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Aline Ferreira Lorensato

Camilly de Pereira Farias


Janaina Victoria Bonezi
Maria Alice Silva Alves
Patrícia Laurentino da Silva
Suelen Merighe da Costa
Filho de uma próspera
família judia, formou-se em
Direito pela Universidade de
Moscou.
Durante o seu período
acadêmico, paralelamente ao
curso de Direito, estudou
Literatura e História da Arte.
Em 1917, em plena Revolução Russa,
forma-se em Direito e volta para
Gomel, cidade em que passou a
adolescência, onde começa a lecionar
Literatura, História da Arte e onde
funda um Laboratório de Psicologia,
na escola de professores.
Em 1924, apresenta-se casualmente
no Congresso Panrusso de
Psiconeurologia, quando foi
convidado a trabalhar no Instituto
de Psicologia de Moscou.
Outras correntes da Psicologia explicavam a
consciência dos homens apelando para uma
dádiva divina. Insatisfeito com essas
explicações Vygotsky retornou os estudos
de Karl Marx, (século XIX), que apontavam
que os homens se desenvolvem devido ao
lugar que ocupam nas relações sociais.
A Teoria Histórico-Cultural é uma
vertente da psicologia que se desenvolvia
na União Soviética, no início do Século
XX.
Admitida a origem animal dos homens,
restava à ciência explicar suas
especificidades frente aos outros animais:
como se forma, no homem a consciência
humana que faz de cada pessoa um ser
único e irrepetível.
Para a teoria histórico-cultural, a criança
nasce com a capacidade ilimitada de
aprender
Nesse processo desenvolve sua inteligência
– que se constitui mediante a linguagem
oral, a atenção, a memória, o pensamento, o
controle da própria conduta, a linguagem
escrita, o desenho, o cálculo.
Cada ser humano, em seu tempo, apropria-se
daquelas qualidades humanas disponíveis e
necessárias para viver em sua época. Essas
qualidades, além disso, diferem de um grupo
social para outro, de acordo com o acesso
que cada pessoa tem à cultura.
Diferentemente dos outros animais, o homem
precisa aprender as habilidades que poderá
desenvolver.
Isso pode parecer uma vantagem aos
animais, no entanto, tal condição determina
que os animais não se desenvolvam para
além daquelas habilidades que já lhes vêm
dadas biologicamente.
O homem, desde o princípio da história
humana, não parou de modificar suas
condições de vida e a si próprio. Todo
conhecimento e todos os objetos que foi
criando não pararam de ser transmitidos de
uma geração para a outra, o que possibilitou
a história humana.
Essa transmissão de uma geração para a outra
dos conhecimentos, aptidões e habilidades
que foram sendo criadas ao longo da
história, só se tornou possível devido a uma
forma de atividade absolutamente própria
dos homens: a criação de objetos externos
da cultura – os instrumentos de trabalho, as
máquinas, a arte
Ao construir esse conjunto de objetos que
constitui a cultura humana, os homens foram
criando também as aptidões, habilidades e
capacidades humanas necessárias à sua
utilização e tais habilidades foram ficando
como se estivessem encarnadas nesses
objetos da cultura.
Cada nova criança que nasce, nasce num
mundo pleno de objetos que escondem
aptidões, habilidades e capacidades que
foram criadas ao longo da história e que são,
portanto, modificada a cada nova geração,
com o aperfeiçoamento de objetos já
existentes e com a criação de novos
Ao aprender a utilizar os objetos da cultura
que encontra na sociedade e no momento
histórico em que vive, cada novo ser humano
reproduz para si aquelas capacidades,
habilidades e aptidões que estão cristalizadas
naqueles objetos da cultura em que tem
acesso.
A criança só se apropria das aptidões
quando ela aprende a realizar a atividade
adequada para a qual o objeto foi criado.
