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LIZIANNY TOLEDO

UC4 – 2º PERÍODO

O recesso hepatorrenal (bolsa de Morison) é a extensão


ANATOMIA – FÍGADO, VESÍCULA BILIAR, PÂNCREAS posterossuperior do recesso sub-hepático, situada entre a
parte direita da face visceral do fígado e o rim e a glândula
 Fígado suprarrenal direitos. O recesso hepatorrenal é uma parte
O fígado é a maior glândula do corpo e, depois da pele, o da cavidade peritoneal dependente da gravidade em
maior órgão. Pesa cerca de 1.500 g e representa decúbito dorsal; o líquido que drena da bolsa omental flui
aproximadamente 2,5% do peso corporal do adulto. No para esse recesso. O recesso hepatorrenal comunica-se
feto maduro — no qual também atua como órgão anteriormente com o recesso subfrênico direito. Lembre-se
hematopoético — é proporcionalmente duas vezes maior de que normalmente todos os recessos da cavidade
(5% do peso corporal). peritoneal são apenas espaços virtuais, contendo apenas
Com exceção da gordura, todos os nutrientes absorvidos líquido peritoneal suficiente para lubrificar as membranas
pelo sistema digestório são levados primeiro ao fígado peritoneais adjacentes.
pelo sistema venoso porta. Além de suas muitas atividades A face diafragmática do fígado é coberta por peritônio
metabólicas, o fígado armazena glicogênio e secreta bile, visceral, exceto posteriormente na área nua do fígado ,
um líquido amarelo-acastanhado ou verde que ajuda na onde está em contato direto com o diafragma. A área nua
emulsificação das gorduras. é demarcada pela reflexão do peritônio do diafragma para
A bile sai do fígado pelos ductos biliares — ductos o fígado, como as lâminas anterior (superior) e posterior
hepáticos direito e esquerdo — que se unem para formar (inferior) do ligamento coronário . Essas lâminas
o ducto hepático comum, que se une ao ducto císticopara encontram-se à direita para formar o ligamento triangular
formar o ducto colédoco. A produção hepática de bile é direito e divergem para a esquerda a fim de revestir a
contínua; no entanto, entre as refeições ela se acumula e é área nua triangular. A lâmina anterior do ligamento
armazenada na vesícula biliar, que também concentra a coronário é contínua à esquerda com a lâmina direita do
bile por meio da absorção de água e sais. Quando o ligamento falciforme, e a lâmina posterior é contínua com a
alimento chega ao duodeno, a vesícula biliar envia a bile lâmina direita do omento menor. Próximo ao ápice (a
concentrada pelas vias biliares até o duodeno. extremidade esquerda) do fígado cuneiforme, as lâminas
anterior e posterior da parte esquerda do ligamento
 ANATOMIA DE SUPERFÍCIE, FACES, coronário se encontram para formar o ligamento
REFLEXÕES PERITONEAIS E RELAÇÕES DO FÍGADO triangular esquerdo. A VCI atravessa um profundo sulco
O fígado está situado principalmente no quadrante da veia cava na área nua do fígado.
superior direito do abdome, onde é protegido pela caixa A face visceral do fígado também é coberta por peritônio,
torácica e pelo diafragma. O fígado normal situa-se exceto na fossa da vesícula biliar e na porta do
profundamente às costelas VII a XI no lado direito e cruza fígado — uma fissura transversal por onde entram e saem
a linha mediana em direção à papila mamária esquerda. O os vasos (veia porta, artéria hepática e vasos linfáticos), o
fígado ocupa a maior parte do hipocôndrio direito e do plexo nervoso hepático e os ductos hepáticos que suprem
epigástrio superior e estende-se até o hipocôndrio e drenam o fígado. Ao contrário da face diafragmática lisa,
esquerdo. O fígado move-se com as excursões do a face visceral tem muitas fissuras e impressões
diafragma e na postura ereta sua posição é mais baixa resultantes do contato com outros órgãos.
devido à gravidade. Essa mobilidade facilita a palpação. Duas fissuras sagitais, unidas centralmente pela porta do
O fígado tem uma face diafragmática convexa (anterior, fígado transversal, formam a letra H na face visceral.
