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BASEADO EM
EVIDÊNCIA EMPÍRICA – ASEBA
AVALIAÇÃO CLÍNICA DE CRIANÇA E DE ADOLESCENTE
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Escala Escola (inclui: Rendimento Médio, Educação Especial, Repetição de ano e Problemas
Escolares) ....................................................................................................................................................... 18
VII. 1. Rendimento Médio .......................................................................................................................... 18
VII.2. Educação Especial ............................................................................................................................ 18
VII.3. Repetição de Ano .............................................................................................................................. 18
VII.4. Problemas Escolares ......................................................................................................................... 19
Score Total para a Escala Escola ............................................................................................................ 19
Internalização, Externalização e Total de Problemas........................................................................... 19
Cotação da YSR ............................................................................................................................................ 22
Escalas de Competências .......................................................................................................................... 22
Escalas de Síndromes ................................................................................................................................ 23
Escalas de Competências ....................................................................................................................... 23
Cotação da TRF ............................................................................................................................................ 24
Rendimento Académico ............................................................................................................................ 24
Questionário de Comportamento da Criança para idades entre 1 1/2 e 5 anos (CBCL 1 ½ - 5) ... 25
Questionário de Desenvolvimento da Linguagem (Language Development Survey - LDS) ..... 26
Questionário de Comportamento da Criança para Educadores, Cuidadores e Auxiliares
Educativos (CTRF) ...................................................................................................................................... 28
Escalas de Síndromes da CBCL 11/2-5....................................................................................................... 28
Internalização e Externalização na CBCL 1 1/2-5 ................................................................................ 29
Escalas de Síndromes da C-TRF ............................................................................................................... 29
Entrevista Clínica Semi-estruturada para Crianças e Adolescentes 6-18 anos (SCICA).............. 29
Instruções iniciais ....................................................................................................................................... 31
Se for usado um gravador .......................................................................................................................... 31
Cotação manual da SCICA ......................................................................................................................... 31
Cotação ....................................................................................................................................................... 32
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Sistema de Avaliação Baseado em
Evidência Empírica (ASEBA)
Os instrumentos do ASEBA visam aumentar a fidelidade e validade da avaliação do
funcionamento socioemocional:
• através da estandardização e
• do facto de permitirem comparar os resultados entre informadores e com os estudos existentes.
A base destes instrumentos foi o desenvolvimento da CBCL, que remonta à década de 1960
(Achenbach, 1966).
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• É o sistema de avaliação psicológica mais usado e pesquisado no mundo.
• Foi traduzido em mais de 85 línguas.
• É amplamente citado na literatura internacional.
A CBCL e a TRF podem ser preenchidas por todos os adultos significativos que interagem com
a criança.
Ajudam os profissionais a documentar as semelhanças e as diferenças relatadas no comportamento
da(o) criança/adolescente.
A YSR é preenchida pelo própria(o) adolescente, para documentar as semelhanças e as
diferenças na forma como:
• a/o jovem se perceciona a si próprio e
• os outros a/o percecionam.
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Questionário de Comportamentos da
Criança para Idades entre 6 e 18 anos
(CBCL 6 - 18)
A CBCL 6-18 é um questionário composto por:
• 112 itens com questões estruturadas, referentes a problemas, comportamentos e competências,
e
• 3 questões abertas, que permitem conhecer a perceção geral dos pais ou outros informadores
que interagem com a/o criança/adolescente no contexto familiar.
Os itens descrevem problemas comportamentais, emocionais e sociais das crianças no período
escolar (6-18 anos).
São pontuados em escalas de síndromes e em escalas orientadas pelo DSM-5 (APA, 2013).
Deve ser preenchida por ambos os pais, ou outros cuidadores da criança, mas sempre de forma
individual, por forma a preservar a independência dos observadores.
A informação sobre a profissão dos pais, ou cuidadores, permite inferir o nível socioeconómico da
família.
O processo de resposta implica o posicionamento do/a informador(a) numa escala de Likert de três
pontos:
• 0 - não é verdadeira,
• 1 - alguma forma ou algumas vezes verdadeira e
• 2 - muito verdadeira ou frequentemente verdadeira.
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Nalguns itens, são solicitadas descrições sobre os problemas referidos.