É necessária amediação de um parceiro mais
experiente que demonstre seu uso ou que
instrua verbalmente a criança. Esse processo
pode ser intencional, ou seja, realizado
quando o parceiro mais experiente tem a
intenção explicita de ensinar, ou pode ser
espontâneo, ou seja, realizado sem a
intenção explicita de ensinar
O homem é um ser social não porque ele vive
ou goste de viver em grupo, mas porque, sem
a sociedade, sem os outros com quem
aprender a ser um humano, o homem não se
torna humano com inteligência,
personalidade e consciência.
Aquilo que um animal aprende em sua
experiência individual não é transmitido para
as futuras gerações, ou seja, os animais não
acumulam conhecimento de uma geração
para a outra, não fazem história.
Exemplo: um gato caça hoje como sempre
caçou ao longo da história.
Os animais têm apenas duas fontes de
conhecimento: o extinto e a experiência
individual que termina com sua morte
O homem tem três fontes essenciais de
conhecimento: a herança biológica (o ponto
de para o desenvolvimento daquelas
características tipicamente humanas), a
experiência individual e a experiência
humana (a herança social pela qual as novas
gerações recebem das gerações anteriores
tudo o que foi criado antes), reproduzindo,
nesse processo, as aptidões criadas até
então.
Com a teoria histórico-cultural aprendemos
que o papel da educação é garantir a criação
de aptidões, é necessário que as condições
de vida possibilitem o acesso dos indivíduos
das novas gerações a cultura historicamente
acumulada.
Os educadores, pais, professores e os
parceiros mais experientes, tem papel
essencial nesse processo, pois as crianças
não tem condições de decifrar sozinhas as
conquistas da cultura humana.
Segundo Marta Kohl de Oliveira, A cultura
funciona como um alargador das
potencialidades humanas.
Nesse sentido é que o educador é um
mediador da relação da criança com o mundo
que irá conhecer, e só pode ensinar o uso
social das coisas quem já sabe usá-las, eis
que, apenas pela experiência social o objeto
assume o fim para qual foi criado.
Conforme Vygotsky, as funções psíquicas
humanas, como linguagem oral, pensamento,
linguagem escrita e o cálculo, antes de se
tornarem internas ao indivíduo precisam ser
vivenciadas entre pessoas.
Não se desenvolvem espontaneamente, são
experimentadas inicialmente sobre forma de
atividades interpsíquicas, antes de assumir a
forma intrapsíquica.
.
O desenvolvimento da inteligência e da
personalidade é extremamente motivada, ou
seja, é resultado da aprendizagem. A
aprendizagem é uma experiência social,
mediada pela utilização de instrumentos e
signos:
O instrumento é orientado externamente e
visa à mudança dos objetos, forma concreta,
ex: machado
O signo é orientado internamente e visa o
controle do próprio individuo, ex:
pensamento e linguagem
As características inatas do individuo são
condições essenciais para o seu
desenvolvimento, mas não são suficientes,
pois não tem força motora em relação a esse
desenvolvimento.
As relações do individuo com a cultura
constituem condição essencial para seu
desenvolvimento, uma vez que criam
aptidões e capacidades que não existiam no
individuo no nascimento.
Não é o desenvolvimento que antecede e
possibilita a aprendizagem, e sim a
aprendizagem que antecede, possibilita e
impulsiona o desenvolvimento.
Sem o contato com a cultura, com os adultos
e com crianças mais velhas, a criação das
capacidades e aptidões humanas não
ocorrerá e o desenvolvimento fica impedido.
Para Vygotsky , os níveis de desenvolvimento
são dois, onde o indivíduo primeiro aprende,
para que esse aprendizado adquirido,
impulsione o desenvolvimento.
O conceito de ZONA DE DESENVOLVMENTO
PROXIMAL (ZDP) é a distância entre o NÍVEL
DE DESENVOLVIMENTO REAL (NDR) e o NÍVEL
DE DESENVOLVIMENTO POTENCIAL (NDP).
Nível de Desenvolvimento Real é a capacidade
de resolver um problema sem ajuda, tipo de
habilidade consolidada.
