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Primeiros Socorros

Prof. Diego Raí


Primeiros Socorros

 São os cuidados imediatos prestados a


uma pessoa cujo estado físico coloca
em perigo a sua vida ou a sua saúde,
com o fim de manter as suas funções
vitais e evitar o agravamento de suas
condições, até que receba assistência
médica especializada.
O exame do paciente leva em conta
aspectos subjetivos, tais como:

 O local da ocorrência. É seguro? Será necessário


movimentar a vítima?
 Há mais de uma vítima? Pode-se dar conta de todas
as vítimas?
 A vítima. Está consciente? Tenta falar alguma coisa
ou aponta para qualquer parte do corpo dela.
 As testemunhas. Elas estão tentando dar alguma
informação?
O socorrista deve ouvir o que dizem a
respeito dos momentos que
antecederam o acidente.
O exame do paciente leva em
conta
aspectos subjetivos, tais como:
 Mecanismos da lesão. Há algum objeto caído próximo
da vítima, como escada, moto, bicicleta, andaime e
etc. A vítima pode ter sido ferida pelo volante do
veículo?

 Deformidades e lesões. A vítima está caída em


posição estranha? Ela está queimada? Há sinais de
esmagamento de algum membro?
Primeiras Medidas

a) Assumir a situação:
1. TOME providências para que o acidente
não origine outros e afaste perigos que
poderiam complicar a situação (sinalize o
local; corte a energia que alimenta o
circuito; tente apagar o fogo ou afaste a
vítima dele).
Primeiras Medidas

2. PEÇA OU MANDE alguém


imediatamente em busca de socorro
médico e comunique às autoridades
policiais locais (SAMU-192, Corpo de
Bombeiros-193, Patrulha Rodoviária).

3. AFASTE do local, as crianças e os


curiosos que não se disponham a ajudar
e as pessoas que demonstrem medo ou
ansiedade.
Primeiras Medidas

b) Proteger o acidentado:
1. Conversar com a vítima procurando
tranquiliza-la.
2. Manter a vítima deitada de costas
sempre que for possível até que seja
examinada e se saiba quais os danos
sofridos.
Em regra, a vítima deve ser atendida no local
do acidente, evitando ao máximo tira-la de
sua posição até que se tenha ideia exata das
partes do corpo feridas ou até a chegada do
socorro qualificado.
Primeiras Medidas

3. Só retirar a vítima do local do acidente se


isso for absolutamente necessário, para
livrá-lo de perigo maior (risco de
desabamento, explosão, de
envenenamento por gás, entre outros).

Nestes casos, o socorrista deverá saber


identificar a extensão do perigo tanto para a
vítima como para si mesmo, bem como ser
capaz de resolver o problema, evitando
expor-se, inutilmente, a riscos.
Primeiras Medidas

4. Se for obrigado a mover a vítima, siga


criteriosamente às instruções relativas a
transporte de acidentados, com especial
atenção às suspeitas de lesões na coluna
vertebral.

5. Se a vítima estiver inconsciente, admitir


que exista uma lesão séria do pescoço ou
da medula espinhal, até prova em
contrário.
Primeiras Medidas

6. Obter a colaboração de outras pessoas


para ajudá-lo; distribua as ordens de modo
a atender aos feridos com mais rapidez e
eficiência.
Primeiras Medidas

7. Se houver mais de uma vítima, socorra-


as por ordem de PRIORIDADES:
PRIMEIRA PRIORIDADE
Obstrução das vias respiratórias;
Parada cardíaca e/ ou respiratória;
Hemorragias descontroladas;
Traumatismos de crânio e da coluna vertebral;
Envenenamentos;
Complicações diabéticas;
Problemas cardíacos;
Ferimentos abertos no peito ou barriga;
Estado de choque
Primeiras Medidas

SEGUNDA PRIORIDADE
Queimaduras;
Fraturas múltiplas.

TERCEIRA PRIORIDADE

Fraturas simples;
Ferimentos de menor importância;
Óbitos.
Primeiras Medidas

c) Examinar o acidentado:
1. Verificar os danos sofridos para saber o
que fazer, examinando rápida e
sistematicamente e observando se a
vítima:

 Está consciente?
 Respira?
 Sangra muito?
 Esta envenenada?
Primeiras Medidas

2. Verificar se há outros ferimentos ou


fraturas, tendo o cuidado de não
movimentar muito a vítima.

3. Atuar de maneira tranquila e hábil,


evitando o pânico da vítima e das pessoas
em volta.
Primeiras Medidas

d) Solicitar auxílio de pessoas


qualificadas:
1. Manter a vítima deitada de costas e com
a cabeça de lado, mesmo que ela tenha
voltado a si, até o socorro qualificado
chegar.

