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A campanha de Gideão
Com um batalhão de 300 homens, Gideão atacou os midianitas e
amalequitas próximo ao outeiro de Maré. Enquanto estava em perseguição,
solicitou a ajuda de mais homens de Sucote e Penuel, mas isto lhe foi
negado. Todavia, o exército de Gideão teve condições de capturar os demais
reis midianitas, em Carcor.
•6.33-40 Gideão quis reforçar sua confiança ao pedir sinais (v. 17) e o Senhor não
os negou a ele (d. Lc 1.18-20)
•6.34 Espírito do SENHOR. Ver 3.10, nota: 11.29; 13.25; 14 6, 19; 15.14.
•6.36 Se hás de livrar. Embora o Espírito tivesse vindo sobre Gideão, este ainda
lutava com sua fé (6.27, nota).
•7.1-8 A redução drástica das tropas demonstrou o poder de Deus para salvar
Israel e lhe trouxe glória Serviu também de desafio a Gideão e encorajou Israel a
confiar nele.
•7.17 Olhai para mim. Essas palavras são semelhantes àquelas de Abimeleque,
filho de Gideão (9.48-49).
•7.23-8.21. A falta de união em Israel fica aparente nas dificuldades entre Gideão.
Efraim. Sucote e Penuel.
•7.25 na penha de Orebe. Ver Is 10.26.
•8.1-3 O conflito aqui entre Efraim e Gideão é semelhante ao conflito entre Efraim
e Jelté; ver 12.1-6.
•8.4-21 Gideão tem problemas com os homens de Sucote e de Penuel e acaba
castigando os dois grupos por não lhe terem ajudado na perseguição dos líderes
midiarntas.
•8.22 Domina sobre nós. Gideão foi um juiz tão notável que o povo queria tornálo
rei.
•8.23 o SENHOR vos dominará. Esse versículo, assim como 1Sm8.7-9, demonstra
que o reinado em Israel foi um erro. Mesmo assim. Juízes demonstra
que se tornara necessário. Sem rei, a sociedade desintegrava-se (2125).
•8.24 dai-me ... as argolas. Embora Gideão rejeitasse o reino. agia como rei
(v 30)
•8.27 estola sacerdotal, A estola sacerdotal genuína do sumo sacerdote era
usada para buscar a vontade do Senhor llSm 23.9-11; 30.7-8).
se prostituiu, Gideão, o maior dos juízes até Samuel, deu ao povo ocasião para
pecar 12 17 e notas).
um laço a Gideão e à sua casa. D pai de Gideão tinha sido idólatra 16.25) e,
agora, Gideão caiu no mesmo pecado.
•8,31 Abimeleque. Gideão dá ao filho da sua concubina o nome de 'í'\bimeleque"
("meu pai é rei"), apesar de Gideão ter alegado não querer ser rei. Ver vs.
23-24.
•8.33--9.57 A história de Abimeleque demonstra o desastre que o tipo errado de
rei podia vir a ser. Abimeleque era um antilibertador, um opressor do povo e um violador
da aliança. Sua história suscita a pergunta a respeito de quem deve ser rei
(9.2,8-20,28-29). Tendo em vista essa pergunta, é significante que Abimeleque e
Saul se assemelhem em aspectos importantes 19.23, nota; 9.54, nota). Assim, fica
subentendido que Saul era o mesmo tipo de rei que Abimeleque. A mensagem aos
leitores de Juízes era que não deveriam querer que lsbosete, filho de Saul, fosse o
seu rei, assim como Israel não tinha desejado Abimeleque, filho de Gideão.
•8.33 Baal-Berite. Lit. "Baal (senhor) da aliança." Esse deus era uma imitação
falsa do Deus que realmente era o Senhor da aliança. Ver 9.4, nota.
•8.34 não se lembraram. Lembrar-se de Deus e das suas obras salvíficas é o
primeiro passo na obediência à aliança 12.10, nota).
•8,35 nem usaram de benevolência. Ver 9.5, 16-19.