Ex: o bebê engatinhando sozinho
Nível de Desenvolvimento Potencial é
a capacidade de resolver um problema
com ajuda, uma intervenção externa.
Ex: Andar para um bebê que só
sabe engatinhar.
É entre o NDR e o NDP que está a ZDP, onde
haverá a intervenção pedagógica.
Ex: Bebê aprendendo a andar com o auxílio
do pai.
A intervenção pedagógica na ZDP possibilita
o desenvolvimento de uma nova habilidade,
assim:

APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO
Percorrida a distância ZDP entre o NDR e o
NDP, o que era NDP passa a der NDR.
Ex: Bebê andando sozinho.
O conhecimento para Vygotsky ocorre a partir
do exterior, em conjunto com os outros e o
meio. Nas relações interpessoais, para depois
se tornar intrapessoal.
É onde entra o professor, o adulto ou um
colega mais experiente da roda da criança,
que como parceiros de estrada detectam seu
potencial e as estimulam a se superar, a se
apropriar do que em tese, ela é naturalmente
capaz.
Para Vygotsky o professor é um mediador
entre a criança e o mundo, um parceiro de
estrada mais experiente, um descobridor da
ZDP do aluno que o ajuda a interagir com os
outros e consigo mesmo, e atingir o que lhe é
de direito, não o melhor além do outro, mas
o melhor de si mesmo, o seu potencial.
Ao observarmos as crianças pequenas,
percebemos que cada idade se distingue por
uma sensibilidade seletiva frente a diferentes
tipos de ensino ou de influência dos adultos.
Primeiros meses de vida: Comunicação com
os adultos que cuidam deles
Adultos falarem com a criança antes delas
entenderem, cria novas necessidades:
comunicação, manipulação de objetos
Inicialmente o desenvolvimento do
pensamento acontece segundo as imagens
daquilo que a criança está fazendo no
momento.
Depois ela pensa com as imagens que vão
ficando na memória e, só mais tarde, com a
aquisição da linguagem oral, o pensamento
se torna verbal.
Próximo aos três anos, passa a imitar os
adultos em suas relações sociais e com o
mundo da cultura
Com seis anos de idade, o faz de conta será a
principal atividade da criança
A partir da entrada na escola fundamental, o
estudo passa a ser a atividade principal.
Em cada etapa de desenvolvimento, a criança
adota um tipo de atividade que permite
dentro das particularidades desse
desenvolvimento, a ampliação de suas
qualidades humanas.
Para Leontiev e Vygotsky atividade não é
qualquer coisa que a pessoa faça, mas
apenas aquilo que faz sentido para ela. Toda
a atividade que a pessoa faz tem sempre um
objetivo um motivo.
O objetivo é aquilo que deve ser alcançado no
final da tarefa.
Portanto, o sentido é dado pela relação entre
o motivo e o objetivo, o resultado previsto
para a tarefa.
A atividade que faz sentido para a criança é a
chave pela qual ela entra em contato com o
mundo, aprende a usar a cultura e se
apropria das aptidões, capacidades e
habilidades humanas.
Por isso é importante que as escolas também
unam teoria a pratica, desenvolvendo
atividades que possam vivencia-las no
cotidiano para que esse aprendizado seja
efetivamente dominado.
O fazer compartilhado entre o educador e a
criança é a garantia para que ela mantenha uma
atitude ativa em relação ao conhecimento e que,
ao mesmo tempo, conheça o novo., é importante
que o educador compartilhe com a criança os
passos dos procedimentos didáticos, os objetivos
das tarefas propostas, a divisão das tarefas
possíveis e provoque a iniciativa e a atividade da
criança no processo de execução da tarefa, assim
como sua participação na avaliação da atividade
desenvolvida
O que não se pode perder de vista é a
atividade principal, pois é por meio dela que
o individuo entra em contato com novos
conhecimentos e internaliza aptidões e
capacidades.
A relação entre educador e do educando deve
ser de cooperação principalmente por parte
do Professor, esta postura torna os alunos
mais ativos, inventivos, críticos, tomam
iniciativas.
