Sei sulla pagina 1di 8

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

ENGENHARIA AMBIENTAL

Relatório de Aula Prática 1 e 2

DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE


AGREGADOS MIÚDOS E AGREGADOS GRAÚDOS

Aluna: Maria Julia Degli Esposti Bergamasco RA: 623946

Mesoconteúdo: Ciência e Tecnologia dos Materiais e Construções Sustentáveis

Prof. Dr. Jonathan Gazzola

Eixo: Ciências da Engenharia V

BURI – SP

2019
RESULTADOS E DISCUSSÃO

Determinação das propriedades físicas de agregados miúdos


1. Ensaio 1 – Determinação do Teor de Umidade

Os valores obtidos em laboratório, bem como, os teores de umidade,


calculados são apresentados a seguir, na Tabela 1.

Tabela 1. Cálculo do teor de umidade do agregado miúdo (areia)

CADINHO C20 L56 28


Massa Úmida (g) 100,02 100,03 100,02
Massa Seca + cadinho (g) 92,84 115,53 115,57
Massa Seca (g) 66,58 89,92 90,75
Massa Cadinho (g) 26,26 25,61 24,82
Teor de Umidade (%) 50,23 11,24 10,21
Média Teor de Umidade (%) 23,89

É importante ressaltar que o teor de umidade foi calculado obedecendo as


diretrizes da NBR 10004:2004, através da equação 01 abaixo.

𝑇𝑒𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑈𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 (%) = ú


∗ 100 (1)

De acordo com Paiva (2007), o teor de umidade representa uma prerrogativa


para a economia de água na produção do concreto, sendo um fator de elevada
importância, de modo que pode afetar a resistência, condutividade hidráulica,
compactação do material, qualidade da mistura final, durabilidade e trabalhabilidade
(MOO-YOUNG e ZIMMIE, 1996).
O experimento permite observar que a areia apresenta um teor de umidade
muito superior ao do agregado natural, que se encontra próximo a 2% em dias
ensolarados (BASTOS, 2009). Esse elevado valor médio de 23,89% pode estar
atribuído a adição prévia de água nas amostras, para efeito de visualização e
facilitação do aprendizado.
Observa-se, também, uma acentuada diferença entre os valores de teor de
umidade do cadinho C20 com os demais. Esse fato pode ser explicado pela presença
de alguns erros experimentais e instrumentais que ocorreram durante o ensaio em
questão.

2. Ensaio 2 – Determinação da Massa Especifica Absoluta

As análises do ensaio 2 foram realizadas em triplicata, para melhor


visualização. Os dados obtidos estão presentes na Tabela 2.
Tabela 2. Dados obtidos no ensaio 2.

RECIPIENTE C6 C9 3
Massa úmida (g) 60 60 60
Massa seca (g) 59,81 59,91 59,96
Volume béquer cheio (mL) 700 700 700
Volume água restante (mL) 400 416,67 400
Massa picnômetro (g) 34,25 37,64 31,78
Massa pic.+água (g) 304,85 298,16 309,51
Massa pic.+água+areia (g) 334,36 340,95 335,72

A partir dos dados acima foi possível realizar diversos cálculos que permitiram
determinar a massa específica absoluta do agregado miúdo (areia). Os cálculos estão
presentes na Tabela 3, a seguir.

Tabela 3. Cálculo da massa específica absoluta do agregado miúdo

CÁLCULOS C6 C9 3 Média
Massa de água na areia (g) 0,19 0,09 0,04 0,11
Teor de Umidade (%) 0,3177 0,1502 0,0667 0,1782
Volume Picnômetro (mL) 300 283,33 300 294,44
Densidade água (g/mL) 0,902 0,919 0,926 0,916
Massa Total (g) 364,66 358,07 369,47 364,07
Massa de água deslocada (g) 30,30 17,12 33,75 27,06
Volume de areia (cm³) 33,59 18,62 36,46 29,56
Massa Específica (g/cm³) 1,78 3,22 1,64 2,21
Peso Específico (kN/m³) 17,47 31,57 16,13 21,72

De acordo com a NBR 9776:1987, para a determinação da massa especifica


absoluta seja satisfatória é necessário que duas determinações consecutivas de um
mesmo material não tenham discrepância de mais de 0,05 g/cm³. No entanto, através
da analise da tabela acima, nota-se que esse conceito não é valido tendo diferenças
de até 1,57 g/cm³.
É importante salientar que o ensaio foi realizado com uma pisseta em
substituição ao instrumento denominado picnômetro, devido à falta deste no
laboratório de solos do campus Lagoa do Sino. A ausência do mesmo é um dos
principais responsáveis pelos erros experimentais encontrados no experimento.
Freitas (2013) ressalta que esta propriedade juntamente com a massa
especifica aparente são importantes no calculo da densidade do agregado e do
consumo de cimento por metro cúbico.
3. Ensaio 3 – Determinação da Massa Específica Aparente

O ensaio 3, assim como o anterior, foi realizado em triplicata para maior


entendimento. Os dados obtidos, juntamente, com os resultados dos cálculos são
encontrados a seguir na Tabela 4.

