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SISTEMA ENDÓCRINO

Profa. Dra. Daniela Dover


2019
SISTEMA ENDÓCRINO

a) tumores da hipófise;
b) tireóide: bócio, tireoidites e tumores da tireóide;

c) paratireoides: hiperparatireoidismo;
d) pâncreas: diabetes.
PARATIREOIDES

• SITUAM-SE AOS PARES NA FACE POSTERIOR


DOS DOIS LOBOS LATERAIS DA TIREOIDE, UM
EM CADA LADO DA TRAQUEIA.
• MAIS RARAMENTE PODE SE LOCALIZAR NO
INTERIOR DA TIREOIDE OU NO MEDIASTINO,
PRÓXIMO AO TIMO.

 As glândulas paratireóides são quatro pequenas glândulas amareladas que são encontradas no pescoço.
 Eles secretam hormônio da paratireóide (HTP).
 HTP aumenta o nível de cálcio no sangue.
PARATIREOIDES

 É formada por nódulo achatado,


 Ovóide,
 Pesando entre 30-40mg,
 Medindo em média,4.5 x 3 x 1.5 mm,
 Encapsulado, de cor amarelo-marrom,

 Composta principalmente pelas células:


 Principais: mais numerosas e responsável pela produção do paratormônio (PTH)
 Oxífilicas: são maiores que as células principais, aparecem na puberdade...E, aumentam com a idade
PARATIREOIDES

 Células Principais: tem núcleos arredondados, bem delimitados e centrais, citoplasma anfofílico e
levemente eosinofílico, vacuolizado (devido a presença de glicogênio e lipídeos citoplasmáticos;
podem formar pequenos folículos ou cistos, especialmente após a puberdade.

 Células Oxífilicas: podem ser vistas isoladamente ou em pequenos grupos, citoplasma eosinofílico e
granular, densamente rico em mitocôndrias.

 O tecido adiposo no interstício da glândula aumenta com a idade;

 Ausência do tecido adiposo ou predomínio isolado de um dos tipos celulares


INDICA glândula ATIVA, HIPERFUNCIONANTE.
PARATIREOIDES

As funções metabólicas do PTH que mantém os níveis séricos de


cálcio são:
PARATIREOIDES

As lesões e doenças das paratireoides tem duas repercussões


clínicas principais: hipercalcemia e hipocalcemia

HIPERPARATIREOIDISMO
PARATIREOIDES
HIPERPARATIREOIDISMO
Aumento do nível sérico de PTH, resultando em
desequilíbrio na homeostase PTH-Ca sérico.

• É pelo menos duas vezes mais comum em mulheres;


• Pode ser: primário, secundário ou terciário

Clinicamente, manifesta-se por:


HIPERPARATIREOIDISMO
HIPERPARATIREOIDISMO
PRIMÁRIO
 É uma das desordens endócrinas mais comuns, sendo uma causa importante de hipercalcemia;
 30 % dos casos de hiperparatireoidismo são do tipo primário;
 Sua incidência aumenta com a idade;
 Mais comum em mulheres (após a menopausa)

Hiperprodução Eleva os níveis


autônoma de PTH séricos de cálcio

ADENOMA
HIPERPARATIREOIDISMO
PRIMÁRIO
 Estrógenos tem ação antagônica a do PTH no tecido ósseo

Hiperparatireoidismo
menopausa EVIDENTE

 Pode ser assintomático;

 Mas, os sintomáticos: sinais e sintomas relacionados com a ação direta do PTH ou a hipercalcemia:
 Dores ósseas associadas a fraturas e a osteoporose;
 Cálculos renais...podem levar a insuficiência renal...
 Distúrbios gastrointestinais variados: náuseas, vômitos...
 Alterações neuromusculares: depressão, fraqueza, convulsões...
 Arritmias e calcificações cardíacas.
HIPERPARATIREOIDISMO
PRIMÁRIO

Pacientes com:
• Hipercalcemia;
• Dosagem elevada de PTH;
• Hipofosfatemia;
• Hipercloremia;
• Elevação da 1,25 di hidroxivitamina D;
• Excreção urinária aumentada de c AMP
• ...

Pacientes com:
• Dosagem normal ou diminuída de PTH.

Outras doenças sistêmica: neoplasias


(manifestações paraneoplásicas) ou
sarcoidose.
HIPERPARATIREOIDISMO
Secundário

 É a forma mais comum de hiperparatireoidismo;


 Surge em todas as idades

 Ocorre hiperplasia da paratireoides como resultado de estímulo para hipersecreção do PTH;

 Outras causas: raquitismo, deficiência de vitamina D, desnutrição...


