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INCISOS DO ARTIGO 5º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:

I [...]

II [...]

III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou


degradante;

Este inciso refere à proibição à tortura ou ao tratamento degradante.

A tortura é uma das práticas humanas mais cruéis, que torna um homem
submisso a outro pelo uso de força física, empregando diversos tipos de meios
coercitivos e violentos, violando a integridade humana, direito intangível ao homem,
não podendo ser violado.

RECURSO ESPECIAL Nº 845.228 - RJ (2006/0121910-4)


RELATOR : MINISTRO LUIZ FUX RECORRENTE : DANILO
CARNEIRO ADVOGADO : PAULO SÉRGIO DA COSTA
MARTINS E OUTRO(S) RECORRIDO : UNIÃO EMENTA
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. INDENIZAÇÃO.
REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS. REGIME
MILITAR. DISSIDENTE POLÍTICO PRESO NA ÉPOCA DO
REGIME MILITAR. TORTURA. DANO MORAL. FATO
NOTÓRIO. NEXO CAUSAL. NÃO INCIDÊNCIA DA
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL - ART. 1º DECRETO
20.910/1932. IMPRESCRITIBILIDADE. 1. Ação ordinária
proposta com objetivo de reconhecimento dos efeitos
previdenciários e trabalhistas, acrescidos de danos materiais e
morais, em face do Estado, pela prática de atos ilegítimos
decorrentes de perseguições políticas perpetradas por ocasião
do golpe militar de 1964, que culminaram na prisão do autor,
bem como na sua tortura, cujas conseqüências alega
irreparáveis. 2. Prova inequívoca da perseguição política à
vítima e de imposição, por via oblíqua, de sobrevivência
clandestina, atentando contra a dignidade da pessoa humana,
acrescido do fato de ter sido atingida a sua capacidade laboral
quando na prisão fora torturado, impedindo atualmente seu auto
sustento. 3. A indenização pretendida tem amparo constitucional
no art. 8º, § 3º, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias. Precedentes. 4. Deveras, a tortura e morte são os
mais expressivos atentados à dignidade da pessoa humana,
valor erigido como um dos fundamentos da República
Federativa do Brasil. 5. Sob esse ângulo, dispõe a Constituição
Federal: "Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela
união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito
Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos: (...) III - a dignidade da pessoa humana;"
"Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos
termos seguintes; (...) III - ninguém será submetido a tortura nem
a tratamento desumano ou degradante;" 6. Destarte, o egrégio
STF assentou que: "...o delito de tortura - por comportar formas
múltiplas de execução - caracteriza- se pela inflição de
tormentos e suplícios que exasperam, na dimensão física, moral
ou psíquica em que se projetam os seus efeitos, o sofrimento da
vítima por atos de desnecessária, abusiva e inaceitável
crueldade.

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

Tal inciso refere-se a liberdade de manifestação de pensamento, sendo livre a


qualquer pessoa manifestar sua opinião sobre pessoas, fatos ou coisas. Em outras
palavras é direito da pessoa dizer o que quer, onde quer de quem quiser e como
quiser, contudo, existem ressalvas quanto a essa liberdade, uma vez que tal texto
proíbe o anonimato, de modo a evitar atos levianos e irresponsáveis que possam
adentrar na vida privada, intimidade ou a honra de outa pessoa.

Este mesmo inciso protege o campo da neutralidade uma vez que se garante
com a vedação ao anonimato que a livre manifestação de pensamento não será
considerada quanto ao seu uso discriminatório ou oferecedor de tratamento
diferenciado aos indivíduos.

TJ-DF - RECURSO INOMINADO RI 07024584120148070016


(TJ-DF)