A função do Educador, segundo Vygostky não
é a de um facilitador no sentido de que
possibilita um nível de desenvolvimento que
aconteceria independentemente da
aprendizagem, ele deve intervir, provocando
avanços que de forma espontânea não
ocorreriam.
Na visão dos teóricos da vertente histórico-
cultural o papel da escola éformar cada criança
para ser um dirigente. Para isso, devemos
criar nas crianças o máximo daquelas
habilidades, capacidades e aptidões
disponíveis no momento histórico em que
vivem.
A formação dessas aptidões resulta, como
vimos, do processo de educação, do acesso à
cultura. O que fazer frente a crianças que não
apresentam necessidades, interesses ou
motivos de aprender e, nesse sentido, de
fazer avançar seu desenvolvimento às
máximas possibilidades permitidas pelo
desenvolvimento humano?
Os motivos e interesses humanos são históricos
e sociais, ou seja, são criados nas crianças
pela sociedade em que vivem e por tudo o
que acontece ao seu redor.
Os motivos, necessidades e interesses são
aprendidos a partir das condições concretas
de vida e educação: por exemplo, os
programas de TV a que assistimos criam, em
nós, interesses e motivos. Se os motivos, os
interesses e as necessidades são aprendidos,
então velhos motivos podem ser modificados
e novos podem ser ensinados ou criados.
Ou seja, na escola, podemos criar novos
motivos que contribuam para o
desenvolvimento de aptidões e capacidades
humanizadoras que tornem a criança um ser
humano mais completo.
As necessidades, ensinadas às crianças pela
vida cotidiana, estão ligadas à sobrevivência
do indivíduo, mas, em geral, não criam nelas
necessidades humanizadoras - como a
necessidade de conhecimento, a necessidade
de expressão pela arte, a necessidade da
reflexão filosófica e a necessidade de um
posicionamento ético - que contribuam para
que alcancem o máximo de desenvolvimento
humano.
Como criar novos motivos e interesses ligados
às atividades humanas que a vida cotidiana
não estimula nas crianças - o estudo, o
desejo de conhecimento, a solidariedade, a
arte?
Como o resultado da atividade passa a ser
também seu motivo? Isso ocorrerá quando o
resultado da tarefa que realiza se tornar mais
significativo para a criança do que o motivo
que inicialmente impulsionou seu agir.
Na escola, percebemos que as condições
concretas para a criação de novos motivos
são:
Que a criança tenha oportunidades de
experiências diversificadas para que possa vir
a fazer delas atividades carregadas de
sentido
Essas experiências precisam ser propostas de
forma tal que a criança envolva-se
inteiramente em sua realização e que o
objetivo da atividade se torne o motivo que
move o fazer da criança.
A criança que emerge dos estudos dessa
teoria é uma criança capaz:
Capaz de interagir com o adulto desde os
primeiros dias de vida e desenvolver, a
partir do contato emocional com esse
adulto, a necessidade de comunicação;
Capaz de interagir com os objetos que o
adulto lhe apresenta e, nessa atividade com
objetos, criar as premissas para o
desenvolvimento das funções psíquicas que
caracterizam o homem adulto, como o
pensamento, a atenção, a memória, a
linguagem oral;
Capaz de internalizar, a partir da relação
com os adultos, funções essenciais, como
pensamento verbal, o controle da própria
conduta, ideias e sentimentos morais e
éticos... Enfim, capacidades, habilidades e
aptidões que definirão sua inteligência e
sua personalidade;
Capaz de colocar-se no lugar do adulto e,
nesse processo, compreender os papéis e
as relações sociais que testemunha;
Capaz de fazer teorias, interpretando
fenômenos e relações – teorias essas que,
embora não sejam estáveis e científicas, são
exercícios de pensamento e de
interpretação das experiências vividas.
Ainda há preconceito que concebe a criança
um ser incapaz, alguém que não sabe e não
é capaz de aprender.