Tabela 4. Calculo da massa especifica aparente do agregado miúdo

RECIPIENTE 1 2 3
Volume recipiente (mL) 337 337 337
Volume de areia (mL) 337 337 337
Massa recipiente (g) 35,9 33,43 34,25
Massa rec.+areia (g) 511,26 506,08 503,15
Massa Aparente (kg/dm³) 1,411 1,403 1,391
Massa Aparente Média (kg/dm³) 1,401

A NBR 9776:1987 também é aplicada a determinação da massa especifica


aparente, novamente, que não deve haver diferenças superiores a 0,05 g/cm³ em duas
determinações consecutivas. A maior diferença encontrada foi de 0,019 g/cm³, o que
representa um ensaio realizado corretamente, sem erros experimentais relevantes.

4. Ensaio 4 – Determinação da Granulometria do Areia

As massas iniciais pesadas das duas amostras antes de serem colocadas no


peneirador automático foram de 500 g. Já os valores de massa retida em cada
peneira, bem como a porcentagem retida e acumulada estão presentes na Tabela 5. A
Tabela 6 representa os limites granulométricos para o enquadramento do agregado
miúdo nas zonas utilizáveis (1 e 4) e ideais (2 e 3).

Tabela 5. Análise granulométrica da areia

PENEIRA MASSA RETIDA % RETIDA % ACUMULADA MÉDIA


(mm) 1 2 1 2 1 2 % RETIDA % ACUM.
4,76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2,00 1,17 0,9 0,32 0,18 0,32 0,18 0,25 0,25
1,00 5,23 6,05 1,42 1,22 1,74 1,40 1,32 1,57
0,5 75,72 99,45 20,58 20,06 22,32 21,47 20,32 21,89
0,25 229,15 284,95 62,29 57,49 84,62 78,95 59,89 81,79
0,074 52,46 102,76 14,26 20,73 98,88 99,69 17,50 99,28
0,053 4,13 1,56 1,12 0,31 100,00 100,00 0,72 100,00
0 0 0 0,00 0,00 100,00 100,00 0,00 100,00
TOTAL 367,86 495,67 100,00 100,00 - - - -
Tabela 6. Limites granulométricos de agregado miúdo
Porcentagem, em peso, retida acumulada, para a
PENEIRA ABNT ZONA 1 ZONA 2 ZONA 3 ZONA 4
(Muito fina) (Fina) (Média) (Grossa)
9,5 mm 0 0 0 0
6,3 mm 0a3 0a7 0a7 0a7
4,75 mm 0a5 0 a 10 0 a 11 0 a 12
2,36 mm 0a5 0 a 15 0 a 25 5 a 40
1,18 mm 0 a 10 0 a 25 10 a 45 30 a 70
0,60 mm 0 a 20 21 a 40 41 a 65 66 a 85
0,30 mm 50 a 85 60 a 88 70 a 92 80 a 95
0,15 mm 85 a 100 90 a 100 90 a 100 90 a 100
Fonte: NBR 7211: 1983

Para melhor visualização, os dados foram dispostos em gráficos onde é


possível comparar a curva granulométrica da amostra 1, na Figura 1, e da amostra 2,
na Figura 2, com os limites utilizáveis do agregado miúdo.