O item 113 requer que o informador escreva sobre outros problemas que não tenham sido
previamente descritos.
No caso dos informadores com dificuldade na leitura, ou que, por outros motivos, não consigam
preencher o questionário CBCL autonomamente, a/o psicóloga(o):
• entrega uma cópia do questionário ao progenitor/informador,
• fica com segunda cópia e
• fornece as seguintes instruções:
‘Vou ler-lhe as perguntas deste questionário, em voz alta, e tomar nota das suas respostas.’
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Questionário de Autoavaliação para
Jovens (YSR)
A YSR tem como objetivo conhecer a perceção do jovem, entre os 11 e os 18 anos, sobre o seu
comportamento, problemas e competências.
É constituída por:
• 112 itens, com questões estruturadas, referentes aos problemas,
• 3 questões abertas, que visam recolher informação sobre doenças, dificuldades e
preocupações, bem como sobre o que melhor o descreve, e
• questões que versam sobre informação sociodemográfica e itens de competências.
O informador deve responder a 112 itens, considerando o seu comportamento, nos últimos seis
meses.
O processo de resposta implica o posicionamento a/o adolescente numa escala de Likert de três
pontos:
• 0 - não é verdadeira,
• 1 - alguma forma ou algumas vezes verdadeira e
• 2 - muito verdadeira ou frequentemente verdadeira.
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Questionário de Comportamentos da
Criança para Professores (TRF)
A TRF é um questionário constituído por:
• 112 itens, com questões estruturadas que descrevem tipos específicos de problemas
comportamentais, emocionais e sociais que caraterizam crianças no período escolar (6-18 anos);
• um item adicional (113), que requer que o informador escreva sobre problemas que não
constam nos itens anteriores;
• itens de resposta aberta, para encorajar o informador a descrever a criança e a especificar as
suas caraterísticas positivas e áreas fortes.
Embora a TRF tenha sido desenhada para crianças e adolescentes entre os 6 e os 18 anos, poderá
ser utilizada para avaliar crianças de 5 anos de idade que:
• estejam no seu primeiro ano de escolaridade,
• se prevê reavaliar depois do sexto aniversário.
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Escalas da bateria ASEBA para o
período escolar
Os itens relativos à competência e ao funcionamento adaptativo fornecem informação sobre o
funcionamento da(o) criança/adolescente nos contextos familiar e escolar,
• na relação com os pares e
• nas atividades recreativas.
O perfil de cotação das competências da YSR é definido da mesma forma que o perfil de
competências da CBCL.
Contudo, na YSR, não é solicitada informação sobre o apoio da educação especial, retenções e
outros problemas escolares.
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Apresenta apenas as escalas Social e Atividades, às quais se soma a autoavaliação do rendimento
académico.
Escalas de síndromes
Para determinar quais os itens-problema da bateria ASEBA para o período escolar que seguem esta
tendência de coocorrência:
Estas análises conduziram à construção da versão original das escalas de síndromes e à posterior
validação junto da população portuguesa
• Ansiedade/Depressão,
• Isolamento/Depressão,
• Queixas Somáticas,
• Problemas Sociais,
• Problemas de Pensamento,
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• Problemas de Atenção,
• Comportamento Delinquente e
• Comportamento Agressivo.
A designação atribuída a cada escala representa o resumo dos principais tipos de problemas que
formam a síndrome.
No perfil, abaixo do nome da escala, pode verificar-se a cotação que o informador atribuiu a cada
item (0, 1 ou 2).
A partir dos scores obtidos nessas escalas, a cotação da criança ou adolescente pode ser incluída
nos limites clínico, limítrofe ou normativo, em relação ao seu funcionamento global.
As pontuações das(os) crianças e adolescentes podem ser, igualmente, agrupadas em duas escalas
mais amplas:
• Internalização e
• Externalização.
• Engloba problemas relacionados com:
• o indivíduo e
• sintomas de natureza subjetiva (i.e., isolamento social, ansiedade, medos).
A escala de Internalização abrange as três síndromes que se encontram do lado esquerdo do perfil:
• Ansiedade/Depressão,
• Isolamento/Depressão e
• Queixas Somáticas.
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A escala de Externalização engloba, principalmente, conflitos com outras pessoas e expetativas
sobre a criança.