Data de publicação: 29/05/2015

Ementa: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. AÇÃO DE


INDENIZAÇÃO. OFENSA REALIZADA POR MENSAGEM
ELETRÔNICA. DANO MORAL INEXISTENTE. LIBERDADE DE
EXPRESSÃO DO PENSAMENTO. LIMITES NÃO
ULTRAPASSADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS DIREITO DA
PERSONALIDADE DO RECORRENTE. A leitura da mensagem
eletrônica faz concluir que a figura do síndico-recorrente não
teve sua honra abalada. Seu nome não foi citado, nem tampouco
narrado fato concreto que pudesse causar lesão aos direitos da
sua personalidade. Direito fundamental à preservação da honra
e imagem tem sua aplicação de forma compatível e ponderada
com o direito fundamental à livre manifestação e expressão do
pensamento, nos termos do art. 5º inciso IV e V da
Constituição Federal: V - é assegurado o direito de resposta,
proporcional ao agravo, além da indenização por dano
material, moral ou à imagem; IV - é livre a manifestação do
pensamento, sendo vedado o anonimato; No presente caso,
as afirmações do recorrido, pela sua absoluta falta de
fundamento e inconsistência são insusceptíveis de causar
qualquer dano moral ao autor. O recorrente agiu corretamente
em cumprimento do seu dever na defesa do condomínio, do qual
é síndico, ao obter um exitoso acordo em reclamatória, sem
custos, devidamente homologado pelo Juízo Trabalhista.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Honorários pelo
recorrente, na forma do art. 55 da Lei n. 9099/95, no valor de R$
100,00 (cem reais), mais custas. Decisão proferida nos termos
do art. 46 da Lei n. 9099/95.

V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da


indenização por dano material, moral ou à imagem;

Silva Neto teoriza que a imagem pode ser de dois tipos: a “retrato”, que é
literalmente o aspecto físico da pessoa; e a “atributo”, que corresponde à
exteriorização da personalidade do indivíduo, a forma como a pessoa é vista
socialmente.

Quanto à sua violação, tanto a sua utilização indevida quanto o desvio de


finalidade de seu uso autorizado caracterizam-na. Pode ser melhor entendido se o
inciso anterior de tal dispositivo for levado em consideração. De maneira simples, a
pessoa que se sentiu de alguma forma prejudicada com a livre manifestação do
pensamento de outrem, pode mover o judiciário de modo a valer-se do inciso V para
defender-se utilizando o direito de resposta e podendo ser indenizado com a
responsabilização penal e cível dos autores.

TJ-DF - RECURSO INOMINADO RI 07024584120148070016


(TJ-DF)

Data de publicação: 29/05/2015

Ementa: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. AÇÃO DE


INDENIZAÇÃO. OFENSA REALIZADA POR MENSAGEM
ELETRÔNICA. DANO MORAL INEXISTENTE. LIBERDADE
DE EXPRESSÃO DO PENSAMENTO. LIMITES NÃO
ULTRAPASSADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS DIREITO DA
PERSONALIDADE DO RECORRENTE. A leitura da mensagem
eletrônica faz concluir que a figura do síndico-recorrente não
teve sua honra abalada. Seu nome não foi citado, nem tampouco
narrado fato concreto que pudesse causar lesão aos direitos da
sua personalidade. Direito fundamental à preservação da honra
e imagem tem sua aplicação de forma compatível e ponderada
com o direito fundamental à livre manifestação e expressão do
pensamento, nos termos do art. 5º inciso IV e V da Constituição
Federal: V - é assegurado o direito de resposta, proporcional
ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou
à imagem; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo
vedado o anonimato; No presente caso, as afirmações do
recorrido, pela sua absoluta falta de fundamento e inconsistência
são insusceptíveis de causar qualquer dano moral ao autor. O
recorrente agiu corretamente em cumprimento do seu dever na
defesa do condomínio, do qual é síndico, ao obter um exitoso
acordo em reclamatória, sem custos, devidamente homologado
pelo Juízo Trabalhista. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. Honorários pelo recorrente, na forma do art. 55
da Lei n. 9099/95, no valor de R$ 100,00 (cem reais), mais
custas. Decisão proferida nos termos do art. 46 da Lei n.
9099/95.

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o


livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos
locais de culto e a suas liturgias;

A Constituição neste inciso assegura a liberdade religiosa conquanto que o


culto não seja contrário à ordem, a tranquilidade dos demais cidadãos, devendo ser
compatível com os bons costumes. Como todas as liberdades, esta não é ampla,
devendo ser respeitados os limites já descritos prescrevendo que o Brasil é um país
laico.

Deve existir uma divisão muito acentuada entre o Estado e a Igreja (religiões
em geral), para que possa ser garantido o livre exercício de todas as religiões.

