SOBRE LA ESQUIVA NATURALEZA

DEL MICRORRELATO*

DAVID ROAS
Unwersitat Autónoma de liarcelona

E n las clqspáltimas décadav_§e h a h e c h o , e v i d e n t e e l

a r r a i g o y(ícomod<) del/ráicrorrelatpíen él s i s t e m a l i t e r a r i o )
u n a ^ o r m d T r a T f a t i v a qúeTseTúT c o n v e r t i d o tñTTITrverdáde-
r o T e n ó m e n o e d i t o r i a l e n diversas l i t e r a t u r a s o c c i d e n t a l e s
(Estádbs~TTrudos, España e Hispanoamérica, Cataluña,
F r a n c i a , I t a l i a , P o l o n i a y otras l i t e r a t u r a s eslavas) y o r i e n -
tales (Japón y C o r e a d e i S u r s o n u n a p e r f e c t a m u e s t r a d e
e l l o ) . N o sólo s o n m u c h o s los a u t o r e s q u e lo c u l t i v a n , s i n o
q u e también s o n n u m e r o s a s ] a ; y a j T t p l p g L a s _ p u h l i c a d a s ( l a s
p r i m e r a s a p a r e c i e r o n e n los 8 0 e n E s t a d o s U n i d o s ; b i e n
e n t r a d o s los 9 0 c o m e n z a r o n a s e r h a b i t u a l e s e n las lite-
r a t u r a s e n español), u n signo m u y r e v e l a d o r d e l a i m p o r -
/¿fj tante p r e s e n c i a d e l m i c r o r r e l a t o e n e l m e r c a d o l i t e r a r i o
Itfi a c t u a l . I n c l u s o h a n a p a r e c i d o , .editoriales. e s p e c i a l izadas,

0 c o m o las españolas Páginas d e E s p u m a , M e n o s c u a r t o y

T l i u l e . A s i m i s m o , e x i s t e n y a u n b u e n n ú m e r o d e revistas
l i t e r a r i a s d e d i c a d a s al micrórrélato, c o m o , p o r sólo c i t a r
a l g u n o s e j e m p l o s , Quick Fiction o Flash Fiction Online ( e n e l
ámbito anglosajón) y El Cuento en Red y Ficción Mínima ( e n
1 e n guajesjpañqlaj^
O t r a m u e s t r a e v i d e n t e d e la implantación d e l m i c r o -
r r e l a t o e n e l j a a n o r a m a c u l t u r a l y l i t e r a r i o d e las d o s últi-
. m a s décadas s o n los n u m e r o s o s c o n c u r s o s ( o r g a n i z a d o s
e n ámbitos m u v diversos: periódicos, revistas, e m i s o r a s de

T \* > u .
\ \P a P ' " ' I I , c r i l versión d e e s t e t e x t o p u e d e l e e r s e , r o n e l t í t u l o " t . l t n i t r o r r e -

k t l o y l a t e o r í a d e l o s g é n e r o s " , e n I r e n e Anclres-Suárez y A n t o n i o K i v a s ( e d s . ) ,
t.a na de la hrn'edad. El mino) relata hisfmairo. P a l e n e i a , M e n o s e u a r t o . tíOtl.S. p p .
47-7(5.
 10 DAVID ROAS
^ a d i q ) a y u n t a m i e n t o s , f u n d a c i o n e s c u l t u r a l e s . . . ) , q u e lo
h a n c o n v e r t i d o e n un^itéhdiCaTñddaTiteraria.
T o d o e l l o h a s u p u e s t o q u e e l m u n d o académico h a y a
e m p e z a d o a p r e s t a r u n a e s p e c i a l atención a l m i c r o r r e l a t o .
Así, c a d a vez e s más a b u n d a n t e l a bibliografía e n t o r n o
a l m i s m o : sé h a n s u c e d i d o las i n v e s t i g a c i o n e s q u e t r a t a n
de d e f i n i r l o y c a r a c t e r i z a r l o , así c o m o l o s e s t u d i o s d e sus c
manifestaciones e n l a o b r a de u n autor, e n u n a literatura
n a c i o n a l o e n u n p e r i o d o d e t e r m i n a d o ^ losAnáfisis d e j j i -
rácter temático, las r e f l e x i o n e s a c e r c a d e s u o r i g e n e his-
t o r i a , etc. T o d o e l l o se h a t r a d u c i d o también - y aquí m e
l i m i t o a l ámbito h i s p a n o - e n l a organización d e u n b u e n
número d e C o n g r e s o s I n t e r n a c i o n a l e s d e carácter u n i v e r -
s i t a r i o , c e l e b r a d o s a a m b o s l a d o s d e l Atlántico: Méxififi.
( 1 9 9 8 ) , S a l a m a n c a ( 2 0 0 2 ) , Valparaíso ( C h i l e , 2 0 0 4 ) , N e u -
chátel ( S u i z a , 2 0 0 6 ) , V a l l a d o l i d ( 2 0 0 6 ) , C o m a h u e ( A r g e n -
t i n a , 2 0 0 8 ) , y Málaga ( 2 0 0 8 ) , e n t r e o t r o s . A s i m i s m o , p o r
c i t a r o t r o d a t c r s i g n i f i c a t i v o , u n a d e las s e c c i o n e s d e l X V I I
C o n g r e s o d e l a Asociación I n t e r n a c i o n a l d e H i s p a n i s t a s
( R o m a , j u l i o d e 2 0 1 0 ) está d e d i c a d a a " L a n a r r a t i v a b r e v e -
y brevísima".
P e r o si b i e n l a bibliografía (y aquí m e r e f i e r o a l a s
o b r a s a p a r e c i d a s t a n t o e n español c o m o e n o t r a s l e n g u a s ) < ^ ¡ ^ L
r e s u l t a a b u n d a n t e , todayíajTo^endstejmm vo-"t
lúmenes q u e o f r e z c a n ajjectorjjmjaaüúrama^
las d i v e r s a s p e r s p e c ü y a s j £ Q D r a s He<«IeJas/pif> m p l p ^hpf- J^J^-r*
d a r s e e l e s t u d i o d e l m i c r o r r e l a t o , así c o m o d e l o s p r i n c i -
pales a de Db aatteess s o bo r ee e il m
miissm
moo.. - t ^ r ^ ' > O**^
A e l l o h a y q u e añadir q u e l a mayoría d e las investí-
g a c i o n e s sobre esta f o r m a n a r r a t i v a R e a l i z a d a s en~espánol
Suele t e n e r u n carácter crítico o h i s t ó r ^ j í t a T ^ s c u i d a n d o ,
e n o c a s i o n e s , l a n e c e s a r i a dimensión teórica q u e también
e x i g e s u e s t u d i o . A s i m i s m o , los _ p q c o s t r a b a j o s - c o n a l g u - -
ñas e x c e p c i o n e s d e s t a c a b l e s - q u e se h a n e n f r e n t a d o a l m i - V
c r o r r e l a t o d e s d e u n a p e r s p e c t i v a teórica s u e l e n m a n e j a r
u n c o r p u s bibliográfico m u y r e d u c i d o , r e p i t i e n d o c o n s -
t a n t e m e n t e las m i s m a s i d e a s y voces y p r e s t a n d o escasísi^
m a atención a las a p o r t a c i o n e s teóricas e n o t r a s l e n g u a s : l
Sin embargo, c o m o d e m u e s t r a n los textos recogidos e n
la antología (así c o m o l a s ideas e x p u e s t a s e n e s t a i n t r o -
SOBRE LAESQUIVA NATURALEZA D E L MICRORRELATO I1
d u c c i ó n ) , leí d e b a t e . e n t o r n o a l m i c r o r r e l a t o s i g u e todavía
a b i e r t o : n o está t o d o d i c h o a c e r c a d e su caracterización,
Jo stm^acjón_CQii_eL.relato b r e v e , s u ( s u p u e s t a ) autonomía A*<JJU-
t
genérica y s u vinculación c o n las d i v e r s a s vías p o r l a s q u e
se h a d e s a r r o l l a d o l a n a r r a t i v a e n l a M o d e r n i d a d y l a Pos-
modernidad.
E n l a s páginas q u e s i g u e n e x p o n d r é m i p r o p i a r e -
flexión s o b r e las características f o r m a l e s y temáticas q u e
d e f i n e n a l m i c r o r r e l a t o , p a r a d i s c u t i r si éstas p u e d e n o
n o c o n f i g u r a r u n n u e v o tipo d e narración b r e v e c o n u n
estatuto g e n é r i c o p r o p i o .
a
1. C A R A C T E R Í S T I C A S E S E N C I A L E S D E L MICRORRELATO GE
L o s g é n e r o s l i t e r a r i o s n o s o n leyes^mercitivas., p e r o a
s i n d u d a e j e r c e n u n a acción d e t e r m i n a n t e s o b r e a u t o r e s
y l e c t o r e s , p u e s t o q u e f o r m a p j j a r t e e l e los m o d e l o s d e es- a
c m u r z T y d e l h o r i z o n te d e e x p e c t a t i v a s e n f unción d e los
c u a l e s l o s a u t o r e s e s c r i b e n - y a s e a j a a r a seguÚL£LxujQ.delc
r.
o p a r a s u b v e r t i d o - 1 y los receptores afrontan cada obra
individj.ial.bSon t r a d i c i o n e s , hábitos o m o d e l o s t e x t u a l e s
T r í T ó í í q u e se r e c o n o c e n u n o s rasgos d o m i n a n t e s q u e dis-
c u r r e n d e u n o s t e x t o s a o t r o s T j - t > OoX^C cie^¿r>£>
A t o d o esto h a y q u e añadir, c o m o a d v i e r t e n E c o , S c h a e -
^ ffer o Baronfí, q u e los g é n e r o s l i t e r a r i o s n o d e b e n s e p c q n -
• (- " s i d e r a d o s e x c l u s i v a m e n t e e n s u i n m a n e n c i a , sino.también
e n relación c o n e l lector. E s d e c i r , s o n c o n s t r u c c i o n e s se- 5 ^
y < m a n t i c a s p r o d u c i d a s p o r l a e x p e r i e n c i a t e x t u a l d e l o s lec-
~{c*y*~ tores, y n o únicamente c o n j u n t o s d e p r o p i e d a d e s estables
A <-
* J ^ ¿ * * f * r ) P e r t e n e c i e n t e s a g r u p o s d e t e x t o s determinado.s.(üenetteJ)
" e n sü c o n c e p c i ó n d e l architexto\ señala l a imppsibjíidaíLdfi
' . )z j ; j > ' ^ d e t e r m i n a r el estatuto g e n é r i c o d e u p a o b r a únicamente
" * ,./> e n función d e m a r c a s t e x t u a l e s objetivas, n e c e s a r i a s y s u -
. ^ <v''y'*
.<• 1 Cf T w e t a n T o d o r o v , ljn$?mi*4kdhnun. P a r í » , S e n i l . 11*78.
¿> * U m b v r t o E c o . l*t*auajnbut« [ I 9 7 9 J . B a r c e l o n a . L u m e n . I 9 8 l ; j e a n - M a r i e
S c h a e l f e r , (hi 'fsl-rr r/u 'ungnire Ullfrairr? l'an's. S e n i l , 1989; Raphaél B a r o n i , " G e n -
r e s l i l t é r a i r c s e l o r i e n t a ü o n d e l a I c c l i u e . U n e lee t u r e m o d e l e d e ' L a m o r í e t l a
b o u s s o l e . d e ) . L B o r g e s " , PoHúfiie, 13 4 ( 2 0 ( 1 3 ) , p p . 1 4 1 - 1 5 7 .
' G é r a r d ( A l i e n e , Palimfrsfxtns | 1 9 8 2 1 . M a d r i d . T a u r u s . 1 9 8 9 .