• Integra as duas síndromes que se encontram do lado direito do perfil:
• Comportamento Delinquente e
• Comportamento Agressivo.
Escala Síndrome
Ansiedade/Depressão
Isolamento/Depressão
Internalização Queixas Somáticas
Comportamento Delinquente
Externalização Comportamento Agressivo
Tal como acontece com a informação reportada na CBCL, é possível identificar na YSR síndromes
de problemas.
As síndromes que derivam da informação apresentada na YSR são todas equivalentes (em
designação e significado) às obtidas na CBCL.
É ainda possível calcular um score Total de Problemas (no perfil, Total) na YSR, que é obtido a
partir do somatório de todos os itens do questionário.
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As síndromes da TRF têm a mesma designação e significado do que aquelas obtidas na CBCL, com
a exceção da síndrome Problemas de Atenção, que contempla duas subescalas para:
• Desatenção,
• Hiperatividade-Impulsividade.
O perfil apresenta os itens destas últimas subescalas em duas colunas separadas, que permitem a
obtenção do resultado total para cada subescala.
A soma destes dois resultados permite obter o resultado total para a síndrome Problemas de Atenção.
O sistema ASEBA viabiliza a adoção de uma perspetiva assente num sistema de diagnóstico formal
mais utilizado atualmente:
• o Manual de Diagnóstico e Estatística de Perturbações Mentais da American Psychiatric
Association (DSM-5; APA, 2013).
• A investigação suporta a existência de associações significativas entre os critérios de
diagnóstico do DSM e os resultados das escalas da bateria ASEBA.
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Cotação da CBCL, YSR e TRF
Os conteúdos das escalas são os mesmos para ambos os géneros e faixas etárias.
ADVERTÊNCIAS
Não cotar as escalas de competência, se faltar informação referente a mais do que uma pontuação
indicada de cada escala.
Não cotar as escalas de problemas na CBCL, na TRF, ou na YSR, se faltarem dados em mais de
8 itens, excluindo os itens 56h e 113 e os itens socialmente desejáveis da YSR (6, 15, 49, 59, 60,
73, 80, 88, 92, 98, 106, 107, 108, 109).
Cotação da CBCL
Escalas de Competências (Atividades, Social e Escola)
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➢ Escala de Atividades
I. Desportos
Competência nos Desportos
Nota: Se o informador assinalar dois valores para o mesmo item, regista-se o valor 1, junto do item
no perfil.
Escala de Atividades
→ Excluindo os espaços em branco e as respostas ‘não sei’, deve ser calculada a média destas
pontuações através da:
• soma da competência nos diferentes desportos e
• divisão do valor da soma pelo número de pontuações que somou.
Insere-se, depois, esta média no perfil.
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• Para cada resposta Médio – cotar 2 no perfil.
• Para cada resposta Mais – cotar 3 no perfil.
▪ Para poder obter este score, somam-se as 6 pontuações dos itens da escala de Atividades.
▪ Se a informação em falta impedir o cálculo de uma pontuação, introduz-se o valor da média das
outras 5 pontuações.
▪ Se os itens Competência nos desportos, Competência nas Outras Atividades, ou Grau de
competência no trabalho, estiverem ausentes e a média das outras 5 pontuações exceder 2.0,
arredonda-se para 2.0.
▪ Arredondar o total para o valor de .5 mais próximo.
Escala Social
➢ III.Organizações (Organizações, Clubes, Equipas ou Grupos)
➢ Escala Social (inclui: III. Organizações, V. Amigos, VI. Comportamento com os Outros)
III.Organizações (Organizações, Clubes, Equipas ou Grupos)
Grau de atividade nas organizações/clubes/equipas/grupos
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Escala Social
Excluindo os espaços em branco e as respostas não sei, calcula- se a média destas pontuações,
através da soma da cotação nas diferentes organizações e posterior divisão pelo número de
pontuações que somou.
Insere-se esta média no perfil.
