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ANÁLISE
ORÇAMENTÁRIA E FISCAL
empresas. Dessa forma, os demonstrativos contábeis projetados contribuem
para que se verifiquem as metas de financiamentos, investimentos e caixa para Viviane da Costa Freitag
a organização. Vale ressaltar que, por conta dos diversos exemplos práticos Sílvio Paula Ribeiro
ilustrados, o leitor tem a possibilidade de compreender de forma fácil a elabo-
ração e a importância desses relatórios.
Gestão
9 788538 763123
FAEL
Carta ao aluno | 5
1. Controle gerencial | 7
2. Planejamento | 23
3. Orçamentos | 43
Gabarito | 165
Referências | 173
Carta ao aluno
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1
Controle gerencial
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Controle gerencial
Autor Conceito
Green; Whelsh (1988) Monitoramento do comportamento dos empregados,
um processo regulador.
De Queiroz (2002) O exercício da autoridade sobre um acontecimento ou
processo ao longo do tempo, determinando que se realize
conforme padrões desejados e tomando medidas corre-
tivas se necessárias, caso haja afastamento do padrão.
Fonte: DIEHL, 2004, p. 87. Adaptado.
Os níveis de controle e, por conseguinte, sua avaliação dependem do
nível de planejamento de uma empresa, ou seja, o executivo pode aplicar
o controle observando o desempenho da organização como um todo, ou
segmentar os controles considerando as particularidades de cada área funcio-
nal (OLIVEIRA, 2007). Os controles podem ser aplicados e subordinados
aos níveis de seu planejamento. A Figura 1 ilustra esses níveis.
Figura 1 – Níveis de controle e avaliação.
Planejamento Controle
Estratégico Estratégico
Empresa
Tático Tático
Operacional Operacional
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Análise Orçamentária e Fiscal
Estudo Classificação
Anthony et al., 1989 Controles formais e informais
Ouchi, 1977 Controle de saída e de comportamento
Ouchi, 1979 Controle do mercado, da burocracia e controles de clã
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Controle gerencial
Estudo Classificação
Hopwood, 1976 Controles administrativos e controles sociais
Merchant, 1985 Controles de resultados, de ação e de pessoal
Fonte: LANGFIELD-SMITH, 1997, p. 208. Adaptado.
Os controles podem ser formais ou informais. Os controles formais
partem de regras, procedimentos operacionais padrão e sistema de orçamen-
tação; são os componentes mais visíveis e objetivos do sistema de controle.
As informações obtidas com base neles geram um feedback que orienta finan-
ceiramente e assegura os resultados das empresas, por meio de processos de
controle, medição e tomada de ações corretivas.
Os controles informais, por sua vez, não são conscientemente projeta-
dos. Neles incluem-se as políticas não escritas da organização e, muitas vezes,
derivam ou são um artefato da cultura organizacional, aspectos importantes
dos sistemas de controle gerenciais (LANGFIELD-SMITH, 1997).
Os sistemas de controle formais são compostos pelos planos estratégicos,
orçamentos e relatórios, o próprio sistema de informação gerencial e seus regu-
lamentos, enquanto os sistemas de controle informais abrangem forças como
ética de trabalho, estilo gerencial e cultura, por vezes externas à empresa, mas
em sua maioria presentes nelas (ANTHONY, GOVINDARAJAN, 2002).
Para Kald, Nilsson e Rapp (2000), o controle refere-se tanto à estrutura
organizacional, quanto aos processos informais e é utilizado para objetivos
financeiros e não financeiros. O controle em organizações é obtido de várias
maneiras, que podem ir desde a vigilância direta, passando pelos sistemas de
feedback até chegar aos controles sociais e culturais. Para Simons (1995), as
variáveis de controle são estruturas de recompensa, características das tarefas
e dos sistemas de informação.
Nesse contexto chegamos ao termo controle gerencial, que é definido
por Anthony e Govindarajan, (2002, p. 34) como o “processo pelo qual os
executivos influenciam outros membros da organização, para que obede-
çam as estratégias adotadas”. É um intermediário entre os processos de pla-
nejamento e controle, limitado pela formulação da estratégia que tem por
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Análise Orçamentária e Fiscal
essência ser assistemática, e por outro lado pelo controle das tarefas que pode
ser altamente estruturado.
Para Diehl (2004), controle de gestão é o conjunto de processos e instrumen-
tos formais e informais pelos quais a organização influencia o comportamento de
seus agentes de forma a alcançar seus objetivos por meio de seus recursos.
Stoner e Freeman (1991) definem como um esforço sistemático para
ajustar os padrões de desempenho com os objetivos descritos pelo planeja-
mento, projetar sistemas de feedback de informação, comparar o desempenho
alcançado com o projetado, determinar e medir desvios, desencadear ações
necessárias para o emprego de recursos de forma eficiente e eficaz de modo
que se alcancem os objetivos das organizações.
Simons (1995) define os sistemas de controle de gestão como as rotinas
formais, baseadas em informação, que gestores usam para manter ou alterar
os padrões em atividades organizacionais.
O controle gerencial inclui atividades como: “1. Planejar o que a orga-
nização deve fazer; 2. Coordenar as atividades de várias partes da organização;
3. Comunicar a informação; 4. Avaliar a informação; 5. Decidir se deve ser
tomada uma decisão, ou que decisão tomar; 6. Influenciar as pessoas para que
alterem o comportamento” (ANTHONY; GOVINDARAJAN, 2002, p. 34).
