000689-45.2017.403.6138 - JUIZO DA 17 VARA DO FORUM FEDERAL DE BRASILIA - DF X ALINE PATRICIA EMILIANO(MG064029 - MARIA INES C PEREIRA DA SILVA E DF017695 - MARIA
INES CALDEIRA P DA SILVA MURGEL) X UNIAO FEDERAL X JUIZO DA 3 VARA FORUM FEDERAL DE FRANCA - SP
Intime-se a autora, na pessoa da procuradora constituída, para que justifique, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, o motivo da ausência à perícia designada para o dia 04 de agosto de 2017, no IAMSPE, atual CEAMA,
conforme informado pelo perito médico, à fl. 27 dos autos.Após, venham os autos conclusos.Intime-se. Cumpra-se.
Expediente Nº 3355
PROCEDIMENTO COMUM
0005417-44.2016.403.6113 - REJANE EURIPIDA PEREIRA(SP376144 - LUCAS NORONHA MARIANO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Ante a informação de fls. 65, intimem-se a autora e o seu procurador da nova data agendada para realização do procedimento ambulatorial Tomografia de Coerência Óptica, a ser realizado na Clínica Pró Visão (endereço
na Rua General Osório, 2360, Centro, nesta comarca de Franca/SP), no dia 03/10/2017, às 08h00min.Intimem-se, com prioridade.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA (12078) Nº 5000228-48.2017.4.03.6118 / 1ª Vara Federal de Guaratinguetá
EXEQUENTE: UMBELINA FERNANDES DE MORAIS FERREIRA
Advogado do(a) EXEQUENTE: EDU ALVES SCARDOVELLI PEREIRA - SP187678
EXECUTADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ATO OR D IN ATÓR IO
Independentemente de despacho, nos termos da Portaria número 17/2008, publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal de 01/09/2008, página 1010/1674, Caderno Judicial II:
Ciência às partes acerca do teor do(s) ofício(s) requisitório(s) antes de sua(s) transmissão(ões) ao E. TRF da 3ª Região, conforme determinação do art. 11 da Resolução nº 405/2016 do Conselho da Justiça Federal.
Prazo: 5 (cinco) dias.
Expediente Nº 5396
PROCEDIMENTO COMUM
0002321-06.2016.403.6118 - FRANCISCO MANOEL DE CAMARGO(SP079145 - JOSE GALVAO LEITE) X COMANDANTE DA ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONAUTICA - EEAr
DecisãoFls. 74: considerando que a ação foi proposta apenas em face do COMANDANTE DA ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA, e diante da Sentença de extinção proferida (fls. 72), arquivem-se
os autos. Intimem-se.
EXECUCAO CONTRA A FAZENDA PUBLICA
ATO OR D IN ATÓR IO
Nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, § 4º, do Código de Processo Civil, e das disposições da Portaria nº 25 deste Juízo, datada de 03 de outubro de 2016,
intimo as partes do seguinte texto: “Manifeste-se a parte autora, no prazo preclusivo de 15 (quinze) dias, sobre a contestação apresentada, nos termos dos art. 350 e 351 do CPC. Observando
os deveres das partes (arts. 319, VI e 336, CPC) de especificação das provas pretendidas e, ainda, não ocorrência de preclusão na sua ausência (art. 348, CPC, aplicável a ambas as partes,
numa leitura isonômica da lei), INTIME-SE, ainda, o autor a, no mesmo prazo, especificar as provas desejadas. Com a juntada da réplica com especificação de provas ou decurso de prazo,
INTIME-SE parte ré a especificar as provas desejadas, no prazo de 5 (cinco) dias. Em qualquer hipótese, as partes deverão indicar a pertinência relativa das provas pretendidas para posterior
análise em sede de saneamento”.
ATO OR D IN ATÓR IO
Nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, § 4º, do Código de Processo Civil, e das disposições da Portaria nº 25 deste Juízo, datada de 03 de outubro de
2016, intimo a parte recorrida do seguinte texto: “Apresente a autora suas contrarrazões, nos termos do artigo 1010, §§ 1º e 3º do Código de Processo Civil. Após, remetam-se os autos
ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região”.
DESPACHO
Recebo a petição de ID número 2301506 como emenda à inicial a fim de que o item III do pedido do autor passe a ser: "a declaração do direito dos autores à compensação tributária dos valores passíveis de restituição, nos termos da Lei nº
9.430/96, artigo 74 e da Instrução Normativa nº 1.717/17, artigo 1º, I e II c/c o artigo 65 e ss. e artigo 84, após, o trânsito em julgado da sentença de mérito." Nesse ponto, revejo determinação de emenda constante da decisão inicial deste Juízo, fazendo
valer o enunciado da Súmula/STJ nº 461.
Ante as preliminares apresentadas, manifeste-se a parte autora, no prazo preclusivo de 15 (quinze) dias, sobre a contestação apresentada, nos termos dos artigos 350 e 351 do Código de Processo Civil.
DESPACHO
Intime-se a parte autora para que esclareça o valor da causa, no prazo de 15 (quinze) dias, juntando para tanto demonstrativo do cálculo, bem como providencie a juntada de comprovante de residência, sob pena de extinção do feito sem julgamento do
mérito.
DESPACHO
DESPACHO
Em cumprimento à decisão anterior, nomeio o Sr. Felipe Allyson Stecker, CRQ nº 5063892827, perito engenheiro em segurança do trabalho/ambiental, para realização de perícia, tendo em vista que o
mesmo aceitou o encargo de cumprir a diligência na cidade de São Paulo.
Intimem-se.
DECISÃO
Trata-se de ação de conhecimento, com pedido de tutela sumária, ajuizada em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, objetivando o reconhecimento de tempo especial e a
conversão da aposentadoria por tempo de contribuição em aposentadoria especial. Esclarece não ter interesse na audiência de conciliação.
Relatório. Decido.
A parte autora pretende a concessão de tutela sumária (urgência e/ou de evidência) para que seja determinada a imediata revisão do benefício de aposentadoria.
O artigo 300 do Código de Processo Civil prevê como requisitos para a antecipação da tutela a existência de prova inequívoca, que permita o convencimento sobre a verossimilhança da alegação e a
existência de perigo da demora.
Por sua vez, o art. 311, CPC, arrolando as hipóteses de cabimento da tutela de evidência (que dispensa o periculum in mora), dá a entender a necessidade de se completar o contraditório para seu
deferimento (abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte [inciso I] e falta de oposição de prova capaz de gerar dúvida razoável [inciso IV), salvo na previsão do inciso II, que tem
como requisitos cumulativos: a) a existência de alegações de fato que possam “ser comprovadas apenas documentalmente” e b) existência de “tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula
vinculante”. A hipótese do inciso III ( pedido reipercussório fundado em contrato de depósito ) não se aplica ao caso dos autos. Concluindo-se pela inexistência de tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou
em súmula vinculante sobre a matéria ou pela insuficiência da prova, apresentada de plano, com indicativo da formação da relação processual (e efetivação do contraditório), num primeiro momento, a tutela de
evidência deverá ser negada (ainda que, adiante, possa ser deferida).
Feitas essas considerações, verifico, dos elementos constantes dos autos, que a questão é controvertida, a exigir o implemento do contraditório.
Assim, neste momento prematuro, não se pode afirmar existir prova inequívoca que autorize a concessão de tutela provisória.
Ante o exposto, não vislumbro, neste momento, a presença dos requisitos dos artigos 300 e 311, do CPC, pelo que INDEFIRO o pedido de tutela sumária.
Desde logo, CITE-SE o INSS, diretamente, para apresentar sua defesa (art. 334, §4º, II, CPC, combinado com art. 5º, Decreto-Lei nº 4.657/1942 e art. 139, II, CPC). Neste ponto, faço valer leitura do novo
CPC a partir do postulado constitucional da razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII), evitando ato que, desde logo, sabe-se improdutivo diante de entidade pública na qualidade de ré.
Intimem-se. Cite-se.
SENTENÇA
Trata-se de mandado de segurança impetrado em face do GERENTE EXECUTIVO DO INSS EM GUARULHOS/SP, objetivando a determinação para que se dê andamento ao recurso administrativo protocolado em
11/04/2017.
Deferidos os benefícios da justiça gratuita.
A autoridade coatora prestou informações, comunicando que foi dado andamento ao recurso administrativo, com seu encaminhamento à 13ª Junta de Recursos.
É o relatório do necessário. Decido
Verifica-se dos autos que foi dado andamento ao recurso administrativo, com seu encaminhamento à 13ª Junta de Recursos.
Nesse passo, vislumbra-se a carência de ação, ante a ausência superveniente do interesse processual, pois foi dada a regular solução ao questionamento da parte impetrante. Sendo assim, o provimento jurisdicional
pretendido tornou-se desnecessário, razão pela qual carece a parte impetrante de interesse de agir.
Ante o exposto, EXTINGO O FEITO sem resolução de mérito, com fundamento no art. 485, inciso VI, do CPC, DENEGANDO a segurança, nos termos do artigo 6º, §5º, da Lei nº 12.016/2009.
Honorários advocatícios não são devidos (art. 25 da Lei nº 12.016/2009).
Sem custas, porquanto a parte autora é beneficiária da justiça gratuita.
Após trânsito em julgado da presente sentença, ao arquivo-findo.
Publique-se. Intime-se. Oficie-se.
DESPACHO
Defiro o prazo improrrogável de 5 (cinco) dias para que a parte autora junte aos autos demonstrativo de cálculo que justifique o valor dado à causa. Silente, conclusos para sentença.
Observo que o réu deixou de apresentar defesa. Em tese, poder-se-ia cogitar de presumir verdadeiras as informações da inicial (art. 334, CPC).
Ocorre, todavia, que vejo incidência do art. 345, incisos III e IV, CPC. É que, na inicial, consta informação de que o réu não detinha contrato afirmado com a CEF de produto que lhe garantisse crédito. Logo
adiante, entretanto, consta afirmação muito pouco usual: a de "em razão da relação de confiança" entre agência e cliente, foram autorizados débitos que não foram cobertos.
Ora, a cobrança ultrapassa o montante de R$100.000,00, sendo um tanto evidente que, ausente contrato para concessão de qualquer tipo de crédito, resta clara necessidade de a CEF explicar por que
permitiu fosse alcançado valor tão expressivo de dívida; igualmente, deve a CEF esclarecer os critérios que aplicou (e qual o fundamento que se utilizou para tanto), para calcular juros e multa.
Intime-se, para fins do art. 357, § 1º do CPC (estabilidade da presente decisão): prazo de 5 (cinco) dias para eventual esclarecimento ou ajuste (inclusive, pedido de eventual outra prova não considerada nesta
decisão).
Fica a CEF intimada a prestar esclarecimentos e juntada de documentos, no prazo de 15 (quinze) dias.
Expediente Nº 12900
PROCEDIMENTO COMUM
0008257-24.2007.403.6119 (2007.61.19.008257-0) - MARCOS DOS SANTOS LIMA X VERA LUCIA PINHEIRO CAMILO LIMA(SP158335 - SILVANA CAMILO PINHEIRO) X CAIXA ECONOMICA
FEDERAL(SP075284 - MARCOS VINICIO JORGE DE FREITAS E SP116795 - JULIA LOPES PEREIRA)
Nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, 4º, do Código de Processo Civil, e das disposições da Portaria nº 25 deste Juízo, datada de 03 de outubro de 2016, intimo as partes do seguinte
texto: Ciência ás partes da decisão proferida em sede de recurso especial. Requeira o exequente o que entender de direito no prazo de 5 (cinco) dias. Silente, remetam-se os autos ao arquivo, procedendo-se às devidas
anotações.
0006140-16.2014.403.6119 - LIDIO FARIA DOS SANTOS(SP303899A - CLAITON LUIS BORK) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, 4º, do Código de Processo Civil, e das disposições da Portaria nº 25 deste Juízo, datada de 03 de outubro de 2016, intimo a parte recorrida do
seguinte texto: Apresente a autora suas contrarrazões, nos termos do artigo 1010, 1º e 3º do Código de Processo Civil. Após, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0006545-52.2014.403.6119 - JOSE LUIZ FERRAZ(SP296151 - FABIO BARROS DOS SANTOS) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X JOSE LUIZ FERRAZ X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL
Nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, 4º, do Código de Processo Civil, e das disposições da Portaria nº 25 deste Juízo, datada de 03 de outubro de 2016, intimo a parte autora do seguinte
texto: Manifeste-se a parte autora, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do cálculo do INSS.
0005506-83.2015.403.6119 - RAIMUNDO FRANCISCO TELES DA COSTA(SP257613 - DANIELA BATISTA PEZZUOL) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X RAIMUNDO FRANCISCO
TELES DA COSTA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, 4º, do Código de Processo Civil, e das disposições da Portaria nº 25 deste Juízo, datada de 03 de outubro de 2016, intimo a parte autora do seguinte
texto: Manifeste-se a parte autora, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do cálculo do INSS.
Expediente Nº 12931
EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
0005250-09.2016.403.6119 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP166349 - GIZA HELENA COELHO) X MD SANCHO MARCENARIA E DESIGN LTDA - ME(SP289420 - THIAGO FERREIRA
MARQUES E SP294267 - WILLIAM SEVERO FACUNDO) X MAURICIO MARCOS SANCHO DA SILVA X JOSE ANTONIO SANCHO DA SILVA
Indefiro o pedido de fl. 67, uma vez que os réus já foram citados. Defiro o prazo de 5 (cinco) dias para que o exeqeunte requeira medida pertinente ao regular andamento do feito. Silente, aguarde-se provocação em
arquivo.
Expediente Nº 12932
EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
0000398-83.2009.403.6119 (2009.61.19.000398-8) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP166349 - GIZA HELENA COELHO) X NEWTON REIS DOS SANTOS
Ante a ausência de bens passíveis de penhora, defiro o pedido da exequente e suspendo o curso do feito nos termos do artigo 921, III, do Código de Processo Civil. Aguarde-se provocação em arquivo.Int.
0006790-68.2011.403.6119 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP166349 - GIZA HELENA COELHO) X TERRA NOVA SERVICOS DE TERRAPLANAGEM LTDA EPP X DANIEL DE JESUS BISPO DE
OLIVEIRA X PATRICIA DE LIMA CORDEIRO
Ante a ausência de bens passíveis de penhora, defiro o pedido da exequente e suspendo o curso do feito nos termos do artigo 921, III, do Código de Processo Civil. Aguarde-se provocação em arquivo.Int.
REINTEGRACAO/MANUTENCAO DE POSSE
0009268-73.2016.403.6119 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP175337B - ANDRE YOKOMIZO ACEIRO) X MARIA LUIZA DA CRUZ
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 82/632
DECISÃOTrata-se de ação de reintegração de posse, com pedido de liminar, ajuizada pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF, em face de MARIA LUIZA DA CRUZ, baseada no não cumprimento por parte
desta do contrato de arrendamento residencial com opção de compra (PAR), firmado entre as partes. Na fl. 58, consta notificação judicial de ROSINEIDE NOGUEIRA DA SILVA, moradora do imóvel, para o
pagamento do débito, sob pena de rescisão do contrato e desocupação coercitiva do imóvel.Determinada a realização de audiência de conciliação (fl. 55), compareceu ROSINEIDE NOGUEIRA DA SILVA, não havendo
acordo (fl. 86).A CEF intimada a regularizar o feito, a CEF indicou ROSINEIDE NOGUEIRA DA SILVA para figurar no polo passivo (fl. 95).Passo a decidir.Inicialmente, determino a inclusão de ROSINEIDE
NOGUEIRA DA SILVA para integrar o polo passivo do feito, considerando que, não obstante o contrato de arrendamento tenha sido firmado com MARIA LUIZA DA CRUZ, ROSINEIDE é a atual ocupante do imóvel,
exercendo a posse direta. Ademais, ROSINEIDE compareceu à audiência de conciliação e é quem efetivamente vai sofrer os efeitos da ordem reintegratória.Trata-se de ação de reintegração de posse nova, uma vez que
proposta antes de ano e dia da data do esbulho, contado este da notificação para a desocupação do imóvel (fl. 58).Vislumbro presentes os pressupostos previstos no artigo 561 do Código de Processo Civil, autorizadores
da concessão do provimento liminar pleiteado, considerando o descumprimento da cláusula 19ª do contrato anexado com a inicial, pela inadimplência da arrendatária/ocupante.A autora comprovou sua posse indireta, na
qualidade de arrendadora do imóvel objeto do contrato, sendo o quanto basta para a legislação pátria. A data do esbulho pode ser verificada pela notificação judicial.Sendo assim, DEFIRO A LIMINAR para autorizar a
reintegração da CEF na posse do imóvel, condicionando o cumprimento à prévia verificação da efetiva desocupação do imóvel, para, se confirmado o abandono, proceder à execução da medida. No caso de ocupação,
deverá a parte ré (ou o seu ocupante) ser intimada desta decisão, para a desocupação voluntária no prazo de 30 (trinta) dias, salvo apresentação ao oficial de justiça até o fim desse prazo, de eventual Termo de Acordo
com a CEF, sob pena de desocupação forçada.Expeça-se MANDADO DE CONSTATAÇÃO e REINTEGRAÇÃO DE POSSE do imóvel consistente no apartamento 44, Bloco 02, do Conjunto Residencial União,
localizado na Rua União, 605, Jardim América, Poá, CEP 08555-600, nos termos acima descritos.CITEM-SE as rés, nos termos do art. 564, CPC, considerando que a ação de reintegração de posse obedece a rito
específico. Deverá a CEF fornecer endereço para citação da ré MARIA LUIZA DA CRUZ, tendo em vista que o constante dos autos refere-se ao imóvel atualmente ocupado por ROSINEIDE.Expeça-se o necessário
para cumprimento.Intime-se. Cumpra-se.
Expediente Nº 12933
DESAPROPRIACAO
0011048-24.2011.403.6119 - EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUARIA X UNIAO FEDERAL(SP190226 - IVAN REIS SANTOS) X GUILHERME CHACUR -
ESPOLIO(SP300500 - PAULA RONDON E SILVA) X GRAZIELLA CHACUR
Cancele-se o alvará expedido, procedendo-se às devidas anotações.Após, aguarde-se provocação em arquivo.Int.
CUMPRIMENTO DE SENTENCA
0010564-14.2008.403.6119 (2008.61.19.010564-1) - BENEDITO RIBEIRO DE SOUZA(SP068181 - PAULO NOBUYOSHI WATANABE) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP172416 - ELIANE
HAMAMURA) X BENEDITO RIBEIRO DE SOUZA X CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Cancele-se o alvará expedido, procedendo-se às devidas anotações.Após, aguarde-se provocação em arquivo.Int.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0002297-92.2004.403.6119 (2004.61.19.002297-3) - PAULO ROBERTO JUSTINO FERREIRA(SP049764 - JULIA MARIA CINTRA LOPES E SP107570 - SPARTACO JOSE LIPPI E SP229288 -
RONALDO PLATZ E SP196830 - LUCIANE COSTA ALVES) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP171904 - ROSEMARY DO NASCIMENTO SILVA LORENCINI PEDO E SP172386 -
ALEXANDRE SUSSUMU IKEDA FALEIROS) X PAULO ROBERTO JUSTINO FERREIRA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos em inspeção.Em cumprimento ao artigo 46 da Resolução nº 405/2016-CJF/STJ, cientifique-se pessoalmente a parte autora de que se encontra disponibilizado junto ao Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal o
valor depositado em conta em nome do mesmo em virtude de pagamento de RPV/PRC. Encaminhe-se, estando disponível, cópia do extrato de liberação do RPV/Precatório.Restando negativa a diligência ora determinada,
com fulcro no artigo 47 de referida Resolução, oficie-se ao Tribunal Regional Federal, Setor de Precatórios, a fim de se proceda ao cancelamento da requisição.Oportunamente, retornem os autos ao arquivo.Int.
0001513-71.2011.403.6119 - WALDECIR GONCALVES CALDEIRA(SP129090 - GABRIEL DE SOUZA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X WALDECIR GONCALVES CALDEIRA X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, 4º, do Código de Processo Civil, e das disposições da Portaria Nº 25 deste juízo, datada de 03 de outubro de 2016, intimo a parte interessada do
seguinte texto: Ante o desarquivamento dos autos, manifeste-se a parte interessada, requerendo o que entender de direito, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de retorno dos autos ao arquivo
Expediente Nº 12934
PROCEDIMENTO COMUM
0011234-08.2015.403.6119 - JOSE MARIO RODRIGUES PIMENTEL(SP223423 - JESSICA ESTEFANIA SANTOS DE GOIS) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
DILIGÊNCIAVistos em SaneadorPasso ao saneamento do processo, na forma preconizada pelo artigo 357, CPC.I - Questões processuais pendentesNão vislumbro a existência de irregularidades ou vícios no presente
feito.Afasto a preliminar de prescrição tendo em vista que a presente ação foi proposta antes do decurso do prazo quinquenal previsto pelo art. 103, parágrafo único, da Lei 8.213/91.II - Questões de fato sobre as quais
recairá a atividade probatória e meios de prova admitidosO STJ vem entendendo, por meio de ambas as Turmas competentes para a matéria, o que segue:A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido
de que a sentença trabalhista pode ser considerada como início de prova material, sendo apta a comprovar o tempo de serviço, mesmo que o INSS não tenha participado da relação jurídico-processual-trabalhista, se
corroborado por outro meio de prova, como no caso. (STJ, Segunda Turma, AgInt no AREsp 988325 / SP, Rel. Min. MAURO CAMPBELL MARQUES, DJe 02/05/2017 - destaques nossos)É pacífico o entendimento
no Superior Tribunal de Justiça segundo o qual a sentença trabalhista pode ser considerada como início de prova material para a obtenção de benefício previdenciário, ainda que o INSS não tenha integrado a respectiva lide,
desde que fundada em elementos que evidenciem o período trabalhado e a função exercida pelo trabalhador. (STJ, Primeira Turma, AgRg no AREsp 359425 / PE, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, DJe
05/08/2015 - destaques nossos)Noutras palavras, a sentença trabalhista não dispensa existência de início de prova material. Verdade que se poderia cogitar de participação efetiva do INSS, ao menos, quando do
recolhimento de contribuições previdenciárias devidas em função da relação trabalhista (a partir da leitura do art. 114, CF). Contudo, o autor deixou de apresentar tal comprovação (fl. 288).Pois bem, no processo
trabalhista da empresa Stwill (fls. 67/187) não constam provas materiais do vínculo alegado (os holerites de fls. 96/99 estão em nome de terceiros), sendo proferida sentença sem oitiva de testemunhas ou dilação probatória,
com fundamento em presunção decorrente de ônus probatório da empresa (fl. 111).O processo trabalhista da empresa Guarugrade (fls. 188/195) foi solucionado por acordo (fls. 189/191), também sem apresentação de
elementos de prova relativos ao vínculo (pelo que consta do processo até o momento).Na contagem de fl. 255 o autor computou o vínculo com a empresa Mecafler Serralheria até 25/10/2006. O vínculo com essa empresa
não possui data de saída no CNIS, sendo informadas remunerações apenas até 02/2006 (fl. 27). Embora conste a saída em 25/10/2006 na CTPS (fl. 243), o INSS computou o vínculo apenas até 02/2006 (fl. 178), porque
não existem outras anotações na CTPS posteriores ao contrato (fl. 66).Também existe divergência quanto à data de saída constante no CNIS (fl. 27) e na CTPS (fl. 49) e consequentemente entre a contagem do autor (fl.
255) e do INSS (fls. 201/203) em relação ao vínculo com a empresa Ind. Metalurgica Ltda. O autor computou o vinculo até 01/05/1991 (fls. 255), enquanto o INSS considerou o vínculo até 18/02/1991 (fl. 201).Assim,
subsiste a divergência fática quanto à comprovação dos vínculos alegados na inicial, bem como em relação à data de saída das empresas acima mencionadas.O meio de prova admitido é eminentemente documental,
admitindo-se, em situações excepcionais e de acordo com o caso concreto, a realização de perícias, expedição de ofícios e oitiva de testemunhas.III - Distribuição do ônus da provaNos termos do artigo 373, CPC, o ônus
da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito e ao réu quanto a fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.Não verifico situação de impossibilidade ou excessiva dificuldade às partes
de cumprirem com o encargo, nem maior facilidade de obtenção da prova do fato pela parte contrária, não sendo o caso, portanto, de inversão do ônus da prova.IV - Questões de direito relevantes para a decisão do
méritoO mérito compreenderá a análise da demonstração do direito ao computo dos períodos urbanos e implemento dos requisitos mínimos para a concessão da aposentadoria na forma disposta pela legislação
previdenciária. As divergências suscitadas pelas partes são apenas fático-probatórias do direito previsto na legislação. V - Audiência de instrução e julgamentoPelo que consta dos autos até o momento, não se faz necessária
a designação de audiência de instrução e julgamento, vez que a divergência fática verificada pode ser comprovada por meio de documentos.Intimem-se as partes, para fins do art. 357, 1º do CPC (estabilidade da presente
decisão): prazo de 5 (cinco) dias para eventual esclarecimento ou ajuste (inclusive, pedido de eventual prova não considerada nesta decisão), bem como juntada de documentos que entenderem pertinentes a comprovar suas
alegações.Acaso juntado qualquer documento a título de início de prova material, a parte autora deverá, na mesma oportunidade, esclarecer se possui testemunhas relativas aos vínculos questionados na Justiça Trabalhista,
juntando o rol respectivo, em caso afirmativo no prazo de 15 dias.Sem prejuízo, oficie-se a Caixa Econômica Federal para que junte aos autos cópia dos extratos de FGTS do autor (NIT n 1.040.444.190-1). Instrua-se o
oficio com copia do documento de fl. 26 (RG).Juntada a resposta do ofício, dê-se vista às partes pelo prazo de 15 dias.Intimem-se. Cumpra-se.
0003297-10.2016.403.6119 - MAGDIEL NASCIMENTO DE PAULA(SP230413 - SILVANA MARIA FIGUEREDO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
SENTENÇAA parte autora ajuizou ação em face do Instituto Nacional do Seguro Social, visando o reconhecimento de tempo especial e a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição, desde o requerimento
efetivado em 03/12/2010. Afirma que o réu não computou todos os períodos especiais com os quais cumpre os requisitos para a concessão do benefício.Indeferido o pedido de tutela e deferida a gratuidade da justiça (fl.
305).Citado, o INSS apresentou contestação alegando a impossibilidade de enquadramento dos períodos não reconhecidos como especiais em razão do uso de EPI e da insuficiência das provas apresentadas. Pleiteia,
ainda, a observância da prescrição quinquenal (fls. 308/313). Réplica às fls. 327/332.Em fase de especificação de provas o autor requereu a oitiva de testemunhas, pericia e juntada de documentos (fl. 333).Saneador à fl.
348.Juntados documentos pela parte autora (fls. 353/402), dando-se vista ao réu.Relatório. Decido.Para a aferição da possibilidade de conversão de períodos laborados em condições especiais em tempo comum,
necessária a verificação se o autor trabalhou sujeito a condições nocivas à sua saúde em cada um de tais vínculos, o que somente pode ser concluído em cotejo com a legislação aplicável à época da prestação do
serviço.Quanto aos critérios legais para o enquadramento, como especiais, das atividades sujeitas ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), os arts. 58 e 152 da Lei n.º 8.213/91 (redação original) estabeleceram que
a relação das atividades consideradas especiais, isto é, das atividades profissionais prejudiciais à saúde ou à integridade física, seria objeto de lei específica. Ainda que, até o advento dessa lei, permaneceriam aplicáveis as
relações de atividades especiais que já vigoravam antes do advento da nova legislação previdenciária. Assim, por força dos referidos dispositivos legais, continuaram a vigorar as relações de atividades especiais constantes
dos quadros anexos aos Decretos n.º 53.831/64 e 83.080/79, conforme expressamente reconhecido pelos sucessivos regulamentos da Lei n.º 8.213/91 (cf. art. 295 do Decreto n.º 357/91, art. 292 do Decreto n.º 611/92 e
art. 70, parágrafo único, do Decreto n.º 3.048/99, em sua redação original). O fundamento para considerar especial uma determinada atividade, nos termos dos Decretos n.º 53.831/64 e 83.080/79, era sempre o seu
potencial de lesar a saúde ou a integridade física do trabalhador em razão da periculosidade, penosidade ou insalubridade a ela inerente. Os referidos decretos classificaram as atividades perigosas, penosas e insalubres por
categoria profissional e em função do agente nocivo a que o segurado estaria exposto. Portanto, uma atividade poderia ser considerada especial pelo simples fato de pertencer o trabalhador a uma determinada categoria
profissional ou em razão de estar ele exposto a um agente nocivo específico.Tais formas de enquadramento encontravam respaldo não apenas no art. 58, como também no art. 57 da Lei n.º 8.213/91, segundo o qual o
segurado do RGPS faria jus à aposentadoria especial quando comprovasse período mínimo de trabalho prejudicial à saúde ou à atividade física conforme a atividade profissional. A Lei n.º 9.032/95 alterou a redação desse
Expediente Nº 12935
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0008060-06.2006.403.6119 (2006.61.19.008060-0) - ANANIAS BESSA DA SILVA(SP132093 - VANILDA GOMES NAKASHIMA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X ANANIAS BESSA
DA SILVA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, 4º, do Código de Processo Civil, e das disposições da Portaria nº 25 deste Juízo, datada de 03 de outubro de 2016, intimo as partes do seguinte
texto: Manifestem-se as partes sobre o cálculo/informação da contadoria em 10 (dez) dias sucessivamente.
0001495-84.2010.403.6119 - HISAO HUEMURA(SP194818 - BRUNO LEONARDO FOGACA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X HISAO HUEMURA X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL
Nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, 4º, do Código de Processo Civil, e das disposições da Portaria nº 25 deste Juízo, datada de 03 de outubro de 2016, intimo as partes do seguinte
texto: Manifestem-se as partes sobre o cálculo/informação da contadoria em 10 (dez) dias sucessivamente.
2ª VARA DE GUARULHOS
SENTENÇA
ESMERALDO JOSÉ DA SILVA ajuizou a presente ação de rito ordinário em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), objetivando a concessão de aposentadoria por
tempo de contribuição, a partir do reconhecimento de tempo especial nos períodos de 08/04/1987 a 29/08/1990 e 13/06/1991 a 26/07/2005. Juntou documentos.
A decisão de fls. 112/113 concedeu os benefícios da justiça gratuita e indeferiu o pedido de antecipação dos efeitos da tutela.
Citado, o INSS apresentou contestação (fls. 118/124). Defendeu o ato administrativo impugnado pela parte autora, sustentando que a parte autora não faz jus ao reconhecimento
dos períodos indicados na inicial. Requereu o decreto de improcedência do pedido.
Réplica às fls. 129/139.
Sem requerimento de provas pelas partes.
Instado, o autor apresentou novas cópias de formulários e planilha de tempo de contribuição, por estar as demais ilegíveis (fls. 143/151).
Novamente instado (fls. 152 e 166), o autor manifestou-se às fls. 155/165, 168/182 e 183/191, com ciência do INSS (fls. 192/193).
É o relatório. Passo a decidir.
Por meio da presente demanda, busca a parte autora o reconhecimento de tempo especial, com o que aguarda obter a concessão do benefício de aposentadoria por tempo de
contribuição.
O artigo 201, § 1º, da Constituição Federal assegura a quem exerce atividades sob condições prejudiciais à saúde ou à integridade física, a adoção de requisitos e critérios
diferenciados para a concessão do benefício correlato.
Nesse sentido, a Lei nº 8.213/91 estabelece que o tempo de trabalho exercido sob condições especiais enseja a concessão de aposentadoria especial, nos termos do art. 57,
ou será somado ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, para efeito de concessão de aposentadoria por tempo de contribuição. Nesta hipótese, opera-se a conversão do tempo
especial em comum, mediante a aplicação de um multiplicador, conforme a natureza da atividade, nos termos da tabela do art. 70, do Decreto nº 3.048/99, permitindo a proporcional redução do
tempo necessário à obtenção da aposentadoria àquele que laborou sob a influência de agentes nocivos à sua saúde, mas não por tempo suficiente a ensejar a concessão de aposentadoria
especial.
A conversão do tempo especial em comum para fins de concessão de aposentadoria por tempo de contribuição é expressamente admitida pelo art. 57, § 5º, da Lei nº 8.213/91,
e independe do período de exercício da atividade, conforme dispõe o art. 70, § 2º, do Decreto nº 3.048/99. Assim, qualquer que seja o momento da prestação do serviço, poderá haver o
reconhecimento do tempo especial.
Ainda que a possibilidade de conversão do tempo especial em comum tenha sido inserida no ordenamento com o advento da Lei n° 6887/80, a interpretação sistemática das
normas concernentes à aposentadoria comum e à aposentadoria especial vigentes à época permite concluir que a adoção desse expediente era possível em momento anterior, ante a própria
diferença entre o tempo de serviço exigido para se requerer uma ou outra. Essa norma apenas explicitou essa possibilidade, que decorre logicamente da adoção de dois sistemas de
aposentadoria, um comum e outro especial, harmonizando-os.
A prova do tempo especial regula-se pela lei vigente ao tempo em que ele foi prestado. Trata-se da aplicação do princípio tempus regit actum , indispensável à proteção da
segurança jurídica.
De fato, as exigências normativas para o reconhecimento da atividade exercida sob condições especiais variaram no tempo, de modo que não seria razoável, sob a óptica da
segurança jurídica, impor ao segurado a satisfação de um requisito que, ao tempo da prestação do serviço, não era exigido.
Nesse passo, verifica-se que, à exceção das atividades sujeitas a ruído e calor, que sempre exigiram medição técnica por profissional habilitado, por muito tempo o
reconhecimento do tempo de serviço especial foi possível em face apenas do enquadramento da categoria profissional do trabalhador na relação das atividades consideradas prejudiciais à
saúde ou à integridade física. Como resultado do enquadramento, presumia-se a exposição a agentes nocivos, com a consequente consideração do tempo de serviço especial.
A partir da publicação da Lei nº 9.032/95, em 29 de abril de 1995, passou-se a exigir a comprovação do exercício da atividade especial por meio de formulário de informação
sobre atividades sujeitas a condições agressivas à saúde. Não mais se admitia o reconhecimento do tempo especial a partir do simples enquadramento da atividade, tornando-se necessária a
prova da exposição aos agentes nocivos. De acordo com o novo regramento, passou a ser exigido, em acréscimo, a prova do caráter habitual e permanente da exposição.
A necessidade de comprovação da atividade insalubre por meio de laudo técnico tornou-se exigência a partir de 12 de outubro de 1996, com a edição da Medida Provisória nº
1.523, posteriormente convertida na Lei nº 9.528, de 1997, que incluiu novas disposições ao art. 58 da Lei nº 8.213/91.
Essa norma foi regulamentada pelo Decreto nº 2.172/97, que trouxe nova lista de agentes nocivos, considerando-se, pois, a data da edição deste como início da exigência de
laudo.
Em resumo, tem-se o seguinte quadro:
i) até 28/04/1995, basta que o segurado demonstre que exercia atividade mencionada no Decreto n.º 53.831/64, anexos I e II do RBPS, e no Decreto n.º 83.080/79, dispensada
apresentação de Laudo Técnico;
ii) entre 29/04/1995 e 05/03/1997, data da regulamentação pelo Decreto n.º 2.172/97, da MP nº 1523/96, convertida em Lei nº 9528/97, o segurado deve comprovar a exposição
aos agentes mencionados nos anexos aos decretos n.º 53.831/64 e n.º 83.080/79, ainda que por meio de informação patronal em formulário, não sendo exigido o laudo técnico.
iii) a partir de 06/03/1997, a exposição a agentes agressivos deve ser demonstrada por meio de laudo técnico, que pode ser substituído, nos termos do art. 58 acima transcrito,
por perfil profissiográfico previdenciário (PPP).
A prova da condição especial da atividade, em qualquer caso, pode fundar-se em documento não contemporâneo dos fatos nele retratados.
Em primeiro lugar, porque a legislação não estabeleceu, no particular, a exigência de contemporaneidade da prova, diferentemente do que dispôs em relação à prova do tempo
de serviço. Ademais, não se pode olvidar que a emissão desses documentos é responsabilidade do empregador, sujeito à fiscalização do INSS, de modo que não pode o segurado ser
prejudicado pela inércia daqueles. Considere-se, por fim, que deve prevalecer a interpretação de que a condição de trabalho no passado, quando a fiscalização era mais frouxa e o
desenvolvimento tecnológico incipiente, era ainda pior do que a retratada em momento posterior.
Assim, independentemente da data do documento, importante é que ele esteja formalmente em ordem, contenha a descrição das atividades desenvolvidas pelo autor, com
indicação dos agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho, seja firmado por profissional habilitado e retrate as condições de trabalho no mesmo local onde o autor laborou.
Por fim, deve-se pontuar que a utilização de equipamento de proteção não impede o reconhecimento do direito à averbação do período como tempo especial, a não ser que se
comprove, por meio de necessária prova técnica, a sua eficácia na neutralização do agente nocivo, bem como que o segurado efetivamente utilizava o equipamento durante a jornada de
trabalho. No caso, essas provas não foram produzidas, restando a simples alusão ao uso de equipamento de proteção, o que, por si só, não pode ter a consequência pretendida pela parte ré.
Nesse sentido é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça: "É assente nesta Corte que o fornecimento pela empresa ao empregado Equipamento de Proteção Individual -
EPI não afasta, por si só, o direito ao benefício de aposentadoria com a contagem de tempo especial, devendo ser apreciado caso a caso, a fim de comprovar sua real efetividade por meio de
perícia técnica especializada e desde que devidamente demonstrado o uso permanente pelo empregado durante a jornada de trabalho. É incabível, em sede de recurso especial, a análise da
eficácia do EPI para determinar a eliminação ou neutralização da insalubridade, devido ao óbice da Súmula 7/STJ" (STJ, AgRg no AREsp 402.122/RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS,
SEGUNDA TURMA, DJe de 25/10/2013).
No caso em exame, controverte-se a respeito dos períodos de 08/04/1987 a 29/08/1990 e 13/06/1991 a 26/07/2005.
O PPP de fls. 28/30, o formulário e o laudo de fls. 37/39 e 151/153 e o PPP de fls. 156/158 informam que o autor trabalhou, nos períodos controvertidos, com sujeição a ruído de
81,2 a 85,8dB e 92dB, respectivamente.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO RETROATIVA DO DECRETO 4.882/2003 PARA RECONHECIMENTO DE ATIVIDADE ESPECIAL.
RECURSO REPETITIVO (ART. 543-C DO CPC E RES. 8/2008-STJ).
O limite de tolerância para configuração da especialidade do tempo de serviço para o agente ruído deve ser de 90 dB no período de 6/3/1997 a 18/11/2003, conforme Anexo
IV do Decreto 2.172/1997 e Anexo IV do Decreto 3.048/1999, sendo impossível aplicação retroativa do Decreto 4.882/2003, que reduziu o patamar para 85 dB, sob pena de
ofensa ao art. 6º da LINDB. De início, a legislação que rege o tempo de serviço para fins previdenciários é aquela vigente à época da prestação, matéria essa já abordada
de forma genérica em dois recursos representativos de controvérsias, submetidos ao rito do art. 543-C do CPC (REsp 1.310.034-PR, Primeira Seção, DJe 19/12/2012 e
REsp 1.151.363-MG, Terceira Seção, DJe 5/4/2011). Ademais, o STJ, no âmbito de incidente de uniformização de jurisprudência, também firmou compreensão pela
impossibilidade de retroagirem os efeitos do Decreto 4.882/2003. (Pet 9.059-RS, Primeira Seção, DJe 9/9/2013). Precedentes citados: AgRg no REsp 1.309.696-RS,
Primeira Turma, DJe 28/6/2013; e AgRg no REsp 1.352.046-RS, Segunda Turma, DJe 8/2/2013. REsp 1.398.260-PR, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 14/5/2014.
Portanto, o autor faz jus ao reconhecimento do tempo especial nos períodos de 08/04/1987 a 29/08/1990 e 13/06/1991 a 26/07/2005.
- Do direito à aposentadoria
O acesso ao benefício da aposentadoria por tempo de contribuição subordina-se a requisitos variáveis, conforme a data da filiação do segurado no Regime Geral de
Previdência Social.
Até o advento da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, a aposentadoria por tempo regia-se pelo disposto nos artigos 52 a 56, da Lei nº 8.213/91, sendo devida ao segurado
que completasse 25 anos de serviço, se do sexo feminino, ou 30 anos, se do sexo masculino.
A EC nº 20/98 incluiu no texto constitucional disposição que dificultou a obtenção do benefício, que passou a demandar trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta
anos de contribuição, se mulher (art. 201, § 7º, I).
A emenda, publicada no dia 16/12/1998, ressalvou, todavia, a situação das pessoas já filiadas no RGPS até a data da sua publicação, estabelecendo regras de transição, nos
seguintes termos:
Art. 9º - Observado o disposto no art. 4º desta Emenda e ressalvado o direito de opção a aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas para o regime
geral de previdência social, é assegurado o direito à aposentadoria ao segurado que se tenha filiado ao regime geral de previdência social, até a data de
publicação desta Emenda, quando, cumulativamente, atender aos seguintes requisitos:
I - contar com cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher; e
II - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de
tempo constante da alínea anterior.
§ 1º - O segurado de que trata este artigo, desde que atendido o disposto no inciso I do "caput", e observado o disposto no art. 4º desta Emenda, pode
aposentar-se com valores proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições:
I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de
tempo constante da alínea anterior;
II - o valor da aposentadoria proporcional será equivalente a setenta por cento do valor da aposentadoria a que se refere o "caput", acrescido de cinco por
cento por ano de contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento.
Os incisos I e II, atinentes à aposentadoria integral dos trabalhadores já vinculados ao sistema previdenciário quando da edição da EC nº 20/98, não têm aplicabilidade. De fato,
uma vez que o caput do art. 9º ressalvou o direito de opção à aposentadoria pelas novas regras (art. 201, § 7º, Constituição Federal), e considerando que a nova disciplina sempre será mais
favorável ao segurado, por exigir apenas o requisito tempo de contribuição (sem idade mínima - art. 9º, I - e sem pedágio - art. 9º, II, b), conclui-se que a aposentadoria (integral) de quem não
adquiriu o direito até o advento da EC nº 20/98 submete-se apenas ao requisito tempo de contribuição, que será de 35 anos, para homens, e 30 anos, para mulheres.
A par do tempo de contribuição, o benefício tem a sua concessão subordinada a uma carência (número mínimo de contribuições), que, no caso dos segurados filiados ao RGPS
até 24/07/1991, observa a tabela do art. 142, da Lei nº 8.213/91. E, sendo a filiação posterior a esta data, a carência é de 180 meses (art. 25, II, da Lei nº 8.213/91).
Por fim, o art. 102, § 1º, da Lei nº 8.213/91, e o art. 3º, da Lei nº 10.666/03, estabelecem que a perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das
aposentadorias por tempo de contribuição.
No caso em exame, considerado(s) o(s) período(s) reconhecido(s) nesta sentença, bem como o tempo de serviço reconhecido na instância administrativa, verifica-se que a
parte autora reunia, na data de entrada do requerimento (DER), todos os requisitos necessários ao deferimento do benefício vindicado nesta demanda.
De rigor, pois, o acolhimento da pretensão, fixando-se o termo inicial do benefício (DIB) na data de entrada no requerimento (DER), nos termos do art. 54, da Lei nº 8.213/91.
Presentes os pressupostos do art. 300, do Código de Processo Civil, e dado o caráter alimentar da prestação pleiteada, defiro a antecipação dos efeitos da tutela, para o fim de
determinar a implantação do benefício, devendo ser cessado o pagamento de prestações não cumuláveis com o benefício ora deferido. Oficie-se ao INSS, concedendo-lhe o prazo de 30 dias
para a efetivação da medida.
Diante do exposto, julgo procedente o pedido, resolvendo o mérito na forma do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil, para condenar o INSS a:
a) averbar na contagem de tempo da parte autora, como tempo especial, os períodos de 08/04/1987 a 29/08/1990 e 13/06/1991 a 26/07/2005, convertendo-os em comum;
b) implantar aposentadoria por tempo de contribuição NB 173.314.936-5 em favor da parte autora, com DIB em 20/05/2015, devendo a RMI ser apurada nos termos da
legislação em vigor no início do benefício, observado o disposto no art. 122 da Lei 8.213/91;
c) pagar as prestações vencidas desde a DIB fixada até a efetiva implantação do benefício, corrigidas monetariamente a partir de cada vencimento e acrescidas de juros de
mora desde a citação, observados os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal em vigor.
Condeno o INSS a pagar, a título de honorários advocatícios, o corresponde aos percentuais mínimos previstos nos incisos no art. 85, § 3º, do Código de Processo Civil, tendo
por base o valor da condenação.
Custas na forma da lei.
Sentença não sujeita a reexame necessário, nos termos do art. 496, § 3º, do Código de Processo Civil. De fato, a condenação ao pagamento de prestação previdenciária, ainda
que se adote como parâmetro o limite máximo de salário-de-benefício, certamente será inferior a 1.000 salários mínimos.
P.R.I.
Guarulhos, 25 de setembro de 2017.
SENTENÇA
ROSILENE ARRUDA DA CUNHA SILVA ajuizou a presente ação em face do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), objetivando a concessão de aposentadoria por tempo de
contribuição, mediante o reconhecimento de atividade urbana nos períodos de 01/04/1999 a 21/08/2001, de atividade em condições especiais no período de 18/08/1986 a 01/06/1995 e de atividade de professora perante
o Governo do Estado de São Paulo, no período de 22/08/2001 a 16/06/2005. A inicial veio acompanhada dos documentos (fls. 20/163).
À fl. 168 foi a autora instada a regularizar a inicial, com resposta às fls. 170/172
A decisão de fls. 173/174 concedeu os benefícios da justiça gratuita e indeferiu o pedido de antecipação dos efeitos da tutela.
Contestação do INSS às fls. 179/208. Impugnou a concessão do benefício da justiça gratuita e, no mérito, defendeu o ato administrativo impugnado pela parte autora,
sustentando que a parte autora não faz jus ao reconhecimento dos períodos indicados na inicial. Requereu o decreto de improcedência do pedido formulado.
Réplica às fls. 210/217.
À fl. 218 foi a autora instada a apresentar documentos, com resposta às fls. 222/227, cientificado o INSS (fl. 228).
O INSS foi intimado a informar sobre os requisitos da certidão expedida pelo órgão em regime próprio da previdência, com resposta às fls. 231/232 e ciência da autora às fls.
234/235.
É o relatório. Passo a decidir.
Inicialmente, rejeito a impugnação à assistência judiciária gratuita arguida pela INSS.
Primeiro porque a quantia auferida mensalmente pela impugnada (cerca de R$ 8.766,89), não é reveladora de uma situação econômica que lhe permitiria pagar as custas do processo e os honorários de
advogado, sem prejuízo do sustento próprio ou da família.
De fato, diante da controvérsia objeto desta demanda, eventual desfecho desfavorável à autora implicaria pagamento de verba honorária, proporcional ao proveito que pretendia, o que certamente, nessa
hipótese, viria em prejuízo ao seu sustento.
Nesse cenário, as alegações invocadas pelo INSS não tem o condão de alterar o panorama ora delineado, mormente pelo fato de não terem sido carreados documentos que infirmassem, efetivamente, a
prefalada situação de miserabilidade declarada inicialmente.
Nestes termos, não acolho a impugnação à assistência judiciária.
Por meio da presente demanda, busca a parte autora o reconhecimento de tempo de serviço comum e especial, com o que aguarda obter o benefício de aposentadoria por tempo
de contribuição.
Inicialmente, considere-se que o período de 18/08/1986 a 01/06/1995, cuja averbação se requer a título de tempo especial, já foi reconhecido como tal pelo INSS, conforme
planilha de fls. 158/159. Portanto, trata-se de fato incontroverso, a respeito do qual não se mostra necessária a atuação deste juízo.
Verifica-se, portanto, que a controvérsia restringe-se à verificação do direito à averbação como tempo comum dos períodos de 01/04/1999 a 21/08/2001 e 22/08/2001 a
16/06/2005.
- Do tempo comum
A Lei nº 8.213/91, em seu art. 55, caput, estabelece que “o tempo de serviço será comprovado na forma estabelecida no Regulamento”.
O atual Regulamento da Previdência Social foi aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, cujos artigos 19 e 62 estabelecem as principais regras atinentes à prova do tempo de
contribuição.
Da análise desses preceitos denota-se que o CNIS não é a única fonte de prova de tempo de contribuição e que, do ponto de vista da eficácia probatória, ele se equipara à
Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), desde que o documento contenha anotações de vínculos legíveis, dispostos em ordem cronológica e, preferencialmente, intercalados com
períodos incontroversos. Assim, se não apresenta indícios de fraude e o INSS não alega eventual vício que a macule, a CTPS se presta como prova do tempo de serviço.
Conclui-se, ainda, que declaração do empregador, ficha de registro de empregado, comprovantes de pagamento de salário e extratos da conta vinculada do FGTS constituem
documentos hábeis à prova do tempo de contribuição.
Outros documentos também podem ser utilizados, mas é importante observar, em qualquer caso, o disposto no art. 55, § 3º, da Lei nº 8.213/91, que discorre sobre a exigência
de início de prova material para a comprovação do tempo de contribuição, admitindo-se a prova exclusivamente testemunhal apenas na ocorrência de caso fortuito ou motivo de força maior.
No caso, verifica-se que o período de 01/04/1999 a 21/08/2001 constam em anotação da CTPS (fl. 197), disposta em ordem cronológica com outros vínculos. No mais, o fato da firma que deu baixa no
vínculo ser diversa da responsável pela admissão, por si só, não tem o condão de infirmar a existência do vínculo laborativo, por ausência de qualquer outro elemento que enseje fraude ou irregularidade. Tem-se, assim, por
incontroverso, devendo ser reconhecido como tempo de serviço da autora.
Igualmente deve ser reconhecido o cômputo do período de trabalho comum compreendido entre 22/08/2001 a 16/06/2005, laborado junto ao Governo do Estado de São Paulo, em regime próprio de
Previdência, na atividade de professora. O período em tela consta do próprio CNIS. Não fosse apenas isso, a autora apresentou certidão de tempo de contribuição emitida pelo Governo Estadual (fl. 134), que ainda
noticiou a emissão de certidão de tempo de contribuição para fins de averbação junto ao Regime Geral, circunstância que revela não ter havido nenhum aproveitamento perante o Regime Próprio.
Presente esse cenário, é de rigor o reconhecimento do tempo comum de trabalho da demandante nos períodos de 01/04/1999 a 21/08/2001 e 22/08/2001 a 16/06/2005.
- Do direito à aposentadoria
O acesso ao benefício da aposentadoria por tempo de contribuição subordina-se a requisitos variáveis, conforme a data da filiação do segurado no Regime Geral de Previdência Social.
Até o advento da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, a aposentadoria por tempo regia-se pelo disposto nos artigos 52 a 56, da Lei nº 8.213/91, sendo devida ao segurado que completasse 25 anos
de serviço, se do sexo feminino, ou 30 anos, se do sexo masculino.
A EC nº 20/98 incluiu no texto constitucional disposição que dificultou a obtenção do benefício, que passou a demandar trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se
mulher (art. 201, § 7º, I).
A emenda, publicada no dia 16/12/1998, ressalvou, todavia, a situação das pessoas já filiadas no RGPS até a data da sua publicação, estabelecendo regras de transição, nos seguintes termos:
Art. 9º - Observado o disposto no art. 4º desta Emenda e ressalvado o direito de opção a aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas para o regime
geral de previdência social, é assegurado o direito à aposentadoria ao segurado que se tenha filiado ao regime geral de previdência social, até a data de
publicação desta Emenda, quando, cumulativamente, atender aos seguintes requisitos:
I - contar com cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher; e
II - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de
tempo constante da alínea anterior.
§ 1º - O segurado de que trata este artigo, desde que atendido o disposto no inciso I do "caput", e observado o disposto no art. 4º desta Emenda, pode
aposentar-se com valores proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições:
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 89/632
I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de
tempo constante da alínea anterior;
II - o valor da aposentadoria proporcional será equivalente a setenta por cento do valor da aposentadoria a que se refere o "caput", acrescido de cinco por
cento por ano de contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento.
Os incisos I e II, atinentes à aposentadoria integral dos trabalhadores já vinculados ao sistema previdenciário quando da edição da EC nº 20/98, não têm aplicabilidade. De fato,
uma vez que o caput do art. 9º ressalvou o direito de opção à aposentadoria pelas novas regras (art. 201, § 7º, Constituição Federal), e considerando que a nova disciplina sempre será mais
favorável ao segurado, por exigir apenas o requisito tempo de contribuição (sem idade mínima - art. 9º, I - e sem pedágio - art. 9º, II, b), conclui-se que a aposentadoria (integral) de quem não
adquiriu o direito até o advento da EC nº 20/98 submete-se apenas ao requisito tempo de contribuição, que será de 35 anos, para homens, e 30 anos, para mulheres.
A par do tempo de contribuição, o benefício tem a sua concessão subordinada a uma carência (número mínimo de contribuições), que, no caso dos segurados filiados ao RGPS
até 24/07/1991, observa a tabela do art. 142, da Lei nº 8.213/91. E, sendo a filiação posterior a esta data, a carência é de 180 meses (art. 25, II, da Lei nº 8.213/91).
Por fim, o art. 102, § 1º, da Lei nº 8.213/91, e o art. 3º, da Lei nº 10.666/03, estabelecem que a perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das
aposentadorias por tempo de contribuição.
No caso em exame, considerados os períodos reconhecidos nesta sentença, bem como o tempo de serviço reconhecido na instância administrativa (CNIS), verifica-se que a
parte autora reunia, na data de entrada do requerimento (DER), os requisitos necessários ao deferimento do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, na modalidade integral.
De rigor, pois, o acolhimento da pretensão, fixando-se o termo inicial do benefício (DIB) na data de entrada no requerimento (DER), nos termos do art. 54, da Lei nº 8.213/91.
Por derradeiro, passo a enfrentar o pleito de reparação civil.
A responsabilidade civil das pessoas jurídica de direito público, pelos atos praticados por seus agentes, independe de prova da culpa, a teor do disposto no artigo 37, §
6º, da Constituição Federal.
A responsabilidade é objetiva e, assim, somente há necessidade de prova da ação ou omissão do agente do ente público, do dano e do nexo causal entre a ação ou
omissão e o dano experimentado pelo administrado.
No caso em exame, alega-se que a parte ré praticou ato ilícito consistente no indeferimento de benefício previdenciário.
Ocorre que o ato de indeferimento de benefício previdenciário não consubstancia, por si só, ato ilícito, ainda que, posteriormente, venha a ser corrigido em juízo. Com
efeito, o direito não é ciência exata, de modo que, não raro, a negativa do benefício pela autarquia previdenciária se funda em interpretação do fato e da norma que se apresenta
razoável, algumas vezes acolhida mesmo por parte da jurisprudência.
Desse modo, caracteriza ato ilícito o indeferimento, a cassação ou a suspensão de benefício previdenciário por erro grosseiro da administração, porquanto este muito
se distancia da legalidade, da interpretação razoável da lei e dos fatos, e, por conseguinte, do exercício regular de direito.
No caso concreto, a parte autora não trouxe prova de que os agentes do INSS incorreram em erro grosseiro ao negar-lhe o benefício na instância administrativa.
Portanto, uma vez que o mero indeferimento do benefício, por si só, não representa ilicitude e que não há prova de abalo decorrente de ato do INSS, entendo que a
pretensão, no particular, não pode ser acolhida por absoluta falta de prova do alegado ato ilícito praticado pelo INSS.
Diante do exposto, julgo extinto o processo sem exame do mérito, nos termos do art. 485, VI, do Código de Processo Civil, em relação ao pedido de averbação de
tempo de atividade especial no período de 18/08/1986 a 01/06/1995; e julgo procedente em parte a parcela restante do pedido, resolvendo o mérito na forma do art. 487, inciso I, do Código de
Processo Civil, para, confirmando a liminar, condenar o INSS a:
i) averbar na contagem de tempo da parte autora, como tempo comum, os períodos de 01/04/1999 a 21/08/2001 e 22/08/2001 a 16/06/2005;
ii) implantar aposentadoria por tempo de contribuição integral NB 174.476.273-0 em favor da parte autora, com DIB em 22/08/2016, devendo a RMI ser apurada nos termos da
legislação em vigor no início do benefício;
iii) pagar as prestações vencidas desde a DIB fixada até a efetiva implantação do benefício, corrigidas monetariamente a partir de cada vencimento e acrescidas de juros de
mora desde a citação, observados os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal em vigor, descontados os valores já percebidos em razão da decisão liminar.
iv) pagar, a título de honorários advocatícios, o corresponde aos percentuais mínimos previstos nos incisos no art. 85, § 3º, do Código de Processo Civil, tendo por base o valor
da condenação.
O INSS está isento de custas, nos termos do art. 4º, inciso I, da Lei 9.289/96.
Sentença não sujeita a reexame necessário, nos termos do art. 496, § 3º, do Código de Processo Civil. De fato, a condenação ao pagamento de prestação previdenciária, ainda
que se adote como parâmetro o limite máximo de salário-de-benefício, certamente será inferior a 1.000 salários mínimos.
P.R.I.
Guarulhos, 25 de setembro de 2017.
ATO OR D IN ATÓR IO
CERTIFICO E DOU FÉ que, nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, §4º do Código de Processo Civil, e das disposições da Portaria nº 07/2016 deste Juízo, intimo o autor
para que providencie, no prazo de 15 (quinze) dias, demonstrar analiticamente, a forma pela qual foi encontrado o valor atribuído à causa, declarar a autenticidade dos documentos juntados em simples cópias, bem como
cópia legível do documento de identificação RG e CPF, sob pena de indeferimento da inicial.
ATO OR D IN ATÓR IO
CERTIFICO E DOU FÉ que, nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 162, §4º do Código de Processo Civil, e das disposições da Portaria nº 07/2016 deste Juízo, datada de
11/04/2016, intimo a parte autora para, no prazo de 15 (quinze) dias, atribuir valor à causa compatível com o seu conteúdo econômico (artigos 291 e 292, do Código de Processo Civil), bem como declarar a autenticidade
dos documentos juntados em simples cópias, sob pena de indeferimento da inicial.
DECISÃO
Trata-se de ação de rito ordinário, com pedido de antecipação dos efeitos da tutela, em que se pretende a concessão de benefício previdenciário de aposentadoria por tempo de
contribuição, a partir do reconhecimento de tempo exercido em condições especiais. Pretende, ainda, a condenação do réu ao pagamento de indenização por danos morais. Juntou
documentos (fls. 23/93).
Quadro indicativo de prevenção às fls. 94/95, com cópia acostada à fl. 98.
A decisão de fls. 99/100 declinou da competência a esse juízo.
Decido.
Inicialmente, registre-se não ser hipótese de ocorrência de litispendência ou coisa julgada, haja vista que o processo prevento foi extinto sem resolução do mérito, com sentença já
transitada em julgado.
Considerando que o INSS, por ofício depositado em Secretaria, expressamente manifestou o desinteresse na realização de audiências de conciliação, deixo de designar a
audiência de que trata o art. 334 do Código de Processo Civil.
Com efeito, a audiência prévia tem a sua validade condicionada à observância de prazos bastante elásticos (antecedência mínima de 30 dias úteis), de modo que, havendo
oposição de uma das partes à realização do ato, reduz-se consideravelmente a probabilidade de que a controvérsia se resolva, ao menos neste momento inicial, pela via conciliatória. Sendo
assim, a insistência na realização da audiência, com delongas desnecessárias para o processo, não resiste ao princípio constitucional da razoável duração do processo.
Em outras palavras, a extensão da fase postulatória, nessa hipótese, não se legitima à luz do art. 5º, inciso LXXVIII, da Constituição de 1988.
Assim, tendo em vista a expressa manifestação do INSS no sentido da dispensabilidade da audiência de conciliação prévia, dou por superada essa fase.
O artigo 300 do Código de Processo Civil admite a antecipação, total ou parcial, da tutela pretendida, desde que presentes, cumulativamente, os seguintes pressupostos: a)
presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito; b) perigo de dano; e c) ausência de perigo de irreversibilidade do provimento antecipado.
No caso em exame, não vislumbro o fundado receio de dano irreparável ao direito alegado na inicial, pois a ação versa sobre revisão de benefício previdenciário, de modo que
parte autora já recebe prestação garantidora do seu sustento.
Acresça-se, por relevante, que a percepção do benefício se iniciou em 2014, a reforçar a inexistência de periculum, na espécie.
Assim, não invocando qualquer situação excepcional de risco, não vislumbro prejuízo em se aguardar a regular instrução do feito, podendo o pedido ser apreciado por ocasião da
prolação da sentença.
Nessa linha, confira-se o precedente abaixo do Tribunal Regional Federal da 3ª Região:
“PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. TUTELA ANTECIPADA. AUSÊNCIA DE PERICULUM IN MORA.
I - Prevê o art. 273, caput do CPC, que o juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo
prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação.
II - Verifico que a questão versa sobre a revisão do valor de benefício previdenciário, não havendo que se falar em fundado receio de dano irreparável (art. 273, I, do CPC) nem
tampouco em perigo da demora, haja vista que a autora está recebendo mensalmente seu benefício, acabando, assim, por afastar a extrema urgência da medida ora pleiteada.
III - Agravo de Instrumento a que se nega provimento”
(Agravo de Instrumento 200403000280140, Décima Turma, Rel. Des. Fed. SÉRGIO NASCIMENTO, DJU 31/01/2005).
DECISÃO
Manifeste-se a parte autora em réplica, bem como sobre os embargos de declaração opostos pela CEF, no prazo legal.
Após, tornem conclusos.
Int..
ATO OR D IN ATÓR IO
CERTIFICO E DOU FÉ que, nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, §4º do Código de Processo Civil, e das disposições da Portaria nº 07/2016 deste Juízo, datada de
11/04/2016, intimo o impetrante a apresentar contrarrazões à apelação, no prazo de 15 dias (art. 1.010, § 1o, do Código de Processo Civil).
ATO OR D IN ATÓR IO
CERTIFICO E DOU FÉ que, nos termos do artigo 93, XIV, da Constituição Federal, do artigo 203, §4º do Código de Processo Civil, e das disposições da Portaria nº 07/2016 deste Juízo, intimo o autor
acerca da contestação, bem como digam as partes se tem outras provas a produzir, no prazo de 15 (quinze) dias, justificando-as.
DECISÃO
Trata-se de ação de rito ordinário, com pedido de antecipação dos efeitos da tutela, em que se pretende a revisão de benefício previdenciário de aposentadoria por tempo de
contribuição (NB 162.424.497-9), a partir do reconhecimento de tempo exercido em condições especiais, convertendo-o em aposentadoria especial ou, subsidiariamente, seja revisada a renda
mensal inicial do benefício implantado. Juntou documentos (fls. 14/157).
Quadro indicativo de prevenção às fls. 158/159, com cópias acostadas às fls. 161/177.
A decisão de fl. 178 declinou da competência para esse juízo.
Decido.
Inicialmente, registre-se não ser hipótese de ocorrência de litispendência ou coisa julgada, haja vista a extinção do feito sem resolução do mérito, com sentença já transitada em
julgado.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 92/632
Considerando que o INSS, por ofício depositado em Secretaria, expressamente manifestou o desinteresse na realização de audiências de conciliação, deixo de designar a
audiência de que trata o art. 334 do Código de Processo Civil.
Com efeito, a audiência prévia tem a sua validade condicionada à observância de prazos bastante elásticos (antecedência mínima de 30 dias úteis), de modo que, havendo
oposição de uma das partes à realização do ato, reduz-se consideravelmente a probabilidade de que a controvérsia se resolva, ao menos neste momento inicial, pela via conciliatória. Sendo
assim, a insistência na realização da audiência, com delongas desnecessárias para o processo, não resiste ao princípio constitucional da razoável duração do processo.
Em outras palavras, a extensão da fase postulatória, nessa hipótese, não se legitima à luz do art. 5º, inciso LXXVIII, da Constituição de 1988.
Assim, tendo em vista a expressa manifestação do INSS no sentido da dispensabilidade da audiência de conciliação prévia, dou por superada essa fase.
O artigo 300 do Código de Processo Civil admite a antecipação, total ou parcial, da tutela pretendida, desde que presentes, cumulativamente, os seguintes pressupostos: a)
presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito; b) perigo de dano; e c) ausência de perigo de irreversibilidade do provimento antecipado.
No caso em exame, não vislumbro o fundado receio de dano irreparável ao direito alegado na inicial, pois a ação versa sobre revisão de benefício previdenciário, de modo que
parte autora já recebe prestação garantidora do seu sustento.
Acresça-se, por relevante, que a percepção do benefício se iniciou em 2014, a reforçar a inexistência de periculum, na espécie.
Assim, não invocando qualquer situação excepcional de risco, não vislumbro prejuízo em se aguardar a regular instrução do feito, podendo o pedido ser apreciado por ocasião da
prolação da sentença.
Nessa linha, confira-se o precedente abaixo do Tribunal Regional Federal da 3ª Região:
“PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. TUTELA ANTECIPADA. AUSÊNCIA DE PERICULUM IN MORA.
I - Prevê o art. 273, caput do CPC, que o juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo
prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação.
II - Verifico que a questão versa sobre a revisão do valor de benefício previdenciário, não havendo que se falar em fundado receio de dano irreparável (art. 273, I, do CPC) nem
tampouco em perigo da demora, haja vista que a autora está recebendo mensalmente seu benefício, acabando, assim, por afastar a extrema urgência da medida ora pleiteada.
III - Agravo de Instrumento a que se nega provimento”
(Agravo de Instrumento 200403000280140, Décima Turma, Rel. Des. Fed. SÉRGIO NASCIMENTO, DJU 31/01/2005).
DECISÃO
Trata-se de ação de rito ordinário, com pedido de antecipação dos efeitos da tutela, em que se pretende a concessão de benefício previdenciário de aposentadoria por tempo de
contribuição, a partir do reconhecimento de tempo exercido em condições especiais. Juntou documentos (fls. 14/86).
Quadro indicativo de prevenção às fls. 87/88, com cópias acostadas às fls. 92/139.
Decido.
Inicialmente, afasto a possibilidade de prevenção, ante a diversidade de objetos.
Considerando que o INSS, por ofício depositado em Secretaria, expressamente manifestou o desinteresse na realização de audiências de conciliação, deixo de designar a
audiência de que trata o art. 334 do Código de Processo Civil.
Com efeito, a audiência prévia tem a sua validade condicionada à observância de prazos bastante elásticos (antecedência mínima de 30 dias úteis), de modo que, havendo
oposição de uma das partes à realização do ato, reduz-se consideravelmente a probabilidade de que a controvérsia se resolva, ao menos neste momento inicial, pela via conciliatória. Sendo
assim, a insistência na realização da audiência, com delongas desnecessárias para o processo, não resiste ao princípio constitucional da razoável duração do processo.
Em outras palavras, a extensão da fase postulatória, nessa hipótese, não se legitima à luz do art. 5º, inciso LXXVIII, da Constituição de 1988.
Assim, tendo em vista a expressa manifestação do INSS no sentido da dispensabilidade da audiência de conciliação prévia, dou por superada essa fase.
O artigo 300 do Código de Processo Civil admite a antecipação, total ou parcial, da tutela pretendida, desde que presentes, cumulativamente, os seguintes pressupostos: a)
presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito; b) perigo de dano; e c) ausência de perigo de irreversibilidade do provimento antecipado.
No caso em exame, não vislumbro o fundado receio de dano irreparável ao direito alegado na inicial, pois a ação versa sobre revisão de benefício previdenciário, de modo que
parte autora já recebe prestação garantidora do seu sustento.
Acresça-se, por relevante, que a percepção do benefício se iniciou em 2014, a reforçar a inexistência de periculum, na espécie.
Assim, não invocando qualquer situação excepcional de risco, não vislumbro prejuízo em se aguardar a regular instrução do feito, podendo o pedido ser apreciado por ocasião da
prolação da sentença.
Expediente Nº 11497
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0004287-64.2017.403.6119 - JUSTICA PUBLICA X ANDRE LUIS GADELHA ALMEIDA MELO(SP199272 - DULCINEIA NASCIMENTO ZANON TERENCIO)
3ª VARA DE GUARULHOS
Expediente Nº 2602
EXECUCAO FISCAL
0002469-97.2005.403.6119 (2005.61.19.002469-0) - FAZENDA NACIONAL(Proc. 895 - RUBENS ALBIERO) X IRMAOS NAVARRO LTDA(SP202989 - SILVANA DE FIGUEIREDO FERREIRA)
1. INDEFIRO o quanto requerido pela executada às fls. 83/84 e 107, uma vez que as suas alegações não procedem, pois a lavratura do Auto de Arrematação da Justiça do Trabalho se deu em 08/09/2008 (fl. 89) e o furto
mencionado em sua petição ocorreu em 28/12/2010 (fls. 93/95), contudo, o Sr. Oficial de Justiça constatou e reavaliou parte dos bens em 06/07/2017 (fls. 103/105).2. Assim sendo, não há motivo plausível para sustar a
hasta pública, portanto, determino o PROSSEGUIMENTO dos leilões em relação aos bens já constatados. 3. Int.
4ª VARA DE GUARULHOS
Av. Salgado Filho, nº 2.050 – 1º andar – Bairro: Jardim Santa Mena – Cidade: Guarulhos – CEP 07115-000 - PABX: 11-2475-8224 – email: guaru_vara04_sec@jfsp.jus.br
DESPACHO
Id. 2545293: esclarece a DPU que pelo fato de estar atuando na condição de curadora especial e não ter o endereço de seu assistido, não há como comparecer em audiência, de modo que resta prejudicada e, por
via de consequência, infrutífera a tentativa de conciliação entre as partes.
Sendo assim, reconsidero a decisão exarada por meio do Id. 2393980, no sentido de cancelar a audiência então designada.
Id. 2664490: defiro, pelo que determino seja procedida a inclusão dos advogados representantes da CEF no polo ativo da relação processual.
Intime-se a parte embargada (CEF) para que apresente resposta, no prazo de 15 (quinze) dias.
Em caso de ser mantida a discordância acerca dos cálculos, remetam-se os autos à Contadoria Judicial para apurar os valores devidos.
Após, tornem os autos conclusos para deliberação.
Publique-se. Cumpra-se.
DESPACHO
ID 2549249: Manifeste-se a parte autora acerca da contestação ofertada pela parte requerida, no prazo de 15 (quinze) dias, devendo, no prazo da réplica, especificar as provas que pretende produzir, justificando
sua necessidade e pertinência.
Abra-se vista para a parte ré, no mesmo prazo, especificar as provas que pretende produzir, justificando sua necessidade e pertinência.
Publique-se. Intime-se.
Av. Salgado Filho, nº 2.050 – 1º andar – Bairro: Jardim Santa Mena – Cidade: Guarulhos – CEP 07115-000 - PABX: 11-2475-8224 – email: guaru_vara04_sec@jfsp.jus.br
DESPACHO
Manifeste-se a parte autora acerca da contestação ofertada pela parte requerida, no prazo de 15 (quinze) dias, devendo, no prazo da réplica, especificar as provas que pretende produzir, justificando sua
necessidade e pertinência.
Intime-se a parte requerida para, no prazo de 5 (cinco) dias, especificar as provas que pretende produzir, justificando sua necessidade e pertinência.
Av. Salgado Filho, nº 2.050 – 1º andar – Bairro: Jardim Santa Mena – Cidade: Guarulhos – CEP 07115-000 - PABX: 11-2475-8224 – email: guaru_vara04_sec@jfsp.jus.br
DESPACHO
Manifeste-se a parte autora acerca da contestação ofertada pela parte requerida, no prazo de 15 (quinze) dias, devendo, no prazo da réplica, especificar as provas que pretende produzir, justificando sua
necessidade e pertinência.
Intime-se a parte requerida para, no prazo de 5 (cinco) dias, especificar as provas que pretende produzir, justificando sua necessidade e pertinência.
Nada sendo requerido, tornem os autos conclusos para sentença.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
SENTENÇA
Relatório
Trata-se de ação proposta por ADILSON SANTANA LIMA em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS , sob o procedimento comum, objetivando, inclusive em sede de tutela de urgência, a concessão do benefício
previdenciário de aposentadoria especial e, subsidiariamente, o de aposentadoria por tempo de contribuição com o reconhecimento de períodos especiais.
Decisão concedendo os benefícios da justiça gratuita e indeferindo o pedido de tutela de urgência (Id. 1276908).
Não havendo necessidade de produção de prova técnica ou de provas em audiência, julgo antecipadamente a lide (art. 355, I, CPC).
Presentes as condições da ação e os pressupostos de desenvolvimento válido e regular do processo, não havendo preliminares processuais a serem analisadas, passo ao exame do mérito.
Mérito
A aposentadoria especial é espécie de aposentadoria por tempo de contribuição, com redução do período mínimo para aquisição do direito em razão da realização de labor sob condições prejudiciais à saúde ou à integridade física, com respaldo
nos artigos 201, § 1º da Constituição e 57 e seguintes da lei n. 8.213/91.
Não obstante, ainda que não tenha o segurado desempenhado atividade durante o prazo legal mínimo para obtenção desta forma diferenciada de aposentadoria, é possível a conversão do tempo especial em comum, com redução do período
mínimo para aquisição do direito à aposentadoria por tempo de contribuição, de que trata o art. 201, § 7º, I da Constituição, ou por tempo de serviço, nos termos do art. 202, II e § 1º da Constituição na redação anterior à EC n. 20/98, ambas regidas pelos
artigos 52 e seguintes da Lei n. 8.213/91.
Para a comprovação do exercício da atividade especial, até 28/04/1995, início de vigência da Lei nº 9.032/95, exigia-se, apenas, a comprovação de o segurado estar exercendo, efetivamente, determinada atividade considerada insalubre, penosa
ou perigosa pela legislação. Caso a atividade não conste do anexo aos Decretos nº 53.831/64 e 89312/84 e dos anexos I e II do Decreto nº. 83.080/79, torna-se necessário comprovar que o segurado tenha ficado exposto àqueles agentes considerados
nocivos, o que se fazia através de formulário próprio (DSS 8030 ou SB 40). Especificamente quanto ao agente ruído ou calor, porém, sempre existiu a exigência de laudo, conforme Decreto nº 72.771/73 e a Portaria nº 3.214/78, respectivamente.
No tocante ao nível de ruído exigido para que se compute a atividade como especial, a súmula 32 da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais assim dispunha:
O tempo de trabalho laborado com exposição a ruído é considerado especial, para fins de conversão em comum, nos seguintes níveis: superior a 80 decibéis, na vigência do Decreto n. 53.831/64 (1.1.6); superior a 90 decibéis, a
partir de 5 de março de 1997, na vigência do Decreto n. 2.172/97; superior a 85 decibéis, a partir da edição do Decreto n. 4.882, de 18 de novembro de 2003.
O tempo de trabalho laborado com exposição a ruído é considerado especial, para fins de conversão em comum, nos seguintes níveis: superior a 80 decibéis, na vigência do Decreto n. 53.831/64 e, a contar de 5 de março de 1997, superior a 85
decibéis, por força da edição do Decreto n. 4.882, de 18 de novembro de 2003, quando a Administração Pública reconheceu e declarou a nocividade à saúde de tal índice de ruído.
Naquela ocasião, este Juízo ponderou que se afigurava razoável e justa a retroação em favor do segurado da redução do limite estabelecida pelo Decreto n. 4.882/03, dado que pautada em critérios técnicos mais modernos e, portanto,
presumivelmente mais precisos sob o ponto de vista da saúde laboral.
Contudo, a 1ª Seção do C. Superior Tribunal de Justiça, em sede de recurso repetitivo, definiu que:
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA REPETITIVA. ART. 543-C DO CPC E RESOLUÇÃO STJ 8/2008. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. PREVIDENCIÁRIO. REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA
SOCIAL. TEMPO ESPECIAL. RUÍDO. LIMITE DE 90DB NO PERÍODO DE 6.3.1997 A 18.11.2003. DECRETO 4.882/2003. LIMITE DE 85 DB. RETROAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. APLICAÇÃO DA LEI VIGENTE À ÉPOCA DA PRESTAÇÃO
DO SERVIÇO. Controvérsia submetida ao rito do art. 543-C do CPC 1. Está pacificado no STJ o entendimento de que a lei que rege o tempo de serviço é aquela vigente no momento da prestação do labor. Nessa mesma linha: REsp
1.151.363/MG, Rel. Ministro Jorge Mussi, Terceira Seção, DJe 5.4.2011; REsp 1.310.034/PR, Rel. Ministro Herman Benjamin, Primeira Seção, DJe 19.12.2012, ambos julgados sobo regime do art. 543-C do CPC. 2. O limite de
tolerância para configuração da especialidade do tempo de serviço para o agente ruído deve ser de 90 dB no período de 6.3.1997 a 18.11.2003 , conforme Anexo IV do Decreto 2.172/1997 e Anexo IV do Decreto 3.048/1999, sendo
impossível aplicação retroativa do Decreto 4.882/2003, que reduziu o patamar para 85 dB, sob pena de ofensa ao art. 6º da LINDB (ex-LICC). Precedentes do STJ. Caso concreto 3. (...). 4. Recurso Especial parcialmente provido.
Acórdão submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 8/2008.
(STJ, PRIMEIRA SEÇÃO, RESP 201302684132, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN, DJE 05/12/2014 – destaques nossos)
Posto isso, passo a adotar tal critério, que, resumidamente, assim se estabelece:
Após a edição da Lei nº 9.032/95, passou-se a exigir a comprovação da efetiva exposição a agentes nocivos em qualquer caso, por meio dos formulários SB 40 e DSS 8030 ou outros meios de provas, mas não necessariamente laudo técnico,
não sendo mais suficiente o mero enquadramento em alguma das atividades constantes dos Decretos em tela. Somente a partir de 06/03/97, data da entrada em vigor do Decreto nº 2.172/97, que veio a regulamentar a alteração da Medida Provisória n.
1.523/96, convertida na Lei n. 9.528/97, a qual instituiu os §§ 1º e 2º do artigo 58 da Lei 8.213/91, é que se passou a exigir comprovação da efetiva exposição a agentes nocivos necessariamente mediante laudo técnico.
Além disso, após o Decreto n. 2.172/97, não mais se considera tempo especial o laborado sob condições penosas ou perigosas, mas apenas aquele sob condições insalubres, tendo em vista o novo rol de agentes por ele previstos. Nesse sentido,
veja-se a doutrina de Daniel Machado da Rocha e José Paulo Baltazar Junior:
Desde que a lista do anexo do Decreto n. 2,172, de 05 de março de 1997, foi editada, não há mais referência a agentes perigosos e penosos. Nessa linha, encontramos no elenco do anexo IV do Decreto n. 3.048/99 apenas agentes
insalubres (físico químicos e biológicos).(Comentários à Lei de Benefícios da Previdência Social, 7ª ed,, Esmafre, p. 255)
Em matéria previdenciária, vigora o princípio geral tempus regit actum, incorporando-se ao patrimônio jurídico do segurado o tempo especial conforme as normas vigentes à época da prestação do labor, não retroagindo as regras
supervenientes.
Vale ressaltar que, em recurso representativo de controvérsia a Terceira Seção do STJ definiu também que é possível a conversão de tempo especial mesmo após a Lei 9.711/98 e que essa conversão deve ser feita com observância da lei em
vigor por ocasião do exercício da atividade:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. RITO DO ART. 543-C, § 1º, DO CPC E RESOLUÇÃO N. 8/2008 - STJ. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADA. AUSÊNCIA DE
IDENTIDADE FÁTICA. DESCABIMENTO. COMPROVAÇÃO DE EXPOSIÇÃO PERMANENTE AOS AGENTES AGRESSIVOS. PRETENSÃO DE REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. ÓBICE DA SÚMULA N. 7/STJ. 1. (...). PREVIDENCIÁRIO.
RECONHECIMENTO DE ATIVIDADE ESPECIAL APÓS 1998. MP N. 1.663-14, CONVERTIDA NA LEI N. 9.711/1998 SEM REVOGAÇÃO DA REGRA DE CONVERSÃO. 1. Permanece a possibilidade de conversão do tempo de
serviço exercido em atividades especiais para comum após 1998, pois a partir da última reedição da MP n. 1.663, parcialmente convertida na Lei 9.711/1998, a norma tornou-se definitiva sem a parte do texto que revogava o referido
§ 5º do art. 57 da Lei n. 8.213/1991. 2. Precedentes do STF e do STJ. CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL EM COMUM. OBSERVÂNCIA DA LEI EM VIGOR POR OCASIÃO DO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE.
DECRETO N. 3.048/1999, ARTIGO 70, §§ 1º E 2º. FATOR DE CONVERSÃO. EXTENSÃO DA REGRA AO TRABALHO DESEMPENHADO EM QUALQUER ÉPOCA . 1. A teor do § 1º do art. 70 do Decreto n. 3.048/99, a legislação
em vigor na ocasião da prestação do serviço regula a caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais. Ou seja, observa-se o regramento da época do trabalho para a prova da exposição aos agentes
agressivos à saúde: se pelo mero enquadramento da atividade nos anexos dos Regulamentos da Previdência, se mediante as anotações de formulários do INSS ou, ainda, pela existência de laudo assinado por médico do trabalho. 2. O
Decreto n. 4.827/2003, ao incluir o § 2º no art. 70 do Decreto n. 3.048/99, estendeu ao trabalho desempenhado em qualquer período a mesma regra de conversão. Assim, no tocante aos efeitos da prestação laboral vinculada ao Sistema
Previdenciário, a obtenção de benefício fica submetida às regras da legislação em vigor na data do requerimento. 3. A adoção deste ou daquele fator de conversão depende, tão somente, do tempo de contribuição total exigido em lei
para a aposentadoria integral, ou seja, deve corresponder ao valor tomado como parâmetro, numa relação de proporcionalidade, o que corresponde a um mero cálculo matemático e não de regra previdenciária. 4. Com a alteração
dada pelo Decreto n. 4.827/2003 ao Decreto n. 3.048/1999, a Previdência Social, na via administrativa, passou a converter os períodos de tempo especial desenvolvidos em qualquer época pela regra da tabela definida no artigo 70
(art. 173 da Instrução Normativa n. 20/2007). 5. Descabe à autarquia utilizar da via judicial para impugnar orientação determinada em seu próprio regulamento, ao qual está vinculada. Nesse compasso, a Terceira Seção desta Corte
já decidiu no sentido de dar tratamento isonômico às situações análogas, como na espécie (EREsp n. 412.351/RS). 6. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa extensão, desprovido.
(STJ, TERCEIRA SEÇÃO, RESP 200901456858, Rel. Min. JORGE MUSSI, DJE: 05/04/2011 RT VOL. 00910 PG:00529)
Note-se, ademais, que não mais vigora a limitação temporal para conversão de tempo especial em comum estabelecida em 28/05/1998, por força do artigo 28 da Lei nº 9.711/1998. Dessa forma, nas condições normativas atuais, a conversão de
tempo especial em comum, para efeitos de concessão de benefícios previdenciários, não obedece a qualquer limitação temporal.
b) Emprego de EPI
Quanto ao emprego de EPI, o entendimento deste Juízo sempre foi no sentido de que seu uso não é suficiente para afastar o caráter especial da atividade. A exposição ao agente nocivo além de níveis toleráveis se mantém, sendo apenas
reduzido o risco de efetiva lesão ao trabalhador.
Em decisão com repercussão geral reconhecida pelo Plenário, o Supremo Tribunal Federal declarou duas teses objetivas em relação ao uso de equipamento de proteção individual (EPI):
(STF, ARE 664.335/SC, Relator Ministro LUIZ FUX, j. 04/12/2014, DJe de 12/02/2015)
No que tange à eficácia probatória do PPP, existem algumas controvérsias que necessitam serem dirimidas, a saber: 1) se pode abranger período trabalhado anteriormente a 01.01.2004; 2) se necessita ser contemporâneo a sua realização; 3) se é
necessário juntar laudo técnico no caso de ruído ou calor; 4) quem é o responsável pela assinatura do PPP.
Quanto à primeira e à segunda controvérsia, tenho que a Instrução Normativa nº 45 INSS/PRES, de 06/08/2010, no seu art. 254, §1º e 4º, e art. 256, §2º, resolvem a questão ao admitir o PPP para a comprovação de períodos anteriores a
01/01/2004:
Art. 254. As condições de trabalho, que dão ou não direito à aposentadoria especial, deverão ser comprovadas pelas demonstrações ambientais e documentos a estas relacionados, que fazem parte das obrigações acessórias dispostas
na legislação previdenciária e trabalhista. § 1º As demonstrações ambientais e os documentos a estas relacionados de que trata o caput, constituem-se, entre outros, nos seguintes documentos:
§ 1º As demonstrações ambientais e os documentos a estas relacionados de que trata o caput, constituem-se, entre outros, nos seguintes documentos:
.............
§ 4º Os documentos de que trata o § 1º deste artigo emitidos em data anterior ou posterior ao exercício da atividade do segurado, poderão ser aceitos para garantir direito relativo ao enquadramento de tempo especial, após
avaliação por parte do INSS.
Art. 256. Para instrução do requerimento da aposentadoria especial, deverão ser apresentados os seguintes documentos:
IV - para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2004, conforme estabelecido por meio da Instrução Normativa INSS/DC nº 99, de 5 de dezembro de 2003, em cumprimento ao § 2º do art. 68 do RPS, o único documento será o
PPP.
§ 2º Quando o PPP contemplar períodos laborados até 31 de dezembro de 2003, serão dispensados os demais documentos referidos no art. 256.
Quanto à terceira controvérsia, entendo que o PPP é suficiente. Isto porque ele já é emitido com base em laudo técnico, nos termos do art. 58, §§ 3º e 4º da Lei n.º 8.213/91 c/c art. 58, § 3º do Decreto n.º 3.048/99. A partir de 01.12.2004, o PPP
constitui documento único para comprovar a natureza especial e substitui, para todos os efeitos, as demonstrações ambientais (art. 272, §§ 1º e 2º da IN nº 45 INSS/PRES, de 06/08/2010). Em outros termos, de acordo com a regulamentação expedida pelo
INSS, o laudo técnico deixou de ser exigido como documento obrigatório nos requerimentos administrativos para a concessão da aposentadoria especial por entender o INSS que o PPP seria suficiente.
Com relação à quarta controvérsia, o art. 271, §12, esclarece que o PPP deverá ser assinado por representante legal da empresa. Portanto, não é necessária que seja subscrito pelo engenheiro do trabalho ou médico do trabalho, não obstante
deva ser emitido com base nas demonstrações ambientais e fazer expressa referência ao responsável técnico por sua aferição.
d) Caso Concreto
Afirma a parte autora que o INSS indeferiu o pedido de aposentadoria, alegando que até a DER, 07/10/2016, o requerente contava com apenas 32 anos, 04 meses, e 04 dias. Assevera que, todavia, laborou períodos em atividades especiais, não
reconhecidas pela Autarquia Federal. O autor afirma que trabalhou como bombeiro e ajudante geral por 34 anos e esteve exposto a agentes químicos inflamáveis e a agente nocivo ruído nas empresas: a) UNIÃO INDUSTRIAL DO NORDESTE S/A
USINA, período de 16/11/1981 a 26/06/1992, agente nocivo ruído de 90,1 decibéis e agentes químicos nocivos líquidos inflamáveis, conforme documentos de fls. 11/14 do processo administrativo juntado aos autos; b) INDÚSTRIA QUÍMICA UNA
LTDA, período de 14/04/1993 a 23/06/2015, agente nocivo ruído de 60/88 decibéis e agentes químicos Acetona, Metil, ETIL, Cetona, Tolueno, conforme documento PPP emitido pela empregadora, juntado no processo administrativo às fls. 08/10.
Argumenta o autor que, somando os períodos insalubres, possui 34 anos de tempo de contribuição.
Em contestação, o INSS alega que no período de 16/11/1981 a 26/06/1992 e 14/04/1993 a 23/06/2015, (a) o agente físico ruído não superou o limite estabelecido legalmente; (b) não foi juntado Laudo Técnico de Condições de Trabalho (LTCAT),
documento imprescindível para reconhecimento do agente ruído qualquer que seja o período e, por fim, (c) houve a utilização de EPI eficaz, inclusive com aprovação do Ministério do Trabalho e Emprego, sendo correta a conclusão do INSS, o que impõe
o reconhecimento da improcedência do pedido do autor.
O PPP emitido pela empresa (fls. 11/12 do PA) revela que o autor exercia as seguintes funções:
- Interregno de 30/09/1982 a 28/02/1990: ruído de 76,3 dB(A) + líquidos inflamáveis em todo o período laboral de safra, que vai de setembro a março é de forma habitual e permanente, não ocasional e nem intermitente;
Assim sendo, os interregnos de 16/11/1981 a 14/03/1982 e de 30/09/1982 a 28/02/1990 devem ser reconhecidos como especiais: o primeiro em razão de exposição ao agente agressivo ruído de 90,1 dB(A) e o segundo pelo enquadramento da
atividade de bombeiro no código 2.57 do Anexo III do Decreto nº 53.831/64.
Ressalto, por oportuno, que o fato de a empresa só ter responsável técnico pelos registros ambientais a partir de 01/01/2004 não pode prejudicar o autor, já que a evolução tecnológica faz presumir serem as condições ambientais de trabalho
pretéritas mais agressivas do que quando da execução dos serviços.
Por sua vez, para o interregno de 15/03/1982 a 31/08/1982 não constam informações no PPP e para o de 01/03/1990 a 26/06/1992 o PPP é claro que não há exposição a riscos específicos.
O PPP emitido pela empresa revela exposição ao agente de risco ruído na intensidade de 60/88 dB(A) em todo o período. Em razão da grande variação de decibéis durante o período, não é possível reconhecer a atividade como especial, já que a
exposição a níveis superiores aos limites de 80, 85 e 90 dB(A) nas respectivas épocas não foi habitual e nem permanente, mas sim ocasional e intermitente.
De outro lado, o PPP demonstra também exposição aos agentes químicos Tolueno e Metil Etil Cetona, em todo o período laborado, o que permite o enquadramento no código 1.2.11 do Anexo III do Decreto nº 53.831/64, bem como no código
1.2.10 do Anexo I do Decreto nº 83.080/79.
Assim, na data de entrada do requerimento administrativo (07/10/2016), o autor possuía 29 anos, 11 meses e 8 dias de atividade especial, conforme tabela anexa, o que é suficiente para a concessão do benefício previdenciário de aposentadoria
especial.
Fixo a DIB na data do requerimento administrativo em 07/10/2016, nos termos do art. 54 da Lei 8.213/91.
Tutela de urgência
Para concessão da medida é necessário estarem preenchidos os requisitos do artigo 300 do Novo CPC, quais sejam: a probabilidade do direito e o risco de dano.
No caso em análise, diante da declarada procedência do pedido da parte autora, reconheço estar comprovada a probabilidade do direito. O risco de dano também se evidencia, eis que se trata de benefício de caráter alimentar.
De outro lado, a aposentadoria, tal como qualquer benefício previdenciário, tem por fim assegurar a recomposição da capacidade econômica daquele acometido por contingência social, a fim de que mantenha qualidade de vida igual ou
proporcional ao momento anterior ao sinistro.
Contudo, este objetivo só pode ser alcançado se de pronto implementado o benefício. Pouco adianta ao segurado, ou a seus dependentes, conforme o caso, passar anos em penúria, com prejuízo irreparável à sua dignidade, para após perceber os
valores a que fazia jus desde o início, ou, pior, tê-los percebidos por seus sucessores.
Com efeito, nada justifica, em casos como o presente, que se aguarde o trânsito em julgado da lide para que se dê eficácia ao provimento jurisdicional, hipótese em que a tutela específica estaria sujeita a sério risco de inefetividade, por falta de
resguardo adequando ao segurado, em ofensa aos artigos 5º, XXXV, da CF.
Tampouco há que se falar em irreversibilidade, quer porque do princípio da proporcionalidade decorre a predominância do direito alimentar sobre o patrimonial, a fim de evitar o mal maior, quer porque em relações de trato sucessivo a tutela de
urgência não esgota o objeto da lide, podendo o benefício ser suspenso a qualquer tempo.
Assim sendo, defiro a tutela de urgência, para determinar ao INSS que proceda à implantação do benefício de aposentadoria especial, em 30 dias, nos termos da fundamentação supra.
Dispositivo
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido da inicial, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I, do CPC, para determinar que a autarquia ré reconheça e averbe como especial os períodos de 16/11/1981 a
14/03/1982 e de 30/09/1982 a 28/02/1990, laborados na UNIÃO INDUSTRIAL DO NORDESTE S/A USINA, e de 14/04/1993 a 23/06/2015, trabalhado na INDÚSTRIA QUÍMICA UNA LTDA., e que conceda o benefício de aposentadoria especial com DIB
em 07/10/2016, nos termos da fundamentação, bem como para condená-la ao pagamento dos valores devidos desde aquela data até a implantação do benefício.
Sobre as prestações, incidirão correção monetária, a contar de cada parcela vencida, e juros moratórios, a partir da citação (Verbete nº 204 da Súmula do STJ), os quais deverão ser calculados segundo os parâmetros estabelecidos no Manual de
Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal, observado, também, o Verbete nº 17 da Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal.
Considerando a sucumbência mínima da parte autora, condeno a parte ré ao reembolso de eventuais despesas e ao pagamento de honorários advocatícios, que fixo no percentual mínimo do § 3º do art. 85 do CPC, de acordo com o inciso
correspondente ao valor da condenação/proveito econômico obtido pela parte autora, por entender ser o mais adequado e justo, tendo em vista (i) o zelo do advogado com a causa; (ii) o reduzido trabalho do patrono da parte ré (restrito, basicamente, a
uma única peça), o que impõe, por si, a definição de montante que seja moderado; (ii); a baixa complexidade da demanda, a qual não exigiu a elaboração de uma tese nova; (iii) o tempo dispensado; (iv) o valor estar compatível com a noção de dignidade
remuneratória, e, a um só tempo, com a necessidade de mínima proporcionalidade com o benefício econômico gerado pelo trabalho dos causídicos. O valor da condenação fica limitado ao valor das parcelas vencidas até a data da prolação da sentença
(Súmula nº 111 do STJ).
Sem custas para a Autarquia, em face da isenção prevista no artigo 4º, I, da Lei nº 9.289/96, nada havendo a reembolsar, ainda, à parte autora, porquanto essa última é beneficiária da assistência judiciária gratuita (artigo 4º, II, da Lei nº 9.289/96 e
artigo 98, caput e §1º, I, CPC).
Oficie-se a EADJ/INSS/Guarulhos para fins de ciência desta sentença, notadamente acerca da concessão da tutela de urgência, servindo-se como ofício, podendo ser transmitido via e-mail.
Tópico síntese do julgado, nos termos dos provimentos ns. 69/06 e 71/06:
1.1.1. Nome do beneficiário: Adilson Santana Lima, data de nascimento: 26/10/1965, mãe: Maria Terezinha Santana Lima, RG 52.645.751-X SSP/SP, CPF 604.464.044-0;
Av. Salgado Filho, nº 2.050 – 1º andar – Bairro: Jardim Santa Mena – Cidade: Guarulhos – CEP 07115-000 - PABX: 11-2475-8224 – email: guaru_vara04_sec@jfsp.jus.br
DESPACHO
Manifeste-se a parte autora acerca da contestação ofertada pela parte requerida, no prazo de 15 (quinze) dias, devendo, no prazo da réplica, especificar as provas que pretende produzir, justificando sua
necessidade e pertinência.
Intime-se a parte requerida para, no prazo de 5 (cinco) dias, especificar as provas que pretende produzir, justificando sua necessidade e pertinência.
Nada sendo requerido, tornem os autos conclusos para sentença.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Av. Salgado Filho, nº 2.050 – 1º andar – Bairro: Jardim Santa Mena – Cidade: Guarulhos – CEP 07115-000 - PABX: 11-2475-8224 – email: guaru_vara04_sec@jfsp.jus.br
DESPACHO
Considerando o recolhimento das custas apresentadas pela parte autora Id. 2103964 em cumprimento à r. decisão exarada por meio do Id. 1817943, por via de consequência, reconsidero o despacho prolatado pelo Id. 2097473.
DECISÃO
Trata-se de ação de procedimento comum, com pedido de tutela de urgência, ajuizada por Gisleine Gamito em face do Instituto Nacional do Seguro Social, objetivando a concessão do benefício de aposentadoria por idade desde a DER
(19/02/2013), com o reconhecimento de período laborado como rural.
Nos termos do artigo 300 do Novo Código de Processo Civil, será concedida tutela de urgência quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso em tela, muito embora a matéria de fundo reclame, basicamente, a análise da prova documental apresentada pela parte autora - circunstância que, em princípio, dispensa dilação probatória - não se pode perder de perspectiva, neste
exame prefacial, que a Autarquia Previdenciária, em sede administrativa, não reconheceu o direito ao benefício em questão, concluindo que a autora possui apenas 52 meses de contribuição.
Nesse passo, recomendam a prudência e os princípios constitucionais do processo que se conceda à parte contrária oportunidade para impugnar a pretensão inicial e a prova documental apresentada pela parte autora, em obséquio às magnas
garantias do contraditório e da ampla defesa.
Por estas razões, INDEFIRO o pedido de tutela de urgência, sem prejuízo, se o caso, do reexame da postulação por ocasião da sentença.
Cite-se o INSS para responder os termos da ação proposta, no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos dos artigos 335 c/c 183, ambos do CPC.
Em cumprimento ao disposto no artigo 319, VII, do CPC, a parte autora manifestou interesse na realização da audiência de conciliação. Contudo, as Autarquias e Fundações Públicas, representadas pela Procuradoria Seccional Federal em
Guarulhos, não possuem interesse na realização das audiências de conciliação prévias, tal como previsto no novo CPC, conforme se observa do ofício acostado (Id. 2362051). Assim, deixo de designar a audiência conciliatória.
Defiro os benefícios da gratuidade da justiça, nos termos do artigo 98 do CPC, tendo em vista o teor da declaração de pobreza juntada aos autos.
DECISÃO
Relatório
Trata-se de mandado de segurança objetivando, inclusive em sede de medida liminar, seja determinado ao Gerente Executivo do Instituto Nacional do Seguro Social em Guarulhos/SP - Pimentas que dê andamento ao processo de aposentadoria
por tempo de contribuição NB 41/172.343.630-2 paralisado desde 23/03/2017.
A concessão da liminar em mandado de segurança reclama a presença de relevante fundamento, assim como do risco de ineficácia da medida, caso seja deferida a final, a teor do disposto no art. 7º, II, da Lei nº 12.016, de 07/08/2009.
No caso, vislumbro a presença dos requisitos que autorizam a concessão parcial da medida liminar.
Com efeito, a impetrante requereu o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição NB 41/172.43.630-2, tendo recorrido administrativamente após o seu indeferimento (recurso administrativo nº 44232-710012/2016-05) . Aduz que após o
cumprimento das exigências realizadas pela APS não houve análise da documentação juntada, permanecendo sem movimentação desde 23/03/2017 (Id. 2760415).
A Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, estabelece os prazos para a prática dos atos processuais evitando que o administrado aguarde indefinidamente pelo processamento e
julgamento do pedido formulado na instância administrativa, in verbis:
Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior.
Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.
(...)
Art. 42. Quando deve ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.
(...)
Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.
Por sua vez, tanto a Lei nº 8.213/91, em seu artigo 41-A, §5º, quanto o Decreto nº 3.048/99, preveem: O primeiro pagamento do benefício será efetuado até quarenta e cinco dias após a data da apresentação, pelo segurado, da documentação
necessária a sua concessão.
Tais prazos têm respaldo constitucional nos princípios da eficiência e da razoável duração do processo, que foram desrespeitados no caso em tela.
Sendo assim, verifico a presença do fumus boni juris e do periculum in mora, pois o indeferimento da liminar implicará manutenção da situação atual, que permanece indefinida, ou aguardar a decisão final de mérito a ser prolatada nestes autos,
o que, sem dúvida, implica prejuízo de difícil reparação em razão do caráter alimentar inerente aos benefícios previdenciários.
Oficie-se a autoridade coatora para ciência e cumprimento desta decisão e para que preste informações, no prazo de 10 (dez) dias.
Intime-se o órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, conforme disposto no art. 7º, II, da Lei nº 12.016/09.
Intimem-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Defiro o ingresso da União no polo passivo da presente relação processual, nos termos do artigo 7º, inciso II da Lei nº 12.016/2009.
Deverá a Secretaria proceder a retificação da autuação, para a devida inclusão no sistema.
Id. 2719914: indefiro, tendo em vista que na decisão que deferiu o pedido de liminar esse juízo já consignou o prazo de 30 (trinta) dias considerando eventuais pendências a serem cumpridas pelo contribuinte.
Expeça-se o necessário.
Dê-se vista ao MPF.
Após, tornem os autos conclusos para sentença.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Considerando a renúncia apresentada pelos patronos do autor, regularmente notificada ao outorgante (ID 2662516 e ID 266527), intime-se o requerente, por oficial de justiça, para que
constitua novos patronos, no prazo de 10 dias, sob pena de extinção por falta de capacidade postulatória.
Intime-se.
5ª VARA DE GUARULHOS
Expediente Nº 4444
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0026251-12.2000.403.6119 (2000.61.19.026251-6) - JUSTICA PUBLICA X CARLOS RENATO DE ANDRADE(SP164336 - EDELCIO BENEDITO DOS SANTOS JUNIOR E SP076631 - CARLOS
BARBARA)
VISTOS.DECISÃO. Considerando o teor da certidão de fls. 807 e o fato de que não constam nos autos endereço do réu, assim como o teor do artigo 1º, inciso I, da Portaria n.º 49, de 01.04.2004, expedida pelo
Ministro da Fazenda, no qual se estabelece que valores iguais ou inferiores a mil reais não devem ser inscritos como Dívida Ativa da União, deixo de determinar a inscrição na dívida ativa do valor de custas do processo não
pagas. Cumpridas as determinações da decisão de fls. 430, arquivem-se os autos. Intimem-se.
0004973-81.2002.403.6119 (2002.61.19.004973-8) - JUSTICA PUBLICA X JULIO SANCHES NETO(SP101711 - ULISSES MARCELO TUCUNDUVA) X ANTONIO RODRIGUES DA SILVA JUNIOR
VISTOS.DECISÃO.Ciência às partes acerca do retorno dos autos do E. Tribunal Federal da 3ª Região.Em face do trânsito em julgado do acórdão (fls. 1.021), cumpram-se as determinações contidas na r. sentença de fls.
845/853 e acórdão de fls. 934/945; 999/1002; 1015/1018.Expeça-se guia de execução penal, encaminhando-se ao SEDI para distribuição à 1ª. Vara desta Subseção Judiciária, nos termos dos artigos 291, 292 e 334 do
Provimento COGE 64/2005.Remetam-se os autos ao SEDI para anotação da situação do réu(s): CONDENADO(S).Outrossim, oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral com jurisdição sobre o domicílio do acusado para
fins do disposto no artigo 15, III, da Constituição Federal. Cumpridas todas as determinações, arquivem-se os autos observadas as formalidades legais. Ciência ao Ministério Público Federal. Intimem-se.
0000200-65.2017.403.6119 - JUSTICA PUBLICA X RENATA JOSEANE DA SILVA SANTOS X MAURA ANGELICA HEINZ(SP346860 - ALESSANDRO RODRIGO FERREIRA E SP112531 - EFRAIM
FIDELIS RODRIGUES)
Vistos.Diante do termo de fl.267 em que as acusadas manifestaram interesse em apelar da sentença condenatória de fls.230/242, recebo o recurso de apelação em seus regulares efeitos.Intime-se a defesa da acusada
MAURA para que apresente as razões de apelação ao recurso interposto à fl.263, no prazo legal.Após, dê-se vista dos autos à DPU para ciência da sentença de fls.230/242, bem como para que apresente razões de
apelação em favor da acusada RENATA JOSEANE.Com o retorno, vista ao MPF para que apresente contrarrazões de ambos os apelos interpostos.Tudo concluído, encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal Regional
Federal da 3 Região com as cautelas de estilo.Int.
0003685-73.2017.403.6119 - JUSTICA PUBLICA X LUCIANO ALVES RODRIGUES(SP272996 - RODRIGO RAMOS E SP275548 - REGINALDO FERREIRA DA SILVA JUNIOR)
Vistos.Diante do termo de fl.189 em que o acusado manifesta interesse em apelar da sentença condenatória de fls.170/180, recebo o recurso de apelação em seus regulares efeitos.Intime-se a defesa do acusado
LUCIANO para que apresente as razões de apelação no prazo legal.Após, vista ao MPF para que apresente contrarrazões.Tudo concluído, encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 3 Região com
as cautelas de estilo.Int.
0004208-85.2017.403.6119 - JUSTICA PUBLICA X JULIANA GONCALVES DE OLIVEIRA(SP286850 - ROGERIO FURTADO)
Vistos.Diante do termo de fl.153 em que a acusada manifesta interesse em apelar da sentença condenatória de fls.133/143, recebo o recurso de apelação em seus regulares efeitos.Intime-se a defesa da acusada JULIANA
para que apresente as razões de apelação no prazo legal.Após, vista ao MPF para que apresente contrarrazões.Tudo concluído, encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 3 Região com as cautelas
de estilo.Int.
6ª VARA DE GUARULHOS
Expediente Nº 6830
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0001312-45.2012.403.6119 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X ALEXANDRE LAGE GONCALVES(SP163462 - MAYRA VIEIRA DIAS E SP213221 - JORGE ALEXANDRE CALAZANS BAHIA) X
VERONICA DIAS GONCALVES(SP163462 - MAYRA VIEIRA DIAS E SP213221 - JORGE ALEXANDRE CALAZANS BAHIA) X MARCOS FLORIDO CESAR(SP163462 - MAYRA VIEIRA DIAS E
SP213221 - JORGE ALEXANDRE CALAZANS BAHIA)
Expediente Nº 10367
EMBARGOS A EXECUCAO
0000460-90.2013.403.6117 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0002520-07.2011.403.6117) MARIO ROBERTO ATTANASIO(SP143123 - CINARA BORTOLIN MAZZEI FACCINE E
SP016310 - MARIO ROBERTO ATTANASIO) X FAZENDA NACIONAL(Proc. 1403 - VERA SILVIA GRAMA POMPILIO MORENO)
Ausente insurgência das partes acerca dos honorários periciais requeridos à f. 311, no importe de R$ 1.600,00, fixo-os como definitivos. Reputo justificado o acréscimo em relação aos honorários inicialmente arbitrados,
por razão da relativa complexidade da perícia e pela qualidade do trabalho técnico desenvolvido, como ressaltado na intervenção fazendária de f. 334. Intime-se o embargante para que: (i) promova o depósito da diferença,
correspondente a R$ 800,00; (ii) manifeste-se, em o desejando, sobre ff. 330/337 (art. 437, parágrafo 1º, CPC).Decorrido o prazo legal, voltem conclusos para prolação de sentença.
EMBARGOS A EXECUCAO FISCAL
0003847-70.2000.403.6117 (2000.61.17.003847-7) - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0006947-67.1999.403.6117 (1999.61.17.006947-0)) MARIO MINATEL(SP038692 - ANTONIO
AUGUSTO BELUCA) X FAZENDA NACIONAL(Proc. 326 - MAURO SEBASTIAO POMPILIO)
Trasladem-se para os autos da execução fiscal n. 0006947-67.1999.403.6117 a(s) decisão(ões) proferidas(s) e a certidão de trânsito em julgado (fs. 57/60, 107/108, 121 e 123).Após, intimem-se as partes quanto ao
retorno dos autos da superior instância.Na ausência de requerimentos, arquivem-se.
0001815-53.2004.403.6117 (2004.61.17.001815-0) - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0000298-18.2001.403.6117 (2001.61.17.000298-0)) JOSE ROBERTO BRAGGION
PERALTA(SP069283 - BENEDITO ANTONIO STROPPA) X FAZENDA NACIONAL(Proc. FATIMA MARANGONI)
Ante o noticiado falecimento do embargante JOSE ROBERTO BRAGGION PERALTA, consoante certidão de óbito juntada à f. 170, suspendo o curso do processo, com fundamento no artigo 313, I, CPC.Na forma do
artigo 313, I e respectivo parágrafo 2º, II, intimem-se a viúva do embargante e os filhos deste, identificados à f. 170, por Oficial de Justiça, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a habilitação do
Espólio ou de eventual(is) sucessor(es), no prazo de 30 dias, sob pena de extinção do processo por sentença terminativa.Para o fim acima explicitado, publique-se previamente o presente comando a fim de que forneça o
patrono constituído nos autos a qualificação completa das acima pessoas referidas. Alternativamente, regularize a representação mediante a juntada de instrumento de mandato, nos termos do despacho de f. 168.
0002826-78.2008.403.6117 (2008.61.17.002826-4) - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001267-23.2007.403.6117 (2007.61.17.001267-7)) UNIAO FEDERAL(Proc. 998 - GUILHERME
CARLONI SALZEDAS) X PREFEITURA MUNICIPAL DE DOIS CORREGOS(SP213885 - ELVIS DONIZETI VOLTOLIN E SP084718 - JOSE APARECIDO VOLTOLIM E SP280513 - BRUNO ALECIO
ROVERI)
Considerando-se que a eventual execução a ser aqui processada guarda autonomia em relação à execução principal, proceda-se ao desapensamento dos feitos.Trasladem-se para os autos da execução fiscal n. 0001267-
23.2007.403.6117 a(s) decisão(ões) proferidas(s) e a certidão de trânsito em julgado (fs. 196/198, 364/365, 414/415, 461, 464, 478, 519, 558/559, 581 e 586).Após, intimem-se as partes quanto ao retorno dos autos da
superior instância, sendo:1 - O embargando - MUNICÍPIO DE DOIS CÓRREGOS - inicialmente, por meio de publicação. Não atendida, por carta com aviso de recebimento;2 - A embargante - UNIÃO - através de
carga dos autos à AGU.Assino, para manifestação, o prazo de 15 dias.Na ausência de requerimentos, arquivem-se estes autos com baixa definitiva.
0002832-85.2008.403.6117 (2008.61.17.002832-0) - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001228-26.2007.403.6117 (2007.61.17.001228-8)) UNIAO FEDERAL(Proc. 998 - GUILHERME
CARLONI SALZEDAS) X PREFEITURA MUNICIPAL DE DOIS CORREGOS(SP023338 - EDWARD CHADDAD E SP127628 - HELIO JACINTO E SP280513 - BRUNO ALECIO ROVERI)
Cumpram-se as determinações de f. 410, 1º e 2º parágrafos. Pretende o exequente - MUNICÍPIO DE DOIS CÓRREGOS - o prosseguimento do executivo fiscal n. 0001228-26.2007.403.6117 através de petição
dirigida a estes embargos, fazendo-o, porém, com fundamento nos artigos 534 e 535 do CPC, dispositivos legais afetos ao cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública. Instrui o pedido com demonstrativo atualizado
do débito cobrado no processo principal citado. De fato, cabível nestes embargos o requerimento apresentado, desde que instruído com o demonstrativo discriminado e atualizado da verba honorária sucumbencial, único
crédito passível de execução nestes autos, em decorrência do julgado. Ante o exposto, assino, em favor do MUNICÍPIO DE DOIS CÓRREGOS, o prazo de cinco dias para adequação do pedido. Ressalto que eventual
requerimento de prosseguimento do executivo fiscal deverá ser naquele feito deduzido, vez que a execução a ser aqui processada guarda autonomia em relação àquela. Decorrida o prazo sem manifestação, arquivem-se os
autos, anotando-se o sobrestamento apenas na execução fiscal.
0000531-24.2015.403.6117 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0002327-21.2013.403.6117) MARIO ROBERTO ATTANASIO(SP016310 - MARIO ROBERTO ATTANASIO E
SP143123 - CINARA BORTOLIN MAZZEI FACCINE) X FAZENDA NACIONAL(Proc. 1403 - VERA SILVIA GRAMA POMPILIO MORENO)
Torno sem efeito, por ora, o comando de f. 154.Intime-se o embargante para que esclareça se renuncia ao direito sobre o qual se funda a presente ação.Em caso positivo, tornem conclusos para prolação de sentença.
Expediente Nº 10406
PROCEDIMENTO COMUM
0001139-81.1999.403.6117 (1999.61.17.001139-0) - IVAN BUCHALLA X MARIA CRISTINA BUCHALLA X MARIA CECILIA BUCHALLA THOMAZ X MARIA LUCIA BUCHALLA
DECRESCI(SP136012 - ROGERIO GARCIA CORTEGOSO) X CORTEGOSO ADVOCACIA - EPP X CORTEGOSO ADVOCACIA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1353 -
MAURO ASSIS GARCIA BUENO)
Tendo em vista que o devedor satisfez a obrigação de pagar originária destes autos, DECLARO EXTINTA a execução, com fundamento nos artigos 924, inciso II e 925, ambos do Código de Processo Civil.Sem
honorários e custas processuais.Homologo eventual renúncia ao direito processual de recorrer, restando prejudicado o prazo respectivo.Na hipótese de não ter havido manifestação de vontade nesse sentido, com o
transcurso dos prazos para eventual recurso, certifique-se o trânsito em julgado, dê-se baixa na rotina própria de secretaria e, se necessário, retifique o assunto e/ou classe e, após, arquivem-se. Se for o caso, participe-se
por meio eletrônico a prolação desta sentença ao(à) em. Relator(a) de recurso vinculado a este feito, em cumprimento ao disposto no artigo 183 do Provimento COGE 64/2005.Ao MPF, caso intervenha no feito.Publique-
se. Registre-se. Intimem-se.
0002075-47.2015.403.6117 - AUREO MASSINI(SP195812 - MARCELO RODRIGUES AYRES) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 2637 - TIAGO PEREZIN PIFFER)
Trata-se de embargos de declaração opostos para corrigir erro material constante do dispositivo da sentença de ff. 58/61. Alega o embargante que a sentença porta erro quanto ao termo inicial dos juros de mora,
consistente na indicação de que se iniciam da data da intimação do INSS acerca da ciência do laudo técnico. DECIDO.A oposição apenas veicula pleito de correção de erro material evidente constante da sentença. Assim,
dada a ausência de modificação de entendimento jurídico ou de interpretação dos fatos já lá realizados, é desnecessário oportunizar o prévio contraditório ao Instituto Nacional do Seguro Social.De fato, verifico que o
segundo parágrafo do dispositivo da referida sen-tença contém mero erro material a exigir correção visando a afastar qualquer desinteligência.Isso porque inexiste laudo técnico para os períodos de 01/01/1970 a
31/12/1983 e 01/04/1984 a 31/12/1984. Nessa época, o enquadramento do tempo especial se dava por categoria profissional. Daí porque o termo inicial dos juros de mora deve coincidir com a data da citação da
Autarquia, ou seja, em 15/01/2016. Por assim ser, com base no artigo 494, inciso I, do Código de Processo Civil, corrijo a inexatidão material existente. Ao segundo parágrafo do dispositivo da sentença integro nova
redação, conforme segue: No cálculo, observar-se-ão as Resoluções CJF ns. 134/2010 e 267/2013, ou a que vigorar ao tempo da elaboração do cálculo, nos ter-mos do artigo 454 da Resolução CORE/TRF3 n.º 64, no
que não contrariem o quanto segue. A correção monetária incidirá desde a data do vencimento de cada parcela mensal até a data da conta de liquidação que informará o precatório ou a requisição de pequeno valor
(SV/STF n.º 17). A correção monetária incidirá nos termos modulados pelo Egr. STF no julgamento das ADIs ns. 4357 e 4425 e das respectivas questões de ordem (isto é: até 25/03/2015 a TR; após 25/03/2015, o
IPCA-E). Os juros de mora incidirão desde a data da citação do INSS (15/01/2016); observarão os termos da Lei n.º 11.960/2009, consoante entendimento firmado pelo Egr. STJ (REsp 1.270.439/PR) em julgamento
havido na forma do art. 543-C do CPC. A conta de liquidação que instruirá o pre-catório ou o requisitório de pequeno valor deverá ser confeccionada sem lapso temporal significativo com a data da transmissão do ofício
respectivo.No mais, a sentença mantém-se intemerata.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
PROCEDIMENTO SUMARIO
0002324-37.2011.403.6117 - APARECIDO DOMINGOS CANOSSA(SP194309 - ALESSANDRA AYRES PEREIRA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1496 - WAGNER
MAROSTICA)
Tendo em vista que o devedor satisfez a obrigação de pagar originária destes autos, DECLARO EXTINTA a execução, com fundamento nos artigos 924, inciso II e 925, ambos do Código de Processo Civil.Sem
honorários e custas processuais.Homologo eventual renúncia ao direito processual de recorrer, restando prejudicado o prazo respectivo.Na hipótese de não ter havido manifestação de vontade nesse sentido, com o
transcurso dos prazos para eventual recurso, certifique-se o trânsito em julgado, dê-se baixa na rotina própria de secretaria e, se necessário, retifique o assunto e/ou classe e, após, arquivem-se. Se for o caso, participe-se
por meio eletrônico a prolação desta sentença ao(à) em. Relator(a) de recurso vinculado a este feito, em cumprimento ao disposto no artigo 183 do Provimento COGE 64/2005.Ao MPF, caso intervenha no feito.Publique-
se. Registre-se. Intimem-se.
EXECUCAO CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0000843-83.2004.403.6117 (2004.61.17.000843-0) - LAUDECIR DA SILVA(SP159451 - EDSON PINHO RODRIGUES JUNIOR) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1353 - MAURO
ASSIS GARCIA BUENO) X LAUDECIR DA SILVA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Tendo em vista que o devedor satisfez a obrigação de pagar originária destes autos, DECLARO EXTINTA a execução, com fundamento nos artigos 924, inciso II e 925, ambos do Código de Processo Civil.Sem
honorários e custas processuais.Homologo eventual renúncia ao direito processual de recorrer, restando prejudicado o prazo respectivo.Na hipótese de não ter havido manifestação de vontade nesse sentido, com o
transcurso dos prazos para eventual recurso, certifique-se o trânsito em julgado, dê-se baixa na rotina própria de secretaria e, se necessário, retifique o assunto e/ou classe e, após, arquivem-se. Se for o caso, participe-se
por meio eletrônico a prolação desta sentença ao(à) em. Relator(a) de recurso vinculado a este feito, em cumprimento ao disposto no artigo 183 do Provimento COGE 64/2005.Ao MPF, caso intervenha no feito.Publique-
se. Registre-se. Intimem-se.
0000751-71.2005.403.6117 (2005.61.17.000751-0) - MARCOS ROBERTO CALEGARI(SP203434 - RONALDO MARCELO BARBAROSSA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1353
- MAURO ASSIS GARCIA BUENO) X MARCOS ROBERTO CALEGARI X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Tendo em vista que o devedor satisfez a obrigação de pagar originária destes autos, DECLARO EXTINTA a execução, com fundamento nos artigos 924, inciso II e 925, ambos do Código de Processo Civil.Sem
honorários e custas processuais.Homologo eventual renúncia ao direito processual de recorrer, restando prejudicado o prazo respectivo.Na hipótese de não ter havido manifestação de vontade nesse sentido, com o
transcurso dos prazos para eventual recurso, certifique-se o trânsito em julgado, dê-se baixa na rotina própria de secretaria e, se necessário, retifique o assunto e/ou classe e, após, arquivem-se. Se for o caso, participe-se
por meio eletrônico a prolação desta sentença ao(à) em. Relator(a) de recurso vinculado a este feito, em cumprimento ao disposto no artigo 183 do Provimento COGE 64/2005.Ao MPF, caso intervenha no feito.Publique-
se. Registre-se. Intimem-se.
0004176-05.2005.403.6183 (2005.61.83.004176-9) - SEBASTIAO DA SILVA(SP101934 - SORAYA ANDRADE LUCCHESI DE OLIVEIRA E SP064193 - LUCIO DOMINGOS DOS PASSOS) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1353 - MAURO ASSIS GARCIA BUENO) X SEBASTIAO DA SILVA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Tendo em vista que o devedor satisfez a obrigação de pagar originária destes autos, DECLARO EXTINTA a execução, com fundamento nos artigos 924, inciso II e 925, ambos do Código de Processo Civil.Sem
honorários e custas processuais.Homologo eventual renúncia ao direito processual de recorrer, restando prejudicado o prazo respectivo.Na hipótese de não ter havido manifestação de vontade nesse sentido, com o
transcurso dos prazos para eventual recurso, certifique-se o trânsito em julgado, dê-se baixa na rotina própria de secretaria e, se necessário, retifique o assunto e/ou classe e, após, arquivem-se. Se for o caso, participe-se
por meio eletrônico a prolação desta sentença ao(à) em. Relator(a) de recurso vinculado a este feito, em cumprimento ao disposto no artigo 183 do Provimento COGE 64/2005.Ao MPF, caso intervenha no feito.Publique-
se. Registre-se. Intimem-se.
0000003-05.2006.403.6117 (2006.61.17.000003-8) - ADEMIR CARVALHO DE OLIVEIRA(SP103139 - EDSON LUIZ GOZO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1353 - MAURO
ASSIS GARCIA BUENO) X ADEMIR CARVALHO DE OLIVEIRA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Tendo em vista que o devedor satisfez a obrigação de pagar originária destes autos, DECLARO EXTINTA a execução, com fundamento nos artigos 924, inciso II e 925, ambos do Código de Processo Civil.Sem
honorários e custas processuais.Homologo eventual renúncia ao direito processual de recorrer, restando prejudicado o prazo respectivo.Na hipótese de não ter havido manifestação de vontade nesse sentido, com o
transcurso dos prazos para eventual recurso, certifique-se o trânsito em julgado, dê-se baixa na rotina própria de secretaria e, se necessário, retifique o assunto e/ou classe e, após, arquivem-se. Se for o caso, participe-se
por meio eletrônico a prolação desta sentença ao(à) em. Relator(a) de recurso vinculado a este feito, em cumprimento ao disposto no artigo 183 do Provimento COGE 64/2005.Ao MPF, caso intervenha no feito.Publique-
se. Registre-se. Intimem-se.
0001448-24.2007.403.6117 (2007.61.17.001448-0) - JOSE ANIBAL NUNES X MARIA JOSE DOS SANTOS NUNES X GERIMIAS ANIBAL NUNES(SP091627 - IRINEU MINZON FILHO) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1496 - WAGNER MAROSTICA) X JOSE ANIBAL NUNES X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Tendo em vista que o devedor satisfez a obrigação de pagar originária destes autos, DECLARO EXTINTA a execução, com fundamento nos artigos 924, inciso II e 925, ambos do Código de Processo Civil.Sem
honorários e custas processuais.Homologo eventual renúncia ao direito processual de recorrer, restando prejudicado o prazo respectivo.Na hipótese de não ter havido manifestação de vontade nesse sentido, com o
transcurso dos prazos para eventual recurso, certifique-se o trânsito em julgado, dê-se baixa na rotina própria de secretaria e, se necessário, retifique o assunto e/ou classe e, após, arquivem-se. Se for o caso, participe-se
por meio eletrônico a prolação desta sentença ao(à) em. Relator(a) de recurso vinculado a este feito, em cumprimento ao disposto no artigo 183 do Provimento COGE 64/2005.Ao MPF, caso intervenha no feito.Publique-
se. Registre-se. Intimem-se.
0000273-58.2008.403.6117 (2008.61.17.000273-1) - JOAO PEREIRA LEITE X NAIR PEREIRA DE ANDRADE DA SILVA(SP264558 - MARIA FERNANDA FORTE MASCARO DO PINHO) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1353 - MAURO ASSIS GARCIA BUENO) X JOAO PEREIRA LEITE X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Tendo em vista que o devedor satisfez a obrigação de pagar originária destes autos, DECLARO EXTINTA a execução, com fundamento nos artigos 924, inciso II e 925, ambos do Código de Processo Civil.Sem
honorários e custas processuais.Homologo eventual renúncia ao direito processual de recorrer, restando prejudicado o prazo respectivo.Na hipótese de não ter havido manifestação de vontade nesse sentido, com o
transcurso dos prazos para eventual recurso, certifique-se o trânsito em julgado, dê-se baixa na rotina própria de secretaria e, se necessário, retifique o assunto e/ou classe e, após, arquivem-se. Se for o caso, participe-se
por meio eletrônico a prolação desta sentença ao(à) em. Relator(a) de recurso vinculado a este feito, em cumprimento ao disposto no artigo 183 do Provimento COGE 64/2005.Ao MPF, caso intervenha no feito.Publique-
se. Registre-se. Intimem-se.
0001421-07.2008.403.6117 (2008.61.17.001421-6) - JOICE CRISTINA FERREIRA DOS SANTOS X ZELITA NERES DOS SANTOS(SP193628 - PATRICIA GUACELLI DI GIACOMO) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1354 - RAQUEL CARRARA MIRANDA DE ALMEIDA PRADO) X JOICE CRISTINA FERREIRA DOS SANTOS X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL
Expediente Nº 10407
PROCEDIMENTO COMUM
0001897-60.1999.403.6117 (1999.61.17.001897-8) - RENATO MASIERO X MARIA DE LOURDES PEREIRA MASIERO(SP056708 - FRANCISCO ANTONIO ZEM PERALTA) X PERALTA & GOULART
SOCIEDADE DE ADVOGADOS X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 2637 - TIAGO PEREZIN PIFFER)
Tendo em vista que o devedor satisfez a obrigação de pagar originária destes autos, DECLARO EXTINTA a execução, com fundamento nos artigos 924, inciso II e 925, ambos do Código de Processo Civil.Sem
honorários e custas processuais.Homologo eventual renúncia ao direito processual de recorrer, restando prejudicado o prazo respectivo.Na hipótese de não ter havido manifestação de vontade nesse sentido, com o
transcurso dos prazos para eventual recurso, certifique-se o trânsito em julgado, dê-se baixa na rotina própria de secretaria e, se necessário, retifique o assunto e/ou classe e, após, arquivem-se. Se for o caso, participe-se
por meio eletrônico a prolação desta sentença ao(à) em. Relator(a) de recurso vinculado a este feito, em cumprimento ao disposto no artigo 183 do Provimento COGE 64/2005.Ao MPF, caso intervenha no feito.Publique-
se. Registre-se. Intimem-se.
0001440-91.2000.403.6117 (2000.61.17.001440-0) - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1353 - MAURO ASSIS GARCIA BUENO) X LUIZ ROBERTO MUNHOZ(SP052061 -
OTAVIANO JOSE CORREA GUEDIM) X AMELIA NIGRO CAMPANHA X JEANETTE LINA CAMPANHA DE VASCONCELLOS X JOSE PAULO CABRAL DE VASCONCELOS X FELIPE CABRAL
DE VASCONCELLOS X PAULO GUILHERME CABRAL DE VASCONCELLOS X JOSE FERNANDO CABRAL DE VASCONCELLOS X JOSE PAULO CABRAL DE VASCONCELLOS
JUNIOR(SP083119 - EUCLYDES FERNANDES FILHO) X JUREMA DO CARMO(SP149084 - RIDES DE PAULA FERREIRA) X ISAC BOJIKIAN X JOSE DA SILVA BOJIKIAN(SP021640 - JOSE
VIOLA) X LUIZ DA SILVA BOJIKIAN(SP021640 - JOSE VIOLA) X ZARUHY DA SILVA BOJIKIAN(SP075022 - RICARDO BOJIKIAN GIGLIO) X ROBERTO DA SILVA BOJIKIAN X CLOVIS DA
SILVA BOJIKIAN(SP075022 - RICARDO BOJIKIAN GIGLIO) X SUELY BOJIKIAN CIOLA(SP021640 - JOSE VIOLA) X FRANCISCO ANTONIO ZEN PERALTA(SP056708 - FRANCISCO ANTONIO
ZEM PERALTA) X ANTONIO CARLOS POLINI(SP091096 - ANTONIO CARLOS POLINI E SP212599B - PAULO GUILHERME C DE VASCONCELLOS)
1 RELATÓRIOTrata-se de processo de conhecimento instaurado após ação do Instituto Nacional do Seguro Social em face de Luiz Roberto Munhoz, de Francisco Antônio Zen Peralta, de Antônio Carlos Polini, Isac
Bojikian (sucedido por José da Silva Bojikian, Luiz da Silva Bojikian, Zaruhy da Silva Bojikian, Roberto da Silva Bojikian, Clóvis da Silva Bojikian, Suely Bojikian Ciola) e de Amélia Nigro (sucedida por Jurema do Carmo
e por Jeanette Lina ? esta última, por seu turno, sucedida por José Paulo Cabral de Vasconcellos, José Paulo Cabral de Vasconcellos Júnior, Felipe Cabral de Vasconcellos, Paulo Guilherme Cabral de Vasconcellos, José
Fernando Cabral de Vasconcellos).A Autarquia federal autora essencialmente visa à condenação dos requeridos ao ressarcimento dos valores por ela despendidos para custeio das revisões levadas a efeito nos benefícios
previdenciários de titularidade de Amélia Nigro Campanha e de Isac Bojikian.Como fundamento de fato, a Autarquia autora invoca a ocorrência da propositura de ação revisional - de nº 1.269/90 - que tramitou perante o
Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Jaú. Refere que naquele feito seus autores foram patrocinados pelos ora corréus advogados Francisco Antônio Zen Peralta e Antônio Carlos Polini. Já a Autarquia previdenciária foi
naquele feito representada pelo ora corréu Luiz Roberto Munhoz, advogado então contratado para aquele processo.O INSS invoca na inicial deste presente feito reparatório a temeridade daquela pretensão jurisdicional
revisional, ajuizada com o fim de correção do cálculo da renda mensal dos benefícios NB 21/00472124-1 e NB 42/00087105-2. Isso porque, em essência, em razão das datas de concessão desses benefícios
previdenciários, verificava-se insustentável juridicamente a revisão pretendida.Como fundamento de direito do pedido reparatório deduzido neste processo, o INSS advoga a incidência das disposições da Lei nº 8.429/1992
sobre a conduta atribuída ao corréu Luiz Roberto Munhoz e pelos demais corréus, em decorrência das vantagens auferidas por eles diretamente relacionadas à omissão desse primeiro corréu na condição de agente público
representante judicial. Invoca ainda, quanto à responsabilidade daquele advogado ora corréu, a aplicação das normas prescritas pelos artigos 87 da Lei nº 4.215/1963 e 32 da Lei nº 8.906/1994. Acompanharam a inicial os
documentos de ff. 13-166.Citado, o requerido Luiz Roberto Munhoz apresentou contestação às ff. 183-204, sem arguir preliminares. No mérito, em linhas gerais, enumera cronologicamente diversas providências tomadas
por ele e por outros procuradores do INSS, desde setembro de 1989, e à época dos fatos narrados na inicial. Refere que, após proceder à reclamação quanto ao excesso de trabalho que lhe era imposto, passou a receber
os feitos que continuaram a lhe ser encaminhados com a expressão recebido sob protestos em _/_/_. Noticia que em 10/05/1990 informou ao INSS não mais ter condição de receber novos processos em que deveria
patrocinar a defesa da Autarquia. Aduz ter procedido, em 13/05/1991 à nova reclamação quanto à situação de excesso de trabalho, tudo de forma a precatar a ocorrência de prejuízos ao patrimônio público. Afirma que
ordens superiores no sentido da simplificação das manifestações processuais do INSS eram destinadas constantemente aos procuradores. Advoga que a elaboração de cálculos de execução do julgado nunca foi atribuição
dos advogados credenciados e que, em maio de 1995, recebeu determinação expressa para apenas contestar as parcelas prescritas nos cálculos dos exequentes. Busca refutar os itens 08 e 09 do Relatório nº 104/98 da
AGU, por entender que o documento não retrata a realidade da Procuradoria do INSS até 1997. Quanto às impugnações ao valor da tramitação daquele feito, aduz que foi orientado a não apresentá-las, diante da falta de
contador para a elaboração do valor correto das ações. Especificamente quanto ao feito indicado na inicial, alega que o processo lhe foi distribuído mesmo sendo a Autarquia previdenciária, ora autora, sabedora da
inexistência de condição de seu acompanhamento. Alega, por fim, que os autos do processo n.º 0000142-98.1999.403.6117 estiverem sumidos por período superior ao do prazo da ação rescisória, o que inviabilizou o seu
ajuizamento. Finalmente, pretende a condenação do autor à litigância de má-fé. Juntou documentos (ff. 205-296).O requerido Francisco Antônio Zem Peralta ofertou contestação (ff. 315-372), arguindo preliminares de
impossibilidade jurídica do pedido e de carência da ação. No mérito, refere que as ações/omissões apontadas na inicial em desfavor dos corréus ocorreram nos anos de 1990 e 1991, momento anterior à edição da Lei
8.429/1992 ? razão pela qual não podem configurar atos de improbidade. Advoga, então, que o pedido ressarcitório só pode tomar como fundamento legal o artigo 159 do Código Civil, que exige a configuração da culpa
ou do dolo, ao fim da caracterização da responsabilidade ali tratada. Refere ainda que somente os atos de execução do feito n.º 1.269/90 foram realizados após o início de vigência da referida Lei, mas todos foram
praticados com arrimo em sentença judicial já transitada em julgado. Especificamente quanto àquela demanda revisional, aduz que em nenhum momento a confissão ficta do INSS poderia ter influenciado o julgamento do
mérito da causa, por razão de que a questão era absolutamente jurídica e não dependia, pois, da prova de fatos. Alega que a eventual ilegalidade da sentença somente poderia ser discutida e dirimida por meio da
competente via processual: a ação rescisória. Advoga que eventual condenação indenizatória somente deve ser suportada pelo causador do ato faltoso e não por aqueles que apenas exerceram o seu direito constitucional de
ação. Finalmente, defende a regularidade do entendimento fixado na sentença em comento e que a tese defendida por ele na ação revisional não era isolada, antes estava arrimada em entendimento firmado por pelo menos
três Tribunais Regionais Federais. Subsidiariamente, advoga que o valor da indenização pretendida pelo INSS na pior das hipóteses deve corresponder ao valor dos honorários percebidos por ele por sua atuação naquele
feito revisional. Juntou documentos (ff. 373-378).Os requeridos Amélia Nigro Campanha e Isac Bojikian, por sua vez, contestaram o feito às ff. 379-438, arguindo preliminares de impossibilidade jurídica do pedido e de
carência da ação. No mérito, em essência, reproduzem a peça de defesa do requerido Francisco Antônio Zem Peralta. Juntaram documentos (ff. 439-453).O requerido Antônio Carlos Polini ofertou contestação às ff. 454-
466, arguindo preliminares de impossibilidade jurídica do pedido e de carência da ação. No mérito, essencialmente também reprisa os termos da defesa já apresentada por Francisco Antônio Zem Peralta. Juntou
documentos (ff. 467-471).Seguiu-se réplica do INSS, em que invoca a intempestividade das contestações dos réus Francisco Antônio Zem Peralta, Amélia Nigro Campanha, Isac Bojikian e Antônio Carlos Polini. Quanto
ao mais, em essência retoma e enfatiza as razões declinadas em sua peça inicial (ff. 475-541). Juntou documentos (ff. 542-586). Instado, o Ministério Público Federal manifestou-se às ff. 599-612 opinando pela
procedência da ação. Juntou documentos (ff. 613-621).Na fase de produção de provas, o INSS requereu a produção de prova oral (ff. 625-627), enquanto a requerida Amélia Nigro Campanhã requereu a produção de
prova oral e documental (ff. 640-645).Às ff. 648-649 foi noticiado e comprovado o falecimento do requerido Isac Bojikian.Os requeridos Antônio Carlos Polini e Francisco Antônio Zem Peralta requereram a produção de
prova oral e documental (ff. 651-666). Juntaram documentos (ff. 667-673); o requerido Luiz Roberto Munhoz requereu a produção de prova oral e documental (f. 675).Por meio da decisão de ff. 676-679, foram
superadas as preliminares arguidas pelos requeridos e foi rejeitada a alegação de intempestividade das defesas apresentadas por Antônio Carlos Polini, Francisco Antônio Zem Peralta, Amélia Nigro Campanhã e Isac
Bojikian. Nessa ocasião, foi indeferida a produção de prova documental de oficiamento à Procuradoria Estadual do INSS, mas deferida a produção de prova oral, à exceção do depoimento pessoal do representante do
INSS e da requerida Amélia Nigro Campanhã. Em face dessa decisão, o INSS formulou pedido de reconsideração (f. 681) e a requerida Amélia opôs embargos de declaração (ff. 683-686).Os requeridos Antônio Carlos
Polini e Francisco Antônio Zem Peralta interpuseram agravo na forma retida nos autos (ff. 687-694).A decisão de ff. 676-679 foi aditada (f. 695).Contrarrazões apresentadas às ff. 697-706.Às ff. 710-719 e 729-735, o
INSS noticiou a interposição de agravos de instrumento, aos quais foi concedido o efeito suspensivo pretendido (ff. 723-725 e 744-745). Às ff. 765-766 foi noticiado e comprovado o falecimento da requerida Amélia
Nigro Campanhã.Foram realizadas audiências de instrução (ff. 815-817, 842-845, 875-876).Às ff. 940-941, foi noticiado e comprovado o falecimento da requerida Jeanette Lina Vasconcellos, sucessora de Amélia Nigro
Campanhã.Manifestação dos habilitados, sucessores processuais, às ff. 1075-1079. Alegações finais do INSS (ff. 1090-1096).Às ff. 1107-1109 foi juntado termo de audiência cuja realização havia sido
deprecada.Alegações finais dos requeridos Antônio Carlos Polini e Francisco Antônio Zem Peralta (ff. 1111-1121).Alegações finais do requerido Luiz Roberto Munhoz (ff. 1122-1129) e juntada de documentos às ff.
1.130-1.185.Alegações finais dos habilitados, sucessores processuais (ff. 1188-1221).Manifestação do Ministério Público Federal à f. 1223.À f. 1227, nova manifestação do INSS, após ser intimado.À f. 1228 o corréu
Paulo Guilherme Cabral de Vasconcellos, advogado que neste feito atua em casa própria e também em defesa de seu genitor e de seus três irmãos, todos sucessores processuais da também sucessora processual Jeanette
Lina Vasconcelos (esta em relação à corré originária Amélia Nigro Campanhã), informa a renúncia ao mandato que lhe foi outorgado pelo seu irmão José Fernando Cabral de Vasconcelos.Os autos vieram conclusos ao
julgamento.2 FUNDAMENTAÇÃOPrefacialmente, em que pese a data de distribuição do feito, registro que somente passei a presidir o seu processamento em julho do passado (2016), por decorrência de minha remoção
para esta Vara Federal, segundo a Resolução nº 3/2016 - UPLE, de 06 de julho de 2016.Ainda prefacialmente, declaro que a renúncia ao mandato, informada à f. 1228 não se perfectibilizou. O aviso de recebimento de f.
1229 não está assinado pessoalmente pelo outorgante José Fernando Cabral de Vasconcellos, senão por terceira pessoa (Edna Maria de Lima), não se aplicando à espécie a teoria da aparência em desfavor da pessoa
física corré. Ainda que perfeita estivesse a notificação, ela não surtiria de pronto, nesta quadra e neste caso específico, o efeito suspensivo de que trata o artigo 76 do Código de Processo Civil. Isso porque a renúncia em
questão se deu por manifestação de vontade do advogado e corréu Paulo Guilherme Cabral de Vasconcellos, em relação à representação do corréu José Fernando Cabral de Vasconcellos, seu irmão (f. 941). Referida
renúncia ocorreu apenas após este Juízo Federal despachar à f. 1226 providência final saneadora, em que informou a iminência deste julgamento. Ainda que não haja obrigação de declinar os fundamentos da renúncia, o
advogado e corréu poderia tê-lo excepcionalmente feito, de modo a fundamentar a realização do ato justamente e coincidentemente neste momento prévio ao sentenciamento. Com isso (fundamentação excepcional da
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renúncia, neste caso) afastaria a aparência de que a renúncia em questão se dá ao fim transverso de buscar a suspensão processual que ora declaro descabida. Diante desses fundamentos, declaro nula a renúncia de que
tratam as ff. 1228-1229, razão pela qual segue o advogado (e corréu) Paulo Guilherme Cabral de Vasconcellos na representação de seu irmão José Fernando Cabral de Vasconcelos, inclusive para o efeito de receber a
intimação acerca da prolação desta sentença. Deixo de fixar multa por litigância de má-fé a Paulo Guilherme Cabral de Vasconcellos, na medida em que ela (má-fé processual) está apenas indiciada e em que a ele não foi
oportunizado o prévio contraditório acerca desse indício.No mais, o processo encontra-se em termos para julgamento. Conta com conjunto probatório suficiente a pautar a prolação de uma decisão com conteúdo
méritório.As preliminares de impossibilidade jurídica do pedido e de carência da ação encontram-se superadas pela decisão de ff. 676-679, a qual ratifico.De início, é necessária a delimitação do exato objeto do feito, a fim
de pautar a matéria a ser enfrentada na presente sentença.Nesse toar, cumpre-me fixar que a pretensão autoral não se arrimou na existência de consilium fraudis entre os atores do feito revisional nº 1.269/1990. Antes, o
ajuizamento da presente pretensão reparatória se pautou na temeridade da tese defendida pelos então autores naquela ação e na omissão do advogado credenciado (ora corréu) na defesa dos interesses da Autarquia
previdenciária.Esse contorno objetivo inicial pode ser depurado da leitura da peça vestibular deste feito, que em nenhum momento traz referência à ocorrência de ajuste fraudatório, de acerto ou comunhão de vontades na
simulação processual, entre as partes daquele feito revisional. Da petição inicial deste processo é possível extrair a suma da causa de pedir na qual se funda a pretensão condenatória dos requeridos. Dela colho (f. 10), por
relevante: Portanto, a omissão do Dr. Luiz Roberto Munhoz foi determinante para a consumação de indevida lesão aos cofres públicos previdenciários. A condenação absurda e ilegítima só ocorreu naquela extensão por
falta de defesa em sede de contestação, só prosperou por falta de rediscussão da matéria no Tribunal, só permaneceu porque não foi diligenciada a rescisória e só se traduziu e se consolidou nessa fábula de milhares de
centenas de reais requisitadas por falta de embargos à execução. Ante a reiterada omissão, a preclusão das vias impugnativas. Não houve mais como corrigir o disparate e evitar a lesão e o prejuízo aos cofres públicos.
Destarte a conduta do Dr. Luiz Roberto Munhoz, reiteradamente omissiva e negligente, se configura ato de improbidade, ensejando sua condenação ao ressarcimento do prejuízo (...). Ainda a propósito dessa premissa da
inexistência de imputação, pelo INSS, de conluio entre os réus, assim se manifestou a Autarquia por ocasião de apresentação de sua réplica (f. 515): Com relação à assertiva de que teria havido insinuação de que os
credenciados participavam de fraude, é mais uma matéria estranha à causa versada nestes autos, é mais um ponto colado sem critério de alguma outra defesa pois da inicial desta ação não consta nenhuma alusão a fraude,
tendo os fatos do processo 1.260/90 sido descritos objetivamente seguindo a descrição de sua subsunção nos preceitos legais invocados, sem nenhuma alusão a contexto de fraude. Portando, sendo matéria estranha aos
autos, não merece nenhum comentário além desta observação.Mais, compulsando os autos não verifico a existência de prova ou mesmo de indício mínimo da relação entre os então autores e todos os advogados que
oficiaram no feito nº 1.269/90, seja previamente ao seu ajuizamento, durante a sua tramitação ou ainda após o seu encerramento.Por tais razões, o enfrentamento do mérito deste presente feito se dará nos limites objetivos
da causa de pedir e dos pedidos (repito: temeridade da tese defendida pelos autores naquela ação e omissão do advogado credenciado na defesa dos interesses da autarquia previdenciária).Com efeito, acerca da adstrição
do julgador aos limites objetivos do pedido, colho ensinamento de Humberto Theodoro Júnior, segundo o qual O pedido põe em marcha o processo e, por isso, é o ato mais importante do autor, além disso delimita o
objeto litigioso (a lide) e, conseqüentemente, fixa os limites do ato judicial mais importante, que é a sentença. (Curso de Direito Processual Civil, Forense, 18ª Edição, Vol. I, p. 360.).Previamente, ainda merece igual registro
o fato de que as ações e/ou omissões essencialmente imputadas aos requeridos estão compreendidas nos anos de 1990 e 1991, período de fato anterior ao ano de edição e de início de vigência da Lei de Improbidade
Administrativa, n.º 8.429/1992. Veja-se que somente atos de execução do julgado foram realizados posteriormente à edição da referida lei. Assim, em observância estrita ao princípio da legalidade, eventual condenação dos
requeridos com base nessa lei e nas sanções nela estabelecidas somente poderá açambarcar as condutas efetivamente praticadas sob a sua égide.Nesse sentido, veja-se o seguinte pertinente precedente:DIREITO
CONSTITUCIONAL. DIREITO ADMINISTRATIVO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ATOS PRATICADOS POR PARTICULARES.
HOSPITAL E SÓCIOS. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE. PRESCRIÇÃO AFASTADA. CONDUTAS ÍMPROBAS CONFIGURADAS. RESSARCIMENTO DEVIDO.
DANOS MATERIAIS. RESTITUIÇÃO A PARTIR DA VIGÊNCIA DA LEI Nº 8.429/92. PERDA DE BENS E VALORES. ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NÃO COMPROVADO. DANOS MORAIS À
UNIÃO, DIFUSOS E COLETIVOS. INDEVIDOS. SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS. SANÇÃO DESPROPORCIONAL. MULTA E PROIBIÇÃO DE CONTRATAR COM O PODER PÚBLICO.
PENALIDADES MANTIDAS. VALOR DA MULTA. CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO. HONORÁRIOS. VALOR EXCESSIVO. EQUIDADE. REDUÇÃO DA CONDENAÇÃO. RAZOABILIDADE.
AGRAVO RETIDO NÃO CONHECIDO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. 1. A ação civil pública de improbidade administrativa foi ajuizada para obter a condenação dos réus ao ressarcimento de valores
recebidos a título de internações realizadas por meio do SUS, bem como ao pagamento de indenização por danos morais à União, danos morais coletivos e difusos, sob a alegação de que os réus praticaram atos de
improbidade de que tratam os artigos 9º, 10 e 11, da Lei nº 8.429/92, passíveis das sanções previstas no artigo 12, inciso I, do mesmo diploma legal, pois, de suas condutas decorreram enriquecimento ilícito e dano ao
Erário. 2. Os agravantes não requereram, nas razões de apelação, a apreciação do agravo retido, sendo, pois, o caso de não conhecer do recurso. 3. As questões preliminares argüidas nestes autos foram afastadas de
forma suficiente pela sentença, que corroborou a decisão que as rejeitaram, não havendo necessidade do supedâneo de qualquer outra motivação, além do que, não houve qualquer questionamento nos recursos de apelação
interpostos pelos réus. 4. O Ministério Público Federal ajuizou, em 05.06.1998, a presente ação civil pública em face do Hospital Montreal S/A., e de seus sócios, Luís Antonio da Silva Leme, José Laércio Soares e
Adauto José de Freitas Rocha, ora apelantes, porque teriam, na condição de prestadores de serviços públicos de saúde, praticado atos de improbidade administrativa que importaram em enriquecimento ilícito e ofensa aos
princípios regentes da Administração Pública, nos termos das normas contidas nos artigos 9º,10 e 11, da Lei nº 8.429/92, requerendo a aplicação das penas previstas no artigo 12, inciso I, de modo que a pretensão engloba
pleito de ressarcimento ao Erário e este não está sujeita a prazo de prescrição, a teor da norma contida no artigo 37, 5º, da Constituição Federal, correndo o prazo prescricional apenas quanto ao direito da Administração
de aplicar sanções em face de ilícitos administrativos. 5. No contexto de auditorias realizadas em diversos hospitais no Estado de São Paulo, por determinação do então Ministro da Saúde, o resultado dos trabalhos foi
apresentado ao Ministério Público Federal em 11.11.1996, autuada a representação em 11/03/1997, sendo que, após providências, deliberou-se acerca da necessidade de continuação da auditoria que apresentou
conclusões em 29.07.1997, e, com juntada de documentos e esclarecimentos solicitados, além da realização da audiência em 11.12.1997, além de termos de depoimentos, em 02.04.1998, veio o Parquet Federal propor a
ação. 6. Em que pese os fatos aqui tratados se reportarem ao período compreendido entre fevereiro de 1992 a dezembro de 1993, a União, por intermédio do Ministério da Saúde, realizou auditoria, por determinação de
15.03.1994, do próprio Ministro da Saúde, tendo o Ministério Público Federal conhecimento dos fatos em 11 de novembro de 1996, determinando, então, o prosseguimento da auditoria, e, uma vez concluída, não havendo
possibilidade de ser firmado termo de ajuste de conduta, esta ação, como já mencionado, foi ajuizada em 05.06.1998, o que implica dizer que isso se deu dentro do prazo de cinco anos de que trata o artigo 23, inciso II, da
Lei nº 8.429/1992, combinado com a norma do artigo 142, I, 1º, da Lei nº 8.112/1990. 7. Não há falar em prescrição do direito de ajuizar a ação de improbidade de que trata os autos, pois, de um lado, trata-se de
demanda imprescritível, conquanto destinada a obter ressarcimento de dano ao Erário e, de outro, a União instaurou auditoria dentro do prazo de cinco anos, contado dos fatos, tendo o Ministério Público Federal ajuizado a
ação logo em seguida à conclusão do processo administrativo. 8. Os atos dos corréus tidos como ímprobos nestes autos são apenas aqueles praticados sob a égide da Lei nº 8.429/92, que regulamentou o artigo 37, 4º, da
Constituição Federal, com vigência a partir de sua publicação, em 02 de junho de 1992, ou seja, o dever de ressarcir somente alcança as condutas praticadas a partir da vigência da lei, vale repetir, a partir de 02.06.1992, e
não como constou da sentença, como sendo a partir da competência de fevereiro de 1992, assim, devem os limites da lide se amoldar à vigência temporal da lei de improbidade na qual fundamentou a pretensão. Aliás, esse
ponto específico foi inclusive salientado pelo Ministério Público Federal e, no caso de ser mantida a procedência na parte que condenou os réus a restituir os valores recebidos a título de verbas oriundas das internações por
meio do SUS, ficará a condenação restringida aos valores recebidos a partir de 02.06.1992, inclusive, o que não implica, convém deixar claro, em contradição ao direito à ação de ressarcimento tida como imprescritível,
nem significa reformatio in pejus, porque decorre da própria aplicação da lei a partir de 02.06.1992, ou seja, de sua publicação e vigência. 9. Antes mesmo da Constituição Federal de 1988, os serviços de saúde já eram
prestados por instituições privadas, como no caso dos autos, mediante contrato firmado à época entre o antigo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) e a então Clínica Oswaldo Cruz
Osasco Ltda., posteriormente Hospital Montreal S/A., conforme cópia acostada aos autos, seguido das tabelas base de remuneração dos serviços, nas quais, embora não constem expressamente as datas, deflui da narrativa
dos autos que a contratação entre os réus e a União se deu nos idos de 1983, mais precisamente a partir de 16.05.1983, com distrato ocorrido em 24/12/1993, mediante notificação protocolada pelo referido hospital junto
ao órgão competente, no caso, o denominado ERSA-11. 10. Resumindo todos os procedimentos instaurados, aliás, para a verificação dos mesmos fatos, a apuração levada a cabo nas respectivas esferas, por meio das
respectivas autoridades competentes, não objeta, evidentemente, o ajuizamento da ação de improbidade administrativa, tendo em vista o princípio da independência das instâncias, podendo haver cumulação das sanções de
natureza administrativa, civil ou criminal, desde que apuradas as responsabilidades segundo reverência rigorosa aos princípios da ampla defesa e do devido processo legal. 11. Importa verificar, sob a ótica dos atos de
improbidade, a conduta perpetrada pelos corréus no tocante ao recebimento de valores pagos pelo SUS referentes a internações relativas a pacientes que mantinham convênio com o próprio Hospital Montreal. (...) 16.
Restou comprovado que as condutas dos réus constituem atos de improbidade que causaram danos ao Erário e que deve ser ressarcido, conquanto responsáveis solidariamente pela indenização a título de danos materiais,
mediante a restituição dos valores recebidos pelas internações feitas nos hospitais, deduzindo-se apenas aquelas prestadas aos usuários exclusivos do SUS, observando-se o conjunto apurado tanto pela auditoria quanto
pelo laudo pericial, atingindo todas as internações do período, ou seja, objeto de restituição são os valores recebidos pelo hospital pelas internações pagas pelo INAMPS a partir de 02.06.1992, pois, como firmado alhures,
a Leinº 8.429/92 somente alcança os atos passíveis de sanções cometidos a partir de sua vigência. 17. A restituição deverá ocorrer em relação aos valores recebidos pela parte ré a partir de 02.06.1992 e não fevereiro de
1992, e mais, convém esclarecer que embora o ressarcimento reste limitado à competência de dezembro de 1993, deve ser considerar também os pagamentos remanescentes efetuados nos primeiros meses de 1994,
merecendo reforma a sentença no tocante ao período de restituição e quanto à forma de atualização do valor a ser restituído e o destino de tal crédito, como definido a seguir. (...) 29. Em suma, afastadas as questões
preliminares argüidas, bem como a alegação da ocorrência de prescrição, no mérito, merece reforma parcial a sentença recorrida, no tocante à condenação dos danos materiais, para ajustar o período do ressarcimento,
mediante restituição dos valores recebidos pela parte ré, a título de internações, entre 02.06.1992, data de vigência da Lei nº 8.429/92, até 31.12.1993, alcançando até o último pagamento deste ano, efetuado somente no
ano de 1994, deduzindo-se os valores relativos às internações de usuários exclusivos do SUS, bem como os valores já restituídos, devendo o montante ser apurado em fase de liquidação de sentença, considerando os
critérios para cálculos e atualização aqui definidos, e o crédito revertido. Afasta-se a condenação dos réus ao pagamento da indenização a título de danos morais coletivos porque in casu indevidos, reformando nesse ponto
a sentença para julgar improcedente esse pedido, e, por fim, tendo a parte autora decaído em parte mínima do pedido, os réus devem arcar integralmente com as despesas do processo e honorários advocatícios conforme
acima definido. 30. Agravo retido não conhecido e apelações dos réus e remessa oficial, tida por interposta, conhecidas e parcialmente providas, restando reformada em parte a sentença recorrida. (TRF3, AC
00236376219984036100, 3ª Turma, Rel. Des. Fed. Valdeci dos Santos, e-DJF3 30/11/2012)Sem prejuízo, os atos - ações e/ou omissões - praticados e imputados aos correús serão sindicados por meio de análise
sentencial realizada à luz da norma prescrita pelos artigos 37, parágrafos 4º e 5º, ambos da Constituição da República.Pois bem.Consoante referido, pretende o INSS a condenação de todos os correús, solidariamente, à
obrigação de ressarcir o quanto despendido pela Autarquia a título da revisão realizada na renda mensal dos benefícios NB 21/00472124-1 e NB 42/00087105-2. Arrima o INSS sua pretensão, em essência, na
condenação que teve que suportar - considerada qualitativamente e quantitativamente abusiva - nos autos do processo revisional nº 1.269/1990. Segundo defende, sua condenação estaria diretamente relacionada à inércia
profissional do advogado credenciado (ora corréu Luiz Roberto Munhoz), contratado ao fim de promover a defesa do Instituto naquele feito.À imputação da responsabilidade invocada pelo Instituto autor ao nominado
causídico cumpre considerar o quanto alegado por este último àquele tempo, no sentido do excesso de trabalho assumido por ele e das precárias condições a que este estava submetido no cumprimento de seu mister.Ao
que apuro da farta documentação acostada conjuntamente com a defesa de Luiz Roberto Munhoz (em especial dos documentos de ff. 207-208, 220, 226-228, 259, 263, 273, 276-277), verifico que, pelo menos desde
outubro de 1989, o então Procurador Autárquico do INSS era conhecedor da gravemente precária condição de trabalho a que estava submetido em especial esse advogado credenciado. Observe-se que a data do
primeiro reclamo formalizado pelo advogado contratado, ora corréu, é anterior mesmo à propositura do pedido revisional previdenciário em questão.A constatação da situação precária a que estavam submetidos os então
procuradores credenciados do INSS é, inclusive, corroborada pelo testemunho do Sr. Antenor Mazzuia Júnior (ff. 1.108-1.109). Dele se apura que o corréu chegou mesmo a formular recusa a continuar prestando serviços
à Autarquia previdenciária. Ainda, em 05/12/1997 (f. 1.025), o advogado Luiz Roberto Munhoz efetivamente protocolou pedido formal de seu descredenciamento. Decerto que os testemunhos do Sr. Wilson Leite Corrêa
(ff. 816-817) e do Sr. José Renato de Lara e Silva (ff. 843-845) indiciam ter o advogado contratante protagonizado conduta faltosa. Todavia, referida conduta, considerado o quadro de desamparo institucional a que foi
submetido, mostra-se perfeitamente escusável. O excesso de trabalho e a demanda insuportável eram problemas de que o INSS tinha pleno conhecimento mas que não foram por ele solucionados, embora provocado.
Demais, cumpre considerar, de todo o conjunto probatório produzido nos autos, que em nada aproveitaria ao advogado credenciado, ora corréu, a sua omissão processual. Isso porque, aqueles mesmos referidos
testemunhos atestam que o pagamento dos advogados contratados era inclusive feito com base no número de peças que produziam. A propósito, a Circular expedida em 15/10/1991, a pedido da então Sra. Procuradora-
Chefe (f. 224), solicita de todos os advogados credenciados o envio das peças processuais competentes, ao fim de instruir os requerimentos de pagamento de seus honorários advocatícios. Bem me parece, pois, que o
então advogado do INSS, ora corréu Luiz Roberto Munhoz, não atentaria contra seu próprio interesse remuneratório processual, sobretudo diante da natureza alimentar dessas verbas. Considero, pois, que as omissões do
advogado Luiz Roberto Munhoz estão diretamente relacionadas à sobrecarga de trabalho que lhe foi atribuída pelo próprio Instituto Nacional do Seguro Social, ora autor, no período em que permaneceu vigente o contrato
de prestação de serviços firmado entre eles. Tais omissões, demais, decorreram ainda da ausência de providências prontas, efetivas e materiais por parte do INSS, que deveria ter buscado eficientemente amparar
institucionalmente, com recursos humanos e materiais, seus então representantes processuais. Em grande medida, aliás, esse problema é ainda hoje divisado no âmbito da Advocacia Geral da União, aparentemente deficitária
de carreira estruturada de apoio à atividade dos procuradores que integram seus quadros. De outra banda, o compulsar dos autos não revela nenhuma fiscalização ou advertência efetiva, por parte do INSS, direcionada ao
advogado credenciado considerado faltoso. Pelo contrário, a solução encontrada pela Autarquia para colocar termo à falha constatada do serviço processual se operou com o seu já direto descredenciamento, que se deu
apenas em 11/02/1998 (f. 618). Ora, a alegação quanto a que o Réu Luiz Roberto Munhoz tinha plena consciência das condições adversas da prestação de serviços à Previdência Social (...) e mesmo assim quis continuar
contratado, assumindo os riscos de perder prazos e causar prejuízos ao Erário (f. 526) não retira de seu contratante, o INSS, a responsabilidade pela omissão na tomada de providências tendentes a suprir os serviços
deficientes que lhe estavam sendo prestados. Com efeito, o INSS, sempre e durante todo o período de prestação de serviços advocatícios, poderia ter sindicado a qualidade e/ou deficiência da defesa de seus interesses.
Poderia até mesmo desconstituir o procurador que havia contratado, formalizando o competente distrato, tudo isso de forma a precatar o caro interesse público secundário, repetidamente conclamado no presente feito pelo
atual representante processual do INSS.A Autarquia previdenciária preferiu, contudo, deixar protrair-se no tempo a reclamada omissão de seu constituído. Só em 24/05/2000 o INSS ajuizou o pedido reparatório sob
análise, tendente a sancionar civilmente conduta verificada pelo menos desde outubro de 1990 (f. 35), data da primeira perda de prazo no feito nº 1.269/1990.Apuro daí, pois, culpa essencial do INSS na causação do
prejuízo ao Erário, decorrente da deficiente estrutura material e humana à atividade de representação processual. Na época dos fatos ora apurados, portanto, o INSS deu os fins a seus procuradores processuais, mas não
DECISÃO
Esclareça o autor, no prazo de 10 (dez) dias, a propositura da presente ação, tendo em vista a anteriormente ajuizada sob n. 0004505-87.2015.403.6111, que tramitou perante a 3ª Vara local, conforme
se observa das cópias anexadas, conforme Id 2755218 e 2755228, em especial do laudo pericial médico que constatou que o autor apresenta as mesmas patologias alegadas na inicial.
Publique-se.
DECISÃO
Vistos.
Trata-se de ação de rito comum, com pedido de tutela antecipada, promovida por VILMA BATISTA em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, mediante a qual
pretende a autora o restabelecimento do benefício previdenciário de auxílio-doença, cessado em 12/08/2017, ao argumento de que ainda se encontra incapacitada para o trabalho.
Esclarece que “foi atropelada por uma moto, ocasião em que sofreu fratura na perna e tornozelo direito, sendo colocado fixador. Houve na perna direito controle radiológico ortopédico de
fratura da tíbia e fíbula, c/ haste infra-medular parafuso metálico na tíbia, assim, não mais consegui trabalhar (docs. Anexo). A questão já foi objeto de apreciação na esfera administrativa, perante o
Instituto-Réu, em Marília/SP e este concedeu o benefício aqui perseguido, até a data de 10 de agosto do corrente, quando a Autora, submetida à perícia do Instituto Réu e este embora reconhecendo a
incapacidade laborativa, optou por cessa-lo em 12/082017, por limite médico informado p/ pericia (doc. em anexo).” (sic)
Conheço da incompetência absoluta para que este Juízo Federal aprecie a presente demanda.
Consoante se deduz do extrato do sistema Dataprev de benefícios que segue anexado, trata-se de pedido de restabelecimento de benefício de “auxílio-doença por acidente do trabalho”, espécie 91,
pedido este que já fora analisado pelo douto Juízo Estadual, conforme as cópias que ora seguem juntadas.
Saliente-se que o processo que tramitou na justiça estadual originou-se neste Juízo, na 3ª Vara Federal local, por meio dos autos nº 0001227-20.2011.403.6111, remetido àquele Juízo Estadual por
baixa-incompetência, tendo em vista que o acidente da autora ocorrera no percurso do trabalho para casa, conforme cópia do sistema processual que segue anexada.
Assim, tratando-se de pedido de restabelecimento do referido benefício, é de ser reconhecida, novamente, a competência da Justiça Comum Estadual para processar e julgar a causa, tendo em vista que
tal matéria é excepcionada da competência desta Justiça Federal, nos termos do artigo 109, I, CF, aspecto que não sofreu alteração pela reforma do Poder Judiciário (EC 45/04).
Súmula 15. Compete à Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes de acidente do trabalho.
Súmula 235. É competente para a ação de acidente do trabalho a justiça cível comum, inclusive em segunda instância, ainda que seja parte autarquia seguradora.
Dessa forma, reconheço a incompetência absoluta deste Juízo Federal para o trato da causa, e, com as consequências do artigo 113, §2º, do CPC, declino da competência e determino a remessa
destes autos a uma das varas cíveis da Justiça Estadual local, competente para as demandas relativas a acidente do trabalho, bem como para a análise de eventual coisa julgada, após a devida baixa na distribuição
e as cautelas de praxe.
Tendo em vista o pedido de antecipação de tutela, publique-se com urgência a presente decisão.
Intimem-se e cumpra-se.
Expediente Nº 5481
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0001667-40.2016.403.6111 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 952 - CELIO VIEIRA DA SILVA) X PAULO SERGIO FERNANDES JUNIOR(PR028284 - LEONARDO AUGUSTO GENARI)
Vistos.Ante a solicitação de fls. 358/359, determino a transferência do réu Paulo Sérgio Fernandes Junior para a Penitenciária de Marília. Oficie-se ao Juiz Diretor da 5ª RAJ Presidente Prudente solicitando-se autorização
para a transferência do réu preso para a mencionada penitenciária, localizada neste município. Instrua-se o ofício com cópias de fls. 283/287, 358/359 e do presente despacho. Oficie-se à Vara de Corregedoria dos
Presídios de Maringá, comunicando-se a providência aqui determinada.Outrossim, considerando que a transferência possa não ser efetivada antes da audiência agendada para o dia 06/10/2017 (fls. 335 e verso), em razão
do tempo necessário para o trâmite do procedimento de sua autorização, fica mantida a mencionada audiência que será realizada por videoconferência com as Subseções Judiciárias de Maringá-PR e Assis-SP.Notifique-se
o MPF.Int. Cumpra-se com urgência.
Expediente Nº 5482
EMBARGOS A EXECUCAO FISCAL
0005433-72.2014.403.6111 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001743-69.2013.403.6111) BRUNNSCHWEILER LATINA LTDA(SP153291 - GLAUCO MARCELO MARQUES) X
FAZENDA NACIONAL
1 - Ciência às partes do retorno destes autos.2 - Traslade-se cópia de fls. 129/131 vs e 133 para os autos principais, desapensando-os.3 - Após, arquivem-se os presentes embargos, anotando-se a baixa-findos.Int.
0002714-83.2015.403.6111 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0003934-24.2012.403.6111) SILVA TUR TRANSPORTES E TURISMO S/A X WALTER GOMES FERNANDES -
ESPOLIO(SP116556 - MAURICIO RODOLFO DE SOUZA) X WALTER GOMES FERNANDES - ESPOLIO X JURACY KNUPPEL FERNANDES X FAZENDA NACIONAL(Proc. 181 - SEM
PROCURADOR)
1 - Remetam-se os presentes autos ao SEDI para retificação na distribuição, a fim de WALTER GOMES FERNANDES - ESPÓLIO passe a figurar como EMBARGANTE.2 - Não obstante, sobre o procedimento
administrativo por cópia juntado às fls. 234/295, manifestem-se as partes no prazo sucessivo de 05 (cinco) dias, iniciando pelos embargantes.Int.
0000242-41.2017.403.6111 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0002447-77.2016.403.6111) UNIMED DE MARILIA COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO(SP037920 - MARINO
MORGATO) X AGENCIA NACIONAL DE SAUDE SUPLEMENTAR - ANS
Sobre a impugnação de fls. 501/505 vs, diga a embargante em 05 (cinco) dias.Outrossim, sem prejuízo de eventual julgamento antecipado da lide, especifiquem as partes, no prazo supra, as provas que pretendem produzir,
justificando a sua pertinência.Int.
0000972-52.2017.403.6111 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0005134-27.2016.403.6111) FUNDACAO DE ENSINO EURIPIDES SOARES DA ROCHA(SP223575 - TATIANE
THOME E SP308787 - ROMULO PERES RUANO) X FAZENDA NACIONAL
Sobre a impugnação de fls. 374/596, diga a embargante em 05 (cinco) dias.Outrossim, sem prejuízo de eventual julgamento antecipado da lide, especifiquem as partes, no prazo supra, as provas que pretendem produzir,
justificando a sua pertinência.Int.
EMBARGOS DE TERCEIRO
0001746-82.2017.403.6111 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001508-54.2003.403.6111 (2003.61.11.001508-5)) JONATHAS MONTEIRO DA SILVA(SP245649 - LUIZ EDUARDO
GAIO JUNIOR) X FAZENDA NACIONAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Vistos.1 - Recebo os presentes embargos de terceiro para discussão, com a consequente SUSPENSÃO da execução em relação ao bem em litígio (AUTOMÓVEL HONDA/CITY LX FLEX, placa FND-5926), nos
termos do artigo 674 c.c. artigo 678, ambos do Novo Código de Processo Civil.2 - Defiro ao embargante os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita. Anote-se.3 - Traslade-se cópia da presente decisão para o feito
principal (processo nº 0001508-54.2003.403.6111), anotando-se e apensando-se os autos.4 - Após, dê-se vista à embargada para, caso queira, apresentar sua contestação no prazo de 30 (trinta) dias, a teor do art. 679
c.c. art. 183, ambos do NCPC.
EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
0000319-50.2017.403.6111 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP216530 - FABIANO GAMA RICCI) X E. V. RESTAURANTE DE MARILIA LTDA - ME X NELSON EWERTON MICHELETTI X
VALNICE GONCALVES MICHELETTI
Fls. 28/29: manifeste-se a exequente, no prazo de 10 (dez) dias.No silêncio, independentemente de nova intimação, aguarde-se provocação em arquivo, anotando-se a baixa-sobrestado.Publique-se.
2ª VARA DE MARÍLIA
DECISÃO
Cuida-se de ação de rito comum, com pedido de tutela antecipada, ajuizada por JOÃO MANOEL FIRMINO em face do INSTITUTO SOCIAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS, objetivando a restituição de valores pagos a título de contribuições previdenciárias recolhidas após a aposentadoria do autor.
A parte autora alega que é “empregada pública municipal celetista na Superintendencia de Controle de Endemias (SUCEN), exercendo, atualmente o cargo de
Desinsetizador no Município de Marília. Após preencher os requisitos legais, requereu a aposentadoria por tempo de contribuição, que fora deferido, estando aposentado desde
17/05/2012”. Ocorre que, “mesmo após ter se aposentado, a parte autora não se exonerou do cargo ocupado, mantendo o vínculo empregatício, e, consequentemente, recolhendo as
contribuições previdenciárias decorrente do labor ”. Sustenta, entretanto, que a cobrança é ilícita, pois, estando aposentado, não terá direito a qualquer cobertura previdenciária como
contraprestação.
Em sede de tutela antecipada, requereu a suspensão do pagamento das contribuições previdenciárias a partir de setembro de 2017, bem como a expedição de ofício à
empregadora para depositar os respectivos valores em conta judicial, a ser aberta em momento oportuno.
É a síntese do necessário.
DECIDO.
No tocante à concessão de tutela provisória, o Novo Código de Processo Civil disciplina a matéria nos artigos 294 a 311. Por sua vez, no que diz respeito à tutela
provisória fundada em urgência e de caráter antecipado, os artigos 294 e 300 dispõem:
Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência.
Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo.
O primeiro requisito é o da probabilidade do direito, ou seja, a probabilidade de sucesso do demandante. Para isso, os elementos trazidos pelo autor hão de ser
suficientemente fortes para incutirem no magistrado a conclusão de que existe boa probabilidade de sucesso.
É que a tutela antecipada diz respeito aos efeitos de mérito cujo objetivo é conceder, de forma antecipada, o próprio provimento jurisdicional pleiteado ou seus efeitos. Por
outras palavras, sua finalidade precípua é adiantar os efeitos da tutela de mérito, propiciando a imediata execução.
Há, ainda, o pressuposto da existência de perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. Significa dizer, em poucas palavras, que ocorrerá o dano nas situações em
que o provimento jurisdicional pleiteado se tornará ineficaz caso seja concedido somente ao final da ação.
Ressalte-se, por fim, que deve o Magistrado, para a concessão da tutela antecipada, estar convencido do direito do autor, bem como de que a demora na decisão poderá
trazer prejuízos irreparáveis.
No presente caso, em sede de cognição sumária, verifico que NÃO estão presentes os pressupostos exigidos no artigo 300 do Código de Processo Civil.
O Plano de Custeio da Seguridade Social (Lei nº 8.212/91) prevê expressamente no artigo 12, § 4º, que:
Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:
(...)
§ 4º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social-RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado
obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata esta Lei, para fins de custeio da Seguridade Social. (Parágrafo acrescentado pela Lei
nº 9.032, de 28.4.95).
A Lei nº 8.213/91, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, possui dispositivo equivalente (art. 11, § 3º).
Depreende-se da leitura dos dispositivos legais mencionados que, aquele que exerce atividade abrangida pelo Regime Geral de Previdência Social, ainda que aposentado,
fica sujeito às contribuições destinadas ao custeio da Seguridade Social.
Isso porque a Previdência Social adota um sistema de repartição simples, baseado na solidariedade entre os indivíduos, no qual as contribuições daqueles que podem
trabalhar compõem um fundo destinado ao custeio de todo o sistema e são utilizadas para pagar as prestações daqueles impossibilitados de exercer atividade laboral.
Ressalte-se, ainda, que quem exerce atividade laboral é potencial gerador de contingências que receberão cobertura previdenciária pelo RGPS, razão pela qual também
deve participar do financiamento da Seguridade Social.
Assim sendo, no caso dos autos, o pedido de tutela antecipada deve ser INDEFERIDO, por não estarem configurados os pressupostos exigidos no artigo 300 do Código de
Processo Civil
Destaco que através do Ofício PSF/MII/Nº 067/2016-GAB, o INSS manifestou expressamente seu desinteresse na realização da audiência de conciliação ou mediação
prevista no artigo 334 do CPC, nas causas previdenciárias que dependem de produção de prova pericial ou de colheita de prova em audiência, ante a inviabilidade de realização de acordo
nessa fase processual.
CITE-SE o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS - com as formalidades de praxe, intimando-o da presente decisão.
INTIMEM-SE. CUMPRA-SE.
DESPACHO
Entretanto, para o julgamento da matéria versada nos autos, pressupõe-se o contraditório prévio, fazendo-se necessária, inclusive, a produção de prova testemunhal para a
comprovação da efetiva sujeição do segurado a atividade rural, imprescindíveis “in casu”, não se podendo aceitar nessa fase de cognição por si só as informações prestadas na inicial.
Desta forma, postergo análise do pedido de antecipação da tutela jurisdicional juntamente à prolação da sentença.