12 DAVID ROAS S O B R E LA ESQUIVA N A T U R A L E Z A D E LM I C R O R R E L A T O 13

ficientes. P o r s u p a r t e , R i c o e u r insiste e n l a percepción c a n una^jjosición^enérica.transgresoya p a r a e l m i c r o r r e -

genérica b a s a d a e n las e x p e c t a t i v a s del l e c t o r 4 . E l l o per- l a t o , como(Rqjcy? q u e l o c a l i f i c a r l e " t e x t o "des.-gejierado" f i .
mite hablar "3£luniL((cómpeteñoíR^enérica)' que f o r m a P e r o _ t a m b i e n h a y i n v e s t i g a d o r e s , c o m o (Alampé q u e se
parte de la c o m p e t e n c i a Q i t g r a r i a j ^ n e r a p c o n l a q u e el o p o n e n ^ e s a i d e a d e q u e éste p o s e a u n estatútef g e n é r i c o
lector a b o r d a cada o b r a i n d i v i d u a l , r e c o n o c i e n d o desde propio7. O I b r a h i m T a h a , que prefiere hablar del micro-
d i c h a c o m p e t e n c i a los rasgos q u e c o m p a r t e c o n s u serie- r r e l a t o c o m o " i n t e r g é n e r o " 8 . L o s críticos e s t a d o u n i d e n -
genérica, situándola, p u e s , e n ese m a r c o y d e t e r m i n a n d o ses^por el contrario, n o h a b l a n tanto de género c o m o de
el m o d o e n q u e se p e r c i b e c ó m o se i n s e r t a e n e l g é n e r o , u n a f o r m a e x t r e m a y e x p e r i m e n t a l d e l c u e n t o : así p u e d e
c o r n o se irTdtvicfilalizá^éñ" él, c ó m o , si es e l caso, se desvía verse, por ejemplo, e n Stevick o e n H o w e , q u i e n advierte
de él x u t r a n s g r e d e sus f r o n t e r a s . q u e l a _ ^ f e r e n c i a e n t r e e l c u e n t o y e l m i c r o r r e l a t o esj^ólo
P o r t a n t o , p a r a d e t e r m i n a r e l estatuto g e n é r i c o d e l m i - d e grado''.
c r o r r e l a t o , l a descripción m o r f o l ó g i c a y e s t r u c t u r a l d e b e Para defender el lugar especial y diferente que el m i -
i r acompañada d e u n análisis d e los e l e m e n t o s i m p l i c a d o s c r o r r e l a t o (supuestamente) o c u p a e n el sistema genérico,
tanto e n l a producción c o m o e n l a recepción t e x t u a l e s los críticos se h a n a p o y a d o e n u n b u e n n ú m e r o d e rasgos
e n u n a d o b l e dimensión sincrónica y diacrónica. A lo q u e e s e n c i a l e s q u e lo c a r a c t e r i z a n y d e f i n e n . L a s c o i n c i d e n c i a s
hay q u e añadir l a n e c e s a r i a p e r s p e c t i v a c o m p a r a t i s t a : los s o n n o t a b l e s , lo q u e p e r m i t e o r g a n i z a r tales rasgos e n c u a -
géneros y subgéneros s o n categorías c o l e c t i v a s , históricas tro g r u p o s básicos, q u e r e s u m o a continuación:
y supranacionales.
1. rasgos discursivos: n a r r a t i v i d a d , h i p e r b r e v e d a d y,
U n a g r a n p a r t e d e l o s críticos españoles e h i s p a n o -
c o m o c o m p l e m e n t o a éste último, concisión e i n t e n -
americanos no h a dudado e n identificar el micrpjxeJatt)
s i d a d e x p r e s i v a ( u t i l i z o l a terminología d e B r a s c a ) l 0 .
c o m o u n "huevo g é n e r o n a r r a t i v o . Así p u e d e v e r s e e n V a -
A éstos habría q u e añadir l a f r a g m e n t a r i e d a d y l a
ládés, N o g u e r o l , Andres-Suárez, L a g m a n o v i c h ( e n 1 9 9 6
h i b r i d e z genérica ( s u p r o x i m i d a d a l a poesía, sobre
lo c a l i f i c a b a d e " g é n e r o e m e r g e n t e , o aún e n p r o c e s o d e
constitución"), T o m a s s i n i y C o l o m b o ( q u i e n e s a f i r m a n 128 ( 2 0 0 2 ) , p p . 5 3 9 - 5 5 3 ( e n e l resto d e sus trabajos h a seguido i n s i s t i e n d o sobre
e l l o ) ; J u a n A r m a n d o E p p l e , " L a minilicción y l a crítica", e n F r a n c i s c a N o g u e r o l
q u e e l m i c r o r r e l a t o n o e n c a j a e n " n i n g u n a d e las m a t r i -
( e d . ) , Escritos disconformes. Nuevos modelos de lectura. S a l a m a n c a , E d i c i o n e s de l a
ces genéricas d i s p o n i b l e s e n n u e s t r o h o r i z o n t e l i t e r a r i o " ) , U n i v e r s i d a d d e S a l a m a n c a , 2 0 0 4 , p p . 15-24; y José M a n u e l T r a b a d o C a b a c l o , " E l
B r a s c a , Z a v a l a , E p p l e o T r a b a d o " ' . O t r o s teóricos r e i v i n d i - m i c r o r r e l a t o c o m o g é n e r o F r o n t e r i z o ", e n La esaitura nómada. Los limites genéri-
cos en el cuento contemporáneo, León, Secretariado de Publicaciones de la Universi-

Paul Ricoeur,Tiempo y narración [ 1 9 8 3 - 1 9 8 5 ] . M a d r i d . C r i s t i a n d a d , 1987. d a d d e L e ó n , 2 0 0 5 , pp. 1 13-131 ( t e x t o r e p r o d u c i d o e n el p r e s e n t e volumen).

vot. I , p . 1 4 5 . " V i o l e t a R o j o , " E l m i n i c u e n t o : caracterización d i s c u r s i v a y d e s a r r o l l o e n Ve-

' E d m u n d o V a l a d é s , " R o n d a p o r e l c u e n t o b r e v í s i m o " . I'uro Cuento, abril de n e z u e l a " , Ríaosla Iberoamericana, 166-107 ( 1 9 9 4 ) ; c i t o p o r l a versión r e p r o d u c i d a
1990 ( r e c o g i d o después e n C a r l o s P a c h e c o y L u i s B a r r e r a L i n a r e s ( c o t n p . ) , IM e n e l p r e s e n t e v o l u m e n , p. 2 4 1 .
rúenlo v vas alrededores. C a r a c a s , M o n t e Avila, 1993, pp. 2 8 1 - 2 8 9 ) ; F r a n c i s c a No- ' F r a n c i s c o A l a m o F e l i c e s , " E l m i c r o r r e l a t o . Análisis, C o n f o r m a c i ó n y f u n -
g u e r o l , " S o b r e el m i c r o - r e l a t o l a t i n o a m e r i c a n o : C u a n d o la b r e v e d a d no(|uea...", c i ó n d e s u s c a t e g o r í a s n a r r a t i v a s " . Espéculo. Realista de estudios literarios. 4 2 ( 2 0 0 9 ) ;
Lnrttnt»; S ( 1 9 9 2 ) . p p . 117-133; I r e n e Anrbcs-Suárc/, " E l m i c r o - r e l a t o . Intento t e x t o r e p r o d u c i d o c u el p r e s e n t e v o l u m e n .
de ( ai'at leí i/at i o n t e ó r i c a y d e s l i n d e c o n o t r a s l u m i a s l i t e r a r i a s a t i n e s " , e n P e -
" I b r a h i m T a h a , "Sctniotics o f Minimalist F i r t i o n : G e n t e as a Modeling Sys-
leí K r o h l i t b e r v ( « e o r g e s G ü n t e r t ( e d s . ) , leona e interpretación del cuento. Berna.
l e i n " , Applied Semiolics/Scmiotii/ue applu/uce, 14 ( 2 0 0 4 ) , p p . 4 2 - 5 2 ; t e x t o reprodu-
P e n i l . a n g , 199.5. p p . 8 0 - 1 0 2 ; D a v i d L a g n i a n n v i e h , " H a c i a u n a t e o r í a d e l i n i c r o -
c i d o e n el presente volumen.
i r e l a t o h i s p a t i o a n i e r i < a n o " , Revista Interamtnimnn de fSiltliagmfia, 1-4 ( 1 9 9 0 ) , p p .
19-37; G r a c i e l a T o m a s s i n i y S t e l l a M a r i s C o l o m b o , "1.a minilicción c o m o clase " P h i l i p S t e v i c k ( e d . ) , Anti-Slors. Au Anthology oj Experimental Lidian. Nueva
t e x t u a l I r a n s g e n é r i c a " , Revista Interameiicana de Hi/diograjta, 1-4 ( I 9 9 t i ) , p p . 7 9 - 9 4 ; Y o r k , T h e F r e e P r e s s , 1 9 7 1 . p. 7 0 ; I r v i n g H o w e , "Introduction". en I . Howe e
Raúl B r a s c a , " I o s m e c a n i s m o s d e l a b r e v e d a d : c o n s t a n t e s , v a r i a b l e s v t e n d e n c i a s l l a n a V Y c i n e r H o w e ( e d s . ) , Sltort Shorts: An Anthology o/ lite Sitarles! Stories. Nueva
el i e l m u u n n e n i o ' . I I car uto cu red. n tí n i . 1 ( 2 9 9 9 ) ( e n vvvvvv.elcnenloenred.org); Y o r k y L o n d r e s , B a n t h a m B o o k s . 1 9 8 2 . p. x .
L a u r o Z a v a l a , " E l c u e n t o u l t r a c o r t o bajo e l m i c r o s c o p i o " . Revista de Literatura. "' B r a s c a , op. til.
14
t o d o ) , aspectos r e c u r r e n t e s e n b u e n a p a r t e d e las
definiciones.
rasgos formales: se t r a t a d e características d e n i v e l tex-
tual i n f e r i o r a las a n t e r i o r e s , p u e s t o q u e e n s u mayo-
ría se d e r i v a n d e l a h i p e r b r e v e d a d ( a u n q u e a veces
e l l o se o l v i d a ) . E v i d e n t e m e n t e , n o t i e n e n p o r qué
a p a r e c e r todas e n u n m i s m o t e x t o , n i e n el m i s m o
g r a d o . E s t a s s o n las más destacadas:
.2.1. trama: a u s e n c i a de complejidad estructural
í 2.2. p e r s o n a j e s : mínima caracterización psicológica,
r a r a m e n t e d e s c r i t o s , e n m u c h a s o c a s i o n e s anó-
l £ ( n i m o s , utilización d e personajes-tipo...
™~ 2 . 3 . e s p a c i o : construcción e s e n c i a l i z a d a , escasez ( i n -
cluso ausencia) de descripciones, reducidas re-
ferencias a lugares concretos...
2 . 4 ( t i e m p ó : utilización e x t r e m a de(Ta e l i p s i s !
2.5. "diálogos: a u s e n t e s si n o s o n e x t r e m a d a m e n t e
significativos y funcionales
%3JL final s o r p r e s i v o y / o enigmático
2.7. i m p o r t a n c i a d e l título .
2.8. e x p e r i m e n t a c i ó n lingüística
3jgrasgos~temáticos ( t a m p o c o t i e n e n p o r qué a p a r e c e r
todos e n u n m i s m o m i c r o r r e l a t o ) :
3 . 1 . i n t e r t e x t u a l i d a d : s i e m p r e e n t e n d i d a aquí c o m o
d i á l o g o p a r ó d i c o c o n o t r o s textos
3.2. metaficción-
3.3. ironía, p a r o d i a , h u m c r p
^ 3 . 4 . Tríteñdcm'críuca
/ 4 J rasgos fragmátÍ£2fí__
4 . 1 . n e c e s a r i o i m p a c t o s o b r e el l e c t o r
4.2. ¡^exigencia d e u n l e c t o r a c t i v o ,
C o n t r a d i c i e n d o l a tesis q u e los teóricos c i t a d o s p r e t e n -
d e n d e f e n d e r , l a p r i m e r a impresión q u e se o b t i e n e u n a
vez e n u m e r a d o s y c l a s i f i c a d o s estos rasgos es q u e e l m i c r o -
rrelato comparte el m i s m o m o d e l o discursivo que r e g u l a
la poética d e l c u e n t o a p a r t i r d e las tesis p o s t u l a d a s p o r
E d g a f A l i a n P o e e n 1 8 4 2 " y d e s a r r o l l a d a s e n e l siglo x x
" E . A . P o e . " R e v i e w <>l H a w l h o i IK-'S Twiee-'l'ald Tales" ( 1 8 4 2 ) ; r e c o g i d a c o n e l
título " H a w t h c t r n e * . e n E . A . I ' o e , Ensayan y criticas, traducción d e |ulio Cortázar.