Por isso, em geral, não a ensinamos a usar
alguns objetos e escondemos, quando ela
tem interesse, tiramos o objeto de suas
mãos e a colocamos em um lugar
inacessível, para ela não estragar ou se
machucar.
O adulto é quem se aproxima da criança,
apresenta o mundo da cultura para ela e
cria nela necessidades, interesses e
motivos, de acordo com a experiência que
vai proporcionando para a criança.
Conforme aponta a teoria histórico-
cultural, quando respeitamos a atividade
principal das crianças, na presença de
condições adequadas de vida e de
educação, elas, até os seis anos,
desenvolvem intensamente diferentes
atividades práticas, intelectuais e artísticas
e iniciam a formação de ideias, sentimentos
e hábitos morais e traços de personalidade.
O ensino da criança de zero a seis anos não
se desenvolve sob a forma de lição escolar,
mas sob a forma de jogo, da observação
direta, de diferentes tipos de atividades
plástica
As condições ótimas para a realização das
máximas possibilidades da criança e seu
desenvolvimento harmônico não se criam
pelo ensino forçado, antecipado, dirigido a
diminuir a infância, a converter, antes do
tempo, a criança pequena em pré-escolar e
o pré-escolar em escola.
É indispensável, ao contrário, o
desenvolvimento máximo das formas
especificamente infantis da atividade lúdica,
prática e plástica e também da comunicação
das crianças entre si e entre os adultos.
É sobre essa base que se deve realizar a
formação orientada ao desenvolvimento
daquilo que constitui o bem mais valioso da
pessoa: a inteligência e a personalidade.
1.Para Vigotsky, a aprendizagem humana é:
a) A compreensão dos conteúdos formais e
científicas do currículo.
b) A maturação das capacidades inatas que
leva à expressão das características pessoais.
c) A possibilidade do desenvolvimento do
ser humano como sujeito de determinada
cultura.
d) O efeito do ambiente sobre a pessoa que
recebe as informações elaboradas pela
humanidade.
e) O desenvolvimento dos esquemas motores
e cognitivos a partir da idade pré-escolar.
Questão 1: Letra C
Vygotsky baseou toda sua obra na linguagem e
sua relação com o pensamento. Para ele, a história
da sociedade e o desenvolvimento do homem
estão totalmente ligados, de forma que não seria
possível separá-los. Desde que nascem, as
crianças têm constante interação com os adultos,
pois estes, naturalmente, procuram passar para as
crianças sua maneira de se relacionar e sua cultura.
O desenvolvimento é pensado como um processo,
onde estão presentes a maturação do organismo, o
contato com a cultura produzida pela humanidade
e as relações sociais que permitem a
aprendizagem.
2. Para Vygotsky, no processo da constituição
humana, as funções psicológicas superiores
são de origem:
a) Sociocultural.
b) Biológica.
c) Comportamental.
d) Transcendental.
e) Existencial.
Questão 2: Letra A
De acordo com Vygotsky, todas as atividades
cognitivas básicas do indivíduo ocorrem de
acordo com sua história social e acabam se
constituindo no produto do desenvolvimento
histórico-social de sua comunidade.
São resultado das atividades praticadas de
acordo com os hábitos sociais da cultura em que
o indivíduo se desenvolve. Consequentemente, a
história da sociedade na qual a criança se
desenvolve e a história pessoal desta criança são
fatores importantes que vão determinar sua
forma de pensar.
3. A respeito dos estudos de Vygotsky, é incorreto afirmar que:
a) As formas superiores de comportamento consciente do
homem originam-se de sua vida em sociedade, nas relações
sociais que mantém com outros seres humanos;
b) A zona de desenvolvimento proximal é caracterizada como a
distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma
determinar por meio da ação autônoma e o nível de
desenvolvimento potencial, determinado pela ação colaborativa;
c) O homem se constitui como ser humano, principalmente
pelas suas características elementares (naturais ou biológicas)
que herda de seus antepassados, e não nas relações que
estabelece com a história social dos homens;
d) A relação entre o homem e a natureza, entre o homem e o
outro, é sempre mediada por produtos culturais humanos como
os instrumentos e os signos, que conferem à atividade humana
seu caráter produtivo;
e) O sistema de signos mais importante para o homem é a
linguagem, que possibilita a comunicação social, o
estabelecimento de significados compartilhados por
determinado grupo cultural.