Através do Ofício PSF/MII/Nº 067/2016-GAB, o INSS manifestou expressamente seu desinteresse na realização da audiência de conciliação ou mediação prevista no
artigo 334 do CPC, nas causas previdenciárias que dependem de produção de prova pericial ou de colheita de prova em audiência, ante a inviabilidade de realização de acordo nessa fase
processual.
Cite-se e intime-se a parte ré para contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis, nos moldes dos artigos 183 e 219 do Código de Processo Civil.
Cumpra-se. Intimem-se.
DESPACHO
Cuida-se de ação ordinária previdenciária, com pedido de tutela antecipada, ajuizada por MAICON SOARES DOS SANTOS em face do INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL-INSS, objetivando o restabelecimento do benefício previdenciário auxílio-doença e posterior conversão em aposentadoria por invalidez.
É a síntese do necessário.
DECIDO.
A qualidade de segurado e a incapacidade do autor são requisitos para a concessão do benefício previdenciário auxílio-doença.
No entanto, não há nos autos nenhum atestado médico recente demonstrando que o autor está incapacitado para exercer atividades laborativas, sendo referido documento
indispensável à propositura da ação, cuja falta acarreta o indeferimento da petição inicial, na impossibilidade de sua emenda (arts. 319, 320 e 321, do CPC).
Assim sendo, intime-se a autora para emendar a petição inicial no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção por litispendência, em razão da consulta de ID 2769873.
CUMPRA-SE. INTIMEM-SE.
DESPACHO
Concedo o prazo derradeiro de 15 (quinze) dias à parte autora para juntar aos autos cópia da decisão que indeferiu seu pedido administrativo, sob pena de extinção.
Cumpra-se. Intimem-se.
MARíLIA, 26 DE SETEMBRO DE 2.017.
DESPACHO
Manifeste-se a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, sobre a proposta de acordo formulada pelo INSS (ID 2768763 e 2768770).
Cumpra-se. Intime-se.
DECISÃO
Cuida-se de ação de procedimento comum, com pedido de tutela antecipada, ajuizada por HELENA MANTOVANELLI DO PRADO em face do INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, objetivando: 1) seja reconhecida e declarada a decadência ou a prescrição total do débito cobrado pelo INSS em virtude de suposto
recebimento indevido de benefício previdenciário entre 01/01/2002 a 28/02/2002; 2) seja declarada a inexigibilidade do débito; 3) subsidiariamente, requer seja reconhecido que os valores
devidos se referem apenas ao período de 02/02/2002 a 28/02/2002.
Sustenta a parte autora, em apertada síntese, que sua genitora, Maria Soave Mantoanelli, era titular do benefício previdenciário NB 097.948.358-1 e faleceu em
01/02/2002 (Certidão de Óbito ID 2771769). A requerente, por sua vez, no corrente ano, foi notificada a restituir aos cofres públicos a quantia de R$ 1.054,29, que teria recebido
indevidamente na condição de representante legal de sua genitora, após o falecimento desta, relativamente ao período de 01/01/2002 a 28/02/2002. Alega, porém, que a cobrança é
indevida, visto ter-se operado a prescrição ou a decadência, bem como que sempre agiu com boa-fé.
Em sede de tutela antecipada, requereu que a Autarquia Previdenciária se abstenha de fazer descontos em beneficio previdenciário ativo de titularidade da autora.
É a síntese do necessário.
DECIDO.
No tocante à concessão de tutela provisória, o Novo Código de Processo Civil disciplina a matéria nos artigos 294 a 311. Por sua vez, no que diz respeito à tutela
provisória fundada em urgência e de caráter antecipado, os artigos 294 e 300 dispõem:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo.
(...)
§ 2º - A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§ 3º - A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
O primeiro requisito é o da probabilidade do direito, ou seja, a probabilidade de sucesso do demandante. Para isso, os elementos trazidos pelo autor hão de ser
suficientemente fortes para incutirem no magistrado a conclusão de que existe boa probabilidade de sucesso.
É que a tutela antecipada diz respeito aos efeitos de mérito cujo objetivo é conceder, de forma antecipada, o próprio provimento jurisdicional pleiteado ou seus efeitos. Por
outras palavras, sua finalidade precípua é adiantar os efeitos da tutela de mérito, propiciando a imediata execução.
Ressalte-se, por fim, que deve o Magistrado, para a concessão da tutela antecipada, estar convencido do direito do autor, bem como de que a demora na decisão poderá
trazer prejuízos irreparáveis.
No presente caso, em sede de cognição sumária, verifico que estão presentes os pressupostos exigidos no artigo 300 do Código de Processo Civil.
Com efeito, em 12/09/2017, a parte autora foi informada de que teria recebido indevidamente prestações referentes ao benefício previdenciário NB 097.948.358-1, no
período de 01/01/2002 a 28/02/2002 (oficio nº 21.027.030/50621/2017 – ID 2771819), devendo restituir ao INSS a quantia de R$ 1.054,29 (mil e cinquenta e quatro reais e vinte e nove
centavos). Consistiu a irregularidade no fato de que o pagamento teria se dado após o óbito da beneficiária, sendo que “o recebimento após o óbito do titular do benefício não é
considerado como recebimento de boa-fé” (ID 2771819).
Com efeito, não pode alegar boa-fé aquele que recebe pensão por morte de beneficiário que faleceu.
No entanto, no que tange à prescrição, entendo que em se tratando de dívida de direito público, o prazo prescricional é quinquenal.
ISSO POSTO, DEFIRO o pedido de tutela antecipada, servindo a presente decisão como ofício expedido.
Destaco que através do Ofício PSF/MII/Nº 067/2016-GAB, o INSS manifestou expressamente seu desinteresse na realização da audiência de conciliação ou mediação
prevista no artigo 334 do CPC, nas causas previdenciárias que dependem de produção de prova pericial ou de colheita de prova em audiência, ante a inviabilidade de realização de acordo
nessa fase processual.
CITE-SE o réu com as cautelas de praxe, bem como O INTIME do inteiro teor desta decisão.
INTIMEM-SE. CUMPRA-SE.
DESPACHO
Através do Ofício PSF/MII/Nº 067/2016-GAB, o INSS manifestou expressamente seu desinteresse na realização da audiência de conciliação ou mediação prevista no
artigo 334 do CPC, nas causas previdenciárias que dependem de produção de prova pericial ou de colheita de prova em audiência, ante a inviabilidade de realização de acordo nessa fase
processual.
Cite-se e intime-se a parte ré para contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis, nos moldes dos artigos 183 e 219 do Código de Processo Civil, servindo-se o presente
como mandado expedido.
Cumpra-se. Intimem-se.
DESPACHO
Cuida-se de ação ordinária previdenciária, com pedido de tutela antecipada, ajuizada por MÁRIO GERALDO DOS SANTOS em face do INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL-INSS, objetivando o restabelecimento do benefício previdenciário auxílio-doença concedido nos autos n° 0004685-40.2014.403.6111 (informação ID 2814020).
É a síntese do necessário.
DECIDO.
A qualidade de segurado e a incapacidade do autor são requisitos para a concessão do benefício previdenciário auxílio-doença.
No entanto, não há nos autos nenhum atestado médico demonstrando que o autor está incapacitado para exercer atividades laborativas, sendo referido documento indispensável à propositura da açã
Assim sendo, intime-se o autor para emendar a petição inicial no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento.
CUMPRA-SE. INTIMEM-SE.
Expediente Nº 7375
EXECUCAO FISCAL
0001751-95.2003.403.6111 (2003.61.11.001751-3) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP085931 - SONIA COIMBRA E SP116470 - ROBERTO SANTANNA LIMA E SP113997 - PAULO PEREIRA
RODRIGUES) X AMENDOMIL IND/ E COM/ DE PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA - MASSA FALIDA
Em face do ofício acostado à fl. 168 oriundo da 1ª Vara Cível desta Comarca, manifeste-se a exequente, no prazo de 10 (dez) dias, sobre o prosseguimento do feito. No silêncio, aguarde-se provocação em arquivo.
INTIME-SE. CUMPRA-SE.
0001573-34.2012.403.6111 - FAZENDA NACIONAL(Proc. 872 - LUCIANO JOSE DE BRITO) X CORONEL AUTO PECAS DE MARILIA EIRELI(SP333130 - RAFAEL LUNARDELI GREGORIO)
Fl. 151: defiro conforme o requerido. Cumpra-se o despacho de fl. 150, designando-se datas para realização de leilão dos bens penhorados. INTIMEM-SE. CUMPRA-SE.
0001475-78.2014.403.6111 - FAZENDA NACIONAL(Proc. 872 - LUCIANO JOSE DE BRITO) X TURISMAR TRANSPORTES E TURISMO LTDA(SP082900 - RUY MACHADO TAPIAS)
Fl. 178: defiro conforme o requerido. Providencie a Secretaria as diligências necessárias à realização de hasta pública do(s) bem(ns) penhorado(s) designando oportunamente as datas e adotando todas as demais
providências referidas na Lei nº 6.830/80 c/c o artigo 879, II, do Código de Processo Civil/2015, tendo em vista a notícia de que os créditos não foram parcelados. INTIMEM-SE. CUMPRA-SE.
0003554-93.2015.403.6111 - FAZENDA NACIONAL(Proc. LUCIANO JOSE DE BRITO) X CORONEL AUTO PECAS DE MARILIA EIRELI - ME(SP345627 - VICTOR JOSE AMOROSO DE LIMA E
SP332565 - CARLOS AUGUSTO NAKASSIMA LEÃO GARCIA)
Fl. 185: indefiro o requerido pela exequente, visto que o pedido pode e deve ser requerido junto ao Juízo onde ocorreu arrematação do bem, habilitando naquele juízo o valor de seu crédito. INTIME-SE.
0002336-93.2016.403.6111 - FAZENDA NACIONAL(Proc. 872 - LUCIANO JOSE DE BRITO) X MOTIL INDUSTRIA ELETRO-ELETRONICA LTDA X G M E - GARCA MOTORES ELETRICOS
LTDA(SP154157 - TELEMACO LUIZ FERNANDES JUNIOR) X MOTIL INDUSTRIA E COMERCIO DE MOTORES ELETRICOS LTDA - ME
Inconformado(s) com a decisão de fls. 151/152, a executada MOTIL INDÚSTRIA ELETRO ELETRÔNICA LTDA interpôs Agravo de Instrumento Junto ao E. Tribunal Federal desta Região.Observo que o(s)
recorrente(s) cumpriu o disposto no artigo 1018, parágrafo 2º, do Código de Processo Civil.Analisando as razões recursais apresentadas, concluo que não há fatos novos que alterem o entendimento deste Juízo, razão pela
qual mantenho a decisão ora agravada, por entender que a agravante faz parte do grupo econômico reconhecido às fls. 151/152.Prossiga-se a execução dando-se vista à exequente para manifestação no prazo de 10 (dez)
dias.INTIMEM-SE. CUMPRA-E.
0000809-72.2017.403.6111 - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT(Proc. 2232 - BRUNO BIANCO LEAL) X SILVA TUR TRANSPORTES E TURISMO S/A X WALSH
GOMES FERNANDES(SP119284 - MARCIA APARECIDA DE SOUZA E SP369916 - GABRIELA THAIS DELACIO)
Cuida-se de execução fiscal ajuizada pela AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT em face de SILVA TUR TRANSPORTES E TURISMO S/A e WALSH GOMES FERNANDES. O
executado Walsh Gomes Fernandes, apresentou exceção de pré-executividade alegando a ocorrência da prescrição, pois os créditos tributários foram constituídos em 18/06/2010 e 27/09/2010 e o ajuizamento da
execução ocorreu após 5 anos, em 03/2017. Em resposta, a AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT afirmou que nenhum dos créditos executados tiveram suas constituições definitivas
marcada antes de agosto de 2013, de modo que a primeira prescrição da pretensão executória só iria ocorrer em agosto de 2018. É a síntese do necessário. D E C I D O . Venho acatando a exceção de pré-executividade,
impondo, contudo, alguns limites. No caso em exame, a invocação da prescrição é matéria que pode ser examinada em exceção de pré-executividade, visto que a mesma é causa extintiva do direito do exeqüente. Nesse
sentido decidiu o Superior Tribunal de Justiça que, Denunciada a ocorrência da prescrição, verificação independente da produção ou exame laborioso de provas, não malfere nenhuma regra do Código de Processo Civil o
oferecimento da exceção de pré-executividade, independentemente dos embargos de devedor e da penhora para a prévia garantia do juízo. Condicionar o exame da prescrição à interposição dos embargos seria gerar
desnecessários gravames ao executado, ferindo o espírito da lei de execução, que orienta no sentido de serem afastados art. 620, CPC. Provocada, pois, a prestação jurisdicional quanto à prescrição, pode ser examinada
como objeção à pré-executividade. Demais, seria injúria ao princípio da instrumentalidade adiar para os embargos a extinção do processo executivo. Compulsando os autos, verifica-se que a prescrição não restou afigurada.
Na hipótese dos autos, a exeqüente apresentou a certidão de dívida ativa nº 4.006.002109/17-21 inscrita em 16/12/2016. Considerando que o prazo prescricional começa a fluir da data da constituição do crédito tributário,
tem-se que a Certidão de Dívida Ativa supamencionada não está prescrita, pois da data da constituição do crédito tributário até a data do ajuizamento da execução não transcorreram mais de 5 (cinco) anos. Em face do
exposto, indefiro a exceção de pré-executividade de fls. 27/33 e determino o prosseguimento do feito, com o bloqueio das contas bancárias do executado WALSH GOMES FERNANDES, C.P.F. nº 012.922.188-00,
bem como a pesquisa de veículos em seu nome através do Renajud. Caso os valores bloqueados sejam ínfimos, determino o desbloqueio imediato das contas bancárias do executado. CUMPRA-SE. INTIMEM-SE.
0001266-07.2017.403.6111 - CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMOVEIS - CRECI 2 REGIAO/SP(SP205792B - MARCIO ANDRE ROSSI FONSECA) X A.M.-EMPREENDIMENTOS S/C
LTDA - ME(SP270352 - SUELI REGINA DE ARAGÃO GRADIM)
3ª VARA DE MARÍLIA
DESPACHO
Vistos.
I. A presente decisão é proferida com vistas a combater apregoada síndrome de inefetividade da prestação jurisdicional, a partir da colaboração, ora conclamada, entre o magistrado, os mandatários judiciais
e as próprias partes, no deliberado escopo de obter-se, com brevidade e eficácia, a justa composição do litígio, congregando e harmonizando ritos e técnicas procedimentais reconhecidas, incentivando e incrementando
oportunidades de conciliação, com ênfase na informalidade, celeridade, simplicidade e oralidade, mas sem desatenção aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
II. A concessão de tutela de urgência prevista no artigo 300 do CPC exige, para sua concessão, a presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado
útil do processo, os quais, por ora, ainda não se acham presentes, razão pela qual cumpre antecipar a investigação social e prova técnica que o objeto da ação está a reclamar, ao pálio do contraditório perfeitamente
instalado, como será feito. Enquanto referidas provas não se perfazem, deve prevalecer a presunção de legitimidade que ressai do ato administrativo denegatório do benefício e a conclusão que o respalda. Deixo pois de,
por ora, apreciar hipótese de concessão de tutela provisória, a cuja análise se retornará oportunamente, se for o caso.
III. De sua vez, o Procurador Seccional Federal anuncia, por ofício datado de 28/03/2016, inviável a audiência de conciliação do artigo 334 do CPC, na medida em que, nos casos trazidos à dirimição
judicial, salvo exceções – e este não constitui uma delas – há controvérsia jurídica ou fática que impedem a celebração de acordo, nesta fase em que o processo se encontra.
IV. Deixo, assim, de designar audiência de conciliação, na forma prescrita no referido artigo.
V. Determino, contudo, a realização investigação social e de perícia médica na sede deste juízo.
VI. Nessa conformidade, no âmbito da investigação social, expeça-se mandado a ser cumprido por Oficial de Justiça deste Juízo no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias, o qual deverá lavrar auto
circunstanciado, mencionando nele as condições socioeconômicas da parte autora, sobretudo relatos sobre a composição e renda "per capita" de seu núcleo familiar, além de todos os dados relevantes a aquilatar o estado
de precisão da parte promovente.
VII. Outrossim, designo a perícia médica para o dia 24 de outubro de 2017, às 17h30min., nas dependências do prédio da Justiça Federal, na Rua Amazonas, nº 527, Bairro Cascata, nesta cidade.
VIII. Impondo a natureza da causa a realização de exame técnico, nomeio perito do juízo o Dr. MARCELO SANTILI (CRM/SP nº 60.051), cadastrado no Foro, a quem competirá examinar a parte
autora e responder aos quesitos únicos deste juízo, apresentados no item final deste despacho. Fixo, desde já, honorários periciais em R$ 248,53 (duzentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos) nos termos da
Resolução nº CJF-RES-2014/00305, de 07/10/2014.
IX. Intime-se a parte autora acerca da data e horário acima designados, bem como da necessidade de comparecer ao exame munida de todos os exames, laudos e atestados médicos que possuir, ficando
ciente de que a não apresentação de tais documentos acarretará a preclusão desse direito (art. 434, CPC). Deixa-se expresso que o não comparecimento da parte autora no ato designado poderá acarretar a extinção do
processo sem resolução do mérito, desnudando-se falta de interesse processual (art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099/95, por extensão analógica).
1. Está o(a) autor(a) impedido(a), por razão de natureza física, intelectual ou sensorial, de exercer toda e qualquer atividade laborativa?
2. Possui o(a) autor(a) impedimento de natureza física, intelectual ou sensorial que, em interação com diversas barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas?
3. Em caso afirmativo, desde quando o(a) autor(a) encontra-se na situação de deficiência referida nos quesitos anteriores?
4. É possível estabelecer se a situação de deficiência eventualmente constatada tem caráter temporário ou definitivo?
5. Sendo a situação de deficiência de natureza temporária, qual o prazo previsto para convalescimento?
6. Prestar eventuais adicionais esclarecimentos sobre o que foi constatado ou indagado pelo Juízo e pelas partes.
XII. Concluídas as provas acima determinadas, com a juntada do auto de constatação social e do laudo pericial médico, tornem os autos conclusos.
DESPACHO
Vistos.
Pretende o autor o restabelecimento de benefício de auxílio-doença a ele concedido nos autos n.º 0001518-44.2016.403.6111, em trâmite na 1.ª Vara desta Subseção. Aduz que, 15 (quinze) dias antes da
data fixada para cessação do benefício, formulou pedido de prorrogação, o qual não foi processado, sendo que no seu requerimento constou a informação “não permite solicitação de prorrogação”.
Dos documentos anexados aos autos verifica-se que, na r. sentença proferida no feito n.º 0001518-44.2016.403.6111, transitada em julgado, foi fixada a data de cessação do benefício de auxílio-doença
concedido ao autor em 28/07/2017, restando consignado que “antes contudo da cessação, deverá o autor se submeter à nova perícia da autarquia, desde que convocada para tanto, a fim de se aferir a
continuidade ou não da incapacidade”. Assim, o que se tem na hipótese, a princípio, é aparente descumprimento de julgado, o que não configura nova causa de pedir, necessária para o ajuizamento de nova demanda.
Desse modo, ao teor do disposto no artigo 10 do CPC, concedo ao autor o prazo de 10 (dez) dias para manifestação.
Publique-se.
DESPACHO
Vistos.
II. Defiro a gratuidade da justiça, nos termos do art. 4.º da Lei 1.060/50.
III. A concessão de tutela de urgência prevista no artigo 300 do CPC exige, para sua concessão, a presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, os quais, por ora, ainda não se acham presentes, razão pela qual cumpre antecipar a prova técnica que o objeto da ação está a reclamar, ao pálio do contraditório perfeitamente instalado, como
será feito. Enquanto referida prova não se perfaz, deve prevalecer a presunção de legitimidade que ressai do ato administrativo denegatório do benefício e a conclusão do exame médico oficial que o respalda. Deixo pois de,
por ora, apreciar hipótese de concessão de tutela provisória, a cuja análise se retornará oportunamente, se for o caso.
IV. De sua vez, o Procurador Seccional Federal anuncia, por ofício datado de 28/03/2016, inviável a audiência de conciliação do artigo 334 do CPC, na medida em que, nos casos trazidos à dirimição
judicial, salvo exceções – e este não constitui uma delas – há controvérsia jurídica ou fática que impedem a celebração de acordo, nesta fase em que o processo se encontra.
VI. Contudo, designo a perícia médica para o dia 06 de novembro de 2017, às 11h30min., nas dependências do prédio da Justiça Federal, na Rua Amazonas, nº 527, Bairro Cascata, nesta cidade.
VII. Nomeio perita do juízo a Dra. CRISTINA ALVAREZ GUZZARDI (CRM/SP nº 40.664) , cadastrada no Foro, a quem competirá examinar a parte autora e responder aos quesitos únicos deste
juízo, apresentados no item final deste despacho. Fixo, desde já, honorários periciais em R$ 248,53 (duzentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos) nos termos da Resolução nº CJF-RES-2014/00305, de
07/10/2014.
VIII. Intime-se a parte autora acerca da data e horário acima designados, bem como da necessidade de comparecer ao exame munida de todos os exames, laudos e atestados médicos que possuir, ficando
ciente de que a não apresentação de tais documentos acarretará a preclusão desse direito (art. 434, CPC). Deixa-se expresso que o não comparecimento da parte autora no ato designado poderá acarretar a extinção do
processo sem resolução do mérito, desnudando-se falta de interesse processual (art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099/95, por extensão analógica).
X. Formulam-se abaixo quesitos únicos do Juízo Federal, aos quais se reputa que as partes aderiram, por abrangerem as questões de fato necessárias ao deslinde da demanda, e que deverão ser
respondidos e entregues pela experta imediatamente após a realização da perícia:
1. A parte autora é (foi) portadora de alguma doença/lesão/moléstia/deficiência física ou mental? Em caso positivo, qual é (foi), e qual a CID correspondente? Em caso negativo, quais as condições gerais de
saúde da parte autora?
2. Quais as características, conseqüências e sintomas da doença/lesão/moléstia/deficiência para a parte autora? A doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora traz alguma incapacidade
para a vida independente ou para o trabalho? Em caso positivo, descrever as restrições oriundas dessa incapacidade e, se a data de início dessa incapacidade for distinta da data de inicio da doença, indicá-la.
3. É possível precisar tecnicamente a data de início (e de final, se for o caso) da doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora? Em caso positivo, é possível estabelecer a data/momento,
ainda que aproximadamente, em que a doença/lesão/moléstia/deficiência se tornou incapacitante para a parte autora? Com base em que (referência da parte autora, atestados, exames, conclusão clínica, etc.) o perito chegou
na(s) data(s) mencionada(s)? Se apenas com base no que foi referido pelo(a) periciando(a), o que deu credibilidade às suas alegações?
5. Apesar da incapacidade, a parte autora pode exercer alguma outra profissão? Em caso positivo, citar exemplos de profissões que podem ser desempenhadas pela parte autora sem comprometimento das
limitações oriundas de sua incapacidade.
6. A doença/lesão/moléstia/deficiência da parte autora é suscetível de cura? Qual o tratamento e qual o tempo de sua duração para a devida recuperação?
7. A parte autora precisa de assistência permanente de outra pessoa para os atos do cotidiano?
8. De acordo com seus conhecimentos técnicos e científicos, qual o grau (leve, moderado, grave) de comprometimento da incapacidade da autora para a vida laborativa?
XI. Concluída a prova pericial médica, com a juntada do respectivo laudo, tornem os autos conclusos.
DESPACHO
Vistos.
I. A presente decisão é proferida com vistas a combater apregoada síndrome de inefetividade da prestação jurisdicional, a partir da colaboração, ora conclamada, entre o magistrado, os mandatários judiciais
e as próprias partes, no deliberado escopo de obter-se, com brevidade e eficácia, a justa composição do litígio, congregando e harmonizando ritos e técnicas procedimentais reconhecidas, incentivando e incrementando
oportunidades de conciliação, com ênfase na informalidade, celeridade, simplicidade e oralidade, mas sem desatenção aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
II. Coisa julgada não se verifica, uma vez que, conquanto os feitos apresentem identidade de partes e possuam o mesmo objeto, distinguem-se quanto à causa de pedir, já que o pedido ora formulado
assenta-se sobre uma situação fática distinta daquela que deu causa à primeira ação. Deveras, com a cessação do benefício que vinha recebendo o autor e, persistindo a incapacidade, segundo se alega, emerge uma situação
de fato diferente daquela existente quando da propositura da primeira demanda, configurando-se, portanto, causa de pedir diversa.
III. Defiro a gratuidade da justiça, nos termos do art. 4.º da Lei 1.060/50.
IV. A concessão de tutela de urgência prevista no artigo 300 do CPC exige, para sua concessão, a presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, os quais, por ora, ainda não se acham presentes, razão pela qual cumpre antecipar a prova técnica que o objeto da ação está a reclamar, ao pálio do contraditório perfeitamente instalado, como
será feito. Enquanto referida prova não se perfaz, deve prevalecer a presunção de legitimidade que ressai do ato administrativo denegatório do benefício e a conclusão do exame médico oficial que o respalda. Deixo pois de,
por ora, apreciar hipótese de concessão de tutela provisória, a cuja análise se retornará oportunamente, se for o caso.
V. De sua vez, o Procurador Seccional Federal anuncia, por ofício datado de 28/03/2016, inviável a audiência de conciliação do artigo 334 do CPC, na medida em que, nos casos trazidos à dirimição
judicial, salvo exceções – e este não constitui uma delas – há controvérsia jurídica ou fática que impedem a celebração de acordo, nesta fase em que o processo se encontra.
VI. Deixo, assim, de designar audiência de conciliação, na forma prescrita no referido artigo.
VII. Contudo, designo a perícia médica para o dia 09 de novembro de 2017, às 15h30min., nas dependências do prédio da Justiça Federal, na Rua Amazonas, nº 527, Bairro Cascata, nesta cidade.
VIII. Nomeio perito do juízo o Dr. DIOGO CARDOSO PEREIRA (CRM/SP nº 136.397), cadastrado no Foro, a quem competirá examinar a parte autora e responder aos quesitos únicos deste juízo,
apresentados no item final deste despacho. Fixo, desde já, honorários periciais em R$ 248,53 (duzentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos) nos termos da Resolução nº CJF-RES-2014/00305, de
07/10/2014.
IX. Intime-se a parte autora acerca da data e horário acima designados, bem como da necessidade de comparecer ao exame munida de todos os exames, laudos e atestados médicos que possuir, ficando
ciente de que a não apresentação de tais documentos acarretará a preclusão desse direito (art. 434, CPC). Deixa-se expresso que o não comparecimento da parte autora no ato designado poderá acarretar a extinção do
processo sem resolução do mérito, desnudando-se falta de interesse processual (art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099/95, por extensão analógica).
XI. Formulam-se abaixo quesitos únicos do Juízo Federal, aos quais se reputa que as partes aderiram, por abrangerem as questões de fato necessárias ao deslinde da demanda, e que deverão ser
respondidos e entregues pelo experto imediatamente após a realização da perícia:
1. A parte autora é (foi) portadora de alguma doença/lesão/moléstia/deficiência física ou mental? Em caso positivo, qual é (foi), e qual a CID correspondente? Em caso negativo, quais as condições gerais de
saúde da parte autora?
2. Quais as características, conseqüências e sintomas da doença/lesão/moléstia/deficiência para a parte autora? A doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora traz alguma incapacidade
para a vida independente ou para o trabalho? Em caso positivo, descrever as restrições oriundas dessa incapacidade e, se a data de início dessa incapacidade for distinta da data de inicio da doença, indicá-la.
3. É possível precisar tecnicamente a data de início (e de final, se for o caso) da doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora? Em caso positivo, é possível estabelecer a data/momento,
ainda que aproximadamente, em que a doença/lesão/moléstia/deficiência se tornou incapacitante para a parte autora? Com base em que (referência da parte autora, atestados, exames, conclusão clínica, etc.) o perito chegou
na(s) data(s) mencionada(s)? Se apenas com base no que foi referido pelo(a) periciando(a), o que deu credibilidade às suas alegações?
5. Apesar da incapacidade, a parte autora pode exercer alguma outra profissão? Em caso positivo, citar exemplos de profissões que podem ser desempenhadas pela parte autora sem comprometimento das
limitações oriundas de sua incapacidade.
6. A doença/lesão/moléstia/deficiência da parte autora é suscetível de cura? Qual o tratamento e qual o tempo de sua duração para a devida recuperação?
7. A parte autora precisa de assistência permanente de outra pessoa para os atos do cotidiano?
XII. Concluída a prova pericial médica, com a juntada do respectivo laudo, tornem os autos conclusos.
DESPACHO
Vistos.
I. A presente decisão é proferida com vistas a combater apregoada síndrome de inefetividade da prestação jurisdicional, a partir da colaboração, ora conclamada, entre o magistrado, os mandatários judiciais
e as próprias partes, no deliberado escopo de obter-se, com brevidade e eficácia, a justa composição do litígio, congregando e harmonizando ritos e técnicas procedimentais reconhecidas, incentivando e incrementando
oportunidades de conciliação, com ênfase na informalidade, celeridade, simplicidade e oralidade, mas sem desatenção aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
II. Defiro a gratuidade da justiça, nos termos do art. 4.º da Lei 1.060/50.
III. A concessão de tutela de urgência prevista no artigo 300 do CPC exige, para sua concessão, a presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, os quais, por ora, ainda não se acham presentes, razão pela qual cumpre antecipar a prova técnica que o objeto da ação está a reclamar, ao pálio do contraditório perfeitamente instalado, como
será feito. Enquanto referida prova não se perfaz, deve prevalecer a presunção de legitimidade que ressai do ato administrativo denegatório do benefício e a conclusão do exame médico oficial que o respalda. Deixo pois de,
por ora, apreciar hipótese de concessão de tutela provisória, a cuja análise se retornará oportunamente, se for o caso.
IV. De sua vez, o Procurador Seccional Federal anuncia, por ofício datado de 28/03/2016, inviável a audiência de conciliação do artigo 334 do CPC, na medida em que, nos casos trazidos à dirimição
judicial, salvo exceções – e este não constitui uma delas – há controvérsia jurídica ou fática que impedem a celebração de acordo, nesta fase em que o processo se encontra.
VI. Contudo, designo a perícia médica para o dia 09 de novembro de 2017, às 14h30min., nas dependências do prédio da Justiça Federal, na Rua Amazonas, nº 527, Bairro Cascata, nesta cidade.
VII. Nomeio perito do juízo o Dr. DIOGO CARDOSO PEREIRA (CRM/SP nº 136.397), cadastrado no Foro, a quem competirá examinar a parte autora e responder aos quesitos únicos deste juízo,
apresentados no item final deste despacho. Fixo, desde já, honorários periciais em R$ 248,53 (duzentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos) nos termos da Resolução nº CJF-RES-2014/00305, de
07/10/2014.
VIII. Intime-se a parte autora acerca da data e horário acima designados, bem como da necessidade de comparecer ao exame munida de todos os exames, laudos e atestados médicos que possuir, ficando
ciente de que a não apresentação de tais documentos acarretará a preclusão desse direito (art. 434, CPC). Deixa-se expresso que o não comparecimento da parte autora no ato designado poderá acarretar a extinção do
processo sem resolução do mérito, desnudando-se falta de interesse processual (art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099/95, por extensão analógica).
X. Formulam-se abaixo quesitos únicos do Juízo Federal, aos quais se reputa que as partes aderiram, por abrangerem as questões de fato necessárias ao deslinde da demanda, e que deverão ser
respondidos e entregues pelo experto imediatamente após a realização da perícia:
1. A parte autora é (foi) portadora de alguma doença/lesão/moléstia/deficiência física ou mental? Em caso positivo, qual é (foi), e qual a CID correspondente? Em caso negativo, quais as condições gerais de
saúde da parte autora?
2. Quais as características, conseqüências e sintomas da doença/lesão/moléstia/deficiência para a parte autora? A doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora traz alguma incapacidade
para a vida independente ou para o trabalho? Em caso positivo, descrever as restrições oriundas dessa incapacidade e, se a data de início dessa incapacidade for distinta da data de inicio da doença, indicá-la.
5. Apesar da incapacidade, a parte autora pode exercer alguma outra profissão? Em caso positivo, citar exemplos de profissões que podem ser desempenhadas pela parte autora sem comprometimento das
limitações oriundas de sua incapacidade.
6. A doença/lesão/moléstia/deficiência da parte autora é suscetível de cura? Qual o tratamento e qual o tempo de sua duração para a devida recuperação?
7. A parte autora precisa de assistência permanente de outra pessoa para os atos do cotidiano?
8. De acordo com seus conhecimentos técnicos e científicos, qual o grau (leve, moderado, grave) de comprometimento da incapacidade da autora para a vida laborativa?
XI. Concluída a prova pericial médica, com a juntada do respectivo laudo, tornem os autos conclusos.
DESPACHO
Vistos.
I. A presente decisão é proferida com vistas a combater apregoada síndrome de inefetividade da prestação jurisdicional, a partir da colaboração, ora conclamada, entre o magistrado, os mandatários judiciais
e as próprias partes, no deliberado escopo de obter-se, com brevidade e eficácia, a justa composição do litígio, congregando e harmonizando ritos e técnicas procedimentais reconhecidas, incentivando e incrementando
oportunidades de conciliação, com ênfase na informalidade, celeridade, simplicidade e oralidade, mas sem desatenção aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
II. Não há relação de dependência a ser investigada entre o presente processo judicial eletrônico e aquele de n.º 0001961-68.2011.403.6111, tendo em vista que em consulta realizada no Sistema de
Acompanhamento Processual é possível constatar que as demandas possuem objetos distintos. Já no que toca ao feito n.º 0002413-49.2009.403.6111, há prevenção. Com efeito, aquela demanda, que teve trâmite nesta
Vara, foi extinta sem julgamento de mérito, o que torna este Juízo prevento para a apreciação do pleito aqui deduzido.
III. Defiro a gratuidade da justiça, nos termos do art. 4.º da Lei 1.060/50.
IV. A concessão de tutela de urgência prevista no artigo 300 do CPC exige, para sua concessão, a presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, os quais, por ora, ainda não se acham presentes, razão pela qual cumpre antecipar a prova técnica que o objeto da ação está a reclamar, ao pálio do contraditório perfeitamente instalado, como
será feito. Enquanto referida prova não se perfaz, deve prevalecer a presunção de legitimidade que ressai do ato administrativo denegatório do benefício e a conclusão do exame médico oficial que o respalda. Deixo pois de,
por ora, apreciar hipótese de concessão de tutela provisória, a cuja análise se retornará oportunamente, se for o caso.
V. De sua vez, o Procurador Seccional Federal anuncia, por ofício datado de 28/03/2016, inviável a audiência de conciliação do artigo 334 do CPC, na medida em que, nos casos trazidos à dirimição
judicial, salvo exceções – e este não constitui uma delas – há controvérsia jurídica ou fática que impedem a celebração de acordo, nesta fase em que o processo se encontra.
VI. Deixo, assim, de designar audiência de conciliação, na forma prescrita no referido artigo.
VII. Contudo, designo a perícia médica para o dia 09 de novembro de 2017, às 13h30min., nas dependências do prédio da Justiça Federal, na Rua Amazonas, nº 527, Bairro Cascata, nesta cidade.
VIII. Nomeio perito do juízo o Dr. DIOGO CARDOSO PEREIRA (CRM/SP nº 136.397), cadastrado no Foro, a quem competirá examinar a parte autora e responder aos quesitos únicos deste juízo,
apresentados no item final deste despacho. Fixo, desde já, honorários periciais em R$ 248,53 (duzentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos) nos termos da Resolução nº CJF-RES-2014/00305, de
07/10/2014.
XI. Formulam-se abaixo quesitos únicos do Juízo Federal, aos quais se reputa que as partes aderiram, por abrangerem as questões de fato necessárias ao deslinde da demanda, e que deverão ser
respondidos e entregues pelo experto imediatamente após a realização da perícia:
1. A parte autora é (foi) portadora de alguma doença/lesão/moléstia/deficiência física ou mental? Em caso positivo, qual é (foi), e qual a CID correspondente? Em caso negativo, quais as condições gerais de
saúde da parte autora?
2. Quais as características, conseqüências e sintomas da doença/lesão/moléstia/deficiência para a parte autora? A doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora traz alguma incapacidade
para a vida independente ou para o trabalho? Em caso positivo, descrever as restrições oriundas dessa incapacidade e, se a data de início dessa incapacidade for distinta da data de inicio da doença, indicá-la.
3. É possível precisar tecnicamente a data de início (e de final, se for o caso) da doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora? Em caso positivo, é possível estabelecer a data/momento,
ainda que aproximadamente, em que a doença/lesão/moléstia/deficiência se tornou incapacitante para a parte autora? Com base em que (referência da parte autora, atestados, exames, conclusão clínica, etc.) o perito chegou
na(s) data(s) mencionada(s)? Se apenas com base no que foi referido pelo(a) periciando(a), o que deu credibilidade às suas alegações?
5. Apesar da incapacidade, a parte autora pode exercer alguma outra profissão? Em caso positivo, citar exemplos de profissões que podem ser desempenhadas pela parte autora sem comprometimento das
limitações oriundas de sua incapacidade.
6. A doença/lesão/moléstia/deficiência da parte autora é suscetível de cura? Qual o tratamento e qual o tempo de sua duração para a devida recuperação?
7. A parte autora precisa de assistência permanente de outra pessoa para os atos do cotidiano?
8. De acordo com seus conhecimentos técnicos e científicos, qual o grau (leve, moderado, grave) de comprometimento da incapacidade da autora para a vida laborativa?
XII. Concluída a prova pericial médica, com a juntada do respectivo laudo, tornem os autos conclusos.
XIII. Por fim, atente-se o patrono da autora de que a presente ação não se trata de procedimento de "Tutela Antecipada Antecedente". Proceda-se à correção da classe processual cadastrada.
DESPACHO
Vistos.
I. A presente decisão é proferida com vistas a combater apregoada síndrome de inefetividade da prestação jurisdicional, a partir da colaboração, ora conclamada, entre o magistrado, os mandatários judiciais
e as próprias partes, no deliberado escopo de obter-se, com brevidade e eficácia, a justa composição do litígio, congregando e harmonizando ritos e técnicas procedimentais reconhecidas, incentivando e incrementando
oportunidades de conciliação, com ênfase na informalidade, celeridade, simplicidade e oralidade, mas sem desatenção aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
II. Coisa julgada não se verifica, uma vez que, conquanto os feitos apresentem identidade de partes e possuam o mesmo objeto, distinguem-se quanto à causa de pedir, já que o pedido ora formulado
assenta-se sobre uma situação fática distinta daquela que deu causa à primeira ação. Deveras, com a cessação do benefício que vinha recebendo o autor e, persistindo a incapacidade, segundo se alega, emerge uma situação
de fato diferente daquela existente quando da propositura da primeira demanda, configurando-se, portanto, causa de pedir diversa.
IV. A concessão de tutela de urgência prevista no artigo 300 do CPC exige, para sua concessão, a presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, os quais, por ora, ainda não se acham presentes, razão pela qual cumpre antecipar a prova técnica que o objeto da ação está a reclamar, ao pálio do contraditório perfeitamente instalado, como
será feito. Enquanto referida prova não se perfaz, deve prevalecer a presunção de legitimidade que ressai do ato administrativo denegatório do benefício e a conclusão do exame médico oficial que o respalda. Deixo pois de,
por ora, apreciar hipótese de concessão de tutela provisória, a cuja análise se retornará oportunamente, se for o caso.
V. De sua vez, o Procurador Seccional Federal anuncia, por ofício datado de 28/03/2016, inviável a audiência de conciliação do artigo 334 do CPC, na medida em que, nos casos trazidos à dirimição
judicial, salvo exceções – e este não constitui uma delas – há controvérsia jurídica ou fática que impedem a celebração de acordo, nesta fase em que o processo se encontra.
VI. Deixo, assim, de designar audiência de conciliação, na forma prescrita no referido artigo.
VII. Contudo, designo a perícia médica para o dia 17 de novembro de 2017, às 14 horas, nas dependências do prédio da Justiça Federal, na Rua Amazonas, nº 527, Bairro Cascata, nesta cidade.
VIII. Nomeio perito do juízo o Dr. EVANDRO PEREIRA PALÁCIO (CRM/SP nº 101.427) , cadastrado no Foro, a quem competirá examinar a parte autora e responder aos quesitos únicos deste
juízo, apresentados no item final deste despacho. Fixo, desde já, honorários periciais em R$ 248,53 (duzentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos) nos termos da Resolução nº CJF-RES-2014/00305, de
07/10/2014.
IX. Intime-se a parte autora acerca da data e horário acima designados, bem como da necessidade de comparecer ao exame munida de todos os exames, laudos e atestados médicos que possuir, ficando
ciente de que a não apresentação de tais documentos acarretará a preclusão desse direito (art. 434, CPC). Deixa-se expresso que o não comparecimento da parte autora no ato designado poderá acarretar a extinção do
processo sem resolução do mérito, desnudando-se falta de interesse processual (art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099/95, por extensão analógica).
XI. Formulam-se abaixo quesitos únicos do Juízo Federal, aos quais se reputa que as partes aderiram, por abrangerem as questões de fato necessárias ao deslinde da demanda, e que deverão ser
respondidos e entregues pelo experto imediatamente após a realização da perícia:
1. A parte autora é (foi) portadora de alguma doença/lesão/moléstia/deficiência física ou mental? Em caso positivo, qual é (foi), e qual a CID correspondente? Em caso negativo, quais as condições gerais de
saúde da parte autora?
2. Quais as características, conseqüências e sintomas da doença/lesão/moléstia/deficiência para a parte autora? A doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora traz alguma incapacidade
para a vida independente ou para o trabalho? Em caso positivo, descrever as restrições oriundas dessa incapacidade e, se a data de início dessa incapacidade for distinta da data de inicio da doença, indicá-la.
3. É possível precisar tecnicamente a data de início (e de final, se for o caso) da doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora? Em caso positivo, é possível estabelecer a data/momento,
ainda que aproximadamente, em que a doença/lesão/moléstia/deficiência se tornou incapacitante para a parte autora? Com base em que (referência da parte autora, atestados, exames, conclusão clínica, etc.) o perito chegou
na(s) data(s) mencionada(s)? Se apenas com base no que foi referido pelo(a) periciando(a), o que deu credibilidade às suas alegações?
5. Apesar da incapacidade, a parte autora pode exercer alguma outra profissão? Em caso positivo, citar exemplos de profissões que podem ser desempenhadas pela parte autora sem comprometimento das
limitações oriundas de sua incapacidade.
6. A doença/lesão/moléstia/deficiência da parte autora é suscetível de cura? Qual o tratamento e qual o tempo de sua duração para a devida recuperação?
7. A parte autora precisa de assistência permanente de outra pessoa para os atos do cotidiano?
8. De acordo com seus conhecimentos técnicos e científicos, qual o grau (leve, moderado, grave) de comprometimento da incapacidade da autora para a vida laborativa?
XII. Concluída a prova pericial médica, com a juntada do respectivo laudo, tornem os autos conclusos.
Vistos.
I. A presente decisão é proferida com vistas a combater apregoada síndrome de inefetividade da prestação jurisdicional, a partir da colaboração, ora conclamada, entre o magistrado, os mandatários judiciais
e as próprias partes, no deliberado escopo de obter-se, com brevidade e eficácia, a justa composição do litígio, congregando e harmonizando ritos e técnicas procedimentais reconhecidas, incentivando e incrementando
oportunidades de conciliação, com ênfase na informalidade, celeridade, simplicidade e oralidade, mas sem desatenção aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
II. Defiro a gratuidade da justiça, nos termos do art. 4.º da Lei 1.060/50.
III. A concessão de tutela de urgência prevista no artigo 300 do CPC exige, para sua concessão, a presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, os quais, por ora, ainda não se acham presentes, razão pela qual cumpre antecipar a prova técnica que o objeto da ação está a reclamar, ao pálio do contraditório perfeitamente instalado, como
será feito. Enquanto referida prova não se perfaz, deve prevalecer a presunção de legitimidade que ressai do ato administrativo denegatório do benefício e a conclusão do exame médico oficial que o respalda. Deixo pois de,
por ora, apreciar hipótese de concessão de tutela provisória, a cuja análise se retornará oportunamente, se for o caso.
IV. De sua vez, o Procurador Seccional Federal anuncia, por ofício datado de 28/03/2016, inviável a audiência de conciliação do artigo 334 do CPC, na medida em que, nos casos trazidos à dirimição
judicial, salvo exceções – e este não constitui uma delas – há controvérsia jurídica ou fática que impedem a celebração de acordo, nesta fase em que o processo se encontra.
VI. Contudo, designo a perícia médica para o dia 22 de novembro de 2017, às 10h20min., nas dependências do prédio da Justiça Federal, na Rua Amazonas, nº 527, Bairro Cascata, nesta cidade.
VII. Nomeio perito do juízo o Dr. MÁRIO PUTINATI JÚNIOR (CRM/SP nº 49.173), cadastrado no Foro, a quem competirá examinar a parte autora e responder aos quesitos únicos deste juízo,
apresentados no item final deste despacho. Fixo, desde já, honorários periciais em R$ 248,53 (duzentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos) nos termos da Resolução nº CJF-RES-2014/00305, de
07/10/2014.
VIII. Intime-se a parte autora acerca da data e horário acima designados, bem como da necessidade de comparecer ao exame munida de todos os exames, laudos e atestados médicos que possuir, ficando
ciente de que a não apresentação de tais documentos acarretará a preclusão desse direito (art. 434, CPC). Deixa-se expresso que o não comparecimento da parte autora no ato designado poderá acarretar a extinção do
processo sem resolução do mérito, desnudando-se falta de interesse processual (art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099/95, por extensão analógica).
X. Formulam-se abaixo quesitos únicos do Juízo Federal, aos quais se reputa que as partes aderiram, por abrangerem as questões de fato necessárias ao deslinde da demanda, e deverão ser respondidos e
entregues pelo experto imediatamente após a realização da perícia:
1. A parte autora é (foi) portadora de alguma doença/lesão/moléstia/deficiência física ou mental? Em caso positivo, qual é (foi), e qual a CID correspondente? Em caso negativo, quais as condições gerais de
saúde da parte autora?
2. Quais as características, conseqüências e sintomas da doença/lesão/moléstia/deficiência para a parte autora? A doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora traz alguma incapacidade
para a vida independente ou para o trabalho? Em caso positivo, descrever as restrições oriundas dessa incapacidade e, se a data de início dessa incapacidade for distinta da data de inicio da doença, indicá-la.
3. É possível precisar tecnicamente a data de início (e de final, se for o caso) da doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora? Em caso positivo, é possível estabelecer a data/momento,
ainda que aproximadamente, em que a doença/lesão/moléstia/deficiência se tornou incapacitante para a parte autora? Com base em que (referência da parte autora, atestados, exames, conclusão clínica, etc.) o perito chegou
na(s) data(s) mencionada(s)? Se apenas com base no que foi referido pelo(a) periciando(a), o que deu credibilidade às suas alegações?
5. Apesar da incapacidade, a parte autora pode exercer alguma outra profissão? Em caso positivo, citar exemplos de profissões que podem ser desempenhadas pela parte autora sem comprometimento das
limitações oriundas de sua incapacidade.
6. A doença/lesão/moléstia/deficiência da parte autora é suscetível de cura? Qual o tratamento e qual o tempo de sua duração para a devida recuperação?
7. A parte autora precisa de assistência permanente de outra pessoa para os atos do cotidiano?
8. De acordo com seus conhecimentos técnicos e científicos, qual o grau (leve, moderado, grave) de comprometimento da incapacidade da autora para a vida laborativa?
XI. Concluída a prova pericial médica, com a juntada do respectivo laudo, tornem os autos conclusos.
DESPACHO
Vistos.
I. A presente decisão é proferida com vistas a combater apregoada síndrome de inefetividade da prestação jurisdicional, a partir da colaboração, ora conclamada, entre o magistrado, os mandatários judiciais
e as próprias partes, no deliberado escopo de obter-se, com brevidade e eficácia, a justa composição do litígio, congregando e harmonizando ritos e técnicas procedimentais reconhecidas, incentivando e incrementando
oportunidades de conciliação, com ênfase na informalidade, celeridade, simplicidade e oralidade, mas sem desatenção aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
II. Defiro a gratuidade da justiça, nos termos do art. 4.º da Lei 1.060/50.
III. A concessão de tutela de urgência prevista no artigo 300 do CPC exige, para sua concessão, a presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, os quais, por ora, ainda não se acham presentes, razão pela qual cumpre antecipar a prova técnica que o objeto da ação está a reclamar, ao pálio do contraditório perfeitamente instalado, como
será feito. Enquanto referida prova não se perfaz, deve prevalecer a presunção de legitimidade que ressai do ato administrativo denegatório do benefício e a conclusão do exame médico oficial que o respalda. Deixo pois de,
por ora, apreciar hipótese de concessão de tutela provisória, a cuja análise se retornará oportunamente, se for o caso.
IV. De sua vez, o Procurador Seccional Federal anuncia, por ofício datado de 28/03/2016, inviável a audiência de conciliação do artigo 334 do CPC, na medida em que, nos casos trazidos à dirimição
judicial, salvo exceções – e este não constitui uma delas – há controvérsia jurídica ou fática que impedem a celebração de acordo, nesta fase em que o processo se encontra.
VI. Contudo, designo a perícia médica para o dia 17 de novembro de 2017, às 18 horas, nas dependências do prédio da Justiça Federal, na Rua Amazonas, nº 527, Bairro Cascata, nesta cidade.
VII. Nomeio perito do juízo o Dr. EVANDRO PEREIRA PALÁCIO (CRM/SP nº 101.427), cadastrado no Foro, a quem competirá examinar a parte autora e responder aos quesitos únicos deste juízo,
apresentados no item final deste despacho. Fixo, desde já, honorários periciais em R$ 248,53 (duzentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos) nos termos da Resolução nº CJF-RES-2014/00305, de
07/10/2014.
VIII. Intime-se a parte autora acerca da data e horário acima designados, bem como da necessidade de comparecer ao exame munida de todos os exames, laudos e atestados médicos que possuir, ficando
ciente de que a não apresentação de tais documentos acarretará a preclusão desse direito (art. 434, CPC). Deixa-se expresso que o não comparecimento da parte autora no ato designado poderá acarretar a extinção do
processo sem resolução do mérito, desnudando-se falta de interesse processual (art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099/95, por extensão analógica).
X. Formulam-se abaixo quesitos únicos do Juízo Federal, aos quais se reputa que as partes aderiram, por abrangerem as questões de fato necessárias ao deslinde da demanda, e que deverão ser
respondidos e entregues pelo experto imediatamente após a realização da perícia:
1. A parte autora é (foi) portadora de alguma doença/lesão/moléstia/deficiência física ou mental? Em caso positivo, qual é (foi), e qual a CID correspondente? Em caso negativo, quais as condições gerais de
saúde da parte autora?
2. Quais as características, conseqüências e sintomas da doença/lesão/moléstia/deficiência para a parte autora? A doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora traz alguma incapacidade
para a vida independente ou para o trabalho? Em caso positivo, descrever as restrições oriundas dessa incapacidade e, se a data de início dessa incapacidade for distinta da data de inicio da doença, indicá-la.
3. É possível precisar tecnicamente a data de início (e de final, se for o caso) da doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora? Em caso positivo, é possível estabelecer a data/momento,
ainda que aproximadamente, em que a doença/lesão/moléstia/deficiência se tornou incapacitante para a parte autora? Com base em que (referência da parte autora, atestados, exames, conclusão clínica, etc.) o perito chegou
na(s) data(s) mencionada(s)? Se apenas com base no que foi referido pelo(a) periciando(a), o que deu credibilidade às suas alegações?
5. Apesar da incapacidade, a parte autora pode exercer alguma outra profissão? Em caso positivo, citar exemplos de profissões que podem ser desempenhadas pela parte autora sem comprometimento das
limitações oriundas de sua incapacidade.
7. A parte autora precisa de assistência permanente de outra pessoa para os atos do cotidiano?
8. De acordo com seus conhecimentos técnicos e científicos, qual o grau (leve, moderado, grave) de comprometimento da incapacidade da autora para a vida laborativa?
XI. Concluída a prova pericial médica, com a juntada do respectivo laudo, tornem os autos conclusos.
DESPACHO
Vistos.
I. A presente decisão é proferida com vistas a combater apregoada síndrome de inefetividade da prestação jurisdicional, a partir da colaboração, ora conclamada, entre o magistrado, os mandatários judiciais
e as próprias partes, no deliberado escopo de obter-se, com brevidade e eficácia, a justa composição do litígio, congregando e harmonizando ritos e técnicas procedimentais reconhecidas, incentivando e incrementando
oportunidades de conciliação, com ênfase na informalidade, celeridade, simplicidade e oralidade, mas sem desatenção aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
II. Defiro a gratuidade da justiça, nos termos do art. 4.º da Lei 1.060/50.
III. A concessão de tutela de urgência prevista no artigo 300 do CPC exige, para sua concessão, a presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, os quais, por ora, ainda não se acham presentes, razão pela qual cumpre antecipar a prova técnica que o objeto da ação está a reclamar, ao pálio do contraditório perfeitamente instalado, como
será feito. Enquanto referida prova não se perfaz, deve prevalecer a presunção de legitimidade que ressai do ato administrativo denegatório do benefício e a conclusão do exame médico oficial que o respalda. Deixo pois de,
por ora, apreciar hipótese de concessão de tutela provisória, a cuja análise se retornará oportunamente, se for o caso.
IV. De sua vez, o Procurador Seccional Federal anuncia, por ofício datado de 28/03/2016, inviável a audiência de conciliação do artigo 334 do CPC, na medida em que, nos casos trazidos à dirimição
judicial, salvo exceções – e este não constitui uma delas – há controvérsia jurídica ou fática que impedem a celebração de acordo, nesta fase em que o processo se encontra.
VI. Contudo, designo a perícia médica para o dia 17 de novembro de 2017, às 17 horas, nas dependências do prédio da Justiça Federal, na Rua Amazonas, nº 527, Bairro Cascata, nesta cidade.
VII. Nomeio perito do juízo o Dr. EVANDRO PEREIRA PALÁCIO (CRM/SP nº 101.427), cadastrado no Foro, a quem competirá examinar a parte autora e responder aos quesitos únicos deste juízo,
apresentados no item final deste despacho. Fixo, desde já, honorários periciais em R$ 248,53 (duzentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos) nos termos da Resolução nº CJF-RES-2014/00305, de
07/10/2014.
VIII. Intime-se a parte autora acerca da data e horário acima designados, bem como da necessidade de comparecer ao exame munida de todos os exames, laudos e atestados médicos que possuir, ficando
ciente de que a não apresentação de tais documentos acarretará a preclusão desse direito (art. 434, CPC). Deixa-se expresso que o não comparecimento da parte autora no ato designado poderá acarretar a extinção do
processo sem resolução do mérito, desnudando-se falta de interesse processual (art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099/95, por extensão analógica).
X. Formulam-se abaixo quesitos únicos do Juízo Federal, aos quais se reputa que as partes aderiram, por abrangerem as questões de fato necessárias ao deslinde da demanda, e que deverão ser
respondidos e entregues pelo experto imediatamente após a realização da perícia:
1. A parte autora é (foi) portadora de alguma doença/lesão/moléstia/deficiência física ou mental? Em caso positivo, qual é (foi), e qual a CID correspondente? Em caso negativo, quais as condições gerais de
saúde da parte autora?
3. É possível precisar tecnicamente a data de início (e de final, se for o caso) da doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora? Em caso positivo, é possível estabelecer a data/momento,
ainda que aproximadamente, em que a doença/lesão/moléstia/deficiência se tornou incapacitante para a parte autora? Com base em que (referência da parte autora, atestados, exames, conclusão clínica, etc.) o perito chegou
na(s) data(s) mencionada(s)? Se apenas com base no que foi referido pelo(a) periciando(a), o que deu credibilidade às suas alegações?
5. Apesar da incapacidade, a parte autora pode exercer alguma outra profissão? Em caso positivo, citar exemplos de profissões que podem ser desempenhadas pela parte autora sem comprometimento das
limitações oriundas de sua incapacidade.
6. A doença/lesão/moléstia/deficiência da parte autora é suscetível de cura? Qual o tratamento e qual o tempo de sua duração para a devida recuperação?
7. A parte autora precisa de assistência permanente de outra pessoa para os atos do cotidiano?
8. De acordo com seus conhecimentos técnicos e científicos, qual o grau (leve, moderado, grave) de comprometimento da incapacidade da autora para a vida laborativa?
XI. Concluída a prova pericial médica, com a juntada do respectivo laudo, tornem os autos conclusos.
DESPACHO
Vistos.
I. A presente decisão é proferida com vistas a combater apregoada síndrome de inefetividade da prestação jurisdicional, a partir da colaboração, ora conclamada, entre o magistrado, os mandatários judiciais
e as próprias partes, no deliberado escopo de obter-se, com brevidade e eficácia, a justa composição do litígio, congregando e harmonizando ritos e técnicas procedimentais reconhecidas, incentivando e incrementando
oportunidades de conciliação, com ênfase na informalidade, celeridade, simplicidade e oralidade, mas sem desatenção aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
II. Coisa julgada não se verifica, uma vez que, conquanto os feitos apresentem identidade de partes e possuam o mesmo objeto, distinguem-se quanto à causa de pedir, já que o pedido ora formulado
assenta-se sobre uma situação fática distinta daquela que deu causa à primeira ação. Deveras, com a cessação do benefício que vinha recebendo a autora e, persistindo a incapacidade, segundo se alega, emerge uma
situação de fato diferente daquela existente quando da propositura da primeira demanda, configurando-se, portanto, causa de pedir diversa.
III. Defiro a gratuidade da justiça, nos termos do art. 4.º da Lei 1.060/50.
IV. A concessão de tutela de urgência prevista no artigo 300 do CPC exige, para sua concessão, a presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, os quais, por ora, ainda não se acham presentes, razão pela qual cumpre antecipar a prova técnica que o objeto da ação está a reclamar, ao pálio do contraditório perfeitamente instalado, como
será feito. Enquanto referida prova não se perfaz, deve prevalecer a presunção de legitimidade que ressai do ato administrativo denegatório do benefício e a conclusão do exame médico oficial que o respalda. Deixo pois de,
por ora, apreciar hipótese de concessão de tutela provisória, a cuja análise se retornará oportunamente, se for o caso.
V. De sua vez, o Procurador Seccional Federal anuncia, por ofício datado de 28/03/2016, inviável a audiência de conciliação do artigo 334 do CPC, na medida em que, nos casos trazidos à dirimição
judicial, salvo exceções – e este não constitui uma delas – há controvérsia jurídica ou fática que impedem a celebração de acordo, nesta fase em que o processo se encontra.
VI. Deixo, assim, de designar audiência de conciliação, na forma prescrita no referido artigo.
VII. Contudo, designo a perícia médica para o dia 17 de novembro de 2017, às 16 horas, nas dependências do prédio da Justiça Federal, na Rua Amazonas, nº 527, Bairro Cascata, nesta cidade.
IX. Intime-se a parte autora acerca da data e horário acima designados, bem como da necessidade de comparecer ao exame munida de todos os exames, laudos e atestados médicos que possuir, ficando
ciente de que a não apresentação de tais documentos acarretará a preclusão desse direito (art. 434, CPC). Deixa-se expresso que o não comparecimento da parte autora no ato designado poderá acarretar a extinção do
processo sem resolução do mérito, desnudando-se falta de interesse processual (art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099/95, por extensão analógica).
XI. Formulam-se abaixo quesitos únicos do Juízo Federal, aos quais se reputa que as partes aderiram, por abrangerem as questões de fato necessárias ao deslinde da demanda, e que deverão ser
respondidos e entregues pelo experto imediatamente após a realização da perícia:
1. A parte autora é (foi) portadora de alguma doença/lesão/moléstia/deficiência física ou mental? Em caso positivo, qual é (foi), e qual a CID correspondente? Em caso negativo, quais as condições gerais de
saúde da parte autora?
2. Quais as características, conseqüências e sintomas da doença/lesão/moléstia/deficiência para a parte autora? A doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora traz alguma incapacidade
para a vida independente ou para o trabalho? Em caso positivo, descrever as restrições oriundas dessa incapacidade e, se a data de início dessa incapacidade for distinta da data de inicio da doença, indicá-la.
3. É possível precisar tecnicamente a data de início (e de final, se for o caso) da doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora? Em caso positivo, é possível estabelecer a data/momento,
ainda que aproximadamente, em que a doença/lesão/moléstia/deficiência se tornou incapacitante para a parte autora? Com base em que (referência da parte autora, atestados, exames, conclusão clínica, etc.) o perito chegou
na(s) data(s) mencionada(s)? Se apenas com base no que foi referido pelo(a) periciando(a), o que deu credibilidade às suas alegações?
5. Apesar da incapacidade, a parte autora pode exercer alguma outra profissão? Em caso positivo, citar exemplos de profissões que podem ser desempenhadas pela parte autora sem comprometimento das
limitações oriundas de sua incapacidade.
6. A doença/lesão/moléstia/deficiência da parte autora é suscetível de cura? Qual o tratamento e qual o tempo de sua duração para a devida recuperação?
7. A parte autora precisa de assistência permanente de outra pessoa para os atos do cotidiano?
8. De acordo com seus conhecimentos técnicos e científicos, qual o grau (leve, moderado, grave) de comprometimento da incapacidade da autora para a vida laborativa?
XII. Concluída a prova pericial médica, com a juntada do respectivo laudo, tornem os autos conclusos.
DESPACHO
Vistos.
I. A presente decisão é proferida com vistas a combater apregoada síndrome de inefetividade da prestação jurisdicional, a partir da colaboração, ora conclamada, entre o magistrado, os mandatários judiciais
e as próprias partes, no deliberado escopo de obter-se, com brevidade e eficácia, a justa composição do litígio, congregando e harmonizando ritos e técnicas procedimentais reconhecidas, incentivando e incrementando
oportunidades de conciliação, com ênfase na informalidade, celeridade, simplicidade e oralidade, mas sem desatenção aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
II. Coisa julgada não se verifica, uma vez que, conquanto os feitos apresentem identidade de partes e possuam o mesmo objeto, distinguem-se quanto à causa de pedir, já que o pedido ora formulado
assenta-se sobre uma situação fática distinta daquela que deu causa à primeira ação. Deveras, com a cessação do benefício que vinha recebendo o autor e, persistindo a incapacidade, segundo se alega, emerge uma situação
de fato diferente daquela existente quando da propositura da primeira demanda, configurando-se, portanto, causa de pedir diversa.
IV. A concessão de tutela de urgência prevista no artigo 300 do CPC exige, para sua concessão, a presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, os quais, por ora, ainda não se acham presentes, razão pela qual cumpre antecipar a prova técnica que o objeto da ação está a reclamar, ao pálio do contraditório perfeitamente instalado, como
será feito. Enquanto referida prova não se perfaz, deve prevalecer a presunção de legitimidade que ressai do ato administrativo denegatório do benefício e a conclusão do exame médico oficial que o respalda. Deixo pois de,
por ora, apreciar hipótese de concessão de tutela provisória, a cuja análise se retornará oportunamente, se for o caso.
V. De sua vez, o Procurador Seccional Federal anuncia, por ofício datado de 28/03/2016, inviável a audiência de conciliação do artigo 334 do CPC, na medida em que, nos casos trazidos à dirimição
judicial, salvo exceções – e este não constitui uma delas – há controvérsia jurídica ou fática que impedem a celebração de acordo, nesta fase em que o processo se encontra.
VI. Deixo, assim, de designar audiência de conciliação, na forma prescrita no referido artigo.
VII. Contudo, designo a perícia médica para o dia 17 de novembro de 2017, às 15 horas, nas dependências do prédio da Justiça Federal, na Rua Amazonas, nº 527, Bairro Cascata, nesta cidade.
VIII. Nomeio perito do juízo o Dr. EVANDRO PEREIRA PALÁCIO (CRM/SP nº 101.427) , cadastrado no Foro, a quem competirá examinar a parte autora e responder aos quesitos únicos deste
juízo, apresentados no item final deste despacho. Fixo, desde já, honorários periciais em R$ 248,53 (duzentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos) nos termos da Resolução nº CJF-RES-2014/00305, de
07/10/2014.
IX. Intime-se a parte autora acerca da data e horário acima designados, bem como da necessidade de comparecer ao exame munida de todos os exames, laudos e atestados médicos que possuir, ficando
ciente de que a não apresentação de tais documentos acarretará a preclusão desse direito (art. 434, CPC). Deixa-se expresso que o não comparecimento da parte autora no ato designado poderá acarretar a extinção do
processo sem resolução do mérito, desnudando-se falta de interesse processual (art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099/95, por extensão analógica).
XI. Formulam-se abaixo quesitos únicos do Juízo Federal, aos quais se reputa que as partes aderiram, por abrangerem as questões de fato necessárias ao deslinde da demanda, e que deverão ser
respondidos e entregues pelo experto imediatamente após a realização da perícia:
1. A parte autora é (foi) portadora de alguma doença/lesão/moléstia/deficiência física ou mental? Em caso positivo, qual é (foi), e qual a CID correspondente? Em caso negativo, quais as condições gerais de
saúde da parte autora?
2. Quais as características, conseqüências e sintomas da doença/lesão/moléstia/deficiência para a parte autora? A doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora traz alguma incapacidade
para a vida independente ou para o trabalho? Em caso positivo, descrever as restrições oriundas dessa incapacidade e, se a data de início dessa incapacidade for distinta da data de inicio da doença, indicá-la.
3. É possível precisar tecnicamente a data de início (e de final, se for o caso) da doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora? Em caso positivo, é possível estabelecer a data/momento,
ainda que aproximadamente, em que a doença/lesão/moléstia/deficiência se tornou incapacitante para a parte autora? Com base em que (referência da parte autora, atestados, exames, conclusão clínica, etc.) o perito chegou
na(s) data(s) mencionada(s)? Se apenas com base no que foi referido pelo(a) periciando(a), o que deu credibilidade às suas alegações?
5. Apesar da incapacidade, a parte autora pode exercer alguma outra profissão? Em caso positivo, citar exemplos de profissões que podem ser desempenhadas pela parte autora sem comprometimento das
limitações oriundas de sua incapacidade.
6. A doença/lesão/moléstia/deficiência da parte autora é suscetível de cura? Qual o tratamento e qual o tempo de sua duração para a devida recuperação?
7. A parte autora precisa de assistência permanente de outra pessoa para os atos do cotidiano?
8. De acordo com seus conhecimentos técnicos e científicos, qual o grau (leve, moderado, grave) de comprometimento da incapacidade da autora para a vida laborativa?
XII. Concluída a prova pericial médica, com a juntada do respectivo laudo, tornem os autos conclusos.
DESPACHO
Vistos.
I. A presente decisão é proferida com vistas a combater apregoada síndrome de inefetividade da prestação jurisdicional, a partir da colaboração, ora conclamada, entre o magistrado, os mandatários judiciais
e as próprias partes, no deliberado escopo de obter-se, com brevidade e eficácia, a justa composição do litígio, congregando e harmonizando ritos e técnicas procedimentais reconhecidas, incentivando e incrementando
oportunidades de conciliação, com ênfase na informalidade, celeridade, simplicidade e oralidade, mas sem desatenção aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
II. Defiro a gratuidade da justiça, nos termos do art. 4.º da Lei 1.060/50.
III. A concessão de tutela de urgência prevista no artigo 300 do CPC exige, para sua concessão, a presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, os quais, por ora, ainda não se acham presentes, razão pela qual cumpre antecipar a prova técnica que o objeto da ação está a reclamar, ao pálio do contraditório perfeitamente instalado, como
será feito. Enquanto referida prova não se perfaz, deve prevalecer a presunção de legitimidade que ressai do ato administrativo denegatório do benefício e a conclusão do exame médico oficial que o respalda. Deixo pois de,
por ora, apreciar hipótese de concessão de tutela provisória, a cuja análise se retornará oportunamente, se for o caso.
IV. De sua vez, o Procurador Seccional Federal anuncia, por ofício datado de 28/03/2016, inviável a audiência de conciliação do artigo 334 do CPC, na medida em que, nos casos trazidos à dirimição
judicial, salvo exceções – e este não constitui uma delas – há controvérsia jurídica ou fática que impedem a celebração de acordo, nesta fase em que o processo se encontra.
VI. Contudo, designo a perícia médica para o dia 09 de novembro de 2017, às 17h30min., nas dependências do prédio da Justiça Federal, na Rua Amazonas, nº 527, Bairro Cascata, nesta cidade.
VII. Nomeio perito do juízo o Dr. DIOGO CARDOSO PEREIRA (CRM/SP nº 136.397), cadastrado no Foro, a quem competirá examinar a parte autora e responder aos quesitos únicos deste juízo,
apresentados no item final deste despacho. Fixo, desde já, honorários periciais em R$ 248,53 (duzentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos) nos termos da Resolução nº CJF-RES-2014/00305, de
07/10/2014.
VIII. Intime-se a parte autora acerca da data e horário acima designados, bem como da necessidade de comparecer ao exame munida de todos os exames, laudos e atestados médicos que possuir, ficando
ciente de que a não apresentação de tais documentos acarretará a preclusão desse direito (art. 434, CPC). Deixa-se expresso que o não comparecimento da parte autora no ato designado poderá acarretar a extinção do
processo sem resolução do mérito, desnudando-se falta de interesse processual (art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099/95, por extensão analógica).
X. Formulam-se abaixo quesitos únicos do Juízo Federal, aos quais se reputa que as partes aderiram, por abrangerem as questões de fato necessárias ao deslinde da demanda, e que deverão ser
respondidos e entregues pelo experto imediatamente após a realização da perícia:
1. A parte autora é (foi) portadora de alguma doença/lesão/moléstia/deficiência física ou mental? Em caso positivo, qual é (foi), e qual a CID correspondente? Em caso negativo, quais as condições gerais de
saúde da parte autora?
2. Quais as características, conseqüências e sintomas da doença/lesão/moléstia/deficiência para a parte autora? A doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora traz alguma incapacidade –
OU REDUÇÃO DA CAPACIDADE – para o trabalho? Em caso positivo, descrever as restrições oriundas dessa incapacidade e, se a data de início dessa incapacidade for distinta da data de inicio da doença, indicá-la.
3. É possível precisar tecnicamente a data de início (e de final, se for o caso) da doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora? Em caso positivo, é possível estabelecer a data/momento,
ainda que aproximadamente, em que a doença/lesão/moléstia/deficiência se tornou incapacitante para a parte autora? Com base em que (referência da parte autora, atestados, exames, conclusão clínica, etc.) o perito chegou
na(s) data(s) mencionada(s)? Se apenas com base no que foi referido pelo(a) periciando(a), o que deu credibilidade às suas alegações?
4. A incapacidade da parte autora a impossibilita de exercer sua profissão habitual? A incapacidade verificada é de natureza parcial ou total para as funções habituais? Se parcial, a parte autora pode
continuar exercendo sua função habitual, mesmo que com maior esforço físico (redução da capacidade)?
5. Apesar da incapacidade, a parte autora pode exercer alguma outra profissão? Em caso positivo, citar exemplos de profissões que podem ser desempenhadas pela parte autora sem comprometimento das
limitações oriundas de sua incapacidade.
6. A doença/lesão/moléstia/deficiência da parte autora é suscetível de cura? Qual o tratamento e qual o tempo de sua duração para a devida recuperação?
7. A parte autora precisa de assistência permanente de outra pessoa para os atos do cotidiano?
8. De acordo com seus conhecimentos técnicos e científicos, qual o grau (leve, moderado, grave) de comprometimento da incapacidade da autora para a vida laborativa?
XI. Concluída a prova pericial médica, com a juntada do respectivo laudo, tornem os autos conclusos.
DESPACHO
Vistos.
I. A presente decisão é proferida com vistas a combater apregoada síndrome de inefetividade da prestação jurisdicional, a partir da colaboração, ora conclamada, entre o magistrado, os mandatários judiciais
e as próprias partes, no deliberado escopo de obter-se, com brevidade e eficácia, a justa composição do litígio, congregando e harmonizando ritos e técnicas procedimentais reconhecidas, incentivando e incrementando
oportunidades de conciliação, com ênfase na informalidade, celeridade, simplicidade e oralidade, mas sem desatenção aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
II. Coisa julgada não se verifica, uma vez que, conquanto os feitos apresentem identidade de partes e possuam o mesmo objeto, distinguem-se quanto à causa de pedir, já que o pedido ora formulado
assenta-se sobre uma situação fática distinta daquela que deu causa à primeira ação. Deveras, com a cessação do benefício que vinha recebendo a autora e, persistindo a incapacidade, segundo se alega, emerge uma
situação de fato diferente daquela existente quando da propositura da primeira demanda, configurando-se, portanto, causa de pedir diversa.
III. Defiro a gratuidade da justiça, nos termos do art. 4.º da Lei 1.060/50.
IV. A concessão de tutela de urgência prevista no artigo 300 do CPC exige, para sua concessão, a presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, os quais, por ora, ainda não se acham presentes, razão pela qual cumpre antecipar a prova técnica que o objeto da ação está a reclamar, ao pálio do contraditório perfeitamente instalado, como
será feito. Enquanto referida prova não se perfaz, deve prevalecer a presunção de legitimidade que ressai do ato administrativo denegatório do benefício e a conclusão do exame médico oficial que o respalda. Deixo pois de,
por ora, apreciar hipótese de concessão de tutela provisória, a cuja análise se retornará oportunamente, se for o caso.
V. De sua vez, o Procurador Seccional Federal anuncia, por ofício datado de 28/03/2016, inviável a audiência de conciliação do artigo 334 do CPC, na medida em que, nos casos trazidos à dirimição
judicial, salvo exceções – e este não constitui uma delas – há controvérsia jurídica ou fática que impedem a celebração de acordo, nesta fase em que o processo se encontra.
VI. Deixo, assim, de designar audiência de conciliação, na forma prescrita no referido artigo.
VII. Contudo, designo a perícia médica para o dia 24 de novembro de 2017, às 10 horas, nas dependências do prédio da Justiça Federal, na Rua Amazonas, nº 527, Bairro Cascata, nesta cidade.
VIII. Nomeio perito do juízo o Dr. EVANDRO PEREIRA PALÁCIO (CRM/SP nº 101.427) , cadastrado no Foro, a quem competirá examinar a parte autora e responder aos quesitos únicos deste
juízo, apresentados no item final deste despacho. Fixo, desde já, honorários periciais em R$ 248,53 (duzentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos) nos termos da Resolução nº CJF-RES-2014/00305, de
07/10/2014.
IX. Intime-se a parte autora acerca da data e horário acima designados, bem como da necessidade de comparecer ao exame munida de todos os exames, laudos e atestados médicos que possuir, ficando
ciente de que a não apresentação de tais documentos acarretará a preclusão desse direito (art. 434, CPC). Deixa-se expresso que o não comparecimento da parte autora no ato designado poderá acarretar a extinção do
processo sem resolução do mérito, desnudando-se falta de interesse processual (art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099/95, por extensão analógica).
XI. Formulam-se abaixo quesitos únicos do Juízo Federal, aos quais se reputa que as partes aderiram, por abrangerem as questões de fato necessárias ao deslinde da demanda, e que deverão ser
respondidos e entregues pelo experto imediatamente após a realização da perícia:
1. A parte autora é (foi) portadora de alguma doença/lesão/moléstia/deficiência física ou mental? Em caso positivo, qual é (foi), e qual a CID correspondente? Em caso negativo, quais as condições gerais de
saúde da parte autora?
2. Quais as características, conseqüências e sintomas da doença/lesão/moléstia/deficiência para a parte autora? A doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora traz alguma incapacidade
para a vida independente ou para o trabalho? Em caso positivo, descrever as restrições oriundas dessa incapacidade e, se a data de início dessa incapacidade for distinta da data de inicio da doença, indicá-la.
3. É possível precisar tecnicamente a data de início (e de final, se for o caso) da doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora? Em caso positivo, é possível estabelecer a data/momento,
ainda que aproximadamente, em que a doença/lesão/moléstia/deficiência se tornou incapacitante para a parte autora? Com base em que (referência da parte autora, atestados, exames, conclusão clínica, etc.) o perito chegou
na(s) data(s) mencionada(s)? Se apenas com base no que foi referido pelo(a) periciando(a), o que deu credibilidade às suas alegações?
6. A doença/lesão/moléstia/deficiência da parte autora é suscetível de cura? Qual o tratamento e qual o tempo de sua duração para a devida recuperação?
7. A parte autora precisa de assistência permanente de outra pessoa para os atos do cotidiano?
8. De acordo com seus conhecimentos técnicos e científicos, qual o grau (leve, moderado, grave) de comprometimento da incapacidade da autora para a vida laborativa?
XII. Concluída a prova pericial médica, com a juntada do respectivo laudo, tornem os autos conclusos.
XIII. Por fim, atente o nobre patrono da autora para o fato de que o presente processo não se trata de procedimento de tutela antecipada antecedente, mas, sim, de Procedimento Comum. Providencie-se a
correção da classe judicial cadastrada.
DESPACHO
Vistos.
I. A presente decisão é proferida com vistas a combater apregoada síndrome de inefetividade da prestação jurisdicional, a partir da colaboração, ora conclamada, entre o magistrado, os mandatários judiciais
e as próprias partes, no deliberado escopo de obter-se, com brevidade e eficácia, a justa composição do litígio, congregando e harmonizando ritos e técnicas procedimentais reconhecidas, incentivando e incrementando
oportunidades de conciliação, com ênfase na informalidade, celeridade, simplicidade e oralidade, mas sem desatenção aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
II. Coisa julgada não se verifica, uma vez que, conquanto os feitos apresentem identidade de partes e possuam o mesmo objeto, distinguem-se quanto à causa de pedir, já que o pedido ora formulado
assenta-se sobre uma situação fática distinta daquela que deu causa à primeira ação. Deveras, com a cessação do benefício que vinha recebendo o autor e, persistindo a incapacidade, como se alega, emerge uma situação
de fato diferente daquela existente quando da propositura da primeira demanda, configurando-se, portanto, causa de pedir diversa.
III. Defiro a gratuidade da justiça, nos termos do art. 4.º da Lei 1.060/50.
IV. A concessão de tutela de urgência prevista no artigo 300 do CPC exige, para sua concessão, a presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, os quais, por ora, ainda não se acham presentes, razão pela qual cumpre antecipar a prova técnica que o objeto da ação está a reclamar, ao pálio do contraditório perfeitamente instalado, como
será feito. Enquanto referida prova não se perfaz, deve prevalecer a presunção de legitimidade que ressai do ato administrativo denegatório do benefício e a conclusão do exame médico oficial que o respalda. Deixo pois de,
por ora, apreciar hipótese de concessão de tutela provisória, a cuja análise se retornará oportunamente, se for o caso.
V. De sua vez, o Procurador Seccional Federal anuncia, por ofício datado de 28/03/2016, inviável a audiência de conciliação do artigo 334 do CPC, na medida em que, nos casos trazidos à dirimição
judicial, salvo exceções – e este não constitui uma delas – há controvérsia jurídica ou fática que impedem a celebração de acordo, nesta fase em que o processo se encontra.
VI. Deixo, assim, de designar audiência de conciliação, na forma prescrita no referido artigo.
VII. Contudo, designo a perícia médica para o dia 24 de novembro de 2017, às 09 horas, nas dependências do prédio da Justiça Federal, na Rua Amazonas, nº 527, Bairro Cascata, nesta cidade.
VIII. Nomeio perito do juízo o Dr. EVANDRO PEREIRA PALÁCIO (CRM/SP nº 101.427) , cadastrado no Foro, a quem competirá examinar a parte autora e responder aos quesitos únicos deste
juízo, apresentados no item final deste despacho. Fixo, desde já, honorários periciais em R$ 248,53 (duzentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos) nos termos da Resolução nº CJF-RES-2014/00305, de
07/10/2014.
XI. Formulam-se abaixo quesitos únicos do Juízo Federal, aos quais se reputa que as partes aderiram, por abrangerem as questões de fato necessárias ao deslinde da demanda, e que deverão ser
respondidos e entregues pelo experto imediatamente após a realização da perícia:
1. A parte autora é (foi) portadora de alguma doença/lesão/moléstia/deficiência física ou mental? Em caso positivo, qual é (foi), e qual a CID correspondente? Em caso negativo, quais as condições gerais de
saúde da parte autora?
2. Quais as características, conseqüências e sintomas da doença/lesão/moléstia/deficiência para a parte autora? A doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora traz alguma incapacidade
para a vida independente ou para o trabalho? Em caso positivo, descrever as restrições oriundas dessa incapacidade e, se a data de início dessa incapacidade for distinta da data de inicio da doença, indicá-la.
3. É possível precisar tecnicamente a data de início (e de final, se for o caso) da doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora? Em caso positivo, é possível estabelecer a data/momento,
ainda que aproximadamente, em que a doença/lesão/moléstia/deficiência se tornou incapacitante para a parte autora? Com base em que (referência da parte autora, atestados, exames, conclusão clínica, etc.) o perito chegou
na(s) data(s) mencionada(s)? Se apenas com base no que foi referido pelo(a) periciando(a), o que deu credibilidade às suas alegações?
5. Apesar da incapacidade, a parte autora pode exercer alguma outra profissão? Em caso positivo, citar exemplos de profissões que podem ser desempenhadas pela parte autora sem comprometimento das
limitações oriundas de sua incapacidade.
6. A doença/lesão/moléstia/deficiência da parte autora é suscetível de cura? Qual o tratamento e qual o tempo de sua duração para a devida recuperação?
7. A parte autora precisa de assistência permanente de outra pessoa para os atos do cotidiano?
8. De acordo com seus conhecimentos técnicos e científicos, qual o grau (leve, moderado, grave) de comprometimento da incapacidade da autora para a vida laborativa?
XII. Concluída a prova pericial médica, com a juntada do respectivo laudo, tornem os autos conclusos.
XIII. Por fim, atente o nobre patrono do autor para o fato de que o presente processo não se trata de procedimento de tutela antecipada antecedente, mas, sim, de Procedimento Comum. Providencie-se a
correção da classe judicial cadastrada.
DECISÃO
Vistos.
Não há questões processuais pendentes de resolução, de tal forma que se encontram presentes os pressupostos de constituição e desenvolvimento válido do processo, concorrendo as condições para o
regular exercício do direito de ação.
Trata-se de ação mediante a qual pretende a parte autora a concessão de aposentadoria por invalidez, ao argumento de persistir a incapacidade que vem a assolando mesmo depois da cessação do benefício
de auxílio-doença NB nº 552.549.618-2, ocorrida em 27/03/2017.
Nessa conformidade, designo a perícia médica para o dia 09 de novembro de 2017, às 16h30min., nas dependências do prédio da Justiça Federal, na Rua Amazonas, nº 527, Bairro Cascata, nesta
cidade.
Para tanto, nomeio perito do juízo o Dr. DIOGO CARDOSO PEREIRA (CRM/SP nº 136.397), médico especialista em medicina do trabalho, cadastrado no Foro, a quem competirá examinar a
parte autora e responder aos quesitos únicos deste juízo, apresentados no item final deste despacho. Fixo, desde já, honorários periciais em R$ 248,53 (duzentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos) nos
termos da Resolução nº CJF-RES-2014/00305, de 07/10/2014.
Intime-se a parte autora acerca da data e horário acima designados, bem como da necessidade de comparecer ao exame munida de todos os exames, laudos e atestados médicos que possuir, ficando ciente
de que a não apresentação de tais documentos acarretará a preclusão desse direito (art. 434, CPC). Deixa-se expresso que o não comparecimento da parte autora no ato designado poderá acarretar a extinção do processo
sem resolução do mérito, desnudando-se falta de interesse processual (art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099/95, por extensão analógica).
Intime-se o INSS acerca da data e horário acima consignados, informando-o de que poderá nomear assistente técnico para comparecer no exame pericial agendado, independentemente de intimação, sob
pena de preclusão, se não preferir deixar lista deles depositada em juízo.
Formulam-se abaixo quesitos únicos do Juízo Federal, aos quais se reputa que as partes aderiram, por abrangerem as questões de fato necessárias ao deslinde da demanda, e que deverão ser respondidos
e entregues pelo senhor Experto imediatamente após a realização da perícia:
1. A parte autora é (foi) portadora de alguma doença/lesão/moléstia/deficiência física ou mental? Em caso positivo, qual é (foi), e qual a CID correspondente? Em caso negativo, quais as condições gerais de
saúde da parte autora?
2. Quais as características, conseqüências e sintomas da doença/lesão/moléstia/deficiência para a parte autora? A doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora traz alguma incapacidade
para a vida independente ou para o trabalho? Em caso positivo, descrever as restrições oriundas dessa incapacidade e, se a data de início dessa incapacidade for distinta da data de inicio da doença, indicá-la.
3. É possível precisar tecnicamente a data de início (e de final, se for o caso) da doença/lesão/moléstia/deficiência que acomete(u) a parte autora? Em caso positivo, é possível estabelecer a data/momento,
ainda que aproximadamente, em que a doença/lesão/moléstia/deficiência se tornou incapacitante para a parte autora? Com base em que (referência da parte autora, atestados, exames, conclusão clínica, etc.) o perito chegou
na(s) data(s) mencionada(s)? Se apenas com base no que foi referido pelo(a) periciando(a), o que deu credibilidade às suas alegações?
5. Apesar da incapacidade, a parte autora pode exercer alguma outra profissão? Em caso positivo, citar exemplos de profissões que podem ser desempenhadas pela parte autora sem comprometimento das
limitações oriundas de sua incapacidade.
6. A doença/lesão/moléstia/deficiência da parte autora é suscetível de cura? Qual o tratamento e qual o tempo de sua duração para a devida recuperação?
7. A parte autora precisa de assistência permanente de outra pessoa para os atos do cotidiano?
8. De acordo com seus conhecimentos técnicos e científicos, qual o grau (leve, moderado, grave) de comprometimento da incapacidade da autora para a vida laborativa?
Certifique a serventia – no momento oportuno – o decurso do prazo previsto no parágrafo 1º do artigo 357, do CPC.
Vistos.
Busca a autora por meio da presente ação o restabelecimento do benefício de auxílio-doença, cessado administrativamente em 24/06/2017, ao argumento de que permanece incapacitada para o trabalho.
Aduz que é portadora de “transtorno depressivo recorrente, episódio atual moderado ”, “reações ao stress grave e transtornos de adaptação” e de “transtornos de alimentação”, “quadro que se
desencadeou após rebelião ocorrida na Fundação Casa em outubro/2016”, seu local de trabalho.
Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, referidos no inciso VII do art. 11 da Lei nº 8.213/91,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (art. 19 da Lei nº 8.213/91).
A presente ação, sem dúvida, guarda natureza acidentária, razão pela qual o benefício cessado na via administrativa, embora não o sendo, deveria ser de natureza acidentária e não previdenciária.
Nessa espia, segundo entendimento consolidado pelo Col. Supremo Tribunal Federal e pelo Eg. Superior Tribunal de Justiça, a Justiça Estadual é competente para processar e julgar litígios decorrentes de
acidente do trabalho, tanto para conceder o benefício quanto para proceder sua revisão (cf. STJ – CC 47.811, 3ª S., Rel. o Min. GILSON DIPP, DJ de 11.05.2005).
Assim, processamento e julgamento da presente ação competem à nobre Justiça Estadual, nas dobras do que dispõe, a contrario sensu, o artigo 109, I, da CF.
Segue que, à vista do caráter absoluto da competência "ratione materie" em apreço, há de se declarar incompetente este juízo para conhecer do pedido dinamizado neste feito.
Com essa moldura, os autos devem ser encaminhados ao juízo competente, nas linhas do que dispõe o artigo 64, parágrafos 1º e 3º, do NCPC.
Remetam-se, pois, os autos ao(à) ilustre Juiz(Juíza) Distribuidor(a) da Comarca de Marília, com as nossas homenagens e somente depois de efetuados os registros pertinentes.
Publique-se e cumpra-se.
DECISÃO
Vistos.
Busca o autor por meio da presente ação o restabelecimento de benefício por incapacidade, cessado administrativamente em 20/02/2017, ao argumento de permanecer incapacitado para o exercício de
sua atividade laborativa.
Verificou-se, contudo, que referido benefício, embora tenha sido cadastrado pelo INSS como sendo da espécie 31, foi concedido pela Justiça Estadual, no bojo de ação que foi para lá encaminhada pela
2.ª Vara Federal desta Subseção Judiciária, por ter sido constatado que o benefício que era perseguido tinha natureza acidentária.
Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, referidos no inciso VII do art. 11 da Lei nº 8.213/91,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (art. 19 da Lei nº 8.213/91).
Consideram-se, ainda, acidente do trabalho ou são a ele equiparadas as doenças profissionais e do trabalho, consoante disposto no art. 20, I e II, do citado diploma legal.
Nessa espia, segundo entendimento consolidado pelo Col. Supremo Tribunal Federal e pelo Eg. Superior Tribunal de Justiça, a Justiça Estadual é competente para processar e julgar litígios decorrentes de
acidente do trabalho, tanto para conceder o benefício quanto para proceder sua revisão (cf. STJ – CC 47.811, 3ª S., Rel. o Min. GILSON DIPP, DJ de 11.05.2005).
Assim, processamento e julgamento da presente ação competem à nobre Justiça Estadual, nas dobras do que dispõe, a contrario sensu, o artigo 109, I, da CF.
Segue que, à vista do caráter absoluto da competência "ratione materie" em apreço, há de se declarar incompetente este juízo para conhecer do pedido dinamizado neste feito.
Com essa moldura, os autos devem ser encaminhados ao juízo competente, nas linhas do que dispõe o artigo 64, parágrafos 1º e 3º, do CPC.
Remetam-se, pois, os autos ao(à) ilustre Juiz(Juíza) Distribuidor(a) da Comarca de Marília/SP, com as nossas homenagens.
Publique-se e cumpra-se.
Expediente Nº 4126
ACAO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
0005114-07.2014.403.6111 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 952 - CELIO VIEIRA DA SILVA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP148205 - DENISE DE OLIVEIRA E SP116470 - ROBERTO
SANTANNA LIMA) X CLAUDIA KELLNER SANTAREM DE ALBUQUERQUE(SP310193 - JULIO CESAR GOMES DOS SANTOS DIAS E SP302797 - PAULO ALESSANDRO PADILHA DE OLIVEIRA
SILVA) X ROSILENE APARECIDA DE SOUZA(SP082900 - RUY MACHADO TAPIAS E SP154929 - MARLUCIO BOMFIM TRINDADE)
Vistos.Defiro a dilação do prazo para conclusão da perícia, tal como requerido pelo Perito do Juízo à fl. 618.Comunique-se o senhor Experto do acima deferido, bem como do depósito noticiado às fls. 616/617.Intime-se
pessoalmente o MPF.Publique-se e cumpra-se.
0004770-89.2015.403.6111 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 952 - CELIO VIEIRA DA SILVA) X ULISSES LICORIO(SP283332 - CARLOS EDUARDO CAMPOS SIMOES)
Vistos.Fl. 194: Defiro vista dos autos à União Federal, pelo prazo de 05 (cinco) dias, conforme requerido. Intime-se pessoalmente.Outrossim, indefiro o requerido pelo réu à fl. 196, tendo em vista que a suspensão do feito
determinada nos autos do Recurso Extraordinário n.º 852.475/SP não atinge a ordem de indisponibilidade de bens antes decretada. Ademais, como bem ressaltado pelo Ministério Público Federal à fl. 198, as petições de
fls. 190/191, embora façam referência ao presente processo, tratam de noticiar a ocorrência de leilões que foram determinados em outros autos (processo n.º 0001403-29.2007.8.26.0464, em trâmite na 1.ª Vara da
Comarca de Pompéia/SP).Defiro, outrotanto, o requerido pelo Ministério Público Federal às fls. 198/199. Oficie-se ao Juízo da 1.ª Vara da Comarca de Pompéia, solicitando seja comunicado a este juízo o resultado do
leilão dos imóveis objetos das matrículas n.º 4441, 4784 e 12385 do CRI de Pompéia.Publique-se e cumpra-se.
CUMPRIMENTO DE SENTENCA
0003332-82.2002.403.6111 (2002.61.11.003332-0) - DINAMAR PECAS E SERVICOS MARILIA LTDA(SP137939 - ADINALDO APARECIDO DE OLIVEIRA) X EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELEGRAFOS(SP094946 - NILCE CARREGA DAUMICHEN) X DINAMAR PECAS E SERVICOS MARILIA LTDA X EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELEGRAFOS
Vistos.Em face do informado à fl. 226 e considerando que a sociedade da advogados da qual os patronos da exequente fazem parte não consta da procuração de fl. 05, concedo à exequente o prazo de 10 (dez) dias para
que regularize sua representação processual, trazendo aos autos instrumento de mandato onde conste o nome e os dados da referida sociedade.Com a vinda do citado documento, remetam-se os autos ao SEDI para
cadastramento do nome da sociedade de advogados e, após, prossiga-se na forma determinada à fl. 225.Publique-se e cumpra-se.
0004084-68.2013.403.6111 - ERCILIA BUENO MESSIAS PEREIRA(SP269661 - PEDRO IVO MARQUES RANGEL ALVES E SP322788 - HALER RANGEL ALVES E SP322366 - DOUGLAS MOTTA DE
SOUZA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X ERCILIA BUENO MESSIAS PEREIRA
Vistos. Chamo o feito à conclusão.Ante o certificado à fl. 67, não há valor a ser recolhido pelo autor/executado no tocante às custas processuais finais.No mais, prossiga-se tal como determinado à fl. 88, com a intimação
do INSS para que promova a execução do julgado no prazo de 15 (quinze) dias.Publique-se e cumpra-se.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 148/632
0004256-10.2013.403.6111 - CLAUDIO NATAL JARRETTA(SP259460 - MARILIA VERONICA MIGUEL) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL X CLAUDIO NATAL JARRETTA
Vistos. Chamo o feito à conclusão.Ante o certificado à fl. 63, não há valor a ser recolhido pelo autor/executado no tocante às custas processuais finais.No mais, prossiga-se tal como determinado à fl. 88, com a intimação
do INSS para que promova a execução do julgado no prazo de 15 (quinze) dias.Publique-se e cumpra-se.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0003899-74.2006.403.6111 (2006.61.11.003899-2) - SPAIPA S/A IND/ BRASILEIRA DE BEBEIDAS(SP101036A - ROMEU SACCANI) X FAZENDA NACIONAL(Proc. 872 - LUCIANO JOSE DE BRITO)
X SPAIPA S/A IND/ BRASILEIRA DE BEBEIDAS X FAZENDA NACIONAL
Vistos.Sob apreciação os embargos de declaração (fls. 976/979) tirados em face da decisão de fl. 975, contraditória no dizer da parte autora, na consideração de que indeferiu o pedido de expedição da requisição de
pequeno valor referente aos honorários de sucumbência em nome da sociedade de advogados, em razão desta não figurar na procuração juntada aos autos.Abreviadamente sintetizados, DECIDO:Contradição no caso não
comparece. Esta supõe a existência de proposições conflitantes no bojo do julgado, abrigadas ambas na fundamentação ou nesta e na conclusão, defeito que, com a devida vênia, na decisão profligada não se verifica.
Deveras, o remédio previsto no art. 535 do CPC destina-se a corrigir a contradição interna do julgado, ou seja, aquela verificada entre a fundamentação e a conclusão emprestada à determinada questão, o que não ocorre
no caso vertente. (STJ, 2ª T. EDRESP 201100384196, Rel. o Min. CASTRO MEIRA, DJE DATA: 23/04/2012). Não se dá imaginado vício entre asserções de diferentes julgados (RSTJ 182/79). Ademais, a contradição
que autoriza os embargos de declaração é do julgado com ele mesmo, jamais a contradição com a lei ou com o entendimento da parte (STJ, 4ª T., REsp 218.528-SP-EDcl, Rel. o Min. CESAR ROCHA, j. de 07.02.02,
DJU de 22.04.02, p. 210).Todavia, assiste razão à parte embargante quanto à afirmação de que é possível a expedição do RPV relativo aos honorários sucumbenciais em nome da sociedade de advogados.Com efeito, da
procuração que acompanhou a inicial, encartada à fl. 39, consta o nome da sociedade de advogados a qual os patronos da autora integram, seu número de registro na Ordem dos Advogados do Brasil e endereço completo,
em consonância com o disposto no parágrafo 3.º, do artigo 105 do CPC.Destarte, defiro o requerido à fl. 910, item b. Prossiga-se na forma determinada à fl. 975, observando-se que o ofício requisitório de pagamento da
verba referente aos honorários advocatícios de sucumbência deverá ser expedido em nome da sociedade de advogados Romeu Saccani Advogados.Intime-se pessoalmente a Fazenda Nacional.Publique-se e cumpra-se.
0001110-29.2011.403.6111 - SIDINEIA APARECIDA FERREIRA BONATO(SP171953 - PAULO ROBERTO MARCHETTI) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 181 - SEM
PROCURADOR) X SIDINEIA APARECIDA FERREIRA BONATO X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Em face do informado à fl. 205, concedo à parte autora o prazo de 10 (dez) dias para que regularize sua representação processual, trazendos aos autos instrumento de procuração onde conste o nome e os dados da
Sociedade de Advogados da qual seu patrono é integrante.Com a vinda aos autos de citado documento, remetam-se os autos ao SEDI para que a Sociedade de Advocacia seja cadastrada no presente feito.Após,
prossiga-se na forma determinada à fl. 201.Publique-se e cumpra-se.
0003790-79.2014.403.6111 - CRISTIANE DE SOUZA MONTEIRO MOURA(SP256101 - DANIELA RAMOS MARINHO GOMES E SP378652 - LUIZ OTAVIO BENEDITO) X UNIAO FEDERAL(Proc. 181
- SEM PROCURADOR) X CRISTIANE DE SOUZA MONTEIRO MOURA X UNIAO FEDERAL
Ficam as partes cientificadas da lavratura da(s) minuta(s) do(s) Ofício(s) Requisitório(s) de Pagamento expedido(s) na forma determinada nestes autos, a seguir juntada(s).
Expediente Nº 4127
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0001416-13.2002.403.6111 (2002.61.11.001416-7) - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR) X HELY BISCARO(SP090132 - HELY BISCARO E SP214007 - THIAGO LUIS
RODRIGUES TEZANI E SP161838 - LUCIANA VIDALI BALIEIRO E SP286639 - LUIZ ANTONIO E SILVA E SP027843 - JOAO FERNANDES MORE)
Vistos.Fls. 923/941 e 942/943.Considerando o trânsito em julgado da condenação, anote-se no rol dos culpados o nome do condenado HELY BISCARO (RG: 7.496.916-X SSP/SP, CPF: 707.217.938-00).Tendo em
vista que o Juízo da 1ª Vara Federal desta Subseção Judiciária encaminhou a execução provisória n. 0002697-76.2017.403.6111 ao Departamento Estadual de Execução Criminal - DEECRIM de Presidente Prudente/SP
(fls. 918/919 e 942/943), encaminhe-se por via eletrônica à referida unidade de execução a cópia de fls. 923/941, para os registros pertinentes nos autos da execução provisória nº 0006231-72.2017.8.26.0996, em
atenção aos termos do art. 294, 2º, do Prov. nº 64/2005, da Corregedoria Regional da Justiça Federal da 3ª Região, servindo cópia desta de ofício.Comunique-se o decidido nestes autos ao Egrégio TRE-SP (Rua
Francisca Miquelina, 123, São Paulo/SP, CEP: 01316-000); à DPF em Marília (Av. Jóquei Clube, 87, Marília/SP, CEP: 17521-450); e ao IIRGD (Avenida Cásper Líbero, 370, São Paulo/SP, CEP: 01033-000), a fim de
que sejam promovidos os registros necessários.Cópia desta servirá de ofício aos referidos órgãos, devendo ser instruído com cópia da sentença (fls. 711/719-vº e 730/730-vº), dos acórdãos e decisões proferidas na fase
recursal (fls. 797/797-vº, 799, 805/814-vº, 848/849, 858/858-vº, 932-vº/933-vº), das certidões de trânsito em julgado (fls. 878 e 941), valendo-se dos dados qualificativos abaixo indicados.Intime-se pessoalmente o
condenado HELY BISCARO (RG: 7.496.916-X SSP/SP, CPF: 707.217.938-00), brasileiro, divorciado, advogado, nascido aos 16/05/1955, em Pompéia/SP, filho de Hélio Biscaro e Alice Rocha Biscaro, atualmente
recolhido na Penitenciária de Marília e com endereço residencial na Rua Hemetério Gomes Fernandes, 133, Jardim Tropical, Marília/SP, para que efetue o pagamento das custas processuais finais, no prazo de 15 (quinze)
dias, no valor de R$ 297,95 (duzentos e noventa e sete reais e noventa e cinco centavos), mediante Guia de Recolhimento da União - GRU, em agência da Caixa Econômica Federal, com observância dos seguintes dados:
Unidade Gestora (UG) 090017, Gestão 00001-Tesouro Nacional, código de recolhimento 18710-0, devendo apresentar em Juízo via da guia recolhida, com a advertência de que o não pagamento das custas importará na
remessa de elementos à Procuradoria da Fazenda Nacional para inscrição do valor como dívida ativa da União, nos termos do artigo 16 da Lei n. 9.289/96, servindo cópia desta de mandado.Pagas as custas e cumpridos
os demais termos da presente, arquivem-se estes autos com baixa na distribuição, na forma do art. 295 do Provimento CORE nº 64/2005.Publique-se e cumpra-se. Cumpra-se, notificando-se o MPF.
0000910-22.2011.403.6111 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 951 - JEFFERSON APARECIDO DIAS) X JORDELI APARECIDO SOUZA(SP133606 - PAULO SERGIO PISARA VICTORIANO) X
LINDACIR SILVEIRA DOS SANTOS(PR036059 - MAURICIO DEFASSI E PR014855 - CLEDY GONCALVES SOARES DOS SANTOS E PR046607 - JOHNNY PASIN) X NELSON DIAS
SOUZA(SP120377 - MARCO ANTONIO DE SANTIS E SP040379 - CHRISTOVAM CASTILHO) X LUCIANO ALVES FERREIRA(SP057781 - RUBENS NERES SANTANA) X NIVALDO CORREIA DA
SILVA(PR014855 - CLEDY GONCALVES SOARES DOS SANTOS E PR036059 - MAURICIO DEFASSI E PR046607 - JOHNNY PASIN) X EVA LORENI SILVEIRA DOS SANTOS(SP133606 - PAULO
SERGIO PISARA VICTORIANO)
Vistos.Diante da baixa dos autos a este Juízo, proceda-se a intimação do advogado constituído do réu JORDELI APARECIDO SOUZA para que apresente suas razões de apelação, no prazo de 05 (cinco) dias, nos
termos do despacho proferido pelo E. TRF da 3.ª Região (fl. 1318).Decorrido o prazo acima indicado sem manifestação, intime-se pessoalmente o réu JORDELI APARECIDO SOUZA para constituir novo defensor; e no
silêncio, proceda-se à nomeação de defensor ad hoc, a quem competirá apresentar as referidas razões recursais.Apresentadas as razões de apelação do réu JORDELI APARECIDO SOUZA, dê-se vista dos autos ao
Ministério Público Federal para apresentar suas contrarrazões, no prazo legal, e na sequência, devolvam-se os autos à instância superior.Cumpra-se com urgência.
0000946-88.2016.403.6111 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 952 - CELIO VIEIRA DA SILVA) X TIAGO VALECK FIGUEIREDO X GIUCIANE CARINE SAMPAIO FIGUEIREDO(SP209895 -
HAMILTON DONIZETI RAMOS FERNANDEZ E SP374891 - KAIO AUGUSTO MANGERONA E SP205602 - FABIO RODRIGO BARBOSA E SP269385 - JONATAN MATEUS ZORATTO)
TEXTO DO ATO ORDINATÓRIO DE FL. 307:Em cumprimento ao determinado no despacho de fl. 303, fica a defesa cientificada da carta precatória cumprida de forma presencial pelo nobre Juízo da 9ª Vara Federal
do Rio de Janeiro/RJ, bem como da petição da acusação e dos documentos apresentados, cujo apensamento foi determinado por este Juízo. Fica também a defesa intimada de que, em 11/09/2017, foi expedida a Carta
Precatória Criminal n.º 063-2017-CRI, para a Justiça Estadual da Comarca de Pompéia/SP, para inquirição das testemunhas de defesa, nos termos do despacho de fl. 303.TEXTO DO DESPACHO DE FL.
303:Vistos.Ante a ausência de esclarecimentos da defesa quanto à possibilidade de inquirição de suas testemunhas na sede deste Juízo, a deprecação da aludida prova é medida que se impõe. Assim, depreque-se ao nobre
Juízo de Direito da Comarca de Pompéia/SP, com prazo de 90 (noventa) dias e após o dia 18 de outubro de 2017, data da oitiva da última testemunha comum, a inquirição das testemunhas de defesa MARLI DE
ALMEIDA MENDONÇA (RG: 17.913.639-2, CPF: 065.282.868-09), com endereço na Rua Dr. Luvercy Pereira de Souza, 237, Centro, Pompéia/SP; MAYARA POLIDORO PEREIRA (RG: 40.978.455-2, CPF:
397.707.058-45), com endereço na Rua Chile, 79, Jardim América, Pompéia/SP; ELI DIAS DOS SANTOS (RG: 7463474-4, CPF: 036.745.318-52), com endereço na Rua José Antonio Asmar, 464, Bairro São Luiz,
Pompéia/SP; e EWALDA ELISABETE FIRMO LAZARINE (RG: 4847978, CPF: 826.224.698-53), com endereço na Rua Rodolfo Lara Campos, 887, Bairro Flandria, Pompéia/SP, rogando-se suas intimações com as
advertências legais, com o registro de que os réus serão interrogados por este Juízo Federal oportunamente.Cópia desta servirá de carta precatória de inquirição de testemunhas, a qual será instruída com cópia da denúncia,
da decisão de seu recebimento e da resposta à acusação. Cientifiquem-se as partes acerca da carta precatória cumprida de forma presencial pelo nobre Juízo da 9ª Vara Federal do Rio de Janeiro/RJ. Dê-se ciência à
defesa acerca da petição da acusação e dos documentos apresentados, cujo apensamento foi determinado por deste Juízo.Da expedição da carta precatória de inquirição das testemunhas de defesa, ficarão as partes
intimadas a partir da intimação da presente decisão.No mais, aguarde-se a audiência deprecada à 10ª Vara Federal de Brasília/DF, a qual tem data designada para o dia 18 de outubro do corrente ano. Publique-se e
cumpra-se, notificando-se o MPF.
0002019-61.2017.403.6111 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001086-25.2016.403.6111) MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 952 - CELIO VIEIRA DA SILVA) X FELIPPE
MENEZES DE OLIVEIRA(MG120579 - AGUINALDO HENRIQUE FERREIRA LAGE)
Vistos.Dê-se ciência às partes acerca da distribuição dos presentes autos, tendo em vista o desmembramento do feito nº 0001086-25.2016.403.6111 determinado à fl. 202.Considerando a concessão da suspensão
condicional processo em favor do réu FELIPPE MENEZES DE OLIVEIRA, comunique-se ao nobre Juízo da 1ª Vara Federal de Divinópolis/MG, para conhecimento e providências que julgar cabíveis nos autos da carta
precatória criminal n. 2008-36.2016.4.01.3811, o teor da presente deliberação.No mais, aguarde-se o cumprimento das condições da suspensão condicional do processo, sobrestando-se os presentes autos em
secretaria.Notifique-se o MPF.Publique-se e cumpra-se.
Expediente Nº 4128
PROCEDIMENTO COMUM
0003732-76.2014.403.6111 - IZAIAS DIAS(SP197261 - FLAVIO EDUARDO ANFILO PASCOTO E SP349653 - ISABELA NUNES DA SILVA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc.
181 - SEM PROCURADOR)
Expediente Nº 4129
EMBARGOS A EXECUCAO FISCAL
0004400-13.2015.403.6111 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001291-88.2015.403.6111) RENATO CESAR FERNANDES AFFONSO FIORIN(SP361210 - MAURILIO JUVENAL
BARBOSA E SP142831 - REGINALDO RAMOS MOREIRA) X AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Fica o embargante Renato Cesar Fernandes Affonso Fiorin intimado de que foi expedido Alvará de Levantamento n.º 59/3ª/2017, em 26/09/2017, e que poderá retirá-lo, bem assim seu advogado, MAURÍLIO JUVENAL
BARBOSA, ficando ciente de que deverá promover a respectiva liquidação, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da aludida expedição, sob pena de cancelamento do documento, conforme decisão de fl. 56/59.
DESPACHO
Considerando que a corré Água Branca Construtora e Incorporadora Limitada não foi regularmente citada, conforme certidão ID 2713446, cancelo a audiência anteriormente designada para 21/09/2017, redesignando-a para o dia 07/11/2017, às 14:00 horas.
Expeça-se o necessário.
Int.
Juíza Federal
ATO ORDINATÓRIO
Certifico que, nos termos do artigo 203, §4º do CPC (Lei n°13105/15):
O processo encontra-se disponível para PARTE AUTORA para fins do disposto no art. 1.010, §1°, NCPC (CONTRARRAZÕES), no prazo legal.
Nada mais.
Expediente Nº 4804
EXECUCAO DA PENA
0000090-33.2016.403.6109 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 2997 - LEANDRO ZEDES LARES FERNANDES) X APARECIDO DONIZETI DE FEIRIA(SP152607 - LUIZ ALBERTO DA CRUZ E SP322830 -
MARDEN AIMOLA DE FEIRIA)
Visto, etc.Designo o dia 16 de OUTUBRO de 2017, às 10:40 horas, para a realização da perícia médica, para a qual nomeio o perito médico Dr. Luciano R. Árabe Abdanur, a ser realizada no prédio da Justiça Federal,
localizado na Avenida Mário Dedini, 234, Vila Rezende, Piracicaba/SP, ficando o condenado intimado a comparecer à respectiva perícia munido dos documentos pessoais, bem como de todos os exames e laudos médicos
que possuir. Fixo ao perito médico o prazo de 30 (trinta) dias para apresentação do laudo, ficando desde já os seus honorários arbitrados no VALOR MÁXIMO, nos termos da Tabela II, constante da Resolução nº
305/2014 do Conselho da Justiça Federal. Cuide a Secretaria de entregar ao perito nomeado cópia dos quesitos apresentados pelo Ministério Público Federal.Com a apresentação do laudo pelo perito, manifestem-se as
partes, no prazo de 10 (dez) dias.Deverá a secretaria providenciar a nomeação do perito junto ao sistema AJG e, com a manifestação das partes sobre o laudo pericial, expedir a solicitação de pagamento necessária.Após,
tornem-me conclusos.Cumpra-se.
Expediente Nº 4805
PROCEDIMENTO COMUM
0004633-50.2014.403.6109 - MARIA DE LOURDES COLEONE DE ALMEIDA(SP211735 - CASSIA MARTUCCI MELILLO BERTOZO E SP184512 - ULIANE RODRIGUES MILANESI DE MAGALHÃES
CHAVES E SP167526 - FABIO ROBERTO PIOZZI) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Converto o julgamento em diligência.Primeiramente, apresente a parte autora, no prazo de 10 dias, documentos que comprovem a data do requerimento administrativo junto ao órgão previdenciário, tendo em vista que, na
eventualidade do deferimento do benefício pleiteado, este seria devido desde a data daquele requerimento, conforme dispõe o art. 49, II da Lei 8.213/91.Ademais, verifico que, como início de prova material, a parte autora
juntou aos autos os seguintes documentos referentes ao seu marido: certificado de reservista; ficha de admissão no sindicato dos trabalhadores rurais de Capivari (fls. 46/47). Nota-se, todavia, que o certificado de reservista
refere-se ao Sr. Antônio Sebastião de Almeida, e a ficha do Sindicato dos Trabalhadores Rurais refere-se ao Sr. Antônio Luis de Almeida.Dessa forma, a fim de dirimir quaisquer dúvidas sobre as respectivas provas
materiais, apresente a parte autora, no prazo de 10 (dez) dias, sua certidão de casamento que, embora mencionada às fls.05 e 187, não foi acostada aos autos.Intimem-se.
2ª VARA DE PIRACICABA
D ES P A C H O
Tendo em vista o mandado citatório negativo, resta prejudicado a tentativa intimação do réu no único endereço conhecido nos autos visando sua participação na audiência de conciliação anteriormente agendada.
Posto isso, determino a baixa da pauta da CECON referente a este feito (ID´s 378819 e 2520853).
Intime-se a CEF para que, em 15 dias se manifeste quanto à não localização do réu.
Int.
*
DRA. ROSANA CAMPOS PAGANO
Juíza Federal Titular
BEL. CARLOS ALBERTO PILON
Diretor de Secretaria
CONSIDERA-SE DATA DA PUBLICAÇÃO O PRIMEIRO DIA ÚTIL SUBSEQÜENTE À DISPONIBILIZACAO NO DIÁRIO ELETRONICO (3º E 4º DO ART. 4º DA LEI Nº 11.419/2006
Expediente Nº 6283
INQUERITO POLICIAL
0007145-69.2015.403.6109 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0005453-35.2015.403.6109) JUSTICA PUBLICA(Proc. 2997 - LEANDRO ZEDES LARES FERNANDES) X
RESPONSAVEIS LEGAIS DA EMPRESA VISA DO BRASIL EMPREENDIMENTOS LTDA
Reconheço procedente a manifestação do Ministério Público Federal (fls. 165/166), cujas razões ficam fazendo parte integrante desta decisão, pelo que, diante da ausência de tipicidade da conduta, determino o
ARQUIVAMENTO destes autos, efetuando-se as comunicações de praxe. Cientifique-se o Ministério Público Federal. Publique-se para a defesa. Oportunamente, encaminhem-se os autos ao SEDI para anotações
necessárias e, após, ao arquivo.
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
1102435-61.1996.403.6109 (96.1102435-5) - JUSTICA PUBLICA(Proc. 1055 - CAMILA GHANTOUS) X VANDERLEI CARDOSO DE SA X JOSE CLAUDIO GOMES DA SILVA(SP117987 - GUIDO
PELEGRINOTTI JUNIOR)
Expediente Nº 6287
BUSCA E APREENSAO EM ALIENACAO FIDUCIARIA
0009705-86.2012.403.6109 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP115807 - MARISA SACILOTTO NERY) X JATOS LOCACAO E SERVICOS LTDA
Vista à CEF das pesquisas de endereço realizadas, para requerer o que de direito, no prazo de 15 (quinze) dias.Int.
0006960-94.2016.403.6109 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(RJ151056A - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA) X SELMA CRISTINA XAVIER ZANI(SP134703 - JOSE EDUARDO
GAZAFFI)
Manifeste-se a CEF, no prazo de 15 dias, sobre a deprecata devolvida sem cumprimento.Int.
0000674-66.2017.403.6109 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP101318 - REGINALDO CAGINI) X R.A. COELHO - EPP
Manifeste-se a CEF, no prazo de 15 dias, sobre o mandado com resultado negativo.Int.
MONITORIA
0004265-17.2009.403.6109 (2009.61.09.004265-0) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP100172 - JOSE ODECIO DE CAMARGO JUNIOR E SP115807 - MARISA SACILOTTO NERY E SP067876 -
GERALDO GALLI) X FABIO LUIS MOI(SP250160 - MARCELO LUIZ BORRASCA FELISBERTO) X ANTONIO DONIZETE MOI(SP250160 - MARCELO LUIZ BORRASCA FELISBERTO) X INEZ
LEME DA SILVA MOI
Fls. 158: tendo em vista o trânsito em julgado da sentença proferida nos autos, providencie a CEF o recálculo do valor devido pela devedora com os consectários legais e os previstos no pronunciamento judicial, no prazo
de 15 dias.Fls. 164/177: Recebo os embargos monitórios apresentados por FÁBIO L LUIS MOI E ANTONIO DONIZETE MOI para discussão, através de seu defensor dativo, suspendendo-se a eficácia do mandado
monitório. À CEF para impugnação no prazo legal de 15 (quinze) dias. Intime-se.
0006174-21.2014.403.6109 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP115807 - MARISA SACILOTTO NERY) X ANTONIO DE OLIVEIRA LIMA
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, com qualificação nos autos, promoveu em face de ANTONIO DE OLIVEIRA LIMA ação monitória fundada em Termo Aditivo ao Contrato de Cheque Especial nº
2910.001.00021341-2, firmado em 11.07.2013.a Fácil, firmada emApós tentativa frustrada de citação (fl. 55), sobreveio petição da exequente requerendo a desistência da ação em razão da realização de acordo entre as
partes administrativamente (fl. 80).ora (fl. 77).Posto isso, HOMOLOGO a desistência da ação e julgo extinto o processo, sem exame de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil.tas ex
lege.Sem condenação em honorários.metam-se os autos ao arquivo com as cautelas de pCustas ex lege.Com o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao arquivo com as cautelas de praxe. P.R.I.
0005314-83.2015.403.6109 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP101318 - REGINALDO CAGINI) X LUIZ ROBERTO DA COSTA
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, com qualificação nos autos, promoveu em face de LUIZ ROBERTO DA COSTA ação monitória fundada em Contrato de Relacionamento - Abertura de Conta Adesão a Produtos e
Serviços - Pessoa Física, Contrato de Adesão ao Crédito Rotativo nº 25.2910.001.00022118-0 firmado em 04.09.2012, Contratos de Adesão ao Crédito Direto Caixa nº 25.2910.107.0000486-41 nº
25.2910.107.0000609-35 nº 25.2910.107.0000641-75 nº 25.2910.107.0000884-30, firmados, respectivamente, em 18.03.2013, 11.07.2013, 15.08.2013 e 23.04.2014.Após tentativa frustrada de citação (fl. 48),
sobreveio petição da exequente requerendo a desistência da ação em razão da realização de acordo entre as partes administrativamente (fl. 67).Posto isso, HOMOLOGO a desistência da ação e julgo extinto o processo,
sem exame de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil.Sem condenação em honorários.Custas ex lege.Com o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao arquivo com as cautelas de
praxe. Oficie-se, com urgência, requerendo a devolução da precatória expedida (fl. 62), independentemente de cumprimento.P.R.I.
0007114-49.2015.403.6109 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP115807 - MARISA SACILOTTO NERY) X TABATA FERRAZ FRANCO
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, com qualificação nos autos, promoveu em face de TÁBATA FERRAZ FRANCO ação monitória fundada em Contrato Particular de Abertura de Crédito à Pessoa Física para
Financiamento de Material de Construção e outros Pactos nº 2199.160.0001188-09, firmado em 04.12.2012.Citada (fl. 17vº), a ré não apresentou embargos monitórios, constituindo-se de pleno direito o título executivo
judicial (fl. 19). Foram realizadas tentativas de conciliação que restaram infrutíferas (fls. 35/35vº, 36/38 e 45).Na sequência, a exequente requereu a desistência da ação, ante o cumprimento da obrigação subjacente na via
administrativa (fl. 46).Posto isso, HOMOLOGO a desistência da ação e julgo extinto o processo, sem exame de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VIII c/c art. 924, inciso II, do Código de Processo Civil.Sem
condenação em honorários.Custas ex lege.Determino o levantamento de eventual constrição existente nos autos (penhora, arresto ou bloqueio judicial).Com o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao arquivo com as
cautelas de praxe. P.R.I.
PROCEDIMENTO COMUM
1101725-41.1996.403.6109 (96.1101725-1) - VIACAO TREVISAN LTDA X TREVISANTUR AGENCIA DE VIAGENS LTDA(SP065622 - MIRIAM BARTHOLOMEI CARVALHO E SP268091 - LEIMAR
MAGRO) X UNIAO FEDERAL(Proc. ELCIO NOGUEIRA DE CAMARGO)
Concedo à parte autora o prazo de 15 dias para indicar - comprovando - em tabela detalhada, quais os valores depositados em juízo relativos às competências de dezembro/1995, janeiro /1996 e fevereiro/1996
(equivalentes à anterioridade nonagesimal), indicando valor, data do depósito e o número da conta.Após, tornem conclusos.Int.
1100160-71.1998.403.6109 (98.1100160-0) - ANTONIO CARLOS ROSOLEN X CLAYDE PASTORIN ROSOLEN X OSVALDO PASTORIN(SP173729 - AMANDA MOREIRA JOAQUIM) X CAIXA
ECONOMICA FEDERAL(SP074928 - EGLE ENIANDRA LAPRESA E SP119411B - MARIO SERGIO TOGNOLO)
Primeiramente proceda a Secretaria alteração no sistema ARDA para constar a nova advogada da parte autora (fls. 325/327), após publique-se novamente o despacho de fl. 367. Sem prejuízo, esclareça a CEF seu
requerimento e depósito (fls. 372/373), tendo em vista a decisão transitada em julgado que conheceu e acolheu os Embargos de Declaração, condenando a autora ao pagamento dos honorários advocatícios em R$ 2000,00
(dois mil reais)(fls. 365 e verso). Intimem-se.
0042206-11.1999.403.0399 (1999.03.99.042206-3) - JOAO EMILIO QUENZER(SP105797 - SILVIA HELENA DE TOLEDO E SP105185 - WALTER BERGSTROM E SP068791 - JAIR CALSA E SP104640 -
MARIA APARECIDA FIGUEIREDO SILVA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP115807 - MARISA SACILOTTO NERY E SP094005 - RODRIGO DE MESQUITA PEREIRA)
Ciência à PARTE AUTORA do desarquivamento dos autos. Aguarde-se manifestação pelo prazo de 10 (dez) dias. No silêncio, tornem os autos ao arquivo. Intime-se.
0001024-11.2004.403.6109 (2004.61.09.001024-9) - NILCEU BENVINDO MACIEL(SP189946 - NILTON CEZAR DE OLIVEIRA TERRA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP115807 - MARISA
SACILOTTO NERY E SP092284 - JOSE CARLOS DE CASTRO)
Trata-se de cumprimento de sentença promovido por NILCEU BENVINDO MACIEL em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL na qual se determinou a revisão de contrato bancário. Regularmente intimada para
demonstrar o cumprimento da sentença a executada apresentou petição e documentos (fls. 239/241) que não foram impugnados pelo exequente Posto isso, julgo extinta a fase de execução, com fulcro no artigo 924, inciso
II, do Código de Processo Civil.Com o trânsito, dê baixa e arquive-se.P.R.I.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 155/632
0008560-39.2005.403.6109 (2005.61.09.008560-6) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP163855 - MARCELO ROSENTHAL) X CONFECCOES ATKUM LTDA X WALDEMAR LUCHIARI JUNIOR X
WALDEMAR LUCHIARI(SP306831 - JOSE LUIZ CRIVELLI FILHO E SP270329 - FABIANA JUSTINO DE CARVALHO)
Diante do trânsito em julgado da(o) sentença/acórdão proferida(o) e tendo em vista as memórias discriminadas e atualizadas do crédito apresentadas pela parte vencedora (autora), promova a parte devedora (CEF) o
pagamento referente aos honorários advocatícios em que foi condenada, no valor de R$ 779,52 (setecentos e setenta e nove reais e cinquenta e dois centavos) em 06/2017, mediante depósito à disposição do Juízo em
conta a ser aberta na Caixa Econômica Federal, agência 3969, código da operação 005, no prazo de quinze (15) dias, DEVIDAMENTE ATUALIZADO ATÉ A DATA DO EFETIVO PAGAMENTO, sendo que não o
fazendo será acrescentada ao montante da condenação multa de 10% (artigo 523, 1º do CPC/2015). Transcorrido o prazo acima sem pagamento fica a executada acima ciente de que terá o prazo de 15(quinze) dias, para
apresentar impugnação, nos termos do artigo 525 do CPC/2015. Em caso de depósito nos termos do requerimento de cumprimento da sentença, expeça(m)-se o(s) respectivo(s) alvará(s) de levantamento. Com o
pagamento, venham os autos conclusos para extinção da fase executória. Intime-se.
0005766-11.2006.403.6109 (2006.61.09.005766-4) - LAZARO JOSE SAWAYA DANADELLI X MARIA APARECIDA BEGNAMI BERNEGOSSI X MARIA CRISTINA MILANELLO MIRANDA X MARIA
LUIZA MARCHI BORTOLOTTO(SP103819 - NIVALDO DA ROCHA NETTO) X UNIAO FEDERAL
Ciência às partes da baixa dos autos. Requeiram o que de direito no prazo de dez dias. No silêncio, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição. Intimem-se.
0001990-66.2007.403.6109 (2007.61.09.001990-4) - LAUDELINO FERREIRA NUNES(SP157580 - DEBORAH GONCALVES MARIANO MORGADO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL(SP156616 - CLAUDIO MONTENEGRO NUNES)
Trata-se de cumprimento de sentença promovida por LAUDELINO FERREIRA NUNES em face do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o pagamento das parcelas atrasadas a título de benefício
previdenciário, acrescidas de correção monetária, juros de mora e de honorários advocatícios. Invertido o procedimento de execução, o executado foi intimado para apresentar os cálculos (fl. 227), o que fez (fls.
229/243).Instado a se manifestar, o exequente concordou com os cálculos apresentados pelo executado (fl. 246).Expediram-se ofícios requisitórios (fls. 247/248), tendo sido juntado aos autos extratos de pagamento de
requisições de pequeno valor - RPV (fls. 254/255).Posto isso, julgo extinta a fase de execução, com fulcro no artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil.Com o trânsito, dê baixa e arquive-se.P.R.I.
0010246-95.2007.403.6109 (2007.61.09.010246-7) - LUIZ CARLOS BEGO(SP090800 - ANTONIO TADEU GUTIERRES) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Trata-se de cumprimento de sentença promovida por LUIZ CARLOS BEGO em face do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para o pagamento das parcelas atrasadas a título de benefício previdenciário,
acrescidas de correção monetária, juros de mora e de honorários advocatícios. Invertido o procedimento de execução, o executado foi intimado para apresentar os cálculos (fl. 414), o que fez (fls. 429/444).Instado a se
manifestar, o exequente concordou com os cálculos apresentados pelo executado (fls. 455).Expediram-se ofícios requisitórios (fls. 457/458), tendo sido juntado aos autos extratos de pagamento de requisições de pequeno
valor - RPV (fls. 464/465).Posto isso, julgo extinta a fase de execução, com fulcro no artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil.Com o trânsito, dê baixa e arquive-se.P.R.I.
0000484-21.2008.403.6109 (2008.61.09.000484-0) - TEREZA PEDRINA SONA DA SILVA(SP184488 - ROSÂNGELA FRASNELLI GIANOTTO) X UNIAO FEDERAL
Diante do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região e nada havendo a prover neste Juízo, arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Intimem-se.
0003774-44.2008.403.6109 (2008.61.09.003774-1) - ALEX RODRIGO DE SOUZA(SP163927 - LAUREANO CASTANHO XAVIER RABELLO) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP101318 -
REGINALDO CAGINI E SP067876 - GERALDO GALLI)
Diante do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região e nada havendo a prover neste Juízo, arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Intimem-se.
0005064-94.2008.403.6109 (2008.61.09.005064-2) - JOSE CARLOS DE CAMPOS(SP255106 - DAYANE MICHELLE PEREIRA MIGUEL) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP116442 - MARCELO
FERREIRA ABDALLA)
Manifeste-se a parte autora, no prazo de quinze dias, sobre a impugnação apresentada. Havendo concordância, expeçam-se os respectivos alvarás observando-se os cálculos de CEF, expedindo-se em favor da ré alvará
de levantamento do saldo remanescente. Com o pagamento, venham os autos conclusos para extinção da fase executória. No caso de discordância ou ausência de manifestação, remetam-se os autos à Contadoria para a
aferição dos cálculos, intimando-se as partes a se manifestarem, no prazo sucessivo de 10 (dez) dias iniciando-se pela parte autora. Após, abra-se conclusão para decisão.
0006805-72.2008.403.6109 (2008.61.09.006805-1) - MARCOS FERREIRA VIEIRA(SP263514 - RODRIGO APARECIDO MATHEUS) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP116442 - MARCELO
FERREIRA ABDALLA)
Ciência às partes da baixa dos autos. Requeiram o que de direito no prazo de dez dias. No silêncio, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição. Intimem-se.
0009496-59.2008.403.6109 (2008.61.09.009496-7) - ALCILIA DE JESUS FONSECA MESQUITA(SP261712 - MARCIO ROSA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP101318 - REGINALDO CAGINI)
Diante da não manifestação da parte autora sobre os cálculos apresentados pela CEF, arquivem-se os autos. Intime-se.
0012874-23.2008.403.6109 (2008.61.09.012874-6) - ANA MARIA CHIQUETO ZUCARELI(SP282538 - DANIELLE CRISTINA MIRANDA DO PRADO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL(Proc. 1784 - REINALDO LUIS MARTINS)
Diante do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região e nada havendo a prover neste Juízo, arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Intimem-se.
0004304-14.2009.403.6109 (2009.61.09.004304-6) - JULIO ALVES DE GODOI(SP119943 - MARILDA IVANI LAURINDO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Ciência às partes da baixa dos autos. Requeiram o que de direito no prazo de dez dias. No silêncio, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição. Intimem-se.
0004596-96.2009.403.6109 (2009.61.09.004596-1) - SERGIO LUIZ DA ROCHA(SP090800 - ANTONIO TADEU GUTIERRES) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Intime-se a parte autora(impugnada) para que esta se manifeste, no prazo de 15 (quinze) dias, sobre a impugnação ao cumprimento da sentença apresentada pelo INSS às fls. 322/361. Havendo divergência relativa aos
cálculos apresentados, remetam-se os autos ao Contador do juízo. Após, com os cálculos, manifestem-se as partes, no prazo sucessivo de 10 (dez) dias, a começar pela impugnada. Intime-se.
0002836-78.2010.403.6109 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP163855 - MARCELO ROSENTHAL E SP293085 - JENIFER LAILA LIMA) X STYLEBOR COM/ DE ARTEFATOS DE BORRACHA LTDA
ME X MARCIO ALEXANDRE FAZANARO(SP200584 - CRISTIANO DE CARVALHO PINTO E SP274173 - PEDRO PAULO AZZINI DA FONSECA FILHO) X FRANCISCO JOAQUIM DE OLIVEIRA X
RONY RODRIGUES DA SILVA
Vista à CEF das pesquisas de endereço realizadas, para requerer o que de direito, no prazo de 15 (quinze) dias.Int.
0004704-91.2010.403.6109 - JOSE ROBERTO MARQUES(SP142717 - ANA CRISTINA ZULIAN E SP235301 - CRISTINA RODRIGUES BRAGA NUNES) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL
Diante do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região e nada havendo a prover neste Juízo, arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Intimem-se.
0009255-17.2010.403.6109 - EDVALDO SOUZA(SP242908 - ALESSANDRO SANTIAGO FERRARESSO) X BANCO ITAU S/A(SP195657 - ADAMS GIAGIO) X CAIXA ECONOMICA
FEDERAL(SP067876 - GERALDO GALLI) X BANCO SANTANDER (BRASIL) S/A X BANCO REAL ABN AMRO X BANCO CENTRAL DO BRASIL X ITAPEVA MULTICARTEIRA FIDC NP X AVON
COSMETICOS LTDA X CARVAL INVESTORS CONSULTORIA FINANCEIRA LTDA X MAGAZINE LUIZA S/A X SELLER - M N T MAGAZINE LTDA X CASAS BAHIA COML/ LTDA
Ciência às partes da baixa dos autos. Requeiram o que de direito no prazo de dez dias. No silêncio, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição. Intimem-se.
0011004-69.2010.403.6109 - MOACYR DA SILVA BUENO(SP101789 - EDSON LUIZ LAZARINI E SP279488 - ALVARO DANIEL H. A. HEBBER FURLAN E SP301271 - DIOGO MACIEL LAZARINI) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Diante do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região e nada havendo a prover neste Juízo, arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Intimem-se.
0011395-24.2010.403.6109 - JOSE ANGELO POPPIN(SP101789 - EDSON LUIZ LAZARINI E SP279488 - ALVARO DANIEL H. A. HEBBER FURLAN E SP301271 - DIOGO MACIEL LAZARINI) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Diante do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região e nada havendo a prover neste Juízo, arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Intimem-se.
0012064-77.2010.403.6109 - NATANAEL BENEDITO FELIX(SP101789 - EDSON LUIZ LAZARINI E SP279488 - ALVARO DANIEL H. A. HEBBER FURLAN E SP301271 - DIOGO MACIEL LAZARINI)
X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Diante do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região e nada havendo a prover neste Juízo, arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Intimem-se.
0006750-19.2011.403.6109 - EDIVALDO SANTANA(SP090800 - ANTONIO TADEU GUTIERRES) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Diante do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região e nada havendo a prover neste Juízo, arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Intimem-se.
0007795-58.2011.403.6109 - VONEY BOCCALETTI(SP090800 - ANTONIO TADEU GUTIERRES) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Diante do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região e nada havendo a prover neste Juízo, arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Intimem-se.
Expediente Nº 6289
MONITORIA
0004030-40.2015.403.6109 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP115807 - MARISA SACILOTTO NERY) X NATHALIA SOLEO GRISOLIA BERNARDES(SP262127 - NATHALIA SOLEO GRISOLIA) X
MARIA AMELIA GRISOLIA BORTOLOTO(SP262127 - NATHALIA SOLEO GRISOLIA) X LUIZ CARLOS BORTOLOTO
Diante da solicitação da CEF de fl.116/120, designo o dia 26 de outubro de 2017, às 15:00 horas, para a realização de audiência de tentativa de conciliação, a ser realizada pela Central de Conciliação desta Subseção
Judiciária. Intimem-se as partes por meio de publicação deste despacho.
EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
0008073-25.2012.403.6109 - UNIAO FEDERAL(Proc. 1583 - ARTUR SOARES DE CASTRO) X HELIO APARECIDO SOARES X GERALDA RODRIGUES SOARES(SP057911 - JOSE CARLOS
COLABARDINI) X JOSE EVANIL PASCHOETTO X DALVA APARECIDA PASCHOETTO
3ª VARA DE PIRACICABA
DESPACHO
Nos termos do disposto pelo art. 351, do Cód. Processo Civil, manifeste-se a parte autora em réplica pelo prazo de 15 dias, acerca da contestação oferecida pela União,
especialmente com relação à preliminar de ilegitimidade ativa.
Decorrido o prazo tornem cls.
Int.
DECISÃO
ID 2766630: Esclareça-se, inicialmente, que o despacho de ID 2603444 não está a exigir a vinda de todos os comprovantes, mas, tão somente, a comprovação da condição de credor tributário, por meio da juntada de
comprovantes que se afigurem aptos a evidenciar o recolhimento das contribuições ao PIS e à COFINS com a incidência do ICMS em sua base de cálculo. Além disso, determinou-se a atribuição de valor à causa na
esteira do benefício econômico pretendido, e o recolhimento das custas complementares devidas, o que não se confunde com as objeções lançadas pela autora.
Neste sentido, no caso em questão, verifico que os documentos trazidos aos autos não atendem as determinações pretéritas, na medida em que os dados relativos às apurações dos tributos em cena não guardam
correspondência com a competência da guia comprobatória de recolhimento relativa, exclusivamente, ao PIS, trazida aos autos com a exordial.
Feitos estes esclarecimentos, na medida em que não demonstrada a condição de credora tributária, indefiro a tutela pleiteada, e, sem prejuízo, em observância aos preceitos da economia e celeridade processuais,
concedo prazo adicional de 10 (dez) dias para cumprimento integral do r. despacho de ID 2603444. Decorrido o prazo, cumprido, cite-se a União (Fazenda Nacional). Após a vinda da contestação, tornem conclusos
para sentença, ocasião em que será reapreciado o pleito de antecipação dos efeitos da tutela. Caso transcorrido in albis, tornem conclusos para sentença de extinção.
Intime-se e cumpra-se.
D ES PACHO
Int. Cumpra-se.
D ES PACHO
ID 2691713: Recebo a emenda da exordial. Defiro prazo adicional de 20 (vinte) dias para recolhimento das custas. Sem prejuízo, intime-se a ré para manifestação, observado o prazo de 15 (quinze) dias. Tudo cumprido, cuide a Secretaria de incluir o feito
na pauta de audiências da CECON local. Transcorrido in albis, tornem conclusos para extinção.
Int. Cumpra-se.
Expediente Nº 7376
EMBARGOS A EXECUCAO FISCAL
0007518-23.2017.403.6112 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0003464-14.2017.403.6112) OESTE SAUDE - ASSISTENCIA A SAUDE SUPLEMENTAR S/S LTDA(SP358477 -
RENATO TINTI HERBELLA E SP391142 - MURILO YONAHA E SP358949 - LUCAS OTAVIO GOMES DE TOLEDO CERQUEIRA) X AGENCIA NACIONAL DE SAUDE SUPLEMENTAR - ANS(Proc.
855 - CLAUDIA LIGIA MARINO)
Recebo os embargos para discussão, sem atribuir efeito suspensivo (art. 919 do CPC), porquanto ausente comprovação de manifesto perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (art. 300 do CPC). A(o)
embargado(a) para, no prazo legal, impugná-los. Sem prejuízo, certifique-se nos autos principais (0003464-14.2017.403.66112) acerca da propositura destes embargos. Int.
EXECUCAO FISCAL
0007700-24.2008.403.6112 (2008.61.12.007700-0) - FAZENDA NACIONAL(Proc. 1043 - BRUNO HENRIQUE SILVA SANTOS) X PEDRO BALIKIAN JUNIOR(SP164163 - FERNANDO FERRARI
VIEIRA E SP337232 - CATHERINE NAOMI KODAMA SALTORATTO)
Considerando que a partir da edição da Portaria nº 75, de 22/03/2012, pelo Ministério da Fazenda, ficou autorizada a Fazenda Nacional a não proceder a inscrição como Dívida Ativa da União, de débitos iguais e ou
inferiores a R$ 1.000,00 (mil reais), conforme o disposto no artigo 1º, inciso I, da Portaria acima mencionada, situação essa que se ajusta ao caso em concreto, ante o valor das custas processuais devidas nestes autos (fl.
109 verso - parte final), e tendo ainda em vista o trânsito em julgado da sentença proferida neste feito, determino a remessa do presente feito ao arquivo, mediante baixa findo, independentemente de nova intimação.Sem
prejuízo, fica desconstituída a penhora de fl. 96, bem determino a liberação do bloqueio, via renajud, incidente no veículo mencionado às fls. 56 e 73.
MANDADO DE SEGURANCA
0006491-39.2016.403.6112 - PRUDENCO COMPANHIA PRUDENTINA DE DESENVOLVIMENTO(SP197208 - VINICIUS MONTE SERRAT TREVISAN E SP153799 - PAULO ROBERTO TREVISAN E
SP290301 - MARIANA ESTEVES DA SILVA) X PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL EM PRESIDENTE PRUDENTE - SP X UNIAO FEDERAL
Trata-se de Embargos de Declaração opostos à sentença proferida às fls. 670/675 dos presentes autos.Recebo os embargos, porquanto tempestivos, e no mérito dou-lhes provimento para promover a retificação, tendo em
vista a ocorrência de erro material.Com efeito, não somente a documentação acostada, mas a própria sentença consignou, à fl. 670-verso, que a impetrante, nos autos nº 0001741-67.2011.403.6112, foi declarada isenta
da COFINS desde 01.02.1999. Assim, a síntese de fl. 671 deveria, tão-somente, repetir a informação, constando 2009 por equívoco.Assim, JULGO PROCEDENTES OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, a fim de
que a expressão impugnada seja substituída pelos seguintes termos:- COFINS, a partir de 01.02.1999;No mais, permanece a sentença tal como está redigida.Oportunamente, intime-se a impetrante para apresentar
contrarrazões ao recurso de apelação interposto pela União às fls. 686/689. Em seguida, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região, com as homenagens de estilo.Publique-se. Retifique-se o
registro. Intimem-se.
Expediente Nº 7379
PROCEDIMENTO COMUM
0007815-45.2008.403.6112 (2008.61.12.007815-6) - JOAO PAULO ANGELO VASCONCELOS(SP102880 - PEDRO LOPES E SP108839 - JOAO PAULO ANGELO VASCONCELOS) X UNIAO
FEDERAL(SP242241 - VITOR CARLOS DE OLIVEIRA)
DESPACHO - MANDADO
1. CITE-SE a parte executada dos termos da execução proposta e para comparecer à AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO (CPC art. 139-V, c.c. art. 334) que será
realizada no dia 30/11/2017, às 13h30m, MESA 3, na Central de Conciliação desta Subseção Judiciária, localizada na Rua Ângelo Rotta, nº 110, Subsolo,
Jardim Petrópolis, Presidente Prudente/SP, devendo estar munida de documento de identificação com foto.
2. INTIME-SE a parte executada de que, não havendo conciliação entre as partes ou em caso de seu não comparecimento à Audiência, terá os seguintes
prazos:
a) TRÊS DIAS, a partir da data da Audiência, para, nos termos do art. 829 e seguintes do Código de Processo Civil, PAGAR A DÍVIDA e os honorários
advocatícios, que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor do débito;
b) QUINZE DIAS, a partir da data da audiência, para opor EMBARGOS À EXECUÇÃO, na forma do art. 914 e seguintes do CPC.
DESPACHO
Recebo a emenda à inicial, sem atribuir efeito suspensivo aos presentes embargos (art. 919, do CPC). Intime-se a embargada para resposta no prazo de 15 (quinze) dias. Intimem-se.
IMPETRADO: DIRETOR DO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO, CAIXA ECONOMICA FEDERAL, FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCACAO -
FNDE
SENTENÇA
Trata-se de mandado de segurança com pedido de medida liminar visando suspender os pagamentos das parcelas referentes ao contrato FIES nº 24.0337.185.0005240-01, até o término da Residência
Médica na qual o Impetrante se encontra regular e formalmente matriculado, conforme prevê o art. 6º-B, §3º da Lei nº 10.260/2001 e, em razão desse fato, pretende a suspensão da cobrança das parcelas mensais do
FIES, na forma da previsão legal.
Aduz o impetrante, que em 24/05/2010, celebrou contrato para a abertura de crédito para financiamento de encargos educacionais ao estudante de ensino superior (FIES) junto ao FNDE, para custeio de
sua graduação em Medicina, perante a Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE.
Assevera que, em 1º/03/2017, iniciou a residência médica na especialidade de Clínica Médica no Programa de Residência Médica do Hospital Regional de Presidente Prudente (SP), com término previsto
para 28/02/2019 (Id 1960050).
Afirma ter realizado pedido de prorrogação da carência pelo site FIESMED (Id 1960055), mas que até o momento da impetração não havia nenhuma resposta, sendo que o início do pagamento do
financiamento se daria em 18 meses da conclusão do curso de graduação em Medicina.
Pondera que após seu ingresso no curso de residência médica não se encontra em condições financeiras de arcar com o financiamento, uma vez que recebe uma bolsa no valor aproximado de R$ 2.500,00
(dois mil e quinhentos reais).
Argumenta que a Lei nº 10.260/2001, em seu artigo 6-B, §3º, garante aos estudantes graduados em Medicina, a extensão do período de carência do Contrato de Financiamento Estudantil enquanto
perdurar o período de residência médica quando presentes dois requisitos: (i) o ingresso mediante programa credenciado de Residência Médica pela Comissão Nacional de Residência Médica; e (ii) em especialidades
prioritárias definidas em ato do Ministro de Estado da Saúde, situação na qual se enquadraria, fazendo, portanto, jus à prorrogação aqui vindicada.
A medida liminar foi deferida. Notificada autoridade impetrada e cientificado o seu representante judicial, sobrevieram as informações. (id 1980743, 1991431 a 2013412, e ).
A Caixa Econômica Federal – CEF – juntou instrumento de mandato e informou nos autos a readequação do contrato, adiando o início da fase de amortização para 15/03/2019, dando fiel cumprimento à
determinação do Juízo e apresentou planilha contratual do Impetrante. (ids ns. 2110632 a 2169635).
O representante judicial do FNDE requereu a juntada das informações prestadas pela autoridade impetrada, anexando-as em documento apartado. Aduziu a autoridade impetrada que não existem parcelas
de amortização sendo cobradas do impetrante; que o período de carência deveria ter finalizado em 06/2017, haja vista que o último período financiado pelo FIES foi o 2º/2015. Mas, que, a planilha revelaria que nenhuma
parcela de amortização teria sido efetuada até o momento, mantendo-se apenas a cobrança relativa aos juros trimestrais durante o período de carência, conforme previsão contratual e normativa, e que os juros trimestrais
são limitados ao valor máximo de R$ 50,00. Aduziu que a demanda não teria mais objeto a ser discutido, mas, pugnou pela extinção do processo com resolução do mérito. Apresentou documentos. (id 2300691 e
2300702).
É o relatório.
DECIDO.
Não é demais lembrar que o FIES é um programa de financiamento governamental destinado ao acesso ao ensino superior para pessoas de parcos recursos econômicos, instituído pela Lei nº 10.260/01
objetivando propiciar a manutenção de estudantes em cursos superiores. (art. 1º).
O contrato de financiamento estudantil firmado pelo impetrante com o FNDE através da CEF não se trata de mero acordo de vontades, em que as partes estabelecem dentro das normas de Direito
Privado, as cláusulas que irão reger o negócio jurídico acertado entre elas.
É um contrato de cunho social, previsto em legislação específica, que busca concretizar um programa governamental, cujo objetivo é propiciar ao estudante carente a sua formação universitária, de modo a
garantir-lhe o direito constitucional à educação.
Ainda que não conste expressamente do dispositivo o perfil de seu público-alvo, é sabido que o FIES destina-se àqueles estudantes que não têm condições financeiras para arcar com os custos necessários
à conclusão de um curso superior ministrado em instituições não gratuitas.
Tecidas estas considerações preliminares, não compete acrescer muito mais ao que já restou consignado na decisão inicial, tendo em estima que a decisão judicial foi cumprida sem maiores contestações,
circunstância que conduz à conclusão de que, de alguma forma, as partes assentiram ao pleito do impetrante.
Como já bem delineado na decisão liminar, a Lei nº 10.260/2001, alterada pela Lei nº 12.202/2010, conferiu o direito aos graduados em Medicina beneficiados pelo FIES de prorrogarem o período de
carência para quitação de suas parcelas, desde que ingressem mediante programa credenciado de Residência Médica pela Comissão Nacional de Residência Médica e que a especialidade escolhida seja prioritária,
conforme ato do Ministro de Estado da Saúde.
O anexo III da Portaria Conjunta nº 02/2011, da Secretaria de Atenção à Saúde - SAS e da Secretaria de Gestão de Trabalho e da Educação na Saúde - SGTES, elencou as especialidades médicas
consideradas prioritárias para fins de aplicação do art. 6º-B da Lei nº 10.260/2001, e dentre tantas outras, consta a Clínica Médica.
A documentação apresentada nos autos evidencia que o impetrante cursa residência médica em instituição credenciada pelo MEC/CNRM (Hospital Regional de Presidente Prudente [SP]), exatamente
numa das especialidades considerada prioritária, ou seja, Clínica Médica, na forma da Portaria Conjunta nº 02/2011-SAS/SGTES. (vide Id nº 1960050).
Fazendo, portanto, jus, à prorrogação do período de carência para o adimplemento das prestações do FIES na forma requerida.
A jurisprudência tem confirmado a legalidade da norma e, como o impetrante comprovou ter sido aprovado em seleção de residência médica, já em curso, e que a área de sua especialização está dentre
aquelas consideradas como prioritárias pelo Ministério da Saúde, faz jus à prorrogação, por todo o período de duração da residência médica.
ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. REMESSA OFICIAL. ENSINO SUPERIOR. FUNDO DE FINANCIAMENTO AO ESTUDANTE DO ENSINO SUPERIOR (FIES). PRAZO DE CARÊNCIA. PRORROGAÇÃO. RESIDÊNCIA
MÉDICA. POSSIBILIDADE.
1. Nos termos do §3º art. 6º-B da Lei nº. 10.260/2001, na redação dada pela Lei 12.202/2010, "O estudante graduado em Medicina que optar por ingressar em programa credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médica, de que trata a
Lei nº 6.932 , de 07 de julho de 1981, e em especialidades prioritárias definidas em ato do Ministro de Estado da Saúde terá o período de carência estendido por todo o período de duração da residência médica". 2. Na hipótese dos autos, a
impetrante comprovou ter sido aprovada para seleção de residência médica, pelo que se afigura razoável a extensão do prazo de carência do contrato de financiamento, celebrado com a Caixa Econômica Federal em 2007, por todo o período
de duração da residência médica, nos termos em que dispõe a norma acima referida.
[1]
3. Remessa oficial a que se nega provimento.
CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. FINANCIAMENTO ESTUDANTIL. CARÊNCIA. RESIDÊNCIA MÉDICA. EXTENSÃO.
1. A sentença apelada concedeu a segurança para determinar aos impetrados que se abstenham de efetuar a cobrança das prestações do financiamento nº 22.1500.185.0003813-70 até que a impetrada conclua a residência em Clínica Médica no
Hospital Heliópolis.
2. A Lei nº 12.202/2010 promoveu alterações na Lei nº 10.260/2001, que trata sobre o Fundo de Financiamento ao estudante do Ensino Superior - FIES, incluindo nesta o art. 6º-B. Os graduados em medicina que optarem por ingressar em
programa de Residência Médica terão o prazo de carência para pagamento do financiamento estendido até o fim da residência, desde que o curso seja credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médica e de especialidade definidas
como prioritárias em ato do Ministro de Estado da Saúde.
4. Preenchidos os requisitos exigidos pela Lei 10.260/2001 para a extensão do período de carência previsto no parágrafo 3º do art. 6º-B da Lei 10.260/2001. (destaquei).
5. Em relação ao fato de o contrato da impetrante ter sido firmado anteriormente à edição da Lei nº 12.202/2010, que promoveu as alterações na Lei nº 10.260/2001, incluindo o art. 6º-B, tenho que tal circunstância não impede a concessão do
[2]
benefício.6. Remessa oficial e apelação improvidas.
Ante o exposto, ratifico os efeitos da medida liminar deferida e concedo a segurança em definitivo, determinando às autoridades coatoras que suspendam a cobrança das parcelas mensais do contrato de
FIES nº 24.0337.185.0005240-01 celebrado com o impetrante THIAGO HIROSHI KOINAGUI, enquanto perdurar o período de residência médica, conforme previsão constante no artigo 6º-B, §3º, da Lei nº
10.260/2001.
P.R.I.
Presidente Prudente (SP), 27 de setembro de 2017.
[1] REOMS 00015232320134013817 0001523-23.2013.4.01.3817, DESEMBARGADOR FEDERAL NÉVITON GUEDES, TRF1-QUINTA TURMA, e-DJF1 DATA: 30/04/2015 / PAGINA: 1479.
[2] APELREEX 00042635620134058500, Desembargador Federal Manoel Erhardt, TRF5 - Primeira Turma, DJE - Data: 09/10/2014 - Página: 127.
Vistos, em sentença.
A parte impetrante propôs embargos de declaração (doc 2751309) à sentença (doc 2562796), sob a alegação de que foi omissa ao não se pronunciar sobre o pedido de suspensão do
feito até decisão nos Recursos Extraordinários nº 603.624 e 630.898 (temas nº 325 e 49), nos termos do artigo 1.039 do Código de Processo Civil.
É o relatório. Decido.
Conheço dos presentes embargos, pois opostos tempestivamente no prazo estabelecido no art. 1023 do Novo Código de Processo Civil.
Com efeito, os embargos de declaração têm por finalidade o esclarecimento de obscuridade, a eliminação de contradição, a supressão de omissão sobre questão que o juiz deveria
pronunciar-se de ofício ou a requerimento, ou ainda, para corrigir erro material.
Assim, quando verificada a existência de um desses vícios, deve-se acolher, sob pena de ofensa ao artigo 1022 do Novo Código de Processo Civil.
A questão referente ao sobrestamento do feito será analisada em sede recursal, no momento do juízo de sua admissibilidade.
Ademais, até que seja julgada, a Repercussão Geral reconhecida no RE 630.898 não vincula esse julgamento, inexistindo razão para que necessariamente fosse referida na sentença
embargada. Além disso, em recente decisão (02/05/2017) o Ministro Relator Dias Toffoli, indeferiu pedido para suspender os processos que versem sobre assunto semelhante ao tratado no referido
Recurso Extraordinário (Referibilidade e natureza jurídica da contribuição para o INCRA, em face da Emenda Constitucional nº 33/2001).
Isto posto, conheço dos presentes embargos, posto que tempestivos, porém para rejeitá-los, na forma já exposta.
Intime-se.
DESPACHO - MANDADO
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159) Nº 5002408-55.2017.4.03.6112 / 3ª Vara Federal de Presidente Prudente
EXEQUENTE: CAIXA ECONOMICA FEDERAL - Advogado do(a) EXEQUENTE: RODRIGO TRASSI DE ARAUJO - SP227251
Cite(m)-se o(s) executado(s) para, no prazo de 3 (três) dias, contados da citação, efetuar o pagamento da dívida, nos termos do artigo 829 do CPC e demais consectários legais.
Cientifique(m)-se o(s) executado(s) de que, reconhecendo o crédito exequendo e comprovando o depósito de 30% (trinta por cento) do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de advogado, poderá(õ) requerer que lhe(s) seja permitido
pagar o restante da dívida em até 06 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de um por cento ao mês.
Decorrido o prazo para pagamento, PENHOREM-SE tantos bens quanto bastem para a garantia da execução, procedendo-se a respectiva avaliação. Recaindo a penhora sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel, deverá ser intimado também o
cônjuge do(s) executado(s), salvo se forem casados em regime de separação absoluta de bens (art. 842 do CPC).
Intime(m)-o de que foram fixados honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor do débito (art. 827 do CPC), sendo que se efetuado o integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida pela metade (art. 827, §1º,
do CPC) e do prazo legal de 15 (quinze) dias para a interposição de Embargos a Execução, independentemente de penhora (artigos 914 e 915 do CPC).
Intime-se.
CÓPIA DESTE DESPACHO SERVIRÁ DE MANDADO PARA CITAÇÃO DO(S) EXECUTADO(S) NO(S) ENDEREÇO(S) ACIMA CONSTANTE(S).
http://web.trf3.jus.br/anexos/download/W8ED4832D1
Prioridade: 7
Setor Oficial:
Data:
DESPACHO - MANDADO
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159) Nº 5002419-84.2017.4.03.6112 / 3ª Vara Federal de Presidente Prudente
EXEQUENTE: CAIXA ECONOMICA FEDERAL - Advogado do(a) EXEQUENTE: RODRIGO TRASSI DE ARAUJO - SP227251
Cite(m)-se o(s) executado(s) para, no prazo de 3 (três) dias, contados da citação, efetuar o pagamento da dívida, nos termos do artigo 829 do CPC e demais consectários legais.
Cientifique(m)-se o(s) executado(s) de que, reconhecendo o crédito exequendo e comprovando o depósito de 30% (trinta por cento) do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de advogado, poderá(õ) requerer que lhe(s) seja permitido
pagar o restante da dívida em até 06 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de um por cento ao mês.
Decorrido o prazo para pagamento, PENHOREM-SE tantos bens quanto bastem para a garantia da execução, procedendo-se a respectiva avaliação. Recaindo a penhora sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel, deverá ser intimado também o
cônjuge do(s) executado(s), salvo se forem casados em regime de separação absoluta de bens (art. 842 do CPC).
Intime(m)-o de que foram fixados honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor do débito (art. 827 do CPC), sendo que se efetuado o integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida pela metade (art. 827, §1º,
do CPC) e do prazo legal de 15 (quinze) dias para a interposição de Embargos a Execução, independentemente de penhora (artigos 914 e 915 do CPC).
Intime-se.
CÓPIA DESTE DESPACHO SERVIRÁ DE MANDADO PARA CITAÇÃO DO(S) EXECUTADO(S) NO(S) ENDEREÇO(S) ACIMA CONSTANTE(S).
http://web.trf3.jus.br/anexos/download/C1F3D44C69
Prioridade: 7
Setor Oficial:
Data:
Expediente Nº 3872
EMBARGOS DE TERCEIRO
0000386-12.2017.403.6112 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0005642-04.2015.403.6112) DENIS GUSTAVO BERTASSO(SP159118 - EDINALDO PEREIRA DE VASCONCELOS)
X FAZENDA NACIONAL
Expediente Nº 3873
PROCEDIMENTO COMUM
0001389-02.2017.403.6112 - ELIAS SANTELLO(SP170780 - ROSINALDO APARECIDO RAMOS E SP359026 - CAMILA ZERIAL ALTAIR) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos em decisão, em embargos de declaração.A parte impetrante propôs embargos de declaração (fls. 173/175) à sentença de fls. 164/169, sob a alegação de que houve erro material da sentença, por não ter concedido
o benefício desde a data da sentença, ante o expresso requerimento na inicial.É o relatório. Decido.Conheço dos presentes embargos, pois opostos tempestivamente no prazo estabelecido no art. 1023 do Novo Código de
Processo Civil.Com efeito, os embargos de declaração têm por finalidade o esclarecimento de obscuridade, a eliminação de contradição, a supressão de omissão sobre questão que o juiz deveria pronunciar-se de ofício ou
a requerimento, ou ainda, para corrigir erro material.Assim, quando verificada a existência de um desses vícios, deve-se acolher, sob pena de ofensa ao artigo 1022 do Novo Código de Processo Civil.O caso, entretanto,
não é de acolhimento integral dos embargos no mérito da pretensão, mas de simples esclarecimento do suposto erro material existente, com mudança de fundamento em relação a essa parte do pedido (aposentadoria na
data da sentença).Pelo que se observa da sentença não houve reconhecimento de nenhum período especial (ou de qualquer outro período negado pelo INSS), com o que a concessão de benefício na data da sentença
decorreria de simples contagem regular de tempo de contribuição de período em que não haveria oposição do INSS, caso requerido o benefício na via administrativa. Assim, a manifestação judicial é totalmente despicienda,
pois basta ao segurado se dirigir ao Posto do INSS e requerer o benefício para ser agraciado com a concessão administrativa do mesmo.Observe-se que a situação é totalmente diversa de outros casos similares em que o
juízo, ao reconhecer parte do tempo não reconhecido pelo INSS (especial, rural, e/ou urbano), e não acolher o pedido na data da DER ou da citação, concede o benefício na data da sentença, pois já há uma avaliação
prévia de que o INSS não irá reconhecer tal tempo reconhecido em sentença na via administrativa.Na prática, caso se acolhesse a alegação do embargante, haveria uma burla da necessidade de prévio requerimento
administrativo, tal qual decidido pelo E. STF Supremo Tribunal Federal em seu precedente de repercussão geral nº. RE 631.240/MG.Reconheço, todavia, o erro material na parte da sentença que afirma que não houve
formal pedido de concessão de benefício na data da sentença (já que realmente foi formulado pedido nesse sentido), mas indefiro o pedido de concessão do benefício na data da sentença, pois basta ao segurado se dirigir
ao Posto do INSS e requerer o benefício. Assim, em relação a esta parte do pedido (concessão de aposentadoria na data da sentença) extingo o feito, sem resolução do mérito, nos termos do art. 487, IV e VI do CPC.
Isto posto, conheço dos presentes embargos, posto que tempestivos, porém para acolhê-los apenas parcialmente, integrando a sentença anterior (que fica mantida em seus demais termos), na forma já exposta na parágrafo
anterior. Anote-se à margem do registro de sentença.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
EMBARGOS A EXECUCAO
0002314-32.2016.403.6112 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0009126-95.2013.403.6112) WILSON ZANATTA X MIRIA SCARIOT ZANATTA(SP178033 - KARINA DE ALMEIDA
BATISTUCI E SP312162 - RAFAEL SALHANI DO PRADO BARBOSA) X BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO SOCIAL - BNDES(SP191390A - ADRIANA DINIZ DE
VASCONCELLOS GUERRA E SP234635 - EDUARDO PONTIERI)
Interposto o recurso adesivo (art. 997, parágrafo 1º do CPC) pelo embargado, ao embargante para contrarrazões no prazo legal.Em seguida, subam os autos.Intimem-se.
CUMPRIMENTO DE SENTENCA
0010046-50.2005.403.6112 (2005.61.12.010046-0) - QUITERIA MARIA DOS SANTOS(SP223581 - THIAGO APARECIDO DE JESUS) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP119665 -
LUIS RICARDO SALLES) X QUITERIA MARIA DOS SANTOS X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Ciência à parte autora quanto ao contido no ofício da APSDJ (folha 324).Após, aguarde-se a disponibilização dos valores (folha 300).Intime-se.
0005062-03.2017.403.6112 - MANOEL DE CASTRO SILVA(SP363300A - FERNANDA GUIMARÃES MARTINS) X UNIAO FEDERAL
Ante a informação da Contadoria - fl. 108 - concedo à parte autora o prazo de 30 (trinta) dias para trazer aos autos os documentos solicitados pelo experto.Int.
REINTEGRACAO/MANUTENCAO DE POSSE
0009882-02.2016.403.6112 - ALL - AMERICA LATINA LOGISTICA MALHA SUL S.A.(SP266894A - GUSTAVO GONCALVES GOMES) X DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE
TRANSPORTES - DNIT X SEM IDENTIFICACAO
Defiro o prazo de 30 (trinta) dias, conforme requerido pela parte autora às fls. 294/295. Sem prejuízo, providencie a requerente a juntada aos autos do instrumento hábil a demonstrar a alteração de denominação
havida.Intime-se.
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0000346-74.2010.403.6112 (2010.61.12.000346-1) - JUSTICA PUBLICA X JOABE ALVES DE OLIVEIRA(SP223019 - THIAGO RODRIGUES DEL PINO E SP278479 - ELIZEU ANTONIO DA SILVEIRA
ROSA) X LINCOLN REGIS
Vistos, em sentença.O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ofereceu denúncia, em 16 de Abril de 2010, em face do acusado JOABE ALVES DE OLIVEIRA, melhor qualificado nos autos, como incurso nas penas
previstas no artigo 334, caput, c/c art. 29, ambos do Código Penal, requerendo a aplicação das penas do art. 92, III, do CP (fls. 109/112). Segundo a peça acusatória, no dia 14 de janeiro de 2010, por volta das 09:00 hs,
no Município de Taciba/SP, localizado nesta Subseção Judiciária de Presidente Prudente/SP, constatou-se que o réu e a acusada ELIZANDRE RODRIGUES BITTENCOURT transportavam grande quantidade de
mercadorias oriundas do Paraguai, sem a devida guia de internação legal, no veículo GM Monza, Placas GOU-2405/SP.No dia e local dos fatos, apurou-se que Joabe e Elizandre, agindo em concurso, com unidade de
desígnios e identidade de propósitos, se deslocaram até o Paraguai onde efetuaram a aquisição das mercadorias apreendidas. As mercadorias apreendidas foram avaliadas em RS 36.179,45 e o montante dos Tributos
Iludidos seria da ordem de RS 18.089,72. Consta dos autos o auto de apresentação e apreensão de fls. 07/08; o laudo de exame de veículos terrestres (fls. 54/60); o auto de infração e termo de apreensão e guarda fiscal
de fls. 83/89.A denúncia foi recebida no dia 17 de maio de 2010 (fls. 155/156), ocasião em que foi determinado o arquivamento do feito em a Lincoln Regis.Ante a apresentação de proposta de suspensão condicional do
processo em relação a Elizandra, o feito foi desmembrado em relação a ela (fls. 250). O réu apresentou defesa preliminar às fls. 268/271.A decisão de fls. 278 afastou a hipótese de absolvição sumária. Foram deferidos os
benefícios da gratuidade da justiça (fls. 284). Durante a instrução do feito, foram ouvidas duas testemunhas de acusação (fls. 289/290).A sentença de fls. 318/322 absolveu sumariamente o réu.Desta decisão o MPF apelou,
vindo o E. TRF a reformar a sentença, determinando o prosseguimento do feito (fls. 390/391).Baixados os autos, foi determinado o prosseguimento do feito (fls. 406). O despacho de fls. 427 saneou o feito. O réu não foi
encontrado para ser interrogado (fls. 442-verso; fls. 480; fls. 485; fls. 490; fls. 512). Novo despacho saneando o feito (fls. 453). Foi decretada a revelia do acusado (fls. 494). Na fase do artigo 402 do CPP o MPF nada
requereu e a defesa permaneceu silente. O MPF apresentou alegações finais de fls. 527/532, requerendo a condenação do acusado. O réu apresentou alegações finais por escrito às fls. 533/536. É o relatório. D E C I D
O.2. Decisão/FundamentaçãoAo acusado foi imputada a conduta delitiva prevista no artigo 334, caput, c/c art. 29, ambos do Código Penal, por transportar mercadorias estrangeiras desacompanhadas de documentação
que comprovasse sua regular internação em território nacional.Inicialmente observo que o réu, por meio de seu advogado constituído afirmou que desejava ser interrogado e que não havia mudado de endereço, pugnando
pela revogação da revelia. Contudo, observo que o réu foi procurado em quatro endereços distintos e não foi localizado em nenhum, sendo que também no endereço que afirma residir não foi localizado. Se realmente ainda
morasse no endereço declinado, bastaria simples comunicação direta com o juízo ou a juntada de comprovante de endereço atualizado, o que não ocorreu, razão pela mantenho a revelia declarada, sem prejuízo de regular
comparecimento do réu nos autos a qualquer tempo. Assim, não existindo qualquer nulidade na revelia declarada, passo ao julgamento do feito. Registro, de início, que o fato ocorreu em 14 de janeiro de 2010, não se
aplicando as disposições da Lei 13.008/2014. Em 26 de junho de 2014 foi sancionada a lei 13.008/14, que alterou as disposições do crime de contrabando e descaminho. A antiga redação do artigo 334, do CP,
estabelecia as condutas de contrabando e de descaminho em um único tipo penal. Com a alteração trazida pela referida lei, os crimes passaram a integrar tipos penais diversos e autônomos. O novo artigo 334 estabelece
condutas relativas tão somente à prática do descaminho, enquanto o novo artigo 334-A, prevê condutas de contrabando. As condutas equiparadas ao crime de descaminho não sofreram quaisquer alterações e se mantêm
na nova redação do artigo 334. Ambas as condutas (contrabando ou descaminho) eram apenadas igualmente com reclusão de 1 a 4 anos. Com a recente alteração, o legislador manteve para o crime de descaminho o
mesmo patamar, sendo que para o crime do artigo 334-A, a pena foi aumentada para reclusão de 2 a 5 anos.No mais, trata-se de crimes dolosos. No descaminho há ilusão, no todo ou em parte, do pagamento de direito ou
imposto devido pela entrada, saída ou consumo de mercadoria. No contrabando o que há é a importação ou exportação de mercadoria proibida, havendo, portanto, ilusão de tributos que seriam incidentes caso fosse
permitida a operação.Em suma, pode-se dizer que o crime de contrabando não sofreu significativa alteração, pois se trata de norma geral com o núcleo importar ou exportar mercadoria proibida, sem especificação de quais
seriam essas mercadorias, aplicando-se a toda e qualquer mercadoria proibida que não esteja prevista em norma especial.Portanto, evidente que o crime de contrabando é norma residual e será aplicado genericamente, nas
situações não disciplinadas em legislações especiais.Os crimes de contrabando ou descaminho são crimes instantâneos de efeitos permanentes, que se consumam no local que o tributo deveria ter sido pago, sendo que a
competência para o julgamento do crime se fixa pela prevenção do Juízo Federal do local de apreensão dos bens (Súmula 151 do STJ). Feitas estas ponderações iniciais, passo à análise do mérito das imputações.Passo à
autoria e materialidade.Do Crime de ContrabandoDa materialidade e autoriaA materialidade delitiva está indene de dúvidas, já que as mercadorias estavam desacompanhadas de nota fiscal. Consta dos autos o auto de
apresentação e apreensão de fls. 07/08; o laudo de exame de veículos terrestres (fls. 54/60); e o auto de infração e termo de apreensão e guarda fiscal de fls. 83/89, que comprova a procedência estrangeira das
mercadorias apreendidas. Não obstante, a defesa pede seja o réu absolvido por insignificância em relação ao crime de descaminho. No que tange ao alegado pela defesa quanto à insignificância da conduta, registro que o
mero relato de ingresso de mercadoria desacompanhada da prova da regular importação não é suficiente à adequação típica, sendo ainda imperiosa a descrição da proibição violada para que ocorra a subsunção ao
descaminho, em qualquer das modalidades prevista pelo art. 334 do Código Penal. O tipo penal é claro ao exigir que a mercadoria seja objeto de importação/exportação com a ilusão dos tributos incidentes na operação.
Contudo, para fins de apreciação da insignificância, ou não, da conduta supostamente praticada, não há como deixar de levar em conta o valor do tributo que supostamente seria devido. Visto isso, a existência do crime
deve ser aferida, inclusive, pela relevância jurídica da conduta, não se devendo admitir por configurada a tipicidade nos casos em que os resultados são desprezados pelo ordenamento como um todo considerado.No caso
dos autos, o próprio ordenamento prevê expressamente a insignificância jurídica dos tributos federais devidos em montantes até R$ 10.000,00 (dez mil reais), porquanto o art. 20, caput e 1º, da Lei nº 10.522-02,
determinam que as execuções fiscais promovidas pela União somente terão curso na hipótese de valores superiores ao acima indicado.A questão que, todavia, era tida por controvertida nos Tribunais, com alguns aplicando
o limite de RS 10.000,00, outros o limite de R$ 2.500,00 e outros o valor de RS 100,00, foi enfrentada pelo E. STF. De fato, em decisão prolatada no HC nº 92438 e relatada pelo Exmo Sr. Ministro Joaquim Barbosa,
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 172/632
cujo resumo se encontra no Informativo do STF nº 516, que abrange período de 18 a 22 de agosto de 2008, a 2ª Turma do Supremo, em decisão unânime, aplicou o princípio da subsidiariedade para considerar
insignificante conduta de crime de contrabando e descaminho quando esta não é sequer punida na esfera administrativa, em face do valor dos tributos iludidos ser inferior a RS 10.000,00.Ressalte-se que, revendo
entendimento anterior, passei a acompanhar a jurisprudência no sentido de que a reiteração impede o reconhecimento da insignificância, de tal forma que ainda que o valor fosse inferior ao parâmetro objetivo mencionado,
não haveria como reconhecer a insignificância. Confira-se a jurisprudência:PENAL. PROCESSUAL PENAL. TRANSPORTE DE CIGARRO. TIPIFICAÇÃO. CONTRABANDO DE CIGARROS. FALSIFICAÇÃO.
REITERAÇÃO DELITIVA. INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. MATERIALIDADE. AUTORIA. DOSIMETRIA. 1. A alínea b do 1º do art. 334-A do Código Penal dispõe que incorre na pena prescrita
para o delito de contrabando ou descaminho aquele que praticar fato assimilado, em lei especial, a contrabando ou descaminho. Por sua vez, o art. 3º, c. c. o art. 2º, ambos do Decreto n. 399/69 equipara a esse crime a
conduta de transportar cigarro de procedência estrangeira. Por essa razão, a jurisprudência dispensa, para configuração do delito, que o agente tenha antes participado da própria internação do produto no País (TRF 3ª
Região, ACR n. 00089301120114036108, Rel. Des. Fed. Ramza Tartuce, j. 29.10.12; TRF 4ª Região, ACR n. 50034246720114047004, Rel. Juíza Fed. Conv.. Salise Monteiro Sanchotene, j. 14.01.14, ACR n.
00007401320044047002, Rel. Juiz Fed. Conv. Sebastião Ogê Muniz, j. 1.02.12, ACR n. 200471070069953, Rel. Des. Fed. Maria de Fátima Freitas Labarrre, j. 20.03.07, ACR n. 200071040068473, Rel. Des. Fed.
Néfi Cordeiro, j. 28.03.06). 2. É inaplicável, em regra, do princípio da insignificância ao delito de contrabando envolvendo cigarros, consoante a jurisprudência desta Corte e dos Tribunais Superiores (STF, HC n. 118359,
Rel. Min. Cármen Lúcia, 2ª Turma, j. 05.11.13; HC n. 118858, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, j. 03.12.13; STJ, AgRg no REsp n. 1399327, Rel. Min. Laurita Vaz, 5ª Turma, j. 27.03.14; AgRg no AREsp n. 471863, Rel.