•9.1 Abimeleque. Ver 8.31, nota.
•9.4 Baal-Berite. Ver notas no v. 46; 8.33. O templo de Baal-Berite pagava o salário
dos que oprimiam Israel nos tempos de Abimeleque.
•9,5 sobre uma pedra. Esses homens, com efeito, foram sacrificados a BaalBerite
lv 53, nota).
•9.7 monte Gerizim. O monte da bênção IDt 27.12) foi usado para uma maldição.
Essa inversão ressalta o tema que permeia a história de Abimeleque
18.33-9.57, nota).
•9.14 espinheiro. O reinado de Abimeleque, produto da idolatria (v. 41, seria um
espinho para Israel (2.3, nota).
•9.20 saia fogo. A maldição de Jotão é cumprida nos vs. 45-52.
•9.23 um espírito de aversão. O paralelo histórico com Saul é significante.
Tanto Abimeleque quanto Saul receberam um espírito mau para vir contra eles
quando começaram a perder os seus respectivos reinos (1Sm 16.14). Essa é a
primeira menção da ação direta de Deus na história de Abimeleque.
•9.26 Gaal. Gaal é outro "Abimeleque". um irmão perdido que reivindica o direito
de reinar tendo por base sua ascendência.
•9.28 Quem é Abimeleque. Note o discurso semelhante no v. 2, também pronunciado
em Siquém
•9.45 e a semeou de sal. Isso a arruinaria para a agricultura.
•9.46 El-Berite. Lit. "deus da aliança." EI era o pai dos deuses no panteão cananeu.
Esse era. possivelmente, o mesmo templo que aquele mencionado em 9.4,
que fornecia dinheiro a Abimeleque. Agora, ele voltou para destruí-lo.
•9.48 fazei-o também vós. As palavras de Abimeleque ao comandar seus homens
assemelham-se àquelas de seu pai 17 17).
•9.49 e queimaram. Assim foi cumprida a maldição de Jotão lv 20)
•9.53 uma pedra superior de moinho. Uma pedra figurou de modo destacado
na morte de Abimeleque, assim como figurara no assassinato de todos os seus irmãos
19.5, nota).
•9.54 Desembainha a tua espada e mata-me. Assim como Saul 11Sm 31.4).
Abimeleque quis manter o seu orgulho até a morte. Esse incidente, assim como a
presença de um espírito mau da parte de Deus 19-23, nota), ressalta uma grande
semelhança entre Saul e Abimeleque.
Mulher o matou. Teve que compartilhar com Sísera esta indignidade 14 9).
•9.56 Assim, Deus fez tornar. Deus não fica muito visível nessa narrativa
19.23, nota). Mas ele levou Abimeleque ao juízo.
•10.1-5 Dois juízes, Tola e Jair, são apresentados com poucos pormenores. Quatro
outros juízes menores são descritos de modo semelhante 13.31; 12.8-15).
•10.1 Tola. Tola é mencionado somente aqui nas Escrituras.
•10.3 Jair. Assim como Tola, Jair não é mencionado em nenhuma outra parte da
Bíblia.
•10.4 que cavalgavam trinta jumentos. Trinta filhos, trinta jumentos e o controle
de trinta cidades indica grandes riquezas e poder 15.10).
•10.6-12.7 Cf. 1Sm12.11. A lista dos ídolos seguidos (10.6) e o caos interno
de Israel tornaram-se ainda maiores 112.1-7). Jefté introduziu somente seis anos
de paz 112. 7) ao invés de uma geração inteira de paz 1311,30; 5.31; 8.28). Finalmente,
de modo precipitado e pecaminoso, Jefté sacrificou sua filha (11.30-40,
nota).
