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2. A sociedade de consumo
Vivemos em uma sociedade marcada e dominada pela lógica do consumo.
Todas as pessoas – jovens, adultos, idosos –, sejam elas ricas ou pobres, estão
inseridas nesse contexto. São centenas de milhares de produtos apresentados
como se tivéssemos a necessidade de tê-los para se alcançar a felicidade. O ato
de consumir é colocado como uma das formas que permitem ao cidadão ou ao
indivíduo sentir-se inserido na sociedade.
A economia mundial vive um momento em que um dos seus sustentáculos
é a produção em larga escala de bens materiais. Vive-se um tempo em que
existe forte pressão para que o estilo de vida seja baseado no consumo. A casa,
o carro, as viagens fazem parte desse estilo.
A expansão do consumismo acelerado acarreta alta demanda/necessidade
de energia, minérios, água e tudo o que é necessário à produção e ao
funcionamento dos bens de consumo. O consumo exacerbado, não sustentável,
globalizou-se. A expansão desenfreada do consumo trouxe consigo problemas
que antes eram vistos como indiretos, mas que hoje estão cada vez mais ligados,
de forma direta, aos problemas ambientais.
A ONU tem alertado para a velocidade da utilização dos recursos naturais,
que já é muito maior que a capacidade de regeneração da natureza. Para alguns
elementos da natureza, a reposição é impossível e a escala de tempo para a
formação é milhões de vezes maior que a vida média dos seres humanos.
Segundo o World Wildlife Fund (WWF), uma das ONGs ambientalistas mais
ativas no mundo, o homem está consumindo 30% a mais dos recursos naturais
que a Terra pode oferecer. Se continuarmos nesse ritmo predatório, em 2030 a
demanda atingirá os 100% – ou seja, precisaremos de dois planetas para
sustentar o mundo.
A biocapacidade é um indicador que mede a área de terras e águas
capazes de gerar recursos biológicos úteis e de absorver os resíduos produzidos
pelas atividades humanas. A Terra tem uma biocapacidade de 13,4 bilhões de
hectares globais. A pressão das atividades humanas sobre os ecossistemas é
medida pela pegada ecológica. Ela nos mostra se o nosso estilo de vida está
de acordo com a capacidade do planeta em oferecer e renovar seus recursos
naturais e absorver os resíduos provocados pela atividade humana.
O índice, apresentado em hectares globais, representa a superfície
ocupada por terras cultivadas, pastagens, florestas, áreas de pesca ou
edificadas. Em tese, a sustentabilidade do planeta estaria garantida se cada
pessoa no mundo utilizasse 1,8 hectare de área (quase dois campos de futebol).
O problema é que essa média é de cerca de 2,7 hectares. Nos países
desenvolvidos, esse número é ainda maior – o índice dos Estados Unidos, por
exemplo, é de 9,6 hectares por pessoa.
3. O desenvolvimento sustentável
Apesar de relativamente recente, a ideia de “desenvolvimento
sustentável” era percebida há muitas décadas. A deterioração do ar, da água e
dos solos já preocupava muitos governos europeus, que vivenciavam a
destruição das florestas e dos rios, bem como a péssima qualidade de vida dos
seus habitantes.
No início do século XX ficava cada vez mais claro que esses problemas
somente cresceriam e que seria necessária uma ação conjunta. Porém, foi
somente depois da Segunda Guerra Mundial (1939–1945) que os esforços
internacionais pela preservação ambiental começaram a ter algum resultado.
Gradativamente, a comunidade internacional despertava para a
problemática atual, até que, em 1972, o Clube de Roma, uma organização
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deve viver com os recursos naturais que o meio ambiente pode fornecer-lhe, e
não com o que ela deseja que a Terra lhe forneça. O grande desafio é aliar o
progresso econômico à preservação do meio ambiente, o que exige uma
mudança de modelo de desenvolvimento e nos padrões de consumo
vigentes.
Efeito Estufa
aquecimento global, ele pode ter causas naturais, e não há certeza de que as
ações humanas reforcem significativamente o efeito estufa.
De qualquer forma, o aquecimento global está ocorrendo. Vejamos
algumas das possíveis consequências:
• O nível médio da água dos oceanos subiu 99 cm de 1901 a 2010. O nível
continuará a subir e poderá submergir os pequenos países insulares e destruir
áreas costeiras habitadas.
• Haverá mudanças no ciclo global das águas e aumento de contraste na
quantidade de chuva entre as regiões úmidas e secas e de intensidade nas
estações chuvosas e secas. Áreas áridas deverão se tornar desérticas.
• Aumento na quantidade e na força de furacões, tornados e tempestades
e de problemas como deslizamentos, enchentes e desabastecimento de água.
• As camadas de gelo do Ártico, da Groenlândia e da Antártida estão
perdendo volume. E o degelo do Ártico no verão deverá continuar até o final do
século, podendo chegar a apenas 6% do que já foi durante a estação. Há
diminuição também das geleiras de montanhas, o que diminui os volumes de
rios.
aos níveis de 1990 – meta que deveria ser cumprida entre 2008 e 2012. Nações
em desenvolvimento, como Brasil e China, não têm metas de redução.
