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Assunto 1: Inovação, o que é o pra que importa?

A inovação é importante não apenas no empreendimento individualizado, mas cada vez


mais como fonte principal de crescimento econômico em proporções nacionais. Segundo
William Baumol, praticamente todo crescimento econômico que ocorreu desde o século
XVIII pode ser atribuído à inovação.

Porém, a inovação e sucesso competitivo não dizem respeito apenas à empresas que usam
alta tecnologia. Inovação é como um motor da economia moderna, transformando ideias e
conhecimento em produtos e serviços.

A inovação tem contribuições na relação entre novos produtos e desempenho de mercado.


Também está presente na parte processual, a chamada inovação de processos, que
desempenha papel estratégico de extrema importância (fazer algo que ninguém mais faz ou
que você faz de uma maneira melhor).

criatividade: processo pelo qual são desenvolvidos e expressados em ideias inovadoras que
podem ser úteis.

inovação: m​ aterialização, combinação ou síntese do conhecimento gerando produtos,


processos ou serviços, que demonstram ser originais, relevantes e de valor agregado.
inovação radical: introdução de um novo produto/processo/serviço. Pode representar
uma ruptura estrutural com o padrão tecnológico anterior, originando novas
indústrias, setores ou mercados.
inovação incremental: introdução de qualquer tipo de melhoria em um
produto/processo/serviço sem alteração na estrutura industrial

Inovação e empreendedorismo
A inovação é a ferramenta específica dos empreendedores, o meio pelo qual exploram as
mudanças como oportunidades para um negócio de serviços.
vantagens estratégicas pela inovação:
- Novidade na oferta de produto ou serviço;
- Novidade no processo
- Complexidade
- Proteção legal e de Propriedade Intelectual
- Tempo/oportunidade

Os 4 P’s da inovação
1- Produto: Mudança no que a empresa oferece (produtos/serviços) - Mudança radical
2 - Processo: Mudanças na forma como os produtos ou serviços são criados e entregues -
Mudança da rota de processos
3 - Posição: Mudanças no contexto onde os produtos são inseridos - Mudança na
abordagem
4- Paradigma: Mudança nos modelos mentais subjacentes que orientam o que a empresa
faz. - Mudança na mentalidade
Exploração dos aspectos da inovação
- Grau de novidade​: inovação originais estão em 6%-10% dos projetos inovadores
- inovação de plataforma​: forma de criar espaço e elasticidade em torno de uma
inovação e depende da capacidade de criar uma família ou plataforma básica
- inovação descontínua:​ acontece algo que altera as regras do jogo. redefinir as
condições de espaço e limites (novas oportunidades), desafios.

Assunto 2: Inovação como um processo

A inovação é uma atividade genérica associada a sobrevivência e crescimento. O processo


se dá:
- Busca: Análise de cenário a procura de ameaças e oportunidades
- Seleção: decidir quais sinais responder
- Implementação: traduzir o potencial da ideia inicial em algo novo e lançar no
mercado. Adquirir formas de conhecimento que possibilitem a inovação
- Captura de valor: Feira por meio da inovação, tanto em termos de adoção
sustentável e difusão quanto da progressão ao longo prazo.

A inovação é um processo combinatório em que a interação é o elemento crítico.

Case Cacau Show


- Busca: Enxergou uma oportunidade para investir, além de perceber os contratempos
que teria
- Solução: Decidiu onde faria os investimentos e fez sua operação com as
encomendas
- Implementação: Depois da percepção de mercado (mercado de chocolates
artesanais pouco explorado), ele implementou as ideias e iniciou suas atividades.
- Melhoria contínua no processo: Loja física, franquias, avaliação de desempenho do
produto
- Experiência prévia: como se deve agir em algumas situações de venda para lojas e
de crise, para reverter a situação. compartilhamento de conhecimento com a mãe
que já tentou investir na área.
- Captura de valor: vender mais que chocolate, vender um conceito. uma marca que
todos conhecem. Diferenciação das demais.