Madrid, Alianza Editorial, 1973. pp. 125-141.
DAVID ROAS SOBRE LA ESQUIVA NATURALEZA DEL. MICRORRELATO 15
p o r l a mayoría d e los críticos q u e h a n e s t u d i a d o e l g é n e r o .
B a s t a p e n s a r e n las a p o r t a c i o n e s y a clásicas d e F r i e d m a n ,
Cortázar, R e i d , S h a w o W r i g h t ' - , s i s t e m a t i z a d a s j x r r Caídos
£ a c h e c o e n c i n c o categorías e s e n c i a l e s ^ 1 W n a r r a t i v i d a d y
ficcionalidad;(^)jextensión b r e v e ^ 3 ) ) u n i d a d de c o n c e p -
ción y recepción^ 4 ) i n t e n s i d a d det'éfecto; y 5 ) e c o n o m í a ,
condensación y r i g o r ' 1 . C i n c o c r i t e r i o s q u e ~ d e f i n e n y de-
t e r m i n a n el estatuto g e n é r i c o d e l r e l a t o b r e v e f r e n t e a
otras formas narrativas, v que, significativamente, coinci-
d e n c o n los rasgos d e l m i c r o r r e l a t o a n t e s e x p u e s t o s .
A éstos p o d r í a m o s añadir o t r o s rasgos pragmáticos,
c o m o s u c e d e c o n l a u n i d a d d e impresión ( o "efecto úni-
c o " ) y a r e i v i n d i c a d a p o r P o e , a l a q u e también r e c u r r e n
los teóricos d e l m i c r o r r e l a t o : así, Andres-Suárez h a b l a r l e
l a "construccióq.áe u n c l i m a x e m o c i o n a l q u e se r e s u e l v e
"en u n i m p a c t o única, r o t u n c t o y c l u r á c í é r ó , n T , p o r l o q u e e L -
final d e l m i c r o r r e h u q j l e b e . ^ ^ H o w e , "fuer- f\
te, a b r u p t o , s a n g r i e n t o , agotador" "'. 1
C o m o se recordará, P o e y a advirtió d e q u e e s a u n i d a d
d e impresión s u r g e d e l a interrelación d e los e l e m e n t o s
f o r m a l e s y temáticos (intención y e f e c t o ú n i c o ) , u n p r o -
c e s o q u e g e n e r a u n t e x t o d e b r e v e extensión q u e p e r m i t e
s e r c o n s u m i d o e n u n a s o l a sesión d e l e c t u r a , l o q u e g a r a n -
tiza e l e f e c t o s o b r e e l lector. C o m o v e m o s , lo pragmático
se c o m b i n a c o n lo f o r m a l .
U n a reflexión s e m e j a n t e a p a r e c e e n las d i v e r s a s
a p r o x i m a c i o n e s teóricas al m i c r o r r e l a t o a n a l i z a d a s , q u e
c o i n c i d e n e n señalar q u e esta fo r m a_n a r r a ti va£i i p e r b r e v e
13 N o r m a n F r i e d m a n , "¿Qué hace hreve a u n c u e n t o breve?", e n Pacheco v
B a r r e r a , oh. ni. p p . 8 5 - 1 0 6 ; J u l i o ( ¡ o í t a z a r . " A l g u n o s a s p e c t o s d e l c u e n t o " , ( asa tle
Iris Ameritas, 1 5 - 1 6 ( 1 9 6 2 - 1 9 6 3 ) . p p . .3-14 ( r e c o g i d o d e s p u é s e n P a c h e c o y B a r r e -
r a , ap. til., p p . 3 7 9 - 3 9 6 ) , v " D e l c u e n t o b r e v e y s u s a l r e d e d o r e s " [ 1 9 6 9 ] . e n l 'llima
round. M a d r i d . D e b a t e . 1 9 9 5 . p p . 4 2 - 5 5 ; l a i l R e i d . i'hr Slinrl Slnry, L o n d r e s . Me-
i h u e n , 1 9 7 7 ; V a j e r i c S h a w , ThcShart Ston. A Critica! tulratlnrlimi. Londres-Nueva
York, L o n g n i a n . 1983; A u s t i n M. W r i g h t , " O n D c t i u i n g tile S h o r t Store: T h e
Q u e s t i o n " , e n S . L o h a l c r v J . E . C l a r e v ( e d s . ) . Shnrt Slnry: Tltcory al a CmssnmHs.
Balón R o u g e , E o u i s i a n a S l a t c U P . 1989. pp. 46-56.
1:1 C a r l o s P a c h e c o , " C r i t e r i o s p a r a u n a eoiiceplualización d e l c u e n t o " , en Pa-
c h e c o v B a r r e r a , ap. til., p . 16.
11 b e n e Andres-Suárez, " N o t a s s o b r e e l o r i g e n , t r a y e c t o r i a y significación riel
c u e n t o b r e v í s i m o " , Lucantir, 11 ( 1 9 9 4 ) . p . 7 2 .
15 H O W C . ap. til., p. M I .
 16
DAVID
debe o c u p a r u n a página i m p r e s a c o m o m á x i m o , p u e s e l l o
p e r m i t e tenei el p r i n c i p i o y e l final d e l t e x t o a l a vista: d e
ese m o d o , señala T h o m a s , n o se i m p o n e n p a u s a s a l a c o n -
centración d e l l e c t o r y e l i m p a c t o sobre e l m i s m o estaría
a s e g u r a d o ( a u n q u e e l m i s m o T h o m a s añade después, sig-
n i f i c a t i v a m e n t e , q u e " l o s l e c t o r e s e s p e r a n y les gusta p a s a r
páginas") l r t . Después volveré a este a s u n t o .
Así p u e s , si b i e n es i n n e g a b l e q u e l a descripción m o r -
fológica d e l m i c r o r r e l a t o h a e v i d e n c i a d o d e fornía m u y
d e t a l l a d a cuáles s o n sus características f o r m a l e s y e s t r u c t u -
rales r e c u r r e n t e s , j d j 3 r o b l e m a _ e s e n c i a l es q u e éstas n o soiT
( e x c l u s i v a s d e l m i a r a ' r e l a t o , s i r i o ~ q u e aparéceH~tamT5íen/
e n el c u e n t o ( d e f o r m a i n d i v i d u a l V comBTñacias) y c o r T l a j
m i s m a función.
E l l o r e s u l t a e v i d e n t e si e x a m i n a m o s , p o r e j e m p l o , los
rasgos f o r m a l e s : l a esencialización d e l e s p a c i o , l a escasa
caracterización d e los p e r s o n a j e s ( a veces r e d u c i d o s a l
a n o n i m a t o o a s e r s i m p l e s a r q u e t i p o s ) , lajiondensación
de la acción mejdiante l a elipsis,(tos j u e g o s fórmale?) y(tp-
(Tnaticos c o n e l títutó), l a importancm~TTé^TTTpeHura y el
cierre, _ eTc77~5omos m i s m o s r e c u r s o s q u e p o n e e n j u e g o
el c u e n t o p a r a c o n s e g u i r s u f o r m a b r e v e característica.
U n o s rasgos q u e , o b v i a m e n t e , se i n t e n s i f i c a n a l máxi-
m o e n e l m i c r o r r e l a t o y g e n e r a n s u h i p e r b r e v e d a d : e l tex-
to se d e s p o j a d e c u a l q u i e r e l e m e n t o n o i m p r e s c i n d i b l e
( c o m o l a descripción d e e s p a c i o s y p e r s o n a j e s o l a fijación
del t i e m p o ) , lo q u e s u e l e p r o v o c a r , a s u vez, u n a d e s r e a l i z a -
ción d e l a h i s t o r i a , q u e explicaría l a dimensión a b s u r d a o
fantástica q u e s u e l e n t e n e r m u c h o s m i c r o r r e l a t o s . A I mis-
m o t i e m p o , eso o t o r g a a l t e x t o u n v a l o r metáTórico, s i m -
bólico, q u e es d o n d e r a d i c a t o d o s u e f e c t o . £ e r u j ] i n g u n o
de estos rasgos, insisto, es e x c l u s i v o d e l m i c r o r r e l a t o .
L a construcción d e los p e r s o n a j e s r e v e l a u n a situación
s e m e j a n t e . Si b i e n es c i e r t o q u e l a h i p e r b r e v e d a d de los
m i c r o r r e l a t o s i m p i d e u n a d e t a l l a d a caracterización psico-
lógica y física d e los m i s m o s , e l l o también s u c e d e e n m u -
c h o s c u e n t o s , sobre t o d o e n e l siglo x x , u n a vez l i b e r a d o s
"' l a m e s T h o m a s . " t n l r o d u c l i o n " , e n f u m e s T i l o m a s . D e i i i s e T i l o m a s v T o m
I lu/.llku ( e d s . ) , fíash Licitan. 72 Vrry Shnrl Storirs. N u e v a Y o r k . YV.VV. N o r t o n . 1 9 9 3 .
ROAS
SOBRE I A ESQUIVA NATURALEZA DEl.MICRORRELATO 17
d e l lastre d e l r e a l i s m o y d e l n a t u r a l i s m o d e c i m o n ó n i c o
( u n b u e n e j e m p l o s o n l o s textos d e K a f k a y l a n a r r a t i v a
$ e x p r e s i o n i s t a y v a n g u a r d i s t a ) . Y n o se t r a t a s i m p l e m e n t e
-£ d e u n r e c u r s o f o r m a l , s i n o q u e tambiqnaÍ£tte--ttn-_eíecto
ijjViemálico: p r e s e n t a r p e r s o n a j e s anónimos, d e s p r o v i s t o s d e
cv i n d i v i d u a l i d a d , es u n a m a n e r a d e i n t e n s i f i c a r l a visión m o -
Q j d e r n a y p o s m o d e r n a d e l ser h u m a n o c o m o e n t e a l i e n a d o ,
Q ( fragmentado.
A l g o s e m e j a n t e o c u r r e c o n los rasgos temáticos a d u -
cidos para definir al microrrelato: la i n t e r t e x t u a l i d a d , la
metaficción, l a ironía, l a p a r o d i a , n o s o n r a s g o s e x c l u s i v o s
d e esta f o r m a n a r r a t i v a , n i s i q u i e r a c u a n d o a p a r e c e n d e
f o r m a c o m b i n a d a e n u n m i s m o texto. T a l e s rasgos, más
q u e i d e n t i f i c a r a l m i c r o r r e l a t o , r e s u l t a n m u y útiles p a r a
d i s t i n g u i r v a r i a n t e s d e l m i s m o , c o m o d e m u e s t r a n las tipo-
logías p o s t u l a d a s p o r L a g m a n o v i c h y B r a s c a e n sus artícu-
los a n t e s citados.
E n t r e todos los rasgos temáticos, e l más d e s t a c a d o y
'jj r e c u r r e n t e e n las d i v e r s a s d e f i n i c i o n e s e s , s i n d u d a , l a i n -
¿r Jcrtextualidad.
S i n a h o n d a r d e m a s i a d e r e n l a cuestión d e l a i n t e r t e x -
~ t t u a l i d a d ( p o d r í a a f i r m a r s e q u e t o d o s l o s t e x t o s se p r o d u -
I c e n d e s d e u n a necesaria, o b l i g a d a , v i n c u l a c i ó n c o n otros
> t e x t o s ) , basta a d v e r t i r q u e ^ s u n p r o c e d i m i e n t o r e c u r r e n -
_p te e n J a _ n o v e l a . p e í c u e n t o p o s m o d e r n o s ; c o m o a d v i e r t e
> / L i n d a H u t c h e o n 1 7 , l a n a r r a t i v a p o s m o d e r n a establece u n a
-y ^ relación c o n la tradicTóiTfiteraria c o m b i n a n d o el h o m e n a j e
b al p a s a d o ( p a s t i c h e ) c o n l a revisión satírica d e éste (rees-
c r i t u r a p a r ó d i c a ) , c o m o vía p a r a i m p u g n a r l a a u t o r i d a d d e
las i n s t i t u c i o n e s , la u n i d a d d e l sujeto," l a c o h e r e n c i a y las
\fronteras e n t r e discursos,-géneiqs, artes, d i s c i p l i n a s . . .