2. Transmitir à equipe de socorro


qualificado as observações sobre os
sinais apresentados pela vítima enquanto
era socorrida.
QUEIMADURAS
QUEIMADURAS

 Lesão no tecido de revestimento do corpo,


causada por agentes térmicos, químicos,
radioativos ou elétricos.
 Mesmo quando não levam a óbito, as
queimaduras severas produzem grande
sofrimento físico e requerem tratamento que
dura meses, até anos.
 O atendimento definitivo aos grandes
queimados deve ser feito preferencialmente
em centros especializados.
Classificação das Queimaduras

As queimaduras se classificam de
acordo com a causa, profundidade,
extensão, localização e gravidade.
Quanto à Profundidade:
 Queimaduras de 1º Grau: envolvem apenas
a camada superficial da epiderme. A região
fica avermelhada (hiperemiada), inchada
(edemaciada) e muito dolorosa.
 Ex.: queimadura por exposição ao sol; contato
breve com líquido ferventes
 Tratamento: hidratantes tópicos.
Quanto à Profundidade:

1º Grau
 Não sangra ,
geralmente seca;
 Não passam da
Epiderme;
 Hiperemia(Vermelhidão)
 Dolorosa;

Obs:Normalmente não
chega na emergência
Quanto à Profundidade:
 Queimaduras de 2º Grau: envolvem a
epiderme e a derme em graus variados mas
sem atingir o tecido subcutâneo,
caracteristicamente há a formação de bolhas
(flictema) e também é bastante dolorosa.
 Ex: Escaldadura ou lesão térmica causada por
líquido superaquecido.
Quanto à Profundidade:

2º Grau
 Atinge derme;
 Úmida;
 Presença de Bolhas;
 Hiperemia(Vermelhidão);
 Dolorosa.
Cura espontânea,
porém lenta, com
possibilidade de formação
de cicatriz.
Quanto à Profundidade:
 Queimaduras de 3º Grau: Ultrapassam a derme,
atingindo o tecido subcutâneo, ou até mais
profundamente.
 A área queimada apresenta-se ressecada e com
anestesia pela destruição das terminações nervosas.
 Caracteriza-se pelo aparecimento de uma zona de
morte tecidual (necrose).
 Ex.: Lesão direta pelo fogo/eletricidade.
Quanto à Profundidade:

 3º Grau
 Atinge todos os apêndices
da pele Ossos , músculos,
nervos , vasos;
 Pouca ou nenhuma dor;
 Úmida;
 Cor Branca, Amarela ou
Marrom;
 Não cicatriza
espontaneamente;
 Necessita de enxerto
CAUSAS:
Queimaduras Térmicas:

 Exposição ao calor ou por exposição ao frio;

 Quanto ao grau de queimadura, a


classificação se baseia na lesão.
Queimaduras Elétricas:
 Contato com a eletricidade;
 São difíceis de avaliar, e até mesmo as lesões
que parecem ser superficiais podem causar
danos profundos a músculos e nervos.
Queimaduras Elétricas:

 Parada respiratória ou
cardiorrespiratória, danos
ao SNC (cefaleia, perda
de consciência,
convulsões, etc.) e
lesões em órgãos
internos.
Queimaduras Elétricas:
Queimaduras Químicas:

 Causadas por ácidos ou álcalis, podem ser


graves; necessitam de um correto
atendimento pré-hospitalar, pois o manejo
inadequado pode agravar as lesões.
 Há necessidade de cuidados especiais com
os olhos e vias respiratórias.
Queimaduras Químicas:
Queimaduras Químicas:
Tratamento De Emergência Das
Queimaduras

1. O que não se deve fazer:


 Não aplicar substâncias;
 Exs: loção ou gordura no local;
 Não coloque emplastro ou curativo adesivo;
 Não use algodão ou qualquer tipo de tecido
que solte Fiapos;
 Não cobrir a queimadura;

 Não resfrie demais a queimadura para não


ter hipotermia.
Tratamento De Emergência Das
Queimaduras

 Cuidados Iniciais:
 Remoção de roupas queimadas ou intactas nas áreas
da queimadura;

 Avaliação clínica completa e registro do agente


causador da extensão e da profundidade da
queimadura;

 Analgesia: oral ou intramuscular no pequeno queimado


e endovenosa no grande queimado; “Nunca subestime
a dor do paciente queimado”.
Tratamento De Emergência Das
Queimaduras

 Queimadura Química:
 A exposição da pele e/ou mucosas à
produtos químicos (ácidos e álcalis) pode
causar queimaduras graves.