HIPERPARATIREOIDISMO
Secundário
REVERSÍVEL

Insuficiência Renal
hipocalcemia
Crônica

Menor excreção renal de fosfatos (hiperfosfatemia)

PTH aumenta
Diminui a concentração de cálcio sérico
precocemnte
Deficiência de vitamina D (a perda do parênquima renal
diminuía a disponibilidade da enzima que faz a conversão)
HIPERPARATIREOIDISMO
Secundário

Insuficiência renal crónica provoca retenção de fosfatos (hiperfosfatemia por


hipofosfatúria), o que determina maior secreção de paratormônio no sentido de se
equilibrar a relação cálcio/fósforo no sangue.

Com isso, a mobilização excessiva de cálcio dos ossos, às vezes ultrapassando o limiar de
solubilidade do cálcio e fósforo no plasma, favorece sua precipitação nos tecidos.

Hiperparatireoidismo secundário nutricional: afeta principalmente animais carnívoros


domésticos ou de zoológico e herbívoros alimentados com excesso de grãos.
Dieta exclusiva em carnes e vísceras e ausência de ossos ou de suplementos de cálcio em
carnívoros, assim como excesso de grãos e deficiência de gramíneas na dieta de
herbívoros, com frequência acarretam hiperfosfatemia, que determina maior secreção
de paratormônio.
Assim, o hiperparatireoidismo promove excessiva mobilização óssea e saturação dos
níveis plasmáticos de cálcio e fósforo, permitindo a precipitação de sais de cálcio nos
tecidos.
HIPERPARATIREOIDISMO
Secundário

Clinicamente,
• Predomina muitas vezes o quadro clínico da doença básica,
notadamente da insuficiência renal crônica.

• As alterações ósseas (osteodistrofia renal) são em geral, menos


acentuadas do que no hiperparatireoidismo primário.

• Calcificação metastática pode ocorrer em órgãos, articulações e


vasos, levando a isquemia e necrose em músculos e pele.
“O HPTS é uma complicação grave da DRC, de causa
multifatorial, que acomete vários órgãos e tecidos,
exercendo um papel importante na mortalidade desses
pacientes, e que necessita da associação de vários
medicamentos e, por vezes, de tratamento cirúrgico, para
seu controle”.
HIPERPARATIREOIDISMO HIPERPARATIREOIDISMO
Secundário Terciário
hiperplasia
autônoma

Algumas vezes, a hiperplasia se transforma em


adenoma ou raramente em carcinoma.

“Hiperplasia, adenoma ou carcinoma, segundo alguns,


não constituiriam entidades independentes, mas
derivariam da mesma categoria de estímulos, nascendo
ora isoladamente, ora uma derivando da outra”.
HIPERPARATIREOIDISMO
Terciário
O hiperparatireoidismo terciário aparece em muitas condições, mas
especialmente em nefropatias com insuficiência renal crônica.

Com certa frequência, surge após transplante renal (regredindo


espontaneamente depois de algum tempo) e em indivíduos submetidos a
diálise por período prolongado; encontrado também na síndrome da má-
absorção após gastrectomia e em casos de esteatorréia crônica.

“Não existem diferenças morfológicas expressivas nas


paratireoides, no hipertireoidismo primário e terciário.
Não basta, portanto, o critério anatomopatológico para o
diagnóstico diferencial havendo necessidade de
acrescentar as características clínicas e bioquímicas”.
https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/sintomas-doencas-tratamentos/hiperparatireoidismo/
SISTEMA ENDÓCRINO

a) tumores da hipófise;
b) tireóide: bócio, tireoidites e tumores da tireóide;

c) paratireoides: hiperparatireoidismo;
d) pâncreas: diabetes.
PÂNCREAS ENDÓCRINO
3 tipos de células principais:

As doenças do pâncreas endócrino


resultam de alterações nessas células

Outras células, que constituem 5% de sua população:

A insuficiência do pâncreas endócrino é


representado exclusivamente pelo
DIABETES MELITO
Aspectos Fisiológicos

A homeostase da glicose é regulada por 3 processos inter-relacionados:

 Produção de glicose no fígado;


 Captação da glicose e sua utilização pelas células (músculos estriados);
 Ação da insulina e dos hormônios contrarreguladores (glucacon)

jejum

insulina glucagon

Gliconeogênese hepática
PREVINE A
e
HIPOGLICEMIA
Glicogenólise
Aspectos Fisiológicos

Após
Refeições

insulina glucagon
estimula

Captação de glicose e sua


utilização pelas
células/Restauração dos
estoques de glicogênio
SÍNTESE E SECREÇÃO DA
INSULINA NAS CÉLULAS b

