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Engenharia é a aplicação do conhecimento científico, econômico, social e prático, com o

intuito de inventar, desenhar, construir, manter e


melhorar estruturas, máquinas, aparelhos, sistemas, materiais e processos. É
também profissão em que se adquire e se aplicam os conhecimentos matemáticos e
técnicos na criação, aperfeiçoamento e implementação de utilidades que realizem uma
função ou objetivo.
Nos processos de criação, aperfeiçoamento e complementação, a engenharia conjuga os
vários conhecimentos especializados no sentido de viabilizar as utilidades, tendo em conta
a sociedade, a técnica, a economia e o meio ambiente.
A engenharia é uma área bastante abrangente que engloba uma série de ramos mais
especializados, cada qual com uma ênfase mais específica em determinados campos de
aplicação e em determinados tipos de tecnologia.[1]

Índice

 1O profissional da engenharia
 2História
o 2.1Antiguidade
o 2.2Renascimento
o 2.3Era moderna
 3Métodos
o 3.1Resolução de problemas
o 3.2O uso do computador
 4Ramos da engenharia
 5Relação com outras ciências e artes
o 5.1Ciências
o 5.2Medicina e biologia
o 5.3Artes
o 5.4Outros campos
 6Ensino da engenharia
o 6.1Brasil
o 6.2Portugal
 7Ver também
 8Notas e referências
 9Ligações externas

O profissional da engenharia[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Engenheiro

O anel de ferro, símbolo dos engenheiros no Canadá.


O engenheiro é o profissional que exerce a prática de engenharia.
Em muitos países, o exercício da profissão de engenheiro obriga, para além da habilitação
com um curso superior de engenharia, a uma licença ou certificação profissional atribuída
pelo estado, por uma associação profissional, ordem ou instituição de engenheiros ou por
um outro tipo de órgão de regulamentação profissional. Conforme o país, aos profissionais
devidamente certificados ou licenciados está reservado o uso exclusivo do título
profissional de "engenheiro" ou estão reservados outros títulos formais como "engenheiro
profissional", "engenheiro encartado", "engenheiro incorporado", "engenheiro diplomado"
ou "Engenheiro Europeu".
Normalmente, a lei restringe a prática de determinados atos de engenharia aos
profissionais certificados e habilitados para tal, ainda que a prática dos restantes não
esteja sujeita a essa restrição.
Para além da certificação como engenheiro propriamente dito, em alguns países existe a
certificação como técnico de engenharia ou engenheiro técnico, associada aos
profissionais com uma habilitação correspondente a um curso superior de 1º ciclo na área
da engenharia.

História[editar | editar código-fonte]


Mais informações: Artes mecânicas

Pirâmide egípcia de Quéfren.

Balista, um engenho de guerra romano.

Máquina de Anticítera, o primeiro computador mecânico.


Máquina a vapor de Thomas Savery.

O conceito de engenharia existe desde a antiguidade, a partir do momento em que o ser


humano desenvolveu invenções fundamentais como a roda, a polia e a alavanca. Cada
uma destas invenções é consistente com a moderna definição de engenharia, explorando
princípios básicos da mecânica para desenvolver ferramentas e objetos utilitários.[2][3]
O termo "engenharia" em si tem uma etimologia muito mais recente, derivando da palavra
"engenheiro", que apareceu na língua portuguesa no início do século XVI e que se referia
a alguém que construía ou operava um engenho. Naquela época, o termo "engenho"
referia-se apenas a uma máquina de guerra como uma catapulta ou uma torre de assalto.
A palavra "engenho", em si, tem uma origem ainda mais antiga, vindo do latim "ingenium"
que significa "gênio" ou seja uma qualidade natural, especialmente mental, portanto uma
invenção inteligente.[4]
Mais tarde, à medida que o projeto de estruturas civis como pontes e edifícios amadureceu
como uma especialidade técnica autónoma, entrou no léxico o termo "engenharia civil"
como forma de distinção entre a atividade de construção daqueles projetos não militares e
a mais antiga especialidade da engenharia militar. Hoje em dia, os significados originais
dos termos "engenharia" e "engenharia civil" estão já largamente obsoletos, mas ainda são
usados como tal em alguns países ou dentro do contexto de algumas forças armadas.[3][5]

Antiguidade[editar | editar código-fonte]