Para entrar em vigor, o protocolo precisava ser ratificado por países que
representassem pelo menos 55% das emissões mundiais de gases do efeito
estufa. O Protocolo de Kyoto entrou em vigor em 2005, mas grandes poluidores,
como os Estados Unidos, não o ratificaram por considerar que isso afetaria sua
economia.
O prazo do protocolo venceu em 2005, mas foi prorrogado até 2020 por
falta de um novo acordo.
E o Brasil?
O Brasil é o sétimo maior emissor mundial de gases estufa. Nesse
quesito, o Brasil continua melhorando ao diminuir as suas emissões totais. A
Terceira Comunicação Nacional do Brasil, submetida à Convenção-Quadro das
Nações Unidas sobre Mudança do Clima, aponta redução de 53,5% no total de
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gás carbônico (CO2) emitido pelo Brasil na atmosfera entre 2005 e 2010. O setor
que mais se destacou na redução das emissões foi o uso da terra, ou seja, a
retirada da vegetação para a atividade agropecuária.
A Lei da Política Nacional da Mudança do Clima (PNMC) oficializa o
compromisso do país em reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa em
37% até 2025 e 43% até 2030 em relação aos valores de 2005. Essas metas
apresentadas na COP-21 foram consideradas ambiciosas porque são absolutas,
ou seja, não dependem do crescimento da economia como foi apresentado por
outros países. Vejamos as metas apresentadas pelo Brasil:
✓ acabar com o desmatamento ilegal;
✓ restaurar 12 milhões de hectares de florestas;
✓ recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas;
✓ integrar 5 milhões de hectares de lavoura-pecuária-florestas;
✓ garantir 45% de fontes renováveis no total da matriz energética;
✓ ampliar para 66% a participação da fonte hídrica na geração de
eletricidade;
✓ ampliar para 23% a participação de fontes renováveis (eólica, solar
e biomassa) na geração de energia elétrica; e
✓ aumentar para 16% a participação de etanol carburante e das
biomassas derivadas de cana-de-açúcar no total da matriz
energética.
Segundo relatório científico do Painel Brasileiro de Mudanças
Climáticas (2013), o aquecimento global pode levar a uma elevação da
temperatura no Brasil de 3 °C a 6 °C até 2100, situação que ficaria ainda mais
crítica com uma possível escassez de chuvas.
Na Amazônia, por exemplo, em 2100 a temperatura pode subir cerca de
6 °C e a distribuição de chuvas na região pode cair 45%. Desmatamento e
queimadas no bioma podem contribuir para alterar drasticamente o ciclo
hidrológico da floresta, prolongando a estação de seca e alterando a distribuição
de chuvas no país.
O calor acentuado, até 5,5 °C a mais do que a temperatura registrada
atualmente, desencadearia um processo de desertificação da Caatinga, bioma já
considerado ameaçado de extinção. O Pantanal sofreria uma redução de 45%
na quantidade de chuvas e um aumento de 4,5 °C na temperatura. Na Mata
Atlântica (porção Sul/Sudeste), a quantidade de chuva pode subir até 30% nas
próximas décadas, e no Pampa, até 40% – o que aumenta o risco de inundações
e deslizamentos em áreas costeiras.
Se acontecerem, essas mudanças trarão drásticas consequências para a
produtividade agrícola, a vazão dos rios vai diminuir, reduzindo a geração de
5.2 Desmatamento
A destruição das florestas está entre os grandes problemas ambientais da
humanidade. O desmatamento acentua o aumento das temperaturas globais e
afeta os níveis de biodiversidade. A expansão de novas terras dedicadas à
agropecuária corresponde a ¾ da redução das superfícies das formações
florestais do mundo. Outras causas do desmatamento são a exploração de
madeira, o crescimento das cidades, a construção de grandes obras, como
estradas e barragens de hidrelétricas, e a mineração.
Nos séculos passados, os países desenvolvidos devastaram a maior parte
de suas florestas. A Europa, por exemplo, praticamente eliminou todas as
matas nativas do continente. Hoje, o desmatamento é maior nas nações em
desenvolvimento, principalmente no Brasil e na Indonésia.
As áreas florestais do mundo cobrem aproximadamente 1/3 das terras
emersas do planeta. Em termos continentais, a América é o continente que
apresenta as mais extensas áreas recobertas por formações florestais, devido
principalmente, às terras florestadas do Brasil, do Canadá e dos EUA. Cinco
período de extinção em massa (já houve cinco antes por diversos motivos). O
Brasil possui atualmente 627 espécies de animais ameaçados de extinção, de
acordo com o Ministério do Meio Ambiente. As principais causas de extinção de
espécies são a degradação de ambientes naturais – consequência da abertura
de grandes áreas para a implantação de pastagens ou da agricultura
convencional –, o extrativismo desordenado, a expansão urbana, a ampliação
da malha viária, os desastres ambientais (derramamento de petróleo, poluição),
o desmatamento, a formação de lagos para hidrelétricas e a mineração.
Outra causa importante é a introdução de espécies exóticas. São aquelas
que entram em um ecossistema no qual não existiam (como, por exemplo,
ocorre no Brasil com os eucaliptos, árvore australiana). Algumas dessas espécies
se veem com vantagens competitivas no novo ambiente e, favorecidas pela
ausência de predadores, dominam nichos ocupados por espécies nativas.