Stoner e Freeman (1991) elencam as etapas do controle gerencial, a
saber: estabelecer padrões e métricas de desempenho; medir o desempenho;
comparar o desempenho alcançado com o projetado; realizar ações corretivas
nos processos a fim de realinhá-los ao planejamento.
Para Eisenhardt (1995), as variáveis de controle são estruturas de recom-
pensa, características das tarefas e sistemas de informação.
Existe uma importante ligação entre a estratégia e o controle de gestão.
“A formulação de estratégias é o processo pelo qual se decide a adoção de novas
estratégias. O controle gerencial é o processo pelo qual se decide a implanta-
ção das estratégias e a obediência a elas” (ANTHONY; GOVINDARAJAN,
2002, p. 38). O processo de formulação de estratégias envolve apenas uma
parte da organização; já o controle gerencial envolve toda ela e obedece às
estratégias, usando, para isso, o controle de tarefas.
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Controle gerencial
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Controle gerencial
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Controle gerencial
preço do produto. Esses centros devem ter seu desempenho medido pelos
pedidos que forem convertidos em vendas ou, ainda, pela visualização do
desempenho dos vendedores individualmente.
No centro de resultado, o gerente da unidade tem responsabilidade para
alterar decisões que afetam os custos e as receitas e, por conseguinte, os lucros.
É criado sempre que uma unidade organizacional tem a responsabilidade de
gerar lucros. Centros de lucros ou de resultados podem ser departamentos ou
um produto; assim, o gerente de um centro de resultado não toma decisões
sobre ativos fixos em seu centro, e o lucro operacional é resultado da medida
de desempenho gerencial, devendo ser comparado com valores orçados para o
período. Nos centros de resultados, o desempenho será medido pela diferença
entre as receitas e despesas; já em um centro de investimento, o gerente da
unidade, além de controlar seus custos e receitas, responde pelos investimen-
tos em ativos. Dessa forma, o lucro operacional é uma importante parte do
relatório desse centro, porém outras medidas de desempenho são necessárias,
tais como taxa de retorno de investimento e abordagem de lucro residual
(WAREEN; REEVE; FESS, 2008). Os centros de investimentos têm seu
controle direcionado à medição de valores monetários dos insumos e produ-
tos e seus comportamentos em termos de produtividade.
Hansen e Mowen (2001, p. 318) inferem que a responsabilidade impõe
a prestação de contas e a mensuração de desempenho, o que significa que
resultados reais são comparados com resultados esperados ou orçados. Esse
sistema de responsabilidade pela prestação de contas e avaliação de desem-
penho, frequentemente é denominado de contabilidade por responsabilidade,
devido às medidas contábeis e aos relatórios envolvidos nesse processo.
A contabilidade por responsabilidade é uma importante fonte de infor-
mação para os gestores de uma unidade de negócio e atende à função de
avaliação e controle de suas áreas de responsabilidade; consiste em medir e
relatar os dados operacionais de um centro de responsabilidade (WAREEN;
REEVE; FESS, 2008).
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Análise Orçamentária e Fiscal
Controle gerencial
(NASCIMENTO, 2006, p. 2-5)
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Controle gerencial
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Análise Orçamentária e Fiscal
Congruência de objetivos
Os sistemas de controle gerencial devem estimular a con-
gruência de objetivos, ou seja, contribuir para que os exe-
cutivos atuem de acordo com as metas estabelecidas pela
organização (HORNGREN; FOSTER e DATAR, 2000).
Anthony e Govindarajan (2002) classificam os fatores que
promovem a congruência de objetivos em fatores formais e
fatores informais. Os fatores formais compreendem os pró-
prios sistemas de controle gerencial além dos regulamentos
normativos. Os fatores informais correspondem a processos
que afetam o comportamento das pessoas nas organizações
e que devem ser observados na engenharia dos sistemas
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Controle gerencial
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Análise Orçamentária e Fiscal
Atividades
1. No que se diferenciam os controles formais dos informais?
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2
Planejamento
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Planejamento
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Planejamento
Análise do
ambiente externo
(oportunidades
e ameaças)
Missão do Estabelecimento Formulação Elaboração Feedback e
negócio Análise SWOT Implementação
de metas de estratégias de programas controle
Análise do
ambiente interno
(forças e fraquezas)
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Planejamento
Nível estratégico
Nível tático
Nível operacional
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Novos entrantes
Ameaça de novos
entrantes
Poder de Poder de
barganha dos Competidores na indústria barganha dos
fornecedores clientes
Fornecedores Clientes
Intensidade na rivalidade
Ameaça de
produtos
substitutos
Produtos substitutos
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Planejamento
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Planejamento
Vantagem estratégica
Unicidade observada
Posição de baixo custo
pelo cliente
No âmbito
indústria
de toda a
Apenas um
segmento
Foco/enfoque
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Planejamento
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Análise Orçamentária e Fiscal
A estratégia baseia-se em
atividades singulares
(PORTER, 1996, p. 5-6)
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Planejamento
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Planejamento
Atividades
Essa atividade foi adaptada de Silvério (2003), “Identificação das Forças
e Estratégias Competitivas no Ensino Superior na Região de São José do Rio
Preto”. Assim, ao fazer essa pesquisa, foram abordados os seguintes aspectos:
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Planejamento
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Análise Orçamentária e Fiscal
22 valor da mensalidade.