Min. Maria Thereza de Assis Moura, 6ª Turma, j. 18.03.14; TRF da 3ª Região, 5ª Turma, RSE n. 0002523-24.2013.4.03.6106, Rel. Des. Fed. Antonio Cedenho, j. 30.06.14; 5ª Turma, RSE n. 0002163-
04.2013.4.03.6102, Rel. Des. Fed. Paulo Fontes, j. 30.06.14; 2ª Turma, ACR n. 0012022-40.2009.4.03.6181, Rel. Des. Fed. Nelton dos Santos, j. 08.10.13). 3. A jurisprudência predominante nos Tribunais Superiores
e nesta Corte é no sentido de que a reiteração delitiva obsta a incidência do princípio da insignificância ao delito de descaminho ou contrabando, independentemente do valor do tributo não recolhido (STF: HC n. 118686,
Rel. Min. Luiz Fux, j. 19.11.13, HC n. 114675, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, j. 13.11.12, HC n. 112597, Rel. Min. Carmem Lúcia, j. 18.09.12; STJ: AGARESP n. 329693, Rel. Min. Laurita Vaz, j. 13.08.13,
AGRESP n. 201200367950, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, j. 17.04.12; TRF 3ª Região, ACR n. 00114957320054036102, Rel Des. Fed. José Lunardelli, j. 27.08.13). 4. Materialidade e autoria comprovadas. 5. Há
elementos satisfatórios para demonstrar que o denunciado efetivamente participou da conduta delitiva narrada na denúncia, que descreve de forma clara e suficiente a conduta delitiva, apontando as circunstâncias necessárias
à configuração do delito, a materialidade delitiva e a prova de autoria, viabilizando ao acusado o exercício da ampla defesa, propiciando-lhe o conhecimento da acusação que sobre ele recai, bem como qual a medida de sua
participação na prática criminosa, atendendo ao disposto no art. 41, do Código de Processo Penal. A possibilidade de existir terceiro que tenha participado da conduta criminosa não tem o condão de afastar a
responsabilização do réu à vista das provas coletadas pela autoridade policial e indicadas pela acusação. 6. Apelação não provida. (TRF 3. ACR 00005148220154036118. Quinta Turma. Relator: Desembargador Federal
André Nekatschalow).De fato, tenho por imprescindível para o reconhecimento da insignificância da conduta a análise do desvalor da culpabilidade do agente, sob pena de se aceitar, ou mesmo incentivar, a prática e
reiteração de delitos.Em outras palavras, o que se impõe sublinhar é que a insignificância da conduta do crime de contrabando e descaminho também deve levar em conta a reiteração criminosa e as circunstâncias subjetivas
relacionados ao caso concreto, sob pena de se estimular a fraude fiscal. Na verdade, caso não se leve em consideração as situações subjetivas relacionadas à infração, bastaria ao acusado transportar mercadorias, cujos
tributos estimados tivessem valores inferiores ao previsto na legislação para cobrança de débitos tributários, que restaria afastada a materialidade da conduta. Assim, mesmo incidindo no fato típico de forma reiterada, o réu
acabaria por não ser apenado, o que ofende o senso comum de justiça e vai contra o papel repressivo e principalmente preventivo da tipificação penal. Tal situação não pode ser admitida, com o que, no caso concreto,
tenho por incabível o reconhecimento da insignificância da conduta, já que o réu possui vários apontamentos por crime do art. 334.No caso dos autos, valor dos tributos supostamente iludidos pela importação proibida não
supera significativamente o valor do parâmetro da insignificância, mas os aspectos subjetivos relacionados à infração não recomendam o reconhecimento desta. Em relação à autoria esta também é certa.O réu, juntamente
com os demais acusados, transportava grande quantidade de mercadorias oriundas do Paraguai, sem a devida guia de internação legal, no veículo GM Monza, Placas GOU-2405/SP. Apurou-se que Joabe e Elizandre,
agindo em concurso, com unidade de desígnios e identidade de propósitos, se deslocaram até o Paraguai onde efetuaram a aquisição das mercadorias apreendidas. As mercadorias apreendidas foram avaliadas em RS
36.179,45 e o montante dos Tributos Iludidos seria da ordem de RS 18.089,72. As testemunhas de acusação Ricardo Carlos de Souza e José Odair Santos, tanto em sede policial (fls. 02/03), quanto em sede judicial (fls.
289/290), confirmaram que abordaram o réu quando este conduzia veículo carregado com mercadorias do Paraguai; que no veículo estavam o réu e Elizandre; que o réu confessou os fatos; que o veículo tinha alteração
para transportar maior quantidade de mercadorias.O réu, em seu interrogatório policial (fls. 05), confessou os fatos, dizendo que já tinha antecedentes pelo art. 334 do CP; que tinha pego as mercadorias em Ciudad Del Est;
que trabalhava com mercadorias na rua. Da mesma forma, por meio de seu advogado constituído, por ocasião da defesa preliminar, confessou os fatos. Assim, não há dúvida em relação à autoria de Joabe, pois o mesmo é
réu confesso, o que deve ser levado em conta por ocasião da dosimetria da pena.Restou, portanto, provada a conduta do réu enquadrada no crime do art. 334, caput, do Código Penal.Passo, então, à dosimetria da pena.
Da Dosimetria da Pena:Do crime previsto no artigo 334 do Código Penal:- A) as circunstâncias judiciais (CP, artigo 59): as folhas de antecedentes e certidões carreadas aos autos, demonstram que o réu é primário, mas
que possui diversos apontamentos por fatos do art. 334, do CP. O réu agiu com dolo normal para o tipo, mas com maior nível de reprovabilidade, pois transportava mercadorias em veículo utilizado apenas para este fim e
adredemente preparado para transportar maiores quantidades de produtos oriundos de descaminho. Ante os apontamentos existentes, por outros fatos da mesma natureza, tenho que o réu demonstrou ter personalidade
voltada para a prática de crimes de descaminho. O réu colaborou processualmente com a instrução penal. Os motivos do crime são os comuns ao tipo penal, ou seja, a ambição de obter vantagem financeira em detrimento
do pagamento dos tributos devidos na importação de mercadorias. Não há outros dados desabonadores da conduta social do réu no seu meio social. Assim, conforme já mencionado por ocasião da análise das
circunstâncias, fixo a pena-base ligeiramente acima do mínimo legal, ou seja, em 2 (dois) anos de reclusão para o crime de descaminho.- B) No exame de atenuantes e agravantes, reconheço a atenuante da confissão (CP,
artigo 65, inciso III, alínea c). Embora o acusado narre em seu interrogatório policial que receberia valores para realizar o transporte, revejo o entendimento esposado em diversos julgamentos anteriores e deixo de
reconhecer a agravante prevista no artigo 62, inciso IV, do CP, conforme Precedentes do Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região, uma vez que a paga ou promessa de recompensa são elementos inerentes aos
crimes de contrabando e descaminho, já que o intuito de lucro compõe o próprio tipo penal, de modo que sua aplicação implicaria em bis in idem. Desde modo, reduzo a pena em 3 meses, fixando-a em 1 (um) ano e 9
(nove) meses de reclusão. Não há motivo para aplicação da circunstância excepcional do artigo 66 do Código Penal.- C) não reconheço qualquer causa de aumento e diminuição de pena. Torno, portanto, a pena definitiva
em 1 (um) ano e 9 (nove) meses de reclusão.- D) o regime inicial para o cumprimento da pena privativa de liberdade será o ABERTO, nos termos do artigo 33, 2º, alínea c do CP. Não há penas de multa fixada para os
tipos penais.- E) Não há pena de multa fixada para o tipos penal.- F) não estando presentes os requisitos previstos no artigo 77 do Código Penal, deixo de suspender a execução da pena privativa de liberdade.- G) no
entanto, verifico que, diante da quantidade da pena privativa de liberdade fixada, é cabível para o caso em tela a aplicação do benefício previsto no artigo 44, inciso I do Código Penal. Assim sendo, com fundamento no 2º
do citado dispositivo legal, substituo a pena privativa de liberdade por:G-1) Prestação Pecuniária (artigo 43, inciso I do Código Penal) no valor de 3 (três) salários mínimos, a ser revertida para entidade filantrópica definida
pelo juízo das execuções penais.G-2) Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, pelo mesmo período da pena corporal substituída, a ser cumprida em entidade pública ou privada, a ser designada pelo
juízo das execuções penais, em audiência admonitória, em regime de oito horas semanais, a teor do art. 46 e 55 do Código Penal;G-3) O réu fará jus, quando do início de cumprimento da pena, a descontar da pena a que
foi condenado o tempo em que permaneceu preso cautelarmente (art. 42 do Código Penal). Assim, deverá o juízo da execução descontar da pena privativa de liberdade o tempo, em dias, em que permaneceu preso
cautelarmente. - H) concedo ao réu o direito de apelar em liberdade, nos termos do artigo 594 do Código de Processo Penal, pois verifico que não mais estão presentes os requisitos da custódia cautelar, bem como por ter
sido o réu condenado a cumprir pena em regime inicialmente aberto e eventual prisão dela decorrente obrigaria o réu a cumprir a pena em regime mais gravoso do que aquele a que foi condenado. - I) após o trânsito em
julgado da sentença, o réu terá o seu nome lançado no rol dos culpados e arcará com as custas do processo, nos termos do art. 804 do CPP. 3. DispositivoIsto Posto, em relação ao réu JOABE ALVES DE OLIVEIRA,
JULGO PROCEDENTE a denúncia, e o CONDENO, à pena de 01 (UM) ANO E 09 (NOVE) MESES de reclusão, em regime aberto (art. 33, 2º, c, do CP), nos termos em que delineados no tópico da dosimetria da
pena, por incurso nas sanções do artigo art. 334, caput, do Código Penal.Deixo de aplicar o disposto no art. 92, III, do CP, em função de que o crime não foi cometido, propriamente, por meio de veículo automotor, além
do que constitui medida desproporcional em relação à natureza do crime. Cumpram-se as demais disposições lançadas no tópico da dosimetria da pena. Observo que as mercadorias apreendidas já foram objeto de pena de
perdimento administrativo (fls. 201), na forma da legislação fiscal, sendo desnecessária nova deliberação em relação a elas. Assim, apenas desvinculo-as da esfera penal. Decreto, ainda, o perdimento do veículo GM/Monza,
ano/modelo 1992/1993, cor vermelha, placas GOU-2405/SP, e do veículo conforme Auto de Apresentação e Apreensão de fls. 07-08, pois tal veículo foi utilizado exclusivamente para o cometimento do crime, tendo sido
totalmente preparados (embora sem alterações de compartimentos) para o transporte de mercadorias. Ressalte-se que o Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em recente decisão de caso em tudo semelhante a
este, manteve o decreto de perdimento do veículo tendo em vista demonstração inequívoca no sentido de que o numerário apreendido foi recebido pelo réu a título de pagamento para o cometimento do delito, sendo que o
próprio acusado assim admitiu, bem como de que os veículos apreendidos foram previamente preparados e utilizados para a empreitada criminosa (TRF3. Apelação Criminal 0000940-52.2009.403.6006/MS. Rel. Des.
Federal Henrique Herkenhoff. Segunda Turma. DJ. 04/05/2010).Uma vez decretado o perdimento de referido veículo em favor da União, autorizo, todavia, a administração fiscal a dar destinação adequada ao mesmo, de
acordo com as regras administrativas fiscais vigentes para a pena de perdimento de bens.Promova-se a intimação do réu desta sentença, por meio Edital, e por meio de seu advogado constituído. Manifeste-se
expressamente o MPF sobre a destinação a ser dada ao veículo apreendido em posse de Lincoln Regis (GM Monza, ano 1992/1993, de cor vermelha, ACV-7319), não reclamado até hoje e também adredemente
preparado para o transporte de mercadorias (fls. 54/60). Após, tornem conclusos para se dar a adequada destinação. Não havendo recurso da acusação, torne os autos conclusos (antes da intimação da defesa) para
apreciar a extinção da punibilidade do réu (pela pena in concreto).Providenciem-se as comunicações de praxe. P.R.I.C.
0011149-48.2012.403.6112 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0003445-52.2010.403.6112) JUSTICA PUBLICA X HUMBERTO GERVASIO DE SOUZA(SP150898 - RICARDO
PEDRO E SP165905 - RANGEL ESTEVES FURLAN E SP243523 - LUCAS SBICCA FELCA E SP218810 - RENATA SOARES DE OLIVEIRA)
Ante a manifestação do juízo deprecado - fl. 540 - designo audiência de interrogatório do réu para o dia 17/11/2017, às 14h30min.Cópia deste despacho servirá de aditamento à carta precatória expedida, comunicando-se
ao juízo deprecado para as providências (CallCenter 10116702).Comunique-se o Setor de Informática.Publique-se para conhecimento da defesa.Dê-se vista ao MPF.
0001528-85.2016.403.6112 - JUSTICA PUBLICA X MARCELA PARDINI(SP339755 - PATRICIA GONCALVES DIAS FERREIRA) X HENRIQUE FERREIRA DE OLIVEIRA AMBROSIO(SP348978 -
OSIEL FERREIRA)
Ficam as partes cientes da audiência designada no juízo deprecado - 2ª Vara de Presidente Venceslau - para o dia 26/10/2017, às 14h15min.Publique-se e dê-se ciência ao MPF.
0006832-65.2016.403.6112 - JUSTICA PUBLICA X ALESSANDRO RIBEIRO(SP291173 - RONALDO DA SANCÃO LOPES) X ANTONIO FERNANDO FARIA(SP059213 - MAURICIO DE LIMA)
Ante o requerido pela Subseção Judiciária de Bauru/SP- fl. 170 - desgino audiência por videoconferência para o dia 07/11/2017, às 17 horas, destinada ao interrogatório do réu ANTONIO FERNANDO FARIA
(CallCenter 10116436).Comunique-se o juízo deprecado e o Setor de Informática.Publique-se e dê-se vista ao MPF.
0002892-58.2017.403.6112 - JUSTICA PUBLICA X WALTER KAMEYOSHI HIGA(SP142605 - RICARDO ANTONIO DE GOES LIMA E SP360794 - ABDO KHALED TOHME)
À vista das alegações finais apresentadas pelo órgão ministerial, dou por prejudicado o pedido de quebra de sigilo bancário que havia deduzido em audiência.Seguindo, à defesa para apresentação de alegações
finais.Publique-se.
ALVARA JUDICIAL
0006173-22.2017.403.6112 - ANDRE LUIS MENDES CHAVES(SP277682 - LUIZ EDUARDO DE ARAUJO COUTINHO E SP365086 - MATHEUS ERIC BOMTEMPO) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL
DESPACHO
Considerando a interposição de recurso de apelação, intime-se a parte contrária para, querendo, apresentar as respectivas contrarrazões no prazo legal.
Após, remetam-se os presentes autos ao E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região, com as observações e formalidades legais.
Intimem-se.
DESPACHO
Considerando que a exequente, apesar de devidamente intimada, não impugnou a carta de fiança apresentada aos autos, dou o feito por garantido.
Aguarde-se o decurso do prazo para eventual interposição dos embargos à execução.
Após, tornem os autos conclusos.
Int.-se.
DESPACHO
Manifestação ID nº 2678250: Aguarde-se a regularização da representação processual pelo prazo de 15 (quinze) dias.
Após, tornem os autos conclusos.
Int.-se.
DESPACHO
Considerando que a ampla defesa e o contraditório somente podem ser diferidos em casos excepcionais, entendo necessária a prévia oportunidade de defesa à parte
contrária, haja vista que, no presente caso, não se vislumbra receio de dano irreparável ou de difícil reparação que não possa aguardar a defesa da(s) ré(s). Assim, postergo a apreciação da
tutela para após a apresentação da contestação.
Cite-se e intimem-se.
DESPACHO
Tendo em vista o valor atribuído à causa, há que se reconhecer a incompetência deste Juízo para apreciar o pedido, consoante o disposto no artigo 3º, caput e § 3º da Lei n. 10.259 de
12/07/2.001.
Ante o exposto, DECLINO DA COMPETÊNCIA para apreciar o presente feito e determino a remessa dos autos ao Juizado Especial Federal instalado junto a esta Subseção Judiciária,
competente para prosseguir nos autos, dando-se a devida baixa na distribuição.
DESPACHO DE PREVENÇÃO
DESPACHO
Vista à parte autora sobre a contestação e documentação juntada.
Intime-se.
RIBEIRãO PRETO, 15 de setembro de 2017.
DESPACHO
Tendo em vista o valor atribuído à causa, há que se reconhecer a incompetência deste Juízo para apreciar o pedido, consoante o disposto no artigo 3º, caput e § 3º da Lei n. 10.259 de 12/07/2.001.
Ante o exposto, DECLINO DA COMPETÊNCIA para apreciar o presente feito e determino a remessa dos autos ao Juizado Especial Federal instalado junto a esta Subseção Judiciária, competente
para prosseguir nos autos, dando-se a devida baixa na distribuição, nos termos das regras dispostas no Comunicado Conjunto nº 01/2016 – AGES-NUAJ, datado de 04/11/2016.
Intime-se.
RIBEIRãO PRETO, 22 de setembro de 2017.
DESPACHO
Tendo em vista o valor atribuído à causa, há que se reconhecer a incompetência deste Juízo para apreciar o pedido, consoante o disposto no artigo 3º, caput e § 3º da Lei n. 10.259 de 12/07/2.001.
Ante o exposto, DECLINO DA COMPETÊNCIA para apreciar o presente feito e determino a remessa dos autos ao Juizado Especial Federal instalado junto a esta Subseção Judiciária, competente
para prosseguir nos autos, dando-se a devida baixa na distribuição, nos termos das regras dispostas no Comunicado Conjunto nº 01/2016 – AGES-NUAJ, datado de 04/11/2016.
Intime-se.
RIBEIRãO PRETO, 25 de setembro de 2017.
DECISÃO
Após, cite-se.
DESPACHO
Tendo em vista o valor atribuído à causa, há que se reconhecer a incompetência deste Juízo para apreciar o pedido, consoante o disposto no artigo 3º, caput e § 3º da Lei n. 10.259 de 12/07/2.001.
Ante o exposto, DECLINO DA COMPETÊNCIA para apreciar o presente feito e determino a remessa dos autos ao Juizado Especial Federal instalado junto a esta Subseção Judiciária, competente
para prosseguir nos autos, dando-se a devida baixa na distribuição, nos termos das regras dispostas no Comunicado Conjunto nº 01/2016 – AGES-NUAJ, datado de 04/11/2016.
Intimem-se.
RIBEIRãO PRETO, 27 de setembro de 2017.
OUTROS PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA (1294) Nº 5002216-55.2017.4.03.6102 / 2ª Vara Federal de Ribeirão Preto
REQUERENTE: NORBERTO FERREIRA DIAS NETO
Advogado do(a) REQUERENTE: JOAO GERMANO GARBIN - SP271756
REQUERIDO: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
DECISÃO
Norberto Ferreira Dias Neto ajuizou a presente demanda em face da Caixa Econômica Federal CEF, requerendo a concessão de provimento jurisdicional que
lhe garanta uma indenização por danos morais e, à guisa de antecipação de tutela, a cessação de descontos efetuados em seus vencimentos.
Ao menos no superficial e provisório juízo, nesse momento processual cabível, não temos como presente a relevância do direito invocado. Conforme bem
relatado pela peça exordial, a questão da materialidade e quantificação da dívida é objeto de ação autônoma, com trâmite perante a 7ª Vara Federal local. Ora, aquele é o juízo
competente para conhecer de questões ligadas a essa obrigação de cunho contratual, que não se confunde com o pedido de indenização por danos morais aqui deduzido.
Para além disso, o autor é idiossincrático em suas alegações. Na peça exordial desse feito, nega até mesmo a existência da relação contratual pretérita, ao dizer
que:
“...Inegável no caso em tela o dano moral provocado pelo Requerido, pois, embora devidamente ciente de que o Requerente não celebrou o contrato de
financiamento, manteve-se inerte, ou seja, não se absteve de realizar a cobrança.”
P.I.
DESPACHO
Vista à parte autora sobre a contestação e documentação juntada.
Intimem-se.
DESPACHO
Sem prejuízo da juntada de cópia do procedimento administrativo, manifeste-se a parte autora sobre a contestação e documentação juntada.
Intimem-se.
DESPACHO
Sem prejuízo da juntada de cópia do procedimento administrativo, manifeste-se a parte autora sobre a contestação e documentação juntada.
DESPACHO
Sem prejuízo da requisição de cópia do procedimento administrativo, vista à parte autora sobre a contestação e documentação juntada.
Após, especifiquem as partes as provas que desejam produzir, justificando-as.
intimem-se.
RIBEIRãO PRETO, 27 de agosto de 2017.
DESPACHO
Sem prejuízo da juntada de cópia do procedimento administrativo, manifeste-se a parte autora sobre a contestação e documentação juntada.
Intimem-se.
DESPACHO
Especifiquem as partes as provas que desejam produzir, justificando-as.
Intime-se.
RIBEIRãO PRETO, 23 de agosto de 2017.
Expediente Nº 4858
PROCEDIMENTO COMUM
DECISÃO
Trata-se a presente ação de reconhecimento do direito à incorporação de gratificação, com base na Lei Municipal n 2517/2012, com o pagamento de atrasados.
O autor é servidor público municipal e propôs a ação em face da Prefeitura do Município de Ribeirão Preto, que não está inserida no rol de pessoas contido no art. 109, I, da Carta constitucional.
Assim, reconheço a incompetência deste juízo para apreciar a questão trazida aos autos, e determino a remessa dos autos a uma das Varas Cíveis da Comarca de Ribeirão Preto/SP.
Intime-se.
DESPACHO
1. Anote-se a prioridade da tramitação processual em face de portador de doença grave.
O Supremo Tribunal Federal pacificou entendimento no sentido da legitimidade dos entes federados para integrar o polo passivo das ações que objetivem fornecimento de medicamentos, realização de exames ou outras providências vinculadas ao
Sistema Único de Saúde (ARE 953770 RN, Ministro EDSON FACHIN, DJe 05.04.2016).
Ademais, no caso concreto, necessária a propositura da demanda em face da União, por ser a responsável exclusiva pela decisão final sobre a incorporação ou não de medicamentos pelo SUS (cf. RE 566471/RN, em sede de repercussão geral).
2. Id 1919724: intime-se a parte autora para que apresente receituário médico atualizado e preste os esclarecimentos solicitados pela União, no prazo de dez dias.
Com a resposta, dê-se vista à União, pelo prazo de dez dias, observando-se o endereço da autora informado (Id 645374 e 645378). Neste prazo, deverá, ainda, manifestar-se a respeito da descontinuidade da fabricação e importação do medicamento
Danazol de acordo com as informações fornecidas pela ANVISA, como noticiada na inicial e no relatório da médica (Id 354475), comprovando a regularidade do seu fornecimento pelo SUS.
3. Com a comprovação, oficie-se à médica (Id 354475) que acompanha a autora para que se manifeste a respeito da possibilidade de ajuste do tratamento ao medicamento Danazol, ora disponível, observando-se a nota técnica trazida (Id 371310). Fixo
prazo de dez dias para resposta.
4. Após, voltem os autos conclusos para apreciar, inclusive, a questão da suspensão do processo por força da decisão proferida pelo STJ no REsp 1.657.156-RJ.
DECISÃO
Trata-se a presente ação de reconhecimento do direito à incorporação de gratificação, com base na Lei Municipal n 2517/2012, com o pagamento de atrasados.
O autor é servidor público municipal e propôs a ação em face da Prefeitura do Município de Ribeirão Preto, que não está inserida no rol de pessoas contido no art. 109, I, da Carta constitucional.
Assim, reconheço a incompetência deste juízo para apreciar a questão trazida aos autos, e determino a remessa dos autos a uma das Varas Cíveis da Comarca de Ribeirão Preto/SP.
Intime-se.
D ES P A C H O
1. Tendo em vista a opção manifestada pela exequente de realização da audiência de tentativa de conciliação, solicite-se à Central de Conciliação desta Subseção Judiciária - CECON, dia e hora para realização do ato, com posterior
comunicação nos autos, nos termos do artigo 334 do CPC.
2- Após, expeça-se carta precatória para que se proceda a intimação do executado para comparecimento à audiência designada, bem como sua citação, no endereço informado na inicial, nos termos do artigo 829 do Código de
Processo Civil, para: a) efetuar o pagamento do débito, no valor de R$ 13.086,78 (treze mil, oitenta e seis reais e setenta e oito centavos), no prazo de 03 (três) dias, com anotação de que deverá ser atualizado até a data do efetivo pagamento; b) para
apresentar embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 915 do mesmo diploma processual. Anoto que restando infrutífera a conciliação, o início do prazo, para cumprimento dos itens a e b, seguirá a regra estabelecida nos incisos I,II e III,
do artigo 335, do Código de Processo Civil.
3- Fixo desde já os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) do valor exequendo. No caso de integral pagamento no prazo mencionado, a verba honorária será reduzida pela metade, na forma do parágrafo 1º do art. 827 do
mesmo diploma processual.
4- Não havendo pagamento do débito no prazo assinalado, proceda-se à penhora e avaliação de tantos bens quanto bastem para o pagamento da dívida exequenda, nos termos dos parágrafos 1º e 2º do art. 829 do CPC, nomeando
depositário e intimando de tudo o executado e, em sendo o caso, o cônjuge, na forma dos artigos 829, parágrafos 1.º e 2º e art. 836 e seguintes, do CPC.
5- Não encontrado o devedor, proceda-se ao arresto de tantos bens quanto bastem para a garantia da execução, na forma do art. 830 do mesmo diploma processual.
6- Após, intime-se a exequente para manifestar-se no prazo de 10 (dez) dias, requerendo o que de direito.
Int. Cumpra-se.
ATO OR D IN ATÓR IO
Foi designada audiência de conciliação para o dia 24/10/2017, às 16 horas, a ser realizada pela Central de Conciliação desta Subseção Judiciária.
D ES PACHO
Verifico que os presentes autos são referentes à execução da sucumbência fixada no Processo nº 0006693-85.2012.403.6102. Verifico, também, que o cumprimento de sentença referente ao crédito
principal do mesmo processo foi distribuído a esta Vara, também pelo sistema P.J.E., sob o nº 5001493-36.2017.403.6102.
Logo, a fim de se evitar o desnecessário desdobramento da fase de cumprimento de sentença, evitando, outrossim, a hipótese de duplicidade de requisições de pagamento, bem como o acúmulo de
processamento de feitos na Vara, determino ao patrono que deduza o presente requerimento junto ao Processo nº 5001493-36.2017.403.6102, anexando àqueles autos o documento ID 1805882.
Comprovado o atendimento da determinação supra, providencie a Secretaria, junto ao Sedi, o cancelamento da distribuição destes autos.
Int.
Expediente Nº 2890
PEDIDO DE PRISAO PREVENTIVA
0009296-34.2012.403.6102 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X SEM IDENTIFICACAO(SP088552 - MARIA CLAUDIA DE SEIXAS E SP197576 - ANA CAROLINA GARCIA BLIZA DE OLIVEIRA)
Vistos, etc. Pede a defesa de Edson Savério Benelli a concessão de tutela jurisdicional humanitária, com a imposição de prisão domiciliar ao requerente, cumulada com outras medidas alternativas à prisão. Alega, em síntese,
que além de sua saúde estar debilitada, em razão do tempo decorrido desde a sua prisão, possui uma filha, Lucimara Benelli, gravemente enferma, que necessita de cuidados diários. Relata que os demais familiares não têm
condições de assumir essa função, porque sua esposa e outra filha estão acometidas por depressão, e não têm condições financeiras para contratar um cuidador. Acrescenta que, além da filha doente, possui uma neta de 15
anos que necessita de assistência, em razão da vulnerabilidade ocasionada pela doença da mãe.Juntou documentos comprobatórios às fls. 1093/1127.Manifestou-se o MPF pelo deferimento do pleito, com o uso de
tornozeleira, enquanto a situação perdurar (fls. 1129/1130).É o que basta. Decido.O pedido há de ser deferido.Os documentos juntados pela defesa comprovam a progressão da doença de Lucimara Benelli e as demais
circunstâncias narradas no pedido.Assim, em razão do delicado estado de saúde de sua filha Lucimara, e bem assim de sua esposa e de sua outra filha, penso ser o caso de lhe dar oportunidade de estar perto de sua família
para prestar o auxílio que necessitam.Quanto ao uso de tornozeleira, este Juízo já diligenciou em circunstância análoga sem sucesso. De modo que, ao menos por hora, a medida não será incrementada. Além disso, é de
conhecimento público que o Estado não dispõe de tornozeleiras suficientes para atender demanda.Isto posto, dadas as circunstâncias especialíssimas que guardam o caso vertente, buscando socorro analógico no artigo 117,
da Lei nº 7.210/84, determino sua IMEDIATA REMOÇÃO DE ÉDSON SAVÉRIO BENELLI PARA SEU DOMICÍLIO, local onde permanecerá custodiado. Deverá o preso ser advertido, mediante termo, das
seguintes condições:a) não poderá ausentar-se do local de residência, salvo por determinação deste Juízo;b) o preso receberá a visita apenas de seus familiares; c) deverá apresentar-se na secretaria desta Vara Federal, no
início da primeira quinzena e no início da segunda quinzena do mês, a partir de outubro pf.Do mesmo modo fica advertido de que este Juízo determinará periódicas constatações, em horários livres, para efeito de
confirmação do cumprimento das condições impostas. A defesa deverá indicar o endereço correto, com documento comprobatório, no prazo de 24h, para efetivação da medida.Deverá a defesa, também, trazer para estes
autos relatório a cada trinta dias, indicando o estado de saúde de sua filha, com o CID respectivo, o seu quadro atual.Saliento que a presente decisão poderá ser revista a qualquer momento, caso alterada a situação fática.
Expeça-se ofício à Penitenciária Dr. Walter Faria Pereira de Queiroz de Pirajuí para a remoção determinada, sob escolta da Polícia Federal.Intime-se.
DESPACHO
Deverá a parte impetrante, em 15 (quinze) dias, cumprir o determinado (id 2387060), de modo a apresentar novo arquivo da petição inicial, com a exclusão do anteriormente juntado,
tendo em vista que o atual arquivo não possibilita sua leitura integral, prejudicando o contraditório e a ampla defesa, sob pena de extinção do feito, sem resolução de mérito, nos termos do artigo 317
combinado com o artigo 485, IV, ambos do Código de Processo Civil.
Int.
DESPACHO
Tendo em vista a manifestação de interesse da parte executada na realização de audiência de conciliação, bem como o agendamento informado pela respectiva unidade, designo o dia 24 de outubro de
2017, às 14 horas, para audiência de conciliação, nos termos do artigo 139, inciso V, do Código de Processo Civil, à realizar-se no recinto da CECON – Central de Conciliação.
A CEF deverá comparecer representada por preposto com poderes para transigir, munido de proposta de acordo.
Int.
DESPACHO
Defiro a suspensão da execução pelo prazo de 12 (doze) meses, conforme avençado pelas partes, nos termos do artigo 922 do Código de Processo Civil.
Assim, providencie a serventia o sobrestamento do feito, pelo período acima estipulado, devendo as partes manifestarem-se após o término do prazo, informando se houve o cumprimento
voluntário da obrigação acordada.
Int.
DESPACHO
Defiro a suspensão da execução pelo prazo de 12 (doze) meses, conforme avençado pelas partes, nos termos do artigo 922 do Código de Processo Civil.
Int.
DESPACHO
Dê ciência à exequente da certidão da Oficiala de Justiça acerca da não localização de bens passíveis de penhora para que, no prazo de 10 (dez) dias, requeira o que de direito para prosseguimento do feito.
RIBEIRãO PRETO, 24 de agosto de 2017.
DESPACHO
Remetam-se os autos à Central de Conciliação para que promova audiência de conciliação, conforme requerido pela parte autora, nos termos do artigo 334 do CPC.
Oportunamente, cite-se e intime-se o réu com relação àa designação da audiência, nos termos do artigo 335 e seguintes do CPC.
Int.
Expediente Nº 4715
ESPECIALIZACAO DE HIPOTECA LEGAL
0011661-08.2005.403.6102 (2005.61.02.011661-4) - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. PROCURADOR DA REPUBLICA) X PAULO SEBASTIAO GOMES CARDOZO X FRANCISCO ROBERTO
REZENDE JUNQUEIRA(Proc. JOSE LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMA) X LUIZ CARLOS GOMES DE SOUTELLO(Proc. LUIS FRANCISCO DA S CARVALHO FILHO) X BERNARDO LUIS
RODRIGUES DE ANDRADE(Proc. JOSE LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMA) X JOAO PAULO MUSA PESSOA(Proc. CELSO JORGE DE CARVALHO) X MARIA LUIZA SCANARO ARANTES
ROCCO(Proc. LUIS FRANCISCO DA S CARVALHO FILHO) X PAULO FRANCISCO VILELA DE ANDRADE(Proc. LUIS FRANCISCO DA S CARVALHO FILHO) X MARIA HELENA JUNQUEIRA DA
VEIGA SERRA(Proc. LUIS FRANCISCO DA S CARVALHO FILHO)
Ciência às partes do retorno dos autos do Tribunal Regional Federal da 3ª Região.Requeiram as partes o que entenderem de direito, no prazo de 60 dias.Nada sendo requerido, traslade-se cópia do julgado e da certidão
de trânsito para os autos principais. Após, arquive-se este incidente.Intimem-se. Cumpra-se.
INQUERITO POLICIAL
0000026-78.2015.403.6102 - JUSTICA PUBLICA X FUNDACAO CULTURAL E EDUCACIONAL DE SERTAOZINHO - EDUARDO TONIELLO
Trata-se de ação penal movida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL em face da FUNDAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DE SERTÃOZINHO-EDUARDO TONIELLO, ANTÔNIO EDUARDO
TONIELO FILHO e RITA DE CÁSSIA TONIELO, qualificado nos autos, pela prática do crime previsto no artigo 70 da Lei n. 4.117/62.O Ministério Público Federal manifestou-se, à f. 127, requerendo fosse designada
audiência para oferta de transação penal.Realizada a audiência e aceita a proposta de transação penal (f. 142), o representante do Ministério Público Federal requereu a extinção da punibilidade dos averiguados, ante o
cumprimento do acordo firmado (f. 176).É o relatório.Decido. Cabe anotar que Rita de Cássia Tonielo e Antônio Eduardo Tonielo Filho cumpriram as condições impostas na audiência de transação penal (f. 143-166 e
168-173).Diante do exposto, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE do delito previsto no artigo 70 da Lei n. 4.117/62, em relação à RITA DE CÁSSIA TONIELO e ANTÔNIO EDUARDO TONIELO FILHO,
qualificado nos autos, com fundamento nos parágrafos 4.º e 6.º do artigo 76 da Lei n. 9.099/95.Após o trânsito em julgado, oficie-se aos órgãos de praxe para a preservação do direito dos autores do fato ao não
lançamento de seus nomes em quaisquer certidões ou informações de antecedentes criminais, sobre qualquer notícia ou referência a estes autos, ressalvada a hipótese de requisição judicial, devendo ser registrado apenas
para impedir nova transação no prazo de 5 (cinco) anos, nos termos do artigo 76, 4.º, da Lei n. 9.099/95.Ao SEDI para as devidas anotações.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO SUMARISSIMO
0005525-43.2015.403.6102 - JUSTICA PUBLICA X LUIZ CARLOS RIBAS(SP262622 - EDUARDO LUIZ LORENZATO FILHO)
Expediente Nº 4716
SEQUESTRO
0013015-39.2003.403.6102 (2003.61.02.013015-8) - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. PROCURADOR DA REPUBLCIA) X PAULO SEBASTIAO GOMES CARDOZO(SP147810 - JOAO
ALBERTO DE SOUZA TORRES) X FRANCISCO ROBERTO REZENDE JUNQUEIRA(Proc. JOSE LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMA) X LUIZ CARLOS GOMES DE SOUTELLO(SP343326 -
IZABELLA CRISTINA MARTINS DE OLIVEIRA E SP206739 - FRANCISCO PEREIRA DE QUEIROZ E Proc. LUIS FRANCISCO DA S CARVALHO FILHO) X BERNARDO LUIS RODRIGUES DE
ANDRADE(Proc. JOSE LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMA) X JOAO PAULO MUSA PESSOA(Proc. CELSO JORGE DE CARVALHO) X MARIA LUIZA SCANARO ARANTES ROCCO(SP206739 -
FRANCISCO PEREIRA DE QUEIROZ E Proc. LUIS FRANCISCO DA S CARVALHO FILHO) X PAULO FRANCISCO VILELA DE ANDRADE(Proc. LUIS FRANCISCO DA S CARVALHO FILHO) X
MARIA HELENA JUNQUEIRA DA VEIGA SERRA(SP206739 - FRANCISCO PEREIRA DE QUEIROZ E SP063600 - LUIS FRANCISCO DA S CARVALHO FILHO E SP206739 - FRANCISCO PEREIRA
DE QUEIROZ E SP107106 - JOSE LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMA E SP154210 - CAMILLA SOARES HUNGRIA)
Tendo em vista que, conforme extrato bancário das f. 2425 e 2451, o depósito encontra-se em nome de PEREIRA ALVIM PART E EMPREEND LTDA e está vinculado aos autos da Ação Penal n. 0012981 64 2003
403 6102, não é possível a expedição do alvára de levantamento neste momento.Para a regularização, determino que: a) seja desarquivado os autos n. 0012981 64 2003 403 6102; b) que seja regularizada a representação
processual, com poderes específicos para o levantamento dos valores, nos autos n. 0012981 64 2003 403 6102, no prazo de 10 (dez) dias. Após, se em termos, expeça-se o alvará de levantamento nos autos n. 0012981
64 2003 403 6102.
DESPACHO
1) ID 1875122: defiro. Nos termos do artigo 523 do CPC, intime-se o devedor, por mandado, conforme já determinado, no endereço indicado pela CEF.
2) Transcorrido o prazo previsto no art. 523 do CPC sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o devedor, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos
próprios autos, sua impugnação (art. 525 do CPC).
3) Intimado o devedor, e não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, expeça-se mandado para penhora e avaliação (art. 523, § 3º, do CPC).
4) Infrutífera a diligência, dê-se vista à CEF, por 10 (dez) dias, para requerer o que de direito.
5) Nada requerido pela credora em 30 (trinta) dias, intime-se a CEF, por mandado, para suprir a falta em 05 (cinco) dias (art. 485, § 1º, do NCPC), sob pena de extinção.
6)Int.
DESPACHO
Vistos.
Intimem-se.
DESPACHO
Vistos.
Remetam-se os autos à Contadoria Judicial para que sejam esclarecidos a origem e os critérios da diferença de valores apontados pelas partes neste processo, de forma objetiva.
Intimem-se.
DECISÃO
Cuida-se de ação ajuizada contra o FNDE e instituição de ensino superior, com os objetivos de assegurar a reabertura de prazos para a obtenção do FIES (1º e 2º semestres de 2017) e de obter
compensação financeira por alegado dano moral. Ocorre que o valor atribuído à causa (R$ 10.000,00) implica que a presente demanda é da alçada do Juizado Especial Federal, juízo para o qual declino, declarando
absolutamente incompetente para o feito esta Vara Federal. Observo, por oportuno, que o autor menciona que o valor de cada semestre seria de R$ 6.000,00, que são dois os semestres para os quais ele almeja o
financiamento, que o valor atribuído por ele à causa corresponde à pretendida compensação por dano moral e que a soma de todos os valores, com eventual retificação do valor da causa, não supera a alçada do Juizado.
Int.
DESPACHO
*
JUIZ FEDERAL DR. CESAR DE MORAES SABBAG
Diretor: Antonio Sergio Roncolato *
Expediente Nº 3398
PROCEDIMENTO COMUM
0007613-93.2011.403.6102 - SIRLENE DUTRA DA SILVA(SP301187 - RICARDO MIGUEL SOBRAL E SP213711 - JAQUELINE FABREGA ORTEIRO) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP189220 -
ELIANDER GARCIA MENDES DA CUNHA) X MUNICIPIO DE RIBEIRAO PRETO(SP121827 - MARCELO HENRIQUE DA SILVA MONTEIRO E SP133879 - JULIANA GALVAO PINTO) X L C I
INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA(SP253315 - JOÃO LUCAS MARQUES CASTELLI E SP232008 - RENATA PELEGRINI E SP121827 - MARCELO HENRIQUE DA SILVA MONTEIRO) X
CIA/ METROPOLITANA DE HABITACAO DE SAO PAULO - COHAB(SP064439 - STANLEY JOSE MONTEIRO PEDRO) X COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO DO
ESTADO DE SAO PAULO - CDHU(SP129121 - JOSE CANDIDO MEDINA)
Designo dia 06 de outubro de 2017 às 14 horas para nova audiência de conciliação. Defiro prazo até a referida audiência para juntada das avaliações e dos estudos relativos aos dois imóveis, designando o ilustre arquiteto
Dr. Heitor Kooji Mello Matsui, CAU A65289-0, para coparticipar com o ilustre engenheiro Dr. Paulo César Labate, CREA 060100983-8, da elaboração desses trabalhos. Sirva este termo de audiência como Ofício à
Prefeitura de Ribeirão Preto, comunicando a designação do arquiteto para a realização dos trabalhos acima especificados. Defiro a liberação dos quatro imóveis bloqueados do Conjunto Tapajós. Solicitem-se os
pagamentos do perito. Saem os presentes intimados.
0007856-03.2012.403.6102 - EDNELIA DIAS DA SILVA(SP301187 - RICARDO MIGUEL SOBRAL E SP203433 - PRISCILA RAMBURGO PRINCIPESSA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP189220
- ELIANDER GARCIA MENDES DA CUNHA E SP077882 - SANDRA REGINA OLIVEIRA DE FIGUEIREDO) X MUNICIPIO DE RIBEIRAO PRETO(SP090485 - MARICI ESTEVES SBORGIA E
SP133879 - JULIANA GALVAO PINTO) X L C I INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA(SP232008 - RENATA PELEGRINI E SP253315 - JOÃO LUCAS MARQUES CASTELLI) X COMPANHIA
HABITACIONAL REGIONAL DE RIBEIRAO PRETO(SP131114 - MARIA APARECIDA ALVES DE FREITAS) X CDHU - CIA/ DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO DO ESTADO
SAO PAULO(SP129121 - JOSE CANDIDO MEDINA E SP151526 - MAURICIO BALIEIRO LODI)
Designo dia 06 de outubro de 2017 às 14 horas para nova audiência de conciliação. Defiro prazo até a referida audiência para juntada das avaliações e dos estudos relativos aos dois imóveis, designando o ilustre arquiteto
Dr. Heitor Kooji Mello Matsui, CAU A65289-0, para coparticipar com o ilustre engenheiro Dr. Paulo César Labate, CREA 060100983-8, da elaboração desses trabalhos. Sirva este termo de audiência como Ofício à
Prefeitura de Ribeirão Preto, comunicando a designação do arquiteto para a realização dos trabalhos acima especificados. Defiro a liberação dos quatro imóveis bloqueados do Conjunto Tapajós. Solicitem-se os
pagamentos do perito. Saem os presentes intimados.
DESPACHO
Int.-se.
DESPACHO
Tendo em vista os artigos 9º e 10 do CPC, concedo à parte autora o prazo de 15 (quinze) dias para manifestar-se sobre o proveito econômico apurado pela Contadoria no ID 2701809,
tendo em vista sua relevância para as definições do juízo competente e do procedimento adequado.
Int.-se.
DESPACHO
Tendo em vista os artigos 9º e 10 do CPC, concedo à parte autora o prazo de 15 (quinze) dias para manifestar-se sobre o proveito econômico apurado pela Contadoria no ID 2699043,
tendo em vista sua relevância para as definições do juízo competente e do procedimento adequado.
Int.-se.
Trata-se de ação de procedimento comum em que o autor alega preencher os requisitos para o deferimento de benefício por incapacidade.
Em sua contestação o INSS impugna a concessão da gratuidade da justiça, sob o argumento de que o autor recebe benefício previdenciário no valor de R$ 4.357,32.
Intimado a promover o recolhimento das custas processuais, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de cancelamento da distribuição, o autor não adimpliu a determinação, conforme certificado à fl. 93 (id
2739100).
É o relato do necessário.
DECIDO.
Noto que, embora intimado através de seu advogado, a parte autora deixou de promover ato que lhes competia, conforme certificado à fl. 93 (id 2739100), já que não comprovou ter adimplido a
determinação judicial.
O não pagamento das custas até esta data traduz-se em ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido deste processo, autorizando o cancelamento da distribuição e extinção do feito,
independentemente de intimação pessoal. Veja-se:
AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUSTAS INICIAIS. INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE. DESNECESSIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO. 1- Na conformidade do atual
entendimento deste Superior Tribunal, o cancelamento da distribuição por falta de pagamento das custas iniciais prescinde da intimação pessoal do autor. 2- O cancelamento da distribuição por
ausência de pagamento das custas iniciais é regido pelo art. 257 do CPC, sem que haja, para isso, previsão legal que obrigue o magistrado a intimar pessoalmente o autor da demanda. Precedentes
do STJ. 3- Agravo regimental a que se nega provimento.
(AGA 200801849202, Min. MARIA ISABEL GALLOTTI, STJ - QUARTA TURMA, 17/12/2010)
PROCESSO CIVIL - EMBARGOS À EXECUÇÃO - PAGAMENTO DAS CUSTAS - REGRA GERAL DO ARTIGO 257 DO CPC: DISPENSA DE INTIMAÇÃO - EXCEÇÃO - RECURSO ESPECIAL
PROVIDO. 1. A Corte Especial deste Superior Tribunal de Justiça, interpretando o artigo 257 do CPC, firmou entendimento no sentido de que, opostos embargos do devedor deve ser
providenciado o pagamento das custas em 30 dias, sob pena de cancelamento da distribuição independentemente de intimação (EREsp 495.276/RJ, Rel. Min. ARI PARGENDLER (DJe de
30/06/2008) / EREsp 676.642/RS, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO (DJe 04/12/2008). 2. A regra geral do art. 257 do CPC comporta exceção, como na hipótese de depender da contadoria do
juízo o cálculo das custas. 3. Recurso especial provido.
(RESP 200900628128, Min. ELIANA CALMON, STJ - SEGUNDA TURMA, 14/10/2009)
PROCESSO CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. CUSTAS PROCESSUAIS. NÃO CUMPRIMENTO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. CANCELAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO. ART. 257, DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. NÃO CABIMENTO DA DISCUSSÃO DA MATÉRIA EM SEDE DE APELAÇÃO. I - O não recolhimento das custas processuais, no prazo de 30 (trinta) dias, nos
termos do art. 257, do Código de Processo Civil, sem manifestação ou interposição de agravo de instrumento, opera a preclusão, autorizando o cancelamento da distribuição do feito. II - Apelação
improvida.
(AMS 200561000285960, Des. Fed. REGINA COSTA, TRF3 - SEXTA TURMA, 11/02/2008)
ISTO POSTO, JULGO EXTINTO O PRESENTE FEITO, sem resolução de mérito, nos termos do artigo 485, IV, do CPC - 2015, e, por conseqüência, determino o cancelamento da distribuição,
conforme disposto no artigo 290 do CPC - 2015.
Para condenar a autoria no pagamento da verba honorária, considerando o trabalho desempenhado pelo patrono do réu, valho-me do entendimento da ministra Nancy Andrighi do STJ - REsp 1.632.537,
fixando-os em 1% sobre o valor atualizado da causa, nos moldes da Resolução nº 267/2013 do Conselho da Justiça Federal.
Certificado o trânsito em julgado e silente a parte, dê-se vista dos autos do réu a teor do disposto no artigo 331, § 3º do CPC, pelo prazo de 05 (cinco) dias.
DESPACHO
1. Trata-se de embargos à execução opostos em face da execução de título extrajudicial ajuizada pela Caixa Econômica Federal objetivando o recebimento de valores inadimplidos oriundos de Contrato de
Abertura de Crédito a Pessoa Jurídica.
2. Os requeridos, em sua peça defensiva, argumentam, entre outros pontos, o suposto excesso na cobrança da quantia devida, apontando ilegalidade das taxas de juros e da forma de atualização pretendida
pela CAIXA. Requer os benefícios da assistência judiciária gratuita.
3. Com efeito, nos termos do art. 917 do CPC, quando o réu alegar que o autor pleiteia quantia superior à devida, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando demonstrativo
discriminado e atualizado da dívida.
4. Isso posto, intimem-se os embargantes para indicarem o valor que entende ser devido, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado do débito, sob pena de não apreciação da matéria pertinente
ao excesso de execução (art. 917, §4º, I e II, do CPC).
5. Cumprida a determinação acima, intime-se a CEF para, no prazo de 15 (quinze) dias, querendo, impugnar os embargos monitórios.
6. Indefiro os benefícios da justiça gratuita, tendo em vista que, segundo remansosa jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (AgRg no AREsp 41241/RS), sendo a parte autora pessoa jurídica, tem ela o
ônus de trazer os elementos comprobatórios que permitam ao juiz a aferição de sua insuficiência econômico-financeira, entendimento esse incorporado pelo Novel Código de Processo Civil.
Int.-se.
DECISÃO
Afinal, as tutelas sumárias também são âmbito de incidência do princípio constitucional do contraditório.
Nesse sentido, a concessão de tutela antecipada sem a ouvida da parte contrária é medida excepcional, só possível se houver risco de que a citação do réu comprometa a eficácia da medida ou se o
aguardo da contestação provocar o perecimento do direito.
Afinal, a pretensão liminar de afastar qualquer tipo de cobrança em razão de exigência do registro no CREA, bem como de cancelar o auto de infração nº 332/2012 e a respectiva multa, pode ser
alcançada mesmo após a citação, inclusive com reversão de eventuais efeitos decorrentes da adoção de alguma medida pelo requerido.
Assim, nesse momento processual, não verifico perigo atual, grave e iminente de dano irreparável ou de difícil reparação que não possa aguardar a vinda da contestação.
Afinal, a demandante limita-se a afirmar a possibilidade de medidas executivas, tais como o registro nos cadastros restritivos de crédito, inscrição em dívida ativa.
Como se isso não bastasse, é sempre de bom alvitre que antes se ouça a parte adversa sobre os termos da petição inicial, a fim de que se tenha um melhor campo de análise.
Não se há de designar audiência de tentativa de conciliação/mediação, uma vez que não se admite in casu autocomposição (CPC-2015, ART. 334, § 4º, II).
Diante do exposto, postergo a apreciação do pedido de concessão de tutela de urgência para o momento ulterior à vinda da contestação.
Cite-se.
Int.
SENTENÇA
Cuida-se de procedimento comum ajuizado por José Carlos Ferreira Barbosa em face do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, objetivando a concessão de aposentadoria especial ou
alternativamente aposentadoria por tempo de contribuição.
À fl. 116 (id 2111780) determinou-se a intimação do autor para que promovesse o recolhimento das custas de distribuição, tendo o mesmo deixado o prazo transcorrer sem atendimento do despacho
(116 - id 2111780).
É o relato do necessário.
DECIDO.
O não pagamento das custas até esta data, conforme certificado à fl. 116 (id 2111780), traduz-se em ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido deste processo, autorizando o
cancelamento da distribuição e extinção do feito, independentemente de intimação pessoal.
Veja-se:
AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUSTAS INICIAIS. INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE. DESNECESSIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO. 1- Na conformidade do atual
entendimento deste Superior Tribunal, o cancelamento da distribuição por falta de pagamento das custas iniciais prescinde da intimação pessoal do autor. 2- O cancelamento da distribuição por
ausência de pagamento das custas iniciais é regido pelo art. 257 do CPC, sem que haja, para isso, previsão legal que obrigue o magistrado a intimar pessoalmente o autor da demanda. Precedentes
do STJ. 3- Agravo regimental a que se nega provimento.
(AGA 200801849202, Min. MARIA ISABEL GALLOTTI, STJ - QUARTA TURMA, 17/12/2010)
PROCESSO CIVIL - EMBARGOS À EXECUÇÃO - PAGAMENTO DAS CUSTAS - REGRA GERAL DO ARTIGO 257 DO CPC: DISPENSA DE INTIMAÇÃO - EXCEÇÃO - RECURSO ESPECIAL
PROVIDO. 1. A Corte Especial deste Superior Tribunal de Justiça, interpretando o artigo 257 do CPC, firmou entendimento no sentido de que, opostos embargos do devedor deve ser
providenciado o pagamento das custas em 30 dias, sob pena de cancelamento da distribuição independentemente de intimação (EREsp 495.276/RJ, Rel. Min. ARI PARGENDLER (DJe de
30/06/2008) / EREsp 676.642/RS, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO (DJe 04/12/2008). 2. A regra geral do art. 257 do CPC comporta exceção, como na hipótese de depender da contadoria do
juízo o cálculo das custas. 3. Recurso especial provido.
(RESP 200900628128, Min. ELIANA CALMON, STJ - SEGUNDA TURMA, 14/10/2009)
ISTO POSTO, JULGO nos termos dos artigos 316, 354 e 485, III, do CPC/2015, EXTINTO o processo sem resolução do mérito.
Comunique-se à Procuradoria da Fazenda Nacional para fins de inscrição do valor das custas de distribuição em dívida ativa da União, à teor do disposto no artigo 16, da Lei 9.289 de 04 de junho de
1996.
Custas, na forma da lei.
Certificado o trânsito em julgado e silente a parte, arquivem -se os autos, observadas as formalidades legais.
P.R.I.
DESPACHO
No silêncio, conclusos.
Int.-se.
DESPACHO
DESPACHO
Tendo em vistas as razões expostas no ID 1583772, promova a Secretaria a devolução da carta precatória de ID 1544926 ao Juízo da Comarca de Monte Alto – SP, juntamente com as guias de
recolhimento juntadas no ID 1583772, para as providências nela exaradas.
A parte exequente deverá ser intimada das diligências com vistas a requerer o quê de direito diretamente no Juízo deprecado, consignando-se que o silêncio poderá ser interpretado
como desinteresse no prosseguimento do feito.
Cumpra-se e intime-se.
ATO OR D IN ATÓR IO
DO CASO CONCRETO:
Verifica-se que a petição inicial não preenche os requisitos essenciais para a propositura da ação, a teor do art. 334 do CPC -2015, razão pela qual concedo à parte autora o prazo de 15 (quinze) dias para promover o seu
aditamento, manifestando-se expressamente se tem interesse na audiência de conciliação, bem como promover o recolhimento das custas judiciais, sob pena de cancelamento da distribuição (NCPC: art. 290).
Int.-se.
RIBEIRÃO PRETO, 27 de setembro de 2017.
ATO OR D IN ATÓR IO
INTROITO:
Recebo a conclusão ante as férias do juiz natural do feito.
Conquanto tratar-se de autos com final ímpar o PJe atribuiu a direção do feito a este juiz federal, contrariando ato normativo do próprio CNJ que adota a divisão final par-titular, final ímpar-substituto.
É certo que a competência do julgador é matéria de ordem pública e de obediência irrestrita por todos aqueles que labutam nesta complexa arte de distribuir a justiça. Princípio de primeira grandeza.
Tanto assim o é, que eminente julgador de segundo grau, ao descurar desta importante realidade, suportou condenação penal aliada a perda do cargo.
Este magistrado, de sua feita, vem de ter ser cientificado pela Ínclita Presidente da Corte Regional, quanto a não acolhida de declaração de impedimento por nós firmada no bojo de ação penal, em alentada decisão de
quatro laudas (DECISÃO Nº 2653502/2017-PRESI/GABPRES/SCAJ), na qual reporta-se a precedente do Egr CJF3ªRegião, comungando do mesmo entendimento.
Daí a seriedade a ser conferida ao tema.
Alerta portanto é a atitude a ser adotada nestas hipóteses, que no momento adquire relevo de magnitude ainda maior. Não obstante, temos na pasta destinada ao colega de férias, no PJe, nesta data, 18.09.2017, feitos a
aguardar o impulso jurisdicional, com o final impar, mas com o indicativo de tratar-se de caso entregue ao descortínio do signatário.
Em anterior consulta informal a área responsável pela operacionalidade do PJe, a propósito de ocorrência da mesma espécie, retornou informação verbal de que “é assim mesmo, o sistema atribui aleatoriamente o feito mas
isso não deve ser levado em conta, prevalecendo o ato normativo já referido , ” par/impar.
É a tecnologia informática ditando conduta ao juiz, que deve ater-se somente aos ditames de sua consciência e as normas legais posta em vigor, desde o ápice, Constituição Federal, perpassando pela Codificação e
legislação ordinária respectiva.
Daí a perplexidade deste julgador, com o verdadeiro amesquinhamento desta nobre função, ensejando sérias dúvidas quanto a funcionalidade e a integridade do referido sistema eletrônico, que se tornou obrigatório a partir
de 13 de março pp, no âmbito desta Subseção.
Quadro por demais contrastante daquela realidade estampada na Decisão PRESI acima aludida.
Contudo, levando em conta que as partes necessitam da atuação jurisdicional tão logo necessária, e considerando a ausência do eminente Juiz Federal Substituto desta 7ª Vara, por conta do período de gozo da mais que
merecidas férias regulamentares, de molde a enfeixar em nossas mãos, durante tal interregno, a competência para despachar todos os feitos aqui em tramitação, salvo as exceções legalmente previstas, passo a decidir nos
termos que se seguem, DETERMINANDO desde já, envio de cópia do(a) presente a Exma. Sra. Corregedora Regional de Justiça desta 3ª Região, em aditamento ao envio de 10.03.2017, para conhecimento e adoção
das medidas que acaso entender comportadas.
Assim procedo para que não pairem dúvidas sobre a nossa atuação.
DO CASO CONCRETO:
Tendo em vista a previsão contida no art. 28, caput e seu parágrafo 2º, da Lei de nº 10.931/2004, concedo à CEF o prazo de 15 (quinze) dias para apresentar planilha de evolução da dívida desde a assinatura do contrato,
evidenciando de modo claro e preciso o valor principal da dívida, seus encargos e despesas contratuais, imputando-se as parcelas eventualmente pagas, bem como juntando os extratos bancários emitidos pela instituição
financeira.
Anoto que o não atendimento à determinação supra acarretará o indeferimento da peça inicial.
Int.-se.
RIBEIRÃO PRETO, 27 de setembro de 2017.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 197/632
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5001194-59.2017.4.03.6102 / 7ª Vara Federal de Ribeirão Preto
AUTOR: ANA FLAVIA SILVA BRASILEIRO
Advogado do(a) AUTOR: JULIO CESAR COELHO - SP257684
RÉU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL, MRV ENGENHARIA E PARTICIPACOES SA
DECISÃO
Cuida-se de pedido de antecipação de tutela formulado em Ação de rescisão contratual cumulada com restituição de parcelas quitadas e anulação de cláusulas leoninas
proposta por Ana Flávia Silva Brasileiro em face da MRV Engenharia e Participações S/A e da Caixa Econômica Federal - CEF, objetivando, em sede de liminar, a inexigibilidade contratual, a
abstenção de enviar as Notas Promissórias a Cartório de Protesto, se houverem tais títulos sob sua posse, bem como suspender a eficácia do procedimento disciplinado pela Lei nº 9.514/97,
além de excluir eventuais restrições em seu nome junto aos órgãos de proteção ao crédito.
Alega que no dia 05.09.2016, na condição de compradora, formalizou contrato de venda e compra de imóvel, na planta, registrado sob o nº 41434120, a fim de adquirir da 1ª
requerida o apartamento unidade 103, bloco 18, do empreendimento denominado Reino da Inglaterra, em Ribeirão Preto, no valor de R$175.647,00 (cento e setenta e cinco mil, seiscentos e quarenta e
sete reais), a ser entregue em outubro de 2.019.
Informa que, em razão da dificuldade financeira que atualmente se encontra, no dia 18.04.2017, procurou a construtora a fim de rescindir o contrato, conforme protocolo nº
7704353, como também compareceu pessoalmente na agência bancária da 2ª requerida, requerendo o cancelamento do contrato de financiamento.
Aduz que as requeridas apesar de conhecerem a sua manifestação de vontade em rescindir o contrato, permaneceram inertes.
É a síntese do necessário.
Em que pese a relevância da argumentação e do direito reclamado, entendo necessário ouvir a versão das requeridas.
Ademais, não verifico, no presente, ameaça iminente, como envio de Notas Promissórias a Cartório de Protesto, restrições em nome da autora junto aos órgãos de proteção ao
crédito, tampouco qualquer procedimento de expropriação disciplinado pela Lei nº 9.514/97, que exija uma providência liminar, cabendo, portanto, a adoção da prudência e a observância do
princípio do contraditório.
De outro tanto, designo o dia 25.10.2017, às 14:50hs, para realização da audiência de conciliação na sede deste juízo (CPC – 2015: art. 334, “caput”), posto que o(a) autor(a)
manifestou interesse na sua realização (CPC – 2015: art. 334, § 4º).
Citem-se os réus, com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência da data da audiência, descabendo cogitar-se de eventual desinteresse na autocomposição dado que a
providência demanda concordância de ambas as partes (art. 334, § 4º, inciso I), em até dez dias de antecedência, contados da data da audiência (CPC/2015: art. 334, parágrafo 5º e 6º).
Intime-se a autora, na pessoa de seu patrono (art. 334, parágrafo 3º, do CPC/2015), devendo ser observada a obrigatoriedade do comparecimento das partes (CPC/2015, art.
334, parágrafo 8º), acompanhadas de advogado constituído ou defensor público (CPC – 2015, art. 334, parágrafo 9º), fluindo o prazo para a contestação a partir da data de sua realização
(CPC/2015: art. 335, I).
Intime-se.
SENTENÇA
HOMOLOGO o pedido de desistência formulado por Adriana Cristina de Andrade Leandro à fl. 171 (ID 1290726), na presente ação movida em face do Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS e como corolário, JULGO por sentença, para que surtam seus efeitos jurídicos e legais, EXTINTO O PROCESSO, sem resolução de mérito nos termos dos art’s. 354 e art. 485, VIII, ambos do Estatuto
Processual Civil/2015.
Custas, na forma da lei. Sem condenação tendo em vista a não complementação da angularização processual.
Expediente Nº 1341
INQUERITO POLICIAL
0008256-46.2014.403.6102 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 1029 - ANDRE LUIZ MORAIS DE MENEZES) X JJ COM/ EM TELECOMUNICACAO LTDA ME(SP375160 - RHASMYE EL RAFIH) X JOSE
AUDIN FRANCISCO X JOSE ALMIR FRANCISCO X VALDEMIR APARECIDO SOARES
Ante o que dispõe o art. 7º, inciso XIII , da Lei n. 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB); considerando os poderes outorgados à advogada peticionária nas fls. 35, 158, 178 e 482, bem como nas fls. 35 e 492; e,
por fim, as diversas consultas aos autos já realizadas pelos advogados do investigado LÚCIO RODRIGUES DOS SANTOS tanto na Polícia Federal - fls. 159, 164, 166, 171, 174 179, 333 e 491 como no Ministério
Público Federal - fl. 372, defiro o pedido formulado na fl. 507.Os autos deverão permanecer em Secretaria, pelo prazo de 10 (dez) dias, à disposição da advogada peticionária, para consulta, nos termos requeridos.
Publique-se.
LIBERDADE PROVISORIA COM OU SEM FIANCA
0004867-48.2017.403.6102 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0004739-28.2017.403.6102) NILSON ALVES(SP126874 - HAMILTON PAULINO PEREIRA JUNIOR) X JUSTICA
PUBLICA
Vistos etc.Trata-se de reiteração do pedido de revogação da prisão preventiva formulado por NILSON ALVES (fl. 26), preso em flagrante delito em 18.07.2017, na companhia de RENATA APARECIDA LOPES, por
infração, em tese, ao art. 289, 1º, do Código Penal (fatos apurados nos autos da ação penal n. 0004739-28.2017.403.6102).Alega que se encontra na mesma situação da corré RENATA, em relação a quem fora
concedida a revogação da prisão preventiva mediante a fixação de medidas cautelares diversas, fazendo jus à extensão do benefício.O MPF manifestou-se nas fls. 30/31 pela manutenção da prisão cautelar de NILSON ao
argumento de que não houve qualquer alteração do contexto fático que ensejou o indeferimento do pedido anterior (fl. 23). Ressaltou, ademais, que as razões expostas na manifestação ministerial para justificar a revogação
da prisão de RENATA não se aplicam a ele, não havendo se falar em extensão.É o que importa como relatório.Decido.Em que pese as alegações do acusado, observo que os fundamentos que ensejaram a convolação da
prisão em flagrante em preventiva nos autos principais e a manutenção desta em duas ocasiões subsequentes (fls. 03/04 e 23) permanecem inalterados.Ademais, não se municia a defesa de qualquer documento hábil a
demonstrar a alteração de tal quadro.As circunstâncias peculiares que ensejaram a soltura da corré RENATA não se aplicam por si só ao ora requerente, mormente quando se vê que os fundamentos para a prisão de
ambos (periculum libertatis) são diversos. Feitas essas considerações, INDEFIRO o pedido de fl. 26 e mantenho a prisão preventiva decretada.Traslade-se cópia da presente decisão aos autos principais.Dê-se ciência ao
Ministério Público Federal.Publique-se.
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
EXECUTADO: APIO COMERCIAL DE MATERIAIS ELETRICOS LTDA - ME, MARCIO NORIO OKO, RONY HIDEKI OKO
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
EXECUTADO: LOCAL SERVICE INDUSTRIA , COMERCIO E LOCACAO LTDA, EVENSON ROBLES DOTTO, KAREL LUCAS SOARES DOTTO, GABRIEL FACCHIN DOTTO
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EXECUTADO: S O S ABELHA COMERCIO VAREJISTA DE MEL E SEUS DERIVADOS LTDA - ME, VALDEILDO FERREIRA GUERRA, JOSEANE FERREIRA GUERRA
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
EXECUTADO: F.J.SERVICOS DE TEXTURIZACAO E ACABAMENTOS EM PAREDES LTDA - ME, FRANCISCO NOGUEIRA DA SILVA
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
EXECUTADO: JVS AGENCIA DE VIAGENS E TURISMO LTDA - EPP, VERANICE PEREZ NOGUEIRA, MANUEL NOGUEIRA
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
RÉU: F.J.SERVICOS DE TEXTURIZACAO E ACABAMENTOS EM PAREDES LTDA - ME, JOSE LUIZ GUIDES
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
EXECUTADO: C.A. DE OLIVEIRA SERVICOS DE APOIO ADMINISTRATIVOS - EPP, CINIRA ALMEIDA DE OLIVEIRA
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
RÉU: C.A. DE OLIVEIRA SERVICOS DE APOIO ADMINISTRATIVOS - EPP, CINIRA ALMEIDA DE OLIVEIRA, ALEXANDRE RICARDO ALMEIDA DE OLIVEIRA
Por determinação da Excelentíssima Senhora Juíza Federal Coordenadora da Central de Conciliação da 26ª Subseção Judiciária de Santo André - SP, Doutora Valéria Cabas Franco, são os Senhores (as) Advogados(as) intimados (as) da audiência
que ocorrerá na Central de Conciliação - situada na Av. Pereira Barreto, 1299 - Vila Apiaí - Santo André, a realizar-se no dia e hora acima indicados, relativa ao processo supramencionado, para uma possível solução consensual da demanda.
RÉU: MECNIL EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS E ESPECIAIS LTDA, CLAUDIO DONIZETE MARTINS, JOSE MARIA CAPITO
DESPACHO
Considerando que os endereços indicados na petição inicial foram diligenciados sem êxito, manifeste-se a Caixa Econômica Federal em termos de prosseguimento. Prazo: 15 (quinze) dias.
Intime-se.
DESPACHO
Considerando que o endereço indicado na petição inicial foi diligenciado sem êxito, manifeste-se a Caixa Econômica Federal em termos de prosseguimento. Prazo: 15 (quinze) dias.
Intime-se.
EXECUTADO: AGGIO INFORMATICA LTDA - ME, MARCELO TADEU AGGIO, MARIA JOSEFINA PANELLI LOURENCO, VIVIANE LOURENCO AGGIO
DESPACHO
Ante a informação aposta na certidão retro, dê-se vista à exeqüente para que requeira o que entender de direito em termos de prosseguimento, no prazo de 15 (quinze) dias.
Intime-se.
Expediente Nº 3978
EXECUCAO CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0001984-32.2012.403.6126 - MIRIAN MARQUES DE SOUZA(SP229843 - MARIA DO CARMO SILVA BEZERRA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP131523 - FABIANO CHEKER
BURIHAN) X MIRIAN MARQUES DE SOUZA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Dê-se ciência às partes do teor do PRC/RPV expedidos, em cumprimento ao disposto no artigo 11 da Resolução CJF 405/2016, com posterior remessa por via eletrônica.
0002015-52.2012.403.6126 - IVANILDE SANTOS MOLOTIEVSCHI X LUIS CARLOS MOLOTIEVSCHI(SP239685 - GABRIEL DE MORAIS TAVARES) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL(SP131523 - FABIANO CHEKER BURIHAN) X LUIS CARLOS MOLOTIEVSCHI X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Dê-se ciência às partes do teor do PRC/RPV expedidos, em cumprimento ao disposto no artigo 11 da Resolução CJF 405/2016, com posterior remessa por via eletrônica.
0005874-76.2012.403.6126 - ARIENI STOCCO MARCELINO(SP180057 - KATIA APARECIDA DO NASCIMENTO FAXINA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP131523 - FABIANO
CHEKER BURIHAN) X ARIENI STOCCO MARCELINO X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Dê-se ciência às partes do teor do PRC/RPV expedidos, em cumprimento ao disposto no artigo 11 da Resolução CJF 405/2016, com posterior remessa por via eletrônica.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0002256-26.2012.403.6126 - KIYOMI KODAMA(SP191976 - JAQUELINE BELVIS DE MORAES) X BELVIS & MORAES SOCIEDADE DE ADVOGADOS X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL(SP131523 - FABIANO CHEKER BURIHAN) X KIYOMI KODAMA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Dê-se ciência às partes do teor do PRC/RPV expedidos, em cumprimento ao disposto no artigo 11 da Resolução CJF 405/2016, com posterior remessa por via eletrônica.
DESPACHO
Vistos, etc...
Após a análise dos autos, verifico que os requerentes interpuseram Agravo de Instrumento com pedido de antecipação dos efeitos da tutela recursal, em face da decisão que indeferiu a antecipação
dos efeitos da tutela. Referido Agravo (distribuído sob o nº 5013326-24.2017.4.03.0000 perante a Quinta Turma do E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região) foi remetido para o gabinete do Relator para fins de
processamento.
Portanto, esta demanda não se encontra em condições de julgamento imediato, razão pela qual
para que aguarde-se decisão dos autos do Agravo de Instrumento nº 5013326-24.2017.4.03.0000 quanto à antecipação dos efeitos da tutela recursal, a ser comunicada pelos requerentes.
P. e Int.
Santo André, 28 de agosto de 2017.
Expediente Nº 6868
PROCEDIMENTO COMUM
0007046-17.2011.403.6311 - MARIO RODRIGUES VASQUES(SP155828 - MARIO RODRIGUES VASQUES E SP209081 - FLAVIA LOURENCO CONTRERAS) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL(Proc. 91 - PROCURADOR)
Ciência ao autor do informado pelo INSS às fls. retro para, querendo, apresentar manifestação, no prazo de 05 (cinco) dias.No silêncio ou nada sendo requerido, arquivem-se os autos com baixa findo.Publique-se. Intime-
se. Cumpra-se.
0004852-05.2015.403.6311 - MISAEL DA SILVA SOBRINHO(SP225922 - WENDELL HELIODORO DOS SANTOS) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 91 - PROCURADOR)
À vista da apelação interposta pelo INSS, intime-se a parte autora para, querendo, apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.Decorrido o prazo, subam os autos ao E. Tribunal Regional Federal - 3ª Região,
observadas as formalidades legais.Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
0000990-31.2016.403.6104 - OUTSPAN BRASIL IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA. X UNIAO FEDERAL(SP234393 - FILIPE CARRA RICHTER)
À vista da apelação interposta pela União Federal, intime-se a parte autora para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.Decorrido o prazo, subam os autos ao E. Tribunal Regional Federal - 3ª Região,
observadas as formalidades legais.Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Expediente Nº 6882
PROCEDIMENTO COMUM
0204289-96.1997.403.6104 (97.0204289-5) - MARLENE LAMELA Y LAMELA(SP017410 - MAURO LUCIO ALONSO CARNEIRO) X MIGUEL ALVARES X REGINA JULIA ALVARES BARBOSA X
FRANCISCO CARLOS ALVARES X DALVA GARCIA SANTOS DE MORAES X JULIANA SANTOS DE MORAES X CLAYTON SANTOS DE MORAES X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL(Proc. 519 - ANTONIO CESAR B MATEOS)
Manifestem-se as partes sobre o parecer da Contadoria Judicial, no prazo de 15 (quinze) dias.Após, tornem conclusos.Publique-se. Intimem-se.
0208981-07.1998.403.6104 (98.0208981-8) - FRANCISCA SILVA DOS SANTOS X MARCIA COUTINHO DE OLIVEIRA X MARCELO COUTINHO DE OLIVEIRA X MAISA COUTINHO DE OLIVEIRA
X MICHELLE DE OLIVEIRA BENTO X JULCEMAR ALVES PEREIRA X LOURDES ASSUNCAO DO CARMO ARAUJO(SP018351 - DONATO LOVECCHIO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL(Proc. MIRIAM DE ANDRADE CARNEIRO LEAO)
Manifestem-se as partes sobre o parecer da Contadoria Judicial, no prazo de 15 (quinze) dias.Após, tornem conclusos.Publique-se. Intimem-se.
0005711-85.2000.403.6104 (2000.61.04.005711-3) - JOSE BERNARDO DA SILVA NETO(SP156166 - CARLOS RENATO GONCALVES DOMINGOS) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
2ª VARA DE SANTOS
DESPACHO
Apresenta carta de fiança ANL170914152503 da Analysisbank – Assessoria de Negócios, no valor de R$ 9.000,000,00 (nove milhões de reais), com validade até 13/09/2019 (doc.06).
Considerando que o valor atribuído à causa deve, tanto quanto possível, expressar o benefício econômico pretendido, emende a empresa requerente o valor dado à causa, que, no caso, deverá
corresponder ao valor atualizado do crédito tributário, acrescido dos encargos legais (R$ 8.836.135,24), efetuando a consequente complementação das custas processuais, sob pena de cancelamento da distribuição.
Sem prejuízo, cite-se a União para que se manifeste sobre a garantia ofertada, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 306 c.c art. 183, ambos do CPC/2015.
DESPACHO
Recebo a petição como emenda à inicial.
Em razão da especificidade da questão posta, e em atenção ao disposto no art. 5º,inciso LV, da Constituição Federal, tenho como imprescindível na espécie a oitiva d(s) autoridade(s) impetrada(s) para a análise do pedido
de liminar.
Requisitem-se informações à(s) digna(s) autoridade(s) apontada(s ) como coatora(s), a serem prestadas no prazo legal de 10 (dez) dias.
Dê-se ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, nos termos do art. 7º, inciso II da Lei 12.016, de 07 de agosto de 2009.
Após a vinda das informações tornem-me os autos conclusos.
DESPACHO
Em sede de mandado de segurança, a impetração deve dirigir-se contra autoridade pública a qual teria praticado o ato considerado abusivo ou ilegal e que, consoante remansosa jurisprudência, é aquela com competência
para desfazer o ato execrado. Dessa forma, decline a impetrante, com precisão, quem deve figurar no pólo passivo da impetração.
Faculto a emenda da inicial, para sanação do defeito apontado, nos termos do disposto no art. 321 do CPC.
Após o cumprimento, tornem-me os autos conclusos.
DESPACHO
Anote-se na autuação destes autos a interposição de agravo de instrumento perante o E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região.
Reexaminando a questão decidida, concluo que não deve ser modificada a decisão agravada, cujos fundamentos bem resistem às razões do agravo interposto, de forma que a mantenho.
Dê-se vista ao Ministério Público Federal, para emissão de seu competente parecer, nos termos do art. 12 da Lei 12.016/09 e, em seguida, venham-me os autos conclusos para sentença.
DESPACHO
Recebo a petição como emenda à inicial.
Em razão da especificidade da questão posta, e em atenção ao disposto no art. 5º,inciso LV, da Constituição Federal, tenho como imprescindível na espécie a oitiva d(s) autoridade(s) impetrada(s) para a análise do pedido
de liminar.
Requisitem-se informações à(s) digna(s) autoridade(s) apontada(s ) como coatora(s), a serem prestadas no prazo legal de 10 (dez) dias.
Dê-se ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, nos termos do art. 7º, inciso II da Lei 12.016, de 07 de agosto de 2009.
Após a vinda das informações tornem-me os autos conclusos.
DESPACHO
Recebo a petição como emenda à inicial.
Em razão da especificidade da questão posta, e em atenção ao disposto no art. 5º,inciso LV, da Constituição Federal, tenho como imprescindível na espécie a oitiva d(s) autoridade(s) impetrada(s) para a análise do pedido
de liminar.
Requisitem-se informações à(s) digna(s) autoridade(s) apontada(s ) como coatora(s), a serem prestadas no prazo legal de 10 (dez) dias.
Dê-se ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, nos termos do art. 7º, inciso II da Lei 12.016, de 07 de agosto de 2009.
Após a vinda das informações tornem-me os autos conclusos.
VERIDIANA GRACIA CAMPOS - JUÍZA FEDERAL - BELA. ISABEL CRISTINA AROUCK GEMAQUE GALANTE (DIRETORA DE SECRETARIA).
Expediente Nº 4604
DEPOSITO
Expediente Nº 4610
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 215/632
PROCEDIMENTO COMUM
0003369-86.2009.403.6104 (2009.61.04.003369-0) - SINVAL MUNIZ(SP215263 - LUIZ CLAUDIO JARDIM FONSECA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
S E N T E N Ç ATrata-se de embargos de declaração opostos por SINVAL MUNIZ, em face da sentença de fls. 609/616, que julgou parcialmente procedente o pedido para: a) reconhecer como tempo de serviço
especial o período de 18/11/2003 a 24/05/2007;b) revisar a renda mensal inicial - RMI do benefício de aposentadoria integral por tempo de contribuição (NB 42/146.067.856-4, DIB 24/10/2007), a ser apurado pelas
regras anteriores à EC 20/98, observada a prescrição quinquenal e a compensação com os valores já pagos à parte autora sob o mesmo título, ficando facultado ao autor a opção pelo benefício que lhe for mais vantajosoO
embargante alega: 1) a omissão com relação aos índices de correção monetária e juros de mora; 2) salienta que o benefício mais vantajoso ao autor é o atualmente recebido, mediante a inclusão na contagem de tempo dos
períodos comuns, bem como conversão do tempo especial, assim, requer seja determinada a revisão da aposentadoria por tempo de contribuição que vem sendo paga ao autor; 3) requer sejam acolhidos os presentes
embargos, com efeitos infringentes, a fim de que sejam reconhecidos os períodos especiais de 29/04/1995 a 27/10/1997 (CODESP) e de 28/10/1997 a 17/11/2003, devendo ser consideradas as provas emprestadas
acostadas aos autos, e não o laudo pericial produzido na presente ação, uma vez que não foi realizada a perícia no local de trabalho do embargante. Ademais, o perito judicial se baseou no PPRA do ano de 2015 fornecido
pelo OGMO (fl. 586). Alega, ainda, que houve omissão com relação à prova emprestada. Pede sejam os embargos conhecidos e sanados os vícios apontados.É o que cumpria relatar. Fundamento e decido.Nos termos do
artigo 1022 do CPC/2015: Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se
pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;III - corrigir erro material.Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente
de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, 1o.O art. 1023 dispõe: Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição
dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo.A perícia realizada nesta ação mencionou que não há dados para realização da perícia quanto ao período anterior a
24/10/2002 (fl. 552- quesito 03 do Juízo). Assim, deve ser analisada a prova acostada pelo autor, em especial o PPP (fl. 147/148), que demonstra que o autor estava exposto, de modo habitual e permanente, no período
de 29/04/1995 a 27/10/1997, ao agente agressivo ruído de 83 dB, e, consequentemente, reconhecendo o efeito infringente deste embargos, declarar como especial pela exposição a agente agressivo ruído superior ao limite
legal de 29/04/1995 a 05/03/1997. Tendo em conta os períodos de trabalho incontroversos, mencionados na contagem de fls. 37/39, bem como os períodos já reconhecidos pelo INSS como especiais (27/09/1977 a
15/02/1978, de 03/04/1978 a 28/04/199), bem como os períodos reconhecidos como especiais nesta ação (29/04/1995 a 05/03/1997 e de 18/11/2003 a 24/10/2007), excluídos os períodos concomitantes, conclui-se que
o autor, até 15/12/1998, contava com 33 anos, 03 meses e 12 dias de tempo de serviço (tabela em anexo), e fazia jus à aposentadoria proporcional por tempo de contribuição.Verifico que houve omissão com relação à
forma de correção monetária e juros de mora, sendo que os valores atrasados deverão ser acrescidos de correção monetária desde o dia em que deveriam ter sido pagos e de juros de mora a partir da citação, ambos
calculados nos moldes do Manual de Cálculos da Justiça Federal em vigor. Deve integrar a sentença, ainda, a possibilidade de o autor fazer a opção pelo benefício que considerar mais vantajoso.Quanto aos demais
pedidos, não se verifica a ocorrência de quaisquer das hipóteses ensejadoras dos declaratórios, os quais guardam, em realidade, nítidos contornos infringentes, buscando a reforma do julgado, o que demandaria o uso da via
recursal adequada.Nessa linha, a jurisprudência a seguir transcrita:PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. EFEITOS INFRINGENTES. IMPOSSIBILIDADE. [...] 2.
Deveras, é cediço que inocorrentes as hipóteses de omissão, contradição, obscuridade ou erro material, não há como prosperar o inconformismo, cujo real objetivo é a pretensão de reformar o decisum, o que é inviável de
ser revisado em sede de embargos de declaração, dentro dos estreitos limites previstos no artigo 535 do CPC. [...] (EDcl no REsp n. 797.854/PR, Primeira Turma, Rel. Ministro Luiz Fux, julgado em 09-09-2008, DJe 29-
09-2008)EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. CABIMENTO. OMISSÃO. OBSCURIDADE. CONTRADIÇÃO. NÃO-
OCORRÊNCIA DOS ALUDIDOS DEFEITOS. EFEITO INFRINGENTE. IMPOSSIBILIDADE. REJEIÇÃO DOS EMBARGOS. 1. Os embargos declaratórios constituem recurso de estritos limites processuais cujo
cabimento requer estejam presentes os pressupostos legais insertos no art. 535 do CPC. Não havendo omissão, obscuridade ou contradição no julgado que se embarga, não há como prosperar a irresignação, porquanto tal
recurso é incompatível com a pretensão de se obter efeitos infringentes. [...] (EDcl no AgRg no Ag 930.925/SP, Primeira Turma, Rel.ª Ministra Denise Arruda, julgado em 02-09-2008, DJe 18-09-2008)Sem prejuízo,
esclareço que havendo perícia realizada nos autos específica em relação ao autor, não é o caso de se valer de prova emprestada, no que ficam mantidos os fundamentos contidos na sentença proferida.Ante o exposto,
acolho parcialmente os embargos de declaração, para integrar à sentença a fundamentação mencionada, passando o dispositivo a ter a seguinte redação:Isso posto, nos termos do artigo 487, inciso I, do CPC/2015,
resolvendo o mérito, julgo parcialmente procedente o pedido para: c) reconhecer como tempo de serviço especial o período de 29/04/1995 a 05/03/1997 e de 18/11/2003 a 24/10/2007;d) revisar a renda mensal inicial -
RMI do benefício de aposentadoria integral por tempo de contribuição (NB 42/146.067.856-4, DIB 24/10/2007), a ser apurado pelas regras anteriores à EC 20/98, observada a prescrição quinquenal e a compensação
com os valores já pagos à parte autora sob o mesmo título, ficando facultado ao autor a opção pelo benefício que lhe for mais vantajosoDeve, ainda, ser observado o direito do autor à opção pelo benefício que considerar
mais vantajoso.Os valores atrasados deverão ser acrescidos de correção monetária desde o dia em que deveriam ter sido pagos e de juros de mora a partir da citação, ambos calculados nos moldes do Manual de Cálculos
da Justiça Federal em vigor.Em razão da vigência do Novo Código de Processo Civil, é necessário esclarecer que, no tocante à fixação de honorários advocatícios em ações nas quais a Fazenda Pública é parte, houve
alteração na disciplina jurídica, introduzida pelo art. 85, 3º, do CPC/15, cuja norma tem contornos de direito material, criando deveres às partes, com reflexos na sua esfera patrimonial. Com isso, não há viabilidade de sua
aplicação às ações em curso, devendo ser observado o princípio do tempus regit actum, respeitando-se os atos praticados e os efeitos legitimamente esperados pelas partes quando do ajuizamento da ação (art. 14,
CPC/15). Em acréscimo, ressalte-se que à tal modificação não se pode atribuir previsibilidade, traduzindo violação ao princípio da não-surpresa, que norteia a interpretação de todas as regras processuais inseridas na nova
legislação, além da segurança jurídica que deve imperar. Em caso similar, com alteração na regra disciplinadora de honorários advocatícios, no qual houve discussão sobre a aplicabilidade imediata do art. 29-C da Lei n.
8.036/90, a jurisprudência, inclusive do C. STJ sob o regime dos recursos repetitivos (REsp 1111157/PB), sedimentou o entendimento pela aplicação da lei em vigor no momento do ajuizamento da ação. Por conseguinte,
nos termos da fundamentação supra, condeno o INSS no pagamento dos honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, excluídas as prestações posteriores à sentença, nos termos
do artigo 20, parágrafo 4º, do Código de Processo Civil de 1973 e Súmula 111 do STJ.No que se refere às custas processuais, delas está isento o INSS, nos termos do 1º do art. 8º da Lei n. 8.620/93. Tratando-se de
parte autora beneficiária da Assistência Judiciária Gratuita, não há condenação em custas.No mais, mantida a sentença.P.R.I.
0007440-97.2010.403.6104 - RAIMUNDA DA LUZ SANTOS(SP223205 - SILVANA DOS SANTOS COSTA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X DENISE APARECIDA ROQUE DA
SILVA(SP110109 - VALTER JOSE SALVADOR MELICIO)
Defiro a devolução do prazo requerido pela corré Denise. Após, tornem conclusos. Int.
0011290-91.2012.403.6104 - MANOEL MESSIAS DA SILVA(SP169755 - SERGIO RODRIGUES DIEGUES) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 91 - PROCURADOR)
Nos termos do art. 485, III do CPC/2015, intime-se pessoalmente a parte autora para dar regular andamento ao feito, no prazo de 5 dias, sob pena de extinção.
0004263-86.2014.403.6104 - MANOEL ALVES BEZERRA(SP357446 - RODRIGO DA SILVA SOUZA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Aguarde-se a resposta do ofício expedido à fl.159. Decorrido o prazo de 15 dias, tornem conclusos. Int.
0003164-13.2016.403.6104 - JOSE AUGUSTO TRINDADE(SP033693 - MANOEL RODRIGUES GUINO E SP328818 - THALITA DIAS DE OLIVEIRA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Fls.53/65: Dê-se vista às partes pelo prazo sucessivo de 15 dias, a começar pela parte autora. Após, tornem conclusos para sentença. Int.
0000726-77.2017.403.6104 - EDSON MARTINS DOS SANTOS(SP328818 - THALITA DIAS DE OLIVEIRA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Fls.49/50: Dê-se vista às partes do ofício da Usiminas. Prazo sucessivo de cinco dias, a começar pela parte autora.
Expediente Nº 4613
PROCEDIMENTO COMUM
0206782-46.1997.403.6104 (97.0206782-0) - ODILIA MATILDE FERREIRA X JANDIRA MATILDE FERREIRA DE ALMEIDA X GUTEMBERG FERREIRA X DORACI MATILDE FERREIRA X WALDIR
SOUZA DA SILVA X JONATHAN NUNES FERREIRA DA SILVA X CAROLINE DOMINGAS NUNES DA SILVA X ALAIDE MATILDE FERREIRA X HERMES NUNES FERREIRA X FLAVIO
VICENTE FERREIRA X PAULA BARBOSA MESQUITA X PEDRO FELIPE MESQUITA FERREIRA X ELISA CASTRO RODRIGUES X LEONICE MOURA VILLAR X MARIA APARECIDA PEREIRA
PERES X MARIA ELENITA MOURA CONCEICAO(SP018423 - NILTON SOARES DE OLIVEIRA JUNIOR) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Sobre a manifestação e cálculos apresentados pelo INSS às fls. 574/587, manifeste-se a parte autora/exequente, no prazo de 15 (quinze) dias. Em caso de discordância, remetam-se os autos à Contadoria Judicial para
elaboração dos cálculos de liquidação nos exatos termos do julgado. No silêncio, aguarde-se provocação no arquivo sobrestado. Publique-se.
0006199-88.2010.403.6104 - CARLOS ALBERTO AGNESE VIEIRA DOS SANTOS(SP293287 - LUIZ HENRIQUE PICOLO BUENO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Devido a r. decisão do Eg. TRF da 3ª Região, que em juízo de retratação, negou provimento à apelação da parte autora, mantendo a improcedência do pedido e, tratando-se de litigante ao abrigo da assistência judiciária
gratuita, considero desnecessária a manifestação das partes acerca do retorno dos autos. Remetam-se, pois, os autos ao arquivo, anotando-se baixa findo, nos termos do artigo 210 do Provimento COGE nº 64/2005.
Publique-se.
0008831-87.2010.403.6104 - ARAKEN DE SOUZA CAMPOS(SP098327 - ENZO SCIANNELLI E SP120611 - MARCIA VILLAR FRANCO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Cumpra-se o julgado exequendo. Intimem-se as partes, para que requeiram o que for de seu interesse, no prazo sucessivo de 10 (dez) dias, a começar pelo lado autor. No silêncio, remetam-se os autos ao arquivo,
anotando-se baixa findo, nos termos do artigo 210 do Provimento COGE nº 64/2005. Publique-se.
0000821-83.2012.403.6104 - JOSE HENRIQUE CAVALHEIRO FERNANDES(SP085715 - SERGIO HENRIQUE PARDAL BACELLAR FREUDENTHAL E SP251276 - FERNANDA PARRINI) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Devido a r. decisão do Eg. TRF da 3ª Região, que negou provimento à apelação da parte autora, dando parcial provimento à remessa oficial, tida por interposta, e à apelação do INSS, julgando improcedente o pedido de
concessão de aposentadoria especial e, tratando-se de litigante ao abrigo da assistência judiciária gratuita, considero desnecessária a manifestação das partes acerca do retorno dos autos. Remetam-se, pois, os autos ao
arquivo, anotando-se baixa findo, nos termos do artigo 210 do Provimento COGE nº 64/2005. Publique-se.
0001464-41.2012.403.6104 - JOSE CARLOS AUGUSTO SERRANO(SP190320 - RICARDO GUIMARÃES AMARAL) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP245936 - ADRIANA MOREIRA LIMA)
Fl. 370: Manifeste-se a CEF, em 20 (vinte) dias. Após, voltem-me conclusos. Publique-se.
0002980-91.2015.403.6104 - TEREZA PEREIRA NUNES DE ABREU(SP093357 - JOSE ABILIO LOPES E SP120611 - MARCIA VILLAR FRANCO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 216/632
Devido a r. decisão do Eg. TRF da 3ª Região, que negou provimento à apelação interposta e, tratando-se de litigante ao abrigo da assistência judiciária gratuita, considero desnecessária a manifestação das partes acerca do
retorno dos autos. Remetam-se, pois, os autos ao arquivo, anotando-se baixa findo, nos termos do artigo 210 do Provimento COGE nº 64/2005. Publique-se.
EXECUCAO CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0203609-58.1990.403.6104 (90.0203609-4) - CELIA MARTINS CHAMMA CALIL X HELYETE ANTONIO BARROSO X LUIZ CLAUDIO BARROSO X NEUSA HELENA DOS SANTOS RODRIGUES X
JAMIL APENE X JUVENAL GOMES LEAL X NELSON JOSE DOS SANTOS X ORLANDO GOMES X PAULO SERGIO CORREA X MARIA COVAS LOURENCO(SP034684 - HUMBERTO CARDOSO
FILHO E SP042501 - ERALDO AURELIO RODRIGUES FRANZESE) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X CELIA MARTINS CHAMMA CALIL X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL X LUIZ CLAUDIO BARROSO X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X NEUSA HELENA DOS SANTOS RODRIGUES X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X JAMIL
APENE X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X HELYETE ANTONIO BARROSO X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X JUVENAL GOMES LEAL X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X NELSON JOSE DOS SANTOS X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X ORLANDO GOMES X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X
PAULO SERGIO CORREA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X MARIA COVAS LOURENCO X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Fls. 1300/1342: Dê-se nova vista dos autos ao INSS, para que cumpra integralmente a determinação de fl. 1291. Prazo: 30 (trinta) dias. Publique-se.
0200845-65.1991.403.6104 (91.0200845-9) - ASSUNTA SORBELLO SILVA X MARIA ISAURA DO AMARAL HADDAD X NELSON GUIMARAES(SP086542 - JOSE CARDOSO DE NEGREIROS
SZABO E SP120315 - MARCELUS AUGUSTUS CABRAL DE ALMEIDA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 519 - ANTONIO CESAR B MATEOS) X ASSUNTA SORBELLO
SILVA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X MARIA ISAURA DO AMARAL HADDAD X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X NELSON GUIMARAES X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Fls. 233/234: Manifeste-se o INSS, em 15 (quinze) dias. Após, voltem-me conclusos. Publique-se.
0200911-11.1992.403.6104 (92.0200911-2) - NEUSA DA SILVA AUGUSTO(SP099327 - IZABEL CRISTINA COSTA ARRAIS ALENCAR DORES) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL(Proc. 519 - ANTONIO CESAR B MATEOS) X NEUSA DA SILVA AUGUSTO X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Acolho os cálculos em continuação apresentados pela Contadoria Judicial às fls. 253/255, no importe de R$34.425,42 (trinta e quatro mil, quatrocentos e vinte e cinco reais e quarenta e dois centavos), atualizados para
09/2013, eis que bem atendem aos termos do julgado de fls. 223/229, realizados por meio de planilhas padronizadas pelas Contadorias da JF da 3ª Região. Expeça-se ofício requisitório complementar, nos termos da
Resolução nº. 405/2016, do Conselho da Justiça Federal. Intimem-se as partes do teor do ofício requisitório, em atendimento ao art. 11. Nada sendo requerido, transmita-se ao Eg. TRF da 3ª Região (Divisão de
Precatórios). Após, aguarde-se o pagamento do mesmo. Publique-se.
0205627-71.1998.403.6104 (98.0205627-8) - MARLENE ANGELI HASSOUNAH(SP120755 - RENATA SALGADO LEME) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X MARLENE ANGELI
HASSOUNAH X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Devido ao trânsito em julgado da sentença prolatada nos embargos à execução (fls. 169/171), que declarou extinta a execução, remetam-se os autos ao arquivo, anotando-se baixa findo, nos termos do artigo 210 do
Provimento COGE nº 64/2005. Publique-se.
0009134-53.2000.403.6104 (2000.61.04.009134-0) - JOAO CARLOS DE MESQUITA(SP045351 - IVO ARNALDO CUNHA DE OLIVEIRA NETO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X
JOAO CARLOS DE MESQUITA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
S E N T E N Ç AO INSS, devidamente representado nos autos, apresentou a presente impugnação à execução promovida por JOÃO CARLOS DE MESQUITA, ao argumento de que nada mais seria devido, porquanto
descabida a cobrança de juros de mora entre a data da conta e a inscrição do ofício requisitório.Parecer e cálculo da contadoria às fls. 205/209.Instadas, as partes se manifestaram às fls. 216 e 218/233.É o relatório.
Decido.O título judicial condenou o INSS a readequar o salário de benefício do benefício do autor, nos termos do artigo 14 da EC n. 20/98 e artigo 5.º da EC n. 41/03, bem como o pagamento das diferenças que forem
apuradas, observada a prescrição quinquenal, com correção monetária e juros de mora, conforme fundamentação.Dos fundamentos da decisão em questão, depreende-se a incidência de juros de mora de 0,5 (meio por
cento) ao mês, a partir da citação, de forma decrescente até a data da conta de liquidação, que da origem ao precatório ou à requisição de pequeno valor - RPV. Após 10.01.2003, a taxa de juros de mora passa a ser de
1% (um por cento) ao mês, nos termos do artigo 406 do CC e do artigo 161, 1º do CTN.Assim, verifico que o título judicial fixou a data da conta de liquidação como termo final para o cômputo dos juros moratórios,
inexistindo valores pendentes de pagamento, sob pena de violação da coisa julgada.Expedido precatório para pagamento do quantum apurado (fls. 152/159 e 174/175), constato que não remanescem valores a
executar.DISPOSITIVOAnte o exposto, ACOLHO PARCIALMENTE A IMPUGNAÇÃO apresentada pelo INSS, para reconhecer o integral pagamento do débito. Em consequência, declaro extinta a execução, nos
termos do artigo 924, inciso I e 925 do Novo CPC. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos observadas as formalidades legais.
0001960-56.2001.403.6104 (2001.61.04.001960-8) - WALDETE LOPEZ CORTEZ(SP052196 - JOSE LAURINDO GALANTE VAZ) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X WALDETE LOPEZ
CORTEZ X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Fls. 244/246: Dê-se vista a parte autora para, no prazo de 20 (vinte) dias: a) informar se concorda com os cálculos apresentados pelo INSS. b) informar se, do ofício requisitório a ser expedido nos autos deverão constar
despesas dedutíveis da base de cálculo do imposto de renda, nos termos da Lei 7713/88, da Instrução Normativa RFB 1127/2011 e da Resolução CJF 405/2016. c) se o nome da parte autora cadastrado no CPF é
idêntico ao registrado nos presentes autos e, se está ativo, apresentando extrato, atualizado da Receita Federal. d) habilitar, no caso de seu falecimento, eventuais herdeiros, antes da expedição dos ofícios requisitórios. e)
em caso de discordância, encaminhem-se os autos à Contadoria Judicial, para elaboração dos cálculos de liquidação nos exatos termos do julgado. Publique-se.
0003969-88.2001.403.6104 (2001.61.04.003969-3) - ANA MARIA VELOSO DANTAS(SP046715 - FLAVIO SANINO E SP043351 - IVO ARNALDO CUNHA DE OLIVEIRA NETO) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP110407 - ANTONIO CESAR BARREIRO MATEOS) X ANA MARIA VELOSO DANTAS X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
DECISÃO O INSS, devidamente representado nos autos, apresentou a presente impugnação à execução promovida por ANA MARIA VELOSO DANTAS, que tem por objeto o valor de R$ 17.455,68, relativo ao
cômputo dos juros no período compreendido entre a data da conta primitiva (10/2007 - fl. 194) e a inscrição do débito em 06/2014. Pela decisão de fl. 272/273 foi determinada a adequação da conta apresentada,
aplicando-se juros em continuação entre a data da conta (14.11.2007) e a data em que houve a concordância do INSS (13.11.2008). No que tange à correção monetária, foi aplicado o Manual de Cálculos. Cálculo da
exequente (fls. 275/276). Parecer e cálculo da contadoria às fls. 282/284 e 297/299. Instadas, as partes se manifestaram às fls. 289, 291/293, 306 e 310/323. É o relatório. Decido. Para efeito de correção monetária, a
decisão de fl. 272/273 determinou sua incidência entre a data da conta apresentada pela exequente (14.11.2007) e a expedição do requisitório (12.02.2014), observados os critérios do Manual de Cálculos aprovado pela
Resolução 134, de 21/12/2010. No que tange aos juros moratórios, determinou sua entre a data da conta (14.11.2007) e a data em que se tornou definitiva, com a concordância do INSS (13.11.2008). Não apresentados
recursos dessa decisão, reconheço a preclusão temporal e HOMOLOGO o cálculo de fls. 297/299, que bem atende aos termos da matéria decidida. Assim, acolho parcialmente a impugnação apresentada para determinar
o prosseguimento da execução pelo valor de R$ 2.626,41 (dois mil, seiscentos e vinte e seis reais e quarenta e um centavos), atualizado para novembro/2015. P.R.I.
0012099-62.2004.403.6104 (2004.61.04.012099-0) - ADRIANA SOUZA SILVA X THALITA SOUZA NUNES DA SILVA X ADRIANA SOUZA SILVA(SP153054 - MARIA DE LOURDES D AVILA
VIEIRA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X ADRIANA SOUZA SILVA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X THALITA SOUZA NUNES DA SILVA X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Fls. 808/823: Dê-se ciência à parte autora. Quando em termos, voltem-me conclusos. Publique-se.
0007591-39.2005.403.6104 (2005.61.04.007591-5) - EUGENIO BAPTISTA CONTE(SP215263 - LUIZ CLAUDIO JARDIM FONSECA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X EUGENIO
BAPTISTA CONTE X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Trata-se de embargos de declaração opostos por EUGENIO BAPTISTA CONTE, em face da decisão de fl. 402 que determinou a remessa dos autos à Contadoria, a fim de que sejam elaborados os cálculos, aplicando-
se juros em continuação somente entre a data da conta do INSS (10/2015) e a expedição do requisitório, em 03.2016 (fls. 377/378), cabendo a expedição de requisitório complementar para satisfação. Alega o
embargante, em síntese, que deve ser utilizado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) para fixação dos juros de mora. É o que cumpria relatar. Fundamento e decido. Dispõe o artigo 1.022 do
CPC/2015, in verbis: Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se
pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material. Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que: I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente
de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento; II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, 1º. Não merecem acolhida os embargos, uma vez que não se verifica a ocorrência de quaisquer
das hipóteses ensejadoras dos declaratórios, os quais guardam, em realidade, nítidos contornos infringentes, o que demandaria o uso da via recursal adequada. Nessa linha, a jurisprudência a seguir transcrita:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. EFEITOS INFRINGENTES. IMPOSSIBILIDADE. [...] 2. Deveras, é cediço que inocorrentes as hipóteses de omissão,
contradição, obscuridade ou erro material, não há como prosperar o inconformismo, cujo real objetivo é a pretensão de reformar o decisum, o que é inviável de ser revisado em sede de embargos de declaração, dentro dos
estreitos limites previstos no artigo 535 do CPC. [...] (EDcl no REsp n. 797.854/PR, Primeira Turma, Rel. Ministro Luiz Fux, julgado em 09-09-2008, DJe 29-09-2008) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. CABIMENTO. OMISSÃO. OBSCURIDADE. CONTRADIÇÃO. NÃO-OCORRÊNCIA DOS ALUDIDOS DEFEITOS.
EFEITO INFRINGENTE. IMPOSSIBILIDADE. REJEIÇÃO DOS EMBARGOS. 1. Os embargos declaratórios constituem recurso de estritos limites processuais cujo cabimento requer estejam presentes os
pressupostos legais insertos no art. 535 do CPC. Não havendo omissão, obscuridade ou contradição no julgado que se embarga, não há como prosperar a irresignação, porquanto tal recurso é incompatível com a
pretensão de se obter efeitos infringentes. [...] (EDcl no AgRg no Ag 930.925/SP, Primeira Turma, Rel.ª Ministra Denise Arruda, julgado em 02-09-2008, DJe 18-09-2008) Frise-se, ainda, que a decisão proferida deixa
bem evidenciada a tese jurídica em que se sustenta. Assim, REJEITO os Embargos de Declaração, mantendo-se a decisão de fl. 402 por seus próprios e jurídicos fundamentos. Decorrido o prazo legal, encaminhem-se os
autos para a Contadoria nos termos da decisão de fl. 402. P.R.I.
0012127-93.2005.403.6104 (2005.61.04.012127-5) - JOAO SOUZA CARVALHO(SP215263 - LUIZ CLAUDIO JARDIM FONSECA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP125904 -
AUGUSTO CESAR VIEIRA MENDES) X JOAO SOUZA CARVALHO X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 4614
PROCEDIMENTO COMUM
0205073-73.1997.403.6104 (97.0205073-1) - CARLOS ALBERTO MORAES PERES BRANCO X CLOVIS DE MATTOS MONTEIRO X EDISON DOS SANTOS MUNHOS X ELIAS DIAS CARDOZO X
EUCLIDES FURQUIM DE CASTRO(SP139689 - DANIELA PESTANA BRANCO E SP244584 - CARLOS AUGUSTO LOPES) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP032686 - LUIZ CARLOS FERREIRA
DE MELO E SP209960 - MILENE NETINHO JUSTO MOURÃO) X CARLOS ALBERTO MORAES PERES BRANCO X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X CLOVIS DE MATTOS MONTEIRO X CAIXA
ECONOMICA FEDERAL X EDISON DOS SANTOS MUNHOS X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X ELIAS DIAS CARDOZO X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X EUCLIDES FURQUIM DE
CASTRO X CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Dê-se ciência do desarquivamento destes autos. Fl. 462: Defiro o pedido de vista pelo prazo requerido, em nome do advogado signatário (Dr. Carlos Augusto Lopes). Quando em termos, retornem ao arquivo com baixa
findo. Publique-se.
0003620-51.2002.403.6104 (2002.61.04.003620-9) - ANTONIO FERREIRA NETO X DOMINGOS PAULO GALANTE X EDILSON LIMA DOS SANTOS X ERALDO DE ALMEIDA X JOSE EVARISTO
DE OLIVEIRA SANTOS X JULIO DOS SANTOS X JULIO JOSE PEREIRA NEVES X REGINALDO CARVALHO X REINALDO FERNANDES X WALDEMAR OLIVEIRA SOARES(SP308197 - SERGIO
MANUEL DA SILVA E SP038405 - ANA MARIA AMARAL DE CARVALHO) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP032686 - LUIZ CARLOS FERREIRA DE MELO E SP156147 - MARCIO
RODRIGUES VASQUES) X ANTONIO FERREIRA NETO X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X DOMINGOS PAULO GALANTE X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X EDILSON LIMA DOS SANTOS
X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X ERALDO DE ALMEIDA X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X JOSE EVARISTO DE OLIVEIRA SANTOS X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X JULIO DOS
SANTOS X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X REGINALDO CARVALHO X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X REINALDO FERNANDES X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X WALDEMAR
OLIVEIRA SOARES X CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Dê-se ciência do desarquivamento destes autos. Fls. 498/499: Defiro o pedido de vista pelo prazo requerido. Quando em termos, retornem ao arquivo com baixa findo. Publique-se.
0002963-41.2004.403.6104 (2004.61.04.002963-9) - MARIJALMA DO NASCIMENTO X NORMA DE PINHO NASCIMENTO(SP167698 - ALESSANDRA SANTOS JORGE E SP082319 - RAYCELDO
JORGE DOS SANTOS) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP124581 - CACILDA LOPES DOS SANTOS E SP186018 - MAURO ALEXANDRE PINTO)
Cumpra-se o julgado exequendo. Intime-se a parte autora, para que requeira o que for de seu interesse em termos de execução do julgado, no prazo de 15 (quinze) dias. No silêncio, remetam-se os autos ao arquivo
sobrestado. Publique-se.
0007999-88.2009.403.6104 (2009.61.04.007999-9) - NORA JORGE DE OLIVEIRA X CRISTIANE PINTO DOS SANTOS(SP231511 - JULIANA DUARTE DE CARVALHO) X UNIVERSIDADE FEDERAL
DE SAO PAULO
Cumpra-se o julgado exequendo. Intime-se a parte autora, para que requeira o que for de seu interesse em termos de execução do julgado, no prazo de 15 (quinze) dias. No silêncio, remetam-se os autos ao arquivo
sobrestado. Publique-se.
0011670-51.2011.403.6104 - HELIO HENRIQUE DOS SANTOS X LUCILIA MACHADO SANTOS E SANTOS(SP190320 - RICARDO GUIMARÃES AMARAL) X CAIXA ECONOMICA
FEDERAL(SP209960 - MILENE NETINHO JUSTO MOURÃO)
Fls. 540/565: Manifeste-se a CEF, em 20 (vinte) dias. Após, voltem-me conclusos. Publique-se.
0010202-81.2013.403.6104 - JAQUELINE LOPES QUIRINO X SONIA MARIA LOPES QUIRINO BETTENCOURT X SUELY LOPES QUIRINO(SP040285 - CARLOS ALBERTO SILVA) X UNIAO
FEDERAL
Devido a r. decisão do Eg. TRF da 3ª Região, que negou provimento à apelação interposta e, tratando-se de litigante ao abrigo da assistência judiciária gratuita, considero desnecessária a manifestação das partes acerca do
retorno dos autos. Remetam-se, pois, os autos ao arquivo, anotando-se baixa findo, nos termos do artigo 210 do Provimento COGE nº 64/2005. Publique-se.
0010686-96.2013.403.6104 - NUNO MANUEL DA SILVA PIMENTEL BOTELHO(SP214494 - DEBORAH CALOMINO MENDES E SP137563 - SIDNEI LOSTADO XAVIER JUNIOR) X UNIAO
FEDERAL(Proc. 91 - PROCURADOR)
Cumpra-se o julgado exequendo. Intime-se a parte autora, para que requeira o que for de seu interesse em termos de execução do julgado, no prazo de 15 (quinze) dias. No silêncio, remetam-se os autos ao arquivo
sobrestado. Publique-se.
EMBARGOS A EXECUCAO
0009886-73.2010.403.6104 - UNIAO FEDERAL(SP198751 - FERNANDO GOMES BEZERRA) X LIGIA PALUMBO(SP214841 - LUCIANA RODRIGUES FARIA)
Dê-se ciência da descida dos autos. Desapensem-se estes da Ação Ordinária n. 0008022-73.2005.403.6104, trasladando-se para aqueles, cópias de fls. 06/07, 40/41, 67/70, 112 e 114. Após, tendo em vista que a parte
embargada é beneficiária da assistência judiciária gratuita, remetam-se os autos ao arquivo, anotando-se baixa findo, consoante orientação firmada no Provimento COGE nº 61, de 15.02.2005. Publique-se.
0007906-57.2011.403.6104 - UNIAO FEDERAL(Proc. 2551 - RODRIGO PADILHA PERUSIN) X ELYDIO ROCHA(SP124077 - CLEITON LEAL DIAS JUNIOR E SP204950 - KATIA HELENA
FERNANDES SIMOES AMARO)
Manifeste-se a parte embargada, no prazo de 10 (dez) dias, sobre seu interesse na execução das verbas de sucumbência. No silêncio, remetam-se os autos ao arquivo sobrestado. Publique-se.
0004861-06.2015.403.6104 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0000652-33.2011.403.6104) UNIAO FEDERAL(Proc. 91 - PROCURADOR) X ANTONIO CARLOS
MARTINS(SP093357 - JOSE ABILIO LOPES E SP098327 - ENZO SCIANNELLI)
Fl. 108: Defiro, aguardando-se pelo prazo requerido. Publique-se.
EXECUCAO CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0004824-04.2000.403.6104 (2000.61.04.004824-0) - EDILSON SILVA(SP093357 - JOSE ABILIO LOPES E SP098327 - ENZO SCIANNELLI) X UNIAO FEDERAL X EDILSON SILVA X UNIAO
FEDERAL
Dê-se ciência do desarquivamento destes autos. Fl. 583: Defiro o pedido de vista pelo prazo requerido. Nada sendo requerido, retornem ao arquivo com baixa findo. Publique-se.
0008022-73.2005.403.6104 (2005.61.04.008022-4) - LIGIA PALUMBO(SP214841 - LUCIANA RODRIGUES FARIA) X UNIAO FEDERAL X LIGIA PALUMBO X UNIAO FEDERAL
Fls. 381/391: Prossiga-se. Expeça(m)-se ofício(s) requisitório(s), nos termos da Resolução nº. 405/2016, do Conselho da Justiça Federal. Intimem-se as partes do teor do(s) ofício(s) requisitório(s), em atendimento ao art.
11. Nada sendo requerido, transmitam-se ao Eg. TRF da 3ª Região (Divisão de Precatórios). Após, aguarde-se o pagamento do(s) mesmo(s). Publique-se.
0001504-33.2006.403.6104 (2006.61.04.001504-2) - ELYDIO ROCHA(SP042501 - ERALDO AURELIO RODRIGUES FRANZESE E SP124077 - CLEITON LEAL DIAS JUNIOR) X UNIAO FEDERAL X
INSTITUTO PORTUS DE SEGURIDADE SOCIAL(SP169709A - CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO E SP191667A - HEITOR FARO DE CASTRO) X ELYDIO ROCHA X UNIAO FEDERAL
Fls. 321/339: Prossiga-se. Expeça(m)-se ofício(s) requisitório(s), nos termos da Resolução nº. 405/2016, do Conselho da Justiça Federal. Intimem-se as partes do teor do(s) ofício(s) requisitório(s), em atendimento ao art.
11. Nada sendo requerido, transmitam-se ao Eg. TRF da 3ª Região (Divisão de Precatórios). Após, aguarde-se o pagamento do(s) mesmo(s). Publique-se.
CUMPRIMENTO DE SENTENCA
0202933-66.1997.403.6104 (97.0202933-3) - SEGUNDO CARTORIO DE NOTAS DE SAO VICENTE(MG123884 - CAUA BAPTISTA PEREIRA DE RESENDE) X UNIAO FEDERAL X UNIAO FEDERAL
X SEGUNDO CARTORIO DE NOTAS DE SAO VICENTE
3ª VARA DE SANTOS
D ECIS ÃO
Os proventos decorrentes de aposentadoria, por tratar-se de verba alimentar, encontram proteção no inciso IV do artigo 833 do NCPC, que assim dispõe:
IV - os vencimentos, subsídios, os soldos, os salários, a remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios; bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao
sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o parágrafo 2º”.
Verifico através dos extratos juntados aos autos que os valores bloqueados decorrem da percepção de aposentadoria por invalidez bem como que os créditos efetuados na referida conta tratam-se apenas daqueles advindos de tais
proventos.
Por tais razões, DEFIRO O DESBLOQUEIO dos valores penhorados em conta corrente do Banco Santander.
Dê-se vista à CEF a fim de que requeira o que de direito, no prazo de 10 (dez) dias.
Int.
DECISÃO:
EXPEDITO VIANA DOS SANTOS ajuizou a presente ação de procedimento comum, com pedido de tutela de urgência, em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL e de
SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS , objetivando provimento jurisdicional que condene as rés ao pagamento de indenização securitária, com consequente quitação do
percentual relativo à sua participação no contrato de financiamento imobiliário n° 855550895757, firmado com a CEF.
Requer ainda a condenação das rés ao pagamento de quantia equivalente ao dobro do valor despendido indevidamente a título de financiamento imobiliário desde 28/11/2013,
bem como de indenização por danos morais, em quantia equivalente a 20 salários mínimos.
Afirma o autor ter contratado com a CEF, no ano de 2011, financiamento para aquisição de imóvel residencial, com cobertura decorrente de contrato firmado junto à corré
SUL AMÉRICA.
Informa que em meados de 2013 foi diagnosticado com cardiopatia, após cirurgia de revascularização do miocárdio, sendo aposentado por invalidez em 28/11/2013. Alega que
desde então passou a procurar as requeridas, a fim de obter a respectiva indenização securitária prevista no contrato entabulado entre as partes para os casos de invalidez, mas não obteve êxito.
Pugna o autor pela aplicação do Código de Defesa do Consumidor, bem como pela concessão dos benefícios da justiça gratuita.
Com a inicial, vieram procuração e documentos.
Deferida ao autor a gratuidade da justiça, bem como postergada a análise do pleito antecipatório para após a vinda da contestação.
Citada, a corré CEF apresentou contestação. Preliminarmente, arguiu a necessidade de litisconsórcio ativo necessário entre o autor e Gustavo de Castro Viana. Ainda
preliminarmente, arguiu sua ilegitimidade para figurar no polo passivo da ação, ao argumento de que funcionou como mera intermediadora da venda do seguro, sem, contudo, assumir perante os
adquirentes qualquer ônus, responsabilidade ou solidariedade. No mérito, sustentou a não configuração do dever de indenizar, pugnando pela improcedência do pedido inicial.
Citada, a corré SUL AMÉRICA deixou transcorrer in albis o prazo para contestação, conforme certificado nos autos (id. 2771685).
Os autos vieram conclusos para análise do pleito antecipatório.
É o relatório.
DECIDO.
Inicialmente, verifico que, apesar de regularmente citada, a corré SUL AMÉRICA deixou escoar in albis o prazo para resposta (id. 2771685).
Decreto, pois, sua revelia, podendo a parte em questão intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontra (parágrafo único do art. 346 do CPC).
Passo à análise do pleito antecipatório.
O art. 300 do CPC condiciona o deferimento da tutela de urgência à presença de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo.
Sendo assim, a antecipação da tutela não deve ser baseada em simples alegações ou meras suspeitas, mas deve estar ancorada em prova preexistente e induvidosa do direito
perseguido, capaz de ancorar a fundamentação do provimento judicial provisório.
Na hipótese em discussão, não vislumbro a existência de prova capaz de ancorar o deferimento do pleito antecipatório.
No caso, a pretensão do demandante reside na obtenção de provimento judicial que condene as rés ao pagamento da indenização securitária, com consequente quitação do
percentual relativo à sua participação no contrato de financiamento imobiliário n° 855550895757, firmado com a CEF, em face da contingência de invalidez permanente. Consta ainda como
pretensão do demandante a condenação das rés ao pagamento de quantia equivalente ao dobro do valor despendido indevidamente a título de financiamento imobiliário desde 28/11/2013, bem como
de indenização por danos morais, em quantia equivalente a 20 salários mínimos.
Inicialmente, cumpre recordar que o contrato de seguro tem por característica identificadora a cobertura de riscos pré-determinados, relativos a coisas ou pessoas, sendo que a
apólice descreve expressa e taxativamente os riscos assumidos pelo segurador.
Depreende-se do Instrumento Particular de Compra e Venda de Unidade Isolada, Mútuo e Alienação Fiduciária em Garantia, Carta de Crédito Individual - FGTS firmado pelo
autor junto à corré CEF, a contratação de seguro destinado a cobertura de morte decorrente de causas naturais ou acidentais e invalidez permanente ocorrida em data posterior à data da assinatura do
contrato, bem como de prejuízos decorrentes de danos físicos ao imóvel dado em garantia do financiamento, obrigando-se a devedora fiduciante a pagar os respectivos prêmios (cláusulas vigésima e
vigésima primeira).
Juiz Federal
DECISÃO:
EXPEDITO VIANA DOS SANTOS ajuizou a presente ação de procedimento comum, com pedido de tutela de urgência, em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL e de
SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS , objetivando provimento jurisdicional que condene as rés ao pagamento de indenização securitária, com consequente quitação do
percentual relativo à sua participação no contrato de financiamento imobiliário n° 855550895757, firmado com a CEF.
Requer ainda a condenação das rés ao pagamento de quantia equivalente ao dobro do valor despendido indevidamente a título de financiamento imobiliário desde 28/11/2013,
bem como de indenização por danos morais, em quantia equivalente a 20 salários mínimos.
Afirma o autor ter contratado com a CEF, no ano de 2011, financiamento para aquisição de imóvel residencial, com cobertura decorrente de contrato firmado junto à corré
SUL AMÉRICA.
Informa que em meados de 2013 foi diagnosticado com cardiopatia, após cirurgia de revascularização do miocárdio, sendo aposentado por invalidez em 28/11/2013. Alega que
desde então passou a procurar as requeridas, a fim de obter a respectiva indenização securitária prevista no contrato entabulado entre as partes para os casos de invalidez, mas não obteve êxito.
Pugna o autor pela aplicação do Código de Defesa do Consumidor, bem como pela concessão dos benefícios da justiça gratuita.
Com a inicial, vieram procuração e documentos.
Deferida ao autor a gratuidade da justiça, bem como postergada a análise do pleito antecipatório para após a vinda da contestação.
Citada, a corré CEF apresentou contestação. Preliminarmente, arguiu a necessidade de litisconsórcio ativo necessário entre o autor e Gustavo de Castro Viana. Ainda
preliminarmente, arguiu sua ilegitimidade para figurar no polo passivo da ação, ao argumento de que funcionou como mera intermediadora da venda do seguro, sem, contudo, assumir perante os
adquirentes qualquer ônus, responsabilidade ou solidariedade. No mérito, sustentou a não configuração do dever de indenizar, pugnando pela improcedência do pedido inicial.
Juiz Federal
HENLAU QUIMICA LTDA opôs embargos de declaração em face da decisão proferida em 19/09/2017 (id. 2672241), na qual restou determinada a suspensão dos efeitos do ato
que determinou a destruição das mercadorias importadas amparadas na Declaração de Importação n° 17/1224348-0 (Conhecimento de Carga ASSHA609083), até ulterior deliberação.
Sustenta a embargante, em suma, que a decisão não delimitou seus efeitos apenas aos produtos sobre os quais recaiu a determinação de destruição (600 KG DE ETHYLHEXYL SALICYLATE, 300
KG DE VITAMIN “E” ACETATE e 400 KG DE OCTOCRYLENE), o que ensejou dúvida sobre sua abrangência.
DECIDO.
O artigo 1.022 do Código de Processo Civil prevê o cabimento de embargos de declaração contra qualquer decisão judicial na hipótese de obscuridade, contradição ou omissão de
ponto ou questão sobre o qual o juiz deveria se pronunciar de ofício ou a requerimento, e ainda, para corrigir erro material.
Em sendo tempestivo o recurso e havendo alegação de contradição, conheço dos embargos.
No mérito, não vislumbro haver a contradição apontada.
Com efeito, a decisão embargada é clara ao determinar a suspensão dos efeitos do ato que determinou a destruição das mercadorias importadas amparadas na Declaração de
Importação n° 17/1224348-0.
O ato supramencionado consubstancia-se no termo de intimação expedido nos autos do PAF n° 10120.002049/0717-82 (em 04/08/2017), o qual faz expressa remissão ao Ofício
n° 33/2017/SVAPSNT-SP-MAPA, de 26/07/2017. Neste, por sua vez, a ANVISA informa a realização de inspeção sanitária tão-somente em relação às seguintes matérias primas importadas pela
impetrante: 600kg de Ethylhexyl Salicylate, 300kg de Vitamin “E” Acetate e 400kg de Octocrylene, com a constatação de que tais produtos não poderiam ser destinados a consumo e
comercialização (id’s 2646134 e 2645906).
Evidente, portanto, que a decisão embargada somente alcança as citadas matérias primas, objetos da ordem de destruição.
Não obstante, a fim de evitar eventuais dificuldades no cumprimento da medida, acolho os presentes embargos, para aclarar a decisão embargada, esclarecendo que a tutela liminar
suspendeu os efeitos do ato que determinou a destruição das mercadorias importadas amparadas na Declaração de Importação nº 17/1224348-0, quais sejam: 600 KG DE ETHYLHEXYL
SALICYLATE, 300 KG DE VITAMIN “E” ACETATE e 400 KG DE OCTOCRYLENE (Conhecimento de Carga ASSHA609083).
Mantenho inalterados os demais tópicos da decisão.
Intimem-se.
Oficie-se à autoridade impetrada, comunicando-se o teor da presente decisão.
Santos, 26 de setembro de 2017.
DESPACHO
SANTOS BRASIL LOGISTICA S.A impetrou o presente mandado de segurança, com pedido de liminar, em face do DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SANTOS , objetivando a declaração da não incidência das
contribuições sociais sobre a folha de salários (20% + GIILRAT + terceiros + adicional aposentadoria especial) sobre o terço constitucional de férias e os valores relativos aos 15 dias que antecedem os auxílios doença e acidente pagos pela Impetrante
aos seus empregados.
Pretende, ainda, o reconhecimento do direito à compensação das quantias indevidamente recolhidas, atualizadas pela SELIC.
No caso em exame, o provimento jurisdicional almejado incidirá na esfera jurídica de terceiros, destinatários das contribuições arrecadadas pela União, os quais deverão ser integrados à lide, sob pena de nulidade absoluta, consoante
disposto no artigo 114 e 115, parágrafo único, do Código de Processo Civil.
CONTRIBUIÇÃO DESTINADA A TERCEIROS. LEGITIMIDADE PASSIVA DAS ENTIDADES DESTINATÁRIAS DAS CONTRIBUIÇÕES. LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO. PRECEDENTES.
1. O tratamento dado ao tema pela Lei nº 11.457/2007 não alterou os fundamentos da legitimidade passiva das entidades destinatárias das contribuições devidas a terceiro, quais sejam: a percepção dos recursos arrecadados. À toda
evidência, as entidades destinatárias das contribuições devidas a terceiros que têm suas contribuições lançadas e recolhidas pela SRF, mediante remuneração, e cobradas judicialmente pela PGFN, nos termos do art. 3º, da
Lei n. 11.457/2007 e art. 94, da Lei n. 8.212/91) integram a lide que tem por objeto a sua respectiva contribuição na qualidade de litisconsorte passivo necessário unitário. Precedentes: AgInt no REsp 1.629.301/SC, Rel.
Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 13/03/2017; REsp. n. 1.514.187/SE, Segunda Turma, Rel. Min. Assusete Magalhães, julgado em 24/03/2015; AgRg no REsp. n. 1.465.103/RS, Segunda Turma, Rel. Min. Og
Fernandes, julgado em 23/06/2015.
(STJ, AgInt no REsp 1640689/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/05/2017, DJe 23/05/2017).
Diante do exposto, concedo o prazo de 15 (quinze) dias para que o impetrante emende a inicial, a fim de que identifique as contribuições destinadas a terceiros em face das quais pretende sejam excluídas da base de cálculo as verbas
mencionadas na inicial. No mesmo prazo, regularize o polo passivo da relação processual, incluindo os terceiros beneficiários das respectivas contribuições, na qualidade de litisconsortes passivos necessários, sob pena de extinção sem julgamento do
mérito, nos termos dos artigos 114 e 115, parágrafo único, do Novo Código de Processo Civil.
Int.
Juiz Federal
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 227/632
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000274-79.2017.4.03.6104 / 3ª Vara Federal de Santos
AUTOR: LILIAN FERNANDES PASSOS ALBUQUERQUE, EVERTON ALBUQUERQUE DOS REIS
Advogado do(a) AUTOR: EVERTON ALBUQUERQUE DOS REIS - SP234537
Advogado do(a) AUTOR: EVERTON ALBUQUERQUE DOS REIS - SP234537
RÉU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
DESP ACHO
DECISÃO:
Apesar de regularmente citada, a União deixou escoar in albis o prazo para resposta, conforme certificado nos autos (id. 2766668).
Decreto, pois, sua revelia, deixando, contudo, de aplicar seus efeitos por se tratar de interesse indisponível (art. 345, II, NCPC).
Apesar da omissão do ente federal, entendo imprescindível para a análise do pleito antecipatório a presença nos autos de elementos documentais e de informações sobre as
razões que ensejaram o indeferimento do requerimento formulado pelo autor.
Dessa forma, oficie-se, com urgência, à Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo, a fim de que junte aos presentes autos cópia integral do procedimento
administrativo relativo ao requerimento de autorização de porte de arma de fogo formulado pelo autor (Protocolo n° 08504.014744/2015-37), bem como apresente informações, caso entenda
conveniente, no prazo de 05 (cinco) dias.
Com o cumprimento, tornem os autos conclusos.
Intime-se.
Santos, 27 de setembro de 2017.
Considerando o termo de prevenção/aba associados (doc id 2728593), providencie o autor a juntada de cópia da petição inicial, e sentença, se houver referente aos autos nº 0002937-24.2009.403.6183, no prazo de 5 (cinco) dias.
Silente, intime-se pessoalmente o autor para suprir a omissão de seu patrono, no prazo de 5 (cinco) dias, nos termos do art. 485, § 1º do NCPC.
Int.
Juiz Federal
D ES P A C H O
À vista da prova documental acostada aos autos, há evidência suficiente da existência de obrigação de pagar a quantia perseguida.
Expeça-se mandado de pagamento do crédito, a ser pago no prazo de 15 (quinze) dias, com acréscimo de 5% (cinco) a título de honorários advocatícios (art. 701, CPC).
No mesmo ato, cientifique-se o réu que possui o prazo de 15 (quinze) dias para oferecer embargos, bem como que a ausência de pagamento e de impugnação acarretará a constituição de título executivo judicial.
Intime-se.
Juiz Federal
D ES PACHO
Considerando o termo de prevenção/aba associados (doc id 2704123), não verifico a existência de prevenção com este feito.
Não vislumbrando a possibilidade de autocomposição (art. 334, II, § 4º NCPC), cite-se o réu, com a advertência que o prazo para contestar observará o disposto no artigo 231 do NCPC.
Juiz Federal
DESPACHO
Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, especifiquem as partes as provas que desejam produzir, justificando sua pertinência e relevância, ou esclareçam se concordam com o julgamento antecipado do mérito.
Juiz Federal
DESPACHO
Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, especifiquem as partes as provas que desejam produzir, justificando sua pertinência e relevância, ou esclareçam se concordam com o julgamento antecipado do mérito.
Juiz Federal
DECISÃO:
CROMAX ELETRONICA LTDA, qualificada nos autos, impetrou o presente mandado de segurança, com pedido de liminar, em face do INSPETOR CHEFE DA ALFANDEGA
DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL NO PORTO DE SANTOS , pretendendo obter provimento jurisdicional que determine a imediata liberação da mercadoria descrita nas Declarações de
Importação nº 17/0652972-6 e 17/0740797-7.
Afirma a impetrante que, durante o procedimento de fiscalização aduaneira, os despachos de importação relativos às mencionadas declarações de importação foram interrompidos,
com exigência de reclassificação do produto importado, acompanhada do pagamento de tributos e multas daí decorrentes.
Informa que mesmo com o atendimento de todas as solicitações da autoridade aduaneira, inclusive com a realização de laudo técnico para identificação de mercadoria para
classificação fiscal, a autoridade impetrada lavrou auto de infração (PAF n° 11128.722.687/2017-74), para fins de constituição de crédito tributário no valor de R$ 10.296,79 (dez mil, duzentos e
noventa e seis reais e setenta e nove centavos).
Noticia que, mesmo com a apresentação de impugnação nos autos do mencionado PAF, que tem o condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário, a mercadoria objeto da
autuação permanece apreendida, o que constitui ofensa ao disposto na Súmula nº 323 do STF.
Com a inicial, vieram procuração e documentos.
Custas prévias recolhidas.
A análise do pedido liminar foi postergada para após a vinda aos autos das informações.
A impetrante atravessou pedido de reconsideração, pugnando pela análise imediata do pedido liminar.
É o relatório.
DECIDO.
Considerando as razões apresentadas pela impetrante, reconsidero a decisão que postergou a análise da liminar e passo a apreciar o pedido de tutela de urgência.
A medida liminar em mandado de segurança deve ser analisada em face do disposto no art. 7º, inciso III, da Lei nº 12.016/2009, estando sua concessão condicionada à presença de
relevância do direito invocado e de risco de ineficácia do provimento, caso concedido somente ao final.
De se ressaltar que, na via eleita, torna-se inarredável a existência de prova pré-constituída do alegado, tendo em vista a impossibilidade processual de dilação probatória.
No caso em exame, consta dos autos que as mercadorias descritas nas DI nº 17/0652972-6 e 17/0740797-7 foram submetidas à conferência aduaneira e que a fiscalização exigiu a
retificação da classificação fiscal e o recolhimento de multa e dos tributos incidentes, o que deu ensejo à lavratura do competente auto de infração, a fim de documentar a existência do crédito
fazendário, em face do qual a impetrante apresentou impugnação, nos autos do PAF n° 11128.722.687/2017-74.
A impetrante, sem pretender discutir nesta demanda a regularidade da exigência de classificação fiscal da mercadoria , busca obter provimento judicial que assegure o
desembaraço da mercadoria, independentemente do recolhimento dos tributos exigidos.
Inicialmente, constato que, diversamente do que consta da inicial, não há retenção ou apreensão formal das mercadorias, mas sim paralisação do despacho aduaneiro, o qual se
encontra interrompido pela fiscalização, a fim de que o importador proceda ao recolhimento da multa e tributos decorrentes da reclassificação fiscal da mercadoria, promovida pela autoridade
competente.
Por outro lado, a despeito da alegação de abuso na classificação imposta pela fiscalização, consta dos autos que a autoridade administrativa agiu fundada em laudo pericial (id.
2778086 – pág. 09/16 e id. 2778105 – pág. 09/10).
Seja como for, verifico ser inviável a liberação da mercadoria sem o recolhimento do crédito tributário apurado ou a prestação de garantia, tendo em vista que as exigências de
pagamento de tributos e multa foram formalizadas pela fiscalização aduaneira nos termos da legislação vigente.
Nesse sentido, prescreve o artigo 51 do Decreto-Lei nº 37/66, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 2.472/88, que o desembaraço das mercadorias e sua colocação à
disposição do importador somente deve ser realizada após a conclusão da conferência aduaneira e desde que não haja exigência fiscal relativamente a valor aduaneiro, classificação ou outros
elementos do despacho.
Essa determinação do legislador não ofende a Constituição, que assegura a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos
públicos, salvo nos casos previstos em lei (art. 170, parágrafo único).
A importação de mercadorias consiste em atividade econômica de relevância especial, na medida em que sua entrada e saída em um país ocasiona repercussão importante sobre a
economia e sobre a atividade dos demais agentes econômicos, inclusive no plano concorrencial. Não sem razão, a lei vigente prevê rígidos controles e exigências, a serem fiscalizadas
especialmente pelas autoridades aduaneira e sanitária, em consonância com o prescrito no artigo 170 da Constituição.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 230/632
Entre as exigências legais insere-se a de recolhimento de tributos, a ser efetuada no momento do registro da declaração de importação e a adoção de medidas de cautelas fiscais,
quando houver exigência fiscal durante o controle aduaneiro.
Destaco, ainda, que a interpretação acima não ofende o entendimento fixado pelo Supremo Tribunal Federal nas Súmulas nº 323, que veda a utilização da apreensão de mercadorias
como meio coercitivo para pagamento de tributos, e nº 547, que assegura ao contribuinte em débito com o fisco, o direito adquirir estampilhas, despachar mercadorias nas alfândegas ou exercer
suas atividades profissionais.
Com efeito, as supracitadas súmulas expressam o entendimento de que o ordenamento jurídico veda a criação de óbices administrativos ao exercício de atividades econômicas
lícitas fundadas em inadimplemento tributário anterior, comportamento que configura desvio de finalidade, dada a natureza política da restrição imposta em face do contribuinte inadimplente.
Situação diversa é aquela em que a própria lei prescreve, como requisito para a realização de uma determinada atividade, o cumprimento de obrigações tributárias (principal e
acessória) a ela diretamente vinculadas, como é o caso o pagamento de tributos exigidos na importação de mercadorias previamente ao seu desembaraço aduaneiro.
A propósito, confira-se o teor do seguinte precedente, da lavra do eminente Desembargador Federal Carlos Muta:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO INOMINADO. ARTIGO 557, CPC. RECLASSIFICAÇÃO TARIFÁRIA. RETENÇÃO DE MERCARDORIAS.
INCONFORMIDADE DA IMPORTADORA. MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR. POSSIBILIDADE DE LIBERAÇÃO DOS BENS MEDIANTE GARANTIA.
AUSÊNCIA DE PERICULUM IN MORA. LIMINAR EM DESACORDO COM A LEI 12.016/2009. RECURSO DESPROVIDO.
...
2. O recurso não discute a questão da classificação tarifária correta para o caso concreto, mas apenas a retenção das mercadorias, por configurar coação dirigida ao pagamento de tributo, vedada pela
jurisprudência (Súmulas 70, 323 e 547/STF), contrariando, ainda, os princípios constitucionais do devido processo legal, razoabilidade, proporcionalidade, livre iniciativa, propriedade, moralidade e
eficiência administrativas.
3. Todavia, não se trata de apreensão de bens como meio coercitivo para pagamento de tributos, já que existe previsão na legislação de interrupção do despacho aduaneiro para regularização nos termos
do artigo 570 do Regulamento Aduaneiro, aprovado pelo Decreto 6.759, de 05/02/2009. Apurada a existência de crédito tributário a ser satisfeito, o contribuinte pode manifestar inconformidade, após o
que cabe à autoridade efetuar o lançamento, aguardando as providências do importador, o qual pode efetuar pagamento para que prossiga o despacho aduaneiro.
...
8. Não se trata de mera retenção de mercadorias como condição para adimplemento de tributo, até porque a legislação prevê procedimento próprio de nacionalização de importação. Se o contribuinte
não quer aguardar a tramitação regular do procedimento, em observância ao devido processo legal, por quaisquer motivos que sejam, pode valer-se da faculdade de pagar ou garantir o crédito tributário
decorrente da reclassificação aduaneira.
(TRF 3ª Região, AI 543168/SP, 3ª Turma, e-DJF3 10/12/2014).
Sendo assim, ausentes os requisitos legais, INDEFIRO O PEDIDO DE LIMINAR.
Aguarde-se a vinda das informações ou o decurso do prazo legal.
Após, ao Ministério Público Federal para parecer.
Por fim, tornem os autos conclusos para sentença.
Santos, 27 de setembro de 2017.
Intime-se.
DESPACHO
À vista do resultado da ordem de bloqueio (id. 2083061) e a teor da certidão id. sob n. 2688059, requeira a exequente (CEF) o que entender de direito quanto ao prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias.
Int.
Juiz Federal
DESPACHO
Especifiquem as partes as provas que desejam produzir, justificando sua pertinência e relevância, ou esclareçam se concordam com o julgamento antecipado do mérito.
Juiz Federal
DESPACHO
Especifiquem as partes as provas que desejam produzir, justificando sua pertinência e relevância, ou esclareçam se concordam com o julgamento antecipado do mérito.
Juiz Federal
RÉU: FUTURA J. C. CURSOS LIVRES LTDA - EPP, CESAR ANTONIO BONONI, FERNANDO ROJAS LAGOUDAKIS BONONI
D ES P A C H O
À vista da prova documental acostada aos autos, há evidência suficiente da existência de obrigação de pagar a quantia perseguida.
Expeça-se mandado de pagamento do crédito, a ser pago no prazo de 15 (quinze) dias, com acréscimo de 5% (cinco) a título de honorários advocatícios (art. 701, CPC).
No mesmo ato, cientifique-se o réu que possui o prazo de 15 (quinze) dias para oferecer embargos, bem como que a ausência de pagamento e de impugnação acarretará a constituição de título executivo judicial.
Intime-se.
Juiz Federal
DESPACHO
No mais, aguarde-se o decurso dos prazos para as partes se manifestarem do despacho proferido (doc id 2799249).
Int.
Juiz Federal
DESPACHO
À vista do cumprimento integral da obrigação (id 2122866) e nada mais sendo requerido, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.
Int.
Juiz Federal
DESPACHO
À vista do cumprimento integral da obrigação (id 2122866) e nada mais sendo requerido, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.
Int.
Juiz Federal
4ª VARA DE SANTOS
DESPACHO
A natureza da controvérsia impõe sejam primeiro prestadas as informações inclusive para conhecimento satisfatório da causa. Reservo-me, portanto, à apreciação do pedido inicial tão logo o juízo seja informado.
Notifique-se o Impetrado para que preste as devidas informações, no prazo de dez dias.
Cientifique-se, via sistema eletrônico, o órgão de representação judicial da pessoa jurídica a qual se acha vinculada a autoridade coatora (artigo 7º, II, Lei nº 12.016/09).
Em termos, tornem conclusos para apreciação do pedido de liminar.
Intime-se.
Santos, 18 de setembro de 2017.
DESPACHO
Int.
SENTENÇA
Decisão:
Analisando os pedidos e o valor atribuído à causa na petição de emenda à inicial, qual seja, R$ 40.038,47, verifico que a tramitação do feito nesta Vara Federal não pode se sustentar.
Em razão do valor atribuído à causa não ultrapassar 60 (sessenta) salários mínimos, a demanda insere-se na competência do Juizado Especial Federal Cível, nos termos do disposto no artigo 3°, da Lei 10.259 de 12 de
julho de 2001, competência esta que é absoluta no Foro onde estiver instalado.
Assim sendo, declaro a incompetência deste Juízo para o processamento do feito e determino sua remessa ao Juizado Especial Federal Cível de São Vicente/ SP.
Int.
Despacho:
Petição Id 2130473: ante o lapso temporal decorrido e a reiteração do pedido para concessão de prazo suplementar, defiro à parte autora o prazo de 5 (cinco) dias para que cumpra o despacho Id 1508690.
Int.
DESPACHO
DECISÃO
Trata-se de pedido de antecipação da tutela formulado por VALDECI FERREIRA DA SILVA, em sede de ação ordinária promovida em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
- INSS, objetivando o imediato reconhecimento da sua qualidade de dependente da segurada instituidora, SEVERINA MADALENA DA SILVA, a fim de que se faça constar/averbar tal condição à margem do benefício
n° 178.845.068-7.
Alega o autor, em síntese, fazer jus ao benefício de pensão por morte tendo em vista a convivência em união estável com a falecida durante treze anos, pelo período de 21/11/1997 a 05/08/2010, data esta
do óbito da segurada, situação inclusive já reconhecida em ação promovida perante a Justiça Estadual.
Com a inicial vieram documentos.
É o relatório. Decido.
Segundo o artigo 294 do novo Código de Processo Civil, a Tutela Provisória, que se opõe à final e definitiva, pode fundar-se na urgência (perigo e plausibilidade) ou na evidência (plausibilidade).
Nos termos do art. 300 do novo estatuto processual civil, a tutela de urgência será deferida quando forem demonstrados elementos que evidenciem a plausibilidade do direito, bem como o perigo de dano ou
o risco ao resultado útil do processo.
Nesse passo, o instituto da tutela antecipada não pode se transformar em regra geral, sob pena de não preservação dos princípios do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal.
DESPACHO
DESPACHO
5ª VARA DE SANTOS
Expediente Nº 8096
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0006144-06.2011.403.6104 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 2533 - FELIPE JOW NAMBA) X TEODOCIA AMELIA DE LA CRUZ TREJO(SP105712 - JAFE BATISTA DA SILVA)
6ª VARA DE SANTOS
Expediente Nº 6619
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0001756-65.2008.403.6104 (2008.61.04.001756-4) - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X CLAUDIA FRAGA DA SILVA(RJ089206 - LUIZ DUARTE MOREIRA FILHO)
Verifico que a ré foi citada por edital, conforme fls. 134, tendo constituído defensor às fls. 232/233. Assim, considerando que a mesma tem inequívoca ciência da ação, bem como a primazia ao contraditório e à ampla
defesa, indefiro o pedido de fls. 239 e acolho a r. manifestação Ministerial, de fls.242/245.Intime-se o advogado constituído, para apresentação de defesa prévia, no prazo de 10 dias, nos termos do art. nos termos do artigo
396 do Código de Processo Penal.Intime-se.Dê-se ciência ao Ministério Público Federal.
Expediente Nº 6620
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0008044-48.2016.403.6104 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 91 - PROCURADOR) X FRANK DARLYTON DUMDUM(SP225178 - ANDRE LUIS CERINO DA FONSECA E SP089140 - FRANCISCO ASSIS
HENRIQUE NETO ROCHA) X LINDOINO LUCAS DE LIMA(SP127964 - EUGENIO CARLO BALLIANO MALAVASI E SP357110 - BRUNO ZANESCO MARINETTI KNIELING GALHARDO) X
MARCO AURELIO GOMES NOGUEIRA(SP149285 - ROSEMARY ALMEIDA DE FARIAS FERREIRA E SP159278 - SONIA REGINA GONCALVES TIRIBA) X BENJAMIN TOBET(SP265086 -
ADELMO JOSE DA SILVA E SP072035 - MARCO ANTONIO ARANTES DE PAIVA E SP292750 - FELIPE DE OLIVEIRA PEREIRA)
O autos se encontram com vistas à defesa do corréu BENJAMIN TOBET, para apresentação dos Memoriais de Alegações Finais, por escrito, nos termos do art. 403, parágrafo 3º, do CPP.
Expediente Nº 6621
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0004854-14.2015.403.6104 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X FABIO TADEU BERNARDO DE OLIVEIRA(SP173758 - FABIO SPOSITO COUTO) X JOAO DE OLIVEIRA JUNIOR(SP173758 -
FABIO SPOSITO COUTO) X ATAIDE PEDRO DA SILVA(SP261526 - EDILSON MANOEL DA SILVA) X CHENG CHIANG HUANG(SP164928 - ELIAS ANTONIO JACOB)
Autos com (Conclusão) ao Juiz em 21/09/2017 p/ Despacho/Decisão*** Sentença/Despacho/Decisão/Ato OrdinátorioIntime-se a defesa do corréu ATAIDE PEDRO DA SILVA, para cumprir a parte final da decisão de
fls. 564, apresentando o atestado original que o impossibilitou de comparecer à audiência do dia 19/07/2017, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.Aguarde-se a audiência que realizar-se-á na data de 10/10/2017 (fls.
578). Santos, 21 de setembro de 2017. LISA TAUBEMBLATT JUÍZA FEDERALFls. 564/565: TERMO DE AUDIÊNCIA CRIMINAL- VIDEOCONFERÊNCIA e PRESENCIALClasse AÇÃO PENAL 0004854-
14.2015.403.6104MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL x FÁBIO TADEU BERNARDO DE OLIVEIRA E OUTROSAos 19/07/2017, às 14 horas, nesta cidade, na sala de audiências da 6ª Vara Federal de Santos/SP,
sob a presidência da MMª. Juíza Federal, Dra. LISA TAUBEMBLATT, comigo Roberta DElia Brigante, RF 3691, abaixo assinado, foi aberta a audiência com as formalidades de estilo. Apregoadas as partes, compareceu
o Procurador da República, Dr. ANTONIO JOSE DONIZETTI MOLINA DALOIA, os corréus FÁBIO TADEU BERNARDO DE OLIVEIRA, JOÃO DE OLIVEIRA JUNIOR e CHENG CHIANG HUANG, bem
como os Advogados Dr. José Luiz Moreira Macedo, OAB/SP 93.514 e Dr. Fábio Spósito Couto, OAB/SP 173.758 (ambos representando os corréus FÁBIO e JOÃO), e Dr. Elias Antonio Jacob OAB/SP
164.928(CHENG). Ausente na Subseção Judiciária de Sorocaba/SP o corréu ATAÍDE PEDRO DA SILVA. Presente naquela Subseção o advogado Maurício Jacob, OAB/SP 386.426, na qualidade de ad hoc, que
informou a impossibilidade de comparecimento do corréu ATAÍDE em face de problema de saúde, conforme cópia que juntará na presente data, comprometendo-se a protocolar o original em 48 horas. A Dra.
NEIVANIA MELO RIBEIRO OLIVEIRA, OAB/SP n. 298.347 atuará como advogada ad hoc do corréu ATAÍDE PEDRO DA SILVA, haja vista a colidência de defesa com os demais corréus. Os corréus FÁBIO
TADEU BERNARDO DE OLIVEIRA, JOÃO DE OLIVEIRA JUNIOR e CHENG CHIANG HUANG foram interrogados. Depoimentos gravados em técnica audiovisual, nos termos do art. 405, 1º, do CPP. O MPF
não se opôs ao pedido de redesignação da audiência do interrogatório do corréu ATAÍDE. Pela MM. Juíza Federal foi dito: Redesigno para a data de 18/09/2017, às 16:00 horas, o interrogatório do corréu ATAÍDE
PEDRO DA SILVA, a ser realizado por Videoconferência com a Subseção Judiciária de Sorocaba/SP. Adite-se a Carta Precatória expedida para a Subseção Judiciária de Sorocaba/SP (call center n. 10103354),
enviando-se cópia do presente Termo de Audiência. Aguarde-se a audiência designada para a data de 18/09/2017, às 16:00 horas. Defiro o prazo de 48 (quarenta e oito) horas para a defesa do corréu ATAÍDE apresentar
o atestado original. Arbitro os honorários da advogada ad hoc em 2/3 do mínimo da tabela. Expeça-se solicitação de pagamento. Os corréus ficam dispensados do comparecimento à audiência que realizar-se-á na data de
18/09/2017, às 16:00 horas. NADA MAIS HAVENDO, foi encerrada a presente audiência, saindo intimados os presentes de todos os atos e documentos juntados até a presente data. Eu _____, Roberta DElia Brigante,
RF 3691, digitei.LISA TAUBEMBLATTJuíza Federal_________________________________________________ MPF__________________________________________________ FÁBIO TADEU
BERNARDO DE OLIVEIRA__________________________________________________ JOÃO DE OLIVEIRA JUNIOR __________________________________________________ CHENG CHIANG
HUANG_______________________________________________DR. JOSÉ LUIZ MOREIRA MACEDO, OAB/SP 93.514_______________________________________________DR. FÁBIO SPÓSITO
COUTO, OAB/SP 173.758_______________________________________________DR. ELIAS ANTONIO JACOB, OAB/SP 164.928 _______________________________________________DRA.
NEIVANIA MELO RIBEIRO OLIVEIRA, OAB/SP n. 298.347
Expediente Nº 6622
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0008414-37.2010.403.6104 - JUSTICA PUBLICA X ANDRE CORREA DE SOUZA(SP260984 - EDSON DE JESUS SANTOS) X ELCIO TADASHI SUENAGA(SP186653 - LUIZ FERNANDO SABO
MOREIRA SALATA) X ERMANES ROSA PEREIRA JUNIOR(SP292586 - ERMANES ROSA PEREIRA JUNIOR) X EVERSON OLIVEIRA FUSER(SP091824 - NARCISO FUSER) X MIGUEL BICHARA
NETO(SP018450 - LAERTES DE MACEDO TORRENS) X RODRIGO DE OLIVEIRA FUSER(SP091824 - NARCISO FUSER) X RODRIGO VIEIRA DE ANDRADE(SP058126 - GILBERTO VIEIRA DE
ANDRADE) X SERGIO EDUARDO CORREA DE OLIVEIRA RAMOS(SP187026 - ALEXANDRE AIVAZOGLOU) X THIAGO MATEUS HELENO DE AZEVEDO(SP018450 - LAERTES DE MACEDO
TORRENS E SP248306 - MARCO AURELIO MAGALHÃES JUNIOR E SP074325 - JOSE ANTONIO DE FREITAS E SP223061 - FELIPE FONTES DOS REIS COSTA PIRES DE CAMPOS)
Os autos se encontram com vistas à defesa do corréu THIAGO MATEUS HELENO DE AZEVEDO, para a apresentação dos Memoriais de Alegações Finais, por escrito, nos termos do art. 403, parágrafo 3º, do CPP.
Expediente Nº 6623
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
DECISÃO
A ação anulatória de débito deve contar com o depósito preparatório do valor da exigência, monetariamente corrigido e acrescido de juros e multa de mora e demais encargos, a permitir a suspensão da exigibilidade
do crédito em discussão, nos estritos termos do art. 38 da Lei nº 6.830/80, norma legal que expressamente trata da matéria de forma específica, impedindo interpretações tendentes a dispensar a providência.
Em assim sendo, não há falar-se em antecipação de tutela que simplesmente suspenda a exigibilidade do crédito tributário, ou mesmo em indicação de bens à penhora ou, ainda, caução por fiança bancária e seguro
garantia.
Nesse sentido:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA AJUIZADA COM O FITO DE RECONHECIMENTO DE NULIDADE DE LANÇAMENTO.
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA PARA SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO NA FORMA DO ART. 151, V, DO CTN. IMPOSSIBILIDADE: PEDIDO QUE SE OPÕE AO
TEXTO EXPRESSO DO ART. 38 DA LEI Nº 6.830/80. RECURSO IMPROVIDO, COM IMPOSIÇÃO DE MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. 1. A empresa LUMIAR HEALTH CARE LTDA ajuizou
ação anulatória cujo pedido principal é inequívoco: reconhecimento da nulidade total do lançamento, com pedido de antecipação de tutela que determine a suspensão da exigibilidade do crédito
tributário na forma do artigo 151, inciso V, do Código Tributário Nacional; subsidiariamente, requereu a exclusão de multas ou sua redução. 2. O pedido da agravante se opõe ao texto expresso da lei,
pois o art. 38 da Lei 6.830/80 textualmente estabelece que "a discussão judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública só é admissível em execução, na forma desta Lei, salvo as hipóteses de mandado de
segurança, ação de repetição do indébito ou ação anulatória do ato declarativo da dívida, esta precedida do depósito preparatório do valor do débito,monetariamente corrigido e acrescido dos juros e
multa de mora e demais encargos"; esse discurso vem significando há décadas (STF: RE 105.552, Relator Min. DJACI FALCAO, Segunda Turma, DJ 30-08-1985 - RE 103.400, Relator Min. RAFAEL
MAYER, Primeira Turma, DJ 01-02-1985) que o contribuinte que ajuiza ação anulatória de débito fiscal não pode pretender a suspensão da exigibilidade dele enquanto discutido nessa espécie de ação a
não ser sob o depósito em dinheiro do montante do débito. 3. Se o depósito prévio previsto no art. 38 da LEF não constitui condição de procedibilidade da ação anulatória, por outro lado é necessário
para o efeito de suspensão da exigibilidade do crédito tributário - nos termos do art. 151 do CTN - inibindo o ajuizamento da ação executiva fiscal, consoante a jurisprudência pacífica que se formou no
STJ, já de longa data (AgRg nos EDcl no Ag 1107172/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/09/2009, DJe 11/09/2009; REsp 183.969/SP, Rel.Ministro MILTON
LUIZ PEREIRA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 21/03/2000, DJ 22/05/2000; REsp 60.064/SP, Rel. Ministro DEMÓCRITO REINALDO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 26/04/1995, DJ 15/05/1995;
REsp 2.772/RJ, Rel. Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS, PRIMEIRA TURMA, julgado em 15/03/1995, DJ 24/04/1995) e revelada, mais recentemente no julgamento do REsp 1140956/SP, Rel.
Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 24/11/2010, DJe 03/12/2010, julgado na forma do art.543-C do CPC e da Resolução STJ 08/2008. 4. Na espécie dos autos o agravante litiga contra
o texto expresso da lei, a revelar litigância de má fé - art. 80, I, CPC/15. Destarte, com espeque no art. 81, caput do CPC/15, impõe-se a multa de multa de 1% do valor da causa, com atualização a
partir desta data, conforme a Res. 267/CJF. 5. Recurso improvido, com imposição de multa por litigância de má-fé. (Tribunal Regional Federal da 3ª Região, AI nº 584.741, 6ª Turma, Rel. Des. Fed.
Johonson Di Salvo, publicado no e-DJF3 de 29 de junho de 2017).
AGRAVO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO - DECISÃO MONOCRÁTICA - HIPÓTESE DE APLICAÇÃO DO ARTIGO 557 DO CPC - AUSÊNCIA DE ALTERAÇÃO SUBSTANCIAL CAPAZ DE
INFLUIR NA DECISÃO PROFERIDA - ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL - SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO INDICADO. 1. Nas hipóteses de pedido inadmissível,
improcedente, prejudicado ou em confronto com a jurisprudência dominante da respectiva Corte ou de Tribunal Superior, o Relator está autorizado a, por meio de decisão singular, enfrentar o mérito
recursal e dar provimento ou negar seguimento aos recursos que lhe são distribuídos (artigo 557 do CPC). 2. Decisão monocrática consistente na negativa de seguimento ao agravo de instrumento
interposto contra decisão que indeferiu o pedido de antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional, em ação anulatória de débito fiscal com o objetivo de suspender a exigibilidade do crédito tributário
que indica. 3. A ação anulatória de crédito tributário já constituído, desacompanhada do depósito integral, não enseja a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, nem inibe o Fisco de ajuizar a
execução fiscal. Precedentes desta E. Sexta Turma e do C. STJ. (Tribunal Regional Federal da 3ª Região, Ai 495.449, 6ª Turma, Rel. Juiz Convocado Herbert de Bruyn, publicado no e-DJF3 de 16 de agosto de
2013).
Posto isso, concedo à Autora o prazo de 15 (quinze) dias para que providencie o depósito referido, sob pena de prosseguimento da ação sem a pretendida suspensão de exigibilidade.
Intime-se.
No silêncio, cite-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017
DESPACHO
Cumpra integralmente a parte autora o despacho de ID 2410108, juntando aos autos declaração de hipossuficiência assinada, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da inicial.
Int.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
DESPACHO
DESPACHO
Apresente o(a) Autor(a), em 15 (quinze) dias, demonstrativo de cálculo que justifique o valor atribuído à causa.
Int.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
DESPACHO
Apresente o(a) Autor(a), em 15 (quinze) dias, demonstrativo de cálculo que justifique o valor atribuído à causa.
Int.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Expediente Nº 3517
PROCEDIMENTO COMUM
0002401-75.1999.403.6114 (1999.61.14.002401-0) - FASCITEC INSTRUMENTACAO E ELETRONICA LTDA(SP098326 - EDCLER TADEU DOS SANTOS PEREIRA) X UNIAO FEDERAL(Proc. 361 -
NILTON MARQUES RIBEIRO)
Julgo, para que produza os seus jurídicos e legais efeitos EXTINTA A PRESENTE EXECUÇÃO, em face da satisfação da obrigação, nos termos do artigo 924, inciso II do Código de Processo Civil.Transitada em
julgado, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.P.R.I.
Expediente Nº 3527
EXECUCAO DA PENA
0002813-44.2015.403.6114 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 181 - SEM PROCURADOR) X DALTON SIVELLI(SP268461 - RENATA DE CASSIA DA SILVA LENDINES)
Face a concordância manifestada pelo Ministério Público Federal na cota retro, defiro o requerido pela defesa às fls. 110/146 e converto a pena de prestação de serviços em prestação pecuniária no valor de R$ 5.000,00
(cinco mil reais), bem como reduzo a pena de prestação pecuniária originariamente fixada para R$ 8.000,00 (oito mil reais).O valor total de R$ 13.000,00 (treze mil reais) deverá ser pago em 20 parcelas iguais e sucessivas
de R$ 650,00 (seiscentos e cinquenta reais), por meio de GRU, a ser emitida através do site www.fazenda.stn.gov.br, sob a UG nº 090017, gestão 00001, código de recolhimento nº 18821-2, na Caixa Econômica Federal,
devendo a primeira ser paga até o dia 10/10/2017.O réu deverá comprovar o depósito da prestação pecuniária no prazo de 05 (cinco) dias após o vencimento.Int.
RESTITUICAO DE COISAS APREENDIDAS
0001377-79.2017.403.6114 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0007996-59.2016.403.6114) SANDRA REGINA DE SOUZA SANTOS(SP155158 - EDSON CAMPOS LUZIANO E
SP290678 - SHARIA VEIGA LUZIANO) X JUSTICA PUBLICA
Fls. 75/75vº: Defiro o requerido. Intime-se a autora a comprovar, no prazo de 10(dez) dias, a origem lícita do bem, devendo:a)esclarecer sua relação com os investigados Reginaldo Rigueira e Emilene Silva de Melo e as
razões pelas quais eles estavam em posse do veículo na data dos fatos;b)promover a juntada de holerites ou contracheques referentes ao benefício de fl. 71/73, CTPS e comprovante de declaração de imposto de renda,
sem prejuízo de outros documentos que entenda pertinentes;c)esclarecer se possui outras fontes de renda ou mesmo o auxílio de terceiros, identificando-os e comprovando seus rendimentos, no termos do item supra.Sem
prejuízo, abra-se vista ao MPF acerca dos documentos juntados às fls. 79/80.Int.
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0000049-95.2009.403.6114 (2009.61.14.000049-9) - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0002866-69.2008.403.6114 (2008.61.14.002866-3)) MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc.
1139 - CRISTIANE BACHA CANZIAN CASAGRANDE E Proc. 1647 - CAROLINA LOURENCAO BRIGHENTI) X ALBERTO LOPES RAPOSO NETO X ORESTE CLEMENTINO DA SILVA X JOAO
ULISSES SIQUEIRA X LINNEU CAMARGO NEVES X JEOVANIL ALVES CORDEIRO X CEZAR AUGUSTO SERRA X WELTON CARLOS DOS SANTOS JUSTAMANTE(SP205740 - CECILIA
SILVEIRA GONCALVES E SP062270 - JOSE MARIO REBELLO BUENO E SP118624 - MARIA DE FATIMA DE REZENDE BUENO E SP178107 - THELMA DE REZENDE BUENO E SP094799 - DERCI
SALGUEIRO E SP116841 - DENISE DURVAL PRADO GASPARETTO E SP241456 - ROSANGELA DA SILVA PEREIRA E SP275219 - RAQUEL DE REZENDE BUENO CARDOSO E SP106133 -
ULISSES LEITE REIS E ALBUQUERQUE E SP065371 - ALBERTO ZACHARIAS TORON E SP119762 - EDSON JUNJI TORIHARA E SP145976 - RENATO MARQUES MARTINS E SP247141 -
ROSANGELA BARBOSA ALVES E SP205657 - THAIS PIRES DE CAMARGO REGO MONTEIRO E SP321191 - SANDRO DA CRUZ VILLAS BOAS E SP131587 - ALEXANDRE SINIGALLIA CAMILO
PINTO E SP155251 - MARCELA MOREIRA LOPES)
Expediente Nº 3528
PROCEDIMENTO COMUM
0005787-16.1999.403.6114 (1999.61.14.005787-8) - VALTER FERNANDES GARCIA X MARIA JOSE DA SILVA FERNANDES GARCIA(SP082182 - ARLINDO AMERICO SACRAMENTO AVEZANI) X
CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP084994 - MARIA TEREZA SANTOS DA CUNHA E SP072682 - JANETE ORTOLANI E SP283786 - MARIO DE OLIVEIRA MOCO)
Diga a CEF.
0000399-93.2003.403.6114 (2003.61.14.000399-1) - GEDAS DO BRASIL LTDA(SP156997 - LUIS HENRIQUE SOARES DA SILVA E SP188439 - CRISTIANO ZECCHETO SAEZ RAMIREZ) X
INSS/FAZENDA(Proc. 684 - ELIANA FIORINI VARGAS)
Defiro a expedição de alvará de levantamento em favor da parte autora no valor de R$ 1.663.645,20, constante do documento de fls. 538, referente aos depósitos efetuados nos autos, após o decurso de prazo para
recurso contra esta decisão.Fls. 531/536: Intime-se a FN, para os fins do artigo 535, do Novo Código de Processo Civil. Intimem-se.
0007799-12.2013.403.6114 - EMPARSANCO S/A(SP061762 - JARBAS ANDRADE MACHIONI E MA010550 - FERNANDA DIAS NOGUEIRA E SP152476 - LILIAN COQUI) X UNIAO FEDERAL(Proc.
1486 - ALEXANDRE CARNEVALI DA SILVA)
Tendo em vista o lapso temporal decorrido desde o pedido de dilação de prazo formulado pela parte autora, defiro tão somente o prazo de 5 (cinco) dias.Decorrido o prazo sem manifestação, tornem os autos conclusos
para sentença.
CUMPRIMENTO DE SENTENCA
0001679-31.2005.403.6114 (2005.61.14.001679-9) - MARCIA MONICA DO CARMO(SP207216 - MARCIO KONRADO) X LAERCIO RODRIGUES BARROS(SP207216 - MARCIO KONRADO) X
CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP179892 - GABRIEL AUGUSTO GODOY) X MARCIA MONICA DO CARMO X CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Defiro a expedição do alvará de levantamento para a quantia de fls. , em favor da parte autora, após o decurso de prazo para recurso contra esta decisão.Intimem-se.
0002897-94.2005.403.6114 (2005.61.14.002897-2) - ALBERTO BISPO DO NASCIMENTO(SP031526 - JANUARIO ALVES) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP186018 - MAURO ALEXANDRE
PINTO) X ALBERTO BISPO DO NASCIMENTO X CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Defiro a expedição do alvará de levantamento para a quantia de fls. , em favor da parte autora, após o decurso de prazo para recurso contra esta decisão.Intimem-se.
0003125-88.2013.403.6114 - CONDOMINIO BANDEIRANTES(SP103211 - SHIRLEY SGUASSABIA WENDT) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP169001 - CLAUDIO YOSHIHITO NAKAMOTO E
SP234221 - CASSIA REGINA ANTUNES VENIER) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X CONDOMINIO BANDEIRANTES
Defiro a expedição do alvará de levantamento para a quantia de fls. , em favor da parte Ré, após o decurso de prazo para recurso contra esta decisão.Intimem-se.
Expediente Nº 3531
PROCEDIMENTO COMUM
0006954-09.2015.403.6114 - LINCOLN UTYAMA X ROSEMARY UTYAMA(SP160377 - CARLOS ALBERTO DE SANTANA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP117065 - ILSANDRA DOS
SANTOS LIMA E SP073809 - MARCOS UMBERTO SERUFO)
Expediente Nº 3532
PROCEDIMENTO COMUM
0003318-94.1999.403.6114 (1999.61.14.003318-7) - POWER ON INFORMATICA E ENERGIA LTDA(SP167022 - PAULO PEREIRA NEVES E SP237718 - DALTON ALVES CASSIANO) X UNIAO
FEDERAL(Proc. 361 - NILTON MARQUES RIBEIRO) X POWER ON INFORMATICA E ENERGIA LTDA X UNIAO FEDERAL
Oficie-se à Caixa Econômica Federal, PAB da Justiça Federal de São Bernardo do Campo, a fim de converter em renda da União, conforme requerido às fls. 675.Com o devido cumprimento do acima determinado,
expeça-se alvará de levantamento em favor da parte autora, do valor remanescente, que deverá ser retirado pelo advogado no prazo de 05 (cinco) dias, a contar da intimação do presente. Int.
0004008-26.1999.403.6114 (1999.61.14.004008-8) - TERMOMECAMICA SAO PAULO(SP091311 - EDUARDO LUIZ BROCK E SP149754 - SOLANO DE CAMARGO E SP155573 - JAMES MOREIRA
FRANCA E SP179209 - ALESSANDRA FRANCISCO DE MELO FRANCO) X UNIAO FEDERAL(Proc. 361 - NILTON MARQUES RIBEIRO)
Face à expressa concordância da FAZENDA NACIONAL em relação aos cálculos apresentados pela parte autora, expeça-se ofício requisitório referente aos honorários de sucumbência.Após, aguarde-se no arquivo o
pagamento da importância requisitada, nos termos do Ato nº 1816 do Presidente do Conselho da Justiça Federal da 3ª Região e da Ordem de Serviço nº 025/96 - DF.Intimem-se.
0000608-62.2003.403.6114 (2003.61.14.000608-6) - EUNICE CARNEIRO(SP162818 - ALEXANDRE DE ALMEIDA DIAS E SP162625 - KELY APARECIDA DE OLIVEIRA DIAS) X CAIXA
ECONOMICA FEDERAL(SP169012 - DANILO BARTH PIRES E SP186018 - MAURO ALEXANDRE PINTO E SP230827 - HELENA YUMY HASHIZUME)
Nos termos da Portaria nº 15, de 29 de novembro de 2010, publicada no Diário Eletrônico de 01/12/2010, manifeste-se a parte autora acerca do depósito efetuado nos autos, no prazo de 15 (quinze) dias.
0001612-90.2010.403.6114 - POTENZA TRANSPORTES E TURISMO LTDA(SP134409 - PEDRO GONCALVES SIQUEIRA MATHEUS E SP213469 - PATRICIA FORTE NARDI) X UNIAO
FEDERAL(Proc. 1486 - ALEXANDRE CARNEVALI DA SILVA)
Defiro o bloqueio de valores pelo sistema BACENJUD, vez que o dinheiro em depósito ou aplicação financeira tem preferência sobre os demais bens.
0007399-03.2010.403.6114 - IVAN DUARTE DE AZEVEDO(SP176221 - SILMARA APARECIDA CHIAROT) X UNIAO FEDERAL(Proc. 1486 - ALEXANDRE CARNEVALI DA SILVA)
Face à expressa concordância da parte autora em relação aos cálculos apresentados pela parte Ré - União (Fazenda Nacional), expeça-se o competente ofício requisitório.Após, aguarde-se no arquivo o pagamento da
importância requisitada, nos termos do Ato nº 1816 do Presidente do Conselho da Justiça Federal da 3ª Região e da Ordem de Serviço nº 025/96 - DF.Intimem-se.
0006114-38.2011.403.6114 - REGIS TONELLO GOMES(SP162348 - SILVANA BERNARDES FELIX MARTINS E SP160377 - CARLOS ALBERTO DE SANTANA) X CAIXA ECONOMICA
FEDERAL(SP072208 - MARIA LUCIA BUGNI CARRERO SOARES E SILVA E SP205411 - RENATA CRISTINA FAILACHE DE OLIVEIRA FABER E SP073809 - MARCOS UMBERTO SERUFO) X
JOAO RIBEIRO X SEBASTIANA DE LOURDES DAMICO RIBEIRO(SP080313 - MIRNA RODRIGUES SERRANO)
Nos termos da Portaria nº 15, de 29 de novembro de 2010, publicada no Diário Eletrônico de 01/12/2010, manifeste-se a parte RÉ em termos de prosseguimento do feito. No silêncio ou nada sendo requerido, aguarde-se
no arquivo até nova provocação.Intime-se.
0000651-81.2012.403.6114 - PATRIMONIUM SERVICOS DE SEGURANCA E VIGILANCIA LTDA(SP216280 - FABIO FERREIRA MENEZES) X UNIAO FEDERAL(Proc. 1486 - ALEXANDRE
CARNEVALI DA SILVA)
Tendo em vista o recolhimento efetuado pela autora às fls. 150/151, bem como o requerido pela FN, ora exequente, oficie-se ao Banco do Brasil, a fim de converter em renda da União, no código da receita 2864, o valor
constante da guia supramencionada. Sem prejuízo, manifestem-se as partes com relaçao ao valor depositado à disposição do Juízo, conforme extrato de fls. 148.
0000422-87.2013.403.6114 - MARIA CLAUDIA DE SOUZA(SP292900 - MARCOS AURELIO MEIRA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP169001 - CLAUDIO YOSHIHITO NAKAMOTO)
Nos termos da Portaria nº 15, de 29 de novembro de 2010, publicada no Diário Eletrônico de 01/12/2010, manifeste-se a parte autora acerca do contido na petição retro, no prazo legal. Intime-se.
0000472-79.2014.403.6114 - SEPAC SERVICOS ESPECIALIZADOS EM PATOLOGIA CLINICA S/C LTDA(SP154016 - RENATO SODERO UNGARETTI E SP337148 - MARIANA TAYNARA DE
SOUZA SILVA) X UNIAO FEDERAL(Proc. 1486 - ALEXANDRE CARNEVALI DA SILVA) X SEPAC SERVICOS ESPECIALIZADOS EM PATOLOGIA CLINICA S/C LTDA X UNIAO FEDERAL
Face à expressa concordância da FAZENDA NACIONAL em relação aos cálculos apresentados pela parte autora, expeça-se ofício requisitório referente aos honorários de sucumbência.Após, aguarde-se no arquivo o
pagamento da importância requisitada, nos termos do Ato nº 1816 do Presidente do Conselho da Justiça Federal da 3ª Região e da Ordem de Serviço nº 025/96 - DF.Intimem-se.
0004042-73.2014.403.6114 - CICERO GENUINO DE BRITO(SP222652 - SALVADOR RIBEIRO DOS SANTOS) X UNIAO FEDERAL(Proc. 1486 - ALEXANDRE CARNEVALI DA SILVA)
Expediente Nº 3741
EMBARGOS A EXECUCAO FISCAL
0004206-77.2010.403.6114 - ALI YOUSSEF EL BAST(SP162312 - MARCELO DA SILVA PRADO) X FAZENDA NACIONAL
Nos termos do artigo 10, do Código de Processo Civil, manifeste-se o Embargante, no prazo de 5(cinco) dias, sobre o Processo Administrativo juntado às fls. 393/397.Sem prejuízo, arbitro os honorários definitivos no
mesmo valor do estimado à fl.93 e depositado à fl.99.Expeça-se Alvará de Levantamento em favor do Sr. perito.Com o cumprimento do acima determinado, venham os autos conclusos para prolação de sentença.Int.
0000390-48.2014.403.6114 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0000350-13.2007.403.6114 (2007.61.14.000350-9)) SIDERINOX COM/ E IND/ LTDA(SP333757 - INES STUCHI
CRUZ) X INSS/FAZENDA
Vistos. REG. _____/______SIDERINOX COM/ E IND/ LTDA devidamente identificada na inicial, opôs EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL que lhe move a FAZENDA NACIONAL - INSS por intermédio dos
quais pugnou pela extinção do feito com a conseqüente desconstituição do título que lhe alberga.À guisa de sustentar sua pretensão alegou (1) a nulidade da execução por iliquidez e incerteza da CDA por não ter atendido
os requisitos da lei e impedindo inclusive a ampla defesa; (2) ilegalidade na cobrança de juros e multa moratórios acrescidos da SELIC. Trouxe documentos de fls.23/32, 171/181, 184/331, 324/383, 389/422.Os Embargos
foram recebidos sem a concessão do efeito suspensivo da execução (fls.384/385, 423/424). Em sua impugnação, a Exequente afasta as alegações e requer a improcedência dos embargos. (fls.427/429).Em 19 de maio de
2017 os autos vieram conclusos para sentença.É o relato do quanto necessário. Passo a fundamentar e decidir.A matéria versada nos presentes autos é estritamente de direito não cabendo produção de prova pericial.