A Convenção da Biodiversidade é o acordo internacional que busca
garantir a conservação e o uso sustentável da biodiversidade no mundo. O
tratado estabelece que deve haver valores comerciais para o conhecimento
acumulado pelos povos das florestas e que os países paguem pelo direito de
usar produtos sintetizados com a biodiversidade de fora de seu território. O
acordo pode significar a entrada de recursos nos países em desenvolvimento,
onde há florestas preservadas, que poderão ser aplicados para desenvolver e
preservar seus ecossistemas. Com o tratado, a saída de material genético de
uma nação para a exploração comercial em outra sem pagamento de patente
passa a ser considerada biopirataria.
No âmbito da convenção, o Protocolo de Cartagena sobre
Biossegurança estabelece normas para transferir, manipular e usar
organismos vivos modificados por biotecnologia, inclusive transgênicos. A
convenção inclui, ainda, o Protocolo de Nagoya, com metas para a
conservação e o uso sustentável da biodiversidade no mundo.
5.4 Desertificação
A desertificação é a redução da vegetação e da capacidade produtiva do
solo, principalmente em regiões áridas, semiáridas e subúmidas, causada pela
ação humana e, em menor grau, por mudanças naturais. Cerca de 15% da
superfície terrestre sofrem algum tipo de desertificação. As áreas mais afetadas
são o oeste da América do Sul, o nordeste do Brasil, o norte e o sul da África, o
Oriente Médio, a Ásia Central, o noroeste da China, a Austrália e o sudoeste dos
Estados Unidos.
O principal fator para a expansão das regiões áridas no globo é a ação do
homem, por meio do desmatamento, das atividades de agropecuária extensiva
e de certos tipos de mineração. Essas atividades levam à redução da cobertura
QUESTÕES COMENTADAS
COMENTÁRIOS:
Donald Trump é considerado um cético em relação à tese de que o
aquecimento global tem como causas preponderantes as atividades humanas.
Na campanha presidencial, criticou a adesão dos Estados Unidos ao Acordo do
Clima de Paris, aprovado na COP-21, em dezembro de 2015.
No entanto, o decreto assinado por Donald Trump não retirou os Estados
Unidos do Acordo do Clima de Paris. A saída dos Estados Unidos do acordo foi
anunciada por Trump em 01/06/2017 e não por ocasião da assinatura do decreto
citado no fragmento de notícia da questão.
O decreto assinado pelo presidente revogou uma série de regulações
contra a mudança climática adotadas por seu antecessor, Barack Obama.
Segundo o presidente, o ato legal foi concebido para fortalecer a geração de
energia doméstica e a criação de empregos.
COMENTÁRIOS:
Na COP-21, 195 países chegaram a um acordo histórico para reduzir as
emissões de carbono e conter os efeitos do aquecimento global. O acordo
determina que os signatários ajam para que a temperatura média do planeta
sofra uma elevação “muito abaixo de 2 °C”, mas “reunindo esforços para limitar
o aumento de temperatura a 1,5 °C”, frente aos níveis da era pré-industrial. Não
foram dadas metas de redução de emissão de gases do efeito estufa, mas uma
intenção global em mudar para uma economia de baixo carbono.
Gabarito: E
COMENTÁRIOS:
A) Incorreta. O Acordo de Paris prevê o apoio financeiro aos países em
desenvolvimento para frear suas emissões de gases estufa. A liberação dos
recursos não está condicionada a uma agenda de modernização e liberalização
dos estados nesses países.
Gabarito: C
COMENTÁRIOS:
O Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de
Ozônio é um acordo internacional, criado no âmbito da Convenção de Viena para
a Proteção da Camada de Ozônio de 1985.
O aparecimento de buracos na Camada de Ozônio (O3) da estratosfera é
um processo natural, já que, em certas épocas do ano, reações químicas na
atmosfera produzem aberturas, que depois se fecham. O ozônio absorve parte
da radiação ultravioleta B (UVB) emitida pelo sol. Sem ela, as plantas teriam
uma redução na capacidade de fotossíntese e haveria maior incidência de câncer
de pele e catarata.
A atividade humana, porém, acentuou o processo. As reações que
destroem o ozônio são intensificadas pela emissão de compostos químicos
halogenados artificiais, sobretudo os clorofluorcarbonos (CFCs) e os
hidroclorofluorcarbonos (HCFCs). São gases usados como fluidos refrigerantes
em geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e como propelente de aerossóis.
No âmbito do Protocolo de Montreal, decidiu-se pela substituição dos CFCs
e HCFCs pelos hidrofluorcarbonos (HFCs) que não afetam a Camada de Ozônio.
Porém, os HFCs contribuem para o aquecimento global.
Por isso, os 197 países integrantes do Protocolo de Montreal, reunidos em
Kigali, Ruanda, aprovaram a redução de 80% a 85% do uso de HFCs no planeta
até meados do século.
Gabarito: B
COMENTÁRIOS:
O texto não sugere o que diz o enunciado. Vejamos a transcrição da frase
de Naomi Oreskes: “Chegou a hora de percebermos que é possível ter
crescimento econômico e cuidado com o meio ambiente ao mesmo tempo. Dizer
que as duas coisas são excludentes é a real ameaça à nossa prosperidade”.