superior e algo posterior) e uma face visceral relativamente A fissura sagital direita é o sulco contínuo formado
plana, ou mesmo côncava (posteroinferior), que são anteriormente pela fossa da vesícula biliar e
separadas anteriormente por sua margem inferior aguda, posteriormente pelo sulco da veia cava. A fissura
que segue a margem costal direita, inferior ao diafragma. umbilical (sagital esquerda) é o sulco contínuo formado
A face diafragmática do fígado é lisa e tem forma de anteriormente pela fissura do ligamento redondo e
cúpula, onde se relaciona com a concavidade da face posteriormente pela fissura do ligamento venoso.
inferior do diafragma, que a separa das pleuras, pulmões, O ligamento redondo do fígado é o remanescente
pericárdio e coração. Existem recessos subfrênicos — fibroso da veia umbilical, que levava o sangue oxigenado e
extensões superiores da cavidade peritoneal — entre o rico em nutrientes da placenta para o feto. O ligamento
diafragma e as faces anterior e superior da face redondo e as pequenas veias paraum-bilicais seguem na
diafragmática do fígado. Os recessos subfrênicos são margem livre do ligamento falciforme. O ligamento
separados em recessos direito e esquerdo pelo ligamento venoso é o remanescente fibroso do ducto venoso fetal,
falciforme, que se estende entre o fígado e a parede que desviava sangue da veia umbilical para a VCI,
anterior do abdome. A parte do compartimento supracólico passando ao largo do fígado.
da cavidade peritoneal imediatamente inferior ao fígado é O omento menor, que encerra a tríade portal (ducto
o recesso sub-hepático. colédoco, artéria hepática e veia porta) segue do fígado
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até a curvatura menor do estômago e os primeiros 2 cm da fissuras sagitais direita e esquerda passam de cada lado
parte superior do duodeno. A margem livre e espessa do dos — e a porta do fígado transversal separa — dois lobos
omento menor estende-se entre a porta do fígado e o acessórios (partes do lobo hepático direito anatômico):
duodeno (o ligamento hepatoduodenal) e envolve as o lobo quadrado anterior e inferiormente, e o lobo
estruturas que atravessam a porta do fígado. O restante do caudado posterior e superiormente. O lobo caudado foi
omento menor, que se assemelha a uma lâmina, assim denominado não em vista de sua posição caudal
o ligamento hepatogástrico, estende-se entre o sulco para (não é), mas porque muitas vezes dá origem a uma
o ligamento venoso do fígado e a curvatura menor do “cauda” na forma de um processo papilar alongado.
estômago. O processo caudado estende-se para a direita, entre a
Além das fissuras, as impressões na face visceral (em VCI e a porta do fígado, unindo os lobos caudado e
áreas dela) refletem a relação do fígado com: hepático direito.
•Lado direito da face anterior do estômago (áreas
gástrica e pilórica)
•Parte superior do duodeno (área duodenal)
•Omento menor (estende-se até a fissura do ligamento
venoso)
•Vesícula biliar (fossa da vesícula biliar)
•Flexura direita do colo e colo transverso direito (área
cólica)
•Rim e glândula suprarrenal direitos (áreas
renal e suprarrenal)

 SUBDIVISÃO FUNCIONAL DO FÍGADO


Embora não haja demarcação distinta interna, onde o
parênquima parece contínuo, existe uma divisão em partes
independentes do ponto de vista funcional, a parte
direita e a parte esquerda do fígado (partes ou lobos
portais), cujos tamanhos são muito mais semelhantes do
que os dos lobos anatômicos; a parte direita do fígado,
porém, ainda é um pouco maior. Cada parte recebe seu
próprio ramo primário da artéria hepática e veia porta, e é
 LOBOS ANATÔMICOS DO FÍGADO drenada por seu próprio ducto hepático. Na verdade,
Externamente, o fígado é dividido em dois lobos o lobo caudado pode ser considerado um terceiro fígado;
anatômicos e dois lobos acessórios pelas reflexões do sua vascularização é independente da bifurcação da tríade
peritônio a partir de sua superfície, as fissuras formadas portal (recebe vasos de ambos os feixes) e é drenado por
em relação a essas reflexões e os vasos que servem ao uma ou duas pequenas veias hepáticas, que entram
fígado e à vesícula biliar. Esses “lobos” superficiais não diretamente na VCI distalmente às veias hepáticas
são lobos verdadeiros como o termo geralmente é usado principais. O fígado pode ser ainda subdividido em
em relação às glândulas e têm apenas relação secundária quatro divisões e depois em oito segmentos
com a arquitetura interna do fígado. O plano hepáticos cirurgicamente ressecáveis, sendo cada um
essencialmente mediano definido pela fixação do deles servido independentemente por um ramo
ligamento falciforme e a fissura sagital esquerda separa secundário ou terciário da tríade portal, respectivamente.