Assunto 3: Economia do conhecimento

É aquela cujo desenvolvimento baseia-se essencialmente nas capacidades de criar e


utilizar conhecimentos. Permite a entrada em uma economia cada vez mais do imaterial,
onde são priorizadas a formação e a P&D.
80% das inovações no medicamentos são apenas as fabricantes tentando conservar i
controle sobre o produto, com modificações mínimas para protegê-lo com novas patentes.
Os conhecimentos servem para mudar produtos e processos, além de sustentar o caráter
distintivo das empresas e sua competitividade.

Inovação e Ambiguidade
- A incerteza é grande pois sempre lidam com novos entrantes no mercado e
acelerada evolução tecnológica. Engloba a noção de riscos (diminui com as
informações adequadas)
- Nem toda informação é conhecimento e seu excesso causa ambiguidade
- Globalização não afeta todos os mercados e empresas da mesma forma
- O fluxo do livre comércio não é o mesmo em todas as direções

Manifestação da economia do conhecimento → Forte crescimento dos serviços em relações


de bens → Aumento dos fatores imateriais em relação aos fatores materiais nos sistemas
de produção → Representatividade dos serviços no nível geral das empresas → Serviços
supõe a relação do saber → Capital humano como fator crucial para desenvolvimento
econômico.

4 estágios da Incerteza e Ambiguidade


1 - ​Sair na frente​ sem preocupação com a informação adequada
2 - ​Desenvolver grande flexibilidade​, tentando deter informações complexas e tentando
reagir rapidamente
3 - ​Inovar sistematicamente​ para adiantar-se à concorrência potencial
4 - ​Buscar informação,​ então classificar e analisar essa informação para depois
transformá-la em conhecimento e ação

Controle do fluxo da informação


- Não se pode mensurar o porte de seu objeto, é intangível
- Deve ser conquistado, principalmente por meio de análises individuais. A informação
é um fenômeno coletivo ou social compreendido por meios coletivos

Savoir-Faire
O savoir-faire, know-how ou conhecimento-processual, é uma terminologia atribuída a
nossa habilidade ou conhecimento de executar um determinado trabalho e, geralmente,
está relacionada com a área profissional de uma pessoa. Isto é, toda a metodologia ou
tecnologia para se resolver um problema ou fazer uma tarefa está dentro do campo do
savoir-faire (conhecimento processual).

Mas o savoir-faire difere dos outros dois tipos de conhecimento que, junto com ele,
compõem os três tipos básicos de conhecimento, isto é, o conhecimento proposicional e o
conhecimento de contato.

O conhecimento proposicional é aquele do qual um indivíduo sabe sobre fatos ou


proposições verdadeiras. Já o conhecimento de contato é aquele com que um indivíduo
sabe sobre um fato por ter tido contato com o objeto que lhe gerou o conhecimento.

1. Fernando sabe que a Terra gira em torno do Sol. (Conhecimento Proposicional);


2. Fernando conhece (pessoalmente) a França. (Conhecimento de Contato);
3. Fernando sabe tocar violão. (Conhecimento Processual ou Savoir-Faire).