Fica claro que, conforme o texto, é possível haver crescimento econômico
(desenvolvimento material) cuidando do meio ambiente (proteção do planeta).
Esse é o paradigma do desenvolvimento sustentável, crescimento
econômico com preservação ambiental.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
O aquecimento global é uma realidade e é motivo de grandes e
permanentes debates envolvendo cientistas, ONGs, governos, organismos
internacionais e cidadãos. A opinião majoritária desses atores é a de que o
planeta Terra está aquecendo e de que a causa da elevação da temperatura
média do planeta provém da ação humana.
A controvérsia está em que um grupo minoritário questiona se a Terra
estaria em processo de aquecimento global. Outros concordam que a
temperatura média do planeta está em elevação, mas divergem que as causas
provêm da ação humana. Defendem que é um processo natural, do próprio
planeta Terra.
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
A industrialização é um acontecimento relativamente recente na história
da humanidade. Iniciou na Europa na segunda metade do século XVIII. Por dois
séculos, o avanço da industrialização ocorreu quase sem nenhuma preocupação
com a preservação ambiental, com o uso racional e sustentável dos recursos
naturais. A industrialização gerou, também, a urbanização das sociedades.
A emergência da questão ambiental é um fenômeno recente na história da
humanidade, data da segunda metade do século passado. Durante muito tempo
considerava-se a natureza como uma fonte inesgotável de recursos naturais e
com capacidade de absorver a poluição em qualquer escala. Mentalidade que,
mais tarde, a realidade comprovou estar errada.
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
O maior volume de gases intensificadores do efeito estufa lançados na
atmosfera provém da queima do petróleo como combustível. Não é uma fonte
de energia secundarizada na matriz energética mundial. Individualmente é o
insumo mais utilizado como fonte de energia no mundo. Lentamente, o petróleo
perde relevância, mas, por várias décadas, segundo projeções, continuará sendo
o insumo mais utilizado na matriz energética mundial.
Gabarito: Errado
C) Rússia.
D) Estados Unidos da América.
COMENTÁRIOS:
Considerando o total emitido pelos países do chamado carbono
acumulado, os Estados Unidos são os maiores emissores mundiais. Dados do
World Resources Institute e do Global Carbon Project, entre 1850 e 2011,
indicam que os EUA foram responsáveis por 27% das emissões totais de CO no
período, seguidos da União Europeia (25 países) com 25%, China com 11%,
Rússia com 8% e Japão com 4%.
Contudo, considerando as emissões recentes, as que são emitidas
anualmente, os EUA não são mais o maior emissor, estão em segundo lugar.
Nos últimos anos, no balanço anual, o país que mais emite CO é a China.
Gabarito: D
COMENTÁRIOS:
A RIO+20 deliberou pela elaboração dos Objetivos do Desenvolvimento
Sustentável (ODS), que deverão orientar as políticas nacionais e as atividades
de cooperação internacional até 2030, sucedendo e atualizando os Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODM). Os ODS foram lançados em setembro de
2015. São 17 objetivos e 169 metas, envolvendo temáticas diversificadas, como
erradicação da pobreza, segurança alimentar e agricultura, saúde, educação,
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COMENTÁRIOS:
A RIO+20 deliberou pela elaboração dos Objetivos do Desenvolvimento
Sustentável (ODS), que deverão orientar as políticas nacionais e as atividades
de cooperação internacional até 2030, sucedendo e atualizando os Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODM). Os ODS foram lançados em setembro de
2015. São 17 objetivos e 169 metas, envolvendo temáticas diversificadas, como
erradicação da pobreza, segurança alimentar e agricultura, saúde, educação,
igualdade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento,
padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades
sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas
terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura e industrialização,
governança, e meios de implementação. Na área de energia, uma das metas é
“até 2030, aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na
matriz energética global”.
Gabarito: C
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COMENTÁRIOS:
A China é o país que mais emite gases do efeito estufa, responsáveis pelo
aquecimento global. O carvão é o principal insumo da matriz energética chinesa.
Os Estados Unidos são o segundo maior emissor mundial.
Gabarito: A
COMENTÁRIOS:
O Governo Federal desenvolve o projeto de transposição das águas do rio
São Francisco. Está construindo canais que vão transferir de 1% a 3% das águas
do “Velho Chico” para rios e açudes que atualmente secam durante a estiagem
do semiárido nordestino. O governo diz que a obra beneficiará 12 milhões de
pessoas e estimulará a agricultura nas áreas beneficiadas dos estados do Ceará,
de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte.
Gabarito: B
15) (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE CAIEIRAS/2015 – ASSISTENTE
LEGISLATIVO) Agora é oficial: o desmatamento na Amazônia disparou
em agosto e setembro [2014]. Foram devastados 1.626 km² de
florestas, um crescimento de 122% sobre os mesmos dois meses de
2013.
As análises mensais do sistema de alertas de desmatamento Deter
estavam prontas pelo menos desde 14 de outubro no Inpe (Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais). Em agosto, foram desmatados 890,2
km², um salto de 208% sobre os 288,6 km² do mesmo mês de 2013. Em
setembro foram 736 km², 66% mais que no ano passado.