Razão pela qual passo ao julgamento do feito no estado em que se encontra.CERTIDÃO DA DÍVIDA ATIVAAs informações contidas na Certidão da Dívida Ativa são suficientes para propiciar a ampla defesa. Soma-se
aqui que a Certidão de Dívida Ativa, que ampara o executivo embargado, ao contrário do que pretende alegar a Embargante, vem revestida de todos os requisitos legais exigíveis, permitindo a perfeita determinação da
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 248/632
origem, a natureza e o fundamento legal da dívida, bem como dos critérios legais para o cálculo de juros e demais encargos (art.2º, 5º da Lei n.6.830/80 e art. 202 do Código Tributário Nacional).Saliento, ainda, que a
forma de composição da correção monetária e juros está devidamente explicitada na certidão de dívida ativa apresentada, com indicação da legislação de regência aplicada. Não subsiste, portanto, a alegação da
embargante.Ademais, a Certidão apresentada goza de presunção de certeza e liquidez, nos termos do artigo 204, caput do Código Tributário Nacional. E tal presunção não foi elidida pela embargante.Assim, reconheço a
liquidez e certeza do título e rejeito o pleito formulado pela embargante, afastando a alegação de nulidade.Nesse sentido, a seguinte ementa:Ementa:PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. CERTIDÃO DE
DÍVIDA ATIVA. REQUISITOS FORMAIS. SENTENÇA DE EXTINÇÃO ANULADA.1. A dívida ativa, regularmente inscrita, goza de presunção de certeza e liquidez somente ilidível por robusta prova em contrário, a
cargo do sujeito passivo da obrigação (LEF, art. 3º). Caso em que restaram atendidos todos os requisitos formais necessários à validade da CDA em apreço, em conformidade com o que prescreve o art. 2º, 5º e 6º, da Lei
6.830/80, e inciso III do art. 202 do CTN.2. Ainda que assim não fosse, a jurisprudência orienta-se no sentido de que a eventual omissão de requisitos formais na certidão de dívida ativa não a torna inválida, se não
redundar em prejuízo à defesa do executado. Precedentes do STF, STJ e desta Corte.3. Apelação da CEF provida, a fim de reformar a sentença e determinar o retorno dos autos à Vara de origem, para o regular
prosseguimento do feito.(TRF - Primeira Região - Apelação Civel nº 33000050806 - UF: BA DE 25/05/2003).Não há qualquer irregularidade na Certidão de Dívida Ativa que pudesse impedir a defesa da Embargante. Os
requisitos dos arts.319 e seguintes do CPC/2015 foram atendidos pela Exequente.DOS JUROS DE MORA E DA TAXA SELICQuanto à aplicação e aos cálculos dos juros de mora devidos na espécie, consigno, desde
logo, que o não pagamento de tributo no prazo indicado na legislação, consoante cediço, constitui infração à obrigação tributária, de índole objetiva, que, por isso, independe da intenção do responsável, nos termos do
artigo 136 do Código Tributário Nacional - CTN.Assim, cabíveis são os juros de mora. Ademais, são previstos em lei, devendo ser observados os critérios por ela determinados. Eles visam, na verdade, remunerar o capital
indevidamente retido pelo devedor, em face do não pagamento do tributo no prazo indicado pela lei. Assim é que ao sujeito passivo inadimplente é imputado o pagamento, dos juros de mora, dentre outros encargos, e, na
medida em que representam um acréscimo mensal ao valor devido (art. 161 do CTN), inibem a eternização do litígio.O embargante sustenta a ilegalidade da aplicação da taxa SELIC em relação aos créditos da natureza
tributária pelo fato da sua natureza remuneratória, sob pena de caracterizar-se a figura da usura; a infração ao 1º do artigo 161, CTN e contrariedade ao disposto no artigo 192 CF.Em que pesem os argumentos trazidos
pelo embargante, não lhe assiste razão.Uma vez constituído em mora, o contribuinte deve cumprir a obrigação principal, com seus acréscimos, entre os quais os juros de mora, que passam a integrar o valor do crédito
tributário, ao qual aderem como um todo indivisível.Os juros de mora, relativos a créditos tributários, sujeitam-se à regra prevista no artigo 161, 1º, do Código Tributário Nacional. Art. 161. O crédito não integralmente
pago no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia prevista nesta Lei ou em
lei tributária. 1º Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de 1% (um por cento) ao mês.A regra estabelecida no artigo acima referido é clara e objetiva, o CTN não estabelece um limite
máximo aos juros de mora. O percentual fixado em 1% ao mês (12% ao ano), somente incidirá se e quando não houver outra taxa de juros fixada pela legislação.Ainda, não há que se falar em ilegitimidade na instituição do
percentual dos juros de mora. Mais uma vez, recorro ao disposto no 1º do artigo 161, CTN, que estabelece a previsão legal dos juros de mora por meio de lei, leia-se lei ordinária, portanto, entendo perfeitamente legal e
constitucional a disciplina dos juros de mora aplicáveis aos créditos tributários através de lei ordinária, não havendo nenhum óbice para a incidência de juros nos moldes de legislação específica (Leis nºs 8.981/95 e
9.065/95), permitido a aplicação do percentual superior a 1% ao mês.Na mesma linha de pensamento, entendo legal a aplicação da taxa referencial SELIC, instituída pelo artigo 13 da Lei nº 9.065/95, que passou a ser o
índice de indexação dos juros de mora. Estabelece o artigo 13 da Lei nº 9065/95: Art. 13. A partir de 1º de abril de 1995, os juros de que tratam a alínea c do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 8.847, de 28 de janeiro
de 1994, com a redação dada pelo art. 6º da Lei nº 8.850, de 28 de janeiro de 1994, e pelo art. 90 da Lei nº 8.981, de 1995, o art. 84, inciso I, e o art. 91, parágrafo único, alínea a.2, da Lei nº 8.981, de 1995, serão
equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente.E dispõe o artigo 84, da Lei nº 8.981/95: Art. 84. Os tributos e contribuições sociais
arrecadados pela Secretaria da Receita Federal, cujos fatos geradores vierem a ocorrer a partir de 1º de janeiro de 1995, não pagos nos prazos previstos na legislação tributária serão acrescidos de:I - juros de mora,
equivalentes à taxa média mensal de captação do Tesouro Nacional relativa à Dívida Mobiliária Federal Interna;II - multa de mora aplicada da seguinte forma:(. . .)O argumento da embargante de que a aplicação da taxa
SELIC mostra-se abusiva e ilegal há de ser afastada. A imposição de juros e a cobrança de correção monetária não importam na alteração do aspecto material da hipótese de incidência, e a alteração do percentual dos
juros de mora não modifica a base de cálculo do tributo.Por fim, esclareço que a limitação do 3do artigo 192 da Constituição Federal, aplica-se ao sistema financeiro nacional e não às relações tributárias, regidas por
legislação própria, como no presente feito.Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, será regulado em lei
complementar, que disporá, inclusive, sobre: (. . .) 3º - As taxas de juros reais, nelas incluídas comissões e quaisquer outras remunerações direta ou indiretamente referidas à concessão de crédito, não poderão ser
superiores a doze por cento ao ano; a cobrança acima deste limite será conceituada como crime de usura, punido, em todas as suas modalidades, nos termos que a lei determinar.Percebe-se, desta forma, que a aplicação
dos juros de mora acima de 12% ao ano, utilizando-se a taxa Selic, é decorrente de previsão legal, que já foi objeto de discussão e julgamento dos Tribunais Superiores, não havendo mais lugar para questionamentos sobre
a sua aplicação, conforme demonstra ementa abaixo transcrita, que também confirma a legalidade dos encargos fixados pelo Decreto-lei n. 1025/69:Ementa:EXECUÇÃO FISCAL. CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA:
VÍCIOS INEXISTENTES. TAXA SELIC: INCIDÊNCIA. ACRÉSCIMO DE 20% DO DL 1.025/69: EXIGIBILIDADE.1 - Na certidão de dívida ativa não se exige conste o valor dos juros e demais encargos, e sim a
maneira de seu cálculo (art. 202, II, do CTN). Não constitui vício a divergência entre o valor do crédito inscrito e o atribuído à inicial na execução, pois este está, evidentemente, acrescido dos juros e encargos já vencidos.2
- A Taxa Selic tem incidência sobre os créditos fiscais por força de lei, e não importa em qualquer afronta ao art. 192, 3º, da Constituição, seja porque sua eficácia depende de regulamentação, conforme reiteradamente
afirmado pelo E. Supremo Tribunal Federal, seja porque dirige-se ele ao mercado financeiro, dizendo respeito à concessão de crédito, e não às obrigações fiscais.3 - O acréscimo de 20% do DL 1.025/69 é exigível,
mesmo após extinta a participação dos servidores na cobrança da dívida ativa da União pois esta continua a ter custos que devem ser cobertos pelos seus devedores.4 - Apelo desprovido.(TRF4; Acórdão
Decisão:05/12/2000 Proc:Ac Num:0401103127-6 Ano:1999 Uf:Sc Turma: Quarta Turma Região:Tribunal - Quarta Região Apelação Civel - 304629 Relator: Juiz A A Ramos De Oliveira Fonte: Dju Data:21/03/2001
Pg:429 Dju Data:21/03/2001)DA MULTAA multa devida em execução onde se cobra valores não recolhidos a título de contribuição previdenciária é a prevista na Lei 8.212/91, alterada pela Lei 9.430/96, no percentual
de 20% e não é confiscatória. Não há como ser aplicada a legislação apontada pela Embargante. A multa não é punitiva, mas sim indenizatória pelo atraso no pagamento. Também não prospera eventual alegação da
impossibilidade de acumulação dos juros e multa moratórios.Uma vez constituído em mora, o contribuinte deve cumprir a obrigação principal, com seus acréscimos, entre os quais os juros moratórios e a multa de mora,
sendo possível a incidência de ambos, vez que diversos os seus fundamentos legais.É este o entendimento sedimentado na jurisprudência, conforme ementa de acórdão abaixo transcrita: Ementa:TRIBUTÁRIO,
EMBARGOS À EXECUÇÃO, IPI, JUROS MORATÓRIOS, TERMO INICIAL, COBRANÇA SIMULTÂNEA DE JUROS MORATÓRIOS E MULTA. POSSIBILIDADE DE CORREÇÃO MONETÁRIA
SOBRE A MULTA.1 - Os juros moratórios são contados do mês seguinte ao do vencimento, conforme dispõe o art.16 do Decreto-lei n.2323/86.2 - Não há óbice para a cobrança simultânea de juros e multa moratórios,
vez que diversos os fundamentos legais de ambos. 3 - A incidência de correção monetária sobre multa é legítima, vez que tal penalidade é parte integrante do principal nos tributos federais, nos termos da Lei 4356/64.(AC
nº 92.03062462, TRF 3a Região, 3a Turma, v.u., j. 21.06.95, DJ 16.08.95, p. 51497). (grifei).E cristalizado ficou na jurisprudência o entendimento da possibilidade de cumulação da multa e juros moratórios, a teor da
Súmula nº 209 do extinto TFR: Nas execuções fiscais da Fazenda Nacional, é legítima a cobrança cumulativa de juros de mora e multa moratória.Como acessórios ao valor do débito principal, os juros de mora e multa
moratória submetem-se à correção, incidindo sobre o débito devidamente atualizado. A jurisprudência encontra-se solidificada quanto ao tema, já tendo sido inclusive sumulada, há muito, pelo extinto Tribunal Federal de
Recursos, através da Súmula nº 45. O mesmo entendimento é adotado pelos Tribunais Regionais Federais, conforme ementas de acórdãos que abaixo transcrevo: Ementa:PROCESSO CIVIL - EXECUÇÃO - DÉBITO -
CORREÇÃO MONETÁRIA.1. Se os débitos antigos em razão dos diversos planos econômicos perderam expressão monetária, não significa que o devedor liberou-se dos acessórios, pela regra de que os mesmos seguem
a sorte do principal.2. Correção monetária não é acessório ou acréscimo e sim expressão atualizada da moeda, cuja incidência deixa incólume o débito principal.3. Acessórios ou consectários são juros e multa e estes
incidirão sobre o débito atualizado.4. Liquidação de sentença que, obediente ao contraditório, apresenta-se inatacável.5. Recurso improvido. (AC nº 94.0119151, TRF 1a Região, 1a Turma, Rel. Juíza Eliana Calmon, v.u.,
j. 26.10.94, DJ 17.11.94, p. 66076). (grifei) Ementa:EMBARGOS À EXECUÇÃO. MULTA. JUROS E CORREÇÃO. INCIDÊNCIA.I - Conforme expresso na Sum. nr. 45, do Egrégio Tribunal Federal de Recursos,
as multas fiscais, sejam moratórias ou punitivas, estão sujeitas à correção monetária, a qual também incide sobre as demais parcelas do débito.II - Os juros foram calculados sobre o débito originário corrigido, como
autorizam os Decretos nr. 83.081/79, 84.028/79 e 84.062/79.III - Apelo improvido. (AC nº 90.0217806, TRF 2a Região, 2a Turma, Rel. Juiz Silvério Cabral, v.u., j. 16.03.93, DJ 20.05.93). (grifei)A multa moratória,
sanção pecuniária estabelecida em lei, é exigida em razão da falta de pagamento do tributo no prazo devido. A simples impontualidade no pagamento do tributo basta para caracterizar a mora do devedor, diferentemente do
que ocorre no direito civil, que depende de acordo de vontades entre as partes para que passe a ser exigível. Por tais razões, a multa moratória, não obstante revestir-se de uma penalidade pecuniária, não tem cunho
punitivo, predominando o seu caráter ressarcitório ou mesmo indenizatório, pelas inconveniências que o tributo recebido a destempo acarreta. São neste sentido as lições do Eminente Jurista Paulo de Barros Carvalho, in
verbis: (...) as multas de mora são também penalidades pecuniárias, mas destituídas de nota punitiva. Nelas predomina o intuito indenizatório, pela contingência de o Poder Público receber a destempo, com as
inconveniências que isso normalmente acarreta, o tributo a que tem direito. (in Curso de Direito Tributário, 6a. Edição, Ed. Saraiva, pp. 350- 351). Neste sentido, a jurisprudência: Ementa:DIREITO TRIBUTÁRIO.
EXECUÇÃO FISCAL. EMBARGOS.NÃO É LÍCITO AO PODER JUDICIÁRIO REDUZIR OU EXCLUIR PENALIDADES FISCAIS SEM AUTORIZAÇÃO LEGAL,SOB PENA DE INVADIR ATRIBUIÇÃO
DO PODER EXECUTIVO E COMETER ABUSO DE JURISDIÇÃO.APELAÇÃO DESPROVIDA.(TRF4 ACORDÃO RIP:04151576 DECISÃO:14-05-1996 PROC:AC NUM:0415157-6 ANO:96 UF:RS
TURMA:01 REGIÃO:04 APELAÇÃO CIVEL Fonte: DJ dATA:10-07-96 PG:047160 Relator: JUIZ:405 - JUIZ GILSON LANGARO DIPP)Eventual alegação de ser excessiva a multa não deve prosperar. Esta tem por
escopo desestimular o contribuinte à prática do comportamento lesivo, possuindo intuito indenizatório. Funciona como instrumento eficiente para evitar a inadimplência. Nesse contexto, a aplicação de multa em percentual
elevado não representa confisco. Configura, sim, legítimo elemento para separar o contribuinte adimplente daquele que insiste em ignorar a força cogente do mandamento legal.Saliente-se que a multa não está sujeita ao
estabelecido no Código de Defesa do Consumidor, na medida em que não se fala em relação de consumo, in casu. A Súmula 45 do extinto Tribunal Federal de Recurso, resume este entendimento dirimindo dúvidas ao
asseverar que as multas fiscais, sejam moratórias ou punitivas, estão sujeitas à correção monetária.A jurisprudência, a respeito, é vasta e a título ilustrativo transcrevemos os seguintes acórdãos:Ementa: PROCESSUAL
CIVIL E TRIBUTÁRIO. EMBARGOS A EXECUÇÃO FISCAL. COFINS. LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. PRESCINDÍVEL PROCESSO ADMINISTRATIVO PRÉVIO E NOTIFICAÇÃO DO
CONTRIBUINTE. EXIGIBILIDADE DO TÍTULO. NULIDADE DA CDA. INEXISTÊNCIA. IMUNIDADE PREVISTA NO ART. 150, VI DA CARTA MAGNA NÃO EXTENSIVA A COFINS.
PRECEDENTES DO STF. INOVAÇÃO EM SEDE RECURSAL. IMPOSSIBILIDADE. MULTA MORATÓRIA DE 20%. RAZOABILIDADE. ENTENDIMENTO DO PRETÓRIO EXCELSO.
INAPLICABILIDADE DA MULTA DE MORA DE 2%, PREVISTA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. SÚMULA 168 DO TFR.1. A COFINS - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O
FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL CONSISTE EM TRIBUTO SUJEITO A LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO, PRESCINDINDO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PRÉVIO
OU NOTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE. INDEPENDE, DESTARTE, A COBRANÇA E CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO, DE PRÉVIO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO FISCAL,
TORNANDO-SE, EM CASO DE NÃO PAGAMENTO NO PRAZO, DE LOGO, EXIGÍVEL. DISPENSA-SE, A NOTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE, EIS QUE SE TRATA DE TRIBUTO APURADO E
DECLARADO POR ELE MESMO, ATRAVÉS DE DECLARAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES E TRIBUTOS FEDERAIS - DCTF. EXIGIBILIDADE DO TÍTULO EXECUTIVO. PRECEDENTES DO STJ.2. NOS
TRIBUTOS LANÇADOS POR HOMOLOGAÇÃO, A DECLARAÇÃO DO CONTRIBUINTE, ATRAVÉS DA DCTF, ELIDE A NECESSIDADE DA CONSTITUIÇÃO FORMAL DO DÉBITO PELO FISCO
PODENDO SER, EM CASO DE NÃO PAGAMENTO NO PRAZO, IMEDIATAMENTE INSCRITO EM DÍVIDA ATIVA, TORNANDO-SE EXIGÍVEL, INDEPENDENTEMENTE DE QUALQUER
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO OU DE NOTIFICAÇÃO AO CONTRIBUINTE. RESP 445561/SC.3. DATA DA INSCRIÇÃO DA DÍVIDA, 04/11/98, CONSTANTE DO TERMO DE INSCRIÇÃO DE
FLS. 65. DE ACORDO COM O ENTENDIMENTO FIRMADO PELO STF, SE A OMISSÃO DA INDICAÇÃO DO LIVRO E DA FOLHA DE INSCRIÇÃO, NÃO PREJUDICOU A DEFESA DO
EXECUTADO, TEM-SE COMO VÁLIDA A CERTIDÃO, EIS QUE NÃO COMPROMETE O ESSENCIAL DA CDA. TRATANDO-SE OS EMBARGOS À EXECUÇÃO DE AÇÃO AUTÔNOMA, CABERIA
AO EMBARGANTE CARREAR AOS AUTOS CÓPIA DA CERTIDÃO DA DÍVIDA ATIVA A FIM DE COMPROVAR O ALEGADO E RECHAÇAR A ASSERTIVA DA SENTENÇA VERGASTADA, O
QUE, ENTRETANTO, NÃO FEZ.4. O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO JULGAMENTO DO AIAGR Nº 235680/PE, ENTRE OUTROS, REGISTROU: A COFINS E A CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS,
NA PRESENTE ORDEM CONSTITUCIONAL, SÃO MODALIDADES DE TRIBUTO QUE NÃO SE ENQUADRAM NA DE IMPOSTO. COMO CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURIDADE SOCIAL NÃO
ESTÃO ABRANGIDAS PELA IMUNIDADE PREVISTA NO ARTIGO 150, VI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, NEM SÃO ALCANÇADAS PELO PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE CONSAGRADO NO
PARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 155 DA MESMA CARTA.5. IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO POR ESTA COLENDA CORTE DE MATÉRIA NÃO ARGÜIDA (JUROS DE MORA - UTILIZAÇÃO DA
SELIC) NA INICIAL DOS EMBARGOS.6. É LEGÍTIMA A MULTA MORATÓRIA DE 20%, PREVISTA NO ART. 61, PARÁGRAFO 2º DA LEI 9.430/96, EIS QUE NÃO EXCESSIVA, NEM
DESPROPORCIONAL. NESTE SENTIDO, DECIDIU O PRETÓRIO EXCELSO NO JULGAMENTO DO RE 239964/RS.7. O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (LEI Nº 8.078/90), NO ART. 52,
PARÁGRAFO 1º, COM REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 9.298/96, ESTABELECE NÃO PODER SER A MULTA DE MORA DECORRENTE DO INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES NO SEU
TERMO, SUPERIOR A DOIS POR CENTO DO VALOR DA PRESTAÇÃO. APLICÁVEL, PORTANTO, O ALUDIDO PERCENTUAL NAS RELAÇÕES DE CONSUMO. 8. IN CASU, A MULTA
MORATÓRIA FIXADA PELO FISCO FEDERAL DECORRE DO NÃO RECOLHIMENTO DO TRIBUTO DEVIDO PELO CONTRIBUINTE, NÃO GUARDANDO QUALQUER PERTINÊNCIA COM
RELAÇÃO DE CONSUMO OU NATUREZA CONTRATUAL E PRIVADA.9. NOS TERMOS DA SÚMULA 168 DO EXTINTO TFR, O ENCARGO DE 20% PREVISTO NO DECRETO-LEI Nº 1.025/69,
DEVIDO NAS EXECUÇÕES FISCAIS DA UNIÃO SUBSTITUI, NOS EMBARGOS, A CONDENAÇÃO DO DEVEDOR EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.10. PRELIMINARES DE INEXIGIBILIDADE
DO TÍTULO DE NULIDADE DA CDA E DE IMPROPRIEDADE DO PEDIDO REJEITADAS.11. PRELIMINAR DE MPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO POR ESTA COLENDA CORTE DE MATÉRIA
NÃO ARGÜIDA NOS EMBARGOS ACOLHIDA.12. APELAÇÃO DO EMBARGANTE IMPROVIDA.13. RECURSO DE APELAÇÃO DA FAZENDA NACIONAL E REMESSA OFICIAL
IMPROVIDAS.14.CASSAÇÃO DA LIMINAR DEFERIDA NA MCTR Nº 001766 AL (200305000043105).( TRIBUNAL - QUINTA REGIAO Classe: AC - Apelação Civel - 275341 Acordão Processo:
200105000473530 UF: AL Órgão Julgador: Quarta Turma Data da decisão: 12/08/2003 Doc.: TRF500072920 Fonte DJ - Data::07/10/2003 - Página::288 Relator(a) Des. Federal Francisco Cavalcanti Data Publicação
07/10/2003) Ementa:TRIBUTÁRIO - EMBARGOS A EXECUÇÃO - MULTA - JUROS DE MORA - LIMITE DE CORREÇÃO MONETÁRIA - DECRETO-LEI N. 1025/69.I - INTELIGÊNCIA DO DECRETO-
Expediente Nº 3756
EXECUCAO FISCAL
0002040-33.2014.403.6114 - FAZENDA NACIONAL(Proc. 2421 - YURI JOSE DE SANTANA FURTADO) X COAMIL INDUSTRIA E COMERCIO DE PLASTICOS LTDA. - EPP(SP296912 - REGINA
CELIA GONCALVES FRACARI)
Vistos.
Tendo em vista a matéria discutida nestes autos, bem como o decidido pelo Superior Tribunal de Justiça no Recurso Especial nº 1.614.874, remetam-se os autos ao arquivo, sobrestados, aguardando o
julgamento de mérito do aludido recurso.
Intime-se.
Vistos.
Intime-se a Câmara Municipal de Diadema, para que, querendo, apresente impugnação à execução, na forma do artigo 535 do Novo CPC.
Prazo: 30 (trinta) dias.
Vistos.
Diga a parte autora sobre a contestação apresentada, no prazo de 15 (quinze) dias.
No mesmo prazo digam as partes se tem provas a produzir, justificando-as, devendo ser ratificadas eventuais provas já requeridas, sob pena de preclusão.
Intimem-se,
REMIÇÃO DO IMÓVEL HIPOTECADO (136) Nº 5000908-79.2016.4.03.6114 / 3ª Vara Federal de São Bernardo do Campo
AUTOR: PAULO ROBERTO SILVA
Advogado do(a) AUTOR: DANIEL MAROTTI CORRADI - SP214418
RÉU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL, CAIXA SEGURADORA S/A
Advogados do(a) RÉU: LILIAN CARLA FELIX THONHOM - SP210937, MARCOS UMBERTO SERUFO - SP73809
Advogados do(a) RÉU: ANDRE LUIZ DO REGO MONTEIRO TAVARES PEREIRA - SP344647, RENATO TUFI SALIM - SP22292,
Vistos.
Petição id 2797754. Manifeste-se a parte autora no prazo de 10 (dez) dias.
SãO BERNARDO DO CAMPO, 27 de setembro de 2017.
VISTOS.
Tratam os presentes autos de ação de conhecimento, sob o procedimento comum, partes qualificadas na inicial, objetivando anulação de débito fiscal cumulada com repetição de indébito.
Foi determinado que o autor providenciasse o aditamento da petição inicial, no tocante ao valor da causa, ao que se manteve inerte.
Posto isso, indefiro a inicial e EXTINGO O PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, com fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
P. R. I.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos.
Tratam os presentes autos de ação de conhecimento, sob o procedimento comum, partes qualificadas na inicial, objetivando anulação de execução extrajudicial.
Foi determinado que a parte autora aditasse a petição inicial para oferecer a purgação da mora no valor devido, uma vez que já teve a ciência do leilão e, sem oferta do valor devido não há porque sustar o
leilão somente em razão de eventual vício formal, o qual depende, inclusive, de apresentação de contestação e documentos, pela parte ré
Devidamente intimada, manteve-se inerte.
Posto isso, indefiro a inicial e EXTINGO O PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, com fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
P. R. I.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159) Nº 5000215-61.2017.4.03.6114 / 3ª Vara Federal de São Bernardo do Campo
EXEQUENTE: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Advogado do(a) EXEQUENTE: RODRIGO MOTTA SARAIVA - SP234570
EXECUTADO: SIDNEY BENTO DE MELO 09173850802 - ME, SIDNEY BENTO DE MELO
Vistos.
Primeiramente, manifeste-se a CEF acerca dos bloqueios de veículos, no prazo de 15 (quinze) dias, dizendo se tem interesse, haja vista que os veículos foram fabricados no ano de 1994 e 1996, ou seja, há mais de 10 anos.
Em caso positivo, expeça-se mandado/carta precatória para penhora, constatação, avaliação e intimação do bloqueio do veículo.
Intime-se.
EXECUTADO: SANEMAIS INDUSTRIA E COMERCIO DE TUBOS E CONEXOES EIRELI - EPP, MARCELO EDUARDO RIGOTTI
Vistos.
Indefiro a expedição de ofício ao RENAJUD, conforme requerido, eis que o Renajud é um sistema on-line de restrição judicial de veículos e não para pesquisa de endereço.
Oficie-se o BACEN, INFOJUD (DRF) e SIEL, solicitando endereço(s) atualizado(s) do Réu.
Após, manifeste-se a CEF, requerendo o que de direito, no prazo legal.
No silêncio, determino o sobrestamento do feito, com a remessa dos autos ao arquivo, sobrestados, até nova provocação.
Intime-se.
Expeça-se Ofício ao BACENJUD para penhora de numerário até o limite do crédito executado.
No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, do CPC, com a remessa dos autos ao arquivo, até nova provocação.
Intime-se.
Vistos.
Primeiramente, expeça-se ofício ao Bacenjud, conforme requerido pela CEF, para penhora de numerário até o limite do crédito executado.
Caso a diligência resulte negativa, expeça-se ofício ao RENAJUD para penhora de veículos em nome da parte executada, conforme requerido pela CEF.
Caso haja o bloqueio de(s) veículo(s) através do RENAJUD, expeça-se mandado/carta precatória para penhora, constatação, avaliação e intimação do bloqueio do veículo.
Após, abra-se vista à CEF, a fim de requerer o que de direito, no prazo legal.
No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, do CPC, com a remessa dos autos ao arquivo, até nova provocação.
Intime-se.
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159) Nº 5000941-69.2016.4.03.6114 / 3ª Vara Federal de São Bernardo do Campo
EXEQUENTE: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Advogado do(a) EXEQUENTE: GUSTAVO OUVINHAS GAVIOLI - SP163607
EXECUTADO: EDSON JOSE DE SOUZA
Vistos.
Primeiramente, cite-se no endereço indicado pela CEF, sito à esta subseção judiciária.
Intime-se e cumpra-se.
Vistos.
Indefiro o quanto requerido em relação ao veículo de placa EIH5488, eis que consta restrições existentes, consoante extrato juntado aos autos.
Manifeste-se a Exequente, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de direito.
No silêncio, remetam-se os presentes autos ao arquivo, sobrestados, nos termos do artigo 921, III, do CPC, até nova provocação.
Intime-se.
Vistos.
Defiro a petição inicial e DETERMINO A CITAÇÃO DO RÉU, nos termos do artigo 701 do Novo Código de Processo Civil, EXPEDINDO-SE MANDADO MONITÓRIO, concedendo ao réu o
prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o pagamento de honorários advocatícios de 5% (cinco por cento) do valor atribuído à causa, devendo constar no mandado também, a advertência de que se não realizado o
pagamento e não opostos embargos, converter-se o mandado monitório em mandado executivo (artigo 701, parágrafo 2º do Novo Código de Processo Civil).
Cumprindo o réu o mandado no prazo legal, ficará isento do pagamento de custas, na forma do artigo 701, parágrafo 1º do CPC.
Intime-se.
CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA (157) Nº 5000986-39.2017.4.03.6114 / 3ª Vara Federal de São Bernardo do Campo
EXEQUENTE: CELIO KATSUTADA MATSUMURA
Advogados do(a) EXEQUENTE: HEIDI MARIE SCHAEFER MATSUMURA - SP309463, MARIA LEONICE BASSO AMARANTE - SP303771
EXECUTADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Vistos.
Trata-se de ação de cumprimento provisório de sentença, objetivando o cumprimento da obrigação de fazer em face da Fazenda Pública.
A inicial veio instruída com documentos.
Determinada o cumprimento da obrigação de fazer consistente na averbação do período especial de 15/09/1971 a 06/05/1980 e de 11/12/1980 a 25/02/1985, o qual deverá ser convertido para comum, e
determinada a revisão do benefício previdenciário NB 128.780.127-4 com acréscimo e conversão do tempo de serviço especial em comum, bem como a revisão de sua renda mensal inicial, a partir do requerimento
administrativo do benefício (13.03.2003).
Intimado, o INSS informou o cumprimento da obrigação e juntou documentos, sendo conferida vista à parte autora.
Diante da satisfação da obrigação pelo réu, consistente no cumprimento da obrigação de fazer, JULGO EXTINTA A AÇÃO, com fundamento nos artigos 924, inciso II e 925, ambos do Novo Código de
Processo Civil.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos etc.
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar inaudita altera parte, impetrado por Maria Aparecida Vital em face do Superintendente do Instituto Nacional do Seguro Social em São
Bernardo do Campo, com pedido de concessão da segurança para que diligência emanada pela 1ªCA-2ª CAJ do INSS seja cumprida, para que se possa dar prosseguimento ao processo de aposentadoria da impetrante,
sob o nº 41/175.155.340-7, eis que decorrido o prazo legal para análise.
Em apertada síntese, alega que a concessão de tal benefício fora indeferido em instância administrativa ordinária, motivo pelo qual, em 24 de fevereiro de 2016, a impetrante interpôs recurso à instância
administrativa recursal, visando à reforma do decisum, não logrando êxito, eis que teve negado seu provimento.
Em 21 de fevereiro de 2017, adveio despacho da 1ªCA-2ª CAJ, solicitando a baixa do processo em diligência para análise do alegado, com o encaminhamento, na mesma data, do processo á agência da
Previdência Social em São Bernardo do Campo. Desta forma, desde 21 de fevereiro de 2017, o processo encontra-se na APS de São Bernardo do Campo para cumprimento da diligência emanada pela 1ªCA-2ª CAJ do
INSS e, desde essa data, não houver qualquer providência.
Prestadas informações.
Parecer do Ministério Público Federal.
É o relatório do essencial. Decido.
2. FUNDAMENTAÇÃO
A Administração Pública, nos termos do art. 37 da Constituição Federal, deve orientar-se pelo princípio da eficiência.
Do mesmo modo, garante-se a todos a duração razoável do processo, administrativo ou judicial, na dicção do art. 5º, LXXVIII, CF/88.
Mormente não se possa estabelecer aprioristicamente a razoável duração do processo, pois o tempo de tramitação leva em consideração diversos fatores, como a complexidades das questões a serem
decididas, o número de partes litigantes etc., é certo que não se pode esperar indefinidamente por uma decisão definitiva.
3. DISPOSITIVO
Diante do exposto, CONCEDO A SEGURANÇA, para determinar à autoridade impetrada que cumpra integralmente as diligências emanadas pela 1ªCA-2ª CAJ do INSS, NB nº 41/175.155.340-7, e
reremeta os autos ao órgão julgador competente, no prazo de dez dias.
Vistos em sentença.
Tratam os presentes autos de ação de conhecimento, sob o procedimento ordinário, partes qualificadas na inicial, objetivando o restabelecimento de benefício previdenciário de auxílio-doença.
Aduz a parte autora que obteve auxílio-doença no período de 10/04/2014 a 30/11/2014, em virtude de patologias psiquiátricas. Cessado o benefício ingressou com pedido de auxílio doença por diversas
vezes, os quais foram indeferidos, tendo em vista que, em perícia médica do INSS, não foi constatada a incapacidade para o seu trabalho ou atividade habitual.
Requer auxílio-doença desde a cessação do último benefício.
Com a inicial vieram documentos.
Citado, o réu apresentou contestação refutando a pretensão.
Laudo pericial médico, Id 2501606.
Manifestaram-se as partes em memoriais finais.
Relatei o essencial. Decido.
O auxílio-doença é devido ao segurado incapacitado total e temporariamente para as atividades habituais.
A aposentadoria por invalidez, a seu turno, exige incapacidade total e permanente para o trabalho, qualquer que seja ele.
Segundo o laudo pericial produzido, a autora está incapacitada, total e temporariamente, para o trabalho desde 11/04/2014.
Há prova da qualidade de segurado, uma vez pago benefício previdenciário até 09/12/2014.
Concluo, portanto, que é devido auxílio-doença desde a cessação indevida do NB 605.822.306-0, em 09/12/2014.
Ante o exposto, ACOLHO o pedido, na forma do art. 487, I e II, do Código de Processo Civil, para condenar o INSS a conceder à autora auxílio-doença, com DIB fixada em 10/12/2014.
Condeno o INSS ao pagamento das parcelas devidas, corrigidas monetariamente desde os respectivos vencimentos. Juros de mora contados a partir da citação incidem até a apresentação dos cálculos
voltados à execução do julgado. Juros e correção monetária devem seguir as regras dispostas na Resolução nº 267/2013 do Conselho da Justiça Federal e eventuais atualizações, que aprovou o manual de orientação de
procedimentos para cálculos na Justiça Federal.
Condeno o INSS ao pagamento de honorários advocatícios, ora arbitrados em 10% (dez por cento) dos valores atrasados apurados até à sentença, na forma da Súmula 111 do Superior Tribunal de
Justiça.
Defiro o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, tendo em vista a presença dos fundamentos legais, quais sejam, a verossimilhança das alegações, reconhecida nesta sentença e o perigo na demora,
considerando caráter alimentar do benefício.
Oficie-se ao INSS para implantação do auxílio-doença, no prazo de vinte dias.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos.
Recebo o recurso de apelação nos efeitos devolutivo e suspensivo.
Dê-se vista a(o) Ré(u) para apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Intime(m)-se.
Vistos.
Recebo o recurso de apelação nos efeitos devolutivo e suspensivo.
Dê-se vista ao Autor para apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Intime(m)-se.
Vistos.
Tendo em vista a natureza do ato impugnado, postergo a análise da liminar para após a vinda das informações.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora, do conteúdo da petição inicial, nos termos do inc. I do art. 7º da Lei n. 12.016/2009.
Dê-se ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito (inc. II do art. 7º da Lei n.
12.016/2009).
Sem prejuízo, intime-se o Representante do Ministério Público para que se manifeste, nos termos do artigo 12 da Lei nº 12.016/2009. Com a manifestação do Parquet Federal, tornem os autos conclusos.
Intimem-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Tendo em vista a natureza do ato impugnado, postergo a análise da liminar para após a vinda das informações.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora, do conteúdo da petição inicial, nos termos do inc. I do art. 7º da Lei n. 12.016/2009.
Dê-se ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito (inc. II do art. 7º da Lei n.
12.016/2009).
Sem prejuízo, intime-se o Representante do Ministério Público para que se manifeste, nos termos do artigo 12 da Lei nº 12.016/2009. Com a manifestação do Parquet Federal, tornem os autos conclusos.
Intimem-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos.
Esclareça o Impetrante se remanesce interesse no prosseguimento da ação, justificando em caso positivo, tendo em vista a publicação da Medida Provisória nº 794, em 09.08.2017, que revogou
expressamente a Medida Provisória nº 774/2017.
O silêncio será interpretado como concordância quanto ao perecimento do interesse.
Prazo: 05 (cinco) dias.
Intime-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos.
Esclareça o Impetrante se remanesce interesse no prosseguimento da ação, justificando em caso positivo, tendo em vista a publicação da Medida Provisória nº 794, em 09.08.2017, que revogou
expressamente a Medida Provisória nº 774/2017.
O silêncio será interpretado como concordância quanto ao perecimento do interesse.
Prazo: 05 (cinco) dias.
Intime-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos.
Esclareça o Impetrante se remanesce interesse no prosseguimento da ação, justificando em caso positivo, tendo em vista a publicação da Medida Provisória nº 794, em 09.08.2017, que revogou
expressamente a Medida Provisória nº 774/2017.
O silêncio será interpretado como concordância quanto ao perecimento do interesse.
Prazo: 05 (cinco) dias.
Intime-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos.
Esclareça o Impetrante se remanesce interesse no prosseguimento da ação, justificando em caso positivo, tendo em vista a publicação da Medida Provisória nº 794, em 09.08.2017, que revogou
expressamente a Medida Provisória nº 774/2017.
O silêncio será interpretado como concordância quanto ao perecimento do interesse.
Prazo: 05 (cinco) dias.
Intime-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO (119) Nº 5001623-87.2017.4.03.6114 / 3ª Vara Federal de São Bernardo do Campo
IMPETRANTE: ASSOCIACAO BRASILEIRA DA IND DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS
Advogados do(a) IMPETRANTE: GONTRAN ANTAO DA SILVEIRA NETO - RJ077274, LUIZ OLIVEIRA DA SILVEIRA FILHO - SP101120, ANA MARIA LOPES SHIBATA - SP80501
IMPETRADO: DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO, UNIAO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL
Vistos.
Esclareça o Impetrante se remanesce interesse no prosseguimento da ação, justificando em caso positivo, tendo em vista a publicação da Medida Provisória nº 794, em 09.08.2017, que revogou
expressamente a Medida Provisória nº 774/2017.
O silêncio será interpretado como concordância quanto ao perecimento do interesse.
Prazo: 05 (cinco) dias.
Intime-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos etc.
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar inaudita altera parte, impetrado em face do DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SÃO BERNARDO DO CAMPO,
com pedido de liminar, por intermédio do qual objetiva a exclusão do ICMS, independente do regime de apuração, da base de cálculo do PIS e da COFINS por não constituírem receita bruta ou faturamento, e a
compensação do que fora recolhido indevidamente.
Em apertada síntese, alega que os valores das citadas espécies tributárias não constituem receita bruta ou faturamento, porquanto foram entradas que circulam pelo caixa da sociedade empresária de modo
transitório, para posterior transferência ao ente dotado da competência para institui-los. Ademais, desrespeitado conceito constitucional de receita.
Deferida a liminar.
Informações prestadas pela autoridade coatora.
Parecer do Ministério Público Federal.
É o relatório do essencial. Decido.
2. FUNDAMENTAÇÃO
Comungava do entendimento de que o ICMS, discussão jurídica mais antiga, integrava a base de cálculo do PIS e da COFINS, independente da técnica utilizada para arrecadação da citada espécie
tributária.
Melhor analisando o assunto, concluo de modo diverso.
Inicialmente, ressalto que não há conceito constitucional de faturamento ou receita bruta, riquezas cujo contorno é definido pelo legislador ordinário. Logo, não se aplica o precedente firmado pelo Supremo
Tribunal Federal no julgamento do Recurso Extraordinário n. 559.937/RS, posto distintas as situações.
Pois bem. O conceito de receita bruta e faturamento, riquezas distintas, a primeira de acepção mais ampla, para fins de apuração da contribuição previdenciária prevista no art. 7º da Lei n. 12.546/2011, é
aquele definido na legislação do PIS e da COFINS, excluindo da base de cálculo as vendas cancelas, os descontos incondicionais, o imposto sobre produtos industrializados e o imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias, retido pelo vendedor dos bens ou prestador de serviços na condição de substituto tributário.
Não obstante o art. 3º da Lei n. 9.715/98 equipare os conceitos de faturamento e receita bruta (considera-se faturamento a receita bruta, como definida na legislação do imposto de renda, proveniente da
venda de bens nas operações de conta própria, do preço dos serviços prestados e do resultado auferido nas operações de conta alheia), em termos econômicos e contábeis são institutos distintos.
Faturamento seria a entrada de recursos decorrentes da atividade principal da sociedade empresária ou firma individual.
Atualmente, com a conversão da Medida Provisória n. 627/2013 na Lei n. 12.973/2014, distanciou-se um conceito do outro, de modo que não há mais equiparação entre faturamento e receita bruta (a
receita bruta compreende não só o produto da venda de bens nas operações de conta própria e o preço dos serviços prestados, mas, também, o resultado auferido nas operações de conta alheia, as receitas da atividade ou
objeto principal da pessoa jurídica e os valores decorrentes dos ajustes a valor presente).
Vistos etc.
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar inaudita altera parte, impetrado em face do DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SÃO BERNARDO DO CAMPO,
com pedido de liminar, por intermédio do qual objetiva a exclusão do ICMS, independente do regime de apuração, da base de cálculo do PIS e da COFINS por não constituírem receita bruta ou faturamento, e a
compensação do que fora recolhido indevidamente.
Em apertada síntese, alega que os valores das citadas espécies tributárias não constituem receita bruta ou faturamento, porquanto foram entradas que circulam pelo caixa da sociedade empresária de modo
transitório, para posterior transferência ao ente dotado da competência para institui-los. Ademais, desrespeitado conceito constitucional de receita.
Deferida a liminar.
Informações prestadas pela autoridade coatora.
Parecer do Ministério Público Federal.
É o relatório do essencial. Decido.
2. FUNDAMENTAÇÃO
Comungava do entendimento de que o ICMS, discussão jurídica mais antiga, integrava a base de cálculo do PIS e da COFINS, independente da técnica utilizada para arrecadação da citada espécie
tributária.
Melhor analisando o assunto, concluo de modo diverso.
Inicialmente, ressalto que não há conceito constitucional de faturamento ou receita bruta, riquezas cujo contorno é definido pelo legislador ordinário. Logo, não se aplica o precedente firmado pelo Supremo
Tribunal Federal no julgamento do Recurso Extraordinário n. 559.937/RS, posto distintas as situações.
Pois bem. O conceito de receita bruta e faturamento, riquezas distintas, a primeira de acepção mais ampla, para fins de apuração da contribuição previdenciária prevista no art. 7º da Lei n. 12.546/2011, é
aquele definido na legislação do PIS e da COFINS, excluindo da base de cálculo as vendas cancelas, os descontos incondicionais, o imposto sobre produtos industrializados e o imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias, retido pelo vendedor dos bens ou prestador de serviços na condição de substituto tributário.
Não obstante o art. 3º da Lei n. 9.715/98 equipare os conceitos de faturamento e receita bruta (considera-se faturamento a receita bruta, como definida na legislação do imposto de renda, proveniente da
venda de bens nas operações de conta própria, do preço dos serviços prestados e do resultado auferido nas operações de conta alheia), em termos econômicos e contábeis são institutos distintos.
Faturamento seria a entrada de recursos decorrentes da atividade principal da sociedade empresária ou firma individual.
Atualmente, com a conversão da Medida Provisória n. 627/2013 na Lei n. 12.973/2014, distanciou-se um conceito do outro, de modo que não há mais equiparação entre faturamento e receita bruta (a
receita bruta compreende não só o produto da venda de bens nas operações de conta própria e o preço dos serviços prestados, mas, também, o resultado auferido nas operações de conta alheia, as receitas da atividade ou
objeto principal da pessoa jurídica e os valores decorrentes dos ajustes a valor presente).
Tais grandezas, mesmo sem definição constitucional, não podem ser alargadas indevidamente pela Receita Federal do Brasil ou pelo próprio legislador ordinário, pois na definição do tributo deve ser
observado o conceito unívoco dos termos utilizados na definição dos elementos da hipótese de incidência tributária.
Em outras palavras, o que é faturamento não pode ser tratado como receita bruta ou qualquer outro conceito.
Tampouco se autoriza definir como receita bruta ou como faturamento o mero ingresso de valores nos caixas do contribuinte, com caráter transitório, para posterior transferência ao ente dotado da
competência tributária para instituir certa espécie tributária.
É o caso do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias, em qualquer regime de recolhimento, e do imposto sobre serviços, que ingressam pela contabilidade do sujeito passivo de
modo transitório, ou seja, sem caráter permanente. Não se trata, na verdade, de recursos do contribuinte, logo não podem ser tidos como receita ou faturamento com o fito de se cobrar tributos, ainda que contabilmente
assim sejam tratados.
Vistos etc.
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar inaudita altera parte, impetrado em face do DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SÃO BERNARDO DO CAMPO,
com pedido de liminar, por intermédio do qual objetiva o afastamento da multa aplicada em 30/06/2017, pelo atraso na entrega de DCTF de agosto de 2015.
Em apertada síntese, alega que houve atraso na entrega da DCTF de agosto de 2015, a ensejar a aplicação de multa no valor de R$ 23.665,79, correspondente a 2% por mês-calendário, limitado a 20%
sobre o valor do tributo devido e que deixou de ser declarado tempestivamente.
Entende tratar-se de multa decorrente do não cumprimento de obrigação acessória. Faz comparação com outras multas previstas na legislação tributária, especialmente aquela decorrente do não pagamento
de tributo no vencimento, para concluir pelo absurdo da cobrança.
Aduz ofensa aos postulados da razoabilidade e proporcionalidade e vedação ao não confisco.
Apresenta depósito da metade do valor cobrado, considerando a redução em 50% para pagamento até 01/08/2017. Indeferida a liminar.
Informações prestadas pela autoridade coatora.
Parecer do Ministério Público Federal.
É o relatório do essencial. Decido.
2. FUNDAMENTAÇÃO
A própria impetrante confessa a prática de infração tributária, consistente na apresentação, apenas em junho de 2017, de DCTF relativa ao mês de agosto de 2015.
Não vejo qualquer ilegalidade ou abusividade da multa aplicada, pois: (i) a entrega de DCTF representa a declaração ao Fisco de todos os tributos devidos, com os respectivos valores e se presta a
constituir o crédito tributário, de modo que lhe deve ser dada a devida relevância, a ponto de, omitido determinado fato gerador, configurar-se crime contra a ordem tributária, de tal sorte que a comparação feita entre a
multa pelo atraso no recolhimento de tributo revela-se descabida; (ii) o valor não é abusivo, especialmente se se considerar a relevância da declaração apresentada em atraso e o montante da multa aplicada, proporcional e
razoável, mormente se se considerar o tempo de atraso de quase dois anos; (iii) a impetrante possui capital social de R$ 200.000,00, não sendo, assim, uma multa de pouco mais de dez por cento desse valor que terá
caráter confiscatório; (iv) os precedentes juntados estão há muito ultrapassado e muitos deles têm origem na Justiça do Trabalho, sem competência para julgar causas dessa natureza, do que se pode concluir pela inaplicação
de quaisquer deles na Justiça Federal; (v) o Supremo Tribunal Federal (RE 871174, de Relatoria do Ministro Dias Tofolli) possui entendimento de que a multa equivalente a percentual de 100% (cem por cento) do montante
devido a título de principal não tem natureza confiscatória, verbis:
EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário. CDA. Nulidade. Alegada violação do art. 5º, LV, da CF/88. Matéria infraconstitucional. Afronta reflexa. Multa. Caráter confiscatório. Necessidade de
reexame de fatos e provas. Taxa SELIC. Constitucionalidade. 1. A afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa ou do contraditório, quando depende, para ser reconhecida como tal, da
análise de normas infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal. 2. Ambas as Turmas da Corte têm-se pronunciado no sentido de que a incidência de multas punitivas (de
ofício) que não extrapolem 100% do valor do débito não importa em afronta ao art. 150, IV, da Constituição. 3. Para acolher a pretensão da agravante e ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem acerca
da proporcionalidade ou da razoabilidade da multa aplicada, seria necessário o revolvimento dos fatos e das provas constantes dos autos. Incidência da Súmula nº 279/STF. 4. É firme o entendimento da Corte no
sentido da legitimidade da utilização da taxa Selic como índice de atualização de débitos tributários, desde que exista lei legitimando o uso do mencionado índice, como no presente caso. 5. Agravo regimental não
provido. (RE 871174 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 22/09/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-224 DIVULG 10-11-2015 PUBLIC 11-11-2015)
3. DISPOSITIVO
Ante o exposto, denego a segurança e extingo o processo sem resolução do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil.
Custas a cargo da impetrante.
Sem honorários, consoante disposto no art. 25 da Lei n. 12.016/2009.
Noticiada a interposição de agravo de instrumento, comunique-se ao eminente relator a prolação de sentença.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos etc.
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar inaudita altera parte, impetrado em face do DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SÃO BERNARDO DO CAMPO,
com pedido de liminar, por intermédio do qual objetiva o creditamento do valor que seria recolhido a título de imposto sobre produto industrializado, caso não houvesse a isenção desse imposto sobre insumo adquiridos de
fornecedor situado na zona franca de Manaus.
Aduz que tal vedação afasta o caráter não cumulativo do referido tributo e que há, no Supremo Tribunal Federal, votos favoráveis ao creditamento, na forma pretendida, quando do início do julgamento do
Recurso Extraordinário n. 592.891, sob a sistemática da repercussão geral.
Indeferida a liminar.
Informações prestadas pela autoridade coatora.
Parecer do Ministério Público Federal.
É o relatório do essencial. Decido.
2. FUNDAMENTAÇÃO
Os precedentes citados pela impetrante são ultrapassados e não representam mais a orientação firmada nas Cortes referidas.
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, conforme aresto cuja ementa trago à colação, é no sentido inverso à pretensão da impetrante. Tratando-se de precedente fixado com base na repercussão
geral, deve ser seguido até posterior virada na jurisprudência, se esta ocorrer, obviamente:
Recurso extraordinário. Repercussão geral. 2. Tributário. Aquisição de insumos isentos, não tributados ou sujeitos à alíquota zero. 3. Creditamento de IPI. Impossibilidade. 4. Os princípios da não
cumulatividade e da seletividade, previstos no art. 153, § 3º, I e II, da Constituição Federal, não asseguram direito de crédito presumido de IPI para o contribuinte adquirente de insumos não tributados
ou sujeitos à alíquota zero. Precedentes. 5. Recurso não provido. Reafirmação de jurisprudência. (RE 398365 RG, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, julgado em 27/08/2015, PROCESSO
ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-188 DIVULG 21-09-2015 PUBLIC 22-09-2015 )
A despeito da repercussão geral no RE 592.891, com votos favoráveis aos contribuintes, não há conclusão do julgamento e o resultado pode ser modificado quando da sua finalização.
De rigor, portanto, por segurança jurídica, a manutenção do entendimento atual.
3. DISPOSITIVO
Ante o exposto, denego a segurança e extingo o processo sem resolução do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil.
Custas a cargo da impetrante.
Sem honorários, consoante disposto no art. 25 da Lei n. 12.016/2009.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos etc.
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar inaudita altera parte, impetrado em face do DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SÃO BERNARDO DO CAMPO, com
pedido de liminar, por intermédio do qual objetiva de não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de antecipação da rescisão do contrato de representação comercial firmado com Aços Böhler-
Uddeholm do Brasil Ltda., em razão do seu caráter indenizatório, assim decorrente por força do disposto no art. 27, “j”, da Lei n. 4.886/65.
Em apertada síntese, alega que celebrou com a sociedade empresária Aços Böhler-Uddeholm do Brasil Ltda. contrato de representação comercial, com vigência por prazo indeterminado, porém
rescindido, por opção exclusiva do representado, em 14/07/2017, com o pagamento de indenização corresponde 1/12 por ano de representação.
Sobre tal valor, a Receita Federal exige imposto de renda à alíquota de 15%. No entanto, cuida-se de verba indenizatória por força de lei.
Deferida a liminar.
Informações prestadas pela autoridade coatora.
Parecer do Ministério Público Federal.
É o relatório do essencial. Decido.
2. FUNDAMENTAÇÃO
A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmou-se no sentido de não incidência de imposto de renda sobre os valores recebidos a título de rescisão antecipada do contrato de representação
comercial, em decorrência do seu caráter indenizatório, ex lege, por força do disposto no art. 24, “j”, da Lei n. 4.886/65. Nesse sentido:
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. APLICABILIDADE. RECURSO ESPECIAL
PARCIALMENTE PROVIDO. IMPOSTO SOBRE A RENDA. VERBA ORIUNDA DE RESCISÃO SEM JUSTA CAUSA DE CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO
COMERCIAL. LEI N. 4.886/65. NATUREZA INDENIZATÓRIA. INCIDÊNCIA AFASTADA. ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA. I -
Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. Assim
sendo, in casu, aplica-se o Código de Processo Civil de 2015. II - O acórdão recorrido está em confronto com entendimento desta Corte, segundo o qual não incide Imposto de Renda sobre
verba recebida em virtude de rescisão sem justa causa de contrato de representação comercial disciplinado pela Lei n. 4.886/65, porquanto a sua natureza indenizatória decorre da
própria lei que a instituiu. III - A Agravante não apresenta, no agravo, argumentos suficientes para desconstituir a decisão recorrida. IV - Agravo Interno improvido. (AgInt no REsp 1629534/SC, Rel.
Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 21/03/2017, DJe 30/03/2017)
PROCESSUAL CIVIL. IMPOSTO DE RENDA. RESCISÃO DE CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. NÃO INCIDÊNCIA. INTELIGÊNCIA DO ART. 70, § 5º, DA LEI
9.430/1996. 1. A jurisprudência do STJ se firmou no sentido de que o pagamento feito com base no art. 27, "j", da Lei 4.886/1965, a título de indenização, multa ou cláusula penal, pela rescisão
antecipada do contrato de representação comercial, é isento, nos termos do art. 70, § 5º, da Lei 9.430/1996, do Imposto de Renda. Precedentes de ambas as Turmas da Seção de Direito Público do
STJ. 2. Agravo Regimental não provido. (AgRg no REsp 1556693/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/02/2016, DJe 20/05/2016)
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. VERBAS PAGAS NO ÂMBITO DE RESCISÃO IMOTIVADA DE CONTRATO DE
REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. NATUREZA INDENIZATÓRIA EX LEGE. NÃO INCIDÊNCIA DE IMPOSTO DE RENDA. RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PARA ANÁLISE
DAS QUESTÕES PREJUDICADAS. 1. Afastada a alegação de ofensa ao art. 535 do CPC, tendo em vista que o acórdão recorrido decidiu a lide de forma clara e fundamentada na medida exata para o
deslinde da controvérsia, abordando os pontos essenciais à solução do caso concreto. 2. O art. 27, "j", da Lei nº 4.886/1965 definiu de antemão a natureza indenizatória das verbas recebidas
no âmbito de rescisão unilateral imotivada do contrato de representação. Impende registrar que a lei não diferençou qual proporção da referida verba indenizatória teria
característica de dano emergente ou lucros cessantes para fins de incidência do imposto de renda na segunda hipótese, se fosse o caso, de forma que diante da impossibilidade de o
fazê-lo no caso concreto deve ser reconhecida a não incidência do imposto de renda, na forma do § 5º do art. 70 da Lei nº 9.430/1996, sobre a totalidade da verba recebida, haja vista
sua natureza indenizatória ex lege. Precedentes. 3. A conclusão pela violação ao art. 27, "j", da Lei nº 4.886/1965 trata de matéria eminentemente jurídica, cuja análise não demandou revolvimento
do contexto fático-probatório dos autos, mas apenas qualificação jurídica diversa àquela dada pelo acórdão recorrido diante das afirmações constantes do próprio julgado. 4. O fato de ter constado
do acordo celebrado entre as parte a previsão expressa da incidência do imposto de renda sobre as parcelas não impede a repetição de valores indevidamente pagos, tendo em vista que as
convenções particulares não são oponíveis ao Fisco, consoante o disposto no art. 123 do CTN. Nem mesmo a homologação judicial do acordo celebrado poderia alterar essa premissa, tendo em
vista que a discussão travada no processo originário, a teor do acórdão recorrido, era a rescisão imotivada do contrato de representação comercial, e não a incidência ou não de imposto de renda sobre
os valores dela decorrentes. 5. Retorno dos autos à origem para análise das questões prejudicadas e necessárias à repetição do indébito pleiteada, tais como a prescrição, comprovação do pagamento
indevido, dentre outras sobre as quais não pode esta Corte se manifestar, sob pena de supressão de estância, além da ausência de prequestionamento e da impossibilidade de análise de questões de
ordem fático-probatória no âmbito do recurso especial. 6. Recurso especial conhecido e parcialmente provido. (REsp 1526059/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA
TURMA, julgado em 17/12/2015, DJe 18/12/2015)
O contrato celebrado entre as partes não tinha termo final predeterminado, do que se pode falar que se tratava de contrato por prazo indeterminado.
Os precedentes do Superior Tribunal de Justiça falam em rescisão antecipada do contrato de representação comercial.
Entretanto, a lei não diz nada a respeito, do que se pode concluir que o caráter indenizatório do valor recebido a título da rescisão, por vontade do representado, independente de se tratar de contrato por
prazo certo ou indeterminado, terá sempre caráter indenizatório, uma vez que se destina a recompor o patrimônio do representante, que perde, inesperadamente, receitas decorrentes dessa mesma representação e terá, em
consequência disso, de replanejar toda a sua vida financeira a partir da resilição do contrato referido.
3. DISPOSITIVO
Diante do exposto, CONCEDO A SEGURANÇA, para reconhecer a não incidência de imposto de renda sobre os valores recebidos pela impetrante, da ex-representada Aços Böhler-Uddeholm do
Brasil Ltda., por força da rescisão unilateral do contrato de representação comercial, em razão do seu caráter indenizatório, assim decorrente por força do disposto no art. 27, “j”, da Lei n. 4.886/65, determinando, assim,
que não haja retenção, na fonte, dessa mesma espécie tributária.
Declaro extingo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil.
Sem condenação em honorários advocatícios nos termos do art. 25, da Lei nº 12.016, de 7 de agosto de 2009 e súmulas 105 do STJ e 512 do STF.
Custas “ex lege”.
Condeno a União a reembolsar o valor das custas adiantadas pelo impetrante.
Sentença sujeita a reexame necessário.
Registre-se. Intimem-se. Publique-se. Cumpra.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos etc.
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar inaudita altera parte, impetrado por Gabriela de Oliveira Almeida em face do Reitor da Universidade Metodista em São Bernardo do Campo,
com pedido de concessão da segurança objetivando que a Impetrante curse a última adaptação pendente e finalize as adaptações conjuntamente com o curso regular de direito.
Deferida a liminar.
Prestadas informações.
Parecer do Ministério Público Federal.
A impetrante informa que o impetrado disponibilizou a matrícula na disciplina Metodologia da Pesquisa Jurídica e Produção Textual, não possuindo interesse no prosseguimento do feito.
É o relatório do essencial. Decido.
2. FUNDAMENTAÇÃO
Vistos.
Luiz Alves de Freitas opôs embargos em face da sentença proferida, aduzindo a existência de omissão na sentença proferida.
É o relatório.
Decido.
Recebo os presentes embargos de declaração, porquanto tempestivos.
Assim dispõe o art. 1.022 do Código de Processo Civil:
“Art. 1.022 - Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I – esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II – suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
...”.
O presente recurso é via inadequada para se discutir a matéria ventilada. Com efeito, pretende o embargante a modificação da decisão, o que não é possível por meio deste recurso.
Ante o exposto, conheço dos presentes embargos de declaração e lhes nego provimento.
P.R.I.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos em sentença.
Tratam os presentes autos de ação de conhecimento, sob o procedimento comum, partes qualificadas na inicial, objetivando a concessão de aposentadoria por invalidez, a partir de 01/06/2006, pelas
seguintes moléstias: (i) osteofitos marginais; (ii) escoliose da coluna lombar com desvio do eixo lombar com concavidade para esquerda; (iii) lombalgia crônica com período de agudização; (iv) tendinopatia do infraespinhal e
do subescapular; (v) tendinopatia do supraespinhal com sinais de rotura completa; (vi) bursite; (vii) osteoartrose; (viii) enfisema bolhoso difuso de predomínio em bases pulmonares; (ix) perda da audição em ambos os
ouvidos.
Com a inicial vieram documentos.
Deferidos os benefícios da justiça gratuita.
O INSS apresentou contestação, refutando a pretensão.
Produzida prova pericial para verificar a existência de capacidade laborativa.
Manifestação da parte autora sobre a contestação e o laudo pericial, impugnando-o, ao fundamento de que contraria a documentação acostada aos autos.
Relatei o necessário, DECIDO.
Toda a celeuma, no presente feito, cinge-se em saber se a parte autora pode ser considerada incapaz e insuscetível de recuperação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência.
O laudo pericial constante dos autos impede a concessão de qualquer benefício por incapacidade, na medida em que concluiu o perito pela inexistência de incapacidade laborativa.
Com efeito, não restou comprovada a incapacidade que permitiria a concessão de eventual benefício previdenciário por incapacidade, o que, por si, impede a análise dos demais pressupostos.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 275/632
Nessa esteira, sendo o perito profissional da confiança do magistrado e equidistante das partes, não lhe cabe, no exercício do seu mister, concordar ou discordar da opinião médica de outros colegas,
somente realizá-lo de acordo com a independência exigida, fundamentando-se em dados técnicos e nos exames clínicos realizados.
Cito precedentes neste sentido:
PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO - ART. 557, § 1º DO CPC - APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - INAPTIDÃO PARA O EXERCÍCIO DE ATIVIDADE LABORAL -
NÃO CONFIGURAÇÃO. I - Não há que se cogitar sobre eventual cerceamento de defesa, sendo despicienda a realização de prova testemunhal, e das demais provas requeridas, já que suficientes os elementos
probatórios existentes nos autos para o deslinde da matéria, notadamente o laudo pericial, o qual atestou a inexistência de incapacidade laborativa para sua atividade habitual. II - Agravo interposto pela parte
autora, nos termos do art. 557, § 1º do CPC, improvido.(TRF3, AC 00355920820134039999, Relator DESEMBARGADOR FEDERAL SERGIO NASCIMENTO, DÉCIMA TURMA, e-DJF3 Judicial 1
DATA:19/02/2014)
Portanto, não vejo razões para discordar do laudo produzido, eis que elaborado com o rigor técnico-científico exigido, especialmente ao responder adequadamente todos os quesitos formulados.
Com efeito, embora o autor seja portador das doenças que enumera, não há reflexos dessas mesmas moléstias na atividade profissional que desenvolve, ou seja, não há incapacidade para o trabalho.
Tal conclusão fundamenta-se na distinção entre doença e incapacidade, conceitos diversos, que não podem, portanto, ser confundidos.
Quanto à impugnação ao laudo, verifico que se trata de mera irresignação, sem elementos técnicos que permitam conclusões distintas daquelas manifestadas pelos peritos.
Sem incapacidade laborativa, de rigor o indeferimento da aposentadoria por invalidez, no que se mostram válidos os indeferimentos realizados pelo INSS.
Por todo o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido deduzido na inicial e resolvo o mérito, na forma do inc. I do art 487 do Código de Processo Civil.
Condeno o autor ao pagamento das despesas processuais, incluindo custas e honorários advocatícios, os quais arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, na forma do art. 85, § 2º,
do CPC, observado o disposto no art. 98, § 3º, do mesmo Código.
Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos em sentença.
Tratam os presentes autos de ação de conhecimento, sob o procedimento comum, partes qualificadas na inicial, objetivando a concessão de aposentadoria por invalidez, a partir de 24/11/2006, pelas
seguintes moléstias: (i) síndrome cervicobraquial; (ii) hipertensão essencial; (iii) infarto agudo do miocárdio; (iv) angina pectoris; (v) insuficiência mitral; (vi) síndrome do manguito rotador com ruptura total dos dois ombros;
(vii) espondilose.
Com a inicial vieram documentos.
Deferidos os benefícios da justiça gratuita.
O INSS apresentou contestação, refutando a pretensão.
Produzida prova pericial para verificar a existência de capacidade laborativa.
Manifestação da parte autora sobre a contestação e o laudo pericial, impugnando-o, ao fundamento de que contraria a documentação acostada aos autos.
Relatei o necessário, DECIDO.
Toda a celeuma, no presente feito, cinge-se em saber se a parte autora pode ser considerada incapaz e insuscetível de recuperação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência.
O laudo pericial constante dos autos impede a concessão de qualquer benefício por incapacidade, na medida em que concluiu o perito pela inexistência de incapacidade laborativa.
Com efeito, não restou comprovada a incapacidade que permitiria a concessão de eventual benefício previdenciário por incapacidade, o que, por si, impede a análise dos demais pressupostos.
Nessa esteira, sendo o perito profissional da confiança do magistrado e equidistante das partes, não lhe cabe, no exercício do seu mister, concordar ou discordar da opinião médica de outros colegas,
somente realizá-lo de acordo com a independência exigida, fundamentando-se em dados técnicos e nos exames clínicos realizados.
Cito precedentes neste sentido:
PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO - ART. 557, § 1º DO CPC - APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - INAPTIDÃO PARA O EXERCÍCIO DE ATIVIDADE LABORAL -
NÃO CONFIGURAÇÃO. I - Não há que se cogitar sobre eventual cerceamento de defesa, sendo despicienda a realização de prova testemunhal, e das demais provas requeridas, já que suficientes os elementos
probatórios existentes nos autos para o deslinde da matéria, notadamente o laudo pericial, o qual atestou a inexistência de incapacidade laborativa para sua atividade habitual. II - Agravo interposto pela parte
autora, nos termos do art. 557, § 1º do CPC, improvido.(TRF3, AC 00355920820134039999, Relator DESEMBARGADOR FEDERAL SERGIO NASCIMENTO, DÉCIMA TURMA, e-DJF3 Judicial 1
DATA:19/02/2014)
Portanto, não vejo razões para discordar do laudo produzido, eis que elaborado com o rigor técnico-científico exigido, especialmente ao responder adequadamente todos os quesitos formulados.
Com efeito, embora o autor seja portador das doenças que enumera, não há reflexos dessas mesmas moléstias na atividade profissional que desenvolve, ou seja, não há incapacidade para o trabalho.
Tal conclusão fundamenta-se na distinção entre doença e incapacidade, conceitos diversos, que não podem, portanto, ser confundidos.
Quanto à impugnação ao laudo, verifico que se trata de mera irresignação, sem elementos técnicos que permitam conclusões distintas daquelas manifestadas pelos peritos.
Sem incapacidade laborativa, de rigor o indeferimento da aposentadoria por invalidez, no que se mostram válidos os indeferimentos realizados pelo INSS.
Por todo o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido deduzido na inicial e resolvo o mérito, na forma do inc. I do art 487 do Código de Processo Civil.
Condeno o autor ao pagamento das despesas processuais, incluindo custas e honorários advocatícios, os quais arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, na forma do art. 85, § 2º,
do CPC, observado o disposto no art. 98, § 3º, do mesmo Código.
Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos.
Cuida-se de demanda ajuizada por Valdinar Rodrigues dos Santos em face do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, objetivando a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição da
pessoa com deficiência NB 180.590.281-1.
Requer o reconhecimento da atividade especial exercida nos períodos de 23/08/1988 a 08/08/1989, 16/02/2005 a 08/04/2009 e 25/05/2009 a 04/08/2011.
A inicial veio instruída com documentos.
Deferidos os benefícios da Justiça Gratuita.
Citado, o INSS ofereceu contestação, em que pugna pela improcedência do pedido.
Houve réplica.
É o relatório. Decido.
II. Fundamentação.
A aposentadoria por tempo de contribuição do Segurado com deficiência encontra previsão na Lei Complementar nº 142, de 08/05/2013 e é devida ao segurado que comprovar o tempo de contribuição
necessário para este benefício, conforme o seu grau de deficiência (leve, moderada e grave). Deste período, no mínimo 180 meses devem ter sido trabalhados na condição de pessoa com deficiência.
Segundo a inteligência do artigo 2º da referida lei, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em
interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Nos termos do artigo 4º da Lei, a avaliação da deficiência será médica e funcional, nos termos do Regulamento do Poder Executivo.
Por conseguinte, o artigo 70-D do Decreto nº 3.048/99, alterado pelo Decreto nº 8.145/2013, atribui ao INSS a competência para avaliar o segurado, por meio de perícia, e fixar a data provável do início
da deficiência e o seu grau, bem como identificar a ocorrência de variação no grau de deficiência e indicar os respectivos períodos em cada grau.
Consoante perícia realizada pela própria autarquia, foi identificada incapacidade de grau leve no período de 29/05/2003 a 06/10/2016.
Quanto ao tempo especial, teço algumas considerações a respeito da aposentadoria especial.
A aposentadoria especial, prevista inicial na Lei Orgânica da Previdência Social - LOPS (Lei n. 3807/60), exige atualmente, como requisitos, o exercício de trabalho, por segurados empregados,
trabalhadores avulsos e contribuintes individuais vinculados a cooperativas de trabalho, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o lapso temporal constante do art. 57 da Lei n.
8.213/91.
No regime da LOPS, como acima mencionado, a aposentadoria especial era concedida com base na classificação profissional – ou seja, com base na atividade que o trabalhador exercia. Bastava que o
segurado exercesse determinada atividade/função (prevista em Decretos do Poder Executivo como especial, por si só) que o período era considerado especial – exceção feita ao agente nocivo ruído, que sempre exigiu a
sua efetiva comprovação, mediante a apresentação de laudo técnico.
Também era possível, nesta época, que a atividade não fosse prevista como especial, mas que, diante de prova da exposição do trabalhador a agentes que afetassem sua saúde ou integridade física, fosse o
período considerado como especial.
Essa disciplina perdurou até o advento da Lei 9.032, em abril de 1995, quando passou a ser exigida a efetiva comprovação das condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física, para fins de
concessão do benefício de aposentadoria especial.
Caso não atingida a carência mínima para a concessão da aposentadoria especial, admite-se a sua conversão em comum. Apesar das discussões outrora travadas a respeito dessa possibilidade,
especialmente após a Lei n. 9.711/98, o Superior Tribunal de Justiça dirimiu a controvérsia no julgamento, sob a sistemática do art. 543-C, do Código de Processo Civil, do Recurso Especial n. 1.153.363, em acórdão
publicado em 05/04/2011, admitindo-a dita conversão, por isso não há razão para alongar-se mais a respeito do tema.
No que atine a exposição a ruído, ressalto que permanece a exigência de laudo técnico para comprovação de exposição aos agentes físicos citados, salvo se houver nos autos perfil profissiográfico
previdenciário, que substitui o laudo técnico, nos termos da orientação firmada no E. Superior Tribunal de Justiça, conforme julgado com ementa colacionada abaixo:
AGRAVO REGIMENTAL. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. CONVERSÃO DO PERÍODO LABORADO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS. LEI N.º 9.711/1998.
EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS. LEIS N.ºS 9.032/1995 E 9.528/1997. OPERADOR DE MÁQUINAS. RUÍDO E CALOR. NECESSIDADE DE LAUDO TÉCNICO. COMPROVAÇÃO.
REEXAME DE PROVAS. ENUNCIADO Nº 7/STJ. DECISÃO MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. 1. A tese de que não foram preenchidos os pressupostos de admissibilidade do
recurso especial resta afastada, em razão do dispositivo legal apontado como violado. 2. Até o advento da Lei n.º 9.032/1995 é possível o reconhecimento do tempo de serviço especial em face do
enquadramento na categoria profissional do trabalhador. A partir dessa lei, a comprovação da atividade especial se dá através dos formulários SB-40 e DSS-8030, expedidos pelo INSS e preenchidos pelo
empregador, situação modificada com a Lei n.º 9.528/1997, que passou a exigir laudo técnico. 3. Contudo, para comprovação da exposição a agentes insalubres (ruído e calor) sempre foi necessário aferição por
laudo técnico, o que não se verificou nos presentes autos. 4. A irresignação que busca desconstituir os pressupostos fáticos adotados pelo acórdão recorrido encontra óbice na Súmula nº 7 desta Corte. 5. Agravo
regimental a que se nega provimento. (AgRg no REsp 877.972/SP, Rel. Ministro HAROLDO RODRIGUES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/CE), SEXTA TURMA, julgado em 03/08/2010,
DJe 30/08/2010).
Desse modo, nos períodos em que há exposição ao agente físico ruído, sem o respectivo laudo, não considero a atividade especial; Havendo PPP, dispensa-se a apresentação de laudo técnico.
Quanto à intensidade do agente nocivo “ruído”, observando o princípio tempus regit actum, tenho que será considerada especial a atividade exercida com exposição a ruído superior a 80 decibéis até
05/03/97. A partir dessa data, com a vigência do Decreto n.º 2.172/97, a exigência legal passou a ser de 90 decibéis. Logo de 05/03/1997 a 18/11/2003, é necessário que se comprove exposição a “ruído” com intensidade
superior a 90 (noventa) decibéis. Por fim, a partir de 18/11/2003, com a vigência do Decreto n.º 4.882/03, passou-se a considerar prejudicial a exposição a ruídos superiores a 85 decibéis.
Por fim, oportuno mencionar que a Lei n. 9.732/98 alterou o artigo 58 da Lei n.º 8.213/91 para prever, tão-somente, a necessidade de informação, pela empresa, quando da elaboração do laudo técnico,
acerca do fornecimento de EPI e de sua eficácia, nada dispondo acerca do não enquadramento da atividade como especial, em razão destes.
Por tal razão, referida restrição não pode ser aplicada a nenhum benefício, nem mesmo para análise do tempo de trabalho em atividade especial exercido após as alterações em discussão.
O próprio réu, por seu Conselho de Recursos da Previdência Social – CRSP, reconhece que o uso de EPI, por si só, não descaracteriza a atividade como especial, tendo editado, neste sentido, o
Enunciado 21, que dispõe:
“O simples fornecimento de equipamento de proteção individual de trabalho pelo empregador não exclui a hipótese de exposição do trabalhador aos agentes nocivos à saúde, devendo ser
considerado todo o ambiente de trabalho.”
Neste sentido, ainda, foi editado o Enunciado n. 09 da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, que dispõe:
“O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) ainda que elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado.”
E por fim, o Supremo Tribunal Federal concluiu em 04/12/2014 o julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 664335, com repercussão geral reconhecida, e fixou duas teses, publicadas no
DJE em 18/12/2014. Na primeira, os ministros do STF decidiram que “o direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo a sua saúde, de modo que se o Equipamento de
Proteção Individual (EPI) for realmente capaz de neutralizar a nocividade, não haverá respaldo à concessão constitucional de aposentadoria especial”.
A outra tese fixada no julgamento é a de que, “na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do empregador no âmbito do Perfil Profissiográfico
Previdenciário (PPP), no sentido da eficácia do Equipamento de Proteção Individual (EPI), não descaracteriza o tempo de serviço especial para a aposentadoria”.
Assim, a simples indicação do uso de EPI não tem o condão de afastar o reconhecimento do caráter especial das atividades exercidas pelo segurado, no tocante ao agente ruído.
Nesses termos, e fixadas estas premissas, passo a apreciar o caso específico da parte autora.
No período de 23/08/1988 a 08/08/1989, o autor trabalhou na empresa Lafer S/A Indústria e Comércio, exercendo a função de ajudante de serviços gerais no setor de produção e, consoante PPP
carreado aos autos, esteve exposto ao agente agressor ruído de 87 decibéis.
Trata-se, portanto, de tempo especial.
Vistos em sentença.
Tratam os presentes autos de ação de cobrança, sob o procedimento ordinário, partes qualificadas na inicial, objetivando o recebimento de valores devidos entre a data do início do benefício – 01/12/2014
e a data do início do pagamento da aposentadoria especial concedida por força da decisão proferida em sede de mandado de segurança.
Com a inicial vieram documentos.
Custas recolhidas.
Citado, o réu apresentou contestação refutando a pretensão.
É O RELATÓRIO.
PASSO A FUNDAMENTAR E DECIDIR.
O autor requereu aposentadoria especial NB 167.268.314-6, com indeferimento do pedido após regular processo administrativo.
Em 21/05/2015, impetrou mandado de segurança para concessão do referido benefício, sendo proferido acórdão concedendo a segurança, com decisão transitada em julgado.
Assim, reconhecida judicialmente a ilegalidade do ato administrativo de indeferimento do pedido de concessão de aposentadoria especial, é patente o direito ao recebimento de todas as parcelas devidas
desde a entrada do requerimento administrativo, em respeito à boa-fé que se espera da atuação administrativa.
Desse modo, sendo a via eleita inicialmente inadequada para o pagamento das parcelas em atraso, este deveria ter ocorrido administrativamente, por vontade própria do INSS. Ao deixar de assim
proceder, cabível a cobrança na via ora utilizada.
A correção monetária deve ser efetuada com base nos seguintes índices: INPC (março/91 a dezembro/92), IRSM (janeiro/93 a fevereiro/94), URV (março/94 a junho/94), IPC-r (julho/94 a junho/95),
INPC (julho/95 a abril/96), IGP-DI, de 05/96 a 08/2006 (art. 10 da Lei nº 9.711/98 e art. 20, §§ 5º e 6º, da Lei nº 8.880/94) e INPC, a partir de 09/2006 (art. 31 da Lei nº 10.741/03, c/c a Lei n.º 11.430/06, precedida
da MP n.º 316, de 11-08-2006, que acrescentou o art. 41-A à Lei n.º 8.213/9).
Cito julgamentos nesse sentido:
PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. REVISÃO DE APOSENTADORIA. JUROS DE MORA. LEI 11.960/2009. RECURSO
ESPECIAL REPETITIVO 1.270.439/PR. CORREÇÃO MONETÁRIA. INPC. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. A questão a ser revisitada em sede de agravo regimental
gira em torno dos juros de mora e do índice de correção monetária, nos termos da Lei 11.960/2009, tratando-se de benefícios previdenciários. 2. No tocante aos juros de mora, a Corte Especial do Superior
Tribunal de Justiça assentou nos autos do Recurso Especial Repetitivo 1.205.946/SP, sua natureza processual e por conseguinte, a incidência imediata do percentual previsto no art. 1º-F da Lei 9.494/1997 na
redação dada pela Lei 11.960/2009. 3. Acrescente-se que a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, também em sede de representativo da controvérsia, Recurso Especial Repetitivo 1.270.439/PR,
alinhado ao acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal na ADI 4.357/DF, que declarou a inconstitucionalidade parcial, por arrastamento, do art. 5º da Lei 11.960/2009, assentou entendimento de que a
inconstitucionalidade se refere apenas aos critérios de correção monetária ali estabelecidos, permanecendo eficaz a Lei 11.960/2009 em relação aos juros de mora, exceto para as dívidas de natureza tributária. 4.
No que se refere à correção monetária, impõe-se o afastamento do artigo 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009, em razão da declaração de inconstitucionalidade quanto ao ponto,
no julgamento da ADI 4.357. 5. Tratando-se de benefício previdenciário, havendo lei específica, impõe-se a observância do artigo 41-A da Lei 8.213/1991, que determina a aplicação do INPC. 6. Agravo
regimental não provido. (STJ, AGRESP 1428673, Relator(a) MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJE DATA:12/08/2014)
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO LEGAL. ARTIGO 557, § 1º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. APLICAÇÃO DA LEI N. 11.960/2009.
CORREÇÃO MONETÁRIA. AGRAVO DESPROVIDO. 1- O beneficio de pensão por morte está previsto nos arts. 74 a 79 da Lei n.º 8.213, de 24.07.1991. Para a sua concessão depende cumulativamente
da comprovação: a) do óbito ou morte presumida de pessoa que seja segurada (obrigatória ou facultativa); b) da existência de beneficiário dependente do de cujus, em idade hábil ou com outras condições
necessárias para receber a pensão; e c) da qualidade de segurado do falecido. 2. Óbito, condição de segurado e qualidade de dependente devidamente comprovados. 3 - A correção monetária e juros de mora
incidirão nos termos do Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal em vigor, aprovado pela Resolução n. 267/2013, que assim estabelece: Quanto à correção monetária, serão
utilizados de 01.07.94 a 30.06.95, os índices estabelecidos pelo IPC-R; de 04.07.1995 a 30.04.1996, o índice INPC/IBGE, de 05.1996 a 08.2006, o IGP-DI, e a partir de 09.2006 novamente o INPC/IBGE.
4- No que se refere aos juros moratórios, devidos a partir da data da citação, até junho/2009 serão de 1,0% simples; de julho/2009 a abril/2012 - 0,5% simples - Lei n. 11.960/2009; de maio/2012 em diante - O
mesmo percentual de juros incidentes sobre a caderneta de poupança, capitalizados de forma simples, correspondentes a: a) 0,5% ao mês, caso a taxa SELIC ao ano seja superior a 8,5%; b) 70% da taxa SELIC
ao ano, mensalizada, nos demais casos - Lei n. 11.960, de 29 de junho de 2009, combinado com a Lei n. 8.177, de 1º de março de 1991, com alterações da MP n. 567, de 03 de maio de 2012, convertida na
Lei n. 12.703, de 07 de agosto de 2012. 5 - Em decisão de 25.03.2015, proferida pelo E. STF na ADI nº 4357, resolvendo questão de ordem, restaram modulados os efeitos de aplicação da EC 62/2009.
Entendo que tal modulação, quanto à aplicação da TR, refere-se somente à correção dos precatórios, porquanto o STF, em decisão de relatoria do Ministro Luiz Fux, na data de 16.04.2015, reconheceu a
repercussão geral no Recurso Extraordinário nº 870.947, especificamente quanto à aplicação do artigo 1º-F da Lei n. 9494/97, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009. 6 - Inexistindo qualquer ilegalidade ou
abuso de poder que justificasse sua reforma, a Decisão atacada deve ser mantida. 7- Agravo Legal a que se nega provimento. (TRF3, AC 00280128720144039999, Relator(a) DESEMBARGADOR FEDERAL
FAUSTO DE SANCTIS, SÉTIMA TURMA, e-DJF3 Judicial 1 DATA:03/12/2015)
Posto isso, ACOLHO O PEDIDO, com fulcro no artigo 269, inciso I, do Código de Processo Civil para condenar o INSS a pagar ao autor todas parcelas em atraso do benefício previdenciário NB.
167.268.314-6, totalizando o valor de R$ 78.574,71, em julho de 2017.
Os honorários advocatícios, os quais arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, serão de responsabilidade do INSS, assim como o reembolso das custas processuais.
P.R.I.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos.
Para concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, apresente comprovantes que justifiquem o requerimento, eis que em consulta ao Sistema único de Benefícios DATAPREV constato que o autor percebe
renda mensal superior a R$ 8.000,00, a princípio, incompatível com o pedido formulado.
Prazo para cumprimento: quinze dias, sob pena de indeferimento dos benefícios da Justiça Gratuita.
Intime-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos.
Tendo em vista o noticiado óbito da Autora, suspendo o andamento do presente processo, nos termos do artigo 313, inciso I do Código de Processo Civil.
Os herdeiros ou inventariante deverá providenciar os documentos necessários à habilitação pretendida. No caso, Onivaldo Nunes de Souza deverá comprovar sua qualidade de inventariante e carrear aos
autos atestado de óbito.
Prazo para cumprimento: 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito, sem julgamento do mérito.
Intime-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos.
Desconsidere-se a sentença lançada, eis que proferida por equívoco.
Determino a correção do polo passivo da presente ação, a fim de excluir o Delegado da Receita Federal em São Bernardo do Campo e incluir o Gerente Regional do Trabalho e Emprego em São Bernardo do Campo.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora, do conteúdo da petição inicial, nos termos do inc. I do art. 7º da Lei n. 12.016/2009, bem como para que preste informações.
Int.
Vistos.
Manifeste-se o autor quanto à existência de eventual coisa julgada ou litispendência, Id 2774046.
Intime-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Cite-se.
Intime-se.
São Bernardo do Campo, 26 de setembro de 2017.
Vistos.
Cite-se.
Int.
Vistos.
Vistos.
Manifeste-se o INSS sobre a conclusão do pedido administrativo, tendo em vista o comparecimento da Autora conforme noticiado no ID 2361621 e 2361633.
Vistos.
Diga a parte autora sobre a contestação apresentada, no prazo de 15 (quinze) dias.
No mesmo prazo digam as partes se tem provas a produzir, justificando-as, devendo ser ratificadas eventuais provas já requeridas, sob pena de preclusão.
Intimem-se.
Vistos.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita.
Cite-se.
Intime-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos.
Para concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, apresente comprovantes que justifiquem o requerimento, eis que o autor percebe renda, a princípio, incompatível com o pedido formulado.
Prazo para cumprimento: quinze dias, sob pena de indeferimento dos benefícios da Justiça Gratuita.
Intime-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos.
Para concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, apresente comprovantes que justifiquem o requerimento, eis que em consulta ao Sistema único de Benefícios DATAPREV constato que o autor percebe
renda mensal superior a R$ 6.000,00, a princípio, incompatível com o pedido formulado.
Prazo para cumprimento: quinze dias, sob pena de indeferimento dos benefícios da Justiça Gratuita.
Intime-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos em decisão.
Recebo a petição do autor como aditamento à inicial.
Instalada a 1ª Vara-Gabinete do Juizado Especial Federal da Subseção Judiciária de São Bernardo do Campo, a partir de 17/02/2014, com competência para processamento e julgamento das causas de
até 60 (sessenta) salários mínimos, excluídas aquelas que não podem ser processadas no JEF, na forma do art. 3º, § 1º, da Lei n. 10.259/2001.
No foro em que houver instalação do Juizado Especial Federal, a sua competência é absoluta, com possibilidade, portanto, de reconhecimento de ofício.
Verifico que o valor atribuído à causa é inferior a 60 (sessenta) salários mínimos. Logo, compete à 1ª Vara-Gabinete do JEF SBCampo, para onde determino a remessa do feito, o seu processamento e
julgamento.
Intime-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos.
Recebo a Impugnação à Execução.
Abra-se vista ao Impugnado para resposta, no prazo legal.
Intimem-se.
Vistos.
Diga a parte autora sobre a contestação apresentada, no prazo de 15 (quinze) dias.
Sem prejuízo, aguarde-se a juntada do laudo pericial.
Intimem-se.
Vistos.
Int.
Vistos.
Int.
Vistos.
Defiro o prazo de 60 (sessenta) dias requerido pela CEF.
Após, no silêncio, remetam-se os presentes autos ao arquivo, sobrestados, até nova provocação.
Intime-se.
Vistos.
Primeiramente, cite-se a ré no seguinte endereço: PRAÇA SÃO MARCOS 27, JARDIM BOM PASTOR, SANTO ANDRÉ-SP.
Intime-se e cumpra-se.
Vistos.
Considerando que restou infrutífera a tentativa de negociação, diga a parte autora sobre a contestação apresentada, no prazo de 15 (quinze) dias.
No mesmo prazo digam as partes se tem provas a produzir, justificando-as, devendo ser ratificadas eventuais provas já requeridas, sob pena de preclusão.
Intimem-se,
EXECUTADO: COMERCIO DE DOCES FLOR DE LIMA LTDA - ME, CICERO APARECIDO DE LIMA, MARIA LENI DE LIMA
Vistos.
Manifeste-se a Exequente, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de direito.
No silêncio, remetam-se os presentes autos ao arquivo, sobrestados, nos termos do artigo 921, III, do CPC, até nova provocação.
Intime-se.
Vistos.
Manifeste-se a Exequente acerca da certidão do Oficial de Justiça, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de direito.
No silêncio, remetam-se os presentes autos ao arquivo, sobrestados, até nova provocação.
Intime-se.
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159) Nº 5000561-46.2016.4.03.6114 / 3ª Vara Federal de São Bernardo do Campo
EXEQUENTE: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Advogado do(a) EXEQUENTE: GUSTAVO OUVINHAS GAVIOLI - SP163607
EXECUTADO: RALLCO SERVICOS ADMINISTRATIVOS LTDA - EPP, ZENAIDE TEIXEIRA DA SILVA, GEOSONILDO GOMES DA SILVA
Vistos.
Primeiramente, cite-se no endereço requerido pela CEF sito à esta subseção judiciária, ainda não diligenciado.
Intime-se e cumpra-se.
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159) Nº 5000282-60.2016.4.03.6114 / 3ª Vara Federal de São Bernardo do Campo
EXEQUENTE: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Advogado do(a) EXEQUENTE: GUSTAVO OUVINHAS GAVIOLI - SP163607
EXECUTADO: COMERCIO E SERVICOS DE ROTISSERIA SHALOM LTDA - ME, JOSE ANTONIO CORREIA DE ALENCAR SANTOS, MONICA ARANTES DE OLIVEIRA SANTOS
Vistos.
Cite-se no endereço indicado pela CEF: RUA DO CRUZEIRO, 191, APTO, 181, Edificio Alamanda, Vila Dusi, São Bernardo do Campo/SP, CEP 09725-310.
Intime-se e cumpra-se.
Vistos.
Indefiro o arresto on line requerido, eis que não foram esgotadas todas as tentativas de localização do executado.
No silêncio, determino o sobrestamento do feito, com a remessa dos autos ao arquivo, sobrestados, até nova provocação.
Intime-se.
Vistos.
Primeiramente, regularize a CEF sua representação processual, juntando aos autos o competente instrumento de mandato/substabelecimento, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, venham conclusos.
OUTROS PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA (1294) Nº 5002817-25.2017.4.03.6114 / 3ª Vara Federal de São Bernardo do Campo
REQUERENTE: ANTONIO APARECIDO DA SILVA
Advogado do(a) REQUERENTE: MARIA DE FATIMA GOMES ALABARSE - SP263151
REQUERIDO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Vistos.
Concedo os benefícios da assistência judiciária gratuita, nos termos da Lei n. 1.060/50.
Por medida de celeridade processual, determino, desde já, a realização de perícia médica, com o fim de avaliar a alegada incapacidade do(a) autor(a), e, considerando que se trata de beneficiário(a) da
justiça gratuita, nomeio, como perito, a Dra. VLADIA JUOZEPAVICIUS GONÇALVES MATIOLI, CRM 112.790, independentemente de termo de compromisso, facultando às partes a apresentação de quesitos ou
indicação de assistente técnico, no prazo de cinco dias.
Designo o dia 24 de Outubro de 2017, às 15:10 horas, para a realização da perícia, na Av. Senador Vergueiro, n.º 3575, térreo, neste Fórum Federal de São Bernardo do Campo.
Intime-se a parte autora por carta com aviso de recebimento para comparecer munida de todos os exames que possuir e documentos pessoais, inclusive de sua Carteira de Trabalho e Previdência Social.
Providencie o advogado da parte autora o seu comparecimento à perícia designada.
Arbitro os honorários em R$ 370,00, consoante a Resolução CJF n. 232/2016, honorários a serem requisitados após a entrega do laudo em Juízo, no prazo de 30 dias.
Apresentado o laudo, designarei audiência nos termos do artigo 334, “caput” do NCPC, quando então será também determinada a citação do INSS.
Os quesitos adotados por essa juíza já abarcam todos os comumente apresentados pela autarquia. Por essa razão, não há violação ao princípio da ampla defesa. Por outro lado, pode a ré indicar assistente
técnico. Desse modo, intime-se o INSS via carga do processo para tal fim, se o desejar.
Vistos.
Tratam os presentes autos de ação de conhecimento, pelo rito ordinário, com pedido de antecipação de tutela, objetivando a concessão de pensão por morte.
Tendo em vista a natureza do ato impugnado, postergo a análise da antecipação da tutela para após a vinda da contestação da parte ré.
Cite-se.
Dê-se vista ao Ministério Público Federal.
Intime-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos.
Tratam os presentes autos de ação de conhecimento, pelo rito ordinário, com pedido de antecipação de tutela, objetivando a concessão de pensão por morte.
Tendo em vista a natureza do ato impugnado, postergo a análise da antecipação da tutela para após a vinda da contestação da parte ré.
Cite-se.
Dê-se vista ao Ministério Público Federal.
Intime-se.
São Bernardo do Campo, 27 de setembro de 2017.
Vistos.
DESPACHOS, DECISÕES E SENTENÇAS PROFERIDOS PELA DRA.ANA LUCIA IUCKER MEIRELLES DE OLIVEIRA
MM. JUÍZA FEDERAL TITULAR
DR. MÁRCIO MARTINS DE OLIVEIRA
MM. JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO
BEL(A). CRISTIANE JUNKO KUSSUMOTO MAEDA
DIRETORA DE SECRETARIA
Expediente Nº 11077
EMBARGOS A EXECUCAO
0000626-05.2011.403.6114 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0007114-10.2010.403.6114) PEDRO ALVISE PAVAN X NORMA MARTINELLI PAVAN(SP156568 - JOÃO
HERMANO SANTOS) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP327268A - PAULO MURICY MACHADO PINTO E SP235460 - RENATO VIDAL DE LIMA)
Vistos. Devidamente intimado, o Embargante, ora Executado não efetuou o pagamento. O segundo passo, consoante o artigo 523, parágrafo 3º, do Código de Pé a expedição de mandado para penhora de bens. .PA 0,10
Consoante a ordem estabelecida no artigo 835 do mesmo Diploma, o dinheiro é o primeirser objeto de penhora. .PA 0,10 A penhora de dinheiro ou aplicações financeiras é feita via BACENJUD.Expeça-se Ofício ao
BACENJUD para penhora de numerário até o limite do crédito executado. Se positivo, oficie-se solicitando o endereço do(s) executado(s).Cumprida a diligência acima, intime-se da penhora eletrônica. Se resultar negativa
a diligência, abra-se vista ao Exequente.No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do CPC, com a remessa dos autos ao arquivo, até nova provocação.Int.
0008580-05.2011.403.6114 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0006274-63.2011.403.6114) BILSING AUTOMATION DO BRASIL LTDA X DEIVERSON VOLPE QUEIROZ X
LUCIVANIA NAVES QUEIROZ(SP104016 - NOEMIA APARECIDA PEREIRA VIEIRA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP166349 - GIZA HELENA COELHO)
Vistos.Dê-se ciência às partes da baixa dos autos do E. TRF da 3ª Região. Traslade-se cópias das decisões para os autos da Execução de Título Extrajudicial de n. 00062746320114036114. Após, remetam-se os autos
ao arquivo, baixa findo. Intimem-se.
EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
0900111-52.2005.403.6114 (2005.61.14.900111-2) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP090980 - NILTON CICERO DE VASCONCELOS) X MARCELO CONFORTI(Proc. SEM PROCURADOR)
Vistos.Expeça-se ofício ao RENAJUD para penhora de veículos em nome da parte executada, conforme requerido pela CEF.Caso haja o bloqueio de(s) veículo(s) através do RENAJUD, expeça-se mandado/carta
precatória para penhora, constatação, avaliação e intimação do bloqueio do veículo. Caso negativo oficie-se o Infojud - Delegacia da Receita Federal (DRF), solicitando cópia da última declaração de Imposto de Renda
do(a) executado(a) - PESSOA FÍSICA. Após, abra-se vista à CEF, a fim de requerer o que de direito, no prazo legal.No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III do CPC, com a
remessa dos autos ao arquivo, até nova provocação.Intime-se.
0004626-87.2007.403.6114 (2007.61.14.004626-0) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP129673 - HEROI JOAO PAULO VICENTE) X LOCLOG LOCACAO E LOGISTICA LTDA X RITA DE CASSIA
MONTANHARE X CAROLINA RODRIGUES DE MOURA
Vistos.Ciência à CEF do retorno dos autos do E. TRF da 3º Região. Diga sobre eventual causa suspensiva ou interruptiva de prescricão.Prazo: 15 dias. Intime-se.
0005907-78.2007.403.6114 (2007.61.14.005907-2) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP235460 - RENATO VIDAL DE LIMA) X AGILIS COM/ DE INFORMATICA E IMP/ LTDA EPP X MARIA D
AJUDA RABELO X DOUGLAS ALEXANDRE RABELO DE FARIA(SP285371 - ADRIANO CUSTODIO BEZERRA)
Vistos. Tendo em vista o valor ínfimo bloqueado, oficie-se o Bacenjud para desbloqueio do valor de R$ 241,50.Após, cumpra-se a segunda parte do despacho de fls. 185.Expeça-se ofício ao RENAJUD para penhora de
veículos em nome da parte executada, conforme requerido pela CEF.Caso haja o bloqueio de(s) veículo(s) através do RENAJUD, expeça-se mandado/carta precatória para penhora, constatação, avaliação e intimação do
bloqueio do veículo. Se resultar negativa a diligência, abra-se vista à CEF para requerer o que de direito, no prazo legal.No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III do CPC, com a
remessa dos autos ao arquivo, até nova provocação.Int.
0004156-22.2008.403.6114 (2008.61.14.004156-4) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP327268A - PAULO MURICY MACHADO PINTO) X AUTO POSTO NEL CAR LTDA X NELSON BORDINI X
MARLY BORDINI SCARTEZINI(SP080445 - MOACIR PASSADOR JUNIOR)
Vistos. Fls. 261: tópico final: Atente a CEF quanto à determinação de fls. 251, eis que os valores constritos foram desbloqueados nestes autos. Fls. 261 verso: Oficie-se a Delegacia da Receita Federal (DRF), solicitando
cópia da última declaração de Imposto de Renda do(a) executado(a) - PESSOA FÍSICA.Após, abra-se vista à CEF, a fim de requerer o que de direito, no prazo legal.No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos
termos do artigo 921, III, do CPC, com a remessa dos autos ao arquivo, até nova provocação.Int.
0004502-70.2008.403.6114 (2008.61.14.004502-8) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP328036 - SWAMI STELLO LEITE) X MANOEL EDUARDO GALVES GORI(SP175668 - RICARDO MONTE
OLIVA)
Vistos. Defiro o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do CPC, com a remessa dos autos ao arquivo, sobrestados.Int.
0005568-51.2009.403.6114 (2009.61.14.005568-3) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP116238 - SANDRA REGINA FRANCISCO VALVERDE PEREIRA) X ADRIANA NUNES RIBEIRO DOS SANTOS
Vistos. Tendo em vista que a Exequente não cumpriu o disposto no artigo 232, III do antigo Código de Processo Civil, consoante determinado às fls. 127, providenciando a publicação do Edital por duas vezes em jornal
local, torno sem efeito a citação por Edital às fls. 125.Sendo assim, indefiro o quanto requerido às fls. 140, bem como reconsidero o despacho de fls. 138, eis que até a presente data não consta citação da executada.Diga a
CEF sobre eventual causa suspensiva ou interruptiva do prazo prescricional.Após, tornem-me os autos conclusos.Intime-se.
0001347-88.2010.403.6114 - EMGEA - EMPRESA GESTORA DE ATIVOS(SP245431 - RICARDO MOREIRA PRATES BIZARRO) X ELIZABETE CRISTINA GUEDES X SETIMO CUSTODIO DE DEUS -
ESPOLIO X ELIZABETE CRISTINA GUEDES
Vistos. Requerido prazo para manifestação, a Exequente requereu novamente novo prazo para manifestação.Aguarde-se o prazo requerido pela Exequente, remetendo-se os autos ao arquivo, sobrestados, até nova
provocação. Int.
0006274-63.2011.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP166349 - GIZA HELENA COELHO) X BILSING AUTOMATION DO BRASIL LTDA X DEIVERSON VOLPE QUEIROZ X LUCIVANIA
NAVES QUEIROZ(SP104016 - NOEMIA APARECIDA PEREIRA VIEIRA)
Vistos. Tendo em vista o trânsito em julgado da sentença proferida em sede de Embargos à Execução, trasladada nos presentes autos, apresente a CEF, no prazo de 20 (vinte) dias, planilha atualizada da dívida, nos termos
da decisão proferida, bem como requeira o que de direito no prazo legal, para prosseguimento da execução. Em nada sendo requerido, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do CPC, com a
remessa dos autos ao arquivo, até nova provoca ção.Intimem-se.
0009848-94.2011.403.6114 - UNIAO FEDERAL(Proc. 2432 - MARCELA PAES BARRETO LIMA MARINHO) X MARCIA DE SOUZA BUENO X REGINA DE SOUZA FERRAZ X TEREZINHA DO
CARMO ARAUJO X VERONICA OTILIA VIEIRA DE SOUZA - ESPOLIO X EDUARDO FRIAS
Vistos. Fls. 297/299: Primeiramente, apresente a Exequente o valor atualizado da dívida, no prazo de 20 (vinte) dias.Intime-se.
0002541-21.2013.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP234570 - RODRIGO MOTTA SARAIVA) X ESPACO 15 MOVEIS DECORACOES LTDA - ME X TERY AMAR COHEN X ROBERTA
COHEN
Vistos. Defiro o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do CPC, com a remessa dos autos ao arquivo, sobrestados.Int.
Expediente Nº 11081
MONITORIA
0007745-46.2013.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP034248 - FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO E SP178962 - MILENA PIRAGINE E SP235460 - RENATO VIDAL DE LIMA E SP116238 -
SANDRA REGINA FRANCISCO VALVERDE PEREIRA) X EDUARDO PEREIRA VANZETO(SP167643 - RENE CONTRUCCI MONTANO)
Vistos. Manifeste-se a(o) Exequente para requerer o que de direito, no prazo de 15 (quinze) dias. No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do CPC, com a remessa dos autos ao
arquivo, sobrestados.Int.
0006350-82.2014.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP166349 - GIZA HELENA COELHO) X LUCIANA GAGIZE DELATORRE
Vistos. Manifeste-se a(o) Exequente para requerer o que de direito, no prazo de 15 (quinze) dias. No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do CPC, com a remessa dos autos ao
arquivo, sobrestados.Int.
CUMPRIMENTO DE SENTENCA
0001887-39.2010.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP114904 - NEI CALDERON E SP235460 - RENATO VIDAL DE LIMA) X ADILSON GOMES DA SILVA(SP271707 - CLAUDETE DA
SILVA GOMES) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X ADILSON GOMES DA SILVA
Vistos. Manifeste-se a(o) Exequente para requerer o que de direito, no prazo de 15 (quinze) dias. No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do CPC, com a remessa dos autos ao
arquivo, sobrestados.Int.
0005323-69.2011.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP129673 - HEROI JOAO PAULO VICENTE) X DALMIR DE ANDRADE LIMA X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X DALMIR DE
ANDRADE LIMA
Vistos. Dê-se ciência ás partes da baixa dos autos do E. TRF da 3ª Região. Tendo em vista o trânsito em julgado da sentença proferida, apresente a CEF, no prazo de 20 (vinte) dias, planilha atualizada da dívida, nos
termos da decisão proferida, bem como deverá requerer o que de direito no prazo legal, para prosseguimento da execução. Em nada sendo requerido, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do
CPC, com a remessa dos autos ao arquivo, até nova provocação.Intime-se.
0006400-16.2011.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP129673 - HEROI JOAO PAULO VICENTE) X DELSON DE JESUS X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X DELSON DE JESUS
Vistos. Dê-se ciência ás partes da baixa dos autos do E. TRF da 3ª Região. Tendo em vista o trânsito em julgado da sentença proferida, apresente a CEF, no prazo de 20 (vinte) dias, planilha atualizada da dívida, nos
termos da decisão proferida, bem como deverá requerer o que de direito no prazo legal, para prosseguimento da execução. Em nada sendo requerido, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do
CPC, com a remessa dos autos ao arquivo, até nova provocação.Intime-se.
0007366-76.2011.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP166349 - GIZA HELENA COELHO E SP063811 - DALVA MARIA DOS SANTOS FERREIRA) X DELFINO MOLINA JUNIOR X CAIXA
ECONOMICA FEDERAL X DELFINO MOLINA JUNIOR
Vistos. Manifeste-se a(o) Exequente para requerer o que de direito, no prazo de 15 (quinze) dias. No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do CPC, com a remessa dos autos ao
arquivo, sobrestados.Int.
0002028-87.2012.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP166349 - GIZA HELENA COELHO) X RENATO FRANCO DE OLIVEIRA X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X RENATO FRANCO DE
OLIVEIRA
Vistos. Manifeste-se a(o) Exequente para requerer o que de direito, no prazo de 15 (quinze) dias. No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do CPC, com a remessa dos autos ao
arquivo, sobrestados.Int.
0006998-96.2013.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP166349 - GIZA HELENA COELHO) X FELLIPE SANTOS MENDES DA SILVA X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X FELLIPE
SANTOS MENDES DA SILVA
Vistos. Manifeste-se a(o) Exequente para requerer o que de direito, no prazo de 15 (quinze) dias. No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do CPC, com a remessa dos autos ao
arquivo, sobrestados.Int.
0007462-23.2013.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP079797 - ARNOR SERAFIM JUNIOR E SP235460 - RENATO VIDAL DE LIMA) X SILVANA GARCIA SIMOES(SP277238 - JOAO
RENATO DE ANDRADE) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X SILVANA GARCIA SIMOES(SP064158 - SUELI FERREIRA DA SILVA)
Vistos. Fls. 121: Defiro o quanto requerido. Oficie-se o ARISP.Após, abra-se vista à Exequente. No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do CPC, com a remessa dos autos ao
arquivo, sobrestados.Int.
0003760-35.2014.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP166349 - GIZA HELENA COELHO E SP063811 - DALVA MARIA DOS SANTOS FERREIRA) X DIETRICH CARL OSKAR
BOHNKE(SP120066 - PEDRO MIGUEL E SP252633 - HEITOR MIGUEL) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X DIETRICH CARL OSKAR BOHNKE
Vistos. Em face da criação de Apoio à Conciliação nesta Subseção Judiciária de São Bernardo do Campo, consoante Resolução CJF3R nº 8, de 18 de novembro de 2016, remetam-se os autos à CECON de S.B.Campo,
e aguarde-se data para realização de audiência de conciliação. Intime-se.
0006680-79.2014.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP166349 - GIZA HELENA COELHO) X MARISA SEVERINA DOS ANJOS X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X MARISA SEVERINA
DOS ANJOS
Vistos. Manifeste-se a(o) Exequente para requerer o que de direito, no prazo de 15 (quinze) dias. No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do CPC, com a remessa dos autos ao
arquivo, sobrestados.Int.
0006681-64.2014.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP235460 - RENATO VIDAL DE LIMA) X VITOR HUGO ABARCA FERRAREZI X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X VITOR HUGO
ABARCA FERRAREZI
Vistos. Manifeste-se a(o) Exequente para requerer o que de direito, no prazo de 15 (quinze) dias. No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do CPC, com a remessa dos autos ao
arquivo, sobrestados.Int.
0000184-97.2015.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP235460 - RENATO VIDAL DE LIMA E SP034248 - FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO E SP178962 - MILENA PIRAGINE) X DAIANE
PANZELLI X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X DAIANE PANZELLI
Vistos. Manifeste-se a(o) Exequente para requerer o que de direito, no prazo de 15 (quinze) dias. No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do CPC, com a remessa dos autos ao
arquivo, sobrestados.Int.
0000638-77.2015.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP234570 - RODRIGO MOTTA SARAIVA E SP235460 - RENATO VIDAL DE LIMA) X ALEXANDRE CRISTIANO GATTI BEZERRA X
CAIXA ECONOMICA FEDERAL X ALEXANDRE CRISTIANO GATTI BEZERRA
Vistos. Manifeste-se a(o) Exequente para requerer o que de direito, no prazo de 15 (quinze) dias. No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do CPC, com a remessa dos autos ao
arquivo, sobrestados.Int.
0001903-17.2015.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP079797 - ARNOR SERAFIM JUNIOR E SP235460 - RENATO VIDAL DE LIMA) X MARCOS RODRIGUES DOS SANTOS X CAIXA
ECONOMICA FEDERAL X MARCOS RODRIGUES DOS SANTOS
Vistos. Manifeste-se a(o) Exequente para requerer o que de direito, no prazo de 15 (quinze) dias. No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, parágrafo 2º, do CPC, com a remessa dos
autos ao arquivo, sobrestados.Int.
0002759-78.2015.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP128341 - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES) X WESLEY FERNANDES DE ARAUJO X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X
WESLEY FERNANDES DE ARAUJO
Vistos.Recebo os presentes Embargos à Monitória.Dê-se vista ao(a)(s) Embargado(a)(s) - CEF para impugnação, no prazo legal.Intime(m)-se.
0004932-75.2015.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP079797 - ARNOR SERAFIM JUNIOR E SP235460 - RENATO VIDAL DE LIMA E SP218575 - DANIELE CRISTINA ALANIZ MACEDO)
X ERINALDO MELO(SP190636 - EDIR VALENTE) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X ERINALDO MELO
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 290/632
Vistos. Manifeste-se a(o) Exequente para requerer o que de direito, no prazo de 15 (quinze) dias. No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do CPC, com a remessa dos autos ao
arquivo, sobrestados.Int.
0005583-10.2015.403.6114 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP079797 - ARNOR SERAFIM JUNIOR E SP235460 - RENATO VIDAL DE LIMA) X MARCO ANTONIO GRACA DIO X CAIXA
ECONOMICA FEDERAL X MARCO ANTONIO GRACA DIO
Vistos. Manifeste-se a(o) Exequente para requerer o que de direito, no prazo de 15 (quinze) dias. No silêncio, determino o sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, III, do CPC, com a remessa dos autos ao
arquivo, sobrestados.Int.
Expediente Nº 11100
PROCEDIMENTO COMUM
0004171-15.2013.403.6114 - OSVALDO GOMES VIEIRA(SP312716A - MICHELE CRISTINA FELIPE SIQUEIRA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos. Devidamente intimado, o Executado não efetuou o pagamento. O segundo passo, consoante o artigo 523, parágrafo 3º, do Código de Processo Civil, é a expedição de mandado para penhora de bens. Consoante a
ordem estabelecida no artigo 835 do mesmo Diploma, o dinheiro é o primeiro a ser objeto de penhora. A penhora de dinheiro ou aplicações financeiras é feita via BACENJUD.Expeça-se Ofício ao BACENJUD para
penhora de numerário até o limite do crédito executado. Se positivo, oficie-se solicitando o endereço do(s) executado(s).Cumprida a diligência acima, intime-se da penhora eletrônica. Se resultar negativa a diligência, abra-
se vista ao Exequente.Int.
0005207-92.2013.403.6114 - ARQUIMEDES VASCONCELOS BRITO(SP312716A - MICHELE CRISTINA FELIPE SIQUEIRA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos. Devidamente intimado, o Executado não efetuou o pagamento. O segundo passo, consoante o artigo 523, parágrafo 3º, do Código de Processo Civil, é a expedição de mandado para penhora de bens. Consoante a
ordem estabelecida no artigo 835 do mesmo Diploma, o dinheiro é o primeiro a ser objeto de penhora. A penhora de dinheiro ou aplicações financeiras é feita via BACENJUD.Expeça-se Ofício ao BACENJUD para
penhora de numerário até o limite do crédito executado. Se positivo, oficie-se solicitando o endereço do(s) executado(s).Cumprida a diligência acima, intime-se da penhora eletrônica. Se resultar negativa a diligência, abra-
se vista ao Exequente.Int.
0006472-95.2014.403.6114 - NILSON RODRIGUES DA SILVA(SP212412 - PATRICIA SILVEIRA ZANOTTI) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos. Devidamente intimado, o Executado não efetuou o pagamento. O segundo passo, consoante o artigo 523, parágrafo 3º, do Código de Processo Civil, é a expedição de mandado para penhora de bens. Consoante a
ordem estabelecida no artigo 835 do mesmo Diploma, o dinheiro é o primeiro a ser objeto de penhora. A penhora de dinheiro ou aplicações financeiras é feita via BACENJUD.Expeça-se Ofício ao BACENJUD para
penhora de numerário até o limite do crédito executado. Se positivo, oficie-se solicitando o endereço do(s) executado(s).Cumprida a diligência acima, intime-se da penhora eletrônica. Se resultar negativa a diligência, abra-
se vista ao Exequente.Int.
SENTENÇA
Trata-se de mandado de segurança impetrado por Daiene de Lima de Oliveira, em face da União (Diretor de Administração de Pessoal), objetivando, em suma, a anulação de decisão administrativa que excluiu a
impetrante de concurso junto à Força Aérea Brasileira, com sua consequente reintegração no certame.
Afirma a impetrante que se inscreveu para participar de processo seletivo de profissionais de nível superior voluntários à prestação de serviço militar, em caráter temporário, visando incorporação na Força Aérea Brasileira,
em Pirassununga/SP, na especialidade Administração II. Aduz que teve sua inscrição deferida e que foi convocada para a etapa de avaliação curricular, de caráter seletivo, classificatório e eliminatório. Afirma que a
experiência profissional, conforme disposto no edital, seria considerada após a data da conclusão de curso superior (item 4.2.4 do edital), computando-se 2,5 pontos a cada 180 dias. Sustenta que comprovou sua
experiência profissional a partir de 04/07/2013, data em que concluiu o curso superior de tecnologia em gestão de recursos humanos, porém a comissão de seleção interna somente considerou o tempo de experiência
posterior à colação de grau da autora, em 03/09/2014, o que lhe gerou 7,5 pontos, ao invés de 12,5, resultando na não convocação da impetrante para a próxima etapa do concurso. Informa que opôs recurso
administrativo, que foi negado.
Em sede de liminar, requer a inclusão da impetrante na próxima fase do concurso, com concessão de prazo razoável para o deslocamento do Rio de Janeiro para São Paulo, para entrega da documentação exigida.
Requer a concessão da gratuidade de justiça.
Fundamento e decido.
Não é caso de mandado de segurança, pois da documentação coligida não se pode afirmar direito líquido e certo da impetrante.
É indiscutível que a experiência profissional relevante para fins de avaliação curricular classificatória do concurso é contada desde a conclusão do concurso, menos por força da decisão citada do Supremo Tribunal Federal e
mais pela própria estipulação da edital (item 4.2.4; ID 2780129, p. 31).
Entretanto, é preciso compreender que a pretensão da impetrante constitui dúvida objetiva sobre a real data de conclusão do curso. Quando da fase da avaliação curricular, a impetrante apresentou o diploma que lhe
conferiu o título de tecnóloga em gestão de recursos humanos (ID 2780131, p. 6). O diploma é textual em dizer que o curso foi concluído em 03/09/2014: “[...] tendo em vista a conclusão do curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, em 03/09/2014, confere [...]”. É evidente que a data se refere à conclusão do curso e não à conferência do título, pois a conferência, objeto principal do diploma, está
datada mais abaixo (22/09/2014). Sendo assim, à ocasião da avaliação curricular, pela documentação apresentada, a Administração dispunha tão-somente desse dado: conclusão de curso em 03/09/2014, data a partir da
qual se computou a experiência profissional para fins classificatórios no certame. A menção genérica de conclusão de curso no 1º semestre de 2013 carreada no histórico escolar (ID 2780131, p.9) é vaga, por não dar data
certa, e não é confirmada por outra documentação apresentada tempestivamente segundo o cronograma do certame, por isso, imprestável.
Não socorre à impetrante, à guisa de demonstração de direito líquido e certo, a declaração adrede feita para instruir seu recurso administrativo (ID 2780136, p. 2), por duas razões: (1) cuida-se de documento conflitante
com o teor do diploma, pois dá data diversa de conclusão de curso. É preciso frisar que o diploma é o documento que, por excelência e força legal, constitui a prova da formação recebida (Lei nº 9.394/96, art. 48, caput),
donde ter maior força probante. (2) A declaração foi emitida posteriormente à data de entrega de documentos à comissão do concurso; a impetrante não pode pretender impor esse documento, pois inovador e
intempestivo, segundo o cronograma do concurso.
A propósito, o recurso administrativo interposto, por vir instruído com documento novo, não concita propriamente à revisão de alguma decisão. Em verdade, pretende alterar a base de documentos originalmente
apresentados, o que desvirtua a impessoalidade e regramento do concurso. A Administração e a autoridade coatora valoraram a experiência profissional e curricular da impetrante de acordo com a documentação por esta
entregue e conforme as informações objetivas de que dispunham.
1. Indefiro a inicial, por não ser caso de mandado de segurança.
2. Publique-se. Intime-se.
3. Oportunamente, arquivem-se.
DECISÃO
Vistos em tutela.
Trata-se de ação, pelo rito comum, com pedido de tutela de urgência, ajuizada por JOSÉ CLÁUDIO LEANDRO, qualificado nos autos, em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL,
objetivando o restabelecimento do benefício previdenciário de auxílio-doença NB nº 31/547.334.445-0 e, ao fim, a sua conversão em aposentadoria por invalidez.
Aduz, em síntese, que é portador de patologias traumáticas oftalmológicas e que recebeu o benefício de auxílio-doença até a alta médica administrativa em 10.01.2012. Alega que seu benefício, concedido após
o quinto pedido administrativo, foi indevidamente cessado, uma vez que ainda está incapaz de desenvolver suas funções braçais, na atividade de pedreiro, sem possibilidade atual de recuperação, considerando, ainda, a
análise da “incapacidade biopsicossocial”.
Requer a concessão da justiça gratuita e opta pela realização de audiência de conciliação ou de mediação.
Sumariados, decido.
Para a concessão da tutela provisória de urgência, insculpida no art. 300 do NCPC, exige-se a existência de elementos que evidenciem a probabilidade do direito somada ao perigo de dano ou ao risco ao
resultado útil do processo.
Consoante a precisa lição de Luiz Guilherme Marinoni, Sergio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero: “A probabilidade que autoriza o emprego da técnica antecipatória para a tutela de direitos é a
probabilidade lógica – que é aquela que surge da confrontação das alegações e das provas com elementos disponíveis nos autos, sendo provável a hipótese que encontra maior grau de confirmação e menor
grau de refutação nesses elementos. O juiz tem que se convencer que o direito é provável para conceder tutela provisória.” (Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: RT, 2015, p. 312)
Do cotejo dos elementos de prova colacionados à inicial não vislumbro, em contraposição à perícia administrativa, que goza de presunção de veracidade, grau de refutação da prova administrativa apto a
ensejar, neste exame preliminar, o deferimento da pretensão antecipatória, uma vez que necessária a dilação probatória para verificação do direito invocado pela parte autora.
DECISÃO MONOCRÁTICA. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUXÍLIO-DOENÇA. ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA. REQUISITOS AUSENTES. 1. A decisão agravada se amparou na jurisprudência e
Súmula do Superior Tribunal de Justiça, não subsistindo os fundamentos de reforma da agravante nesse sentido. 2. O indeferimento do pedido administrativo de concessão do benefício teve por base o exame realizado pela
perícia médica do INSS, que concluiu que não foi constatada incapacidade laborativa ou para a atividade habitual da agravante. 3. Os documentos apresentados pela agravante, produzidos recentemente, embora atestem a
presença das doenças relatadas na inicial, não constituem prova inequívoca da alegada incapacidade para o trabalho, pois apontam apenas irritabilidade, instabilidade de humor e crises "pseudoconvulsivas". 4. Não obstante
a natureza alimentar do benefício pleiteado, que constitui no caso dos autos o risco de dano irreparável ou de difícil reparação, evidenciando-se a necessária dilação probatória, resta impossibilitada a antecipação da tutela
pretendida. 5. Agravo legal não provido. (TRF 3ª Região, SÉTIMA TURMA, AI 0027648-08.2015.4.03.0000, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO DOMINGUES, julgado em 29/02/2016, e-DJF3 Judicial 1
DATA:03/03/2016)
PREVIDENCIÁRIO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO. ART. 557, § 1º, DO CPC. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUXÍLIO-DOENÇA. TUTELA ANTECIPADA. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS LEGAIS. I - A parte que
pretende o provimento antecipado deve providenciar, com a inicial, a juntada de todos os documentos que entender necessários, a fim de convencer o julgador da existência da verossimilhança de suas alegações, sendo certo
que tais documentos devem ter tamanha força probatória a ponto de que sobre eles não paire nenhuma discussão. II - No caso vertente, não há como verificar, em sede de cognição sumária, a alegada incapacidade laborativa
da autora na presente data, sendo imprescindível a realização de perícia médica judicial. III - A qualidade de segurado, por si só, não é suficiente para a concessão do provimento antecipado, sendo que a verificação dos
requisitos a ensejar o reconhecimento e pertinência para a concessão do benefício é feita pelo magistrado após ampla instrução probatória, o que não é possível de ser realizado na via estreita do agravo de instrumento. IV -
Agravo da parte autora improvido (art. 557, §1º, do CPC). (TRF 3ª Região, DÉCIMA TURMA, AI 0014206-72.2015.4.03.0000, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL SERGIO NASCIMENTO, julgado em 13/10/2015, e-DJF3 Judicial
1 DATA:21/10/2015)
Assim sendo, indefiro o pleito de tutela requerido, sem prejuízo da reapreciação da medida por ocasião da sentença.
Considerando o teor do Ofício nº 48/2016/ARARAQUARA/PFE-INSS/PSF/PGF/AGU, é inviável a realização da audiência de conciliação prévia na hipótese dos autos, porquanto a questão debatida depende
da realização da prova pericial.
Sem prejuízo, determino a realização da prova pericial. Nomeio para o encargo o perito oftalmologista Dr. Gustavo Archiza – CRM 144.375, que deverá realizar a prova no dia 29/08/2017, às 17:00 horas,
na Rua Quinze de Novembro, 1.080, Centro, São Carlos, SP. Fixo seus honorários em R$ 370,00, nos termos da Resolução CJF nº 232/2016, e prazo de entrega do laudo em 15 dias.
4.1 Caso a incapacidade seja parcial, que tipo de atividade laborativa o segurado pode desempenhar?
4.2 Caso a incapacidade seja temporária, é possível estimar prazo para recuperação da incapacidade?
5. Essa incapacidade permite ou a readaptação do periciando para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência?
7. Outras observações e informações que o perito reputar conveniente e necessárias à elucidação da questão técnica que lhe foi submetida.
Faculto à parte autora, no prazo de 5 (cinco) dias, a apresentação de outros atestados médicos, laudos de exames laboratoriais e outros documentos complementares que possam servir de subsídio à perícia.
A Advogada da parte deverá dar-lhe ciência da perícia designada, bem como de que deverá comparecer ao exame munida de documento de identidade, e que sua ausência injustificada ao exame implicará a
desistência da prova pericial.
Cite-se o INSS e intime-se para apresentação de quesitos e indicação de assistente técnico (art. 465 do CPC); no mesmo prazo, o INSS trará cópia do processo administrativo.
Com a juntada do laudo, abra-se vista às partes pelo prazo de 5 (cinco) dias.
P.R.I.
Juiz Federal
Expediente Nº 1325
EXCECAO DE INCOMPETENCIA DE JUIZO
0002285-70.2016.403.6115 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001569-43.2016.403.6115) SHIGUEO HAYATA(SP153581 - RAUL RODOLFO TOSO JUNIOR) X HELIO
HAYATA(SP153581 - RAUL RODOLFO TOSO JUNIOR) X ANDRE HAYATA(SP153581 - RAUL RODOLFO TOSO JUNIOR E SP169485 - MARCELO VANZELLA SARTORI) X JUSTICA PUBLICA
1. Em sede de juízo de retratação, mantenho a decisão de fls. 35 / 37 verso, pelos seus próprios fundamentos (Art. 589, CPP).2. Traslade-se cópia da presente decisão para os autos principais, desapensando-se daqueles
autos e encaminhando a Ação Penal nº 0001569-43.2016.403.6115 para uma das Varas Criminais da Comarca de Pirassununga - SP, conforme determinado.3. Após, subam os autos ao E. Tribunal Regional Federal da 3ª
Região, com as nossas homenagens. 4. Intimem-se.
INQUERITO POLICIAL
0001196-56.2009.403.6115 (2009.61.15.001196-2) - SEGREDO DE JUSTICA X SEGREDO DE JUSTICA(SP292856 - SERGIO MORENO PEREA)
SEGREDO DE JUSTIÇA
0003504-21.2016.403.6115 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 1572 - RONALDO RUFFO BARTOLOMAZI) X ARMANDO MANARIN(SP218313 - MARIA HELENA DO CARMO COSTI)
1. Em sede de juízo de retratação, mantenho a decisão de fls. 69 / 81, pelos seus próprios fundamentos (Art. 589, CPP).2. Subam os autos ao E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região, com as nossas homenagens.3.
Intimem-se.
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO SUMARISSIMO
0001488-41.2009.403.6115 (2009.61.15.001488-4) - COMANDANTE DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DE SAO PAULO X JOSE GILBERTO FADEL DUZ(SP144231 - ANTONIO MARCOS PINTO
BORELLI)
SentençaI. RelatórioO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ofereceu denúncia contra JOSÉ GILBERTO FADEL DUZ, qualificado nos autos, dando-o como incurso na pena prevista no artigo 48 da Lei nº 9.605/98.
Consta da denúncia que o acusado, na qualidade de proprietário do imóvel localizado em zona rural, Rodovia Anhanguera Km 231, lote 17, na cidade de Porto Ferreira/SP, impediu e dificultou a regeneração natural da
vegetação ali existente, causando dano ambiental diretamente em área de preservação permanente.Segundo o apurado, as irregularidades foram detectadas a partir de diligências realizadas pela Polícia Ambiental na data de
02/01/2008, conforme Boletim de Ocorrência (fls. 02/03) e do Auto de Infração Ambiental (AIA) às fls. 04/05.Narra a denúncia que o rancho compreende uma área de 210 metros quadrados, destinados ao lazer. Possui
ainda construção secundária de aproximadamente 5 metros quadrados, além de uma área de aproximadamente 1.400 metros quadrados com gramado, pomar e via de acesso. Em audiência realizada às fls. 159, o MPF
sugeriu a composição civil do dano ambiental, mediante a apresentação de um PRAD a ser aprovado pelo órgão ambiental. Pela defesa do réu foi dito que, no momento, recusava a proposta oferecida pelo MPF, sob o
argumento de que a área se encontrava legalizada, inclusive com autorizações expedidas pelo DPRN. No momento, foi deferido o prazo de 10 (dez) dias para a apresentação da documentação mencionada.A defesa do
acusado apresentou documentação às fls. 160/283.O MPF se manifestou às fls. 285/286 requerendo o imediato recebimento da denúncia, com a continuidade do feito, tendo em vista a impossibilidade de recuperação da
área sem que haja a retirada do rancho. A defesa apresentou manifestação às fls. 290/293. Foi recebida a denúncia em 15 de abril de 2014 e determinada a citação do acusado para responder à acusação.O acusado
apresentou resposta à acusação às fls. 302/307.O MPF peticionou a fl. 323 informando a impossibilidade de propositura do benefício de suspensão condicional do processo. Foram ouvidas as testemunhas de acusação às
fls. 341/344, 377/380 e 385/387.Em audiência de instrução (fls. 403/405) o réu José Gilberto foi interrogado.A defesa do acusado apresentou memoriais finais às fls. 408/418.O MPF apresentou memoriais às fls. 430/432.
Posteriormente a defesa ratificou suas alegações finais (fls. 434).É o relatório.II. Fundamentação1. Do tipo penal previsto no art. 48 da Lei n. 9.605/98:O MPF imputa ao acusado a prática do delito previsto no art. 48 da
Lei n. 9.605/98:Art. 48. Impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas e demais formas de vegetação:Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.Portanto, a imputação satisfaz a exigência de previsão prévia
na lei penal.2. Da apreciação da pretensão penal2.1. Da verificação da materialidadeAs imputações feitas pelo MPF restaram comprovadas nestes autos. Senão vejamos.A materialidade delitiva restou comprovada pelo
laudo pericial de fls. 21-25, realizado pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Estado de São Paulo, no Laudo de Exame de Meio Ambiente de fls. 51-59 e no Relatório Técnico de Vistoria de fls. 125-130,
MANDADO DE SEGURANÇA (120) Nº 5000792-63.2017.4.03.6106 / 1ª Vara Federal de São José do Rio Preto
IMPETRANTE: RODOBENS COMERCIO E LOCACAO DE VEICULOS LTDA., RODOBENS VEICULOS COMERCIAIS CIRASA S.A., RODOBENS AUTOMOVEIS RIO PRETO LTDA, H R B COMERCIO DE VEICULOS LTDA
DESPACHO
Vistos,
Afasto a prevenção dos processos apontados na certidão (ID 2620216), pois não há identidade entre os pedidos contidos naqueles feitos e o veiculado na inicial do presente “mandamus”.
Emendem as impetrantes, no prazo de 15 (quinze) dias, o valor da causa, indicando valor correspondente ao conteúdo econômico da segunda pretensão (compensação) e demonstrado nos
documentos que instruíram a petição inicial.
Providencie a Secretaria o sigilo fiscal dos documentos apresentados pelas impetrantes para acesso apenas às partes e respectivos procuradores.
Intime-se.
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159) Nº 5000406-33.2017.4.03.6106 / 1ª Vara Federal de São José do Rio Preto
EXEQUENTE: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
EXECUTADO: ELIANE G.CRISTOVAO DE CAMPOS - EPP, LEONILDE APARECIDA GOLLA CRISTOVAO, ELIANE GOLLA CRISTOVAO, ELAINE GOLLA CRISTOVAO
Advogado do(a) EXECUTADO: MARCELO VILERA JORDAO MARTINS - SP279611
Advogado do(a) EXECUTADO: MARCELO VILERA JORDAO MARTINS - SP279611
Advogado do(a) EXECUTADO: MARCELO VILERA JORDAO MARTINS - SP279611
Advogado do(a) EXECUTADO: MARCELO VILERA JORDAO MARTINS - SP279611
DESPACHO
Vistos.
Verifico que a executada Leonilde Aparecida Golla Cristovão juntou procuração (ID. 2780729), ficando, assim, devidamente citada.
Ante ao solicitado pelos executados no ID 2780729, independentemente da apresentação dos embargos à execução, designo audiência de tentativa de
conciliação para o dia 27 de novembro de 2017, às 11h00min, que será realizada na CENTRAL DE CONCILIAÇÃO desta Subseção Judiciária, para qual as
partes deverão ser intimadas a comparecer, podendo fazer-se representar por procurador ou preposto, com poderes para transigir.
Int. e Dilig.
CARTA PRECATÓRIA CÍVEL (261) Nº 5000934-67.2017.4.03.6106 / 1ª Vara Federal de São José do Rio Preto
DEPRECANTE: JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE TANABI-SP
DESPACHO
Vistos.
Para realização de perícia médica, nomeio como perito o Dr. AULTUN SULEIMAM, especialidade em psiquiatria, independentemente de compromisso.
Para realização de Estudo Socioeconômico, nomeio Assistente Social a Srª Maria Letícia Rillo.
Intimem-se o perito e o assistente social das nomeações, devendo o primeiro informar, com prazo mínimo de 20 (vinte) dias, o dia e o horário da perícia
designada, e apresentar o laudo, no prazo de 30 (trinta) dias, após a realização da perícia, e o segundo para realização Estudo Socioeconômico no prazo de 30
(trinta) dias a contar da intimação.
Informados o dia e o horário da perícia pelo perito, intimem-se as partes e comunicando o Juiz Deprecante por e-mail.
Juntados o laudo pericial e o Estudo Socioeconômico, venham os autos conclusos para arbitrar os honorários dos peritos.
Dilig.
DECISÃO
Trata-se de pedido de liminar em mandado de segurança coletivo impetrado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos-ABIMAQ
em face do Delegado da Receita Federal do Brasil em São José do Rio Preto, objetivando seja determinado à autoridade impetrada que se abstenha de exigir da impetrante a
inclusão dos valores relativos ao ICMS das bases de cálculo da COFINS e do PIS, sob o argumento de que tal incidência seria inconstitucional.
Inicialmente, foi determinada a intimação do órgão de representação judicial da pessoa jurídica de direito público, nos termos do artigo 22, §2º, da Lei 12.016/2012
(ID 1690961).
A União se manifestou (ID 1881311), alegando, preliminarmente, a necessidade de suspensão do feito, pugnando pela denegação da segurança.
Após, foi determinado que a impetrante indicasse à causa valor compatível com o conteúdo econômico da demanda (ID 1934207), requerendo a impetrante
reconsideração de tal determinação (ID 1946390).
A decisão foi mantida (ID 1981977) e cumprida pela impetrante (ID 2102367).
É o relatório do essencial.
Decido.
Defiro o aditamento (ID 2102364). Providenciese a alteração do valor da causa.
De início, afasto a preliminar de suspensão do processo, uma vez que a matéria já foi decidida em sede de repercussão geral pelo Supremo Tribunal Federal, no
julgamento do RE 574.706, pelo que a eventual modulação dos efeitos não impede a tramitação do presente feito.
No mérito, em sede de cognição sumária, vislumbro a presença dos elementos indispensáveis para a concessão da medida liminar propugnada, quais sejam, o
”fumus boni juris” e o “periculum in mora”.
Com efeito, foi dado provimento ao citado recurso extraordinário e fixada a seguinte tese: "O ICMS não compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e
da Cofins".
Presentes, portanto, os requisitos legais, DEFIRO A LIMINAR nos termos pleiteados, determinando à autoridade impetrada que se abstenha de cobrar a inclusão
do ICMS da base de cálculo das contribuições vincendas do PIS e da COFINS das associadas da impetrante relacionadas na inicial e estabelecidas na área de atuação do
impetrado (Delegado da Receita Federal do Brasil em São José do Rio Preto) (ID 1673502), bem como aplicar qualquer ato sancionatório decorrente dessa cobrança.
Notifique-se a autoridade impetrada para que preste as suas informações no prazo legal.
Manifeste-se a União acerca do interesse em ingressar no feito, nos termos do artigo 7º, II, da Lei 12.016/2009.
Intimem-se.
MANDADO DE SEGURANÇA (120) Nº 5000928-60.2017.4.03.6106 / 2ª Vara Federal de São José do Rio Preto
IMPETRANTE: CENTRAL ENERGÉTICA MORENO DE MONTE APRAZÍVEL AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA.
Advogado do(a) IMPETRANTE: MARCOS ALEXANDRE PEREZ RODRIGUES - SP145061
IMPETRADO: DELEGADO DA DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, UNIÃO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL
DE CI SÃO
Trata-se de pedido de liminar em mandado de segurança impetrado por Central Energética Moreno de Monte Aprazível Açúcar e Álcool Ltda. em face do
Delegado da Receita Federal do Brasil em São José do Rio Preto, objetivando afastar as restrições da Instrução Normativa RFB nº 1.711, de 16/06/2017, ao parcelamento
previsto na Medida Provisória nº 783, de 31/05/2017, por ela regulamentada.
Decido.
A MP em questão, que Institui o Programa Especial de Regularização Tributária junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil e à Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional, assim prevê:
Art. 1º Fica instituído o Programa Especial de Regularização Tributária - PERT junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil e à Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional, nos termos desta Medida Provisória.
§1º Poderão aderir ao PERT pessoas físicas e jurídicas, de direito público ou privado, inclusive aquelas que se encontrarem em recuperação judicial.
§ 2º O PERT abrange os débitos de natureza tributária e não tributária, vencidos até 30 de abril de 2017, inclusive aqueles objeto de parcelamentos anteriores
rescindidos ou ativos, em discussão administrativa ou judicial, ou provenientes de lançamento de ofício efetuados após a publicação desta Medida Provisória,
desde que o requerimento seja efetuado no prazo estabelecido no §3º.
§3º A adesão ao PERT ocorrerá por meio de requerimento a ser efetuado até o dia 31 de agosto de 2017 e abrangerá os débitos indicados pelo sujeito passivo,
na condição de contribuinte ou responsável.
§3º A adesão ao PERT ocorrerá por meio de requerimento a ser efetuado até 29 de setembro de 2017 e abrangerá os débitos indicados pelo sujeito passivo, na
condição de contribuinte ou responsável, sendo que, para os requerimentos realizados no mês de setembro de 2017 por meio da opção por uma das
modalidades de que tratam: (Redação dada pela Medida Provisória nº 798, de 2017)
(...)
“Art. 2º No âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil, o sujeito passivo que aderir ao PERT poderá liquidar os débitos de que trata o art. 1º mediante a
opção por uma das seguintes modalidades:
I - pagamento à vista e em espécie de, no mínimo, vinte por cento do valor da dívida consolidada, sem reduções, em cinco parcelas mensais e sucessivas,
vencíveis de agosto a dezembro de 2017, e a liquidação do restante com a utilização de créditos de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido - CSLL ou com outros créditos próprios relativos aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com a
possibilidade de pagamento, em espécie, de eventual saldo remanescente em até sessenta prestações adicionais, vencíveis a partir do mês seguinte ao do
pagamento à vista;
Aduz a impetrante que as únicas vedações encontram-se nos artigos 11 e 12 da norma, in verbis:
“Art. 11. Aplicam-se aos parcelamentos de que trata esta Medida Provisória o disposto no art. 11, caput e § 2º e § 3º, no art. 12 e no art. 14, caput, incisos I e
IX, da Lei nº 10.522, de 2002.
Parágrafo único. Aos parcelamentos de que trata esta Medida Provisória não se aplica o disposto:
I - no art. 15 da Lei nº 9.311, de 24 de outubro de 1996;
II - no § 1º do art. 3º da Lei nº 9.964, de 10 de abril de 2000;
III - no § 10 do art. 1º da Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003; e
IV - no inciso III do § 3º do art. 1º da Medida Provisória nº 766, de 4 de janeiro de 2017.
Art. 12. É vedado o pagamento ou o parcelamento de que trata esta Medida Provisória das dívidas decorrentes de lançamento de ofício em que foram
caracterizadas, após decisão administrativa definitiva, as hipóteses definidas nos art. 71, art. 72 e art. 73 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964”.
Traz à baila, ainda, o artigo 14, I, da Lei 10.522/2002, referido na norma: É vedada a concessão de parcelamento de débitos relativos a: I - tributos passíveis de
retenção na fonte, de desconto de terceiros ou de sub-rogação; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009).
Informa que a IN em questão, que Regulamenta o Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), instituído pela Medida Provisória nº 783, de 31 de
maio de 2017, no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), assim estabelece:
Argumenta, enfim, que a IN extrapolou seu poder regulamentar, pois teria restringido a liquidação dos débitos provenientes de tributos passíveis de retenção na
fonte, de desconto de terceiros ou de sub-rogação , quando a MP, artigo 11, caput, c.c. artigo 14, I, da Lei 10.522/2002 o teria feito somente no que toca a “parcelamento”, pelo
que tem o direito de liquidar esses débitos, com base na MP.
O periculum in mora é evidente já que, conquanto preventivo o mandamus, o prazo para a adesão é 29/09/2017.
Já o fumus boni juris, na análise perfunctória destinada a este momento processual, se extrai dos textos legais trazidos pela impetrante e acima transcritos, que
apontam, em princípio, para a extrapolação, pela IN 1.711, de seu poder regulamentar, prevendo hipótese restritiva que a MP 783 não abarcou, o que, no entender da impetrante,
lhe traria prejuízos, ante as benesses atinentes à liquidação dos débitos.
No mais, sopesando os valores jurídicos envolvidos de ambas as partes, não vislumbro risco de irreversibilidade da medida ou prejuízo aos cofres públicos.
Ante o exposto, defiro a liminar e determino que o impetrado se abstenha de restringir o acesso da impetrante ao pagamento em questão, previsto na MP
783/2017, afastando a incidência ao artigo 2º, parágrafo único, III, da IN RFB 1.711/2017.
Intimem-se. Cumpra-se.
São José do Rio Preto, 27 de setembro de 2017.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000300-71.2017.4.03.6106 / 2ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: MAYARA RAFAELA DE SOUZA
Advogados do(a) AUTOR: ALINE MARTINS PIMENTEL - SP304400, VICENTE PIMENTEL - SP124882
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
INFORMO à Parte Autora que os autos encontram-se com vista para manifestação acerca das contestação apresentada pelo INSS, no prazo de 15
(quinze) dias.
Datado e assinado eletronicamente por este Diretor de Secretaria.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000031-32.2017.4.03.6106 / 2ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: CARLOS ERNANDES AVEIRO
Advogado do(a) AUTOR: FABIO CAETANO DE ASSIS - SP320660
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ATO OR D IN ATÓR IO
INFORMO à Parte Autora que os autos encontram-se com vista para manifestação acerca da contestação apresentada pelo INSS, no prazo de 15
(quinze) dias.
Datado e assinado eletronicamente por este Diretor de Secretaria.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000088-50.2017.4.03.6106 / 2ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: ALEXANDRO ALVES RIBEIRO, ANA LUCIA DE GODOI RIBEIRO
Advogado do(a) AUTOR: ROBERT LISBOA MENDES - SP326339
Advogado do(a) AUTOR: ROBERT LISBOA MENDES - SP326339
RÉU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL, UNIAO FEDERAL
ATO OR D IN ATÓR IO
INFORMO à Parte autora que os autos encontram-se com vista para manifestação acerca das contestações apresentadas pelas rés, bem como sobre a
petição da co-ré-CEF Id. nº 2005744, no prazo de 15 (quinze) dias.
Datado e assinado eletronicamente por este Diretor de Secretaria.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000098-94.2017.4.03.6106 / 2ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: ALEXANDRE LUIZ GONZAGA JUNIOR
Advogados do(a) AUTOR: MARCIO NEIDSON BARRIONUEVO DA SILVA - SP185933, ELIZELTON REIS ALMEIDA - SP254276
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ATO OR D IN ATÓR IO
INFORMO à Parte autora que os autos encontram-se com vista para manifestação acerca da contestação apresentada pelo INSS, bem como sobre a
petição do réu Id. nº 2174936, no prazo de 15 (quinze) dias.
Datado e assinado eletronicamente por este Diretor de Secretaria.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000126-62.2017.4.03.6106 / 2ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: CELIO ALVES MOREIRA
Advogado do(a) AUTOR: AUTHARIS ABRAO DOS SANTOS - SP70702
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ATO OR D IN ATÓR IO
INFORMO à Parte Autora que os autos encontram-se com vista para manifestação acerca das contestação apresentada pelo INSS, no prazo de 15
(quinze) dias.
Datado e assinado eletronicamente por este Diretor de Secretaria.
ATO OR D IN ATÓR IO
INFORMO à Parte autora que os autos encontram-se com vista para manifestação acerca das contestações apresentadas pelas rés, no prazo de 15
(quinze) dias.
Datado e assinado eletronicamente por este Diretor de Secretaria.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000573-50.2017.4.03.6106 / 2ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: ROSELI RODRIGUES
Advogado do(a) AUTOR: ELIANA GONCALVES TAKARA - SP284649
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ATO OR D IN ATÓR IO
INFORMO à parte Autora que o feito encontra-se com vista para manifestação acerca da contestação apresentada pelo INSS, no prazo de 15 (quinze) dias.
Diretor de Secretaria
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159) Nº 5000601-18.2017.4.03.6106 / 2ª Vara Federal de São José do Rio Preto
EXEQUENTE: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
DESPACHO
Não obstante o preceituado no artigo 334, e § 4º, I, do novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), bem como ter a exequente manifestado interesse na realização da audiência de conciliação ou de mediação, deixo
de designá-la nesta oportunidade, para determinar a citação do(s) requerido(s). Ressalto que, após a citação, e em qualquer fase do processo, havendo interesse de ambas as partes manifestado nos autos, referida audiência
poderá ser designada.
Cite(m)-se o(a)(s) executado(a)(s) para que, no prazo de 3 (três) dias, efetue(m) o pagamento do valor executado, que deverá ser devidamente atualizado na data do efetivo recolhimento e acrescido do valor dos
honorários advocatícios de dez por cento (artigo 827 do Código de Processo Civil – Lei 13.105-2015), intimando-se de que poderá(rão) oferecer bens à penhora.
Não efetuado o pagamento no prazo legal, proceda o Oficial de Justiça à PENHORA/ARRESTO e AVALIAÇÃO de bens suficientes à solução da dívida, nos termos do § 1º do artigo 829 e do artigo 831, ambos do
Código de Processo Civil, lavrando-se o respectivo auto e intimando-se o(a)(s) Executado(a)(s) e seu cônjuge, se casado(a) for, caso a penhora recaia sobre bens imóveis.
Fixo os honorários em 10% sobre o valor da causa. Intime(m)-se o(a)(s) executado(a)(s) que a verba honorária será reduzida à metade, se efetuado o pagamento integral, no prazo de 03 (três) dias, contados da citação,
nos termos do §1º do art. 827 do Código de Processo Civil.
Intime(m)-se ainda o(a)(s) executado(a)(s) de que poderá(ão) oferecer embargos à execução, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada aos autos do mandado cumprido, na forma dos artigos 231, II, e 915,
ambos do Código de Processo Civil.
Tendo em vista a juntada de documentos cobertos pelo sigilo bancário, decreto o trâmite dos presentes autos em segredo de justiça, nos termos da LC 105/2001 e artigo 189, I, do Código de Processo Civil. Anote-se.
Juiz Federal
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159) Nº 5000605-55.2017.4.03.6106 / 2ª Vara Federal de São José do Rio Preto
EXEQUENTE: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
DESPACHO
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 301/632
Não obstante o preceituado no artigo 334, e § 4º, I, do novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), bem como ter a exequente manifestado interesse na realização da audiência de conciliação ou de mediação, deixo
de designá-la nesta oportunidade, para determinar a citação do(s) requerido(s). Ressalto que, após a citação, e em qualquer fase do processo, havendo interesse de ambas as partes manifestado nos autos, referida audiência
poderá ser designada.
Cite(m)-se o(a)(s) executado(a)(s) para que, no prazo de 3 (três) dias, efetue(m) o pagamento do valor executado, que deverá ser devidamente atualizado na data do efetivo recolhimento e acrescido do valor dos
honorários advocatícios de dez por cento (artigo 827 do Código de Processo Civil – Lei 13.105-2015), intimando-se de que poderá(rão) oferecer bens à penhora.
Não efetuado o pagamento no prazo legal, proceda o Oficial de Justiça à PENHORA/ARRESTO e AVALIAÇÃO de bens suficientes à solução da dívida, nos termos do § 1º do artigo 829 e do artigo 831, ambos do
Código de Processo Civil, lavrando-se o respectivo auto e intimando-se o(a)(s) Executado(a)(s) e seu cônjuge, se casado(a) for, caso a penhora recaia sobre bens imóveis.
Fixo os honorários em 10% sobre o valor da causa. Intime(m)-se o(a)(s) executado(a)(s) que a verba honorária será reduzida à metade, se efetuado o pagamento integral, no prazo de 03 (três) dias, contados da citação,
nos termos do §1º do art. 827 do Código de Processo Civil.
Intime(m)-se ainda o(a)(s) executado(a)(s) de que poderá(ão) oferecer embargos à execução, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada aos autos do mandado cumprido, na forma dos artigos 231, II, e 915,
ambos do Código de Processo Civil.
Tendo em vista a juntada de documentos cobertos pelo sigilo bancário, decreto o trâmite dos presentes autos em segredo de justiça, nos termos da LC 105/2001 e artigo 189, I, do Código de Processo Civil. Anote-se.
Juiz Federal
DESPACHO
Não obstante o preceituado no artigo 334, e § 4º, I, do novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), bem como ter a requerente manifestado interesse na realização da audiência de conciliação ou de mediação, deixo
de designá-la nesta oportunidade, para determinar a citação da requerida. Ressalto que, após a citação, e em qualquer fase do processo, havendo interesse de ambas as partes manifestado nos autos, referida audiência
poderá ser designada.
Expeça(m)-se Mandado(s) de pagamento para que o Sr. Oficial de Justiça Avaliador deste Juízo Federal, a quem este for apresentando, observando as formalidades legais, CITEM e INTIMEM os requeridos, para
pagamento do valor indicado na petição inicial e mais cinco por cento do valor originalmente atribuído à causa, correspondente a honorários advocatícios (artigo 701 do Código de Processo Civil – Lei 13.105/2015), no
prazo de 15 (quinze) dias, devidamente atualizado com os acréscimos legais, com isenção de custas (§ 1º do art. 701 do Código de Processo Civil- Lei 13.105/2015).
No mesmo prazo, se assim desejar, poderão os requeridos oferecer embargos, que suspenderão a eficácia desta decisão até o julgamento em primeiro grau (§ 4º do artigo 702 do Código de Processo Civil – Lei
13.105/2015) e serão processados nos mesmos autos.
Caso não efetuem o pagamento e não oponham embargos, constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, convertendo-se o mandado inicial em mandado executivo, prosseguindo-se na forma dos arts. 513 e
seguintes do Código de Processo Civil. Em tais hipóteses, além dos valores inicialmente fixados, os requeridos também deverão arcar com o pagamento das custas processuais (§ 1º do artigo 701 do Código de Processo
Civil).
Tendo em vista a juntada de documentos protegidos pelo sigilo bancário, processe-se com segredo de justiça, nos termos do disposto no artigo 189, I, do Código de Processo Civil, bem como na LC 105/2001. Anote-se.
Juiz Federal
DESPACHO
Não obstante o preceituado no artigo 334, e § 4º, I, do novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), bem como ter a requerente manifestado interesse na realização da audiência de conciliação ou de mediação, deixo
de designá-la nesta oportunidade, para determinar a citação da requerida. Ressalto que, após a citação, e em qualquer fase do processo, havendo interesse de ambas as partes manifestado nos autos, referida audiência
poderá ser designada.
Expeça-se Mandado de pagamento para que o Sr. Oficial de Justiça Avaliador deste Juízo Federal, a quem este for apresentando, observando as formalidades legais, CITE e INTIME a requerida, para pagamento do
valor indicado na petição inicial e mais cinco por cento do valor originalmente atribuído à causa, correspondente a honorários advocatícios (artigo 701 do Código de Processo Civil – Lei 13.105/2015) , no prazo de 15
(quinze) dias, devidamente atualizado com os acréscimos legais, com isenção de custas (§ 1º do art. 701 do Código de Processo Civil- Lei 13.105/2015).
No mesmo prazo, se assim desejar, poderá a requerida oferecer embargos, que suspenderão a eficácia desta decisão até o julgamento em primeiro grau (§ 4º do artigo 702 do Código de Processo Civil – Lei 13.105/2015)
e serão processados nos mesmos autos.
Tendo em vista a juntada de documentos protegidos pelo sigilo bancário, processe-se com segredo de justiça, nos termos do disposto no artigo 189, I, do Código de Processo Civil, bem como na LC 105/2001. Anote-se.
Juiz Federal
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159) Nº 5000575-20.2017.4.03.6106 / 2ª Vara Federal de São José do Rio Preto
EXEQUENTE: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
RÉU: CANA FORTE AGROPECUARIA EIRELI, MARIO LUIZ PASSOS CORREA, RODRIGO DUCATTI
DESPACHO
Não obstante o preceituado no artigo 334, e § 4º, I, do novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), bem como ter a exequente manifestado interesse na realização da audiência de conciliação ou de mediação, deixo
de designá-la nesta oportunidade, para determinar a citação do(s) requerido(s). Ressalto que, após a citação, e em qualquer fase do processo, havendo interesse de ambas as partes manifestado nos autos, referida audiência
poderá ser designada.
Cite(m)-se o(a)s executado(a)(s) para que, no prazo de 3 (três) dias, efetue(m) o pagamento do valor executado, que deverá ser devidamente atualizado na data do efetivo recolhimento e acrescido do valor dos honorários
advocatícios de dez por cento (artigo 827 do Código de Processo Civil – Lei 13.105-2015), intimando-se de que poderá(rão) oferecer bens à penhora.
Não efetuado o pagamento no prazo legal, proceda o Oficial de Justiça à PENHORA/ARRESTO e AVALIAÇÃO de bens suficientes à solução da dívida, nos termos do § 1º do artigo 829 e do artigo 831, ambos do
Código de Processo Civil, lavrando-se o respectivo auto e intimando-se o(a)(s) Executado(a)(s) e seu cônjuge, se casado(a) for, caso a penhora recaia sobre bens imóveis.
Fixo os honorários em 10% sobre o valor da causa. Intime(m)-se o(a)(s) executado(a)(s) que a verba honorária será reduzida à metade, se efetuado o pagamento integral, no prazo de 03 (três) dias, contados da citação,
nos termos do §1º do art. 827 do Código de Processo Civil.
Intime(m)-se ainda o(a)(s) executado(a)(s) de que poderá(ão) oferecer embargos à execução, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada aos autos do mandado cumprido, na forma dos artigos 231, II, e 915,
ambos do Código de Processo Civil.
Tendo em vista a juntada de documentos cobertos pelo sigilo bancário, decreto o trâmite dos presentes autos em segredo de justiça, nos termos da LC 105/2001 e artigo 189, I, do Código de Processo Civil. Anote-se.
Juiz Federal
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000274-73.2017.4.03.6106 / 2ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: HELIO RUBENS DIAS
Advogado do(a) AUTOR: ANDREIA ACACIA DE OLIVEIRA RAVAZZI - SP229386
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ATO OR D IN ATÓR IO
INFORMO à Parte Autora que o feito encontra-se com vista para manifestação acerca da(s) contestação(ões) apresentada(s), no prazo de 15 (quinze)
dias.
Datado e assinado eletronicamente por este Diretor de Secretaria.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000360-44.2017.4.03.6106 / 2ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: SOLANGE DINA FACUNDIM
Advogados do(a) AUTOR: ELIZELTON REIS ALMEIDA - SP254276, MARCIO NEIDSON BARRIONUEVO DA SILVA - SP185933
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ATO OR D IN ATÓR IO
INFORMO à Parte Autora que o feito encontra-se com vista para manifestação acerca da(s) contestação(ões) apresentada(s), no prazo de 15 (quinze) dias.
Datado e assinado eletronicamente por este Diretor de Secretaria.
RF 2290
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000261-74.2017.4.03.6106 / 2ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: CARLOS ROBERTO DE FREITAS
Advogado do(a) AUTOR: DAIANE LUIZETTI - SP317070
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ATO OR D IN ATÓR IO
Informo à parte autora que o feito encontra-se com vista para manifestação sobre a contestação, no prazo de 15 (quinze) dias.
Intime-se.
Datado e assinado eletronicamente.
MANDADO DE SEGURANÇA (120) Nº 5000682-64.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
IMPETRANTE: RIFORMULA FARMACIA DE MANIPULACAO - EIRELI - ME
Advogado do(a) IMPETRANTE: PAULO ROBERTO DE FREITAS - SP84753
IMPETRADO: DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SAO JOSE DO RIO PRETO, UNIAO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL
DESPACHO
Tendo em vista a alegação da autoridade impetrada de ser parte ilegítima para figurar no polo passivo, abra-se vista à impetrante para que se manifeste, no prazo de 15 dias, nos termos do artigo 338 e seguintes do Código de Processo
Civil.
MANDADO DE SEGURANÇA (120) Nº 5000637-60.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
IMPETRANTE: RIO PRETO FARMACIA DE MANIPULACAO - EIRELI - EPP
Advogado do(a) IMPETRANTE: PAULO ROBERTO DE FREITAS - SP84753
IMPETRADO: DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SAO JOSE DO RIO PRETO, UNIAO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL
DESPACHO
Tendo em vista a alegação da autoridade impetrada de ser parte ilegítima para figurar no polo passivo, abra-se vista à impetrante para que se manifeste, no prazo de 15 dias, nos termos do artigo 338 e seguintes do Código de
Processo Civil, aplicado subsidiariamente ao procedimento do mandado de segurança.
SENTENÇA
Vistos.
Trata-se de ação de procedimento comum que OSWALDO DONDA move em desfavor do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, objetivando a revisão de seu benefício previdenciário, corrigindo o valor real do
salário-de-benefício, limitando-se a renda ao teto apenas para fins de pagamento, bem como aos novos tetos em vigor nas competências dos reajustes, recuperando-se o excedente desprezado na sua apuração, nos exatos termos do RE 564.354, assim
como reconhecer a interrupção da prescrição a partir de 05.05.2011, com o pagamento dos atrasados a partir de 05.05.2006.
Decisão, determinando que o autor manifeste-se sobre a prevenção apontada (Certidão ID 2286249).
Decido.
O feito comporta julgamento no estado em que se encontra. Inicialmente, defiro ao autor os benefícios da justiça gratuita, nos termos do artigo 98 do CPC.
§ 2º Uma ação é idêntica à outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
Verifica-se que já existe uma ação de procedimento comum, processo 0002738.55.2016.403.6183 distribuída em 25.04.2016, perante a 9ª Vara Previdenciária Federal de São Paulo/SP, proposta pelo mesmo autor desta ação, contra o INSS,
onde requer a revisão de seu benefício previdenciário por meio da elevação dos tetos da Previdência previstos nas Emendas Constitucionais 20/1998 e 41/2003, assim como o pagamento das diferenças não atingidas pela prescrição (a contar do
ajuizamento da ACP nº 0004911-28.2011.403.6183), acrescidas de juros e correção monetária, aguardando julgamento de apelação do INSS no TRF/3ª Região, ou seja, há uma lide pendente, distribuída anteriormente a estes autos, com sentença sem
trânsito em julgado, buscando a mesma pretensão.
A litispendência veda que a mesma demanda deduzida em processo pendente volte a ser proposta e, caso isto aconteça, deve o segundo processo ser extinto sem resolução do mérito.
Dispositivo.
Posto isso julgo extinto o presente feito, sem resolução o mérito, com fulcro nos artigos 337, VI, e parágrafo 3º, c.c. 485, V, do Código de Processo Civil, na forma da fundamentação acima.
Custas ex lege. Condeno o autor, para os fins do artigo 98, § 3º, do CPC, ao pagamento de honorários advocatícios que fixo, a teor do artigo 85 e §§º, do mesmo diploma legal, em 10% sobre o valor da causa.
Aplique-se, no que couber e não contrariar a presente decisão, o disposto no Provimento CORE TRF/3 64/2005.
Decorrido in albis o prazo recursal, observadas as formalidades legais de praxe e efetivadas as providências cabíveis, arquive-se este feito.
P.I.C.
MANDADO DE SEGURANÇA (120) Nº 5000772-72.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
IMPETRANTE: MARCIA REGINA GONCALVES PEREIRA
Advogado do(a) IMPETRANTE: MILIANE RODRIGUES DA SILVA LIMA - SP264577
IMPETRADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, CHEFE DA AGENCIA DO INSS
DESPACHO
Documento ID 2750486: Considerando que o despacho (ID 2603827), que segue abaixo transcrito, foi remetido para disponibilização no Diário Eletrônico sem o número do processo, republique-se.
“À vista da declaração de pobreza (id 2592592) e, nos termos do artigo 99, parágrafo 3º, do Novo Código de Processo Civil, defiro a gratuidade.
A liminar será apreciada “audita altera pars”, vale dizer, após a vinda das informações, considerando a natureza do pedido e a inexistência de risco de perecimento de direito imediato.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora para que preste informações no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 7º, I, da Lei nº 12.016/2009.
Intime-se.”
LIQUIDAÇÃO PROVISÓRIA POR ARBITRAMENTO (153) Nº 5000883-56.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
REQUERENTE: JANDYRA ESCABIM FERRARI, JOAO LUIZ SCABIN, JOSE JOAQUIM CESAR ESCABIM, MARIA ESCABIN GIANEZZI, NATALINA ESCABIM BANDEIRA
Advogados do(a) REQUERENTE: MANOELA FERNANDA MOTA DORNELAS - SP305848, PATRICIA DOIMO CARDOZO DA FONSECA - SP248275
Advogados do(a) REQUERENTE: MANOELA FERNANDA MOTA DORNELAS - SP305848, PATRICIA DOIMO CARDOZO DA FONSECA - SP248275
Advogados do(a) REQUERENTE: MANOELA FERNANDA MOTA DORNELAS - SP305848, PATRICIA DOIMO CARDOZO DA FONSECA - SP248275
Advogados do(a) REQUERENTE: MANOELA FERNANDA MOTA DORNELAS - SP305848, PATRICIA DOIMO CARDOZO DA FONSECA - SP248275
Advogados do(a) REQUERENTE: MANOELA FERNANDA MOTA DORNELAS - SP305848, PATRICIA DOIMO CARDOZO DA FONSECA - SP248275
REQUERIDO: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
ID 1617583: Regularize a requerente o cadastramento de seu processo, no prazo de 05 dias, diante da inexistência de petição inicial, sob pena de cancelamento da distribuição.
SENTENÇA
Vistos.
Trata-se de ação de procedimento comum que JORGE GABRIEL SAID AIDAR ajuizou contra a UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL), na qual objetiva a condenação da requerida para que se abstenha de promover a retenção
de restituições de IRPF do autor, deixando de efetuar a compensação de ofício da malha débito, bem como para que libere em favor do autor os valores de restituições de IRPF relativos aos exercícios de 2006 a 2015.
Citada, a requerida apresentou contestação, defendendo a legalidade da retenção dos valores de restituições de IRPF do autor.
É o Relatório.
Decido.
Diante de partes legítimas e bem representadas, presentes as condições da ação, bem como os pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, passo ao julgamento do mérito.
A parte autora objetiva a condenação da requerida para que se abstenha de promover a retenção de suas restituições de IRPF e para que libere em seu favor os valores de restituições relativos aos exercícios de 2006 a 2015.
Em síntese, relata que a Receita Federal vem, desde 2006, promovendo a retenção de crédito passível de restituição de IRPF devido ao autor, por meio de procedimento de “compensação de ofício da malha débito”. Tendo identificado
débito tributário vencido em desfavor do autor, a autoridade fazendária notificou o contribuinte a respeito da compensação de ofício e este apresentou manifestação de discordância, resultando então nas retenções do crédito de IRPF a restituir, nos
termos da disposição do artigo 6º, § 3º, do Decreto nº 2.138/97.
Segundo consta na inicial, o débito tributário que ensejou as retenções de crédito foi inscrito em Dívida Ativa e, posteriormente, objeto de execução fiscal – que atualmente se encontra em fase recursal junto à Sexta Turma do E.
Tribunal Regional Federal da 3ª Região (Apelação nº 0045957-44.2001.4.03.9999), ainda sem trânsito em julgado.
O autor argumenta que opôs Embargos à referida execução fiscal e garantiu a dívida por meio de bens penhorados, de modo que o processo de execução estaria suspenso, alegando, assim, que há ilegalidade nas retenções efetuadas
para fim de compensação de ofício.
De outra parte, a requerida defende a legalidade da retenção dos valores de restituições, suscitando que a manifestação de discordância com a compensação e mesmo o oferecimento de embargos à execução fiscal pelo autor não
autorizam a liberação dos valores retidos.
O procedimento de compensação de ofício de créditos de restituição ou ressarcimento com débitos devidos pelo contribuinte é disciplinado pelo artigo 7º, caput e parágrafos, do Decreto-Lei 2.287/86:
Art. 7º A Receita Federal do Brasil, antes de proceder à restituição ou ao ressarcimento de tributos, deverá verificar se o contribuinte é devedor à Fazenda Nacional.
§ 1º Existindo débito em nome do contribuinte, o valor da restituição ou ressarcimento será compensado, total ou parcialmente, com o valor do débito.
§ 2º Existindo, nos termos da Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966, débito em nome do contribuinte, em relação às contribuições sociais previstas nas alíneas a, b e c do parágrafo único do art. 11 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, ou às contribuições instituídas a título de substituição e em relação à Dívida
Ativa do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, o valor da restituição ou ressarcimento será compensado, total ou parcialmente, com o valor do débito.
§ 3º Ato conjunto dos Ministérios da Fazenda e da Previdência Social estabelecerá as normas e procedimentos necessários à aplicação do disposto neste artigo.
Posteriormente, a Lei 9.430/96, ao disciplinar a compensação voluntária pelo contribuinte, também levou em consideração o procedimento da compensação de ofício, exigindo que fosse verificada a existência ou não de débitos em
nome do contribuinte detentor de crédito perante a Fazenda Nacional, conforme dispõe o artigo 73 em sua redação atual:
Art. 73. A restituição e o ressarcimento de tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil ou a restituição de pagamentos efetuados mediante DARF e GPS cuja receita não seja administrada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil será efetuada depois de verificada a ausência de débitos em
nome do sujeito passivo credor perante a Fazenda Nacional.
Parágrafo único. Existindo débitos, não parcelados ou parcelados sem garantia, inclusive inscritos em Dívida Ativa da União, os créditos serão utilizados para quitação desses débitos, observado o seguinte:
I - o valor bruto da restituição ou do ressarcimento será debitado à conta do tributo a que se referir;
II - a parcela utilizada para a quitação de débitos do contribuinte ou responsável será creditada à conta do respectivo tributo.
Importante ressaltar que mesmo a redação antiga do art. 73 acima citado, já revogado, igualmente apontava para possibilidade de a Fazenda Pública proceder à compensação de ofício dos créditos a restituir com as dívidas em nome do
contribuinte.
Outrossim, conforme se observa, a partir do Decreto-Lei 2.287/86, a restituição ou o ressarcimento de tributos sempre estiveram legalmente condicionados à inexistência de débitos certos, líquidos e exigíveis por parte do contribuinte,
sendo dever (ato vinculado) da Secretaria da Receita Federal do Brasil efetuar de ofício a compensação sempre que o contribuinte não o fizer voluntariamente.
Em regulamentação da matéria, foi publicado o Decreto 2.138/97, que estabeleceu a obrigatoriedade de a compensação de ofício ser precedida de notificação do contribuinte para manifestação acerca do procedimento, possibilitando
que este expresse sua discordância à compensação, quando então haverá a retenção do valor da restituição ou ressarcimento até que o débito seja liquidado. Veja-se:
Art. 6° A compensação poderá ser efetuada de ofício, nos termos do art. 7° do Decreto-Lei n° 2.287, de 23 de julho de 1986, sempre que a Secretaria da Receita Federal verificar que o titular do direito à restituição ou ao ressarcimento tem débito vencido relativo a qualquer tributo ou contribuição sob sua
administração.
§ 1° A compensação de ofício será precedida de notificação ao sujeito passivo para que se manifeste sobre o procedimento, no prazo de quinze dias, sendo o seu silêncio considerado como aquiescência.
§ 2° Havendo concordância do sujeito passivo, expressa ou tácita, a Unidade da Secretaria da Receita Federal efetuará a compensação, com observância do procedimento estabelecido no art. 5°.
§ 3° No caso de discordância do sujeito passivo, a Unidade da Secretaria da Receita Federal reterá o valor da restituição ou do ressarcimento até que o débito seja liquidado. (destaquei)
Nesse sentido, a jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça admite a legalidade do procedimento de compensação de ofício, desde que os débitos tributários imputados na compensação em desfavor do contribuinte
não estejam com sua exigibilidade suspensa por força de alguma das hipóteses do artigo 151 do Código Tributário Nacional.
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA (ART. 543-C, DO CPC). ART. 535, DO CPC, AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO. COMPENSAÇÃO DE OFÍCIO PREVISTA NO ART. 73, DA LEI N. 9.430/96 E NO ART. 7º, DO DECRETO-LEI N.
2.287/86. CONCORDÂNCIA TÁCITA E RETENÇÃO DE VALOR A SER RESTITUÍDO OU RESSARCIDO PELA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL. LEGALIDADE DO ART. 6º E PARÁGRAFOS DO DECRETO N. 2.138/97. ILEGALIDADE DO PROCEDIMENTO APENAS QUANDO O
CRÉDITO TRIBUTÁRIO A SER LIQUIDADO SE ENCONTRAR COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA (ART. 151, DO CTN).
1. Não macula o art. 535, do CPC, o acórdão da Corte de Origem suficientemente fundamentado.
2. O art. 6º e parágrafos, do Decreto n. 2.138/97, bem como as instruções normativas da Secretaria da Receita Federal que regulamentam a compensação de ofício no âmbito da Administração Tributária Federal (arts. 6º, 8º e 12, da IN SRF 21/1997; art. 24, da IN SRF 210/2002; art. 34, da IN SRF 460/2004; art. 34,
da IN SRF 600/2005; e art. 49, da IN SRF 900/2008), extrapolaram o art. 7º, do Decreto-Lei n. 2.287/86, tanto em sua redação original quanto na redação atual dada pelo art. 114, da Lei n. 11.196, de 2005, somente no que diz respeito à imposição da compensação de ofício aos débitos do sujeito passivo que se
encontram com exigibilidade suspensa, na forma do art. 151, do CTN (v.g. débitos inclusos no REFIS, PAES, PAEX, etc.). Fora dos casos previstos no art. 151, do CTN, a compensação de ofício é ato vinculado da Fazenda Pública Federal a que deve se submeter o sujeito passivo, inclusive sendo lícitos os
procedimentos de concordância tácita e retenção previstos nos §§ 1º e 3º, do art. 6º, do Decreto n. 2.138/97. Precedentes: REsp. Nº 542.938 - RS, Primeira Turma, Rel. Min. Francisco Falcão, julgado em 18.08.2005; REsp. Nº 665.953 - RS, Segunda Turma, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 5.12.2006;
REsp. Nº 1.167.820 - SC, Segunda Turma, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 05.08.2010; REsp. Nº 997.397 - RS, Primeira Turma, Rel. Min. José Delgado, julgado em 04.03.2008; REsp. Nº 873.799 - RS, Segunda Turma, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 12.8.2008; REsp. n. 491342 /
PR, Segunda Turma, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 18.05.2006; REsp. Nº 1.130.680 - RS Primeira Turma, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 19.10.2010.
3. No caso concreto, trata-se de restituição de valores indevidamente pagos a título de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ com a imputação de ofício em débitos do mesmo sujeito passivo para os quais não há informação de suspensão na forma do art. 151, do CTN. Impõe-se a obediência ao art. 6º e parágrafos
do Decreto n. 2.138/97 e normativos próprios.
4. Recurso especial parcialmente provido. Acórdão submetido ao regime do art. 543-C, do CPC, e da Resolução STJ n. 8/2008.
(REsp 1.213.082/PR, STJ - Primeira Seção, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, data: 10/08/2011)
Nos presentes autos, a parte autora demonstra ter apresentado manifestação de discordância quanto à compensação de ofício, o que justifica a retenção dos valores pela autoridade fazendária no âmbito do procedimento de
compensação. Todavia, ante a insurgência do autor quanto à retenção, cumpre analisar se existem ou não elementos que autorizam a liberação dos valores retidos de restituições de IRPF.
De acordo com os fatos expostos, o crédito tributário que deu guarida à compensação de ofício e à consequente retenção de valores é objeto de execução garantida por penhora, na qual foram opostos embargos à execução fiscal,
ainda sem decisão definitiva.
Ocorre que a penhora não pode ser considerada como forma de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, visto que não figura no rol do artigo 151 do CTN, não se sustentando a alegação do autor de que o débito objeto da
execução fiscal estaria com a exigibilidade suspensa por força de penhora. Observa-se que a única garantia capaz de suspender a exigibilidade tributária é o depósito integral do montante devido, sendo que o oferecimento de bens à penhora ou a
oposição de embargos à execução fiscal não tiveram o condão de suspender a exigibilidade do débito em questão. Isso se justifica porque a existência de bens em garantia do débito, obviamente, não tem a mesma liquidez da garantia em pecúnia. Basta
imaginar a situação corriqueira em que o exequente tenta, por meio de vários leilões infrutíferos, realizar a venda judicial do bem dado em penhora, sem, contudo, obter êxito, o que, no mais das vezes, acaba acarretando a suspensão da execução e o envio
dos autos ao aquivo por ausência de outros bens capazes de satisfazer a dívida, podendo, em último caso, ocorrer inclusive a prescrição de que trata o art. 40 da LEF.
Essa questão inclusive foi considerada no julgamento do supracitado REsp 1.213.082/PR, cujo entendimento firmado reconheceu ser ilegal a imposição da compensação de ofício e da retenção de créditos do contribuinte somente
quando houver débitos com exigibilidade suspensa na forma do artigo 151 do CTN, ressalvando que a penhora não pode ser considerada como hipótese de suspensão do crédito tributário. Nesse particular, adotando a mesma posição, cito ainda os
julgados: EDAIRESP 201602220786, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, STJ – Segunda Turma, DJE Data:05/05/2017; AMS 00147008120084036110, Desembargador Federal Johonsom Di Salvo, TRF3 - SEXTA TURMA, e-DJF3 Judicial 1
DATA:02/03/2016; e AMS 00074087320124036120, Juiz Convocado Silva Neto, TRF3 – Terceira Turma, e-DJF3 Judicial 1 DATA:01/02/2016.
Portanto, pelo exposto, ausente qualquer causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, entendo pela legalidade da compensação de ofício, bem como das retenções de créditos promovidas pela Receita Federal, devendo
os pedidos iniciais serem julgados improcedentes.
Dispositivo.
Posto isso, julgo improcedente o pedido, extinguindo o processo com julgamento de mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, na forma da fundamentação acima.
Condeno o autor ao pagamento das custas e despesas processuais, além de honorários advocatícios que fixo, a teor do artigo 85 e §§, do CPC, em 10% sobre o valor atualizado da causa, devidos à requerida.
Aplique-se, no que couber e não contrariar a presente decisão, o disposto no Provimento CORE-TRF3 64/2005.
Decorrido in albis o prazo recursal, observadas as formalidades legais de praxe e efetivadas as providências cabíveis, arquive-se este feito.
P.I.C.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000509-40.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: MARIA DEZANETTI GOULART
Advogados do(a) AUTOR: HUGO MARTINS ABUD - SP224753, DANIEL FEDOZZI - SP310139
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DESPACHO
Defiro os benefícios da gratuidade, nos termos do artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil.
Considerando a necessidade de produção de prova para o deslinde da causa, deixo de designar audiência de conciliação, cite-se o INSS.
Com a resposta, abra-se vista à autora para manifestação, no prazo legal, sob pena de preclusão.
Intimem-se.
MANDADO DE SEGURANÇA (120) Nº 5000726-83.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
IMPETRANTE: JOSE CARLOS PRATES
Advogado do(a) IMPETRANTE: VIVIANE TURRINI STEFEN NUNES - SP307838
IMPETRADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, GERENTE EXECUTIVO DO INSS EM OLIMPIA - SP
DESPACHO
A competência nos Mandados de Segurança é fixada em razão da autoridade coatora, tratando-se de competência funcional, portanto, absoluta, segundo o disposto no artigo 64, paragrafo 1º, do CPC.
Considerando que a autoridade impetrada está sediada em Bebedouro, pertencente à Subseção Judiciária de Ribeirão Preto/SP, declaro a incompetência absoluta deste Juízo para processar e julgar o presente feito e determino a
remessa imediata dos autos a uma das Varas Federais daquela Subseção, a quem caberá a apreciação do valor atribuído à causa.