Para identificação das estratégias competitivas defensivas à indústria,
primeiramente elencam-se as forças concorrenciais que exercem uma forte
influência, depois analisam-se as causas estudadas e a partir disso definem-se
as estratégias. Assim, as principais considerações correspondem ao seguinte
quadro sobre as forças concorrências do curso de Administração de Empresas
oferecidas pelas IES da região do Noroeste paulista.
Tabela – Grau de influência das forças competitivas.
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3
Orçamentos
3.1 Orçamentos
O orçamento é uma peça gerencial que proporciona à empresa um plano
em termos financeiros. Pode ser utilizado como peça gerencial destinada a
pessoas físicas, organizações não governamentais e empresas públicas.
Stoner e Freeman (1991) afirmam que os orçamentos são demonstrati-
vos formais quantitativos dos recursos financeiros reservados para a execução
das atividades planejadas para determinado período. São meios de planejar
e controlar as atividades em todos os níveis organizacionais. Para Padoveze
(2010), o orçamento é a quantificação de um plano de ação e ajuda a coorde-
nação a implementar um plano.
Para Horngreen, Datar e Foster (2004), o orçamento é uma ferramenta
contábil comum que as empresas fazem uso para controlar e planejar suas ati-
vidades, proporcionando uma medida de resultado das ações planejadas. Ao
planejarem o futuro, os gerentes aprendem e antecipam potenciais problemas, e
com isso podem mitigar esses prejuízos. Os autores complementam que o orça-
mento como medida de desempenho tem um aspecto quantitativo e também
qualitativo, no sentido do cumprimento das metas estabelecidas pelos planos.
O processo de elaboração do orçamento envolve: (1) estabelecer metas
específicas; (2) executar planos para atingimento de metas; e, (3) compa-
rar periodicamente os resultados obtidos com as metas específicas de cada
unidade operacional, bem como as metas da organização como um todo.
A função administrativa do planejamento estabelece as metas futuras,
enquanto que a função administrativa da direção cuida para que as ações
sejam executadas a fim de atingir as metas futuras, e a função de controle
compara periodicamente os resultados reais com as metas estabelecidas
(WARREN; REEVES; FESS, 2008).
Os orçamentos possuem as seguintes características: estimam o poten-
cial de lucros; apresentam-se em termos monetários e não monetários, tais
como unidades vendidas ou produzidas; geralmente são elaborados para o
período de um ano e representam um compromisso gerencial, pois os exe-
cutivos são cobrados por suas metas. Uma vez que o orçamento é aprovado,
só pode ser alterado em condições especiais; o desempenho financeiro real
é comparado com o orçado e as variações são estudadas (ANTHONY;
GOVINDARAJAN, 2002).
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Orçamentos
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Orçamentos
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Orçamentos
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Orçamentos
Dados
Orçamento por unidade
unitários
Níveis de atividades – em unidades 7.000 8.000 9.000
Vendas $31,00 217.000 248.000 279.000
Materiais e componentes $21,00 147.000 168.000 189.000
Outros custos e despesas variáreis $0,80 5.600 6.400 7.200
Soma – custos e despesas variáveis $21,80 152.600 174.400 196.200
Margem de contribuição $9,20 64.400 73.600 82.800
Orçamento – gastos mensais
Custos fixos de manufatura 37.000 37.000 37.000
Despesas comerciais e 33.000 33.000 33.000
administrativas
Total custos e despesas fixas 70.000 70.000 70.000
Resultado operacional (5.600) 3.600 12.800
Fonte: PADOVEZE, 2010, p. 524. Adaptado.
Um enfoque do orçamento flexível é o orçamento para contingências, no
qual uma organização elabora um orçamento com base em decisões que devem
ser tomadas, caso ocorra uma redução significativa no volume de vendas ini-
cialmente orçados, como uma redução de vendas. Assim, a elaboração desse
orçamento, que considera determinadas incertezas estratégicas, proporcionaria
uma forma de ajustar rapidamente a situação às novas condições quando essas
se manifestarem (ANTHONY; GOVINDARAJAN, 2002).
Outro enfoque do orçamento flexível é não assumir nenhuma faixa de
quantidades ou nível de atividade esperado. Apenas se realiza o orçamento
com base em valores e quantidades unitárias e faz-se a conversão de valores
à medida que a produção acontece. No entanto, essa técnica foge ao funda-
mento do orçamento que é antecipar a informação antes do acontecimento
(PADOVEZE, 2010).
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Orçamentos
Projeção de caixa
Balanço orçado
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Orçamentos
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Análise Orçamentária e Fiscal
A produção deve ser coordenada com o orçamento das vendas para que
assegure um equilíbrio e o volume de produção e vendas projetadas (MAHER,
2001; WARREN; REEVES; FESS, 2008). Nesse sentido, o volume de pro-
dução é determinado pela fórmula:
Unidades vendidas esperadas
(+) Estoque final em unidades
(-) Estoque inicial em unidades
(=) total de unidades a serem produzidas
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Orçamentos
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Orçamentos
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Análise Orçamentária e Fiscal
Atividades
1. Por que a participação dos empregados no processo de elaboração dos
orçamentos é importante?