(http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2014/11/1544688-desmatamento--na-amazonia-dispara-em-
agosto-e-setembro.shtml. Adaptado)
COMENTÁRIOS:
Pessoal, mesmo que vocês não tivessem lido nada sobre o assunto, é fácil
responder a questão. A extração ilegal de madeira, a criação de gado e a lavoura
de soja são as principais causas do desmatamento da Amazônia. Quando
falamos da criação de gado e da lavoura de soja, estamos falando da expansão
da agropecuária.
Assim, a alternativa “e” é o nosso gabarito.
COMENTÁRIOS:
Desde 2008, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de
consumo de agrotóxicos. Nos últimos dez anos, o consumo cresceu 190% no
Brasil, enquanto no mundo cresceu menos da metade, 93%. Segundo o Instituto
Nacional do Câncer (INCA), o consumo no Brasil equivale a cada brasileiro tomar
um galão de cinco litros de veneno por ano. As informações têm como base o
mês de abril de 2015.
Gabarito: D
COMENTÁRIOS:
Qual é o tipo de vegetação dominante no Brasil central? É o Cerrado,
pessoal. Eis a dica para acertar a questão. No Brasil central ainda encontramos
a Floresta Amazônica ou equatorial, o Pantanal e fragmentos de Mata Atlântica
e campos.
Restinga e mangue são tipos de vegetação litorânea. Podemos considerar
a Mata Atlântica como uma floresta tropical. A Mata de Araucárias, quase
totalmente desmatada, é encontrada na região Sul.
O Cerrado tem sido muito desmatado para a criação de gado e o cultivo
de grãos, principalmente a soja.
Gabarito: A
COMENTÁRIOS:
Eis uma forma fácil de memorizarmos os ODS:
COMENTÁRIOS:
Historicamente, a construção das grandes obras de infraestrutura na
Amazônia tem causado vários impactos sociais e ambientais, entre eles o
desmatamento florestal.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
A poluição atmosférica, sobretudo aquela relacionada à emissão de gases
estufa, causadores do aquecimento global, é um dos mais graves problemas do
mundo contemporâneo. Caso nada seja feito para reduzir a poluição atmosférica
ou impedir a sua expansão, o planeta sofrerá drásticas consequências, que
podem colocar em risco a existência das formas de vida.
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
O mundo contemporâneo convive com a problemática do aquecimento
global, causado pela intensificação do fenômeno natural do efeito estufa. A
emissão de gases estufa na atmosfera, como os resultantes da queima de
combustíveis fósseis (por exemplo, gás carbônico), contribui decisivamente para
as alterações climáticas.
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
a) Correto. A criação de gado está entre as atividades econômicas que
contribuem para as mudanças do clima – tanto pela sua relação com o
desmatamento como pela produção de gás metano pelos animais. O gado
produz o gás metano (CH4), um dos gases causadores do aquecimento global.
b) Correto. A chuva ácida pode, sim, ocorrer no mesmo local em que houve a
emissão dos gases tóxicos que levaram a sua formação. Se a questão tivesse
afirmado que o fenômeno ocorre exclusivamente no local em que houve a
emissão de gases tóxicos, estaria incorreta.
c) Incorreto. Não são todos os gases, mas alguns gases com pequena
contribuição no efeito estufa, como os clorofluorcarbonos, que são os
responsáveis pelo buraco na Camada de Ozônio.
d) Incorreto. A proibição do uso dos clorofluorcarbonetos (CFCs) na produção
de geladeiras e ar-condicionados foi uma medida relevante para conter a
destruição da Camada de Ozônio.
e) Incorreto. Os Estados Unidos não ratificaram o Protocolo de Quioto.
Por ter mais de um item correto, a questão foi ANULADA.
COMENTÁRIOS:
A Lei nº 12.305/2010 instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS). Pessoal, se a norma trata de resíduos sólidos, obviamente não vai
versar sobre criação de infraestrutura nacional para tratamento de esgotos,
despoluição do litoral, despoluição fluvial e controle de poluição dos rios urbanos.
Isso tudo é objeto de normas de recursos hídricos e águas.
A PNRS proíbe o lançamento in natura a céu aberto (lixões) de resíduos
sólidos, excetuados os resíduos de mineração. Todos os lixões deverão ser
substituídos por aterros sanitários em até quatro anos após a data de publicação
da lei (a publicação ocorreu em 03.08.2010).
Gabarito: C
COMENTÁRIOS:
A Floresta Amazônica caracteriza-se pela grande diversidade: um
hectare contém mais de 300 espécies. É uma floresta densa, úmida e latifoliada,
isto é, composta por árvores de folhas largas, que propiciam intensa
evapotranspiração.
A Caatinga é caracterizada pelo domínio de espécies arbustivas,
especialmente cactáceas, entremeadas por gramíneas e por algumas árvores de
maior porte. Por isso, é considerada uma vegetação complexa. As plantas
denominadas xerófitas (adaptadas a climas secos) têm muitos espinhos, caules
grossos e poucas folhas. Entre as espécies mais conhecidas estão a umburana,
o umbuzeiro e o mandacaru. Com algumas dessas plantas são produzidos óleos
vegetais, ceras, fibras e, principalmente, forragem para a pecuária, a base da
renda dos vaqueiros e dos fazendeiros do sertão.