Case Inloco

1. Quais as fontes de inovação da Inloco?

A partir de uma análise feita no case da in loco, foi possível inferir as seguintes fontes
inovação: choques no sistema, observação e a exigência da necessidade podem ser
analisadas em conjunto, visto que, a empresa fez testes práticos em ambientes de
shoppings e aeroportos, e puderam observar que o funcionamento dos GPS não estava
satisfazendo os clientes. Percebendo então uma oportunidade de mercado para criar um
novo produto que melhor atendesse às necessidades, ou seja, forçando-os a inovar. O
evento inesperado foi quando eles tinham um fundo financeiro que os apoiava e uma
tecnologia mais precisa e
mesmo assim, assim que o produto foi lançado nada aconteceu, pois não conseguiram
vender pra ninguém. A inovação recombinante se diz a respeito a combinação da tecnologia
dos aplicativos de motoristas com o universo de propaganda para lojistas, acentuando o
papel dos usuários que seriam os motoristas e os próprios lojistas, convergindo para a
inovação. Incluindo nisso a mudança no jogo, usando as regras do aplicativos de motorista
para aplicativos de propaganda. O momento Arquimedes foi quando ele simplesmente
estava sentado em sua mesa e veio a cabeça a ideia de criar uma plataforma ubíqua de
informação, que também foi um conceito muito estado pelo seu pai (computação ubíqua). A
exploração foi através do seu legado acadêmico onde ele transformou o conceito dessa
computação ubíqua estudado pelo seu pai em uma cadeira de empreendedorismo na
UFPE. O estímulo de conhecimento foi feito quando André Ferraz e seus companheiros de
empresa participaram de uma série de competição de start ups, abrindo para eles uma
porta para universidade de Stanford para realizar um bootcamp em 2012 criando
oportunidades para crescer e romper fronteiras. O design foi o aplicativo mobile criado com
a tecnologia mais precisa do mundo.

2. Quais os resultados efetivos, da adoção dessas fontes pela empresa?

Com a adoção das medidas vista acima, a empresa pôde corrigir, aperfeiçoar e até mesmo
trilhar um novo caminho de acordo com suas falhas e sucessos em meio aos testes.
Aproveitando cada oportunidade, os empreendedores decidiram criar uma plataforma
colaborativa em que outras empresas poderiam usar os dados coletados para criar novos
negócios. Adquirindo assim um efeito multiplicador, destacando o desenvolvimento da
tecnologia como o perfil da empresa.
Assunto 4: Design Thinking

É uma técnica que atua como facilitadora de processos criativos no âmbito organizacional.
Trabalhadores criativos como solucionadores de problemas (FLORIDA, 2011)

Inovação aberta: ​O conceito de inovação aberta baseia-se no pressuposto de que as ideias


internas de uma organização podem ser combinadas com ideias externas,
gerando valor adicional à inovação.

A inovação aberta, da mesma forma que o Design Thinking, preza por um novo modelo de
mentalidade sobre o desenvolvimento de produtos. Visa o foco na colaboração e não na
disputa de mercado. A parceria entre empresas, para desenvolvimento de produtos, pode
gerar benefícios econômicos e sociais para os envolvidos e contribui principalmente na
redução do risco.
Tal fato beneficia principalmente as pequenas empresas, as quais recorrem à inovação
aberta pela escassez de recursos. Compartilhando-se o risco, torna-se economicamente
mais fácil de atender à demanda de clientes e manter-se competitivo no mercado. A
associação do conhecimento externo e interno pode acelerar o processo de inovação,
corroborado pelas técnicas de criatividade e gestão que incrementam o processo e
garantem de forma assertiva os resultados.

Não se pode pensar nas soluções dos problemas com o mesmo pensamento que os criou.

Processo de design thinking:


- Imersão: A equipe do projeto se aproxima do contexto do problema sob diferentes
ponto de vista.
Tem como finalidade definir o escopo do projeto e suas fronteiras, identificar o perfil dos
usuários e atores chaves.
O QUE É​? método que procura resolver problemas sob diferentes perspectivas e ângulos
quebrando padrões de pensamento;
QUANDO USAR​? Etapa inicial da melhoria de produtos e serviços;
COMO APLICAR​? desenvolver ciclos de captura de dados/informações para o
entendimento do contexto do problema e identificação de caminhos inovadores para
solução.
- Analise e síntese: Analise e organização das informações coletadas. Obter padrões
e criar desafios que auxiliem na compreensão do problema.
❑ COMPORTAMENTOS E CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS
❑ HISTÓRIAS E MOTIVAÇÕES PESSOAIS
❑ OBJETIVOS
❑ DESAFIOS E/OU NECESSIDADES
❑ PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES.
- Ideação: Geração de ideias inovadoras para o tema do projeto.
Brainstorming e workshop de cocriação
- Prototipagem: Tirar as ideias do papel
PROTÓTIPOS + TESTES = PROTOTIPAÇÃO
A literatura sobre criatividade enfatiza aspectos de valorização da singularidade dos
indivíduos de uma organização. Autores evidenciam que a criatividade por si só não garante
benefícios, desta forma, faz-se necessário haver a gestão deste processo, ainda que deva
ser observados e mantidos aspectos de flexibilidade e liberdade, sem engessar o processo,
visto que estas variáveis exercem influência sobre o pensamento criativo, bem como o
ambiente de trabalho. As técnicas de criatividade dão suporte ao processo criativo, de forma
que estimulam a efervescência da criatividade tanto em momentos de definição do
problema, que por vezes pode não se apresentar de forma clara, quanto em momentos de
busca e definição da solução, que requer uma ampla exploração de ideias.
O Design Thinking enfatiza a busca do novo através da lógica abdutiva, em que se criam
ideias radicais e posteriormente avalia-se a viabilidade da ideia com testes de protótipos
com o público alvo. Uma vez que se desenvolvem produtos baseando-se em necessidades
reais, e considerando que há possibilidade de realizar um processo criativo incluindo a
expertise de outras organizações, como em um processo de inovação aberta, amplia-se a
possibilidade de geração de ideias inovadoras com potencial de mercado.

