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Projeto Gráfico
e Diagramação Tássia Vidal Vieira
Fotolitos, Impressão
e Acabamento Gráfica Reproset
O Contestado 5
9 Agradecimentos
11 Apresentação da peça teatral O Contestado na Universi-
dade de São Paulo (1974), por Duglas Teixeira Monteiro
13 Introdução
29 O Contestado
143 Notas para as montagens
145 Glossário coloquial e histórico do Contestado
155 Bibliografia
O Contestado 7
O Contestado 9
O Contestado 11
O Contestado 13
O Contestado 15
O Contestado 17
O Contestado 21
Magia do teatro
O Contestado 23
Teatro Hiperbólico
Contestado: a fúria cabocla
O Contestado 27
O Contestado 31
Por um tá de Zé Maria
Dito santo e benzedô
Levantô-se o povo armado
Só de vê dava tremô.
O Contestado 33
Palavras de profecia
E velas pra escuridão
Por esta luz que me alumia
O que ele fez ninguém explica
C’um oratório e um bordão
Gorrinho de jaguatirica.
CORTE DE LUZ
O Contestado 35
CORTE DE LUZ
Nhô Pedro Não quero sabê! Não quero sabê! Pra mim
o que interessa é que ele pire daqui o mais
antes que dé! Vô dá um dinherinho pra ele,
e ele que trate de pirá daqui da minha zona.
E avise que o home que fartá um dia na
tirage da erva-mate pra se fazê corrê atrais
do tá de monge, no dia seguinte num carece
vortá! Tá cheio de caboco procurando
empreita. Vamo vê se a tá de benzedura dá
o que comê pra eles. É uma inorança!
O Contestado 39
CORTE DE LUZ
O Contestado 41
Etusa Eu aprendo.
O Contestado 43
CORTE DE LUZ
O Contestado 45
O Contestado 47
O menino desaparece.
(Todos repetem:)
O Contestado 49
Todos Amém!
O Contestado 51
O Contestado 53
O Contestado 55
Nhá Tertula Óie, vancê não pode saí ansim pela noite. É
perigoso demais. Quarqué que se introje aí
pros mato leva frexaço de botocudo.
56 Romário José Borelli
CORTE DE LUZ
O Contestado 57
O Contestado 59
CORTE DE LUZ
Leoir Muita gente não gostô das coisa que ele andô
dizendo por aí. Deus que me perdoe, mais
pra mim mataro ele. Mataro e escondero o
corpo em quarqué lugá. Tem gente capais
de tudo!
CORTE DE LUZ
Ê, ê, ê, ê.
E o chefe da estação
Já libera o primeiro trem
No meio dessa fumaça,
Diga quem é, que eu não vejo bem.
Posa na fotografia
Toda galera republicana
“Já vamos aproveitar
A colaboração norte-americana.”
O Contestado 65
Todos Viva!
O Contestado 67
CORTE DE LUZ
O Contestado 69
O Contestado 71
CORTE DE LUZ
O Contestado 73
O Contestado 75
Nhô Miro Onde mecê vai com essa vaca na corda? Vai
carneá a boizinha?
O Contestado 77
O Contestado 79
Efeito musical.
CORTE DE LUZ
O Contestado 81
2 Já perdemo!
O Contestado 83
Amazonas Bom...
O Contestado 85
CORTE DE LUZ
O Contestado 87
Efeito musical.
CORTE DE LUZ
O Contestado 89
CORTE DE LUZ
O Contestado 91
CORTE DE LUZ
Chega outro crente. Homem que arrasta uma perna. José Ma-
ria repete a oração.
O Contestado 93
O Contestado 95
TROCA DE LUZ
O Contestado 97
O Contestado 99
1.o trio
O Contestado 101
3.o trio
Todos Viva!!!
O Contestado 103
CORTE DE LUZ
O Contestado 105
Valêncio Pronto!
O Contestado 107
O Contestado 109
Cortejo para
Caboclo B É o fim do mundo!
O Contestado 113
CORTE DE LUZ
O Contestado 115
O Contestado 117
CORTE DE LUZ
CORTE DE LUZ
O Contestado 119
E a metraia
Dos sordado em faxiná
Negou fogo na bataia
Morrero sem detoná.
E quem pensô
Que nóis morria no Irani
Por certo que se assustô
Que nóis já semo vinte mi.
E a Teodora
Viu o santo lá no mato
Quero vê quem desafora
O novo chefe Adeodato.
O Contestado 121
CORTE DE LUZ
O Contestado 123
CORTE DE LUZ
O Contestado 125
CORTE DE LUZ
O Contestado 127
O Contestado 129
O Contestado 131
Júlio Cesar Claro! Não basta que eles nos dêem créditos
em seus bancos. Precisamos contar com
um apoio mais efetivo.
Júlio Cesar Psss... Nem fales isso por aí, que vão te
confundir com essa gente ignorante. Além
do que, meu caro, esses... (com desprezo)
jagunços já foram quase totalmente
dizimados. Resta meia dúzia de bandidos,
que recalcitram em seus crimes, como
bárbaros primitivos que são, liderados por
esse tal de Adeodato. E eu soube que já
cercaram ele. Seus dias estão contados.
O Contestado 135
Mauro Ééé...
CORTE DE LUZ
O Contestado 141
O Contestado 143
O Contestado 145
O Contestado 147
Guampa – S.f. Chifre de boi usado para vários fins, entre eles:
buzina ou espécie de corneta para chamar animais, dar
sinais de alarme etc; copo para beber água nos rios e
fontes; depósito de pequenas quantidades de erva-mate,
para uma jornada do tropeiro; depósito de pólvora para
carregar garruchas e bacamartes; medida previamente
calculada pelos armazéns e bodegas para venda de
cereais.
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O Contestado 151
O Contestado 153
O Contestado 157