L o s teóricos d e l m i c r o r r e l a t o h a n i n s i s t i d o e n e l c o n -
t i n u o d i á l o g o i n t e r t e x t u a l ( s i e m p r e de i n t e n c i ó n paródi-
c a ) c o m o rasgo c a r a c t e r i z a d o ! - d e esta f o r m a n a r r a t i v a . Así
p u e d e verse e n R o j o , K o c h , Z a v a l a o F e r n á n d e z F e r r e r . . . ' s
" L i n d a H u t c h e o n . , \ l'arlics aj l'iutmaetrnu.sm: I listái s, Ttieory «tul Lictitni. Ixm-
riros, R o m l e d g v . 1 9 8 8 .
R o j o . iip. ciu; D o l o r e s K o c h . " R e t o r n o a l m i c r o - r e l a t o : a l g u n a * c o n s i d e r a -
c i o n e s " , El cuenta en mi. I . ( 2 ( 1 0 0 ) ( e n w w w . r l n i e i H O c i i r c d . o t i K ) ; L i m o Z a v a l a ,
n/t. til.; A n t o n i o E e r n t i n d e z E c r r c r , " C o n t a r & d e s c o n t a r " , e n N o g u e r o l ( e d . ) .
"//. til. p. 2 7 .
 18
T o m a s s i n i y C o l o m b o v a n más lejos a l c a l i f i c a r toda la m i -
nificción de " f o r m a de t e x t u a l i d a d parásita, o m e j o r [...]
ysáprofítif) m p t r p o ^ e ^ g á m r a _ ^ p ^ r o s p e r a ^ a ^ x p e n ^ s
d e l légamo r e s i d u a l de l a c u l t u r a , s o m e t i d o a u n reciclaje
q u e p u e d e o n o i m p o r t a r reorientación axiológica"''':
S i b i e n estas r e f l e x i o n e s s o b r e l a p r e s e n c i a de l a inter-
t e x t u a l i d a d e n e l m i c r o r r e l a t o h a c e n e v i d e n t e u n o de los
c a m i n o s e s e n c i a l e s p o r los q u e d i s c u r r e esta f o r m a n a r r a -
tiva, de n u e v o n o s e n c o n t r a m o s c o n e l m i s m o p r o b l e m a ^
n o es u n rasgo q u e s i r v a p a r a i d e n t i f i c a r l o y c a r a c t e r i z a r l o
frente al cuento, por dos razones fundamentales:
a. l a p r i m e r a es q u e n o a p a r e c e e i r t o d o s los m i c r o r r e -
l a t o s : así, p o r c i t a r sólo u n p a r d e e j e m p l o s de auto-
res q u e lo h a n c u l t i v a d o c o n g r a n a c i e r t o , está a u s e n -
te - a l m e n o s d e f o r m a explícita- de los c i e n t o c u a t r o
textos q u e f o r m a n Der Stimmenimitator (El imitador de
voces, 1 9 7 8 ) , de T h o m a s B e r n h a r d , y de los t r e i n t a
y o c h o m i c r o r r e l a t o s r e c o g i d o s e n Los males menores
( 1 9 9 3 ) , de L u i s M a t e o D i e z .
b. y, e n s e g u n d o lugar, la i n t e r t e x t u a l i d a d t a m p o c o es
u n p r o c e d i m i e n t o e x c l u s i v o d e l m i c r o r r e l a t o , pues-
to q u e , j u n t o a p r e c e d e n t e s c o m o e l Ulysses, de J o y c e ,
son m u c h a s las n o v e l a s y c u e n t o s p o s m o d e r n o s c u y a
e s t r u c t u r a y efectos se b a s a n e n este r e c u r s o : basta
c i t a r aquí las n o v e l a s Briar Rose ( 1 9 9 6 ) , de R o b e r t
C o o v e r ( d o n d e se h a c e u n a r e l e c t u r a paródica de La
bella durmiente), o The Penelopiad ( 2 0 0 5 ) , de M a r g a r e t
A t w o o d ( q u e n a r r a e l o t r o l a d o de l a Odisea, es decir,
la v i d a d e P e n é l o p e e n ítaca m i e n t r a s s u m a r i d o está
a u s e n t e ) . O los c u e n t o s , p o r m e n c i o n a r sólo a l g u n o s
a u t o r e s , de B o r g e s ( " L a c a s a de Asterión", " E l fin" o
" E l Z a h i r " ) , d e W o o d y Alien'-"', o d e l catalán Q u i m
M o n z ó , q u i e n r e c o g e e n s u l i b r o Cuadalajara (1996)
' • ' T o i n a s s i n i v ( i o l o m b o , ap. tlf.. |>. 8 7 .
'" V é a n s e m u c h o s d e s o s - r e í a l o s h u m o r í s t i c o - , r e c o g i d o s e n l o s v o l ú m e n e s
Cellitig Even ( 1 9 7 2 ) . Wilhnali'ralhris ( 1 9 7 5 ) . Siete Efferts
( 2 0 0 7 ) . L a e d i t o r i a l T u s q i l C I s publicó e n español los tres p r i m e r o s l i b i o s e n su
c o l e c c i ó n " C u a d e r n o s M a r g i n a l e s " : ('.Cuntíatalxtt fie una vez por tortas roa la t itilara
( 1 9 7 4 ) . Sin pininas ( 1 9 7 0 ) y l'er/iles ( 1 9 8 0 ) . q u e r e u n i ó d e s p u é s e n u n ú n i c o
v o l u m e n . Cuenten \nt plumas (1(189). E l r u a r l o se p u b l i c ó e n 2 0 0 7 . t a m b i é n e n
T u s q u c l s , c o n e l título l'urtt einetie/iu'ei.
DAVID ROAS S O B R E IA ESQUIVA NATURALEZA DEL MICRORRELATO 19
v a r i o s r e l a t o s e n los q u e p l a n t e a u n a r e l e c t u r a de
d i v e r s o s m i t o s y d e t e x t o s clásicos ("A las p o r t e s de
Troia", "Gregor").
L o ^ m d u d e r a m e j i t e s i g n i f i c a t i v o es q u e la i n t e r t e x t u a -
l i d a d t i e n e l a m i s m a función e s t r u c t u r a l y temática e n el
\ i« V ¿ c u e n t o y e n el m i c r o r r e l a t o : a h o r r a e s p a c i o t e x t u a l ( e l lec-
tor ya c o n o c e c i e r t o s e l e m e n t o s q u e n o hay q u e n a r r a r )
y, a l m i s m o t i e m p o , p l a n t e a u n a desacralización paródica
V d e l p a s a d o , u n efecto válido también p a r a o t r a s reelabo-
r a c i o n e s m o d e r n a s y p o s m o d e r n a s de f o r m a s n a r r a t i v a s
h i p e r b r e v e s t r a d i c i o n a l e s c o m o la fábula y e l b e s t i a r i o
2. H l B R I D I S M O GENÉRICO: MICRORRELATO V I'OESÍA
*p O t r o rasgo q u e s u e l e ser d e s t a c a d o e n las d i v e r s a s defi-
n i c i o n e s d e l m i c r o r r e l a t o es s u proximidadjxmJiL£qjísía.
U n a afirmación q u e se basa e n la i d e a ( a m i e n t e n d e r erró-
y-o k ¿p n e a ) de q u e l a máxima e x i g e n c i a lingüística, retórica y es-
u \ t r u c t u r a l es p r o p i a de la lírica. Así, H o w e c o m p a r a el " s h o r t
.short s t o r y " [el m i c r o r r e l a t o ] c o n el p o e m a p o r s u c o n d e n -
sación; C h a r l e s B a x t e r , en su introducción a la antología
Sudden Fiction International, n o d u d a e n a f i r m a r q u e estos
*\ relatos "están e n t r e l a poesía y l a ficción"-1; J r e n e _ A n d r e s -
y , ^ Suárez señala q u e e l m i c r o r r e l a l o es [iLl»xqnj.posici¿n_en
<• y p r o s a g r á v i d a d e l i r i s m o , p o r s u p a r t e , B e r c h e n k o no
d u d a éñ a f i r m a r q u e " l a d i m i n u t a h i s t o r i a c o n t e n i d a - e n el
texto se a u t o p r o p o n e c o m o d i s c u r s o h e c h o de ecos, refle-
jos y m a t i c e s ; c o m b i n a c i o n e s e x p r e s i v a s y escritúrales que
se r e c o n o c e n fácilmente c o m o p r o p i a s de la lírica"- 5 ; y T r a -
b a d o , p o r c i t a r u n e j e m p l o más, señala q u e " L a operación
de dcscontextualización e s p a c i o - t e m p o r a l y la adquisición
-' ('.bai l e s B a x i e r . " I n i n x l u e t i o n " . e n R o b e n S h a p a r d \ | a m e s T i l o m a s ( e d s . ) .
Sntifien Cirtion Internatinnril. Sixty Sluirl Shorts Slaries. N u e v a Y o r k . N o r l o n . 1980.
p: 18.
( 1 9 8 9 ) v ,VI«r Anenrliy
A n d r e s - S u á r e z . " N u l a s s u b t e e l o r i g e n . . . " , op. til., p. 7 2 .
*" A d r i a n a B e r e h e n k o . " P r o p o s i c i o n e s p a r a u n a cslétiea r i e l r ú e n l o breví-
s i m o . i U n g é n e r o h í b r i d o ? " , e n A A . W . Carmes hrevrs tle Cextnessian rullurrllé rn
AmMepte I.mine ele lKitlñ nos jonrs. París, l ' r e s s e s d e la S o r b o n n e N o u v e l l e , 1 0 9 7 .
I. I . pp. 40-47.
20 . DAVID ROAS
de valores simbólicos s o n características q u e r e l a c i o n a n a
este tipo de c u e n t o s c o n l a enunciación lírica'"- 1 .
S i g n i f i c a t i v a m e n t e , esa c o n c e p c i ó n híbrida y a h a -
bía sido r e i v i n d i c a d a e n m u c h a s d e f i n i c i o n e s d e l c u e n t o
c o m o u n rasgo c a r a c t e r i z a d o r d e éste. Así, p o r e j e m p l o ,
Raúl C a s t a g n i n o a f i r m a q u e " u n c u e n t o e q u i v a l e a u n n eficaz y d e n s o d e s i g n i f i c a d o . Estoy c o n v e n c i d o d e q u e es-
p o e m a . S e c o n s t i t u y e p o r u n acto d e creación v e r b a l se- ~$
m e j a n t e , f u n d a d o e n l a p a l a b r a , e n e l a r t e verbal.Requiie.-^ ^
ce también u n a motivación, p r o f u n d a intuición poética,, A
tensión-unitaria. R e c l a m a , e n e l a c t o c r e a d o r , l a m i s m a \ 3
i n m e d i a t e z q u e e l p o e m a , i n t e n s i d a d y concentración"-'./ £
O p i n i o n e s p a r e c i d a s m u e s t r a n otros r e c o n o c i d o s teóricos
d e l c u e n t o c o m o Cortázar, R e i d , S e r i a o B a q u e r o C o y a - i <^
nes-": todos ellos^coincydejxejn-señaUudque l a b r e v e d a d - d e l / i
c u e n t o o b l i g a a d e s a r r o l l a r u n a estética m u y próxima a l a , o MICRORRELATO
elaboración poética, l o q u e s u p o n e u n a intensificación d e
las p o t e n c i a l i d a d e s co.nnotativas d e l l e n g u a j e .