um lobo hepático direito grande de um lobo hepático Segmentos hepáticos (cirúrgicos) do fígado. Exceto
esquerdo muito menor. Na face visceral inclinada, as pelo lobo caudado (segmento posterior), o fígado é
dividido em partes hepáticas direita e esquerda com base
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na divisão primária (1a) da tríade portal em ramos direito e bifurcação da artéria hepática. Na porta do fígado, ou perto
esquerdo, sendo o plano entre as partes hepáticas direita dela, a artéria hepática e a veia porta terminam dividindo-
e esquerda a fissura portal principal, na qual está a veia se em ramos direito e esquerdo; esses ramos primários
hepática média. Na face visceral, esse plano é demarcado suprem as partes direita e esquerda do fígado,
pela fissura sagital direita. O plano é demarcado na face respectivamente. Nas partes direita e esquerda do fígado,
diafragmática mediante extrapolação de uma linha as ramificações secundárias simultâneas da veia porta e
imaginária — a linha de Cantlie (Cantlie, 1898) — que da artéria hepática suprem as divisões medial e lateral das
segue da fossa da vesícula biliar até a VCI. As partes partes direita e esquerda do fígado, com três dos quatro
direita e esquerda do fígado são subdivididas ramos secundários sofrendo ramificações adicionais
verticalmente em divisões medial e lateral pelas fissura (terciárias) para suprirem independentemente sete dos oito
portal direita e fissura umbilical, nas quais estão as veias segmentos hepáticos.
hepáticas direita e esquerda. A fissura portal direita não Entre as divisões estão as veias hepáticas direita,
tem demarcação externa. Cada uma das quatro divisões intermédia e esquerda, que são intersegmentares em sua
recebe um ramo secundário (2o) da tríade portal. (Nota: a distribuição e função, drenando partes dos segmentos
divisão medial da parte esquerda do fígado — divisão adjacentes. As veias hepáticas, formadas pela união
medial esquerda — é parte do lobo anatômico direito; das veias coletoras que, por sua vez, drenam as veias
a divisão lateral esquerda corresponde ao lobo anatômico centrais do parênquima hepático, abrem-se na VCI logo
esquerdo.) Um plano hepático transverso no nível das abaixo do diafragma. A fixação dessas veias à VCI ajuda a
partes horizontais dos ramos direito e esquerdo da tríade manter o fígado em posição.
portal subdivide três das quatro divisões (todas, com
exceção da divisão medial esquerda), criando  DUCTO COLÉDOCO
seis segmentos hepáticos, que recebem ramos terciários O ducto colédoco (antes chamado de ducto biliar comum)
da tríade. A divisão medial esquerda também é contada forma-se na margem livre do omento menor pela união
como um segmento hepático, de modo que a parte dos ductos cístico e hepático comum. O comprimento do
principal do fígado tem sete segmentos (segmentos II a ducto colédoco varia de 5 a 15 cm, dependendo do local
VIII, numerados em sentido horário), que também recebem onde o ducto cístico se une ao ducto hepático comum.
um nome descritivo. O lobo caudado (segmento I, levando O ducto colédoco desce posteriormente à parte superior
o número total de segmentos a oito) é suprido por ramos do duodeno e situa-se em um sulco na face posterior da
das duas divisões e é drenado por suas próprias veias cabeça do pâncreas. No lado esquerdo da parte
hepáticas menores. descendente do duodeno, o ducto colédoco entra em
Embora o padrão de segmentação descrito seja o mais contato com o ducto pancreático. Esses ductos seguem
comum, os segmentos variam muito em tamanho e obliquamente através da parede dessa parte do duodeno,
formato em razão da variação individual na ramificação onde se unem para formar uma dilatação, a ampola
dos vasos hepáticos e portas. A importância clínica dos hepatopancreática . A extremidade distal da ampola abre-
segmentos hepáticos é explicada no boxe azul, se no duodeno através da papila maior do duodeno . O
“Lobectomias e segmentectomia hepáticas”, adiante. músculo circular ao redor da extremidade distal do ducto
colédoco é mais espesso para formar o músculo
esfíncter do ducto colédoco (L. ductus choledochus).