O Cerrado caracteriza-se pela presença de arbustos e árvores dotados de
raízes profundas, troncos e galhos retorcidos e recobertos por cascas grossas.
Essas formações são entremeadas por gramíneas e poucas árvores de maior
porte. A presença de três grandes bacias hidrográficas da América do Sul na
região (Tocantins–Araguaia, São Francisco e Prata) favorece a biodiversidade,
bastante afetada pela expansão agrícola. O bioma que ostenta uma rica
biodiversidade já perdeu 48% da sua vegetação original, até 2010, segundo o
Ministério do Meio Ambiente.
O Pantanal é um complexo heterogêneo composto de cerrados, florestas,
campos, charcos inundáveis e ambientes aquáticos (lagoas, riachos).
Desenvolve-se em terrenos baixos (planícies) e, devido à baixa declividade do
terreno, a água que extrapola os canais dos rios escoa lentamente pelo terreno,
mantendo-o alagado durante um período (período de chuva nas cabeceiras dos
rios). A vegetação diversifica-se conforme três tipos de áreas: as alagadas, as
periodicamente alagadas e as que não sofrem inundação.
Caracterizada pela sua imensa biodiversidade, a Mata Atlântica abriga
muitas espécies vegetais que também prosperam na Floresta Amazônica. Muitos
dos animais brasileiros ameaçados de extinção vivem em suas florestas:
espécies de mico-leão, o macaco muriqui (monocarvoeiro), a lontra, o tatu-
canastra e a onça-pintada. No entanto, essa magnífica formação florestal está
seriamente ameaçada, restando em trono de 7% da sua área original. Ocorre,
sobretudo, nas encostas próximas ao litoral, estendendo-se desde o Rio Grande
do Norte até o Rio Grande do Sul.
No centro-sul do Rio Grande do Sul, desenvolveu-se uma rica vegetação
herbácea de gramíneas, associada ao clima subtropical. São os pampas
gaúchos, imensas planícies caracterizadas por uma sucessão de suaves colinas
cobertas de campos limpos, chamadas popularmente de coxilhas. Os pampas
COMENTÁRIOS:
As áreas semiáridas somam 13% do território brasileiro e incluem o
Polígono das Secas, que abrange a região do semiárido nordestino e o norte de
Minas Gerais. Cerca de 10% do polígono sofre de desertificação grave. Segundo
o Ministério do Meio Ambiente, os quatro núcleos de desertificação onde o
processo ocorre de forma mais acentuada são Cabrobó (PE), Gilbués (PI), Seridó
(RN) e Irauçuba (CE).
Segundo relatórios divulgados pelo Painel Intergovernamental de
Mudanças Climáticas (IPCC) e pelo Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, as
mudanças climáticas globais em curso geram, na região semiárida brasileira,
aumento da temperatura e da evaporação nos corpos d’água e consequente
redução do volume neles escoado, além de concentração do período chuvoso em
menor espaço de tempo, com redução da precipitação.
O solo da Caatinga é raso e pedregoso, sujeito a intemperismo físico e
pouca erosão. Esse tipo de solo prejudica a formação de aquíferos, sua recarga
e a qualidade de suas águas.
Gabarito: E
COMENTÁRIOS:
a) Correta. Crescimento econômico é um conceito referente ao crescimento da
atividade econômica, à expansão do Produto Interno Bruto (PIB). Isso é
diferente de desenvolvimento, que pode ser humano, social, econômico,
ambiental, entre outros. Muitos autores discorrem que o desenvolvimento
sustentável contempla até mais de três dimensões interdependentes, seriam
cinco: econômica, social, ambiental, cultural e política ou democrática.
b) Incorreta. O mais conhecido conceito de desenvolvimento sustentável é
aquele apresentado no Relatório Brundtland – Nosso Futuro Comum.
COMENTÁRIOS:
O efeito estufa é um fenômeno natural. Ele permite à atmosfera da Terra
reter parte do calor que o Sol envia ao planeta, o que mantém a temperatura
média do nosso planeta em torno de 14 °C, essencial para boa parte das formas
de vida. O calor é retido por gases responsáveis pelo efeito estufa, como o
dióxido de carbono e o gás carbônico (CO ), metano (CH ) e óxido nitroso (N O).
A teoria do aquecimento global, formulada pelos cientistas, consiste em
um aumento extraordinário da capacidade da atmosfera de reter calor, devido
ao aumento da concentração de gases estufa, causada pelas atividades
antrópicas (humanas), tendo como consequência a acelerada elevação da
temperatura média do planeta. Essa é a posição da maioria dos cientistas,
COMENTÁRIOS:
São muitos os conceitos de desenvolvimento sustentável, elaborados e
estudados por cientistas, intelectuais e entidades internacionais. O termo
apareceu pela primeira vez em 1987, no Relatório Brundtland, elaborado pela
Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada em 1983 pela
Assembleia das Nações Unidas.
Para o relatório, desenvolvimento sustentável é:
O desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias
necessidades.
Gabarito: Certo
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COMENTÁRIOS:
O texto fala em democratização do Estado e construção da cidadania. Diz
que a dimensão em tela resume-se, em seus aspectos micro, na democratização
da sociedade, e macro, na democratização do Estado. Quando falamos de
democracia e cidadania, estamos falando de política. Assim, a dimensão do
desenvolvimento sustentável abordada no fragmento textual é a política.