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Orçamento operacional
de receita
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Orçamento operacional de receita
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Orçamento operacional de receita
geradas pela equipe de pesquisa de mercado, que faz uso da técnica Delphi,
da análise de tendência e de métodos econométricos. Essas técnicas são cita-
das por Maher (2001), porém os métodos de análise são mais detalhados na
obra de Ingram et al. (2008).
Quadro 2 – Técnicas de projeção de receitas.
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Orçamento operacional de receita
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Orçamento operacional de receita
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Orçamento operacional de receita
pesquisa e outros, em que a produção não pode ser medida com exatidão.
Dessa forma, variações orçamentárias são vistas com naturalidade e não signi-
ficam que houve ineficiência do departamento.
Padoveze (2010) frisa a necessidade de se trabalhar com níveis de respon-
sabilidade dentro da hierarquia da organização, em que cada gestor é respon-
sabilizado por seu orçamento. O fundamento dessa necessidade se encontra
nos conceitos de gastos controláveis ou não, e se exige trabalhar considerando
a contabilidade por responsabilidade.
Os objetivos na elaboração dos orçamentos de despesas é: (1) estimar os
gastos de marketing e administrativos necessários às operações, para determi-
nados níveis projetados de vendas e de produção e, (2) atingir os objetivos de
longo prazo da organização. Um modo considerado fácil para se resolver esse
problema é começar com os níveis orçados do ano anterior, efetuar os ajustes
em função das taxas de inflação e mudanças nos níveis de atividade entre um
ano e outro. Embora esse método seja considerado simplista, apresenta como
vantagem ser fácil e barato (MAHER, 2001).
Essa é considerada a parte mais trabalhosa do orçamento, pois consiste
em elaborar pelo menos uma peça orçamentária para cada setor da empresa
ou centro de responsabilidade. A variedade de despesas tende a ser significa-
tiva e deve ser disposta de forma analítica com as mesmas características dos
planos de contas (PADOVEZE, 2010).
Um centro de custo, ou departamento, é uma unidade mínima admi-
nistrativa, que acumula gastos até sua atribuição ao produto. O objetivo da
departamentalização reside no controle dos custos e na determinação mais
precisa do custo dos produtos. O controle de custos é atingido principalmente
porque a ocorrência se dá pela responsabilidade de um chefe ou supervisor do
departamento, e a determinação mais precisa do custo é atingida, pois reduz
a arbitrariedade dos critérios de rateio (NEVES; VICECONTI, 2010).
Ao se trabalhar com os conceitos de contabilidade por responsabilidade,
se faz uso dos centros de responsabilidade, uma unidade administrativa que
reúne gastos. Esse conceito se aplica tanto para os orçamentos de despesas
quanto para os orçamentos de custos.
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Análise Orçamentária e Fiscal
Grupo de
Natureza dos gastos Exemplos
despesa
Mão de Inclui os gastos previstos com o Mão de obra no orçamento
obra direta e pessoal da empresa, remuneração de vendas: salários de vende-
mão de obra e encargos sociais sobre a folha, dores, horas extras, prêmios
indireta exceto ao pessoal que trabalha na de produção entre outros.
produção; nesse caso, essa folha
fará parte do orçamento de custos. Suborçamento da mão de obra
E esse orçamento pode de vendas: encargos sociais,
incluir suborçamentos para plano de aposentadorias, férias,
facilitar a visualização dos assistência médica, entre outros.
gastos por categorias.
Consumo Materiais indiretos utilizados nas Ferramental e dispositivos, com-
de materiais operações do departamento, bustíveis, lubrificantes, material
indiretos seu consumo é acionado pelo de conservação e limpeza, mate-
responsável do centro. rial de escritório, entre outros.
Despesas São demais despesas, Energia elétrica, comunicações
gerais e conforme dispostas no plano e telecomunicações, despe-
departamentais de contas da entidade. sas com viagens, estadias,
refeições, fretes sobre ven-
das, seguros, entre outros.
Depreciações Reúne as depreciações, as amorti- Depreciação dos computadores
e amortizações zações dos bens e direitos utili- e periféricos do departamento
departamentais zados por cada centro de custo. de contabilidade, amortiza-
ção do intangível da marca.
Fonte: PADOVEZE, 2010. Adaptado.
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Orçamento operacional de receita
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Análise Orçamentária e Fiscal
Despesas gerais
Energia elétrica
Telefone e
telecomunicações
Publicidade
Viagens
Aluguéis
Depreciações
Imóveis
Máquinas e equipamentos
Móveis e utensílios
Fonte: PADOVEZE, 2010. Adaptada.
Observando o Quadro 6, verificamos a possibilidade de adaptação para
o plano de contas de quaisquer entidades e, ainda, a flexibilidade e nível de
detalhamento requerido pela organização. A disposição dessas projeções em
formato de quadros favorece a visualização dos gastos. Sugerimos a criação
de colunas para realizar uma análise vertical dos valores em relação aos totais,
para fins de estudo dos gastos e possíveis correções e adaptações.
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Orçamento operacional de receita
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Orçamento operacional de receita
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Orçamento operacional de receita
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Orçamento operacional de receita
Atividades
1. Como o processo de orçamento de receitas deve ser iniciado?
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Orçamento operacional
de custos
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Orçamento operacional de custos
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Orçamento operacional de custos
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Orçamento operacional de custos
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Orçamento operacional de custos
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Orçamento operacional de custos
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Orçamento operacional de custos
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Orçamento operacional de custos
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Orçamento operacional de custos
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Análise Orçamentária e Fiscal
contas, essa estrutura pode e deve ser flexibilizada para atender à necessidade
por informação da organização.