TRF-1 - REMESSA EX OFFICIO EM MANDADO DE


SEGURANÇA REOMS 567488620114013400 (TRF-1)

Data de publicação: 20/11/2014

Ementa: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. MANDADO


DE SEGURANÇA. ENEM. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA.
LIBERDADE DE CULTO (CF , ART. 5º , VI E VIII ). AVALIAÇÃO
REALIZADA NO PERÍODO DE GUARDA. SITUAÇÃO DE FATO
CONSOLIDADA. I - Consoante preconiza a Constituição
Federal de 1988, é garantida a inviolabilidade da liberdade
de consciência e de crença (CF , art. 5º ,VI), "ninguém será
privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de
convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para
eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a
cumprir prestação alternativa, fixada em lei" ( CF , art. 5º ,VIII
). II - A realização de avaliação do ENEM em período
diferenciado a estudante, membro da Igreja Adventista do
Sétimo Dia, não põe em risco o interesse público, nem configura,
por si só, qualquer violação aos princípios da igualdade, da
impessoalidade, da moralidade nem da seriedade das normas
administrativas. Tal medida não implica em isenção de
obrigação legal a todos imposta, mas sim em possibilitar o seu
efetivo cumprimento, sendo o estudante submetido às mesmas
avaliações em relação àqueles que efetivaram o exame no
período inicialmente proposto, sem que seja violado o seu direito
fundamental à liberdade de crença religiosa. III - A realização de
prova do ENEM, em horário diferenciado, por ser o impetrante
adventista do sétimo dia, a qual já se concretizou, por força da
ordem judicial liminarmente deferida nestes autos, caracteriza,
na espécie, situação de fato já consolidada, cujo desfazimento
já não mais se recomenda, na linha do entendimento
jurisprudencial consagrado em casos tais. IV. Remessa oficial a
que se nega provimento.

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,


assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de
sua violação.

A Constituição visa com o presente inciso resguardar a intimidade e a


privacidade dos indivíduos de abusos cometidos pela liberdade de pensamento, com
a sanção de indenização seja por danos morais, seja por danos materiais. Talvez o
inciso que mais se adequa às celebridades que tem suas vidas particulares
amplamente expostas.

Processo: REC 21884 SP


Relator(a): SUZANA DE CAMARGO GOMES
Julgamento: 24/09/2004
Publicação: PSESS - Publicado em Sessão, Data 24/09/2004

Ementa

RECURSO CÍVEL. DIREITO DE RESPOSTA. JULGAMENTO


PELA IMPROCEDÊNCIA. FATO SABIDAMENTE INVERÍDICO.
DILAÇÃO PROBATÓRIA. NÃO CARACTERIZAÇÃO DA
INVERACIDADE. DIREITO DE CRÍTICA. GARANTIAS
CONSTITUCIONAIS. CF, ART 5º, INCS. IV E IX. DIREITO DE
OPINIÃO. ART. 58 DA LEI 9.504/97. CF, ART 5º, INCISOS X E
V. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. DESCARACTERIZAÇÃO.
IMPROVIMENTO DO RECURSO.

1. O art. 5º, inciso X, da Constituição Federal, consagra especial


proteção à honra da pessoa, declarando-a inviolável, além de
que o inciso V, do mesmo dispositivo constitucional, estabelece
que "é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo,
além da indenização por dano material, moral ou à imagem." 2.
Ausência de divulgação de fato inverídico ou ofensivo ao
representante. Garantia constitucional do direito de opinião e do
direito de imprensa. Art. 5º, incs. IV e IX, da CF. 3. Descabida a
condenação por litigância de má-fé, quando a conduta do
recorrente não desborda dos limites razoáveis do exercício
regular de defesa. 4. Recurso improvido.

XI - A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem


consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou
para prestar socorro, ou durante o dia, por determinação judicial.

O Texto da Constituição Federal neste inciso menciona a expressão período


diurno e a doutrina enuncia existir dois critérios possíveis, o cronológico/temporal e o
critério físico/astronômico.

O primeiro deles, critério cronológico/temporal, considera como sendo dia o


período compreendido das seis horas da manhã às dezoito horas, critério adotado por
JOSÉ AFONSO DA SILVA. Existe ainda o critério físico/astronômico que irá
considerar como conceito de “dia” o período compreendido entre a aurora e o
crepúsculo.

Por fim, existe um terceiro e último critério, denominado de misto que conjuga
os anteriores e é adotado pelo professor ALEXANDRE DE MORAES, determinando
que se em uma determinada região o sol só nasce após as seis horas, esse será o
início do dia, no entanto se o nascer do sol se der as cinco horas e trinta minutos,
deve-se aguardar até as seis horas para que o dia tenha início.