❖ V. Número de Amigos
❖ Frequência de contacto com amigos (Atividades com os amigos fora das horas de aula)
Este item pode ser cotado com 1 ou 2 se não forem relatados amigos íntimos no item anterior
• Se o informador assinalar menos do que 1 vez – introduzir 0 no perfil
• Se o informador assinalar 1 ou 2 vezes – introduzir 1 no perfil
• Se o informador assinalar 3 ou mais vezes – introduzir 2 no perfil
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Score Total para a Escala Social
Para qualquer tipo de serviços, estabelecimentos ou classes especiais do tipo remediativo, atraso,
perturbações emocionais, problemas de aprendizagem, défice percetual-motor, leitura, sala de
apoio, etc.
Se o informador assinalar sim – introduzir 0 no perfil.
Se o informador assinalar não – introduzir 1 no perfil.
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❖ VII.4. Problemas Escolares
Se o informador assinalou algum problema escolar que esteve presente, nos últimos 6 meses, mas
não foi descrito acima – introduzir 0 no perfil.
Se o informador não assinalar nenhum problema além dos que foram pontuados – introduzir 1 no
perfil.
Para obter este score, somam-se as quatro pontuações dos itens da escala Escola do perfil, a não ser
que falte alguma pontuação.
Arredonda-se o total para o valor de .5 mais próximo.
O perfil de competências apresenta os percentis, no lado esquerdo, e as notas T no lado direito.
Os percentis permitem comparar o resultado bruto de cada escala de competências com a amostra
normativa de crianças, por género e idade.
As notas T providenciam uma medida que é similar para todas as escalas.
Os intervalos de percentis englobam diferentes valores que apresentam uma correspondência direta
com as notas T.
borderline (demarcado pelas linhas tracejadas em que as notas T variam entre 31 e 35),
clínico (abaixo das linhas tracejadas em que as notas T <31) e
normativo (acima das linhas tracejadas em que as notas T >35).
Total de Competências
É calculado através da soma das pontuações das escalas de Atividades, Social, e Escola.
Não se pode calcular a pontuação do Total de Competências, se alguma das pontuações destas 3
escalas estiver em falta.
As notas T para o Total de Competências figuram na tabela que consta à direita do perfil.
Circunda-se a pontuação do Total de Competências da criança, na coluna correspondente à sua
idade (6-11 ou 12-18).
Estabelece-se a correspondência entre a nota bruta e a nota T, do lado direito.
O intervalo clínico apresenta notas T <37 (percentil <10);
O intervalo borderline varia entre as notas T = 37 - 40 (percentil 10 - 16);
O intervalo normativo apresenta notas T > 40 (percentil >16), conforme sombreado no quadro dos
resultados T, à direita do perfil.
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Os pontos de corte do Total de Competências são mais elevados (i.e. menos restritivos) do que nas
escalas Atividades, Social e Escola, porque cada uma destas escalas contém menos itens do que o
Total de Competências.
Escalas de Síndromes
Os comentários do informador deverão ser utilizados para decidir se os itens serão, ou não, cotados
segundo os seguintes parâmetros:
• Para cada problema reportado pelo informador, apenas deverá ser cotado o item que, de modo
mais específico, descreve o problema.
• Se os comentários do informador mostram que mais do que um item foi cotado para um
determinado problema, ou se o informador considerou os itens 56h e 113, para classificar um
problema que se encontra identificado num outro local, regista-se apenas o item mais específico.
• Para itens em que o informador descreveu costumava fazer isto, usa-se a mesma cotação do
informador, exceto quando a informação se reportar claramente a um período anterior a 6 meses,
especificados nas instruções para a CBCL e para a YSR, ou anterior a 2 meses, para a TRF.
֎ Em caso de dúvida, utiliza-se a cotação indicada pelo informador, com exceção dos seguintes
itens:
• Item 9, Obsessões – excluir qualquer comportamento que não seja claramente obsessivo (e.g.,
não cotar não aceita um não como resposta.)
• Item 46, Movimentos nervosos – se não consegue estar sentado, ou outra informação que se
enquadre inteiramente no item 10 for aqui assinalada, cotar apenas o item 10.
• Item 56d, Problemas com a vista – cotação 0 para usa óculos, vê mal ao perto, ou para outros
problemas visuais de origem física.
• Item 66, Compulsões – não cotar comportamentos não compulsivos (e.g., continua a bater no
irmão).
• Item 72, Provoca fogos – cotar brincar com fósforos ou com isqueiros, se for relatado pelos
pais.