O Farol de Alexandria, as Pirâmides do Egipto, os Jardins Suspensos da Babilónia,
a Acrópole de Atenas, o Parténon, os antigos aquedutos romanos, a Via Ápia, o Coliseu de
Roma, Teotihuacán e as cidades e pirâmides dos antigos Maias, Incas e Astecas,
a Grande Muralha da China, entre muitas outras obras, mantêm-se como
um testamento do engenho e habilidade dos antigos engenheiros militares e civis.[3][5]
O primeiro engenheiro civil conhecido pelo nome foi Imhotep. Como um dos funcionários
do faraó Djoser, Imhotep provavelmente projetou e supervisionou a construção
da Pirâmide de Djoser, uma pirâmide de degraus em Sacará, por volta de 2630 a.C.-2611
a.C.. Este poderá também ter sido o responsável pelo primeiro uso
da coluna na arquitetura.
Os antigos gregos desenvolveram máquinas tanto no domínio civil como no militar.
A Máquina de Anticítera (o primeiro computador mecânico conhecido) e as invenções
mecânicas de Arquimedes são exemplos da primitiva engenharia mecânica. Estas
invenções requereram um conhecimento sofisticado de engrenagens diferenciais e
planetárias, dois princípios-chave na teoria das máquinas que ajudou a projetar as
embreagens empregues na Revolução Industrial e que ainda são amplamente utilizadas
na atualidade, em diversos campos como a robótica e a engenharia automobilística.[2]

Carta Náutica do Cartografo Português Pedro Reinel utilizadas nas viagens com as Caravelas no
período do descobrimento do Brasil.

Os exércitos chineses, gregos e romanos empregaram máquinas e invenções complexas


como a artilharia que foi desenvolvida pelos gregos por volta do século IV a.C.. Estes
desenvolveram a trirreme, a balista e a catapulta. Na Idade Média, foi desenvolvido
o trabuco.[2][3]

Renascimento[editar | editar código-fonte]


Nos séculos XV e XVI, a engenharia naval emerge em Portugal. Os novos tipos
de navios então desenvolvidos, como a caravela, a nau redonda e o galeão, irão ser
fundamentais nos grandes descobrimentos marítimos.[2]
William Gilbert é considerado o primeiro engenheiro eletrotécnico, devido à publicação da
obra De Magnete em 1600, o qual foi o criador do termo "eletricidade".[2]
A primeira máquina a vapor foi construída em 1698 por Thomas Savery, que assim é
considerado o primeiro engenheiro mecânico moderno. O desenvolvimento deste aparelho
deu origem à Revolução Industrial nas décadas seguintes, permitindo o início da produção
em massa.[2]
Com a ascensão da engenharia como profissão, durante o século XVIII, o termo tornou-se
mais estritamente empregue para designar as atividades para cujos fins eram aplicadas
a matemática e a ciência. Além disso, além das engenharias militar e civil, também foram
incorporadas na engenharia o que antes eram conhecidas como "artes mecânicas".

Era moderna[editar | editar código-fonte]


A engenharia elétrica pode traçar as suas origens às experiências de Alexandre
Volta em 1800, às experiências de Michael Faraday, Georg Ohm e outros, bem como à
invenção do motor elétrico em 1872. O trabalho de James Maxwell e de Heinrich Hertz no
final do século XIX deu origem à eletrónica.[2]
As invenções de Thomas Savery e de James Watt deram origem à moderna engenharia
mecânica. O desenvolvimento de máquinas especializadas e de ferramentas para a sua
manutenção durante a Revolução Industrial levaram ao crescimento acentuado da
engenharia mecânica.[2]
A engenharia química tal como a engenharia mecânica, desenvolveu-se no século XIX,
durante a Revolução Industrial. A produção à escala industrial precisava de novos
materiais e de novos processos. Por volta de 1880, a necessidade da produção em larga
escala de químicos era tanta que foi criada uma nova indústria, dedicada ao
desenvolvimento e fabricação em massa de produtos químicos em novas fábricas. A
função do engenheiro químico era a de projetar essas novas fábricas e processos.[2]
A engenharia aeronáutica lida com o projeto de aeronaves. Nos tempos modernos,
começou-se também a designá-la como "engenharia aeroespacial", dando ênfase à
expansão daquele campo da engenharia que passou também lidar com o projeto
de veículos espaciais. As suas origens podem ser traçadas até aos pioneiros
da aviação da viragem do século XIX para o século XX. Os conhecimentos primitivos de
engenharia aeronáutica eram largamente empíricos, com alguns conceitos e perícias a
serem importados de outros ramos da engenharia. A partir dos experimentos muito bem
sucedidos realizados por Alberto Santos Dumont no inicio do Século XX, como o primeiro
voo com balão dirigível com motor a gasolina realizado em 1901, o primeiro no mundo a
descolar a bordo de um avião impulsionado por um motor a gasolina em 23 de outubro de
1906, voando cerca de 60 metros a uma altura de dois a três metros com o Oiseau de
Proie' (francês para "ave de rapina"), no Campo de Bagatelle, em Paris e apenas alguns
anos depois dos bem sucedidos voos dos irmãos Wright, a década de 1920 viu um
desenvolvimento intensivo da engenharia aeronáutica, através do desenvolvimento
de aviões militares da época da Primeira Guerra Mundial. Entretanto, as pesquisas, para
fornecer bases científicas fundamentais, continuaram através da combinação da física
teórica com experiências.[2]
Durante a Segunda Guerra Mundial, inicia-se o desenvolvimento da engenharia de
computação. A expansão radical da informática depois do final da guerra tornou tanto
os engenheiros de computação como os engenheiros informáticos em alguns dos maiores
grupos de profissionais da engenharia.[2]

Métodos

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