 VASOS SANGUÍNEOS DO FÍGADO
Quando o esfíncter contrai, a bile não consegue entrar na
O fígado, como os pulmões, tem irrigação dupla (vasos
ampola e no duodeno; portanto, reflui e segue pelo ducto
aferentes): uma venosa dominante e uma arterial menor.
cístico até a vesícula biliar, onde é concentrada e
A veia porta traz 75 a 80% do sangue para o fígado. O
armazenada.
sangue porta, que contém aproximadamente 40% mais
A irrigação arterial do ducto colédoco provém de:
oxigênio do que o sangue que retorna ao coração pelo
•Artéria cística: que irriga a parte proximal do ducto
circuito sistêmico, sustenta o parênquima hepático (células
•Artéria hepática direita: que irriga a parte média do ducto
hepáticas ou hepatócitos). A veia porta conduz
•Artéria pancreaticoduodenal superior posterior e artéria
praticamente todos os nutrientes absorvidos
gastroduodenal: que irrigam a parte retroduodenal do
A veia porta, curta e larga, é formada pela união das veias
ducto.
mesentérica superior e esplênica, posteriormente ao colo
A drenagem venosa da parte proximal do ducto colédoco e
do pâncreas. Ascende anteriormente à VCI como parte da
dos ductos hepáticos geralmente entra diretamente no
tríade portal no ligamento hepatoduodenal. A artéria
fígado. A veia pancreaticoduodenal superior
hepática, um ramo do tronco celíaco, pode ser dividida
posterior drena a parte distal do ducto colédoco e esvazia-
em artéria hepática comum, do tronco celíaco até a
se na veia porta ou em uma de suas tributárias.
origem da artéria gastroduodenal, e artéria hepática
Os vasos linfáticos do ducto colédoco seguem até
própria, da origem da artéria gastroduodenal até a
os linfonodos císticos perto do colo da vesícula biliar,
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o linfonodo do forame omental e os linfonodos


hepáticos . Os vasos linfáticos eferentes do ducto colédoco
seguem até os linfonodos celíacos.

 VESÍCULA BILIAR
A vesícula biliar (7 a 10 cm de comprimento) situa-se
na fossa da vesícula biliar na face visceral do fígado. Essa
fossa rasa está situada na junção das partes direita e
esquerda do fígado.
A relação entre vesícula biliar e duodeno é tão íntima que
a parte superior do duodeno no cadáver geralmente é
tingida de bile. Como o fígado e a vesícula biliar devem ser A irrigação arterial da vesícula biliar e do ducto
rebatidos para cima para expor a vesícula biliar em um cístico provém principalmente da artéria cística. A artéria
acesso cirúrgico anterior (e os atlas costumam representá- cística normalmente origina-se da artéria hepática
la nessa posição), é fácil esquecer que em sua posição direita no triângulo entre o ducto hepático comum, o ducto
natural o corpo da vesícula biliar situa-se anterior à parte cístico e a face visceral do fígado, o trígono cisto-
superior do duodeno, e seu colo e o ducto cístico situam- hepático (triângulo de Calot). Há variações na origem e no
se imediatamente superiores ao duodeno. trajeto da artéria cística.
A vesícula biliar piriforme consegue armazenar até 50 ml A drenagem venosa do colo da vesícula biliar e do ducto
de bile. O peritônio circunda completamente o fundo da cístico flui pelas veias císticas. Essas veias pequenas, em
vesícula biliar e une seu corpo e colo ao fígado. A face geral múltiplas, entram diretamente no fígado ou drenam
hepática da vesícula biliar fixa-se ao fígado por tecido através da veia porta para o fígado, depois de se unirem
conjuntivo da cápsula fibrosa do fígado. às veias que drenam os ductos hepáticos e a parte
A vesícula biliar tem três partes: proximal do ducto colédoco. As veias do fundo e do corpo
•Fundo: a extremidade larga e arredondada do órgão que da vesícula biliar seguem diretamente até a face visceral
geralmente se projeta a partir da margem inferior do fígado do fígado e drenam para os sinusoides hepáticos. Como
na extremidade da 9a cartilagem costal direita na LMC essa drenagem se faz de um leito capilar (sinusoidal) para
•Corpo: parte principal, que toca a face visceral do fígado, outro, constitui um sistema porta adicional (paralelo).