Orçamento de vendas
O plano de vendas de uma empresa representa o alicerce de
todo orçamento. Este orçamento é constituído pelas receitas
e despesas de vendas,
onde seus principais componentes são:
a) Previsão de vendas (planos de quantidade de vendas)
b) Preço de venda dos produtos
c) Impostos sobre vendas (%) – estrutura e planejamento
dos impostos.
d) Adições e abatimentos sobre vendas.
A previsão de vendas é fornecida em quantidade e pode ser
modificada conforme os planos de promoção e publicidade,
conforme segue.
Este plano de vendas contém três suborçamentos:
a) Plano de marketing ou plano de quantidade de vendas;
b) Plano de promoção de vendas e publicidade;
c) Plano de despesas e vendas.
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Orçamento operacional de custos
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Orçamento operacional de custos
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Orçamento operacional de custos
Atividades
1. No que consiste o custo-meta?
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Orçamento de
investimentos e
financiamentos
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Orçamento de investimentos e financiamentos
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Análise Orçamentária e Fiscal
Padoveze (2010) afirma que essa peça não se liga apenas aos planos de
curto prazo, mas também a parte dos investimentos necessários para o próximo
período e é decorrente dos planos operacionais do planejamento estratégico.
Uma vez que o planejamento estratégico projetou uma ampliação na
capacidade produtiva, cabe ao orçamento de investimento proporcionar con-
dições para que o orçamento operacional seja cumprido. É preciso verificar se
há necessidade de treinamento de novos funcionários, se é preciso adquirir um
novo sistema de informação e ampliar o parque de máquinas a fim de gerar
condições para atingimento das metas traçadas pelo planejamento estratégico.
Concomitantemente à elaboração do orçamento de investimentos, pode
ser iniciada a coleta de informações, como o número de pessoas que serão neces-
sárias em cada área no ano seguinte, contemplando novas contratações, demis-
sões, transferências, aumentos de salários e concessão de benefícios, entre outros
dados referentes à mão de obra, inclusive encargos, por área e data. O cálculo
pode ser feito pela equipe de Recursos Humanos (remuneração e benefícios)
ou pela própria equipe de planejamento. Essas informações são agrupadas por
meio do orçamento de headcount (CASTANHEIRA, 2008). Esse orçamento
é uma representação quantitativa de um aspecto qualitativo nos investimen-
tos, que são as pessoas. Precisamos lembrar que um investimento pode não ser
exclusivamente financeiro, como exemplo: a expansão de uma planta.
Hansen e Mowen (2001) apresentam quatro técnicas comumente utili-
zadas para orientar os gestores na seleção de decisões de investimento, sendo
que duas delas consideram o valor do dinheiro no tempo: os denominados
modelos descontados e não descontados. Essas técnicas são: o Valor Presente
Líquido (VPL), o payback, o retorno médio de investimento, a Taxa Interna
de Retorno e o índice de lucratividade, porém, na prática, as empresas traba-
lham com métodos conjugados (MINARDI; SAITO, 2007).
Para tomar decisões de investimento de capital, um gestor deve estimar
a quantidade e o momento oportuno dos fluxos de caixa, avaliar o risco do
investimento e o impacto do projeto sobre os lucros da empresa. Uma das
tarefas mais difíceis é estimar os fluxos de caixa, pois as projeções devem
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Orçamento de investimentos e financiamentos
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Análise Orçamentária e Fiscal
N. Critérios
1 A nova proposta não deve computar perdas sofridas com projeto anterior
fracassado, uma vez que tais perdas pertencem a decisões passadas.
2 Se a proposta envolver um bem atualmente ocioso, deve considerar
esse valor de mercado como parte do investimento.
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Orçamento de investimentos e financiamentos
de redução dos custos anuais para obtenção do Valor Presente desse investi-
mento (WAREEN; REEVE; FESS, 2008). A Tabela 1 apresenta a projeção
do fluxo de caixa descontado para essa situação.
Tabela 1 – Método de fluxo de caixa descontado.
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Orçamento de investimentos e financiamentos
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Orçamento de investimentos e financiamentos
6.1.4 Payback
Um modelo de avaliação de investimentos que faz parte dos modelos
não descontados, ou que não consideram o valor do dinheiro no tempo, é
o payback, também encontrado na literatura como período de recuperação ou
prazo de retorno.
Braga (1995) infere que quanto maior for o horizonte de tempo do
investimento, maiores serão as incertezas a que estão sujeitas essas previsões.
Geralmente esses prazos de retorno são fixados pela alta administração e as
propostas que não se encaixam nesse prazo são rejeitadas.