Intime-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000308-48.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: ANTONIO LUIZ DOS SANTOS
Advogado do(a) AUTOR: ELIANA GONCALVES TAKARA - SP284649
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DESPACHO
Especifiquem as partes as provas que pretendem produzir, justificando sua pertinência, no prazo de 15 dias, sob pena de preclusão.
Intimem-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000684-34.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: MANFRIN , CASSEB & CIA LTDA
Advogado do(a) AUTOR: RENATO SANTOS DE ARAUJO - SP183739
RÉU: UNIAO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL
DESPACHO
Com a resposta, abra-se vista à autora para manifestação, no prazo legal, sob pena de preclusão.
Intimem-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000496-41.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: MARTINELLI TRANSLOG LTDA
Advogado do(a) AUTOR: DEMIS BATISTA ALEIXO - SP158644
RÉU: UNIAO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL
DECISÃO
Trata-se de Procedimento Comum, movido por MARTINELLI TRANSLOG LTDA, qualificada nos autos, em face da UNIÃO FEDERAL, no qual objetiva o deferimento de tutela provisória de evidência que lhe assegure o direito de
recolher as contribuições sociais para o PIS e COFINS excluindo-se das suas bases de cálculo as parcelas relativas ao ICMS, com fundamento no conceito de faturamento para efeitos do art. 195, I, “b”, CF/88, e também ao argumento de que os valores de
tais tributos não integram o faturamento/receita, nos termos da Lei Complementar n. 70/91, bem como nas alterações perpetradas pela Lei n. 9.718/98, 10.637/02 e 10.833/02; assim como o direito de proceder à compensação daquilo que foi pago a maior em
virtude da indevida inclusão do ICMS nas bases de cálculo do PIS/COFINS nos últimos 05 (cinco) anos, corrigido monetariamente, compensando-se tais valores com débitos vincendos administrados pela Receita Federal.
É a síntese do necessário.
DECIDO.
Defiro a emenda à inicial. Retifique a secretaria o valor dado à causa, para fazer constar R$ 100.000,00.
Nesta análise inicial, aprecio o pedido de tutela de evidência, instituto previsto no novo Código de Processo Civil, em seu artigo 311, que prescinde da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, se as
alegações de fato puderem ser comprovadas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos (inciso II).
No presente caso, verifico que estão presentes os requisitos ensejadores da concessão parcial da tutela pleiteada.
Quanto à questão da incidência do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS, a matéria encontra-se consolidada pela jurisprudência do STF, a quem cabe o exame definitivo da matéria constitucional, no sentido da
inconstitucionalidade da inclusão deste tributo na base de cálculo do PIS e da COFINS, conforme decisão proferida no Recurso Extraordinário 240.785, a seguir transcrita, cujos fundamentos acolho:
“TRIBUTO – BASE DE INCIDÊNCIA – CUMULAÇÃO – IMPROPRIEDADE. Não bastasse a ordem natural das coisas, o arcabouço jurídico constitucional inviabiliza a tomada de valor alusivo a certo tributo como base de incidência
de outro. COFINS – BASE DE INCIDÊNCIA – FATURAMENTO – ICMS. O que relativo a título de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e a Prestação de Serviços não compõe a base de incidência da Cofins, porque estranho ao conceito de
faturamento”.
Cumpre destacar que o entendimento foi mantido pela Suprema Corte no recente julgamento do Recurso Extraordinário 574.706, em repercussão geral, ainda sem trânsito em julgado, tendo sido firmado o entendimento de que o ICMS
não compõe a base de cálculo para a incidência da contribuição para o PIS e da COFINS.
Ressalte-se que a orientação no plano constitucional também vem sendo adotada pelo Superior Tribunal de Justiça, o qual, inclusive, afastou a incidência das Súmulas 68 e 94 (STJ, AGARESP - Agravo Regimental no Agravo em
Recurso Especial – 593627, Primeira Turma, Relator Ministro SÉRGIO KUKINA, DJE Data: 07/04/2015).
No tocante à compensação dos valores pagos a maior, anoto que, com o advento da Lei Complementar 104, de 10.01.2001, que introduziu o artigo 170-A no Código Tributário Nacional, agregou-se novo requisito para a realização da
compensação tributária, qual seja, a inexistência de discussão judicial sobre os créditos a serem utilizados pelo contribuinte na compensação.
O artigo referido dispõe: "Art. 170-A. É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial”.
Assim, resta vedada a compensação antes do trânsito em julgado da decisão final, mesmo na hipótese de tributo declarado inconstitucional (nesse sentido: STJ, RESP - RECURSO ESPECIAL - 1581341, Segunda Turma, Relator
Ministro HERMAN BENJAMIN, DJE Data: 01/06/2016).
Ante o exposto, CONCEDO PARCIALMENTE A TUTELA PROVISÓRIA DE EVIDÊNCIA a fim de autorizar a autora a proceder à exclusão do ICMS da base de cálculo das contribuições do PIS e da COFINS.
Intimem-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000505-03.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: TRANSPORTADORA MARTINELLI MUFFA LTDA
Advogado do(a) AUTOR: DEMIS BATISTA ALEIXO - SP158644
RÉU: UNIAO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL
DECISÃO
Trata-se de Procedimento Comum, movido por TRANSPORTADORA MARTINELLI MUFFA LTDA , qualificada nos autos, em face da UNIÃO FEDERAL, no qual objetiva o deferimento de tutela provisória de evidência que lhe
assegure o direito de recolher as contribuições sociais para o PIS e COFINS excluindo-se das suas bases de cálculo as parcelas relativas ao ICMS, com fundamento no conceito de faturamento para efeitos do art. 195, I, “b”, CF/88, e também ao
argumento de que os valores de tais tributos não integram o faturamento/receita, nos termos da Lei Complementar n. 70/91, bem como nas alterações perpetradas pela Lei n. 9.718/98, 10.637/02 e 10.833/02; assim como o direito de proceder à compensação
daquilo que foi pago a maior em virtude da indevida inclusão do ICMS nas bases de cálculo do PIS/COFINS nos últimos 05 (cinco) anos, corrigido monetariamente, compensando-se tais valores com débitos vincendos administrados pela Receita Federal.
É a síntese do necessário.
DECIDO.
Defiro a emenda à inicial. Retifique a secretaria o valor dado à causa, para fazer constar R$ 100.000,00.
Nesta análise inicial, aprecio o pedido de tutela de evidência, instituto previsto no novo Código de Processo Civil, em seu artigo 311, que prescinde da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, se as
alegações de fato puderem ser comprovadas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos (inciso II).
No presente caso, verifico que estão presentes os requisitos ensejadores da concessão parcial da tutela pleiteada.
Quanto à questão da incidência do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS, a matéria encontra-se consolidada pela jurisprudência do STF, a quem cabe o exame definitivo da matéria constitucional, no sentido da
inconstitucionalidade da inclusão deste tributo na base de cálculo do PIS e da COFINS, conforme decisão proferida no Recurso Extraordinário 240.785, a seguir transcrita, cujos fundamentos acolho:
“TRIBUTO – BASE DE INCIDÊNCIA – CUMULAÇÃO – IMPROPRIEDADE. Não bastasse a ordem natural das coisas, o arcabouço jurídico constitucional inviabiliza a tomada de valor alusivo a certo tributo como base de incidência
de outro. COFINS – BASE DE INCIDÊNCIA – FATURAMENTO – ICMS. O que relativo a título de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e a Prestação de Serviços não compõe a base de incidência da Cofins, porque estranho ao conceito de
faturamento”.
(RE 240785, Relator: Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 08/10/2014, DJe-246 DIVULG 15-12-2014 PUBLIC 16-12-2014)
Cumpre destacar que o entendimento foi mantido pela Suprema Corte no recente julgamento do Recurso Extraordinário 574.706, em repercussão geral, ainda sem trânsito em julgado, tendo sido firmado o entendimento de que o ICMS
não compõe a base de cálculo para a incidência da contribuição para o PIS e da COFINS.
Ressalte-se que a orientação no plano constitucional também vem sendo adotada pelo Superior Tribunal de Justiça, o qual, inclusive, afastou a incidência das Súmulas 68 e 94 (STJ, AGARESP - Agravo Regimental no Agravo em
Recurso Especial – 593627, Primeira Turma, Relator Ministro SÉRGIO KUKINA, DJE Data: 07/04/2015).
No tocante à compensação dos valores pagos a maior, anoto que, com o advento da Lei Complementar 104, de 10.01.2001, que introduziu o artigo 170-A no Código Tributário Nacional, agregou-se novo requisito para a realização da
compensação tributária, qual seja, a inexistência de discussão judicial sobre os créditos a serem utilizados pelo contribuinte na compensação.
O artigo referido dispõe: "Art. 170-A. É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial”.
Assim, resta vedada a compensação antes do trânsito em julgado da decisão final, mesmo na hipótese de tributo declarado inconstitucional (nesse sentido: STJ, RESP - RECURSO ESPECIAL - 1581341, Segunda Turma, Relator
Ministro HERMAN BENJAMIN, DJE Data: 01/06/2016).
Ante o exposto, CONCEDO PARCIALMENTE A TUTELA PROVISÓRIA DE EVIDÊNCIA a fim de autorizar a autora a proceder à exclusão do ICMS da base de cálculo das contribuições do PIS e da COFINS.
Intimem-se.
DESPACHO
Abra-se vista à parte autora, pelo prazo de 15 dias, para manifestar-se sobre a contestação, nos termos dos artigos 338 e 351 e seguintes do Código de Processo Civil.
Intime-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000814-24.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: LILIANA SANCHEZ
Advogados do(a) AUTOR: REBECA SILVEIRA ZACCHI E SILVA - SP374224, KAREN CHIUCHI SCATENA - SP332232, EBER DE LIMA TAINO - SP238033, IARA MARCIA BELISARIO COSTA - SP279285
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
DECISÃO
Defiro os benefícios da gratuidade, nos termos do artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil.
Neste momento processual, entendo não haver elementos suficientes à concessão da antecipação da tutela, uma vez que, para dirimir a questão, há necessidade de dilação probatória. Resta, portanto, indeferido o pedido de
antecipação da tutela.
Sem prejuízo, providencie a secretaria a retificação do cadastramento do feito, regularizando a representação do INSS.
Intimem-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000237-46.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: EDILSON GOUVEIA LARANJA
Advogados do(a) AUTOR: MARCIO NEIDSON BARRIONUEVO DA SILVA - SP185933, ELIZELTON REIS ALMEIDA - SP254276
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DESPACHO
ID 2546410 e 2546430: Dê-se ciência à parte autora dos documentos juntados pelo INSS.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000272-06.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: MARCIA GARCIA DE OLIVEIRA
Advogado do(a) AUTOR: NELSI CASSIA GOMES SILVA - SP320461
RÉU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
DESPACHO
Intime-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000062-52.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: NILZA HELENA SILVA SPINOLA MACHADO
Advogado do(a) AUTOR: MARIA CRISTINA DE MEDEIROS GRASSELLI - SP202150
RÉU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
DESPACHO
Abra-se vista à parte autora, pelo prazo de 15 dias, para manifestar-se sobre a contestação, nos termos dos artigos 338 e 351 e seguintes do Código de Processo Civil.
No mesmo prazo, deverá a autora manifestar-se sobre a proposta de renegociação da dívida feita pela CEF (ID 2557697)
Intime-se.
OUTROS PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA (1294) Nº 5000768-35.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
REQUERENTE: ALEXANDRE DONIZETE BIANCHI
Advogado do(a) REQUERENTE: MANOEL DA SILVA NEVES FILHO - SP86686
REQUERIDO: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
DESPACHO
Defiro os benefícios da gratuidade, nos termos do artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil.
Nesta fase processual, entendo inexistentes elementos que evidenciem a probabilidade do direito do autor, uma vez que não há informações sobre a conta vinculada ao FGTS de titularidade do autor. Por outro lado, não há perigo de
dano ou risco ao resultado útil do processo. Portanto, indefiro o pedido de concessão de tutela de urgência.
Cite-se a CEF.
Intimem-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000722-46.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: MARCIO DE CASTRO FILHO
Advogados do(a) AUTOR: DIJALMA PIRILLO JUNIOR - SP139691, BRUNA ISMAEL PIRILLO - SP309746, AMANDA ISMAEL PIRILLO RISSI - SP294997, LUANNA ISMAEL PIRILLO - SP267691
RÉU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
DESPACHO
Antes de apreciar a gratuidade da justiça, determino que a parte autora apresente, no prazo de 10 dias, cópia da declaração de Imposto de Renda, haja vista que os elementos dos autos, em princípio, não conduzem à conclusão de que
o demandante de fato necessite da assistência judiciária, mormente porque realizou viagem internacional com a família, conforme relatado na inicial, e, além disso, reside em bairro de classe nobre na cidade de Mirassol. Deverá ainda informar o autor qual
atividade profissional desempenha e em qual empresa, já que constou apenas na petição inicial que o demandante é profissional autônomo, sem qualquer especificação da atividade desenvolvida.
Intimem-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000205-41.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: GENUINA RIO PRETO DISTR.DE AUTO PECAS LTDA
DECISÃO
Trata-se de ação de procedimento comum que GENUINA RIO PRETO DISTRIBUIDORA DE AUTO PEÇAS LTDA move contra a UNIÃO FEDERAL – FAZENDA NACIONAL, na qual objetiva declaração que lhe garanta o direito de
compensar com exações futuras devidas à União Federal, os valores recolhidos a maior de PIS e COFINS com a inclusão do ICMS na base de cálculo, apurados a seu risco, ao longo dos últimos 5 anos, contados da data data do ajuizamento desta ação,
acrescidos de juros e atualização monetária.
Conforme documentos juntados aos autos, verifica-se que, anteriormente ao ajuizamento da presente ação, a autora havia impetrado Mandado de Segurança, processo nº 5000060-82.2017.4.03.6106, distribuído perante a 4ª Vara
Federal desta Subseção Judiciária, no qual postula a concessão de segurança que a autorize a excluir o valor do ICMS destacado em suas notas fiscais de faturamento da base de cálculo do PIS e da COFINS.
Por meio da consulta processual, verifica-se que, naquele feito, foi deferida medida liminar, determinando à autoridade fazendária que suspenda a exigibilidade do crédito tributário do PIS e da COFINS impactada pela inclusão do
ICMS em suas bases de cálculo e que se abstenha de impor restrições no tocante à cobrança ou exigibilidade da inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS. Todavia, ainda não foi proferida sentença no referido mandado de segurança.
Sendo assim, em que pese a diferença nos pedidos, há que se reconhecer a conexão entre os feitos, em razão de serem idênticas suas causas de pedir, posto que ambas as ações têm como fundamento a interpretação do conceito de
faturamento e de renda, argumentando que o ICMS não faria parte da base de cálculo do PIS e da COFINS.
Posto isso, considerando a conexão e ainda o risco de serem proferidas decisões conflitantes nos feitos em referência, declino a competência, devendo estes autos serem encaminhados para o Juízo da 4ª Vara Federal desta Subseção
Judiciária, para julgamento em conjunto com o Mandado de Segurança nº 5000060-82.2017.4.03.6106, nos termos termos do artigos 55, §1º, e 58, ambos do CPC.
Intime(m)-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000457-44.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: METALURGICA IRMAOS CARVALHO LIMITADA
Advogado do(a) AUTOR: MARCO AURELIO MARCHIORI - SP199440
RÉU: UNIAO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL
DESPACHO
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000356-07.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: PATRICIA BAUNGARTE DA SILVA ZANELA, DENIS AUGUSTO ZANELA
Advogado do(a) AUTOR: KIARA SCHIAVETTO - SP264958
Advogado do(a) AUTOR: KIARA SCHIAVETTO - SP264958
RÉU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
DECISÃO
Vistos.
Trata-se de ação ordinária ajuizada por PATRÍCIA BUNGARTE DA SILVA ZANELA e DENIS AUGUSTO ZANELA em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, visando seja determinado à CEF a exibição das planilhas de cálculo
que deveriam ter sido apresentadas junto com o contrato e do demonstrativo de parcelas pagas. Ainda, sejam declaradas nulas as cobranças das taxas de juros comum, de administração e do seguro, sendo a requerida condenada a restituir os valores
indevidamente cobrados. Requer a concessão de tutela de evidência para que a CEF fique obstada de incluir seu nome em cadastros de restrição ao crédito, autorizando-se o depósito judicial do valor que entende correto.
Alegam que firmou contrato de financiamento imobiliário com a requerida e que, nos termos do Código de Defesa do Consumidor, a requerida deveria ter apresentado os cálculos referentes à contratação, sob pena de nulidade das
cobranças. Aduzem ainda que, conforme normas da própria requerida, tendo os autores adquirido três produtos, têm direito à aplicação da taxa de juros especial em seu contrato. Entretanto, após análise de Perito Financeiro, restou evidente que a taxa
utilizada é a comum, superior à contratada.
Sustentam, ademais, a ilegalidade da cobrança da taxa de administração mensal, tendo em vista a ausência de informação a respeito da referida cobrança no ato da contratação.
DECIDO.
A autora requer a concessão de tutela de evidência, argumentando que as ilegalidades apontadas na inicial podem ser comprovadas por simples observação documental.
Nesta primeira análise, entretanto, entendo que não há nos autos documentos que demonstrem, de plano, a existência do alegado direito da autora, nos termos do artigo 311, inciso II, do CPC.
A própria autora precisou da análise de perito financeiro para concluir qual a taxa de juros utilizada. Tal laudo, entretanto, não foi produzido sob o crivo do contraditório, pelo que não pode ser acolhido nesse momento processual.
Nos termos do artigo 319, inciso VII e artigo 334 do CPC, cite-se a requerida, intimando-a a comparecer na audiência de conciliação, designada para o dia 29 de novembro de 2017, às 10:00 horas a ser realizada na CENTRAL DE
CONCILIAÇÕES desta Subseção.
MANDADO DE SEGURANÇA (120) Nº 5000793-48.2017.4.03.6106 / 3ª Vara Federal de São José do Rio Preto
IMPETRANTE: ITAMAR DE LIMA MARTA
Advogados do(a) IMPETRANTE: LUCIANO COSTA DE CAMPOS - SP362951, EDSON LUIZ MARTINS PEREIRA JUNIOR - SP318575
IMPETRADO: CHEFE DO POSTO DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DESPACHO
Retifique-se a autuação, a fim de constar como impetrado o Gerente Executivo da Agência do Instituto Nacional do Seguro Social de Votuporanga-SP, conforme petição inicial.
À vista da declaração de pobreza (id 2618025) e, nos termos do artigo 99, parágrafo 3º, do Novo Código de Processo Civil, defiro a gratuidade.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora para que preste informações no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 7º, I, da Lei nº 12.016/2009.
Apresentadas as informações ou decorrido o prazo para tanto, abra-se vista dos autos ao Ministério Público Federal e, após, voltem conclusos para sentença.
Intimem-se. Cumpra-se.
3 * N*
Expediente Nº 10848
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0006485-84.2015.403.6106 - JUSTICA PUBLICA X PAULO HENRIQUE MARZINOTI DA SILVA(SP222732 - DOUGLAS TEODORO FONTES E SP226142 - JOSIVAN BATISTA BASSO E SP268285 -
MARCELO LEAL DA SILVA E SP394830 - FRANCIELI FAZAN GARCIA)
CARTA PRECATÓRIA Nº 284/2017AÇÃO PENAL - 3ª Vara Federal de São José do Rio PretoAutor(a): JUSTIÇA PÚBLICARéu: PAULO HENRIQUE MARZINOTI DA SILVA (ADVS. CONSTITUÍDOS: DR.
DOUGLAS TEODORO FONTES, OAB/SP 222.732, DR JOSIVAN BATISTA BASSO, OAB/SP 226.142, DR. MARCELO LEAL DA SILVA, OAB/SP 268.285, DRª FRANCIELI FAZAN GARCIA, OAB/SP
394.830)Trata-se de ação penal movida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL contra PAULO HENRIQUE MARZINOTI DA SILVA, para apurar a prática do delito previsto no artigo 334-A, parágrafo 1º, inciso
V, do Código Penal, e no artigo 183, da Lei 9.472/97.A denúncia foi recebida à fl. 197 e verso.Citado o acusado (fls. 222), este constituiu advogado para defendê-lo (fl. 216), o qual apresentou a defesa preliminar (fls.
205/217).O Ministério Público Federal manifestou-se pelo normal prosseguimento do feito (fls. 252/253).É o relatório.Decido.Fls. 252/253. A defesa preliminar foi apresentada tempestivamente. Analisando a peça
preliminar apresentada pelo acusado, verifico que permanecem íntegros os motivos que ensejaram o recebimento da peça acusatória. Assim, dentre os elementos apresentados pelo acusado, não vislumbro a presença de
nenhuma das causas de absolvição sumária, previstas nos incisos de I a IV, do artigo 397, do Código de Processo Penal.Posto isto, mantenho a decisão de recebimento da denúncia (fl. 197 e verso).Defiro os benefícios da
Assistência Judiciária Gratuita.Verifico que as testemunhas arroladas pela acusação, as testemunhas arroladas pela defesa e o acusado residem em localidades diferentes.Assim, no primeiro momento, determino a oitiva das
testemunhas arroladas pela acusação, designando o dia 20 de fevereiro de 2018, às 14:00 horas, para audiência de oitiva de FRANCIEL COSTA SILVA, Sargento da Polícia Militar Rodoviária, e HORANDIR
CODINHOTO, Policial Militar Rodoviário, qualificados, respectivamente, às fls. 02/03 e 04/05, como testemunhas arroladas pela acusação.Oficie-se, através da rotina MV-GM, do sistema informatizado, ao Comandante
da 3ª BPRV de São José do Rio Preto/SP, localizada na avenida Mario Andreazza, s/n, Jardim São Marcos, cep. 15081-490, da cidade de São José do Rio Preto/SP, solicitando providências no sentido de fazer
comparecer na audiência designada para o dia 20 de fevereiro de 2018, às 14:00 horas, neste Juízo, FRANCIEL COSTA SILVA, Sargento da Polícia Militar Rodoviária, e HORANDIR CODINHOTO, Policial Militar
Rodoviário, qualificados, respectivamente, às fls. 02/03 e 04/05, a fim de serem inquiridos como testemunhas arroladas pela acusação.DEPRECO ao Juízo da Comarca de Votuporanga/SP, servindo cópia da presente
como carta precatória, a intimação do acusado PAULO HENRIQUE MARZINOTI DA SILVA, brasileiro, solteiro, R.G. 41.465.147-9/SSP/SP, CPF. 054.871.669-27, filho de Romildo Bento da Silva e de Maria José
Marzinoti da Silva, nascido aos 03/01/1987, natural de Tanabi/SP, residente e domiciliado à rua Felício Gorayeb, 2690, Jardim Bom Clima, na cidade de Votuporanga, da audiência designada neste Juízo para o dia para o
dia 20 de fevereiro de 2018, às 14:00 horas, para oitiva de FRANCIEL COSTA SILVA, Sargento da Polícia Militar Rodoviária, e HORANDIR CODINHOTO, Policial Militar Rodoviário, como testemunhas arroladas
pela acusação.Ficam os interessados cientificados de que este Juízo funciona na sede da Justiça Federal de São José do Rio Preto/SP, sito à Rua dos Radialistas Riopretenses, nº 1000, Chácara Municipal, na cidade de São
José do Rio Preto/SP - CEP 15090-070, endereço eletrônico: sjrpreto_vara03_sec@jfsp.jus.br, telefone (017) 3216-8837.Intimem-se.
0008789-22.2016.403.6106 - JUSTICA PUBLICA X SEBASTIAO VALDRICH SILVA(SC009490 - ALEXANDRE DE JESUS FERREIRA E SC033173 - GUILHERME ALEXANDRE FERREIRA)
O advogado Dr. Alexandre de Jesus Ferreira interpôs apelação às fls. 243/247, contra a decisão deste juízo que lhe aplicou multa por abandono de processo.Ocorre que a via eleita pelo nobre causídico é inadequada,
motivo pelo qual não deve ser conhecida.De fato, inexiste norma prevendo o cabimento de recurso em caso de aplicação de multa ao advogado por abandono da causa, notadamente porque os recursos são meios de
impugnação de decisão judicial disponíveis às partes do processo, e não ao advogado da parte, que atua apenas como representante.Se o referido advogado pretende se insurgir contra a multa aplicada, deverá utilizar-se do
meio processual próprio e cabível, em seu próprio nome, qual seja, o mandado de segurança, instrumento este apto e adequado a albergar a pretensão de quem se sente lesado nos casos em que é incabível o manejo de
recurso. A propósito:PENAL E PROCESSUAL PENAL. INADMISSIBILIDADE DA APELAÇÃO. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. AUSÊNCIA DE INTERESSE DA PARTE.1. Não é possível aos
representantes do réu utilizarem-se dos recursos facultados às partes para defenderem interesse próprio.2. A decisão que impõe multa ao advogado não pode ser atacada pelos recursos do réu quanto este não possuir outro
interesse no processo que não seu trânsito em julgado. Neste caso, desejando ver a reforma da decisão, o causídico deverá interpor, em nome próprio, o remédio cabível, qual seja, mandado de segurança (TRF4, RSE
0009071-15.2003.404.7003, 8ª Turma, Relator Victor Luiz dos Santos Laus, D.E. 12/08/2010).Ante o exposto, deixo de dar prosseguimento ao processamento do recurso de apelação, ante a sua inadequação ao caso
sub exame, devendo o causídico se valer, se assim pretender, do competente mandado de segurança.Após a intimação do advogado acima mencionado, venham os autos conclusos para sentença.Cumpra-se.
Expediente Nº 10850
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0000102-95.2012.403.6106 - ODAIR OLHER RODRIGUES(SP185933 - MARCIO NEIDSON BARRIONUEVO DA SILVA E SP254276 - ELIZELTON REIS ALMEIDA) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL(Proc. 621 - ADEVAL VEIGA DOS SANTOS) X ODAIR OLHER RODRIGUES X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 10851
PROCEDIMENTO COMUM
0002234-86.2016.403.6106 - JULIANO JOSE CATALANO(SP268016 - CAROLINA DE LIMA PINTO SILVEIRA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP109735 - ANTONIO CARLOS ORIGA JUNIOR E
SP111552 - ANTONIO JOSE ARAUJO MARTINS E SP299215 - MARCELO BURIOLA SCANFERLA)
Desde a audiência realizada em 15/02/2017 (fl.84), ficou consignado que, após apropriação dos valores depositados em Juízo pelo autor para imputação em pagamento do financiamento original, a CEF deveria reativar o
contrato em questão, emitindo os boletos bancários pertinentes para pagamento das prestações vincendas. Efetivada a apropriação da importância pela CEF, conforme se constata às fls. 100/103, há aproximadamente 07
meses, até a presente data, inexiste nos autos notícia da reativação do contrato. Intimada à fl. 147, a esclarecer acerca do cumprimento da obrigação, no prazo de 10 dias, sob pena de aplicação de multa diária, novamente
a CEF quedou-se inerte.Assim sendo, constato a presença de atos que não condizem com a lealdade processual, retardando o andamento do feito e mantendo o autor em situação de incerteza e risco de figurar novamente
no rol dos inadimplentes.Diante da conduta da requerida, fixo multa no valor de R$ 3.000,00 a ser recolhida e apresentada em Juízo no prazo de 05 dias, sob pena de bloqueio BACENJUD.Intimem-se. Cumpra-se.
Expediente Nº 10852
ACAO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
0009113-27.2007.403.6106 (2007.61.06.009113-3) - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X UNIAO FEDERAL X VALDIR APARECIDO COSSARI(SP208658 - KATIA CILENE SCOBOSA LOPES E
SP145017 - LUIS HOMERO PACHECO DE MELLO)
Ciência às partes do retorno dos autos. Nada sendo requerido, remetam-se os autos ao arquivo, com as cautelas de praxe.Intimem-se.
MANDADO DE SEGURANCA
0008155-80.2003.403.6106 (2003.61.06.008155-9) - L A PALADINI E CIA LTDA(SP035900 - ADOLFO NATALINO MARCHIORI E SP199440 - MARCO AURELIO MARCHIORI) X DELEGADO DA
RECEITA FEDERAL EM SAO JOSE DO RIO PRETO-SP
Ciência às partes do retorno dos autos do Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região e das peças eletrônicas geradas no Colendo Superior Tribunal de Justiça, encartadas às fls. 5064/5071.Oficie-se à autoridade
impetrada encaminhando cópia das folhas 4512/4523, 5032/5033, 5043/5044, 5049, 5053 e verso e 5064/5071, para ciência e eventuais providências.Nada sendo requerido, arquivem-se os autos, observando-se as
cautelas de praxe.Intimem-se.
0008672-31.2016.403.6106 - BERNHARD VON SCHIMONSKY(SP264577 - MILIANE RODRIGUES DA SILVA LIMA) X CHEFE DO SERVICO DE BENEFICIOS DA AG DO INSS DE SAO JOSE DO
RIO PRETO X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Fls. 155/157: Presente a hipótese do artigo 1007, parágrafo 1º do CPC, recebo a apelação do INSS, cabendo a decisão quanto à eventual efeito suspensivo ao relator, nos termos do artigo 1012, parágrafos 1º, 3º e 4º, do
CPC c.c. o artigo 14, parágrafo 3º, da Lei 12.016/2009.Vista ao impetrante para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, intimando-o, inclusive, da sentença de fls. 142/144, cujo inteiro teor já se encontra
disponível na página da Justiça Federal na Internet (www.jfsp.jus.br).Após, dê-se vista ao Ministério Público Federal.Intimem.
REINTEGRAÇÃO / MANUTENÇÃO DE POSSE (1707) Nº 5000696-48.2017.4.03.6106 / 4ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: JOSE LOPES RAMIRES
Advogado do(a) AUTOR: JOSE GLAUCO SCARAMAL - SP217321
RÉU: TRANSBRASILIANA - CONCESSIONARIA DE RODOVIA S.A.
Advogados do(a) RÉU: KATIA LUZIA LEITE CARVALHO - SP284198, ANDRE GALHARDO DE CAMARGO - SP298190
DESPACHO
Determino a intimação da ANTT para que se manifeste no interesse em participar da presente lide.
Intime-se a ré Transbrasiliana para que comprove que o imóvel do requerente encontra-se abrangido na decisão proferida nos autos da desapropriação de nº 0005766-39.2014.403.6106, vez que nem seu nome e
nem a matrícula do imóvel encontram-se na inicial daquela ação.
Sem prejuízo, em caso positivo, deverá indicar também em quais dos itens do decreto de desapropriação foi incluído o imóvel do requerente.
Prazo: 10 dias.
Intimem-se.
REINTEGRAÇÃO / MANUTENÇÃO DE POSSE (1707) Nº 5000696-48.2017.4.03.6106 / 4ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: JOSE LOPES RAMIRES
Advogado do(a) AUTOR: JOSE GLAUCO SCARAMAL - SP217321
RÉU: TRANSBRASILIANA - CONCESSIONARIA DE RODOVIA S.A.
Advogados do(a) RÉU: KATIA LUZIA LEITE CARVALHO - SP284198, ANDRE GALHARDO DE CAMARGO - SP298190
Determino a intimação da ANTT para que se manifeste no interesse em participar da presente lide.
Intime-se a ré Transbrasiliana para que comprove que o imóvel do requerente encontra-se abrangido na decisão proferida nos autos da desapropriação de nº 0005766-39.2014.403.6106, vez que nem seu nome e
nem a matrícula do imóvel encontram-se na inicial daquela ação.
Sem prejuízo, em caso positivo, deverá indicar também em quais dos itens do decreto de desapropriação foi incluído o imóvel do requerente.
Prazo: 10 dias.
Intimem-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000887-93.2017.4.03.6106 / 4ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: LUIS FERNANDO DAL ROVERE
Advogados do(a) AUTOR: MARCIO NEIDSON BARRIONUEVO DA SILVA - SP185933, ELIZELTON REIS ALMEIDA - SP254276
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DESPACHO
Busca o(a) autor(a) o reconhecimento do trabalho exercido em condições especiais, visando à concessão de aposentaria especial.
Indefiro o pedido de justiça gratuita, vez que não estão presentes os requisitos do artigo 98 do CPC/2015, na medida em que há comprovante de rendimentos iguais/superiores a R$ 3.000,00, que em
princípio, é incompatível com o benefício da justiça gratuita. Havendo juntada de comprovante de rendimentos e gastos e de extratos bancários dos últimos 90 dias, a decisão poderá ser revista.
Assim, recolha o autor as custas processuais devidas, através de Guia de Recolhimento da União-GRU, código 18710-0, em qualquer agência da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.
Prazo: 15 (quinze) dias.
Após o cumprimento da determinação acima, considerando-se que o(a) autor(a) manifestou expresso desinteresse na realização de audiência de conciliação, bem como o INSS, no ofício AGU/PSF-
SJRPRETO-SP nº 81/2016, encaminhado a este juízo, em razão da falta de documentação na fase inicial do processo, CITE-SE, devendo o INSS trazer cópia integral – podendo ser em mídia - do Procedimento
Administrativo no prazo para contestação.
Intime-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000890-48.2017.4.03.6106 / 4ª Vara Federal de São José do Rio Preto
AUTOR: JOAO BAPTISTA RAMOS
Advogados do(a) AUTOR: MARCIO NEIDSON BARRIONUEVO DA SILVA - SP185933, ELIZELTON REIS ALMEIDA - SP254276
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DESPACHO
Primeiramente, recolha o autor as custas processuais devidas, através de Guia de Recolhimento da União-GRU, código 18710-0, em qualquer agência da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, no prazo de
15 (quinze) dias, sob pena de extinção.
Do exame dos autos, verifico que há perfis profissiográficos previdenciários das atividades exercidas em condições especiais referentes aos períodos de 01/08/1996 a 10/11/2000, laborado na empresa
Tosetto Comércio e Recondicionadora de Turbo LTDA EPP, e de 01/01/2005 até os dias atuais, laborado na empresa P. A. Diesel Comércio de Peças LTDA ME, completos, porém o PPP da Empresa Rubidiesel
Bombas Injetoras LTDA, do período 01/07/1983 a 12/06/1993, não contém o nível de ruído ou os agentes químicos nocivos a que esteve submetido o autor, nem a indicação dos responsáveis pelos registros ambientais.
Para os períodos de 01/01/1980 a 28/01/1981 e de 01/03/1982 a 01/10/1982, o autor não trouxe os PPPs.
É certa a inexigibilidade de laudo técnico para a comprovação das atividades exercidas em condições especiais no que pertine aos períodos anteriores a 06/03/1997, o mesmo não se observando, contudo,
no que se refere aos períodos posteriores (Instrução Normativa nº 20, de 10/10/2007, do INSS, c/c o Decreto nº 3.048/99). Observo que, para os quesitos RUÍDO e CALOR, o laudo é sempre necessário.
Assim, imprescindível, no presente caso, a apresentação dos laudos técnicos ou dos perfis profissiográficos previdenciários preenchidos completamente a comprovar a existência de agentes nocivos junto às
empresas onde o autor trabalhou, conforme exigência do art. 68 do Decreto n. 3.048/99 e da IN nº 20, de 10/10/2007, do INSS.
Considerando que a concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado e que é dever da empresa manter laudo técnico atualizado (art. 57, parágrafo 3º e 58, da Lei
8.213/91), intime-se o autor para que junte os referidos documentos, no prazo de 30 (trinta) dias.
Após o cumprimento das determinações acima, considerando que o(a) autor(a) manifestou expresso desinteresse na realização de audiência de conciliação, bem como o INSS, no ofício AGU/PSF-
SJRPRETO-SP nº 81/2016, encaminhado a este juízo, em razão da falta de documentação na fase inicial do processo, CITE-SE, devendo o INSS trazer cópia integral – podendo ser em mídia - do Procedimento
Administrativo no prazo para contestação.
Intime-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5002285-84.2017.4.03.6103 / 1ª Vara Federal de São José dos Campos
AUTOR: MAURICIO MENDES DE ARAUJO
Advogado do(a) AUTOR: JOAO BATISTA PIRES FILHO - SP95696
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DECISÃO
Trata-se de demanda, com pedido de tutela antecipada, na qual a parte autora requer a averbação de período comum, bem como o reconhecimento de períodos que alega ter trabalhado sob condições especiais,
sua conversão em tempo comum e a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição, desde a data do requerimento administrativo, em 08/09/2016.
É a síntese do necessário.
Fundamento e decido.
Concedo os benefícios da Assistência Judiciária para as custas e as despesas processuais, nos termos do artigo 98 do Código de Processo Civil.
O instituto da tutela de urgência, que veio em substituição à tutela antecipada, está previsto no artigo 300 e seguintes do Código de Processo Civil e visa apenas a distribuir o ônus do tempo do processo e dar
efetividade ao mesmo, conferindo antecipadamente aquilo que é buscado por meio do pedido formulado na ação de conhecimento.
Para a concessão da mesma é necessária a presença dos requisitos do artigo supramencionado, quais sejam, elementos que evidenciam a probabilidade do direito (fumus boni iuris) e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo (periculum in mora).
Em cognição sumária, típica deste momento processual, não estão presentes os pressupostos necessários para a sua concessão, pois não é possível auferir o cumprimento da carência do benefício pretendido, bem
como a regularidade dos vínculos empregatícios da parte autora no sistema PLENUS/Dataprev.
Além disso, o julgamento do pedido de tutela de urgência permite apenas análise rápida e superficial das provas, em cognição sumária, da qual deve resultar probabilidade intensa de existência do direito.
Se para chegar a essa conclusão for necessário aprofundar o julgamento de questões complexas e controvertidas, em cognição plena e exauriente, próprias da sentença, não há como afirmar estarem presentes os
requisitos do caput do artigo 300 do Código de Processo Civil.
Diante do exposto:
2. Concedo à parte autora o prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, para:
2.1. Informar o seu endereço eletrônico, de seu patrono e da parte ré, nos termos dos arts. 287 e 319, II do CPC. Ressalte-se que, sendo possível a citação do réu, a ausência do requisito não ensejará a extinção
(artigo 319 § 2º do CPC);
2.2. Apresentar documentos que entenda necessários à comprovação do alegado direito, tais como laudos técnicos, SB-40, DSS-8030, Formulário PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário, haja vista que os
PPPs de fls. 241, 244/245 e 246/247 do Sistema PJE não informam a exposição ao agente agressivo de forma habitual e permanente;
3. Cumprido o item 2, haja vista não ser o agente ruído o único agente agressivo, e tendo em vista a contestação depositada nesta Vara, referente às ações que requerem reconhecimento de atividade especial,
determino à Secretaria que proceda a juntada da mencionada petição.
4. Nesse caso, a data da juntada da contestação será considerada a data da citação, nos termos do art. 239, § 1º, do CPC.
5. Após a juntada da contestação, intime-se a parte autora para, no prazo de quinze dias úteis, apresentar réplica.
6. Deixo de encaminhar os autos à Central de Conciliação, tendo em vista o Ofício PSF/SJC nº 921/2016 da Procuradoria Seccional Federal em São José dos Campos, arquivado em Secretaria, o qual informa o
desinteresse na realização da referida audiência, nos termos do disposto no artigo 334, parágrafo 5º, do Código de Processo Civil.
8. Publique-se. Intimem-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5002219-07.2017.4.03.6103 / 1ª Vara Federal de São José dos Campos
AUTOR: BENEDITO RODRIGUES FILHO
Advogados do(a) AUTOR: RAFAEL DA SILVA PINHEIRO - SP330596, HENRIQUE FERINI - SP185651, JULIO WERNER - SP172919
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Trata-se de demanda, com pedido de tutela de urgência, na qual a parte autora requer o reconhecimento de período rural, bem como períodos que alega ter trabalhado sob condições especiais, sua conversão em
tempo comum e a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição, desde a data do requerimento administrativo, em 02/10/2014.
É a síntese do necessário.
Fundamento e decido.
O instituto da tutela de urgência, previsto no artigo 300 e seguintes do Código de Processo Civil, visa apenas a distribuir o ônus do tempo do processo e dar efetividade ao mesmo, conferindo antecipadamente
aquilo que é buscado por meio do pedido formulado na ação de conhecimento.
Para a concessão da mesma é necessária a presença dos requisitos do artigo supramencionado, quais sejam, elementos que evidenciam a probabilidade do direito (fumus boni iuris) e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo (periculum in mora).
Em cognição sumária, típica deste momento processual, não estão presentes os pressupostos necessários para a sua concessão, pois não é possível auferir o cumprimento da carência do benefício pretendido, bem
como a regularidade dos vínculos empregatícios da parte autora no sistema PLENUS/Dataprev.
Além disso, o julgamento do pedido de tutela de urgência permite apenas análise rápida e superficial das provas, em cognição sumária, da qual deve resultar probabilidade intensa de existência do direito.
Se para chegar a essa conclusão for necessário aprofundar o julgamento de questões complexas e controvertidas, em cognição plena e exauriente, próprias da sentença, não há como afirmar estarem presentes os
requisitos do caput do artigo 300 do Código de Processo Civil.
Diante do exposto:
2. Concedo à parte autora o prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, para:
2.1. Juntar cópia integral e legível da(s) Carteira(s) de Trabalho e Previdência Social, inclusive das páginas em branco;
2.2. Apresentar documentos que entenda necessários à comprovação do alegado direito, tais como laudos técnicos, SB-40, DSS-8030, Formulário PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário, haja vista que os
PPPs de fls. 81/82 e 83/84 do Sistema PJE não informam a exposição ao agente agressivo de forma habitual e permanente;
2.3. Regularizar seu instrumento de representação processual, haja vista estar datado há quase três anos antes da distribuição do feito.
3. No mesmo prazo, sob pena de indeferimento da gratuidade processual, regularize a parte autora a declaração de hipossuficiência, pois também se encontra datada há quase três anos antes da distribuição
do feito.
4. Tendo em vista o pedido de reconhecimento de período rural, designo audiência de instrução e julgamento para o dia 25/01/2018, às 17h00min. Deverão as partes comparecer com 15 minutos de antecedência
para possibilitar a qualificação e o início do ato no horário designado.
5. A parte autora deverá apresentar seu rol de testemunhas, no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 357, parágrafo 4º, c/c art. 450, ambos do CPC.
5.1. Deverá a parte autora diligenciar para comparecimento das suas testemunhas independentemente de intimação, e em caso de impossibilidade, apresentar justificativa fundamentada, nos termos do art. 455 do
CPC.
5.2. Deverá a parte autora trazer os documentos originais que instruem o feito para a audiência, caso haja necessidade de verificação, sob pena de preclusão.
6. Cumpridos os itens 2 e 3, haja vista não ser o agente ruído o único agente agressivo, e tendo em vista a contestação depositada nesta Vara, referente às ações que requerem reconhecimento de atividade
especial, determino à Secretaria que proceda a juntada da mencionada petição.
7. Nesse caso, a data da juntada da contestação será considerada a data da citação, nos termos do art. 239, § 1º, do CPC.
8. Após a juntada da contestação, intime-se a parte autora para, no prazo de quinze dias úteis, apresentar réplica.
9. Deixo de encaminhar os autos à Central de Conciliação, tendo em vista o Ofício PSF/SJC nº 921/2016 da Procuradoria Seccional Federal em São José dos Campos, arquivado em Secretaria, o qual informa o
desinteresse na realização da referida audiência, nos termos do disposto no artigo 334, parágrafo 5º, do Código de Processo Civil.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5002247-72.2017.4.03.6103 / 1ª Vara Federal de São José dos Campos
AUTOR: MARLON FRANCISCO DOMINGOS
Advogado do(a) AUTOR: MARIA RUBINEIA DE CAMPOS SANTOS - SP256745
RÉU: UNIAO FEDERAL
DESPACHO
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5002210-45.2017.4.03.6103 / 1ª Vara Federal de São José dos Campos
AUTOR: LUIZ AECIO PEREIRA
Advogado do(a) AUTOR: ISIS MARTINS DA COSTA ALEMAO - SP302060
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DESPACHO
1. Afasto a prevenção quanto aos autos nº 0003567-19.2015.403.6103, pois, conforme cópias juntadas (fls. 60/62 do documento gerado em PDF – ID 2687460), trata-se de objetos distintos, uma vez que os períodos
especiais requeridos nesta ação são diferentes dos requeridos naquela.
2. Tendo em vista a contestação depositada nesta Vara, referente às ações que requerem reconhecimento de atividade especial, determino à Secretaria que proceda a juntada da mencionada petição.
3. A data da juntada da contestação será considerada a data da citação, nos termos do art. 239, § 1º, do CPC.
4. Determino a remessa dos autos à Central de Conciliação deste Fórum, haja vista o quanto decidido pelo STF no RE 664.335, com repercussão geral (Tema 555), julgado em 09/12/2014, publicado no DJE em
12/02/2015 - ATA Nº 9/2015. DJE nº 29.
5. Ressalte-se que o acordo tem por finalidade solucionar o conflito de forma rápida, evitando a longa espera por uma decisão judicial, que pode acarretar maiores prejuízos às partes. Conforme esclarece o Conselho
Nacional de Justiça: “A Conciliação é um meio de resolver uma demanda jurídica, pois representa a resolução de um conflito de forma simplificada para ambas as partes. Por isso, a Conciliação está se consolidando como
alternativa eficaz, rápida e satisfatória para solucionar diversas causas.” (Disponível em: <<www.cnj.jus.br>>. Acesso em 14 jan 2014).
6. Na data designada para a audiência deverá a parte autora apresentar a Carteira de Trabalho e Previdência Social original.
7. Caso reste infrutífera a conciliação, a parte autora deverá providenciar a juntada de cópia integral da(s) CTPS, inclusive das páginas em branco. Na mesma oportunidade, poderá manifestar-se sobre a contestação. Prazo
de 15 (quinze) dias.
8. Pro fim, abra-se conclusão.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5002168-93.2017.4.03.6103 / 1ª Vara Federal de São José dos Campos
AUTOR: CRISTIANE REGINA BARRETO DA SILVA
Advogados do(a) AUTOR: ANDRE LUIS DE PAULA - SP288135, ISABELA FARIA BORTHOLACE DA SILVA - SP392574, LEONARDO AUGUSTO NOGUEIRA DE OLIVEIRA - SP293580
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DESPACHO
1. Concedo os benefícios da Assistência Judiciária para as custas e as despesas processuais, nos termos do artigo 98 do Código de Processo Civil.
2. Deixo de designar audiência de conciliação, tendo em vista o ofício nº 921/2016, arquivado em Secretaria, no qual as Autarquias e Fundações Públicas Federais, representadas pela Procuradoria Seccional Federal em
São José dos Campos, manifestaram o seu desinteresse na realização da referida audiência, nos termos do disposto no artigo 334, parágrafo 5º, do Código de Processo Civil.
3. Cite-se o réu com a advertência de que deverá especificar as provas que pretende produzir no prazo para resposta e de forma fundamentada, sob pena de preclusão e de julgamento antecipado da lide com base nas
regras de distribuição do ônus da prova. Se pretender a produção de prova documental deverá desde logo apresentá-la com a resposta, sob pena de preclusão, salvo se justificar o motivo de o documento não estar em seu
poder e a impossibilidade de obtê-lo no prazo assinalado, nos termos do art. 336, CPC.
4. Designo perícia com o médico psquiatra Dr. Gustavo Daud Amadera, para o dia 09/11/2017, às 12h00min, a ser realizada neste Fórum Federal, situado na Rua Tertuliano Delphin Júnior, nº 522, Parque Residencial
Aquárius, nesta cidade.
5. Para estas perícias, fixo honorários periciais no valor máximo da tabela de honorários periciais previstos na Resolução nº 305/2014 do CJF.
6. Prazo para laudo: 20 dias, a partir da avaliação médica.
7. Na oportunidade, deverá o médico perito responder aos quesitos do Juízo, conforme segue:
8. Faculto às partes a apresentação de quesitos, e ao INSS indicação de assistente técnico. Acolho a indicação do assistente técnico da parte autora.
9. Intime-se a parte autora para comparecimento, por meio de publicação, sendo ônus do ilustre patrono a ciência a sua cliente. Observe-se que a autora deverá comparecer munida de atestados, radiografias e exames que
possuir.
10. O não comparecimento significará a preclusão da prova.
11. Com a juntada do laudo, intimem-se as partes para ciência. Prazo de 15 (quinze) dias.
12. Decorrido o prazo para contestação, intime-se a parte autora para, no prazo de quinze dias úteis, apresentar manifestação, caso sejam arguidas preliminares de mérito.
13. Por fim, abra-se conclusão.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5001272-50.2017.4.03.6103 / 1ª Vara Federal de São José dos Campos
AUTOR: PATRICIA SOARES
Advogado do(a) AUTOR: RONEY JOSE FERREIRA - SP190327
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DESPACHO
Tendo em vista o quanto certificado, redesigno a perícia médica para o dia 24/10/2017, às 17h15min, a ser realizada neste Fórum Federal, situado na Rua Tertuliano Delphin Júnior, nº 522, Parque Residencial Aquárius,
nesta cidade.
Mantenho a nomeação do Dr. Claudinet Cezar Crozera (CRM nº 96.945), bem como as demais deliberações da decisão anterior.
MANDADO DE SEGURANÇA (120) Nº 5002139-43.2017.4.03.6103 / 1ª Vara Federal de São José dos Campos
IMPETRANTE: GERALDO FERREIRA GOMES
Advogados do(a) IMPETRANTE: REGINA APARECIDA LOPES - SP236939, DANIELA DO NASCIMENTO SANTOS SORIA - SP220176
IMPETRADO: CHEFE/GERENTE/GERENTE REGIONAL DA AGÊNCIA/ DO INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL - INSS
DECISÃO
É a síntese do necessário.
Fundamento e decido.
Concedo os benefícios da justiça gratuita para as custas e as despesas processuais, nos termos do artigo 98 do Código de Processo Civil.
Sobre a liminar, dispõe o inciso III do artigo 7.º da Lei n.º 12.016/2009, que o juiz, ao despachar a petição inicial, ordenará que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido,
quando for relevante o fundamento e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja deferida ao final do processo. Portanto, para a concessão da liminar, esses requisitos
devem estar presentes conjuntamente.
O Poder Judiciário não pode substituir a autoridade impetrada no desempenho de suas funções, já que compete a ela, na esfera administrativa, cumprir suas decisões
administrativas, sob pena de usurpação da função administrativa e violação do princípio constitucional da separação das funções estatais, previsto no artigo 2.º da Constituição do Brasil.
Contudo, a autoridade coatora não pode deixar de observar o princípio da razoabilidade, pois a sua demora excessiva configuraria omissão.
Além disso, está insculpido no artigo 37, “caput”, da Constituição Federal o princípio da eficiência, que deve ser obedecido pela Administração Pública Direta e Indireta dos
Poderes da União, Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Assim, deve a impetrada agir com presteza, perfeição e rendimento funcional, apresentando resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das
necessidades da sociedade, justificando, dessa forma, a sua existência.
Ademais, não se pode admitir que o administrado tenha que aguardar indefinidamente a análise do seu pedido administrativo.
O processo administrativo é regulado pela Lei nº 9.784/1999, que no âmbito da Previdência Social possui caráter de norma geral e de aplicação subsidiária.
A impetrante não trouxe aos autos qualquer elemento que permita afirmar que a ordem de entrada dos recursos não esteja sendo observada pela autoridade impetrada.
Cabe ressaltar que o mandado de segurança, por seu rito célere, não admite dilação probatória, devendo ser demonstrado de plano o direito líquido e certo invocado. Eventuais
documentos aptos a comprovar o quanto alegado na inicial devem ser apresentados no momento da impetração.
Os princípios constitucionais não devem ser interpretados isoladamente. Ainda que a Constituição Federal consagre, em seu art. 37 “caput”, o princípio da eficiência da
Administração Pública, não se pode alterar a ordem cronológica de atendimento, sob pena de violar-se os princípios da igualdade e da impessoalidade, apenas porque um dos administrados
ingressou em juízo.
Estabelecido pela Administração tratamento isonômico dos administrados, não cabe ao Poder Judiciário quebrar esse critério, para não se instalar tratamento discriminatório e
inconstitucional, privilegiando os que ingressaram em juízo em detrimento daqueles que não o fizeram e aguardam a análise dos recursos apresentados em data anterior.
A solução para a ineficiência da Administração não pode ser feita de modo individual e esparso, por meio de dezenas, centenas, ou milhares de medidas judiciais individuais
cuja concessão acaba por violar a ordem administrativa, prejudicando definitivamente a boa ordenação dos trabalhos.
Ademais, os requisitos legais para a concessão da liminar devem estar presentes concomitantemente, portanto, ausente o “fumus boni iuris”, a análise da existência do
“periculum in mora” fica prejudicada.
Diante do exposto:
2. Concedo a impetrante o prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução de mérito para:
2.1. atribuir corretamente e justificar o valor dado à causa, inclusive com planilhas, o qual deve corresponder ao benefício econômico pretendido, nos termos do artigo 292 do
Código de Processo Civil;
2.2. informar o endereço eletrônico das partes, nos termos do art. 319, inciso II do Código de Processo Civil. Ressalte-se que, sendo possível a citação do réu, a ausência do
requisito não ensejará a extinção (artigo 319, §2º do CPC);
3. Após, com o cumprimento, notifique-se a autoridade impetrada para prestar as informações no prazo legal de 10 (dez) dias.
4. Dê-se ciência do feito ao representante legal da União, conforme determinado pelo artigo 7º, inciso II, da Lei 12.016/2009, enviando-lhe cópia da petição inicial sem
documentos, para que, querendo, ingresse no feito, nos termos do artigo 7º, inciso II, da Lei 12.016/2009. O ingresso da União no feito e a apresentação por ela de defesa do ato impugnado
independem de qualquer autorização deste juízo. A eventual defesa do ato impugnado deverá ser apresentada no mesmo prazo de 10 (dez) dias, previsto no inciso I do citado artigo 7º.
5. Manifestando a União interesse em ingressar no feito, providencie a Serventia, pelo meio mais expedito a sua inclusão na lide na posição de assistente litisconsorcial da
autoridade impetrada.
6. Após, dê-se vista dos autos ao Ministério Público Federal, com prazo de 10 (dez) dias para parecer, a teor do artigo 12 da Lei 12.016/2009.
7. Por fim, abra-se conclusão para sentença (parágrafo único do artigo 12 da Lei 12.016/2009).
8. Publique-se. Intimem-se.
DECISÃO
2. Haja vista a proposta de acordo ofertada pelo INSS às fls. 91/93 do Sistema PJE, bem como a aceitação de seus termos pela parte autora às fls. 94/95, remetam-se os autos à Central de Conciliação deste Fórum
para homologação de acordo.
3. Intimem-se.
Expediente Nº 3472
BUSCA E APREENSAO EM ALIENACAO FIDUCIARIA
0002838-61.2013.403.6103 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP313976 - MARCO AURELIO PANADES ARANHA) X MARIA IVONETE DOS SANTOS SILVA
Trata-se de demanda de busca e apreensão, com pedido liminar, na qual a parte autora requer a busca e apreensão do veículo da marca/modelo Honda CG150, chassi nº 9C2KC1670CR455546, ano de fabricação 2011,
modelo 2012, RENAVAM 002855, bem como a procedência do pedido, para decretar a consolidação da propriedade do bem em seu nome.Deferida e cumprida a liminar, bem como citado a ré (fls. 25/27 e 33/34), este
não contestou os pedidos (certidão de fl. 35).A CEF requer o desbloqueio do bem (fls. 36/40), o que foi indeferido (fl. 41). É a síntese do necessário. Fundamento e decido.Julgo a lide no estado atual ante a revelia (artigo
355, inciso II do Código de Processo Civil).Passo a sentenciar o feito, nos termos do artigo 12, caput e 2º, inciso VII do Código de Processo Civil combinado com a Meta 2 do Conselho Nacional de Justiça, estabelecida
e aprovada no 10º Encontro Nacional do Poder Judiciário/Metas Nacionais para 2017.Sem preliminares, presentes os pressupostos processuais e as condições para o exercício do direito de ação, com a observância das
garantias constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa (artigo 5º, incisos LIV e LV, da Constituição da República), passo ao exame de mérito. O pedido é procedente. Dispõe o caput do
artigo 3.º do Decreto-Lei 911, de 1.10.1969, que O proprietário fiduciário ou credor poderá requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente,
desde que comprovada a mora ou o inadimplemento do devedor.Está comprovado o inadimplemento do devedor, nos termos do 2.º do artigo 2.º do Decreto-Lei 911/1969.As prestações, que vinham sendo debitadas pela
autora da conta corrente da ré (item 6 do contrato), não foram quitadas (fls. 20/21).Ante o inadimplemento a autora promoveu o protesto do contrato (fls. 10/12), mas não houve o pagamento do saldo devedor, vencido
antecipadamente, em virtude do inadimplemento do réu, que, citado, não contestou os pedidos.Diante do exposto, julgo procedente o pedido, com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, inciso I do Código de
Processo Civil, para tornar definitiva a liminar concedida em benefício da autora, de busca e apreensão do bem dado em alienação fiduciária no contrato nº 47976697, a saber, o veículo da marca/modelo Honda CG150,
chassi nº 9C2KC1670CR455546, ano de fabricação 2011, modelo 2012, RENAVAM 002855, e declarar consolidadas a propriedade e a posse plena e exclusiva deste bem no patrimônio da autora, credora fiduciária,
cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de registro de propriedade em nome da autora ou de terceiro por ela indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária.Condeno a parte
autora a arcar com as custas processuais, bem como ao pagamento de honorários advocatícios, os quais arbitro no valor de $ 1.200,00 (hum mil e duzentos reais), corrigidos monetariamente até a data do efetivo
pagamento, sem Selic, nos termos da tabela das ações condenatórias em geral do Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos da Justiça Federal (Resolução n.º 267/2013 do Conselho da Justiça Federal),
haja vista a natureza da causa e o valor atribuído, de acordo com o artigo 85, 2º e 3º, inciso I do Código de Processo Civil.Após o trânsito em julgado, nada sendo requerido, arquivem-se os autos.Registre-se. Publique-se.
Intimem-se. NOTA DE SECRETARIA: EM 21/09/2017 FOI PROLATADA DECISÃO QUE RECONHECEU ERRO MATERIAL NA SENTENÇA, NOS TERMOS QUE SEGUEM: Reconheço de ofício, nos
termos do artigo 494, I do CPC, a existência de erro material na sentença proferida em 30/08/2017, tendo em vista que, não obstante tenha julgado procedente o pedido, condenou a parte autora a arcar com as custas
processuais e honorários advocatícios. Diante do exposto, altero o dispositivo da sentença, que passa a ser exclusivamente o que segue: Diante do exposto, julgo procedente o pedido, com resolução de mérito, nos termos
do artigo 487, inciso I do Código de Processo Civil, para tornar definitiva a liminar concedida em benefício da autora, de busca e apreensão do bem dado em alienação fiduciária no contrato nº 47976697, a saber, o veículo
da marca/modelo Honda CG150, chassi nº 9C2KC1670CR455546, ano de fabricação 2011, modelo 2012, RENAVAM 002855, e declarar consolidadas a propriedade e a posse plena e exclusiva deste bem no
patrimônio da autora, credora fiduciária, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de registro de propriedade em nome da autora ou de terceiro por ela indicado, livre do ônus da
propriedade fiduciária. Condeno a parte ré a arcar com as custas processuais, bem como ao pagamento de honorários advocatícios, os quais arbitro no valor de R$ 1.126,84 (mil, cento e vinte e seis reais e oitenta e quatro
centavos),corrigidos monetariamente até a data do efetivo pagamento, sem Selic, nos termos da tabela das ações condenatórias em geral do Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos da Justiça Federal
(Resolução nº 267/2013 do Conselho da Justiça Federal), haja vista a natureza da causa e o valor atribuído, de acordo com o artigo 85, 2º do Código de Processo Civil.Após o trânsito em julgado, nada sendo requerido,
arquivem-se os autos. Registre-se. Publique-se. Intimem-se. No restante fica mantida a sentença conforme prolatada.
0003716-78.2016.403.6103 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP224009 - MARCELO MACHADO CARVALHO) X WAGNER LUIZ DA CRUZ(SP311790A - CESAR AUGUSTO TERRA)
Trata-se de demanda, na qual a parte autora requer busca e apreensão do veículo marca Fiat, modelo Palio, 2011/2012, cor prata, placas JXW1471.Alega, em apertada síntese, ter celebrado com o réu contrato de
alienação fiduciária e não ter recebido a contrapartida pelo fiduciante.Deferida a liminar, foi determinada a citação (fls. 14/16).Efetuado o bloqueio no sistema Renajud (fl. 21).O réu não foi encontrado para ser citado (fls.
22/23).Petição de fls. 24/25, de terceiro interessado, requerendo a baixa no bloqueio Renajud.Intimada a CEF a se manifestar acerca da intervenção do Banco Pan S/A no feito (fl. 31).A parte autora desistiu do feito (fl.
32).É a síntese do necessário.Fundamento e decido.Passo a sentenciar o feito, nos termos do artigo 12, 2º inciso IV do Código de Processo Civil.A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença (artigo 485, 5º
do Código de Processo Civil).A parte autora requereu a desistência do feito sem que houvesse a citação e apresentação de resposta pela parte contrária.Diante do exposto, homologo o pedido de desistência e extingo o
feito, sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485, inciso VIII do Código de Processo Civil.Sem condenação em honorários advocatícios, porque incompleta a relação processual. Custas pela parte autora já pagas
(fl. 10).Casso a decisão de fls. 14/16 e determino o levantamento de eventual restrição no bem.Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.Publique-se, registre-se e intimem-se.
0003724-55.2016.403.6103 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP224009 - MARCELO MACHADO CARVALHO) X ROSANA DO CARMO CARDOSO KUBAIASHI
Trata-se de demanda, na qual a parte autora requer busca e apreensão do veículo marca Citroen, modelo C3 Tendance 1.5, 2013/2014, cor prata, placas FIS 5497.Alega, em apertada síntese, ter celebrado com a ré
contrato de alienação fiduciária e não ter recebido a contrapartida pela fiduciante.Intimada a parte autora a emendar a inicial (fl. 13), cumpriu o quanto determinado (fls. 15/20).A parte autora desistiu do feito (fl. 21).É a
síntese do necessário.Fundamento e decido.Passo a sentenciar o feito, nos termos do artigo 12, 2º inciso IV do Código de Processo Civil.A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença (artigo 485, 5º do
Código de Processo Civil).A parte autora requereu a desistência do feito sem que houvesse a citação e apresentação de resposta pela parte contrária.Diante do exposto, homologo o pedido de desistência e extingo o feito,
sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485, inciso VIII do Código de Processo Civil.Sem condenação em honorários advocatícios, porque incompleta a relação processual. Custas pela parte autora já pagas (fl.
09).Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.Publique-se, registre-se e intime-se.
MONITORIA
0008138-67.2014.403.6103 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP218348 - ROGERIO SANTOS ZACCHIA) X MARCELO DOS REIS GONCALVES X ROSANE MARIA GIOVANINI
GONCALVES(SP263072 - JOSE WILSON DE FARIA)
Expediente Nº 3481
PROCEDIMENTO COMUM
0008262-36.2003.403.6103 (2003.61.03.008262-8) - ABILIO FARIA X SERGIO JOSE FARIA X ROSANA FARIA DA COSTA(SP138014 - SIMONE CRISTINA RAMOS ALVES) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP040779 - HILTON PLACIDO DE OLIVEIRA E Proc. 1625 - ROBERTO CURSINO DOS SANTOS JUNIOR)
Expediente Nº 3510
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0004885-08.2013.403.6103 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0002488-44.2011.403.6103) MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 1061 - RICARDO BALDANI OQUENDO E Proc.
1434 - FERNANDO LACERDA DIAS) X APOSTOLE LAZARO CHRYSSAFIDIS(SP174084 - PEDRO LUIZ BUENO DE ANDRADE E SP242506 - ROGERIO FERNANDO TAFFARELLO E SP321655 -
MARCELA FLEMING SOARES ORTIZ) X HELLEM MARIA DE SILVA E LIMA(SP167443 - TED DE OLIVEIRA ALAM) X JORDANA KAREN DE MORAIS MERCADO(SP228644 - JOSE MARCIO DE
CASTRO ALMEIDA JUNIOR E SP226382 - LUCIANO FERMIANO) X ALINE VANESSA PUPIM(SP155943 - FERNANDO JOSE DA COSTA E SP340565 - GABRIELA FIDELIS JAMOUL E SP361445 -
ISABELA MELO DAHER E SP326701 - NATALIA LOPES COSTA E SP071403 - MARIA LUCIA CARVALHO SANDIM E SP374983 - LUCAS MANOGRASSO PAVIN E SP318283 - BRUNA
HERNANDEZ BORGES)
Expediente Nº 3511
EXECUCAO DA PENA
0002829-60.2017.403.6103 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 1057 - ANGELO AUGUSTO COSTA) X JOSE CLEBER ARAUJO DA SILVA(SP188383 - PEDRO MAGNO CORREA)
Juntem-se aos autos os extratos de andamento processual anexos, referentes às execuções penais anteriormente distribuídas a este Juízo em face do apenado, bem como daquelas em trâmite perante a Comarca de Boituva,
da Justiça Estadual (Controle VEC n.º 957684).Remetam-se os autos à Vara de Execução Penal da Comarca de Boituva, a fim de permitir a unificação das penas (LEP, art. 66 e Resolução n.º 113/2010 - CNJ, art. 3º,
3º).Cientifique-se o representante do Ministério Público Federal.Publique-se.
Expediente Nº 3513
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0006751-27.2008.403.6103 (2008.61.03.006751-0) - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 1057 - ANGELO AUGUSTO COSTA) X JOEL PEREIRA DA SILVA(SP060937 - GERMANO CARRETONI) X
ARLETE MARIA DE CARVALHO NEVES(SP184431 - MARCELO WILLIAM MOREIRA DE LIMA)
Trata-se de embargos de declaração opostos em face da sentença de fls. 262/265, que absolveu sumariamente os réus.Aduz a embargante ser errônea a sentença ao afirmar que sua resposta escrita à acusação seria
intempestiva (fls. 278/282).É a síntese do necessário. Fundamento e decido.Recebo os embargos de declaração, pois tempestivos e fundamentados.Passo a julgá-los no mérito.Impugna a embargante a afirmação feita no
decisum de que sua resposta escrita seria intempestiva. Conforme verifico, trata-se de obter dictum, sem qualquer relevância para o julgado. Isso porque, a despeito de ter sido constatada sua intempestividade, a peça
defensiva foi analisada e acolhida em sua integralidade, culminando em sentença de absolvição sumária da acusada.Assim, não há qualquer prejuízo à embargante e nem tão pouco sucumbência a possibilitar a interposição de
recurso.Diante do exposto, por não vislumbrar obscuridade, omissão ou contradição, MANTENHO a sentença embargada e, por consequência, nego provimento aos presentes embargos.Registre-se. Publique-se. Intimem-
se.
0004526-58.2013.403.6103 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 1434 - FERNANDO LACERDA DIAS) X JOAO LUIZ DO ESPIRITO SANTO LOPES(SP096837 - JOSE SERAPHIM JUNIOR) X
EZEQUIAS DAMASIO DE OLIVEIRA
1. Diante do trânsito em julgado informado à fl. 281, determino à Secretaria, em relação ao acusado JOÃO LUIZ DO ESPÍRITO SANTO LOPES:a) a expedição de ofícios ao INI e IIRGD;b) a remessa dos autos ao
SUDP para as anotações necessárias, a fim de que conste ABSOLVIDO como situação processual do acusado supracitado.Publique-se, para ciência da defesa constituída pelo acusado JOÃO LUIZ DO ESPÍRITO
SANTO LOPES.2. Em relação ao acusado EZEQUIAS DAMÁSIO DE OLIVEIRA, ante o retorno dos autos do E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região e os termos da certidão supra, por economia processual e dos
recursos materiais e humanos disponíveis, entendo desnecessário o cumprimento agora da decisão que havia determinado o desmembramento do feito (fls. 236/239 e 254), de forma que a verificação do cumprimento das
condições da suspensão condicional do processo (fls. 168/169) deverá ser feita nestes autos.Abra-se vista ao representante do Ministério Público Federal para ciência do retorno dos autos, bem como para manifestação em
relação ao acusado EZEQUIAS DAMÁSIO DE OLIVEIRA.
Expediente Nº 8697
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
Expediente Nº 8698
PROCEDIMENTO COMUM
0003371-83.2014.403.6103 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0007617-93.2012.403.6103) INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1541 - SARA MARIA BUENO DA
SILVA) X LAZARO FERREIRA DA ROCHA(SP224631 - JOSE OMIR VENEZIANI JUNIOR E SP325429 - MARIA CLAUDIA CAMARA VENEZIANI)
1. Providencie a Secretaria, imediatamente, o traslado determinado no despacho que proferi nos autos nº 0007617-93.2012.403.6103.2. Dê-se ciência às partes do retorno dos autos do Egrégio Tribunal Regional Federal
da Terceira Região.3. Tendo em vista o julgamento de improcedência do pedido, proferido nso autos nº 0007617-93.2012.403.6103, justifique o INSS seu interesse jurídico no prosseguimento deste processo no prazo de
10 (dez) dias.4. Int.
EMBARGOS A EXECUCAO
0004153-56.2015.403.6103 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0402153-48.1997.403.6103 (97.0402153-4)) UNIAO FEDERAL(Proc. 1613 - MARCO AURELIO BEZERRA
VERDERAMIS) X KATIA LOPES MENEZES DE FARIA X ANA CAROLINA MENEZES DE FARIA X BARBARA REGINA MENEZES DE FARIA X HESIONE DE FARIAS X MARISA DE CARLA DA
SILVA FARIA X JACQUELINE FERNANDA DA SILVA FARIA(SP115634 - CLOVIS FRANCISCO COELHO)
Dê-se ciência às partes do retorno dos autos do Egrégio Tribunal Regional Federal da Terceira Região.Traslade-se cópia dos cálculos da emmbargante, da r. sentença, do v. acórdão e da certidão de trânsito em julgado
para os autos nº 0402153-48.1997.403.6103.Requeira a parte interessada o que de direito, no prazo de 05 (cinco) dias. No silêncio, desapensem-se e remetam-se os autos ao arquivo. Int.
0000102-65.2016.403.6103 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0008714-36.2009.403.6103 (2009.61.03.008714-8)) INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1542 -
FLAVIA CRISTINA MOURA DE ANDRADE) X ANGELA APARECIDA PRIMON ARAUJO(SP195779 - JULIANA DIUNCANSE SPADOTTO)
Vistos em sentença.Os presentes Embargos à Execução foram opostos pelo INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL em face de ANGELA APARECIDA PRIMON ARAUJO, com fulcro no antigo artigo 730
do Código de Processo Civil/1973 e, tecendo considerações pelas quais entende ter ocorrido excesso de execução nos cálculos apresentados pela ora embargada, requer provimento dos Embargos. Distribuídos os autos
por dependência, e intimada a embargada para resposta, foi apresentada impugnação às fls. 52/56.Autos remetidos ao Contador Judicial para conferência dos cálculos ofertados, com parecer conclusivo às fls. 61/62, no
sentido de que os cálculos elaborados pelo embargante estariam em consonância com o julgado.Cientificadas as partes, a embargada manifestou sua concordância com os cálculos apresentados pela Contadoria Judicial (fl.
74), enquanto o embargante reiterou os termos da inicial (fl. 75).A embargada requereu a prioridade na tramitação do feito à fl. 76, noticiando que teria sofrido um acidente vascular cerebral em 03/09/207.Vieram os autos
conclusos para sentença.É o relatório. Fundamento e decido.Ante o noticiado à fl. 76, de que a embargada seria portadora de doença grave, tratando-se também de pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos,
defiro a prioridade na tramitação do feito, nos termos do artigo 1048, inciso I, do NCPC, devendo a Secretaria adotar as providências necessárias para o cumprimento desta determinação.Ab initio, ressalto que no
julgamento do presente feito deve-se levar em consideração o disposto no artigo 1.046, 1º do novel Código de Processo Civil, o qual dispõe que as disposições da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, relativas ao
procedimento sumário e aos procedimentos especiais que forem revogadas aplicar-se-ão às ações propostas e não sentenciadas até o início de vigência do referido Codex, sendo este o caso dos autos.Não havendo
preliminares, passo ao exame do mérito.Analisados os autos pela Contadoria Judicial, o Sr. Contador Judicial, às fls. 61/62, atestou a regularidade dos valores apresentados pelo embargante, in verbis: No tocante aos
cálculos elaborados pelo embargante, fls. 04/05, estes se mostram compatíveis com o julgado, conforme comprovado pelos cálculos de conferência a seguir juntados (...); percebendo-se desprezíveis diferenças de valores,
tanto no montante principal corrigido (R$44.414,49 Cont. e R$44.414,24 Embte.), como nos juros apurados (R$7.518,03 Cont. e R$7.510,83 Embte.), em virtude de diferenças de casas decimais empregadas pelos
diferentes programas informatizados de cálculos utilizados, desta seção de cálculos e da autarquia embargante.Assim, Verifico que o valor apurado pela Contadoria Judicial possui uma diferença ínfima a maior, se
comparado com o montante em execução, com relação ao pretendido pela embargante, o que demonstra estarem tais valores em estrita consonância com os princípios do Manual de Normas Padronizadas de Cálculos do
E. Conselho da Justiça Federal e respectivos Provimentos da Corregedoria Regional da Justiça Federal da 3ª Região.Ante o exposto, com base na fundamentação expendida e nos termos do artigo 487, inciso I, do novel
Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTES os Embargos à Execução, para adequar o valor em execução ao cálculo da Contadoria Judicial, às fls. 63/70, no total de R$56.614,75 (cinquenta e seis mil, seiscentos
e quatorze reais e setenta e cinco centavos), apurado em 04/2015, que acolho integralmente.Custas ex lege.Por entender não existir sucumbência nos presentes Embargos, com natureza de verdadeiro acertamento de
cálculos, deixo de condenar as partes em verba honorária, ressalvando ser este o entendimento desta Magistrada para os feitos da presente natureza cuja tramitação verificou-se sob a égide do antigo CPC de 1973, a ser
observado, conforme já dito, em consonância com o disposto no 1º do art. 1.046 do CPC de 2015.Decorrido o prazo para eventuais recursos, certifique-se o trânsito em julgado, traslade-se cópia para os autos principais,
desapensem-se e arquivem-se, observadas as formalidades legais.Publique-se. Registre-se. Intime-se.
EXECUCAO CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0018252-66.1994.403.6103 (94.0018252-0) - DOLORES POUSA(SP039311 - VALERIO POUSA) X UNIAO FEDERAL(Proc. 640 - LEILA APARECIDA CORREA)
1. Intime-se a parte autora-exequente para manifestação sobre os documentos juntados aos autos pela União no prazo de 10 (dez) di-as.2. Em caso de concordância com os cálculos da União, deverá a parte autora-
exequente requerer a intimação da União nos termos do artigo 535, do CPC.3. Acaso divirja dos cálculos da União, apresente a parte autora-exequente seus cálculos, para dar início ao cumprimento de senten-ça com base
neles.4. Int.
0402153-48.1997.403.6103 (97.0402153-4) - KATIA LOPES MENEZES DE FARIA X ANA CAROLINA MENEZES DE FARIA X BARBARA REGINA MENEZES DE FARIA X HESIONE DE FARIAS X
MARISA DE CARLA DA SILVA FARIA X JACQUELINE FERNANDA DA SILVA FARIA(SP115634 - CLOVIS FRANCISCO COELHO) X UNIAO FEDERAL(Proc. 1613 - MARCO AURELIO BEZERRA
VERDERAMIS) X KATIA LOPES MENEZES DE FARIA X ANA CAROLINA MENEZES DE FARIA X BARBARA REGINA MENEZES DE FARIA X HESIONE DE FARIAS X MARISA DE CARLA DA
SILVA FARIA X JACQUELINE FERNANDA DA SILVA FARIA X UNIAO FEDERAL
1. Dê-se ciência às partes do retorno dos autos do Egrégio Tribunal Regional Federal da Terceira Região.2. Face ao trânsito em julgado dos Embargos nº 0004153-56.2015.403.6103, remetam-se os autos ao Contador
Judicial, para elaborar cálculos atualizados da condenação, considerando o quanto decidido nestes autos principais e nos embargos à execução supramencionado.3. Após, cadastrem-se requisições de pagamento.4. Nos
termos do artigo 11 da Resolução nº 405/2016-CJF/BR, intimem-se as partes da(s) minuta(s) da(s) requisição(ões). No silêncio, subam os autos para a expedição eletrônica.5. Após a transmissão on line, do ofício ao
Egrégio Tribunal Regional da 3ª Região, junte-se cópia nos autos, ficando a parte autora responsável pelo acompanhamento do respectivo pagamento. 6. Nos casos de requisição de pequeno valor - RPV, aguarde-se em
Secretaria informações sobre o pagamento. Nos casos de requisição de ofício precatório, remetam-se os autos ao arquivo sobrestado.7. Int.
0007782-82.2008.403.6103 (2008.61.03.007782-5) - ARTUR ALIGIERI(SP269260 - RENATO SAMPAIO FERREIRA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 690 - MARCOS AURELIO C
P CASTELLANOS) X ARTUR ALIGIERI X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Fls. 393/402: Providencie o advogado peticionário a procuração original das sucessoras do falecido, eis que a mera cópia não é documento hábil para ser constituído para a causa. Prazo: 10 (dez) dias.Após, se em termos,
tornem conclusos para analisar o pedido de habilitação das sucessoras.Int.
0008714-36.2009.403.6103 (2009.61.03.008714-8) - ANGELA APARECIDA PRIMON ARAUJO(SP195779 - JULIANA DIUNCANSE SPADOTTO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL(Proc. 1542 - FLAVIA CRISTINA MOURA DE ANDRADE) X ANGELA APARECIDA PRIMON ARAUJO X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Proferi sentença, nesta data, nos autos dos embargos à execução em apenso (nº 0000102-65.2016.403.6103)
0005549-10.2011.403.6103 - RONALDO MATEUS DO PRADO(SP227757A - MANOEL YUKIO UEMURA E SP210226 - MARIO SERGIO SILVERIO DA SILVA) X UNIAO FEDERAL(Proc. 1358 -
MARCOS ANTONIO PEIXOTO DE LIMA) X RONALDO MATEUS DO PRADO X UNIAO FEDERAL
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5001522-83.2017.4.03.6103 / 3ª Vara Federal de São José dos Campos
AUTOR: RINALDO FIGUEIRA DE ANDRADE
Advogado do(a) AUTOR: JOSE OMIR VENEZIANI JUNIOR - SP224631
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Trata-se de ação, sob o procedimento comum, com a finalidade de assegurar o direito à conversão do período laborado em condições especiais, bem como à concessão de aposentadoria por tempo de
contribuição.
Alega o autor, em síntese, que requereu o benefício em 29.9.2016, indeferido em razão do não reconhecimento do tempo de serviço exercido em condições especiais.
Afirma que o INSS não considerou como tempo especial os períodos trabalhados à empresa GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA., de 20.9.1990 a 23.4.1992, de 25.5.1992 a 05.3.1997, de
19.11.2003 a 08.3.2015 e de 09.8.2015 a 05.7.2016, em que esteve exposto ao agente nocivo ruído.
Citado, o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS contestou requerendo a revogação dos benefícios da gratuidade da justiça e, prejudicialmente, requereu o reconhecimento da
prescrição quinquenal. No mérito propriamente dito, requereu a improcedência do pedido.
É o relatório. DECIDO.
O art. 5º, XXXV, da Constituição Federal de 1988, ao determinar que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”, estatuiu a denominada garantia constitucional da
inafastabilidade do controle jurisdicional (ou do “direito de ação”).
A referida norma também representa a consagração, no sistema constitucional instituído em 1988, do princípio da unidade da jurisdição. Esse princípio, além de sepultar, definitivamente, quaisquer
tentativas de instituição de instâncias administrativas de curso forçado, também assegura o mais livre acesso do indivíduo à jurisdição, função estatal una e irrenunciável.
Como meio de concretização dessa garantia, a própria Constituição da República estabeleceu, no inciso LXXIV do mesmo artigo, a garantia de “assistência jurídica integral e gratuita aos que
comprovarem insuficiência de recursos”. Vê-se, a propósito, a previsão de uma assistência “jurídica”, em sentido amplo, e não meramente “judiciária”, demonstrando a amplitude da prescrição constitucional.
De todo modo, de nada adiantaria proclamar o mais amplo acesso ao Poder Judiciário se a falta de recursos (especialmente para a contratação de advogados) subsistisse como verdadeiro impedimento de
ordem prática para o exercício desse direito.
Em complementação, previu a Constituição Federal a instituição de um órgão público específico (a Defensoria Pública) cuja função principal é a de “orientação jurídica e a defesa, em todos os graus,
dos necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV” (art. 134, caput).
O Código de Processo Civil de 2015 conservou, em parte, a sistemática estabelecida na Lei nº 1.060/50, mantendo a possibilidade de concessão da gratuidade da justiça à vista de simples alegação
oferecida pelo litigante pessoa física, estabelecendo, desde logo, que o mero patrocínio da causa por advogado particular não impede a concessão do benefício (artigo 99, §§ 3º e 4º). Também estabeleceu que o benefício
será deferido a pessoa sem recursos para pagar custas e despesas processuais e honorários de advogado (artigo 98).
No caso dos autos, não logrou o impugnante apontar fatos que sejam suficientes para descaracterizar a presunção de necessidade firmada pela declaração subscrita pelo impugnado ou por seu advogado,
como autoriza o art. 1º da Lei nº 7.115, de 29 de agosto de 1983.
Acrescente-se, ainda, que o rendimento do impugnado, não evidencia nenhum valor exorbitante, se levarmos em conta que o valor bruto sofre vários descontos.
Prejudicialmente, quanto à prescrição da pretensão da parte autora, é de se ressaltar que, nas relações de trato sucessivo, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior à
propositura da ação (Súmula n.º 85 do STJ).
Assim, considerando que a ação foi distribuída em 14.7.2017, e o requerimento administrativo ocorreu em 29.9.2016, não há parcelas alcançadas pela prescrição.
Quanto ao mais, verifico que estão presentes as condições da ação, nada se podendo objetar quanto à legitimidade das partes e à presença do interesse processual. Estão igualmente presentes os
pressupostos de desenvolvimento válido e regular do processo, em virtude do que passo ao exame do mérito.
Para este Juízo, não há dúvidas de que, para fins de aposentadoria, o tempo de serviço prestado rege-se e prova-se pela lei vigente à época de sua prestação. Será especial, ou não, de acordo com a lei
vigente à época de sua prestação, provando-se pelos requisitos elencados na mesma lei.
Neste sentido:
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
REsp 411146/SC
Relator(a): Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA (1128)
Órgão Julgador: QUINTA TURMA
Data do Julgamento: 05/12/2006
Data da Publicação/Fonte: DJ 05.02.2007 p. 323
Ementa. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. ATIVIDADE RURALEXERCIDA EM REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR.
ATIVIDADE URBANA EXERCIDA EM CONDIÇÕES ESPECIAIS. ART. 28 DA LEI 9.711/98. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF. DIVERGÊNCIA NÃO CONFIGURADA. SUPORTE FÁTICO DESSEMELHANTE.
RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E IMPROVIDO.
1. O tempo de serviço é disciplinado pela lei vigente à época em que efetivamente prestado, passando a integrar, como direito autônomo, o patrimônio jurídico do
trabalhador. A lei nova que venha a estabelecer restrição ao cômputo do tempo de serviço não pode ser aplicada retroativamente, em razão da intangibilidade do direito adquirido.
2. Se a legislação anterior exigia a comprovação da exposição aos agentes nocivos, mas não limitava os meios de prova, a lei posterior, que passou a exigir laudo
técnico, tem inegável caráter restritivo ao exercício do direito, não podendo ser aplicada a situações pretéritas.
3. O art. 28 da Lei 9.711/98 não foi ventilado no acórdão recorrido, nem foram opostos os necessários embargos de declaração a fim de suscitar a discussão do tema
pela Corte de origem. Resta, pois, ausente, o necessário prequestionamento da questão federal, incidindo, na espécie, o óbice das Súmulas 282 e 356 do STF. 4. O dissídio
jurisprudencial não restou demonstrado porquanto dessemelhante o suporte fático apresentado.
5. O recorrente alega contrariedade ao art. 20, §§ 3º e 4º, sem, contudo, demonstrar onde residiria tal violação, incidindo, na espécie, o óbice da Súmula 284 do STF,
em face da deficiente fundamentação desenvolvida no apelo especial.
6. Recurso especial conhecido e improvido.
Acórdão. Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da QUINTA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por
unanimidade, conhecer do recurso, mas lhe negar provimento. Os Srs. Ministros Felix Fischer, Gilson Dipp e Laurita Vaz votaram com o Sr. Ministro Relator.
Após a Lei n.º 9.032/95, até a publicação da medida provisória n.º 1.523, de 13 de outubro de 1996, basta apresentação dos mesmos formulários, que devem fazer menção ao agente nocivo, já que, nesta
época, não mais vigia a sistemática de enquadramento em atividade profissional considerada especial, sendo necessária a comprovação de exposição do segurado aos agentes nocivos também previstos nos Decretos n.º
53.831/64 e 83.080/79.
Como os referidos formulários são preenchidos pelo empregador sob assertiva de responsabilidade criminal pela veracidade das informações, a este Juízo parece claro que eventuais suspeitas sobre as
informações contidas no documento devem ser dirimidas pelo INSS, a tempo e modo oportuno, a fim de retirar a presunção de veracidade do documento. Com a edição do Decreto n.º 4.032/2001, que determinou a
redação do artigo 338, § 2º do Decreto n.º 3.048/99 há expressa previsão de fiscalização a cargo do INSS.
Portanto, nestes períodos não se pode exigir laudo para comprovação da exposição do segurado a agentes nocivos, pois a exigência de laudo somente teve lugar após a edição da medida provisória nº
1.523, de 13 de outubro de 1996. É anotação comum da doutrina, no entanto, que para o agente “ruído”, por imperiosa necessidade de medição, a apresentação do laudo é indispensável, qualquer que seja o período
trabalhado.
Após 13 de outubro de 1996, por força da citada medida provisória, definitivamente convertida na Lei n.º 9.528/97, que alterou a redação do artigo 58 da Lei n.º 8.213/91, exige-se formulário emitido
pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho atestando a exposição aos agentes nocivos
previstos nos Decretos n.º 53.831/64 e 83.080/79, e, partir de 05 de março de 1997, com base no Decreto 2.172/97, até edição do Decreto 3.048/99, que passa a embasar os enquadramentos posteriores.
O perfil profissiográfico mencionado pelo § 4º acrescentado ao artigo 58 da Lei n.º 8.213/91 por força da medida provisória nº 1.523, de 13 de outubro de 1996, definitivamente convertida na Lei n.º
9.528/97 somente teve seu conceito introduzido pelo Decreto n.º 4.032, de 26 de novembro de 2001, a partir de quando se tornou o documento probatório da efetiva exposição dos segurados aos agentes nocivos.
Referidos formulários ou laudos, ainda que façam menção ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), não alteram a natureza especial do tempo trabalhado. A utilização de EPI não é óbice ao
reconhecimento da natureza especial do trabalho prestado, pois a lei não exige a efetivação de ofensa à saúde como condição para caracterizar a exposição a agente nocivo.
Quanto ao agente nocivo ruído, nos termos da Ordem de Serviço nº 612/98 (item 5.1.7), estabeleceu-se que os ruídos acima de 80 decibéis eram suficientes para reconhecimento da atividade especial até
13 de outubro de 1996. A partir de 14 de outubro de 1996, passaram a ser necessários 90 decibéis para esse fim.
Ocorre, no entanto, que os anexos dos Decretos nº 53.831/64 e 83.080/79 subsistiram validamente até 05 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172/97, que os revogou
expressamente. Não sendo possível que simples ordem de serviço possa dispor de forma diversa de decreto regulamentar, a conclusão que se impõe é que, até 05.3.1997, o ruído acima de 80 e abaixo de 90 decibéis
pode ser considerado como agressivo. A partir de 06 de março de 1997, apenas o ruído de 90 dB pode assegurar a contagem do tempo especial.
Com a edição do Decreto nº 4.882/2003, esse nível foi reduzido a 85 decibéis, alterando, a partir de sua vigência, o critério regulamentar para tolerância à exposição ao ruído.
Em suma, considera-se especial a atividade sujeita ao agente ruído superior a 80 dB (A) até 05.3.1997; superior a 90 dB (A) de 06.3.1997 a 18.11.2003; superior a 85 dB (A) a partir de 19.11.2003.
O próprio Advogado Geral da União editou o Enunciado nº 29, de 09.6.2008, cuja observância é obrigatória para os membros daquela carreira, corroborando o mesmo entendimento (“Atendidas as
demais condições legais, considera-se especial, no âmbito do RGPS, a atividade exercida com exposição a ruído superior a 80 decibéis até 05/03/97, superior a 90 decibéis desta data até 18/11/2003, e superior a 85
decibéis a partir de então”).
Vale ainda acrescentar que o entendimento consolidado na Súmula nº 32 da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (depois de revisada) aparenta contrariar a jurisprudência
do Superior Tribunal de Justiça a respeito do assunto.
Acrescente-se que a Primeira Seção do STJ, na sessão realizada em 28.8.2013, deu provimento ao incidente de uniformização jurisprudencial suscitado pelo INSS a respeito do tema, na forma do art.
14, § 4º, da Lei n. 10.259/01 (Petição Nº 9.059 - RS [2012/0046729-7], Rel. Min. BENEDITO GONÇALVES), entendimento que é vinculante no sistema dos Juizados Especiais Federais.
No caso em exame, pretende o autor obter a contagem de tempo especial junto à empresa GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA., de 20.9.1990 a 23.4.1992, de 25.5.1992 a 05.3.1997, de
19.11.2003 a 08.3.2015 e de 09.8.2015 a 05.7.2016, exposto ao agente nocivo ruído.
Para a comprovação destes períodos, o autor juntou aos autos o Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP (num. 1911908, pág. 01-06), que atesta que o autor esteve exposto a ruído em intensidades
superiores às toleradas, podendo, portanto, ser enquadrados como especial.
A eventual utilização dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI ou de Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC só poderia ser invocada, quando muito, como fator de exclusão do agente
agressivo a partir de 14 de dezembro de 1998, data de início da vigência da Lei nº 9.732/98, que alterou a redação do art. 58, § 2º, da Lei nº 8.213/91, nos seguintes termos:
“Art. 58. (...).
§ 1º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do
trabalho nos termos da legislação trabalhista.
§ 2º Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a
intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo”.
Ocorre que não se extrai desse preceito, sequer implicitamente, a conclusão levada a cabo pelo INSS segundo a qual o uso de EPI ou EPC possa afastar a natureza especial da atividade.
Exige-se, sim, uma informação relativa à eventual diminuição de intensidade do agente agressivo e que, em casos específicos, possa neutralizar ou eliminar a submissão habitual e permanente do segurado
a esses agentes. Trata-se de norma voltada à proteção da saúde do segurado, sem relação com a contagem de tempo especial e sua conversão em comum.
Acrescente-se que a caracterização da atividade especial não precisa ser demonstrada com danos efetivos à saúde do segurado. Ao contrário, a mens constitutionis expressa no art. 201, § 1º da
Constituição Federal de 1988 tem por finalidade essencial prevenir a ocorrência desses danos, o que justifica o tratamento legal e constitucional diferenciado na contagem do tempo de contribuição.
A jurisprudência pacífica do Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região não tem reconhecido que a utilização desses equipamentos seja suficiente para descaracterizar a atividade especial (por
exemplo, Sétima Turma, APELREE 2002.03.99.014814-8, Rel. Des. Fed. ANTONIO CEDENHO, DJ 19.11.2008; Oitava Turma, AG 2008.03.00.000693-0, Rel. Des. Fed. MARIANINA GALANTE, DJ 10.6.2008;
Nona Turma, AC 2003.61.22.000975-4, Rel. Des. Fed. SANTOS NEVES, DJ 17.01.2008, p. 720; Décima Turma, AMS 2007.61.09.000067-1, Rel. Des. Fed. SERGIO NASCIMENTO, DJ 12.11.2008).
O próprio Supremo Tribunal Federal, no julgamento do ARE 664.335, com repercussão geral reconhecida, fixou duas teses quanto à utilização de tais EPI’s:
1. “O direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo a sua saúde, de modo que se o Equipamento de Proteção Individual (EPI) for realmente capaz de
neutralizar a nocividade, não haverá respaldo à concessão constitucional de aposentadoria especial”.
2. “Na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do empregador no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), no sentido da eficácia do
Equipamento de Proteção Individual (EPI), não descaracteriza o tempo de serviço especial para a aposentadoria”.
No caso dos autos, tratando-se de agente ruído, o EPI não descaracteriza sua nocividade à saúde do trabalhador.
No que se refere à possibilidade de conversão de tempo especial em comum, verifica-se que, nos termos do art. 57, § 5º, da Lei nº 8.213/91, com a redação que lhe foi dada pela Lei nº 9.032/95,
determinou-se que “o tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado, após a respectiva conversão ao
tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social”.
A Medida Provisória nº 1.663-10, no entanto, em seu art. 28 determinou expressamente a revogação desse § 5º, nos seguintes termos:
“Art. 28. Revogam-se a alínea ‘c’ do § 8º do art. 28 e o art. 79 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, o § 5º do art. 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, o art. 29 da Lei nº 8.880, de 27 de
maio de 1994, e a Medida Provisória nº 1.586-9, de 21 de maio de 1998”.
Vale também observar, a respeito, que a Súmula nº 16 da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (que vedava a contagem de tempo especial depois de 28.5.1998) foi
cancelada no julgamento do Incidente de Uniformização de Jurisprudência nº 2004.61.84.005712-5 (j. em 27.3.2009, DJ 22.5.2009).
Somando os períodos de atividade especial aqui reconhecidos ao tempo especial e comum reconhecidos administrativamente, constata-se que o autor alcança, até 29.9.2016 (data de entrada do
requerimento administrativo), 38 anos, 07 meses e 06 dias de contribuição, suficientes para a aposentadoria integral.
Em face do exposto, com fundamento no art. 487, I, do CPC, julgo procedente o pedido, para determinar ao INSS que reconheça, como tempo especial, sujeito à conversão em comum, o trabalho
prestado pelo autor à empresa GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA., de 20.9.1990 a 23.4.1992, de 25.5.1992 a 05.3.1997, de 19.11.2003 a 08.3.2015 e de 09.8.2015 a 05.7.2016, implantando-se a
aposentadoria por tempo de contribuição integral.
Condeno o INSS, ainda, ao pagamento dos valores devidos em atraso, com juros e correção monetária calculados na forma do Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça
Federal, aprovado pela Resolução CJF nº 134/2010, com as alterações da Resolução CJF nº 267/2013.
Condeno-o, finalmente, ao pagamento de honorários advocatícios, que serão fixados na fase de cumprimento da sentença (artigo 85, §§ 3º e 4º, II, do CPC).
Deixo de submeter a presente sentença ao duplo grau de jurisdição obrigatório, nos termos do art. 496, § 3º, I, do Código de Processo Civil.
SENTENÇA
Trata-se de procedimento comum, com a finalidade de assegurar o direito à conversão do período laborado em condições especiais, bem como à concessão de aposentadoria por tempo de
contribuição, considerando a data do primeiro requerimento administrativo (02.6.2016).
Alega o autor, em síntese, que requereu o benefício em 02.6.2016, indeferido em razão do não reconhecimento do tempo de serviço exercido em condições especiais. Diz que requereu novamente em
13.3.2017, mas também foi indeferido.
Sustenta que os períodos de trabalho exercidos às empresas AVIBRAS INDUSTRIA AEROESPACIAL S.A. E INBRAC S.A. CONDUTORES ELÉTRICOS, foram reconhecidos como especiais no
processo administrativo referente ao segundo requerimento.
Afirma haver trabalhado na empresa WIREX CABLE S.A., de 19.9.2005 a 30.11.2015, exposto a ruído.
A inicial foi instruída com documentos.
O pedido de tutela provisória de urgência foi deferido, e concedida aposentadoria ao autor.
Citado, o INSS apresentou contestação, alegando prejudicial de prescrição quinquenal e sustentando improcedência do pedido inicial.
O autor apresentou réplica.
É o relatório. DECIDO.
Verifico, de início, que estão presentes as condições da ação, nada se podendo objetar quanto à legitimidade das partes e à presença do interesse processual. Estão igualmente presentes os pressupostos
de desenvolvimento válido e regular do processo, em virtude do que passo ao exame do mérito.
Prejudicialmente, quanto à prescrição da pretensão da parte autora, é de se ressaltar que, nas relações de trato sucessivo, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior à
propositura da ação (Súmula n.º 85 do STJ).
Assim, considerando que a ação foi distribuída em 05.06.2017, e o requerimento administrativo ocorreu em 02.06.2016, não há parcelas alcançadas pela prescrição.
Para este Juízo, não há dúvidas de que, para fins de aposentadoria, o tempo de serviço prestado rege-se e prova-se pela lei vigente à época de sua prestação. Será especial, ou não, de acordo com a lei
vigente à época de sua prestação, provando-se pelos requisitos elencados na mesma lei.
Neste sentido:
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
REsp 411146/SC
Relator(a): Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA (1128)
Órgão Julgador: QUINTA TURMA
Data do Julgamento: 05/12/2006
Data da Publicação/Fonte: DJ 05.02.2007 p. 323
Ementa. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. ATIVIDADE RURALEXERCIDA EM REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR. ATIVIDADE URBANA EXERCIDA
EM CONDIÇÕES ESPECIAIS. ART. 28 DA LEI 9.711/98. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. FUNDAMENTAÇÃO
DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF. DIVERGÊNCIA NÃO CONFIGURADA. SUPORTE FÁTICO DESSEMELHANTE. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E IMPROVIDO.
1. O tempo de serviço é disciplinado pela lei vigente à época em que efetivamente prestado, passando a integrar, como direito autônomo, o patrimônio jurídico do trabalhador. A lei nova que venha a
estabelecer restrição ao cômputo do tempo de serviço não pode ser aplicada retroativamente, em razão da intangibilidade do direito adquirido.
2. Se a legislação anterior exigia a comprovação da exposição aos agentes nocivos, mas não limitava os meios de prova, a lei posterior, que passou a exigir laudo técnico, tem inegável caráter restritivo ao
exercício do direito, não podendo ser aplicada a situações pretéritas.
3. O art. 28 da Lei 9.711/98 não foi ventilado no acórdão recorrido, nem foram opostos os necessários embargos de declaração a fim de suscitar a discussão do tema pela Corte de origem. Resta, pois,
ausente, o necessário prequestionamento da questão federal, incidindo, na espécie, o óbice das Súmulas 282 e 356 do STF. 4. O dissídio jurisprudencial não restou demonstrado porquanto dessemelhante o
suporte fático apresentado.
5. O recorrente alega contrariedade ao art. 20, §§ 3º e 4º, sem, contudo, demonstrar onde residiria tal violação, incidindo, na espécie, o óbice da Súmula 284 do STF, em face da deficiente fundamentação
desenvolvida no apelo especial.
6. Recurso especial conhecido e improvido.
Acórdão. Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da QUINTA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, conhecer do recurso,
mas lhe negar provimento. Os Srs. Ministros Felix Fischer, Gilson Dipp e Laurita Vaz votaram com o Sr. Ministro Relator.
Portanto, para solução do conflito, resta apenas a apresentação do modo de prova de cada período especial. Neste ponto, até a vigência da Lei n.º 9.032/95, para comprovação do tempo especial,
bastaria a apresentação do formulário SB-40, DISES SE 5235 ou DSS 8030, preenchido pela empresa, empregador ou preposto, comprovando o enquadramento do segurado numa das atividades elencadas nas listas dos
Decretos n.º 53.831/64 e 83.080/79.
Após a Lei n.º 9.032/95, até a publicação da medida provisória n.º 1.523, de 13 de outubro de 1996, basta apresentação dos mesmos formulários, que devem fazer menção ao agente nocivo, já que, nesta
época, não mais vigia a sistemática de enquadramento em atividade profissional considerada especial, sendo necessária a comprovação de exposição do segurado aos agentes nocivos também previstos nos Decretos n.º
53.831/64 e 83.080/79.
Como os referidos formulários são preenchidos pelo empregador sob assertiva de responsabilidade criminal pela veracidade das informações, a este Juízo parece claro que eventuais suspeitas sobre as
informações contidas no documento devem ser dirimidas pelo INSS, a tempo e modo oportuno, a fim de retirar a presunção de veracidade do documento. Com a edição do Decreto n.º 4.032/2001, que determinou a
redação do artigo 338, § 2º do Decreto n.º 3.048/99 há expressa previsão de fiscalização a cargo do INSS.
PIS/PASEP: 1.087.082.904-9.
Condeno o INSS, ainda, ao pagamento dos valores devidos em atraso, com juros e correção monetária calculados na forma do Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça
Federal, aprovado pela Resolução CJF nº 134/2010, com as alterações da Resolução CJF nº 267/2013.
Condeno-o, finalmente, ao pagamento de honorários advocatícios, que serão fixados na fase de cumprimento da sentença (artigo 85, §§ 3º e 4º, II, do CPC).
Deixo de submeter a presente sentença ao duplo grau de jurisdição obrigatório, nos termos do art. 496, § 3º, I, do Código de Processo Civil.
Intimem-se.
SENTENÇA
Tendo em vista o acordo celebrado entre as partes, homologo a transação, nos termos acima expostos, julgando extinto o processo, com resolução de mérito, com fundamento no artigo 487, inciso III,
alínea “b”, do Código de Processo Civil.
Custas na forma da lei.
Já que o acordou não versou sobre o tema, fixo honorários advocatícios em 10% sobre o valor devido em razão da transação, na forma da súmula 111 do STJ. Condeno as partes reciprocamente a
pagarem aos patronos da parte contrária a condenação fixada em honorários, que não se compensa, observando-se que a parte autora é beneficiária da justiça gratuita (art. 98, § 3º do CPC).
Homologo, também, a renúncia a quaisquer prazos recursais.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.
P. R. I..
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5002313-52.2017.4.03.6103 / 3ª Vara Federal de São José dos Campos
AUTOR: ROBERTO NAYF ELIAS FARAH
Advogado do(a) AUTOR: SIMONE MICHELETTO LAURINO - SP208706
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DECISÃO
Trata-se de ação, sob o procedimento comum, com pedido de tutela provisória de urgência, em que o autor busca um provimento jurisdicional que condene o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL – INSS ao restabelecimento de auxílio-doença.
Relata que esteve em gozo do benefício de 16.9.2007 a 25.5.2017, quando foi dada alta médica.
Afirma ser portador de quadro dermatológico de eritordemia esfoliativa crônica, não podendo se expor ao sol.
É o relatório. DECIDO.
Considerando a necessidade de imprimir rápido andamento ao feito, levando em consideração o caráter alimentar do benefício requerido, determino a realização de perícia médica.
Nos termos do ofício arquivado em Secretaria, aprovo os assistentes técnicos indicados pelo INSS, bem como os quesitos formulados, que adoto como os do Juízo, abaixo transcritos:
1. A parte autora encontra-se atualmente acometida de alguma doença ou lesão? Qual? De forma sucinta, descreva como, clinicamente, essa doença ou lesão afeta a parte autora.
2. Quando a doença foi diagnosticada? O atual estado da parte autora revela que houve progressão ou agravamento da doença ou lesão ao longo do tempo? Se sim, desde quando?
3. A doença que acomete a parte autora é tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de
Parkinson, espondiloartrose anquilose, nefropatia grave estado avançado de doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (AIDS) e/ou contaminação por radiação
(com base com conclusão de medicina especializada e hepatopatia grave)? Se sim, qual?
4. Esta doença ou lesão gera incapacidade para o trabalho?
Intimem-se as partes para a perícia marcada para o dia 17 de outubro de 2017, às 15h00min, a ser realizada na Justiça Federal, localizada na Rua Tertuliano Delphin Júnior, nº 522, Jardim Aquarius.
A parte autora deverá comparecer à perícia munida do documento oficial de identificação, de sua Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS e de todos os exames, laudos, atestados e
demais documentos relativos ao seu estado de saúde.
Tais documentos, assim como aqueles juntados aos autos, deverão ser objeto de apreciação circunstanciada por parte do (a) perito (a), que também deverá conferir o documento de identidade do
(a) periciando (a).
Fixo os honorários periciais no valor máximo previsto na tabela vigente. Com a apresentação do laudo, requisitem-se o pagamento desses valores, bem como retornem os autos para apreciação do pedido
de tutela provisória de urgência.
Aprovo os quesitos formulados pelas partes e faculto às partes a indicação de assistente técnico, no prazo de cinco dias.
Requisite-se do INSS, por meio eletrônico, o envio de cópia dos laudos das perícias realizadas no âmbito administrativo, solicitando as providências necessárias para que tais documentos sejam recebidos
antes da data designada para a perícia judicial.
Cite-se o INSS, intimando-o da realização da perícia e que o prazo para resposta se iniciará a partir da intimação do laudo pericial.
Intimem-se.
[1] “Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I - os menores de dezesseis anos; II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a
prática desses atos; III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: I - os maiores de dezesseis e menores de
dezoito anos; II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; IV - os pródigos. Parágrafo
único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial”.
SENTENÇA
Trata-se de ação, sob o procedimento comum, em que se pretende reenquadramento funcional, obedecendo ao interstício de 12 meses, até regulamentação das Leis 10.355/2001 a 10.855/2004,
declarando-se a ilegalidade dos parágrafos 1º e 2º do artigo 10 e do artigo 19, do Decreto nº 84.669/80, bem como efetue o pagamento dos valores referentes às diferenças de vencimentos, com efeitos retroativos às datas
que deveriam ter sido feitos os enquadramentos.
Alega o autor que é servidor público federal, ocupando o cargo de Analista do Seguro Social, cujo ingresso ocorreu em 16.04.2004.
Diz que, quando do ingresso no serviço público, sua situação funcional era regida pela Lei nº 10.355/01, que dispôs sobre a estrutura da carreira previdenciária e pela Lei nº 10.855/04, que promoveu a
reestruturação de carreira.
Informa que, ambas as leis sofreram importantes alterações, com o advento da Lei nº 11.501/07, quanto ao instituto da progressão funcional e da promoção, já que a progressão ou promoção passou a
observar o interstício de dezoito meses, e não mais, doze meses, como era previsto na Lei nº 10.855/04.
Alega que a referida alteração lhe causa prejuízos, uma vez que sua avaliação funcional vem ocorrendo com a observância do interstício de dezoito meses, e, caso fosse observado o interstício estabelecido
pela Lei nº 10.855/04 (doze meses), já deveria ter alcançado o topo da carreira.
Sustenta que a Lei nº 11.501/07 ainda não foi regulamentada no que tange aos critérios de concessão de progressão funcional, o que deveria servir de impedimento à aplicação do interstício de dezoito
meses para a progressão.
Diz que a nova Lei prevê “avaliação de desempenho individual” e “participação em eventos de capacitação”, o que não vem ocorrendo, porém, a administração aplica tão somente a parte da Lei que
prolongou o prazo para dezoito meses, em detrimento dos servidores.
Afirma que a própria Lei nº 11.501/07 estabelece que, na hipótese de ainda não haver sua regulamentação, a Lei 5.645/70 deve ser aplicada às progressões.
Salienta o autor que referida lei estabelece como regra geral o interstício de doze meses para obtenção de progressão, prazo que entende deva ser obedecido para a sua progressão funcional.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 337/632
A inicial veio instruída com documentos.
Os autos vieram a este Juízo por redistribuição, oriundos do Juizado Especial Federal, que declinou a competência, com fundamento no artigo 3º da Lei nº 10.259/01, inciso III.
Intimado, o autor comprovou o recolhimento das custas processuais.
Citada, a UNIÃO FEDERAL contestou sustentando, preliminarmente, a ilegitimidade de parte, requerendo a condenação do autor por litigância de má-fé. No mérito, requereu a improcedência do pedido
inicial.
O INSS contestou sustentando, preliminarmente, perda do objeto, tendo em vista a edição da Lei nº 13.324/2016, que dispôs sobre as progressões dos servidores a partir de janeiro de 2017, no
interstício de 12 meses, sem efeitos financeiros retroativos. Alegou, ainda, a perda do objeto, com relação ao pedido de nulidade do artigo 10, parágrafos 1º e 2º do Decreto nº 84.669/1980, posto que o INSS não aplica a
norma nele contida, com fundamento no Memorando-Circular 02/2012 DGP/INSS. No mérito, requereu reconhecimento de prescrição do fundo de direito e prescrição quinquenal das parcelas vencidas, além da
improcedência do pedido inicial.
Em réplica, a parte autora refuta as preliminares arguidas e reitera os argumentos no sentido da procedência do pedido.
É o relatório. DECIDO.
Acolho a ilegitimidade de parte suscitada pela União, tendo em vista que o INSS tem personalidade jurídica própria e o autor é servidor desta Autarquia. Deixo de aplicar as penas da litigância de má-fé,
uma vez ausentes qualquer das hipóteses previstas no artigo 80 do Código de Processo Civil.
Mantida apenas a Autarquia Federal no pólo passivo do feito, passo a analisar suas preliminares.
Acolho a preliminar de perda de objeto superveniente em relação ao pedido de reposicionamento pelo interstício de 12 meses, ao invés de 18 meses que se deu por força de alteração pela Lei n.
11.501/2007. A Lei n. 11.324/2016 expressamente prevê em seu art. 39 o reposicionamento, com eficácia desde 2007, ou seja, retroage a contagem dos interstícios desde a edição da Lei n. 11.501/2007. Sendo assim,
atualmente, o autor já encontra-se reposicionado pelo interstício de 12 meses, de forma contínua, sem aplicação de interstício maior. Há perda superveniente de objeto. Anoto, no entanto, que a demanda persiste no que se
refere aos efeitos financeiros do reposicionamento.
Acolho também a preliminar no sentido de que houve perda de objeto em relação ao pedido de declaração de ilegalidade dos artigos do Decreto 84.669/80 que não consideravam o efetivo tempo de
serviço prestado pelo servidor para efeito de interstício para promoção. O memorando-circular 16 deixa claro que, com a Lei n. 11.501/2007, a partir da primeira promoção seguinte a sua edição (objeto de conversão de
medida provisória), em 01/03/2008, todo o período de efetivo exercício deve ser computado (art. 7, § 3º, Lei n. 11.501/2007). Por este motivo, a sistemática do Decreto n. 84.669/80 não vem sendo aplicada desde então.
Não há interesse de agir na declaração da ilegalidade deste Decreto, neste ponto.
Quanto ao mais, estão presentes as condições da ação, nada se podendo objetar quanto à legitimidade das partes e à presença do interesse processual. Estão igualmente presentes os pressupostos de
desenvolvimento válido e regular do processo, em virtude do que passo ao exame do mérito.
Embora a questão posta nestes autos seja de direito e de fato, não é necessária a produção de provas em audiência, comportando o julgamento antecipado da lide de que trata o art. 355, I, segunda parte,
do Código de Processo Civil.
A prejudicial relativa à prescrição deve ser acolhida em parte.
O Decreto nº 20.910, de 06 de janeiro de 1932, em seu artigo 1º, estabelece que “as dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a
Fazenda Pública, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originaram”. Também estão submetidos a esse prazo “quaisquer restituições ou diferenças” relativas à remuneração do serviço
público.
Assim, em princípio, considerando a data de propositura da ação, já teria decorrido o prazo quinquenal, contado “da data do ato ou fato” que teriam dado origem ao direito aqui vindicado.
Ocorre, no entanto, que, considerando que as diferenças decorrentes do alegado equívoco nas promoções funcionais do autor acarretariam prejuízos diluídos ao longo do tempo, a conclusão que se impõe
é que não houve prescrição da ação relativa ao próprio direito, em si, mas apenas das parcelas anteriores aos 5 anos.
É o que dispõe o art. 3º do Decreto nº 20.910/32, in verbis:
“Art. 3º Quando o pagamento se dividir por dias, meses ou anos, a prescrição atingirá progressivamente as prestações à medida que completarem os prazos estabelecidos pelo presente decreto.”
Es sa mesma orientação foi cristalizada nas Súmulas nº 443 do Supremo Tribunal Federal e nº 85 do Superior Tribunal de Justiça. Esta, que também sintetiza o enunciado do STF, estabelece que “nas
relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio
anterior à propositura da ação”.
Veja-se que a alegada falta de regulamentação da Lei nº 10.855/2004, embora possa, em tese, levar à procedência do pedido, não produz qualquer efeito quanto ao termo inicial do prazo de prescrição.
Como é sabido, o estabelecimento, por meio de lei, de prazos prescricionais, tem por teleologia implícita sancionar a inércia daquele que deixa de exercer certa pretensão. No caso em exame, a “actio nata” surge a cada
mês em que a remuneração da autora acabou afetada pelo adiamento de suas progressões funcionais.
Estão cobertas pela prescrição, destarte, apenas as parcelas reclamadas e que seriam devidas antes dos cinco anos que precederam a propositura da demanda (20.04.2017 é a data da distribuição neste
Juízo competente).
Quanto ao mérito propriamente dito, vemos que somente remanesce interesse de agir no que se refere aos efeitos retroativos do reposicionamento, pois o reposicionamento em si já foi determinado pela
Lei nº 13.324/2016 .
Neste sentido, dispôs o artigo 39 da Lei nº 13.324/2016:
Art. 39. Os servidores da Carreira do Seguro Social com progressões e promoções em dezoito meses de efetivo exercício, por força da redação dada pela Lei no 11.501, de 11 de julho de 2007, ao art. 7º da Lei nº 10.855, de 1º de abril de 2004,
serão reposicionados, a partir de 1o de janeiro de 2017, na tabela de Estrutura de Classes e Padrões dos Cargos da Carreira do Seguro Social – grifei.
Parágrafo único. O reposicionamento equivalerá a um padrão para cada interstício de doze meses, contado da data de entrada em vigor da Lei no 11.501, de 11 de julho de 2007, e não gerará efeitos financeiros retroativos. – grifei.
Ao rigor, a superveniência da Lei n. 13.324/2016 não tem o condão de legalizar a sistemática anterior de promoção ao simplesmente vedar efeitos financeiros retroativos. Como bem salientou o autor na
inicial, a sistemática de promoção instituída pela Lei n. 10.855/2004 previa a promoção com interstício de 12 meses, condicionando-a a avaliação a ser disciplinada em regulamento. Enquanto não sobreviesse o regulamento,
a promoção seria regida pela Lei 5.645/70, cujo único requisito era temporal, de 12 meses.
A Lei n. 11.501/2007, ao ampliar o interstício para 18 meses, também condicionou sua aplicabilidade para regulamentação posterior. Na falta de regulamentação, submeteu a promoção às normas da Lei
n. 5.645/70.
A regulamentação a que se refere ambas as normas nunca veio. Por este motivo, o critério a ser aplicado deve ser sempre o da Lei n. 5.645/70 com a regulamentação do Decreto n. 84.669/80, ou seja,
exige-se somente o interstício de 12 meses.
Mostra-se ilegal a adoção pela Autarquia do interstício de 18 meses, durante a vigência da Lei n 11.501/2007 até o reposicionamento determinado pelo art. 39 da Lei n. 13.324/2016. Neste sentido,
também o C. STJ:
ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. PROGRESSÕES FUNCIONAIS. CARREIRA DO SEGURO SOCIAL. AUSÊNCIA DE REGULAMENTAÇÃO DA LEI 10.855/2004.
INTERSTÍCIO DE DOZE MESES. LEI 5.645/1970. RECURSO ESPECIAL NÃO PROVIDO. 1. Cuida-se, na origem, de Ação Ordinária proposta por Guilherme Oliveira de Bitencourt contra a
União e o Instituto Nacional de Previdência Social - INSS, objetivando as progressões funcionais, bem como, a implementação do correto posicionamento na Tabela de Vencimento Básico e o
pagamento das diferenças remuneratórias, acrescidas de juros e correção monetária.
2. O Juiz de primeiro grau julgou procedente o pedido.
3. O Tribunal a quo negou provimento à Apelação do INSS e assim consignou na sua decisão: "Na hipótese, uma vez que não regulamentados os critérios de concessão de progressão funcional e
promoção de que trata o art. 7º da Lei nº 10.855/04, tem direito o autor a ver respeitado o interstício de doze meses antes previsto, o qual, ante a situação delineada, deve ser considerado ainda vigente."
(fl. 206, grifo acrescentado).
4. "Dispõe o artigo 9º da Lei nº 10.855/2004, com redação dada pela lei nº 11.501/2007, que, até que seja editado o regulamento sobre as progressões funcionais, deverão ser obedecidas as regras aplicáveis
aos servidores do Plano de Classificação de Cargos de que trata a Lei nº 5.645/1970." (REsp 1595675/RS, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 14/09/2016).
5. No mais, o Decreto 84.669/1980, que regulamenta a progressão funcional a que se refere a Lei 5.645/1970, prevê no seu artigo 7º o interstício de 12 (doze) meses para a progressão vertical.
6. Recurso Especial não provido.
(REsp 1655198/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/04/2017, DJe 02/05/2017)
SENTENÇA
Trata-se de ação, sob o procedimento comum, em que se pretende o reconhecimento de tempo de trabalho exercido em condições especiais, com a consequente revisão da renda mensal inicial (RMI) da
aposentadoria concedida administrativamente.
Narra que teve a aposentadoria por tempo de contribuição concedida em 10.11.2007, porém o INSS deixou de reconhecer como especial o período em que trabalhou na empresa WINDOW
CALDERARIA E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA., de 29.04.1995 a 10.11.2007, sujeito ao agente ruído e aos agentes químicos óleo solúvel e de corte, o que reduziu o valor da renda mensal do benefício
concedido.
Citado, o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS contestou sustentando a improcedência do pedido. Em caso de procedência, requer seja reconhecida a prescrição quinquenal.
Novamente intimado, o autor juntou o laudo técnico pericial referente ao período especial.
É o relatório. DECIDO.
Verifico que estão presentes as condições da ação, nada se podendo objetar quanto à legitimidade das partes e à presença do interesse processual. Estão igualmente presentes os pressupostos de
desenvolvimento válido e regular do processo, em virtude do que passo ao exame do mérito.
Prejudicialmente, quanto à prescrição da pretensão da parte autora, é de se ressaltar que, nas relações de trato sucessivo, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior à
propositura da ação (Súmula n.º 85 do STJ).
Assim, considerando que a ação foi distribuída em 31.05.2017, e o requerimento administrativo ocorreu em 10.11.2007, estão cobertas pela prescrição, destarte, apenas as parcelas reclamadas e que
seriam devidas antes dos cinco anos que precederam a propositura da demanda.
Quanto às questões de fundo, para este Juízo, não há dúvidas de que, para fins de aposentadoria, o tempo de serviço prestado rege-se e prova-se pela lei vigente à época de sua prestação. Será especial,
ou não, de acordo com a lei vigente à época de sua prestação, provando-se pelos requisitos elencados na mesma lei.
Neste sentido:
Após a Lei n.º 9.032/95, até a publicação da medida provisória n.º 1.523, de 13 de outubro de 1996, basta apresentação dos mesmos formulários, que devem fazer menção ao agente nocivo, já que, nesta
época, não mais vigia a sistemática de enquadramento em atividade profissional considerada especial, sendo necessária a comprovação de exposição do segurado aos agentes nocivos também previstos nos Decretos n.º
53.831/64 e 83.080/79.
Como os referidos formulários são preenchidos pelo empregador sob assertiva de responsabilidade criminal pela veracidade das informações, a este Juízo parece claro que eventuais suspeitas sobre as
informações contidas no documento devem ser dirimidas pelo INSS, a tempo e modo oportuno, a fim de retirar a presunção de veracidade do documento. Com a edição do Decreto n.º 4.032/2001, que determinou a
redação do artigo 338, § 2º do Decreto n.º 3.048/99 há expressa previsão de fiscalização a cargo do INSS.
Portanto, nestes períodos não se pode exigir laudo para comprovação da exposição do segurado a agentes nocivos, pois a exigência de laudo somente teve lugar após a edição da medida provisória nº
1.523, de 13 de outubro de 1996. É anotação comum da doutrina, no entanto, que para o agente “ruído”, por imperiosa necessidade de medição, a apresentação do laudo é indispensável, qualquer que seja o período
trabalhado.
Após 13 de outubro de 1996, por força da citada medida provisória, definitivamente convertida na Lei n.º 9.528/97, que alterou a redação do artigo 58 da Lei n.º 8.213/91, exige-se formulário emitido
pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho atestando a exposição aos agentes nocivos
previstos nos Decretos n.º 53.831/64 e 83.080/79, e, partir de 05 de março de 1997, com base no Decreto 2.172/97, até edição do Decreto 3.048/99, que passa a embasar os enquadramentos posteriores.
O perfil profissiográfico mencionado pelo § 4º acrescentado ao artigo 58 da Lei n.º 8.213/91 por força da medida provisória nº 1.523, de 13 de outubro de 1996, definitivamente convertida na Lei n.º
9.528/97 somente teve seu conceito introduzido pelo Decreto n.º 4.032, de 26 de novembro de 2001, a partir de quando se tornou o documento probatório da efetiva exposição dos segurados aos agentes nocivos.
Referidos formulários ou laudos, ainda que façam menção ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), não alteram a natureza especial do tempo trabalhado. A utilização de EPI não é óbice ao
reconhecimento da natureza especial do trabalho prestado, pois a lei não exige a efetivação de ofensa à saúde como condição para caracterizar a exposição a agente nocivo.
Quanto ao agente nocivo ruído, nos termos da Ordem de Serviço nº 612/98 (item 5.1.7), estabeleceu-se que os ruídos acima de 80 decibéis eram suficientes para reconhecimento da atividade especial até
13 de outubro de 1996. A partir de 14 de outubro de 1996, passaram a ser necessários 90 decibéis para esse fim.
Ocorre, no entanto, que os anexos dos Decretos nº 53.831/64 e 83.080/79 subsistiram validamente até 05 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172/97, que os revogou
expressamente. Não sendo possível que simples ordem de serviço possa dispor de forma diversa de decreto regulamentar, a conclusão que se impõe é que, até 05.3.1997, o ruído acima de 80 e abaixo de 90 decibéis
pode ser considerado como agressivo. A partir de 06 de março de 1997, apenas o ruído de 90 dB pode assegurar a contagem do tempo especial.
Com a edição do Decreto nº 4.882/2003, esse nível foi reduzido a 85 decibéis, alterando, a partir de sua vigência, o critério regulamentar para tolerância à exposição ao ruído.
Em suma, considera-se especial a atividade sujeita ao agente ruído superior a 80 dB (A) até 05.3.1997; superior a 90 dB (A) de 06.3.1997 a 18.11.2003; superior a 85 dB (A) a partir de 19.11.2003.
O próprio Advogado Geral da União editou o Enunciado nº 29, de 09.6.2008, cuja observância é obrigatória para os membros daquela carreira, corroborando o mesmo entendimento (“Atendidas as
demais condições legais, considera-se especial, no âmbito do RGPS, a atividade exercida com exposição a ruído superior a 80 decibéis até 05/03/97, superior a 90 decibéis desta data até 18/11/2003, e superior a 85
decibéis a partir de então”).
Vale ainda acrescentar que o entendimento consolidado na Súmula nº 32 da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (depois de revisada) aparenta contrariar a jurisprudência
do Superior Tribunal de Justiça a respeito do assunto.
Acrescente-se que a Primeira Seção do STJ, na sessão realizada em 28.8.2013, deu provimento ao incidente de uniformização jurisprudencial suscitado pelo INSS a respeito do tema, na forma do art.
14, § 4º, da Lei n. 10.259/01 (Petição Nº 9.059 - RS [2012/0046729-7], Rel. Min. BENEDITO GONÇALVES), entendimento que é vinculante no sistema dos Juizados Especiais Federais.
Colocadas tais premissas, passo a analisar o caso concreto.
No caso em exame, pretende o autor obter a contagem de tempo especial na empresa WINDOW CALDERARIA E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA., de 29.04.1995 a 10.11.2007.
O PPP e o laudo pericial indicam que o autor esteve exposto ao nível de ruído de 86,2 e 88,7 dB(A), de forma habitual e permanente, não ocasional ou intermitente e aos agentes químicos óleo solúvel e de
corte com utilização de Equipamento de Proteção Individual eficaz. Os níveis de ruído registrados são superiores ao permitido por lei, nos períodos de 29.04.1995 a 05.03.1997 e de 19.11.2003 a 10.11.2007. Nos demais
períodos o ruído estava dentro do limite legal.
A utilização dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI ou de Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC só poderia ser invocada, quando muito, como fator de exclusão do agente agressivo a partir
de 14 de dezembro de 1998, data de início da vigência da Lei nº 9.732/98, que alterou a redação do art. 58, § 2º, da Lei nº 8.213/91.
Ocorre que não se extrai desse preceito, sequer implicitamente, a conclusão levada a cabo pelo INSS segundo a qual o uso de EPI ou EPC possa afastar a natureza especial da atividade.
Exige-se, sim, uma informação relativa à eventual diminuição de intensidade do agente agressivo e que, em casos específicos, possa neutralizar ou eliminar a submissão habitual e permanente do segurado
a esses agentes. Trata-se de norma voltada à proteção da saúde do segurado, sem relação com a contagem de tempo especial e sua conversão em comum.
Acrescente-se que a caracterização da atividade especial não precisa ser demonstrada com danos efetivos à saúde do segurado. Ao contrário, a mens constitutionis expressa no art. 201, § 1º da
Constituição Federal de 1988 tem por finalidade essencial prevenir a ocorrência desses danos, o que justifica o tratamento legal e constitucional diferenciado na contagem do tempo de contribuição.
A jurisprudência pacífica do Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região não tem reconhecido que a utilização desses equipamentos seja suficiente para descaracterizar a atividade especial (por
exemplo, Sétima Turma, APELREE 2002.03.99.014814-8, Rel. Des. Fed. ANTONIO CEDENHO, DJ 19.11.2008; Oitava Turma, AG 2008.03.00.000693-0, Rel. Des. Fed. MARIANINA GALANTE, DJ 10.6.2008;
Nona Turma, AC 2003.61.22.000975-4, Rel. Des. Fed. SANTOS NEVES, DJ 17.01.2008, p. 720; Décima Turma, AMS 2007.61.09.000067-1, Rel. Des. Fed. SERGIO NASCIMENTO, DJ 12.11.2008).
O próprio Supremo Tribunal Federal, no julgamento do ARE 664.335, com repercussão geral reconhecida, fixou duas teses quanto à utilização de tais EPI’s:
1. “O direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo a sua saúde, de modo que se o Equipamento de Proteção Individual (EPI) for realmente capaz de
neutralizar a nocividade, não haverá respaldo à concessão constitucional de aposentadoria especial”.
2. “Na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do empregador no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), no sentido da eficácia do
Equipamento de Proteção Individual (EPI), não descaracteriza o tempo de serviço especial para a aposentadoria”.
No caso dos agentes químicos, a indicação de que o uso dos Equipamentos de Proteção Individuais foi capaz de neutralizar os efeitos dos agentes químicos agressivos à saúde, é suficiente para afastar o
enquadramento da atividade como especial.
Tratando-se de exposição a ruídos acima dos limites de tolerância, o uso de EPI não descaracteriza o tempo especial.
Em face do exposto, com fundamento no artigo 487, I, do Código de Processo Civil, julgo parcialmente procedente o pedido, para condenar o INSS a averbar, como tempo especial, sujeito à
conversão em comum, os períodos trabalhados pelo autor à empresa WINDOW CALDERARIA E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA., de 29.04.1995 a 05.03.1997 e de 19.11.2003 a 10.11.2007,
promovendo a revisão da renda mensal inicial do benefício daí decorrente.
Condeno o INSS, ainda, ao pagamento dos valores devidos em atraso, descontados os pagos na esfera administrativa, bem como os valores alcançados pela prescrição quinquenal, com juros e correção
monetária calculados na forma do Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal, aprovado pela Resolução CJF nº 134/2010, com as alterações da Resolução CJF nº 267/2013.
Diante da sucumbência mínima do autor, condeno o INSS, finalmente, ao pagamento de honorários advocatícios, que serão fixados na fase de cumprimento da sentença (artigo 85, §§ 3º e 4º, II, do CPC).
P. R. I.
ATO ORDINATÓRIO
Fica a parte autora intimada a se manifestar sobre a contestação, nos termos do disposto no parágrafo 4º do artigo 203, combinado com o artigo 437, do Código de Processo Civil.
São José dos Campos, 27 de setembro de 2017.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5002233-88.2017.4.03.6103 / 3ª Vara Federal de São José dos Campos
AUTOR: CARLOS EDUARDO AVANZI, FLAVIA CRISTINA BATISTA AVANZI
Advogado do(a) AUTOR: SANDRO RODRIGUES DE SOUZA - SP141689
RÉU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL, 1 OFICIAL DE REGISTRO DE IMOVEIS, TITULOS E DOCUMENTOS E CIVIL DE PESSOA JURIDICA DE SAO JOSE DOS CAMPOS
DECISÃO
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5002233-88.2017.4.03.6103 / 3ª Vara Federal de São José dos Campos
AUTOR: CARLOS EDUARDO AVANZI, FLAVIA CRISTINA BATISTA AVANZI
Advogado do(a) AUTOR: SANDRO RODRIGUES DE SOUZA - SP141689
RÉU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL, 1 OFICIAL DE REGISTRO DE IMOVEIS, TITULOS E DOCUMENTOS E CIVIL DE PESSOA JURIDICA DE SAO JOSE DOS CAMPOS
ATO OR D IN ATÓR IO
Certifico e dou fé que foi fixada para a audiência de conciliação a data 22 de novembro de 2017, às 14h. Nada mais.
São José dos Campos, 27 de setembro de 2017.
ATO ORDINATÓRIO
Fica a parte autora intimada a se manifestar sobre a contestação, nos termos do disposto no parágrafo 4º do artigo 203, combinado com o artigo 437, do Código de Processo Civil.
São José dos Campos, 27 de setembro de 2017.
ATO ORDINATÓRIO
Fica a parte autora intimada para apresentar contrarrazões ao recurso de apelação interposto, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, nos termos do disposto no parágrafo 4º do artigo 203, combinado com o
disposto no parágrafo 1º do artigo 1.010, do Código de Processo Civil.
São José dos Campos, 27 de setembro de 2017.
ATO ORDINATÓRIO
Fica a parte autora intimada para apresentar contrarrazões ao recurso de apelação interposto, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, nos termos do disposto no parágrafo 4º do artigo 203, combinado com o
disposto no parágrafo 1º do artigo 1.010, do Código de Processo Civil.
São José dos Campos, 27 de setembro de 2017.
ATO ORDINATÓRIO
Fica a parte autora intimada para apresentar contrarrazões ao recurso de apelação interposto, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, nos termos do disposto no parágrafo 4º do artigo 203, combinado com o
disposto no parágrafo 1º do artigo 1.010, do Código de Processo Civil.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000625-55.2017.4.03.6103 / 3ª Vara Federal de São José dos Campos
AUTOR: MARIA DA CONCEICAO MARTINS CAVALCANTI LI
Advogados do(a) AUTOR: DELMIRA DE OLIVEIRA CUNHA - SP315855, CAROLINA VIOTTO FERRAZ DOS SANTOS - SP269174, MARVYN DE OLIVEIRA MOISES - SP358332
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ATO OR D IN ATÓR IO
Conforme determinação Id nº 2263336: Dê-se vista às partes do laudo complementar e venham os autos conclusos para sentença.
São José dos Campos, 27 de setembro de 2017.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5002282-32.2017.4.03.6103 / 3ª Vara Federal de São José dos Campos
AUTOR: TERUKA TOKIMATSU HATA
Advogado do(a) AUTOR: RICARDO AUGUSTO MORGAN - SP256637
RÉU: ITAU UNIBANCO S.A., CAIXA ECONOMICA FEDERAL
DESPACHO
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5002282-32.2017.4.03.6103 / 3ª Vara Federal de São José dos Campos
AUTOR: TERUKA TOKIMATSU HATA
Advogado do(a) AUTOR: RICARDO AUGUSTO MORGAN - SP256637
RÉU: ITAU UNIBANCO S.A., CAIXA ECONOMICA FEDERAL
DESPACHO
ATO OR D IN ATÓR IO
Certifico e dou fé que foi fixada para a audiência de conciliação a data 22 de novembro de 2017, às 14h. Nada mais.
São José dos Campos, 28 de setembro de 2017.
SENTENÇA
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, objetivando seja assegurado à impetrante o direito de não recolher os valores devidos a título de ISS sobre a base de cálculo do COFINS-
importação e da contribuição ao PIS, com compensação dos recolhimentos indevidos nos últimos cinco anos.
Sustenta a impetrante, em síntese, que o valor do ISS constitui receita ou faturamento do Município, e não do contribuinte, razão pela qual não pode compor a base de cálculo das contribuições em
comento, alegando ser inconstitucional tal cobrança.
A inicial foi instruída com documentos.
A PGFN requereu seu ingresso no feito.
O Ministério Público Federal alegou que não há interesse público que justifique sua intervenção.
Notificada, a autoridade impetrada prestou informações, alegando preliminar de inexistência de ato ilegal ou abusivo e no mérito, requereu a denegação da segurança.
É o relatório. DECIDO.
A existência (ou não) de ato ilegal ou abusivo e do direito líquido e certo é matéria que se confunde com o mérito da ação (e com este será examinada).
Quanto ao mais, verifico que estão presentes a legitimidade das partes e o interesse processual, assim como os pressupostos de desenvolvimento válido e regular do processo, em virtude do que passo ao
exame do mérito.
A controvérsia relativa à inclusão (ou não) do ISS nas bases imponíveis da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS e da contribuição ao PIS.
É cediço que a natureza do ISS (tributo indireto) e sua estrutura fazem com que ele componha o preço da operação. No entanto, o faturamento não advém da soma dos preços cobrados, mas da riqueza
que decorre do negócio, na qual um ônus fiscal não pode estar incluído. Preço é conceito que não se confunde com o de faturamento, cuja definição deve ser extraída da interpretação sistemática da Constituição, âmbito no
qual carece de sentido a tributação sobre tributo, sob pena de violação aos princípios basilares do sistema tributário, especialmente o da capacidade contributiva. O valor da operação pago pelo consumidor não se presta
como alicerce para a construção do conceito constitucional de faturamento, que está vinculado à expressão econômica auferida pela realização da atividade da empresa, em que não se inclui a produção de impostos.
O Supremo Tribunal Federal, no recente julgamento do RE 240.785/MG, posiciona-se no sentido da inconstitucionalidade da inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da Cofins, conforme constou
do Boletim de Notícias nº 762 de 6 a 11 de outubro de 2014, uma vez que o valor retido a título de ICMS não refletiria a riqueza e sim ônus fiscal, e tal entendimento deve ser aplicado ao ISS, posto que este, assim
como aquele, é um tributo desvinculado de base imponível de grande similitude, e mesma estrutura fiscal. O valor retido em razão do ICMS/ISS não pode ser incluído na base de cálculo do PIS a da Cofins sob
pena de violar o art. 195, I, b, da CF.
Consoante a ata de julgamento publicada no DJe de 17.3.2017:
Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto da Relatora, Ministra Cármen Lúcia (Presidente), apreciando o tema 69 da repercussão geral, deu provimento ao recurso extraordinário e fixou a
seguinte tese: "O ICMS não compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da Cofins". Vencidos os Ministros Edson Fachin, Roberto Barroso, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Nesta assentada o Ministro Dias Toffoli
aditou seu voto. Plenário, 15.3.2017.
Recorde-se que, nos termos do artigo 1.035, § 11, do Código de Processo Civil, a publicação da referida ata valerá como acórdão, daí porque não é necessário aguardar a divulgação dos votos ou da
ementa para que os efeitos processuais decorrentes de julgado sejam plenamente produzidos.
Trata-se, ainda, de julgado que obrigatoriamente deve ser aplicado neste grau de jurisdição, conforme a inteligência do artigo 927, III, do Código de Processo Civil. Mesmo que, ontologicamente, seja
possível diferenciar os recursos extraordinários repetitivos daqueles decididos em regime de repercussão geral, a vinculação de ambos os julgados é medida que se impõe, como consequência, inclusive, do dever atribuído
aos Tribunais de que uniformizem sua jurisprudência e mantenham-na “estável, íntegra e coerente” (art. 926 do CPC).
Não há que se aguardar, portanto, quaisquer outros pronunciamentos da Suprema Corte.
Mesmo que, em teoria, seja possível cogitar de uma eventual modulação de efeitos da declaração de inconstitucionalidade (art. 927, § 3º, do CPC), trata-se de uma possibilidade meramente eventual, ainda
incerta, e que não tem sido habitualmente adotada pelo STF em matéria tributária. Não há razão, portanto, para suspender este feito ou aguardar indefinidamente até que sobrevenha decisão nesse sentido.
Quanto à compensação requerida, observo que se limitará aos pagamentos comprovados nos autos, nos cinco anos anteriores à propositura da ação, acrescentando que só poderá ocorrer após o trânsito
em julgado da sentença (art. 170-A do Código Tributário Nacional).
A compensação poderá ocorrer com quaisquer dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, conforme o seguinte precedente uniformizador do Egrégio Superior Tribunal de
Justiça a respeito:
Os valores indevidamente pagos, comprovados nestes autos, serão corrigidos na forma prevista no art. 39, § 4º, da Lei nº 9.250/95 (“A partir de 1º de janeiro de 1996, a compensação ou restituição será
acrescida de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir da data do pagamento indevido ou a maior até o
mês anterior ao da compensação ou restituição e de 1% relativamente ao mês em que estiver sendo efetuada”).
Como vem decidindo o Egrégio Superior Tribunal de Justiça, no entanto, a taxa SELIC representa tanto a taxa de juros reais quanto a taxa de inflação do período considerado, de sorte que não pode ser
aplicada, cumulativamente, com outros índices de correção monetária.
Não se aplicam, também, as normas contidas nos arts. 161, § 1º e 167, parágrafo único, do Código Tributário Nacional, que dispõem acerca da condenação em juros de mora e do termo inicial de sua
contagem, uma vez que foram absorvidos pela nova taxa.
Ainda que se entenda válida a nova redação dada ao art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 pela Lei nº 11.960, de 29.6.2009 (“Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e
para fins de atualização monetária, remuneração do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de
poupança”), esse dispositivo não se aplica aos indébitos tributários, em razão do critério da especialidade.
Em face do exposto, julgo procedente o pedido, para conceder a segurança, assegurando à parte impetrante o direito líquido e certo de não ser compelida a incluir o ISS nas bases de cálculo da
COFINS e da contribuição ao PIS.
Poderá a impetrante, após o trânsito em julgado, compensar os valores indevidamente pagos a esse título, comprovados nos autos, nos cinco anos que precederam a propositura da ação (e a partir de
então), com quaisquer outros tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, sobre os quais deve ser aplicada a taxa SELIC, de forma não cumulativa com outros índices de correção monetária ou juros,
calculada a partir da data do pagamento indevido e até o mês anterior ao da compensação, e de 1% relativamente ao mês em que estiver sendo efetuada.
A referida compensação ficará sujeita às regulares atribuições fiscalizatórias da autoridade impetrada e de seus agentes.
Custas ex lege. Sem condenação em honorários advocatícios, nos termos do art. 25 da Lei nº 12.016/2009.
Sentença sujeita ao duplo grau de jurisdição obrigatório, nos termos do art. 14, § 2º, da Lei nº 12.016/2009.
P. R. I. O..
São José dos Campos, 21 de setembro de 2017.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5001239-60.2017.4.03.6103 / 3ª Vara Federal de São José dos Campos
AUTOR: JULIANA TOZZI
Advogado do(a) AUTOR: ADNEI LUIZ NOGUEIRA - SP210269
RÉU: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
DESPACHO
Afasto a preliminar de ilegitimidade passiva da CEF, pois, tendo sido o contrato de seguro celebrado, formalmente, entre o autor e a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – CEF, trata-se de hipótese em
que esta atua como mandatária Fundo Garantidor da Habitação Popular, firmando-se o contrato, inclusive, no interior das agências da CEF e por intermédio de seus empregados, o que a legitima a figurar no polo passivo
da relação processual, não sendo cabível sua exclusão da lide.
Quanto à alegação de litisconsórcio necessário da Caixa Econômica Federal com a seguradora, inexiste na hipótese, uma vez que se é a CEF quem cobra o seguro do mutuário, ainda que venha a repassar
os valores àquela.
Especifiquem as partes outras provas que pretendam produzir, no prazo de 10 (dez) dias, justificando sua necessidade.
Intimem-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5002373-25.2017.4.03.6103 / 3ª Vara Federal de São José dos Campos
AUTOR: REGINA MANCILHA MENDES PINTO SANTOS
Advogado do(a) AUTOR: MARIA RUBINEIA DE CAMPOS SANTOS - SP256745
RÉU: UNIAO FEDERAL, UNIAO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL
DESPACHO
Preliminarmente, intime-se a parte autora para que esclareça por que consta no pólo passivo a União Federal e Fazenda Pública Nacional, uma vez que se trata de ação de natureza tributária o que, em tese, legitima apenas
a União Federal –Fazenda Pública a ingressar na demanda.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 346/632
Após, voltem os autos conclusos.
São José dos Campos, 27 de setembro de 2017.
ATO ORDINATÓRIO
Fica a parte autora intimada a se manifestar sobre a contestação, nos termos do disposto no parágrafo 4º do artigo 203, combinado com o artigo 437, do Código de Processo Civil.
São José dos Campos, 28 de setembro de 2017.
ATO ORDINATÓRIO
Fica a parte autora intimada a se manifestar sobre a contestação, nos termos do disposto no parágrafo 4º do artigo 203, combinado com o artigo 437, do Código de Processo Civil.
São José dos Campos, 28 de setembro de 2017.
ATO ORDINATÓRIO
Determinação de ID 2588884:
Vista à parte autora dos documentos anexados pelo INSS na petição de ID nº 2815865.
São José dos Campos, 28 de setembro de 2017.
DECISÃO
Trata-se de AÇÃO CAUTELAR proposta por ANA PAULA PINHATARI ALVAREZ e RODRIGO ALVAREZ , em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL,
pretendendo a suspensão de leilão do imóvel objeto do contrato de mútuo habitacional firmado entre as partes e o bloqueio da matrícula do imóvel.
É o relatório. Decido.
Inicialmente, os autores deverão acostar aos autos do processo eletrônico, no prazo de 15 (quinze) dias, declarações de hipossuficiência econômica a fim de que possa
ser apreciado o pedido de concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita.
Por outro lado, através da leitura da petição inicial, este juízo depreende que estamos diante de pedido efetuado nos termos do artigo 305 do Código de Processo Civil,
tratando-se de procedimento cautelar preparatório da futura Ação Ordinária.
No presente caso, não vislumbro excepcionalidade apta a justificar a concessão da medida requerida na petição inicial.
Com efeito, o contrato firmado entre os autores e a Caixa Econômica Federal foi celebrado no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação, com cláusula de alienação
fiduciária em garantia. Assim, tratando-se de alienação fiduciária, a Caixa Econômica Federal, credora fiduciária nestes autos, é a proprietária do imóvel até implementação da condição resolutiva,
qual seja, a quitação, pelos autores, do débito garantido pelo imóvel. Assim, somente após a quitação do débito os autores teriam a plena propriedade do imóvel objeto do contrato, eis que, antes
disso, possuem apenas a garantia de que uma vez cumprido o pactuado, serão proprietários do imóvel.
Desta forma, importante frisar que a inadimplência contratual por parte dos autores tem o condão de consolidar a propriedade em nome da Caixa Econômica Federal,
conforme previsto no artigo 26 da Lei nº 9.514/97.
Não há nestes autos controvérsia acerca do inadimplemento das parcelas do contrato, eis que os autores confirmam não terem quitado parcelas do contrato, conforme
notificação do 1º Oficial de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica de Sorocaba (ID nº 2787510).
Consoante narrado na petição inicial os autores foram devidamente notificados para purgar a mora em 09 de Setembro de 2017 pelo Cartório de Registro de Imóveis,
decorrendo o prazo de 15 (quinze) dias previsto no § 1º do artigo 26 da Lei 9.514/97, sem que o devedor fiduciante tenha comparecido em Cartório para efetuar o pagamento das prestações vencidas
a que se refere o procedimento de notificação.
As considerações genéricas, constantes da inicial tendo por fundamento exclusivamente dificuldades financeiras dos autores não ensejam a concessão da liminar, uma vez
que tal situação não pode ser considerada imprevisível e não tem o condão de gerar a revisão do contrato de financiamento.
Note-se que em cognição sumária o juízo deve verificar alguma possibilidade na viabilidade do direito invocado de modo a amparar a revisão contratual para obstar o
leilão, não analisando somente e exclusivamente o periculum in mora.
No presente caso, pelos documentos juntados pelo autor nos autos do processo eletrônico, não se verifica qualquer ilegalidade contratual ou causa jurídica que justifique
o inadimplemento, sendo as dificuldades financeiras um fato previsível diante da realidade econômica do Brasil e que dá ensejo à consolidação da propriedade em favor da Caixa Econômica Federal.
Ademais, deve-se ponderar que a Lei nº 9.514/97 surgiu no mundo jurídico justamente para proporcionar eficácia e celeridade na recuperação dos créditos
imobiliários, tendo em vista a flagrante ineficácia do sistema financeiro da habitação que possibilita, até os dias atuais, que devedores contumazes permaneçam residindo durante vários anos no
imóvel. Tal fato – posse indevida – evidentemente não propicia a recuperação do valor mutuado, impedindo que tal valor seja novamente investido dentro do sistema para possibilitar que outras
pessoas possam obter financiamentos.
Note-se que uma das finalidades do Estado é gerar recursos crescentes para o financiamento imobiliário – finalidade social –, sendo certo que para que tal objetivo seja
alcançado o mutuário deve cumprir suas obrigações, honrando o contrato celebrado, para que haja um justo equilíbrio sistêmico do fluxo de recursos. Em razão desse relevante escopo, é que a Lei nº
9.514/97 surgiu no mundo jurídico, pelo que somente em casos extremos de desrespeito aos parâmetros elencados na Lei nº 9.514/97 é que é possível a concessão da medida liminar, hipótese
não comprovada e sequer alegada neste caso.
DISPOSITIVO
A parte autora deverá emendar a petição inicial, no prazo de 15 dias, para atribuir o valor correto da causa, que deverá corresponder ao valor atualizado da dívida para a data
da distribuição, ou seja, a quantia de R$ 33.934,40, sob pena de extinção deste processo.
Caso haja a emenda da petição inicial, nos termos do artigo 306 do Código de Processo Civil, CITE-SE e INTIME-SE a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL[1],
na pessoa de seu representante legal, para os atos e termos da ação proposta, conforme petição inicial, podendo contestá-la no prazo legal de 5 (cinco) dias.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 348/632
Intime-se.
SENTENÇA
Trata-se de ação de procedimento comum, promovida por SILVINO PINTO DE CAMARGO – ESPÓLIO em face do INSTITUTO NACIONAL DE
SEGURIDADE SOCIAL – INSS, objetivando, em síntese, a revisão do valor da renda mensal do seu benefício previdenciário, para o fim de equipará-la ao valor atual do teto da
Previdência Social. Pretende, afinal, o pagamento das diferenças atualizadas pelo INPC, desde 05/05/2006, em face da interrupção da prescrição havida com a propositura da Ação
bens a inventariar, determinando que a parte autora, em 15 (quinze) dias, recolhesse as custas processuais, sob pena de cancelamento da distribuição e extinção do processo sem
análise do mérito, bem como determinou que a autora emendasse a inicial, nos termos dos artigos 319 e 321 do Código de Processo Civil, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de seu
É o relatório. DECIDO.
Por meio da decisão Id 1397782 a parte autora foi intimada a regularizar sua petição inicial, nos seguintes termos: “... promova, a parte autora, em 15
(quinze) dias, o recolhimento das custas processuais, sob pena de cancelamento da distribuição e extinção do processo sem análise do mérito. 3. Emende a parte autora a inicial, no mesmo
prazo acima deferido, nos termos dos arts. 319 e 321 do CPC, juntando ao feito certidão de dependentes habilitados a pensão por morte junto ao INSS. (...)”
O artigo 290 do Código de Processo Civil expressamente determina que será cancelada a distribuição do processo que, no prazo de quinze dias, não for
preparado, ou seja, quando não forem recolhidas as custas devidas.
O recolhimento de custas trata-se de pressuposto processual de desenvolvimento válido do processo, já que sem o recolhimento das custas a relação
processual não tem como seguir adiante.
Neste caso, deveria a parte autora comprovar o recolhimento das custas processuais perante a Justiça Federal.
A decisão Id 1397782 foi publicada para a autora, no Diário Eletrônico, em 25/05/2017. O sistema registrou a ciência da autora em 29/05/2017, prazo: 15
dias, e fixou a data limite para manifestação em 21/06/2017, sendo certo que até essa data a autora não cumpriu o comando judicial.
O cancelamento da distribuição, com apoio no artigo 290 do Código de Processo Civil, não depende de prévia intimação da parte, bastando que o advogado
constituído nos autos seja devidamente intimado, consoante precedente do Superior Tribunal de Justiça, nos autos do ED no RESP nº 676.642, Relator Ministro Francisco Falcão.
Tendo em vista que a parte autora deixou de cumprir a determinação do Juízo, JULGO EXTINTO o feito, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos dos
artigos 290 e 485, inc. IV, do Código de Processo Civil, determinando o cancelamento da distribuição.
Sem custas por conta da incidência do artigo 290 do Código de Processo Civil.
Não há condenação em honorários advocatícios, uma vez que a relação processual não se completou, mediante a citação da parte contrária.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, independentemente de nova determinação neste sentido.
DECISÃO
1 - Em face da certidão ID nº 26822403, decreto a revelia do corréu Rodrigo Sabino de Oliveira, sem, porém, aplicar os efeitos previstos no artigo 344 do Código de Processo Civil, tendo em vista a apresentação de contestação pelas
corrés Caixa Econômica Federal/Emgea e BRB Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S/A (art. 345, inciso I, do C.P.C.).
3. Sem prejuízo e no mesmo prazo, manifestem-se as partes sobre as provas que pretendem produzir, justificando e especificando sua pertinência, sob pena de indeferimento.
4. No mesmo prazo acima assinalado, regularize o corréu Rodrigo Sabino de Oliveira, sua representação processual, juntando ao feito instrumento de procuração, como requerido no termo de audiência (ID 661969).
5. Intimem-se.
DECISÃO
1. Recebo a petição ID 2344743 como aditamento à inicial e fixo o valor da causa em R$67.464,00.
2. Trata-se de ação de Procedimento ordinário proposta por Alisson David Siqueira Mascarenhas em face do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, com pedido de antecipação de tutela nos termos ao art. 311, IV do CPC,
onde a parte autora pleiteia a concessão de benefício previdenciário de prestação continuada.
Passo à análise do pedido de tutela provisória de evidência de natureza antecipada, eis que vigente atualmente o novo Código de Processo Civil.
O Código de Processo Civil de 2015 autoriza a concessão da tutela de evidência independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo.
No caso destes autos, não restou atendida de plano a probabilidade de direito da parte autora, posto que a causa petendi exige dilação probatória a fim de verificar se estão preenchidas as condições necessárias para a concessão da
tutela requerida.
Nesse sentido, este juízo entende que mesmo com o advento do novo Código de Processo Civil não é possível a concessão da tutela de evidência antecipada e a imediata implantação do benefício pretendido, já que a probabilidade
do direito deve ser avaliada após ser dada a oportunidade da parte contrária ao menos questionar os termos da pretensão inicial e propor os meios de prova.
DI SP OSI T I V O
Diante do exposto, ausentes os requisitos legais, INDEFIRO a tutela de evidência de natureza antecipada requerida.
3. Considerando que a matéria debatida nesta demanda não permite ao INSS conciliar, CITE-SE o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS[1], nos termos do art. 238 do CPC, na pessoa de seu representante legal, para os atos e
termos da ação proposta, conforme petição inicial que segue por cópia, ressaltando que poderá contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias.
4. Intimem-se.
SENTENÇA
Trata-se de ação de procedimento comum, promovida por BRUNA CAMILA DA SILVA COSTA MERCEARIA ME em face da CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL, objetivando, em síntese, a revisão do contrato de abertura de crédito vinculado à conta corrente 3393.003.00000702-2. Requer a antecipação da tutela para suspender a
causa o montante de R$ 235.039,29 e a competência desta 1ª Vara Federal de Sorocaba para apreciar a demanda, bem como determinou que a autora emendasse a inicial, nos termos do
artigo 321 do Código de Processo Civil, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de seu indeferimento e consequente extinção do processo.
É o relatório. DECIDO.
FUNDAMENTAÇÃO
Por meio da decisão Id 1281517 a parte autora foi intimada a regularizar sua petição inicial, para: “1) Esclarecer se pretende a revisão contratual somente do
contrato de renegociação nº 21.3393.690.000024-43 ou de todos os contratos celebrados anteriormente e que deram ensejo a entabulação do contrato de renegociação. Caso esteja presente
a segunda hipótese, deverá fazer constar tal circunstância de forma expressa no pedido, eis que por ocasião do delimitação do pedido este foi feito de forma genérica; Assinado a Caixa
Econômica Federal informa a quitação do débito e requer a extinção da execução. em relação ao qual foi entabulada a alienação fiduciária em garantia;4) Especificar, já que existe
contrato imobiliário com pacto de alienação fiduciária em garantia, nos termos expressos do que determina o artigo 50 da Lei nº 10.931/2004, o montante do valor incontroverso da dívida,
sob pena de inépcia da petição inicial; 5) Incluir no polo ativo da demanda, como parte autora, a pessoa física de Bruna Camila da Silva Costa Mariotto, uma vez que, ao que tudo indica,
assinou como pessoa física o contrato de renegociação que é objeto de revisão e o aditamento referente a alienação fiduciária e, ademais, pretende a exclusão de seu nome dos cadastros de
inadimplentes; 6) Especificar, nos termos do inciso VII do artigo 319 do Código de Processo Civil, se a parte autora pretende a realização ou não de audiência de conciliação. 7) Recolher
as custas processuais devidas perante a Caixa Econômica Federal, de acordo com o novo valor da causa fixado de ofício por este juízo.”
A decisão Id 1281517 foi publicada para a autora, no Diário Eletrônico, em 12/05/2017. O sistema registrou a ciência da autora em 16/05/2017, prazo: 15
dias, e fixou a data limite para manifestação em 08/06/2017, sendo certo que até essa data a autora não cumpriu o comando judicial.
Assim, restou caracterizada hipótese de indeferimento da inicial, prevista no parágrafo único do artigo 321 do Código de Processo Civil.
Ante o silêncio da parte autora no sentido de atender às determinações contidas na decisão de Id 1281517, JULGO EXTINTO O PROCESSO, sem resolução
do mérito, nos termos do artigo 485, incisos I e IV, do Código de Processo Civil.
Não há condenação em honorários advocatícios, uma vez que a relação processual não se completou, mediante a citação da parte contrária.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, independentemente de nova determinação neste sentido.
DE CI SÃO
Trata-se de ação de PROCEDIMENTO COMUM promovida por BRUNO ROBERTO PRADO PISTILLE em desfavor da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL- CEF objetivando, em síntese,
autorização para depósito bancário e declaração de quitação de débito. Requer ainda, a concessão da tutela provisória de urgência para retirada de seu nome dos órgãos de proteção ao crédito.
Relatei. DECIDO.
FUNDAMENTAÇÃO
A parte autora atribuiu à causa o valor de R$ 19.719,56 (dezenove mil, setecentos e dezenove reais e cinquenta e seis) - (ID 2641066 - Pág. 10), que corresponde ao montante da dívida
por ela discutida.
Nos termos da Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001, toda causa de competência da Justiça Federal, cujo valor não ultrapasse sessenta salários mínimos deverá ser processada e julgada
pelo Juizado Especial Federal Cível, quando este existir na Subseção Judiciária.
A competência estabelecida na referida Lei é absoluta, conforme pacífica jurisprudência, citando-se o CC nº 5654/SP, 3ª Seção, TRF da 3ª Região.
D IS POS ITIVO
Em face do exposto, RECONHEÇO a INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA deste juízo para processar o feito e dela DECLINO em favor do Juizado Especial Federal Cível desta Subseção
Judiciária, para onde os autos deverão ser remetidos, mediante as baixas de estilo.
Dê-se baixa na distribuição e remetam-se os autos ao juízo competente (artigo 64, § 1º do Código de Processo Civil), por meio eletrônico, nos termos do artigo 17 da Resolução nº 141, de
17/07/2017, da Presidência do Tribunal Regional da Terceira Região.
Intime-se.
DECISÃO
Sem prejuízo, manifestem-se as partes sobre as provas que pretendem produzir, especificando e justificando sua pertinência, sob pena de seu indeferimento.
Por fim, intime-se o INSS para que, no prazo de 15 (quinze) dias, junte ao feito o processo administrativo nº 46/077.110.154-6, uma vez que o mesmo não acompanhou a contestação, como
determinado na decisão (ID 1454805).
Intimem-se.
DECISÃO
Manifeste-se a parte autora sobre a contestação apresentada (ID 2074915 - Pág. 1 a 9), no prazo legal.
Sem prejuízo, manifestem-se as partes sobre as provas que pretendem produzir, especificando e justificando sua pertinência, sob pena de seu indeferimento.
Por fim, remetam-se os autos ao SEDI, com a finalidade de correção do valor da causa para R$ 89.205,22, consoante petição (ID 715213), recebida como aditamento à inicial (ID
1484202).
Intimem-se.
DECISÃO/MANDADO
Trata-se de AÇÃO DE PROCEDIMENTO COMUM proposta por VINÍCIUS CAMARGO DE SOUZA, em face d a UNIÃO, FUNDO NACIONAL DE
DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO-FNDE e CENTRO DE ESTUDOS E COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA DA PONTIFÍCIA, nome fantasia: FACULDADE DE MEDICINA DE
SOROCABA - PUC/SP, visando, em síntese, a condenação da União e do FNDE para realizar sua insrição no FIES, a condenação da FACULDADE DE MEDICINA DE SOROCABA - PUC/SP para que proceda
a sua matrícula no curso de medicina ofertado no âmbito processo seletivo FIES do primeiro semestre de 2017 ainda neste semestre, ou no caso de apresentação de justificativa nos autos acerca da impossibilidade jurídica
do pedido, seja a referida matrícula realizada quando da formação de nova turma de medicina imediatamente subsequente, quer sejam as vagas ofertadas no âmbito do FIES ou não, e seja a PUC/SP, campus Sorocaba,
obrigada a proceder a todos os atos necessários para reduzir seus prejuízos decorrentes de eventual matrícula em turma de medicina já iniciada, criando mecanismo de compensação de eventuais perdas de aulas e atividades
acadêmicas. Requereu tutela de urgência para determinar aos demandados: realizar a revogação da aprovação e do cancelamento da inscrição do autor no sistema do FIES; realizar sua inscrição imediata e emissão do
Documento de Regularidade de Inscrição apto a celebração do contrato de financiamento; realizar a imediata efetivação de matrícula para o semestre em curso ou, sendo juridicamente impossível cumprir a decisão no
semestre em curso, proceder reserva obrigatória de vaga para inserir o autor na próxima turma de medicina ofertada pela universidade demanda, quer seja a oferta de vaga realizada no âmbito do FIES ou não; por fim, seja
a universidade demandada instada a criar mecanismos administrativos/pedagógicos para a adaptação acadêmica do autor caso seja inserido em turma já iniciada a fim de reparar/evitar eventuais prejuízos acadêmicos
decorrentes da perda de aula.
Alega o autor que se inscreveu via internet para o financiamento estudantil (FIES) no primeiro semestre de 2017, nos termos do Edital nº 8, de 27 de janeiro de 2017 e foi pré-selecionado
dentro do número de vagas.
Após inscrição, o estudante deveria obter Documento de Regularidade de Inscrição, emitida pela CPSA (Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento) da Instituição de Ensino
Superior responsável pela oferta da vaga pelo FIES, cuja emissão é condicionada à validação do cadastro do estudante confirmando a veracidade das informações prestadas.
Esclarece que em 03 de julho de 2017, assim que o sistema SISFIES liberou acesso para o autor repetir o ato de conclusão da inscrição, ele o fez e recebeu e-mail de confirmação do MEC
no qual o referido órgão também o convocava para novamente comparecer perante a CPSA da IES demandada até data de 10/07/2017 para nova confirmação de seus dados e, finalmente, emissão do Documento de
Regularidade de Inscrição (DRI), após o qual, deveria o autor comparecer à agência bancária para celebração do contrato de financiamento.
Afirma que a Instituição de Ensino PUC/SP se recusou a emitir o DRI, sob o seguinte argumento: “a Instituição de Ensino PUC não havia conseguido formar turma de medicina para o
segundo semestre de 2017; que por esse motivo não fariam a matrícula do autor pelo FIES conforme ato de prorrogação da inscrição”. Afirma ainda que a IES, quando indagada pelo autor, respondeu que
“tentariam” obter nova prorrogação da sua inscrição no FIES para o primeiro semestre de 2018, e que, se o pedido fosse indeferido, a PUC faria o cancelamento/reprovação da inscrição do autor no sistema. Conforme
demonstram os e-mails trocados entre autor e IES (anexos), esta última solicitou a prorrogação, que foi indeferida pelo MEC. Consequentemente, a PUC cancelou a aprovação do autor no sistema SISFIES e considerou o
autor “reprovado” na seleção por não formação de turma.
Afirma o autor que esse fato constitui em enorme afronta ao seu direito, haja vista ter sido devidamente aprovado e inscrito, dentro dos prazos estabelecidos; cumpriu a etapa de validação
presencial da inscrição e teve suas informações cadastrais e documentos confirmados pela CPSA, tornando-se aprovado em todas as etapas do processo a partir daquele momento.
É o relatório. Decido.
Tendo em vista o requerimento formulado na inicial (Id 2605621, fls. 11, item “a”), assim como a declaração Id 2605691, concedo à parte autora os benefícios da
assistência judiciária gratuita. Anote-se.
O Código de Processo Civil de 2015 autoriza a concessão da tutela provisória de urgência desde que existam elementos que evidenciem a probabilidade de direito e o perigo de dano, nos
termos do artigo 300 do Código de Processo Civil de 2015.
Observa-se, em análise perfunctória e superficial, a presença dos requisitos ensejadores à concessão de tutela de urgência. Ou seja, em uma rápida análise da lide,
vislumbro a existência de periculum in mora, sendo certo que o fumus boni iuris deverá ser descortinado após a vinda das contestações.
O autor comprova ter efetivamente participado do processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil - FIES para o primeiro semestre de 2017, em conformidade
com os procedimentos estabelecidos pela Portaria Normativa do Ministério da Educação n. 10, de 30 de abril de 2010, e Edital n.º 08/2017com redação alterada pela Portaria Normativa
n.º 25/2016/MEC.
Art. 23. As vagas ofertadas no processo seletivo do Fies regulamentado por esta Portaria ensejarão contratos de financiamento somente durante o primeiro semestre de 2017.
§ 1º Excepcionalmente nos casos em que a matrícula do estudante pré-selecionado for incompatível com o período letivo da IES, o que pode resultar em sua reprovação por faltas, observados os
prazos e procedimentos definidos no Edital SESu e atendidas as condições de financiamento apuradas pela CPSA, a Comissão deverá registrar a referida inscrição no Sisfies para sua conclusão no
semestre seguinte.
§ 2º Na hipótese prevista no § 1º, a emissão do Documento de Regularidade de Inscrição DRI e a contratação do financiamento junto ao agente financeiro no segundo semestre de 2017 deverão
observar os prazos e procedimentos definidos no Edital SESu e estarão condicionadas ao atendimento dos demais requisitos para concessão do financiamento, nos termos da Portaria Normativa
MEC no 10, de 2010.
Conforme se verifica da petição inicial, o autor efetuou sua inscrição junto ao FIES em 29/03/2017, porém não obteve o Documento de Regularidade de Inscrição – DRI,
que deveria ser emitido pela CPSA (Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento) da Instituição de Ensino Superior responsável pela oferta da vaga pelo FIES, sob o argumento
informado pelo autor de que “eventual matrícula do autor lhe resultaria em prejuízo acadêmico; que por isso, realizariam a prorrogação da inscrição do autor para o segundo semestre de
2017 entre os dias 3 a 7 de julho, na forma do Edital; que o autor não sofreria nenhum prejuízo pois sua inscrição já havia sido validada pela CPSA da IES e o ato de prorrogação
implicava em diferir o momento da emissão do DRI para momento posterior em que não houvesse prejuízo para o autor.” (sic)
Conforme e-mail enviado pela PUC e pelo Ministério da Educação ao autor (Id’s 2605738 e 2605756) o FIES do autor foi confirmado e prorrogado para o 2º semestre
de 2017.
Contudo, ao comparecer na IES, em 10 de julho de 2017, após ser notificado pelo sistema SISFIES para repetir o ato de conclusão da inscrição, sua matrícula pelo FIES,
conforme ato de prorrogação da inscrição, foi novamente recusada, agora, sob o fundamento de que a PUC/Sorocaba não havia conseguido formar turma de medicina para o segundo semestre de
2017.
Art. 25. Em caso de erros ou da existência de óbices operacionais por parte da IES, da CPSA, do agente financeiro ou dos gestores do Fies, que resultem na perda de prazo para validação da
inscrição e contratação do financiamento, o agente operador FNDE, após o recebimento e avaliação das justificativas apresentadas pela parte interessada e autorização da SESu-MEC sobre a
existência de vagas, poderá adotar as providências necessárias à prorrogação dos respectivos prazos, nos termos do art. 25 da Portaria Normativa MEC nº 1, de 2010.
Assim sendo, mostra-se inadmissível que o autor sofra os efeitos punitivos do atraso na contratação de crédito educacional, haja vista que a restrição à matrícula decorreu
de fatos alheios à sua vontade, sem que lhe pudesse atribuir qualquer culpa.
Ademais, em casos como o presente o deferimento da medida postulada nenhum prejuízo traz à ré, enquanto o indeferimento traria prejuízos irreversíveis ao autor,
estando presente o periculum in mora, em virtude da ameaça de dano de difícil reparação decorrente da exclusão do autor do Fies.
Ante o exposto, DEFIRO PARCIALMENTE a tutela de urgência requerida para o fim de determinar que:
a) o CENTRO DE ESTUDOS E COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA DA PONTIFÍCIA, nome fantasia: FACULDADE DE MEDICINA DE SOROCABA – PUC/SP -
finalize a inscrição do autor, VINÍCIUS CAMARGO DE SOUZA, junto à CPSA – Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento, fornecendo-lhe o documento de Documento de
Regularidade de Inscrição – DRI no curso superior de medicina da instituição, de forma a torná-lo apto a contratar financiamento com recursos do Fundo de Financiamento Estudantil - FIES, nos
termos da Portaria Normativa n.º 10/2010 do Ministério da Educação, com redação atualizada pela Portaria Normativa n. 25/2016, também do MEC, bem como providencie a reserva de vaga para
inserir o autor na próxima turma de medicina ofertada, e
b) o FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO-FNDE, prorrogue, para o 1ª semestre de 2018, a inscrição efetuada pelo autor VINÍCIUS
CAMARGO DE SOUZA no FIES – Processo seletivo do primeiro semestre de 2017, conforme comprovante anexo (Id 2605732).
Designo o dia 27 de Novembro de 2017, às 10h20min, para realização da audiência de conciliação, a realizar-se na sede deste Juízo, à Av. Antônio Carlos Cômitre nº 295, Campolim,
Sorocaba/SP.
CITEM-SE as corrés UNIÃO [1], FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO-FNDE[2] e CENTRO DE ESTUDOS E COMISSÃO DE
RESIDÊNCIA MÉDICA DA PONTIFÍCIA, nome fantasia: FACULDADE DE MEDICINA DE SOROCABA - PUC/SP [3], com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência, devendo as mesmas manifestar
eventual desinteresse na autocomposição em até dez dias, contados da data da audiência (art. 334, § 5º, do CPC).
As partes, que poderão constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir, deverão comparecer à audiência acompanhadas de seus
advogados ou defensores públicos (art. 334, 9º e 10º do CPC).
O não comparecimento de qualquer das partes na audiência será considerado ato atentatório à dignidade da Justiça, com a sanção prevista no art. 334, 8º do Código de Processo Civil.
Intimem-se.
[1] União-AGU
Avenida General Carneiro, 677 – Cerrado – Sorocaba/SP
[3] CENTRO DE ESTUDOS E COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA DA PONTIFÍCIA, nome fantasia: FACULDADE DE MEDICINA DE SOROCABA - PUC/SP
Praça José Ermírio de Moraes, 290, Jardim Vergueiro, Sorocaba/SP
DECISÃO
1. Preliminarmente, verifico não existir prevenção entre este feito e aquele relacionado no documento ID 2740981, posto que extinto sem julgamento do mérito.
2. Defiro à parte autora os benefícios da gratuidade da justiça, nos termos do § 3º do artigo 99 do CPC, tendo em vista a juntada aos autos da declaração de hipossuficiência (ID 2737136), não havendo nos autos elementos que
evidenciem a falta de pressupostos legais para a concessão da gratuidade. Anote-se.
3. Considerando que a matéria debatida nesta demanda, onde se discute reconhecimento de tempo especial, com exposição aos agentes nocivos ruído e fumos metálicos, não permite ao INSS conciliar, CITE-SE o Instituto Nacional do
Seguro Social – INSS[1], nos termos do art. 238 do CPC, na pessoa de seu representante legal, para os atos e termos da ação proposta, conforme petição inicial que segue por cópia, ressaltando que poderá contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias.
5. Intimem-se.
Expediente Nº 3692
PROCEDIMENTO COMUM
0004787-31.2015.403.6110 - DORALICE ASSIS FERNANDES(SP218805 - PLAUTO JOSE RIBEIRO HOLTZ MORAES) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 181 - SEM
PROCURADOR)
Redesigno o dia 10 de outubro de 2017, às 14 horas, para a realização de audiência destinada à oitiva das testemunhas, Edna Bravin Castilho Grando, Telma Cristina Ribeiro e Vanderlei Oliveira Constantino, arroladas pela
parte autora em fls. 12, a realizar-se na sede deste Juízo, à Avenida Antônio Carlos Cômitre, 295, SOROCABA/SP, telefone (15) 3414-7750 e e-mail: SOROCABA_VARA01_SEC@trf3.jus.br.Neste caso, com relação
às testemunhas Telma Cristina Ribeiro e Vanderlei Oliveira Constantino, aplica-se o 1º do artigo 455 do Código de Processo Civil de 2015, devendo a parte autora comprovar, com a antecedência de pelo menos três dias
antes da data da audiência, cópia da correspondência da intimação e do comprovante de recebimento, sob pena de ficar caracterizada a desistência da inquirição da testemunha (art. 455, 3º, do mesmo diploma legal). Com
relação à testemunha Edna Bravin Castilho Grando, aplica-se o artigo 455, 4º, II, do Código de Processo Civil, tendo em vista o requerimento efetuado pelo advogado da autora às fls. 76 e a devida demonstração da
necessidade de intimação pela ia judicial, determino sua intimação por oficial de justiça. Assim sendo, expeça-se mandado de intimação para que a referida testemunha compareça à audiência ora designada.Cópia desta
decisão servirá como mandado de intimação para a testemunha Edna Bravin Castilho Grando .Intimem-se.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 360/632
2ª VARA DE SOROCABA
2ª Vara Federal de Sorocaba
Processo n. 5002144-44.2017.4.03.6110
Advogados do(a) IMPETRANTE: THAIS BONDESAN DIAS - SP308200, JOSE EDUARDO DIAS - SP232228
Sentença tipo C
S EN T EN Ç A
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de medida liminar, impetrado por JOÃO LEMES em face do GERENTE EXECUTIVO DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS) EM TATUÍ/SP , objetivando a
anulação do ato administrativo de revisão da renda mensal do seu benefício previdenciário de aposentadoria por tempo de contribuição (NB 42/175.779.520-8), com o restabelecimento do seu valor original, conforme memória de cálculo relativa à DIB de
21/06/2016 e pagamento das diferenças decorrentes da revisão a menor ocorrida em 14/06/2017.
Alega que ingressou com ação judicial em 26/11/2010, visando a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição, a qual foi julgada parcialmente procedente em 21/03/2017, para o fim de reconhecer como especiais alguns
períodos de trabalho com a correspondente conversão em tempo comum e a consequente concessão de aposentadoria por tempo de contribuição proporcional ao tempo apurado de 34 anos, 2 meses e 16 dias e com DIB fixada na data da citação, ocorrida
em 17/01/2011.
Aduz que, durante a tramitação do referido processo judicial, permaneceu trabalhando, motivo havia pleiteado administrativamente, em 21/06/2016, a concessão da aposentadoria por tempo de contribuição, a qual lhe foi deferida de
forma integral com DIB nessa data, tempo de contribuição apurado de 35 anos, 6 meses e 1 dia, e renda mensal inicial (RMI) de R$ 2.361,06. Posteriormente, o INSS efetuou a revisão de sua aposentadoria, em razão do cumprimento da mencionada decisão
judicial, ocasionando a redução da respectiva renda mensal para R$ 1.296,19.
Sustenta que possui direito líquido e certo à manutenção do benefício concedido administrativamente e que a revisão levada a efeito pelo INSS, para recalcular e reduzir o valor de seu benefício, é irregular, porquanto este deveria ter
comunicado tal fato nos autos do processo judicial de concessão de aposentadoria que deu origem à revisão, a fim de que o autor pudesse optar pelo benefício que lhe fosse mais vantajoso.