o colo transverso e a parte superior do duodeno A drenagem linfática da vesícula biliar se faz para
•Colo: extremidade estreita e afilada, oposta ao fundo e os linfonodos hepáticos, frequentemente através
voltada para a porta do fígado; normalmente faz uma curva dos linfonodos císticos localizados perto do colo da
em forma de S e se une ao ducto cístico. vesícula biliar. Os vasos linfáticos eferentes desses
O ducto cístico (3 a 4 cm de comprimento) une o colo da linfonodos seguem até os linfonodos celíacos.
vesícula biliar ao ducto hepático comum. A túnica mucosa Os nervos para a vesícula biliar e ducto cístico seguem ao
do colo forma a prega espiral (válvula espiral). A prega longo da artéria cística a partir do plexo nervoso
espiral ajuda a manter o ducto cístico aberto; assim, a bile celíaco (fibras [de dor] aferentes viscerais e
pode ser facilmente desviada para a vesícula biliar quando simpáticas), nervo vago (parassimpático) e nervo frênico
a extremidade distal do ducto colédoco é fechada direito (na verdade, fibras aferentes somáticas). A
pelo músculo esfíncter do ducto colédoco e/ou músculo estimulação parassimpática causa contrações da vesícula
esfíncter da ampola hepatopancreática, ou a bile pode biliar e relaxamento dos esfíncteres na ampola
passar para o duodeno quando a vesícula biliar se contrai. hepatopancreática. Entretanto, essas respostas
A prega espiral também oferece resistência adicional ao geralmente são estimuladas pelo
esvaziamento súbito de bile quando os esfíncteres estão hormônio colecistocinina (CCK), produzido pelas paredes
fechados e há aumento súbito da pressão intra-abdominal, duodenais (em resposta à chegada de alimentos
como ao espirrar ou tossir. O ducto cístico segue entre as gordurosos) e que circula na corrente sanguínea.
lâminas do omento menor, geralmente paralelo ao ducto
hepático comum, ao qual se une para formar o ducto
colédoco.  Pâncreas
O pâncreas é uma glândula acessória da digestão,
alongada, retroperitoneal, situada sobrejacente e
transversalmente aos corpos das vértebras L I e L II (o
nível do plano transpilórico) na parede posterior do
abdome. Situa-se atrás do estômago, entre o duodeno à
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direita e o baço à esquerda. O mesocolo transverso está O músculo esfíncter do ducto pancreático (ao redor da
fixado à sua margem anterior. O pâncreas produz: parte terminal do ducto pancreático), o músculo esfíncter
•Secreção exócrina (suco pancreático produzido pelas do ducto colédoco (ao redor da extremidade do ducto
células acinares) que é liberada no duodeno através dos colédoco) e o músculo esfíncter da ampola
ductos pancreáticos principal e acessório hepatopancreática (de Oddi), ao redor da ampola
•Secreções endócrinas (glucagon e insulina, produzidos hepatopancreática, são esfíncteres de músculo liso que
pelas ilhotas pancreáticas [de Langerhans]) que passam controlam o fluxo de bile e de suco pancreático para a
para o sangue. ampola e impedem o refluxo do conteúdo duodenal para a
Para fins descritivos, o pâncreas é dividido em quatro ampola hepatopancreática.
partes: cabeça, colo, corpo e cauda. O ducto pancreático acessório abre-se no duodeno no
A cabeça do pâncreas é a parte expandida da glândula cume da papila menor do duodeno. Em geral, o ducto
que é circundada pela curvatura em forma de C do acessório comunica-se com o ducto pancreático principal.
duodeno à direita dos vasos mesentéricos superiores logo Em alguns casos, o ducto pancreático principal é menor do
abaixo do plano transpilórico. Está firmemente fixada à que o ducto pancreático acessório e pode não haver
face medial das partes descendente e horizontal do conexão entre os dois. Nesses casos, o ducto acessório
duodeno. O processo uncinado, uma projeção da parte conduz a maior parte do suco pancreático.