T a l e s a f i r m a c i o n e s , t a n t o e n relación al c u e n t o c o m o \j
al m i c r o r r e l a t o , deberían o b v i a r s e e n relación a l a l i t e r a - ^ dimensión f r a g m e n t a r i a . U n a afirmación q u e i m p l i c a d o s
t u r a d e l siglo x x (y d e l x x i ) . E s c i e r t o , c o m o a d v i e r t e T o - v
dorov, qué" "los estilos e m o t i v o , figurado, p e r s o n a l , etc., ~T, 'V
p r e d o m i n a n e n l a 'poesía', m i e n t r a s q u e l a ficción se c a -
r a c t e r i z a a m e n u d o p o r e l p r e d o m i n i o d e l estilo r e f e r e n - V Q
cial"'- 7 . P e r o e l teórico búlgaro añade e n s e g u i d a q u e " l a l i - j¿ Ni
t e r a t u r a c o n t e m p o r á n e a t i e n d e a i g n o r a r esta oposición". /
U n a i d e a s e m e j a n t e l a e n c o n t r a m o s e n las Seis propuestas > A m i m o d o d e ver, tal y c o m o le s u c e d e a l c u e n t o (y a l
para el próximo milenio, d e I t a l q C a l v i r u ) ( u n l u g a r c o m ú n f
p o r o t r a p a r t e , e n las teorías d e l m i c r o r r e l a t o ) , q u i e n , e n
la c o n f e r e n c i a t i t u l a d a " R a p i d e z " , a f i r m a lúcidamente:
" C o m o p a r a el p o e t a e n verso, p a r a el e s c r i t o r e n p r o s a el
-' T r a b a d o , o/>. til., p p , 2 7 8 - 2 7 9 ; c i t o p o r l a versión r e c o g i d a e n e l p r e s e n t e
volumen.
Raúl H . C a s t a g n i n o , Cttenlti-niirpit lo v tirl/firim del turnio. Huellos Aires.
N o v a . 1 9 7 7 . p. 4 2 .
C o i l a z a r . " D e l ( l í e n l o b r e v e v s u s a l r e d e d o r e s " , ap. ril., p . 5 2 : R e i d . ap. til..
p. 2 8 ; K d e l u e i s S e i r a , Tipología del tufillo literaria. M a d r i d . C u p s a Editorial. 1978.
I>. I."»; M a r i a n o B a q u e r o G o y a n e s . ¿Qué es la lumelttf ¿Qué es el atenía?. Murcia.
U n i v e l s i d a d d e M u r c i a , 1 9 8 8 . p. 139 ( a l í r m a q u e e l c u e i i l o " s i r v e - p a r a e x p r e s a r
u n t i p o espcí'ial d e e m o c i ó n , d e s i g n o m u y s e m e j a n t e a l p o é t i c o " ) .
' I zvctan Todorov. "Géneros l i l c i a r i o s " , e n O . D u c r o l y E l'odorov, Dkcuma-
lio etifitlalmlitt) de las t ¡enrías di4 lenguaje. B u e n o s V i r e s . S i g l o x x i , 1 9 7 4 , p. 1 8 2 .
S O B R E LA ESQUIVA N A T U R A L E Z A DEL. M I C R O R R E L A T O 21
l o g r o está e n l a f e l i c i d a d de l a expresión v e r b a l , q u e e n a l -
g u n o s casos podrá r e a l i z a r s e e n f u l g u r a c i o n e s r e p e n t i n a s ,
p e r o q u e p o r lo g e n e r a l q u i e r e d e c i r u n a p a c i e n t e bús-
q u e d a d e l mot juste, d e l a frase e n l a q u e c a d a p a l a b r a es i n -
s u s t i t u i b l e , d e l e n s a m b l a j e d e s o n i d o s y d e c o n c e p t o s más
c r i b i r e n p r o s a n o debería ser d i f e r e n t e d e e s c r i b i r poesía;
e n a m b o s casos es búsqueda d e u n a expresión n e c e s a r i a ,
única, d e n s a , c o n c i s a , m e m o r a b l e " . A lo q u e añade a l g o
e s e n c i a l y, a l m i s m o t i e m p o , o b v i o : " E s difícil m a n t e n e r
ese tipo d e tensión e n o b r a s m u y largas" 2 * 5 .
3. L A (SUELTISTA) D I M E N S I Ó N F R A G M E N T A R I A D E L
J u n t o a l h i b r i d i s m o e n t r e narración y poesía, también
s u e l e a d u c i r s e c o m o rasgo d e f i n i d o r d e l m i c r o r r e l a t o s u
c u e s t i o n e s e s e n c i a l e s e n relación a d i c h a f o r m a n a r r a t i v a :
Q p o r u n l a d o , lo q u e Z a v a l a d e n o m i n a s u e s t r u c t u r a frag-
or mentaría, s u condición d e t e x t o inacabado 2 -'; y, p o r o t r o ,
^ l a p o s i b i l i d a d d e r e c o r t a r u n f r a g m e n t o d e u n t e x t o y leer-
£ lo c o m o m i c r o r r e l a t o , más allá d e l a intención d e l autor.
3 Analizaré las d o s c u e s t i o n e s p o r s e p a r a d o .
resto d e f o r m a s n a r r a t i v a s ) , e l m i c r o r r e l a t o es u n a e n t i d a d
aiuónoma y s u f i c i e n t e , u n a u n i d a d e s t r u c t u r a l a c a b a d a ,
c e r r a d a , e n lo q u e se r e f i e r e a s u dimensión p u r a m e n t e
f o r m a f b a s a d a e n esa u n i d a d de impresión e n l a q u e co-
l a b o r a n todos los e l e m e n t o s d e l t e x t o * 0 . P e r o jes u n a es-
"* b a l o C a l v ó l o , " R a p i d e z " , e n Seis propuestas para el próxima milenio. Madrid,
S i r u e l a . 1994, p. 5 2 .
-"' F a t u o / . a v a l a , "Seis p r o p u e s t a s p a r a l a m i n i l i c c i ó n " , id Cuento en red, 1, 2 0 0 0
(en uAwv.eleueiiloeiued.org); r e p r o d u c i d o c o » e l título " S e i s p r o p u e s t a s p a r a
u n género del lereer milenio", e n L. Zavala, Cartografías del turnio y ta mtnific-
tión. S e v i l l a , R e n a c i m i e n t o , 2 0 0 4 . p p . 5 9 - 8 5 .
"' C o m o allí nía M a r í a L u i s a R o s e n b l a t , " e l c u e n t o p r e s e n t a u n a c o n t e c i m i e n -
to c o m p l e t o , c o h e r e n t e v v á l i d o e n sí, p e r o q u e c r i s t a l i z a e n u n a r e a l i d a d más
a m p l i a . E s u n a t o r t i t a c e r r a d a q u e r e c o g e u n i n f i n i t o , es u n a t o t a l i d a d , u n m i c r o -
c o s m o s " ( ' T e o r í a s o b r e e l c u e n t o " , e n Lo fantástico y delectivestti. Afnvximariones
comparativas a la abra de litigar Alian l'oe. ( ( a t a c a s . M o n t e Ávila, 1 9 9 7 , p . 4 9 ) .
22 DAVID
m u c t u r a a b i e r t a e n l o q u e se r e f i e r e a s u interpretación: e s ^ , ^ , l f b „ , u + & . c o n l a dotación d e u n título a ese f r a g m e n t o , se p r o d u c e ,
decir, q u e e s a f o r m a c e r r a d a n o i m p l i c a q u e . s u dimensión , ,
semántica estg_completa, p o r q u e , c o m o señala W r i g h t , e l m*u~-H<>
c u e n t o m o d e r n o , p o r s u n e c e s i d a d d e economía, m u e s t r a
u n a clara tendencia a dejar que el lector infiera o comple-
te los s i g n i f i c a d o s sólo s u g e r i d o s .
O t r a cosa m u y d i s t i n t a es T a b l a r d e e s c r i t u r a f r a g m e n -
t a r i a q d i s c o n t i n u a ( u t i l i z o e l término p o s t u l a d o p o r R o -
l a n d B a r t h e s en Le plaisir du texte). D e s d e finales d e l siglo
x i x , j u n t o a relatos e n los q u e se m a n t i e n e l a e s t r u c t u r a
clásica ( h e r e d a d a d e l c u e n t o o r a l ) p r i n c i p i o - m e d i o - d e s e n -
lace, se d e s a r r o l l a o t r a v a r i a n t e q u e c u l m i n a c o n los e x p e -
r i m e n t o s p o s m o d e r n o s d e a u t o r e s c o m o R o b e r t Coover,
cuyos relatos se f r a g m e n t a n e n múltiples p r i n c i p i o s y fi-
n a l e s ( p i e n s o e n textos c o m o " T h e E l e v a t o r " , 1 9 6 9 ) , reflg-
j o e s t r u c t u r a l d e l a visión p o s m o d e r n a d e l m u n d o c o m o
algo f r a g m e n t a d o , q u e y a n o p u e d e ser r e p r e s e n t a d o n i
e x p l i c a d o d e f o r m a unívoca! P e r o e l l o , insisto, n o s i g n i f i c a
que se trate d e u n a f o r m a t e x t u a l i n a c a b a d a (salvo c u a n d o
se q u i e r e g e n e r a r ese e f e c t o ) .
C r e o q u e esta visión d e l m i c r o r r e l a t o p r o v i e n e d e l
e r r o r de confundir l a brevedad c o n lo fragmentario.
C o m o a d v i e r t e Aullón d e H a r o ,
E l breve periodístico, el p r o v e r b i o , e l s o n e t o , . d e p i g r a m a , el afo-
r i s m o , e l e p i t a f i o , l a estela, l a p a r a d o j a , ( e D a n Í ^ ( e l si-yo) e l l l a m a -
rio m i c r o r r e l a t o , l a g r e g u e r í a , s o n g é n e r o s p o r coTTrpteto a j e n o s
al íragmentarismo; son u n i d a d e s plepas y c o m p l e t a s c o m o cuales-
q u i e r a otras extensas. L o s géneros breves n a d a tienen q u e ver p o r
sí c o n l o f r a g m e n t a r i o , a n o s e r q u e p e n s e m o s a b y e c t a m e n t e q u e
p o r e l h e c h o d e q u e l o s f r a g m e n t o s s e a n t r o z o s [...] y l o s t r o z o s
más b r e v e s q u e e l c o n j u n t o , o b i e n p o r s e r b r e v e e l g é n e r o d e l
f r a g m e n t o , lo b r e v e h a y a d e ser f r a g m e n t a r i o 1 " .
E l s e g u n d o aspecto r e l a c i o n a d o c o n l a s u p u e s t a frag-
m e n t a r i e d a d d e l m i c r o r r e l a t o t i e n e q u e v e r c o n l a posi-
b i l i d a d , y a m a n i f e s t a d a e n l a antología e d i t a d a p o r B o r -
ges y B i o y C a s a r e s (Cuentos breves y extraordinarios, 1953),
de r e c o r t a r f r a g m e n t o s d e textos m a y o r e s y l e e r l o s c o m o
microrrelatos. U n proceso e n e l que, con d i c h o recorte y
" P e d r o A u l l ó n d e H a r o . " L a s c a t e g o n z a c i o n e s estético-literarias d e d i m e n -
sión. G é n e r o / s i s t e m a d e g é n e r o s y g é n e r o s b r e v e s / g é n e r o s e x t e n s o s " ,
Malacitana. X X V I I : I ( 2 0 0 4 ) , p.23.