O impetrado prestou suas informações (Id 2684298, 2684302 e 2684303), juntando cópias do processo administrativo do benefício do impetrante.
Decido.
A Lei n. 12.016/2009, que disciplina o mandado de segurança individual e coletivo, dispõe que:
“Art. 1º Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação
ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
(...)
Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração.”
O mandado de segurança é uma ação constitucional que tem por objeto proteger direito líquido e certo contra ato ilegal emanado de autoridade pública, cujos requisitos de admissibilidade específicos, portanto, são estes: a existência
de direito líquido e certo e o ato lesivo emanado de autoridade pública.
No caso dos autos, o impetrante pretende obter o restabelecimento da renda mensal do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (NB 42/175.779.520-8), a qual foi reduzida em razão e revisão levada a efeito pelo INSS, a
pretexto de cumprimento de decisão judicial emanada dos autos n. 10.00.00219-5, da 3ª Vara Cível da Comarca de Tatuí/SP – Justiça Estadual.
A pretensão do impetrante baseia-se na alegação de que o INSS não poderia ter reduzido a renda mensal do seu beneficio, o qual foi concedido administrativamente em junho/2016, em razão da concessão judicial ocorrida em
março/2017, nos referidos autos, sem que lhe tenha sido dada a oportunidade de optar pelo benefício mais vantajoso.
Ora, se o segurado obteve administrativamente a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição integral enquanto tramitava ação judicial com a mesma finalidade, a qual foi julgada parcialmente procedente para reconhecer
seu direito à aposentadoria proporcional e, portanto, de menor valor, ao impetrante caberia optar pelo benefício mais vantajoso e, se o caso, renunciar àquele cujo direito foi reconhecido na ação judicial, nos respectivos autos do processo judicial.
Isso porque a opção pretendida pelo impetrante, entre dois benefícios: o de maior valor concedido administrativamente em detrimento do de menor valor concedido judicialmente, não prescinde da renúncia ao benefício cujo direito foi
reconhecido judicialmente, a qual somente pode ser apreciada (homologada) pelo Juízo responsável pela ação de concessão de benefício que deu ensejo à redução do valor de sua aposentadoria e nos próprios autos em que o INSS foi condenado a
conceder a aposentadoria proporcional ao impetrante.
Destarte, o impetrante elegeu a via incorreta para deduzir sua pretensão, por lhe faltarem os requisitos exigidos pela Lei n. 12.016/2009, devendo deduzir sua pretensão nos próprios autos da ação de concessão de benefício
previdenciário, processo n. 10.00.00219-5, da 3ª Vara Cível da Comarca de Tatuí/SP – Justiça Estadual.
DISPOSITIVO
Ante o exposto, DENEGO A SEGURANÇA e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO , ante o reconhecimento da ausência de interesse processual do impetrante, com fulcro no art. 6º, § 5º da Lei n.
12.016/2009 c.c. art. 485, inciso VI do Código de Processo Civil de 2015.
Não há condenação em honorários advocatícios, nos termos do art. 25 da Lei n. 12.016, de 07 de agosto de 2009.
Custas ex lege.
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de medida liminar, impetrado por ARTECOLA QUÍMICA S.A. em face do DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SOROCABA , em que o
impetrante visa obter ordem judicial para que a autoridade impetrada seja compelida a cancelar a restrição de arrolamento originado no processo administrativo n. 16024.000226/2009-19 instaurado em face da empresa
Artecola Laminados, incorporada pela impetrante, tendo em vista o despacho SECAT/DRF/SOROCABA n. 58/2016 que determinou referido cancelamento.
Relata que a autoridade coatora proferiu despacho SECAT/DRF/SOROCABA n. 58/2016, determinando o cancelamento do arrolamento realizado no processo administrativo n. 16024.000226/2009-19, que tinha por
fundamento o processo administrativo n. 16024.000225/2009-74, da empresa Artecola Laminados, extinto pelo pagamento.
Alega que incorporou a empresa Artecola Laminados e que, transcorrido mais de um ano, ao emitir o Relatório de Situação Fiscal, observou que a informação de arrolamento de bens ainda persiste em seu cadastro.
Aduz que em atendimento junto à Receita Federal, foi informada de que não há como protocolar pedido de cumprimento do despacho que determinou o cancelamento do arrolamento, na medida em que não há “meio de
desarquivar o referido processo administrativo para possibilitar a juntada do pedido da ora impetrante”.
Sustenta que “a manutenção de tal informação se mostra ilegal, por ausência de causa que lhe dê suporte, onerando desnecessariamente o patrimônio do contribuinte”.
Despacho de Id-2370624, postergou a apreciação da medida liminar pleiteada para momento posterior às informações da autoridade impetrada.
Requisitadas, as informações da autoridade impetrada foram prestadas em documentos de Id-2661520, 2661523 e 2661581. Informa que “o processo administrativo nº 16024.000226/2009-19 não consta mais no
Relatório de Situação Fiscal da Impetrante”.
O objeto deste mandamus visa ao cancelamento da restrição de arrolamento originado no processo administrativo n. 16024.000226/2009-19 instaurado em face da empresa Artecola Laminados, incorporada pela
impetrante, em atendimento ao despacho SECAT/DRF/SOROCABA n. 58/2016.
Nas informações prestadas ao Juízo, a autoridade impetrada aduziu que “foram adotadas providências no sentido de dar cumprimento ao Despacho SECAT/DRF/SOROCABA nº58/2016 e que o processo administrativo
nº 16024.000226/2009-19 não consta mais no Relatório de Situação Fiscal da Impetrante”, acostando relatório de Id-2661581, emitido em 15.09.2017, demonstrando a situação regularizada.
Dessa forma, considerando que o objeto do presente Mandado de Segurança foi atingido administrativamente, deve-se reconhecer a carência de interesse processual superveniente da impetrante.
DISPOSITIVO
Ante o exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, ante a reconhecida carência de interesse processual do impetrante, com fulcro no artigo 485, inciso VI, do Código de
Processo Civil.
Processo n. 5001961-73.2017.4.03.6110
D ECIS ÃO
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de medida liminar, impetrado pela ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – 26ª SUBSEÇÃO DE TATUÍ/SP em face da PREFEITA DO MUNICÍPIO DE TATUÍ/SP , em que a
impetrante, na condição de representante dos procuradores do Município de Tatuí inscritos nos seus quadros, visa assegurar o direito desses profissionais de não se submeterem à determinação constante do Decreto Municipal n. 18.004, de 20 de julho
de 2017, emitido pela autoridade impetrada, o qual revogou o anterior Decreto Municipal n. 16.412, de 20 de julho de 2015, para estabelecer a submissão dos advogados e procuradores integrantes do quadro de servidores públicos daquela
municipalidade ao controle de ponto em jornada de 6 (seis) horas diárias.
Sustenta, em síntese, que o controle de ponto pretendido pela administração municipal é incompatível com a natureza do trabalho realizado pelos advogados e procuradores municipais, uma vez que não se amolda à natureza e ao
status das suas atribuições, as quais não se prendem a padrões fixos de horários de entrada e saída. Alega que o tratamento que vem sendo dispensado aos advogados/procuradores municipais também não é compatível com a Dignidade da Advocacia,
em absoluta violação aos arts. 6°, parágrafo único e 7°, inciso I, da Lei n. 8.906/1994.
Requisitadas as informações, a autoridade prestou-as nos autos (Id 2734953, 2734958, 2734963 e 2734970), sustentando que os procuradores e advogados públicos, na condição de servidores municipais concursados, estão
vinculados ao Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Tatuí (Lei Municipal n. 4.400/2010), cujo art. 24 estabelece a obrigatoriedade de comparecimento ao serviço e do controle de frequência. Sustenta que o anterior decreto que liberava esses
servidores do controle de frequência é ilegal, porquanto em desacordo com a citada Lei Municipal n. 4.400/2010.
Decido.
Entendo que estão ausentes os requisitos necessários à concessão da medida liminar pleiteada, nos termos do art. 7.º, inciso III da Lei n. 12.016/2009.
Os advogados e procuradores municipais representados pela impetrante são servidores públicos do Município de Tatuí/SP e para tal lograram aprovação no concurso público realizado pela municipalidade para o preenchimento dos
respectivos cargos, cujo edital (PMT 01/2006) prevê expressamente a jornada de trabalho de 6 (seis) horas diárias.
O Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Tatuí, veiculado pela Lei Municipal n. 4.400/2010, dispõe sobre a obrigatoriedade do comparecimento ao serviço e do controle diário da frequência, nos termos do seu art. 24, in
verbis:
II - por outro meio hábil, autorizado pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, titulares de Autarquias e Fundações Municipais;
III - por outro meio hábil, autorizado pelo Chefe do Poder Legislativo Municipal, na sua área de abrangência.”
O Decreto Municipal n. 18.004, de 20 de julho de 2017, por seu turno, dispõe que os Advogados e Procuradores integrantes do Quadro de Servidores Públicos da Prefeitura Municipal de Tatuí deverão submeter-se a controle de ponto
em jornada de 06 (seis) horas diárias e que eventuais ausências decorrentes da realização de audiências ou cargas processuais deverão ser justificadas para contabilização de horas da jornada de trabalho.
Não se verifica, portanto, a alegada incompatibilidade do controle de frequência dos servidores municipais que ocupam cargos de procuradores e advogados públicos, uma vez que contemplada a possibilidade de justificação de
ausências para realização de atividades externas inerentes à representação judicial e administrativa do município.
Por outro lado, como a própria impetrante aduz em sua petição inicial, as atribuições dos procuradores municipais abrangem muitas outras atividades, cujo exercício se dá na própria repartição pública municipal, tais como: i)
assessoria ao Prefeito em assuntos jurídicos; ii) elaboração de pareceres; iii) redação e exame de projetos de Lei, justificativas de vetos, decretos, regulamentos, contratos e outros atos de natureza jurídica; iv) coleção de informações sobre a legislação
federal, estadual e municipal, cientificando o Prefeito dos assuntos de interesse do Município; v) promoção da cobrança judicial da dívida ativa e de créditos do Município; vi) assistência nos atos executivos referentes a desapropriação, alienação e
aquisição de imóveis pela Prefeitura, assim como nos contratos em geral; e, vii) participação em inquéritos administrativos, mediante orientação jurídica.
Afere-se, portanto, que a sujeição ao regime jurídico administrativo do servidor público, compatibilizado com o estatuto dos advogados, não guarda incompatibilidade, prima facie, à adoção de controle de frequência dos servidores
públicos, em escorreito procedimento de transparência pública e efetivo cumprimento da carga horária do agente proporcional a remuneração percebida.
É a fundamentação necessária.
D IS P O S ITIV O
Já prestadas as informações, oficie-se à autoridade impetrada, notificando-a desta decisão, cientifique-se a pessoa jurídica interessada, nos termos do art. 7º, inciso II da Lei n. 12.016/2009 e, após, dê-se vista ao D. Representante do
Ministério Público Federal.
Intime-se. Cumpra-se.
DESPACHO
DESPACHO
DESPACHO
Expediente Nº 6804
PROCEDIMENTO COMUM
0904252-73.1998.403.6110 (98.0904252-3) - FURNAS - CENTRAIS ELETRICAS S/A(SP163432 - FABIO TARDELLI DA SILVA) X UNIAO FEDERAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR) X ARMANDO
IAZZETTA FILHO X MARINA TRUGILLO IAZZETTA(SP068062 - DANIEL NEAIME)
Tendo em vista as decisões trasladadas às fls. 402/424, cumpra a autora a determinação do despacho de fls. 358. Int
0003391-10.2001.403.6110 (2001.61.10.003391-4) - ALCIDES RODRIGUES X CLAUDIO AMARAL X FLORENCIO MUNIZ X HERMELINO DE BARROS X JOAQUIM DE MOURA GUIMARAES X
KALILE BITTAR X LEONOR DE MAGALHAES X LUIZA DE QUEIROZ ALCALDE X MAURO MORATO DO AMARAL(SP068536 - SIDNEI MONTES GARCIA) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL(Proc. 283 - RODOLFO FEDELI) X ALCIDES RODRIGUES X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X CLAUDIO AMARAL X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL X FLORENCIO MUNIZ X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X HERMELINO DE BARROS X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X JOAQUIM DE MOURA
GUIMARAES X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X KALILE BITTAR X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X LEONOR DE MAGALHAES X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL X LUIZA DE QUEIROZ ALCALDE X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X MAURO MORATO DO AMARAL X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Tendo em vista a informação do TRF de fls. 494/496, que informa que existe saldo na conta referente ao ofício requisitório do autor Claudio Amaral, foi verificado por este Juízo que houve um saque irregular na conta do
referido autor e que posteriormente a Caixa Econômica Federal procedeu ao estorno e à recomposição da conta, conforme informações de fls. 475/476. Entretanto, conforme folhas 466/468 e 490, o advogado Mauro
Moreira Filho, que havia efetuado o saque irregular acima mencionado, procedeu ao pagamento ao autor da quantia devida, nada mais sendo devido ao referido autor.Tendo em vista o ocorrido, oficie-se ao Eg. TRF da 3ª
Região solicitando o aditamento ao ofício requisitório n. 20120000501, protocolo n. 201220199669, para que coloque o valor da conta n. 1181005507544667 à disposição deste Juízo, para as providências cabíveis.
Instrua-se o ofício a ser expedido com cópias de fls. 428, 454/456, 459/461, 462, 466/468, 475/476, 490 e deste despacho. Com a resposta, oficie-se à CEF para que providencie o necessário para que o valor
depositado seja revertido à própria CEF. Outrossim, deixo de encaminhar cópias dos autos ao Ministério Público Federal, para apreciação do ilícito, haja vista que o advogado Sidnei Montes Garcia informou a fls. 471/474
que realizou notitia criminis contra o advogado Mauro Moreira Filho, a fim de apurar o saque indevido com utilização de seu CPF, informação confirmada pela diligencia realizada nesta secretaria (fls. 497), que confirmou a
existência da NF 1.34.016.000608/2016-05, que gerou o procedimento n. 3411.2017.000081-8 e o IPL 0059/2017-4 DPF/SOD/SP.Cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos, com as cautelas de praxe.
Int.
0013425-73.2003.403.6110 (2003.61.10.013425-9) - CARLOS ROBERTO VIEIRA BRANCO(SP204334 - MARCELO BASSI) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 283 - RODOLFO
FEDELI) X CARLOS ROBERTO VIEIRA BRANCO X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP239003 - DOUGLAS PESSOA DA CRUZ)
Os autos encontram-se desarquivados. Defiro a vista requerida pelo(a) peticionário de fls. 241, pelo prazo legal. Após, nada sendo requerido, retornem os autos ao arquivo. Int.
0002260-24.2006.403.6110 (2006.61.10.002260-4) - LUCINEIA FAGUNDES DA SILVA X ANTONIO WILLIAMS ALMEIDA ALVES(SP367905A - RAIANE BUZATTO E SP112556 - MARLY UNRUH E
SP168735 - ELIEZER PEREIRA MARTINS) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP184538 - ITALO SERGIO PINTO E SP097807 - CELIA MIEKO ONO BADARO) X CAIXA SEGURADORA
S/A(SP022292 - RENATO TUFI SALIM E SP138597 - ALDIR PAULO CASTRO DIAS) X NASSAR CONSTRUTORA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA(SP118524 - MARCIO FERNANDO
OMETTO CASALE)
Ciência às partes do retorno dos autos do E. TRF da 3ª Região. Manifestem-se as partes acerca da decisão proferida em Segunda Instância, informando sobre a situação atual do imóvel. Após, venham conclusos para
deliberações. Int.
0008692-88.2008.403.6110 (2008.61.10.008692-5) - JOSE PAULINO RODRIGUES(SP069388 - CACILDA ALVES LOPES DE MORAES E SP258226 - MARGARETE LOPES GOMES DE JESUS) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Expediente Nº 6825
PROCEDIMENTO COMUM
0043595-94.2000.403.0399 (2000.03.99.043595-5) - MARLI MORAES ROSA PEREIRA X MELANIA TOLEDO DE CAMPOS SORANZ X NEYDE YURIKO OTAKE PERINA X NEUSA MIRANDA
MARTINS X OLINDA CARNICELLI TOLEDO DE CAMPOS X RUTH ALVES FERREIRA JORGE BELINE X SAULO DE TARSO LUIZ X SONIA MARIA RODRIGUES(SP124327 - SARA DOS SANTOS
SIMOES) X UNIAO FEDERAL(Proc. 474 - JOSE VICTOR PEREIRA GRILO) X MARLI MORAES ROSA PEREIRA X UNIAO FEDERAL X MELANIA TOLEDO DE CAMPOS SORANZ X UNIAO
FEDERAL X NEYDE YURIKO OTAKE PERINA X UNIAO FEDERAL X NEUSA MIRANDA MARTINS X UNIAO FEDERAL X OLINDA CARNICELLI TOLEDO DE CAMPOS X UNIAO FEDERAL X
RUTH ALVES FERREIRA JORGE BELINE X UNIAO FEDERAL X SAULO DE TARSO LUIZ X UNIAO FEDERAL X SONIA MARIA RODRIGUES X UNIAO FEDERAL(SP139088 - LEONARDO
BERNARDO MORAIS)
Tendo em vista a informação do TRF de fls. 406/408, de que os valores devidos à autora Neyde Yuriko Otake Perina não foram levantados, manifeste-se a autora, no prazo de 05 (cinco) dias. No silêncio, intime-se
pessoalmente. Int.
0005064-38.2001.403.6110 (2001.61.10.005064-0) - CONFECCOES RIVANIL LTDA(SP172014 - RODRIGO CAMARGO KALOGLIAN) X UNIAO FEDERAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Ciência às partes do retorno dos autos do E. TRF da 3ª Região. Após, nada mais sendo requerido, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição.Intimem-se.
0011539-39.2003.403.6110 (2003.61.10.011539-3) - JULIO JULIO & CIA/ LTDA(SP083468 - LUIZ ROBERTO GOMES BUENO DE MIRANDA) X UNIAO FEDERAL(Proc. 1311 - MARIO MARCOS
SUCUPIRA ALBUQUERQUE)
Ciência às partes do retorno dos autos do Eg. T.R.F. da 3ª Região. Após, tendo em vista a interposição de Agravo de Instrumento em face da decisão que inadmitiu o Recurso Especial interposto pelo autor, conforme
noticiado nos autos, aguarde-se decisão final com o processo na situação SOBRESTADO EM SECRETARIA. Int.
0001635-87.2006.403.6110 (2006.61.10.001635-5) - CATALENT BRASIL LTDA(SP030370 - NEY MARTINS GASPAR E SP144312 - LUIS ROBERTO TORRES) X CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS
S/A - ELETROBRAS(SP235947 - ANA PAULA FULIARO E SP011187 - PAULO BARBOSA DE CAMPOS NETTO) X UNIAO FEDERAL(Proc. 1311 - MARIO MARCOS SUCUPIRA ALBUQUERQUE)
Ciência às partes do retorno dos autos do Eg. T.R.F. da 3ª Região. Após, tendo em vista a interposição de Agravo de Instrumento em face da decisão que inadmitiu o Recurso Extraordinário do autor, conforme noticiado
nos autos às fls., aguarde-se decisão final com o processo na situação SOBRESTADO EM SECRETARIA. Int.
0002679-10.2007.403.6110 (2007.61.10.002679-1) - JULIANA DA SILVA VIEIRA(SP156919 - JOSE CARLOS SIMÃO JUNIOR E SP160525 - ANTONIO CESAR LABRONICI) X CAIXA ECONOMICA
FEDERAL(SP097807 - CELIA MIEKO ONO BADARO)
Ciência às partes do retorno dos autos do E. TRF da 3ª Região. Diga(m) o(a)(s) autor(a)(es) em termos de prosseguimento, requerendo o que de direito.No silêncio, arquivem-se os autos, com baixa na distribuição. Int.
3ª VARA DE SOROCABA
DESPACHO
1. Defiro a prova oral requerida pelas partes a fim de esclarecer a alegada união estável com o segurado falecido.
2. Designo o dia 07 de novembro de 2017, às 15:30h, para a oitiva das testemunhas arroladas pela parte autora (ID 2509881) e pela parte requerida (ID 2508978), que comparecerão à audiência independentemente de intimação,
conforme preceitua o artigo 455, parágrafo 2º do Código de Processo Civil e requerido pelas partes.
DESPACHO
Defiro à parte autora o pedido de justiça gratuita.
Intime-se.
DESPACHO
1) esclarecendo a vinculação do autor à empresa Fort Fisioterapia Ltda uma vez que não constam documentos nos autos neste sentido;
2) apresentar documento que comprove a data da solicitação de baixa da inscrição da empresa no CREFITO bem como comprove o cumprimento da exigência solicitada no Ofício CREFITO-3 N. 5373/2017-SEGER anexado aos autos.
Intime-se.
DECISÃO
Trata-se de ação de rito do procedimento comum com pedido de tutela de urgência, proposta por ANILTON DONIZETTI FREDERICO HANF em face do INSS para a CONCESSÃO DE
APOSENTADORIA ESPECIAL.
Dispõe o artigo 300, caput, do Novo Código de Processo Civil, que os efeitos do provimento jurisdicional pretendido na inicial poderão ser antecipados se a alegação do autor estiver fundada na
probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
A despeito da natureza alimentar do(s) benefício(s) pleiteado(s) observo que tal fato, nesse momento de cognição sumária, por si só, não autoriza a concessão antecipada da tutela. Isso porque a concessão
da aposentadoria, conforme pleiteada, enseja a análise de fatores que, para serem aferidos com segurança pelo Juízo necessitam, no mínimo, da efetivação do contraditório.
A concessão de tutela de urgência está condicionada à presença dos requisitos previstos no art. 300, do Código de Processo Civil, que são: a evidência da probabilidade do direito e o perigo de dano ou
risco ao resultado útil do processo.
Examinando o pedido formulado pela parte autora, verifico não se acharem presentes os pressupostos necessários à sua concessão sem a oitiva da parte contrária e acurada análise documental.
Os documentos anexados aos autos eletrônicos não permitem, neste exame inicial, a verificação do tempo de serviço, a regularidade dos vínculos empregatícios e das contribuições para o sistema,
indispensáveis para a comprovação da carência. Ainda, a comprovação de eventual atividade especial, além de se exigir a minuciosa análise documental, é necessária análise da legislação aplicável à época da prestação do
serviço.
Ressalto que caso venha a ser julgado procedente o pedido formulado na petição inicial, a parte autora poderá receber as diferenças pretendidas, devidamente atualizadas e acrescidas de juros moratórios.
Ante o exposto, indefiro o pedido de tutela de urgência.
Defiro à parte autora os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita.
Cite-se o INSS na forma da Lei.
Intime-se o INSS para apresentação de cópia integral dos procedimentos administrativos referentes ao benefício da autora, bem como de todos os documentos pertinentes ao presente feito.
Designo audiência de conciliação prévia para o dia 27 de novembro de 2017 às 9:40 horas.
Intime-se.
DESPACHO
Dê-se vista ao INSS do documento ID 2553163 para manifestação no prazo legal.
Após, venham os autos conclusos para sentença.
Intimem-se
Drª SYLVIA MARLENE DE CASTRO FIGUEIREDO Juíza Federal Titular Belº ROBINSON CARLOS MENZOTE Diretor de Secretaria
Expediente Nº 3437
EMBARGOS A EXECUCAO
0008310-32.2007.403.6110 (2007.61.10.008310-5) - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0007281-15.2005.403.6110 (2005.61.10.007281-0)) EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELEGRAFOS-DIRETORIA REG SP INTERIOR(SP232990 - IVAN CANNONE MELO E SP228760 - RICARDO UENDELL DA SILVA E SP135372 - MAURY IZIDORO E SP197584 - ANDRE DANIEL
PEREIRA SHEI) X MUNICIPIO DE SOROCABA(SP123396 - ROBERTA GLISLAINE APARECIDA DA PENHA SEVERINO GUIMARÃES PEREIRA)
I) Tendo em vista que houve a transferência do recolhimento do depósito judicial nos presentes Embargos à Execução Fiscal, intime-se a EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS - DIRETORIA
REGIONAL DE SÃO PAULO INTERIOR, para que se manifeste acerca do levantamento do depósito judicial à título de honorários advocatícios, no prazo de 15(quinze) dias.II) Com o decurso do prazo, sem
manifestação, arquivem-se os autos sobrestado.III) Int.
EMBARGOS A EXECUCAO FISCAL
0902958-54.1996.403.6110 (96.0902958-2) - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0901753-87.1996.403.6110 (96.0901753-3)) APARECIDO PAVANI(SP181222 - MARIA ROSANA
FANTAZIA SOUZA ARANHA) X FAZENDA NACIONAL(Proc. 386 - DANIELA M DE O LOPES GRILLO)
I) Fls. 318: Nada a apreciar, tendo em vista que o judiciário não é orgão de consulta. Nesse sentido: STJ, REsp 1330554 GO 2012/0129544-8, Ministra Maria Thereza de Assis Moura, Sexta Turma. Dje 04/08/2014.II)
Int.
Expediente Nº 3456
CONSIGNACAO EM PAGAMENTO
0013579-81.2009.403.6110 (2009.61.10.013579-5) - VALDETE REGINA QUEIROZ DO CANTO X ROGERIO PINTERICH DO CANTO(SP053258 - WANDERLEY ABRAHAM JUBRAM) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPAO BONITO X PAULO MEDEIROS ANDRE
1 - Dê-se ciência às partes do retorno dos autos do Eg. Tribunal Regional Federal da 3ª Região.2 - Visando ao regular prosseguimento do feito, requeira a parte interessada, no prazo de 10 (dez) dias, o que for de direito.3
- No silêncio, remetam-se os autos ao arquivo, onde permanecerão aguardando manifestação da parte interessada.4 - Intimem-se.
MONITORIA
0012120-20.2004.403.6110 (2004.61.10.012120-8) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP116967 - MARCO CEZAR CAZALI) X ROSA APARECIDA DE SOUZA MATOS X SANDRA REGINA MATOS
S E N T E N Ç AHomologo, por sentença, o pedido de desistência da execução, formulado pela CEF às fls. 118, julgando extinto este processo, com fundamento no artigo 775 c/c artigo 925, ambos do Código de
Processo Civil. Transitada em julgado esta sentença, arquivem-se os autos observadas as formalidades legais.P.R.I.
0011585-81.2010.403.6110 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP097807 - CELIA MIEKO ONO BADARO E SP148245 - IVO ROBERTO PEREZ E SP190338 - TIAGO CAMPOS ROSA E SP248881 -
LARISSA LOBATO CARVALHO DE OLIVEIRA E SP185371 - RONALDO DIAS LOPES FILHO) X JOSE CLAUDEMIR TOMASI - ESPOLIO(SP247821 - OLIVIA DE SOUZA UNTERKIRCHER WILL)
Manifeste-se a parte requerida sobre o pedido de desistência formulado pela CEF, no prazo de 10 (dez) dias.Após, conclusos.Intime-se.
0000546-48.2014.403.6110 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP119411 - MARIO SERGIO TOGNOLO) X ALEXANDRE AURELIO DE ARAUJO LETT(SP239188 - MARIA ALESSANDRA SILVA
NUNES AGARUSSI E SP197056 - DUILIO JOSE SANCHEZ OLIVEIRA E SP116967 - MARCO CEZAR CAZALI)
RELATÓRIOVistos e examinados os autos.Trata-se de embargos de declaração opostos à r. sentença de fls. 129, que julgou extinta a execução, com fulcro no disposto pelo artigo 924, II, do Código de Processo
Civil.Alega, a embargante, em síntese, que a sentença proferida padece do vício da omissão, eis que não se pronunciou acerca dos honorários advocatícios fixados anteriormente na sentença de fls. 107/121, ressaltando que
os honorários de sucumbência pertencem ao advogado e que na petição de fls. 127 não traz em seu bojo a aquiescência da patrono do ora embargante.Os embargos foram opostos tempestivamente.A parte contrária
manifestou-se às fls. 141 acerca dos Embargos de Declaração opostos, em atendimento ao que dispõe o artigo 1023, 2º, do Código de Processo Civil. Em suma, aduz que entende ser pertinente as alegações promovidas
pela embargante, informando que cumprirá o julgado. É o relatório. Passo a fundamentar e a decidir.MOTIVAÇÃO Anote-se que os Embargos de Declaração, postos à disposição das partes litigantes se prestam para
esclarecer, interpretar ou completar pronunciamento judicial, exclusivamente em benefício de sua compreensão ou inteireza, sem cuidado com possível proveito que possa ser trazido ao Embargante.Não visam proporcionar
novo julgamento da causa cujo desfecho pode até ser favorável ao Embargante como sucederia se fosse recurso no qual necessária a sucumbência como pressuposto.O objetivo é integrar ou aclarar juízo decisório implícito
no julgamento, porém omisso do texto do acórdão, e devem ser enfrentados pelo mesmo prolator, conforme observa Theotonio Negrão em nota ao artigo 465 do Código de Processo Civil, 25 ª Ed. Nota 3. Nesse sentido,
vale transcrever o seguinte julgado:PROCESSUAL CIVIL. IRREGULARIDADE FORMAL NÃO APONTADA. INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO, DÚVIDA OU CONTRADIÇÃO NO ACÓRDÃO. EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO REJEITADOS. 1. Todas as normas que o julgador entendia aplicáveis ou inaplicáveis ao caso concreto foram implícita ou explicitamente mencionadas no acórdão embargado, não havendo defeito no
julgamento pelo simples fato de não haver expressa referência a este ou aquele dispositivo de determinado diploma legal. 2. O Mandado de Segurança indicado pela embargante já existia à época do ajuizamento desta ação,
sendo incabível trazer tal discussão aos autos em sede de Embargos de Declaração. Trata-se de novo fundamento para pedir, e não de fato novo. 3. Os embargos declaratórios não se destinam a veicular mero
inconformismo com o julgado, revolvendo questões já adequadamente apreciadas. 4. Não tendo sido demonstrado o vício supostamente existente no acórdão, que não apresenta obscuridade, omissão ou contradição a
sanar, revelam-se improcedentes os embargos. 5. Embargos de declaração conhecidos e rejeitados. (APELREEX 00188912519964036100APELREEX - APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO - 743124, Relator(a)
DESEMBARGADOR FEDERAL HENRIQUE HERKENHOFF, Sigla do órgão TRF3, Órgão julgador SEGUNDA TURMA, Fonte e-DJF3 Judicial 1 DATA:04/06/2009 PÁGINA: 65 , Data da Decisão 26/05/2009
Data da Publicação 04/06/2009).Com efeito, não se verifica na sentença de fls. 129, ora embargada, a omissão apontada pelo embargante.Com efeito, os honorários que a embargante ora questiona foram fixados em
decisão anterior, que transitou em julgado inclusive quanto aos consectários legais, antes mesmo da informação da CEF de satisfação do crédito na via administrativa. Outrossim, na decisão de fls. 129, ora embargada, nada
se consignou acerca dos honorários advocatícios anteriormente fixados. Ademais, o recurso de embargos de declaração presta-se ao suprimento de contradição, omissão e obscuridade, contidos no provimento jurisdicional,
e não à sua reforma. Se a decisão não esta eivada de nenhum desses vícios, os embargos não podem ser conhecidos, sob pena de ofensa ao artigo 1022 do Código de Processo Civil.Nesse sentido, vale mencionar acórdão
oriundo do Superior Tribunal de Justiça:Não pode ser conhecido recurso que, sob o rótulo de embargos declaratórios, pretende substituir a decisão recorrida por outra. Os embargos declaratórios são apelos de integração
- não de substituição (STJ - 1ª TURMA, Resp 15.774-0SP- Edcl, rel. Min. Humberto Gomes de Barros, j. 25.10.93, não conheceram, v.u., DJU 22.11.93, p. 24.895). Na verdade, evidencia-se o caráter infringente dos
presentes embargos, na tentativa de modificar a r. sentença proferida, emprestando-lhe finalidade que não possui. Como já decidido:Os embargos de declaração não devem revestir-se de caráter infringente. A maior
elasticidade que se lhes reconhece, excepcionalmente, em casos de erro material evidente ou de manifesta nulidade do acórdão (RTJ 89/548, 94/1.167, 103/1.210, 114/351), não justifica, sob pena de grave disfunção
jurídico-processual dessa modalidade de recurso, a sua inadequada utilização com o propósito de questionar a correção do julgado e obter, em conseqüência, a desconstituição do ato decisório (RTJ 154/223, 155/964M
158/264, 158/689, 158/993, 159/638) (in Theotônio Negrão, Código de Processo Civil e Legislação Processual em vigor, Ed. Saraiva, 32ª ed., 2001, pág. 598). O escopo de prequestionar assuntos não ventilados, perde
a relevância em face dos argumentos expedidos e que foram abordados na sua totalidade. Assim, conclui-se que os presentes embargos de declaração não merecem guarida, já que o embargante pretende modificar a
decisão, o que não é possível, pois o recurso em tela não é meio hábil ao reexame da causa. DISPOSITIVOAnte o exposto, REJEITO os presentes embargos de declaração.Manifeste-se a parte autora acerca do valor
depositado pela CEF às fls. 142/144.Publique-se, registre-se e intimem-se.
PROCEDIMENTO COMUM
0900870-77.1995.403.6110 (95.0900870-2) - VANDERLEI MEGA X AMERICO FIOROTTO X ANGELINO GURRES X ANTONIO CARLOS BOLDORI X ANTONIO DE OLIVEIRA NICTHEROY X
ANTONIO DONINI X ANTONIO RODRIGUES JARDIM X IRENE PRADO JARDIM X BENEDICTO HENRIQUE DE ANDRADE X CELSO CATTO X CLEMENTINA DE MORAES(SP112591 - TAGINO
ALVES DOS SANTOS E SP280535 - DULCINEIA NERI SACOLLI E SP107115 - MARCO JOSE CORNACCHIA LANDUCCI) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 271 -
CLEIDINEIA GONZALES RODRIGUES)
Expediente Nº 3458
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0013645-03.2005.403.6110 (2005.61.10.013645-9) - JUSTICA PUBLICA(Proc. 181 - SEM PROCURADOR) X GENILSON LOPES DE OLIVEIRA(BA042304 - CICERO ALMEIDA OLIVEIRA) X
MAURICIO DE OLIVEIRA COSTA(BA006561 - EUSTORGIO PINTO RESEDA NETO E BA025811 - EUSTORGIO RESEDA) X REINALDO GOMES RIBEIRO(Proc. 2424 - EMANUEL ADILSON
GOMES MARQUES) X VILSON DE MACEDO(Proc. 2424 - EMANUEL ADILSON GOMES MARQUES)
Ciência do retorno dos autos do Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Considerando o trânsito em julgado (fl. 921), e que o v. Acórdão de fls. 916/917 deu provimento ao recurso dos réus abaixo relacionados,
extraiam-se as competentes guias de recolhimento para o início da execução das penas:1- MAURICIO LOPES DE OLIVEIRA, mantendo sua condenação ao crime do artigo 273, 1º e 1º-B, incisos I e V do Código
Penal, às penas de 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão em regime inicial aberto e ao pagamento de 250 (duzentos e cinquenta) dias-multa.2- GENILSON LOPES DE OLIVEIRA, mantendo sua condenação ao
crime do artigo 273, 1º e 1º-B, incisos I e V do Código Penal, às penas de 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão em regime inicial aberto e ao pagamento de 250 (duzentos e cinquenta) dias-multa.3- VILSON DE
MACEDO, mantendo sua condenação ao crime do artigo 273, 1º e 1º-B, incisos I e V do Código Penal, às penas de 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão em regime inicial aberto e ao pagamento de 250 (duzentos
e cinquenta) dias-multa.4- REINALDO GOMES RIBEIRO, mantendo sua condenação ao crime do artigo 273, 1º e 1º-B, incisos I e V do Código Penal, às penas de 03 (três) anos e 04 (quatro) meses de reclusão em
regime inicial aberto e ao pagamento de 333 (trezentos e trinta e três) dias-multa.Intimem-se os condenados MAURÍCIO e GENILSON, por meio de sua defesa constituída, para o pagamento das custas processuais.
Deixo de determinar a intimação dos condenados VILSON e REINALDO para o pagamento das custas processuais, tendo em vista serem defendidos pela DPU.Inscreva-se o nome dos condenados no rol de
culpados.Comunique-se a condenação ao IIRGD e à Delegacia de Polícia Federal em Sorocaba/SP, bem como ao Egrégio Tribunal Regional Eleitoral nos termos do artigo 15, III, da Constituição Federal, encaminhando-
se cópia deste despacho (que servirá como ofício), da certidão de trânsito em julgado e da qualificação dos condenados, por meio eletrônico.Determino à autoridade policial que providencie a incineração dos medicamentos
mantidos como contraprova (fls. 92/107), devendo esse órgão encaminhar a este Juízo o competente termo de incineração. Encaminhe-se cópia deste por meio eletrônico.Determino ao Depósito Judicial que providencie a
incineração dos medicamentos acautelados (fls. 168/188). Encaminhe-se cópia deste por meio eletrônico.Com a distribuição das execuções, oficie-se à CEF para que transfira os valores dados como fiança para as
respectivas execuções penais (fls. 61/65).Remetam-se os autos ao SEDI. Após, arquivem-se os autos.Ciência ao Ministério Público Federal. Ciência à Defensoria Pública da União. Intime-se.
0000155-64.2012.403.6110 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 181 - SEM PROCURADOR) X VILSON ROBERTO DO AMARAL(SP246982 - DENI EVERSON DE OLIVEIRA)
Ciência às partes acerca do retorno dos autos do Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região.Considerando o trânsito em julgado do v. Acórdão de fls. 309/312 que deu provimento à apelação da defesa, absolvendo o
réu VILSON ROBERTO DO AMARAL, comunique-se a absolvição ao IIRGD e à Delegacia de Polícia Federal em Sorocaba/SP, encaminhando-se cópia deste despacho (que servirá como ofício), da certidão de trânsito
em julgado e da qualificação, por meio eletrônico.Remetam-se os autos ao SEDI para as anotações quanto ao polo passivo.Por fim, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição.Ciência ao Ministério Público
Federal.Intime-se.
0006823-17.2013.403.6110 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 181 - SEM PROCURADOR) X VILSON ROBERTO DO AMARAL(SP246982 - DENI EVERSON DE OLIVEIRA) X MANOEL FELISMINO
LEITE(SP076238 - IVANDIR SALES DE OLIVEIRA)
Ciência do retorno dos autos do Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região.Considerando o trânsito em julgado (fl. 459) e que o v. Acórdão de fls. 451/457 negou provimento ao recurso do réu MANOEL
FELISMINO LEITE ao manter a pena quanto à condenação ao crime do artigo 313-A do Código Penal, à pena de 02 (dois) anos e 02 (dois) meses de reclusão em regime aberto, bem como deu parcial provimento ao
recurso do réu VILSON ROBERTO DO AMARAL ao reduzir a pena quanto à condenação ao crime do artigo 313-A do Código Penal, à pena de 02 (dois) anos e 02 (dois) meses de reclusão em regime aberto,
extraiam-se as competentes guias de recolhimento para o início da execução das penas.Intime-se o condenado Manoel, por meio de sua defesa constituída, para o pagamento das custas processuais.Inscreva-se o nome dos
condenados no rol de culpados.Comunique-se a condenação ao IIRGD e à Delegacia de Polícia Federal em Sorocaba/SP, bem como ao Egrégio Tribunal Regional Eleitoral nos termos do artigo 15, III, da Constituição
Federal, encaminhando-se cópia deste despacho (que servirá como ofício), da certidão de trânsito em julgado e da qualificação dos condenados, por meio eletrônico.Intime-se o INSS, conforme determinado na r.
sentença.Remetam-se os autos ao SEDI para alteração do polo passivo.Cumpridas as determinações supra, arquivem-se os autos.Ciência ao Ministério Público Federal.Intimem-se.
0003899-96.2014.403.6110 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 181 - SEM PROCURADOR) X CONSTANTINO DELIS - ME X CONSTANTINO DELIS(SP259184 - KASSIO NUNES DIB)
RELATÓRIOVistos e examinados os autos.O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ofereceu denúncia em face de CONSTANTINO DELIS - ME, pessoa jurídica de direito privado sob a forma de microempresa,
inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica nº 05.276.437/0001-76, situada na Estrada do bairro da Várzea, s/n, Sarapuí/SP, e CONSTANTINO DELIS, brasileiro, divorciado, empresário, filho de Demetre Michel
Delis e Antonia Delis, nascido aos 23/05/1968 em Itapetininga/SP, portador do documento de identidade sob R.G. nº 14.858.268-0 SSP/SP, residente e domiciliado na Rua Esmeraldo Tarquino, 53, Campolim,
Sorocaba/SP, imputando-lhes a prática do crime previsto no artigo 55, da Lei nº 9.605/98 e, quanto ao segundo réu, também a prática do crime definido no artigo 2º, caput, da Lei nº 8.176/91 (fls. 157/160).Narra a peça
acusatória que os acusados executaram lavra de recursos minerais em desacordo com o ato permissivo autorizado pelo Poder Público, bem como usurparam matéria-prima pertencente à União, mediante a extração de
recurso mineral (areia) sem a devida concessão de lavra do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, causando, com essa conduta, danos ao meio ambiente.Segundo a denúncia, no dia 05 de agosto de
2011, em razão de vistoria realizada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), na empresa denominada Constantino Delis - ME, situada na Estrada do bairro da Várzea, s/n, Sarapuí/SP, constatou-se a
existência de uma cava com lavra já paralisada em que os acusados extraíram minério ilegalmente na área da poligonal do processo nº 820.191/2005, que é de sua titularidade, mas que na época dos fatos não possuía título
autorizativo outorgado pelo DNPM, sendo que a autorização só veio a ser concedida em 22 de novembro de 2012.O Laudo de Perícia Criminal Federal (Meio Ambiente) encontra-se acostado às fls. 52/76 dos autos.Na
fase de inquérito policial, o réu Constantino Delis foi ouvido às fls. 118/120.A denúncia foi recebida em 17 de julho de 2014 (fls. 163), interrompendo o curso do prazo prescricional da pretensão punitiva. Citados (fls. 279 e
281), os réus Constantino Delis - ME e Constantino Delis apresentaram, respectivamente, as defesas preliminares de fls. 179/226 e 227/276, arrolando cinco testemunhas.Por decisão de fls. 289, ante o reconhecimento de
que as defesas dos réus José Luiz Pellis e Francisco da Silva não alegaram nenhuma das matérias que autorizam a absolvição sumária, nos termos do artigo 397 do Código de Processo Penal, manteve-se o recebimento
anterior da denúncia.As testemunhas arroladas pela acusação, a saber, Eduardo Monma e Paulo da Silva Teles, foram ouvidas às fls. 302/303.As testemunhas Pedro Paulo de Souza Assumpção, Francisco de Lara,
Angelos Delis e Alexandre Gonçalves Bueno, arroladas pela defesa, foram ouvidas às fls. 325/328.A defesa dos réus desistiu da oitiva da testemunha Demitrios Michel Delis, o que foi homologado por este Juízo às fls. 324-
verso.O réu Constantino Delis, também representante legal da empresa ré Constantino Delis ME, foi interrogado às fls. 329 dos autos.Todos os depoimentos foram colhidos a teor do que determina o artigo 405 e , do
Código de Processo Penal, encontrando-se as mídias eletrônicas anexadas às fls. 304 e 330 dos autos.Na fase do artigo 402, do Código de Processo Penal, o Ministério Público Federal e a defesa dos réus nada
requereram (fls. 324-verso).O Ministério Público Federal apresentou Alegações Finais às fls. 332/334, postulando pela condenação de Constantino Delis pela prática dos crimes definidos nos artigos 55 da Lei 9.605/98 e
2º da Lei 8.176/91 em concurso formal, e Constantino Delis - ME pela prática do crime previsto no artigo 55 da Lei nº 9.605/98. Requereu, ainda, a fixação de valor mínimo para reparação dos danos causados pela
infração, considerando os prejuízos sofridos pela União, nos termos do artigo 387, IV, do Código de Processo Penal.A defesa dos acusados, por sua vez, em Alegações Finais de fls. 338/352 e 353/367, postulou pela sua
absolvição, ao argumento de que o réu começou a explorar parte da área no ano de 2005, quando obteve o Registro de Licença 2869/2005 com validade até 12/05/2024 (processo 820.298/2004) e que, na data da
vistoria realizada pelo DNPM, o réu estava em atividade nesta área para a qual possuía autorização. Assevera que, com relação à área adjacente, na qual foi constatada a existência de cavas, a exploração se deu até o ano
de 2002/2003 pela empresa Demetrius Micehl Delis ME, de propriedade do genitor do réu, com amparo em uma autorização do DNPM que foi cancelada em 2002.Certidões de distribuição e antecedentes criminais às fls.
02/13 dos autos em apenso.É o breve relatório. Passo a fundamentar e a decidir.MOTIVAÇÃOInicialmente, importante consignar que não há de se cogitar da revogação da Lei n 8.176/91 pela Lei n 9.605/98, tampouco
da aplicação do princípio da especialidade das normas penais, eis que referidos diplomas legais versam sobre bens jurídicos distintos, sendo certo que o primeiro tem por objetivo a proteção ao patrimônio da União, ou
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 399/632
seja, os recursos minerais, e o segundo cuida da tutela ao meio-ambiente.Nesse sentido, trago à colação:HABEAS CORPUS. DIREITO PENAL. ARTIGO 2º DA LEI Nº 8.176/91 E ARTIGO 55 DA LEI Nº 9.605/98.
CONFLITO APARENTE DE NORMAS. INOCORRÊNCIA. ORDEM DENEGADA.1. O artigo 2º da Lei 8.176/91 tipifica o crime de usurpação, como modalidade de delito contra o patrimônio público, consistente
em produzir bens ou explorar matéria-prima pertencente à União, sem autorização legal ou em desacordo com as obrigações impostas pelo título autorizativo, enquanto que o artigo 55 da Lei 9.605/98 tipifica o delito contra
o meio-ambiente, consubstanciado na extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida, sendo induvidosamente distintas as situações jurídico-
penais.2. Diversas as objetividades jurídicas, não há falar em concurso aparente de normas.3. Ordem denegada.(Origem: STJ - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAClasse: HC - HABEAS CORPUS - 35559Processo:
200400688386 UF: SP Órgão Julgador: SEXTA TURMA - Data da decisão: 07/11/2006 Documento: STJ000729462 - Fonte DJ DATA:05/02/2007 PÁGINA:384 - Relator(a) HAMILTON
CARVALHIDO)CRIMINAL. RESP. EXTRAÇÃO DE ARGILA SEM AUTORIZAÇÃO DO ÓRGÃO COMPETENTE. USURPAÇÃO X EXTRAÇÃO. CONFLITO APARENTE DE NORMAS.
INOCORRÊNCIA. DIVERSIDADE DE OBJETOS JURÍDICOS. CONCURSO FORMAL CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.I - O art. 2º da Lei 8.176/91 descreve o crime de usurpação,
como modalidade de delito contra o patrimônio público, consistente em produzir bens ou explorar matéria-prima pertencente à União, sem autorização legal ou em desacordo com as obrigações impostas pelo título
autorizativo. Já o art. 55 da Lei 9.605/98 descreve delito contra o meio-ambiente, consubstanciado na extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão concessão ou licença, ou em desacordo com a
obtida.II - Se as normas tutelam objetos jurídicos diversos, não há que se falar em conflito aparente de normas, mas de concurso formal, caso em que o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais
crimes.III - Recurso conhecido e provido, nos termos do voto do Relator. (Acórdão Origem: STJ - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAClasse: RESP - RECURSO ESPECIAL - 815071Processo: 200600170187
UF: BA Órgão Julgador: QUINTA TURMA - Data da decisão: 23/05/2006 Documento: STJ000694413 Fonte DJ DATA:19/06/2006 PÁGINA:203 - Relator(a) GILSON DIPP)RECURSO EM HABEAS CORPUS.
EXTRAÇÃO DE AREIA SEM AUTORIZAÇÃO DO ÓRGÃO COMPETENTE COM FINALIDADE MERCANTIL. USURPAÇÃO X EXTRAÇÃO. CONFLITO APARENTE DE NORMAS. INOCORRÊNCIA.
DIVERSIDADE DE OBJETOS JURÍDICOS. CONCURSO FORMAL CONFIGURADO. RECURSO NÃO PROVIDO.1. O art. 2º da Lei 8.176/91 descreve o crime de usurpação, como modalidade de delito contra
o patrimônio público, consistente em produzir bens ou explorar matéria-prima pertencente à União, sem autorização legal ou em desacordo com as obrigações impostas pelo título autorizativo. Já o art. 55 da Lei 9.605/98
descreve delito contra o meio-ambiente, consubstanciado na extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida.2. O recurso em habeas corpus
constitui-se em meio impróprio para a análise de alegações que exijam o exame do conjunto fático-probatório - como a possível existência de documento que dispense a empresa da apresentar licença para extração de areia
- tendo em vista a incabível dilação que se faria necessária. 3. Alegação de ausência de justa causa para o prosseguimento do feito só pode ser reconhecida quando, sem a necessidade de exame aprofundado e valorativo
dos fatos, indícios e provas, restar inequivocamente demonstrada, pela impetração, a atipicidade flagrante do fato, a ausência de indícios a fundamentarem a acusação, ou, ainda, a extinção da punibilidade.4. Recurso a que
se nega provimento.(Origem: STJ - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAClasse: RHC - RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS - 16801 Processo: 200401533048 UF: SP Órgão Julgador: SEXTA
TURMA Data da decisão: 20/10/2005 Documento: STJ000652281 Fonte DJ DATA:14/11/2005 PÁGINA:407 RT VOL.:00846 PÁGINA:525 Relator(a) HÉLIO QUAGLIA BARBOSA)PENAL. PROCESSUAL
PENAL. EXTRAÇÃO ILEGAL DE AREIA SEM LICENÇA DOS ÓRGÃOS COMPETENTES DE FISCALIZAÇÃO. ART. 2º, CAPUT, DA LEI N. 8.176/91 E DO ART. 55, CAPUT, DA LEI N. 9.605/98. BENS
JURÍDICOS DIVERSOS. DERROGAÇÃO. SUSPENSÃO DO PROCESSO. LEI N. 9.099/95. REQUISITOS. INÉPCIA DA DENÚNCIA. SUSPEIÇÃO. NULIDADE. DEFICIÊNCIA TÉCNICA DA DEFESA.
MATERIALIDADE. AUTORIA. CRIME AMBIENTAL. EXAME DE CORPO DE DELITO. CONCEITO. NULIDADE POR CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA. DESNECESSIDADE DE
EXAME PERICIAL. CRIME CONTINUADO. HABITUALIDADE CRIMINOSA. PENA DE DETENÇÃO. REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA.1. Os delitos do art. 2º, caput, da Lei n. 8.176/91 e do art. 55,
caput, da Lei n. 9.605/98 tutelam bens jurídicos diversos, não havendo que ser falar em conflito de leis penais no tempo nem, por essa razão, de derrogação da lei anterior pela posterior.2. A suspensão do processo exige o
atendimento das condições do art. 89, caput, da Lei n. 9.099/95 e dos requisitos autorizadores da suspensão condicional da pena, previstos no art. 77 do Código Penal. Não preenchidas tais exigências é indevida a referida
suspensão.3. Não merece prosperar a alegação de inépcia da denúncia, uma vez que descreve de forma adequada os fatos imputados ao paciente, de modo a permitir o exercício dos direitos de defesa e de contraditório.4.
Na fase do recebimento da denúncia, o juiz deve aplicar o princípio in dubio pro societate, verificando a procedência da acusação e a presença de elementos subjetivos no curso da ação penal.5. As causas de suspeição do
juiz são taxativas e estão expressamente elencadas no art. 254 do Código de Processo Penal.6. A deficiência na defesa somente anula o processo quando restar comprovado o prejuízo para o réu. 7. Materialidade
comprovada pelos boletins de ocorrência e pelos laudos periciais.8. Autoria comprovada pelos interrogatórios dos réus e pelos depoimentos das testemunhas.9. O exame de corpo de delito é aquele relativo aos vestígios da
infração, os quais decorrem necessariamente da realização da conduta indicada no núcleo do tipo penal. Exames concernentes a vestígios da ação delitiva, mas que não sejam causados pela prática do núcleo do tipo penal,
embora úteis para elucidar os fatos, não se qualificam, propriamente, como exame de corpo de delito.10. O delito de execução de pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão,
concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida (Lei n. 9.605/98, art. 55, caput), não é daqueles que necessariamente deixam vestígios. Por esse motivo, não se reclama exame pericial para a comprovação do fato.11.
É correto o indeferimento de diligências requeridas pela defesa se delas não houver proveito concreto para a instrução da causa.12. O espaço de tempo entre delitos para a configuração do crime continuado deve mediar
intervalo máximo de 30 (trinta) dias, além de ser imprescindível a unidade de desígnio do agente para o reconhecimento desse instituto (CP, art. 71).13. Na continuidade delitiva há uma sucessão circunstancial de crimes, ao
passo que na habitualidade há uma sucessão planejada,denotando um modo particular de vida do agente, dedicada à prática de delitos.14. O Código Penal prevê que, para os delitos apenados com detenção, o regime
inicial de cumprimento de pena será o semi-aberto ou o aberto. O cumprimento da pena de detenção em regime prisional fechado só é admitido em caso de transferência de regime, na hipótese de regressão (CP, art.
33).15. As penas foram corretamente aplicadas, considerados os critérios estabelecidos pelos arts. 59, caput, 60 e 68, todos do Código Penal.16. Preliminares rejeitadas. Apelação parcialmente provida. Decretada, ex
officio, a extinção da punibilidade do co-réu Claudinei com relação ao delito do art. 2º da Lei n. 8.176/91, praticado em 18.09.98.(Origem: TRIBUNAL - TERCEIRA REGIÃOClasse: ACR - APELAÇÃO CRIMINAL -
19075Processo: 200061100001246 UF: SP Órgão Julgador: QUINTA TURMA - Data da decisão: 25/06/2007 Documento: TRF300126227 - RELATOR: JUIZ ANDRÉ NEKATSCHALOW)Feita a transcrição
jurisprudencial supra, urge examinar o mérito da presente ação.NO MÉRITONo mérito propriamente dito, compulsando os autos, verifica-se que a imputação que recai sobre o acusado CONSTANTINO DELIS é a de
que cometeu os crimes definidos nos artigos 55 da Lei 9.605/98 e 2º da Lei 8.176/91, e CONSTANTINO DELIS - ME teria praticado o delito previsto no artigo 55 da Lei nº 9.605/98, uma vez que causaram danos ao
meio ambiente ao executarem lavra de recursos minerais em desacordo com o ato permissivo autorizado pelo Poder Público, além de o primeiro réu ter causado dano ao patrimônio da União ao usurpar matéria-prima
pertencente a ela mediante extração de recurso mineral (areia) sem a devida concessão de lavra pelo Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM.Da Materialidade DelitivaPois bem, a materialidade dos delitos
resta demonstrada em face da documentação juntada aos autos.De acordo com o Relatório de Constatação de Lavra Irregular oriundo do DNPM, de fls. 08/11, em vistoria realizada em 05 de agosto de 2011 na empresa
Constantino Delis - ME, constatou-se a existência de uma cava com lavra já paralisada onde o titular extraiu minério ilegalmente na área da poligonal do processo nº 820.191/2005, que se encontrava em fase de
requerimento de registro de licença sem trâmite desde 2006, aguardando apresentação de licença ambiental.Outrossim, o Laudo de Perícia Criminal Federal (Meio Ambiente) nº 254/2012-UTEC/DPF/SOD/SP, acostado
às fls. 52/76 dos autos, atesta que ocorreu a extração de recurso mineral na área da poligonal do processo nº 820.191/2005, sem a competente licença ambiental, e também na área referente ao processo nº 820.140/2008,
a qual se encontrava, na época dos fatos, em fase de autorização de pesquisa, cujo titular é a empresa Vale do Paititi Ltda. ME. Verificou-se que referida extração extrapolou cerca de 74.500 m a área anteriormente
autorizada, relativa ao processo nº 820.298/2004, apurando-se que a empresa Constantino Delis - ME obteve, aproximadamente, um lucro indevido de R$ 1.616.492,00 (um milhão e seiscentos e dezesseis mil e
quatrocentos e noventa e dois reais).No referido laudo pericial, os experts concluem, em resposta aos quesitos, que:(...) A empresa possui dois processos junto ao DNPM, o processo DNPM 820.298/2004 e o Processo
820.191/2005, sendo que o primeiro encontra-se em estágio que permite a extração mineral.B) Houve ou está havendo extração irregular de minérios em área relativa à poligonal minerária do Processo DNPM nº
820.191/2005, para a qual, segundo o DNPM, inexiste o respectivo título autorizativo?Sim, houve extração mineral na área da poligonal minerária do Processo DNPM nº 820.191/2005, que tem como titular a empresa
CONSTNATINO DELIS ME.. Houve também extração fora das poligonais da referida empresa, atingindo áreas da poligonal minerária do processo DNPM 820.140/2008, que tem como titular VALE DO PAITITI
LTDA. ME, substância areia e turfa e encontra-se na fase de Autorização de Pesquisa.C) Em caso positivo:C1) qual o minério explorado?O mineral extraído é a areia e associado à areia existe cascalho, tipo seixo
rolado.C2) em que área, especificamente, foi/está sendo feita a extração irregular?A maior parte da área em que ocorreu a extração irregular de minério se localiza no interior da poligonal minerária do processo DNPM
820.191/2005, totalizando 66.400 m (sessenta e seis mil e quatrocentos metros quadrados), conforme demonstrado na tabela 1 e Figura 28. Havia ainda parte da área da CAVA1 no interior do processo DNPM, com área
de aproximadamente 8.100 m (oito mil e cem metros quadrados), conforme demonstrado na tabela 1 e Figura 28 e detalhado na subseção V.3 - Delimitação das cavas.(...)C5) quais a quantia e o valor estimados dos
recursos minerais extraídos irregularmente?Para estimar a quantia e o valor dos recursos minerais extraídos irregularmente os signatários utilizaram dados relativos à vistoria feita na área pelo DNPM como espessura de
areia, perdas de lavra, recuperação média da lavra/beneficiamento e preço médio de venda do minério. Para a área medida em campo de 74.500 m (setenta e seis mil e quinhentos metros quadrados) estima-se um volume
extraído de pelo menos 137.340 m (vinte e um mil metros cúbicos), com receita bruta total de aproximadamente R$ 2.746.800,00 (dois milhões, setecentos e quarenta e seis mil e oitocentos reais), conforme detalhado na
tabela 2 e subseção V.3.1.C6) quais os danos ambientais causados com a extração mineral irregular? É possível fixar o montante do prejuízo? Em caso positivo, qual?De acordo com o verificado no local o principal dano
ambiental constatado foi da alteração da paisagem e relevo, pela retirada do minério e consequente formação de uma cava. Este dano pode ser considerado como irreversível. Outros danos ambientais associados à
atividade de extração mineral são a emissão de gases, poluição sonora e compactação do solo pelos equipamentos motorizados utilizados no processo de extração mineral e a exposição do lençol freático, que pode alterar
o regime hidrológico da área.Para a valorização do dano ambiental foi utilizado o conceito VERA (Valor Econômico do Recurso Ambiental). No caso em tela se estimou o VDU (Valor de Uso Direto) do minério extraído,
que totalizou aproximadamente R$ 1.616.492,00 (um milhão, seiscentos e dezesseis mil, quatrocentos e noventa e dois reais). Este valor representa o decréscimo do Valor de Uso Direto - VUD que o bem ambiental sofre
em consequência da lavra não autorizada, representando, portanto, parte do valor do dano ambiental, sendo ainda uma estimativa subestimada do dano ambiental, pois não inclui o decréscimo dos demais valores do bem
ambiental, VUI, VO e VEA, conforme detalhado na subseção V.4.1.C7) qual a dimensão da área degradada e o raio de ação do impacto ambiental causado por sua ação?A área diretamente degradada pelas atividades de
extração mineral totaliza aproximadamente 171.300 m (cento e setenta e um mil e trezentos metros quadrados), relativas à CAVA1, CAVA2 e CAVA3, lagoas de decantação e áreas de beneficiamento e estocagem.
Desses, aproximadamente 74.500 m (setenta e quatro mil e quinhentos metros quadrados), são relativos à área lavrada fora da poligonal do processo DNPM nº 820.298/2004, que se encontra apto para se proceder as
atividades de extração mineral.O impacto ambiental pode ser considerado restrito à área diretamente degradada.(...)C13) se a exploração já não está mais sendo feita, é possível determinar em que período a mesma
ocorreu?A exploração já não está mais sendo feita apenas na CAVA 1, nessa área, a exploração já ocorria anteriormente anteriormente a 2001, tendo sido paralisada entre 29/05/2005 e 11/06/2008, conforme tratado na
subseção V.3.2 do presente Laudo. Na porção norte da CAVA2 há uma cava alagada que foi identificada em 29/05/2005 e não se verifica atividade em 11/06/2008 e 28/11/2010, conforme tratado na subseção V.3.2 e
figura 29.d) outros dados julgados úteis.O empreendimento possui Licença de Operação nº 6006197, válida até 24/08/2012 junto à CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), órgão responsável pelo
licenciamento ambiental de empreendimentos potencialmente poluidores. Em consulta ao sítio eletrônico da CETESB verificou-se que não houve emissão de nova Licença de Operação e que desde 15/05/2012 há
solicitação de Licença de Operação em análise junto à referida instituição.Em análise às imagens de sensores remotos da região, verificou-se indícios de extração à leste e sudeste da área examinada, dentro das poligonais
minerárias dos Processos DNPM 820.035/1992, 820.184/1999 e 821.775/1998. Dos referidos processos somente o Processo DNPM 821.775/1998 encontra-se em fase de Licenciamento, portanto apto para proceder
a atividades de extração mineral, conforme consulta ao Cadastro Mineiro/DNPM em 19/09/2012. Desta forma, os signatários sugerem que seja oficiado o DNPM para a confirmação das informações, conforme
demonstrado na figura 30 e detalhado na subseção V.3.3. (grifo nosso)Além disso, cumpre ressaltar que o Ofício de Informação Técnica nº 182/2012//DFISC/DNPM/SP, de fls. 51, informa que a empresa Constantino
Delis ME possui autorização para extração de minério na área do processo 820.298/2004 desde 03/05/2005. Esclarece que, com relação ao processo 820.191/2005, este se encontrava pendente de informações e de
cumprimento de exigências por parte do titular, de modo que não possuía, à época dos fatos, título autorizativo para exploração de minério.Por sua vez, a Informação nº 040/2015 - SAT/DNPM/SP (fls. 02/04 do volume
apenso) relaciona vários requerimentos de concessão de lavra na área do processo de número 820.191/2005, quais sejam, o de nº 801.616/75 (indeferido); 820.323/81 (indeferido liminarmente); 820.419/84 (autorização
de turfa numa área de 1507,45 ha); 820.757/97 (alvará válido por 03 anos para a pesquisa de argila numa área de 1.000 ha); 820.155/00 (alvará válido por 02 anos para pesquisa de sítio numa área de 998,88 ha). Dessa
forma, não foi expedido título de lavra em nenhum dos processos acima mencionados.Ademais, a referida Informação do DNPM reiterou que a área vistoriada pelos técnicos DNPM/SP em 05/08/2011, referente ao
processo 820.191/05, não estava coberta por título de lavra expedido em data anterior a 2005. Acresça-se que o Ofício nº 137/2014 do DNPM, de fls. 151, informa que, quanto ao período de ocorrência de extração do
minério referente ao processo 820.191/05, a empresa apenas obteve autorização para extrair areia e argila em 22/11/12, por meio do Registro de Licença nº 3.239/12, DOU 07/12/12.Destarte, não merece guarida a
alegação da defesa no sentido de que a exploração do minério se deu somente até o ano de 2002 pela empresa Demetrius Michel Delis ME, de propriedade do genitor do réu Constantino Delis, com amparo em uma
autorização do DNPM que foi cancelada em 2002, uma vez que se extrai dos documentos acostados aos autos que a autorização para a exploração de minério na área relativa ao processo nº 820.191/05 somente foi
outorgada em 22/11/12.Ressalte-se, ainda, o depoimento da testemunha Paulo da Silva Teles, engenheiro de minas do DNPM, no qual afirma ter constatado, na área referente ao processo nº 820.191/05, indícios de que a
extração de areia da cava era recente, tendo ocorrido um ou dois anos antes da fiscalização realizada em 05/08/2011 (fls. 304 - mídia CD).Portanto, demonstrada está a execução de lavra de recursos minerais em
desacordo com o ato permissivo autorizado pelo Poder Público, bem como a usurpação de matéria-prima pertencente à União mediante extração de recurso mineral (areia) sem a devida concessão de lavra pelo
Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM.Comprovada a materialidade delitiva, resta perquirir acerca da autoria.Da autoria delitivaA autoria dos acusados é induvidosa. Resta demonstrado nos autos que eles
foram os responsáveis pela conduta delitiva descrita na denúncia, que culminou com os danos causados ao meio ambiente, cuja materialidade está acima descrita.Com efeito, depreende-se das provas coligidas nos autos
que, no dia 05 de agosto de 2011, em razão de vistoria realizada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), constatou-se que a empresa denominada Constantino Delis - ME, assim como seu único
administrador efetivo Constantino Delis extraíram minério ilegalmente na área da poligonal do processo nº 820.191/2005, que é de sua titularidade, mas que na época dos fatos não possuía título autorizativo outorgado pelo
DNPM, sendo que a autorização só veio a ser concedida em 22 de novembro de 2012.Os depoimentos das testemunhas de acusação, que efetuaram a fiscalização na empresa na data dos fatos, reforçam essa conclusão,
pois confirmam, em linhas gerais, que constataram a existência de uma cava em que os acusados extraíram areia, sem a competente autorização do DNPM.Nesse sentido, a testemunha de acusação Eduardo Monma (fls.
304 - mídia CD), engenheiro de Minas do DNPM, narra que:Que houve uma campanha de vistoria em alguns empreendimentos de mineração na região; que, nesse caso específico, havia um registro de licença de operação
Expediente Nº 3459
EMBARGOS A EXECUCAO
0001849-97.2014.403.6110 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0007223-31.2013.403.6110) CARMELITA OLIVEIRA DE SOUZA ME X CARMELITA OLIVEIRA DE
SOUZA(SP269633 - JAILSON DE OLIVEIRA SANTOS E SP278151 - VANDERLEI LONGHINI) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP116967 - MARCO CEZAR CAZALI)
Promova a CEF, ora executada, o pagamento do débito, conforme cálculos de fls. 112, no prazo de 15 (quinze) dias e nos termos do artigo 523 do Código de Processo Civil.Considerando o início da fase de execução e
havendo classificação específica prevista na Tabela Única de Classes (TUC) do Conselho da Justiça Federal - CJF, proceda a Secretaria a alteração da classe original para a classe 229 - Cumprimento de Sentença,
alterando também o tipo de parte para EXEQUENTE (patrono da embargante) e para EXECUTADO (CEF).
EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
0000899-59.2012.403.6110 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP116967 - MARCO CEZAR CAZALI) X MODELO LABOR METALURGICA LTDA X SABRINA RAQUEL DE BORBA
Nos termos do despacho de fls. 110/111, dê-se ciência à Caixa Econômica Federal acerca da inexistência de saldo para bloqueio, conforme documento juntado às fls. 113/114.
0000683-64.2013.403.6110 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP116967 - MARCO CEZAR CAZALI) X MASP SERVICOS DE MONTAGEM INDL/ LTDA ME X MARIA TEREZA COUTO DOS
SANTOS X SEBASTIAO ALVES DOS SANTOS
Nos termos do despacho de fls. 117/118, dê-se ciência à Caixa Econômica Federal acerca da inexistência de saldo para bloqueio, conforme documento juntado às fls. 119/122.
0007216-39.2013.403.6110 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP116967 - MARCO CEZAR CAZALI) X TEREZA MARIA DA SILVA NASCIMENTO - ME X TEREZA MARIA DA SILVA
NASCIMENTO(SP281100 - RICARDO LEANDRO DE JESUS)
Tendo em vista a procedência parcial dos embargos à execução extrajudicial, conforme traslado de fls. 67/78, esclareça a CEF se os cálculos de fls. 85/88 referem-se ao cumprimento da sentença, no prazo de 10 (dez)
dias. Após, tornem os autos conclusos. Int.
0001971-13.2014.403.6110 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP116967 - MARCO CEZAR CAZALI) X USIPESS COMERCIO DE FERRAGENS LTDA - EPP X FREDERICO HOLTZ NETO X MARIA
CRISTINA DE PALMA X AMAURI DE ANGELO
Regularize a CEF sua petição retro, pois não está asssinada pelo advogado, no prazo de 10 (dez) dias. Após, conclusos.
0003790-82.2014.403.6110 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP116967 - MARCO CEZAR CAZALI) X JATIR CARDOSO
Regularize a CEF sua petição retro, pois não está asssinada pelo advogado, no prazo de 10 (dez) dias. Após, conclusos.
0005686-63.2014.403.6110 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP119411B - MARIO SERGIO TOGNOLO) X CENTRO CLINICO INTELIMED - EIRELI - EPP X ALEXANDRE MOREIRA MAIA X
ARIANE DE CASSIA ALVES NUNES(SP172014 - RODRIGO CAMARGO KALOGLIAN)
Dê-se ciência ao peticionário de fls. 240, quanto aos documentos de fls. 241/245, referente a comprovação do desbloqueio do referido valor.Outrossim, cumpra-se integralmente a decisão de fls. 239.Int.
0003387-79.2015.403.6110 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP116967 - MARCO CEZAR CAZALI) X JVS SERVICOS DE FORMAS PARA CONCRETO LTDA ME X ANTONIO FEMENIAS DA
SILVA X IVANILDA REGIS DA SILVA
Nos termos do despacho de fls. 83/84, dê-se ciência à Caixa Econômica Federal acerca da inexistência de saldo para bloqueio, conforme documento juntado às fls. 85/88.
0003420-69.2015.403.6110 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP116967 - MARCO CEZAR CAZALI) X GRAMADINHO BENEFICIADORA DE BATATAS LTDA - ME X CLAUDIO EIGI IWASAKI X
ELIANA SACHIE IVASAKI
Nos termos da Portaria nº 08/2016 deste Juízo (art. 1º, inciso II, a), manifeste a exequente sobre a inexistência de saldo para bloqueio, conforme documento juntado às fls. 149/151, no prazo de 5 (cinco) dias.
Expediente Nº 3461
EMBARGOS DE TERCEIRO
0001915-72.2017.403.6110 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0004321-42.2012.403.6110) REGINALDO ZANETTA SPESSOTTO X RAFAEL ZABEU SPESSOTTO(SP077476 -
DENISE MARIA DAMBROSIO) X CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLOGICO CNPQ(Proc. 2477 - FABIO EDUARDO NEGRINI FERRO)
Nos termos da Portaria nº 08/2016 deste Juízo (art. 1º, I, c) manifeste-se a parte autora acerca da contestação em 15 (quinze) dias.
EXECUCAO FISCAL
0901492-25.1996.403.6110 (96.0901492-5) - INSS/FAZENDA(Proc. 282 - LEILA ABRAO ATIQUE MARTINS) X JONNY S CONFECCOES LTDA X CLEUSA SILVA RIOS X ROQUE CEDRAZ
RIOS(SP131058 - IRANILDA AZEVEDO SILVA )
Em face do trânsito em julgado dos embargos à execução, conforme documentos de fls. 305/311, intime-se a União para que se manifeste em termos de prosseguimento da execução, no prazo de 15 (quinze) dias. No
silêncio, sobreste-se a execução nos termos do artigo 40 da Lei n.º 6.830/80, remetendo-se os autos ao arquivo sem baixa na distribuição. Int.
0000523-30.1999.403.6110 (1999.61.10.000523-5) - INSS/FAZENDA(Proc. WAGNER ALEXANDRE CORREA) X MOMESSO DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS LTDA(SP315929 - JOSE VINICIUS
MANRIQUE MADELLA)
Em face do trânsito em julgado dos embargos à execução, conforme documentos de fls. 429/433, manifeste-se a União em termos de prosseguimento da execução, no prazo de 15 (quinze) dias. No silêncio, sobreste-se a
execução nos termos do artigo 40 da Lei n.º 6.830/80, remetendo-se os autos ao arquivo sem baixa na distribuição. Int.
0003087-69.2005.403.6110 (2005.61.10.003087-6) - FAZENDA NACIONAL(Proc. 905 - REINER ZENTHOFER MULLER) X CENTRO HIPICO PAGLIATO S/C LTDA(SP163577 - DANIEL MANTOVANI)
Intime-se a União nos termos do artigo 535 do CPC. Promova a Secretaria a alteração da classe processual para execução contra a Fazenda Pública. Não havendo impugnação, expeça-se o competente ofício requisitório,
intimando as partes do teor do ofício para posterior transmissão, nos termos do artigo 11 da Resolução CJF 405/2016.Int.
0008465-98.2008.403.6110 (2008.61.10.008465-5) - CONSELHO REGIONAL CORRETORES IMOVEIS ESTADO SAO PAULO CRECI 2 REGIAO(SP050862 - APARECIDA ALICE LEMOS E SP205792B
- MARCIO ANDRE ROSSI FONSECA) X IOLANDA APARECIDA FERREIRA CAMARGO(SP088671 - JOSE MANOEL DE FREITAS FRANCA)
Fls. 146/147: Indefiro o pedido de pesquisa(s) de endereço pelo(s) sistema(s) renajud, pois compete à exequente empreender diligências a fim de fornecer informações necessárias ao andamento do feito.Importante anotar
que não se pode transferir ao Judiciário atribuição que compete ao exequente, qual seja: fornecer, por meio de diligências administrativas, elementos visando localizar a executada ou bens a serem penhorados.O Superior
Tribunal de Justiça assim tem decidido:Agravo regimental no agravo de instrumento. Processo civil. Execução. Expedição de ofício à Receita Federal, Medida excepcional. Impossibilidade(...).2-Em relação ao pedido de
informações para fins de localização do endereço do executado o raciocínio a ser utilizado nesta hipótese deverá ser o mesmo dos casos em que se pretende localizar bens do devedor, pois tem o contribuinte ou titular de
conta bancária direito à privacidade relativa aos seus dados pessoais, além do que não cabe ao Judiciário substituir a parte autora nas diligências que lhe são cabíveis para demandar em juízo. (REsp nº 306.570/SP,
Relatora: Min. Eliana Calmon, DJU de 18/02/2002) - Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ, AgRg no Ag 1.386.116/MS, 4ª Turma, Relator: Min. Raul Araújo, j. 26/04/2011, DJe de 10/05/2011)O E.TRF da
3ª Região adota posicionamento similar ao acima transcrito, como se extrai do seguinte julgado:DIREITO PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO INOMINADO.
EXECUÇÃO FISCAL . REQUISIÇÃO DE INFORMAÇÕES. BACENJUD . INEXISTÊNCIA DE DILIGÊNCIA PELO INTERESSADO. AGRAVO DESPROVIDO.1. Consolidada a jurisprudência no sentido de
não caber ao Juízo substituir-se à parte em diligências que lhe competem em prol da localização do devedor e de bens para penhora, salvo se provada o esgotamento razoável das tentativas neste sentido.2. Caso em que,
sem qualquer tentativa de localização em cadastros existentes em órgãos públicos, acessíveis ao credor, a agravante pede ao Juízo a requisição direta de endereço registrado no sistema BACENJUD , por reputar ser o
único capaz de garantir a efetiva localização do executado.3. Todavia, manifestamente infundada a pretensão, cabendo aduzir que a previsão, na Resolução 524/06-CJF, de possibilidade de requisição de informações via
Sistema BACEN-JUD 2.0 não dispensa a atuação processual própria da parte interessada, nem compele o Juízo a deferir diligência de tal natureza sem qualquer critério razoável, por comodismo ou conveniência, não
podendo ser conferido tratamento especial e privilegiado de tal natureza, ainda que se trate da Fazenda Pública.4. Agravo inominado desprovido. (AI - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 436447 - Processo : 0010256-
94.2011.4.03.0000 - TR3ª Região - TERCEIRA TURMA - DJF3 0 27/07/2012).Diante do exposto, concedo o prazo de 10 (dez) dias para que a parte autora manifeste-se conclusivamente, apresentando as diligências
concretas para o prosseguimento do feito.No silêncio, sobreste-se a execução remetendo-se os autos ao arquivo sem baixa na distribuição.Intime-se.
0002803-22.2009.403.6110 (2009.61.10.002803-6) - CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SP - CRC(SP192844 - FERNANDO EUGENIO DOS SANTOS E SP227479 -
KLEBER BRESCANSIN DE AMORES) X RICARDO MARTINS DE CASTRO JUNIOR
Suspenda-se o curso da presente execução, nos termos do artigo 922 do CPC, remetendo-se os autos ao arquivo sobrestado, onde permanecerão aguardando eventual provocação da parte interessada, solicitando o
desarquivamento e prosseguimento do feito.Intime-se.
0000870-77.2010.403.6110 (2010.61.10.000870-2) - CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN/SP(SP163564 - CAROLINA BAPTISTA MEDEIROS) X CRYSTIANE RODRIGUES NETO
Suspenda-se o curso da presente execução, nos termos do artigo 922 do CPC, remetendo-se os autos ao arquivo sobrestado, onde permanecerão aguardando eventual provocação da parte interessada, solicitando o
desarquivamento e prosseguimento do feito.Intime-se.
0002266-55.2011.403.6110 - FAZENDA NACIONAL(Proc. 1908 - ROBERTO CARLOS SOBRAL SANTOS) X CARBIM IND/ METALURGICA LTDA EPP(SP154074 - GUSTAVO ALMEIDA E DIAS DE
SOUZA E SP155613 - VINICIUS CAMARGO SILVA)
Intime-se a União nos termos do artigo 535 do CPC. Promova a Secretaria a alteração da classe processual para execução contra a Fazenda Pública. Não havendo impugnação, expeça-se o competente ofício requisitório,
intimando as partes do teor do ofício para posterior transmissão, nos termos do artigo 11 da Resolução CJF 405/2016.Int.
0002726-08.2012.403.6110 - CONSELHO REGIONAL DE TECNICOS EM RADIOLOGIA DA 5 REGIAO-SP(SP293468 - ROMULO PALERMO PEREIRA CARUSO E SP377164 - BRUNA CRISTINA DE
LIMA PORTUGAL E SP357229 - GUSTAVO ALMEIDA TOMITA) X ARLENE DE SOUZA
Recebo a conclusão nesta data. Inicialmente, desentranhe-se a petição de fls. 47, posto que não pertinente ao presente feito.Tendo em vista que os valores bloqueados são irrisórios (R$ 10,39 e R$ 0,29) intime-se o
Conselho autor do desbloqueio bem como para manifestação em termos de prosseguimento da execução, no prazo de 10 (dez) dias. No silêncio, sobreste-se a execução nos termos do artigo 40 da Lei n.º 6.830/80,
remetendo-se os autos ao arquivo sobrestado, sem baixa na distribuição. Int.
0000719-09.2013.403.6110 - AGENCIA NACIONAL DE TELECOMUNICACOES - ANATEL(Proc. 2477 - FABIO EDUARDO NEGRINI FERRO) X GTHABIS TELECOM LTDA X EUGENIO PACHELLE
MOURA DA COSTA(SP170683 - MARCELO MENDES)
Nos termos do artigo 104, parágrafo 1º, do CPC, concedo o prazo de 15 (quinze) para a regularização da representação judicial com a juntada da procuração na via original.Regularizada a representação processual,
intime-se a ANATEL para manifestação acerca da nomeação da exceção de pré-executividade, no prazo de 15 (quinze) dias.Não regularizada, desentranhe-se a petição de fls. 48/51, arquivando-se-a em pasta própria e
prosseguindo-se com a execução.Int.
0001455-27.2013.403.6110 - CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN/SP(SP086929 - GLEIDES PIRRO GUASTELLI RODRIGUES) X DULCEMARA BRUSCHI ALONSO
Suspenda-se o curso da presente execução, nos termos do artigo 922 do CPC, remetendo-se os autos ao arquivo sobrestado, onde permanecerão aguardando eventual provocação da parte interessada, solicitando o
desarquivamento e prosseguimento do feito.Intime-se.
0001165-75.2014.403.6110 - CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN/SP(SP112490 - ENIVALDO DA GAMA FERREIRA JUNIOR) X ALESSANDRA TEREZINHA TORRUBIA
Suspenda-se o curso da presente execução, nos termos do artigo 922 do CPC, remetendo-se os autos ao arquivo sobrestado, onde permanecerão aguardando eventual provocação da parte interessada, solicitando o
desarquivamento e prosseguimento do feito.Intime-se.
0001180-44.2014.403.6110 - CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN/SP(SP112490 - ENIVALDO DA GAMA FERREIRA JUNIOR) X JOAQUIM DA ROSA MATOS
Suspenda-se o curso da presente execução, nos termos do artigo 922 do CPC, remetendo-se os autos ao arquivo sobrestado, onde permanecerão aguardando eventual provocação da parte interessada, solicitando o
desarquivamento e prosseguimento do feito.Intime-se.
0001716-55.2014.403.6110 - CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN/SP(SP112490 - ENIVALDO DA GAMA FERREIRA JUNIOR) X KARINA ARAUJO URBANO DA SILVA
Suspenda-se o curso da presente execução, nos termos do artigo 922 do CPC, remetendo-se os autos ao arquivo sobrestado, onde permanecerão aguardando eventual provocação da parte interessada, solicitando o
desarquivamento e prosseguimento do feito.Intime-se.
0003006-71.2015.403.6110 - CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN/SP(SP178362 - DENIS CAMARGO PASSEROTTI) X LAZARO WILSON DE OLIVEIRA
4ª VARA DE SOROCABA
DESPACHO
Cite-se nos termos do art. 829 do novo Código de Processo Civil, expedindo-se carta(s) precatória(s) para que procedam à citação, penhora, avaliação e intimação do(s) executado(s).
No prazo de 15 (quinze) dias, deverá a exequente juntar as custas de distribuição e recolhimento de diligências suficientes para o oficial de justiça cumprir integralmente os atos deprecados.
Fixo os honorários advocatícios no montante de 10% sobre o valor atribuído à causa, nos termos do art. 827 do novo Código de Processo Civil.
Nas hipóteses de pagamento no prazo legal, apliquem-se os termos do art. 827, § 1º do mesmo Código.
Intimem-se.
Sorocaba, 26 de setembro de 2017.
DECISÃO
Trata-se de ação de revisão de cláusula contratual, com pedido de tutela de urgência, proposta por SIGMA NUTRICAO ANIMAL LTDA E LELIO ARY MARTINS em face da CAIXA
ECONÔMICA FEDERAL, objetivando provimento judicial que lhes assegurem que a CEF deixe de promover a consolidação da propriedade do imóvel em seu nome, bem como de designar data para realização de
leilão até final decisão deste processo.
Alega a parte autora que firmou com a CEF contrato de alienação fiduciária em garantia na data de 12/08/2013, referente a imóvel descrito como apartamento nº 32, duplex, localizado no 3º andar do
Edifício Residencial Lenice com entrada pelo nº 60, da Rua Barbar Miguel Sacker, nesta cidade e comarca de Sorocaba, matrícula nº 65.391, do Segundo Oficial de Registro de Imóveis de Sorocaba.
Relata, na petição inicial, que promoveu um aditamento ao contrato, prorrogando o vencimento da obrigação para 05/05/2019, o que gerou um acréscimo do valor dos juros sobre o novo período.
Afirma que inúmeras situações adversas ocorreram e geraram a inadimplência da parte autora, sendo ela notificada pelo 2º Cartório de Registro de Imóveis de Sorocaba para ser constituída em mora, sob
pena de ser consolidada a propriedade do imóvel em favor da CEF.
Junta documentos.
Foi determinada a regularização da inicial para o fim de a parte autora juntar cópia dos documentos mencionados no despacho de ID 2505767, bem como para atribuir correto valor à causa, o que foi feito
na petição de ID 2636091.
É O RELATÓRIO.
A parte autora ajuizou ação revisional de contrato habitacional em face da CEF, atribuindo, inicialmente, à causa o valor de R$ 10.000,00.
Instada a emendar a petição inicial, atribuiu o valor de R$ 180.287,53 (cento e oitenta mil, duzentos e oitenta e sete reais e cinquenta e três centavos), que seria o resultado do saldo devedor
apresentado pela ré.
Todavia, a jurisprudência relaciona o valor da causa ao proveito econômico pretendido com a demanda. De acordo com a regra do art. 292, II, do CPC/2015, o valor da causa nas ações em que se
pretende revisão de contratos de financiamento imobiliário, deve ser o próprio valor do negócio celebrado.
Conforme se verifica no documento de fl. 49 (parágrafo primeiro da cláusula primeira do Contrato particular de Consolidação, Confissão, Renegociação de Dívida e outras Obrigações), o valor
renegociado da dívida é de R$ 236.560,00 (duzentos e trinta e seis mil quinhentos e sessenta reais), razão pela qual corrijo de ofício o valor da causa para constar como sendo o valor retromencionado.
Com relação ao pedido de tutela de urgência, o artigo 300, do novo Código de Processo Civil, autoriza a sua concessão quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo.
O presente contrato possui cláusula de alienação fiduciária em garantia, na forma da Lei nº 9.514/97, cujo regime de satisfação da obrigação difere dos mútuos firmados com garantia hipotecária, posto que
na hipótese de descumprimento contratual e decorrido o prazo para a purgação da mora, haverá a consolidação da propriedade do imóvel em nome da credora fiduciária.
O argumento dos requerentes de que enfrentaram dificuldades financeiras não possui o condão de justificar sua inadimplência. Afinal, ao assumirem as obrigações contidas no financiamento, assumiram,
também, os riscos provenientes da efetivação do negócio.
O Superior Tribunal de Justiça adota o posicionamento de que o simples ajuizamento de ação revisional, com a alegação da abusividade das cláusulas contratadas, não é capaz de inibir a caracterização da
mora do devedor, sendo indispensável que o devedor demonstre a verossimilhança das alegações de abusividade das cláusulas contratuais e dos encargos financeiros capazes de elidir a mora, bem como deposite o valor
incontroverso da dívida ou preste caução idônea.
Portanto, analisando os documentos e argumentações expendidas pelo autor no que atine ao pedido principal, não vislumbro os requisitos indispensáveis à concessão da tutela requerida.
Considerando que a parte autora demonstrou interesse na realização de audiência de conciliação, manifeste-se a ré se deseja a autocomposição.
Intime(m)-se.
Juíza Federal
DESPACHO
SENTENÇA
Trata-se de ação ordinária de revisão e nulidade de cláusulas contratuais, com consignação incidentel, com pedido de antecipação de tutela, ajuizada por ALAN RODRIGUES DE OLIVEIRA SANTOS
em face da CEF.
Conta o autor que em 05/02/2015 adquiriu por Cédula de Crédito Imobiliário n. 1.4444.0813020-5 (ID 1976468) o imóvel situado na Rua Professor Edson dos Santos Nunes, 161, apto. 51, Bairro Cruzeiro
do Sul, na cidade de Mairinque/SP.
Alega que, tratando-se de contrato de adesão, não tinha conhecimento do sistema de amortização utilizado no contrato, o SAC, no qual as parcelas aumentam demasiadamente todos os meses. Entende ser
incorreta a forma de amortização, eis que há a aplicação de juros sobre juros, decorrentes da tabela SAC, sendo a mensalidade reajustada acima do pactuado, conforme planilha de cálculo que apresenta.
Exemplifica dizendo que, após mais de dois anos de pagamento, já desembolsou mais de R$53.000,00 e teve abatido somente R$13.092,82.
Formula pedido de levantamento das parcelas depositadas em Juízo, no valor de R$898,22 e R$897,21, que necessita para purgar sua mora, vez que a CEF iniciou processo administrativo buscando a
retomada do imóvel.
Por meio de petição intercorrente (ID 2324470), postula a extinção do feito sem julgamento do mérito, manifestando desistência da ação. Pretende a expedição de guias de levantamento, tendo em vista que
tem até o dia 24/05/2017 para purgar a mora.
É o relato do essencial.
Decido.
Do exposto e considerando o pleito formulado pelo autor, HOMOLOGO por sentença o pedido de DESISTÊNCIA para que surta seus jurídicos e legais efeitos e JULGO EXTINTO O PROCESSO
sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso VIII, do novo Código de Processo Civil.
Não há condenação em honorários advocatícios, vez que a relação processual não se completou.
Defiro o levantamento das parcelas depositadas em Juízo (ID 1976474 e 2313204), para tanto expeça-se ofício para o Banco do Brasil, agência 0943-1, da cidade de Mairinque, para que efetue o
levantamento dos valores totais depositados na conta judicial de n. 1900120156168, vinculada ao processo n. 10009618720178260337 (processo originário do Estado de São Paulo), em favor da parte autora, comprovando-
se nos autos o cumprimento do levantamento.
Após a efetiva comprovação do levantamento postulado, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se os autos definitivamente.
Juíza Federal
DESPACHO
Intime-se.
Juíza Federal
DESPACHO
Considerando a manifestação da União (Fazenda Nacional) pelo ID n. 2499520, defiro sua inclusão no feito, nos termos do artigo 7º, inciso II, da Lei 12.016/2009.
Intime-se.
Juíza Federal
DESPACHO
Considerando o pedido de reconsideração apresentado pela União (Fazenda Nacional), mantenho a decisão de ID n. 1871443 por seus próprios fundamentos.
De outra parte, tendo em vista a manifestação da União (Fazenda Nacional) pelo ID n. 2660941, defiro sua inclusão no feito, nos termos do artigo 7º, inciso II, da Lei 12.016/2009.
Expediente Nº 992
EMBARGOS A EXECUCAO FISCAL
ATO OR D IN ATÓR IO
(...) intime-se a Caixa para apresentar quesitos ao contador do juízo no prazo de 15 (quinze) dias.
ATO OR D IN ATÓR IO
Nos termos da Portaria nº 09/2016, especifiquem as partes as provas que pretendem produzir, justificando-as, no prazo de 15 (quinze) dias, ressaltando-se ainda que, havendo interesse na
produção de prova pericial, devem as partes apresentar seus quesitos e assistente técnico, sob pena de preclusão.
ATO OR D IN ATÓR IO
ATO OR D IN ATÓR IO
(...) Após, dê-se vista às partes pelo prazo de 05 (cinco) dias, tornando, em seguida, os autos conclusos.
ATO OR D IN ATÓR IO
(...) Após, dê-se vista às partes pelo prazo de 05 (cinco) dias, tornando, em seguida, os autos conclusos.
ATO OR D IN ATÓR IO
Expediente Nº 7123
BUSCA E APREENSAO EM ALIENACAO FIDUCIARIA
0004054-98.2016.403.6120 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP216530 - FABIANO GAMA RICCI) X JOSENA SILVA DO NASCIMENTO
Expediente Nº 7129
EXECUCAO FISCAL
0010703-89.2010.403.6120 - FAZENDA NACIONAL(Proc. 1054 - CARLOS EDUARDO DE FREITAS FAZOLI) X OSMAR RODRIGUES OLIVEIRA ARARAQUARA - ME(SP236258 - BRUNO CORREA
RIBEIRO E SP306766 - ELINA PEDRAZZI)
Fls. 198/211: Nada a deliberar, visto que já houve pedido semelhante de desbloqueio junto com o de expedição de mandado de entrega do bem arrematado no presente feito (fls. 169/180), já apreciado e deferido (fls.
184/185) ), inclusive já cumprido, conforme comprovantes de retiradas das restrições no SISTEMA RENAJUD ON-LINE acostado às fls. 196/197.Ressalto que, caso haja de restrição de outro juízo, deve o interessado
requerer o desbloqueio na sede adequada, sendo inviável o levantamento do gravame, que foi decretado por juízo diverso.No mais, cumpra-se a Secretaria deste juízo, a parte final da determinação de fls. 184/185,
remetendo-se o feito à exequente, para que requeira o que de direito.Oportunamente, voltem conclusos.Int. Cumpra-se.
0010149-86.2012.403.6120 - FAZENDA NACIONAL(Proc. 1054 - CARLOS EDUARDO DE FREITAS FAZOLI) X OSMAR RODRIGUES OLIVEIRA ARARAQUARA - ME X OSMAR RODRIGUES
OLIVEIRA(SP236258 - BRUNO CORREA RIBEIRO E SP306766 - ELINA PEDRAZZI)
Fls. 96/111: Defiro o pedido para retirada da restrição inserida no veículo Toyota Hilux CD 4X4 SRV, de placa AHB-5511, nestes autos e do apenso, em vista de sua arrematação, conforme documentos de fls. 107/109
(auto de arrematação) e 110/111 (cópia da decisão proferida no feito executivo nº 0010703-89.2010.403.6120). Providencie a Secretaria o necessário.No mais, diante do desarquivamento deste feito, dê-se vista à
exequente para manifestação sobre o prosseguimento do feito.Oportunamente, voltem conclusos.Int. Cumpra-se.
0009115-42.2013.403.6120 - FAZENDA NACIONAL(Proc. 1054 - CARLOS EDUARDO DE FREITAS FAZOLI) X WANIA APARECIDA VERGAMINE(SP103632 - NEZIO LEITE)
Fls. 163/165: Indefiro o pedido de redução da penhora para a parte ideal correspondente a 03 alqueires, considerando o passivo tributário federal da executada de R$ 3.941.952,04 (três milhões novecentos e quarenta e
um mil novecentos e cinquenta e dois reais e quatro centavos, fls. 183/184), e desse montante o valor R$ 3.242.185,60 (três milhões duzentos e quarenta e dois mil cento e oitenta e cinco reais e sessenta centavos) resulta
da aquisição da fração ideal de 50% do imóvel constrito neste feito (Fazenda Boa Esperança, fls. 52) em sucessivos leilões judiciais realizados a pedido da própria exequente, em que a arrematante, ora executada, ficou
inadimplente com as parcelas dessas arrematações, forçando a União a executar o citado débito na execução fiscal nº 0014202-76.2013.403.6120, conforme verifica-se pela prenotações sob as siglas R.99, R.101, R.103
e R.107 (fls. 215verso/221) e fls. 231verso/ 233.No mais, designo o dia 31 de Outubro de 2017, às 14h, para a realização de 1º leilão, observando-se as condições definidas em edital a ser expedido oportunamente.
Restando infrutífera, fica desde logo designado o dia 13 de Novembro de 2017, também às 14h, para a realização da praça subsequente.As hastas ocorrerão em leilão eletrônico pelo site www.hastapublica.com.br e/ou nas
dependências da Hasta PublicaBR, nesta cidade, junto ao auditório do Leiloeiro Oficial situado a Rua Comendador Pedro Morganti, 940 - Araraquara/SP, nos horários supra indicados, em sessão que será apregoada pelo
Leiloeiro Oficial supracitado.Intimem-se o(a) exequente, o(s) executado(s) e o leiloeiro designado e, ainda, se for o caso, cientifique os credores indicados no artigo 889 do CPC.Expeça-se edital.Cumpra-se com urgência.
0013973-19.2013.403.6120 - FAZENDA NACIONAL(Proc. 1054 - CARLOS EDUARDO DE FREITAS FAZOLI) X OSMAR RODRIGUES OLIVEIRA ARARAQUARA - ME X OSMAR RODRIGUES
OLIVEIRA(SP236258 - BRUNO CORREA RIBEIRO E SP306766 - ELINA PEDRAZZI)
PA 2,10 Fls. 65/78: No qual se processam as demais execuções, conforme despacho de fls. 62 dos autos principais de nº 001049-86.2012.403.6120, dou por prejudicado os pedidos.Assim, prossiga-se nos moldes do
despacho supracitado, manifestando-se no feito executivo piloto.Int. Cumpra-se.
0005032-46.2014.403.6120 - FAZENDA NACIONAL(Proc. 1054 - CARLOS EDUARDO DE FREITAS FAZOLI) X AMARO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA(SP317705 - CAMILA CRISTINA
CLAUDINO)
Vistos. Trata-se de execução fiscal para cobrança do débito inscrito nas CDAs nºs 80.2.13.050917-23, 80.6.13.102348-97 e 80.6.13.102349-78. O executado manifestou-se às fls. 33/34, requerendo a liberação dos
valores bloqueados, tendo em vista que todas as guias DARFS que originaram as CDAs já se encontram devidamente quitadas, com pagamento antecipado ao vencimento. Juntou documentos (fls. 35/51). A Fazenda
Nacional manifestou-se às fls. 54, informando que está consultando a Receita Federal do Brasil a respeito dos alegados pagamentos, nos autos do processo administrativo correspondentes as dívidas. Requereu a não
liberação do valor bloqueado no BACENJUD, uma vez que os pagamentos noticiados nos autos aparentemente não estão relacionados aos débitos inscritos. Juntou documentos (fls. 55/65). O executado manifestou-se às
fls. 78/79, requerendo o desbloqueio dos valores penhorados. Juntou documentos (fls. 80/90). Às fls. 91/92 foi indeferido o pedido de levantamento dos valores penhorados, sem prejuízo do reexame da medida caso a
executada traga aos autos cópia do CRLV do veículo. O executado manifestou-se às fls. 95/96, juntando documento às fls. 97. Às fls. 98 foi deferido o desbloqueio dos valores constritos às fls. 69/70. A Fazenda Nacional
manifestou-se às fls. 105, requerendo a extinção da ação, nos termos do artigo 26 da Lei 6830/80.O executado manifestou-se às fls. 109, requerendo a improcedência da presente ação, com a condenação do exequente
em custas e honorários advocatícios. É o relatório.Decido.Diante do informado pela exequente às fls. 105, imperiosa se faz a extinção da execução, com fundamento no artigo 26 da Lei nº 6.830/80, c/c artigo 925 do
Código de Processo Civil.Do fundamento, declaro extinta a presente execução, nos termos do artigo 26 da Lei nº 6.830/80, c/c artigo 925 do Código de Processo Civil.Tendo em vista, que a desistência da execução se
deu após a manifestação do executado (fls. 33/51) e dos embargos à execução fiscal pelo executado, condeno o exequente no pagamento de honorários advocatícios, no importe de 10% (dez por cento) sobre o valor da
Ação Executiva, devidamente atualizada. Oportunamente, arquivem-se os autos, levantando-se eventual penhora e bloqueio de valores, observadas as formalidades legais.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
0010931-25.2014.403.6120 - FAZENDA NACIONAL(Proc. 1054 - CARLOS EDUARDO DE FREITAS FAZOLI) X TECNELETRA MONTAGENS INDUSTRIAIS LTDA - EPP(SP220833 - MAURICIO
REHDER CESAR)
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 417/632
Fls. 77/83: Cumpre anotar que mesmo a ausência de comprovação da capacidade postulatória da arrematante, não prejudica à efetivação da medida proposta. Assim sendo, tendo em vista a cópia do mandado de entrega e
remoção do bem arrematado, conforme cópia do Auto de Arrematação expedido nos autos nº 0009728-28.2014.403.6120 apresentado às fls. 81/83, defiro o pedido para retirada da restrição inserida no veículo GOL de
placa DXF8202. Providencie a Secretaria o necessário.Oportunamente, dê-se vista à exequente para que se manifeste, expressamente, sobre a exceção de pré-executividade de fls. 32/52.Oportunamente, voltem os autos
conclusos.Cumpra-se. Int.
0008310-21.2015.403.6120 - FAZENDA NACIONAL(Proc. 1054 - CARLOS EDUARDO DE FREITAS FAZOLI) X AUTO SOCORRO PINGUIM LTDA - ME(SP333374 - DIMAS CUCCI SILVESTRE)
16/46: Em vista de seu comparecimento espontâneo, dou por citada a empresa executada.Fls. 70/72: Indefiro o requerido, posto que a penhora efetuada sobre os veículos de placa CZB1304 e CZB1382, não obsta o
licenciamento dos mesmos junto aos órgãos de trânsito, desde que pago o respectivo tributo.No mais, dê-se vista à parte exequente para que requeira o que de Direito.Oportunamente, tornem conclusos.Int. Cumpra-se.
2ª VARA DE ARARAQUARA
ATO OR D IN ATÓR IO
“Intime-se à autora para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.”, em cumprimento ao item III, 50, da Portaria nº 15/2017, desta Vara.
ATO OR D IN ATÓR IO
“...especifique a parte ré, no prazo de 15 (quinze) dias, as provas que pretende produzir, justificando-as.” (Em cumprimento à parte final do r. despacho/decisão inicial)
DECISÃO
Cuida-se de ação de rito ordinário em que o autor busca desconstituir lançamento tributário, consubstanciado na CDA 80.8.16.001657-28.
De regra, a defesa nas execuções é eventual e se processa por meio de embargos, que exigem a prévia garantia do juízo. Admite-se, ainda, com dispensa de segurança do juízo, o emprego da exceção de
pré-executividade, nas matérias cognoscíveis de ofício, expediente mais restrito não apenas em seu aspecto material como também pela limitação probatória, já que incabível instrução, demandando prova pré-constituída.
Anoto, ainda, conquanto não vocacionada especificamente a defesa do devedor, a possibilidade de ajuizamento de ações desconstitutivas, que terão a mesma finalidade dos dois institutos mencionados:
oposição à pretensão do credor.
Logo, não obstante a diversidade de tutelas em ações de conhecimento e de execução, estas últimas objetivando apenas a realização de direito material, acertado nas primeiras, impõe-se reconhecer a
conexão entre estas duas modalidades, notadamente a execução e a ação anulatória correlata, representativa de uma das modalidades de defesa e contraposição ao pedido formulado pelo credor.
No caso concreto, houve prévio ajuizamento de ação para caucionar imóvel, antecipando a garantia do crédito tributário, em execução a ser proposta, para viabilizar certidão de regularidade fiscal, em
trâmite na 1ª Vara Federal desta Subseção.
Embora nos autos da cautelar tenha sido abstraída a discussão acerca da legitimidade do lançamento, restou prevento o juízo para a futura execução fiscal.
Assim, recomendável a reunião dos feitos para julgamento conjunto para preservar a unidade entre a pretensão executória e a defesa, evitando-se decisões contraditórias.
Ante o exposto, face à precedência da cautelar e a caracterização da prevenção, remetam-se os presentes autos ao SEDI para redistribuição à 1ª Vara local.
Int.
DESPACHO
Tendo em vista o valor atribuído à causa e a competência absoluta do Juizado Especial, nos termos do art. 3º, caput, e § 3º, da Lei 10.259/2001, remetam-se os autos ao Juizado Especial Federal local, dando-se
baixa na distribuição.
Intime-se a parte autora.
Preclusa esta decisão, redistribua-se o feito.
Por conseguinte, advirta-se a parte que a partir da redistribuição do feito ao JEF por conta do declínio da competência, as petições deverão ser protocoladas no JEF local que possui sistema de peticionamento
eletrônico distinto do que é utilizado nas Varas Federais.
DESPACHO
D E S P AC HO
Trata-se de mandado de segurança impetrado contra ato da Ordem dos Advogados do Brasil, sede de São Paulo/SP, por meio do qual o impetrante pretende o
cancelamento da suspensão de sua inscrição no quadro de advogados na OAB/SP.
Alega que ficou impossibilitado de arcar com o pagamento das anuidades, tendo recebido no final do ano passado notificação extrajudicial informando que
sofreria suspensão, conforme determinado no estatuto da OAB. Aduz, ainda, que na mesma notificação extrajudicial dizia que seria aberto processo administrativo contra o
peticionário.
Defende que a OAB possui meios legais para cobrar o débito de modo que não poderia ter determinado a suspensão de sua inscrição.
É a síntese do necessário.
Por ocasião da apreciação de medida liminar, deve ser verificada a concomitante presença da relevância do fundamento da impetração e da possibilidade da
ineficácia da medida, caso concedida em outro momento.
E no presente caso, ao menos neste momento de cognição preambular e precária, própria do embrionário momento processual, não verifico a demonstração
firme, robusta e evidente de violação de direito líquido e certo.
De largada anoto que não há prova do ato coator, requisito indispensável para a impetração de mandado de segurança de cunho repressivo. Com efeito, os
documentos que acompanham a inicial não comprovam que o impetrante teve sua inscrição junto à OAB suspensa (sequer está demonstrado que o autor é advogado), o motivo
que fundamenta esse ato e (mais importante) a data em que isso ocorreu. Sim, porque se o ato impugnado foi praticado há mais de 120 dias contados da impetração o mandado de
segurança não é instrumento hábil para combatê-lo, em razão da decadência.
A comprovação do ato que se reputa ilegal também é importante para definir se a autoridade impetrada foi corretamente identificada pelo autor; — adianto que
não foi, já que a OAB (a pessoa jurídica) não pode ser autoridade coatora em mandado de segurança.
Assim, intime-se o impetrante para que emende a inicial, apresentando os documentos que comprovam a prática do ato impugnado e identificando de maneira
correta a autoridade coatora. Dica: neste caso, o impetrado corresponde à autoridade que exarou o ato impugnado e/ou tem poderes para revê-lo (Presidente da Seção, Presidente
da Subseção ou o Presidente do Tribunal de Ética e Disciplina, conforme o caso).
Com a resposta ou decorrido o prazo de 15 dias, voltem para o exame do pedido de liminar ou para extinção.
Intimem-se.
DECISÃO
Trata-se de pedido de Alvará Judicial requerido por Walter Fernando Piazza Júnior, por meio do qual se pretende o levantamento dos saldos de duas contas do FGTS, decorrentes do pagamento
voluntário pela Caixa Econômica Federal de expurgos inflacionários. Argumenta que embora os valores estejam depositados em contas vinculadas e seu nome, o banco vem resistindo a autorizar o saque, sem esclarecer os
motivos para tanto.
Sucede que a própria narrativa da inicial revela que a pretensão do requerente tem um potencial de logo adiante desaguar em litígio. Com efeito, são favas contadas que a Caixa Econômica Federal vai
opor resistência à pretensão de liberação graciosa do saldo do FGTS, repetindo nestes autos a conduta que, segundo consta na inicial, vem adotando na via administrativa. Dessa forma o pedido inicialmente veiculado por meio de
alvará judicial em breve revelará sua face contenciosa.
Diante desse panorama, não vejo sentido em notificar a Caixa Econômica Federal para apresentar resposta em quinze dias e, frente à oposição deste, converter a ação em processo litigioso; — tudo isso
redundaria apenas em perda de tempo. O melhor a fazer, portanto, é desde logo converter o feito para ação de conhecimento de natureza condenatória.
Por conta disso, intime-se o autor, para que, querendo, emende a inicial, adaptando o processo de jurisdição voluntária em ação litigiosa.
Anoto que uma vez convertido o feito em ação de conhecimento de natureza condenatória, declinarei da competência para o Juizado Especial Federal desta Subseção Judiciária, em razão da
competência absoluta do JEF. E dada essa perspectiva, me parece que a melhor solução, ao menos do ponto de vista prático, seria o autor desde logo desistir do pedido de alvará proposto neste Juízo e ingressar com a ação
litigiosa diretamente no JEF desta Subseção; — fica a sugestão.
Intime-se.
Com a resposta, ou decorrido o prazo de 15 dias sem manifestação, abra-se nova conclusão.
DESPACHO
Inicialmente, emende a autora a inicial comprovando a recusa da CEF em fornecer os dados e saldo de sua poupança, nos termos do art. 8º, parágrafo único, da Lei 9507/97, tendo em vista
que a cópia do AR juntada não contém o “código de barras ou o nº de registro do objeto”, logo o “print” tirado do site dos correios do objeto nº JR618454520BR não comprova ser do AR em
questão.
Cumprido, notifique-se o coator para prestar informações no prazo de 10 dias, nos termos do art. 9º, da Lei 9507/97.
Após, dê-se vista ao Ministério Público Federal para que se manifeste, em 10 dias, nos termos do art. 12, da Lei 9507/97, vindo, a final, os autos conclusos para sentença.
Intime-se. Cumpra-se.
SENTENÇA
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado por Turística Sonhomeu Transportes Escolar e Turismo Ltda – ME em face do Diretor Geral da ANTT
por meio da qual a impetrante pretende a obtenção de ordem que autorize a utilização do veículo ônibus Mercedes Benz placa EOE-6184 para a atividade de fretamento enquanto pendente a análise
do pedido de renovação de Termo de Autorização de Fretamento — TAF pendente de análise junto à ANTT.
Foi reconhecida a competência deste juízo para processamento do feito contra o Diretor Geral da ANTT e indeferido o pedido de liminar (id 2395431).
A ANTT pediu seu ingresso no feito e encampou as informações da autoridade coatora pedindo a denegação da ordem (id 2554634).
DRª VERA CECÍLIA DE ARANTES FERNANDES COSTA JUÍZA FEDERAL DR.MARCIO CRISTIANO EBERT JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO BEL. ADRIANA APARECIDA
MORATODIRETORA DE SECRETARIA
Expediente Nº 4907
EXECUCAO FISCAL
0001709-87.2001.403.6120 (2001.61.20.001709-8) - INSS/FAZENDA(Proc. 1054 - CARLOS EDUARDO DE FREITAS FAZOLI) X SP - JOSELIA IND/ E COM/ LTDA(SP128341 - NELSON WILIANS
FRATONI RODRIGUES E SP128515 - ADIRSON DE OLIVEIRA BEBER JUNIOR) X ZELIA APARECIDA AMARO ROMANO X JOSE APARECIDO ROMANO
Primeiramente, considerando os fundamentos do art. 20 da Portaria PGFN n. 396/2016 e art. 40 da LEF, manifeste-se a exequente, no prazo de 10 (dez) dias, sobre a suspensão da execução.Na concordância ou no
silêncio, diante do grande volume de feitos em secretaria, aguarde-se manifestação no arquivo sobrestado, ficando suspenso por um ano o prazo prescricional (art. 40 da LEF).Int. Cumpra-se.
0002149-83.2001.403.6120 (2001.61.20.002149-1) - FAZENDA NACIONAL(Proc. 1054 - CARLOS EDUARDO DE FREITAS FAZOLI) X CONSTRUTORA CARAMURU BRANDAO LTDA(SP169340 -
ANTONIO APARECIDO DE OLIVEIRA E SP320212 - VANDERLEIA COSTA BIASIOLI E SP277722 - UBIRATAN BAGAS DOS REIS)
Fl. 206: Requeira a parte interessada, no prazo de 10 (dez) dias, o que entender de direito, inclusive informando se há interesse na execução dos honorários advocatícios.Após, manifeste-se a exequente, no prazo de 10
(dez) dias, sobre a suspensão da execução, conforme art. 20 da Portaria PGFN n. 396/2016 e art. 40 da LEF.Na concordância ou no silêncio, considerando o grande volume de feitos em secretaria, aguarde-se
manifestação no arquivo sobrestado, ficando suspenso por um ano o prazo prescricional (art. 40 da LEF).Noticiado parcelamento pela exequente, defiro a suspensão do feito, nos termos do artigo 921, inciso I do Código
de Processo Civil, até o termo final do parcelamento, cabendo ao próprio exequente a administração das condições que autorizaram a suspensão deferida, sobretudo à iniciativa de eventual prosseguimento da
execução.Dessa forma, aguarde-se em arquivo sobrestado eventual provocação do exequente quando findo parcelamento informado.Int. Cumpra-se.
Expediente Nº 4908
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0000210-77.2015.403.6120 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 2813 - GABRIEL DA ROCHA) X GLERISNEI SOARES DE OLIVEIRA(SP113707 - ARIOVALDO MOREIRA E SP343829 - MATEUS TOBIAS
VIEIRA) X JOAO SOARES DE PINHO(SP252198 - ADELVANIA MARCIA CARDOSO) X MARIA SOARES DE PINHO X ANTONIO SABINO HENRIQUE NETO(SP194682 - ROBERTO JOSE
NASSUTTI FIORE) X VIRGILINA CORREIA DE LACERDA(SP252198 - ADELVANIA MARCIA CARDOSO) X VALDECIR PEREIRA DOS SANTOS(SP159426 - PAULO HENRIQUE DE ANDRADE
MALARA) X VERA LUCIA DIAS DA SILVA VITERBO X ANTONIO LANDGRAF DE MIRANDA(SP194682 - ROBERTO JOSE NASSUTTI FIORE E SP311998 - MARCOS VALERIO PEDROSO) X
VALDENIR FUZATTI(SP159426 - PAULO HENRIQUE DE ANDRADE MALARA) X RONALDO NAPELOSO(SP232472 - JOSE LUIZ PASSOS E SP359427 - GABRIEL GIANINNI FERREIRA) X CELIO
TEIXEIRA DORIA(SP334584 - JOSE DE OLIVEIRA FORTES FILHO E SP383952 - HELEONORA MARTINS) X CRISTIANO RUMAQUELI(SP113707 - ARIOVALDO MOREIRA) X HELIO APARECIDO
AZEVEDO(SP232472 - JOSE LUIZ PASSOS E SP359427 - GABRIEL GIANINNI FERREIRA) X EDVALDO GOMES VITERBO(SP293102 - JUVINO PEREIRA SANTOS DO VALE E SP252198 -
ADELVANIA MARCIA CARDOSO) X MARCILIANO MARCOLINO DA SILVA(SP159426 - PAULO HENRIQUE DE ANDRADE MALARA) X GLICERIO SOARES DOS REIS(SP159426 - PAULO
HENRIQUE DE ANDRADE MALARA) X JORGE LUIS MONTEIRO DA SILVA(SP194682 - ROBERTO JOSE NASSUTTI FIORE E SP311998 - MARCOS VALERIO PEDROSO E SP252198 -
ADELVANIA MARCIA CARDOSO) X LUIZ CARLOS BORGES DE OLIVEIRA(SP159426 - PAULO HENRIQUE DE ANDRADE MALARA) X MARIA JOSE BENVINDO DOS SANTOS(SP252198 -
ADELVANIA MARCIA CARDOSO E SP311998 - MARCOS VALERIO PEDROSO) X AMILTON LANDGRAF DE MIRANDA(SP194682 - ROBERTO JOSE NASSUTTI FIORE E SP311998 - MARCOS
VALERIO PEDROSO) X ANA DE ALMEIDA RODRIGUES(SP213023 - PAULO CESAR TONUS DA SILVA E SP135173 - ALDO PAVAO JUNIOR) X DAMIAO FERNANDES MOCO(SP213023 -
PAULO CESAR TONUS DA SILVA E SP135173 - ALDO PAVAO JUNIOR) X ANTONIO SOARES DE OLIVEIRA(SP135173 - ALDO PAVAO JUNIOR) X OSMAR ALVES DOS REIS(SP135173 - ALDO
PAVAO JUNIOR E SP194682 - ROBERTO JOSE NASSUTTI FIORE E SP311998 - MARCOS VALERIO PEDROSO) X OSVALDO MARTINS BRANCO(SP135173 - ALDO PAVAO JUNIOR E SP104461
- EDUARDO FERNANDES CANICOBA E SP353606 - HURYEL DARCOLETTO CANICOBA) X ADEMAR MARTINS BRANCO(SP194682 - ROBERTO JOSE NASSUTTI FIORE E SP311998 -
MARCOS VALERIO PEDROSO) X MEDINO VIEIRA(SP374365 - ALINE SIQUEIRA LEANDRO E SP104461 - EDUARDO FERNANDES CANICOBA E SP353606 - HURYEL DARCOLETTO
CANICOBA) X CICERO GONCALVES FERREIRA(SP374365 - ALINE SIQUEIRA LEANDRO) X JOAO ESTEVAO DA SILVA(SP374365 - ALINE SIQUEIRA LEANDRO) X VALDIR
RODRIGUES(SP293102 - JUVINO PEREIRA SANTOS DO VALE E SP374365 - ALINE SIQUEIRA LEANDRO) X AVELINO SERAPIAO DE OLIVEIRA X GILVANDO VIEIRA DOS SANTOS X ABADIO
EURIPEDES NAVES X APARECIDO CORTEZ X LUZIA MADALENA ESTEVAO GOUVEIA X MARIA RODRIGUES DA COSTA X LUIZ HENRIQUE DOS SANTOS X NOEMIA DE SOUZA BENTO
Designe a Secretaria os interrogatórios dos réus.Observo que os acusados RONALDO NAPELOSO, CÉLIO TEIXEIRA DÓRIA, CRISTIANO RUMAQUELI e HÉLIO APARECIDO AZEVEDO, integrantes do
denominado núcleo político, serão ouvidos apenas uma vez, servindo esse interrogatório para todas as ações nas quais são réus.Dê-se ciência ao MPF.Int.(INFORMAÇÃO DE SECRETARIA: D E S I G N A D O S,
PELA SECRETARIA, OS DIAS 10/05/2018, ÀS 13H00, PARA AUDIÊNCIA DE INTERROGATÓRIO DOS RÉUS AGRICULTORES, E 25/05/2018, ÀS 13H00, PARA AUDIÊNCIA DE INTERROGATÓRIO
DOS RÉUS DO DENOMINADO NÚCLEO POLÍTICO).FOLHAS 1278/1282: VISTA DOS AUTOS EM SECRETARIA OU POR CARGA RÁPIDA DE DUAS HORAS AO DR. PAULO CÉSAR TÔNUS DA
SILVA, OAB/SP 213.023, PROCURADOR DOS RÉUS DAMIÃO FERNANDES MOÇO E ANA DE ALMEIDA RODRIGUES. HAVENDO INTERESSE PODERÁ O ADVOGADO TRAZER UM PENDRIVE
COM CAPACIDADE DE PELO MENOS 8GB PARA QUE SEJA DISPONIBILIZADA A CÓPIA INTEGRAL DO PROCESSO DIGITALIZADO.
0009487-20.2015.403.6120 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 2705 - RUDSON COUTINHO DA SILVA) X ELZA ANTONIA DA SILVA MOTTA(SP139075 - ELIAMAR APARECIDA DE FARIA
SAMPAIO) X MARIA CONCEICAO DE ANUNZIO MENDES(SP152874 - BIANCA CAVICHIONI DE OLIVEIRA)
SENTENÇAI - RELATÓRIOO Ministério Público Federal ofereceu denúncia em face de ELZA ANTÔNIA DA SILVA MOTTA e MARIA CONCEIÇÃO DE ANNUNZIO (qualificadas na denúncia) imputando-lhes a
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 421/632
prática do delito previsto no artigo 171, 3º do Código Penal. Segundo a denúncia, em 07/02/2008 a ré MARIA JOSÉ, orientada e auxiliada pela corré MARIA CONCEIÇÃO, requereu e teve deferido pelo INSS o
benefício de amparo assistencial para a pessoa idosa (LOAS), fundamentando essa pretensão em declaração de que a requerente estava separada de fato do marido, o que não correspondia à verdade. O benefício acabou
sendo pago pelo INSS no período de 02/2008 a 05/2015, causando um prejuízo aos cofres públicos superior a cinquenta mil reais.A denúncia foi recebida em 24/11/2015 (fl. 83).Na resposta à denúncia (fls. 134-135), a
Defesa da ré ELZA ANTÔNIA negou a prática de crime, projetando toda a responsabilidade pelo fato narrado na denúncia na corré MARIA CONCEIÇÃO.A resposta à denúncia da ré MARIA CONCEIÇÃO foi
juntada às fls. 137-149. De largada, a Defesa alegou que a denúncia não indica com precisão a conduta que recai sobre MARIA CONCEIÇÃO, de modo que a inicial revela-se inepta. No mérito, a Defesa pontuou que a
ré apenas encaminhou ao INSS os documentos e declarações apresentados pela corré ELZA ANTÔNIA, confiando que esta agia de boa-fé. Se alguma informação era inverídica, cabia ao INSS diligenciar a respeito da
veracidade das declarações prestadas pela corré ELZA ANTÔNIA.Em que pesem os argumentos das rés, os pedidos de absolvição sumária foram rejeitados (fl. 155).Durante a instrução foram inquiridas seis testemunhas,
todas ouvidas em carta precatória expedida à Comarca de Matão (fl. 169). Em 16 de fevereiro último, neste Juízo, realizou-se o interrogatório das rés (fl. 180-181).Em suas alegações finais (fls. 184-188) o MPF
argumentou que as provas comprovam a ocorrência do crime de estelionato, bem como a autoria delitiva por parte das requeridas. Frisou que inobstante a idade avançada da ré ELZA ANTÔNIA, ela demonstrou ter
lucidez suficiente para saber que só obteria o amparo assistencial se ludibriasse o INSS com a história de que se separara do marido. O contexto também não deixa dúvida de que a fraude consistente na simulação de
separação partiu da corré MARIA CONCEIÇÃO, que nesse particular repetiu modo de operação aplicado na concessão de inúmeros outros benefícios fraudulentos processados na APS de Matão. Por fim, o MPF
ponderou que a pena de ambas as rés deve ser exasperada em razão do prejuízo suportado pelo INSS, devendo ser levado em consideração também que a ré MARIA CONCEIÇÃO possui personalidade voltada para a
prática de crimes.As alegações finais da ré ELZA ANTÔNIA foram encartadas às fls. 190-191. Em seus memoriais, a Defesa ponderou que a ré teria direito ao benefício mesmo que se tivesse informado que morava com o
marido, de modo que não há que se falar em crime.Em suas alegações finais (fls. 192-199) a ré MARIA CONCEIÇÃO começou por destacar as incoerências entre os depoimentos das testemunhas Rosângela da Mota
Barros e Manoel da Mota. No mérito, a Defesa argumentou que a condição econômica da ré ELZA ANTÔNIA asseguraria a concessão do LOAS mesmo que a beneficiária tivesse declarado que morava com o marido,
de sorte que não há que se falar em vantagem indevida ou em prejuízo ao INSS. Logo, o fato é atípico. De resto, defendeu que a acusada é primária e que eventual pena fatalmente será fulminada pela prescrição.É a síntese
do necessário.II - FUNDAMENTAÇÃOSegundo a denúncia, em 07/02/2008 a ré ELZA ANTÔNIA, representada pela corré MARIA CONCEIÇÃO, protocolizou na APS de Matão requerimento para a concessão do
benefício de amparo social ao idoso. Nesse requerimento informou-se, por meio de declaração assinada pela requerente, que a ré ELZA ANTÔNIA se separara do marido e estava morando com a filha, de sorte que não
possuía renda para manter a própria subsistência. Com base nesses elementos, o benefício acabou concedido. Todavia, passados mais de sete anos de pagamento ininterrupto, se apurou que na verdade o casal nunca se
separou, de modo que a declaração que instruiu o requerimento administrativo era falsa.Com base nessa narrativa, o MPF denunciou as rés pelo crime previsto no art. 171, 3º do Código Penal:Art. 171 - Obter, para si ou
para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez
contos de réis.(...) 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento de entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência.Em minha avaliação os
fatos narrados na denúncia restaram comprovados. Os documentos que instruem o inquérito policial permitem a reconstrução dos fatos que resultaram nesta ação penal, e o que aconteceu foi o seguinte.Em fevereiro de
2008 a ré ELZA ANTÔNIA, representada pela corré MARIA CONCEIÇÃO, protocolizou na APS de Matão requerimento para a concessão do benefício de amparo assistencial ao idoso. Esse expediente foi instruído
com declaração assinada pela requerente em que esta afirma ser separada de fato de João da Motta, não convivendo sobre o mesmo teto, bem como que ... estou morando com uma filha neste endereço Av. João Damazio
122 Vl. Cardim - Matão/SP (fl. 12 do IPL). O benefício acabou concedido na via administrativa, e perdurou de fevereiro de 2008 a maio de 2015, período em que o INSS pagou à ré ELZA ANTÔNIA mais de R$ 50 mil
(relação de créditos juntada às fls. 34-37 do IPL).Sucede que em diligências realizadas já no ano de 2015 o INSS constatou que ELZA ANTÔNIA nunca se separou do marido João da Mota, o que escancara a falsidade
da declaração que instruiu o requerimento ao INSS. A falsidade da declaração que viabilizou a concessão do amparo assistencial em 2008 é incontroversa. Não bastassem os elementos colhidos na ação previdenciária, a
própria ELZA ANTÔNIA admitiu em seu interrogatório nesta ação penal e no depoimento pessoal que prestou na ação previdenciária que jamais se separou do marido, fato, aliás, confirmado pelo próprio em
Juízo.Superado isso, o ponto a ser focalizado é a autoria delitiva. A dúvida é a seguinte: a falsidade deve ser imputada a ambas as rés ou a apenas uma delas? Esse impasse resulta do fato de que as rés praticam nesta ação
penal um jogo de empurra-empurra, onde cada uma se coloca na posição de vítima iludida pela conduta da outra.Passo a enfrentar essa questão, tomando como ponto de partida a prova produzida em audiência,
começando pela informante Rosangela Motta de Souza, filha da ré ELZA ANTÔNIA. Seu depoimento é importante porque ela acompanhou a ré ELZA ANTÔNIA quando esta procurou a acusada MARIA
CONCEIÇÃO para buscar a aposentadoria de ELZA ANTÔNIA. Chegando lá, MARIA CONCEIÇÃO preencheu alguns formulários e deu para ELZA ANTÔNIA assinar. Rosângela disse que em momento algum
MARIA CONCEIÇÃO perguntou se a requerente estava separada do marido; a ré ELZA ANTÔNIA apenas assinou os papeis apresentados por MARIA CONCEIÇÃO. Ainda segundo a depoente, naquela época sua
mãe passava alguns dias em sua casa, para um melhor controle dos medicamentos que ELZA ANTÔNIA utilizava. Naquele período, na casa da depoente moravam a própria, o marido e dois filhos.O informante Manoel da
Motta, marido da ré ELZA ANTÔNIA, foi categórico ao afirmar que o casal jamais se separou. Confirmou que ELZA ANTÔNIA passava alguns dias com a filha, mas isso por causa do controle dos medicamentos, e não
por necessidade financeira. O depoente recebe aposentadoria no valor de um salário mínimo. Disse que sua filha (Rosana) é dona de uma loja, e que o marido desta possui uma empresa. Também prestou depoimento nessa
ação penal o servidor do INSS em Matão José Carlos Borghi. Em linhas gerais, a testemunha indicou as atividades que a ré MARIA CONCEIÇÃO desempenhou durante o período em que trabalhou na APS de Matão,
bem como a prática adotada por aquela unidade no processamento de processos de amparo assistencial. Penso que o elemento mais relevante trazido pela testemunha é a informação de que, por restrições orçamentárias, a
realização de diligências para apurar a veracidade dos dados informados pelos requerentes em processos para concessão de amparo assistencial era medida excepcional; a maior parte dos requerimentos eram processados
apenas com base naquilo informado pelo requerente.A acusada MARIA CONCEIÇÃO arrolou duas testemunhas: Marina Cristina Mendes, sua filha (ouvida como informante), e a servidora do INSS Cátia Cristina Dantas
Queiro.No atacado, o depoimento da informante Maria corrobora as informações trazidas no depoimento da ré MARIA CONCEIÇÃO, não havendo dados de especial relevância que mereçam ser destacados.A
testemunha Cátia Cristina Dantas Queiro conhece a ré MARIA CONCEIÇÃO da agência do INSS em Matão, já que esta atua como procuradora de segurados. Já trabalhou como pesquisadora de campo para avaliação
de processos de LOAS, mas não se recorda de ter trabalhado em algum caso que tenha resultado em ação penal. Embora na época dos fatos não trabalhasse na área de concessão de benefícios assistenciais, sabe que a
pesquisa de campo não era (como ainda não é) obrigatória. Afirmou que só se realizava pesquisa quando havia indícios de fraude ou dúvida fundada. A partir da descoberta de diversos casos de fraude, a APS de Matão
passou a adotar a pesquisa externa como regra. Na época dos fatos, a concessão de LOAS se processava apenas segundo as declarações apresentadas pelo requerente. Sabe que atualmente a ré MARIA CONCEIÇÃO
não trabalha mais com benefícios assistenciais.Em seu interrogatório a ré ELZA ANTÔNIA confirmou que nunca se separou de Manoel Motta, mas admite que assinou a declaração que informava esse fato, sem ler o
conteúdo, assim como fez com os demais documentos que MARIA CONCEIÇÃO lhe apresentou. Disse que MARIA CONCEIÇÃO comentou que para receber o benefício deveria estar separada sugerindo, embora de
forma titubeante, que a ideia do engodo partiu da corré. Na época dos fatos frequentava muito a casa de sua filha, mas nunca se separou de Manoel. Informou que só encontrou a ré MARIA CONCEIÇÃO uma única vez,
quando assinou os documentos para requerer o LOAS. Pagou uma taxa para MARIA CONCEIÇÃO depois que começou a receber o benefício; todo mês pagava essa taxa. Disse que sabe ler um pouco e que costuma
dar o endereço da filha para todos os assuntos, mas não se lembra de ter dito isso à ré MARIA CONCEIÇÃO. Afirmou que foi sua filha quem tratou dos documentos para a aposentadoria, bem como que na época
necessitava do benefício, pois seu marido ganha apenas uma aposentadoria de um salário mínimo; - ... é muito gasto com remédio. Por sua vez, a acusada MARIA CONCEIÇÃO atribui toda a responsabilidade pelos fatos
à corré ELZA ANTÔNIA e à filha desta (Rosângela) que acompanhou a mãe no atendimento. Em seu interrogatório, a ré afirmou que trabalha como despachante previdenciária, atuando como procuradora em
procedimentos administrativos junto ao INSS visando à concessão de benefícios variados, inclusive amparo assistencial. Frisou que compete aos interessados apresentar os documentos necessários de acordo com o
benefício pleiteado. Não se lembra do atendimento que prestou à corré ELZA ANTÔNIA, uma vez que presta muitos atendimentos, de modo que não tem como se lembrar de todos os clientes. De toda sorte, admite que
encaminhou o requerimento do benefício, mas assim agiu porque confiou na palavra da cliente. Afirmou de modo categórico que não tinha conhecimento da falsidade do conteúdo da declaração da fl. 12 do IPL, realçando
que esse problema era recorrente na época. Apesar de ELZA ANTÔNIA se colocar na situação de vítima no ocorrido, concentrando toda a responsabilidade pelo ocorrido na corré MARIA CONCEIÇÃO, o contexto
dos fatos indica que a beneficiária tinha consciência de que o amparo assistencial fora requerida mediante fraude. Embora aqui e ali o depoimento de ELZA ANTÔNIA tenha sido lacunoso, tenho que a ré denotou ser
bastante lúcida no interrogatório em juízo; - registro uma passagem curiosa do interrogatório que corrobora o discernimento da ré: logo no início do depoimento me embaralhei quanto a sua idade, comentando que em breve
a depoente faria oitenta anos, ao que ela me corrigiu no ato e com razão, pois completara essa idade no ano anterior. Apesar de não dar muitos detalhes a respeito das circunstâncias da concessão do amparo assistencial, foi
categórica ao afirmar que não estava separada do marido. Assim sendo, concluo que a ré ELZA ANTÔNIA tinha sim compreensão de que a concessão do benefício estava eivada de vício, tendo aderido ao ardil
engendrado pela corré MARIA CONCEIÇÃO.A autoria delitiva da acusada MARIA CONCEIÇÃO também é evidente.A ré MARIA CONCEIÇÃO não nega ter produzido a declaração em que ELZA ANTÔNIA
informa que se separou do marido, mas sustenta que apenas colocou no papel aquilo que a cliente lhe afirmou. Ou seja, na sua visão dos fatos, o que ocorreu é que ELZA ANTÔNIA a usou para ludibriar o INSS.Na
leitura que faço das provas, está claro que a iniciativa para o engodo partiu da ré MARIA CONCEIÇÃO. Na relação estabelecida entre as rés, a especialista na matéria de concessão de benefícios era a acusada MARIA
CONCEIÇÃO, e esta sabia muito bem que no caso da ré ELZA ANTÕNIA, o benefício teria mais chances de ser concedido se a realidade socioeconômica da interessada fosse maquiada, inserindo a requerente num
grupo familiar com mais pessoas (ou seja, no endereço da filha), o que resultaria em renda per capita inferior à do casal. Também não põe em dúvida que MARIA CONCEIÇÃO sabia que a realização de diligências de
campo para confirmar dados nos processos de amparo assistencial era medida excepcional, de sorte que havia grande chance de que a falsidade a respeito do estado civil da requerente passasse despercebida.Ademais, se
ELZA ANTÔNIA tivesse conhecimento suficiente acerca dos requisitos para a concessão de amparo assistencial a ponto de saber como enganar o INSS, por certo dispensaria a atuação de intermediários, já que isto lhe
custava no mínimo duas parcelas do benefício.Ainda a propósito disso, não há como deixar de observar que MARIA CONCEIÇÃO responde a mais de uma dezena de ações penais nesta Subseção por fatos semelhantes
ao ora julgado, todos envolvendo a concessão fraudulenta de amparos assistenciais pela APS de Matão. Está certo que cada processo é um processo, mas a perspectiva do conjunto da obra não pode ser deixada de
lado.Por aí se vê que admitir como verdadeira a tese levantada pela acusada e secundada pela defesa técnica implica em aceitar que a ré, com sua larga experiência nos meandros do processo administrativo previdenciário,
foi vítima de uma legião de idosas em Matão, algumas semianalfabetas, que com a maior desfaçatez engendraram um plano para ludibriar o INSS, valendo-se da ingenuidade e boa-fé de MARIA CONCEIÇÃO.Tudo
somado, concluo as provas não deixam dúvida de que ambas as rés tinham conhecimento do caráter mendaz da declaração de separação de fato de ELZA ANTÔNIA e Manoel Motta, bem como do requerimento
administrativo para concessão do amparo assistencial como um todo. Comprovado que o amparo assistencial ao idoso foi concedido por meio de fraude, no caso a informação falsa de que MARIA JOSÉ estava separada
de fato do marido quando do requerimento do benefício, resta configurado o delito de estelionato majorado. Sim, pois o INSS foi induzido em erro para a concessão do amparo assistencial, condição que persistiu durante o
período de fruição do benefício.Ambas as Defesas sustentam que não houve vantagem indevida e, por consequência, prejuízo ao INSS, uma vez que mesmo se a ELZA ANTÔNIA tivesse declarado a renda do marido,
ainda assim preencheria os requisitos para a concessão do benefício. É que como o marido recebia aposentadoria no valor de um salário mínimo, esse rendimento deveria ser excluído do cálculo da renda per capita,
conforme entendimento consolidado na jurisprudência. Logo, como a ré ELZA ANTÔNIA não possuía fontes de rendimento, a renda per capita seria zero, de modo que restaria preenchido o requisito econômico.A tese,
porém, não se sustenta.É bem verdade que a jurisprudência se consolidou no sentido de conferir interpretação extensiva ao parágrafo único do art. 34 do Estatuto do Idoso, de sorte que no cálculo da renda per capita para
fins da concessão de LOAS devem ser excluídos os benefícios até um salário mínimo recebidos por deficiente ou outro idoso inseridos no mesmo grupo familiar do requerente.Contudo, justamente por se tratar de
construção jurisprudencial, tal orientação não é observada pelo INSS na via administrativa. Para o INSS, a concessão do LOAS na via administrativa depende da comprovação dos requisitos estabelecidos no art. 20 da Lei
8.742/1993, tal qual ali expostos, inclusive quanto ao critério de renda per inferior a do salário mínimo. Daí porque o benefício não seria concedido administrativamente se o requerimento não tivesse informado que ELZA
ANTÔNIA estava separada do marido. Importante destacar que o único interesse das rés era que o benefício fosse concedido da forma que foi, ou seja, na via administrativa. É que a concessão do LOAS na via judicial
seria mais difícil, já que durante a instrução seriam realizados estudos socioeconômicos para comprovar a condição de miserabilidade da requerente, procedimento padrão nesse tipo de ação. Embora a realização de
pesquisas para apurar a veracidade das declarações devesse ser a regra para a concessão de LOAS na via administrativa, era sabido que a APS de Matão só fazia esses levantamentos em casos com suspeita de fraude,
quase sempre quando instado por denúncias; - desnecessário dizer que a ré MARIA CONCEIÇÃO tinha conhecimento das rotinas observadas pela APS de Matão.Contudo, na via judicial a regra é a realização de estudo
socioeconômico durante a instrução, a fim de verificar se o requerente está ou não submetido a situação de miserabilidade. Esse estudo (que de tão importante também deveria ser a regra na via administrativa) permite ao
julgador um olhar multidimensional da realidade que circunda o postulante ao LOAS. E dada sua riqueza, não é raro que o material produzido pelo estudo socioeconômico demonstre que a ideia transmitida pelos formulários
e declarações apresentados na via administrativa estava equivocada, seja para confirmar, seja para infirmar um quadro de hipossuficiência econômica radical.Sim, pois o quadro de miserabilidade que abre ensejo à
concessão do LOAS pode se desenhar mesmo em situações em que a renda per capita do grupo familiar seja substancialmente superior a do salário mínimo, a depender das peculiaridades do caso concreto. Isso ocorre
porque a miséria tem muitas caras, sendo que a insuficiência de renda é apenas um dos indicativos de sua presença - parafraseando a célebre frase de Tolstói que abre o romance Anna Karenina, todas as famílias abastadas
ou remediadas são iguais; as miseráveis são miseráveis cada uma a sua maneira.E se a aparente suficiência de recursos não fecha as portas para a concessão do amparo assistencial, a recíproca também é verdadeira. Sim,
pois há casos em que a renda per capita apurada é inferior a do salário mínimo (podendo até mesmo ser igual a zero) e apesar disso o requerente não faz jus ao benefício. Nesses casos, geralmente os documentos que
instruem o requerimento e as pesquisas no CNIS apontam que o requerente está inserido em grupo familiar de parcos recursos, a princípio insuficientes para sua manutenção. No entanto, o exame in loco acaba revelando
que a situação econômica do grupo familiar é incompatível com a renda declarada e que o pretenso beneficiário possui meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida pela família, seja porque o grupo familiar
aufere renda de fonte não declarada (v.g. economia informal) seja porque o requerente tem suas necessidades satisfatoriamente atendidas por outrem, quase sempre um familiar próximo que não reside sob o mesmo teto.Por
conseguinte, não há como afirmar que ELZA ANTÔNIA teria direito líquido e certo à concessão do LOAS mesmo que não tivesse falseado a informação a respeito de seu vínculo conjugal. A concessão do benefício na via
judicial seria incerta, pois dependeria do resultado da investigação socioeconômica.Aliás, já que as Defesas dedicaram bastante energia na tese da inexistência de vantagem indevida e de prejuízo, abro um parêntese para
registrar que em minha percepção dificilmente a ré ELZA ANTÔNIA receberia LOAS na via judicial, e isso menos por conta da falsa declaração da separação do que por outras inconsistências no requerimento
administrativo que vieram à luz na instrução desta ação penal.No formulário que compila as informações sobre a composição do grupo e da renda familiar do requerente (fls. 08-09 do IPL) consta que ELZA ANTÔNIA
ATO OR D IN ATÓR IO
Com arrimo nos artigos 203, § 4º, do CPC e na Portaria n.º 04/2009 deste Juízo, abra-se vista a exequente para manifestação, com urgência, acerca da alegação de pagamento débito em
cobro.
Expediente Nº 3082
PROCEDIMENTO COMUM
0002698-85.2004.403.6121 (2004.61.21.002698-0) - EDWIGES PRADO VILELLA VITORINO X OLVAIR ROBERTO VITORINO X ANDREA VILELLA VITORINO X GIOVANA VILELLA
VITORINO(SP142614 - VIRGINIA MACHADO PEREIRA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP184538 - ITALO SERGIO PINTO)
Com arrimo na Portaria n.º 04/2009 deste Juízo, o disposto no 4º do art. 203 do Código de Processo Civil/2015 e o art. 93, inciso XIV, da Constituição Federal, em razão da comprovação do pagamento dos valores
devidos nestes autos, bem como, com base no disposto no artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil, intimem-se as partes para se manifestarem no tocante à extinção da execução.
0003268-66.2007.403.6121 (2007.61.21.003268-2) - JOSE MARCOS VITOR(SP126984 - ANDREA CRUZ) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Expeça-se ofício à CEF para que proceda a conversão dos valores depositados às fls. 515/516 em renda do INSS.Solicite-se, ainda, prazo de 10 (dez) dias para o seu cumprimento, por meio de Guia da previdência
Social, conforme informado pelo INSS.Com a resposta, vista ás partes para manifestação quanto à extinção.No silêncio, arquivem-se estes autos.Int.****** COMPROVANTE DA CONVERSAO EM RENDA EM
FAVOR DO INSS JUNTADO EM 31/07/2017 ******
0003098-26.2009.403.6121 (2009.61.21.003098-0) - RYCHARD GABRIEL CARDOSO DA LUZ SILVA - INCAPAZ X JAQUELINE CARDOSO PALMA DA LUZ(SP240139 - KAROLINE ABREU
AMARAL TEIXEIRA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Com arrimo na Portaria n.º 04/2009 deste Juízo e o disposto no 4º do artigo 203 do Código de Processo Civil/2015 e o art. 93, inciso XIV, da Constituição Federal, intimem-se as partes, cientificando-as de que foi
realizado o depósito dos valores requisitados ao E. TRF da 3ª Região, bem como, com base no disposto no artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil/2015, intimem-se as partes para se manifestarem no tocante à
extinção da execução.
0000762-10.2013.403.6121 - ROSANA APARECIDA FUNDAO(SP208147 - PABLO ZANIN FERNANDES) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP184538 - ITALO SERGIO PINTO E SP274234 -
VINICIUS GABRIEL MARTINS DE ALMEIDA)
Com arrimo na Portaria n.º 04/2009 deste Juízo, o disposto no 4º do art. 203 do Código de Processo Civil/2015 e o art. 93, inciso XIV, da Constituição Federal, em razão da comprovação do pagamento dos valores
devidos nestes autos, bem como, com base no disposto no artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil, intimem-se as partes para se manifestarem no tocante à extinção da execução.
0000566-06.2014.403.6121 - LUIZ CARLOS PIRES(SP321990 - MATEUS NATALINO ALVES GONCALVES) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP224009 - MARCELO MACHADO CARVALHO)
Com arrimo na Portaria n.º 04/2009 deste Juízo, o disposto no 4º do art. 203 do Código de Processo Civil/2015 e o art. 93, inciso XIV, da Constituição Federal, em razão da comprovação do pagamento dos valores
devidos nestes autos, bem como, com base no disposto no artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil, intimem-se as partes para se manifestarem no tocante à extinção da execução.
EXECUCAO CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0002505-70.2004.403.6121 (2004.61.21.002505-6) - LUCIANO SANTIAGO MEIRELLES REIS(SP053390 - FABIO KALIL VILELA LEITE) X UNIAO FEDERAL X LUCIANO SANTIAGO MEIRELLES
REIS X UNIAO FEDERAL(SP124097 - JOÃO PAULO RIBEIRO LIMA PACHECO CARNEVALLI DE OLIVEIRA)
Com arrimo na Portaria n.º 04/2009 deste Juízo e o disposto no 4º do artigo 203 do Código de Processo Civil/2015 e o art. 93, inciso XIV, da Constituição Federal, intimem-se as partes, cientificando-as de que foi
realizado o depósito dos valores requisitados ao E. TRF da 3ª Região, bem como, com base no disposto no artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil/2015, intimem-se as partes para se manifestarem no tocante à
extinção da execução.
0002768-68.2005.403.6121 (2005.61.21.002768-9) - ALEX SCHIESL GASPAR(SP198552 - NATALIA GOUVEA PRIAMO) X FUNDACAO HABITACIONAL DO EXERCITO(Proc. OCTAVIO AUGUSTO
CARNEIRO PEREIRA E SP135618 - FRANCINE MARTINS LATORRE) X ALEX SCHIESL GASPAR X FUNDACAO HABITACIONAL DO EXERCITO
Com arrimo na Portaria n.º 04/2009 deste Juízo, o disposto no 4º do art. 203 do Código de Processo Civil/2015 e o art. 93, inciso XIV, da Constituição Federal, em razão da comprovação do pagamento dos valores
devidos nestes autos, bem como, com base no disposto no artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil, intimem-se as partes para se manifestarem no tocante à extinção da execução.
0001211-36.2011.403.6121 - NILSON CUSTODIO DE ALMEIDA(SP105174 - MARIA ARASCZEWSKI PASCHOAL) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X NILSON CUSTODIO DE
ALMEIDA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Providencie o INSS o valor atualizado da condenação em honorários advocaticios em favor dessa autarquia, conforme decisão exarada nos embargos à execução n.º 0001623-93.2013.403.6121 (fl. 71). Informe, ainda, os
dados necessários (código e guia) para conversão em renda do valor apurado.Com as informações, expeça-se alvará de levantamento em favor da parte autora do valor constante no extrato de pagamento de fl. 95,
devendo ser descontado o valor da condenação informado pelo INSS.Após, oficie-se ao Banco do Brasil solicitando a conversão em renda em favor do INSS, utilizando-se para tanto os dados e valor fornecidos pela
autarquia.Deverá a parte autora providenciar a comprovação do levantamento do alvará, no prazo de 10 (dez) dias, informando se concorda com a extinção da execução. Intimem-se.
0001997-80.2011.403.6121 - ENZO LUIZ DE TOLEDO PEREIRA - INCAPAZ X HELOISA HELENA DE TOLEDO PEREIRA(SP330482 - LAZARO MENDES DE CARVALHO JUNIOR) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X ENZO LUIZ DE TOLEDO PEREIRA - INCAPAZ X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Com arrimo na Portaria n.º 04/2009 deste Juízo, o disposto no 4º do art. 203 do Código de Processo Civil/2015 e o art. 93, inciso XIV, da Constituição Federal, em razão da comprovação do pagamento dos valores
devidos nestes autos, bem como, com base no disposto no artigo 794, inciso I, do Código de Processo Civil, intimem-se as partes para se manifestarem no tocante à extinção da execução.
0001194-63.2012.403.6121 - MARIA AUGUSTA FERNANDES DA SILVA(SP260585 - ELISANGELA RUBACK ALVES FARIA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X MARIA AUGUSTA
FERNANDES DA SILVA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Com arrimo na Portaria n.º 04/2009 deste Juízo e o disposto no 4º do artigo 203 do Código de Processo Civil/2015 e o art. 93, inciso XIV, da Constituição Federal, intimem-se as partes, cientificando-as de que foi
realizado o depósito dos valores requisitados ao E. TRF da 3ª Região, bem como, com base no disposto no artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil/2015, intimem-se as partes para se manifestarem no tocante à
extinção da execução.
0001759-27.2012.403.6121 - IBRAHIM SAID ORRA(SP320400 - ANDREIA ALVES DOS SANTOS E SP314592 - EDMILSON AMARAL DO MONTE) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
X IBRAHIM SAID ORRA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Com arrimo na Portaria n.º 04/2009 deste Juízo, o disposto no 4º do art. 203 do Código de Processo Civil/2015 e o art. 93, inciso XIV, da Constituição Federal, em razão da comprovação do pagamento dos valores
devidos nestes autos, bem como, com base no disposto no artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil, intimem-se as partes para se manifestarem no tocante à extinção da execução.
0002563-92.2012.403.6121 - VALDEIR GOUVEA MIRANDA - INCAPAZ X AURIMAR GOUVEA MIRANDA(SP264935 - JEFERSON DOUGLAS PAULINO E SP330482 - LAZARO MENDES DE
CARVALHO JUNIOR) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X VALDEIR GOUVEA MIRANDA - INCAPAZ X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Com arrimo na Portaria n.º 04/2009 deste Juízo, o disposto no 4º do art. 203 do Código de Processo Civil/2015 e o art. 93, inciso XIV, da Constituição Federal, em razão da comprovação do pagamento dos valores
devidos nestes autos, bem como, com base no disposto no artigo 794, inciso I, do Código de Processo Civil, intimem-se as partes para se manifestarem no tocante à extinção da execução.
0002763-02.2012.403.6121 - EZEQUIEL FERNANDES DE SOUZA(SP226562 - FELIPE MOREIRA DE SOUZA) X UNIAO FEDERAL X EZEQUIEL FERNANDES DE SOUZA X UNIAO FEDERAL
Com arrimo na Portaria n.º 04/2009 deste Juízo e o disposto no 4º do artigo 203 do Código de Processo Civil/2015 e o art. 93, inciso XIV, da Constituição Federal, intimem-se as partes, cientificando-as de que foi
realizado o depósito dos valores requisitados ao E. TRF da 3ª Região, bem como, com base no disposto no artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil/2015, intimem-se as partes para se manifestarem no tocante à
extinção da execução.
0002252-67.2013.403.6121 - SARA PATRICIA MARIOTTO DOS SANTOS(SP213943 - MARCOS BENICIO DE CARVALHO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X SARA PATRICIA
MARIOTTO DOS SANTOS X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Com arrimo na Portaria n.º 04/2009 deste Juízo e o disposto no 4º do artigo 203 do Código de Processo Civil/2015 e o art. 93, inciso XIV, da Constituição Federal, intimem-se as partes, cientificando-as de que foi
realizado o depósito dos valores requisitados ao E. TRF da 3ª Região, bem como, com base no disposto no artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil/2015, intimem-se as partes para se manifestarem no tocante à
extinção da execução.
0002910-91.2013.403.6121 - MARIA DA CRUZ DE VASCONCELOS X ALTAIR CESAR ALVES X ADRIANA MARIA ALVES MACHADO X GLAUCO ANTONIO ALVES X REGINA CELIA ALVES
MALUF PALOMBO X MARCIA MARIA ALVES(SP098230 - REGINA CELIA ALVES MALUF PALOMBO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X MARIA DA CRUZ DE VASCONCELOS
X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 3101
PROCEDIMENTO COMUM
0010357-19.2001.403.6100 (2001.61.00.010357-8) - CONSTROEM AGREGADOS DE CONCRETO E PAVIMENTACAO LTDA(SP101471 - ALEXANDRE DANTAS FRONZAGLIA) X CENTRAIS
ELETRICAS BRASILEIRAS S/A - ELETROBRAS(SP011187 - PAULO BARBOSA DE CAMPOS NETTO E SP137012 - LUCIA PEREIRA DE SOUZA RESENDE) X UNIAO FEDERAL(Proc. MARCOS
ALVES TAVARES)
Intime-se a União para, querendo, apresentar a sua impugnação quanto aos cálculos de liquidação apresentados pelo autor, no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do artigo 535 do Código de Processo Civil.Intime-se,
também, a Eletrobrás - Centrais Elétricas Brasileiras S/A, nos termos do art. 523 do CPC, a efetuar o pagamento da dívida no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de multa no percentual de 10% (dez por cento) incidentes
sobre o débito e, também, sobre os honorários advocatícios, de acordo com o 1.º do art. 523 do CPC.Expirando-se o referido prazo sem o pagamento do débito, intime-se o executado a apresentar a sua impugnação no
prazo de 15 dias, conforme o art. 525 do Código de Processo Civil. Int.
0001190-07.2004.403.6121 (2004.61.21.001190-2) - EUDEMIR LEITE SOUTO X MARIA DA GRACA SANTOS OBLAK X EVIO OBLAK X CLEA SANTOS PANTALEAO X JOAO EVANGELISTA
PANTALEAO(SP116260 - ESTEFANO JOSE SACCHETIM CERVO) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP184538 - ITALO SERGIO PINTO E SP101439 - JURANDIR CAMPOS)
Tendo em vista que os valores remanescentes devidos à Caixa Econômica Federal estão depositados em conta à disposição deste Juízo em agência da mesma instituição financeira, entendo desnecessária a expedição de
alvará de levantamento para esse fim.Assim, expeça a Secretaria Comunicação Eletrônica (e-mail) à agência depositária da conta em questão (ag. 4081), autorizando a transferência dos valores contidos na conta de n.º
498-0 a favor da Caixa Econômica Federal, enviando-se cópia do presente despacho.Efetuada a transferência, deverá ser comunicado o cumprimento ao Juízo para extinção da execução.Intimem-se.
0003705-15.2004.403.6121 (2004.61.21.003705-8) - REGINA CELIA FERREIRA DE CARVALHO VILELA NOGUEIRA(SP097321 - JOSE ROBERTO SODERO VICTORIO) X UNIAO FEDERAL
Intime-se o devedor, nos termos do art. 523, do CPC/2015, a pagar, no prazo de 15 (quinze) dias, a quantia relacionada no cálculo apresentado, devidamente atualizada, sob pena de multa de 10% (dez por cento) sobre o
referido valor e honorários advocatícios em 10% do valor da condenação (art. 523, 1º ,do CPC).
0004031-72.2004.403.6121 (2004.61.21.004031-8) - JOSE CARLOS DA SILVA(SP127025 - JOAO CARLOS DE ALMEIDA PEREIRA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP080404 - FLAVIA
ELISABETE O FIDALGO S KARRER) X EMGEA - EMPRESA GESTORA DE ATIVOS(SP224009 - MARCELO MACHADO CARVALHO)
Defiro o prazo requerido pelo réu à fl. 631.
0000291-72.2005.403.6121 (2005.61.21.000291-7) - ALVARO DE OLIVEIRA LIMA NETO(SP140812 - SILVIO MARCELO DE OLIVEIRA MAZZUIA) X UNIAO FEDERAL(Proc. CAROLINE VIANA DE
ARAUJO)
Recebo a impugnação apresentada nos termos do artigo 535 do CPC/2015.Vista ao impugnado para manifestação.Int.
0000027-21.2006.403.6121 (2006.61.21.000027-5) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP226336 - ANA CAROLINA NOGUEIRA SALIBA E SP184538 - ITALO SERGIO PINTO) X ALTINO LIMA
BISCARDI - ESPOLIO X MARILENE BISCARDI LIMA(SP180096 - MARCOS EDWAGNER SALGADO DOS SANTOS)
Tendo em vista que o prazo para o pagamento do débito expirou, intime-se o exequente a apresentar os cálculos de liquidação atualizados e acrescidos dos percentuais preconizados pelo 1.º do art. 523 do Código de
Processo Civil.Com a apresentação dos novos cálculos, expeça-se mandado de penhora e avaliação, nos termos do 3º do Código de Processo Civil.Int.
0001761-07.2006.403.6121 (2006.61.21.001761-5) - PNS PARTICIPACOES LTDA(SP173098 - ALEXANDRE VENTURINI E SP182139 - CAROLINA SCAGLIUSA SILVA) X CAIXA ECONOMICA
FEDERAL(SP160834 - MARIA CECILIA NUNES SANTOS)
Chamo o feito à ordem para retificar despacho de fl. 315.Ao se estabelecer o rito processual de cumprimento de sentença, o exequente apresentou a memória descritiva e atualizada dos cálculos às fls. 317/320, nos termo
dos artigos 523 e 524 do Código de Processo Civil.A despeito de o executado ter efetuado depósitos às fls. 321/322, infere-se que naqueles valores não incidiram atualizações desde o acórdão do E. TRF-3ª Região, à fl.
222.Desta feita, intime-se o executado a se manifestar acerca dos cálculos colacionados às fls. 328/333, bem como para efetuar o pagamento do débito no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de multa no percentual de
10% (dez por cento) incidentes sobre o débito e, também, sobre os honorários advocatícios, de acordo com o 1.º do art. 523 do CPC.Expirando-se o referido prazo sem o pagamento do débito, intime-se o executado a
apresentar a sua impugnação no prazo de 15 dias, conforme o art. 525 do Código de Processo Civil. Int.
0001362-41.2007.403.6121 (2007.61.21.001362-6) - ANTONIO CESAR DE ARAUJO(SP133060 - MARCELO MARCOS ARMELLINI E SP065315 - MARIO DE SOUZA FILHO) X CAIXA ECONOMICA
FEDERAL(SP184538 - ITALO SERGIO PINTO)
Manifeste-se a exequente, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do prosseguimento do feito.No silêncio, permaneçam os autos no arquivo até provocação da exequente, observando o prazo legal da prescrição.Int.
0004717-59.2007.403.6121 (2007.61.21.004717-0) - CONECTA EDUCACAO PROFISSIONAL EDITORA E CURSOS LTDA(SP135274 - ANTONIO SERGIO CARVALHO DA SILVA) X CAIXA
ECONOMICA FEDERAL(SP181110 - LEANDRO BIONDI E SP184538 - ITALO SERGIO PINTO)
Tendo em vista que o prazo para o pagamento do débito expirou, intime-se o exequente a apresentar os cálculos de liquidação atualizados e acrescidos dos percentuais preconizados pelo 1.º do art. 523 do Código de
Processo Civil.Com a apresentação dos novos cálculos, expeça-se mandado de penhora e avaliação, nos termos do 3º do Código de Processo Civil.Int.
0005024-13.2007.403.6121 (2007.61.21.005024-6) - JOSE PEDRO DE ANDRADE X MARIA WALDETE TEIXEIRA DE ANDRADE(SP214981 - BRUNO ARANTES DE CARVALHO) X BANCO ITAU
SA(SP124517 - CLAUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP112088 - MARCELO EDUARDO VALENTINI CARNEIRO E SP184538 - ITALO SERGIO PINTO)
Com as expedições dos alvarás de levantamento de fls. 323/324 e a consulta do saldo nas respectivas contas judiciais, verifica-se um saldo remanescente de R$ 4.982,74 (quatro mil, novecentos e oitenta e dois reais e
setenta e quatro centavos), conforme fl. 339.Desta feita, manifeste a Caixa Econômica Federal, no prazo de 10 (dez) dias, quanto aos referidos valores depositados.Int.
0004872-28.2008.403.6121 (2008.61.21.004872-4) - JOAO CHRISOSTOMO PEREIRA NETO(SP132120 - KLEBER DE CAMARGO E CASTRO) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP080404 - FLAVIA
ELISABETE O FIDALGO S KARRER E SP184538 - ITALO SERGIO PINTO)
Intime-se o executado, nos termos do art. 523 do CPC, a efetuar o pagamento da dívida no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de multa no percentual de 10% (dez por cento) incidentes sobre o débito e, também, sobre
os honorários advocatícios, de acordo com o 1.º do art. 523 do CPC.Expirando-se o referido prazo sem o pagamento do débito, intime-se o executado a apresentar a sua impugnação no prazo de 15 dias, conforme o art.
525 do Código de Processo Civil. Int.
0005108-77.2008.403.6121 (2008.61.21.005108-5) - THYRSO JOSE SCHIMDT - ESPOLIO X NAZARETH GALVAO SCHIMDT - ESPOLIO X SUELI GALVAO(SP082827 - DULCEMAR ELIZABETH
FERRARI) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP181110 - LEANDRO BIONDI E SP184538 - ITALO SERGIO PINTO)
2ª VARA DE TAUBATE
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000515-02.2017.4.03.6121 / 2ª Vara Federal de Taubaté
AUTOR: ALOISIO DA CRUZ COSTA
Advogado do(a) AUTOR: CLAUDINEIA APARECIDA DE ASSIS E CASTRO - SP143397
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Advogado do(a) RÉU:
ALOÍSIO DA CRUZ COSTA, qualificado nos autos, ajuizou ação de procedimento comum em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, objetivando, em síntese, o reconhecimento do
período em que exerceu atividade especial, já averbado pelo setor administrativo, conforme decisão judicial proferida nos autos n.º 0003216-78.2014.403.6330 (período de 19/11/2003 a 03/02/2006, 21/02/2006 a
16/07/2007 e 27/08/2007 a 28/02/2012) e do período trabalhado no Ministério da Aeronáutica (de 15/01/1979 a 31/01/1981), com a consequente concessão do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição,
desde a data do requerimento administrativo NB nº 172.967.164-8, realizado em 04/11/2015.
Relata o autor que ingressou com ação judicial no JEF no ano de 2014, autos nº 0003216-78.2014.4.03.6330, cujo decisão transitou em julgado em 05/02/2016, com o reconhecimento dos períodos de trabalho de
19/11/2003 a 03/02/2006, de 21/02/2006 a 16/07/2007 e de 27/08/2007 a 28/02/2012, sendo-lhe, contudo, negada aposentadoria por ausência de tempo de contribuição suficiente.
Assim, o autor afirma ter ingressado com novo pedido administrativo junto ao INSS de Pindamonhangaba, NB nº 172.967.164-8, em 04/11/2015, instruindo-o com cópia da r. sentença supracitada e novo documento,
referente ao período trabalhado junto ao Ministério da Aeronáutica, de 15/01/1979 a 31/01/1981. Contudo, novamente lhe foi negado o benefício almejado.
Ato contínuo, ingressou novamente com demanda perante o Judiciário, autos nº 0002583-96.2016.4.03.6330, a qual foi extinta sem resolução de mérito, com fundamento na existência de coisa julgada.
Posteriormente, ingressou com novo pedido administrativo, requerendo a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição em 21/01/2016, NB n.º 168.898.933-9, o qual foi indeferido por ausência de tempo de
contribuição.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 431/632
Pelo despacho de id. 1533706, foi deferida a justiça gratuita e determinado que o autor esclarecesse o pedido de condenação do réu a reconhecer período já averbado administrativamente, em razão de possível coisa
julgada.
O autor manifestou-se no sentido de persistir apenas em relação ao pedido de reconhecimento de tempo de serviço de 15/01/1979 a 31/01/1981 e concessão de aposentadoria por tempo de contribuição.
É o relatório.
Fundamento e decido.
Inicialmente, recebo a petição de id. 1609162 e documentação correlata como emenda a inicial, prosseguindo-se a ação somente com relação ao pedido de reconhecimento do período de 15/01/1979 a 31/01/1981,
trabalhado no Ministério da Aeronáutica.
Verifico do documento de id. 1407319- págs.1/2, relativo a resumo de documentos para cálculo de tempo de contribuição de requerimento administrativo formulado em 12/04/2016, que o período trabalhado pelo autor no
Ministério da Aeronáutica foi contabilizado no cálculo realizado pela autarquia-ré.
No entanto, consoante consulta ao CNIS, que segue anexa, nota-se que não consta a data final do mencionado vínculo nas relações previdenciárias cadastradas, o que demonstra o interesse de agir da parte autora.
Dessa forma, determino o prosseguimento do feito.
Requisite-se cópia dos processos administrativos NB nº 172.967.164-8 e NB n.º 168.898.933-9.
Dispõe o artigo 139 do Código de Processo Civil/2015, em seus incisos II e V, que cabe ao juiz velar pela duração razoável do processo, além de promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com
auxílio de conciliadores.
Como o litígio que se apresenta nestes autos é exclusivamente patrimonial, e havendo possibilidade de transação entre as partes, determino que a Secretaria designe dia e hora para realização de audiência de conciliação,
que se dará na Central de Conciliação instalada nesta Subseção.
Cite-se o INSS.
Int.
Taubaté/SP, 24 de agosto de 2017.
ALOÍSIO DA CRUZ COSTA, qualificado nos autos, ajuizou ação de procedimento comum em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, objetivando, em síntese, o reconhecimento do
período em que exerceu atividade especial, já averbado pelo setor administrativo, conforme decisão judicial proferida nos autos n.º 0003216-78.2014.403.6330 (período de 19/11/2003 a 03/02/2006, 21/02/2006 a
16/07/2007 e 27/08/2007 a 28/02/2012) e do período trabalhado no Ministério da Aeronáutica (de 15/01/1979 a 31/01/1981), com a consequente concessão do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição,
desde a data do requerimento administrativo NB nº 172.967.164-8, realizado em 04/11/2015.
Relata o autor que ingressou com ação judicial no JEF no ano de 2014, autos nº 0003216-78.2014.4.03.6330, cujo decisão transitou em julgado em 05/02/2016, com o reconhecimento dos períodos de trabalho de
19/11/2003 a 03/02/2006, de 21/02/2006 a 16/07/2007 e de 27/08/2007 a 28/02/2012, sendo-lhe, contudo, negada aposentadoria por ausência de tempo de contribuição suficiente.
Assim, o autor afirma ter ingressado com novo pedido administrativo junto ao INSS de Pindamonhangaba, NB nº 172.967.164-8, em 04/11/2015, instruindo-o com cópia da r. sentença supracitada e novo documento,
referente ao período trabalhado junto ao Ministério da Aeronáutica, de 15/01/1979 a 31/01/1981. Contudo, novamente lhe foi negado o benefício almejado.
Ato contínuo, ingressou novamente com demanda perante o Judiciário, autos nº 0002583-96.2016.4.03.6330, a qual foi extinta sem resolução de mérito, com fundamento na existência de coisa julgada.
Posteriormente, ingressou com novo pedido administrativo, requerendo a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição em 21/01/2016, NB n.º 168.898.933-9, o qual foi indeferido por ausência de tempo de
contribuição.
Pelo despacho de id. 1533706, foi deferida a justiça gratuita e determinado que o autor esclarecesse o pedido de condenação do réu a reconhecer período já averbado administrativamente, em razão de possível coisa
julgada.
O autor manifestou-se no sentido de persistir apenas em relação ao pedido de reconhecimento de tempo de serviço de 15/01/1979 a 31/01/1981 e concessão de aposentadoria por tempo de contribuição.
É o relatório.
Fundamento e decido.
Inicialmente, recebo a petição de id. 1609162 e documentação correlata como emenda a inicial, prosseguindo-se a ação somente com relação ao pedido de reconhecimento do período de 15/01/1979 a 31/01/1981,
trabalhado no Ministério da Aeronáutica.
Verifico do documento de id. 1407319- págs.1/2, relativo a resumo de documentos para cálculo de tempo de contribuição de requerimento administrativo formulado em 12/04/2016, que o período trabalhado pelo autor no
Ministério da Aeronáutica foi contabilizado no cálculo realizado pela autarquia-ré.
No entanto, consoante consulta ao CNIS, que segue anexa, nota-se que não consta a data final do mencionado vínculo nas relações previdenciárias cadastradas, o que demonstra o interesse de agir da parte autora.
Dessa forma, determino o prosseguimento do feito.
Requisite-se cópia dos processos administrativos NB nº 172.967.164-8 e NB n.º 168.898.933-9.
Dispõe o artigo 139 do Código de Processo Civil/2015, em seus incisos II e V, que cabe ao juiz velar pela duração razoável do processo, além de promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com
auxílio de conciliadores.
Como o litígio que se apresenta nestes autos é exclusivamente patrimonial, e havendo possibilidade de transação entre as partes, determino que a Secretaria designe dia e hora para realização de audiência de conciliação,
que se dará na Central de Conciliação instalada nesta Subseção.
Cite-se o INSS.
Int.
Taubaté/SP, 24 de agosto de 2017.
DESPACHO
Proceda a Secretaria a alteração da classe processual, devendo constar 12078 – CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PUBLICA.
Visando abreviar a execução do julgado e, considerando que em matéria previdenciária a elaboração dos cálculos depende, via de regra, de dados existentes em poder do INSS, concedo-lhe o prazo de noventa dias para, querendo, valer-se
do procedimento de “execução invertida”, apresentando memória discriminada e atualizada do cálculo do valor da condenação.
Apresentados os cálculos pelo INSS, dê-se vista ao credor para os fins do art. 526 e parágrafos do CPC/2015.
Intimem-se.
DESPACHO
Deixo de designar audiência de conciliação neste momento processual, sem prejuízo de sua oportuna realização, se o caso, após a apresentação de contestação.
Cite-se. Intimem-se.
DESPACHO
Deixo de designar audiência de conciliação neste momento processual, sem prejuízo de sua oportuna realização.
DESPACHO
Designe-se a Secretaria data e horário para a audiência a ser realizada na Central de Conciliação – CECON, neste prédio da Justiça Federal, com endereço na Rua Francisco Eugênio de Toledo, nº 236, Centro, CEP 12.050-010, Taubaté/SP.
Cite-se o INSS.
Requisite-se ao INSS que junte aos autos cópia integral dos processos administrativos NB 180.394.401-0, no prazo de 15 (quinze) dias.
Intimem-se.
Vistos, em decisão.
ABC Transportes Coletivos Vale do paraíba Ltda. impetrou mandado de segurança, com pedido de liminar, contra ato do Delegado da Receita Federal do Brasil de Taubaté/SP, objetivando
seja determinado ao impetrado a inclusão dos débitos previdenciários de segurados, sujeitos à retenção na fonte, no Programa Especial de Regularização Tributária – PERT, no qual a
impetrante formalizou a adesão, suspendendo, por conseguinte, a exigibilidade dos respectivos créditos tributários nos termos do art. 151, VI do CTN.
Requer que, caso não seja esse o entendimento deste Juízo, em caráter alternativo requer a autorização para que a impetrante realize o depósito do montante relativo a 20% do valor
consolidado da dívida, sem redução, em 5 (cinco) parcelas de acordo com o que dispõe o art. 3º, I da IN 1.711/2017.
Aduz a impetrante que é pessoa jurídica de direito privado, que se dedica à atividade de prestação de serviços descrita em seu contrato social, como tal, encontra-se sujeita ao recolhimento
dos tributos arrecadados pela Receita Federal do Brasil, dentre eles, as contribuições previdenciárias relativa à empresa e aos segurados.
Aduz ainda a impetrante que, pretendendo incluir todos os seus débitos previdenciários no Programa Especial de Regularização Tributária - PERT junto à Secretaria da Receita Federal do
Brasil instituído pela Medida Provisória nº 783, de 31/05/2017, cujo prazo para adesão fora estendido para 29/09/2017, por força da Medida Provisória nº 798, de 30/08/2017, em 23/08/2017 a
Impetrante expressamente desistiu dos parcelamentos ordinários anteriores, quais sejam, parcelamentos 61.510.189 e 61.571.196.
Alega também a impetrante que na mesma data (23/08/2017) formalizou a adesão ao Programa Especial de Regularização Tributária – PERT para inclusão dos débitos previdenciários,
optando pela modalidade de pagamento à vista, nos termos do art. 2º, inciso I da Medida Provisória nº 783/2017 e art. 3º, inciso I da Instrução Normativa nº 1.711, de 16/06/2017.
Argumenta a impetrante que não obstante sua intenção de quitar os referidos débitos previdenciários na modalidade à vista utilizando-se dos benefícios instituídos pela Medida Provisória nº
783/2017, foi surpreendida com o fato de que os débitos previdenciários relativos à retenção na fonte de seus segurados – Debcads 37.487.538-5 e 37.487.551-0 – constam com a
exigibilidade ativa na sua pesquisa de situação previdenciária emitida em 11/09/2017, indicando, por conseguinte, que a Secretaria da Receita Federal não aceita a quitação à vista de tais
débitos na forma do Programa Especial de Regularização Tributária – PERT.
Sustenta a impetrante que o artigo 11, da Medida Provisória nº 783/2017, é expresso ao afirmar a impossibilidade de “concessão de parcelamento” aos débitos concernentes a tributos retidos
na fonte, e não estendeu tal vedação ao pagamento à vista dos débitos, devendo a ausência de limitação ser interpretada, a contrario sensu, como uma autorização, ou seja, não podem ser
concedidos parcelamentos aos débitos decorrentes de retenção na fonte, inexistindo qualquer previsão no mesmo sentido quando o pagamento for realizado à vista.
Sustenta também a impetrante que o artigo 2º, parágrafo único, inciso II, da Instrução Normativa n.º 1.711/2017 é eivado de ilegalidade, sendo mais
abrangente do que a Medida Provisória nº 783/2017, já que essa somente veda o parcelamento dos débitos relativos aos tributos retidos na fonte, não proibindo o pagamento à vista, com as
benesses concedidas pelo novel programa, modalidade essa que efetivamente pretende aderir.
Relatei.
DESPACHO
AUTO CENTER IAVE SHAMA LTDA e AUTO POSTO IAVE ROI LTDA. ajuizaram ação de procedimento comum, com pedido de antecipação dos efeitos da tutela, contra a UNIÃO FEDERAL, objetivando,
em síntese, a declaração de não incidência da contribuição previdenciária patronal de outras entidades e fundos (terceiros) sobre o terço constitucional de férias, o aviso prévio indenizado e as férias não gozadas
(indenizadas).
Requer, ainda, seja autorizada a compensar os valores recolhidos à Receita Federal do Brasil nos últimos cinco anos, a título de contribuição previdenciária patronal de outras entidades e fundos (terceiros) que tiveram como
base de cálculo o terço constitucional de férias, o aviso prévio indenizado, e as férias não gozadas (indenizadas), com as devidas correções legais.
Alegam as autoras que são pessoas jurídicas de direito privado, ambas não optantes pelo SIMPLES NACIONAL, mas sim contribuintes do INSS nos termos da Lei 8.212/91, fazendo seus recolhimentos à Previdência
Social mediante GPS sob o código 2100.
Informaram que os recolhimentos feitos a título de contribuição previdenciária patronal, sempre incluíram na base de cálculo do tributo algumas verbas de características nitidamente indenizatórias, ou seja, estas verbas estão
incluídas no cálculo da contribuição indevidamente.
Sustentam que as verbas que possuem características nitidamente indenizatórias são o terço constitucional de férias, o aviso prévio indenizado, e as férias não gozadas, e que não deveriam integrar a base de cálculo da
contribuição previdenciária patronal, por não possuírem caráter remuneratório.
Relatei.
DESPACHO
AUTO CENTER IAVE SHAMA LTDA e AUTO POSTO IAVE ROI LTDA. ajuizaram ação de procedimento comum, com pedido de antecipação dos efeitos da tutela, contra a UNIÃO FEDERAL, objetivando,
em síntese, a declaração de não incidência da contribuição previdenciária patronal de outras entidades e fundos (terceiros) sobre o terço constitucional de férias, o aviso prévio indenizado e as férias não gozadas
(indenizadas).
Requer, ainda, seja autorizada a compensar os valores recolhidos à Receita Federal do Brasil nos últimos cinco anos, a título de contribuição previdenciária patronal de outras entidades e fundos (terceiros) que tiveram como
base de cálculo o terço constitucional de férias, o aviso prévio indenizado, e as férias não gozadas (indenizadas), com as devidas correções legais.
