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RECIFE
2019
A autora Tereza Cristina Cota em seu texto sobre metodologias de avaliação de
programa e projetos sociais ressaltou a importância desse instrumento gerencial
capaz de trazer intervenções na realidade social exequíveis. O conceito que a
mesma traz sobre projeto é que ele se apresenta como um conjunto de
atividades capaz de transformar uma realidade social ou de alguma instituição a
fim de atender alguma necessidade, mas sempre delimitando quais os objetivos,
as metas necessárias para alcançar esses mesmos objetivos e pontuando passo
a passo. E os programas como um conjunto de projetos, algo que vai trazer
delimitadamente quais são as prioridades para poder intervir sobre elas dentro
do âmbito institucional de forma que se enquadrem dentro dos recursos a serem
utilizados, recursos esses que muitas vezes são desviados institucionalmente
para responder a outras demandas diferentes. Já o plano, Tereza traz como um
somatório dos programas, entende-se a partir daí que o plano é mais
abrangente, vai trazer os estudos, diagnósticos, vai identificar os pontos que
necessitarem de uma observação maior dentro dos programas ou projetos com
seus objetivos, metas e estratégias, “grosso modo, pode-se dizer que o plano
contém o programa, que, por sua vez, contém o projeto”. A diferença observada
entre o plano, o programa e o projeto vai ser o tempo de duração e os objetivos.
Podemos perceber que os conceitos de suma importância que a autora diz ter
introduzido ao longo do texto como o de eficiência, eficácia, efetividade,
resultados e impactos, são discorridos de forma que o leitor possa entender
dizendo de forma mais simples do nosso entendimento que a eficiência surge
como o menor tempo e custo, a eficácia só vai atingir a meta ou objetivo, já a
efetividade ela utiliza a eficiência e eficácia de forma a se destacar entre as duas.
A autora enfatiza no qual o objetivo que o avaliador deve buscar, trazendo que
o primordial não é mas apreciar a consistência interna, ou seja não é só medir
as fases do programa e projeto e também não é traçar estratégias para
implementar uma intervenção, mas focaliza em trazer quais as mudanças que
realmente foram efetivadas preocupando-se com a realidade social e com os
resultados para esse público alvo que será beneficiado com tais ações.
Ela traz conclusões com as críticas aos modelos tradicionais de avaliação, que
seus resultados são inconclusivos, inoportunos e irrelevantes, já que existe
limitações, que leva tempo e também não responde as demandas de forma que
os resultados seja coerente com seus agentes sociais. Críticas essas que faz
refletir novas formas de esboçar e executar a avaliação de programas sociais.