Ênfase nas necessidades humanas fundamentais — em oposição a desejos efêmeros e


artificialmente manipulados — é o que orienta o design thinking a se distanciar do status
quo. (Tim Brown, 2009)

Criatividade
● Discussões em torno da definição de criatividade entre os teóricos de diversas áreas. E.g.:
os psicólogos da Gestalt e os cognitivistas enfatizam os estágios do pensamento de uma
atividade criativa, enquanto outros teóricos elencam suas teorias baseando-se nos traços
pessoais do indivíduo criativo.
● Atualmente pesquisadores atribuem a criatividade a um comportamento resultante da
triangulação de características pessoais, habilidades cognitivas e fatores ambientais.
● A criatividade surge da interação entre pensamentos e um contexto sociocultural, não é
um fenômeno individual isolado (CSIKSZENTMIHALYI, 2009).
● Nesta análise dos conceitos da criatividade que evolui do indivíduo para o contexto social
e empresarial, Howkins (2013) expõe o fato de que muitas pessoas têm o potencial criativo,
mas dependem de fatores ambientais e de recursos para produzir efetivamente um produto
criativo. A criatividade por si só não garante resultados positivos (p.14)
● O modelo é baseado na metodologia human centered design - projeto centrado no ser
humano e utiliza o raciocínio abdutivo;
● Equipe interdisciplinar;
● Por meio da lógica abdutiva, se forma uma hipótese explicativa que gera ideias novas. O
pensamento abdutivo permite ao designer a habilidade de se desvincular do pensamento
cartesiano e pensar fora da caixa.
● Pensamento criativo e pensamento divergente

OBJETIVOS
● Encontrar oportunidades de inovação;
● Descobrir oportunidades de inovação;
● Desenvolver a oportunidade de inovação;
● Testar ideias;
● Implementar solução.

Inovação e Cooperação

Com a complexidade tecnológica dos dias de hoje, exige-se a articulação e cooperação.


Para inovar é preciso estar conectado a redes, formais ou informais, presenciais ou virtuais.
A ​atividade inovadora é um processo ​social e coletivo,​ tendo seu aprendizado através de
interações. Quanto mais complexo o aprendizado, maior a necessidade de interação.

Para sobreviver na complexidade tecnológica do mundo empresarial, é preciso de


habilidades como ​aprendizado e interação,​ demandando articulação e cooperação.

Equilíbrio entre competição e cooperação: às vezes para se atingir o sucesso é necessário


deixar que os outros (mesmo sendo competidores) obtenham alguma vantagem.