ROAS SOBRE 1A ESQUIVA NATURALEZA D E L MICRORRELATO 23
,. ,. c o m o d i c e B r a s c a 5 2 , u n a resignificación q u e los c o n v i e r t e
«¿,«-/o e n c u e n t o s brevísimos, o p e r a c i ó n q u e él m i s m o p r a c t i c a
- -, e n a l g u n a s d e sus antologías, así c o m o Z a v a l a e n La mini-
( Le C TKX
ficción mexicana ( 2 0 0 3 ) , d o n d e e x t r a c t a f r a g m e n t o s d e n o -
£*• fe E C J e
velas d e C a m p o b e l l o , A r r e ó l a o F u e n t e s q u e c o n v i e r t e , s i -
g u i e n d o s u c a p r i c h o , e n microrrelatQS,. P o l L a s t r i - d e f i e n d e
la l a b o r d e Z a v a l a y a n a l i z a estoi^strategia d e l e c t u r a : que"")
4 - c o n v i e r t é ~ á T o ? g ñ ^ l ó g o T e n a u t o r e s delmcToTrélatos c o n
Wf| ^ u n q s j i r g u m é n t o s m u y e p o c o sólidos: " s u ! T T e e t u r a ? T 7 i s c r i - [<CÍ (
zTv ^'v*4' b e n los textos e n u r y e o r p u s o t r o ; f r a g m e n t ^ u y y _ ^ ^ r o ^ a n
^~Ox / y^e" lasTotalídades m i e n t r a s b q r r a i i las h u e l l a s d e p e r t e n e n c i a
WAJ ¿y t yQ deTTextólTun c u e r p o m a y o r " 5 5 . ^ ^^^A^-
¿ S * ^ ^ s c ' e r t o > c o m o dije a n t e s , q u e l o s génerqjrno r e s p o n -
X * * " y^pden e x c l u s i v a m e n t e a m a r c a s t e x t u a l e s objetivas, n e c e s a -
¿S^fS"' . r i a s y s u f i c i e n t e s , s i n o q u e d e p e n d e n también d e l a e x p e -
le-* ( C . J L r i e n c i a t e x t u a l d e los l e c t o r e s ^ P e r o e l l o n o c o n c e d e a l re-
J^** .^d° c e p t o r i n d i v i d u a l l a l i b e r t a d a b s o l u t a p a r a tomar, e n este
v ^caso, c o m o m i c r o r r e l a t o e l texto o fragmento textual que
*\ > é l desee. ¿Puede e l l e c t o r a l t e r a r esa u n i d a d p e r f e c t a m e n t e
y cohesionada por su c a p r i c h o de leer u n fragmento como
si f u e r a - p o r decisión s u y a - u n m i c r o r r e l a t o ? P a r a resol-
v e r esta cuestión p o d e m o s a p l i c a r l a p e r s p e c t i v a pragmá-
J\¿fp'ft' t ' c a d e s d e l a q u e P o z u e l o a b o r d a l a definición d e l c u e n t o :
%o p a r t i e n d o d e las tesis d e P o e (también d e c l a r a dimensión
K* \JP pragmática), a d v i e r t e q u e ^ e l r i t m o estético d e l r e l a t o/es
el q u e m a r c a su extensión b r e v e ] y dícñérntrno nace~'oe-"V\' c>
u n a intención y c o n e l p r o p ó s i t o d e c o n s e g u i r p r o v o c a r
e n é l l e c t o r u n e f e c t o d e i n t e n s i d a d d e s e a d o " , y e l l o es lo
y0 y q u e " c r e a e l tamaño, q u e e s así u n a c o n s e c u e n c i a d i r e c -
ta y b i e n t r a b a d a d e a q u e l l a intención. L a e s t r u c t u r a d e l
hri..ri
y {
cuento n o puede ser u n a sintaxis, sino el correlato de u n a
intención d e autor c o n relación a u n e f e c t o d e lec t u r a ' " ' .
ey I B r a s c a . ap. rit,, |>. 2 .
II L a m a Pollasui, 'Piezas d e u n r o m p e c a b e z a s : ficción b r e v e \ f r a g m e n t o
c u la literatura h i s p a n o a m e r i c a n a " , c u Andrés (láteles Milites v Eddie Murales
P i n a ( e d s . ) . Asedias a una nueva (alegaría textual: el niicTm relata V a l p a r a í s o ( C h i -
l e ) . E d i c i o n e s d e la f a c u l t a d d e H u m a n i d a d e s d e la U n i v e r s i d a d d e Plava A n -
c h a , 2 0 0 5 , p. 2 2 0
" José María P o z u e l o V v a n c o s . " E s c r i t o r e s v t e ó r i c o s : l a e s t a b i l i d a d d e l g é n e -
Analeeln r o c u e n t o " , e n ( ¡ a r m e n B e c e r r a S i t á r e z el id. ( e d s . ) . A settias a muía V'igo. S e r v i l i o
d e P u b l i c a c i ó n * ría U n i v c r s i d a d c f i e V i g o . Ib'M). p . I I .
24 DAVID ROAS
/¿Dónde está tal intención y e f e c t o e n u n f r a g m e n t o q u e
n o h a sido diseñado así? ¿Para q u é i n s i s t i r e n l a d e t a l l a d a
determinación d e las c o n v e n c i o n e s genéricas q u e i d e n t i -
fican y d i s t i n g u e n a l m i c r o r r e l a t o , si finalmente e l l e c t o r
puede actuar a su c a p r i c h o y convertir 'cualquier cosa' e n
u n a m u e s t r a de este t i p o d e n a r r a c i o n e s ? L a a r b i t r a r i e d a d
a s o m a p o r el h o r i z o n t e T ^ B u e n e j e m p l o de e l l o es laríña-
h i p u h u ión l l e v a d a a c a b o por L a n i e r i * 5 c o n el c u e n t o d e
B o r g e i T " E x a m e n de la o b r a de H e r b e r t Q u a i n " al recortar
el f r a g m e n t o e n e l q u e el n a r r a d o r a n a l i z a l a o b r a Apnl
March. E l l o p e r m i t e a L a n i e r i c o n v e r t i r l o e n u n m i c r o r r e -
lato a u t ó n o m o y, además, a n a l i z a r l o c o m o t a l . Así, n o d u d a
e n a f i r m a r q u e ese " f r a g m e n t o e n m a r c a d o " ( q u e , p o r o t r a
p a r t e , n u n c a es p r e s e n t a d o c o m o tal p o r e l n a r r a d o r d e l
cuento) tiene su p r o p i a i n d e p e n d e n c i a interpretativa y
posee -según e l l a - los rasgos d i s t i n t i v o s p r e c i s o s d e l m i -
c r o r r e l a t o : b r e v e d a d , h i b r i d e z (se p r e s e n t a c o m o e n s a y o ) ,
i n t e r t e x t u a l i d a d , c o m p l i c i d a d l e c t o r a y f r a c t a l i d a d . Aún a
riesgo de c a e r e n l a f a l a c i a i n t e n c i o n a l , es e v i d e n t e q u e
B o r g e s escribió s u r e l a t o c o m o u n t o d o , p e n s a n d o e n u n a
e s t r u c t u r a y efectos d e t e r m i n a d o s e n los q u e colaborarían
todos los e l e m e n t o s - f o r m a l e s y temáticos- d e l t e x t o . Y así
habría q u e c o n s u m i r l o ( e s o sí, c o n u n a a m p l i a l i b e r t a d e n
c u a n t o a l a interpretación).[¿De q u é s i r v e e x t r a c t a r unos/
pedazos q u e n u n c a f u e r o n diseñados p a r a s e r c o n s u m i d o s "
de ese modo?} Más aún, ¿qué añaden a l a l e c t u r a e i n t e r - l
prefación d e l c u e n t o d e B o r g e s ? ^ ^ J"1
N o h a d e extrañar, p o r t a n t o , qu^JoséJMaría Merino7/>
a u t o r d e e x c e l e n t e s m i c r o r r e l a t o s , c e n s u r e esta práctica:
"el a r r a n c a r f r a g m e n t o s a t e x t o s c o m p l e t o s , q u e n o s per-
mitiría e x t r a e r c i e n t o s d e m i c r o r r e l a t o s y frases c h i s p e a n -
tes de las o b r a s d e S h a k e s p e a r e o d e C e r v a n t e s , d e las m e -
táforas de C o r e a o N e r u d a , n o dejaría d e ser u n a m a n e r a
p o c o l i t e r a r i a de h a c e r p i c a d i l l o l a l i t e r a t u r a ' ^ ]
M o r e n a C a r l a L a n i e r i , " L a i n s i a n e i a habíame y la r e c e p t o r a e n la m i n i l i c -
c i ó n " , e n C á e e r e * v M o r a l e s , ap. ciL, p p . 1 5 3 - 1 0 2 .
"' losé María M e r i n o , " R e í a l o * m í n i m o s " , liivista de libras, 7(1 ( 2 0 0 2 ) (recogi-
d o d e s p u é s r o n e l título " D e r e l a t o s m í n i m o s " , e n J . M . M c r i n o . Firemn
B a r c e l o n a , S e i s B a n a l , 200*1, p p . 2 2 9 - 2 3 7 ) , C i t o p o r la versión r e c o g i d a
SOBRE I A ESQUIVA NATURALEZA D E LMICRORRELATO 25
4. H I P E R B R E V E D A D Y E X T E N S I Ó N
U n a vez e x a m i n a d o s los rasgos d i s c u r s i v o s , f o r m a l e s ,
temáticos y pragmáticos a d u c i d o s p o r l a crítica c o m o c a -
r a c t e r i z a d o r e s d e l m i c r o r r e l a t o , r e s u l t a e v i d e n t e q u e lo
q u e e n v e r d a d se h a h e c h o e n l a mayoría d e los traba-
jos m e n c i o n a d o s es i d e n t i f i c a r m u y d e t a l l a d a m e n t e los
procedimientos recurrentes que constituyen constantes
c o m u n e s e n u n número más o m e n o s e l e v a d o d e m i c r o r r e -
latos. P e r o éstos n o p u e d e n , d e t e r m i n a r s u estatuto gené-
rico p o r q u e , e n d e f i n i t i v a , s o n los m i s m o s q u e d e f i n e n a l
cuento.
E l únicQ^rasgo-qtie-vmdaderamente podría d i f e r e n -
c i a r l o s es l a h i p e r b r e v e d a c U i e l m i c r o r r e l a t o . E s c i e r t o q u e
d i c h a hiperBñévédad c o n d i c i o n a las p o t e n c i a l i d a d e s mor-
fológicas y e s t r u c t u r a l e s d e l t e x t o . P e r o n o o l v i d e m o s q u e
s o n las m i s m a s p o t e n c i a l i d a d e s d e l c u e n t o llevadas a s u
máxima expresión: condensación, i n t e n s i d a d , economía
d e m e d i o s . E l l o g e n e r a a s i m i s m o u n a m p l i a z o n a de i n d e -
terminación, ambigüedad y vacíos de sentido, q u e i n t e n -
sifica l a f u e r z a semántica d e l T n i c r o r r e l a t o . L o q u e a su, r _
vez e x i g e , c o m o i n s i s t e l a crítica, u n a i n t e n s a cooperación JLe^A^*
l e c t o r a . C l a r o q u e Chéjov, e n 1H9Ü, y a r e c l a m a b a " l a capa-
c i d a d d e l l e c t o r p a r a añadir p o r sí m i s m o los e l e m e n t o s
subjetivos d e q u e c a r e c e e l c u e n t o " " . U n aspecto q u e se
h a i n t e n s i f i c a d o e n l o s r e l a t o s d e C o o v e r y B a r t h o e n las
n o v e l a s d e C a l v i n o y P y n c h o n , p o r c i t a r a u t o r e s b i e n co-
n o c i d o s , textos q u e p r e s e n t a n u n a s d i f i c u l t a d e s de deco-
dificación q u e también e x i g e n u n g r a n trabajo p o r parte
d e l l e c t o j i A l g o q u e , e n u n graáTóYTíferente, es r e q u i s i t o de
muchos microrrelatos.
C o m o la b r e v e d a d e n el c u e n t o , l a h i p e r b r e v e d a d del
m i c r o r r e l a t o n o e s .muí característica f u n d a m e n t a l , sino la
\ir d i r e c t a c o n s e c u c u c i a d c s u e s t r u c t u r a y u n r e q u i s i t o esen-
¿J 6 cTai p a r a l o g r a r l a iTñidad d e efec t o p r e s e n t e e n a m b a s
y * formas narrativas.
& y ^ J - ~ E l l o permite a f i r m a r que el cuento y el microrrelato
_/#^\ytambién c o m p a r t e n l a s m i s m a s características esenciales:
ronlinu't.
en el Cs \* ..,
-/^ ( . a n a a A . 3 . S o u v o u r i t i . I d i ' a b r i l d e 1890*. t n o d e P a c h e c o v B a r r e r a . »//.
ni., p. 3 2 1 .