Muitos aspectos de Jefté relembram Grdeão, Abimeleque ou Saul. Jefté, assim
como Gideão, era "homem valente" 16.12; 11 1 ). Os dois homens deixaram
os efraimitas zangados por não os terem conclamados a participar de uma batalha
(8.1-3; 12.1-6). Jefté e Abrmeleque eram igualmente filhos marginalizados,
sendo que um nasceu de uma concubina e o outro, de uma prostituta. Os dois
reuniram para si bandos de aventureiros 19.4; 11.3). Tanto Jefté quanto Saul foram
proclamados líderes em Mispa l 11.11, 1 Sm 10.17). Os dois enfrentaram os
amonitas como seus primeiros adversários 111.12-29; 1 Sm 11.1-11). Tanto Jefté
quanto Saul fizeram um juramento estulto que tornou-se em uma ameaça para
seus primogênitos e os dois ofereceram um sacrifício ilícito ll 1.30-40; 1 Sm
13.8-14; 14.24-25)
•10.6 deuses. Nos relatos anteriores, somente os baalins e Astarote foram
mencionados 12.11, 13; 3.7). Essa lista mais longa de deuses indica uma descida
em espiral nas violações da aliança perpetradas por Israel. Ver também
os vs. 11-12 e a nota. Os povos mencionados cercavam Israel nas suas fronteiras.
•10.10-16 Esse é o único relato no Livro de Juízes em que Israel não somente
clama a Deus, como também deixa de lado os seus ídolos. Noutras ocasiões, eles
simplesmente clamaram ao Senhor e ele os livrou (10.10; 2.19; 3.9). Deus san>a
que o arrependimento era superficial, mas mesmo assim escolheu livrar os seus
lcf Dt 32 15-38)
•10.10 deixamos o nosso Deus e servimos aos baalins. A mesma linguagem
é empregada na acusação contra eles no v. 6:
•10.12 vos oprimiam. A lista de deuses, no v. 6, coincide quase identicamente
com a lista das nações opressoras. Israel rejeitara o Deus que libertara a nação e,
além disso, seguia os deuses incompassivos dos seus opressores.
•10.13 não vos livrarei mais. Ver Dt 8.19-20; 31.16-17; Nm 33.55-56; Js
23.13; Jz 2.3
•10.14 clamai aos deuses que escolhestes. Ver Dt 32.37-38. O mesmo motejo
é visto em Jr 2.28; 11.12-13.
•10.15 livra-nos. O desejo de ser libertado, e não o desejo de servir ao Senhor,
foi o verdadeiro motivo do arrependimento de Israel.
•10.17 Mispa. Ver 11.11; 20.1.
•11.1 homem valente. Esse título tinha sido aplicado a Gideão (6.12).
filho de uma prostituta. A ascendência de Jefté fez dele um marginalizado (v. 2).
•11.3 homens levianos. Outra semelhança entre Jefté e Abimeleque acha-se
nos seus seguidores (94).
•11.9 o SENHOR mos der. Jefté demonstrou a sua confiança de que seria Deus
quem lhe daria a vitória.
•11.1 O O SENHOR será testemunha. Os anciãos estavam prestando juramento
para confirmar uma aliança.
•11.11 Jefté proferiu todas as suas palavras perante o SENHOR, em Mispa.
A aliança é confirmada diante do Senhor em Mispa. Anos mais tarde, o povo
tomou Saul rei, também diante do Senhor em Mispa (1Sm 10.17).
•11.12-29 Para o contexto histórico desse conflito, ver Nm 20.14-21,
21.10-35; Ot 2.16-3.11. Nos tempos de Jefté, os amonitas esperavam que
pudessem estender o seu território para dentro de uma região que antigamente
lhes pertencera, mas que agora pertencia a Israel havia trezentos anos. Jefté
repudiou as exigências dos amonitas relembrando essa história e demonstrando
que os israelitas não tomaram mais do que aquilo que o seu Deus lhes dera
e, tendo recebido ordens diretamente dele (Dt 2.18-19), nada tinham roubado
deAmom.
•11.12 rei dos filhos de Amom. Assim como no caso de Saul, o primeiro adversário
de Jefté foram os amonitas 11 Sm 11.1-11 ). Gileade foi a região ameaçada
também na história de Saul.