inferior da cabeça do pâncreas, estende-se medialmente A irrigação arterial do pâncreas provém principalmente dos
para a esquerda, posteriormente à AMS. A cabeça do ramos da artéria esplênica, que é muito tortuosa.
pâncreas está apoiada posteriormente na VCI, artéria e Várias artérias pancreáticas formam diversos arcos com
veia renais direitas, e veia renal esquerda. Em seu trajeto ramos pancreáticos das
para se abrir na parte descendente do duodeno, o ducto artérias gastroduodenal e mesentérica superior. Até 10
colédoco situa-se em um sulco na face posterossuperior ramos da artéria esplênica irrigam o corpo e a cauda do
da cabeça ou está inserido em sua substância. pâncreas. As artérias pancreaticoduodenais superiores
O colo do pâncreas é curto (1,5 a 2 cm) e está situado anterior e posterior, ramos da artéria gastroduodenal, e
sobre os vasos mesentéricos superiores, que deixam um as artérias pancreaticoduodenais inferiores
sulco em sua face posterior. A face anterior do colo, anterior e posterior, ramos da AMS, formam arcos
coberta por peritônio, está situada adjacente ao piloro do anteriores e posteriores que irrigam a cabeça do pâncreas.
estômago. A VMS une-se à veia esplênica posterior ao A drenagem venosa do pâncreas é feita por meio
colo para formar a veia porta. das veias pancreáticas correspondentes, tributárias das
O corpo do pâncreas é o prosseguimento do colo e situa- partes esplênica e mesentérica superior da veia porta; a
se à esquerda dos vasos mesentéricos superiores, maioria delas drena para a veia esplênica.
passando sobre a aorta e a vértebra L II, logo acima do Os vasos linfáticos pancreáticos acompanham os vasos
plano transpilórico e posteriormente à bolsa omental. A sanguíneos. A maioria dos vasos termina nos linfonodos
face anterior do corpo do pâncreas é coberta por peritônio, pancreaticoesplênicos, situados ao longo da artéria
está situada no assoalho da bolsa omental e forma parte esplênica. Alguns vasos terminam nos linfonodos pilóricos.
do leito do estômago. A face posterior do corpo do Os vasos eferentes desses linfonodos drenam para
pâncreas não tem peritônio e está em contato com a aorta, os linfonodos mesentéricos superiores ou para
AMS, glândula suprarrenal esquerda, rim esquerdo e os linfonodos celíacos através dos linfonodos hepáticos.
vasos renais esquerdos. Os nervos do pâncreas são derivados dos nervos
A cauda do pâncreas situa-se anteriormente ao rim vago e esplâncnico abdominopélvico que atravessam o
esquerdo, onde está intimamente relacionada ao hilo diafragma. As fibras parassimpáticas e simpáticas chegam
esplênico e à flexura esquerda do colo. A cauda é ao pâncreas ao longo das artérias do plexo celíaco e
relativamente móvel e passa entre as camadas do do plexo mesentérico superior (ver também “Resumo da
ligamento esplenorrenal junto com os vasos esplênicos. inervação das vísceras abdominais”, mais adiante). Além
O ducto pancreático principal começa na cauda do das fibras simpáticas que seguem para os vasos
pâncreas e atravessa o parênquima da glândula até a sanguíneos, fibras simpáticas e parassimpáticas são
cabeça do pâncreas: aí ele se volta inferiormente e tem distribuídas para as células acinares e ilhotas
íntima relação com o ducto colédoco. O ducto pancreático pancreáticas. As fibras parassimpáticas são
principal e o ducto colédoco geralmente se unem para secretomotoras, mas a secreção pancreática é mediada
formar a ampola hepatopancreática (de Vater) curta e principalmente por secretina e colecistocinina, hormônios
dilatada, que se abre na parte descendente do duodeno, secretados pelas células epiteliais do duodeno e parte
no cume da papila maior do duodeno. Em no mínimo 25% proximal da mucosa intestinal sob o estímulo do conteúdo
das pessoas, os ductos se abrem no duodeno ácido do estômago.
separadamente.
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