 26 DAVID ROAS
V n a r r a t i y i d a d y b r e v e d a d ^ a j . i n q u e ésta últimaígéentuadajifc
(máximo e n e l microrrelato) E n ambos, t o d q d o p e n d e d e
j j j ñ t e n s i d a d n a r r a t i v a , "de l a " i m p r e s c i n d i b l e t e n s i o n m i e
d e b e e s t a r c e n laTjmstancia m i s m a _ d e l r e l a t o " : w O , c o m o
_jp a f i r m a lúcidamente L u i s M a t e o D i e z , o t r o e x c e l e n t e c u l t i -
- : v a d o r de la narrativa hiperbreve,
\i
| el m i c r o r r e l a t o t i e n e l a i d e n t i d a d d e su contención, de sus pocas
* 0 palabras, lo q u e implica intensidad extrema y sugerencia, pero
•- V s i e m p r e d e n t r o de u n a opción n a r r a t i v a , hay que distinguirlo de la
i X p r o s a lírica.[Es u n r e l a t o a s c é t i c o , es u n a e x p r e s i ó n v e r b a l p e r o c o n y
^ (y u n a f u e r t e s u g e r e n c i a n a r r a t i v a , c o m o si c o n t u v i e r a u n a c a r g a dcr c J e - ^
C profundidad que no estalla e n la superficie pero r e t u m b a ' A ?
p £ í j n aspecto q u e , c u r i o s a m e n t e , a veces se o l v i d a c o m o
§ m e d i d a e n l a página única" ( p . 6 2 ) . P e r o n i C a l v i n o n i los
s u c e d e e n d i v e r s a s antologías d e m i c r o r r e l a t o s españolas e
o J J h i s p a n o a m e r i c a n a s , q u e , g u i a d a s p o r l a filosofía d e l " t o d o
<3/"tj v a l e m i e n t r a s s e a b r e v e " ( f e n ó m e n o d e n u n c i a d o también
(í \¡ p o r M e r i n o ) , i n c l u y e n e n t r e sus páginas c u a l q u i e r t i p o d e
( t "Jj t e x t o s a condición d e q u e s e a n h i p e r b r e v e s j J P o r sólo c i t a r
Q r u n e j e m p l o , mencionaré " E u c l i d e a n a " d e René Avilés F a -
p r üi b i l a , r e c o g i d o e n v a r i a s antologías d e m i c r o r r e l a t o s 4 0 :
E n u n a c i u d a d a c t u a l l a d i s t a n c i a más c o r t a e n t r e d o s p u n t o s n o e s
l a r e c t a : es e l z i g z a g q u e n o s e v i t a los semáforos.
S i n e n t r a r e n m a y o r e s d i s c u s i o n e s , se h a c e e v i d e n t e
q u e d i c h o texto es u n a f o r i s m o , u n p e n s a m i e n t o , u n a r e -
^ flexión i n g e n i o s a , es d e c i r , u n a d e las n u t c h a s j n a r f i f e s p i = 9 ^ f J / '
P
" m e s d e l a categoría d e los(ím£rotextqjCpéi^^ ^° y
i r a h i s t o r i a a l g u n a , n o hay tensión n a r r a t i v a . N o es u n
crOrjsiatcr""
E s t a reflexión s o b r e l a b r e v e d a d n o s l l e v a a l p r o b l e m a
de l a extensión d e l m i c r o r r e l a t o . S i b i e n , c o m o dije a n t e s ,
M e r i n o , op. riV. d i o ele l;i v e r s i ó n r e p r o d u c i d a e n t-l p r e s e n t e v o l u n i e u . p .
2todavía
37. n o se h a r e s u e l t o d i c h o p r o b l e m a , c a d a vez s o n
" ( l i t a d o c u . A m a n d a M a r s C h e c a , " E l c u e n t o p e r f e c t o " , Ominan. 2 2 2 (21102).
p. 12.
" ' A p a r e c e , e n t r e o t r a s , e n L a m o Z a v a l a ( e d . ) . I.n miniprciim ai México. 5 0
lexlos breves. B o g ó l a , U n i v e r s i d a d P e d a g ó g i c a N a t i o n a l , 2 0 0 2 ; v D a v i d l . a g n i a n o -
v i c l l , " E a e x t r e m a b r e v e d a d : m i c r o r r c l a l o s d e u n a v d o s l í n e a s " , Esfiéailn. Revista
de estudios bírlanos. 3 2 . 2 0 0 6 ( w w w . t i e i n . e s / i n f o / e s i K r c t . i l o / i i u i n e r o 3 2 / e x b r e v e .
html).
S O B R E L A ESQUIVA NATURALEZA D E LMICRORREI A T O 27
más las voces q u e c o i n c i d e n e n fijar el límite d e l m i c r o r r e -
lato e n u n a página i m p r e s a . M u c h o s d e los críticos c i t a d o s
a lo l a r g o d e esta exposición a p o y a n esta i d e a , q u e c o i n c i -
d e , p o r e j e m p l o , c o n l a reflexión q u e h a c e I t a l o C a l v i n o
e n l a s e g u n d a d e s u s Seis propuestas para el próximo milenio
( " R a p i d e z " ) , a n t e s c i t a d a : allí h a b l a de s u interés p o r las
c o m p o s i c i o n e s narrativas m u y breves ("entre e l apólogo y
el petit-poéme-pifmtsgf, m a n i f e s t a d o e n los t e x t o s q u e íor-
m a n s u óbrjLas ciudades invisible^ l o q u e le l l e v a a d e s t a c a r
(la e s p j e c i ^ d e n s j d a d r e q i í e n d a ] p ó r ese tipo d e textos, " u n a
densidad particTnar^dice^Tescritor- que, aunque pueda
-te
T * CA»V*« I*. a l c a n z a r s e también e n n a r r a c i o n e s largas, e n c u e n t r a s u
teóricos d e l m i c r o r r e l a t o h a n l o g r a d o o f r e c e r u n a razón
e s t r u c t u r a l q u e d e t e r m i n e tal extensión. C o m o y a h e i n -
s i s t i d o , se h a n d e s c r i t o c o n a c i e r t o los rasgos r e c u r r e n t e s ,
p e r o estos n o j u s t i f i c a n p o r qué l a extensión máxima d e b e
s e r l a d e u n a página i m p r e s a .
A l g u n o s e s t u d i o s o s h a n o p t a d o p o r u n a explicación
a m e d i o c a m i n o e n t r e lo tipográfico y lo pragmático.
C o m o a d v i e r t e n , e n t r e otros, Fernández F e r r e r , T h o m a s
y S t e r n 4 1 , l a extensión máxima d e u n a página p e r m i t e te-
n e r t o d o e l t e x t o a l a vista, l e e r d e u n tirón, d e u n vistazo
(¿es p o s i b l e l e e r d e u n v i s t a z o ? ) , lo q u e evita, c o m o añade
T h o m a s , i n t r o d u c i r u n a p a u s a f o r z a d a e n la l e c t u r a y, c o n
e l l o ( s u p u e s t a m e n t e ) a l t e r a r e l e f e c t o q u e el m i c r o r r e l a t o
p r o v o c a e n s u r e c e p t o r . L a s o m b r a de P o e sigue s i e n d o
m u y alargada.
M e p a r e c e m u c h o más r a z o n a b l e la p e r s p e c t i v a c o n la
q u e o t r o s críticos y antólogos a n g l o s a j o n e s l i a n e n c a r a d o
l a cuestión d e la b r e v e d a d d e l m i c r o r r e l a t o . Y a n o se trata
d e d e t e r m i n a r s u extensión máxima, sino de p l a n t e a r s e la
cuestión i n v e r s a ; e n p a l a b r a s di- Moss. "¿cuáil breve pue-
d e s e r u n r e l a t o p a r a s e g u i r considerándolo u n reíalo.'" 1 '.
" A m o n i o K e i n á n d e / F c r i v r , t u menta de tu Uorm'tgtt. lias ntetlUts más bu-ves del
mundo v de las lilerahiras hispánicas. M a d r i d . F u g a z , 1 ( 1 9 0 : J a m e s T i l o m a s . " I n l r o -
d u c l i o n " , e n T i n u n a s , T h o m a s v l i u z u k a , n/i. ni.. |>. 12; J e r o m e S t e r n , " I n l r o d u c -
L Í o u " , e n |. S t e r n ( e d . ) , Miau intime. , l w ,\ttjalafe\ aj Rrtilh Siuat Slmies. N u e v a
Y o r k , W . VV. N o r t o n , líWtt, |>. 19
'" S i e v e M o s s . " l i u r o d o i l i o n " , e n S . M o s s ( e d . l . lia- Wai/d's Shmtrsl Minies,
K i l a d e l l i a - L o n d r e s . K u t u i i n g l ' i e v s . I99.S. p. S.
28 DAVID ROAS
C o m o p u n t o d e p a r t i d a d e s u argumentación, Moss a c u d e
a u n a h i s t o r i e t a d e S n o o p y e n l a q u e L i n u s le p i d e a L u c y
q u e le n a r r e u n c u e n t o , y, ésta, c o n d e s g a n a , r e l a t a l o si-
g u i e n t e : " U n h o m b r e nació. Vivió y murió. F i n " 4 i . Moss
a f i r m a q u e es l a narración más b r e v e q u e h a leído; es de-
cir, n o d u d a d e q u e se trate d e u n c u e n t o , p e r o , c o m o le
s u c e d e a L i n u s , se s i e n t e i n s a t i s f e c h o . Y e l l o se d e b e a q u e
al c u e n t o d e L u c y l e f a l t a algo: si b i e n Moss n o d i c e qué es
lo q u e e c h a d e m e n o s , podría d e d u c i r s e q u e s u insatisfac-
ción p r o c e d e d e l a a u s e n c i a , p o r u n l a d o , d e a c c i o n e s " i n -
t e r e s a n t e s " (según l a t e r m i n o l o g í a d e V a n D i j k ) 4 4 , y, p o r
o t r o , d e lo q u e podríamos d e n o m i n a r "ambición artística"
( a l g o s i e m p r e difícil, y p e l i g r o s o , d e e v a l u a r ) .
P e r o lo e s e n c i a l es q u e ese t e x t o n o d e j a d e s e r p o r
e l l o u n r e l a t o . O , m e j o r d i c h o , u n m i c r o r r e l a t o . A veces,
la crítica o l v i d a esto, p r e o c u p a d a p o r u n a s a r b i t r a r i a s e x i -
gencias de calidad. U n soneto, p o r malo q u e sea, n u n c a
dejará d e s e r u n s o n e t o .
E n relación a este a s u n t o , r e s u l t a m u y i l u s t r a t i v a l a
p r o g r e s i v a reducción d e l a extensión d e los textos reco-
g i d o s e n las antologías a n g l o s a j o n a s d e m i c r o r r e l a t o s a l o
l a r g o d e los años 8 0 y 9 0 . Así, H o w e y H o w e ( 1 9 8 2 ) reúnen
relatos c u y a dimensión o s c i l a e n t r e u n a página y m e d i a
y siete; e n 1986, S h a p a r d y T h o m a s r e c o g e n c u e n t o s d e
u n a a c i n c o páginas; l a antología d e T h o m a s , T h o m a s y
H a z u k a ( 1 9 9 3 ) i n c l u y e t e x t o s e n t r e v e i n t e y s e s e n t a líneas;
S t e r n ( 1 9 9 6 ) , p o r svi p a r t e , r e c o g e c u e n t o s c u y a extensión
máxima es d o s c i e n t a s c i n c u e n t a p a l a b r a s ( e n t r e v e i n t e y
t r e i n t a líneas); y Moss a p u e s t a e n 1998 p o r relatos q u e
no e x c e d a n de c i n c u e n t a y cinco palabras (cuatro o cinco
líneas)45.
S a b e m o s , g r a c i a s a Fénéon ( a l q u e después v o l v e r é ) ,
A u b , M o n t e r r o s o y otros m u c h o s e s c r i t o r e s , q u e se p u e -
d e n e s c r i b i r n a r r a c i o n e s todavía más breves, relatos d e
1' M o s s . np. til., p. 8
" 1. A . V a n D i j k . lislititlitia y funciones lid discurso. México, Siglo X X I , 1980.
