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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIL - CHQAO

DISCIPLINA: GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO


ALUNO: S TEN COM ADRIANO LIMA FERNANDES
GRUPO DE ESTUDO: “A”
TUTOR: CAP WALKER SEVERIANO DA SILVA

1. INTRODUÇÃO

Internet é, de forma resumida, é uma rede de computadores interligados em escala mundial.


Inicialmente o projeto da rede consistia em realizar a interconexão dos computadores existentes
por meio de um sistema conhecido como comutação. onde as informações eram divididas em
pequenos “pacotes” que continham trecho de dados e assim, cada computador enviava seu trecho
e este, era montado no computador que havia solicitado os dados. Com o avanço da Internet e esta
se tornando uma rede cada vez maior de computadores interligados, surgiu a necessidade de
existirem computadores dedicado a prover serviços para a rede, enquanto os demais acessariam
estes serviços. Os computadores que proviam serviços eram denominados Servidores, enquanto os
que acessavam os serviços eram chamados de Clientes.

2. DESENVOLVIMENTO

O modelo básico de funcionamento da internet é o chamado cliente/servidor, onde existe


uma máquina central que armazena os arquivos que os usuários desejam ver e estes, por sua vez,
são os chamados clientes. No caso da internet, não existe um computador central, pois ela cresceu a
tal ponto que fica impossível gerenciá-la desta maneira.
Um servidor pode atender às requisições de diversos clientes ao mesmo tempo, cada um
solicitando um arquivo diferente, como uma página específica de um sítio, arquivos de mídia ou
sistemas que estejam disponíveis de forma remota. Esses servidores normalmente possuem uma
capacidade de processamento bem maior que um computador de uso pessoal para garantir as
requisições de dados sejam atendidas sem demora.
Os computadores clientes, após receberem os documentos do servidor podem realizar
quaisquer operações sobre esses arquivos, como por exemplo, visualizar as informações de um
determinado arquivo num navegador, ver vídeos, ouvir arquivos de áudio ou ainda salvar o arquivo
em algum diretório na máquina cliente.
A arquitetura cliente-servidor permite que os papéis e responsabilidades de um sistema de
computação possam ser distribuídos entre vários computadores independentes que são conhecidos
por si só através de uma rede. Isso cria uma vantagem adicional para essa arquitetura que é maior
facilidade de manutenção. É possível, por exemplo, substituir, reparar, atualizar ou mesmo realocar
um servidor de seus clientes, enquanto estes não são afetados por essa mudança.

Arqutetura OSI

Entre os modelos de cliente/servidor, a arquitetura multicamada é amplamente utilizada e


pode ser definida como o processo em que se divide a arquitetura cliente/servidor em camadas
lógicas que facilitam o processo de atendimento às solicitações remotas dos clientes. Esse modelo é
baseado no modelo Open System Interconnection, ou popularmente, modelo OSI.
O modelo OSI não é considerado uma arquitetura de redes, pois embora permita
comunicação entre máquinas e defina diretivas para a construção de redes de computadores
independente da tecnologia utilizada, não especifica os serviços e protocolos exatos que devem ser
usados em cada camada. Ele apenas informa o que cada camada deve fazer. As camadas, no
modelo OSI, ficam “empilhadas” conforme se segue:
CAMADA APLICAÇÃO
(7) Aplicação funções específicas como a transferência de arquivos, envio de e-mail, ou seja, o
atendimento às solicitações dos usuários (clientes).
(6) Apresentação formatação dos dados, conversão de códigos e caracteres
(5) Sessão faz a negociação e conexão com outros “nós” da rede.
(4) Transporte oferece métodos para a entrega de dados ponto-a-ponto.
(3) Rede executa o roteamento de pacotes para uma ou várias redes.
(2) Enlace detecta possíveis erros.
(1) Física transmite e recebe dos bits brutos por meio físico de transmissão.

Arquitetura TCP/IP

Um outro modelo amplamente utilizado é a arquitetura TCP/IP (Transmission Control


Protocol/Internet Protocol), sendo, talvez, os mais importantes protocolos usados na Internet. Os
protocolos TCP/IP podem ser utilizados sobre qualquer estrutura de rede, seja ela simples como
uma ligação ponto-a-ponto ou uma rede de pacotes complexa. A arquitetura TCP/IP, assim como a
OSI, realiza a divisão de funções do sistema de comunicação em estruturas de camadas, nela porém,
encontramos apenas as camadas física, rede, transporte e aplicação (modelo de 4 camadas).

CAMADA
(7) Aplicação
(4) Transporte
(3) Rede
(1) Física

As características do protocolo TCP/IP são entregar ordenadamente os dados provenientes


do protocolo IP, verificar a onda de dados para evitar uma saturação da rede, formatar os dados em
segmentos de comprimento variável para 'entregá-los' ao protocolo IP, permitir o multiplex dos
dados, ou seja, fazer circular, simultaneamente, as informações de fontes distintas na mesma linha e
permitir o início e o fim de uma comunicação de maneira correta.
As principais diferenças entre os dois modelos, OSI e TCP/IP são que, no modelo TCP/IP
as camadas física e de enlace são combinadas em uma só, enquanto no modelo OSI constituem duas
camadas. A camada de aplicação, no TCP/IP, também combina aspectos das camadas de
apresentação e de sessão. O TCP/IP, dessa forma, se torna mais simples por possuir menos camadas.
Por fim, embora as redes usem o modelo OSI para guiar seu funcionamento lógico, não há redes
criadas em torno de seus protocolos específicos enquanto os protocolos TCP/IP são os padrões em
torno dos quais a Internet se desenvolveu.

3. CONCLUSÃO

A Internet faz parte da vida das pessoas. O mundo conectado é uma realidade e a necessidade
de estarmos conectados se justifica pela falicidade de acesso à informação, à comunicação, à
“troca” de arquivos. Embora seu funcionamento e gerenciamento seja transparente à grande maioria
de seus usuários, conhecer os fundamentos e características básicas de sua estrutura permite ao
usuário utilizá-la de modo mais eficiente e seguro.
No meio militar, esse conhecimento permite resguardar dados de interesse nacional e preservar
as estruturas de defesa do nosso país.
O estudo dos modelos apresentados permite-nos desenvolver estratégias e maneiras de proteção
e melhor desenvolvimentos das redes internas, as intranets, bem como fortalecer a segurança dos
servidores para o acesso externo dos usuários.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- TANENBAUM, Tanenbaum, Wetherall (2011). Redes de Computadores 5 ed. [S.l.]: Pearson.


- MENDES, Antonio. Arquitetura de Software: desenvolvimento orientado para arquitetura. Editora
Campus. Rio de Janeiro - RJ, 2002.
- TORRES, Gabriel, Rede de Computadores – Curso Completo, 2ª ed, editora Axcel Books.
- MORIMOTO, Carlos E, Redes – Guia Prático, ed. GDH Press e Sul Editores.
- Pesquisa internet: techmundo.com.br; clubedohardware.com.br; hardware.com.br

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