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Falar sobre a vida de Duarte Coelho Pereira, é uma missão um tanto

que penosa considerando que pouca coisa foi escrita sobre ele. De acordo com
algumas fontes, teria nascido nos fins do século XV, início da década de 1480,
na Província da Miragaia, em Portugal. Era filho bastardo de Gonçalo Coelho,
escrivão da Fazenda Real e comandante da expedição portuguesa que veio
para o Brasil em 1503, descendente da antiga família dos Coelho da nobreza
agrária portuguesa, e de uma plebeia Catarina Ana Duarte.

Foi criado por uma tia materna que era prioresa do Mosteiro de Vila Nova de
Gaia.

Alistou-se na Marinha portuguesa e, com a Armada de Dom Fernando


Coutinho, em 1509, viajou pelo Oriente durante vinte anos. Depois de atuar na
África e nas ilhas do oceano Atlântico, trocou a vida de soldado pela de
povoador e administrador de terras.

Quando tinha quase sessenta anos, recebeu do rei Dom João III a
capitania de Pernambuco, através de carta de doação, datada de março de
1534 e subscrita em Évora, Portugal.

Durante as expedições feitas no período entre 1500 e 1530, a Coroa


procurou enviar grupos que se dedicassem ao reconhecimento do
território português na América. Sendo assim, muito se produziu na área
cartográfica, criando-se mapas com descrições detalhadas
principalmente do litoral brasileiro, apontando as melhores rotas, portos e
regiões para extração de pau-brasil. Também costume português,
instalaram-se feitorias para a defesa e facilitação do acesso às novas
terras. Assim, já antes das Capitanias, na região de Itamaracá e
Pernambuco, estabeleceram-se portos importantes e instalou-se a feitoria
de Cristóvão Jacques em 1516. Essa última fortificação foi montada,
provavelmente, por uma das expedições chamadas “guada-costas”,
enviadas em 1516- 1519 e ainda em 1521-1522 e 1526-1528, com objetivo
de proteger o litoral e as feitorias existentes, assim como realizar o
comércio (FRAGOSO;GOUVÊA, 2014, p. 524).

Levando em consideração que os franceses já demonstravam interesse em


invadir e tomar as terras brasileiras D. João III toma a iniciativa e cria o
programa de capitanias hereditárias que além de proteger o brasil de uma
possível invasão francesa também tinha como objetivo resolver o problema de
ocupação. Vindo Duarte Coelho ganhar a Capitania de Pernambuco através do
referido Programa. Dentre tantos donatários Duarte foi o que mais se destacou,
não apenas por ser um homem e experimentado na luta, mas também porque
ao contrário da maioria dos donatários, veio pessoalmente cuidar do seu lote
onde posteriormente batizou de Nova Lusitânia.

Como donatário da capitania de Pernambuco Duarte Coelho poderia delimitar


terras para exercer a propriedade pessoal das mesmas, distribuir terras em
sesmarias aos que o acompanhavam e tinham condições financeiras de
explora-las, nomear autoridades para a capitania, fundar vilas, fundar cidades
sobre o controle direto da coroa, explorar a pesca e a passagem dos rios, ter
direito a um percentual sobre a produção de Pau-Brasil e minérios que eram
monopólio da coroa; esses diretos estavam asseguradas na Carta de Doação.

Pernambuco era uma faixa com sessenta légua de largura, começando no


litoral e estendendo-se horizontalmente até a linha divisória do tradado de
Tordesilhas, Tendo como seus limites a norte o Rio Santa Cruz e ao Sul o São
Francisco que na época serviu de palco para inúmeras batalhas entre
franceses e portugueses com seus aliados os indígenas, os potiguares e os
tabajaras.

Duarte Coelho desembarca em Pernambuco no ano de 1535, acompanhado de


sua esposa Dona Brittes de Albuquerque, parentes, agregados e amigos.
Tendo se instalado inicialmente nas margens do Rio Santa Cruz, próximo a foz
do mesmo, mas como a região era cercada de manguezais e coberta pela
maré diariamente, com banco de areia de solo silicoso, subiu o rio e fundou a
vila de Santos Cosme e Damião hoje Igarassu, a Vila foi a primeira criada em
sua capitânia e foi confiada ao colono André Gonçalves que junto com
conterrâneos e amigos iniciou a plantação de mantimentos e depois de
agricultura comercial, considerado por muitos o fundador da Vila por sua
importância para o desenvolvimento da região.

As Conquistas de Duarte na capitania se inicia com a navegação para o sul até


se aproximar da foz do rio Capibaribe onde veio a se encantar com o local
onde estava instalada a aldeia dos índios caetés. Era um morro, com uma bela
vista para as várzeas dos rios Beberibe e Capibaribe. Os índios foram expulsos
e Duarte mandou construir no local a Vila de Olinda, que seria, por quase três
séculos, a capital de Pernambuco no período de 1537 a 1827, mandou também
construir a igreja do Salvador, onde hoje si situa a Sé de Olinda.

Em uma de suas cartas ao rei, Duarte Coelho chama a atenção para a


plantação de cana-de-açúcar, oriunda do mediterrâneo e do algodão, natural
da região. Bem conceituado consegue créditos para implantar engenhos em
sua capitania. O primeiro, o Nossa Senhora da Ajuda, de propriedade de seu
cunhado, foi implantado na várzea do rio Beberibe. Em 1550 a capitania
possuía cinco engenhos produzindo açúcar.

Encontrando dificuldades de mão de obra local, onde os índios não eram


suficientes, Duarte Coelho pede permissão a Coroa para a importação de mão
de obra escrava oriunda do Continente Africana. Tendo a expansão dos
canaviais e a produção de açúcar atraído comerciantes e militares que tinha a
pretensão de enriquecer. Vinham Judeus, italianos, alemães, holandeses, entre
outros.

Olinda Prospera e ganha tamanha fama que em 24 de novembro de 1550,


quando foi criado um governo geral no Brasil, com sede instalada na cidade de
Salvador, Pernambuco fica de fora da jurisdição do governador Tomé de
Souza.
No ano de 1541 Duarte Coelho vai a Portugal em busca de financiamento para
seus empreendimentos . Sua esposa Dona Brites, assumiu o governo, com o
apoio de Jerônimo de Albuquerque cunhado de Duarte Coelho.

Duarte Coelho Pereira veio a falecer no dia 7 de agosto de 1554 em Portugal,


assumindo o governo de Pernambuco o seu filho Duarte Coelho de
Albuquerque.

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