O payback se concentra no período de recuperação do investimento, que
é o tempo que o projeto leva para compensar seu custo inicial em recebimen-
tos de caixa; é expresso em anos e quanto mais rápido um investimento for
recuperado, mais atraente ele será. Esse método é considerado útil para auxi-
liar nas decisões de triagem de investimentos e é criticado por não considerar
o valor do dinheiro no tempo (WAREEN; REEVE; FESS, 2008). O payback
pode ser calculado pela fórmula:
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Orçamento de investimentos e financiamentos
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Orçamento de investimentos e financiamentos
– 121 –
Análise Orçamentária e Fiscal
Recursos de terceiros
Fontes espontâneas Exigibilidades diversas: salários e encargos sobre folha de
pagamento; contribuições previdenciárias e sindicais para
posterior recolhimento; impostos e contribuições sobre o
faturamento com recolhimento posterior; imposto de renda
a pagar sobre o lucro do exercício e imposto de renda retido
na fonte sobre salários e dividendos; contas a pagar e provi-
sões para despesas incorridas e não pagas; entre outras.
Adiantamento de clientes.
Crédito mercantil: prazo em dias a partir da emissão da
nota fiscal ou da entrega da mercadoria ou serviço quando
a localização geográfica for distante entre o cliente e o for-
necedor; prazo em dias contados fora a quinzena ou o mês
da compra; prazos para pagamento com e sem desconto.
Empréstimos e Desconto de títulos: operação com bancos comerciais que
financiamentos envolve notas promissórias ou duplicatas a pagar com venci-
mento de até 180 dias. Nessa modalidade a empresa recebe
um valor menor do que o título que já desconta Imposto
sobre Operações Financeiras (IOF), demais taxas e juros.
Empréstimos e financiamentos: recursos em várias
modalidades; atende curto e longo prazo.
Debêntures: títulos de dívida emitidos por Sociedades Anônimas
(S/A) com finalidade de obter recursos de médio e longo
prazo; gera uma escritura em sua emissão e tem valor nomi-
nal ao portador ou pode ser nominalmente endossável.
Arrendamento Financia ativos fixos.
mercantil
Os contratos de leasing operacional são celebrados por
prazos inferiores à vida útil do bem. O arrendador se com-
promete a manter o bem em perfeitas condições de funcio-
namento e fornecer assistência técnica necessária, inclu-
sive substituindo equipamento quando necessário.
No leasing financeiro a instituição arrendadora adquire um
bem específico e o arrenda a um prazo maior do que sua vida
útil com opção de devolução ou sua aquisição ao final do prazo
de arrendamento por um preço previamente estipulado.
– 122 –
Orçamento de investimentos e financiamentos
Recursos próprios
Aumento de Nas S/As por meio de subscrição pública de ações e nas socie-
Capital Social dade por quotas, pela integralização de capital social dos sócios.
Lucros retidos Valor remanescente de lucro líquido após a dedução
dos dividendos, retido em diversas modalidades
de reservas com finalidades específicas.
Política de A política de dividendos deve satisfazer às expectativas dos
dividendos investidores quanto à realização de uma parcela dos lucros.
Para tanto, precisa atingir dois objetivos básicos: maximizar a
riqueza dos acionistas por meio do aumento do valor de mer-
cado da empresa; e prover recursos para financiar os planos
operacionais e de investimentos por meio dos lucros retidos.
Fonte: BRAGA, 1995, p. 323-336. Adaptado.
Os recursos de fontes espontâneas podem ser considerados passivos não
onerosos e, apesar de serem de curtíssimo prazo, sua renovação constante
permite que a organização trabalhe com esse recurso que integra seu capital
de giro. Os recursos de capital próprio constituem a fonte de recurso mais
adequada para os investimentos de maior risco ou de maturação prolongada
(BRAGA, 1995).
– 123 –
Análise Orçamentária e Fiscal
– 124 –
Orçamento de investimentos e financiamentos
Fluxo de Fator
Operações Anos Valor Presente
Caixa %
Opção adquirir máquina nova
Investimento inicial 1 (25.000) 1 (25.000)
Valor Residual 1 3.000 1 3.000
Desembolso Operacional anual 1–6 (9.000) 4,355 (39.195)
Valor residual máquina nova 6 5.000 0,564 2.820
Valor presente da máquina nova (58.375)
Opção manter máquina velha
Revisão imediata 1 (4.000) 1 (4.000)
Desembolso operacional anual 1-6 (15.000) 4,355 (65.325)
Valor presente da máquina velha (69.325)
Diferença do valor presente (10.950)
em favor da máquina nova
Fonte: WAREEN; REEVE; FESS, 2008, p. 285.Adaptado.
Ao optar pela abordagem do custo incremental poderíamos
utilizar direto o valor de R$ 22.000,00 que é o valor líquido
da máquina nova, já deduzido do valor residual.
Esse quadro calcula a primeira opção de aquisição de uma
máquina nova, que gerará um valor presente de R$ (58.375,00),
enquanto que a máquina velha gerará um valor presente de
R$ (69.325,00) pois a opção de manter a máquina velha,
exige gastos de manutenção, nesse exemplo a organização irá
optar pela abordagem de menor custo, ou seja, de menor valor
presente, que seria pela aquisição da máquina nova.
[...]
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Análise Orçamentária e Fiscal
Atividades
1. Quais aspectos são cruciais para o planejamento financeiro?
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7
Medidas
de desempenho
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Medidas de desempenho
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Análise Orçamentária e Fiscal
Receita Bruta
(–) Impostos
Receita Líquida
B) Orçamento
dos Custos
da MP
Custos fixos
Custos variáveis
Valor total
dos custos
C) Orçamento
de Despesas
Despesas
administrativas
Despesas
administrativas
Total despesas
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Medidas de desempenho
Questões Perspectiva
Como os clientes nos veem? Cliente
Somos capazes de continuar melhorando e criando valor? Interna
Em que devemos ser excelentes? Inovação e aprendizado
Como parecemos para os acionistas? Financeira
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Análise Orçamentária e Fiscal
– 132 –
Medidas de desempenho
Objetivos Medidas
Essenciais: Participação de mercado (por-
Aumentar a participação de mercado. centagem de mercado).