Forças de co-petição:

1. Sinergia:​ adição de ​valor​ que a troca de conhecimento pode proporcionar às


empresas envolvidas. Aprendizado pela interação.
2. Nivelamento​: a capacidade daquele que recebe a informação em ​aumentar seu
valor, explorando o conhecimento​ compartilhado para além da cooperação.
3. Impacto Reverso-Negativo (NRI):​ determina quanto o uso do conhecimento pela
parte receptora ​diminui o valor da parte emissora​, isso constitui um ​fator inibidor​ da
cooperação. Geralmente, esse fator enfatiza o comportamento oportunistas de
alguns agentes, principalmente quando há grande​ assimetria entre as partes​, pois o
agente com mais poder acaba tendo muito mais benefícios do que o com menos
poder.

Cooperação e governança:

O conceito de governança é geralmente utilizado para designar o processo de coordenação


dos agentes econômicos, nas esferas pública e privada e nos níveis local e global.

Governança através da ​hierarquia:​ interação entre os agentes se dá ​via ​controle.​ Opta-se


pela ​verticalização,​ ou seja, produzir o bem ou serviço na própria empresa, com impacto
nos ​custos de produção.
Governança através do m ​ ercado:​ ​interação entre os agentes se dá ​via ​competição.​
Opta-se pela ​desverticalização​, ou seja, adquirir o bem ou serviço através de negociações
com agentes independentes, o que implica ​custos de transação.

Desverticalização mais em alta do que verticalização.​ Deu-se um processo de


descentralização das atividades produtivas​, marcado pela subcontratação ​(outsourcing​, que
acho que seria como uma ​terceirização​ ?), e pelo “enxugamento” das grandes estruturas
corporativas, criando as chamadas ​empresas-rede​. Nesse processo, prioriza-se algumas
atividades que julgam agregadoras de valor e comandam uma cadeia global de
fornecedores e distribuidores para ​executar atividades que antes eram realizadas pelas
empresas verticalizadas.

Belussi e Arcangeli alertam que a descentralização que foi moda nos anos 90 marcada pelo
downsizing e outsourcing, que deixaram várias empresas “anoréxicas” não é a mesma
centralização que eles vislumbram para a era das empresas intensivas em conhecimento. O
sentido não será mais criar organizações cada vez mais enxutas, e sim o conduzir recursos
redundantes, promovendo crescimento de investimentos comuns em novas tecnologias em
ritmo exponencial, pelo uso eficiente de um número crescente de redes e de ligações.

Downsizing: ​Também chamado de ​enxugamento​, trabalha para substituir a centralização


pela descentralização. Diminui níveis hierárquicos e a quantidade de colaboradores,
reduzindo a empresa a fazer apenas o imprescindível,​ terceirizando para obter menores
custos​ e maior eficiência em seus processos.

Outsourcing:​ ​Acrescenta valor a um negócio convertendo um centro de custos interno num


serviço externo através da subcontratação (terceirização).

Vantagens:​ ​libertação de recursos​ para enfoque no negócio central da organização; acesso


a competências de organizações especializadas e que beneficiam de importantes
economias de escala e economias de experiência o que permite ​melhorias significativas nos
processos​ sobre os quais é efetuado o Outsourcing e, por outro, a ​redução dos custos
operacionais.

Cooperação e confiança:​ facilita a organização de rede e ​torna possível a cooperação​.


Entre indivíduos, a confiança se manifesta através das expectativas positivas quanto à
competência e confiabilidade do outro. A confiança é desenvolvida com base nas
avaliações das situações de transação ao longo do tempo, e ​constitui uma forma de barreira
ao comportamento oportunista​. Essa barreira atua da seguinte forma: a utilidade esperada
de determinado parceiro ​motiva o bom comportamento​, dado que cada parceiro tem
consciência de que o outro tem muito a perder se adotar o comportamento oportunista,
como, por exemplo, a ​perda de reputação​ e a perda de negócios com o mesmo parceiro e
com outros nós de interação da rede.

Redes de cooperação:​ se baseia fundamentalmente na ​atividade organizada com a


participação de muitos agentes​, formando uma teia complexa de cooperação e de
associação entre agentes. É motivada pela necessidade de coordenar de perto atividades
complementares, que demandam coordenação mais próxima, nas quais não se podem
atribuir a atividade diretamente ao mercado (por causa da complementaridade com ativos
da firma), mas ​a empresa não tem as capacidades necessárias para desenvolvê-las​. A
gama de atividades compartilhadas podem ir da Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) à
comercialização.
Fontes de Inovação

De onde vem as inovações?