• Item 77, Dorme mais do que a maioria - não cotar quer ficar na cama, mas cotar dificuldade
em acordar a criança.
• Item 83, Acumula coisas – não cotar hobby de coleções, tal como selos, bonecas.
• Item 84, Comportamento estranho ou Item 85, Ideias estranhas – se o descrito pelo
informador se encontrar especificamente contemplado num outro item, deverá cotar-se apenas
o item que melhor descrever o problema.
• Item 105, Drogas – se o álcool e o tabaco forem colocados aqui, cotar o item 2 ou 99, se já não
tiverem sido cotados.
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• Item 113, Outros Problemas – cotar apenas quando o problema não se encontre especificamente
descrito num outro item;
Se o informador registar mais do que um problema, deverá considerar-se apenas aquele que obtiver
o valor mais elevado, para a cotação do Total de Problemas.
A união das pontuações obtidas em cada uma das escalas permite o desenho de um perfil que
demonstra as escalas em que a pontuação da criança é pautada por pontuações baixas, intermédias
ou elevadas.
As linhas a tracejado no perfil delimitam o intervalo borderline, que se situa entre o percentil 93 e
97 para uma amostra normativa de crianças não referenciadas.
O intervalo borderline define resultados que são suficientemente altos, devendo ser alvo de
preocupação, embora não se desviem tão significativamente como as pontuações que estão acima
do tracejado superior.
Os resultados que se encontram acima desta linha (i.e., acima do percentil 97 da amostra normativa)
indicam que o informador reportou um número suficiente de problemas para ser considerado
clinicamente significativos.
O cálculo dos resultados da escala de Internalização é facilmente obtido através da soma dos
resultados das três síndromes que a compõem (Escala I, II e III), tal como é apresentado abaixo do
título Cálculos, no lado direito do perfil.
De modo semelhante, os resultados da escala de Externalização (Escala VII, VIII) são obtidos
somando os resultados das duas síndromes que se inserem neste mesmo grupo.
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Os problemas abrangidos pelas escalas de síndromes são menos numerosos e diversos do que
aqueles presentes nas escalas de Internalização e de Externalização.
As escalas de síndrome têm pontos de corte para os intervalos borderline e clínicos mais elevados
do que os das escalas de Internalização e de Externalização.
A pontuação do Total de Problemas (Total) é calculada pela soma dos resultados obtidos nas
escalas:
• Internalização,
• Externalização,
• síndromes Problemas Sociais (escala IV),
• Problemas de Pensamento (escala V),
• Problemas de Atenção (escala VI) e
• outros problemas (Outros probs).
É possível comparar os resultados de dois ou mais informadores nos perfis cotados manualmente,
através do desenho de linhas com cores diferentes que mostrem as pontuações de cada informador.
É, assim, possível verificar até que ponto cada um destes informadores difere de forma significativa
no modo como avalia a criança em cada escala.
Cotação da YSR
➢ Escalas de Competências
Deverá ser calculada a média destas pontuações, resultando num valor entre 0 e 3 (não existe no
perfil um local para introdução deste valor).
Soma-se, depois, esta média ao valor total das escalas Atividades e Social no cálculo do score Total
de Competências.
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As notas T para o score Total de Competências da YSR podem ser consultadas na tabela existente
no lado direito do perfil.
➢ Escalas de Síndromes
O resultado total das diferentes escalas é obtido, através do cálculo da soma das pontuações dos
itens de cada escala.
No gráfico, circunda-se o número correspondente a cada uma dessas escalas e desenha-se uma linha
que liga os valores assinalados para formar o perfil.
Atendendo ao lado esquerdo do gráfico, pode identificar-se o percentil correspondente a cada um
dos resultados de cada escala.
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Cotação da TRF
Funcionamento Adaptativo (Rendimento Académico, Trabalho, Comportamento Adequado,
Feliz)
O perfil do funcionamento adaptativo da TRF engloba os itens relativos ao rendimento
académico, bem como as caraterísticas adaptativas (Trabalho, Comportamento adequado,
Feliz).