Dimensão que exige a contribuição de um aparato jurídico-institucional para a
sua plena realização, que é uma das características do Estado democrático de
direito.
Gabarito: E
COMENTÁRIOS:
a) Correta. Com o lema “Uma só Terra”, a Conferência de Estocolmo foi
marcada pela disputa do “crescimento zero”, defendido pelos países
desenvolvidos; e o “crescimento a qualquer custo”, defendido pelas nações
subdesenvolvidas e em desenvolvimento. Nos debates buscaram-se soluções
técnicas para os problemas de contaminação. Na conferência surgiu um novo
conceito, o ecodesenvolvimento, caracterizado como um processo criativo de
transformação do meio em que vivemos, porém com a ajuda de técnicas
ecologicamente corretas e que sejam adequadas a cada um dos lugares.
b) Incorreta. O conceito de desenvolvimento sustentável surgiu, em 1987, no
relatório Nosso Futuro Comum, também conhecido como Relatório
Brundtland, elaborado pela Comissão Mundial para o Meio Ambiente e
Desenvolvimento (CMMAD) da ONU. “Outro mundo é possível” é o lema do
Fórum Social Mundial (FSM).
c) Incorreta. Somente 20 anos depois, na ECO-92, é que foi aprovado um
documento sobre a mudança do clima, a Convenção Quadro sobre a Mudança
COMENTÁRIOS:
Questão muito fácil! Pegadinha em que você não pode cair! Para qualquer
atividade produtiva, qualquer que seja, não existe tecnologia que elimine
totalmente ou venha a erradicar os inúmeros impactos ambientais do seu
processo.
Gabarito: A
COMENTÁRIOS:
a) Correta. O desenvolvimento sustentável é a alternativa ao atual modelo de
desenvolvimento ambientalmente predatório, economicamente inviável e
socialmente injusto. O desenvolvimento sustentável assenta-se no tripé
desenvolvimento humano, crescimento econômico e preservação ambiental.
b) Incorreta. Como solução para a crise ambiental contemporânea, o Clube de
Roma defendeu, na década de 1970, a tese do crescimento zero. Pela proposta,
o mundo não cresceria mais economicamente, o que condenaria os países
subdesenvolvidos à estagnação e à pobreza eterna.
c) Incorreta. Fundamentalmente, os problemas ambientais contemporâneos
resultam do modelo de desenvolvimento economicista e consumista da
humanidade.
d) Incorreta. Os grandes responsáveis pelos problemas ambientais
contemporâneos são a exploração predatória da natureza e o consumismo do
ser humano.
e) Incorreta. A crise ecológica gerou novos paradigmas disseminando práticas
de consumo sustentável, especialmente nos países desenvolvidos.
Gabarito: A
COMENTÁRIOS:
A preocupação ambiental praticamente não existia no passado. Havia uma
crença de que os recursos naturais eram ilimitados e capazes de absorver toda
e qualquer poluição gerada pela humanidade. A preocupação ambiental é
recente, data da segunda metade do século passado.
O desafio da atualidade é produzir sem poluir, preceito em que a prática
tem demonstrado ser muito difícil de ser seguido pelos países no mundo. A
COMENTÁRIOS:
O planeta não é homogêneo física e ambientalmente, de forma que os
desequilíbrios ambientais atingem e vão atingir diferentemente cada região e
país. Um exemplo é o aquecimento global, que tem causado a elevação do nível
médio dos oceanos. Os países ricos, mais a China e a Rússia são os maiores
emissores de gases estufa. Porém, não são os primeiros e os mais diretamente
atingidos. Por enquanto, quem mais tem sofrido são os países insulares, cuja
contribuição para o aquecimento global é insignificante. Muitos vão desaparecer,
serão submersos pelos oceanos.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
Os países precisam responder às demandas imediatas das suas
populações, como emprego, renda digna e melhoria da qualidade de vida. Para
responder a essas demandas, muitas vezes reféns de uma visão inadequada de
desenvolvimento, os países sacrificam a qualidade ambiental presente e futura
do seu próprio povo. É o dilema de crescer sem destruir, de vida digna com
preservação ambiental e de consumir sem exaurir os recursos naturais da Terra.
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
O modelo de produção e consumo global não mudou significativamente,
continuamos vivendo na sociedade do descartável. A destruição das florestas e
dos ecossistemas continua avançando e a emissão de gases intensificadores do
efeito estufa continua aumentando, com a elevação da temperatura média do
planeta.
Como falar, então, em êxito da campanha mundial em favor do
desenvolvimento sustentável? Globalmente, a situação ambiental do planeta não
melhorou.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
A diminuição da camada de gelo em porções da Antártica está relacionada
ao processo de elevação acelerada da temperatura média da Terra, denominada
de aquecimento global, que tem como causa o aumento da concentração, na
atmosfera, de gases estufa, causado por atividades antrópicas.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
O efeito estufa não é um fenômeno inédito. É um fenômeno existente na
natureza. Ele permite à atmosfera da Terra reter parte do calor que o Sol envia
ao planeta, o que mantém a temperatura média do nosso planeta em torno de
14 °C, essencial para boa parte das formas de vida.