•11.23 o SENHOR, Deus de Israel. A guerra era considerada uma luta entre os
deuses das forças combatentes. Se Israel ganhou, foi porque o Deus de Israel lhe
dera a vitória e ninguém poderia contestar o resultado (v. 24). Ver v. 21.
•11.27 o SENHOR, que é juiz, julgue. Ver vs. 21,23. Jefté declarou que Deus
era o juiz sobre todos os povos e deuses. Aqui, a palavra é usada num sentido
jurídico de promulgar uma decisão, embora Deus também, em última análise,
viria a ser libertador (vs 32-33). O Livro dos Juízes afirma que Deus é o Rei ver·
dadeiro (8.23) e o Juiz verdadeiro, sendo o único que poderia aliviar as angústi·
as de Israel.
•11.29 Espírito do SENHOR. Ver3.10, nota.
•11.30-40 Jefté derrotou os amonitas, mas, no decurso dos seus atos, fez um
voto precipitado ao Senhor e sacrificou a sua filha como holocausto. Deus não
deveria ser adorado do modo como os pagãos adoravam aos seus deuses, me·
diante o sacrifício humano (Dt 12.31, 18.10; SI 106.37-38). Como libertador,
Jefté não mostrou ao povo como guardar a aliança, embora demonstrasse evidência
da sua fé (vs. 10-11,21,23,27). Assim como Jefté, Sau\ também fez um
voto precipitado que acabou se tornando em uma ameaça contra seu próprio filho
(1Sm 14 24-45).
•11.35 rasgou as suas vestes. Era o sinal de luto por causa de uma morte.
fiz voto. Embora os votos fossem sagrados (Dt 23.21-23), a ação de Jefté foi errada.
O sacrifício humano era totalmente proibido em Israel lv. 39, nota). O ato de
cumprir um voto pecaminoso é pecado. Juramentos e votos ilícitos não devem
ser feitos ou. se forem feitos. não devem ser cumpridos lcf. Mt 14.1-12)
•11.36 faze, pois, de mim segundo o teu voto. Ou seja: "ofereça-me como
sacrifício" lvs. 30-31 ).
•11.37 chore a minha virgindade. Isso significa, provavelmente, lamentar porque
nunca se casaria nem teria filhos. lvs. 38-39)
•11.39 lhe fez segundo o voto. O fato fica claro, embor~ seja expresso de
modo delicado. Jefté sacrificou a sua filha como holocausto. E observado que ela
era virgem, mas esse não era o conteúdo do voto. O sacrifício humano era pecado,
uma imitação da prática pagã 111.30-40. nota; Dt 12.31, SI 106.38).
•12.1-7 Essa narrativa, que segue imediatamente após o sacrifício da filha de
Jefté 111.30-40), dá a entender que a luta entre Jefté e Efraim e o seu período
abreviado como juiz (v. 7) foram o castigo divino contra ele por ter sacrificado a
sua filha. O SI 78 (especialmente vs. 9-11,67) reflete sobre a recusa de Efraim de
entrar na luta e explica a rejeição divina de Efraim como líder de Israel. Judá, a tribo
de Davi, e não Efraim, conduziria Israel !SI 78.68-72).
•12.1 homens de Efraim. Assim como Gideão, Jefté teve problemas com Eiraim
IB.1-5); diferentemente de Gideão, deixou resultar em guerra civil. Havia
lastimável falta de união em Israel.
Por que. Ver em 8.1 uma pergunta quase idêntica postulada a Gideão.
•12.4 no meio de Efraim e Manassés. Os grleaditas descendiam de José, da
mesma forma que Efraim e Manassés.
•12.5 os vaus do Jordão. Gileade estava ao leste do Jordão e Efraim, ao oeste.
•12.6 chibolete ... sibolete. Os efraimitas podiam ser reconhecidos pela maneira
de pronunciarem certas palavras no seu dialeto.
•12. 7 Jefté ... julgou a Israel seis anos. Os juízes anteriores ficavam na liderança
durante quarenta ou oitenta anos e a paz durava uma ou duas gerações. O
governo abreviado de Jefté, o aumento do número de deuses sendo adorados e a
guerra civil com Efraim contribuem para a decadência moral cada vez maior de
Israel.