❖ Rendimento Académico
Item VII. Para cada disciplina, deverá cotar as pontuações dos professores da seguinte forma:
• Se o informador assinalar Muito abaixo = 1
• Se o informador assinalar Um pouco abaixo = 2
• Se o informador assinalar Dentro do nível = 3
• Se o informador assinalar Um pouco acima = 4
• Se o informador assinalar Bastante acima = 5
• Se o professor assinalou dois valores para o mesmo item, regista-se o valor 1 junto do item no
perfil.
Introduz-se a média das classificações do professor para todas as disciplinas abaixo do título
Rendimento Académico no perfil (as disciplinas podem incluir Português, Francês e/ou Inglês,
Matemática, História e outras disciplinas, como, Ciências Físico- Químicas, Biologia, Geografia e
Educação Visual.
Não considerar Educação Física, Educação Musical, ou outras semelhantes.
Item VIII. 1 a VIII. 4. - Para avaliar a comparação com os outros alunos da turma, os itens
VIII 1 a 4 (está a trabalhar; está a comportar-se adequadamente; está a aprender; é feliz) deverão
pontuar-se da seguinte forma:
• Se o informador assinalar Muitíssimo menos = 1
• Se o informador assinalar Menos = 2
• Se o informador assinalar Um pouco menos = 3
• Se o informador assinalar Na média = 4
• Se o informador assinalar Um pouco mais = 5
• Se o informador assinalar Mais = 6
• Se o informador assinalar Muitíssimo mais = 7
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O perfil do funcionamento adaptativo da TRF é análogo ao perfil de competências da CBCL e da
YSR, diferindo apenas em dois aspetos.
• Os percentis do perfil do funcionamento adaptativo da TRF variam de 7 a 93.
• As notas T variam de 35 a 65.
O processo de obtenção da pontuação das escalas de síndromes, bem como das escalas de
Internalização, Externalização e Total de Problemas, é igual ao requerido pela CBCL.
Os pontos de corte são os mesmos para a CBCL 6-18.
Questionário de Comportamento da
Criança para idades entre 1 1/2 e 5
anos (CBCL 1 ½ - 5)
A CBCL 11/2-5 é um questionário composto por 99 itens com questões estruturadas e 3 questões
abertas.
Permite conhecer a perceção dos pais, ou outros informadores que convivam com a criança em
contexto familiar, sobre os seus comportamentos, problemas e competências.
Os itens que integram o questionário descrevem tipos específicos de problemas comportamentais,
emocionais e sociais que:
• caraterizam crianças que se encontram no período pré-escolar e
• são pontuados em escalas de síndromes e em escalas orientadas pelo DSM (APA, 2013).
As questões abertas solicitam informação sobre doenças, dificuldades e sobre o que mais preocupa
o informador em relação àquela criança, bem como sobre o que melhor a
descreve.
Deve ser preenchido, preferencialmente, por ambos os pais/cuidadores da criança de forma
independente.
Inclui informação demográfica sobre:
• a criança,
• a identificação do informador e
• dados sobre a sua relação com a criança (por exemplo, mãe, pai, pais adotivos ou outro tipo de
relacionamento).
Ao informador, é solicitado que classifique os 99 itens, relativamente aos dois últimos meses, de
acordo com uma escala de Likert de três pontos, igual à que consta nos questionários dirigidos à
idade escolar.
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Questionário de Desenvolvimento da
Linguagem (Language Development
Survey - LDS)
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• a ocorrência de infeções auditivas,
• a existência de problemas linguísticos na família,
• aspetos associados a atrasos no desenvolvimento da linguagem.
É, também, pedido que os informadores indiquem as melhores frases com múltiplas palavras ditas
pela criança.
Adicionalmente, constam no LDS 310 palavras que constituem uma amostra das primeiras palavras
que a maior parte das crianças aprende e reproduz.
É pedido ao informador que assinale as palavras que a criança diz espontaneamente, existindo ainda
um espaço para adicionar outras palavras utilizadas pela criança.
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Questionário de Comportamento da
Criança para Educadores, Cuidadores
e Auxiliares Educativos (CTRF)
O perfil de cotação da CBCL 11/2 -5 identifica sete escalas de síndromes com as seguintes
designações:
• Reatividade Emocional,
• Ansiedade/Depressão,
• Queixas Somáticas,
• Isolamento Social,
• Problemas de Sono,
• Problemas de Atenção e
• Comportamento Agressivo.