1. Choques no sistema: eventos que mudam o mundo e nos forçam a inovar.


2. Acidentes: fatos inusitados.
3. Observação: inovação que nasce do que já foi feito.
4. Inovação recombinante: ideias e aplicações válidas em um universo são
transportadas a um novo contexto.
5. Regulamentação: mudar as regras do jogo puxam ou empurram a inovação.
6. Propaganda: descobrindo e amplificando necessidade de talentos.
7. Inspiração: momento Arquimedes.
8. Estímulo do conhecimento: criação de oportunidades com o rompimento da fronteira
da ciência.
9. Design: condutor da inovação.
10. Exigência da necessidade: necessidade como mãe da inovação.
11. Usuários: o papel que tem como inovadores.
12. Exploração: estudo de um futuro alternativo.

Lei de Moore: ​tamanho diminui e a capacidade de processamento aumenta 100% no


período de 2 anos.

Customização em massa:​ ​diferenciação do produto​ deixou em segundo plano a oferta de


um objeto mais barato em favor da customização e design. Capacidade de oferecer pacotes
altamente configurados de fatores não precificados criados para ​atender a diferentes
segmentos de mercado.
Marco Legal

Principais modificações:

1. Dispensa da obrigatoriedade de licitação​ para a compra ou contratação de produtos


para fins de P&D;
2. Regras simplificadas​ e ​redução de impostos​ para importação de material de
pesquisa;
3. Permitir que professores de universidades públicas em regime de dedicação
exclusiva, ​exerçam atividade de pesquisa também no setor privado​, com
remuneração;
4. Aumenta número de horas que professores em DE pode dedicar a atividades foras
da universidade de 120 horas para 416 horas anuais.
5. Permitir que a universidade ​compartilhe seus laboratórios com empresas​ para fins
de pesquisa desde que isso não interfira ou conflita com as atividades da própria
organização;
6. Lei de âmbito nacional;

O que muda na relação ICT-Empresa?

1. Discussões tinham como ponto de partida ​reduzir obstáculos legais e burocráticos​ e


conferir ​maior flexibilidade​ às instituições atuantes neste sistema.
2. Lei da Inovação tinha como objetivo mecanismos de ​incentivo à interação
ICT-empresa​ e ao fortalecimento dos agentes intermediadores dessa relação.
3. Recebimento de bolsa de estímulo à inovação, diretamente da instituição de apoio
associada à ICT ou de agência de fomento, pelo pesquisador envolvido nas
atividades previstas no acordo de parceria firmado com empresas.
4. Compartilhamento de laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais
instalações de ICTs em atividades de incubação e a permissão para utilização
dessas instalações para a realização de atividades de pesquisa.

Avaliação Tecnológica

Objetivo:​ ​propor uma metodologia de apoio à ​avaliação de tecnologia​ por meio da


cientometria e da patentometria​, que seja capaz de auxiliar as organizações em suas
tomadas de decisão, fornecendo informações que possam ​minimizar os riscos e
maximizar os benefícios​ de determinada tecnologia​.
Metodologia:​ ​nove passos facilmente replicáveis, pode ser usada para ​ajudar
especialistas​ que se encarregam de realizar a avaliação tecnológica nas
organizações ou também, para assessorar os profissionais que não costumam atuar
neste processo.

Antecipação, identificação e avaliação de possíveis impactos que a inserção


de uma nova tecnologia pode causar em uma organização.

1. Uma vez considerada ​fonte de incerteza​ e diante de um cenário


organizacional também incerto devido ao seu dinamismo, a tecnologia
precisa ser avaliada.
2. AT ​disponibiliza informações​ sobre determinada tecnologia, a saber, se já
existem empresas que a utilizam, onde essas empresas estão situadas, se
existem patentes referentes a ela, se existem publicações que possam
auxiliar na obtenção ou transferência tecnológica e consequências que
possuem chances de aparecer com a inserção de uma nova tecnologia na
organização.