•12.8-15 lbsã. Elom e Abdom são mencionados resumidamente ( 10. 1 -5. nota)
Nada mais se sabe acerca desses homens. Elevam a doze o número total de Juízes
mencionados no livro.
•12.14 setenta jumentos. Abdom tinha poderes e riquezas virtualmente como
uma realeza 1104).
•13.1-16.31 A história de Sansão é a última nos ciclos dos juízes Seu futuro
era grandemente promissor. Era nazireu desde o ventre materno, e seu nascimento
foi uma dádiva sobrenatural aos pais estéreis; assim como o grande juiz
Gideão. o Anjo do Senhor apareceu no seu chamamento; diferentemente de qualquer
outro 1uiz, seu chamado ocorreu desde o ventre materno; e mais do que
qualquer outro juiz, experimentou o poder do Espírito vindo sobre ele 113.25,
14.6, 19; 15.14). Mesmo assim, de todos os juízes, Sansão foi o mais claramente
sem compromisso. Tendo assumido o voto do nazireado 113.4-5,7, 14; 16.17; Nm
6.1-21). só observou o aspecto de não cortar os cabelos. Repetidas vezes violou a
aliança de Deus e o seu voto ao procurar esposas estrangeiras, deitar-se com
prostitutas, tocar em coisas mortas e beber vinho. Não demonstrou interesse em
libertar Israel. A forma do seu chamamento e as circunstâncias do seu nascimento
e da sua vida só ressaltam a tragédia da sua vida e enfatizam até quais profundezas
Israel se rebaixara. Mas Deus o suscitara para livrar Israel dos filisteus lv. 5)
e Deus aproveitou até mesmo os pecados de Sansão como ocasião contra eles
1144)
Sansão não era como Gideão, nem como Samuel. Embora o Espírito tivesse
vindo repetidas vezes sobre ele. esse fato não teve nenhum impacto sobre o seu
caráter. Assim como Saul, Sansão perdeu o revestimento do Espírito como resultado
do castigo divino Mesmo assim, o relato do fim da sua vida l 16.25-31) reflete
uma renovação da sua fé enquanto era prisioneiro dos seus inimigos le os de
Deus). Hb 11 .32 alista Sansão no rol de honra da fé.
•13.1 Tendo os filhos de Israel tomado a fazer o que era mau. A fórmula
introdutória usual é especialmente abreviada lcf 2.11-19)
entregou nas mãos dos filisteus. Ver 2.14; 1 Sm 12.9.
•13.2-25 Da mesma maneira que Gideão 16.11-24). os pais de Sansão não reconheceram
o Anjo do Senhor. Viram um fogo milagroso e depois temeram as conseqüências
de terem visto o Anjo do Senhor. Esses paralelos notáveis suscitam
a pergunta se Sansão não viria a ser um juiz tão grande como Gideão
113.1-16.31. nota). Três vezes as exigências do nazireado foram definidas antes
mesmo de Sansão nascer (vs. 4-5,7,14). Essa repetição ressalta a sua importância.
•13.2 estéril. A mãe de Sansão era estéril. assim como Sara, Rebeca, Raquel
(Gn 16.1; 25 21. 29.31) e a mãe de Samuel (1Sm 1.2.5; Jz 13.1-16.31, nota).
•13.3 o Anjo do SENHOR. Ver 2.1; 6.11-24; 13.1-16.31. nota; "Anjos", em
Zc 1.9.
•13.5 nazireu ... desde o ventre de sua mãe. Para o contexto histórico, ver
Nm 6 1-21. Normalmente, o voto do nazireado era tomado por um determinado
período de tempo e não desde o nascimento (13.1-16.31. nota).