Função da Insulina: aumentar o transporte de


glicose para determinadas células no corpo.
AÇÃO DA INSULINA NA CÉLULA ALVO
• PI-3K: fosforila na membrana plasmática PIP2 em PIP3;
• PIP3 fosforila a AKT e a proteína quinase C (PKC);
• AKT e PKC tem as seguintes ações:
AÇÃO DA INSULINA NA CÉLULA ALVO

• PI-3K: fosforila na membrana plasmática PIP2 em


PIP3;
• PIP3 fosforila a AKT e a proteína quinase C (PKC);
• AKT e PKC tem as seguintes ações:

• Promovem a translocação de GLUT 4 do citosol para


membrana, GLUT4 possibilita a entrada de glicose nas
células;
• Induzem a síntese de glicogênio, de lipídeos e de
proteínas nas células;
• Ativam a via MAPK, estimulando a expressão de genes
de proliferação celular
Ações metabólicas da insulina no músculo estriado , no tecido adiposo e no fígado

Captação da glicose

Captação de glicose no tecido nervoso


independe da ação da insulina

Captação da glicose
PÂNCREAS ENDÓCRINO
Diabetes Melito

HIPERGLICEMIA

• Resulta de defeitos na SECREÇÃO ou na AÇÃO da INSULINA

BRASIL
• 12 MILHÕES; Estilo de vida
• com aumento da prevalência entre os jovens sedentário e desvios
alimentares
PÂNCREAS ENDÓCRINO
Diabetes Melito
PÂNCREAS ENDÓCRINO
Diabetes Melito
Outras considerações:

GLICEMIA DE JEJUM
 Pacientes com glicemia de jejum de 100 mg/dL a 125 mg/dL
ALTERADA
PRÉ-DIABETES HbA de 5,7 a 6,4%
TOLERÂNCIA À GLICOSE
 Glicemia pós-prandial de 140 mg/dL a 199 mg/dL
DIMINUÍDA

“Além de maior propensão para se tornarem diabéticos com o passar do tempo...são mais sujeitos a
complicações cardiovasculares, para o que contribui a coexistência de outros fatores de risco, como
hipertensão arterial, hipertrigliceridemia e baixos níveis séricos de colesterol HDL”.
Diabetes Melito TIPO 1
CLASSIFICAÇÃO

 Em mais de 90% dos casos é uma Doença autoimune: deficiência ABSOLUTA de INSULINA por destruição das
células b das ilhotas...;
 Suscetibilidade genética com fatores ambientais;
 É o subtipo mais comum abaixo dos 20 anos

Por ocasião do Diagnóstico: a maioria dos pacientes possui anticorpos circulantes contra:
• Células das ilhotas;
• Insulina; Os níveis caem com o tempo
• Descarboxilase do ácido glutâmico;
• Tirosina fosfatase;
• Agente transportador de zinco T8.

Em 10% dos pacientes, coexitem outras afecções


autoimunes: tireoidite de Hashimoto, doença de
Graves, miastenia gravis...
Diabetes Melito TIPO 1
PATOGÊNESE

FATORES Marcadores moleculares:


GENÉTICOS • HLA, localizado no cromossomo 6p21 (é o mais importante)

FATORES Infecções virais: que funcionam como gatilho para a destruição


AMBIENTAIS das células b (não se conhece o vírus implicado)
Mecanismos Propostos:
 Produção pelos vírus, de proteínas que mimetizam antígenos das células b, com reação
cruzada e destruição das células do hospedeiro;
 Infecção viral precoce, seguida de reinfeção por vírus relacionado...;
 Lesão das ilhotas, seguida de processo inflamatório com liberação de antígenos sequestrados
de células B e ativação de células T autorreativas
Diabetes Melito TIPO 1
Aspectos fisiopatológicos e clínicos

• Destruição das células B é gradual;


• Na ausência da insulina, inicia o estado catabólico;
• Diminui acentuadamente a entrada de glicose nos músculos e tecido adiposo;
• Reduzem-se o armazenamento e as reservas de glicogênio hepático e muscular;

• Quando a concentração de glicose excede o limiar de reabsorção renal, a hiperglicemia acompanha-se


de glicosúria, diurese osmótica e poliúria, com perda de água e eletrólitos;

• Essa hiperglicemia leva a polidipsia, borramento visual, apesar da polifagia ocorre perda muscular e
diminuição do peso corporal;

• Cetoacidose pode ser a manifestação inicial da tipo 1...o hálito adquire odor característico de acetona;
com a progressiva deterioração do quadro clínico, sobrevém estado de topor seguido de coma.
Diabetes Melito
TIPO 1
Sequencia de eventos que levam
ao coma na DM1
Diabetes Melito
TIPO 1
Diabetes Melito
TIPO 1
 Diabéticos tipo I em fase avançada:
 a nefropatia diabética é encontrada em um terço dos pacientes;
 A doença renal é responsável pelo óbito em 20 a 30 % dos casos, geralmente na
terceira ou quarta década de vida.
Diabetes Melito
TIPO 1
Embora as manifestações clínicas surjam de forma abrupta, o
processo autoimune inicia-se muitos anos antes, com queda
progressiva das reservas de insulina ao longo do tempo.