A denominação atribuída a cada escala resume os tipos de problemas que formam a síndrome.
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Internalização e Externalização na CBCL 1 1/2-5
Escala Síndromes
Reatividade emocional
Internalização Ansiedade/Depressão
Queixas somáticas
Isolamento
Problemas de Atenção
Externalização Comportamento Agressivo
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A SCICA é uma entrevista clínica estandardizada semi- estruturada.
Dirige-se a crianças/adolescentes entre os 6 e os 18 anos.
Integra duas partes:
• Protocolo,
• Formulários de observação e de autorrelato.
Permite recolher informação sobre o comportamento, afeto e estilo de interação observadas durante
a entrevista e as tarefas que integram a SCICA.
O formulário de autorrelato integra:
• 114 itens que descrevem problemas que a/o criança/adolescente podem reportar, durante a
entrevista,
• um item de resposta aberta (247) para registar até 3 problemas adicionais observados durante
a entrevista.
Os itens 228-235, que incidem sobre queixas somáticas, são específicos para crianças com idades
compreendidas entre os 6 e os 12 anos.
Os itens 236-246 abrangem outras queixas somáticas, abuso de substâncias e infração da lei
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Alguns dos itens destes formulários foram adaptados com base nos itens da CBCL e do TRF,
enquanto outros são específicos deste instrumento.
Os itens são cotados numa escala de Likert de 3 pontos (0 – sem ocorrência; 3 – ocorrência muito
severa).
Instruções iniciais
“Vamos passar algum tempo a conversar e a fazer coisas juntos para que eu possa conhecer-te melhor
e fique a saber o que tu gostas e o que tu não gostas. Esta conversa é privada e não vou dizer aos teus
pais e professores o que tu me disseres, a não ser que me dês autorização para o fazer. A única coisa
que poderei contar é se disseres que te vais magoar a ti próprio ou a outra pessoa, ou que alguém te
magoou a ti”.
Depois de fornecer as instruções iniciais, a/o psicólogo(a) inicia a exploração da primeira área
temática, ou de outras áreas temáticas que sejam espontaneamente referidas pelo sujeito.
Podem ser utilizados materiais de jogo com crianças mais novas que se mostrem mais inibidas, ou
relutantes, em envolver-se nas tarefas.
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Na folha de perfil, introduzem-se as respostas a cada um dos itens (i.e., 0, 1, 2 ou 3).
Não é necessário fazer uma distinção rigorosa entre os aspetos que dizem respeito à observação
e ao autorrelato, visto que algumas caraterísticas/comportamentos são passíveis de integrar em
ambos os formulários.
Apenas o item que descreve, mais especificamente, uma observação particular ou autorrelato
deve ser cotada.
Para obter a pontuação bruta para cada escala de síndrome, somam-se as pontuações 1, 2 e 3,
introduzindo, depois, o resultado desta soma no ‘TOTAL’ de cada escala.
Cotação
Com base nos formulários de observação e de autorrelato, é possível construir um perfil,
similar ao obtido a partir da CBCL, do YSR ou do TRF.
1. Ansiedade/Depressão
2. Comportamento Ansioso
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Não está correlacionada com as escalas da CBCL, nem do TRF.
3. Problemas Familiares
4. Isolamento
É uma escala obtida com base na observação, contrariamente ao que acontece na CBCL.
Está correlacionado com a escala de Isolamento da CBCL e do TRF.
5. Comportamento agressivo
É obtido com base no autorrelato e é semelhante à escala que surge sob a mesma designação
na CBCL.
Está correlacionado com a escala de Comportamento Agressivo na CBCL e no TRF.
6. Problemas de Atenção
Baseia-se na observação.
Correlaciona-se com a escala Problemas de Atenção na CBCL.
7. Comportamento estranho
Baseia-se na observação.
Integra itens que a aproximam da escala Problemas de Pensamento da CBCL.
Está correlacionada com a escala Problemas Sociais da CBCL e com a escala Problemas de
Pensamento no TRF.
8. Comportamentos de oposição
Baseia-se na observação.
Integra itens que a aproximam das Escalas de Externalização do CBCL.
Está correlacionada com a escala Problemas Sociais na CBCL e, sobretudo, com a escala
Comportamento Agressivo no TRF.
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