Cientometria e patentometria:

Bibliometria é uma técnica que possibilita, por meio de métodos quantitativos, a


análise de produções científicas​ em determinada área de conhecimento.

Com base na bibliometria, cientometria é voltada para o ​estudo da Ciência,


Tecnologia e Inovação​ e tem como finalidade ​entender a evolução da ciência​, para
estabelecer relações com o desenvolvimento tecnológico, além do desenvolvimento
econômico e social.

Patentometria também é uma técnica pertencente ao grupo de métodos analíticos


da bibliometria, embora se diferencie por ser o ​estudo métrico das características​ e
usos dos documentos de patentes.
Etapas do modelo:

1. Definição de termos;
2. Validação dos termos por especialistas;
3. Definição das bases a serem utilizadas;
4. Buscar pelos termos nas bases definidas;
5. Extrair os registros encontrados;
6. Realizar a limpeza dos dados;
7. Gerar listas, gráficos e tabelas;
8. Analisar as informações geradas;
9. Conclusões e resultados.

Conclusão:

A metodologia proposta permite que os tomadores de decisão ​obtenham dados de


bases científicas​ capazes de ​auxiliar o desenvolvimento tecnológico​, com uso da
cientometria e da ​transformação do conhecimento​ produzido por pesquisas
científicas em tecnologia e, de forma mais específica, pelo registro de patentes
demonstrando a ​maturidade tecnológica de determinada área​, por meio da
patentometria.

Ecossistemas de empreendedorismo e inovação

● Lugares onde um empreendedor pode encontrar grande concentração de diferentes


de clientes e de mentores.
● O que certas localidades geográficas têm de especial para gerarem concentrações
dramaticamente mais altas de startups por décadas?

Papel da Universidade:

● Disseminação de uma ​cultura empreendedora​ e do mindset para a inovação


● Parcerias com aceleradoras​, coworkings e outros agentes do ecossistema
mais ágeis na transformação da ideia em inovação;
● Oferta de programas de ​incubadoras​, parques científicos e outras iniciativas
para criar, licenciar e ​comercializar a propriedade intelectual​;
● Iniciativas de ​P&D​ que desenvolvem novas tecnologias e sua conexão com o
mercado.

HÉLICE TRÍPLICE

O que mais é necessário para esse ecossistema funcionar?


1. Ambiente regulatório adequado: sem ele, o ecossistema tem dificuldade em
estabelecer novas operações comerciais e novas parcerias.
2. Qualidade de vida adequada, pois sem ela o ecossistema luta para recrutar talentos
que as startups precisam para ter sucesso.
3. Pensamento criativo adequado, sem ele o ecossistema é incapaz de gerar as novas
ideias necessárias para que as startups possam abraçar novas formas de fazer
negócios que contraponham os modelos tradicionais existentes.
4. Sem densidade adequada, o ecossistema não pode conectar atores entre si de
modo a formar uma rede coesa, fluida. Deve haver oportunidades suficientes de
sobreposição para interação regular.

Características atraentes de ecossistemas:

1. Conexões pessoais e fatores de qualidade de vida;


2. Funcionários talentosos;
3. Acesso a clientes e fornecedores.

Modelo TOP-DOWN:​ Liderado pela ​universidade​, baseado nas suas pesquisas científicas,
trabalha a partir de estruturas existentes.

1. desejo de obter​ renda da pesquisa universitária​;


2. com base nas forças da pesquisa universitária estabelecida, este modelo oferece
uma ​abordagem robusta e totalmente institucionalizada​.
3. Necessária ​reputação em pesquisa​ e forte conexão com o mercado corporativo.

Riscos:​ existe o perigo de que as políticas de E&I da universidade tornarem-se ​"sinônimo"


dos TTOs​ (escritório de transferência de tecnologia), levando a uma cultura onde ​"só o
ativos protegidos pela universidade protegido tem valor"​. Como resultado, iniciativas de
estudantes, ex-alunos e comunidades empresariais regionais são ​deixados em segundo
plano​.