•13.6 sua aparência era semelhante à de um anjo de Deus. Ela deixou de
reconhecer que era realmente o Anjo do Senhor (6.22; 13.16)
•13.15 prepararemos um cabrito. Repetiram a hospitalidade de Gideão
(619)
•13.17 Qual é o teu nome. Jacó fez a mesma pergunta (Gn 32.29).
•13.19-22 Esses incidentes formam um paralelo com aqueles na vida de Gideão
(6 20-22)
•13.24 o menino cresceu, e o SENHOR o abençoou. Apesar da bênção divina,
Sansão era fraco na fé 113.1-16.31, nota), em contraste com Samuel (1Sm
2.26; 3.19) e com Jesus llc 2.52)
•13.25 o Espírito do SENHOR. Ver 3.10, nota.
•14.1-15.20 Imediatamente, depois de entender que o Senhor estava com
Sansão e que o Espírito começava a se mover nele (13.25). o leitor é informado
de que Sansão procurou uma esposa dentre os filisteus (14.1-2). Nessa seção, é
revelado que Sansão tinha forças prodigiosas, capacidades poéticas, orgulho e
mau gênio intensos. A narrativa gira em torno da busca e da perda da esposa filistéia
e das conseqüências tanto para a Filístia quanto para Sansão. No decurso
desses eventos, Sansão violou o voto do nazireado ao tocar num animal morto
(14 8-9) e ao beber vinho (v. 10). Tudo que lhe restava fazer nesse sentido era cortar
os seus cabelos. Três vezes o Espírito do Senhor veio sobre ele e ele matou os
seus inimigos. Liderou Israel durante vinte anos (15.201. Normalmente. esse seria
o fim da narrativa. Sansão, no entanto, continuava a se deixar desviar por mulheres
estrangeiras e a história termina com a narrativa da sua morte como resultado
de seus próprios feitos (cap. 16)
•14.2 uma mulher ... dos filisteus. Os israelitas não deviam casar com mulheres
estrangeiras (3.1-6; 14.3; Dt 7.3-4; 1Rs 11.1-6; Ed 9-1 O).
•14.4 isto vinha do SENHOR. Embora o desejo de Sansão fosse pecaminoso,
Deus o usou visando seus próprios propósitos de exercer o juízo contra os filisteus
•14.6 Espírito do SENHOR. Ver 3 1 O, nota
•14.8-9 o corpo do leão. Parte do voto nazireu incluía evitar a mínima aproximação
a um cadáver (Nm 6.6). Sansão tocou no cadáver, o que já anularia o seu
voto. Não contou aos pais. À primeira vista, imaginaríamos que ele guardou segredo
visando o propósito de apresentar o seu enigma, rnas também estava escondendo
a transgressão do seu voto.
•14.10 fez ... um banquete. Num banquete destes, o vrnho era normalmente servido.
Mas Sansão, como nazireu, estava proibido de beber vrnho 1131-16.31,
nota; 132-25. nota)
•14.19 o Espírito do SENHOR. Ver 3.10, nota
•14.20 Ao companheiro de honra. Esse não era um costume, mas uma tentativa
de um pai envergonhado em salvar as aparências (15.1-2). Até mesmo os filisteus
continuavam a referir-se a Sansão como "o genro do timnita" (15.6).
•15.1 nos dias da ceifa do trigo. Esse era um tempo de seca, quando, então,
os campos se queimariam facilmente (vs. 4-5).
sua mulher. Legalmente, era esposa de Sansão.
•15.2 a dei ao teu companheiro. Ver 14.20, nota.
•15.6 o genro do timnita. Ver 14.20, nota.
•15.13 amarraram-no com duas cordas novas. Ver 16.11-12.
•15. 14 o Espírito do SENHOR. Ver 3.10, nota; 14.6, 19.
•15.15 uma queixada de jumento, ainda fresca ... mil homens. Ver o paralelo
com Sangar, filho de Anate 13.31).