Sobre este inciso ainda temos questionamentos importantes como a


possibilidade de ser dada continuidade ao cumprimento de um mandado judicial que
fora iniciado no período diurno e que só terá seu fim durante a noite, que o conceito
de casa compreende também consultórios, escritórios, quartos de hotel,
estabelecimentos comerciais e outros aposentos e, que o Supremo Tribunal Federal
já decidiu que o mandado judicial relacionado a escritórios de advocacia deve ser
pormenorizado.

Processo: HC 14454614 PR 1445461-4 (Acórdão)


Relator(a): Marcus Vinicius de Lacerda Costa
Julgamento: 18/02/2016
Órgão Julgador: 5ª Câmara Criminal
Publicação: DJ: 1751 02/03/2016

Ementa

DECISÃO: Acordam os Desembargadores da 5ª Câmara


Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por
unanimidade de votos, em denegar a ordem. EMENTA:
HABEAS CORPUS - TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES
- NULIDADE DO FLAGRANTE PELA VIOLAÇÃO DO ARTIGO
5º, INCISO XI DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - CRIME
PERMANENTE - EVENTUAL IRREGULARIDADE SUPRIDA
COM O DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVA - AUDIÊNCIA DE
CUSTÓDIA - OBRIGATORIEDADE DETERMINADA PELO
PRETÓRIO EXCELSO APÓS A PRISÃO DA PACIENTE -
PRAZO ESTABELECIDO PELA RESOLUÇÃO Nº 231/2015 DO
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA NÃO ULTIMADO -
INDÍCIOS DE AUTORIA E PROVA DA MATERIALIDADE -
SEGREGAÇÃO NECESSÁRIA PARA A GARANTIA DA
ORDEM PÚBLICA - PRESENÇA DOS REQUISITOS DO
ARTIGO 312 DO CPP - GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA -
DECISÃO DEVIDAMENTE MOTIVADA - QUANTIDADE DA
DROGA - COIBIÇÃO DE REITERAÇÃO DELITIVA - MEDIDAS
CAUTELARES DIVERSAS - INSUFICIÊNCIA - ORDEM
DENEGADA. Habeas Corpus Crime nº 1.445.461-4 fls. 2 (TJPR
- 5ª C.Criminal - HCC - 1445461-4 - Região Metropolitana de
Londrina - Foro Central de Londrina - Rel.: Marcus Vinicius de
Lacerda Costa - Unânime - - J. 18.02.2016)

XII - É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas,


de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem
judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação
criminal ou instrução processual penal.

Tal inciso corrobora a proteção à intimidade e à vida privada. Este inciso causa
um pouco de controvérsia entre os doutrinadores no que tange a inviolabilidade de
dados, pois muitos doutrinadores sustentam a defesa de que esta inviolabilidade
abara o direito ao sigilo bancário.

O professor Tércio Sampaio Ferraz Júnior, defende a acepção de que dos


quatro meios de comunicação mencionados no artigo 5º, inciso XII, quais sejam
correspondência, telegrafia, dados e telefonia, é somente no último que se configura
a instantaneidade, eis que ela só é "enquanto ocorre", não deixando vestígios de seu
conteúdo quando se encerra, possibilitando, a posteriori, apenas a verificação de qual
unidade telefônica teria ligado para outra. A interceptação da ligação telefônica por
meio do “grampeamento”, apesar de ser uma forma fraudulenta de violação do direito
ao sigilo de comunicação, constituir-se-ia na única forma conhecida de resguardo do
conteúdo comunicativo, portanto, desde que presente o interesse público
(investigação criminal ou instrução processual penal, segundo reza a Constituição
Federal, seria possível a investigação dos vestígios deixados por este tipo de
comunicação.

HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO


PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL INEXISTENTE. Paciente preso
preventivamente pela prática, em tese, do crime de tráfico de
substância entorpecente. Existência material do crime
comprovada e presentes indicativos suficientes de autoria. Por
ocasião do fato delituoso o paciente foi surpreendido pela
polícia, após informações de estaria em atitude suspeita,
trazendo em seu poder três porções de maconha e dinheiro.
Apreendido na oportunidade, também na posse do paciente, um
aparelho celular em que teriam sido encontradas fotografias de
porções de maconha e mensagens via WhatsApp, tratando do
comércio da droga. ORDEM DENEGADA. (Habeas Corpus Nº
70067076869, Segunda Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Victor Luiz Barcellos Lima, Julgado em 26/11/2015).