Alegam as autoras que são pessoas jurídicas de direito privado, ambas não optantes pelo SIMPLES NACIONAL, mas sim contribuintes do INSS nos termos da Lei 8.212/91, fazendo seus recolhimentos à Previdência
Social mediante GPS sob o código 2100.
Informaram que os recolhimentos feitos a título de contribuição previdenciária patronal, sempre incluíram na base de cálculo do tributo algumas verbas de características nitidamente indenizatórias, ou seja, estas verbas estão
incluídas no cálculo da contribuição indevidamente.
Sustentam que as verbas que possuem características nitidamente indenizatórias são o terço constitucional de férias, o aviso prévio indenizado, e as férias não gozadas, e que não deveriam integrar a base de cálculo da
contribuição previdenciária patronal, por não possuírem caráter remuneratório.
Relatei.
Fundamento e decido.
Compulsando os autos, observo que: a) no pedido constante da petição inicial (doc id 2535465 – págs.9/10), as autoras não especificaram quais são as contribuições a entidades e terceiros que questionam; b) nos
instrumentos de mandato (docs 2535623 e 2535844) constam outorga de poderes para representar as empresas “especialmente para propor ação revisional de alimentos”; c) as autoras não efetuaram o recolhimento
das custas processuais; d) as autoras não trouxeram o contrato social.
Pelo exposto, concedo à parte autora o prazo de quinze dias, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito, para que emende a petição inicial, especificando quais são as entidades com relação às quais
pretende se ver desobrigada ao recolhimento das contribuições, e comprove com documentação pertinente a sua incidência; para que a parte autora regularize sua representação processual trazendo aos autos novo
instrumento de mandato, inclusive com outorga expressa de poderes específicos para desistir e/ou renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação; promova o recolhimento das custas processuais, bem como traga aos
autos os atos constitutivos das mesmas.
Intime-se.
Taubaté, 18 de setembro de 2017.
DESPACHO
Diante do requerimento do autor, defiro a assistência judiciária gratuita e nomeio o Dr. Bruno Arantes de Carvalho, OAB/SP 214.981 para atuar como advogado voluntário no presente feito.
A presente nomeação não obsta que o advogado avalie a necessidade alegada pela parte executada, utilizando-se para tanto dos critérios estatuídos na Resolução nº 85/2014 do Conselho Superior da Defensoria Pública da
União.
Int.
Expediente Nº 2296
EMBARGOS A EXECUCAO FISCAL
0002721-79.2014.403.6121 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0000331-44.2011.403.6121) G M USINAGEM E COMERCIO DE PECAS LTDA ME(SP224880 - EDMILSON
APARECIDO BRAGHINI) X FAZENDA NACIONAL(Proc. 2387 - CRISTIANO GOMES DA SILVA PALADINO)
Fls. 59/69: Ciente do agravo de instrumento interposto. Mantenho a decisão agravada pelos seus próprios e jurídicos fundamentos.Fls. 70/82: manifeste-se o embargante, no prazo de 10 (dez) dias.Sem prejuízo,
especifiquem as partes as provas que pretendam produzir, justificando a sua pertinência.Intimem-se.
0003672-05.2016.403.6121 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0002719-41.2016.403.6121) KHALIL HAMMOUD SMIDI(SP155859 - RODRIGO LUIZ ZANETHI) X FAZENDA
NACIONAL(Proc. 956 - NELSON FERRAO FILHO)
Fls. 31/39: manifeste-se o embargante, no prazo de 10 (dez) dias.Sem prejuízo, especifiquem as partes as provas que pretendam produzir, justificando a sua pertinência.. Intimem-se.
0004401-31.2016.403.6121 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0002560-35.2015.403.6121) SUPERMERCADO SHIBATA LTDA(SP278966 - MARCO ANTONIO FERREIRA
DAMASCENO E SP009995 - MILTON FERREIRA DAMASCENO E SP043221 - MAKOTO ENDO) X UNIAO FEDERAL(Proc. 955 - JOAO PAULO DE OLIVEIRA)
Decisão.SUPERMERCADO SHIBATA LTDA. opõe embargos à execução fiscal que lhe é movida pela UNIÃO (FAZENDA NACIONAL) nos autos do processo nº 0002560-35.2015.403.6121, referente a crédito
originário de multas impostas pelo Ministério do Trabalho, por infração a artigos da Consolidação das Leis do Trabalho, todos com base legal no art. 75 da CLT e no art. 4º da Lei nº 7.855/1989, conforme consta das
certidões de dívida ativa dos autos dos autos da execução fiscal em apenso.Alega o embargante a incompetência absoluta da Justiça Federal para execução de multas por infração a artigos da Consolidação das Leis do
Trabalho.Sustenta também que as mesmas certidões de dívida ativa estão sendo executadas na Justiça do Trabalho. Requer o acolhimento dos presentes embargos com a declaração da nulidade e extinção da execução
fiscal em apenso, bem como a condenação da embargada em danos morais.É o relatório.Fundamento e decido.A Emenda Constitucional n. 45, publicada no Diário Oficial da União de 31/12/2004, acrescentou o inciso VII
ao artigo 114 da Constituição Federal de 1988, atribuindo à Justiça do Trabalho a competência para processar e julgar as questões relativas a penalidades administrativas impostas a empregadores, pelos órgãos de
fiscalização do trabalho. Nesse sentido: CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. MULTA TRABALHISTA. EXECUÇÃO FISCAL. EMENDA CONSTITUCIONAL 45/2004. CAUSA SENTENCIADA
POR JUIZ ESTADUAL. INCOMPETÊNCIA. JURISDIÇÃO DO STJ. PRINCÍPIOS DA ECONOMIA E DA CELERIDADE PROCESSUAIS. ANULAÇÃO DA SENTENÇA E DETERMINAÇÃO DO JUÍZO
COMPETENTE. 1. Trata-se de Conflito Negativo de Competência, suscitado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região. 2. A União propôs, em 2003 e em Juízo Cível, Execução Fiscal da dívida ativa contra a
microempresa, em razão de multa por infração de dispositivo da CLT. Ulteriormente, pediu o arquivamento do processo sem baixa. A sentença, de 2006, indeferiu o pedido e julgou a execução extinta sem resolução do
mérito. Interposta a apelação, determinou-se a remessa dos autos ao Tribunal Regional Federal. 3. Nesse ínterim, a União suscitou a incompetência daquele Juízo em virtude da EC 45/2004 (CF, art. 114, VII), postulando
a remessa dos autos para a Justiça do Trabalho, no que foi atendida pelo Juiz da Vara Única da Comarca de Ipanguaçu/RN (fls. 48-49/STJ). Distribuídos os autos à Justiça do Trabalho, a apelação foi recebida como
Agravo de Petição. Enviados os autos ao TRT, suscitou-se Conflito Negativo de Competência porque já proferida sentença e por ausência de ascendência hierárquica. 4. O julgamento de ações relativas às penalidades
administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho insere-se na esfera da competência da Justiça do Trabalho, nos termos do art. 114, VII, da Constituição da República, com
a redação que lhe foi atribuída pela EC 45/2004, salvo se já houver sentença de mérito na Justiça Comum. Precedentes do STJ. 5. A sentença, portanto, foi prolatada por Juiz incompetente e deve ser declarada nula. 6. O
STJ tem jurisdição sobre as Justiças Estadual e Federal, e, para compor Conflito de Competência, também sobre a Justiça do Trabalho (CF, art. 105, I, d). Assim, em nome da celeridade e da economia do processo,
pode-se proclamar desde logo a nulidade da sentença do juízo incompetente e propiciar a imediata remessa dos autos ao juízo competente para a causa. Precedentes do STJ. 7. Conflito conhecido para, anulando-se a
sentença do Juízo Estadual, declarar a competência da Justiçado Trabalho. (STJ, CC 116553, Relator Ministro Herman Benjamin, Primeira Seção, DJE 30.08.2011. Destaquei)É o caso tratado nestes autos.Pelo exposto,
cuidando-se de competência absoluta daquela Justiça Especializada, DECLINO DA COMPETÊNCIA para processar e julgar o feito em favor do Juízo Trabalhista de Taubaté/SP, dando-se baixa por incompetência.
Decorrido o prazo recursal, remetam-se os autos, com as minhas homenagens e observadas as formalidades legais. Intimem-se.Este magistrado ingressou no sítio do Banco Central e requereu diretamente, por meio
eletrônico, a transferência dos valores bloqueados nos autos da execução fiscal em apenso para conta vinculada a este Juízo na Caixa Econômica Federal.Junte-se o recibo de protocolamento da ordem de transferência dos
valores bloqueados para a CEF.Cumpra-se e intimem-se.
0000098-37.2017.403.6121 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0000592-33.2016.403.6121) FMB ESTRUTURAS METALICAS INDUSTRIA E COMERCIO(MG040174 - PAULO
CESAR ZUMPANO) X FAZENDA NACIONAL(Proc. 2387 - CRISTIANO GOMES DA SILVA PALADINO)
Fls. 535/538: manifeste-se o embargante, no prazo de 10 (dez) dias.Sem prejuízo, especifiquem as partes as provas que pretendam produzir, justificando a sua pertinência.Intimem-se.
EMBARGOS DE TERCEIRO
0001348-08.2017.403.6121 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0000767-13.2005.403.6121 (2005.61.21.000767-8)) OLIRIA DOS SANTOS GOMES(SP165569 - LUIS GUSTAVO
FERREIRA BOHLER DE OLIVEIRA) X FAZENDA NACIONAL
Despacho.Preliminarmente, regularize a embargante sua representação processual, trazendo aos autos instrumento de mandato, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da petição inicial nos termos dos arts.
320 e 321 do CPC/2015. Proceda a Secretaria o apensamento destes autos à execução fiscal nº 0000767-13.2005.403.6121 à qual foi distribuído por dependência. Cumpra-se e Intime-se.
Expediente Nº 2320
EMBARGOS A EXECUCAO FISCAL
0003357-79.2013.403.6121 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001489-66.2013.403.6121) G M USINAGEM E COMERCIO DE PECAS LTDA - EPP(SP224880 - EDMILSON
APARECIDO BRAGHINI) X FAZENDA NACIONAL(Proc. 956 - NELSON FERRAO FILHO)
Esclareça o embargado a informação de adesão do embargante ao parcelamento e o pedido de extinção da ação, tendo em vista que no documento de fls. 99 consta que o pedido de parcelamento formalizado em
01/12/2014 apresenta situação OPÇÃO CANCELADA POR DECISÃO ADMINISTRATIVA. Int.
EXECUCAO FISCAL
0005686-84.2001.403.6121 (2001.61.21.005686-6) - FAZENDA NACIONAL(Proc. 723 - MARCELO CARNEIRO VIEIRA) X JOAO CARLOS C PEREIRA
Acolho o requerimento do exequente de fls. 39, e JULGO EXTINTO o processo, com fundamento no artigo 26 da Lei nº 6.830/80, conforme requerido.Transitada esta em julgado, arquivem-se os autos, observadas as
formalidades legais.P.R.I.
0001392-81.2004.403.6121 (2004.61.21.001392-3) - INSS/FAZENDA(Proc. PEDRO FLAVIO DE BRITTO COSTA JUNIOR) X PAVI DO BRASIL PRE FABRICACAO TECNOLOGIA E SE(SP148019 -
SANDRO RIBEIRO E SP128484 - JOÃO APARECIDO DO ESPIRITO SANTO E SP209023 - CRISTIAN DUTRA MORAES E SP105699 - ROSANA BERTULUCCI E SP313218 - JOAO CARLOS VILELA
NUNES DOS REIS) X PAULO JORGE FERREIRA SANTANA CASAL (REP.ATIVA X ALBANO ADELINO TEIXEIRA GASPAR (REP ATIVA/PAS X ANTONIO PAULO CIRELLI(REPR. ATIVO E
PASSIVO)(SP128862 - AGUINALDO ALVES BIFFI E SP236796 - FERNANDO XAVIER RIBEIRO E SP193419 - LUCIO ROBERTO FALCE E SP253300 - GUSTAVO SALES BOTAN E SP342589 -
MARCOS XAVIER RIBEIRO)
Acolho o requerimento do exequente de fls. 106 e, em consequência, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fundamento no artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil - CPC/2015.Havendo custas em aberto,
intime-se o executado ao pagamento, no prazo de quinze dias. Em não ocorrendo este, oficie-se à Procuradoria da Fazenda Nacional para inscrição como dívida ativa da União, nos termos do artigo 16 da Lei n 9.289/96,
observando-se o limite mínimo do 1º do artigo 18 da Lei 10.522/2002. Transitada esta em julgado, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.P. R. I.
0004377-23.2004.403.6121 (2004.61.21.004377-0) - CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SP - CRC(SP192844 - FERNANDO EUGENIO DOS SANTOS) X ELIANA
CONSOLACAO DE CARVALHO(SP124924 - DOMINGOS CUSIELLO JUNIOR)
Tendo em vista o pedido de extinção do feito formulado pelo exequente às fls. 54, JULGO EXTINTA a presente execução fiscal, nos termos do art. 924, inciso II, do Código de Processo Civil - CPC/2015. Transitada
esta em julgado, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.P. R. I.
0002017-81.2005.403.6121 (2005.61.21.002017-8) - CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SAO PAULO(SP176819 - RICARDO CAMPOS) X PEDRO LUIZ
TCHMOLA
Acolho o requerimento do exequente de fls. 53 e JULGO EXTINTO o processo, com fundamento no artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil.Defiro o requerimento do exequente para determinar o imediato
desbloqueio dos valores bloqueados às fls. 50.Esta Magistrada ingressou no sítio do Banco Central e requereu diretamente, por meio eletrônico, o desbloqueio do referido. Junte-se o respectivo comprovante. Transitada
esta em julgado, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.P. R. I.
0002723-30.2006.403.6121 (2006.61.21.002723-2) - CONSELHO REGIONAL DE SERVICO SOCIAL - CRESS 9 REG - SAO PAULO(SP173211 - JULIANO DE ARAUJO MARRA E SP225560 -
ALESSANDRA COBO E SP116800 - MOACIR APARECIDO MATHEUS PEREIRA) X ANGELA MARIA BOGIANI ZEOLLA(SP144248 - MARIA CRISTINA MALHEIROS SOARES)
Fls. 81/82 e 84: Dê-se vista ao exequente para se manifestar, inclusive com relação à possibilidade de extinção da execução pelo pagamento da dívida.Após, tornem os autos conclusos.
0003114-82.2006.403.6121 (2006.61.21.003114-4) - CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SP - CRC(SP192844 - FERNANDO EUGENIO DOS SANTOS) X ALVARO
GERMANO
Tendo em vista o pedido de extinção do feito formulado pelo exequente às fls. 26, JULGO EXTINTA a presente execução fiscal, nos termos do art. 924, inciso II, do Código de Processo Civil - CPC/2015. Transitada
esta em julgado, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.P. R. I.
0003448-19.2006.403.6121 (2006.61.21.003448-0) - CONSELHO REGIONAL DE FARMACIA DO ESTADO DE SAO PAULO (SP132302 - PATRICIA APARECIDA SIMONI BARRETTO) X ROBSON
GONCALVES FONSECA TAUBATE ME
DESPACHO
DESPACHO
DESPACHO
DESPACHO
Trata-se de embargos declaratórios opostos pela parte autora em face da decisão que reconheceu a incompetência do juízo comum e determinou a remessa dos autos ao Juizado Especial Federal, ante o valor atribuído a causa.
Alega o requerente que a sentença a ser executada foi originalmente proferida pela justiça comum, devendo portanto permanecer perante a Vara Federal
Decido.
Ante o valor originalmente declarado, a decisão codificada como 2580715 não merece reparos.
No âmbito dos Juizados Especiais Federais, o valor da causa define a competência. Sendo a causa de valor igual ou inferior a sessenta salários mínimos, a competência é (absoluta) do Juizados Especiais Federais,saldo as hipóteses de
exclusão referidas no art. 3º da Lei 10.259/01.
Portanto, a decisão recorrida se apresenta correta, na medida em que seguiu referida diretriz.
Situação diversa seria se o título executivo fosse individual, em ação manejada pelos autores na Justiça Federal. Nessa hipótese, certamente, vingariam os argumentos dos autores. Entretanto, no caso, como se viu, executa-se título
constituído em tutela coletiva, cujo processo os autores não participaram.
Dessa forma, conheço dos embargos declaratórios tempestivamente interpostos pela parte autora e, no mérito, os rejeito, e determino o processamento do feito perante o Juizado Especial Federal.
DECISÃO
Vistos.
Trata-se de ação proposta por RAPAL PAULISTA CARGAS LTDA - EPP , individualizada nos autos, em face da UNIÃO FEDERAL (Fazenda Nacional), com pedido de tutela de urgência “para que seja
liminarmente determinada a exclusão do ICMS da base de cálculo das contribuições sociais do PIS e da COFINS”.
DESPACHO
Vista a parte autora para, querendo, manifestar-se em réplica, no prazo de 15(quinze) dias, nos termos do artigo 351 do CPC/2015.
A princípio, o processo não reclama por prova diversa da trazida. Assim, venham os autos posteriormente conclusos para sentença.
Expediente Nº 4315
CARTA PRECATORIA
0001398-76.2017.403.6107 - JUIZO DE DIREITO DA 1 VARA DE AURIFLAMA - SP X KEVIN DE OLIVEIRA E SILVA(SP233292 - ALESSANDRO DEL NERO MARTINS DE ARAUJO) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X JUIZO DA 1 VARA FORUM FEDERAL DE JALES - SP
Promova o patrono do(a) autor(a) a comunicação da parte ativa para que compareça à 1ª. Vara Federal de Jales, estabelecida na Rua Seis, 1837, Jd. Maria Paula, Tel. (17) 3624-5900, nesta cidade de Jales-SP, portando
todos os documentos, inclusive os exames médicos já realizados, a fim de que se submeta à perícia médica, a qual foi redesignada para o dia 20 de outubro de 2017, às 14h15min, conforme despacho retro.
0000628-32.2017.403.6124 - JUIZO DE DIREITO DA 1 VARA DE IBITINGA - SP X MARCIA LUIZA BARRETO(SP139831 - ROSEMARIE GAZETTA MARCONATO) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR) X JUIZO DA 1 VARA FORUM FEDERAL DE JALES - SP
Promova o patrono do(a) autor(a) a comunicação da parte ativa para que compareça à 1ª. Vara Federal de Jales, estabelecida na Rua Seis, 1837, Jd. Maria Paula, Tel. (17) 3624-5900, nesta cidade de Jales-SP, portando
todos os documentos, inclusive os exames médicos já realizados, a fim de que se submeta à perícia médica, a qual foi redesignada para o dia 20 de outubro de 2017, às 14h00min, conforme despacho retro.
DESPACHO
a) efetue(m) o pagamento do valor de R$ 80.672,09 (oitenta mil, seiscentos e setenta e dois reais e nove centavos), acrescido de honorários advocatícios fixados no importe de 5% (cinco por cento) do valor atribuído à causa, hipótese em que ficará(ão)
isenta(s) de custas processuais, nos termos do parágrafo 1º do citado artigo;
Intime-se. Cumpra-se.
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159) Nº 5000644-86.2017.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista
EXEQUENTE: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
DESPACHO
Fixo os honorários advocatícios em 10% (dez) por cento do valor da causa, os quais serão reduzidos pela metade no caso de pronto pagamento em 03 (três) dias.
Intimem-se.
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159) Nº 5000728-87.2017.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista
EXEQUENTE: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
EXECUTADO: LINK SERVICOS INDUSTRIAIS EIRELI - EPP, ROSELI PARREIRA FERESIN, EDI FERESIN
DESPACHO
Fixo os honorários advocatícios em 10% (dez) por cento do valor da causa, os quais serão reduzidos pela metade no caso de pronto pagamento em 03 (três) dias.
Intimem-se.
DESPACHO
Em consequência, fica suspensa a eficácia do mandado inicial, nos termos do art. 702, parágrafo 4º, do Código de Processo Civil.
Intimem-se.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156) Nº 5000474-17.2017.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista
EXEQUENTE: CATARINA CAROLINA DE SOUZA
Advogado do(a) EXEQUENTE: MARIANA LOPES DE FARIA - SP317180
EXECUTADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DESPACHO
No mais, recebo a impugnação apresentada pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.
Após, com ou sem a referida manifestação, encaminhem-se os autos à Contadoria Judicial para a elaboração dos cálculos nos termos de decisão transitada em julgado proferida nestes autos.
Intimem-se. Cumpra-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000686-38.2017.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista
AUTOR: ANGELO CEZARIO APOLINARIO
Advogado do(a) AUTOR: FERNANDO GONCALVES DIAS - MG95595
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DESPACHO
Cite-se. Intimem-se.
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159) Nº 5000140-80.2017.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista
EXEQUENTE: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
DESPACHO
Intime-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000592-42.2017.4.03.6143 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista
AUTOR: IVANILDO BATISTA SANTOS
Advogados do(a) AUTOR: LAURA DA SILVA MASTRACOUZO - SP386673, MARCIA APARECIDA DA SILVA - SP206042
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DESPACHO
Concedo o prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção, para que o autor traga aos autos:
a) instrumento de mandato e declaração de hipossuficiência recentes, eis que os apresentados datam do ano de 2015;
c) justificativa para o valor da causa, inclusive com apresentação de planilha simplificada de cálculos.
Intime-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000444-79.2017.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista
AUTOR: GRUPO ASSISTENCIAL CARITAS
Advogado do(a) AUTOR: CARLOS FERREIRA DA COSTA NETO - SP346902
RÉU: UNIAO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL
DESPACHO
Intimem-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000588-53.2017.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista
AUTOR: NILTON CESAR DE SOUZA
Advogados do(a) AUTOR: SONIA IORI - SP388990, MARIA EMILIA SANCHO - SP372234
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DESPACHO
Intimem-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000294-98.2017.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista
AUTOR: H MEDICOS ASSOCIADOS DE MOGI MIRIM SOCIEDADE SIMPLES
Advogado do(a) AUTOR: IVAN MARCHINI COMODARO - SP297615
RÉU: UNIAO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL
DESPACHO
Intimem-se.
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159) Nº 5000064-56.2017.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista
EXEQUENTE: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
EXECUTADO: ADRIANA PAULA DE SOUZA CASTELI - ME, LUIZ RICARDO CASTELI, ADRIANA PAULA DE SOUZA CASTELI
DESPACHO
Intime-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000328-73.2017.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista
AUTOR: JOVIANO CUSTODIO COUTINHO - ME
Advogado do(a) AUTOR: ANTONIO CARLOS PAZ - RS12163
RÉU: CONSELHO REGIONAL DA QUÍMICA DA IV REGIÃO
Advogado do(a) RÉU: MARCELO JOSE OLIVEIRA RODRIGUES - SP106872
DESPACHO
Intimem-se.
DESPACHO
Manifeste-se a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, sobre a contestação apresentada pela União Federal (ID 2246387).
Intimem-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000506-22.2017.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista
AUTOR: ISAC BATISTA DO NASCIMENTO
Advogado do(a) AUTOR: HUGO ANDRADE COSSI - SP110521
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DESPACHO
Tendo em conta a decisão proferida pela E. Corte no sentido da necessidade de integração da União Federal no polo passivo da presente ação, concedo o prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção, para que a parte autora emende a petição inicial e
requeira a citação do referido litisconsorte, nos termos do parágrafo único do artigo 115 do Código de Processo Civil.
Intimem-se.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156) Nº 5000585-98.2017.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista
EXEQUENTE: MIGUEL BERNARDO DA SILVA
Advogado do(a) EXEQUENTE: DANIEL FERNANDO PIZANI - SP206225
EXECUTADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DESPACHO
Promova a Secretaria a retificação da classe processual - cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública.
No mais, concedo o prazo de 15 (quinze) dias pata que o exequente apresente cópia legível dos documentos que acompanharam a inicial.
Intime-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000309-67.2017.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista
AUTOR: EATON LTDA
Advogados do(a) AUTOR: ANA CAROLINA RIBEIRO MIGUEL SCANDIUZZI - SP345697, ERIKA LOPES DOS SANTOS - SP260125, THIAGO CHOHFI - SP207899
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DESPACHO
ID 1899254: assiste razão ao réu, na medida em que eventual revisão do ato administrativo influirá na na esfera jurídica do segurado Jeferson Costa.
Isto posto, à luz do que dispõe o parágrafo único do artigo 115 do Código de Processo Civil, concedo o prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção, para que a parte autora regularize o polo passivo da presente ação, promovendo a citação do Sr.
Jeferson Costa.
Intimem-se.
PROCEDIMENTO COMUM (7) Nº 5000497-60.2017.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista
AUTOR: HEBER DAVI ROSSI
Advogado do(a) AUTOR: FERNANDO GONCALVES DIAS - MG95595
RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Tendo em conta o processo apontado no termo de prevenção (ID 2239031), cujas partes e assunto apresentam-se idênticos ao presente feito, concedo o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora justifique a propositura da presente ação, trazendo
aos autos cópias da inicial, sentença e trânsito em julgado referentes ao processo nº 0012336-14.2008.403.6183.
Intime-se.
EMBARGOS DE TERCEIRO (37) Nº 5000519-21.2017.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista
EMBARGANTE: MARIA APARECIDA DE AMORIM DOS SANTOS, PAULO LOPES DOS SANTOS
Advogado do(a) EMBARGANTE: FABIA CRISTINA DA ROCHA - SP255728
Advogado do(a) EMBARGANTE: FABIA CRISTINA DA ROCHA - SP255728
EMBARGADO: UNIAO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL
DESPACHO
Especifiquem as partes as provas que pretendem produzir, justificando-as. Prazo: 15 (quinze) dias.
Intimem-se.
EMBARGOS DE TERCEIRO (37) Nº 5000381-54.2017.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista
EMBARGANTE: ANTONIO FAUSTINO DE SOUZA
Advogado do(a) EMBARGANTE: DANIEL CARVALHO LOPES - SP394778
EMBARGADO: UNIAO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL
DESPACHO
Especifiquem as partes as provas que pretendem produzir, justificando-as. Prazo: 15 (quinze) dias.
Intimem-se.
OUTROS PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA (1294) Nº 5000734-94.2017.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista
REQUERENTE: ADMILSON ANTONIO AUGUSTO SILVA
Advogado do(a) REQUERENTE: JOAO FELIPE CONTIN REMIGIO - SP341831
REQUERIDO: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
DECISÃO
Cuida-se de pedido de levantamento dos valores depositados em conta fundiária de modo a propiciar a quitação de valores em atraso referentes a contrato de financiamento para aquisição da casa própria.
O requerente narra que em fevereiro de 2017 recebeu notificação do Registro de Imóveis de Casa Branca comunicando-o dos valores em atraso, no importe de R$ 1701,38 (um mil, setecentos e um reais e trinta e oito centavos), bem como do prazo de 15
dias para quitação do mesmo, sob pena de consolidação da propriedade em favor da CEF.
Dessa feita, em se tratando de alienação fiduciária, nasce à CEF o direito de consolidação da propriedade, direito esse que, por sua vez, prescinde de qualquer procedimento posterior por parte da credora.
E, se verificada a consolidação, com o competente registro da mesma, seria o autor carecedor do presente pedido.
Assim, tenho por necessária a oitiva da CEF antes da análise do pedido liminar.
Intime-se e cite-se.
Com a vinda da defesa, voltem-me conclusos para análise do pedido de imediato levantamento dos valores depositados em conta fundiária.
DESPACHO
ID 1870241: defiro.
Considerando a informação prestada pelo Sr. Oficial de Justiça Avaliador no sentido que de o executado encontra-se recolhido junto ao CDP de Piracicaba/SP (vide ID 1732334), e em atenção ao que dispõe o artigo 72, II, do Código de Processo Civil,
nomeio como seu curador especial o Dr. Lucas Henrique Moia Figueiró, OAB/SP 369.147.
Proceda a Secretaria às retificações junto ao sistema processual, para a devida inclusão do referido advogado.
Cumpra-se.
Expediente Nº 9311
EMBARGOS A EXECUCAO
0001319-13.2012.403.6127 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001008-22.2012.403.6127) WESLEY RICHARD ZERBETO DARDI(SP126930 - DAYSE CIACCO DE OLIVEIRA) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 2602 - MARCELO GARCIA VIEIRA)
Ciência às partes acerca do retorno dos autos do E. TRF - 3ª Região. Diante do quanto decidido em sede recursal, inclusive com trânsito em julgado, requeira o embargante, no prazo de 20 (vinte) dias, o que de direito, em
termos do prosseguimento. Sem prejuízo resta deferido o pleito de fl. 173, haja vista o trânsito em julgado da r. sentença prolata. Considerando-se que, à época da distribuição da presente ação, a i. causídica postulante não
fora nomeada para o patrocínio no sistema AJG, nomeada está. Arbitro, pois, os honorários advocatícios da i. causídica, defensora dativa, Dra. Dayse Ciacco de Oliveira, OAB/SP 126.930, no patamar máximo previsto na
Tabela I, Anexo Único, da Resolução 305/2014 do C. CJF. Às providências para o pagamento.
EMBARGOS A EXECUCAO FISCAL
0001126-42.2005.403.6127 (2005.61.27.001126-1) - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001205-55.2004.403.6127 (2004.61.27.001205-4)) EMBARK BAG DE EMBALAGENS
LTDA(SP158499 - JOSE RUY DE MIRANDA FILHO E SP256938 - GABRIEL CISZEWSKI E SP141720 - DENYS RICARDO RODRIGUES) X INSS/FAZENDA(SP252471 - ISABELA MAUL DE CASTRO
MIRANDA)
Autos recebidos do arquivo. Se nada requerido em 15 (quinze) dias, retornem os autos ao arquivo. Intime-se.
0002362-29.2005.403.6127 (2005.61.27.002362-7) - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001841-55.2003.403.6127 (2003.61.27.001841-6)) COOPERATIVA AGROPECUARIA DA
REGIAO DA MANTIQUEIRA X JOSE EDUARDO ALMEIDA SANTOS DE OLIVEIRA X GERMANO NICOLAU RENHDER NETO(SP159259 - JULIO VICENTE DE VASCONCELLOS CARVALHO E
SP157121 - CELSO AUGUSTO MAGALHÃES DE A. LARANJEIRAS) X INSS/FAZENDA(Proc. ALVARO PERES MESSAS)
Dê-se ciência às partes acerca de fl. 458/475, para manifestação em 10 (dez) dias. Intimem-se.
0000732-88.2012.403.6127 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0003309-15.2007.403.6127 (2007.61.27.003309-5)) AUTO IMPORTADORA PERES S/A(SP117348 - DIVINO
GRANADI DE GODOY) X FAZENDA NACIONAL(Proc. 958 - CARLOS ALBERTO LEMES DE MORAES)
Trata-se de execução de verba honorária proposta pela União em face de Auto Importadora Peres S/A, na qual foi cumprida a condenação imposta no julgado.Relatado, fundamento e decido.Considerando a satisfação da
obrigação, julgo ex-tinta a execução, nos termos dos artigos 924, II e 925 do Códi-go de Processo Civil.Sem condenação em honorários advocatícios.Custas na forma da lei.Após o trânsito em julgado, arquivem-se os
autos.P.R.I.
0003213-82.2016.403.6127 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0002838-81.2016.403.6127) SANTA CASA DE MISERICORDIA DE CASA BRANCA(SP109289 - GILVAN CARLOS
TAVARES) X AGENCIA NACIONAL DE SAUDE SUPLEMENTAR - ANS
Vistos, etc.Arquivem-se os autos, com baixa findo, conforme r. decisão de fl. 90, que deve ser trasladada para os autos da execução fiscal n. 0002838-81.2016.403.6127.Intimem-se.
0001101-09.2017.403.6127 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0002956-91.2015.403.6127) ANTONIO CARLOS PIZANI(SP174957 - ALISSON GARCIA GIL) X FAZENDA
NACIONAL(Proc. 1513 - SERGIO MONTIFELTRO FERNANDES)
Concedo ao embargante o prazo de 15 (quinze) dias para regularização de sua representação processual, carreando aos autos instrumento de mandato atualizado, vez que o de fl. 74 trata-se de cópia. No mesmo prazo
deverá retificar o valor atribuído à causa. Com o cumprimento das determinações suprarreferidas, façam-me os autos conclusos. Int. e cumpra-se.
EMBARGOS DE TERCEIRO
0001976-04.2002.403.6127 (2002.61.27.001976-3) - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0000634-55.2002.403.6127 (2002.61.27.000634-3)) NILTON CESAR RUY(SP166358 -
ALEXANDRE DE LIMA PIRES) X FAZENDA NACIONAL(Proc. 421 - JOEL MARTINS DE BARROS)
Trata-se de execução de verba honorária proposta por Nilton Cesar Rui em face da Fazenda Nacional, na qual foi cumprida a condenação imposta no julgado.Relatado, fundamento e decido.Considerando a satisfação da
obrigação, julgo ex-tinta a execução, nos termos dos artigos 924, II e 925 do Códi-go de Processo Civil.Sem condenação em honorários advocatícios.Custas na forma da lei.Após o trânsito em julgado arquivem-se os
autos.P.R.I.
0000084-55.2005.403.6127 (2005.61.27.000084-6) - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001604-55.2002.403.6127 (2002.61.27.001604-0)) ADELINA SASSARON
MARQUES(SP057911 - JOSE CARLOS COLABARDINI) X JOSE MARQUES(SP057911 - JOSE CARLOS COLABARDINI) X FAZENDA NACIONAL(Proc. 431 - RICARDO OLIVEIRA PESSOA DE
SOUZA)
Trata-se de execução de verba honorária proposta por Jose Carlos Colabardini em face da Fazenda Nacional, na qual foi cumprida a condenação imposta no julgado.Relatado, fundamento e decido.Considerando a
satisfação da obrigação, julgo ex-tinta a execução, nos termos dos artigos 924, II e 925 do Códi-go de Processo Civil.Sem condenação em honorários advocatícios.Custas na forma da lei.Após o trânsito em julgado
arquivem-se os autos.P.R.I.
EXECUCAO FISCAL
0001939-74.2002.403.6127 (2002.61.27.001939-8) - FAZENDA NACIONAL/CEF(SP116442 - MARCELO FERREIRA ABDALLA E SP067876 - GERALDO GALLI) X IRMAOS MORO LTDA X AGALMO
MORO(SP116485 - HELOIZA MORO SIMON ALTERO E SP218154 - SADRACK SORENCE BORGES)
Tendo em vista o resultado negativo dos últimos leilões realizados (27/06/2016 e 11/07/2016), conforme informação da CEHAS de fl. 373/374 e levando-se em conta que a última constatação do bem penhorado data do
ano de 2015, expeça-se carta precatória de constatação e reavaliação do bem penhorado, para a comarca de Aguaí/SP. Intime-se a exequente (CEF) para que apresente extrato com o valor atualizado do débito
exequendo. A seguir, voltem conclusos para designação de novas datas para hasta pública. Int-se.
Expediente Nº 9416
MONITORIA
0001162-84.2005.403.6127 (2005.61.27.001162-5) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP167793 - ADRIANO JOSE MONTAGNANI E SP168770 - RICARDO CHITOLINA) X ANTONIO CESAR DE
CARVALHO RAMOS
Considerando que foi proferida sentença de extinção de fl44/45, retornem os autos ao arquivo. Int. Cumpra-se.
0000972-77.2012.403.6127 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP067876 - GERALDO GALLI E SP115807 - MARISA SACILOTTO NERY) X RICARDO PEACHAZEPI
Considerando o retorno do Ofício expedido, sem cumprimento, tendo em vista a mudança de endereço da delegacia CIRETRAN - circunscrição de trânsito de São José do Rio Pardo, proceda a secretaria à consulta de
endereço do órgão em questão. Após, expeça-se novo ofício para o endereço atualizado. Int. Cumpra-se.
PROCEDIMENTO COMUM
0001341-08.2011.403.6127 - LAERCIO GALLATE(SP156792 - LEANDRO GALATI) X UNIAO FEDERAL
Considerando a juntada aos autos da decisão proferida pelo E. STJ, manifestem-se as partes acerca do prosseguimento do feito. Prazo: 10 (dez) dias. Int.
0001108-40.2013.403.6127 - VANESSA SOARES DE FARIAS(SP229442 - EVERTON GEREMIAS MANCANO) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP115807 - MARISA SACILOTTO NERY E
SP105407 - RICARDO VALENTIM NASSA)
DESPACHO
5000152-61.2017.403.6138
MARCELO LUIS PEREIRA
Vistos.
Concedo à parte impetrante o prazo de 15 (quinze) dias para que emende sua petição inicial, corrigindo o polo passivo da impetração, indicando a autoridade responsável pela prática do ato
impugnado.
No mesmo prazo e oportunidade, deverá a parte impetrante esclarecer seu pedido, visto que, aparentemente, pede o cumprimento da sentença proferida nos autos nº 0001204-76.2014.7.03.6335,
do Juizado Especial Federal desta Subseção Judiciária, sob pena de extinção do feito sem julgamento de mérito.
Intime-se. Cumpra-se.
A parte autora pede concessão de aposentadoria por tempo de contribuição com conversão de tempo especial para comum.
Outrossim, considerando que não há nos autos elementos objetivos a justificar o valor atribuído à causa, e no intuito de se evitar o desvio da competência, deverá o autor, no prazo de 02 (dois) meses carrear aos autos seus salários
de contribuição (planilhas do CNIS/INSS), DEMONSTRANDO o valor declinado a título de RMI ao Juízo e, em sendo o caso, emendar sua petição inicial, conferindo à causa valor compatível ao benefício econômico pretendido, sob pena de extinção do
feito.
Esclareço, ainda, que caso os documentos acostados aos autos deste feito não integrem o procedimento administrativo do autor junto no INSS, deverá a parte autora, no prazo de 30 (trinta) dias, comprovar nestes autos novo
requerimento administrativo instruído com tais documentos, carreando aos autos cópia do novo procedimento administrativo com a respectiva decisão, sob pena de extinção sem resolução de mérito por falta de interesse de agir. Nesse ponto, observo
que no julgamento do Recurso Extraordinário nº 631.240 (DJe divulgado em 07/11/2014 e publicado em 10/11/2014), o E. STF DECIDIU QUE SE O REQUERIMENTO DO BENEFÍCIO “NÃO PUDER TER SEU MÉRITO ANALISADO DEVIDO A RAZÕES
IMPUTÁVEIS AO PRÓPRIO REQUERENTE, EXTINGUE-SE A AÇÃO”, conforme se observa do item 7 da ementa do julgado. Isto significa que se o requerente deu causa ao indeferimento do benefício na via administrativa por não levar ao
conhecimento do INSS documento que poderia conduzir a conclusão diversa do procedimento administrativo, ainda que parcial, não resta suficientemente configurado ou delimitado o interesse de agir, tal como traçado no julgamento do aludido recurso.
Consigno ainda que não se aplica à Fazenda Pública o efeito da confissão pela revelia, visto que titular de direitos indisponíveis (art. 345, inciso II, do CPC/2015); tampouco, pelo mesmo motivo, pode ser tido por verdadeiro fato
alegado na inicial pela ausência de impugnação especificada na contestação da Fazenda Pública (art. 341, inciso I, do CPC/2015). Assim, a parte autora tem o ônus probatório de todos os fatos constitutivos do direito postulado contra a Fazenda Pública,
ainda que não contestados, e por isso deve instruir a inicial com todos os documentos necessários para prova dos requisitos do benefício pretendido, inclusive dos requisitos já provados no âmbito administrativo. Dessa forma, cabe à parte autora, além
de outras provas, carrear aos autos cópia do procedimento administrativo e planilhas dos sistemas eletrônicos utilizados pela Previdência Social (CNIS e Plenus) para que sejam apreciadas tais provas no âmbito judicial.
Juiz Federal
DESPACHO
5000126-63.2017.403.6138
ROGÉRIO STEFANINI
Vistos.
Intime-se a parte autora para que, no prazo de 15 (quinze) dias, esclareça a localização do imóvel objeto de seu pedido de reintegração, visto que informa
concomitantemente a Avenida C1, nº 300 e a Rua 6, nº 252, sob pena de indeferimento da petição inicial.
Na inércia, conclusos para extinção. Com o cumprimento, tornem conclusos para apreciação do pedido liminar.
Intime-se. Cumpra-se.
DESPACHO
DECISÃO
5000136-10.2017.403.6138
ANA CRISTINA SIMIONATO GALVÃO
Vistos.
Trata-se de mandado de segurança, movido pela parte impetrante contra ato tido como coator da parte impetrada, acima especificadas, em que pede seja a autoridade coatora compelida a
cadastrar a parte impetrante, autorizando-a a participar do curso de administração à distância.
O processo foi inicialmente ajuizado perante a Justiça Estadual de Barretos que, após a vinda de informações da autoridade coatora, declinou da competência e remeteu
os autos a esta Vara Federal de Barretos.
É O RELATÓRIO. FUNDAMENTO
No caso, a impetrante indicou, como autoridade coatora, o Diretor da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), indicando como sua sede funcional a cidade de Ribeirão
Preto.
A jurisprudência é pacífica no sentido de que, em matéria de mandado de segurança, a competência para o processamento e julgamento do feito reveste-se de natureza
absoluta e é definida pela categoria da autoridade acoimada de coatora e pela sua sede funcional.
Portanto, uma vez que a sede funcional do Diretor da Universidade Norte do Paraná não está jurisdicionada pela 38ª Subseção Judiciária de Barretos, é de rigor
reconhecer a incompetência deste juízo.
Diante do exposto, tendo em vista que a competência constitui questão processual antecedente a todas as demais matérias debatidas nos autos, reconheço a
incompetência desta Subseção Judiciária para o julgamento do writ e, nos termos do art. 113, caput e § 2º do CPC, DETERMINO A REMESSA DOS AUTOS PARA A SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA
DE RIBEIRÃO PRETO.
DECISÃO
5000114-49.2017.403.6138
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BARRETOS
Vistos.
Trata-se de ação de procedimento comum movida pela parte autora contra a parte ré, acima identificadas, em que a parte autora pede a revisão de cláusulas contratuais.
Intimada a se manifestar sobre o processo nº 5011948-66.2017.4.03.6100, apontado no termo de prevenção, a parte autora limitou-se a afirmar que houve desistência de
aludida demanda e que, por um lapso, a ação havia sido protocolada na Seção Judiciária de São Paulo (fls. 246 dos autos em arquivo único).
No caso, verifico que os contratos objeto do pedido de revisão deste feito possuem cláusula de eleição de foro, em que a competência recai sobre a Seção Judiciária da
Justiça Federal do Estado de São Paulo (cláusula trigésima sexta, fls. 103 e 129 dos autos em arquivo único).
Dessa forma, quaisquer das subseções da Justiça Federal do Estado de São Paulo possuem competência relativa para processar e julgar o feito. Por sua vez, a opção
efetuada pela parte autora, que se concretiza com a propositura da demanda, implica fixação da competência por prevenção, nos termos dos artigos 43 e 59, ambos do Código de Processo
Civil.
Nesse passo, anoto que, conforme consulta a sistema processual, o processo nº 5011948-66.2017.4.03.6100 possui as mesmas partes, pedidos e causa de pedir deste
feito. Trata-se, portanto, de ação idêntica a proposta nesta Vara Federal de Barretos.
O processo nº 5011948-66.2017.4.03.6100 foi registrado e distribuído em 08/08/2017 para a 22ª Vara Cível Federal de São Paulo, data anterior à propositura destes autos,
que foram registrados em 14/08/2017.
Demais disso, a desistência homologada nos autos nº 5011948-66.2017.4.03.6100 não importa em alteração da competência fixada pela prevenção, nos termos do artigo
286, inciso II, do Código de Processo Civil.
Diante do exposto, tendo em vista que a competência constitui questão processual antecedente a todas as demais matérias debatidas nos autos, reconheço a
incompetência desta Subseção Judiciária para o julgamento da presente demanda, nos termos do artigo 64, §1º do Código de Processo Civil, DETERMINO A REMESSA DOS AUTOS PARA
A 22ª VARA FEDERAL CÍVEL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO.
DECISÃO
5000149-09.2017.403.6138
MARIO HENRIQUE BARCO PINTO NETO
Vistos.
Trata-se de mandado de segurança, movido pela parte impetrante contra ato tido como coator da parte impetrada, acima especificadas, em que pede seja a autoridade coatora compelida a receber
e protocolar em qualquer agência de sua competência, sem prévio agendamento e sem limite quantitativo, requerimentos administrativos e pedidos de vista e carga de processos.
É O RELATÓRIO. FUNDAMENTO
No caso, a impetrante indicou, como autoridade coatora, o gerente executivo da gerência executiva do Instituto Nacional do Seguro Social de São José do Rio Preto,
indicando como sua sede funcional a cidade de São José do Rio Preto.
A jurisprudência é pacífica no sentido de que, em matéria de mandado de segurança, a competência para o processamento e julgamento do feito reveste-se de natureza
absoluta e é definida pela categoria da autoridade acoimada de coatora e pela sua sede funcional.
Portanto, uma vez que a sede funcional do gerente executivo da gerência executiva do Instituto Nacional do Seguro Social de São José do Rio Preto não está
jurisdicionada pela 38ª Subseção Judiciária de Barretos, é de rigor reconhecer a incompetência deste juízo.
Diante do exposto, tendo em vista que a competência constitui questão processual antecedente a todas as demais matérias debatidas nos autos, reconheço a
incompetência desta Subseção Judiciária para o julgamento do writ e, nos termos do art. 64, §1º do CPC, DETERMINO A REMESSA DOS AUTOS PARA A SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO
JOSÉ DO RIO PRETO.
DESPACHO
Vistos.
Inicialmente afasto a possibilidade de prevenção com o feito indicado junto ao Juizado Especial Federal desta Subseção eis que julgado extinto sem análise de mérito e já devidamente baixado.
Trata-se de ação interposta sob o procedimento comum, onde objetiva o autor, em apertada síntese, a repetição de indébito no valor que indica, sob a alegação de que adimpliu indevidamente o tributo
COFINS pela alíquota de 4%, quando deveria ter recolhido 3%.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 460/632
Deixo de designar audiência preliminar de conciliação, visto que o direito controvertido é indisponível (art. 334, § 4º, inciso II, do CPC/2015). Por conta disso, eventual conciliação somente é viável após
a prova dos fatos constitutivos do direito vindicado pela parte autora, razão pela qual a audiência preliminar do artigo 334 do CPC/2015, além de incabível, seria de todo inútil e tumultuária no caso. Sendo o caso, assim, a
conciliação poderá ocorrer na audiência de instrução e julgamento ou após o encerramento da instrução.
Consigno ainda que não se aplica à Fazenda Pública o efeito da confissão pela revelia, visto que titular de direitos indisponíveis (art. 345, inciso II, do CPC/2015); tampouco, pelo mesmo motivo, pode ser
tido por verdadeiro fato alegado na inicial pela ausência de impugnação especificada na contestação da Fazenda Pública (art. 341, inciso I, do CPC/2015). Assim, a parte autora tem o ônus probatório de todos os fatos
constitutivos do direito postulado contra a Fazenda Pública, ainda que não contestados, e por isso deve instruir a inicial com todos os documentos necessários para prova dos requisitos do pleito objeto da demanda.
Considerando que a prova documental de fato constitutivo do direito do autor deve ordinariamente acompanhar a petição inicial, concedo à parte autora O PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS para carrear
aos autos TODA A PROVA DOCUMENTAL pertinente à prova de seu direito, sob pena de preclusão e julgamento pelo ônus da prova. Fica a parte autora advertida de que a valoração da prova documental produzida
em momento posterior está condicionada às situações previstas no artigo 435 do CPC/2015, ou seja, para prova de fato ocorrido depois do ajuizamento da ação ou para contrapor à prova documental produzida pela parte
contrária, ou ainda quando desconhecidos ou inacessíveis anteriormente os documentos, desde que provada a inacessibilidade.
Indefiro nesta oportunidade o pedido de realização de prova pericial contábil. O cálculo de valores EVENTUALMENTE devidos ou pagos a maior será, em sendo o caso, realizado na fase de liquidação.
No mesmo prazo acima concedido, deverá a parte autora comprovar a impossibilidade da produção de alguma prova que repute necessária, oportunidade em que os autos serão conclusos para avaliação
da pertinência do requerido.
Com o decurso do prazo concedido para a parte autora, cite-se a parte contrária, com as cautelas e advertências de praxe, expedindo o necessário.
Da mesma forma como determinado à parte autora, deverá a parte ré carrear aos autos TODA A PROVA DOCUMENTAL pertinente à prova de seu direito, sob pena de preclusão e julgamento pelo
ônus da prova, COM A CONTESTAÇÃO. Fica a parte ré advertida de que a valoração da prova documental produzida em momento posterior está condicionada às situações previstas no artigo 435 do CPC/2015, ou
seja, para prova de fato ocorrido depois da contestação ou para contrapor os documentos à prova documental produzida pela parte contrária, ou ainda quando desconhecidos ou inacessíveis anteriormente os documentos,
desde que provada a inacessibilidade.
Com a contestação tempestiva, em sendo arguidas preliminares (art. 351 do CPC/2015), objeções (art. 350 do CPC/2015), ou acostados documentos, intime-se a parte autora para se manifestar em
réplica.
Após, com o decurso dos prazos, tornem conclusos para as deliberações cabíveis, sem prejuízo de eventual julgamento antecipado.
Publique-se. Cumpra-se.
ALEXANDRE CARNEIRO LIMA
JUIZ FEDERAL
DESPACHO
Vistos.
Defiro os benefícios da justiça gratuita; anote-se.
Considerando que não há nos autos elementos objetivos a justificar o valor atribuído à causa, e no intuito de se evitar o desvio da competência, nos termos do artigo 321 do CPC/2015, emende a parte
autora sua petição inicial, conferindo à causa valor compatível ao benefício econômico pretendido, que deve corresponder à diferença entre a renda mensal atual da aposentadoria em vigor e a nova renda pretendida,
multiplicado por 12 meses, DEMONSTRANDO-A ao Juízo.
Prazo: 15 (quinze) dias.
Pena: extinção do feito sem apreciação do mérito.
Com o decurso do prazo, tornem imediatamente conclusos.
Sem prejuízo, à SUDP para retificação da autuação, devendo-se constar corretamente o assunto como aposentadoria especial.
Int.
ALEXANDRE CARNEIRO LIMA
JUIZ FEDERAL
DESPACHO
Vistos.
É cediço que, em matéria de mandado de segurança, a competência para o processamento e julgamento do feito reveste-se de natureza absoluta e é definida pela categoria da autoridade
acoimada de coatora e pela sua sede funcional.
No caso vertente, o impetrante arrolou no polo passivo o Procurador Chefe da Procuradoria da Fazenda Nacional em Ribeirão Preto, autoridade com sede Município de Ribeirão Preto/SP, o qual
não está jurisdicionado pela 38ª Subseção Judiciária de Barretos.
Logo, tendo em vista que a competência constitui questão processual antecedente a todas as demais matérias debatidas nos autos, reconheço a incompetência desta Subseção Judiciária para o
julgamento do writ e, nos termos do art. 64, §§ 1º e 3º do CPC/2015, DETERMINO A REMESSA DOS AUTOS PARA A SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE RIBEIRÃO PRETO.
Juiz Federal
Expediente Nº 2438
CUMPRIMENTO DE SENTENCA
0001993-21.2013.403.6138 - PAULA ANDRADE COSTA NOGUEIRA(SP236729 - ARANY MARIA SCARPELLINI PRIOLLI L APICCIRELLA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP111552 -
ANTONIO JOSE ARAUJO MARTINS) X PAULA ANDRADE COSTA NOGUEIRA X CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Fica o advogado intimado para retirada do(s) alvará(s), no prazo de 10 (dez) dias, e para manifestar-se sobre a satisfação do crédito, ciente de que no silêncio os autos virão conclusos para extinção da execução, nos
termos do art. 924, inciso II, combinado com art. 925, ambos do CPC/2015.Cumpre esclarecer que o prazo de validade do(s) alvará(s) é de 60 (sessenta) dias a contar da sua expedição (Resolução nº 110/2010 do
Conselho da Justiça Federal).Não havendo a retirada dentro do prazo de validade, o(s) alvará(s) será(ão) cancelado(s) e os autos remetidos ao arquivo, nos termos da decisão anteriormente proferida.
0002073-82.2013.403.6138 - NATALIA GABRIELE CAMARGO X MARCO ANTONIO CAMARGO(SP231922 - GIRRAD MAHMOUD SAMMOUR) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP111552 -
ANTONIO JOSE ARAUJO MARTINS) X NATALIA GABRIELE CAMARGO X CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Fica o advogado intimado para retirada do(s) alvará(s), no prazo de 10 (dez) dias, e para manifestar-se sobre a satisfação do crédito, ciente de que no silêncio os autos virão conclusos para extinção da execução, nos
termos do art. 924, inciso II, combinado com art. 925, ambos do CPC/2015.Cumpre esclarecer que o prazo de validade do(s) alvará(s) é de 60 (sessenta) dias a contar da sua expedição (Resolução nº 110/2010 do
Conselho da Justiça Federal).Não havendo a retirada dentro do prazo de validade, o(s) alvará(s) será(ão) cancelado(s) e os autos remetidos ao arquivo, nos termos da decisão anteriormente proferida.
Expediente Nº 2442
PROCEDIMENTO COMUM
0005678-07.2011.403.6138 - JOSE ANTONIO DA SILVA X SUELY APARECIDA DOMINGOS X BRUNA APARECIDA DA SILVA X PATRICIA APARECIDA DA SILVA(SP313046 - CRISTIANO
FERRAZ BARCELOS) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
DECISÃO
Wallace de Souza ajuizou ação em face do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, em que postula a concessão do benefício de auxílio-acidente a
contar da cessação, ocorrida em 08.06.2017, do benefício de auxílio-doença que lhe foi concedido administrativamente (NB: 31/618.020.984-1).
“No dia 16/03/2017 o requerente estava para sair e deslocar-se ao trabalho, quando foi surpreendido pela visita de seu Tio Edvaldo junto com sua Prima menor, contando com 8 anos de idade, que estacionaram em frente sua casa.
A porta do carro estava aberta porque a menor estava sentada no banco de trás.
Estavam olhando o equipamento de som no porta mala e conversando, sendo que o Requerente estava apoiado com a mão esquerda próximo a porta.
Despercebido a sua Prima que é afilhada do Autor fechou com tudo a porta que estava aberta, vindo a prender com intensidade e força a mão do Requerente, vindo a sofrer fratura do quinto metacarpeano.
Na hora do acidente a mão ficou inchada, colocou gelo e se dirigiu ao trabalho. Ocorre que no percurso notou que não conseguia movimentar os dedos e sentia muita dor.
Sendo assim, desviou o percurso e se dirigiu até o Hospital América, sendo atendido por Ortopedista que lhe informou que havia fraturado e era caso cirúrgico. Procurou outro Ortopedista e também confirmou que a fratura era caso cirúrgico.
Foi realizado o procedimento cirúrgico na data de 23/03/2017, colocando Placa e 5 parafusos.
O segurado colocou Tala, fez cirurgia e ficou afastado desde então, recebendo benefício de 28/03/2017 até 08/06/2017.
O Requerente sofre até a presente data com limitação e dores, perda de força e sensibilidade no membro atingido.
(...)
Diante da fratura sofrida, o Requerente fez cirurgia na data de 23/03/2017, colocando Placa e 5 parafusos.
Conforme documentos ora juntados, Raios-X, Relatórios Médicos, o autor sofre de limitação funcional parcial e permanente.
Como refere o atestado de 08/06/2017, as sequelas decorrentes do acidente sofrido interferem negativa e significativamente sobre sua capacidade laborativa.”
À inicial, foram juntados documentos (id. 1837617, 1837950, 1838021, 1838039, 1838055, 1838070, 1838079, 1838102 e 1838116).
É o relatório. Decido.
Os extratos anexos indicam que o benefício de NB: 31/618.020.984-1 possuía renda mensal no valor de R$ 1.624,00 (um mil, seiscentos e vinte e quatro reais).
Portanto, a renda mensal inicial do benefício de auxílio-acidente postulado nesta ação alcança o patamar de R$ 812,00 (oitocentos e doze reais), de modo que,
considerando a quantidade de prestações em atraso na data do ajuizamento do feito (uma) e as parcelas vincendas (doze), a expressão econômica da pretensão principal do
demandante equivale a R$ 10.556,00 (dez mil quinhentos e cinquenta e seis reais) e, portanto, não ultrapassa o patamar de 60 (sessenta) salários mínimos.
Desse modo, retifico de ofício o valor da causa, arbitrando-o, para a data do ajuizamento do feito, em R$ 10.556,00 (dez mil quinhentos e cinquenta e seis
reais), nos moldes do § 3º do artigo 292 do Código de Processo Civil.
Em face do exposto, tendo em vista que a competência do Juizado Especial é absoluta para as causas cujo valor seja inferior a 60 (sessenta) salários mínimos
(artigo 3º, § 3º, da Lei n. 10.259/2001), DECLINO DA COMPETÊNCIA, e determino a remessa dos autos ao Juizado Especial Federal de Mauá, SP.
Intime-se. Cumpra-se.
O feito foi inicialmente distribuído aos 01.10.2015 perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Ribeirão Pires.
A parte autora apresentou petição em que alega carência financeira e juntou documentos (id. 2605137 - Pág. 30 a 34).
Citada, a parte ré ofertou contestação (id. 2605137 - Pág. 48 a 59), tendo arguido a incompetência absoluta e rechaçado a pretensão indenizatória.
A parte autora manifestou interesse na realização de audiência de conciliação (id. 2605137 - Pág. 49).
Acolhida a alegação de incompetência e determinada a remessa dos autos à Justiça Federal (id. 2605137 - Pág. 80).
É o relatório. Decido.
Em 22.12.2014, foi instalada a 1ª Vara Gabinete do Juizado Especial Federal da Subseção Judiciária de Mauá, com competência para o processamento e o
julgamento das causas de até 60 (sessenta) salários mínimos, excluídas aquelas que não podem ser processadas no JEF, na forma do artigo 3º, parágrafo 1º, da Lei n. 10.259/2001.
No foro em que houver instalação do Juizado Especial Federal, a sua competência é absoluta, com possibilidade, portanto, de reconhecimento de ofício.
Diante do valor atribuído à causa R$ 5.000,00 (cinco mil reais), compatível com a dívida que a parte autora alega indevida (no importe de R$ 1.285,97), falece
a este Juízo competência para apreciar e julgar o feito.
Em face do exposto, tendo em vista que a competência do Juizado Especial é absoluta para as causas cujo valor seja inferior a 60 (sessenta) salários mínimos
(artigo 3º, parágrafo 3º, da Lei n. 10.259/2001), DECLINO DA COMPETÊNCIA, e determino a remessa dos autos ao Juizado Especial Federal de Mauá, SP.
Intime-se. Cumpra-se.
DECISÃO
Alexandre Abreu da Silva ajuizou ação em face do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, postulando o restabelecimento de seu segundo benefício de
auxílio-doença (NB 31/135.474.303-0), ou a concessão de aposentadoria por invalidez, com o pagamento de atrasados desde a cessação do benefício, ocorrida em 29.11.2004. À
inicial, juntou documentos (id. 2347264, 2347304, 2347310, 2347323, 2347344, 2347365, 2347515, 2347521 e 2347534).
É o relatório. Decido.
Observo no CNIS (Id 2791083, p. 1), que a parte autora exerceu atividade laboral até 10.09.2015, o que denota que recuperou a capacidade laboral, e que o pedido
de restabelecimento do benefício por incapacidade desde 29.11.2004 desborda da boa-fé exigida pelo artigo 5º do Código de Processo Civil.
Desse modo, intime-se o representante judicial da parte autora, a fim de que, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, emende a petição inicial, a fim de que os fatos
sejam expostos de forma consentânea com a realidade, adequando-se, outrossim, o valor dado à causa, sob pena de indeferimento da vestibular, e sem prejuízo de eventual
condenação por litigância de má-fé. Desde logo destaco que o benefício da AJG não abarca eventual condenação por litigância de má-fé.
Mauá, 26 de setembro de 2017.
Fábio Rubem David Müzel
Juiz Federal
DECISÃO
É o relatório. Decido.
Concedo à demandante os benefícios da gratuidade de justiça. Anote-se.
A despeito de a demandante ter vertido contribuições previdenciárias após o ato administrativo, ora impugnado, de cessação do benefício de auxílio-doença,
ocorrida, em verdade, aos 04.01.2013, consoante extratos id. 2792687, verifico que seu interesse processual se caracteriza pelo indeferimento administrativo, em 02.06.2017, de
concessão de novo benefício (id. 2792374).
Anoto que deixo de designar a audiência de conciliação e mediação prevista no artigo 334 do Código de Processo Civil, haja vista que os elementos de
prova até o momento existentes não são suficientes para afastar a presunção de legitimidade do ato administrativo que indeferiu a concessão do benefício de aposentadoria por
invalidez/auxílio-doença em favor da parte autora, o que inviabiliza eventual conciliação nesta fase processual, ressalvando-se que nada impede tentativa de conciliação em
oportunidade ulterior, notadamente considerando que administração pública federal direta, suas autarquias e fundações somente poderão oferecer proposta de transação com
fundamento em autorização do Advogado-Geral da União, com base na jurisprudência pacífica do Supremo Tribunal Federal ou de tribunais superiores ou, ainda, de parecer do
Advogado-Geral da União, aprovado pelo Presidente da República (artigo 35, I e II, da Lei n. 13.140/2015).
Além disso, nos termos do ofício n. 35/2016 - GAB/PFE-INSS/ERSAE, de 22.03.2016, arquivado na Secretaria, os representantes judiciais da demandada
manifestaram expressamente a ausência de interesse em comparecer na audiência de conciliação, havendo, desse modo, por ora, impossibilidade de autocomposição (artigo 334,
II, Código de Processo Civil), na medida em que não se pode impor a uma das partes a obrigação de comparecimento para eventualmente realizar autocomposição por força de
incompatibilidade lógica, malgrado a disposição literal do novo diploma legal. Nesse sentido:
“ Não me impressiona, a este respeito, a referência feita pelo inciso I do § 4º do art. 334 que, na sua literalidade, rende ensejo ao entendimento de que a audiência não se realizará somente se ‘ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual’. Basta que uma não queira
para frustrar o ato. Não faz sentido, ao menos quando o objetivo que se persegue é a autocomposição, que a vontade de uma parte obrigue a outra a comparecer à audiência (ainda mais sob pena de multa). O primeiro passo para o atingimento da autocomposição deve ser das próprias partes e que
seus procuradores as orientemnesse sentido, inclusive para fins de escorreita elaboração da petição inicial” – foi grifado e colocado emnegrito.
In BUENO, Cassio Scarpinella. Manual de direito processual civil : inteiramente estruturado à luz do novo CPC, de acordo coma Lei n. 13.256, de 4-2-2016. 2ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2016, p. 305.
Apesar de não ter sido formulado pedido de tutela, considerando a necessidade de assegurar a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade
de sua tramitação (art. 5º, LXXVIII, CR), antecipo a realização de prova imprescindível para aferição da patologia indicada na exordial e determino a realização de perícia médica,
no dia 13.12.2017, às 9h45min, nomeando, para tanto, o Sr. Perito Dr. Iberê Ribeiro.
Fixo os honorários periciais no valor de R$ 370,00 (trezentos e setenta reais), nos termos do previsto na Resolução n. 305/2014, do Conselho da Justiça Federal.
Além dos quesitos apresentados pela parte autora (id. 2347776 - Pág. 6) e eventuais quesitos do INSS, dos quais faculto a apresentação, no prazo de 15
(quinze) dias, o Sr. Perito deverá responder aos seguintes quesitos do Juízo:
PERÍCIA MÉDICA
A parte autora deverá, na data indicada, comparecer na sede deste Juízo (Avenida Capitão João, 2.301, Guapituba, Mauá, SP), para a realização da perícia médica
agendada, munida de documento de identificação pessoal com fotografia e de todos os exames médicos realizados até a data da perícia.
A ausência injustificada à perícia será interpretada como falta de interesse processual superveniente, acarretando a extinção do processo sem resolução do mérito.
O laudo deverá ser entregue em 30 (trinta) dias úteis, sendo que depois de juntado aos autos deverá ser oportunizada vista às partes, para se manifestarem, no prazo
comum de 15 (quinze) dias úteis (artigo 477, parágrafo 1º, do Código de Processo Civil - Lei n. 13.105/2015).
Intime-se. Cumpra-se.
Tendo em vista que não houve interesse do INSS em apresentar seus cálculos, e considerando que o benefício já foi implantado, intime-se o representante judicial da parte autora,
para que apresente memória dos valores que entende devidos, no prazo de 30 (trinta) dias úteis.
Cumprida a diligência, intime-se o representante judicial do INSS, para que se manifeste acerca dos cálculos apresentados, nos termos do art. 535, CPC.
Em caso de inércia da parte exequente, remetam-se os autos ao arquivo sobrestado, aguardando-se provocação do interessado.
Mauá, 26 de setembro de 2017.
Fábio Rubem David Müzel
Juiz Federal
Intime-se o representante judicial da parte autora, para que, em querendo, apresente contrarrazões ao recurso de apelação, no prazo de 15 (quinze) dias.
Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, remetam-se os autos ao TRF3, com as homenagens deste Juízo, observadas as formalidades legais.
Mauá, 26 de setembro de 2017.
Fábio Rubem David Müzel
Juiz Federal
ID 2647073: Tratando-se de documento novo, intime-se o representante judicial do INSS, para manifestação, no prazo de 15 (quinze) dias.
Intime-se o representante judicial da parte autora para que, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, especifique, de forma detalhada e fundamentada, as provas que pretende produzir, sob
pena de preclusão.
Após, encaminhem-se os autos para a Contadoria Judicial, para reprodução da contagem de tempo de contribuição, efetuada pelo INSS na esfera administrativa, para auxiliar na
elaboração da sentença.
Mauá, 26 de setembro de 2017.
Fábio Rubem David Müzel
Juiz Federal
Expediente Nº 2791
PROCEDIMENTO COMUM
0002502-14.2011.403.6140 - BENEDITA APARECIDA CINTRA(SP229461 - GUILHERME DE CARVALHO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos.Ciência da baixa dos autos do Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região.Tendo em vista o trânsito em julgado da decisão que julgou improcedente o pedido, remetam-se os autos ao arquivo findo, observadas
as formalidades legais.Int.
EXECUCAO CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0000674-80.2011.403.6140 - JOSEFA PEREIRA JACO X MANOEL PEREIRA XAVIER X JOSEFA PEREIRA JACO X ROSANA ANDRADE XAVIER X MARCELO ANDRADE XAVIER X EDMAR
ANDRADE XAVIER X ISMAEL ANDRADE XAVIER(SP194502 - ROSELI CILSA PEREIRA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X JOSEFA PEREIRA JACO X INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL
Compareça em Secretaria, o patrono do autor, para retirada de cópia autenticada de procuração e sua correspondente certidão de autenticidade.
0000957-06.2011.403.6140 - PEDRO TERTO DOS SANTOS(SP162864 - LUCIANO JESUS CARAM) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X PEDRO TERTO DOS SANTOS X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Dê-se ciência ao requerente do desarquivamento do feito.Manifestem-se os representantes judiciais da parte autora acerca da decisçao de folhas 221-222, no prazo de 20 (vinte) dias.Dê-se vista ao INSS, conforme
requerido na folha 215. Silentes, retornem ao arquivo. Int.
DR EDEVALDO DE MEDEIROS
JUIZ FEDERAL TITULAR
BEL RODRIGO DAVID NASCIMENTO
DIRETOR DE SECRETARIA
Expediente Nº 2598
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0003613-36.2011.403.6139 - MARCOS DIAS DA ROSA(SP174674 - MAISA RODRIGUES GARCIA DE SILVEIRA PORTELLA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 2477 - FABIO
EDUARDO NEGRINI FERRO) X MARCOS DIAS DA ROSA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Informa a advogada da parte autora que não recebeu os valores referentes aos honorários sucumbenciais, requerendo a expedição de ofício requisitório.Compulsando-se os autos, verifica-se que o ofício destinado ao
pagamento dos honorários foi expedido à fl. 109 (nº 20100018659). Todavia, foi cancelado pelo Tribunal em razão de divergência no nome da advogada (fls. 110/113 - protocolado sob o n. 20100121474 - fl. 112).Por
tais razões, defiro o pedido.Expeça a Secretaria ofício requisitório, observando-se o cálculo de fl. 04/05 dos embargos à execução (trasladado à fl. 140), redistribuídos a esta vara sob o n.
00053394520114036139.Intimem-se, nos termos do Art. 11 da Resolução 405/2016 do Conselho da Justiça Federal.Decorrido o prazo sem manifestação, tornem os autos ao Gabinete para transmissão. Permaneçam os
autos em Secretaria até o advento do pagamento.Uma vez efetuado o adimplemento, intimem-se as partes e, nada sendo requerido, tornem os autos conclusos para extinção da execução.Sem prejuízo, promova a Secretaria
a alteração da classe processual, devendo constar Cumprimento de Sentença contra a Fazenda Pública (código 12078).Intimem-se.
0003813-43.2011.403.6139 - JULIA BENTO DE OLIVEIRA GODOI X IZAEL DE OLIVEIRA GODOI X TATIANE DE OLIVEIRA GODOI X CLAUDIA DE OLIVEIRA GODOI X JOAQUIM GONCALVES
DE GODOI(SP174674 - MAISA RODRIGUES GARCIA DE SILVEIRA PORTELLA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X JOAQUIM GONCALVES DE GODOI X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Uma análise mais detida dos autos demonstra que as soluções pontuais até aqui adotadas não foram suficientes para o deslinde do cumprimento da sentença.Assim, primeiramente, destaco que as providências determinadas
no r. despacho de fl. 148, no que tange à restituição ao Tesouro do excedente dos requisitórios expedidos, não foram cumpridas.Em razão disto, determino que se oficie ao setor competente do E. TRF3, solicitando, caso
possível, a retificação dos valores dos ofícios requisitórios já depositados (documentos de fls. 146/147) para os valores constantes de fl. 165, que representam os valores objeto de concordância às fls. 159 e 160
atualizados pela Contadoria do Juízo até data mais recente; bem como orientações para o estorno do valor excedente.Solicite-se, ainda, em relação ao valor efetivamente devido aos autores, a conversão à ordem deste
Juízo, para posterior levantamento por seus beneficiários.Quanto à habilitação de sucessores, reconsidero parcialmente o despacho de fl. 199 para determinar que o polo ativo promova a habilitação de todos os sucessores
elencados na certidão de óbito do autor Joaquim Gonçalves Godoi (fl. 183); indeferindo, por ora, levantamentos parciais.Concedo, para tanto, prazo de trinta (30) dias. Na inércia dos interessados, arquivem-se.Vindo aos
autos os cálculos do TRF3 e apresentada a documentação de todos os sucessores, dê-se vista ao INSS e, havendo concordância, tornem os autos conclusos.Após, remetam-se os autos ao SEDI para correção do polo
ativo do processo, com a inclusão de todos os sucessores e inclusão do autor JOAQUIM na condição de SUCEDIDO (certidão retro).Posteriormente, expeçam-se alvarás.Desde já determino aos autores providências no
sentido da exatidão de seus dados e regularização de seus cadastros junto ao CPF/Ministério da Fazenda, a fim de que este processo - distribuído originalmente em 11 de maio de 2004 - não se arraste
indefinidamente.Cumpra-se. Intimem-se.
0006397-83.2011.403.6139 - ANTONIO DE FREITAS X ALINEA MIRANDA DE FREITAS(SP155088 - GEOVANE DOS SANTOS FURTADO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc.
2672 - DANIEL DE FREITAS TRIDAPALLI) X ALINEA MIRANDA DE FREITAS X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Considerando a concordância das partes com relação aos valores a serem pagos, expeçam-se ofícios requisitórios, observando-se os cálculos de fl. 104.Intimem-se, nos termos do Art. 11 da Resolução 405/2016 do
Conselho da Justiça Federal.Decorrido o prazo sem manifestação, tornem os autos ao Gabinete para transmissão. Permaneçam os autos em Secretaria até o advento do pagamento.Uma vez efetuado o adimplemento,
intimem-se as partes e, nada sendo requerido, tornem os autos conclusos para extinção da execução.Intimem-se.
0006697-45.2011.403.6139 - ISAIAS MENDES DA CRUZ(SP214706 - BENEDITO JOEL SANTOS GALVÃO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 2672 - DANIEL DE FREITAS
TRIDAPALLI) X ISAIAS MENDES DA CRUZ X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
O autor corrigiu seu nome junto ao cadastro da Receita Federal, atendendo ao despacho de fl. 155, conforme comprovante juntado à fl. 158.Assim sendo, o processo encontra-se em termos para a expedição de
requisitórios e cumprimento dos demais comandos do despacho de fl. 147.No entanto, observo que este último despacho referido contém equívoco no que tange à numeração das folhas onde consta o cálculo a ser
observado na expedição dos ofícios e ao fato de que os mencionados cálculos não foram objeto de concordância, mas os acolhidos em Embargos à Execução.Diante disso, reconsidero parcialmente o despacho de fl. 147,
para determinar que, na expedição de ofícios, sejam observados os cálculos trasladados às fls. 142/144, constando a data da certidão de fl. 145 como a data do trânsito em julgado na fase de execução.Cumpra-se.
Intimem-se.
0007050-85.2011.403.6139 - NAIR DOS SANTOS SILVA X EDILSON FERREIRA DA SILVA X EDINALDO FERREIRA DA SILVA X EDINALVA DOS SANTOS SILVA CHAVES DE OLIVEIRA X
EDINEUSA DOS SANTOS SILVA X EDSON FERREIRA DA SILVA X EDNA APARECIDA SANTOS SILVA X EDNILSON DOS SANTOS SILVA X EDVALDO FERREIRA DA SILVA X ELIANE
FERREIRA DA SILVA RODRIGUES X ELISETE FERREIRA DA SILVA X ELISEU FERREIRA DA SILVA X EVALDO DOS SANTOS SILVA X EVANIO DOS SANTOS SILVA X HEIDI FERREIRA DA
SILVA SANTIAGO X IVANILDA DA SILVA ALMEIDA(SP093904 - DIRCEU CELESTINO DOS SANTOS JUNIOR) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 2004 - LUIZ CLAUDIO
SALDANHA SALES) X EDILSON FERREIRA DA SILVA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Diante da apresentação de documento que comprova a regularização, pela autora ELIANE, de seu cadastro junto à Receita Federal, expeça-se novo ofício requisitório à mencionada autora.Após, cumpra-se o despacho de
fl. 199 no que couber.Intimem-se.
0007145-18.2011.403.6139 - JEORGINA FILOMENA DE OLIVEIRA X CLELIA FRANCO DA CRUZ X OLGA FRANCO DE OLIVEIRA SILVA X NIVALDO FRANCO DE OLIVEIRA X SERGIO
FRANCO DE OLIVEIRA X JOSE CARLOS DE OLIVEIRA X MARIA DE JESUS OLIVEIRA HARRIS X IVONE FRANCO DE OLIVEIRA PILAN(SP073062 - MARCO ANTONIO DE MORAIS TURELLI)
X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1013 - SOLANGE GOMES ROSA) X CLELIA FRANCO DA CRUZ X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Certidão retro: o documento de fls. 137/138 elucida as razões da divergência verificada no nome da autora IVONE.O mesmo documento demonstra que a referida autora, em determinado momento, voltou a usar o nome
de solteira; vindo, por fim, a assinar-se com o nome de casada, diante da reconciliação do casal e restabelecimento da sociedade conjugal.Assim, resta evidente que o nome da referida autora está incorreto no
CPF.Portanto, promova a autora IVONE a correção de seus dados junto à Receita Federal, eis que seria inócuo expedir e transmitir ofício sem a solução do problema, desaguando no cancelamento sumário pelo TRF3,
sobre cuja presidência pesa a responsabilidade de receber e aferir a regularidade formal dos ofícios requisitórios, nos termos do art. 2º da Resolução 405/2016 do Conselho da Justiça Federal.Demonstrada a regularização,
expeçam-se os ofícios: devido à mencionada autora e relativo à verba sucumbencial.Por ora, cumpra-se o despacho de fl. 216 tão somente em relação aos demais autores, no que couber.Intimem-se.
0007762-75.2011.403.6139 - RITA MARIA DE MIRANDA ALMEIDA(SP185674 - MARCIA CLEIDE RIBEIRO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1302 - RICARDO ALEXANDRE
MENDES) X RITA MARIA DE MIRANDA ALMEIDA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Ante a apresentação de cálculos pela parte autora para liquidação da sentença (fl. 176), o réu (Fazenda Pública) foi intimado para apresentar impugnação, nos termos do Art. 535 e seguintes do NCPC.O réu apresentou
impugnação e novos cálculos (fls. 178/185), dos quais se deu vista ao autor.O autor concordou com os cálculos apresentados pelo réu (fl. 189).Assim, proceda-se à análise dos documentos da parte autora e, estando em
ordem, expeçam-se ofícios requisitórios, observando-se os cálculos de fls. 180/182, destacando-se do valor referente ao principal o correspondente a 30 % (trinta por cento), conforme estipulado no contrato particular
apresentado à fl. 190, nos termos do Art. 19 da Resolução 405/2016 do Conselho da Justiça Federal, em nome da Dra. Márcia Cleide Ribeiro, conforme requerido às fl. 189.Intimem-se, nos termos do Art. 11 da
Resolução 405/2016 do Conselho da Justiça Federal.Decorrido o prazo sem manifestação, tornem os autos ao Gabinete para transmissão. Permaneçam os autos em Secretaria até o advento do pagamento.
0009592-76.2011.403.6139 - CLAUDELI CAETANO DA MOTA(SP197054 - DHAIANNY CAÑEDO BARROS FERRAZ E SP135233 - MARLON AUGUSTO FERRAZ) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL(Proc. 975 - ALYSSON IDE RIBEIRO DA SILVA) X CLAUDELI CAETANO DA MOTA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Considerando a concordância das partes com relação aos valores a serem pagos, expeçam-se ofícios requisitórios, observando-se o cálculo de fl. 127.Intimem-se, nos termos do art. 11 da Resolução 405/2016 do
Conselho da Justiça Federal.Decorrido o prazo sem manifestação, tornem os autos ao Gabinete para transmissão. Permaneçam os autos em Secretaria até o advento do pagamento.Uma vez efetuado o adimplemento,
intimem-se as partes e, nada sendo requerido, tornem os autos conclusos para extinção da execução.Intimem-se.
0012435-14.2011.403.6139 - JOANA CASSEMIRO ROSA GASPAROTTO(SP155088 - GEOVANE DOS SANTOS FURTADO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1671 - GLAUCIA
GUEVARA MATIELLI RODRIGUES) X JOANA CASSEMIRO ROSA GASPAROTTO X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Considerando a concordância das partes com relação aos valores a serem pagos, expeçam-se ofícios requisitórios, observando-se os cálculos de fls. 114/116.Intimem-se, nos termos do Art. 11 da Resolução 405/2016 do
Conselho da Justiça Federal.Decorrido o prazo sem manifestação, tornem os autos ao Gabinete para transmissão. Permaneçam os autos em Secretaria até o advento do pagamento.Uma vez efetuado o adimplemento,
intimem-se as partes e, nada sendo requerido, tornem os autos conclusos para extinção da execução.Intimem-se.
Expediente Nº 2602
INQUERITO POLICIAL
0000683-35.2017.403.6139 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 3135 - RICARDO TADEU SAMPAIO) X CARLOS HENRIQUE MACHADO X NILTON DE JESUS CARDOZO(SP250900 - THIAGO MULLER
MUZEL E SP247914 - GUSTAVO MUZEL PIRES)
Incluam-se os advogados constantes na Procuração de fl. 133, Dr. THIAGO MÜLLER MÜZEL (OAB/SP 250.900) e GUSTAVO MÜZEL PIRES (OAB/SP 247.914), no sistema de acompanhamento processual.
Intimem-se referidos advogados, por meio do Diário Oficial, para que, no prazo de 2 dias, apresentem as Contrarrazões ao Recurso em Sentido Estrito Interposto pelo Ministério Público Federal.Em vista de que o
recorrido Carlos Henrique Machado não constituiu advogado, conforme certidão de fl. 131, nomeio o Dr. JOSÉ PEREIRA ARAÚJO NETO - OAB/SP n.º 321.438, com escritório à Rua Teófilo David Muzel, 131, Vila
Ophélia, Itapeva/SP, telefones (15) 3521-3108 e (15) 9-9695-1175, para atuar como seu Defensor Dativo. Intime-se pessoalmente o advogado para apresentar, no prazo de 02 (dois) dias, as contrarrazões ao Recurso em
Sentido Estrito interposto pelo Ministério Público Federal, nos termos do art. 588 do Código de Processo Penal (cópia deste servirá de mandado).Com as contrarrazões, venham os autos conclusos, para fins do artigo 589
do Código de Processo Penal.Intimem-se.
DECISÃO
Após, remetam-se os autos ao Ministério Público Federal para parecer e, em seguida, voltem os autos conclusos para sentença.
DECISÃO
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado por Luis Felipe Rolim Guimarães Moreira contra o Diretor da Instituição de Ensino Privado - Faculdade Anhanguera Educacional Ltda, em que requer
provimento jurisdicional que determine a imediata liberação de seu diploma junto ao MEC.
Narra, em síntese, que nos anos de 2014 e 2015 esteve matriculado no curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, com o benefício do FIES/PROUNI.
Aduz que em 2014 frequentou normalmente as aulas. Já no ano de 2015 passou a ter dificuldades para ter acesso à Faculdade. Contudo, afirma que participou de provas e trabalhos, mas não conseguia ter acesso as suas notas.
Afirma que frequentemente questionava o representante/responsável do Fies na Faculdade acerca da sua situação.
Juntou aos autos declarações de alunos afirmando que o impetrante cursou o ano de 2015.
Em juízo de cognição sumária, vislumbro a presença dos requisitos necessários à concessão parcial da medida liminar requerida.
A autoridade coatora afirma que o cancelamento da matrícula do impetrante deu-se por inadimplência. Aduz, ainda, que embora o impetrante tenha contratado o FIES para custear o valor das mensalidades do curso, não realizou os
aditamentos do contrato, muito menos realizou o pagamento dos encargos educacionais. Ressalta que não comprovou os aditamentos do FIES, muito menos o repasse dos valores das mensalidades.
Em que pese as alegações da autoridade coatora, verifico que o impetrante tentou obter informações sobre o motivo da dificuldade de seu acesso junto à Universidade, contudo não obteve resposta.
A corroborar com tal fato, teve o impetrante a boa-fé de continuar frequentando as aulas, com o consentimento de todos e realizando trabalhos e provas.
Ademais, a instituição de ensino não pode impedir o acadêmico de prosseguir seus estudos sob o argumento de estar irregular perante o FIES, bem como por força do instrumento de renovação firmado. Nesse sentido:
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 470/632
ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. ENSINO SUPERIOR. REMESSA OFICIAL. FINANCIAMENTO ESTUDANTIL. ADITAMENTO DE CONTRATO. REMATRÍCULA. PROBLEMAS NO SISTEMA SiSFIES.
POSSIBILIDADE. FORÇA MAIOR.
- Dispõe o artigo 205 da Constituição Federal: Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
- No caso concreto, o aluno/impetrante obteve, junto ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior - FIES, financiamento no percentual de 100% para cursar os últimos quatro períodos do curso superior em
discussão na universidade impetrada (contrato n.º 25.2109.185.0003982-75), a partir de do 1º semestre/2014. Entretanto, foi impedido, em razão de falhas no sistema operacional do Fies (Sisfies), de concretizar o aditamento
do referido contrato para o 2º semestre de 2015, ao receber a seguinte resposta à solicitação apresentada: o contrato de financiamento encontra-se pendente de correção pelo agente financeiro do FIES. Após a solução desta
pendência pela equipe do FIES, o semestre seguinte ao da contratação será disponibilizado para aditamento. Constata-se, contudo, que a irregularidade do estudante no que toca ao aditamento do contrato deu-se por
circunstâncias alheias à vontade das partes envolvidas, conforme reconhece o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, nas informações prestadas pelo seu presidente, nas quais é destacado ainda que a IES
não pode impedir o acadêmico de prosseguir seus estudos sob o argumento de estar irregular perante o FIES, nos termos da Portaria n.º 24/2011/MEC, bem como por força do instrumento de renovação firmado. Ademais, como
salientado pelo Juízo a quo, a Portaria Normativa n.º 01/2010 do MEC determina que, em caso de erros ou ocorrência de óbices operacionais, o agente operador deverá providenciar a prorrogação dos prazos.
- Nesse contexto, não se afigura razoável que o estudante venha a sofrer prejuízos por descumprimento ao qual não deu causa. Precedentes.
- Tal posicionamento encontra arrimo ainda no que dispõe o artigo 393 do Código Civil.
- Desse modo, não merece reforma a sentença, ao determinar às autoridades impetradas que efetuem a matrícula do impetrante no 9º semestre do curso de Engenharia de Produção Mecânica da Universidade Paulista- UNIP,
bem como que possibilitem o aditamento do contrato do impetrante no 1º semestre de 2015 e subsequentes.
(TRF3, Quarta Turma, REOMS 363823/SP, Relator: Desembargador Federal Andre Nabarrete, e-DJF3 Judicial 1 DATA 09/08/2017)
Além disso, pelo que consta dos autos em nenhum momento o impetrante teve a notícia do cancelamento de sua matrícula por falta de pagamento.
Portanto, não se afigura razoável que o estudante venha a sofrer prejuízos ao qual não deu causa.
Isto posto, defiro parcialmente a liminar para que a autoridade impetrada, no prazo de 06 (seis) meses, regularize as pendências pedagógicas do impetrante e que posteriormente, caso devidamente aprovado no curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos nos termos do MEC, expeça o diploma do curso em questão.
Remetam-se os autos ao Ministério Público Federal para parecer e, em seguida, voltem os autos conclusos para sentença.
Intimem-se.
SENTENÇA
Trata-se de mandado de segurança impetrado por Expander Manutenção Ltda. – Em Recuperação Judicial (matriz e filiais) contra ato comissivo e ilegal do Gerente Regional
do Trabalho e Emprego em Osasco e do Delegado da Receita Federal do Brasil em Osasco, com vistas à obtenção de provimento jurisdicional que declare a inexigibilidade da contribuição
instituída pelo art. 1º da Lei Complementar n. 110/01. Requer-se, ainda, o reconhecimento do direito à compensação/restituição dos valores indevidamente recolhidos a esse título.
Sustenta a Impetrante, em síntese, que a LC n. 110/2001 teria instituído contribuição sobre o montante de todos os depósitos realizados no FGTS, cuja alíquota teria sido fixada em
10% (dez por cento), com objetivo específico de repor os expurgos inflacionários de planos econômicos pretéritos.
Contudo, assevera que a contribuição prevista no art. 1º da Lei em questão continuaria sendo exigida, não obstante o objetivo do legislador já tivesse sido alcançado, tendo em vista a
recomposição dos prejuízos.
Assegura, portanto, a ilegalidade e inconstitucionalidade da exigência, diante do exaurimento da finalidade da exação.
Juntou documentos.
O Delegado da Receita Federal do Brasil em Osasco prestou informações, consoante Id 757327. Em suma, arguiu sua ilegitimidade passiva.
Instada a pronunciar-se a esse respeito, a demandante insistiu na legitimidade da aludida autoridade (Id 890823).
A União manifestou interesse em ingressar no feito (Id 988165).
Informações do Gerente Regional do Trabalho e Emprego em Osasco em Id 1994182. Em suma, defendeu a legalidade da incidência tributária.
O Ministério Público Federal, por sua vez, aduziu a inexistência de interesse público a justificar sua manifestação quanto ao mérito da lide (Id 1007116).
Vieram os autos conclusos para sentença.
É o relatório. Fundamento e decido.
Inicialmente, no que tange à preliminar de ilegitimidade passiva arguida nas informações, entendo que razão assiste ao Delegado da Receita Federal do Brasil em Osasco.
Conforme é cediço, a legitimação passiva, em sede de mandado de segurança, é da autoridade responsável pela atuação questionada, possuindo poderes para a correção de atos
coercivos porventura averiguados.
Nesse sentir, deve-se considerar, para a espécie, a estrutura organizacional que estabelece as atribuições relacionadas ao FGTS, em consonância com o disposto no art. 3º da Lei
Complementar n. 110/2001.
Sob esse aspecto, o art. 23 da Lei n. 8.036/90 estabelece que “competirá ao Ministério do Trabalho e da Previdência Social a verificação, em nome da Caixa Econômica
Federal, do cumprimento do disposto nesta lei, especialmente quanto à apuração dos débitos e das infrações praticadas pelos empregadores ou tomadores de serviço, notificando-os para
efetuarem e comprovarem os depósitos correspondentes e cumprirem as demais determinações legais, podendo, para tanto, contar com o concurso de outros órgãos do Governo Federal, na
forma que vier a ser regulamentada”.
Acresça-se, pela pertinência, que a Procuradoria da Fazenda Nacional, a quem compete a inscrição em dívida ativa dos débitos para com o FGTS (art. 2º da Lei n. 8.844/94), consiste
em órgão distinto da Delegacia da Receita Federal, com ela não se confundindo.
Portanto, afigura-se indiscutível a ilegitimidade passiva do Delegado da Receita Federal do Brasil em Osasco, visto que não possui atribuição para fiscalizar as contribuições criadas
pela LC 110/01.
A corroborar esse entendimento:
“TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. LEI COMPLEMENTAR Nº 110/2001. ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM DA RECEITA FEDERAL. CABIMENTO DE MANDADO DE
SEGURANÇA. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ( CF, ART. 150, III, b). (...) 2. A Receita Federal não é parte legítima ad causam, porque não possui atribuição para fiscalizar as contribuições criadas
pela Lei Complementar nº 110, de 29.6.2001, que fica a cargo do Ministério do Trabalho (Lei nº 8.844/94, art. 1º). (...)”
(TRF-2, 3ª Turma, AMS 48299/RJ – 2001.51.01.024530-5, Rel. Des. Fed. Paulo Barata, DJU de 09/09/2005)
Quanto ao mérito, a Impetrante afirma ter direito a não ser compelida ao recolhimento da contribuição instituída no art. 1º, da Lei Complementar n. 110/01, uma vez que a regra
prevista teria destinado o produto da arrecadação a uma finalidade específica, que já teria sido alcançada. Ademais, as modificações trazidas pela EC n. 33/2001 teriam tornado inexistente o lastro de
validade dessa contribuição social geral.
O art. 1º da LC n. 110/01 assim prescreve:
“Art. 1º Fica instituída contribuição social devida pelos empregadores em caso de despedida de empregado sem justa causa, à alíquota de dez por cento sobre o montante de todos os depósitos devidos,
referentes ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, durante a vigência do contrato de trabalho, acrescido das remunerações aplicáveis às contas vinculadas”.
Da análise do dispositivo supratranscrito, verifica-se que não há nenhuma vinculação legal do produto da arrecadação do tributo em referência a qualquer das finalidades elencadas na
exposição de motivos da Lei.
Referida contribuição foi instituída com base no permissivo constitucional previsto no art. 149 da CF/1988, a saber:
“Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo”.
Assim, é possível à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas. Não há dúvidas, no
caso, de que a contribuição prevista no art. 1º, da LC n. 110/01, é uma contribuição social.
No que tange às contribuições sociais, podem elas ser divididas em duas categorias, quais sejam, aquelas previstas no caput do art. 149 da CF, denominadas contribuições gerais, e
aquelas delineadas no art. 149, § 1º, e art. 195, da CF, destinadas ao financiamento da seguridade social.
Da leitura do texto constitucional, não é possível denotar quais seriam os fatos geradores das contribuições sociais gerais, isto é, a Constituição não estabeleceu um critério
objetivo acerca da hipótese de incidência da referida exigência, autorizando, desse modo, o legislador infraconstitucional a fixar tais hipóteses.
No entanto, analisando-se as disposições constitucionais, é possível depreender que as contribuições sociais devem estar atreladas a uma finalidade específica, fato que as diferencia
dos impostos, uma vez que são espécies tributárias distintas. No caso concreto, o legislador estabeleceu como fato gerador da contribuição social a despedida do empregado sem justa causa.
Portanto, sempre que houver essa modalidade de incidência, está configurado o fato gerador da contribuição.
Conquanto a Lei tenha sido silente no tocante à vinculação do produto da arrecadação exclusivamente para repor os prejuízos do FGTS em razão dos planos econômicos implantados
pelo Governo Federal, o texto legal, pelo contrário, estabelece a destinação específica da contribuição social em comento, conforme § 1º, do art. 3º, da LC n. 110/01, nos seguintes termos (g.n.):
“Art. 3º Às contribuições sociais de que tratam os arts. 1º e 2º aplicam-se as disposições da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, e da Lei no 8.844, de 20 de janeiro de 1994, inclusive quanto a sujeição passiva
e equiparações, prazo de recolhimento, administração, fiscalização, lançamento, consulta, cobrança, garantias, processo administrativo de determinação e exigência de créditos tributários federais.
§ 1º As contribuições sociais serão recolhidas na rede arrecadadora e transferidas à Caixa Econômica Federal, na forma do art. 11 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, e as respectivas receitas serão
incorporadas ao FGTS.”
Destarte, a finalidade específica da contribuição social geral instituída pela Lei em seu art. 1º é incorporar as receitas auferidas ao FGTS. Nota-se que o corpo da Lei não traz
nenhuma ressalva temporal quanto à sua incidência da contribuição, tampouco limita a destinação dos recursos à finalidade específica de repor as mencionadas perdas inflacionárias.
Não se pode olvidar, de fato, que a exposição de motivos da referida Lei mencionou que tais recursos seriam destinados à recomposição do passivo do fundo, em razão do
cumprimento de decisões judiciais relativas aos expurgos inflacionários. No entanto, não é possível afirmar que essa era a única finalidade legal, pois referida limitação não foi expressamente
prevista pelo legislador na oportunidade, tal qual prevista para a contribuição instituída pelo art. 2º, da LC 110/01.
Portanto, desde que o produto da arrecadação da contribuição social geral combatida seja utilizado para compor o saldo do FGTS, observa-se a destinação constitucional da
contribuição instituída e, desse modo, não há que se falar em esgotamento da finalidade que teria motivado sua instituição.
O E. STF, ao julgar as ADIs ns. 2.556/DF e 2.568/DF, já havia estabelecido o caráter atemporal da contribuição prevista no art. 1º, da LC n. 110/01, assim como o caráter geral da
referida exação, pois destinada ao FGTS.
Nesse contexto, a contribuição de 10% (dez por cento) incidente sobre a despedida sem justa causa não deve ser limitada somente à recomposição das perdas fundiárias decorrentes
dos prejuízos causados pelos planos econômicos, pois o fundo garantidor tem finalidades variadas e é utilizado para atender inúmeras demandas sociais previstas no ordenamento jurídico.
Conforme já ressaltado, o texto legal expressamente consignou que a finalidade última da arrecadação é integrar o FGTS. Inicialmente, a arrecadação compunha o fundo e tinha por
objeto recompor as perdas indicadas na exposição de motivos. Contudo, superado esse primeiro objetivo, a incidência contributiva permanece hígida, pois os recursos continuarão sendo destinados
ao Fundo Garantidor, não sendo possível vislumbrar a perda da finalidade alegada pela Impetrante, motivo pelo qual a previsão legislativa está de acordo com a Constituição Federal.
Acerca da matéria, colaciono os seguintes precedentes jurisprudenciais (g.n.):
“PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. OMISSÃO. ALEGAÇÃO GENÉRICA. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. LEI COMPLEMENTAR Nº 110/2001. REFORÇO AO FGTS. REVOGAÇÃO PELO
CUMPRIMENTO DA FINALIDADE. INEXISTÊNCIA. 1. A alegação genérica de violação do art. 535 do Código de Processo Civil, sem explicitar os pontos em que teria sido omisso o acórdão recorrido,
atrai a aplicação do disposto na Súmula 284/STF. 2. A promulgação da Lei Complementar n. 110/2001 instituiu duas contribuições sociais, cuja finalidade era trazer novas receitas ao FGTS, visto a necessidade
de promover complementação de atualização monetária a que fariam jus os trabalhadores, em decorrência dos expurgos inflacionários das contas vinculadas ao referido fundo que não foram devidamente
implementadas pela Caixa Econômica Federal. 3. A contribuição social prevista no art. 1º da Lei Complementar n. 110/2001 baseia-se em percentual sobre o saldo de FGTS em decorrência da despedida sem
justa causa, a ser suportada por empregador, não se podendo inferir do normativo complementar que sua regência é temporária e que sua vigência extingue-se com cumprimento da finalidade
para a qual a contribuição foi instituída. 4. Se assim o fosse, haveria expressa previsão, como tratou a própria Lei Complementar n. 110/2001 de estabelecer quando instituiu a segunda contribuição
social, prevista no art. 2º do normativo, que estabeleceu prazo de vigência de sessenta meses, a contar de sua exigibilidade. 5. Portanto, a contribuição instituída pelo art. 1º da Lei Complementar n. 110/2001
ainda é exigível, mormente ante o fato de que sua extinção foi objeto do projeto de Lei Complementar n. 200/2012, o qual foi vetado pela Presidência da República e mantido pelo Congresso Nacional em agosto
de 2013. Recurso especial improvido”.
(STJ; 2ª Turma; REsp 1487505/RS; Rel. Min. Humberto Martins; DJe de 24/03/2015)
“TRIBUTÁRIO. LEI COMPLEMENTAR Nº 110/2001. ALTERAÇÃO DO ART. 149 PELA EC 33/2001. INCONSTITUCIONALIDADE OU REVOGAÇÃO DA COBRANÇA. INEXISTÊNCIA.
PRESUNÇÃO DE ATINGIMENTO DA FINALIDADE. INEXISTÊNCIA DE COMPROVAÇÃO. ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE REJEITADA. CABIMENTO DA EXIGÊNCIA. 1.
Não há inconstitucionalidade da contribuição ao FGTS instituída pelo art. 1º, da LC Nº 110/2001 a partir do advento da EC Nº 33/2001, por força da nova redação do art. 149, § 2º, III, 'a', da CF/88, nem mesmo
que o artigo 1º, da Lei Complementar nº 110/2001, que instituiu a contribuição social ao FGTS, foi derrogado pela Emenda Constitucional nº 33/2001. 2. Quanto à finalidade das contribuições combatidas, tem o
objetivo de atender ao direito social referido no inciso III do art. 7º da Constituição de 1988, isto é, o fundo de garantia do tempo de serviço.
3. Não cabe ao Poder Judiciário avaliar o cumprimento do objetivo da norma para definir sobre a necessidade da manutenção de sua arrecadação, pois tal ato violaria os basilares preceitos de repartição dos
poderes, invadindo a atribuição do Poder Executivo de gerenciar o FGTS e do Poder Legislativo de revogar a exação quando entender conveniente. 4. A Corte Especial deste Tribunal entendeu que não se
mostra inconstitucional, nem mesmo de forma superveniente, o artigo 1º da Lei Complementar nº 110, de 2001, que instituiu contribuição social em favor do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS),
devida pelos empregadores em caso de despedida de empregado sem justa causa. 5. Correta a exigibilidade das Contribuições Sociais instituídas pela LC nº 110/2001, quer porque a contribuição prevista no art.
1º da LC 110/01 foi instituída por tempo indefinido, quer porque não é possível presumir o cumprimento da finalidade para a qual foi instituída.”
De outra parte, a parte autora sustenta a violação ao art. 149, § 2º, III, “a”, da CF, pois a base de cálculo da contribuição prevista no art. 1º, da LC n. 110/01, não se coadunaria com o
rol taxativo do dispositivo constitucional mencionado (faturamento, receita bruta ou valor da operação). Confira-se o teor da norma (g.n.):
“Art. 149 (...)
III - poderão ter alíquotas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de
b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)”
Da leitura do dispositivo transcrito é possível inferir que as contribuições instituídas com fundamento no art. 149, caput, da CF podem ter suas alíquotas fixadas com base no
faturamento, receita bruta ou valor da operação.
Em que pesem os argumentos da parte autora, eles não devem prosperar. Conforme já assentado, a contribuição ao FGTS prevista no art. 1º, da LC n. 110/01, tem natureza jurídica
tributária de contribuição geral, prevista no art. 149, da CF, cujo teor não veda a incidência da exação sobre o montante dos depósitos devidos no período quando há despedida sem justa causa.
Ao contrário do alegado, não é possível afirmar que a EC n. 33/01 modificou a instituição ou a exigibilidade das contribuições gerais, dentre elas aquela instituída pela LC n. 110/01,
pois o art. 149, § 2º, III, “a”, da CF, ao tratar das alíquotas e respectivas bases de cálculo, não limitou referida base somente ao faturamento, receita bruta ou valor da operação, tanto que o
constituinte derivado utilizou o termo “poderão”, a denotar que o caso concreto poderá demandar outra base de cálculo que não aquela elencada na CF.
Em outras palavras, o dispositivo constitucional em nenhum momento estabeleceu que as contribuições sociais gerais tivessem somente essas bases de cálculo ou fontes de receita,
sendo possível ao legislador ordinário, com fundamento na autorização constitucional prevista no art. 149, fixar outras bases de cálculo sobre as quais incidirá a contribuição criada. A respeito do
tema, confira-se o seguinte precedente jurisprudencial (g.n.):
“TRIBUTÁRIO. FGTS. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS GERAIS. LEI COMPLEMENTAR 110/2001. CONSTITUCIONALIDADE. FINALIDADE ATINGIDA. PRESUNÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.
MULTA. CONFISCO NÃO CARACTERIZADO. 1. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento da Medida Cautelar em ADIN nº 2556, firmou sua posição no sentido da constitucionalidade das contribuições
sociais gerais previstas na LC 110/2001, obstando apenas a exigibilidade das novas contribuições no mesmo exercício financeiro em que instituídas. 2. A natureza jurídica das duas exações criadas pela LC
110/2001 é tributária, caracterizando-se como contribuições sociais enquadradas na sub-espécie contribuições sociais gerais. E, portanto, se submetem à regência do art. 149 da Constituição. 3. Quanto à
finalidade das contribuições combatidas, o Ministro Moreira Alves concluiu pela inequívoca finalidade social, a saber, atender ao direito social referido no inciso III do art. 7º da Constituição de 1988, isto é, o
fundo de garantia do tempo de serviço.
4. Entretanto, ainda que as contribuições em comento estejam atreladas a uma finalidade, não se afigura possível presumir que esta tenha já sido atingida. 5. O exame dos elementos informativos disponibilizados
pelo administrador do Fundo não demonstra que tenha sido atingida a finalidade para a qual foi criada a contribuição. 6. A EC 33/01 não alterou a exigibilidade das contribuições previstas no caput do art. 149 da
CF. A alínea "a" do inciso III do § 2º do art. 149 da Constituição, incluída pela referida emenda, não restringiu as bases econômicas sobre as quais podem incidir as referidas contribuições, mas
apenas especificou como haveria de ser a incidência sobre algumas delas. A redação do dispositivo enuncia que tais contribuições "poderão ter alíquotas" que incidam sobre o faturamento, a receita bruta
ou o valor da operação e o valor aduaneiro; não disse que tal espécie contributiva terá apenas essas fontes de receitas. 7. As rescisões por força do fechamento da empresa não se equiparam à pura e simples
demissão sem justa causa, sendo exigível a contribuição por rescisão prevista na LC 110/2001.
(TRF4; 2ª Turma; AC 5038760-38.2011.404.7100; Rel. Des Fed. Otávio Roberto Pamplona; D.E. de 10/05/2012).
Por fim, quanto ao alegado desvio de finalidade do produto da arrecadação da contribuição em comento, igualmente sem razão a Impetrante. Ainda que, de fato, tenha havido o
alegado desvio, trata-se de evento posterior à incidência contributiva prevista na LC n. 110/01, que não macula a sua hipótese de incidência.
O aludido desvio deve ser tratado em outra seara, questionando-se a norma que destinou o recurso da arrecadação para finalidade diversa da prevista em lei e apurando-se
responsabilidade, se for o caso. Pensar de modo diverso ensejaria a possibilidade de o contribuinte deixar de pagar qualquer outra contribuição utilizando-se desse argumento, quando verificado
eventual desvio na aplicação dos recursos arrecadados, o que não se pode admitir.
Destarte, uma vez que não há qualquer direito das Impetrantes ao afastamento da incidência contributiva em comento, resta prejudicada a análise do pedido de
compensação/restituição formulado.
Ante o exposto, DENEGO A SEGURANÇA PLEITEADA e julgo extinto o processo, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I, do Código de Processo Civil/2015.
Ainda, JULGO EXTINTO O PROCESSO, sem resolução de mérito, com fundamento no art. 485, VI, do CPC/2015, em relação ao Delegado da Receita Federal do Brasil em
Osasco, diante do reconhecimento de sua ilegitimidade passiva, nos moldes da fundamentação supra.
Custas recolhidas em 0,5% (meio por cento) do valor conferido à causa (Id 226242).
Incabível a condenação em honorários advocatícios, nos termos das Súmulas 512 do Egrégio STF e 105 do Colendo STJ, e artigo 25 da Lei n. 12.016/2009. Custas ex lege.
Vistas ao Ministério Público Federal.
Defiro o ingresso da União no feito, consoante interesse manifestado, devendo ser intimada de todos os atos decisórios. Oportunamente, remetam-se os autos ao SEDI para incluí-
la como pessoa jurídica interessada na demanda, bem como para inclusão do GERENTE REGIONAL DO TRABALHO E EMPREGO EM OSASCO no polo passivo.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com as correspondentes anotações.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Oficie-se.
Osasco, 26 de setembro de 2017.
DECISÃO
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado por Digigraf Distribuidora Comercio e Serviços S/A contra o Delegado da Receita Federal do Brasil em Osasco, em que
se objetivam determinação judicial para suspender a exigibilidade do crédito tributário.
Alega a Impetrante, em suma, que os valores de ICMS, não estão compreendidos no conceito de faturamento ou receita bruta para fins de incidência do PIS e da COFINS.
Sustenta, assim, a inconstitucionalidade e ilegalidade da exigência, porquanto o imposto mencionado não estaria inserido no conceito legal de faturamento ou receita bruta.
Juntou documentos.
É o breve relato. Passo a decidir.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 473/632
Inicialmente, afasto a hipótese de prevenção com aquele relacionado no Id 2620722 por se tratar de fundamento distinto daquele.
O mandado de segurança é o instrumento legal colocado à disposição da pessoa física ou jurídica para proteger violação ou justo receio de sofrê-la ao seu direito líquido e certo, não amparado por
habeas corpus ou habeas data, quando a ilegalidade ou o abuso de poder for praticado por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça, ex vi do disposto no artigo 5º, inciso
LXIX, da Constituição Federal, c/c o artigo 1º da Lei nº 12.016/09, sujeitando-se a concessão liminar da segurança ao exame da relevância dos fundamentos do pedido e a possibilidade de ineficácia da medida, caso
concedida somente ao final, ex vi do artigo 7º, III, da Lei nº 12.016/09.
O enfrentamento do pedido liminar é exercido em juízo de cognição sumária, pautado na verificação da aparência do direito e possibilidade de ineficácia da medida, caso seja ela concedida ao final, a
revelarem o fumus boni iuris e o periculum in mora.
No caso vertente, vislumbro a presença dos requisitos necessários à concessão da medida liminar requerida.
Com efeito, o plenário do STF decidiu, na data de 15/03/2017, o RE n. 574.706/PR, com repercussão geral.
Por 06 votos a 04, deu o STF provimento ao Recurso, que, repise-se, tem repercussão geral reconhecida. A Ministra Carmen Lúcia proclamou o resultado, propondo a ementa de que é inconstitucional
a inclusão, na base de cálculo do PIS e da COFINS, do ICMS.
Na ocasião, a Ministra ressaltou que não incluiria no decisum a questão da modulação, porquanto suscitada apenas em plenário. Conforme tradição do STF, a questão merecerá análise em sede de
embargos de declaração.
Cumpre ressaltar que ainda não houve trânsito em julgado, eis que pendente prazo para as partes, conforme Regimento Interno do STF.
Ante o exposto, DEFIRO O PEDIDO LIMINAR tão somente para proibir a autoridade impetrada de cobrar, por ora, as contribuições para o PIS e a COFINS com a inclusão do ICMS em sua
base de cálculo, até que a questão transite em julgado, sendo definitivamente resolvida, com ou sem modulação de efeitos pela Suprema Corte e suspendo a exigibilidade dos créditos tributários discutidos nestes autos.
Notifique-se a Autoridade apontada como coatora para prestar informações, no prazo legal.
Intime-se o representante judicial da pessoa jurídica interessada, nos termos do art. 7º, inciso II, da Lei nº 12.016/09.
Após, remetam-se os autos ao Ministério Público Federal para parecer e, em seguida, voltem os autos conclusos para sentença.
Publique-se. Intimem-se. Oficie-se.
DECISÃO
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado por Mococa Alimentos Ltda contra o Delegado da Receita Federal do Brasil em Osasco, em que se objetivam
determinação judicial para suspender a exigibilidade do crédito tributário.
Alega a Impetrante, em suma, que os valores de ICMS, não estão compreendidos no conceito de faturamento ou receita bruta para fins de incidência do PIS e da COFINS.
Sustenta, assim, a inconstitucionalidade e ilegalidade da exigência, porquanto o imposto mencionado não estaria inserido no conceito legal de faturamento ou receita bruta.
Juntou documentos.
É o breve relato. Passo a decidir.
Recebo petição de Id 2719402 e documentos como aditamento à inicial.
O mandado de segurança é o instrumento legal colocado à disposição da pessoa física ou jurídica para proteger violação ou justo receio de sofrê-la ao seu direito líquido e certo, não amparado por
habeas corpus ou habeas data, quando a ilegalidade ou o abuso de poder for praticado por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça, ex vi do disposto no artigo 5º, inciso
LXIX, da Constituição Federal, c/c o artigo 1º da Lei nº 12.016/09, sujeitando-se a concessão liminar da segurança ao exame da relevância dos fundamentos do pedido e a possibilidade de ineficácia da medida, caso
concedida somente ao final, ex vi do artigo 7º, III, da Lei nº 12.016/09.
O enfrentamento do pedido liminar é exercido em juízo de cognição sumária, pautado na verificação da aparência do direito e possibilidade de ineficácia da medida, caso seja ela concedida ao final, a
revelarem o fumus boni iuris e o periculum in mora.
No caso vertente, vislumbro a presença dos requisitos necessários à concessão da medida liminar requerida.
Com efeito, o plenário do STF decidiu, na data de 15/03/2017, o RE n. 574.706/PR, com repercussão geral.
Por 06 votos a 04, deu o STF provimento ao Recurso, que, repise-se, tem repercussão geral reconhecida. A Ministra Carmen Lúcia proclamou o resultado, propondo a ementa de que é inconstitucional
a inclusão, na base de cálculo do PIS e da COFINS, do ICMS.
Na ocasião, a Ministra ressaltou que não incluiria no decisum a questão da modulação, porquanto suscitada apenas em plenário. Conforme tradição do STF, a questão merecerá análise em sede de
embargos de declaração.
Cumpre ressaltar que ainda não houve trânsito em julgado, eis que pendente prazo para as partes, conforme Regimento Interno do STF.
Ante o exposto, DEFIRO O PEDIDO LIMINAR tão somente para proibir a autoridade impetrada de cobrar, por ora, as contribuições para o PIS e a COFINS com a inclusão do ICMS em sua
base de cálculo, até que a questão transite em julgado, sendo definitivamente resolvida, com ou sem modulação de efeitos pela Suprema Corte e suspendo a exigibilidade dos créditos tributários discutidos nestes autos.
Notifique-se a Autoridade apontada como coatora para prestar informações, no prazo legal.
Intime-se o representante judicial da pessoa jurídica interessada, nos termos do art. 7º, inciso II, da Lei nº 12.016/09.
Após, remetam-se os autos ao Ministério Público Federal para parecer e, em seguida, voltem os autos conclusos para sentença.
Publique-se. Intimem-se. Oficie-se.
SENTENÇA
Trata-se de Execução de Título Extrajudicial ajuizada pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, em face de Monica da Silva Cintra - ME e Monica da Silva Regiani, com o escopo de reaver a importância de R$ 119.843,83 decorrente de
Contrato Particular de Consolidação, Confissão, Renegociação de Dívida e Outras Obrigações acostado(s) aos autos.
É O RELATÓRIO. DECIDO.
Diante da petição de Id 2109918, HOMOLOGO, por sentença, para que produza seus regulares efeitos de direito, a TRANSAÇÃO havida entre as partes, e EXTINGO O PRESENTE FEITO, com julgamento de mérito, nos termos do
disposto no artigo 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil/2015.
SENTENÇA
Trata-se de Ação Monitória ajuizada pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, em face de Mariliza Sanches Lopes Esposito, com o escopo de reaver a importância de R$ 49.566,30 decorrente Contrato
de Relacionamento – Abertura de Contas e Adesão a Produtos e Serviços – Pessoa Física – (CRÉDITO ROTATIVO – CROT / CRÉDITO DIRETO - CDC), acostado(s) aos autos.
É O RELATÓRIO. DECIDO.
Diante da petição de Id 1796495, HOMOLOGO, por sentença, para que produza seus regulares efeitos de direito, a TRANSAÇÃO havida entre as partes, e EXTINGO O PRESENTE FEITO, com
julgamento de mérito, nos termos do disposto no artigo 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil/2015.
SENTENÇA
Trata-se de mandado de segurança impetrado por Peri Formas e Escoramentos Ltda. contra ato ilegal do Delegado da Receita Federal do Brasil em Osasco, em que se
objetiva provimento jurisdicional destinado a afastar a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS. Requer-se, ainda, a declaração do direito à compensação/restituição dos valores
indevidamente recolhidos a esse título.
Alega a Impetrante, em suma, ser obrigada ao recolhimento de PIS e COFINS com a inclusão do ICMS em sua base de cálculo, devido à interpretação equivocada da legislação pela
Autoridade Impetrada.
Afirma, assim, a inconstitucionalidade e ilegalidade da exigência, porquanto o imposto mencionado não estaria inserido no conceito legal de faturamento.
Juntou documentos.
O pleito liminar foi deferido (Id 874024). Na ocasião, determinou-se que a Impetrante emendasse a inicial para adequar o valor conferido à causa, o que foi efetivamente cumprido,
consoante Id 1128109/1128206.
O Delegado da Receita Federal do Brasil em Osasco prestou informações, conforme Id 1153184 e 1153188. Arguiu, em sede preliminar, a inadequação da via eleita. No mérito,
manifestou-se acerca do recente julgado do STF relativo à matéria sub judice, bem como teceu considerações no tocante à pretensão de compensação/restituição.
A União manifestou interesse no feito (Id 1629247). Na oportunidade, apresentou argumentos complementares às informações da autoridade impetrada.
SENTENÇA
Trata-se de mandado de segurança impetrado por Intermed Equipamento Médico Hospitalar Ltda. contra ato ilegal do Delegado da Receita Federal do Brasil em Osasco, em
que se objetiva provimento jurisdicional destinado a afastar a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS. Requer-se, ainda, a declaração do direito à compensação/restituição dos
valores indevidamente recolhidos a esse título.
Alega a Impetrante, em suma, ser obrigada ao recolhimento de PIS e COFINS com a inclusão do ICMS em sua base de cálculo, devido à interpretação equivocada da legislação pela
Autoridade Impetrada.
Afirma, assim, a inconstitucionalidade e ilegalidade da exigência, porquanto o imposto mencionado não estaria inserido no conceito legal de faturamento.
Juntou documentos.
O pleito liminar foi deferido (Id 889580). Na ocasião, determinou-se que a Impetrante emendasse a inicial para adequar o valor conferido à causa, o que foi efetivamente cumprido,
consoante Id 1116985/1117000.
O Delegado da Receita Federal do Brasil em Osasco prestou informações, conforme Id 1153278 e 1153281. Arguiu, em sede preliminar, a inadequação da via eleita. No mérito,
manifestou-se acerca do recente julgado do STF relativo à matéria sub judice, bem como teceu considerações no tocante à pretensão de compensação/restituição.
A União manifestou interesse no feito (Id 1555306). Na oportunidade, apresentou argumentos complementares às informações da autoridade impetrada.
O Ministério Público Federal, por sua vez, aduziu a inexistência de interesse público a justificar sua manifestação quanto ao mérito da lide (Id 1362994).
Vieram os autos conclusos para sentença.
É o relatório. Decido.
Inicialmente, constata-se que não prospera a preliminar de inadequação da via eleita arguida em informações.
Com efeito, a Súmula 266 do STF preceitua o não cabimento do mandado de segurança contra a lei em tese. Sob esse aspecto, é de se entender que haverá ataque à lei em tese
quando a parte impetrante não tiver sofrido, diretamente, a probabilidade de dano a direito seu.
No caso sub judice, diferentemente do que alega o Delegado da Receita Federal, a demandante impugna a legalidade da exigência, à qual está sujeita, de recolhimento de PIS e
COFINS com a inclusão do ICMS em sua base de cálculo. Nota-se, pois, que referida exigência, decorrente da interpretação conferida à legislação pela autoridade impetrada, reproduziu seus efeitos
diretamente no direito subjetivo da Impetrante, razão pela qual se mostra plenamente cabível o remédio constitucional utilizado, cuja finalidade será assegurar eventual direito do contribuinte contra
atos administrativos de cobrança do tributo nos moldes ditos inconstitucionais (na hipótese de acolhimento da tese inicial).
Ademais, o STJ consolidou o entendimento de que “o mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à compensação tributária”, nos moldes da
Súmula 213.
Superada essa questão, passo à análise do mérito.
Verifica-se, no caso vertente, que a questão objeto de debate já foi apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, tendo o Plenário decidido, na data de 15/03/2017, o RE n. 574.706/PR,
com repercussão geral, adotando-se posicionamento favorável à tese da parte impetrante.
Por 06 votos a 04, deu o STF provimento ao Recurso, que, repise-se, tem repercussão geral reconhecida. A Ministra Carmen Lúcia proclamou o resultado, propondo a ementa de
que é inconstitucional a inclusão, na base de cálculo do PIS e da COFINS, do ICMS.
Na ocasião, a Ministra ressaltou que não incluiria no decisum a questão da modulação, porquanto suscitada apenas em plenário. Conforme tradição do STF, a questão merecerá
análise em sede de embargos de declaração.
Cumpre ressaltar, ademais, que ainda não houve trânsito em julgado.
Inalterado esse panorama até o presente momento, consoante se verifica em consulta ao andamento processual do aludido RE, conclui-se que a pretensão inicial deverá ser acolhida,
em deferência ao entendimento manifestado pela Corte Suprema.
Neste ponto, é de se ponderar que remanesce desamparado o intuito de suspensão do feito manifestado pela União (Id 1555306). Segundo se observou, inexiste determinação do
STF para sobrestamento dos feitos que versem sobre matéria idêntica à tratada no mencionado RE 574.706, muito embora se tenha reconhecido a sua repercussão geral.
Assim, em que pesem as assertivas deduzidas pela União, compreendo que não se justifica a suspensão almejada, podendo o feito ser imediatamente julgado, inclusive com a
aplicação da tese firmada em Plenário, nos termos acima estabelecidos.
Note-se que houve a publicação da ata de julgamento relativa ao Recurso Extraordinário em tela, da qual consta a súmula da decisão sobre o tema da repercussão geral, com a
divulgação da tese proclamada em Plenário.
Conforme é cediço, nos moldes da legislação processual vigente, notadamente o art. 1.035, §11, do CPC/2015, “a súmula da decisão sobre a repercussão geral constará de ata,
que será publicada no diário oficial e valerá como acórdão”.
Em observância ao que disciplina o aludido diploma legal, deve ser adotado o entendimento anunciado pela Suprema Corte, conforme esboçado linhas acima, haja vista a
obrigatoriedade que decorre do reconhecimento da repercussão geral no leading case.
Sob esse aspecto, é de se reconhecer o direito que surge ao contribuinte em virtude da declaração de inconstitucionalidade da exação combatida.
A despeito da possibilidade de ocorrência de modulação dos efeitos no tocante à compensação/restituição dos valores, em sede de embargos de declaração, é certo que o referido
recurso não possui efeito suspensivo, de acordo com o que preceitua o art. 1.026 do CPC/2015, motivo pelo qual não há empecilhos à aplicação imediata dos efeitos decorrentes da tese firmada em
Plenário.
Na hipótese de posterior modulação dos efeitos da decisão em sede de repercussão geral, caberá ao impetrado a adoção das medidas apropriadas a reverter esse quadro.
Feitas essas considerações, consigno que o mandado de segurança é via inadequada para o exercício do direito de restituição decorrente do pagamento indevido do tributo, uma vez
que não é substitutivo de ação de cobrança.
A compensação, por seu turno, tem sido admitida pela jurisprudência pátria. Assim, reconhecida a inexigibilidade da exação, nos termos acima veiculados, nasce para o contribuinte
o direito à repetição da parcela da contribuição indevida que recolheu ao erário, por meio de compensação dos valores pagos com outros tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal.
Vale acrescentar que as alterações introduzidas pela Lei n. 11.457/07, dispondo em seu artigo 26, parágrafo único, que "o disposto no art. 74 da Lei nº 9.430/96, de 27 de
dezembro de 1996, não se aplica às contribuições sociais a que se refere o art. 2º desta Lei ", acabaram por vedar a compensação entre créditos de tributos que eram administrados pela antiga
Receita Federal com débitos de natureza previdenciária.
O regime normativo a ser aplicado é o da data do ajuizamento da ação. Precedentes do STJ e do TRF-3 (STJ, ERESP - 488992, 1ª Seção, Relator Ministro Teori Albino Zavascki, j.
26/05/2004, v.u., DJ DATA: 07/06/2004, p. 156; TRF-3, Processo n. 2004.61.00.021070-0, AMS 290030, 3ª Turma, Relator Desembargador Federal Carlos Muta, j. 10/06/2010, v.u., DJF3
CJ1 DATA: 06/07/2010, p. 420).
Portanto, os valores recolhidos indevidamente devem ser compensados nos termos da Lei n. 10.637, de 30/12/2002 (que modificou a Lei n. 9.430/96) e suas alterações,
considerando-se prescritos os créditos oriundos dos recolhimentos efetuados em data anterior a cinco anos, contados retroativamente do ajuizamento da ação, conforme o disposto no artigo 168 do
CTN c/c artigo 3º da Lei Complementar n. 118/2005.
SENTENÇA
Trata-se de mandado de segurança impetrado por Copespuma Industrial Ltda. contra ato ilegal do Delegado da Receita Federal do Brasil em Osasco e do Procurador-Chefe
da Fazenda Nacional em Osasco, em que se objetiva provimento jurisdicional destinado a afastar a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS. Requer-se, ainda, a declaração do
direito à compensação/restituição dos valores indevidamente recolhidos a esse título.
Alega a Impetrante, em suma, ser obrigada ao recolhimento de PIS e COFINS com a inclusão do ICMS em sua base de cálculo, devido à interpretação equivocada da legislação pela
Autoridade Impetrada.
Afirma, assim, a inconstitucionalidade e ilegalidade da exigência, porquanto o imposto mencionado não estaria inserido no conceito legal de faturamento.
Juntou documentos.
A Impetrante foi instada a emendar a inicial para regularizar a representação processual, adequar o valor conferido à causa e esclarecer as prevenções apontadas (Id 923110),
determinações efetivamente cumpridas, consoante Id 1186394/1186466
O pleito liminar foi deferido (Id 1329353).
O Delegado da Receita Federal do Brasil em Osasco prestou informações, conforme Id 1340884 e 1340886. Arguiu, em sede preliminar, a inadequação da via eleita. No mérito,
manifestou-se acerca do recente julgado do STF relativo à matéria sub judice, bem como teceu considerações no tocante à pretensão de compensação/restituição.
Informações do Procurador da Fazenda Nacional no Id 1508900. Aduziu, em síntese, sua ilegitimidade passiva e a inadequação da via eleita. Ademais, sustentou a ausência de direito
líquido e certo a ser amparado em mandado de segurança.
A União manifestou interesse no feito (Id 1409671). Na oportunidade, apresentou argumentos complementares às informações da autoridade impetrada.
O Ministério Público Federal, por sua vez, asseverou a inexistência de interesse público a justificar sua manifestação quanto ao mérito da lide (Id 1447721).
Vieram os autos conclusos para sentença.
É o relatório. Decido.
Inicialmente, constata-se que não prospera a preliminar de inadequação da via eleita arguida em informações.
Com efeito, a Súmula 266 do STF preceitua o não cabimento do mandado de segurança contra a lei em tese. Sob esse aspecto, é de se entender que haverá ataque à lei em tese
quando a parte impetrante não tiver sofrido, diretamente, a probabilidade de dano a direito seu.
No caso sub judice, diferentemente do que alega o Delegado da Receita Federal, a demandante impugna a legalidade da exigência, à qual está sujeita, de recolhimento de PIS e
COFINS com a inclusão do ICMS em sua base de cálculo. Nota-se, pois, que referida exigência, decorrente da interpretação conferida à legislação pela autoridade impetrada, reproduziu seus efeitos
diretamente no direito subjetivo da Impetrante, razão pela qual se mostra plenamente cabível o remédio constitucional utilizado, cuja finalidade será assegurar eventual direito do contribuinte contra
atos administrativos de cobrança do tributo nos moldes ditos inconstitucionais (na hipótese de acolhimento da tese inicial).
Ademais, o STJ consolidou o entendimento de que “o mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à compensação tributária”, nos moldes da
Súmula 213.
Prosseguindo, no que tange à preliminar de ilegitimidade passiva arguida nas informações, entendo que razão assiste ao Procurador da Fazenda Nacional em Osasco.
Conforme é cediço, a legitimação passiva, em sede de mandado de segurança, é da autoridade responsável pela atuação questionada, que possui poderes para a correção de atos
coercivos porventura averiguados.
Sob esse aspecto, sabe-se que os Procuradores da Fazenda Nacional, em regra, detêm atribuições específicas para atuação em casos nos quais estejam em discussão débitos
tributários já inscritos em Dívida Ativa da União.
No caso em apreço, restou evidenciado que o objeto da demanda não se refere a qualquer débito inscrito em Dívida Ativa da União, mas sim à aferição da constitucionalidade da
exigência tributária concernente na inclusão do ICMS na base de cálculo de PIS e COFINS. Nessa ordem de ideias, não há justificativa para dirigir a presente impetração contra o Procurador da
Fazenda Nacional em Osasco, porquanto inexistente ato coator por ele perpetrado.
Acolho, portanto, a preliminar de ilegitimidade passiva suscitada pelo Procurador-Chefe da Fazenda Nacional em Osasco.
Passo à análise do mérito.
Verifica-se, no caso vertente, que a questão objeto de debate já foi apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, tendo o Plenário decidido, na data de 15/03/2017, o RE n. 574.706/PR,
com repercussão geral, adotando-se posicionamento favorável à tese da parte impetrante.
SENTENÇA
Trata-se de mandado de segurança impetrado por Supermercado Alta Rotação Ltda. contra ato ilegal do Delegado da Receita Federal do Brasil em Osasco, em que se objetiva
provimento jurisdicional destinado a afastar a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS. Requer-se, ainda, a declaração do direito à compensação/restituição dos valores
indevidamente recolhidos a esse título.
Alega a Impetrante, em suma, ser obrigada ao recolhimento de PIS e COFINS com a inclusão do ICMS em sua base de cálculo, devido à interpretação equivocada da legislação pela
Autoridade Impetrada.
Afirma, assim, a inconstitucionalidade e ilegalidade da exigência, porquanto o imposto mencionado não estaria inserido no conceito legal de faturamento.
Juntou documentos.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 479/632
O pleito liminar foi deferido (Id 1329558). Na ocasião, determinou-se que a Impetrante emendasse a inicial para regularizar sua representação processual, o que foi efetivamente
cumprido, consoante Id 1452350/1452355.
O Delegado da Receita Federal do Brasil em Osasco prestou informações, conforme Id 1482388 e 1482398. Arguiu, em sede preliminar, a inadequação da via eleita. No mérito,
manifestou-se acerca do recente julgado do STF relativo à matéria sub judice, bem como teceu considerações no tocante à pretensão de compensação/restituição.
A União manifestou interesse no feito (Id 1634079). Na oportunidade, apresentou argumentos complementares às informações da autoridade impetrada.
O Ministério Público Federal, por sua vez, aduziu a inexistência de interesse público a justificar sua manifestação quanto ao mérito da lide (Id 1533003).
Vieram os autos conclusos para sentença.
É o relatório. Decido.
Inicialmente, constata-se que não prospera a preliminar de inadequação da via eleita arguida em informações.
Com efeito, a Súmula 266 do STF preceitua o não cabimento do mandado de segurança contra a lei em tese. Sob esse aspecto, é de se entender que haverá ataque à lei em tese
quando a parte impetrante não tiver sofrido, diretamente, a probabilidade de dano a direito seu.
No caso sub judice, diferentemente do que alega o Delegado da Receita Federal, a demandante impugna a legalidade da exigência, à qual está sujeita, de recolhimento de PIS e
COFINS com a inclusão do ICMS em sua base de cálculo. Nota-se, pois, que referida exigência, decorrente da interpretação conferida à legislação pela autoridade impetrada, reproduziu seus efeitos
diretamente no direito subjetivo da Impetrante, razão pela qual se mostra plenamente cabível o remédio constitucional utilizado, cuja finalidade será assegurar eventual direito do contribuinte contra
atos administrativos de cobrança do tributo nos moldes ditos inconstitucionais (na hipótese de acolhimento da tese inicial).
Ademais, o STJ consolidou o entendimento de que “o mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à compensação tributária”, nos moldes da
Súmula 213.
Superada essa questão, passo à análise do mérito.
Verifica-se, no caso vertente, que a questão objeto de debate já foi apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, tendo o Plenário decidido, na data de 15/03/2017, o RE n. 574.706/PR,
com repercussão geral, adotando-se posicionamento favorável à tese da parte impetrante.
Por 06 votos a 04, deu o STF provimento ao Recurso, que, repise-se, tem repercussão geral reconhecida. A Ministra Carmen Lúcia proclamou o resultado, propondo a ementa de
que é inconstitucional a inclusão, na base de cálculo do PIS e da COFINS, do ICMS.
Na ocasião, a Ministra ressaltou que não incluiria no decisum a questão da modulação, porquanto suscitada apenas em plenário. Conforme tradição do STF, a questão merecerá
análise em sede de embargos de declaração.
Cumpre ressaltar, ademais, que ainda não houve trânsito em julgado.
Inalterado esse panorama até o presente momento, consoante se verifica em consulta ao andamento processual do aludido RE, conclui-se que a pretensão inicial deverá ser acolhida,
em deferência ao entendimento manifestado pela Corte Suprema.
Neste ponto, é de se ponderar que remanesce desamparado o intuito de suspensão do feito manifestado pela União (Id 1634079). Segundo se observou, inexiste determinação do
STF para sobrestamento dos feitos que versem sobre matéria idêntica à tratada no mencionado RE 574.706, muito embora se tenha reconhecido a sua repercussão geral.
Assim, em que pesem as assertivas deduzidas pela União, compreendo que não se justifica a suspensão almejada, podendo o feito ser imediatamente julgado, inclusive com a
aplicação da tese firmada em Plenário, nos termos acima estabelecidos.
Note-se que houve a publicação da ata de julgamento relativa ao Recurso Extraordinário em tela, da qual consta a súmula da decisão sobre o tema da repercussão geral, com a
divulgação da tese proclamada em Plenário.
Conforme é cediço, nos moldes da legislação processual vigente, notadamente o art. 1.035, §11, do CPC/2015, “a súmula da decisão sobre a repercussão geral constará de ata,
que será publicada no diário oficial e valerá como acórdão”.
Em observância ao que disciplina o aludido diploma legal, deve ser adotado o entendimento anunciado pela Suprema Corte, conforme esboçado linhas acima, haja vista a
obrigatoriedade que decorre do reconhecimento da repercussão geral no leading case.
Sob esse aspecto, é de se reconhecer o direito que surge ao contribuinte em virtude da declaração de inconstitucionalidade da exação combatida.
A despeito da possibilidade de ocorrência de modulação dos efeitos no tocante à compensação/restituição dos valores, em sede de embargos de declaração, é certo que o referido
recurso não possui efeito suspensivo, de acordo com o que preceitua o art. 1.026 do CPC/2015, motivo pelo qual não há empecilhos à aplicação imediata dos efeitos decorrentes da tese firmada em
Plenário.
Na hipótese de posterior modulação dos efeitos da decisão em sede de repercussão geral, caberá ao impetrado a adoção das medidas apropriadas a reverter esse quadro.
Feitas essas considerações, consigno que o mandado de segurança é via inadequada para o exercício do direito de restituição decorrente do pagamento indevido do tributo, uma vez
que não é substitutivo de ação de cobrança.
A compensação, por seu turno, tem sido admitida pela jurisprudência pátria. Assim, reconhecida a inexigibilidade da exação, nos termos acima veiculados, nasce para o contribuinte
o direito à repetição da parcela da contribuição indevida que recolheu ao erário, por meio de compensação dos valores pagos com outros tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal.
Vale acrescentar que as alterações introduzidas pela Lei n. 11.457/07, dispondo em seu artigo 26, parágrafo único, que "o disposto no art. 74 da Lei nº 9.430/96, de 27 de
dezembro de 1996, não se aplica às contribuições sociais a que se refere o art. 2º desta Lei ", acabaram por vedar a compensação entre créditos de tributos que eram administrados pela antiga
Receita Federal com débitos de natureza previdenciária.
O regime normativo a ser aplicado é o da data do ajuizamento da ação. Precedentes do STJ e do TRF-3 (STJ, ERESP - 488992, 1ª Seção, Relator Ministro Teori Albino Zavascki, j.
26/05/2004, v.u., DJ DATA: 07/06/2004, p. 156; TRF-3, Processo n. 2004.61.00.021070-0, AMS 290030, 3ª Turma, Relator Desembargador Federal Carlos Muta, j. 10/06/2010, v.u., DJF3
CJ1 DATA: 06/07/2010, p. 420).
Portanto, os valores recolhidos indevidamente devem ser compensados nos termos da Lei n. 10.637, de 30/12/2002 (que modificou a Lei n. 9.430/96) e suas alterações,
considerando-se prescritos os créditos oriundos dos recolhimentos efetuados em data anterior a cinco anos, contados retroativamente do ajuizamento da ação, conforme o disposto no artigo 168 do
CTN c/c artigo 3º da Lei Complementar n. 118/2005.
A atualização monetária incide desde a data do pagamento indevido do tributo (Súmula 162-STJ) até a sua efetiva compensação. Para os respectivos cálculos, devem ser utilizados
unicamente os indexadores instituídos por lei para corrigir débitos e/ou créditos de natureza tributária. No caso em apreço, incidente a taxa SELIC, instituída pelo art. 39, § 4º, da Lei n. 9.250/95,
índice que já engloba juros e correção monetária.
Fica ressalvado o direito da autoridade administrativa de proceder à plena fiscalização acerca da existência ou não de créditos a serem compensados, exatidão dos números e
documentos comprobatórios, quantum a compensar e conformidade do procedimento adotado com a legislação de regência.
Saliente-se que a compensação só será possível após o trânsito em julgado (artigo 170-A do Código Tributário Nacional, acrescido pela Lei Complementar n° 104 de 10/01/2001).
Portanto, a compensação deverá ser levada a efeito observando-se todas as restrições e procedimentos estabelecidos no ordenamento jurídico vigente.
Ante o exposto, CONCEDO A SEGURANÇA pleiteada e julgo extinto o processo, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I, do Código de Processo Civil/2015,
para, nos termos do entendimento pronunciado pelo STF no RE 574.706/PR, reconhecer a inconstitucionalidade da cobrança do PIS e da COFINS com a inclusão do ICMS em sua base de cálculo,
bem como declarar o direito da Impetrante à compensação, conforme parâmetros supratranscritos.
Custas recolhidas em montante equivalente a 50% (cinquenta por cento) do valor máximo da Tabela de Custas da Justiça Federal (Id 1255159).
Incabível a condenação em honorários advocatícios, nos termos das Súmulas 512 do Egrégio STF e 105 do Colendo STJ, e artigo 25 da Lei n. 12.016/2009. Custas ex lege.
Defiro o ingresso da União no feito, consoante interesse manifestado, devendo ser intimada de todos os atos decisórios.
Não se aplica a remessa necessária desta sentença, consoante dicção do artigo 496, §4º, II, do CPC/2015.
Vistas ao Ministério Público Federal.
DESPACHO
1. Cite-se a parte executada para, no prazo de 03 (três) dias, pagar o débito exequendo, de acordo com o demonstrativo de débito, ou nomear bens à penhora, sob pena de, não o
fazendo, serem penhorados tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito, nos termos do art. 829 do Código de Processo Civil.
2. Arbitro os honorários advocatícios em 10% sobre o valor da dívida, com fulcro no art. 827 do Diploma Processual vigente, ressalvando, contudo, que, uma vez efetuado o pagamento
do montante integral no prazo determinado, essa verba de honorários deve ser reduzida pela metade, consoante inteligência do parágrafo 1º do mesmo dispositivo legal.
3. Cientifique-se também a parte executada acerca da possibilidade de opor-se à execução por meio de embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de penhora,
depósito ou caução, conforme previsão do artigo 915 do CPC/2015.
4. Intime-se a parte ré de que, no prazo para embargos, reconhecendo o crédito da parte autora e comprovando o depósito de 30% (trinta por cento) do valor em execução, acrescido
de custas e de honorários de advogado, a parte ré poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de 1% (um
por cento) ao mês, nos termos do artigo 916 do Código de Processo Civil. A opção pelo parcelamento importará renúncia ao direito de opor embargos.
5. Decorrido o prazo sem interposição de embargos ou pagamento da dívida, remetam-se os autos à Central de Conciliação – Osasco, para inclusão na pauta de audiências.
6. No caso de diligência negativa, defiro pesquisas junto aos sistemas Bacenjud, Renajud, e Webservice, a fim de se obter o atual endereço da parte requerida; em sendo obtido
endereço diverso daqueles já diligenciados nos autos, expeça-se nova carta de citação.
Intime-se.
DESPACHO
1. Cite-se a parte executada para, no prazo de 03 (três) dias, pagar o débito exequendo, de acordo com o demonstrativo de débito, ou nomear bens à penhora, sob pena de, não o
fazendo, serem penhorados tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito, nos termos do art. 829 do Código de Processo Civil.
2. Arbitro os honorários advocatícios em 10% sobre o valor da dívida, com fulcro no art. 827 do Diploma Processual vigente, ressalvando, contudo, que, uma vez efetuado o pagamento
do montante integral no prazo determinado, essa verba de honorários deve ser reduzida pela metade, consoante inteligência do parágrafo 1º do mesmo dispositivo legal.
3. Cientifique-se também a parte executada acerca da possibilidade de opor-se à execução por meio de embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de penhora,
depósito ou caução, conforme previsão do artigo 915 do CPC/2015.
4. Intime-se a parte ré de que, no prazo para embargos, reconhecendo o crédito da parte autora e comprovando o depósito de 30% (trinta por cento) do valor em execução, acrescido
de custas e de honorários de advogado, a parte ré poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de 1% (um
por cento) ao mês, nos termos do artigo 916 do Código de Processo Civil. A opção pelo parcelamento importará renúncia ao direito de opor embargos.
5. Decorrido o prazo sem interposição de embargos ou pagamento da dívida, remetam-se os autos à Central de Conciliação – Osasco, para inclusão na pauta de audiências.
6. No caso de diligência negativa, defiro pesquisas junto aos sistemas Bacenjud, Renajud, e Webservice, a fim de se obter o atual endereço da parte requerida; em sendo obtido
endereço diverso daqueles já diligenciados nos autos, expeça-se nova carta de citação.
Intime-se.
DESPACHO
2. Arbitro os honorários advocatícios em 10% sobre o valor da dívida, com fulcro no art. 827 do Diploma Processual vigente, ressalvando, contudo, que, uma vez efetuado o pagamento
do montante integral no prazo determinado, essa verba de honorários deve ser reduzida pela metade, consoante inteligência do parágrafo 1º do mesmo dispositivo legal.
3. Cientifique-se também a parte executada acerca da possibilidade de opor-se à execução por meio de embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de penhora,
depósito ou caução, conforme previsão do artigo 915 do CPC/2015.
4. Intime-se a parte ré de que, no prazo para embargos, reconhecendo o crédito da parte autora e comprovando o depósito de 30% (trinta por cento) do valor em execução, acrescido
de custas e de honorários de advogado, a parte ré poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de 1% (um
por cento) ao mês, nos termos do artigo 916 do Código de Processo Civil. A opção pelo parcelamento importará renúncia ao direito de opor embargos.
5. Decorrido o prazo sem interposição de embargos ou pagamento da dívida, remetam-se os autos à Central de Conciliação – Osasco, para inclusão na pauta de audiências.
6. No caso de diligência negativa, defiro pesquisas junto aos sistemas Bacenjud, Renajud, e Webservice, a fim de se obter o atual endereço da parte requerida; em sendo obtido
endereço diverso daqueles já diligenciados nos autos, expeça-se nova carta de citação.
Intime-se.
DESPACHO
1. Cite-se a parte executada para, no prazo de 03 (três) dias, pagar o débito exequendo, de acordo com o demonstrativo de débito, ou nomear bens à penhora, sob pena de, não o
fazendo, serem penhorados tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito, nos termos do art. 829 do Código de Processo Civil.
2. Arbitro os honorários advocatícios em 10% sobre o valor da dívida, com fulcro no art. 827 do Diploma Processual vigente, ressalvando, contudo, que, uma vez efetuado o pagamento
do montante integral no prazo determinado, essa verba de honorários deve ser reduzida pela metade, consoante inteligência do parágrafo 1º do mesmo dispositivo legal.
3. Cientifique-se também a parte executada acerca da possibilidade de opor-se à execução por meio de embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de penhora,
depósito ou caução, conforme previsão do artigo 915 do CPC/2015.
4. Intime-se a parte ré de que, no prazo para embargos, reconhecendo o crédito da parte autora e comprovando o depósito de 30% (trinta por cento) do valor em execução, acrescido
de custas e de honorários de advogado, a parte ré poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de 1% (um
por cento) ao mês, nos termos do artigo 916 do Código de Processo Civil. A opção pelo parcelamento importará renúncia ao direito de opor embargos.
5. Decorrido o prazo sem interposição de embargos ou pagamento da dívida, remetam-se os autos à Central de Conciliação – Osasco, para inclusão na pauta de audiências.
6. No caso de diligência negativa, defiro pesquisas junto aos sistemas Bacenjud, Renajud, e Webservice, a fim de se obter o atual endereço da parte requerida; em sendo obtido
endereço diverso daqueles já diligenciados nos autos, expeça-se nova carta de citação.
Intime-se.
DESPACHO
1. Cite-se a parte executada para, no prazo de 03 (três) dias, pagar o débito exequendo, de acordo com o demonstrativo de débito, ou nomear bens à penhora, sob pena de, não o
fazendo, serem penhorados tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito, nos termos do art. 829 do Código de Processo Civil.
2. Arbitro os honorários advocatícios em 10% sobre o valor da dívida, com fulcro no art. 827 do Diploma Processual vigente, ressalvando, contudo, que, uma vez efetuado o pagamento
do montante integral no prazo determinado, essa verba de honorários deve ser reduzida pela metade, consoante inteligência do parágrafo 1º do mesmo dispositivo legal.
3. Cientifique-se também a parte executada acerca da possibilidade de opor-se à execução por meio de embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de penhora,
depósito ou caução, conforme previsão do artigo 915 do CPC/2015.
4. Intime-se a parte ré de que, no prazo para embargos, reconhecendo o crédito da parte autora e comprovando o depósito de 30% (trinta por cento) do valor em execução, acrescido
de custas e de honorários de advogado, a parte ré poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de 1% (um
por cento) ao mês, nos termos do artigo 916 do Código de Processo Civil. A opção pelo parcelamento importará renúncia ao direito de opor embargos.
5. Decorrido o prazo sem interposição de embargos ou pagamento da dívida, remetam-se os autos à Central de Conciliação – Osasco, para inclusão na pauta de audiências.
Intime-se.
DESPACHO
1. Cite-se a parte executada para, no prazo de 03 (três) dias, pagar o débito exequendo, de acordo com o demonstrativo de débito, ou nomear bens à penhora, sob pena de, não o
fazendo, serem penhorados tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito, nos termos do art. 829 do Código de Processo Civil.
2. Arbitro os honorários advocatícios em 10% sobre o valor da dívida, com fulcro no art. 827 do Diploma Processual vigente, ressalvando, contudo, que, uma vez efetuado o pagamento
do montante integral no prazo determinado, essa verba de honorários deve ser reduzida pela metade, consoante inteligência do parágrafo 1º do mesmo dispositivo legal.
3. Cientifique-se também a parte executada acerca da possibilidade de opor-se à execução por meio de embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de penhora,
depósito ou caução, conforme previsão do artigo 915 do CPC/2015.
4. Intime-se a parte ré de que, no prazo para embargos, reconhecendo o crédito da parte autora e comprovando o depósito de 30% (trinta por cento) do valor em execução, acrescido
de custas e de honorários de advogado, a parte ré poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de 1% (um
por cento) ao mês, nos termos do artigo 916 do Código de Processo Civil. A opção pelo parcelamento importará renúncia ao direito de opor embargos.
5. Decorrido o prazo sem interposição de embargos ou pagamento da dívida, remetam-se os autos à Central de Conciliação – Osasco, para inclusão na pauta de audiências.
6. No caso de diligência negativa, defiro pesquisas junto aos sistemas Bacenjud, Renajud, e Webservice, a fim de se obter o atual endereço da parte requerida; em sendo obtido
endereço diverso daqueles já diligenciados nos autos, expeça-se nova carta de citação.
Intime-se.
DESPACHO
1. Cite-se a parte executada para, no prazo de 03 (três) dias, pagar o débito exequendo, de acordo com o demonstrativo de débito, ou nomear bens à penhora, sob pena de, não o
fazendo, serem penhorados tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito, nos termos do art. 829 do Código de Processo Civil.
2. Arbitro os honorários advocatícios em 10% sobre o valor da dívida, com fulcro no art. 827 do Diploma Processual vigente, ressalvando, contudo, que, uma vez efetuado o pagamento
do montante integral no prazo determinado, essa verba de honorários deve ser reduzida pela metade, consoante inteligência do parágrafo 1º do mesmo dispositivo legal.
3. Cientifique-se também a parte executada acerca da possibilidade de opor-se à execução por meio de embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de penhora,
depósito ou caução, conforme previsão do artigo 915 do CPC/2015.
4. Intime-se a parte ré de que, no prazo para embargos, reconhecendo o crédito da parte autora e comprovando o depósito de 30% (trinta por cento) do valor em execução, acrescido
de custas e de honorários de advogado, a parte ré poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de 1% (um
por cento) ao mês, nos termos do artigo 916 do Código de Processo Civil. A opção pelo parcelamento importará renúncia ao direito de opor embargos.
5. Decorrido o prazo sem interposição de embargos ou pagamento da dívida, remetam-se os autos à Central de Conciliação – Osasco, para inclusão na pauta de audiências.
6. No caso de diligência negativa, defiro pesquisas junto aos sistemas Bacenjud, Renajud, e Webservice, a fim de se obter o atual endereço da parte requerida; em sendo obtido
endereço diverso daqueles já diligenciados nos autos, expeça-se nova carta de citação.
Intime-se.
DESPACHO
1. Cite-se a parte executada para, no prazo de 03 (três) dias, pagar o débito exequendo, de acordo com o demonstrativo de débito, ou nomear bens à penhora, sob pena de, não o
fazendo, serem penhorados tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito, nos termos do art. 829 do Código de Processo Civil.
2. Arbitro os honorários advocatícios em 10% sobre o valor da dívida, com fulcro no art. 827 do Diploma Processual vigente, ressalvando, contudo, que, uma vez efetuado o pagamento
do montante integral no prazo determinado, essa verba de honorários deve ser reduzida pela metade, consoante inteligência do parágrafo 1º do mesmo dispositivo legal.
3. Cientifique-se também a parte executada acerca da possibilidade de opor-se à execução por meio de embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de penhora,
depósito ou caução, conforme previsão do artigo 915 do CPC/2015.
4. Intime-se a parte ré de que, no prazo para embargos, reconhecendo o crédito da parte autora e comprovando o depósito de 30% (trinta por cento) do valor em execução, acrescido
de custas e de honorários de advogado, a parte ré poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de 1% (um
por cento) ao mês, nos termos do artigo 916 do Código de Processo Civil. A opção pelo parcelamento importará renúncia ao direito de opor embargos.
5. Decorrido o prazo sem interposição de embargos ou pagamento da dívida, remetam-se os autos à Central de Conciliação – Osasco, para inclusão na pauta de audiências.
6. No caso de diligência negativa, defiro pesquisas junto aos sistemas Bacenjud, Renajud, e Webservice, a fim de se obter o atual endereço da parte requerida; em sendo obtido
endereço diverso daqueles já diligenciados nos autos, expeça-se nova carta de citação.
Intime-se.
DESPACHO
1. Cite-se a parte executada para, no prazo de 03 (três) dias, pagar o débito exequendo, de acordo com o demonstrativo de débito, ou nomear bens à penhora, sob pena de, não o
fazendo, serem penhorados tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito, nos termos do art. 829 do Código de Processo Civil.
2. Arbitro os honorários advocatícios em 10% sobre o valor da dívida, com fulcro no art. 827 do Diploma Processual vigente, ressalvando, contudo, que, uma vez efetuado o pagamento
do montante integral no prazo determinado, essa verba de honorários deve ser reduzida pela metade, consoante inteligência do parágrafo 1º do mesmo dispositivo legal.
3. Cientifique-se também a parte executada acerca da possibilidade de opor-se à execução por meio de embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de penhora,
depósito ou caução, conforme previsão do artigo 915 do CPC/2015.
4. Intime-se a parte ré de que, no prazo para embargos, reconhecendo o crédito da parte autora e comprovando o depósito de 30% (trinta por cento) do valor em execução, acrescido
de custas e de honorários de advogado, a parte ré poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de 1% (um
por cento) ao mês, nos termos do artigo 916 do Código de Processo Civil. A opção pelo parcelamento importará renúncia ao direito de opor embargos.
5. Decorrido o prazo sem interposição de embargos ou pagamento da dívida, remetam-se os autos à Central de Conciliação – Osasco, para inclusão na pauta de audiências.
6. No caso de diligência negativa, defiro pesquisas junto aos sistemas Bacenjud, Renajud, e Webservice, a fim de se obter o atual endereço da parte requerida; em sendo obtido
endereço diverso daqueles já diligenciados nos autos, expeça-se nova carta de citação.
Intime-se.
DECISÃO
Vistos.
Art. 3º No âmbito da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, o sujeito passivo que aderir ao PERT poderá liquidar os débitos de que trata o art. 1º, inscritos em Dívida Ativa da União, da
seguinte forma:
I - pagamento da dívida consolidada em até cento e vinte parcelas mensais e sucessivas, calculadas de modo a observar os seguintes percentuais mínimos, aplicados sobre o valor
consolidado:
d) da trigésima sétima prestação em diante - percentual correspondente ao saldo remanescente em até oitenta e quatro prestações mensais e sucessivas; ou
II - pagamento à vista e em espécie de, no mínimo, vinte por cento do valor da dívida consolidada, sem reduções, em cinco parcelas mensais e sucessivas, vencíveis de agosto a dezembro de
2017, e o restante:
a) liquidado integralmente em janeiro de 2018, em parcela única, com redução de noventa por cento dos juros de mora, de cinquenta por cento das multas de mora, de ofício ou isoladas, e de
vinte e cinco por cento dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios; ou
b) parcelado em até cento e quarenta e cinco parcelas mensais e sucessivas, vencíveis a partir de janeiro de 2018, com redução de oitenta por cento dos juros de mora, quarenta por cento das
multas de mora, de ofício ou isoladas, e de vinte e cinco por cento dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios; ou
c) parcelado em até cento e setenta e cinco parcelas mensais e sucessivas, vencíveis a partir de janeiro de 2018, com redução de cinquenta por cento dos juros de mora, vinte e cinco por
cento das multas de mora, de ofício ou isoladas, e dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios, sendo cada parcela calculada com base no valor correspondente a um por cento da
receita bruta da pessoa jurídica, referente ao mês imediatamente anterior ao do pagamento, não podendo ser inferior a um cento e setenta e cinco avos do total da dívida consolidada.
§ 1º Na hipótese de adesão a uma das modalidades previstas no inciso II do caput, ficam asseguradas aos devedores com dívida total, sem reduções, igual ou inferior a R$ 15.000.000,00
(quinze milhões de reais):
I - a redução do pagamento à vista e em espécie para, no mínimo, sete inteiros e cinco décimos por cento do valor da dívida consolidada, sem reduções, em cinco parcelas mensais e
sucessivas, vencíveis de agosto a dezembro de 2017; e
II - após a aplicação das reduções de multas e juros, a possibilidade de oferecimento de dação em pagamento de bens imóveis, desde que previamente aceita pela União, para quitação do
saldo remanescente, observado o disposto no art. 4º da Lei nº 13.259, de 16 de março de 2016.
SENTENÇA
Vistos.
Válvulas Precisão do Brasil Indústria e Comércio Ltda. opôs Embargos de Declaração (Id 2694026) contra a sentença proferida nestes autos (Id 1480759).
Aduz que a sentença teria incorrido em erro material ao reconhecer o direito à compensação dos valores recolhidos nos últimos 05 (cinco) anos a título de COFINS com a inclusão
do ICMS em sua base de cálculo, porquanto seu pedido estaria limitado aos recolhimentos efetivados a partir de janeiro de 2015.
Ademais, afirma que a sentença também padeceria de omissão, uma vez que desconsiderou o entendimento jurisprudencial pertinente às compensações tributárias, concernente na
aplicabilidade da regra vigente quando do encontro de contas.
Assim, almeja a modificação da decisão.
É o relatório. Fundamento e decido.
Conheço dos Embargos porque tempestivos.
O recurso de embargos de declaração só é cabível nas hipóteses de obscuridade, contradição ou omissão na sentença, ou, ainda, para corrigir erro material (art. 1.022 do
CPC/2015).
Na ausência de qualquer das hipóteses legais de cabimento desse recurso, impossível seu acolhimento. Assim, evidentemente, não se pode admitir uma nova discussão do tema já
decidido.
A omissão a justificar acolhimento de embargos de declaração é aquela relativa à não apreciação deste ou daquele pedido formulado, e não atinente à modificação do julgado a fim
de que seja reformada a decisão em favor da parte.
Diante desse quadro, não é possível observar a omissão apontada.
Ao que se tem, não pela existência de omissão foram manejados os embargos, mas sim pela intenção de nova discussão sobre os pontos já considerados, objetivando modificar a
decisão por meio de instrumento inadequado à finalidade proposta.
Consoante pontuado linhas acima, a via dos embargos de declaração somente se presta para a correção de sentença que esteja eivada de obscuridade, omissão, contradição ou erro
material, não se inserindo nesses conceitos o entendimento do julgador sobre determinado tema enfrentado após a análise do conjunto probatório, mesmo eventual “interpretação equivocada da
prova dos autos”.
Destarte, é o caso de não acolhimento dos embargos de declaração opostos, neste ponto, devendo a embargante manifestar seu eventual inconformismo por intermédio da adequada
via recursal.
Em contrapartida, verifica-se que, de fato, a sentença incorreu em erro ao reconhecer o direito à compensação dos valores recolhidos nos últimos 05 (cinco) anos a título de
COFINS com a inclusão do ICMS em sua base de cálculo, haja vista que a pretensão inicial compreende apenas os pagamentos levados a efeito a partir de 01/2015.
Nesse sentir, afigura-se evidente o vício a ser suprido pela via dos embargos de declaração.
Ante o exposto, ACOLHO PARCIALMENTE os embargos declaratórios opostos para, no intuito de corrigir o erro material detectado, especificar que, no tocante aos valores
recolhidos a título de COFINS com a indevida inclusão do ICMS em sua base de cálculo, o direito à compensação, neste mandamus, está adstrito aos recolhimentos efetivados a partir de janeiro
de 2015, em consonância com o pleito formulado na inicial.
SENTENÇA
Trata-se de mandado de segurança impetrado por Agendas Pombo-Lediberg Ltda. contra ato ilegal do Delegado da Receita Federal do Brasil em Osasco, em que se objetiva
provimento jurisdicional destinado a afastar a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS. Requer-se, ainda, a declaração do direito à compensação/restituição dos valores
indevidamente recolhidos a esse título.
Alega a Impetrante, em suma, ser obrigada ao recolhimento de PIS e COFINS com a inclusão do ICMS em sua base de cálculo, devido à interpretação equivocada da legislação pela
Autoridade Impetrada.
Afirma, assim, a inconstitucionalidade e ilegalidade da exigência, porquanto o imposto mencionado não estaria inserido no conceito legal de faturamento.
Juntou documentos.
O pleito liminar foi deferido (Id 1466049).
O Delegado da Receita Federal do Brasil em Osasco prestou informações, conforme Id 1484156 e 1484163. Arguiu, em sede preliminar, a inadequação da via eleita. No mérito,
manifestou-se acerca do recente julgado do STF relativo à matéria sub judice, bem como teceu considerações no tocante à pretensão de compensação/restituição.
A União manifestou interesse no feito (Id 1727356). Na oportunidade, apresentou argumentos complementares às informações da autoridade impetrada.
O Ministério Público Federal, por sua vez, aduziu a inexistência de interesse público a justificar sua manifestação quanto ao mérito da lide (Id 1532962).
Vieram os autos conclusos para sentença.
É o relatório. Decido.
Inicialmente, constata-se que não prospera a preliminar de inadequação da via eleita arguida em informações.
Com efeito, a Súmula 266 do STF preceitua o não cabimento do mandado de segurança contra a lei em tese. Sob esse aspecto, é de se entender que haverá ataque à lei em tese
quando a parte impetrante não tiver sofrido, diretamente, a probabilidade de dano a direito seu.
No caso sub judice, diferentemente do que alega o Delegado da Receita Federal, a demandante impugna a legalidade da exigência, à qual está sujeita, de recolhimento de PIS e
COFINS com a inclusão do ICMS em sua base de cálculo. Nota-se, pois, que referida exigência, decorrente da interpretação conferida à legislação pela autoridade impetrada, reproduziu seus efeitos
diretamente no direito subjetivo da Impetrante, razão pela qual se mostra plenamente cabível o remédio constitucional utilizado, cuja finalidade será assegurar eventual direito do contribuinte contra
atos administrativos de cobrança do tributo nos moldes ditos inconstitucionais (na hipótese de acolhimento da tese inicial).
Ademais, o STJ consolidou o entendimento de que “o mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à compensação tributária”, nos moldes da
Súmula 213.
Superada essa questão, passo à análise do mérito.
Verifica-se, no caso vertente, que a questão objeto de debate já foi apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, tendo o Plenário decidido, na data de 15/03/2017, o RE n. 574.706/PR,
com repercussão geral, adotando-se posicionamento favorável à tese da parte impetrante.
Por 06 votos a 04, deu o STF provimento ao Recurso, que, repise-se, tem repercussão geral reconhecida. A Ministra Carmen Lúcia proclamou o resultado, propondo a ementa de
que é inconstitucional a inclusão, na base de cálculo do PIS e da COFINS, do ICMS.
Na ocasião, a Ministra ressaltou que não incluiria no decisum a questão da modulação, porquanto suscitada apenas em plenário. Conforme tradição do STF, a questão merecerá
análise em sede de embargos de declaração.
Cumpre ressaltar, ademais, que ainda não houve trânsito em julgado.
Inalterado esse panorama até o presente momento, consoante se verifica em consulta ao andamento processual do aludido RE, conclui-se que a pretensão inicial deverá ser acolhida,
em deferência ao entendimento manifestado pela Corte Suprema.
Neste ponto, é de se ponderar que remanesce desamparado o intuito de suspensão do feito manifestado pela União (Id 1727356). Segundo se observou, inexiste determinação do
STF para sobrestamento dos feitos que versem sobre matéria idêntica à tratada no mencionado RE 574.706, muito embora se tenha reconhecido a sua repercussão geral.
Assim, em que pesem as assertivas deduzidas pela União, compreendo que não se justifica a suspensão almejada, podendo o feito ser imediatamente julgado, inclusive com a
aplicação da tese firmada em Plenário, nos termos acima estabelecidos.
Note-se que houve a publicação da ata de julgamento relativa ao Recurso Extraordinário em tela, da qual consta a súmula da decisão sobre o tema da repercussão geral, com a
divulgação da tese proclamada em Plenário.
Conforme é cediço, nos moldes da legislação processual vigente, notadamente o art. 1.035, §11, do CPC/2015, “a súmula da decisão sobre a repercussão geral constará de ata,
que será publicada no diário oficial e valerá como acórdão”.
Em observância ao que disciplina o aludido diploma legal, deve ser adotado o entendimento anunciado pela Suprema Corte, conforme esboçado linhas acima, haja vista a
obrigatoriedade que decorre do reconhecimento da repercussão geral no leading case.
Sob esse aspecto, é de se reconhecer o direito que surge ao contribuinte em virtude da declaração de inconstitucionalidade da exação combatida.
A despeito da possibilidade de ocorrência de modulação dos efeitos no tocante à compensação/restituição dos valores, em sede de embargos de declaração, é certo que o referido
recurso não possui efeito suspensivo, de acordo com o que preceitua o art. 1.026 do CPC/2015, motivo pelo qual não há empecilhos à aplicação imediata dos efeitos decorrentes da tese firmada em
Plenário.
Na hipótese de posterior modulação dos efeitos da decisão em sede de repercussão geral, caberá ao impetrado a adoção das medidas apropriadas a reverter esse quadro.
Feitas essas considerações, consigno que o mandado de segurança é via inadequada para o exercício do direito de restituição decorrente do pagamento indevido do tributo, uma vez
que não é substitutivo de ação de cobrança.
A compensação, por seu turno, tem sido admitida pela jurisprudência pátria. Assim, reconhecida a inexigibilidade da exação, nos termos acima veiculados, nasce para o contribuinte
o direito à repetição da parcela da contribuição indevida que recolheu ao erário, por meio de compensação dos valores pagos com outros tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal.
Vale acrescentar que as alterações introduzidas pela Lei n. 11.457/07, dispondo em seu artigo 26, parágrafo único, que "o disposto no art. 74 da Lei nº 9.430/96, de 27 de
dezembro de 1996, não se aplica às contribuições sociais a que se refere o art. 2º desta Lei ", acabaram por vedar a compensação entre créditos de tributos que eram administrados pela antiga
Receita Federal com débitos de natureza previdenciária.
O regime normativo a ser aplicado é o da data do ajuizamento da ação. Precedentes do STJ e do TRF-3 (STJ, ERESP - 488992, 1ª Seção, Relator Ministro Teori Albino Zavascki, j.
26/05/2004, v.u., DJ DATA: 07/06/2004, p. 156; TRF-3, Processo n. 2004.61.00.021070-0, AMS 290030, 3ª Turma, Relator Desembargador Federal Carlos Muta, j. 10/06/2010, v.u., DJF3
CJ1 DATA: 06/07/2010, p. 420).
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 487/632
Portanto, os valores recolhidos indevidamente devem ser compensados nos termos da Lei n. 10.637, de 30/12/2002 (que modificou a Lei n. 9.430/96) e suas alterações,
considerando-se prescritos os créditos oriundos dos recolhimentos efetuados em data anterior a cinco anos, contados retroativamente do ajuizamento da ação, conforme o disposto no artigo 168 do
CTN c/c artigo 3º da Lei Complementar n. 118/2005.
A atualização monetária incide desde a data do pagamento indevido do tributo (Súmula 162-STJ) até a sua efetiva compensação. Para os respectivos cálculos, devem ser utilizados
unicamente os indexadores instituídos por lei para corrigir débitos e/ou créditos de natureza tributária. No caso em apreço, incidente a taxa SELIC, instituída pelo art. 39, § 4º, da Lei n. 9.250/95,
índice que já engloba juros e correção monetária.
Fica ressalvado o direito da autoridade administrativa de proceder à plena fiscalização acerca da existência ou não de créditos a serem compensados, exatidão dos números e
documentos comprobatórios, quantum a compensar e conformidade do procedimento adotado com a legislação de regência.
Saliente-se que a compensação só será possível após o trânsito em julgado (artigo 170-A do Código Tributário Nacional, acrescido pela Lei Complementar n° 104 de 10/01/2001).
Portanto, a compensação deverá ser levada a efeito observando-se todas as restrições e procedimentos estabelecidos no ordenamento jurídico vigente.
Ante o exposto, CONCEDO A SEGURANÇA pleiteada e julgo extinto o processo, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I, do Código de Processo Civil/2015,
para, nos termos do entendimento pronunciado pelo STF no RE 574.706/PR, reconhecer a inconstitucionalidade da cobrança do PIS e da COFINS com a inclusão do ICMS em sua base de cálculo,
bem como declarar o direito da Impetrante à compensação, conforme parâmetros supratranscritos.
Custas recolhidas no valor máximo da Tabela de Custas da Justiça Federal (Id 1396515).
Incabível a condenação em honorários advocatícios, nos termos das Súmulas 512 do Egrégio STF e 105 do Colendo STJ, e artigo 25 da Lei n. 12.016/2009. Custas ex lege.
Defiro o ingresso da União no feito, consoante interesse manifestado, devendo ser intimada de todos os atos decisórios.
Não se aplica a remessa necessária desta sentença, consoante dicção do artigo 496, §4º, II, do CPC/2015.
Vistas ao Ministério Público Federal.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com as correspondentes anotações.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Oficie-se.
Osasco, 27 de setembro de 2017.
DESPACHO
Petição Id nº840441, indefiro pelos motivos já expostos na decisão Id nº 633424, ademais a comprovação de insalubridade, periculosidade ou penosidade, no presente caso, é constatada pelo porte ou não de
armamento de fogo, o que os documentos trazidos aos autos já trazem esta conotação.
Deste modo, declaro encerrada a instrução processual. Concedo o prazo de 15 (quinze) dias para as partes apresentarem seus memoriais.
Após, se em termos ou em decorrendo “in albis” o prazo supra determinado, tornem os autos conclusos para prolação de sentença.
Expediente Nº 2636
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0002362-59.2015.403.6133 - TEREZA SILVA MACIEL X JOSE DOMINGOS MACIEL(SP125910 - JOAQUIM FERNANDES MACIEL) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X FERNANDES
MACIEL SOCIEDADE DE ADVOGADOS X TEREZA SILVA MACIEL X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos.Trata-se de embargos de declaração opostos por TEREZA SILVA MACIEL em face da decisão de fls. 283/285, ao argumento de que não foi apreciada a petição juntada às fls. 276/277.É o relatório. Decido.Por
tempestivos, recebo os presentes embargos.Não há, no entanto, vício a ser sanado. Conforme se depreende dos fundamentos, o presente recurso pretende manifestamente modificar a decisão na medida em que se insurge
quanto ao fato de não ter sido acolhido o seu argumento.É bem sabido que a viabilidade recursal se abre apenas quando previsto o recurso expressamente em lei. Os embargos de declaração, por sua vez, têm lugar quando,
na decisão, sentença ou acórdão, há obscuridade, omissão, contradição e, por provocação da parte, ou mesmo de ofício, inexatidões materiais.Não são admitidos, portanto, embargos declaratórios fora das hipóteses legais,
salvo excepcionais situações - as quais não se mostram presentes. No caso dos autos, pretende a parte infringir a decisão, a partir de tese jurídica que objetiva modificá-la, o que não é possível, senão quando inexistente
outra forma de insurgência recursal.Diante do exposto, CONHEÇO dos presentes embargos de declaração e no mérito, REJEITO seus termos.Advirto a parte autora que a interposição de novos embargos declaratórios
com efeitos procrastinatórios sujeitá-lo-á à condenação por litigância de má-fé (artigos 772, II e 1.026, 2º do CPC).Intime-se.
Expediente Nº 2637
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0011792-90.2012.403.6181 - JUSTICA PUBLICA X CLAUDIO DO ESPIRITO SANTO MARIA(SP095708A - LUIZ ANTONIO TORCINI E SP106267 - MARCILIO RIBEIRO PAZ)
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 488/632
Considerando a justificativa apresentada pelo réu às fls. 476/477, designo o dia 31/10/2017, às 14:00h, para realização de audiência de instrução e julgamento, ocasião em que será realizado o interrogatório do acusado
CLÁUDIO DO ESPÍRITO SANTO MARIA, a realizar-se na SALA DE AUDIÊNCAS da 1ª VARA FEDERAL DE MOGI DAS CRUZES - 33 ª SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO, localizada
na Avenida Fernando Costa, 820 - Vila Rubens, Mogi das Cruzes/SP. Ciência ao Ministério Público Federal.Cumpra-se. Intime-se.
Expediente Nº 2638
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0001753-13.2014.403.6133 - JUSTICA PUBLICA X MAURICIO KLEBER DE FREITAS(SP028107 - JOSE GABRIEL MOYSES) X GLAUCO ROBERTO YALENTI(SP296667 - ANDREA SANTOS DA
FONSECA)
Considerando a renúncia apresentada pela Dra. ANDRÉA SANTOS DA FONSECA - OAB nº 296.667, intime-se pessoalmente o réu GLAUCO ROBERTO YALENTI para que constitua novo defensor, no prazo de
10 (dez) dias.No silêncio, remetam-se os autos à Defensoria Pública da União para que assuma a defesa do réu. Ademais, intime-se, via diário oficial, o Dr. JOSÉ GABRIEL MOYSÉS, OAB 28.107, para que regularize a
representação processual, no prazo de 10 (dez) dias, juntando aos autos procuração outorgada pelo réu MAURÍCIO KLEBER DE FREITAS, sob pena de destituição.Por fim, considerando que as partes não requereram
diligências complementares, concedo o prazo de 05 (cinco) dias sucessivos para apresentação de memoriais, iniciando-se pelo MPF.Cumpra-se e intime-se.
Expediente Nº 2640
MONITORIA
0000018-08.2015.403.6133 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF(SP128341 - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES E SP235460 - RENATO VIDAL DE LIMA) X ISABEL ANON
BRASOLIN(SP066217 - SILVIA MARIA COSTA) X MANUEL ANON VARELA(SP066217 - SILVIA MARIA COSTA)
Vistos.Trata-se de ação monitória promovida pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF em face de ISABEL ANON BRASOLIN e outro, para a cobrança de valores decorrentes de Contrato de Abertura de
Crédito para Financiamento Estudantil - FIES.Citados, os réus ofereceram embargos requerendo a improcedência da ação (fls. 59/67 e 80/88). Instada a se manifestar, a parte autora apresentou impugnação às fls.
124/128.Considerando a informação de óbito da ré Isabel, à fl. 140 a CEF requereu a habilitação da sua genitora no polo passivo da ação.É a síntese do necessário. Decido.Tendo em vista que a ré ISABEL ANON
BRASOLIN é falecida, defiro a habilitação da Sra. Maria Tereza Aparecida Varela no polo passivo da presente ação.Nos termos do artigo 700 do CPC, a ação monitória tem por objeto o pagamento de prestação em
dinheiro, a entrega de coisa fungível/infungível ou de determinado bem móvel/imóvel, relativamente à dívida amparada por prova escrita sem eficácia de título executivo, ou seja, que não é dotada de executividade.Dessa
forma, é essencial ao conhecimento da ação monitória a existência de dívida líquida, certa e exigível, devidamente documentada por meio de prova escrita. Opostos embargos monitórios, os embargantes aduzem, em linhas
gerais, que diante do falecimento da estudante tomadora do empréstimo junto ao FIES, houve a resolução do contrato perante a CEF.Pois bem. O contrato de fiança tem natureza intuitu personae, razão pela qual não pode
subsistir quando a razão de ser da garantia fidejussória se esvai, ocasionando, em caso de morte do afiançado, a extinção da obrigação em relação a débitos posteriores ao falecimento. Com efeito, o art. 6º-D da Lei nº
10.260/01 dispõe que, nos casos de falecimento ou invalidez permanente do estudante tomador do financiamento, devidamente comprovados, na forma da legislação pertinente, o saldo devedor será absorvido
conjuntamente pelo FIES e pela instituição de ensino.Ora, a própria autora emitiu documento noticiando o encerramento do financiamento pelo motivo de falecimento da estudante (fl. 22).Por fim, consigno a inexistência de
parcelas vencidas antes do óbito da ré, conforme planilha de evolução contratual acostada às fls. 41-v/42.Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido da autora, e extingo o processo com julgamento do
mérito, nos termos do art. 487, I do Código de Processo Civil.Prejudicada a suspensão do andamento do feito com relação ao corréu Manuel determinada à fl. 130, bem como, a análise das demais questões
aventadas.Custas na forma da lei. Condeno a Caixa Econômica Federal no pagamento de honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, nos termos do 2º do art. 85 do CPC.Remetam-
se os autos ao SEDI para incluir a Sra. Maria Tereza Aparecida Varela como sucessora da ré Isabel.Publique-se. Registre-se. Intime-se.