Questão 3: Letra C
De acordo com Vygotsky, todas as atividades
cognitivas básicas do indivíduo ocorrem de
acordo com sua história social e acabam se
constituindo no produto do desenvolvimento
histórico-social de sua comunidade. Portanto, as
habilidades cognitivas e as formas de estruturar
o pensamento do indivíduo não são
determinadas por fatores congênitos.
Neste processo de desenvolvimento cognitivo, a
linguagem tem papel crucial na determinação de
como a criança vai aprender a pensar, uma vez
que formas avançadas de pensamento são
transmitidas à criança através de palavras.
4. O estudo da psicologia, baseado na visão histórica
e social dos processos de desenvolvimento infantil,
apresentado por Vygotsky, aponta que “o brincar é
uma atividade humana criadora, na qual
imaginação, fantasia e realidade interagem na
produção de novas possibilidades de interpretação,
de expressão e de ação das crianças assim como
de novas formas de construir relações sociais com
outros sujeitos, crianças e adultos.” (BORBA,
Ângela M. Orientações para inclusão da criança de
6 anos.SEE.2007)
Para melhor compreender o que diz Vygotsky no
texto acima, pode-se dizer que:
a) A brincadeira é um espaço privilegiado de
interação e confronto de diferentes crianças com
diferentes pontos de vista.
b) A brincadeira é uma situação organizada, na
qual a criança tem que tomar decisões pertinentes
a diversas situações que surgem nos contextos
criados.
c) A brincadeira permite que a criança reproduza
os valores que vivencia diariamente, ajudando-a a
socializar-se.
d) A brincadeira oportuniza que a criança, de modo
ativo, reinterprete o mundo, produzindo novos
saberes e práticas.
Questão 4: Letra D
Ao brincar, a criança está sempre acima da
própria idade, acima de seu comportamento
diário, maior do que é na realidade. Na medida
em que a criança imita os mais velhos em suas
atividades padronizadas culturalmente, ela gera
oportunidades para o desenvolvimento
intelectual. Inicialmente, seus jogos são
lembranças e reproduções de situações reais;
porém, através da dinâmica de sua imaginação e
do reconhecimento de regras implícitas que
dirigem as atividades reproduzidas em seus
jogos, a criança adquire um controle elementar do
pensamento abstrato. Nesse sentido, o brinquedo
dirige o desenvolvimento.
5.Vygotsky conceituou o desenvolvimento
intelectual de cada pessoa em dois níveis
onde a construção do conhecimento se dará
coletivamente, portanto, sem ignorar a ação
intrapsíquica do sujeito. Identifique a
alternativa CORRETA sobre esses dois níveis:
a) Um natural e um sobrenatural;
b) Um político e um social;
c) Um individual e um coletivo;
d) Um real e um potencial;
e) Um social e um coletivo.
Questão 5: Letra D
Vygotsky conceituou o desenvolvimento
intelectual de cada pessoa em dois níveis: um real
e um potencial. O real é aquele já adquirido ou
formado, que determina o que a criança já é
capaz de fazer por si própria porque já tem um
conhecimento consolidado. Por exemplo, se
domina a adição esse é um nível de
desenvolvimento.
O potencial é quando a criança ainda não
aprendeu tal assunto, mas está próximo de
aprender, e isso se dará principalmente com a
ajuda de outras pessoas. Por exemplo, quando
ela já sabe somar, está bem próximo de fazer
uma multiplicação simples, precisa apenas de um
empurrão.
“NÓS NOS TORNAMOS NÓS MESMOS ATRAVÉS DOS OUTROS”

Lev Vygotsky

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