Figura 1. Curva Granulometria da Amostra 1

Figura 2. Curva Granulométrica da Amostra 2


Observa-se que as amostras 1 e 2 apresentam uma distribuição granulométrica
dentro dos limites da zona utilizável e mais próxima do limite inferior. Nesse sentido,
tais amostrais podem ser classificadas como areias finas.
De acordo com a NBR 7211:2005, a diferença entre a massa inicial e a soma
de todas as massas retidas em cada peneira deve ser inferior a 0,3%. Entretanto, as
massas se diferenciam em 26,57% e 0,87% para as amostras 1 e 2, respectivamente.
Esses valores indicam que o ensaio não foi realizado de maneira correta, de modo que
alguns erros experimentais e instrumentais fossem encontrados. Sendo assim, a
classificação feita acima pode ter algum tipo de distorção.
Outro fato a ser observado é que em uma mesma peneira não deve ocorrer
discrepância de mais de quatro unidades de porcentagem retida entre amostras.
Porém, nota-se que para as peneiras de 0,25 mm e 0,074 mm são constatadas
diferenças de até 6 unidades, explicadas pelos erros experimentais e instrumentais
citados acima.
Além disso, a partir da tabela é possível determinar a dimensão máxima
característica (DMC), que pode ser definida como a malha da peneira que tiver uma
porcentagem acumulada igual ou inferior a 5% e a peneira imediatamente abaixo tiver
essa porcentagem superior a 5%. Nota-se que para ambos os casos a DMC foi de
1,00 mm.
Por fim, calculou-se o módulo de finura (MF) para as duas amostras. Todavia,
no laboratório de solos do campus Lagoa do Sino não são encontras peneiras da série
normal, sendo necessária a ocorrência de adaptações. Desse modo, tal propriedade
foi calculada através da somatória de todas as peneiras utilizadas no ensaio. Assim,
para a amostra 1, o MF foi de 3,07% e, para a amostra 2, 3,02%.

Determinação das propriedades físicas de agregados graúdos


1. Ensaio 1 – Determinação da Massa Específica Absoluta

Os resultados deste ensaio são apresentados na Tabela 7, a seguir.

Tabela 7. Cálculo da massa específica absoluta do agregado graúdo

PROPRIEDADE CESTO
Peso amostra + rec. Seco (g) 1339,15
Peso cesto seco vazio (g) 355,91
Peso seco (g) 1695,06
Peso amostra + rec. Imerso (g) 960,3
Peso cesto imerso (g) 311,12
Peso hidrostático (g) 1271,42
Massa Específica Absoluta (g/cm³) 4,001
No ensaio em questão, foram analisadas as propriedades de apenas uma
amostra o que impossibilita a comparação de resultados e a análise de coerência com
a realidade.

2. Ensaio 2 – Determinação da massa específica aparente

O ensaio 2 foi realizado em triplicata para maior entendimento. Os dados


obtidos, juntamente, com os resultados dos cálculos são encontrados a seguir na
Tabela 8.

Tabela 8. Calculo da massa especifica aparente do agregado graúdo

RECIPIENTE 1 2 3
Volume recipiente (mL) 2937 2937 2937
Massa recipiente (g) 236,9 236,9 236,9
Massa rec.+areia (g) 1869,75 1555,81 1167,45
Massa Aparente (kg/dm³) 0,556 0,449 0,317
Massa Aparente Média (kg/dm³) 0,441

Para análise dos resultados da massa especifica aparente, é preciso salientar


que não deve haver diferenças superiores a 0,05 g/cm³ em duas determinações
consecutivas. No entanto, através da analise da tabela acima, nota-se que esse
conceito não é valido tendo diferenças de até 0, 239 g/cm³. Os valores discrepantes
podem ser explicados pela presença de erros experimentais e instrumentais durante o
experimento.

3. Ensaio 3 – Determinação do Teor de Umidade

Os valores obtidos em laboratório, bem como, os teores de umidade,


calculados são apresentados a seguir, na Tabela 9.

Tabela 9. Cálculo do teor de umidade do agregado graúdo

RECIPIENTE 1
Massa Úmida (g) 1000,59
Massa Úmida após peneiramento (g) 983,28
Massa Seca + recipiente (g) 990,11
Massa Seca (g) 634,20
Massa Recipiente (g) 355,91
Teor de Umidade (%) 57,77

Neste ensaio, nota-se que o teor de umidade do agregado graúdo (brita) é de


57,77%. Em comparação com o agregado miúdo (areia) esse valor é
significativamente maior, devido as características físicas do material.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9776: Agregados


- Determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do frasco
Chapman - Método de ensaio. Rio de Janeiro 1987.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7211: 2005.


Agregados para concreto – Especificação. Rio de Janeiro, 2005.

BASTOS, P. K. Influência do teor de umidade dos agregados nas


argamassas de revestimento. Revista Téchne. Edição 146. Maio/2009.

FREITAS, J. A. Materiais de Construção – Agregados. UFPR. Departamento


de Engenharia Civil. 2013. Acesso em: abril de 2019.

MOO-YOUNG, H. K; ZIMMIE, T. F. Geotechnical properties of paper mill


sludges for use in landfill cover. Journal of Geotechnical Engineering, 1996.

PAIVA, S. N. Compósito cimento-lodo de ETE de indústria de papel para


aplicação na construção civil. 2007. 111f. Dissertação (Mestrado em
Recursos Florestais) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2007.

Potrebbero piacerti anche