EMBARGOS DE TERCEIRO
0005131-06.2016.403.6133 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001148-72.2011.403.6133) IVONE DE LOURDES NUNES DE OLIVEIRA X ANTONIO CARLOS RODRIGUES DE
OLIVEIRA(SP043744 - AUGUSTINHO APARECIDO DE OLIVEIRA E SP312106 - AUGUSTO FLAVIO GIGLIOLI DE OLIVEIRA) X FAZENDA NACIONAL
Vistos.Trata-se de Embargos de Terceiro objetivando provimento jurisdicional que determine a revogação da decisão que declarou a ineficácia da alienação e determinou a penhora do imóvel matriculado sob o nº 89.183,
no 03º Oficial de Registro de Imóveis da Capital.Alegam os embargantes que adquiriram referido imóvel na data de 07/04/00, ou seja, antes mesmo da distribuição da ação de Execução Fiscal ora apensada.Citada, a
embargada manifestou concordância com o pedido (fls. 57/57-v). No entanto, ressaltou ser incabível sua condenação em honorários advocatícios, diante do previsto no artigo 19 da Lei 10.522/2002, bem como, pelo fato
de ter sido feito o registro da mencionada alienação apenas no ano de 2006, gerando interpretação equivocada com relação à data efetiva da transferência.É o relatório. Fundamento e Decido.Diante do reconhecimento do
pedido pela Fazenda Nacional, acolho o pleito inicial e revogo a decisão proferida nos autos principais que declarou a ineficácia da alienação e determinou a penhora do imóvel matriculado sob o nº 89.183, no 03º Oficial
de Registro de Imóveis da Capital.Ante o exposto, JULGO PROCEDENTES os presentes Embargos de Terceiro, para o fim de determinar o imediato cancelamento da ordem de ineficácia de alienação que recaiu sobre o
imóvel matriculado sob o nº 89.183, no 03º Oficial de Registro de Imóveis da Capital. Expeça-se o necessário para o cumprimento desta sentença. Em consequência, extingo o processo com resolução de mérito, nos
termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil.Custas ex lege.Com relação ao arbitramento de honorários, não assiste razão à embargada. Nos termos da jurisprudência pacífica do STJ, o afastamento da condenação
em honorários advocatícios previsto no art. 19, 1º, da Lei n. 10.522/2002 só é possível se ocorrer antes da apresentação de embargos do devedor/embargos de terceiro. Confira-se:TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL
CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART. 19 DA LEI N. 10.522/02. INAPLICABILIDADE APÓS O OFERECIMENTO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO.
PRECEDENTES. POSSIBILIDADE DE CONDENAÇÃO DA FAZENDA NACIONAL AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ANÁLISE DE DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS.
IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO STF. 1. Nos termos do art. 19, 1º, da Lei n. 10.522/2002, são indevidos honorários advocatícios nos casos em há reconhecimento da procedência do pedido pela Fazenda
Pública. 2. A dispensa de honorários sucumbenciais só é pertinente se o pedido de desistência da cobrança é apresentado antes de oferecidos os embargos. Logo, é possível a condenação da Fazenda Nacional em
honorários advocatícios, a despeito do teor do art. 19, 1º, da Lei n. 10.522/02, quando a extinção da execução ocorrer após o oferecimento de embargos pelo devedor, como no caso dos autos. Precedentes. 3. Vencida a
Fazenda Pública impõe-se a inversão dos ônus da sucumbência conforme o estabelecido na sentença. 4. Não cabe ao STJ, na via estreita do recurso especial, a análise de suposta violação do art. 97 da Constituição
Federal, sob pena de usurpação da competência do STF. Agravo regimental improvido.(AgRg nos EDcl no REsp 1.412.908/RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 6/2/2014, DJe
17/2/2014.).PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO. TRIBUTO SUJEITO A LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. CONSTITUIÇÃO VIA
DECLARAÇÃO DO CONTRIBUINTE. PRESCRIÇÃO. TERMO A QUO. VENCIMENTO DA OBRIGAÇÃO OU ENTREGA DA DECLARAÇÃO (SE POSTERIOR AO VENCIMENTO). DESPACHO QUE
ORDENA A CITAÇÃO REALIZADO APÓS A EDIÇÃO DA LC N. 118/05. INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO. ART. 19 DA LEI N. 10.522/02. INAPLICABILIDADE APÓS O OFERECIMENTO DE
EMBARGOS À EXECUÇÃO. PRECEDENTES. POSSIBILIDADE DE CONDENAÇÃO DA UNIÃO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PARA
O ATENDIMENTO DOS 3º E 4º DO ART. 20 DO CPC. 1. O presente recurso especial originou-se de embargos à execução fiscal julgados parcialmente procedentes para extinguir parte do débito exequendo em razão
da ocorrência da prescrição. O juízo a quo deixou de fixar verba honorária a favor do devedor em razão do disposto no art. 19 da Lei n. 10.522/02. (...) 5. É possível a condenação da Fazenda Nacional em honorários
advocatícios, a despeito do teor do art. 19, 1º da Lei n. 10.522/02, quando a extinção, ainda que parcial, da execução ocorra após o oferecimento de embargos pelo devedor. Precedentes. 6. Tendo em vista que não houve
fixação de verba honorária nas instâncias ordinárias, e que esta pressupõe a aferição e o atendimento das situações elencadas nas alíneas do 3º do art. 20 do CPC, ainda que tal se faça por apreciação equitativa do juiz, é o
caso de determinar o retorno dos autos à origem, seja porque, na hipótese, a correta fixação da verba honorária demandaria revolvimento de matéria fático-probatória, inviável em sede de recurso especial em face do óbice
da Súmula n. 7 desta Corte, seja porque o enfrentamento dessas peculiaridades nessa via recursal atentaria contra o requisito do prequestionamento da questão federal. 7. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa
parte, parcialmente provido para possibilitar a fixação de verba honorária a favor do embargante, devendo os autos retornarem à origem para os fins do art. 20, 3º e 4º, do CPC.(REsp 1.248.794/SC, Rel. Ministro
MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 28/6/2011, DJe 3/8/2011.). (grifos meus).Outrossim, o pedido formulado pela Fazenda para reconhecimento de fraude à execução foi formulado na
data de 13/06/2016, ou seja, 10 anos após a realização de averbação do negócio jurídico na matrícula do imóvel, devendo ser aplicado o princípio da causalidade em seu desfavor.Contudo, determina o 4º do artigo 90 do
CPC, Se o réu reconhecer a procedência do pedido e, simultaneamente, cumprir integralmente a prestação reconhecida, os honorários serão reduzidos pela metade.Ante o exposto, condeno a embargada no pagamento de
honorários advocatícios, os quais arbitro em 5% sobre o valor da causa, nos termos do 2º do art. 85 c/c 4º do artigo 90, ambos do CPC.Dispensado o reexame necessário nos termos do artigo 496, 3º, inciso I do
CPC.Após o trânsito em julgado, traslade-se cópia da presente para os autos da execução apensada, desapense-se e arquive-se estes autos.Publique-se. Registre-se. Intime-se.
0002120-32.2017.403.6133 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0011372-69.2011.403.6133) MARIA APARECIDA CHAGAS RIBEIRO(SP110111 - VICTOR ATHIE) X FAZENDA
NACIONAL
Vistos.Trata-se de Embargos de Terceiro objetivando provimento jurisdicional para levantamento da penhora do imóvel matriculado sob o nº 6.697, no 2º Cartório de Registro de Imóveis de Mogi das Cruzes.Alega a
embargante que o imóvel foi adquirido por meio de escritura pública de compra e venda lavrada em 05/02/1985. Aduz que, em 18/01/1995, foi registrada a venda do imóvel ao Sr. Antonio Carlos Ang Tung, executado nos
autos da ação principal, tendo em vista que este teria exigido o imóvel como garantia ao empréstimo de valores concedido à embargante e seu ex-marido.Informa que ajuizou ação de cancelamento e retificação de registro
do referido imóvel (Processo 987/1996), tendo as partes celebrado acordo, onde ficou estabelecido que após a quitação da dívida no valor convencionado, a propriedade do imóvel seria restituída à embargante e seu ex-
marido. Alega que, muito embora tenha efetuado o pagamento do débito, o Sr. Antonio Carlos não teria restituído a propriedade do imóvel, em razão de ter-se mudado para Indonésia.Informa, ainda, que, posteriormente,
foi proposta em face do Sr. Antonio Carlos, ação trabalhista, culminando na penhora e arrematação em leilão do bem imóvel. Assim, foi ajuizada pela embargada ação rescisória, a qual anulou a arrematação do bem, em
acórdão da SBDI-2, do TST.Citada, a embargada manifestou concordância com o pedido (fls. 153/153-v). No entanto, em face do princípio da causalidade, requereu a condenação da embargante no ônus sucumbenciais.
Ressaltou, por fim, ser incabível sua condenação em honorários advocatícios, diante do previsto no artigo 19 da Lei 10.522/2002.É o relatório. Fundamento e Decido.Diante do reconhecimento do pedido pela Fazenda
Nacional, acolho o pleito inicial e revogo a decisão proferida nos autos principais que determinou a penhora do imóvel matriculado sob o nº 6.697, no 2º Cartório de Registro de Imóveis de Mogi das Cruzes.Ante o
exposto, JULGO PROCEDENTES os presentes Embargos de Terceiro, para o fim de determinar a imediata desconstituição da penhora que recaiu sobre o imóvel matriculado sob o nº 6.697, no 2º Cartório de Registro de
Imóveis de Mogi das Cruzes. Expeça-se o necessário para o cumprimento desta sentença. Em consequência, extingo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil.Custas ex
lege.Deixo de condenar a embargada no pagamento das custas e dos honorários advocatícios, tendo em vista que esta não deu causa à ação, uma vez que o competente registro do título traslativo de propriedade não foi
efetivamente realizado, o que impossibilitou o conhecimento por parte da exequente, ora embargada.Da mesma forma, descabe a condenação da embargante nos ônus sucumbenciais, tendo em vista que esta não ingressou
com a presente demanda sem justificativa ou fundamento legal, já que necessitava proteger a posse de bem imóvel de sua propriedade, constrito indevidamente nos autos principais.Traslade-se a presente sentença aos autos
principais.Após o trânsito em julgado, arquive-se.Publique-se. Registre-se. Intime-se.
CUMPRIMENTO DE SENTENCA
D ES P A C H O
Cite(m)-se o(a)(s) executado(a)(s) para que promovam, NO PRAZO DE 03 (TRÊS) DIAS, o pagamento do débito reclamado na inicial, sob pena de penhora de tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito do(a) exequente, nos termos do artigo
829, caput e parágrafo 1º do NCPC, devendo o(a)(s) executado(a)(s) ser(em) cientificado(a)(s) que:
1) Em caso de integral pagamento no prazo estabelecido, a verba honorária será reduzida pela metade (artigo 827, parágrafo primeiro NCPC);
2) Poderá(ão) opor embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada do mandado de citação aos autos, nos termos do artigo 915, caput e parágrafo 1º, do NCPC.
Fixo, "ab initio", os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado do débito, com fulcro no artigo 827 do NCPC.
Fica desde já autorizada a atuação do oficial de justiça em conformidade com o disposto no artigo 212, § 2º, do NCPC.
Considerando que o art. 247 do NCPC não mais proíbe a citação postal, determino a citação via correio com carta registrada nestes autos.
Caso seja negativa a tentativa de citação, deve a Secretaria providenciar a busca nos bancos de dados disponíveis e expedir mandado/precatória em prosseguimento.
Intimem-se.
D ES P A C H O
Cite(m)-se o(a)(s) executado(a)(s) para que promovam, NO PRAZO DE 03 (TRÊS) DIAS, o pagamento do débito reclamado na inicial, sob pena de penhora de tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito do(a) exequente, nos termos do artigo
829, caput e parágrafo 1º do NCPC, devendo o(a)(s) executado(a)(s) ser(em) cientificado(a)(s) que:
1) Em caso de integral pagamento no prazo estabelecido, a verba honorária será reduzida pela metade (artigo 827, parágrafo primeiro NCPC);
2) Poderá(ão) opor embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada do mandado de citação aos autos, nos termos do artigo 915, caput e parágrafo 1º, do NCPC.
Fixo, "ab initio", os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado do débito, com fulcro no artigo 827 do NCPC.
Fica desde já autorizada a atuação do oficial de justiça em conformidade com o disposto no artigo 212, § 2º, do NCPC.
Considerando que o art. 247 do NCPC não mais proíbe a citação postal, determino a citação via correio com carta registrada nestes autos.
Caso seja negativa a tentativa de citação, deve a Secretaria providenciar a busca nos bancos de dados disponíveis e expedir mandado/precatória em prosseguimento.
Intimem-se.
D ES P A C H O
Cite(m)-se o(a)(s) executado(a)(s) para que promovam, NO PRAZO DE 03 (TRÊS) DIAS, o pagamento do débito reclamado na inicial, sob pena de penhora de tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito do(a) exequente, nos termos do artigo
829, caput e parágrafo 1º do NCPC, devendo o(a)(s) executado(a)(s) ser(em) cientificado(a)(s) que:
1) Em caso de integral pagamento no prazo estabelecido, a verba honorária será reduzida pela metade (artigo 827, parágrafo primeiro NCPC);
2) Poderá(ão) opor embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada do mandado de citação aos autos, nos termos do artigo 915, caput e parágrafo 1º, do NCPC.
Fixo, "ab initio", os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado do débito, com fulcro no artigo 827 do NCPC.
Fica desde já autorizada a atuação do oficial de justiça em conformidade com o disposto no artigo 212, § 2º, do NCPC.
Considerando que o art. 247 do NCPC não mais proíbe a citação postal, determino a citação via correio com carta registrada nestes autos.
Caso seja negativa a tentativa de citação, deve a Secretaria providenciar a busca nos bancos de dados disponíveis e expedir mandado/precatória em prosseguimento.
Intimem-se.
D ES P A C H O
Cite(m)-se o(a)(s) executado(a)(s) para que promovam, NO PRAZO DE 03 (TRÊS) DIAS, o pagamento do débito reclamado na inicial, sob pena de penhora de tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito do(a) exequente, nos termos do artigo
829, caput e parágrafo 1º do NCPC, devendo o(a)(s) executado(a)(s) ser(em) cientificado(a)(s) que:
1) Em caso de integral pagamento no prazo estabelecido, a verba honorária será reduzida pela metade (artigo 827, parágrafo primeiro NCPC);
2) Poderá(ão) opor embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada do mandado de citação aos autos, nos termos do artigo 915, caput e parágrafo 1º, do NCPC.
Fixo, "ab initio", os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado do débito, com fulcro no artigo 827 do NCPC.
Fica desde já autorizada a atuação do oficial de justiça em conformidade com o disposto no artigo 212, § 2º, do NCPC.
Considerando que o art. 247 do NCPC não mais proíbe a citação postal, determino a citação via correio com carta registrada nestes autos.
Caso seja negativa a tentativa de citação, deve a Secretaria providenciar a busca nos bancos de dados disponíveis e expedir mandado/precatória em prosseguimento.
Intimem-se.
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Cite(m)-se o(a)(s) executado(a)(s) para que promovam, NO PRAZO DE 03 (TRÊS) DIAS, o pagamento do débito reclamado na inicial, sob pena de penhora de tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito do(a) exequente, nos termos do artigo
829, caput e parágrafo 1º do NCPC, devendo o(a)(s) executado(a)(s) ser(em) cientificado(a)(s) que:
1) Em caso de integral pagamento no prazo estabelecido, a verba honorária será reduzida pela metade (artigo 827, parágrafo primeiro NCPC);
2) Poderá(ão) opor embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada do mandado de citação aos autos, nos termos do artigo 915, caput e parágrafo 1º, do NCPC.
Fixo, "ab initio", os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado do débito, com fulcro no artigo 827 do NCPC.
Fica desde já autorizada a atuação do oficial de justiça em conformidade com o disposto no artigo 212, § 2º, do NCPC.
Considerando que o art. 247 do NCPC não mais proíbe a citação postal, determino a citação via correio com carta registrada nestes autos.
Caso seja negativa a tentativa de citação, deve a Secretaria providenciar a busca nos bancos de dados disponíveis e expedir mandado/precatória em prosseguimento.
Intimem-se.
D ES P A C H O
Cite(m)-se o(a)(s) executado(a)(s) para que promovam, NO PRAZO DE 03 (TRÊS) DIAS, o pagamento do débito reclamado na inicial, sob pena de penhora de tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito do(a) exequente, nos termos do artigo
829, caput e parágrafo 1º do NCPC, devendo o(a)(s) executado(a)(s) ser(em) cientificado(a)(s) que:
1) Em caso de integral pagamento no prazo estabelecido, a verba honorária será reduzida pela metade (artigo 827, parágrafo primeiro NCPC);
2) Poderá(ão) opor embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada do mandado de citação aos autos, nos termos do artigo 915, caput e parágrafo 1º, do NCPC.
Fixo, "ab initio", os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado do débito, com fulcro no artigo 827 do NCPC.
Fica desde já autorizada a atuação do oficial de justiça em conformidade com o disposto no artigo 212, § 2º, do NCPC.
Considerando que o art. 247 do NCPC não mais proíbe a citação postal, determino a citação via correio com carta registrada nestes autos.
Caso seja negativa a tentativa de citação, deve a Secretaria providenciar a busca nos bancos de dados disponíveis e expedir mandado/precatória em prosseguimento.
Intimem-se.
D ES P A C H O
Cite(m)-se o(a)(s) executado(a)(s) para que promovam, NO PRAZO DE 03 (TRÊS) DIAS, o pagamento do débito reclamado na inicial, sob pena de penhora de tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito do(a) exequente, nos termos do artigo
829, caput e parágrafo 1º do NCPC, devendo o(a)(s) executado(a)(s) ser(em) cientificado(a)(s) que:
1) Em caso de integral pagamento no prazo estabelecido, a verba honorária será reduzida pela metade (artigo 827, parágrafo primeiro NCPC);
2) Poderá(ão) opor embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada do mandado de citação aos autos, nos termos do artigo 915, caput e parágrafo 1º, do NCPC.
Fixo, "ab initio", os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado do débito, com fulcro no artigo 827 do NCPC.
Fica desde já autorizada a atuação do oficial de justiça em conformidade com o disposto no artigo 212, § 2º, do NCPC.
Considerando que o art. 247 do NCPC não mais proíbe a citação postal, determino a citação via correio com carta registrada nestes autos.
Caso seja negativa a tentativa de citação, deve a Secretaria providenciar a busca nos bancos de dados disponíveis e expedir mandado/precatória em prosseguimento.
Intimem-se.
D ES P A C H O
Cite(m)-se o(a)(s) executado(a)(s) para que promovam, NO PRAZO DE 03 (TRÊS) DIAS, o pagamento do débito reclamado na inicial, sob pena de penhora de tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito do(a) exequente, nos termos do artigo
829, caput e parágrafo 1º do NCPC, devendo o(a)(s) executado(a)(s) ser(em) cientificado(a)(s) que:
1) Em caso de integral pagamento no prazo estabelecido, a verba honorária será reduzida pela metade (artigo 827, parágrafo primeiro NCPC);
2) Poderá(ão) opor embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada do mandado de citação aos autos, nos termos do artigo 915, caput e parágrafo 1º, do NCPC.
Fixo, "ab initio", os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado do débito, com fulcro no artigo 827 do NCPC.
Fica desde já autorizada a atuação do oficial de justiça em conformidade com o disposto no artigo 212, § 2º, do NCPC.
Considerando que o art. 247 do NCPC não mais proíbe a citação postal, determino a citação via correio com carta registrada nestes autos.
Caso seja negativa a tentativa de citação, deve a Secretaria providenciar a busca nos bancos de dados disponíveis e expedir mandado/precatória em prosseguimento.
Intimem-se.
DECISÃO
Trata-se de Execução de Título Extrajudicial, com pedido de tutela antecipada, proposta por UNIÃO FEDERAL, em face de HENRY CHARLES ARMOND CALVERT, através da qual pleiteia o
pagamento de título consubstanciado na inicial.
Com a inicial vieram os documentos.
É o relatório.
Passo a decidir.
Pretende a requerente, em sede de antecipação de tutela a constrição de dinheiro e ativos financeiros antes da citação do executado, entretanto, não demonstrou estarem presentes nenhum dos requisitos
para a concessão da tutela, assim INDEFIRO O PEDIDO LIMINAR.
Cite-se o executado para que promova, NO PRAZO DE 03 (TRÊS) DIAS, o pagamento do débito reclamado na inicial, sob pena de penhora de tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito
da exequente, nos termos do artigo 829, caput e parágrafo 1º do NCPC, devendo o executado ser cientificado que:
1) Em caso de integral pagamento no prazo estabelecido, a verba honorária será reduzida pela metade (artigo 827, parágrafo primeiro NCPC);
2) Poderá(ão) opor embargos, no prazo de 15(quinze) dias, contados da juntada do mandado de citação aos autos, nos termos do artigo 915, caput e parágrafo 1º, do NCPC.
Fixo, "ab initio", os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado do débito, com fulcro no artigo 827 do NCPC.
Fica desde já autorizada a atuação do oficial de justiça em conformidade com o disposto no artigo 212, § 2º, do NCPC.
Considerando que o art. 247 do NCPC não mais proíbe a citação postal, determino a citação via correio com carta registrada nestes autos.
Caso seja negativa a tentativa de citação, deve a Secretaria providenciar a busca nos bancos de dados disponíveis e expedir mandado/precatória em prosseguimento.
Intimem-se.
DESPACHO
Observo que a corré MRV PARTICIPAÇÕES E ENGENHARIA S/A não apresentou contestação (id. 2369858 - Pág. 1). Verifico, também, que a empresa não consta no sistema processual.
Assim, providencie-se a inclusão da pessoa jurídica MRV PARTICIPAÇÕES E ENGENHARIA S/A no sistema processual, atentando-se para seu correto endereço (id. 2369843 - Pág. 3).
Cumpra-se. Intime-se.
DECISÃO
Cuida-se de pedido de antecipação dos efeitos da tutela formulado nos autos da ação ordinária proposta por LUIZ ANTONIO MARQUES AMBRIZI em face do Instituto Nacional do Seguro Social
– INSS, objetivando a concessão de auxílio-acidente.
Argumenta em 2012 fora vítima de acidente de carro, sendo que lhe resultaram sequelas de natureza grave. Em 21/01/2016 ingressou com pedido administrativo de auxílio-doença, sendo que foi indeferido
o benefício. Requer a realização de perícia judicial. Pugnou pela concessão da gratuidade da justiça.
Como é cediço, o deferimento do pedido de tutela antecipada, nos termos do artigo 300, do Código de Processo Civil, está condicionado à configuração da probabilidade do direito e do perigo de dano
ou risco ao resultado útil do processo, o que a doutrina costuma chamar de “fumus boni iuris” e “periculum in mora”.
Em sede de cognição sumária, não vislumbro a existência de prova suficiente a demonstrar a probabilidade do direito da parte autora, para o que é imprescindível o revolver aprofundado das provas, cujo
momento oportuno é o da prolação da sentença.
Com efeito, não trouxe o requerimento administrativo do auxílio-acidente, nem mesmo os motivos que levaram o INSS a indeferir o auxílio-doença (NB 5533892970 E NB 6131044779), o que,
evidentemente, impede que se verifique o eventual abuso da medida. De outra parte, com o escopo de comprovar a persistência da contingência ensejadora do benefício, trouxe apenas laudo médico (id 2729061 – pág 13),
datado do ano de 2016, incapaz de, por si só e nesta via de cognição sumária, respaldar a medida antecipatória pleiteada. Em resumo: não há comprovação inequívoca de seu requerimento administrativo prévio de auxílio-
acidente e os motivos do seu indeferimento.
Assim, ausente um dos requisitos do artigo 300 do Código de Processo Civil, indefiro o pedido de antecipação da tutela.
Defiro a realização de perícia médica a ser realizada no dia 04/12/2017, às 10h00, esclarecendo que esse ato se realizará na sala de perícias da 1ª Vara Federal de Jundiaí, situada na Avenida Prefeito
Luis Latorre, nº 4875, Vila das Hortênsias.
Para tanto, nomeio o perito médico ROBERTO VAZ PIESCO (médico do trabalho). Fixo, desde logo, os honorários do senhor Perito, arbitrando os honorários do mesmo no valor máximo da tabela da
Justiça Federal em vigor.
Considerando que a parte autora é beneficiária da assistência judiciária gratuita, os honorários periciais serão pagos nos termos da Resolução nº 558, do Egrégio Conselho da Justiça Federal ou a final pelo
vencido, ainda que na forma de reembolso.
Os honorários poderão ser requisitados pela Serventia, após vista das partes do laudo e/ou esclarecimentos juntados, se não houver outras determinações deste Juízo.
A intimação da parte autora somente se dará por publicação no Diário Eletrônico, ficando o (a) ilustre patrono(a) advertido(a) quanto à responsabilidade de informar ao periciando(a) que este(a) deverá
comparecer munido(a) de documento de identidade pessoal com foto e de todos os documentos relacionados à situação objeto da prova pericial, sob pena de preclusão.
Faculto às partes a apresentação de quesitos e indicação de Assistentes Técnicos, no prazo de 15 (quinze) dias, consoante art. 465, do CPC.
Além dos quesitos eventualmente apresentados pela parte autora, e pelo Instituto-réu, a perita deverá responder aos seguintes quesitos do Juízo:
(I) – DO BENEFÍCIO
1. Qual o benefício requerido? O benefício requerido pela parte periciada refere-se a uma situação de incapacidade atual ou refere-se a um período específico de incapacidade no passado? (se houver, indicar o período
específico no passado)
2. Qual a doença alegada pela parte periciada? Desde qual data alega estar doente? Desde qual data alega estar incapacitado(a) para o trabalho?
3. A parte periciada alega que sua incapacidade decorre diretamente de sua doença ou de um agravamento desta? Se sim, desde quando alega que ocorreu tal agravamento?
(II) – DA CONDIÇÃO LABORATIVA
4. Qual a atividade laborativa habitual da parte periciada? Em caso negativo, informar qual sua última atividade e a data do seu término?
5. Exerce alguma atividade laborativa informal?
6. Qual a escolaridade da parte periciada?
(III) – DA DOENÇA
7. Foi constatada na parte periciada alguma doença ou lesão? Qual? Desde qual data? (informar o CID e data de início da doença – DID)
8. Especifique os documentos médicos que embasaram a conclusão.
9. A doença alegada pela parte periciada é a mesma constatada?
10. Trata-se de doença degenerativa? Está em fase evolutiva (descompensada) ou estabilizada?
11. Trata-se de doença congênita? Seus efeitos se dão desde o nascimento?
12. Trata-se de doença irreversível ou incurável? Há tratamentos habitualmente indicados?
13. A parte periciada está acometida de: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondilite ancilosante,
nefropatia grave, estado avançado de doença de Paget (osteíte deformante), síndrome de deficiência imunológica adquirida-AIDS, contaminação por radiação, hepatopatia grave?
14. A doença ou lesão decorre de doença profissional ou acidente de trabalho? Houve emissão de Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT)?
(IV) SEQUELAS
15. Em decorrência da doença, há sequelas permanentes? Quais?
16. Estas sequelas implicam em redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia, ou seja, implicam em maior esforço para o desempenho da mesma atividade exercida à época do acidente?
(V) INCAPACIDADE
17. A doença ou lesão incapacita a parte periciada para seu trabalho ou sua atividade habitual? Impede a parte periciada de prover seu próprio sustento?
18. Qual a data de início da incapacidade (DII)? Com base em quais documentos constatou tal data? Se não for possível, indicar a data da perícia.
19. Caso esteja atualmente capaz, a parte periciada esteve em algum período do passado incapacitada? Qual?
20. Caso haja incapacidade da parte periciada, qualifique-a:
( ) Incapacidade permanente resultante de sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho da parte periciada, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza ou de doença
(INCAPACIDADE PARCIAL E PERMANENTE PARA A ATIVIDADE HABITUAL);
( ) Incapacidade permanente que impossibilita a realização do trabalho habitual da parte periciada, devendo se aplicar processo de reabilitação para o exercício de outra atividade. (INCAPACIDADE TOTAL E
PERMANENTE PARA A ATVIDADE HABITUAL);
( ) Incapacidade temporária (superior a 15 dias) que impossibilita a realização do trabalho habitual da parte periciada, devendo se aguardar a recuperação ou tratamento, com reavaliação prevista para até
__________(indicar prazo). (INCAPACIDADE TOTAL E TEMPORÁRIA PARA ATIVIDADE HABITUAL);
( ) Incapacidade permanente que impossibilita a realização do trabalho habitual da parte periciada, sem impossibilidade real de recuperação ou reabilitação para o exercício de outra atividade. (INCAPACIDADE TOTAL
E PERMANENTE PARA QUALQUER ATIVIDADE).
21. No caso de INCAPACIDADE TOTAL E PERMANENTE PARA QUALQUER ATIVIDADE, a parte periciada necessita de assistência permanente de outra pessoa? Desde qual data? (especificar se, na data da
concessão do benefício ou na data de início da incapacidade, já havia a necessidade de assistência permanente de outra pessoa).
22. É possível constatar que, por conta da incapacidade aqui atestada, a parte periciada não possui o discernimento necessário para a prática dos atos da vida civil, se fazendo necessária a sua interdição? (não responder
caso a parte periciada já esteja representada).
Providencie a Secretaria a intimação, por meio eletrônico, do médico ROBERTO VAZ PIESCO desta designação, assim como dos quesitos supra mencionados, advertindo-o que deverá juntar o laudo
em 30 (trinta) dias, nos termos do art. 465, do CPC.
Juntado o laudo aos autos, providencie a Secretaria a intimação das partes para manifestação no prazo sucessivo de 15 (quinze) dias, iniciando-se pelo autor. Nos termos do art. 477, parágrafo primeiro,
do CPC, os assistentes indicados (se o caso) oferecerão seus pareceres em igual prazo, após intimadas as partes da apresentação do laudo.
Requerido pelas partes esclarecimentos, intime-se o perito para que se manifeste, no prazo de 15 (quinze) dias, intimando-as, em seguida, para que, no mesmo prazo e sucessivamente, iniciando-se pela
parte autora, se manifestem sobre a complementação do laudo.
Considerando o teor do Ofício n. 27/2016 da Procuradoria Seccional Federal em Jundiaí/SP, as autarquias e fundações públicas federais representadas pela referida Procuradoria não possuem interesse na
realização das audiências de conciliação prévia, uma vez que o interesse jurídico envolvido não permite a autocomposição. Deste modo, em atenção ao princípio da celeridade, deixo de designar a audiência a que se refere o
artigo 334 do CPC.
Tendo em vista que já há citação e contestação apresentada nos autos, intime-se o INSS para requerer o que de direito, no prazo de 20 (vinte) dias.
Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita, com esteio no artigo 98 do Código de Processo Civil, ficando a parte autora advertida de que se ficar comprovado, no curso do processo, tratar-se
de declaração falsa, seu declarante sujeitar-se-á às sanções civis, administrativas e criminais, conforme previsto na legislação respectiva, a teor do artigo 2º da Lei nº 7.115/83. Anote-se.
Intimem-se e cumpra-se.
DECISÃO
Trata-se de mandado de segurança, com pedido liminar, impetrado por PASSARIN INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BEBIDAS LTDA. em face do Delegado da Receita Federal do Brasil em
Jundiaí/SP em que requer a concessão de medida liminar para “proibir o Cancelamento do Registro Especial da impetrante em razão do eventual atraso de tributos”.
Aduz, em síntese, que em 19/09/2017 recebeu via DEC – Domicílio Eletrônico do Contribuinte o TERMO DE INTIMAÇÃO FISCAL DE DILIGÊNCIA nº 0812400.2017.00551 emitido em 18/09/2017
pela Receita Federal. Informa, ainda, que por essa determinação, a impetrante deveria regularizar todos os seus impostos em atraso, no prazo máximo de 10 dias, sob pena de cancelamento do Registro Especial.
Argumenta que a medida é inconstitucional (art. 170 da CF), por se tratar de meio coercitivo de cobrança. Aduz, ainda, que o ato coator está fundamentado unicamente em instrução normativa, que se
mostra contrária à Lei Federal 6.830/80, que institui o procedimento para cobrança da dívida ativa da união.
Junta procuração e documentos.
Custas parcialmente recolhidas (id. 2742580).
Vieram os autos conclusos à apreciação.
É o relatório. Fundamento e Decido.
De acordo com o disposto no art. 7°, inciso III da Lei 12.016/2009, exige-se a presença conjunta de dois pressupostos para a concessão da medida liminar em mandado de segurança: relevância do
fundamento invocado pelo impetrante (fumus boni iuris) e risco de ineficácia da medida se mantida a eficácia do ato impugnado (periculum in mora).
Não vislumbro presente fundamento relevante para concessão da medida liminar.
Cuidando-se a parte impetrante de empresa que atua no ramo de industrialização, comércio atacadista, importação e exportação de bebidas e produtos alimentícios; armazenagem por conta própria e de
terceiros; e o comércio de aguardentes em geral (id. 2742455 – Cláusula quarta), está inserida em rol de atividade empresarial que demanda registro especial.
A Instrução Normativa RFB nº 1432, de 26 de dezembro de 2013:
Art. 8º O registro especial poderá ser cancelado, a qualquer tempo, pela autoridade concedente se, posteriormente à concessão, ocorrer qualquer um dos seguintes fatos:
I - desatendimento dos requisitos que condicionaram a concessão do registro;
II - não cumprimento de obrigação tributária principal ou acessória, relativa a tributo administrado pela RFB; e
Assim,o caso em comento não trata de cobrança obliqua de tributo, mas sim regular exercício do poder de polícia estatal, sendo que a atividade empresarial deve observar as disposições legais aplicáveis,
sob pena de se criar sistema paralelo e que não atende aos interesses coletivos (não há direito irrestrito/absoluto).
Nesse sentido são os recentes e pedagógicos julgados do Tribunal Regional Federal da 3º Região:
AÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA - TRIBUTÁRIO - INDUSTRIALIZAÇÃO DE BEBIDAS - CANCELAMENTO DE REGISTRO ESPECIAL - APREENSÃO DE ESTOQUE
DE MATÉRIAS-PRIMAS, PRODUTOS EM ELABORAÇÃO, PRODUTOS ACABADOS E MATERIAIS DE EMBALAGEM, ART. 333, § 5º, DECRETO 7.212/2010 (RIPI) - LICITUDE
DO AGIR FAZENDÁRIO - IMPROCEDÊNCIA AO PEDIDO - IMPROVIMENTO À APELAÇÃO 1. Cuidando-se a parte impetrante de empresa que atua no ramo de industrialização,
comércio atacadista, exportação e distribuição de aguardente, álcool etílico, licores e vinhos (também embalagens, matérias primas e produtos alimentícios e transporte de cargas), fls. 19,
cláusula 1ª, estava inserida em rol de atividade empresarial que demandava registro especial. 2. Diante de irregularidade tributária, centrada no contumaz inadimplemento (débito superior a
oito milhões de reais, item 3 de fls. 23), a Receita Federal cancelou o registro da parte apelante, fls. 23/25, decorrendo deste ato a apreensão de produtos, matéria-prima e material de
embalagens, fls. 27/29, o que permitido pelo art. 333, § 5º, do Decreto 7.212/2010 (RIPI), base legal no Decreto-Lei 1593/77. 3. Prevendo o ordenamento que determinadas atividades tenham
acompanhamento e tratamento diferenciado, o Estado, no seu dever de fiscalizar e punir, tem a discricionariedade de conceder ou não licença para a continuidade do mister empresarial,
situação que não vulnera o princípio do livre exercício da atividade econômica, à medida que o próprio ordenamento impõe à Administração a organização e o regramento para o
desempenho de determinada atividade, tanto quanto o estabelecimento de sanções. 4. Sem se adentrar à legalidade do gesto de cancelamento, soa objetivamente razoável que, se uma empresa
está impedida de exercer o seu objeto, in casu, o engarrafamento de bebidas, não deva permanecer na posse de matérias-primas, produtos e material de embalagem que tenham relação com o
mister vedado. 5. O objetivo da norma é evitar o desempenho clandestino da atividade cujo registro especial para atuação foi cancelado, cuidando-se de acessória sanção ao cancelamento, não
havendo de se falar em malferimento aos direitos de propriedade, do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório e da vedação ao confisco, pois ao contribuinte foi dada
oportunidade para regularizar o registro especial, fls. 29, ao passo que a discussão sobre a legalidade da tributação exigida ou sobre o registro, como descrito pelo próprio contribuinte, já foi
alvo de insurgência, por meio de ação judicial competente. 6. Como bem apontado pela r. sentença, não se trata de apreensão de produtos para fins de condicionar o pagamento de tributo,
mas de exercício do poder de polícia estatal, ao passo que a atividade empresarial deve observar as diretrizes normativas, sob pena de se criar sistema paralelo e que não atende aos
interesses coletivos, mui bem sabendo a parte impetrante não existir direito irrestrito. 7. Registre-se, apenas a título ilustrativo, que a Suprema Corte já apreciou situação análoga,
respaldando o cancelamento de registro especial, RE 550769, nesta linha também assentando compreensão esta C. Terceira Turma, AI 00301675820124030000, significando dizer inexistir
mácula na decorrente apreensão dos bens implicados. Precedentes. 8. Como bem depreendido pelo E. Juízo a quo, em que pese o objeto social da parte impetrante também abranger outras
atividades, que não o solteiro engarrafamento de bebidas, a via estreita do mandado de segurança não permite concluir que os materiais apreendidos estariam divorciados do mister cujo
registro foi cancelado, tendo sido apresados : tonéis diversos contendo milhares de litros de bebidas, bebidas encaixotadas, galões de concentrados de uva, caramelo, extrato de guaraná, sacos
de ácido cítrico, sorbato de potássio, metabissufito, citrato de potássio, benzoato sódio, caixas de corantes, sacos e tampas plásticas, lacres para garrafas, rótulos, adesivos e garrafas, tratando-
se de materiais que, numa análise perfunctória, estão atrelados à produção de bebidas, ora pois, fls. 27/29. 9. Destaque-se que eventual sucesso contribuinte, em ações que discutem a legalidade
do procedimento ou da tributação, em nada prejudica o exame do presente mérito, porque, se de êxito aquelas ações, decorrência lógica a liberação das mercadorias, não subsistindo a
apreensão se não houver ilicitude ao agir fazendário, no que respeita à cobrança de tributos e ao cancelamento de registro, este último motivado pelo inadimplemento daqueles. 10.
Improvimento à apelação. Improcedência ao pedido.
(AMS 00031581920154036111, JUIZ CONVOCADO SILVA NETO, TRF3 - TERCEIRA TURMA, e-DJF3 Judicial 1 DATA:09/08/2017 ..FONTE_REPUBLICACAO:.)
AGRAVO LEGAL. TRIBUTÁRIO. IMPOSSIBILIDADE DE LOCAÇÃO DE MAQUINÁRIO. CANCELAMENTO DO REGISTRO POR IRREGULARIDADE FISCAL. LEGALIDADE. AGRAVO
IMPROVIDO. 1. Não é permitida a desistência da ação pelo autor sem o consentimento do réu depois de decorrido o prazo para a defesa (§ 4º, 267, CPC). 2. Consoante informações prestadas
pela Receita Federal nos autos do Processo Administrativo nº 13896.722306/2011-96 (fls.152/177), o ato declaratório que cancelou o registro especial da autora pautou-se na ausência de sua
regularidade fiscal, tendo em vista o descumprimento sistemático de obrigações tributárias, e não no simples fato de ter sido excluída do parcelamento de que trata a Lei nº 11.941/09, sem que
se possa falar em qualquer ilegalidade diante da expressa previsão legal (art. 2º, II, do Decreto-Lei nº 1.593/77). 3. Verificado o descumprimento de obrigações tributárias, a autora foi intimada
a regularizar sua situação fiscal, na forma do § 2º, do art. 2ºdo Decreto-Lei nº 1.596/77, mantendo-se inerte, o que deu ensejo à perda do registro especial perante a Secretaria da Receita
Federal do Ministério da Fazenda. 4. Não há ofensa ao princípio constitucional da propriedade (art. 5º,XXII e 170, II). Como é sabido nenhum princípio, por mais fundamental que seja,
tem caráter absoluto. Ao lado do princípio da propriedade privada, encontra-se também o da função social da propriedade e do da livre concorrência. 5. A atividade relacionada ao tabaco
possui forte interferência estatal diante de seus aspectos econômicos e daqueles relacionados à saúde pública, o que requer fiscalização especial não apenas com fins de combate à
sonegação e aos malefícios que o produto causa à saúde, mas também proporcionando tratamento isonômico aos contribuintes do setor, em concretização ao princípio constitucional da
livre concorrência. 6. Compete ao Estado não permitir que as empresas que tenham perdido o registro especial para a fabricação de cigarros continuem colocando seus produtos no
mercado ou que lucrem com as mercadorias produzidas após o cancelamento, impedindo que a atividade continue sendo exercida de modo irregular. 7. Não há elementos novos capazes de
alterar o entendimento externado na decisão monocrática. 8. Agravo legal improvido.
(AC 00017332820134036110, JUIZ CONVOCADO MIGUEL DI PIERRO, TRF3 - SEXTA TURMA, e-DJF3 Judicial 1 DATA:04/12/2015 ..FONTE_REPUBLICACAO:.)
Dessa forma, nessa fase inicial, apesar dos argumentos da parte impetrante e sua situação de dificuldade, não vislumbro ilegalidade ou abuso de poder no ato reputado como coator que permita o deferimento
da liminar requerida.
Ante o exposto, na espécie, indefiro o pedido liminar.
Notifique-se a autoridade impetrada para prestar informações, no prazo de 10 (dez) dias, bem como cumpra a Secretaria o disposto no artigo 7°, inciso II da Lei 12.016/2009.
Oportunamente, remetam-se os autos ao representante do Ministério Público para vista e manifestação.
Intimem-se. Cumpra-se.
DECISÃO
DECISÃO
SENTENÇA
Cuida-se de ação ordinária ajuizada por JOSE COSTA DE OLIVEIRA em face da UNIÃO, por meio do qual pleiteia a suspensão da exigibilidade do crédito tributário objeto da Notificação de Lançamento n.º 2013/054579701832114, no
valor de R$ 151.282,32.
Narra que recebeu benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (42/151.737.860-2) decorrente de ação judicial (Proc. nº 0008149-90.2005.4.03.6304). Argumenta que lançou na declaração de rendimentos, Ano-Calendário 2012
Exercício 2013 o montante pago pelo INSS, discriminando no Campo Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica (Imposto com Exigibilidade Suspensa) entendendo que referido valor se tratava de “atrasados recebidos do Ministério da
Previdência Social” e já tributados.
Afirma ser indevida a cobrança da notificação de lançamento, pois resultaria da incidência de imposto de renda sobre benefícios previdenciários recebidos acumuladamente, calculado pela metodologia de “caixa”, quando o correto
seria calcular-se mês a mês. Juntou documentos. Pugnou pela gratuidade da justiça.
Deferido o pedido de antecipação de tutela, bem como a gratuidade da justiça (id. 1953073).
Citada, a União (PFN) apresentou contestação (id. 2265345). Argumentou que, à época dos fatos, já se aplicava o quanto estabelecido no artigo 12-A da lei n.º 7.713/1988 (introduzido pelo artigo 44 da lei n.º 12.350/2010). No entanto,
reconhece que cálculo do imposto de renda realizado para o lançamento previsto na Notificação de Lançamento encontra-se equivocado, o que teria ocorrido, no entanto, por culpa exclusiva da parte autora. Por fim, defendeu a regularidade da incidência
de imposto de renda sobre juros remuneratórios incidentes sobre valores devidos a título de benefício previdenciário.
Ato ordinatório determinando a especificação de provas e a apresentação de réplica pela parte autora (id. 2289085).
A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, no REsp 1118429 / SP, julgado em 24/03/2010, deixou assentado que os rendimentos recebidos acumuladamente devem ser tributados observando-se as tabelas mensais vigentes à
época em que deveriam ter sido adimplidos.
“TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA. AÇÃO REVISIONAL DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. PARCELAS ATRASADAS RECEBIDAS DE FORMA ACUMULADA.
1. O Imposto de Renda incidente sobre os benefícios pagos acumuladamente deve ser calculado de acordo com as tabelas e alíquotas vigentes à época em que os valores deveriam ter sido adimplidos, observando a renda
auferida mês a mês pelo segurado. Não é legítima a cobrança de IR com parâmetro no montante global pago extemporaneamente. Precedentes do STJ.
Esse entendimento também foi adotado em relação aos valores recebidos acumuladas em ações trabalhistas:
“Ementa: PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. PREQUESTIONAMENTO DO ART. 12 DA LEI 7.713/1988. OMISSÃO CONFIGURADA. JUROS MORATÓRIOS. VERBA TRABALHISTA. IMPOSTO DE RENDA. NÃO INCIDÊNCIA.
1. Reconhecida a omissão quanto à tese suscitada em Agravo Regimental, isto é, de que o acórdão do Tribunal de origem solucionou a lide mediante expressa referência ao art. 12 da Lei 7.713/1988, deve ser reformado o
julgamento que havia considerado ausente o requisito do prequestionamento.
2. O Imposto de Renda incidente sobre diferenças salariais pagas acumuladamente deve ser calculado de acordo com as tabelas e alíquotas vigentes à época em que os valores deveriam ter sido adimplidos, observando a renda
auferida mês a mês pelo trabalhador.mÉ ilegítima a cobrança de IR com parâmetro no montante global pago extemporaneamente.
3. Não incide Imposto de Renda sobre juros moratórios legais vinculados a verbas trabalhistas reconhecidas em decisão judicial.
4. Entendimento fixado, respectivamente, no julgamento do RESP 1.118.429/SP e do REsp 1.227.133/RS, na sistemática do art. 543-C do CPC.
Especial.”
(EDcl no AgRg no REsp 1227688, 2ª T, STJ, de 16/02/12, Rel. Min. Herman Benjamin)
De fato, como observa a parte ré, já vigia à época o artigo 12-A na lei n.º 7.713/1988, incluído pela lei n.º 12.350/2010, que permitia a tributação separada dos benefícios pagos acumuladamente.
Ocorre que, pelo que se infere das cópias da Notificação de Lançamento carreada aos autos pela parte autora (id. 1943122), o cálculo do imposto de renda suplementar deu-se pelo regime de caixa, já que foi considerado como
rendimento omitido o acumulado das parcelas atrasadas recebidas pela parte autora no âmbito da ação previdenciária, motivo pelo qual a anulação da referida cobrança é medida que se impõe.
Quanto à discussão atinente à incidência de imposto de renda sobre os juros de mora, anoto que a natureza dos valores recebidos pela parte autora não afastam, por si só, a tributação. Com efeito, dentro do contexto da aplicação do
regime de competência, haveria que se verificar se os montantes recebidos ultrapassariam o teto de isenção, o que definiria a incidência de imposto de renda ou não, tendo em vista que o acessório segue o principal, motivo pelo qual se trata de questão
afeita a eventual novo lançamento.
Dispositivo
Ante o exposto, confirmo os efeitos da tutela anteriormente deferida e JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, I, do Código de Processo Civil, para declarar a nulidade da notificação de
lançamento n.º notificação de lançamento n.º 2013/054579701832114.
Considerando que o erro imputável à parte autora ensejou o ajuizamento da presente demanda, pelo princípio da causalidade, condeno-a ao pagamento das custas judiciais, bem como dos honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez por
cento) sobre o valor da ação, somente passível de serem exigidos se, no prazo de cinco anos, restar comprovado a possibilidade de fazê-lo, sem prejuízo do sustento próprio ou da família, conforme o disposto no §3º do artigo 98 do CPC.
Após o trânsito em julgado, remetam-se estes autos ao arquivo, com as cautelas de praxe.
Publique-se. Intime-se.
DESPACHO
1 – Defiro os benefícios da gratuidade processual. Anote-se.
2 - Considerando o teor do Ofício n. 27/2016 da Procuradoria Seccional Federal em Jundiaí/SP, arquivado em pasta própria em Secretaria, bem como o constante da petição inicial, as
autarquias e fundações públicas federais representadas pela referida Procuradoria não possuem interesse na realização das audiências de conciliação prévia, uma vez que o interesse
jurídico envolvido não permite a autocomposição. Deste modo, em atenção ao princípio da celeridade, deixo de designar a audiência a que se refere o artigo 334 do CPC.
3 - Cite-se a parte ré, advertindo-a de que, nos termos do art. 336 do CPC, caso ofereça contestação, nessa incumbe-lhe alegar “toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e
de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir”.
4 – Não contestada a ação, especifique a parte autora as provas que pretende produzir, caso ainda não as tenha indicado, no prazo de 20 (vinte) dias (art. 348 do CPC).
5 – Se apresentadas pela parte ré as alegações previstas nos artigos 337 e 350, do CPC, abra-se vista à parte autora para manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, permitida a
produção de prova.
Cumpra-se. Intime(m)-se.
DECISÃO
Cuida-se de pedido de antecipação dos efeitos da tutela formulado na presente ação de rito ordinário proposta por VALCIR FARIA DE SOUZA em face do Instituto Nacional do Seguro Social –
INSS, objetivando a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição, com o reconhecimento de tempo especial e tempo rural.
Relata que o INSS não reconheceu alguns períodos como especiais, bem como não incluiu na contagem de tempo, o período trabalhado na forma de economia rural familiar.
A antecipação dos efeitos da tutela definitiva, na modalidade tutela de urgência, prevista no artigo 300 do Código de Processo Civil, conquanto ordinariamente requerida já no momento de propositura da
demanda, tem como característica a satisfatividade do provimento requerido no plano dos fatos. O instituto ora examinado não visa assegurar o resultado útil do processo, a exemplo das ações cautelares, mas tem por
finalidade antecipar os efeitos concretos da futura decisão de mérito.
Em razão disso, o legislador estabeleceu como necessárias à concessão da tutela a existência de prova inequívoca e a formação, para o julgador, de um convencimento a respeito da probabilidade do
direito. Uma vez presentes esses pressupostos básicos ou primários, deve ainda o juiz verificar se, no caso concreto, está presente o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (artigo 300, caput, do Código de
Processo Civil).
Em sede de cognição sumária da lide, vislumbro que não foram trazidos elementos suficientes à demonstração inequívoca da verossimilhança das alegações do autor.
Tratando-se de pedido que envolve a análise de períodos especiais, controvertidos e labor rural, imprescindível o revolver aprofundado das provas, cujo momento oportuno corresponde ao da prolação da
sentença.
Ausente um dos requisitos constantes do artigo 300 do Código de Processo Civil, INDEFIRO o pedido de antecipação dos efeitos da tutela.
Considerando o teor do Ofício n. 27/2016 da Procuradoria Seccional Federal em Jundiaí/SP, as autarquias e fundações públicas federais representadas pela referida Procuradoria não possuem interesse na
realização das audiências de conciliação prévia, uma vez que o interesse jurídico envolvido não permite a autocomposição. Deste modo, em atenção ao princípio da celeridade, deixo de designar a audiência a que se refere o
artigo 334 do CPC.
Cite-se a parte ré, advertindo-a de que, nos termos do art. 336 do CPC, caso ofereça contestação, nessa incumbe-lhe alegar “toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que
impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir”.
Não contestada a ação, especifique a parte autora as provas que pretende produzir, caso ainda não as tenha indicado, no prazo de 10 (dez) dias (art. 348 do CPC).
Se apresentadas pela parte ré as alegações previstas nos artigos 337 e 350, abra-se vista à parte autora para manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, permitida a produção de prova.
Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita, com esteio no artigo 98 do Código de Processo Civil, ficando a parte autora advertida de que se ficar comprovado, no curso do processo, tratar-se
de declaração falsa, seu declarante sujeitar-se-á às sanções civis, administrativas e criminais, conforme previsto na legislação respectiva, a teor do artigo 2º da Lei nº 7.115/83. Anote-se.
Para a comprovação do tempo rural, designo o dia 21/11/2017 (terça-feira), às 16H00, para realização de audiência de oitiva da(s) testemunha(s) a serem arroladas pela parte autora, na sala de
audiências desta 1ª Vara, situada na Avenida Prefeito Luís Latorre, nº 4.875, Vila das Hortências – Jundiaí/SP.
A parte autora deverá apresentar o rol das testemunhas, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da publicação deste despacho na imprensa oficial. A(s) testemunha(s) indicada(s) deverá(ão) comparecer
munida(s) de documento de identidade pessoal com foto.
Nos termos do art. 455, do CPC, cabe ao(s) advogado(s) constituído(s) pela(s) parte(s) informar ou intimar cada testemunha por si arrolada, dispensada a intimação do Juízo. Ainda conforme o parágrafo
1º do referido dispositivo, a “intimação deverá ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos autos com antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data da audiência, cópia da
correspondência de intimação e do comprovante de recebimento”.
Se a parte optar por trazer a testemunha independentemente de intimação, deverá o patrono comunicar nestes autos, presumindo-se, caso a testemunha não compareça, que a parte desistiu de sua
inquirição (art. 455, parágrafo 2º, CPC).
Comprovada nestes autos a hipótese prevista no inciso I, do parágrafo 4º, do art. 455, do CPC (frustrada a intimação por carta com aviso de recebimento), providencie a Secretaria, com urgência, a
intimação da(s) testemunha(s) para comparecimento, advertindo-a(s) de que a ausência sem motivo justificado implicará em condução coercitiva e responsabilidade pelas despesas de adiamento.
Fica o(a) patrono(a) da parte autora advertido(a) de que, nos termos do art. 455, parágrafo 3º, a inércia na realização da intimação importará desistência da inquirição da testemunha.
Cumpra-se. Intime(m)-se.
DECISÃO
1. A decisão agravada foi proferida em consonância com o entendimento jurisprudencial do C. STJ, com supedâneo no art. 557, do CPC, inexistindo qualquer ilegalidade ou abuso de poder.
2. O art. 24, da Lei nº 11.457 /2007 prevê que é obrigatório que a decisão administrativa seja proferida no prazo máximo de 360 (trezentos e sessenta) dias, a contar do protocolo de petições,
defesas ou recursos administrativos do contribuinte. Assim, analisando o artigo e considerando que os pedidos de restituição foram formulados em 12/02/2014, verifica-se que o prazo para a autoridade
coatora concluir o procedimento já havia se esgotado.
3. Agravo improvido.
SENTENÇA
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado por HARALD INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS S.A. em face do Delegado da Receita Federal do
Brasil em Jundiaí/SP, no qual pleiteia a concessão de tutela jurisdicional que lhe reconheça o direito líquido e certo ao não recolhimento das contribuições previdenciárias e contribuições
destinadas aos terceiros incidentes sobre as verbas pagas aos seus empregados a saber: 1) aviso prévio indenizado e 2) salário maternidade.
Em síntese, a impetrante sustenta ser indevida a exigência da contribuição previdenciária sobre referidas verbas, porquanto não se revestem de natureza salarial.
Procuração e documentos acostados nos Ids 206181 a 206192.
Custas recolhidas no ID 206180.
Liminar parcialmente deferida (id. 207611 - Pág. 3).
Informações prestadas pela autoridade impetrada (id. 231312).
O MPF manifestou seu desinteresse no feito (id. 2734734).
É o relatório. Fundamento e decido.
O Superior Tribunal de Justiça consolidou sua jurisprudência em relação a inúmeras rubricas já levadas a seu crivo, tendo fixado que:
I – possuem natureza indenizatória e não se sujeitam à contribuição previdenciária:
Dessa forma, uma vez reconhecida por aquela Corte a natureza indenizatória de que se revestem as verbas relativas às contribuições previdenciárias patronal/laboral e contribuições
destinadas a terceiros eventualmente incidentes sobre valores pagos pela parte autora a seus empregados a título de aviso prévio indenizado, não é devida a incidência da contribuição prevista no
artigo 195, I, “a”, da Constituição Federal sobre tais rubricas.
Quanto à compensação, primeiramente é vedada a sua realização antes do trânsito em julgado da decisão judicial que reconheceu o crédito, conforme artigo 170-A do CTN.
Outrossim, o artigo 170 do CTN deixa consignado que a compensação é efetivada nos termos e condições fixados na lei.
Já o artigo 89 da Lei 8.212/91, com a redação dada pela Lei 11.941/09, deixa consignado que:
“Art. 89. As contribuições sociais previstas nas alíneas a, b e c do parágrafo único do art. 11 desta Lei, as contribuições instituídas a título de substituição e as
contribuições devidas a terceiros somente poderão ser restituídas ou compensadas nas hipóteses de pagamento ou recolhimento indevido ou maior que o devido, nos termos e
condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
....
§ 4º O valor a ser restituído ou compensado será acrescido de juros obtidos pela aplicação da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC
para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do mês subsequente ao do pagamento indevido ou a maior que o devido até o mês anterior ao da compensação ou restituição e
de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que estiver sendo efetuada.”
Dispositivo
Ante o exposto, na espécie, confirmo a liminar e julgo parcialmente procedente o pedido, CONCEDENDO A SEGURANÇA para:
1) Declarar a inexigibilidade das contribuições previdenciárias patronais e contribuições destinadas a terceiros eventualmente incidentes sobre valores pagos pela parte autora a seus
empregados a título de aviso prévio indenizado;
2) Declarar o direito à compensação dos valores pagos e incidentes sobre tais rubricas, dentro dos cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação, com o acréscimo da taxa Selic (art. 89,
§4º, da Lei 8.212/91), a ser exercido em sede própria.
Declaro a suspensão da exigibilidade das contribuições sob a citada rubrica, nos termos do artigo 151, IV, do CTN, aplicável em razão dos efeitos meramente devolutivos do recurso,
conforme art. 14, §3º, da Lei. 12.016/09.
Descabe condenação em honorários advocatícios, nos termos do artigo 25 da Lei n. 12.016/2009.
Custas na forma da lei.
Sentença sujeita ao reexame necessário.
P.R.I.
SENTENÇA
Cuida-se de mandado de segurança impetrado por SL COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA. contra ato coator do DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM
JUNDIAÍ/SP, por meio do qual objetiva, em síntese, a concessão da segurança para “lhe garantir o direito líquido e certo de poder apropriar créditos de contribuição ao PIS e de COFINS nos
moldes pertinentes à sistemática não cumulativa, quando da aquisição de produtos e mercadorias sujeitos à técnica de tributação denominada “incidência monofásica”, tendo em vista a
ilegalidade e inconstitucionalidade do entendimento adotado pela SRFB.” Requer, ainda, o direito à compensação com quaisquer débitos administrados pela Receita Federal, nos últimos cinco
anos.
Em síntese, defende a ilegalidade/inconstitucionalidade da vedação à apropriação de créditos quando da aquisição de mercadorias sujeitas à incidência monofásica da contribuição ao
PIS e da COFINS, decorrente de ofensa ao art. 17 da Lei n. 11.033/04.
Junta documentos.
1º) não se extrai do texto constitucional a pretendida regra de obrigatoriedade de dedução de créditos relativos a todo e qualquer bem ou serviço adquirido e utilizado nas atividades da
empresa, por isso mesmo também não se podendo acolher tese de ofensa ao artigo 110 do Código Tributário Nacional e, assim, não se extrai qualquer inconstitucionalidade das Leis nº 10.637/02 e
10.833/03 quanto à restrição posta nos respectivos artigos 3º, I, "b"; e
2º) as regras da não-cumulatividade das contribuições sociais definidas nas Leis nº 10.637/02 e 10.833/03, possuem evidente natureza específica, não podem ser tidas como revogadas
pelo artigo 17 da Lei nº 11.033/04, dispositivo de caráter genérico que não previu expressamente tal revogação, prevalecendo no caso o princípio da especialidade na resolução do aparente conflito
das leis no tempo, segundo a regra do artigo 2º, § 2º, da Lei de Introdução ao Código Civil.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL, CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. PIS. COFINS. INCIDÊNCIA MONOFÁSICA. EMPRESA PRODUTORA E IMPORTADORA DE GLP. COMERCIANTE VAREJISTA.
REGIME NÃO CUMULATIVO. LEI 11.033. ARTIGO 17. SENTENÇA REFORMADA. SEGURANÇA DENEGADA. 1. Caso em que pleiteado reconhecimento do direito de crédito do PIS/COFINS recolhido, em regime monofásico de
tributação, pela produtora ou importadora de GLP (inciso III do artigo 4º da Lei 9.718/1998 ou inciso III do artigo 23 da Lei 10.865/2004), por comerciante varejista, optante pelo regime de não cumulatividade, objetivando sua
utilização em compensação de débitos fiscais 2. Cabe à lei, a que se refere o § 12 do artigo 195 da Carta Federal, definir os setores da atividade econômica, a serem objeto do regime de não cumulatividade do PIS/COFINS, assim
como as normas de efetivação do regime da não cumulatividade, cuja especificidade não permite adotar as do IPI e ICMS, em razão da própria natureza e materialidade dos tributos em questão. 3. Os precedentes do Superior
Tribunal de Justiça apontam para o reconhecimento da inexistência de direito do contribuinte, optante pelo regime da não cumulatividade, de aproveitar, como crédito, o PIS/COFINS recolhido, por importador ou produtor de
GLP, no regime cumulativo monofásico, não se aplicando, como pretendido, o disposto no artigo 17 da Lei 11.033/2004 à situação descrita nos autos. 4. Sentença reformada para denegar a ordem.
(AMS 00227000820054036100, DESEMBARGADOR FEDERAL NERY JUNIOR, TRF3 - TERCEIRA TURMA, e-DJF3 Judicial 1 DATA:17/07/2014 ..FONTE_REPUBLICACAO:.)
TRIBUTÁRIO - PIS E COFINS - NÃO-CUMULATIVIDADE - DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEL - SISTEMA MONOFÁSICO - PRINCÍPIO DA LEGALIDADE - LEIS Nºs 10.637/02, 10.833/03 E 11.033/04 - APELAÇÃO IMPROVIDA. -
Trata-se de apelação interposta pela parte autora em ação em que se postula a declaração do direito à escrituração e apropriação dos créditos de PIS e COFINS gerados nas operações de distribuição de combustível tributados
monofasicamente. - No regime de tributação monofásica do PIS e da COFINS concentra-se a cobrança em uma única etapa, a da industrialização. Antecipa-se a cobrança com uma alíquota única próxima do valor que seria
cobrado nas fases seguintes, eximindo do referido pagamento os intermediários e revendedores. - O benefício contido no artigo 17 da Lei 11.033, de 2004, de que o vendedor tem direito a créditos vinculados às vendas efetuadas
com alíquota zero do PIS e COFINS, só se confirma no caso de os bens adquiridos estarem sujeitos ao pagamento das contribuições, o que não acontece com os revendedores de produtos tributados pelo sistema monofásico. -
Precedentes citados: (AC 200983000128780, Desembargadora Federal Margarida Cantarelli, TRF5 - Quarta Turma, DJE - Data::20/05/2010 - Página::672.);(AC 200880000016383, Desembargador Federal Rogério Fialho
Moreira, TRF5 - Primeira Turma, DJE - Data::15/01/2010 - Página::234.). - Apelação improvida.
(AMS 200680000076243, Desembargador Federal Sérgio Murilo Wanderley Queiroga, TRF5 - Segunda Turma, DJE - Data::13/12/2012 - Página::519.)
Assim, não há o pretendido direito de apropriação dos créditos de contribuição do PIS e de COFINS nos moldes pertinentes à sistemática da não-cumulatividade, quando da aquisição
de produtos e mercadorias sujeitos à técnica de tributação denominada “incidência monofásica”.
DISPOSITIVO
Ante o exposto, DENEGO A SEGURANÇA, com fundamento artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil, JULGANDO EXTINTO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Descabe condenação em honorários advocatícios, nos termos do art. 25 da Lei nº 12.016/2009.
Custas na forma da Lei nº 9.289/96.
Após o trânsito em julgado e cumpridas as formalidades de praxe, arquive-se.
P.R.I.
[1] AMS 00253133520044036100, JUIZ CONVOCADO LEONEL FERREIRA, TRF3 - JUDICIÁRIO EM DIA - TURMA D, e-DJF3 Judicial 1 DATA:30/11/2010 PÁGINA: 931
SENTENÇA
Trata-se de mandado de segurança, com pedido liminar, impetrado por LIEDIMAR G DE SOUSA EIRELI - EPP em face do INSS – INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL / SECRETÁRIO DA RECEITA
PREVIDENCIÁRIA, em que requer a concessão de medida liminar para determinar que as “empresas tomadoras de seus serviços fiquem dispensadas da retenção dos 11% (onze por cento), conforme previsto pela legislação previdenciária e Instrução
Normativa n.º3 MPS/SRP”, bem como para que seja expedida imediata notificação ao “INSS e Secretaria da Receita Previdenciária para que o órgão se abstenha de exigir da impetrante o destaque nas notas fiscais que emitir. Em substituição, que a
Impetrante faça constar menção da LIMINAR CONCEDIDA, que autoriza aos tomadores de serviços não procedem à retenção, até final decisão”.
Sustenta, em apertada síntese, que a retenção de 11% sobre o valor bruto das notas fiscais por ela emitidas mostra-se inconstitucional, na medida em que a parte impetrante é optante pelo Simples Nacional (Lei Complementar
123/2006), que lhe garante um regime especial de tributação.
Liminar indeferida (id. 168441). Na mesma oportunidade, foi determinada a intimação da parte impetrante para que, no prazo de 15 (quinze) dias, emendasse a petição inicial, para o fim de retificar o polo passivo, indicando a efetiva
autoridade responsável pelo ato impugnado, sob pena de indeferimento da petição inicial. No mesmo prazo, deveria a impetrante informar como chegou ao valor da causa indicado (apresentação de planilha), devendo retificar o valor e complementar o
recolhimento das custas, se for o caso.
Por meio da manifestação que se seguiu (id. 1927384), a parte impetrante emendou a petição inicial.
Sobreveio despacho (id. 2125578), que determinou a retificação do polo passivo para que constasse o Delegado da Receita Federal do Brasil em Jundiaí.
Extrai-se da documentação apresentada (nota fiscal e contrato social) que a empresa impetrante tem por objeto social a “prestação de serviços de portaria, limpeza e conservação, instalação, manutenção e monitoramente de
alarmes e cftv”.
Em assim sendo, verifica-se que a empresa insere-se na exceção prevista pelo artigo 18, §5º-C da Lei Complementar n.º 123/06, que mantém a necessidade de retenção dos 11% sobre o valor bruto da nota fiscal. Leia-se o artigo em
questão:
“Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional será determinado mediante aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais
constantes das tabelas dos Anexos I a V desta Lei Complementar, sobre a base de cálculo de que trata o § 3o deste artigo, observado o disposto no § 15 do art. 3o.
(...)
§ 5º-C Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei Complementar, as atividades de prestação de serviços seguintes serão tributadas na forma do Anexo IV desta Lei Complementar, hipótese em que não estará incluída
no Simples Nacional a contribuição prevista no inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Complementar, devendo ela ser recolhida segundo a legislação prevista para os demais contribuintes ou responsáveis:
I - construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores;
II - (REVOGADO)
III - (REVOGADO)
IV - (REVOGADO)
V - (REVOGADO)
“APELAÇÃO. MANDADO DE SEGURANÇA. TRIBUTÁRIO. RETENÇÃO DE 11% SOBRE NOTAS E FATURAS. OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL. LEI COMPLEMENTAR 123/06. RECURSO E REMESSA OFICIAL PROVIDOS.
I. A retenção de 11% (onze por cento) sobre o valor bruto de qualquer nota fiscal ou fatura resultante da prestação de serviços, em geral, não pode ser exigida das empresas optantes pelo SIMPLES nacional, em virtude da tributação especial
conferida por este regime de arrecadação às microempresas e empresas de pequeno porte, conforme o disposto no art. 13 da Lei Complementar 123/06. II. O STJ, no julgamento do recurso representativo da controvérsia REsp 1112467/DF,
firmou o entendimento constante na Súmula 425: A retenção da contribuição para a seguridade social pelo tomador do serviço não se aplica às empresas optantes pelo Simples. III. Todavia, tendo por objeto a prestação de serviços de asseio e de
portaria, a empresa impetrante encaixa-se na exceção prevista no art. 18, § 5º-C, VI, da Lei Complementar nº 123/06, sendo devida a retenção. IV. Apelação da União e remessa oficial providas.”
(Processo AMS 00009859620144036130 AMS - APELAÇÃO CÍVEL – 360642 Relator(a) DESEMBARGADOR FEDERAL VALDECI DOS SANTOS Sigla do órgão TRF3 Órgão julgador PRIMEIRA TURMA Fonte e-DJF3 Judicial 1
DATA:14/09/2016)
(Processo AMS 00067683520144036109 AMS - APELAÇÃO CÍVEL – 360411 Relator(a) DESEMBARGADOR FEDERAL WILSON ZAUHY Sigla do órgão TRF3 Órgão julgador PRIMEIRA TURMA e-DJF3 Judicial 1 DATA:10/08/2016)
Dispositivo
SENTENÇA
1. RELATÓRIO
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado por PLANTEC POLÍMEROS INDUSTRIAL LTDA. contra ato do Delegado da Receita Federal do Brasil em Jundiaí/SP,
objetivando a sua reinclusão em programa de parcelamento fiscal instituído pela Lei nº 12.996/14.
Em síntese, sustenta a impetrante que teria sido excluída do referido programa por não ter recolhido as parcelas de forma integral.
Argumenta que efetuou todos os pagamentos relativos ao parcelamento e que só tomou conhecimento da rescisão em 21.06.2016, quando foi notificada de decisão proferida em sede administrativa,
informando que o recolhimento foi feito a menor. Afirma que em nenhum momento houve manifestação oficial que noticiasse a possibilidade e/ou o efetivo cancelamento do parcelamento que havia sido requerido em
21.08.2014 e consolidado em 15.09.2015.
Juntou procuração e documentos.
Custas recolhidas.
Foi proferida decisão deferindo parcialmente o pedido liminar, para que a impetrada suspendesse quaisquer medidas tendentes à cobrança dos créditos referentes ao processo n.º 11242.720418/2016-86,
viabilizando a emissão de certidão positiva com efeitos de negativa de débitos tributários federais, caso seja este único motivo que esteja impossibilitando a sua emissão (id. 276636).
O Ministério Público Federal deixou de manifestar-se sobre o mérito da demanda (id. 301359).
Informações prestadas pela autoridade coatora (id. 303741).
Vieram os autos conclusos.
2. FUNDAMENTAÇÃO
Conforme artigo 1º da Lei 12.016, “conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com
abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.”
Assim, para que seja concedido mandado de segurança é necessário que haja violação ou justo receio de violação de direito liquido e certo, por ato ilegal ou por abuso de poder.
No caso, não vislumbro o direito líquido e certo da Impetrante.
Conforme afirmado pela própria parte impetrante, bem como pela autoridade coatora nas informações prestadas, o responsável legal por prestar informações necessárias à consolidação da Lei 12.996/2014
teve ciência do demonstrativo de consolidação que destacava que “caso as prestações devidas até 08/2015 não tenham sido quitadas, o contribuinte deverá efetuar o recolhimento do Darf de Saldo Devedor da
Negociação até o dia 25/09/2016, sob pena de cancelamento da modalidade”(id. 274012 - Pág. 9 e id. 274046).
A previsão para cancelamento do pedido de parcelamento, no caso do não recolhimento das parcelas devedora até o mês anterior ao da consolidação, encontra amparo legal nos artigos 8º, inciso I, e 10 da
Portaria Conjunta PGFN/RFB nº. 1.064/2015, em consonância com o artigo 2º, §6, da Lei nº. 12.996/2014:
“PGFN/RFB nº. 1.064/2015
Art. 8º A consolidação do parcelamento ou a homologação do pagamento à vista somente será efetivada se o sujeito passivo tiver efetuado o pagamento, dentro do prazo de que trata o art.
4º:
I - de todas as prestações devidas até o mês anterior ao referido no art. 4º, quando se tratar de modalidade de parcelamento; ou
(...)
Art. 10. Considera-se deferido o parcelamento na data em que o sujeito passivo concluir a apresentação das informações necessárias à consolidação, desde que cumprido o disposto no inciso I
do caput do art. 8º. (Vide Portaria Conjunta PGFN RFB nº 550, de 11 de abril de 2016)
(...)”
“Lei 12.996/14
Art. 2o Fica reaberto, até o 15o (décimo quinto) dia após a publicação da Lei decorrente da conversão da Medida Provisória no 651, de 9 de julho de 2014, o prazo previsto no § 12 do art. 1o e
no art. 7o da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, bem como o prazo previsto no § 18 do art. 65 da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, atendidas as condições estabelecidas neste
artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014)
(...)
Expediente Nº 1237
MONITORIA
0002781-94.2015.403.6128 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP155830 - RICARDO SOARES JODAS GARDEL) X JOSE RUBENS CARDOSO DA COSTA JUNIOR(SP339075 - IVANE DE JESUS
FERNANDES)
Nos termos do art. 203, parágrafo 4º, do CPC, e de acordo com a Portaria nº 21, de 02 de setembro de 2016, deste Juízo, preparei para remessa ao Diário da Justiça Eletrônico o seguinte ato ordinatório: intime-se a parte
autora para apresentar contrarrazões à apelação, no prazo de 15 (quinze) dias (artigo 1.003, parágrafo 5º do Código de Processo Civil). Após, com ou sem manifestação, subam os autos ao E.TRF da 3ª Região.
PROCEDIMENTO COMUM
0001269-63.2006.403.6105 (2006.61.05.001269-4) - DJONCE TRANSPORTES LTDA - ME(SP122224 - VINICIUS TADEU CAMPANILE E SP236020 - DONIZETE AMURIM MORAES) X UNIAO
FEDERAL X CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS S/A - ELETROBRAS(SP162712 - ROGERIO FEOLA LENCIONI E SP011187 - PAULO BARBOSA DE CAMPOS NETTO)
Fls. 618: Defiro prazo de 05 (cinco) dias para os patronos cumprirem o quanto determinado às fls. 617. Intime(m)-se. Cumpra-se.
0004741-22.2014.403.6128 - APARECIDO LUIZ MARTINS(SP138492 - ELIO FERNANDES DAS NEVES E SP141614 - CARLOS ALBERTO DOS SANTOS) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL
Nos termos do art. 203, parágrafo 4º, do CPC, e de acordo com a Portaria nº 21, de 02 de setembro de 2016, deste Juízo, preparei para remessa ao Diário da Justiça Eletrônico o seguinte ato ordinatório: nos termos do
despacho de fls. 245, manifeste-se o(s,a,as) exequente(s), no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os cálculos de fls. 252/259. Caso discorde, deverá apresentar seus próprios cálculos, nos termos do artigo 534 do CPC.
0012355-78.2014.403.6128 - ANTONIO CELSO CIRILO(SP198325 - TIAGO DE GOIS BORGES) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Nos termos do art. 203, parágrafo 4º, do CPC, e de acordo com a Portaria nº 21, de 02 de setembro de 2016, deste Juízo, preparei para remessa ao Diário da Justiça Eletrônico o seguinte ato ordinatório: intime-se a parte
autora para apresentar contrarrazões à apelação, no prazo de 15 (quinze) dias (artigo 1.003, parágrafo 5º do Código de Processo Civil). Após, com ou sem manifestação, subam os autos ao E.TRF da 3ª Região.
0002422-47.2015.403.6128 - ANTONIO GARCIA DE SOUZA(SP160476 - AFONSO BATISTA DE SOUZA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 2690 - HELENA MARTA
SALGUEIRO ROLO)
Nos termos do art. 203, parágrafo 4º, do CPC, e de acordo com a Portaria nº 21, de 02 de setembro de 2016, deste Juízo, preparei para remessa ao Diário da Justiça Eletrônico o seguinte ato ordinatório: Nos termos do
despacho de fls. 369, ciência à parte autora do ofício de fls. 371/373 (cumprimento da determinação judicial). Após, subam os autos ao E.TRF da 3ª Região.
0003063-35.2015.403.6128 - GIEVI CALCADOS LTDA - EPP X JOAQUIM CARLOS MONROE FILHO X VICTORIA SPONCHIADO MONROE(SP111643 - MAURO SERGIO RODRIGUES E SP164702
- GISELE CRISTINA CORREA RODRIGUES) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Dê-se vista à parte ré para que, no prazo de 10 (dez) dias, manifeste-se sobre a petição de fls. 86/89.Após, tornem os autos conclusos.Intimem-se.
0003813-37.2015.403.6128 - SEMAR PROJETOS E CONSTRUCOES LTDA(SP111643 - MAURO SERGIO RODRIGUES E SP164702 - GISELE CRISTINA CORREA RODRIGUES) X MAURO LARRUBIA
X FILOMENA FRANCESCONI LARRUBIA(SP111643 - MAURO SERGIO RODRIGUES E SP164702 - GISELE CRISTINA CORREA RODRIGUES) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Nos termos do art. 203, parágrafo 4º, do CPC, e de acordo com a Portaria nº 21, de 02 de setembro de 2016, deste Juízo, preparei para remessa ao Diário da Justiça Eletrônico o seguinte ato ordinatório: intime-se a parte
autora para recolher, em dobro, as custas judiciais devidas na interposição de apelação (porte de remessa e retorno com valor atualizado pela Resolução Presidencial nº 138/201), inclusive as diferenças apuradas entre o
valor devido e recolhido, no prazo de 5 (cinco) dias, conforme disposto no artigo 1.007, parágrafos 2º e 4º, do Código de Processo Civil.
0004672-53.2015.403.6128 - SALOMAO SOUZA DE JESUS X MILA VILAS BOAS DA SILVA DE JESUS(SP290095 - EDUARDO GALANTE LOPES DA CUNHA) X CAIXA ECONOMICA
FEDERAL(SP247677 - FERNANDO CARVALHO NOGUEIRA) X CAIXA SEGUROS S/A(SP022292 - RENATO TUFI SALIM E SP138597 - ALDIR PAULO CASTRO DIAS)
Nos termos do art. 203, parágrafo 4º, do CPC, e de acordo com a Portaria nº 21, de 02 de setembro de 2016, deste Juízo, preparei para remessa ao Diário da Justiça Eletrônico o seguinte ato ordinatório: intime-se a parte
ré para apresentar contrarrazões à apelação, no prazo de 15 (quinze) dias (artigo 1.003, parágrafo 5º do Código de Processo Civil). Após, com ou sem manifestação, subam os autos ao E.TRF da 3ª Região.
0005969-95.2015.403.6128 - VIACAO LEME LTDA(SP163332 - RODRIGO FRANCISCO VESTERMAN ALCALDE) X UNIAO FEDERAL
Nos termos do art. 203, parágrafo 4º, do CPC, e de acordo com a Portaria nº 21, de 02 de setembro de 2016, deste Juízo, preparei para remessa ao Diário da Justiça Eletrônico o seguinte ato ordinatório: intime-se a parte
autora para apresentar contrarrazões à apelação, no prazo de 15 (quinze) dias (artigo 1.003, parágrafo 5º do Código de Processo Civil). Após, com ou sem manifestação, subam os autos ao E.TRF da 3ª Região.
0006518-08.2015.403.6128 - MAUDECIR QUITERIO(SP162958 - TÂNIA CRISTINA NASTARO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 2690 - HELENA MARTA SALGUEIRO ROLO)
Nos termos do art. 203, parágrafo 4º, do CPC, e de acordo com a Portaria nº 21, de 02 de setembro de 2016, deste Juízo, preparei para remessa ao Diário da Justiça Eletrônico o seguinte ato ordinatório: nos termos do
despacho de fls. 166, manifeste-se o(s,a,as) exequente(s), no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os cálculos de fls. 169/173. Caso discorde, deverá apresentar seus próprios cálculos, nos termos do artigo 534 do CPC.
0006544-06.2015.403.6128 - SEBASTIAO FERREIRA(SP079365 - JOSE APARECIDO DE OLIVEIRA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 2690 - HELENA MARTA SALGUEIRO
ROLO)
Nos termos do art. 203, parágrafo 4º, do CPC, e de acordo com a Portaria nº 21, de 02 de setembro de 2016, deste Juízo, preparei para remessa ao Diário da Justiça Eletrônico o seguinte ato ordinatório: nos termos do
despacho de fls. 193, manifeste-se o(s,a,as) exequente(s), no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os cálculos de fls. 196/208. Caso discorde, deverá apresentar seus próprios cálculos, nos termos do artigo 534 do CPC.
2ª VARA DE JUNDIAI
DESPACHO
Expeça-se mandado ou carta precatória para citação, penhora, avaliação, depósito e intimação, nos termos do artigo 829 e seguintes do Código de Processo Civil vigente.
Fixo os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) do valor atualizado do débito, observando-se o preceituado no artigo 827 do Código de Processo Civil em vigor.
Após, citada a parte executada e efetivada a penhora, dê-se vista à exequente para que requeira o que de direito, no prazo de 5 (cinco) dias.
Na hipótese de certificada a inexistência ou não localização de bens, proceda-se ao bloqueio de ativos financeiros até o montante do valor exequendo pelo sistema BACENJUD, nos termos do artigo 854 do
CPC/2015, conforme requerido na inicial.
Ocorrendo o efetivo bloqueio, proceda-se a juntada aos autos do detalhamento de cumprimento da ordem, e intime-se a parte executada na pessoa de seu advogado ou, não o tendo, pessoalmente, para que
se manifeste nos termos do art. 854, §3º, do CPC/2015 e para que oponha embargos à execução no prazo legal (art. 16, inciso III, da Lei n. 6.830/80).
Rejeitada ou não apresentada manifestação pela parte executada, converter-se-á a indisponibilidade em penhora, sem necessidade de lavratura do termo, providenciando-se, junto à instituição financeira, a
transferência do montante indisponível para conta vinculada a este juízo (art. 854, §5º do CPC/2015) ou para conta única do Tesouro Nacional (Lei Federal n. 9703/98, com alterações introduzidas pela Lei Federal n.
12.099/09), conforme o caso.
Fica determinado, desde já, o cancelamento de eventual indisponibilidade que exceda o valor atualizado do crédito executado, no prazo de 24 horas a contar da resposta da instituição financeira.
Havendo bloqueio de valores irrisórios, notadamente aqueles que seriam absorvidos pelas custas processuais, deverão ser liberados em favor da parte executada.
De outro giro, não localizada a parte executada, diligencie a Secretaria, para fins de consulta de endereços, junto aos sistemas Web Service da Receita Federal do Brasil, SIEL - Sistema de Informações
Eleitorais do TRE e sistema BacenJud.
Na hipótese de se constatar a existência de outros endereços diferentes daquele(s) declinado(s) na inicial, providencie-se a respectiva citação.
Caso perdure a negativa das diligências, dê-se vista à Caixa Econômica Federal - CEF para que requeira o que de direito, no prazo de 10 (dez) dias.
É oportuno esclarecer que eventual pedido de citação por edital deverá ser instruído com a comprovação de que a exequente esgotou todos os meios colocados à sua disposição para localização do réu, tais
como pesquisa junto aos bancos de dados das companhias telefônicas, Detran, Cartórios de Registro de Imóveis, Serasa, sistema interbancário do Banco Central do Brasil e Junta Comercial. A ausência de algum desses
comprovantes, ou do comprovante da recusa no atendimento pelos respectivos órgãos e empresas, importará no sobrestamento do feito até o integral cumprimento do presente despacho ou da apresentação de novo
endereço do executado.
Nada sendo requerido e transcorrido o prazo assinalado, voltem os autos conclusos para sobrestamento do feito, nos termos do artigo 921, inciso III, do Código de Processo Civil em vigor.
Intime-se e cumpra-se.
JUNDIAí, 26 de setembro de 2017.
DESPACHO
Cite(m)-se, a fim de que o(s) réu(s) promova(m) o pagamento da quantia descrita na inicial, no prazo de 15 dias, ou, querendo, ofereça(m) embargos,
independentemente da segurança do juízo, nos termos dos artigos 701 e 702, ambos do Código de Processo Civil em vigor, observando-se que para a hipótese de adimplemento
voluntário da obrigação, o(s) réu(s) ficará(ão) isento(s) do pagamento das custas processuais e honorários advocatícios devidos à parte contrária (artigo 701, § 1º, do
CPC/2015).
No retorno do Mandado, não ocorrendo a citação do réu, diligencie a Secretaria, para fins de consulta de endereços, junto aos sistemas Web Service da Receita Federal do Brasil, SIEL -
Sistema de Informações Eleitorais do TRE e sistema BacenJud.
Na hipótese de se constatar a existência de outros endereços diferentes daquele(s) declinado(s) na inicial, providencie-se a respectiva citação.
Caso perdure a negativa das diligências, dê-se vista à Caixa Econômica Federal - CEF para que requeira o que de direito, no prazo de 10 (dez) dias.
Levada a efeito a citação e não ocorrendo o pagamento nem a interposição de Embargos Monitórios, depois de transcorrido o prazo legal, deverá a ação prosseguir nos
termos do artigo 701, §2º, do Código de Processo Civil.
Assim, consoante dispõe o artigo 523 do Código de Processo Civil, deverá o(a) executado(a) ser intimado(a), pessoalmente, para pagamento da quantia total descrita
na inicial, acrescido de custas se houver, conforme requerido pela credora, no prazo de 15 (quinze) dias.
Decorrido o prazo, não efetuado o pagamento, o montante será acrescido de multa no percentual de 10% (dez por cento), assim como de honorários advocatícios à
razão de 10% (dez por cento) sobre o total da dívida.
Em não havendo a quitação voluntária tempestiva do débito (CPC, Art. 523, §3º), expeça-se o mandado de penhora e avaliação.
Intime-se. Cumpra-se.
DECISÃO
Trata-se de mandado de segurança impetrado por Daniela Taís Araújo de Ataíde Moraes em face do Chefe da Agência do Inss em Jundiaí-SP, objetivando a concessão de medida liminar e, ao
final, a concessão da segurança, para que lhe seja permitido, em seu exercício profissional como advogada, o protocolo de requerimentos administrativos e outros documentos, independentemente de agendamento,
formulário, senhas ou de quantidade.
Decido.
A concessão da liminar em mandado de segurança pressupõe a verificação, em cognição sumária, da violação ao direito líquido e certo sustentado como causa de pedir do writ.
Decerto, a exigência imposta pela autarquia previdenciária no sentido de que o advogado retire senha e enfrente nova fila de atendimento a cada requerimento de benefício revela-se desarrazoada, e
constitui obstáculo desnecessário e indevido ao exercício de sua atividade. Nesse ponto, a vedação imposta pelo INSS cerceia o trabalho do advogado, violando o disposto no artigo 7º, I da Lei nº 8.906/94 - Estatuto da
Advocacia.
Ora, se o mesmo advogado representa diversos beneficiários deve ter os seus pedidos encaminhados ou protocolizados mediante a apresentação de uma única senha, em cada setor de atendimento, sem
que isso constitua violação ao princípio da isonomia.
Nesse sentido:
"ADMINISTRATIVO. INSS. ADVOGADO. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. AGENDAMENTO. MÉTODO ISONÔMICO DE.ATENDIMENTO LIMITAÇÃO DE PEDIDOS NO MESMO DIA.
I - O agendamento é método adotado pelo INSS para fins de assegurar atendimento digno e isonômico, com dia e hora marcados, não diferenciando pensionistas, aposentados,
despachantes ou advogados.
II - A limitação de agendamento em um só benefício previdenciário ao advogado, no mesmo dia, não deve subsistir, sob risco de cerceamento no exercício da atividade.
III - Incumbirá ao Instituto, no uso de seu poder discricionário estabelecer o número de pedidos a serem protocolizados no mesmo dia pelo advogado, dentro de sua capacidade de
atendimento.
IV - Remessa oficial e apelação parcialmente providas."
(APel/Reex Nec. Nº 0027770-69.2006.4.03.6100/SP, relatora Des. Fed. Alda Basto, DJF3 CJ1 05/04/2011).
Ademais, é esse o critério isonômico aplicado aos segurados de modo geral, não sendo razoável deferir ao advogado atendimento preferencial.
Confira-se:
CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO - MANDADO DE SEGURANÇA - INSS - ADVOGADO - PROTOCOLO DE MAIS DE UM REQUERIMENTO DE BENEFÍCIO POR
ATENDIMENTO EM POSTO DO INSS - ATENDIMENTO INDEPENDENTE DE AGENDAMENTO PRÉVIO.
Constitui obstáculo desnecessário e indevido ao exercício de atividade profissional, a determinação para que o advogado retire senha e enfrente nova fila a cada requerimento de benefício
previdenciário.
Necessário o agendamento prévio para protocolização de requerimentos, porque a pretensão de atendimento privilegiado prejudica os demais segurados que não têm condições econômicas
de contratar advogado para representá-los em seus pleitos administrativos.
Apelação parcialmente provida.
(TRF 3ª Região, QUARTA TURMA, AMS 0003584-35.2013.4.03.6100, Rel. DESEMBARGADORA FEDERAL MARLI FERREIRA, julgado em 19/12/2013, e-DJF3 Judicial 1 DATA:10/01/2014)
Pelo exposto, DEFIRO PARCIALMENTE o pedido liminar para o fim de determinar à autoridade impetrada que protocole, em um mesmo atendimento, todos os requerimentos administrativos
apresentados pelo impetrante, sem a necessidade de uma senha para cada um.
Notifique-se a autoridade coatora para prestar as informações, devendo, também ser intimada para o cumprimento da decisão, bem como dê-se ciência ao órgão de representação judicial da impetrada,
conforme disposto no art.7º, II, da Lei nº.12.016/2009.
Após, se em termos, dê-se vista dos autos ao MPF para se manifestar e em seguida, conclusos para sentença.
DECISÃO
Vistos.
Trata-se de reiteração de pedido de tutela de urgência formulado por Aparecido Nino Careta em ação que move contra a União Federal (Fazenda Nacional),
objetivando a suspensão da exigibilidade do saldo devedor a ser recolhido no parcelamento do DEBCAD 37424741-2 para permitir a consolidação, no valor de R$
93.883,14, e a autorização para depósito das parcelas mensais subsequentes em juízo.
De início, observo que este juízo está adstrito à análise de regularidade do parcelamento fiscal, não podendo entrar no mérito da constituição do
crédito, definido pela 2ª Vara do Trabalho de Campinas-SP (proc. 0239100-98.2004.5.15.0032).
Como já ventilado na decisão que indeferiu o pedido anterior de tutela (id 1675720), o autor espontaneamente assinou termo de confissão de
dívida (id 1663186 pág 2), para aderir a benefício de parcelamento fiscal, não havendo aparente ilegalidade neste ato. Trata-se de ato voluntário, sendo que a
outra opção seria se sujeitar à execução que tramita na Justiça do Trabalho. Conforme andamento processual daquela ação (id 1903583), o autor pode requerer a
apresentação de planilha atualizada para quitação da execução nos autos trabalhistas.
Ao aderir ao parcelamento fiscal, o contribuinte fica sujeito estritamente a suas regras, entre elas a necessidade de quitar o saldo devedor antes
de realizada a consolidação, em relação às diferenças das parcelas que recolheu até aquele momento. Não há, portanto, evidência para suspensão da
exigibilidade deste montante.
Verifica-se, ainda, que o Juízo Trabalhista já deliberou que não seria possível fixar se o débito confessado se refere à execução trabalhista e que a
dívida estaria atualizada, em 31/12/2015, em R$ 233.670,75 (id 1903583 pág 2), superior ao que o autor alega ser devido na inicial.
Nestes autos não será analisado o valor da execução nos autos trabalhistas. Fixo como pontos controvertidos se a adesão ao parcelamento fiscal
teria sido feita exclusivamente em relação aos débitos que estavam sendo executados naquela ação, se eventual discrepância com o valor confessado
administrativamente pelo autor teria o condão de invalidar o lançamento de débito confessado e se seria possível a retificação do parcelamento.
Int.
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do § 4º, do art. 203, do CPC e da Portaria n.º 0495500, de 27 de maio de 2014, da 2ª Vara Federal de Jundiaí/SP, fica a parte autora intimada a se manifestar sobre a contestação, no prazo
de 15 (quinze) dias. Decorrido tal prazo, ficam as partes intimadas a especificarem as provas, justificando a sua pertinência, no prazo sucessivo de 05 dias, a começar pela parte autora.
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do § 4º, do art. 203, do CPC e da Portaria n.º 0495500, de 27 de maio de 2014, da 2ª Vara Federal de Jundiaí/SP, fica a parte autora intimada a se manifestar sobre a contestação, no prazo
de 15 (quinze) dias. Decorrido tal prazo, ficam as partes intimadas a especificarem as provas, justificando a sua pertinência, no prazo sucessivo de 05 dias, a começar pela parte autora.
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do § 4º, do art. 203, do CPC e da Portaria n.º 0495500, de 27 de maio de 2014, da 2ª Vara Federal de Jundiaí/SP, fica a parte autora intimada a se manifestar sobre a contestação, no prazo
de 15 (quinze) dias. Decorrido tal prazo, ficam as partes intimadas a especificarem as provas, justificando a sua pertinência, no prazo sucessivo de 05 dias, a começar pela parte autora.
DESPACHO
Vistos em decisão.
Em sua manifestação de 18/9/2017, a ré informa que a cirurgia ainda não foi realizada diante da necessidade de realização de exames pré-operatórios imprescindíveis para a definição da conduta a ser adotada, diante da suspeita
de infecção.
Por sua vez, a parte autora relata diversas irregularidades relativas ao seu transporte e internação no HCE/RJ, bem como sobre o tratamento dispensado e as condições precárias do nosocômio, razão pela qual requer a
reconsideração da r. decisão retro para que a demandada seja compelida a encaminhar a autora para o hospital indicado na petição inicial, localizado em Bauru/SP.
Considerando a possibilidade de grave prejuízo à vida e à saúde da Autora, nesta oportunidade, a apreciação da medida de urgência postulada na inicial.
O pedido de antecipação de tutela está regulado pelo artigo 300 do Código de Processo Civil e, para sua concessão exige-se a comunhão dos seguintes requisitos: a prova inequívoca que leve ao convencimento da verossimilhança
da alegação e do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação.
O direito à saúde é garantido na Constituição Federal, estabelecendo o artigo 196 que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”.
Por sua vez, a Lei 8.080/90, determina, em seu art. 2º, que a saúde “é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício” e, no art. 6º, inciso I, alínea “d”, atribui ao
Sistema Único de Saúde - SUS a obrigação de executar a ações “de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica”.
Esse cenário conduz à conclusão de que compete ao Poder Público a obrigação de fornecer o efetivo tratamento.
Por outro lado, nos termos da Lei n. 6.880/90 (Estatuto dos Militares), a assistência médico-hospitalar - cuja abrangência compreende serviços profissionais médicos, farmacêuticos e odontológicos - é direito do militar e seus
dependentes.
Dessa forma, preenchidas as condições estabelecidas em lei, os militares e os seus dependentes têm direito à assistência médica, sob a forma ambulatorial ou hospitalar, através das respectivas organizações de saúde, conforme
as condições fixadas pelo Decreto nº 92.512/1986, que estabelece normas, condições de atendimento e indenizações para a referida assistência.
No entanto, o direito ao atendimento reclamado pela autora por parte do Poder Público impõe a demonstração da imprescindibilidade e da efetividade do tratamento pretendido.
No caso, a imediata remoção para o Hospital Unimed em Bauru não se afigura justificável, a uma em razão do não esgotamento da solução terapêutica implementada pela demandada, a duas diante da possibilidade de infecção a
justificar a não realização da cirurgia até o dia 18/9/2017.
Por outro lado, não consta dos autos qualquer previsão para a finalização dos trâmites pré-operatórios e realização da intervenção cirúrgica. Além disso, os fatos relatados pela acompanhante da demandante são extremamente
graves e devem ser corrigidos para que sejam cessados.
Diante do exposto, DEFIRO PARCIALMENTE A TUTELA DE URGÊNCIA para determinar à ré que providencie imediatamente a correção das irregularidades narradas pela acompanhantes da autora relativas às condições de
higiene e ao tratamento dispensado á paciente, bem como para que forneça uma previsão para a conclusão dos exames e demais etapas do tratamento da autora, sob pena de multa diária de R$ 500,00 a contar do recebimento da presente determinação,
sem prejuízo de outras medidas cabíveis.
Intimem-se com urgência a demandada e o responsável pelo Hospital Central do Exército, deprecando-se.
Int.
Lins, 22/9/2017.
JUÍZA FEDERAL
DESPACHO
Trata-se de ação de rito comum por meio da qual a parte autora Dalva Maria Mendes Soares postula o reconhecimento de tempo rural e a concessão de aposentadoria por idade.
Observo que a competência dos Juizados Especiais Federais foi determinada no artigo 3º da Lei 10.259/01: “Artigo 3º - Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de 60
(sessenta) salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.”
Em razão do valor dado à causa – R$ 12.136,00 (doze mil cento e trinta e seis reais), providencie a secretaria o download dos documentos do PJe, que deverão ser encaminhados para o e-mail institucional da Seção de Distribuição do JEF, realizando-se
assim a baixa do processo no Sistema PJe.
Cumpra-se. Intime-se.
DESPACHO
Trata-se de Tutela Antecipada Antecedente por meio da qual a parte autora Rosângela Aparecida Escudeiro do Carmo Quintino postula o restabelecimento do benefício previdenciário de auxílio doença.
Observo que a competência dos Juizados Especiais Federais foi determinada no artigo 3º da Lei 10.259/01: “Artigo 3º - Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de 60
(sessenta) salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.”
Em razão do valor dado à causa – R$ 6.500,00 (seis mil e quinhentos reais), providencie a secretaria o download dos documentos do PJe, que deverão ser encaminhados para o e-mail institucional da Seção de Distribuição do JEF, realizando-se assim a
baixa do processo no Sistema PJe.
Cumpra-se. Intime-se.
DESPACHO
Concedo aos embargantes pessoas físicias a gratuidade da justiça, nos termos do art. 98 do CPC.
Recebo os presentes embargos à execução, nos termos do artigo 914 e seguintes do Código de Processo Civil.
Sem prejuízo, ante a manifestação com id 2755943, retifique-se o valor da causa para que passe a constar R$ 133.881,00 (cento e trinta e três mil oitocentos e oitenta e um reais).
Intimem-se.
DESPACHO
Recebo os presentes embargos à execução, nos termos do artigo 914 e seguintes do Código de Processo Civil.
Sem prejuízo, ante a manifestação com id 2755943, retifique-se o valor da causa para que passe a constar R$ 133.881,00 (cento e trinta e três mil oitocentos e oitenta e um reais).
Intimem-se.
Expediente Nº 1226
PROCEDIMENTO COMUM
0000666-75.2016.403.6319 - LUIZ ANTONIO ZANQUETA(SP100268 - OSWALDO LUIZ GOMES E SP376840 - NAYARA SANTIAGO RUIZ) X UNIAO FEDERAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Vistos em sentença.LUIZ ANTONIO ZANQUETA propôs a presente ação em face da UNIÃO para requerer a outorga de provimento jurisdicional que declare a existência da relação jurídica que obrigue a ré a lhe
conceder licença prêmio por tempo de serviço pelo prazo de três meses a cada quinquênio ininterrupto de exercício desde a data de ingresso na magistratura federal, procedendo-se à anotação em seus registros para fins de
gozo futuro.Alega que sua pretensão encontra amparo na simetria existente entre as carreiras da Magistratura e do Ministério Público, na medida em que os integrantes deste último órgão tem direito à vantagem pleiteada,
simetria que restou reconhecida pelo Eg. Conselho Nacional de Justiça - CNJ.Juntou documentos (fls. 02/22).A ação foi originariamente distribuída para o Juizado Especial Federal Adjunto desta Vara Federal.Citada, a
União apresentou contestação (fls. 33/40), em que argui, preliminarmente, a incompetência da Justiça Federal, a incompetência do Juizado Especial Federal em razão do proveito econômico pretendido, e a prescrição. No
mérito, pugna pela improcedência do pedido, alegando que a Resolução 133 do CNJ padece de inconstitucionalidade, uma vez que a concessão de vantagens aos magistrados depende da edição de lei complementar de
iniciativa do Supremo Tribunal Federal. Além disso, a LOMAN veda a concessão de vantagens não elencadas em seu texto. No que tange à remuneração, aduz que o Texto Constitucional garante aos magistrados apenas a
irredutibilidade de seus vencimentos, não tendo o artigo 129, 4º, o condão de estender aos membros da magistratura vantagens conferidas aos integrantes do Parquet, motivo pelo qual argumenta ser descabida a aplicação
recíproca dos estatutos das carreiras envolvidas. A Constituição também não impõe que seja dado tratamento funcional idêntico aos magistrados e aos membros do Ministério Público, além de proibir a vinculação ou a
equiparação de qualquer espécie de remuneração entre as carreiras do serviço público.Assevera, ainda, que a Resolução CNJ n. 133/2011 não incluiu a licença prêmio dentre os benefícios a que os magistrados teriam
direito, e que o próprio CNJ entendeu não ser devido o pagamento de licença prêmio aos magistrados do trabalho.Determinada a remessa dos autos ao Col. Supremo Tribunal Federal (fl. 49), a Corte Excelsa reconheceu
sua incompetência para o julgamento do feito e determinou a devolução ao Juízo de origem (fls. 60/62).Ordenada a redistribuição do feito para a Vara Federal (fls. 74), às fls. 84 o autor emendou a inicial para alterar o valor
da causa.É O RELATÓRIO. FUNDAMENTO E DECIDO.Inicialmente, recebo a emenda à inicial de fls. 84. Remetam-se os autos ao SEDI para proceder à alteração do valor da causa nos autos.Firmada a competência
deste Juízo, presentes os demais pressupostos para a válida formação e desenvolvimento da relação jurídica processual, bem como as condições da ação, e sendo a questão controvertida eminentemente jurídica, o feito
comporta julgamento. Descabe reconhecer a prescrição porquanto a pretensão deduzida enseja provimento jurisdicional de conteúdo declaratório com vistas ao reconhecimento da existência de uma relação jurídica sobre o
qual não incide o prazo extintivo.Quanto à questão de fundo, a controvérsia reside na possibilidade de extensão ao magistrado requerente da licença prêmio, nos exatos termos do que estabelece o artigo 222, III, e 3º, da
Lei Complementar n. 75/93 em relação aos membros do Ministério Público.Diversamente do sustentado pela ré, a isonomia invocada pelo demandante tem assento constitucional, o que se depreende do fato de a
Constituição conferir à Magistratura e ao Ministério Público, bem como aos seus membros, garantias similares, com o intuito de viabilizar o regular exercício de suas elevadas atribuições. Demais disso, ao ordenar que ao
Ministério Público deve ser aplicado, no que couber, o disposto no artigo 93 da Constituição Federal (artigo 129, 4º), que versa sobre os princípios a serem observados pelo Estatuto da Magistratura, a Constituição Federal
estabeleceu de maneira explícita simetria obrigatória entre os regimes jurídicos das aludidas instituições. Sucede que a isonomia almejada pela Lei Maior restaria prejudicada se fossem concedidos direitos e prerrogativas
distintas aos membros da Magistratura e do Ministério Público. Nessa toada, no caso de criação de vantagens para os integrantes de uma dessas carreiras pelo legislador infraconstitucional, devem tais vantagens ser
estendidas à outra, sob pena de ocasionar desequilíbrio entre elas, situação que afronta o Texto Magno. Com vistas a sanar distorções observadas, relativas aos direitos e vantagens instituídas para os integrantes das
carreiras precitadas, o Conselho Nacional de Justiça, no âmbito do Pedido de Providências 0002043-22.2009.2.00.0000, reconheceu a necessidade de comunicação das vantagens funcionais do Ministério Público à
Magistratura, nos termos da ementa a qual passo a transcrever:PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS. ASSOCIAÇÃO DE MAGISTRADOS. REMUNERAÇÃO DA MAGISTRATURA. SIMETRIA CONSTITUCIONAL
COM O MINISTÉRIO PÚBLICO (ART. 129, 4º DA CONSTITUIÇÃO). RECONHECIMENTO DA EXTENSÃO DAS VANTAGENS PREVISTAS NO ESTATUTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO (LC 73, de
1993, e LEI 8.625, de 1993). INADEQUAÇÃO DA LOMAN FRENTE À CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. REVOGAÇÃO DO ARTIGO 62 DA LEI ORGÂNICA DA MAGISTRATURA FACE AO
NOVO REGIME REMUNERATÓRIO INSTITUÍDO PELA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19. APLICAÇÃO DIRETA DAS REGRAS CONSTITUCIONAIS RELATIVAS AOS VENCIMENTOS, JÁ
RECONHECIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEERAL. INVIABILIDADE DA APLICAÇÃO DA SÚMULA 339 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PEDIDO JULGADO PROCEDENTE PARA QUE
SEJA EDITADA RESOLUÇÃO DA QUAL CONSTE A COMUNICAÇÃO DAS VANTAGENS FUNCIONAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL À MAGISTRATURA NACIONAL, COMO
DECORRÊNCIA DA APLICAÇÃO DIRETA DE DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL QUE GARANTE A SIMETRIA ÀS DUAS CARREIRAS DE ESTADO.I - A Lei Orgânica da Magistratura, editada em 1979,
em pleno regime de exceção, não está de acordo com os princípios republicanos e democráticos consagrados pela Constituição Federal de 1988.II - A Constituição de 1988, em seu texto originário, constituiu-se no marco
regulatório da mudança de nosso sistema jurídico para a adoção da simetria entre as carreiras da magistratura e do Ministério Público, obra complementada por meio da Emenda Constitucional nº 45, de 2004, mediante a
dicção normativa emprestada ao 4º do art. 129.III - A determinação contida no art. 129, 4º, da Constituição, que estabelece a necessidade da simetria da carreira do Ministério Público com a carreira da Magistratura é
auto-aplicável, sendo necessária a comunicação das vantagens funcionais do Ministério Público, previstas na Lei Complementar 75, de 1993, e na Lei nº 8.625, de 1993, à Magistratura e vice-versa sempre que se verificar
qualquer desequilíbrio entre as carreiras de Estado. Por coerência sistêmica, a aplicação recíproca dos estatutos das carreiras da magistratura e do Ministério Público se auto define e é auto suficiente, não necessitando de lei
de hierarquia inferior para complementar o seu comando. IV - Não é possível admitir a configuração do esdrúxulo panorama segundo o qual, a despeito de serem regidos pela mesma Carta Fundamental e de terem
disciplina constitucional idêntica, os membros da Magistratura e do Ministério Público brasileiros passaram a viver realidades bem diferentes, do ponto de vista de direitos e vantagens.V - A manutenção da realidade fática
minimiza a dignidade da judicatura porque a independência econômica constitui um dos elementos centrais da sua atuação. A independência do juiz representa viga mestra do processo político de legitimação da função
jurisdicional.VI - Não existe instituição livre, se livres não forem seus talentos humanos. A magistratura livre é dever institucional atribuído ao Conselho Nacional de Justiça que vela diuturnamente pela sua autonomia e a
independência, nos exatos ditames da Constituição Federal.VII - No caso dos Magistrados e membros do Ministério Público a independência é uma garantia qualificada, instituída pro societatis, dada a gravidade do
exercício de suas funções que, aliadas à vitaliciedade e à inamovibilidade formam os pilares e alicerces de seu regime jurídico peculiar.VIII - Os subsídios da magistratura, mais especificamente os percebidos pelos Ministros
do Supremo Tribunal Federal, por força da Emenda Constitucional nº 19, de 1998, representam o teto remuneratório do serviço público nacional, aí incluída a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e
empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes (art. 37, XI), portanto, ao editar a norma do art. 129, 4º (EC 45, de 2004), o constituinte partiu do pressuposto
de que a remuneração real dos membros do Ministério Público deveria ser simétrica à da magistratura.IX - Pedido julgado procedente para que seja editada resolução que contenha o reconhecimento e a comunicação das
vantagens funcionais do Ministério Público Federal à Magistratura Nacional, como decorrência da aplicação direta do dispositivo constitucional (art. 129, 4º) que garante a simetria às duas carreiras de Estado.(CNJ - PP -
Pedido de Providências - Conselheiro - 0002043-22.2009.2.00.0000 - Rel. FELIPE LOCKE CAVALCANTI - 110ª Sessão - j. 17/08/2010 ).Dessa forma, as vantagens funcionais previstas por lei ao Ministério Público
devem ser comunicadas à Magistratura.Por outro lado, não diviso o vício apontado pela demandada a macular aludido ato normativo. No caso, a antinomia aventada em relação ao disposto no artigo 37, XIII, da
Constituição Federal resolve-se pelo critério da especialidade, devendo prevalecer o regime jurídico peculiar, o qual inclui o tratamento normativo simétrico obrigatório, conforme acima expendido. Alega a demandada que a
LOMAN proscreve a extensão de outras vantagens aos membros da magistratura que não aquelas que nela foram expressamente estabelecidas. Ocorre que tal proibição deve ser lida à luz da ordem normativa vigente que,
repise-se, impõe a equiparação nos termos ora expostos. Assim, e sendo a LOMAN diploma legal anterior à Constituição de 1988, forçoso concluir que ela não foi recepcionada neste ponto. Em outros termos, à luz do
tratamento simétrico conferido pela Carta Constitucional às carreiras da Magistratura e do Ministério Público, o impedimento em tela não pode prevalecer quando referida extensão disser respeito às vantagens concedidas
por lei ao Ministério Público.No entanto, ao regulamentar a equiparação em comento, a Resolução CNJ n. 133/2011 acabou por excluir de seu âmbito uma série de benefícios de que goza o Ministério Público da União,
sem haver nenhuma razão jurídica para tal limitação. Neste sentido, em julgamento envolvendo o pagamento de diárias em ação intentada por magistrado do trabalho, foram declinadas razões aptas a esposar mutatis
mutandis a pretensão deduzida na presente ação:ADMINISTRATIVO. SERVIDOR. MAGISTRADO DO TRABALHO. DIFERENÇAS DE DIÁRIAS. EQUIPARAÇÃO AOS MEMBROS DO MINISTÉRIO
PÚBLICO DO TRABALHO.POSSIBILIDADE.ADOÇÃO DA TÉCNICA DA MOTIVAÇÃO REFERENCIADA (PER RELATIONEM). AUSÊNCIA DE NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL.
ENTENDIMENTO DO STF. 1. A mais alta Corte de Justiça do país já firmou entendimento no sentido de que a motivação referenciada (per relationem) não constitui negativa de prestação jurisdicional, tendo-se por
cumprida a exigência constitucional da fundamentação das decisões judiciais. Adotam-se, portanto, os termos da sentença como razões de decidir. 2. Trata-se de ação ordinária através da qual o autor, Magistrado do
Trabalho, pleiteia a equiparação das diárias por ele recebidas nos últimos cinco anos ao valor daquelas auferidas pelos integrantes do Ministério Público do Trabalho. 3. Aduz para tanto que a Resolução nº 133/2011 do
ATO OR D IN ATÓR IO
INTIMAÇÃO DA PARTE AUTORA PARA CIÊNCIA E EVENTUAL MANIFESTAÇÃO QUANTO À DECISÃO ID Nº 2609903:
Trata-se de ação ordinária de anulação de ato jurídico por meio da qual se requer, em síntese, “impedir o andamento do procedimento extrajudicial e, consequentemente, de todos os seus atos e efeitos a partir
da notificação extrajudicial e eventual consolidação da propriedade no Cartório de Registro de Imóveis competente e eventual venda do imóvel”.
Em pedido de antecipação de tutela, requer a suspensão do “leilão extrajudicial agendado para o dia 14 de setembro de 2017, se abstendo de alienar o imóvel a terceiros, ou ainda, promover atos para sua
desocupação” e “a purgação da mora nos termos do artigo 34 do Decreto Lei 70/66, para que os autores retomem os pagamentos das prestações, amortizando o valor em atraso do saldo de recursos do
FGTS”.
Juntou procuração e documentos (ID 2501686, 2497462, 2501711, 2497463, 2497464, 2497465, 2497467, 2497468 e 2497469).
Consta da inicial, em síntese que, o autor comprou o imóvel em 11.11.2014 e “depois de pagas aproximadamente 3 parcelas do financiamento, o autor, único responsável pelo adimplemento, ficou em mora a
partir da parcela de fevereiro de 2015, tendo em vista a ocorrência de desequilíbrio econômico
Alega, ainda, que tentou continuar com o compromisso, “pagando em dia as parcelas referentes ao financiamento bancário, até o momento que entraram por um período de grandes dificuldades financeiras,
impossibilitando de continuar pagando as prestações referentes ao empréstimo em questão”.
Sustenta que buscou a CEF para regularizar a situação financeira, oferecendo readequação do valor às suas condições econômicas e que “a proposta foi negada pelo réu, se furtando de qualquer argumento justo e fiel
para o não aceite”.
Que foi notificado para purgar a mora, e como não foi satisfeita a obrigação, “o credor fiduciário consolidou a propriedade do imóvel em seu nome e promoveu leilão para alienação do bem dado em
garantia”, com leilão designado para o próximo dia 14/09/2017.
Afirma que tem intenção de quitar o contrato, mas não possui condições “de pagar de uma única vez as prestações em atraso, por isso alude a possibilidade de utilização de recursos de FGTS, para que possa realizar o
referido pagamento”, e que atualmente o imóvel é sua moradia.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 29/09/2017 520/632
Sustenta a possibilidade purgar a mora, e que há irregularidades do procedimento extrajudicial, que sustenta ser inconstitucional.
Aduz que a existência do “fumus bonis juri” e “periculum in mora”, para a concessão da antecipação da tutela.
Ante a vigência no novo Código de Processo Civil a partir da Lei nº 13.105, de 16/03/2015, que, em razão de se tratar de lei processual possui aplicação imediata, impõe-se sua observância no seguintes termos:
Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.
(...)
Art. 297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória
(...)
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo
§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.” (Grifou-se).
Assim, nos termos do art. 300, do novo Código de Processo Civil, para a concessão da tutela de urgência ora pleiteada, exige-se a presença de certos requisitos legais, quais sejam: (i) “elementos que evidenciem
a probabilidade do direito” alegado (“fumus boni iuris”); (ii) o “perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo” ante o transcurso do tempo (“periculum in mora”), bem como (iii) a ausência de
“perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão”.
Ou seja, para a apreciação do pedido de tutela de urgência, cabe analisar a presença ou não dos requisitos legais.
Ocorre que, no presente caso, por ora, não há evidências que convença este Juízo da probabilidade do direito da parte autora, nem se verifica o perigo de dano, apesar do leilão ter sido designado para data
próxima.
Isto porque, a inadimplência vem de longa data (início de 2015), estando consolidada, a princípio, a inadimplência contratual.
Além disso, é reconhecido pelo próprio autor que foi notificado extrajudicialmente para purgar a mora, porém não trouxe aos autos qualquer documento que indique a data em que foi notificado.
Também não apresentou certidão do imóvel atualizado para verificação dos procedimentos extrajudiciais pelo Juízo, apresentando cópia de certidão (matrícula nº. 59.956), expedido em 02 de dezembro de 2014, e os
comprovantes de pagamento que alega terem sido realizados (“pagas aproximadamente 3 parcelas do financiamento” e “pagando em dia as parcelas referentes ao financiamento bancário”).
Assim, não foi apresentada a cópia da matrícula do imóvel para verificação dos registros existentes sobre o imóvel, nem comprovantes dos pagamentos que alega ter efetuado, não é possível, portanto, ao Juízo
verificar a veracidade mínima de tais alegações, estando ausente o fumus boni iuris.
Também não há qualquer comprovação documental para sustentar a alegação de reside no local.
Ademais, apesar de o autor alegar de existência de irregularidade do procedimento extrajudicial, e pedido de conciliação para acordo de pagamento e quitação, não se faz presente qualquer ilegalidade
patente, ao menos por ora, a ensejar a frustração de mecanismo de cobrança de débito que já remonta há um bom tempo.
A alegação de que buscou a ré em tempo oportuno para readequação do contrato, não encontra sustentação em qualquer documento apresentado nos autos, não havendo sequer indicação de valores,
quando, onde e quem atendeu ao suposto pedido.
Em relação ao periculum in mora, verifica-se que a parte autora tem ciência inequívoca dos atos praticados pela CEF em face do imóvel há muito tempo, pelo menos desde sua notificação extrajudicial, não
apresentada pelo autor, para purgar a mora, e em momento bem anterior à propositura de ação perante este Juízo no ano de 2015.
Não obstante a iminência do leilão extrajudicial marcado para data próxima (dia 14/09/2017), também não se verifica fundado receio de dano, uma vez que a propriedade do imóvel objeto de financiamento
possivelmente consolidou-se em favor da CEF já há muito tempo, visto que o leilão é providência final do procedimento extrajudicial.
Como acima asseverado, a parte autora não trouxe aos autos sequer cópia da matrícula do imóvel atualizada para apreciação do Juízo.
A propositura da presente ação em data anterior a realização do leilão (Concorrência Pública) só seria justificável, a fim de caracterizar o alegado perigo de dano, se houvesse prova inequívoca do conhecimento na véspera,
o que não se verifica dos autos, pelo contrário.
Dessa feita, não estão presentes os requisitos para a concessão de medida liminar inaudita altera pars de fumus boni iuris e periculum in mora.
Diante do exposto, indefiro o pedido de antecipação da tutela inaudita altera pars, ante a ausência dos requisitos para tanto.
Concedo os benefícios da Justiça Gratuita, conforme requerido na petição inicial, observado o teor do artigo 99, § 3º, do CPC. Anote-se.
Cite-se o réu.
Considerando que a conciliação é uma exceção quando a lide se estabelece em face de pessoa jurídica de direito público ou empresa pública; considerando que, nos termos do artigo 139, II e VI do Novo Código de
Processo Civil, incumbe ao Juiz velar pela duração razoável do processo e dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir
maior efetividade à tutela do direito, postergo a designação de audiência de conciliação para após a resposta do réu.
Com a resposta, havendo interesse das partes na autocomposição, venham os autos conclusos para designação de audiência de conciliação.
Com a apresentação de contestação e não havendo interesse na conciliação, intime-se a parte autora para réplica e, após, venham os autos conclusos para prolação de sentença.
Expediente Nº 2114
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0005965-41.2012.403.6103 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 1061 - RICARDO BALDANI OQUENDO) X WAGNER SANTOS OLIVEIRA(SP227376 - THIAGO SOUZA SANTOS)
1. Diante da manifestação do Ministério Público Federal (fls. 165), com fulcro no art. 120, caput do Código de Processo Penal, defiro a restituição dos bens apreendidos (fls. 05 e 07) aos seus respectivos proprietários,
desde que inexistentes quaisquer outras restrições de cunho administrativo e/ou judicial.2. Intimem-se:a) o sentenciado.b) o seu patrono.c) as pessoas mencionadas às fls. 12. 3. Oficie-se ao Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversida-de (ICMBio), através de meio eletrônico.4. Arquivem-se. Caraguatatuba, 13 de julho de 2017.JANIO ROBERTO DOS SANTOS Juiz Federal
Expediente Nº 2115
CARTA PRECATORIA
0000783-02.2017.403.6135 - JUIZO DA 3 VARA DO FORUM FEDERAL CRIMINAL - SP X JUSTICA PUBLICA X EDUARDO ROCHA(SP380736 - ALEX JUNIOR PINHEIRO DOS SANTOS)
1. Consoante deliberação de fls. 24, in fine, proceda à requisição de pa-gamento dos honorários do advogado ad hoc, intimando-o para cadastramento, se necessário.2. Devolva-se a presente carta precatória ao d. Juízo
Deprecante, obser-vadas as cautelas de praxe, dando-se baixa na distribuiçãoCaraguatatuba, 06 de setembro de 2017.GUSTAVO CATUNDA MENDES Juiz FederalFICA O ADVOGADO AD HOC Sr. ALEX
JUNIOR PINHEIRO DOS SANTOS - OAB/SP Nº 380.736 intimado a proceder o cadastramento junto ao Sistema de Assistência Judiciária Gratuita da Justiça Federal de 1º Grau de São Paulo/SP, a fim de ser
viabilizado o pagamento dos honorários referentes à audiência de custódia realizada neste Juízo em 05/09/2017.
Expediente Nº 2116
EXECUCAO FISCAL
0001306-87.2012.403.6135 - CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMOVEIS - CRECI 2 REGIAO/SP(SP081782 - ADEMIR LEMOS FILHO) X MARIA CECILIA CONCEICAO DIAS DA
SILVA(SP293582 - LESLIE FERNANDA CONCEICÃO SILVA HUTTNER BORGES)
Expedido alvará de levantamento com prazo de 60 (sessenta) dias, disponível para retirada em balcão de Secretaria.
DESPACHO
Expeça-se mandado para citação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento da dívida no prazo de 03 dias nos termos do art. 829 do CPC ou indicar bens passíveis de
penhora, no prazo de 05(cinco) dias, conforme disposto no art. 774, V e § único do CPC.
Cientifique-se o(a) executado(a) de que terá o prazo de 15 (quinze) dias para oferecer embargos, conforme artigo 914 e 915 do CPC, assim como para exercer a faculdade
prevista no art. 916, do CPC.
Arbitro os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) do valor atualizado do débito.
Fica o(a) executado(a) ciente de que, uma vez efetuado o pagamento integral no prazo acima assinalado, os honorários arbitrados serão reduzidos à metade (art. 827, § 1º do
CPC).
Em caso de não localização do(a) executado(a), determino que a Secretaria realize consulta nos bancos de dados dos órgãos com os quais esta Justiça Federal mantém
convênio técnico de cooperação (v.g. WEBSERVICE, BACENJUD,RENAJUD, etc).
Se da aludida consulta for encontrado(s) endereço(s) diverso(s) daquele indicado na inicial, renove-se a tentativa de citação.
Após, em termos, venham os autos conclusos para deliberação quanto ao pedido de audiência de conciliação formulado pela parte autora.
Int.
DESPACHO
Recebo os presentes embargos à execução apresentados pelo curador especial nomeado pela AJG, nos termos legais.
Expediente Nº 1877
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0001370-70.2016.403.6131 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X COMPANHIA NACIONAL DE BEBIDAS NOBRES X JULIO CESAR SCHINCARIOL X NATAL SCHINCARIOL JUNIOR(SP065642 -
ELION PONTECHELLE JUNIOR E SP068931 - ROBERTO CARLOS KEPPLER E SP128665 - ARYLTON DE QUADROS PACHECO)
INFORMAÇÃO DE SECRETARIA PARA INTIMAÇÃO DA DEFESA, ACERCA DA DECISÃO DE FLS. 545.Fica a defesa do réu JULIO CESAR SCHINCARIOL intimada da disponibilidade dos autos em
secretaria para apresentação de alegações finais, nos termos e prazo do art. 403, 3º, do CPP. Botucatu, 26 de setembro de 2017.Andrea M. F. ForsterAnalista/Técnico Judiciário - RF 7221
0000258-32.2017.403.6131 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X REGINALDO APARECIDO CAMARGO(SP297034 - ALBERIONE ARAUJO DA SILVA)
INFORMAÇÃO DE SECRETARIA PARA INTIMAÇÃO DA DEFESA, ACERCA DA DECISÃO DE FLS. 201.Fica a defesa do réu intimada da disponibilidade dos autos em secretaria para apresentação de
alegações finais, nos termos e prazo do art. 403, 3º, do CPP.Botucatu, 26 de setembro de 2017.Andrea M. F. ForsterAnalista/Técnico Judiciário - RF 7221
DESPACHO
Tendo-se em vista que, de acordo com a Portaria RFB nº 2.466/2010, no âmbito da “jurisdição fiscal” da Receita Federal do Brasil inexiste delegacia instalada na cidade de São João da Boa Vista, a autoridade
coatora indicada na inicial é inexistente (“Delegado da Receita Federal do Brasil em São João da Boa Vista”). Deverá, pois, emendar a inicial indicando a correta autoridade também no prazo acima assinalado, bem como a
pessoa jurídica a que pertence aquela autoridade, nos termos do art. 6º, in fine, da Lei 12.016/09.
Cumprido o disposto acima, tornem conclusos para apreciação do pedido liminar.
Int.
DECISÃO
Trata-se de ação de natureza previdenciária por meio da qual pretende a parte autora a concessão de benefício assistencial, bem como o pagamento das parcelas retroativas desde a
data de entrada do requerimento administrativo, atribuindo à causa o valor de R$ 11.244,00.
Alega ser deficiente e, por tanto, fazer jus ao benefício indeferido administrativamente.
Ainda, requer concessão de liminar para a implantação do referido benefício.
É o relatório breve. Decido.
Preliminarmente, analiso a competência para o processamento e julgamento do presente feito.
O Provimento 399, de 06/12/2013 do CJF 3ª Região, criou a 2ª Vara Federal de Limeira especializada em matéria previdenciária com Juizado Especial Federal Cível adjunto,
tornando-a competente para processar e julgar feitos das especialidades referidas.
Ressalte-se que, a respeito das regras sobre fixação da competência no âmbito da Justiça Federal, o artigo 3º da Lei nº 10.259/01 estabelece que “compete ao Juizado Especial
Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças”. Já o par. 3º de tal artigo
dispõe que “no foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial, a sua competência é absoluta”.
Destarte, a ação foi proposta após a implantação do Juizado Especial Federal de Limeira, adjunto à 2ª Vara Federal desta subseção, pelo Provimento nº 399 - CJF/3ªR, de
06/12/2013.
Ante o exposto, declino da competência para processar e julgar o presente feito, consoante artigo 3º, par. 3º, da Lei nº 10.259/01, e determino que estes autos sejam remetidos ao
SEDI para redistribuição ao Juizado Especial Federal desta Subseção Judiciária, com as homenagens deste Juízo.
Perseguindo a almejada celeridade processual e já demonstrada a competência ABSOLUTA, cumpra-se independentemente do prazo recursal.
Int.
DECISÃO
Cuida-se de mandado de segurança com pedido liminar, impetrado contra ato praticado pelo DELEGADO DA RECEITA FEDERAL EM LIMEIRA , objetivando a exclusão, da
base de cálculo do PIS e da COFINS, dos valores relativos ao ICMS e ISS, bem como a declaração do direito de proceder à compensação dos valores recolhidos nos últimos 5 (cinco) anos.
Dentre outros argumentos, aduz a impetrante que a parcela relativa ao ICMS não pode compor a base de cálculo das citadas contribuições sociais por não constituir receita a
compor o faturamento, conforme entendimento do STF. Sustenta que o mesmo entendimento deve ser aplicado ao ISS.
Pugna pela concessão de medida liminar que suspenda a exigibilidade dos créditos tributários correspondentes aos valores que correspondentes ao ICMS e ISS da base de
cálculo do PIS e da COFINS.
É o relatório. DECIDO.
Consoante se extrai do art. 7º, III, da Lei 12.016/09, faz-se mister, para a concessão de liminar em sede de mandado de segurança, a presença do requisito
verbalizado na expressão “fundamento relevante”. Este, segundo autorizada doutrina, “não se confunde com o fumus boni iuris, pois representa um plus em relação a este” (Mauro Luiz Rocha Lopes,
Comentários à Nova Lei do Mandado de Segurança, 1ª ed., p. 83). Mais adiante, o ilustre autor pontifica:
“Fundamento relevante é, portanto, o fundamento plausível, passível de ser acolhido em sede de segurança, estando mais próximo dos requisitos exigidos para a antecipação de tutela
(prova inequívoca e verossimilhança das alegações).” (idem, ibidem).
Além do fundamento relevante, mister que se faça presente o periculum in mora, consistente na possibilidade de ineficácia da medida, caso seja procedente ao final o
pedido, diante da demora em sua concretização.
Pois bem.
No tocante especificamente ao ICMS, este magistrado mantinha entendimento que somente mediante norma isentiva é que se poderia cogitar da exclusão, da base de cálculo
da PIS e da COFINS, dos valores referentes ao ICMS. Uma vez ausente, inviável se mostraria a tese esgrimada nos autos.
Não obstante, com o advento do Código de Processo Civil de 2015, houve notável valorização aos precedentes jurisprudenciais, consoante se depreende, por exemplo, do art.
489, § 1º, inciso VI do CPC/2015, o qual vaticina não ser considerada fundamentada a decisão que “deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem
demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento”.
Desse modo, curvei-me ao entendimento sedimentado pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Recurso Extraordinário 240.785/MG, oportunidade na
qual aquela corte decidiu pela não inclusão, na base de cálculo do PIS/COFINS, do valor relativo ao ICMS, conforme ementa abaixo transcrita:
TRIBUTO – BASE DE INCIDÊNCIA – CUMULAÇÃO – IMPROPRIEDADE. Não bastasse a ordem natural das coisas, o arcabouço jurídico constitucional inviabiliza a tomada de valor
alusivo a certo tributo como base de incidência de outro. COFINS – BASE DE INCIDÊNCIA – FATURAMENTO – ICMS. O que relativo a título de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias
e a Prestação de Serviços não compõe a base de incidência da Cofins, porque estranho ao conceito de faturamento. (RE 240785, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em
08/10/2014, DJe-246 DIVULG 15-12-2014 PUBLIC 16-12-2014 EMENT VOL-02762-01 PP-00001. Grifei)
Cumpre ressaltar ainda que, seguindo a orientação já exarada nos autos do sobredito RE 240.785/MG, em sessão realizada em 15/03/2017, ao julgar o Recurso
Extraordinário (RE) 574.706, com repercussão geral reconhecida, o Plenário do Supremo Tribunal Federal fixou a tese 69, no seguinte sentido: “O ICMS não compõe a base de
cálculo para incidência do PIS e da COFINS.”
Não obstante o entendimento firmado pela Suprema Corte em relação à exclusão do ICMS, no que pertine especificamente à exclusão do ISSQN da base de
cálculo das sobreditas contribuições há tese firmada pelo STJ no julgamento do REsp 1330737/SP, que se deu, à época, sob o rito do art. 543-C do CPC/1973, no seguinte
sentido: “Tema 634 - O valor suportado pelo beneficiário do serviço, nele incluindo a quantia referente ao ISSQN, compõe o conceito de receita ou faturamento para fins de adequação à hipótese de
incidência do PIS e da COFINS.”
Nesse contexto, havendo tese fixada pelo STJ e considerando que no Supremo Tribunal Federal a questão relativa à constitucionalidade da inclusão do ISS na base de cálculo
do PIS e da COFINS permanece pendente de julgamento no RE 592.616-RG/RS, com repercussão geral reconhecida, não vislumbro, neste juízo inicial de prelibação, a possibilidade de
estender ao ISSQN o entendimento firmado pela Suprema Corte quanto à exclusão do ICMS da base de cálculo de tais contribuições.
À luz de todas essas razões, reputo presente, em parte, o fundamento relevante para a concessão da tutela de urgência.
Ademais, emerge também o periculum in mora, pois, se concedida a tutela jurisdicional somente por ocasião da sentença, permanecerá a impetrante recolhendo as
contribuições sobre uma base de cálculo inconstitucional, encontrando as já conhecidas dificuldades para reaver o que pagou a mais, seja por restituição, seja por compensação.
Posto isso, revejo a decisão proferida pelo juízo de Campinas e CONCEDO PARCIALMENTE A LIMINAR, a fim de suspender a exigibilidade dos créditos de PIS e COFINS
incidentes apenas sobre a parcela da base de cálculo composta pelo valor do ICMS, devendo a autoridade coatora abster-se de praticar qualquer ato de cobrança ou de restrição ao nome da
impetrante em relação a tais valores.
Colham-se as informações das autoridades coatoras.
Intimem-se os representantes judiciais das pessoas jurídicas a que pertencem as autoridades impetradas.
Após, sejam os autos remetidos ao Ministério Público Federal.
Em seguida, venham conclusos para sentença.
Publique-se. Intime-se. Oficie-se.
DECISÃO
Pelos fatos narrados na petição inicial, não se constata a existência de ato coator praticado pelo Delegado da Receita Federal do Brasil em Limeira. O documento nº
1790598 (fl. 1), que noticia a impossibilidade de transferência do numerário até regularização do procedimento de acordo com a Lei de Repatriação, é de lavra de funcionário do Banco
Bradesco. A recusa em cumprir a ordem de transferência, portanto, é de pessoa jurídica privada, cujo preposto não está investido nos poderes de uma autoridade pública. Sob esse
prisma, o ato sequer pode ser considerado coator à luz da Lei do Mandado de Segurança, o que imporia o ajuizamento de ação de conhecimento na Justiça Estadual.
Entretanto, levando em conta o disposto no artigo 10 do Código de Processo Civil (“o juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado
às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício”), concedo ao impetrante quinze dias para apontar corretamente o ato coator e prová-lo, sob pena de indeferimento
da petição inicial.
Intime-se.
Expediente Nº 2071
BUSCA E APREENSAO EM ALIENACAO FIDUCIARIA
0002692-89.2016.403.6143 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP101318 - REGINALDO CAGINI) X WESLEY RICARDO ANTONIO
Defiro a devolução do prazo à autora, conforme requerido. Manifeste-se em termos de efetivo andamento do feito, no prazo de 05 (cinco) dias. Int.
MONITORIA
0001886-88.2015.403.6143 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP115807 - MARISA SACILOTTO NERY) X CARLOS ALBERTO MINNITI(SP338745 - RENATA DE CARVALHO E SP103079 - FAUSTO
LUIS ESTEVES DE OLIVEIRA)
O mandado monitório foi convertido em mandado executivo pela decisão de fls. 183/185. Assim, e ante o requerimento da exequente (fl. 191), EXTINGO A PRESENTE EXECUÇÃO em face do pagamento do débito,
nos termos do art. 924, II, do novo CPC.Custas ex lege.Com o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao arquivo, com baixa na distribuição.P.R.I.
0003498-61.2015.403.6143 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP115807 - MARISA SACILOTTO NERY) X SOLANGE MORAES MOURA - ME X SOLANGE MORAES MOURA
Fls. 88: Defiro. Expeça-se o necessário para a citação no endereço informado pela parte autora.Int. Cumpra-se.
0000997-03.2016.403.6143 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP101318 - REGINALDO CAGINI) X JUSCELINO DE SOUZA
Fls. 81: Defiro. Providencia a secretaria a pesquisa de endereço do(s) réu(s) nos sistemas conveniados ainda não diligenciados (BACENJUD E SIEL). Identificado(s) endereço(s) que não tenha(m) sido diligenciado(s),
expeça-se o necessário para o cumprimento do ato de citação do(s) réu(s) para que efetue o pagamento do débito e dos honorários advocatícios fixados legalmente em 5% sobre o valor da causa, tudo no prazo de 15
(quinze) dias. CIENTIFIQUE a parte ré, ainda, de que o pagamento no prazo estabelecido, a isentará do pagamento de custas processuais e de que, se não realizado o pagamento, no prazo estipulado, ou se não
apresentados EMBARGOS MONITÓRIOS no mesmo prazo de 15 dias, constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial.Caso necessária a expedição de Carta Precatória, uma vez expedida, intime-se a autora da
referida expedição, nos termos do art. 261, par. 1º do CPC/2015, através de informação de secretaria. Cientifique-a também de que, conforme determinação do novel Código de Processo Civil, deverá acompanhar o
cumprimento da diligência perante o juízo destinatário, ao qual compete a prática dos atos de comunicação, devendo a parte a quem interessar cooperar para o cumprimento da diligência dentro do prazo a ser fixado na
deprecata. Por fim, deverá a autora ser intimada, através de informação de secretaria, a retirar, em 05 (cinco) dias, a Carta Precatória e efetivar a distribuição no Cartório Distribuidor do Juízo Deprecado, comprovando nos
autos a referida distribuição. Caso juntadas aos presentes e ainda não desentranhadas, desentranhem-se as guias de recolhimento de custas para diligências, substituindo-as por cópia simples, para entrega à autora
juntamente com a(s) referida(s) deprecata(s). Não sendo localizado(s) novo(s) endereço(s), tornem conclusos. Int. Cumpra-se.
PROCEDIMENTO COMUM
0001328-04.2014.403.6127 - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 2825 - RODOLFO APARECIDO LOPES) X MUNICIPIO DE MOGI GUACU(SP138530 - ANA LUCIA VALIM
GNANN) X ANDREIA SCHINCARIOL BARBOSA(SP297338 - MARIANA BERNARDI ALVES BEZERRA CAVALLARO) X JULIO CESAR DELATORRE BARBOSA(SP297338 - MARIANA BERNARDI
ALVES BEZERRA CAVALLARO)
2ª VARA DE LIMEIRA
Expediente Nº 960
PROCEDIMENTO COMUM
0003383-11.2013.403.6143 - JURANDIR RODRIGUES DA SILVA(PR052514 - ANNE MICHELY VIEIRA LOURENCO PERINO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Intime-se a parte autora para apresentar quesitos, no prazo de 5 (cinco) dias.Decorrido o prazo, expeça-se carta precatória para a Subseção Judiciária de Assis para realização de perícia técnica na empresa NOVA
AMÉRICA S.A., para aferição dos agentes nocivos previstos na legislação previdenciária nos períodos descritos na petição de fls. 142/143, devendo responder, além dos quesitos eventualmente ofertados pelas partes, aos
seguintes: - nas funções identificadas na petição inicial, a quais agentes nocivos previstos na legislação previdenciária o autor esteve exposto e qual a intensidade dessa exposição ? - as conclusões do perito confirmam os
laudos existentes no processo? Caso negativo quais os motivos da divergência ? - O perito pode afirmar se a situação do ambiente de trabalho e maquinário, objetos de perícia, se mantém a mesma da época em que o autor
desempenhou suas atividades no período nas empresas indicadas acima, nos períodos compreendidos entre 13/10/1986 a 01/01/2006 ( por similitude) e entre 09/04/2008 a 16/10/2002 ? - outras observações pertinentes
ao objeto da perícia. Com o retorno da carta precatória, intimem-se as partes.
Expediente Nº 961
PROCEDIMENTO COMUM
0003211-69.2013.403.6143 - OLGA CAMARGO DORTA(SP167526 - FABIO ROBERTO PIOZZI E SP243437 - ELAINE CRISTINA MIRANDA DA SILVA EBURNEO) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL
Informação de Secretaria: Designada audiência para a oitiva da(s) testemunha(s) arrolada(s) pela parte autora, no Juízo Deprecado da 2ª Vara Cível de Bandeirantes/PR, dia 17 de Outubro de 2017, às 13 horas e 30
minutos.
SENTENÇA
Defiro o benefício da gratuidade da justiça, nos termos dos arts. 98 e 99 do Código de Processo Civil.
O D. Juízo da Subseção Judiciária de Piracicaba/SP declinou da competência a esta instância judiciária federal (cf. doc. id. 1098570).
Decido.
Na esteira do E. STF, a desistência do mandado de segurança é uma prerrogativa de quem o impetra e pode ocorrer a qualquer tempo, sem anuência da parte contrária e independentemente
de já ter havido decisão de mérito, ainda que favorável ao autor da ação. Nesse sentido:
EMENTA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA. PROCESSO CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. PEDIDO DE DESISTÊNCIA
DEDUZIDO APÓS A PROLAÇÃO DE SENTENÇA. ADMISSIBILIDADE. “ É lícito ao impetrante desistir da ação de mandado de segurança, independentemente de aquiescência da
autoridade apontada como coatora ou da entidade estatal interessada ou, ainda, quando for o caso, dos litisconsortes passivos necessários” (MS 26.890-AgR/DF, Pleno, Ministro Celso de
Mello, DJe de 23.10.2009), “a qualquer momento antes do término do julgamento” (MS 24.584-AgR/DF, Pleno, Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 20.6.2008), “mesmo após eventual
sentença concessiva do ‘writ’ constitucional, (…) não se aplicando, em tal hipótese, a norma inscrita no art. 267, § 4º, do CPC” (RE 255.837-AgR/PR, 2ª Turma, Ministro Celso de Mello,
DJe de 27.11.2009). Jurisprudência desta Suprema Corte reiterada em repercussão geral (Tema 530 - Desistência em mandado de segurança, sem aquiescência da parte contrária, após
prolação de sentença de mérito, ainda que favorável ao impetrante). Recurso extraordinário provido. (RE 669367, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROSA WEBER,
Tribunal Pleno, julgado em 02/05/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-213 DIVULG 29-10-2014 PUBLIC 30-10-2014)
Destarte, homologo a desistência da ação, nos termos do art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, pelo que julgo extinto o processo sem resolução de mérito.
Sem custas (art. 4º, II, da Lei nº. 9.289/96) e honorários advocatícios (art. 25 da Lei 12.016/09).
DESPACHO
Providencie o SEDI a retificação do polo passivo (Delegado da Receita Federal do Brasil em Piracicaba).
2. Pet. doc. 2695703, “c)”: defiro. Remetam-se os autos a uma das Varas Federais da Subseção Judiciária de Piracicaba, com as cautelas de praxe.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA (12078) Nº 5000232-37.2017.4.03.6134 / 1ª Vara Federal de Americana
EXEQUENTE: LELIA LEME SOGAYAR
Advogado do(a) EXEQUENTE: LELIA LEME SOGAYAR - SP141303
EXECUTADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DECISÃO
DECISÃO
DIANTE DA R. DECISÃO DO E. TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3º REGIÃO, ENCAMINHEM-SE OS AUTOS AO JUÍZO DE DIREITO DA 3º VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTA BÁRBARA D' OESTE-SP.
CUMPRA-SE.
Expediente Nº 1786
BUSCA E APREENSAO EM ALIENACAO FIDUCIARIA
0002661-96.2016.403.6134 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP101318 - REGINALDO CAGINI) X JOSE ROBERTO DA SILVA
Intime-se a CEF para se manifestar acerca da informação de pagamento, no prazo de 10 (dez) dias.Int.
Expediente Nº 901
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0000105-15.2016.403.6137 - JUSTICA PUBLICA X SEBASTIAO ELESMAR PEREIRA(SP284997 - JULIO GELIO KAIZER FERNANDES E SP301341 - MARCIO ROGERIO PRADO CORREA) X
ROSANGELA CRISTINA USSIFATI(SP284997 - JULIO GELIO KAIZER FERNANDES) X RUBENS NUNES GARCAO(SP284997 - JULIO GELIO KAIZER FERNANDES E SP042404 - OSVALDO
PESTANA)
1. Ante a ausência injustificada do advogado Dr. OSVALDO PESTANA, OAB/SP n. 42.404, advogado constituído atuando pela defesa do réu RUBENS NUNES GARÇÃO, a esta audiência, NOMEIO o Dr. JULIO
GELIO KAIZER FERNANDES, OAB/SP n. 284.997, para salvaguarda dos interesses deste réu (ad hoc). Intime-se o advogado OSVALDO para justificar, no prazo de cinco dias, a ausência não justificada na presente
audiência, sob pena de ser considerado o abandono do processo, com a imposição das respectivas sanções previstas no CPP. Decorrido o prazo com ou sem manifestação do advogado, venham os autos conclusos;2.
Determino a juntada a estes autos da mídia digital produzida na presente audiência, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas;3. Concedo o prazo de 5 (cinco) dias para apresentação de alegações finais escritas pelas partes,
iniciando pelo Ministério Público e, após, pelo mesmo prazo para as defesas, prazo este em comum para todas, que deverão ser intimadas após e vinda das alegações do MPF;4. Após, venham os autos conclusos para
sentença;5. Saem os presentes intimados.
S E N T E N Ç A - TIPO C
Trata-se de ação de denominada ação de aposentadoria por idade rural, com pedido de tutela antecipada, ajuizada por NELSON RODRIGUES DA CRUZ em desfavor do INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL, visando à concessão de aposentadoria por idade rural.
O autor esclarece em sua petição inicial que já propôs ação judicial, distribuída sob o nº 0000565-17.2015.403.6305, objetivando a aposentadoria pleiteada. Acontece que o Juízo de primeiro grau “concedeu
de forma provisória o beneficio pleiteado, o qual foi cassado em 02/12/2016, tendo em vista que o Requerente apresentou somente o certificado de cadastro de imóvel rural da propriedade denominada ‘sítio
da serra’ (minifúndio) localizada na estrada municipal do Guaraú – Bairro Guaraú pé da serra referente aos anos de 2003/2005”.
Narra que realizou novo pedido administrativo e apresentou nova prova documental, argumentando pelo afastamento da coisa julgada advinda ação anteriormente ajuizada.
Fundamento e decido.
Do cotejo da presente ação com aquela mencionada pelo próprio autor em sua peça exordial, ajuizada outrora perante o Juizado Especial Adjunto desta 1ª Vara Federal de Registro/SP, e distribuída sob o nº
0000565-17.2015.403.6305, vislumbro emergir o fenômeno da litispendência, consoante documentos anexados com a exordial (Num. 2579559 - Pág. 1/ Num. 2579571 - Pág. 6).
Como é cediço, o instituto da litispendência se traduz na reprodução de ação anteriormente ajuizada e ainda em trâmite (§§ 3º, art. 337, do CPC). Ato contínuo, segundo definição legal tem-se que uma ação é
idêntica à outra quando espelha as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido (§ 2º art. 337, do CPC).
Pois bem. Compulsando os documentos que instruem a presente ação previdenciária, noto que se trata de repetição de outra ação idêntica anteriormente ajuizada perante o Juizado Especial desta subseção e
distribuída sob o nº 0000565-17.2015.403.6305, a qual foi suspensa, em conformidade com o art. 1.036, e seguintes do Código de Processo Civil, o art. 17 do RITNU e a Questão de Ordem n. 23 da Turma Nacional de
Uniformização (consoante extrato de consulta processual que colaciono a seguir).
Nos dois feitos cíveis figuram, respectivamente, no polo ativo e passivo, Nelson Rodrigues da Cruz e, de outro, o INSS. Os pedidos, por sua vez, consistem na condenação da autarquia Previdenciária Federal
em conceder o benefício de aposentadoria por idade rural.
Tem-se assim que a identidade de ambas as ações em comento emerge dos autos, demonstrando possuírem as mesmas partes, mesmo pedido e mesma causa de pedir, nos termos do art. 337, § 2º do CPC.
A parte autora, no entanto, pugna pela relativização da coisa julgada, arguindo que apresenta nesta demanda novos documentos, que devem ser levados em consideração em virtude do principio “in dubio pro
misero”.
Contudo, os argumentos autorais, além de, eventualmente, não possuírem respaldo hábil ao afastamento da coisa julgada, muito menos demonstram aptidão para afastar a existência de litispendência,
pressuposto processual objetivo negativo.
Frise-se, ainda, que a parte autora tenha formulado novo requerimento administrativo, verifica-se que a análise do implemento dos requisitos necessários à concessão do benefício pleiteado, já foi realizada no
processo anterior, ainda em trâmite. A existência de novo requerimento administrativo não altera a situação da parte autora perante o INSS na data em que alega ter implementado os requisitos para a concessão da
aposentadoria por idade rural.
Em obediência ao disciplinado no art. 10 do CPC, deixo consignado que a existência de ação anterior foi exposta pelo próprio autor, em sua peça exordial. Ademais, cabe asseverar os enunciados nºs 3 e 5 de
processo civil elaborados pela Enfam, os quais transcrevo:
3- É desnecessário ouvir as partes quando a manifestação não puder influenciar na
solução da causa.
5 - Não viola o art. 10 do CPC/2015 a decisão com base em elementos de fato
documentados nos autos sob o contraditório.
Dispositivo
Ante o exposto, extingo o processo, sem resolução do mérito, a teor do artigo 485, inciso V, do Código de Processo Civil.
Sem condenação em honorários advocatícios, uma vez que a relação processual não se triangularizou/aperfeiçoou.
DECISÃO
Cuida-se de alvará judicial pleiteado por JOAQUIM DE LIMA SOUZA objetivando o saque de seu FGTS, no importe de R$ 15.512,15 (quinze mil quinhentos e doze reais e
quinze centavos). Sustenta seu pedido no argumento de que “aposentou–se por invalidez e não tem nenhuma possibilidade de retornar ao mercado de trabalho”.
Com a exordial, colacionou instrumento procuratório, documento de identificação e extrato da conta do FGTS.
Não há, do narrado pela exordial, litígio originário (ante a inexistência de comprovação de resistência da Caixa Econômica Federal quanto à pretensão autoral), e, nem ao menos,
possibilidade de conflito judicial, uma vez que não há indicação de polo passivo na exordial.
Assim, considerando a jurisprudência pátria: STJ – CC 22346/MG, TRF3 – AI 0029229-29.2013.4.03.0000/SP e STJ - REsp 1257935/PB, TRF3 - AC n. 2005.61.04.002349-6;
intime-se o autor para que, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, emende a petição inicial para, 1 - indicar e comprovar a existência de elementos aptos a tornar a demanda contenciosa e 2 -
esclarecer em relação ao valor da causa apontado na exordial, tendo em vista que o quantum atribuído (inferior a sessenta salários mínimos), afasta a competência desta Vara Federal.
Providências necessárias.
Expediente Nº 710
EMBARGOS DE TERCEIRO
0008056-48.2016.403.6141 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0005835-63.2014.403.6141) JOELITA DE JESUS SANTOS SALES(SP256741 - MARCELLO ZION LOGATTO) X
UNIAO FEDERAL
Expediente Nº 843
EMBARGOS A EXECUCAO
0005630-63.2016.403.6141 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0002615-86.2016.403.6141) K FABRIL EIRELI - EPP X ALESSANDRA SANTANA SILVA X CRISTIANE FORSSELL
FERRARA(SP163463 - MELISSA DE SOUZA OLIVEIRA LIMA E SP155353 - FRANK WILLIAN MIRANDA LIMA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP034248 - FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO E
SP178962 - MILENA PIRAGINE E SP235460 - RENATO VIDAL DE LIMA)
DESPACHO
Tendo em vista a impossibilidade de solicitação de cópias do Processo Administrativo do NB 138.428.273-1 pelo autor, oficie-se à Agência da Previdência Social de Atendimento a Demandas Judiciais para que, no prazo de 30 (trinta)
dias, forneça a este Juízo as cópias do referido processo, através do e-mail barueri_vara01_sec@jfsp.jus.br.
Com a resposta, dê-se vista às partes para ciência e eventual manifestação, no prazo de 15 (quinze) dias.
Publique-se. Intime-se.
DESPACHO
Concedo o prazo de 30 (trinta) dias para a parte autora requerer o que entender de direito.
Não havendo manifestação, suspenda-se a execução em arquivo findo, nos termos do art. 921, do CPC.
Publique-se. Intime-se.
DESPACHO
Tendo em vista a interposição de apelação, intime-se o apelado a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Após, remeta-se o feito ao Tribunal Regional Federal da Terceira Região, com as cautelas de praxe e as homenagens deste Juízo.
Publique-se. Intime-se.
DESPACHO
Fica a parte contrária intimada para, querendo, manifestar-se sobre os embargos de declaração opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, nos termos do art. 1.023, §2º, do CPC.
Publique-se. Intime-se.
DESPACHO
Tendo em vista a interposição de apelação, intime-se o apelado a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Após, dê-se vista dos autos ao Ministério Público Federal e remeta-se o feito ao Tribunal Regional Federal da Terceira Região, com as cautelas de praxe e as homenagens deste Juízo.
Publique-se. Intime-se.
DESPACHO
Tendo em vista a interposição de apelação, intime-se o apelado a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Após, dê-se vista dos autos ao Ministério Público Federal e remeta-se o feito ao Tribunal Regional Federal da Terceira Região, com as cautelas de praxe e as homenagens deste Juízo.
Publique-se. Intime-se.
DESPACHO
Intime-se a embargante a informar se possui interesse na remessa dos autos à Central de Conciliação, no prazo de 15 (quinze) dias.
Publique-se. Intime-se.
DESPACHO
Indefiro o requerimento de consulta aos sistemas WEBSERVICE, RENAJUD, SIEL e INFOJUD haja vista que incumbe à exequente diligenciar na busca por endereços do executado.
Não há nos autos nada que comprove tais diligências, ônus da exequente.
Concedo o prazo de 30 (trinta) dias para que a exequente se manifeste nos autos em termos de prosseguimento do feito.
Publique-se. Intime-se.
DESPACHO
Concedo o prazo de 10 (dez) dias para a parte autora juntar aos autos os documentos que entender pertinentes.
Não havendo manifestação, suspenda-se a execução em arquivo findo, nos termos do art. 921, do CPC.
Publique-se. Intime-se.
DESPACHO
Inicialmente, concedo o benefício da assistência judiciária gratuita, ante o requerimento expresso formulado na petição inicial, nos termos do artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal e do artigo 99, § 3º, do
CPC.
Apresentada contestação, dê-se vista ao autor, caso sejam alegadas matérias previstas nos arts. 350 e 351, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Cumpra-se.
2ª VARA DE BARUERI
DESPACHO
Conforme certificado no ID 2526979, a Carta Precatória não está instruída com os documentos essenciais para o cumprimento do ato deprecado, uma vez que as cópias da contestação e dos quesitos não
foram anexadas.
Ainda, tendo em conta o ato a ser realizado, informe a parte deprecante se há deferimento ou não de assistência judiciária gratuita nos autos originários, comprovando-se.
Prazo para regularização: 15 (quinze) dias.
Decorrido o prazo acima sem manifestação, devolva-se a deprecata ao juízo de origem.
Sem prejuízo do acima determinado, encaminhem-se estes autos ao Setor de Distribuição para regularização do polo ativo e passivo, devendo ser cadastrado como DEPRECANTE, o Juízo da 2ª Vara
cível da Comarca de Santa Cruz do Rio Pardo, e como DEPRECADO, o Juízo da 2ª Vara Federal da Subseção de Barueri.
Cumpra-se.
ATO OR D IN ATÓR IO
Nos termos do art. 203, §4º, do Código de Processo Civil, e da Portaria BARU-02V n. 1123171, disponibilizada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 09.06.2015, INTIMO A PARTE AUTORA para
ciência da documentação juntada e eventual manifestação em 5 (cinco) dias, nos termos do despacho retro.
Após, a conclusão.
DECISÃO
Trata-se de mandado de segurança impetrado por SASCAR TECNOLOGIA E SEGURANÇA AUTOMOTIVA S/A, em face do DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM BARUERI – SP , que tem por objeto a concessão
da segurança para, reconhecendo-se a ilegalidade e inconstitucionalidade do inciso VI, do parágrafo único, do art. 2º, da IN RFB n. 1.711/2017, assegurar à Impetrante o direito líquido e certo de incluir, no Programa Especial de Regularização Tributária –
PERT, instituído pela MP n.783/2017, os débitos objeto do Processo Administrativo n. 16561.720.232/2016-38.
Narra a Impetrante, em síntese, que, em razão de fiscalização efetivada pela Autoridade Fiscal, “foram constituídos supostos débitos de IRPJ e de CSLL, referentes aos anos-calendário de 2011 e 2012, acrescidos de juros de mora e
de multa de ofício qualificada no percentual de 150%, nos termos do parágrafo 1º, do artigo 44, da Lei nº 9.430/1996”.
Sustenta, porém, que pretende incluir os débitos exigidos no auto de infração objeto do Processo Administrativo n. 16561.720.232/2016-38 no programa de parcelamento fiscal instituído pela MP n. 783/2017.
Ocorre que a Instrução Normativa n. 1.711/2017, recentemente editada pela RFB, veda a inclusão de débito objeto de outros de infração lavrados com a multa qualificada de 150% (cento e cinquenta por cento), no parcelamento da MP
n. 783/2017, ainda que pendente de decisão definitiva na via administrativa, o que configuraria óbice, reputado ilegal e inconstitucional, à adesão ao acordo fiscal.
Requer, em sede de medida liminar, que se determine à autoridade coatora que se abstenha de vedar a inclusão dos débitos oriundos do Processo Administrativo n. 16643.000421/2010-95 no Programa Especial de Regularização
Tributária – PERT, afastando-se a vedação prevista no inciso VI, do parágrafo único, do artigo 2º, da IN n. 1.711/2017, com determinação para que a autoridade coatora se abstenha de promover qualquer ato de cobrança de tais débitos e emita de
regularidade fiscal em favor da Impetrante.
Nos termos do art. 7º, III, da Lei n. 12.016/2009, o deferimento de medida liminar em mandado de segurança está sujeito à coexistência de fundamento relevante (fumus boni juris) e de risco de ineficácia da medida (periculum in mora).
No caso específico dos autos, nesta fase processual, não vislumbro a presença dos requisitos acima mencionados.
Verifico, numa análise perfunctória da lide, que a questão controvertida reside na possibilidade de norma regulamentar, no caso, a IN n.1.711/2017, de caráter secundário, definir limites ao parcelamento previsto na MP 783/2017.
Em que pese a autonomia conferida ao Ministério da Fazenda e suas respectivas autarquias, para instrumentalizar a legislação tributária, consoante disposto no artigo 13, da referida norma legal, há limites hierárquico-legais que,
necessariamente, devem ser observados.
Em cognição não exauriente dos autos de infração lavrados em 14/12/2016 em face da impetrante (Ids. 2778975 e 2778983), que originaram o Processo Administrativo n. 16561.720.232/2016-38, verifico que o Fisco procedeu à
penalização da contribuinte em multa de ofício qualificada (150%) pelo enquadramento na conduta descrita, em última análise, no artigo 72, da Lei n. 4.502/1964, que assim prescreve:
Art . 72. Fraude é tôda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal, ou a excluir ou modificar as suas características
essenciais, de modo a reduzir o montante do impôsto devido a evitar ou diferir o seu pagamento.
Logo, as razões de impugnação levantadas pela impetrante, por ora, não se sustentam, já que a MP n. 783/2017 proíbe, de forma expressa, no artigo 12, o pagamento ou o parcelamento das dívidas decorrentes de lançamento de ofício
em que foram caracterizadas, após decisão administrativa definitiva, as hipóteses definidas nos art. 71, art. 72 e art. 73 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964.
Nada despiciendo mencionar, nesse ponto, que a desistência do recurso voluntário interposto nos autos administrativos não implicará, necessariamente, na descaracterização da conduta em que fora enquadrada pela autoridade
fiscal. Débito e respectiva fundamentação legal não se dissociarão em razão da desistência porventura requerida.
Observo que pretende a impetrante, na verdade, se utilizar do Judiciário para garantir direito, que por ora, inexiste, pelas seguintes razões: a parte não contesta, na ação mandamental, o fundamento legal do débito apontado no auto de
infração e sim, os termos da IN n. 1.711/2011. Contudo, sequer houve formalização de pedido de parcelamento, tampouco a negativa em si, pela autoridade administrativa.
Assim, a não ser que a multa seja desconstituída ou o débito desmembrado, não há ilegalidade ou abuso de poder a ser combatido nos autos.
Notifique-se a autoridade impetrada para que, no prazo de 10 (dez) dias, preste informações, nos termos do art. 7º, I, da Lei n. 12.016/2009.
Cientifique-se o órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, na forma do art. 7º, II, da referida lei.
Ultimadas tais providências, após o decurso do prazo acima fixado, vistas ao Ministério Público Federal para manifestação, a teor do caput do art. 12, da lei supra.
DESPACHO
Trata-se de ação mandamental, impetrada em face da Secretaria da Receita Federal do Brasil, agência São Roque/SP, tendo por objeto a expedição de Certidão Negativa de Débito ou Positiva com
Efeitos de Negativa, bem como a compensação de saldo devedor e a imediata restituição do saldo credor referente a tributos federais.
Ocorre, porém, que a impetrante está domiciliada no município de São Roque e, nos termos do Anexo I, da Portaria n. 2466/2010, da Receita Federal do Brasil, a administração dos tributos no âmbito do
citado município está sob atribuição da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Sorocaba-SP, sendo a autoridade coatora, no caso, o Delegado da Receita Federal do Brasil em Sorocaba.
Assim, tendo em vista que no mandado de segurança a competência do Juízo é determinada pela autoridade coatora que detém atribuição para a prática do ato impugnado, manifeste-se a impetrante,
havendo interesse, acerca da competência deste Juízo para a análise e julgamento desta ação, a teor do art. 10, do Código de Processo Civil.
Sem prejuízo, regularize a PARTE IMPETRANTE a sua representação processual, apresentando via legível do comprovante de inscrição no CNPJ (Id 2797154), sob consequência de aplicação do
disposto nos artigos 76, §1º, I, e 485, IV, ambos do CPC, e esclareça o valor dado à causa, retificando o valor constante da petição inicial, tendo em vista a relação jurídica alegada e o benefício econômico almejado nesta
ação, efetuando o pagamento das custas.
Para fins de cálculo da referida despesa, o valor atualizado da causa pode ser obtido no endereço eletrônico http://www.trf3.jus.br/trf3r/index.php?id=706, mediante inserção dos dados dos autos (valor da
causa retificado e data do ajuizamento da ação). A Guia de Recolhimento da União (GRU), com a indicação da soma a ser recolhida, é emitida através do endereço eletrônico http://web.trf3.jus.br/custas.
Fica cientificada de que o não pagamento das custas ensejará o cancelamento da distribuição, na forma do §1º, do art. 82, e do art. 290, ambos do Código de Processo Civil.
Int.
Prazo para cumprimento: 15 (quinze) dias.
ATO OR D IN ATÓR IO
ATO OR D IN ATÓR IO
Nos termos da PORTARIA BARU-02-V 1123171 deste Juízo - disponibilizada no DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DE SÃO PAULO (DEJF/SP), em 09/06/2015 - encaminhei correio eletrônico a 1ª
Vara Civel de São Roque, nesta data, solicitando a devolução da Carta Precatória nº1001036-58.2017.8.26.0586, oriunda destes autos, devidamente cumprida, tendo em vista o tempo decorrido desde a sua distribuição
(21/03/2017).
Expediente Nº 472
BUSCA E APREENSAO EM ALIENACAO FIDUCIARIA
0002468-51.2016.403.6144 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP167555 - LYA RACHEL BASSETTO VIEIRA E SP128341 - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES) X EMERSON DALLACORT
ZOLET
Vistos, etc.Trata-se de ação proposta pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF, tendo por objeto a busca e apreensão do veículo automotor de carga semirreboque, marca/modelo REB/SCHIFFER SSC3E, ano de
fabricação 2011, modelo 2011, cor PRATA, Placa CUC7745, Chassi n. 94U071330BS060625, Renavam n. 00343574628, dado em garantia na Cédula de Crédito Bancário n. 46055407.Procuração juntada às
fls.03/05, e documentos às fls.08/30.Custas recolhidas, comprovadas da guia de fl.07.Decisão proferida nas fls.33/34, deferiu a medida liminar veiculada nos autos.O requerido não foi citado, tampouco o bem foi localizado
(fls.40 e 67).Intimada nos termos do ato ordinatório de fl.71, a parte autora manifestou desistência do feito e requereu sua extinção, nos moldes do artigo 924, inciso III, do Código de Processo Civil.Vieram conclusos para
decisão.RELATADOS. DECIDO.O artigo 485 do Código de Processo Civil, em seus parágrafos 4º e 5º, assim estabelece:Art. 485. (omissis) 4o Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu,
desistir da ação. 5o A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.No caso dos autos, observo que foi expedida carta precatória para citação da parte ré (fl. 46), que resultou negativa, conforme certidão de
fl.67.Assim, cabível a homologação da desistência requerida.Pelo exposto, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, e, consequentemente, julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, nos
moldes do art. 485, VIII, do Código de Processo Civil.Proceda a parte autora, em sendo o caso, ao recolhimento de complementação das custas e junte a respectiva comprovação, no prazo de 15 (quinze) dias. Para fins
de cálculo da referida despesa, o valor atualizado da causa pode ser obtido no endereço eletrônico http://www.trf3.jus.br/trf3r/index.php?id=706, mediante inserção dos dados dos autos (valor da causa e data do
ajuizamento da ação). A Guia de Recolhimento da União (GRU), com a indicação da soma a ser recolhida, é emitida através do endereço eletrônico http://web.trf3.jus.br/custas.Ainda, providencie a Secretaria do Juízo o
levantamento de eventual penhora ou outras constrições porventura realizadas nos autos, ficando o depositário liberado de seu encargo.Após o trânsito em julgado, arquivem-se com as cautelas de estilo.Registro. Publique-
se. Intimem-se. Cumpra-se.
MONITORIA
0000017-87.2015.403.6144 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP234570 - RODRIGO MOTTA SARAIVA E SP166349 - GIZA HELENA COELHO) X THAIS GELSI MARCELINO
Considerando a tentativa frustrada de conciliação ante o não comparecimento da parte requerida, INTIME-SE A PARTE AUTORA para que se manifeste, no prazo de 15 (quinze) dias, quanto ao prosseguimento.Fica a
parte autora cientificada de que, decorrido o prazo sem manifestação, o feito será sobrestado, até eventual provocação das partes.Cumpra-se.
0000316-64.2015.403.6144 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP114904 - NEI CALDERON E SP235460 - RENATO VIDAL DE LIMA) X ROBERTO PASCHOALI
Fls.73/74: Tendo em vista a solicitação de providências para obtenção de informações quanto ao óbito do réu Roberto Paschoali, CPF nº 484.496.958-72, determino a consulta junto ao sistema CNIS (Cadastro Nacional
de Informações Sociais). Obtendo-se a confirmação do óbito com indicação da lavratura de certidão, abra-se vista a parte autora para que providencie a juntada do respectivo documento, bem como manifeste-se em
termos de prosseguimento, no prazo de 15 (quinze) dias, providenciando o necessário, sob consequência de sobrestamento.Inexistindo informações neste sentido, tornem conclusos.Cumpra-se.
0018654-86.2015.403.6144 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP034248 - FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO E SP178962 - MILENA PIRAGINE E SP235460 - RENATO VIDAL DE LIMA) X SILMARA
POLESEL BERGAMO
Tendo em vista a transação homologada e a consequente extinção do feito com resolução do mérito, bem como a renúncia aos prazos recursais, indicada no respectivo termo, certifique-se o trânsito em julgado nos autos.
Após, nada mais sendo requerido, arquivem-se
0002837-45.2016.403.6144 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP114904 - NEI CALDERON E SP235460 - RENATO VIDAL DE LIMA) X KELBIA FERNANDES ZARANTONELLI
Considerando a tentativa frustrada de conciliação ante o não comparecimento da parte requerida, INTIME-SE A PARTE AUTORA para que se manifeste, no prazo de 15 (quinze) dias, quanto ao prosseguimento.Fica a
parte autora cientificada de que, decorrido o prazo sem manifestação, o feito será sobrestado, até eventual provocação das partes.Cumpra-se.
0002848-74.2016.403.6144 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP166349 - GIZA HELENA COELHO E SP128341 - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES) X JOSE ADRIANO DOS
SANTOS(SP220958 - RAFAEL BUZZO DE MATOS) X ANA SILVA DE MOURA SANTOS(SP222546 - IGOR HENRY BICUDO)
Tendo em vista a transação homologada e a consequente extinção do feito com resolução do mérito, bem como a renúncia aos prazos recursais, indicada no respectivo termo, certifique-se o trânsito em julgado nos autos.
Após, nada mais sendo requerido, arquivem-se
0003249-73.2016.403.6144 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP235460 - RENATO VIDAL DE LIMA) X GRUPO DIAMOND BRASIL COMERCIO E SERVICO LTDA. ME - ME X ROGERIO DA SILVA
CERQUEIRA
Tendo em vista a transação homologada e a consequente extinção do feito com resolução do mérito, bem como a renúncia aos prazos recursais, indicada no respectivo termo, certifique-se o trânsito em julgado nos autos.
Após, nada mais sendo requerido, arquivem-se
0003321-60.2016.403.6144 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP234570 - RODRIGO MOTTA SARAIVA E SP166349 - GIZA HELENA COELHO) X EDUARDO URBANO DA SILVA
Considerando a tentativa frustrada de conciliação ante o não comparecimento da parte requerida, INTIME-SE A PARTE AUTORA para que se manifeste, no prazo de 15 (quinze) dias, quanto ao prosseguimento.Fica a
parte autora cientificada de que, decorrido o prazo sem manifestação, o feito será sobrestado, até eventual provocação das partes.Cumpra-se.
EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
Expediente Nº 474
PROCEDIMENTO COMUM
0018083-87.2014.403.6100 - CONSTRUTORA CANOPUS SAO PAULO LTDA(SP185460 - CLETO UNTURA COSTA E SP350332A - MAITE CAMPOS DE MAGALHAES GOMES E SP365605A -
SYLVIA CARVALHO DE RESENDE E SP285717 - LUCAS DE ALMEIDA CORREA) X UNIAO FEDERAL
Converto o julgamento em diligência.Fl. 375: Defiro o pedido de vista dos autos pelo prazo requerido.Após, tornem os autos concluso
0011733-14.2015.403.6144 - MARCOS AIRTON JAMAS(SP263520 - SANDRA ORTIZ DE ABREU E SP287263 - TATIANA INVERNIZZI RAMELLO TIVELLI) X UNIAO FEDERAL
Fls. 288: Defiro a dilação de prazo por 10 (dez) dias. Após, cumpra-se o determinado às fls. 287.Intime-se.
0012499-67.2015.403.6144 - COSMOQUIMICA INDUSTRIA E COMERCIO EIRELI(SP132649 - FERNANDA ELISSA DE CARVALHO AWADA) X UNIAO FEDERAL(SP107950 - CYLMAR PITELLI
TEIXEIRA FORTES)
Nos termos do art. 203, parágrafo 4º, do Código de Processo Civil, e da Portaria BARU-02V n. 1123171, disponibilizada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 09.06.2015 e conforme certificado às fls.
1201, apresente a parte AUTORA seus quesitos periciais, no prazo de 15 (quinze) dias.Com a juntada dos quesitos, INTIME-SE o perito para apresentação da estimativa de honorários periciais.Int.
0049174-29.2015.403.6144 - ACT CONSULTORIA EM TECNOLOGIA LTDA(SP267102 - DANILO COLLAVINI COELHO) X UNIAO FEDERAL
Converto o julgamento em diligência.Fls. 176/177: Inicialmente, tendo em vista a necessária outorga de poderes expressos para desistir e renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, nos termos do art. 105, do Código
de Processo Civil, INTIME-SE a parte autora para que, no prazo de 10 (dez) dias, regularize a representação processual.Sem prejuízo, INTIME-SE a parte requerida a fim de que, no mesmo prazo, se manifeste acerca do
pedido de desistência formulado pela autora.Cumpridas as determinações supra, tornem os autos conclusos.
0001233-49.2016.403.6144 - AES ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SAO PAULO S/A X AGENCIA NACIONAL DE AGUAS E ENERGIA ELETRICA-ANEEL(SP120025B - JOSE
CARLOS WAHLE) X MUNICIPIO DE PIRAPORA DO BOM JESUS(SP121425 - ADEGUIMAR LOURENCO SIMOES E SP215582B - RENATA CRISTINA RABELO GOMES E SP315245 - DANTHE
NAVARRO)
Nos termos do art. 203, parágrafo 4º, do Código de Processo Civil, e da Portaria BARU-02V n. 1123171, disponibilizada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 09.06.2015, INTIMO A PARTE
AUTORA da juntada do laudo pericial (fls. 465/484), para manifestação em 15 (quinze) dias.Após, façam conclusos os autos para apreciação do pedido de fls. 486/488.
0003494-84.2016.403.6144 - RAIMUNDO VICENTE DE SOUZA(SP059744 - AIRTON FONSECA E SP242054 - RODRIGO CORREA NASARIO DA SILVA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL
Fls. 164: Cabe ao juiz da causa, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, competindo-lhe o exame sobre a presença, ou não, de elementos que permitam decidir sobre
determinada matéria.No caso, os quesitos apresentados não são de caráter técnico, afeto ao objeto da perícia, mas jurídico, motivo pelo qual os INDEFIRO, em sintonia com o disposto no parágrafo único do art. 370 do
Código de Processo Civil.Assim, nada mais sendo requerido, REQUISITEM-SE os honorários periciais, por meio do Sistema AJG e após, façam-se conclusos os autos para sentença. Intimem-se.
0003657-64.2016.403.6144 - RECALL SP GUARDA DE DOCUMENTOS S.A.(SP344139 - VIVIANE CONSOLINE MOREIRA PESSAGNO E SP130561 - FABIANA FERNANDEZ E SP186896 - ELITON
VIALTA) X UNIAO FEDERAL
Nos termos do art. 203, parágrafo 4º, do Código de Processo Civil, e da Portaria BARU-02V n. 1123171, disponibilizada no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região em 09.06.2015, INTIMO AS PARTES da
petição do perito de fls. 448 que noticia a data de 02/10/2017, às 11:00, para início dos trabalhos periciais.Após, aguardem-se os autos até ulterior juntada do laudo pericial. Intimem-se.
0005894-71.2016.403.6144 - ROBERTO MARCIO DA SILVA(SP109729 - ALVARO PROIETE) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos etc.Trata-se de ação que tem por objeto a concessão do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, de forma integral ou proporcional, mediante reconhecimento de atividade urbana submetida a
condições especiais, a ser convertida para atividade comum. Pleiteia, ainda, o pagamento das diferenças das parcelas vencidas acrescidas de correção monetária e de juros moratórios. Por fim, pugna pela condenação da
Autarquia Previdenciária ao pagamento das custas, despesas processuais e honorários advocatícios.Com a petição inicial, juntou a procuração de fl(s). 11 e produziu prova documental à(s) fl(s). 13/99.Decisão de fl(s). 101
concedeu o benefício de assistência judiciária gratuita.O INSS apresentou contestação à(s) fl(s). 105/150, instruída pelos documentos de fl(s). 151/172.Conforme ato ordinatório de fl. 173, as partes foram intimadas para a
especificação de provas, no entanto, nada requereram.Decisão de fl.176 converteu o julgamento do feito em diligência, para a complementação de documentos nos autos, a que respondeu a parte autora às
fls.178/232.Vieram conclusos para decisão.RELATADOS. DECIDO.Diante da desnecessidade de produção de outras provas, julgo antecipadamente o mérito desta ação, nos termos do art. 355, I, do Código de
Processo Civil.Em sede preliminar, reconheço a falta de interesse de agir quanto ao pedido de reconhecimento dos períodos laborados sob condições especiais nas empresas Bardella S/A Ind. Mec., entre 16.11.1977 a