XIII - É livre o exercício de qualquer trabalho, oficio ou profissão, atendidas as


qualificações profissionais que a lei estabelecer.

Dispõe sobre o direito do livre exercício da profissão até que alguma lei
regulamentadora sobrevenha à integralidade de tal direito. Porém mesmo concedendo
a liberdade de oficio, quaisquer meios de trabalho que se utilizam de condições
discriminatórias e injustificadas, não são tolerados pois violam a liberdade de profissão
e o princípio da igualdade.

A fiscalização sobre a regularidade do exercício, bem como a qualificação


exigida para algumas profissões como médicos, advogados, engenheiros, compete
ao Estado, entidades de classe, associações profissionais.

Nº 1030741-22.2015.8.26.0053 - Processo Digital. Petições para


juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio
eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Apelação
/ Reexame Necessário - São Paulo - Apelante: Prefeitura
Municipal de São Paulo - Apelante: Juízo Ex Officio - Apelado:
Fator 6 Comunicação e Negocio Ltda. - Magistrado (a) Marcelo
L Theodósio - Negaram provimento aos recursos. V. U. -
RECURSO VOLUNTÁRIO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO E
REEXAME NECESSÁRIO - MANDADO DE SEGURANÇA COM
PEDIDO DE LIMINAR – INADIMPLÊNCIA DE ISS - EMISSÃO
DE NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA – VEDAÇÃO
– INSTRUÇÃO NORMATIVA SF-SUREM 19/2011 DO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO – INADMISSIBILIDADE - PROIBIR
A EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS DE SERVIÇOS
ELETRÔNICA, EM VIRTUDE DA INADIMPLÊNCIA DE ISS
CONFIGURA-SE MEIO ILEGAL DE COBRANÇA DE TRIBUTO,
O QUAL DEVE SEGUIR O PROCEDIMENTO PREVISTO NA
LEI DE EXECUÇÃO FISCAL, BEM COMO INIBE UM DEVER
LEGAL QUE UMA INSTRUÇÃO NORMATIVA NÃO PODE
ENFRENTAR, ALÉM DE VULNERAR O DIREITO AO
EXERCÍCIO DE ATIVIDADE LÍCITA EMPRESARIAL -
INTELIGÊNCIA DO INCISO XIII, DO ARTIGO 5º, ARTIGO 170,
AMBOS DA CF, SÚMULAS 70, 323 E 547 DO STF, LEI
FEDERAL Nº 6.830/80 - PRECEDENTES DESTA EGRÉGIA 11ª
CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO, DESTE E. TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DE SÃO PAULO, DO E. SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA E DO COLENDO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL -
SENTENÇA QUE CONCEDEU A ORDEM, MANTIDA –
RECURSO VOLUNTÁRIO DA MUNICIPALIDADE E O
REEXAME NECESSÁRIO, IMPROVIDOS. ART. 511 CPC -
EVENTUAL RECURSO - SE AO STJ: CUSTAS R$ 163,92 -
(GUIA GRU NO SITE http://www.stj.jus.br) - RESOLUÇÃO Nº 1
DE 18/02/2016 DO STJ; SE AO STF: CUSTAS R$ 181,34 -
GUIA GRU - COBRANÇA - FICHA DE COMPENSAÇÃO -
(EMITIDA ATRAVÉS DO SITE www.stf.jus.br) E PORTE DE
REMESSA E RETORNO R$ 74,00 - GUIA FEDTJ - CÓD 140-6
- BANCO DO BRASIL OU INTERNET - RESOLUÇÃO Nº 569
DE 05/02/2016 DO STF. Os valores referente ao PORTE DE
REMESSA E RETORNO, não se aplicam aos PROCESSOS
ELETRÔNICOS, de acordo com o art. 4º, inciso III, da Resolução
nº 569/2016 do STF de 05/02/2016. - Advs: Saulo Emanuel
Nascimento de Castro (OAB: 352393/SP) (Procurador) - Lucas
Melo Nóbrega (OAB: 272529/SP) (Procurador) - Fabio Antonio
Fadel (OAB: 119322/SP) - Vanessa Gonçalves Fadel (OAB:
210541/SP) - Júlia Leite Alencar de Oliveira (OAB: 266677/SP)
- Av. Brigadeiro Luiz Antônio, 849, sala 305

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