H o w e \ H o w e , np. at.\ R o l t e r l S h a p a r d v [ a m e s T h o m a s ( e d s . ) . Satlden
Ameritan Slnñl-Slnni Storirs. I.avión. (Malí. C . i b h s M . S m i t h . I n c . . 198(i ( h a v t r a d u c -
ción española: i'icrion súbita. Relatos tilintearlos nortcameriranos. Dan/clona. Anagra-
ma. 1 9 8 9 ) : T i l o m a s . T i l o m a s y I l a / u k a . np. rilr. S t e r n . ap. ni.: \ M o s s . np. al.
S O B R E LA ESQUIVA N A T U R A L E Z A D E LM I C R O R R E L A T O 29
u n a sola línea. T e x t o s q u e L a g m a n o v i c h "' p r o p o n e d e n o -
m i n a r " m i c r o r r e l a t o s h i p e r b r e v e s " , expresión q u e , p o r r e -
d u n d a n t e , i n t r o d u c e u n n u e v o g r a d o d e confusión e n e l
d e b a t e terminológico.
A p a r t i r d e l a dimensión d e los textos i n c l u i d o s e n
tales antologías, l a cuestión p a r e c e estar, e n t o n c e s , e n si
e x i s t e n d i f e r e n c i a s o n o e n t r e u n c u e n t o d e u n a línea y,
p o r e j e m p l o , u n o d e v e i n t e líneas y o t r o d e dos o tres pá-
ginas. O más.
E l prólogo a l a antología d e H o w e ofrece, implícita-
m e n t e , u n a interesante reflexión sobre este a s u n t o , puesto
q u e las características q u e d e s c r i b e c o m o i d e n t i f i c a d o r a s
d e l " s h o r t s h o r t s t o r y " se a p l i c a n a textos d e e x t e n s i o n e s
m u y diferentes, q u e o s c i l a n , c o m o dije, e n t r e página y m e -
d i a y siete páginas: condensación; p r o x i m i d a d a l p o e m a ;
final i m p a c t a n t e ; personaje e c l i p s a d o p o r l a c i r c u n s t a n c i a ;
e n f o q u e único (overfocussing) c e n t r a d o e n u n a s o l a esce-
n a d e carácter simbólico... 1 7 . A s u m a n e r a , H o w e n o s está
d i c i e n d o q u e u n texto c o m o " E l e c l i p s e " , d e M o n t e r r o s o
( c u a r e n t a y c u a t r o líneas, p o c o más d e u n a página), f u n c i o -
na igual q u e u n texto d e siete páginas, c o m o " E l m u e r t o " ,
de B o r g e s , p o r q u e e n a m b o s p e r c i b e los m i s m o s r e c u r s o s y
el m i s m o p r i n c i p i o c o n s t r u c t i v o e s e n c i a l : l a b r e v e d a d , a u n -
que más a c u s a d a - e v i d e n t e m e n t e - e n e l d e M o n t e r r o s o .
A l g o p a r e c i d o o c u r r e e n l a antología Sudden Fiction, d o n d e
se r e i v i n d i c a l a h i p e r b r e v e d a d d e relatos c u y a extensión os-
c i l a e n t r e u n a y c i n c o páginas.
E i i c-onclusión, y esta es l a tesis q u e d e f i e n d o aquÉJio
e x i s t e n r a z o n e s e s t r u c t u r a l e s n i temáticas ( i n c l u s o m e
atrevería a d e c i r pragmáticas) q u e d o t e n a l m i c r o r r e l a t o
y 9 . d e u n estatuto genérico p r o p i o y, p o r ello, .autónomaxes-
yy DecTo al c u e n t o . H i H I n a q u e d e lí n i r e n t o n c e s a l n ú c T O j T g - ^
/^p Íato_cotno u n a v a r i a n t e más d e l c u e n t o q u e c o r r e s p o n d e
y - 0^y? a3jJIáIxKH^ p o r las q u e h a e v o l u c i o n a d o - e l
-T- s \rfs g é n e r o d e s d e q u e Poe e s t a b l e c i e r a sus p r i n c i p i o s básicos:
x (jr l a q u e apTresta porlaTiñeTisíficaaón d e l a b r e v e d a d . P o r
e l l o , p a r a c o m p r e n d e r l a aparición y e l d e s a r r o l l o d e lo
l'irtion:
"' I . a g i h a n o v í c h , " L a e x t r e m a b r e v e d a d : i n i e i ' o i T e l a t o s d e u n a v d o s l í n e a s " .
op. ni.
'' I Invv't'. <>j>. rit., p p . x i - X l l l .
so DAVID ROAS
q u e h e m o s d a d o e n l l a m a r m i c r o r r e l a t o , es n e c e s a r i o e x a -
m i n a r las c o n d i c i o n e s e n q u e se h a p r o d u c i d o e s a evolu-
ción d e l r e l a t o b r e v e .
5. U N P A S E O P O R I . A H I S T O R I A
E l c u e n t o m o d e r n o (utilizo este término p a r a distinguir-
lo de sus manifestaciones p o p u l a r e s y tradicionales) m u e s t r a
desde s u aparición e n el R o m a n t i c i s m o u n a decisiva capa-
c i d a d de transformación estética e n busca de u n a c o n t i n u a
renovación. E l l o p e r m i t e a f i r m a r que n o existe u n a única
f o r m a canónica y estable d e l c u e n t o , sino que se trata de u n
género proteico e n c o n t i n u a evolución, susceptible de adop-
tar a p a r i e n c i a s diversas y de e n c a r n a r temas variados, reflejo
n o sólo de las t r a n s f o r m a c i o n e s estéticas, sino'también de
nuestra c a m b i a n t e visión d e l ser h u m a n o y e l m u n d o .
Pero esa c u a l i d a d proteica n o impide que, al mismo
t i e m p o , c o m o a f i r m a P o z u e l o , e l c u e n t o posea u n a g r a n
e s t a b i l i d a d , p u e s " p o r m u c h a s q u e h a y a n sido sus v a r i a c i o -
n e s históricas [...] s o n m u c h o s los e s c r i t o r e s y teóricos q u e
insisten e n l a idea de p e r m a n e n c i a en el género de unos
a t r i b u t o s básicos q u e n o se h a n visto m o d i f i c a d o s " * . Así,
p o r e j e m p l o , P o z u e l o d e s t a c a las a p o r t a c i o n e s d e teóri-
cos a c t u a l e s c o m o C h a r l e s May y A u s t i n W r i g h t * 1 , q u i e n e s
" n o d e j a n d e señalar e n e l c u e n t o c o n t e m p o r á n e o i g u a l
t e n d e n c i a a m o s t r a r e n s u e s t r u c t u r a u n a especie de per-
cepción mítica d e l a epifanía, lo q u e ayudaría a e x p l i c a r
la e n o r m e i m p o r t a n c i a c o n c e d i d a e n los c u e n t o s a los fi-
nales, q u e s o n e l p u n t o más fuerte d e s u e s t r u c t u r a , según
h a n r e c o n o c i d o también todos los c u l t i v a d o r e s d e l géne-
ro"''". E s o s a t r i b u t o s básicos de los q u e h a b l a P o z u e l o , así
c o m o l a m e n c i o n a d a percepción mítica de la epifanía y
l a i m p o r t a n c i a d e l f i n a l , a p a r e c e n también c o m o rasgos
caracterizadores del microrrelato.
w l ' o / u c l o , fíéi. al., p. 44.
'•' C h a r l e s May. " T i n ; N a i i t r c <>l k n o u l c d g c i n S h o r t Kictíon". Simlirs iii
iiiímii. x x i (I9H4). pp. 327-338: A u s t i n VI. WYighl, " ( I n D i T i n i n g lile S h o r t Sto-
i y : T h e Q t t o s t i o l i " . r n I . o h i i l e r y ( t u o . nfi. al., p p . ll>-.">(>.
'" P o z u e l o . n/i. al., p p . 4.V 4 6 .
SOBRE I A ESQUIVA N A T U R A L E Z A D E LM I C R O R R E L A T O 31
Así p u e s , p o d e m o s h a b l a r d e l " c o n s e r v a d u r i s m o gené-
rico" d e l c u e n t o l i t e r a r i o y, a l m i s m o t i e m p o , d e s u c a p a -
c i d a d d e transformación, q u e h a g e n e r a d o d i v e r s a s vías
p o r las q u e h a e v o l u c i o n a d o e n e l último siglo y m e d i o ,
e n t r e las q u e p u e d e n c i t a r s e e l c u e n t o l í r i c o ' 1 , el c u e n -
to d i a l o g a d o ( " t e a t r a l " ) , e l c u e n t o - e n s a y o a lo B o r g e s , el
c u e n t o m e t a f i c c i o n a l , el anti-cuento ( p i e n s o e n los relatos
r e c o g i d o s e n e l volumen .JVouvelles el lextes pour ríen, 1 9 5 5
- a u n q u e e s c r i t o s h a c i a 1 9 4 4 - , d e B e c k e t t , o e n las Révolu-
tions minuscul.es, 1 9 7 1 , d e j e a n R i c a r d o u , r e l a t o s e n los q u e
se p r o d u c e u n r e c h a z o d e l a r g u m e n t o y se c o n c e d e u n a
a b s o l u t a primacía a lo v e r b a l ) . . .
J u n t o a tales vías, l a p r o g r e s i v a intensificación d e l a b r e -
v e d a d h a s i d o u n a d e las c o n s t a n t e s e v o l u t i v a s d e l c u e n t o
literario a lo largo de s u historia. E l p r o p i o E d g a r A l i a n
P o e , j u n t o a r e l a t o s e x t e n s o s , publicó t e x t o s d e g r a n breve-
d a d , c o m o " T h e O v a l P o r t r a i t " ( 1 8 4 2 ) , d e c u a t r o páginas,
" S h a d o w : A P a r a b l e " ( 1 8 3 5 ) , y "Silen.ce: A F a b l e " ( 1 8 3 7 ) ,
a m b o s d e t r e s páginas e s c a s a s . N ó t e s e , además, q u e e n es-
tos d o s últimos c u e n t o s P o e se a d e l a n t a a l o q u e será u n
recurso habitual entre muchos autores de microrrelatos
e n l a s e g u n d a m i t a d d e l siglo x x : e l j u e g o i n t e r t e x t u a l c o n
f o r m a s n a r r a t i v a s h i p e r b r e v e s t r a d i c i o n a l e s ( l a parábola,
la fábula, e l b e s t i a r i o , e t c é t e r a ) .
S i b i e n l a búsqueda d e lo e s e n c i a l se p r o d u c e d e s d e
l o s i n i c i o s d e l c u e n t o l i t e r a r i o , n o será h a s t a las últimas
décadas d e l s i g l o x i x c u a n d o d i c h o p r o c e s o se g e n e r a l i c e
gracias a las obras d e u n b u e n número d e autores, m u c h o s
d e ellos canónicos, q u e apostaron p o r l a n a r r a t i v a hiper-
b r e v e . C h é j o v es u n a b u e n a m u e s t r a d e e l l o : v a d o s d e sus
relatos - c o m o " E n el d e p a r t a m e n t o de c o r r e o s " , "Vera-
n e a n t e s " o " M a l a s u e r t e " - o c u p a n t a n s ó l o d o s páginas.
Ese p r o c e s o d e reducción no tiene s i m p l e m e n t e i m p l i c a -
c i o n e s estéticas, s i n o q u e también está l i g a d o a las p r o p i a s
e x i g e n c i a s d e b r e v e d a d d e las p u b l i c a c i o n e s periódicas,
c u y o d e s a r r o l l o es paralelo al c r e c i m i e n t o d e l relato c o m o
g é n e r o i n d e p e n d i e n t e : la prensa decimonónica c o n l r i b n -
Xlioil
•*•' U n e n e j e m p l o ríe e l l o s s o n l o s m í a l o s tl< k. M a n s l i e W y A . K, < .oppard.
Véase a l r e s p e e l o E i l e e n B a l r l e s h i v i l e r . " T h e l.viií Short Story: l ' h e S k e t c h o l .1
H i s i o i v ". S l i n l t i s 111 S / i m i L i e t i i m . (i ( I Í M H I ) . p p 143-133.