Modelo BOTTOM-UP: ​Liderado pela ​comunidade​, catalisados por estudantes, alumni e


empreendedores da economia local.

1. capacidade regional​ e não institucional.


2. preparar seus alunos para serem ​protagonistas​, gerar ​startups​ para a economia da
inovação e criar vias mais amplas de apoio da universidade através da ​participação
efetiva em um ecossistema empresarial​ vibrante e localizado.
3. fortes ​parcerias de confiança​ entre a comunidade empresarial regional e a
universidade

Riscos:​ com muitas atividades de E&I (Empreendedorismo e Inovação ?) operando fora da


própria universidade, o modelo pode enfrentar dificuldades quando a universidade busca
regular e institucionalizar​ seu perfil de empreendedorismo.
Fatores de sucesso entre Universidades líderes:

1. Cultura Institucional de E&I;


2. Capacidade de pesquisa;
3. Qualidade de vida local e regional;
4. Suporte Governamental Regional ou Nacional;
5. Efetiva estratégia institutional;
6. Impulso empreendedor liderado pelos alunos.

Sistemas de Inovação

● Conjunto de Instituições Públicas e Privadas​ que contribuem nos âmbitos macro e


microeconômicos para o desenvolvimento e a ​difusão de novas tecnologias.
● Interações diretas e indiretas, pessoais e não pessoais, entre organizações e/ou
indivíduos voltadas para a ​troca de conhecimentos​ nos processos de inovação.
● Esses processos acontecem em virtude da interação entre usuários e produtores de
conhecimento, o que gera uma ​aprendizagem através da interação.
Principais Características:

1. inovação como fonte do crescimento da produtividade e do ​bem-estar


material e social.
2. inovação econômica e social como um ​processo complexo e dinâmico​ que
envolve diversas instituições.

Sistema de Inovação é um ​conjunto de agentes e instituições,​ articuladas com base em


práticas sociais, vinculadas
àa ​ tividade inovadora​, de cunho local, sendo as f​ irmas privadas o coração​ de todo o
sistema.
CASE SUDOESTE DO PARANÁ

1) Montar da matriz da estrutura de governança do Ecossistema de Inovação do


Sudoeste do Paraná.
Pode-se dizer que os atores principais na estrutura de governança do ecossistema são: as
empresas pré-incubadas e incubadas, a UTFPR, o Centro de Referência para Apoio a
Novos Empreendimentos (Cerne), a Associação Nacional de Entidades Promotoras de
Empreendimentos Inovadores (Anprotec), o SEBRAE e a comunidade na qual o
ecossistema está inserido, visto que a população usufrui dos conhecimentos gerados no
mesmo.
2) Apresentar ações estratégicas da gestão do ecossistema que representam:
i. Ações de formação e fomento como modalidades de aperfeiçoamento desses
habitats de inovação;
Consideramos a parceria entre o Cerne, a Amprotec e o SEBRAE, o investimento monetário
do SEBRAE, assim como também o chamado “capital semente”, uma bolsa liberada pela
própria UTFPR. A parceria entre o SEBRAE e o Cerne, em específico, foi um ponto que
ajudou no avanço da consolidação da cultura empreendedora, com a geração de recursos
para trazer algo diferente, como palestrantes e mentores.
ii. Resultados dos esforços sistemáticos junto ao Arranjo institucional inovador;

Podemos entender como resultados alguns números preliminares de algumas das


empresas, a seguir: R$ 45, 46 milhões em faturamento, R$ 3,45 milhões pagos em imposto,
189 empregos gerados e cinco marcas e patentes registradas (dados de 2017). Também
podemos perceber o resultado na participação de representantes do ecossistema de
inovação do sudoeste do Paraná no 1º Encontro Ibero-Americano de Incubadoras e Redes,
realizado no Parque Tecnológico de Itaipu (PTI).

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