 A gravidade das lesões dependerá da


concentração e da quantidade do produto,
duração e modo de contato com a pele,
extensão corporal exposta ao agente e do
mecanismo de ação da substância.
Queimaduras Quimicas
Tratamento De Emergência Das
Queimaduras
 Procedimento:
 Despir a vítima (apenas o necessário);
 Remover a substância diluindo-a com água
corrente em abundância;
 Evite que a água misturada ao produto se espalhe
afetando outras áreas do corpo da vítima;
 Utilize EPI e fique atento, pois, dependendo do
mecanismo de ação da substância as luvas de
borracha podem ser corroídas;
 Quando possível, fornecer ao médico o rótulo do
produto ou informações do mesmo;
 Conduzir ao hospital ou aguardar o SAMU.
Tratamento De Emergência Das
Queimaduras

 Queimadura Elétrica:
 Produzida pelo contato com a corrente
elétrica;
 O choque elétrico pode provocar desde um
leve formigamento, podendo chegar à
fibrilação , PCR, e queimaduras graves.
Queimaduras Elétricas
Tratamento De Emergência Das
Queimaduras
 Procedimentos:
 Interromper o fluxo da corrente elétrica;
 Chamar a companhia de energia elétrica nos
acidentes em via pública;
 Garantir permeabilidade das vias aéreas com
controle da coluna cervical ;
 Realizar RCP, se for constatada PCR;
 Realizar curativos e imobilizações nas lesões
existentes;
 Transportar para o hospital monitorando pulso e
respiração ou preferencialmente aguardar o
Suporte Avançado de Vida.
AVALIAÇÃO DA
EXTENSÃO
DAS QUEIMADURAS
Avaliando Extensão das lesões
Avaliando Extensão das lesões
ÁREA ADULTO CRIANÇA

Cabeça e Pescoço 9% 18%

Membro superior D 9% 9%

Membro superior E 9% 9%

Tronco anterior 18% 18%

Tronco posterior 18% 18%

Genitália 1% 1%

Coxa D 9% 6,75%

Coxa E 9% 6,75%

Perna e Pé D 9% 6,75%

Perna e Pé E 9% 6,75%
Asfixia

 Dificuldade ou parada respiratória,


podendo ser provocada por: choque
elétrico, afogamento, deficiência de
oxigênio atmosférico, obstrução das vias
aéreas (boca, nariz e garganta) por
corpo estranho, envenenamento, etc. A
falta de oxigênio pode provocar seqüelas
dentro de 3 a 5 minutos, caso não seja
atendido convenientemente.
Sintomas de Asfixia

 Incapacidade de falar.
 Respiração difícil e ruidosa.
 Tosse fraca.
Primeiros Socorros à Vítimas de
Asfixia
 Certifique-se de que a pessoa esteja
realmente engasgada.
 Tranquilize a vítima dizendo que você
vai ajudá-la.
 Mantenha a pessoa em uma posição
ereta.
 Tente inicialmente bater nas costas da
vítima.
 Não obtendo sucesso inicie a manobra
HEIMLICH .
MANOBRA DE HEIMLICH
 Posicione-se por detrás da vítima. Fique em
pé com as pernas separadas em forma de um
"tripé" no caso da vítima desmaiar (isso vai
ajudar você segurá-la e, rapidamente, evitar a
sua queda).
 Empurre o abdômen da vítima para dentro e
para cima, fazendo fortes e rápidas
compressões para cima. Faça o movimento
em forma de "J".
 Faça movimentos rápidos e fortes, como se
você estivesse tentando levantar os pés da
vítima do chão.
 Faça até 5 movimentos de compressão, para
dentro e para cima. Continue até que a
obstrução seja expelida. A pessoa engasgada
irá tossir e expelir o obstáculo das vias
aéreas, se a manobra for bem sucedida.
Se não obtiver sucesso e notar que a
vítima está prestes a desmaiar...

 Coloque-a gentilmente no chão.


 Estenda o pescoço da vítima, o que
facilita a passagem do ar.
 Abra-lhe a boca e tente visualizar algo
que possa estar causando a obstrução.
Se possível retire-o.
 se não for possível retirá-lo, tente aplicar
a manobra com a vítima deitada .
 Coloque-se de joelhos sobre a vítima ,
 Junte suas mãos no mesmo ponto,
sobre o estômago,
 Faça a mesma compressão no sentido
do abdômen para o tórax.
 Tendo conseguido a desobstrução,
monitore os sinais vitais.

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