Hiperglicemia e cetose ocorrem tardiamente, depois que 90%


das células b são destruídas.
Diabetes Melito TIPO 2
CLASSIFICAÇÃO

 Resulta da combinação de resistência periférica à insulina com resposta secretória inadequada das células b;
 Acomete pessoas com sobrepeso;
 Ultimamente apresenta uma prevalência alta em crianças e adolescentes

Complicações tardias, afetam:


• Rins,
• Olhos,
• Coração,
• Vasos sanguíneos
Diabetes Melito TIPO 2
PATOGÊNESE

 Resulta da combinação de resistência periférica à insulina com resposta secretória inadequada das células b;

• Resistência a Insulina, acompanhada de hiperplasia


compensadora das células b, hiperinsulinemia de jejum e
aumento exagerado dos níveis circulantes do hormônio em
resposta a administração de glicose;

• Disfunção das células b, de natureza multifatorial, que ocorre


em fase bem mais precoce do que se supunha, a ponto de ser
documentada mesmo em pré-diabéticos.
Diabetes Melito TIPO 2
PATOGÊNESE

Resistência a insulina é fenômeno complexo associado a anormalidades em várias etapas na sua via de ação.
Os fatores envolvidos são:
 GLUT4 não é translocado para a membrana

 Diminuição dos níveis de adiponectina;


 Secreção de citocinas pró-inflamatórias pelo tecido adiposo visceral
(obesidade, maior disponibilidade de ácidos graxos livres).

Exercício físico e perda de peso contribuem


para reduzir a resistência a insulina.
Diabetes Melito TIPO 2
PATOGÊNESE

Evidências clínicas:

Diminui o número de
Redução na receptores expostos na
Hiperinsulinemia afinidade do superfície da célula alvo Resistência a
persistente receptor do Diminui a efetividade do Insulina
hormônio receptor na transmissão dos
sinais estimuladores
Diabetes Melito TIPO 2
Aspectos fisiopatológicos e clínicos

• Diagnóstico é feito a partir de exame de rotina de pessoas assintomática;


• Em mulheres pode ser suspeitado pelo desenvolvimento de candidíase vaginal;
• Costumam coexistir:
• Obesidade central;
• Hipertrigliceridemia;
• Baixos níveis séricos de HDL;
• Hipertensão arterial;
• Doença gordurosa no fígado

 Cetoacidose é incomum;
Diabetes Melito
TIPO 2
Estadiamento Metabólico
Diabetes Melito
TIPO 2

 a nefropatia diabética é menos comum, mas tem a mesma gravidade, podendo


levar a insuficiência renal crônica
Diabetes
Melito TIPO 2
Diabetes Melito
1e2
Complicações

Patogênese do dano vascular no diabetes


melito a partir da hiperglicemia e do aumento
de ácidos graxos livres dos adipócitos para o
endotélio arterial
Diabetes Melito
1e2
Complicações

3 vias metabólicas envolvidas na patogenia das complicações a


longo prazo da diabetes:

1) Formação do Produtos Finais da Glicolização Avançada;


2) Ativação da Proteína-cinaseC;
3) Hiperglicemia intracelular com distúrbios nas vias do Poliol
(sorbitol)
Diabetes Melito
Complicações
1e2
Diabetes Melito
1e2
Complicações
Diabetes Melito
Aspectos Morfológicos

Amiloidose das ilhotas do pâncreas no diabetes tipo2


Diabetes Melito
Aspectos Morfológicos
Diabetes Melito
Aspectos Morfológicos

Inflamação leucocitárias das ilhotas na DM1 (INSULINITE)


Diabetes Melito
Aspectos Morfológicos

Córtex renal: espessamento das membranas basais em um


paciente diabético.
Diabetes Melito
Aspectos Morfológicos

Arteiolosclerose renal hialina grave. Repare na arteríola


aferente extremamente espessa e tortuosa.
Diabetes Melito
Aspectos Morfológicos

Nefroresclerose em um paciente com diabetes de longa duração. O rim foi cortado ao


meio para mostrar a alteração granular difusa na superfície a esquerda, e diminuição
acentuada do tecido cortical a direita. Características adicionais: depressões
irregulares, resultante da pielonefrite e um cisto cortical a extrema direita.
Diabetes Melito
Aspectos Morfológicos
Retinopatia diabética proliferativa
http://files.bvs.br/upload/S/1983-2451/2011/v36n3/a2664.pdf

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