Aumentar a retenção de clientes. Porcentagem de crescimento,
clientes existentes.
Aumentar a satisfação de clientes.
Porcentagem de clientes que retornam.
Aumentar a rentabilidade do cliente.
Número de clientes novos.
Índices de pesquisas de clientes.
Rentabilidade dos clientes.
Valor de desempenho: Preço.
Diminuir o preço. Custos pós-compra.
Diminuir os custos pós-compra. Índices de pesquisas de clientes.
Melhorar a funcionalidade do produto. Porcentagens de devoluções.
Melhorar a qualidade do produto. Porcentagens de entregas no prazo.
Aumentar a confiabilidade de entrega. Tabela de prazos.
Melhorar a imagem e reputação do produto. Índices de pesquisas de clientes.
Fonte: HANSEN; MOWEN, 2001, p. 496. Adaptado.
– 133 –
Análise Orçamentária e Fiscal
Objetivos Medidas
Inovação:
Aumentar número de produtos novos. Número de produtos novos versus planejados.
Aumentar os produtos patenteados. Porcentagem de receita de pro-
Diminuir o tempo de desenvol- dutos patenteados.
vimento de produtos novos. Tempo para o mercado (do início ao fim).
Operações: Custos de qualidade.
Aumentar a qualidade do processo. Rendimentos de produção.
Aumentar a eficiência do processo. Porcentagem de unidades defeituosas.
Diminuir o tempo do processo. Tendências de custo unitário.
Tempo do ciclo e velocidade.
Serviços pós-vendas: Rendimentos da primeira passada.
Aumentar a qualidade do serviço. Tendências de custos.
Aumentar a eficiência do serviço. Tempo do ciclo.
Diminuir o tempo do serviço.
– 134 –
Medidas de desempenho
Objetivos Medidas
Aumentar as competên- Índices de satisfação dos empregados.
cias dos empregados. Porcentagem de giro dos empregados.
Aumentar a motiva- Produtividade dos empregados (receita/empregado).
ção e o alinhamento.
Horas de treinamentos.
Aumentar as competências
dos sistemas de informação. Quociente da cobertura estratégica de serviços (porcen-
tagem de requisitos críticos de funções preenchidas).
Sugestões por empregado.
Sugestões implementadas por empregado.
Porcentagem de processos com possibilidades
de realimentação em tempo real.
Porcentagem de empregados que lidam com
clientes, que têm acesso on-line ao cliente
e a informações sobre os produtos.
Fonte: HANSEN; MOWEN, 2001, p. 500. Adaptado.
– 135 –
Análise Orçamentária e Fiscal
Objetivos Medidas
Crescimento da receita. Porcentagem de receitas
de produtos novos.
Aumentar número de produtos novos.
Porcentagem de receitas
Criar novas aplicações. de novas aplicações.
Desenvolver novos clientes e mercados. Porcentagem de receitas de fontes novas.
Adotar uma nova estratégia de preços. Rentabilidade do produto e do cliente.
Redução de custo. Custo unitário do produto.
Reduzir o custo unitário do produto. Custo unitário do cliente.
Reduzir o custo unitário do cliente. Custo do canal de distribuição.
Reduzir o custo do canal de distribuição.
Utilização de ativos. Retorno sobre o investimento (ROI).
Melhorar a utilização dos ativos. Valor econômico adicionado.
Fonte: HANSEN; MOWEN, 2001, p. 495. Adaptado.
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Medidas de desempenho
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Medidas de desempenho
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Medidas de desempenho
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Análise Orçamentária e Fiscal
Atividades
1. Dadas as operações abaixo, calcule o EVATM da Companhia Pega Ra-
tão. O custo de oportunidade sobre os investimentos dos acionistas
foi estipulado em 15% e a taxa de juros do financiamento foi fixada
em 25%. Dessa taxa, considere 30% de tributação.
– 142 –
Medidas de desempenho
2. Considere que a Cia. Pega Ratão trabalha com duas divisões. A divisão
A detém R$ 13.000,00 dos ativos operacionais, e a divisão B trabalha
com ativos operacionais no valor de R$ 7.000,00. Considere ainda que
o lucro operacional gerado pela divisão A foi de R$ 5.000,00 e da divi-
são B foi de R$ 4.000,00.
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Análise Orçamentária e Fiscal
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8
Demonstrações projetadas
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Demonstrações projetadas
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Demonstrações projetadas
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Demonstrações projetadas
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Demonstrações projetadas
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Análise Orçamentária e Fiscal
– 154 –
Demonstrações projetadas
Despesas Totais
Vendas 39.200,00
Salários 20.000,00
Encargos sociais 28% 5.600,00
FGTS 8% 1.600,00
Propaganda e publicidade 12.000,00
Fonte: Elaborada pelos autores.