Quando falamos de aquecimento global, estamos falando da intensificação
do efeito estufa, ocasionado pelas atividades humanas.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
Os estudos científicos indicam e demonstram que os efeitos do
desequilíbrio ambiental e do consumo desenfreado atingirão de forma
diferenciada os países e as regiões do planeta. Os países pobres serão os mais
atingidos e os que mais sofrerão os impactos do desequilíbrio ambiental do
planeta. E por terem menos recursos financeiros e tecnológicos, terão mais
dificuldade de adaptar-se às mudanças, as suas populações são as que mais
sofrerão os impactos ambientais adversos.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
A conclamação feita no relatório se refere ao aquecimento global e à
imperiosa necessidade de uma drástica redução da emissão de gases estufa.
Também diz respeito ao consumismo excessivo que leva a uma superexploração
dos recursos naturais, desequilibrando o meio ambiente do planeta.
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Gabarito: Certo
43) (CESPE/MPE PI/2012 – ANALISTA MINISTERIAL) Além de contar
com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, a
Organização das Nações Unidas tem-se notabilizado por organizar
grandes conferências mundiais voltadas para as questões ambientais e
para a promoção do desenvolvimento sustentável.
COMENTÁRIOS:
A Organização das Nações Unidas (ONU) conta com um programa
específico para a área ambiental: o Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (PNUMA). Além disso, nas últimas quatro décadas, a ONU tem-se
notabilizado por organizar grandes conferências mundiais voltadas para as
questões ambientais e para a promoção do desenvolvimento sustentável, como
a Conferência de Estocolmo (1972), Rio-92 (1992) e Rio+20 (2012).
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
O aquecimento global pode ser considerado o mais grave problema
ambiental do planeta. Resulta da intensificação do efeito estufa, fenômeno
natural que mantém a Terra aquecida. O fenômeno provoca uma série de
mudanças climáticas, como a elevação da temperatura e do nível médio dos
oceanos e a modificação do regime de chuvas e ventos.
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
A agricultura chinesa não se baseia na agricultura orgânica, pelo contrário,
tem como base a agricultura convencional. Desde o início da década de 80 do
século passado, o país passa por um processo acelerado de desenvolvimento
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COMENTÁRIOS:
A pressão das atividades humanas sobre os ecossistemas é medida pela
pegada ecológica. Ela nos mostra se o nosso estilo de vida está de acordo com
a capacidade do planeta em oferecer e renovar seus recursos naturais e absorver
os resíduos provocados pela atividade humana.
O índice, apresentado em hectares globais, representa a superfície
ocupada por terras cultivadas, pastagens, florestas, áreas de pesca ou
edificadas. Em tese, a sustentabilidade do planeta estaria garantida se cada
pessoa no mundo utilizasse 1,8 hectare de área (quase dois campos de futebol).
O problema é que essa média é de cerca de 2,7 hectares. Nos países
desenvolvidos, esse número é ainda maior – o índice dos Estados Unidos, por
exemplo, é de 9,6 hectares por pessoa.
Gabarito: E
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COMENTÁRIOS:
a) Errada. Aliar desenvolvimento econômico aos limites do planeta é um desafio
que diz respeito absolutamente a todos, sejam países, pessoas, organizações ou
atores sociais.
b) Errada. Para preservar as formas de vida existentes no planeta, não é
necessário retornar às condições de vida da era pré-industrial. É possível aliar o
conforto e a modernidade atual à sustentabilidade ambiental. Mas, para isso, é
necessária uma mudança de valores, de modos de vida, de produção e consumo,
enfim, mudar o processo civilizatório da humanidade.
c) Errada. Também não é necessário retornar à agricultura de subsistência.
Porém, algumas práticas econômicas insustentáveis ditadas pelos mercados
deveriam, sim, ser superadas por outras sustentáveis. Como exemplo, cito a
ideologia do transporte individual movido a combustíveis fósseis, um dos
grandes vilões da emissão de CO2 na atmosfera.
COMENTÁRIOS:
a) Correta. A ONU e outras entidades ambientais e científicas internacionais
têm alertado para a velocidade da utilização dos recursos naturais, que já é
muito maior que a capacidade de regeneração da natureza. Segundo o World
Wildlife Fund (WWF), o homem está consumindo 30% a mais dos recursos
naturais que a Terra pode oferecer. Se continuarmos nesse ritmo predatório, em
2030 a demanda atingirá os 100%, ou seja, precisaremos de dois planetas para
sustentar o mundo.
LISTA DE QUESTÕES
Uma área imensa foi perdida, mas a boa notícia é que a taxa de
degradação caiu nos últimos anos.
(Adaptado de: http://www.correiobraziliense.com.br)
01 – D 02 – E 03 - C 04 – C 05 – B
06 - E 07 - C 08 - C 09 - E 10 – D
11 - C 12 - C 13 - A 14 - B 15 – E
16 - D 17 - A 18 - A 19 – E 20 – C
21 – C 22 – ANULADA 23 - C 24 - C 25 – A
26 – E 27 – B 28 – E 29 – C 30 –E
31 – A 32 – A 33 – A 34 – D 35 – E
36 – E 37 – C 38 – E 39 – E 40 – E
41 – E 42 - C 43 - C 44 - C 45 - E
46 - E 47 - E 48 - A XXXX XXXX