Lembre-se de que a disposição das contas nos orçamentos deve respei-
tar a ordem dos planos de contas. Aqui apresentamos uma proposta didática,
mas obviamente temos várias outras despesas que poderiam ou deveriam estar
orçadas. Desse modo, deixamos um valor representado para despesas diversas.
Na sequência, precisamos considerar o orçamento de receitas e despesas finan-
ceiras. No entanto, essa projeção deve ser revisitada por conta da elaboração da
projeção da demonstração de fluxo de caixa, que pode indicar a necessidade
de recursos para capital de giro, ou, ao contrário, indicar excedente em caixa,
podendo não ser necessário recorrer aos montantes orçados preliminarmente.
A questão de se encerrar o orçamento e revisar contas para ajustes faz
parte do processo de feedback.
Tabela 9 – Orçamento de despesas e receitas financeiras – Heitor Mendonça
Móveis e Arte.
Despesas Anual
Despesas financeiras 19.714,31
Juros – financiamento de máquinas e equipamentos 5,6% 13.477,24
Taxas diversas – financiamento de máquinas e equipamentos TJLP 7,5% 1.800,07
Juros – empréstimo de curto prazo (12 meses) 1.200,00
Taxas diversas – empréstimo de curto prazo (12 meses) 720,00
Juros – empréstimo LP móveis (8 meses) 1.200,00
Taxas diversas – empréstimo LP móveis (8 meses) 720,00
Fonte: Elaborada pelos autores.
Os dados de materiais diretos e de mão de obra, conforme recomen-
dado por Anthony e Govindarajan (2002), podem apropriar os conceitos
de custo-meta. Horngren, Datar e Foster (2004) propõem a confecção de
orçamentos por atividades.
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Demonstrações projetadas
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Demonstrações projetadas
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Demonstrações projetadas
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Análise Orçamentária e Fiscal
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Demonstrações projetadas
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Análise Orçamentária e Fiscal
Atividades
1. No que consiste o pacote de decisões?
– 164 –
Gabarito
Gabarito
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Análise orçamentária e fiscal
1. Controle gerencial
1. Os controles formais incluem regras, procedimentos operacionais
padrão e sistemas de orçamentação. Estes são os componentes mais
visíveis e objetivos do sistema de controle e visam assegurar que os
resultados específicos serão alcançados e envolvem: controle, me-
dição e tomada de ações corretivas. Os controles informais não são
conscientemente projetados; eles incluem as políticas não escritas da
organização e, muitas vezes derivam ou são um artefato da cultura
organizacional. Os controles informais são aspectos importantes dos
sistemas de controle gerenciais.
2. Planejamento
1. Os principais graus de influência em relação à concorrência, os quais
a empresa apresenta menor controle são:
22 ameaça de novos entrantes;
22 o poder de negociação dos clientes;
22 a rivalidade entre os concorrentes.
– 166 –
Gabarito
3. Orçamentos
1. A participação dos empregados na elaboração dos orçamentos pro-
porciona o aumento da motivação dos empregados no sentido de
aceitação das metas fixadas pelo orçamento e pelo detalhamento de
informações, conhecidas pelos funcionários, mas desconhecidas pela
administração, e também pela facilidade de relacionar a avaliação de
desempenho com o sistema de penalidades e recompensas.
– 167 –
Análise orçamentária e fiscal
– 168 –
Gabarito
6. Orçamento de investimentos
e financiamentos
1. Os aspectos são: planejamento de caixa e de lucros. O primeiro diz
respeito ao orçamento de caixa da empresa e o segundo é realizado
por meio de demonstrativos financeiros projetados. Esses demonstra-
tivos reúnem informações de vários orçamentos.
– 169 –
Análise orçamentária e fiscal
7. Medidas de desempenho
1. Cálculo do Custo Médio Ponderado do Capital CMPC
Cálculo do EVATM:
– 170 –
Gabarito
O EVATM positivo indica que a Cia. Pega Ratão criou valor além do
custo de capital utilizado.
– 171 –
Análise orçamentária e fiscal
8. Demonstrações projetadas
1. O pacote de decisões é uma descrição dos serviços, com os custos
associados que um centro de responsabilidade vai incorrer. Nesse
documento se definem as metas, os programas e as consequências
acarretados pela decisão ou não desse pacote. Sempre são gerados
pacotes alternativos, e a opção por determinado pacote incorre em
descartar outro.
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Referências
Referências
– 173 –
Análise orçamentária e fiscal
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Referências
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Análise orçamentária e fiscal
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Referências
– 177 –
Análise orçamentária e fiscal
– 178 –
Referências
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Análise orçamentária e fiscal
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Referências
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Análise orçamentária e fiscal
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Viviane da Costa Freitag
Sílvio Paula Ribeiro
O conjunto de peças de gestão apresentado neste livro permite ao leitor
ANÁLISE
projetar as demonstrações contábeis e analisar o resultado futuro de diversas ORÇAMENTÁRIA E FISCAL
ANÁLISE
ORÇAMENTÁRIA E FISCAL
empresas. Dessa forma, os demonstrativos contábeis projetados contribuem
para que se verifiquem as metas de financiamentos, investimentos e caixa para Viviane da Costa Freitag
a organização. Vale ressaltar que, por conta dos diversos exemplos práticos Sílvio Paula Ribeiro
ilustrados, o leitor tem a possibilidade de compreender de forma fácil a elabo-
ração e a importância desses relatórios.
Gestão
9 788538 763123