•15.1 B clamou. Essa é uma das duas únicas vezes que a narrativa diz que Sansão
clamou ao Senhor 116.28).
morrerei eu, agora, de sede. Assim como os israelitas que presenciaram milagre
após milagre no deserto, Sansão queixou-se a Deus. O paralelo é marcado
pelo clamor por água e pela maneira milagrosa de Deus fornecê-la (v 19; Êx
17.1-7; Nm 20.1-131. Tanto Israel quanto Sansão queixavam-se a Deus, mas
ele, na sua misericórdia e compaixão, supriu as suas necessidades IJz
10.10-161
•15.20 vinte anos. Normalmente, essas palavras assinalariam o fim da história,
mas não neste caso (14 1-15.20, nota). Assim como Jefté (12.7), Sansão não
dirigiu Israel durante uma geração inteira (quarenta anos) assim como tinham feito
os 1uízes anteriores.
•16.1-22 Esse relato contém duas histórias paralelas que demonstram o desejo
que Sansão tinha pelas mulheres, sua força prodigiosa e os esforços que os
filisteus fizeram para prendê-lo. As contínuas violações da aliança por parte de
Sansão foram julgadas por Deus; os filisteus o prenderam e o cegaram (vs.
21-22) As tentativas de Dalila para enganar Sansão revelam quão tolo ele era
por ainda ficar com ela. É ainda mais estranho que o Espírito de Deus tenha se
apartado dele somente quando foram cortados os seus cabelos e não nalgum
momento anterior das suas violações da aliança. Deus teve paciência com Sansão
até desaparecer o último sinal do seu voto e foi então que ele o julgou.
•16.1 uma prostituta. Sansão violou novamente a aliança 1142).
•16.11 cordas novas. Ver 15.13.
•16.15 Como dizes. Ver 14.16-17.
•16.17 desde o ventre de minha mãe. Ver 13.5.
se vier a ser rapado. Sansão sempre desconsiderara os demais aspectos
do seu voto (13.1-16.31, nota). Sua verdadeira força era o Espírito do Senhor
(v. 20)
•16.20 o SENHOR se tinha retirado dele. O Espírito do Senhor já não lhe dava
forças (13.25; 14.6,19; 15.14) Assim como Saul (cf Is 16.14 com 1Sm 15.23),
Sansão perdeu o poder do Espírito porque desobedeceu. Deus era a sua força e
não alguma magia associada com seus cabelos compridos.
•16.23 Nosso deus nos entregou. Deus é o Juiz que permitia que opressores
maltratassem seu povo por causa do pecado deste (v. 20); não foi o poder dos deuses
das nações que as capacitou a vencer Israel (2.14-15).
• 16.28 SENHOR Deus. A petição final de Sansão é tirar vingança pela perda da sua
vista. O escritor não comenta esse motivo. Deus, na sua graça, respondeu à oração
e permitiu que Sansão matasse os inimigos de Israel (10.10-16; 15.18-19).
•16.30 mais ... do que os que matara na sua vida. Ver 13.1-16.31, nota.
•16.31 Julgou ... vinte anos. Ver 15.20, nota.
•17 .1-18.31 Essa seção, que relata a idolatria dos danitas, faz parte da conclusão
do Livro dos Juízes. As expressões: "Naqueles dias, não havia rei em Israel"
(17.6; 18.1 ), e "cada qual fazia o que achava mais reto" (17.6) são repetidas na última
seção dos ciclos de narrativa (19.1; 21.25). Sem um rei, o povo estava na
desgraça.
•17.2 A história começa de modo abrupto, com a devolução de dinheiro furtado.
A mãe não parece ter ficado surpresa.
•17 .3 dedico ... ao SENHOR ... para fazer uma imagem de escultura e uma
de fundição, Essa declaração é altamente irônica. Por mais bem-intencionada, a
consagração da prata dessa maneira violava o segundo mandamento IDt 5.8), o
que indica a ignorância espiritual daquele período.
•17.5 uma estola sacerdotal. Ver 8.27, nota.
•17.6 Naqueles dias, Ver 18.1; 19.1; 21.25. O refrão comenta a ignorância de
Mica e da sua mãe, ignorância típica daqueles tempos. Fizeram ídolos em nome
do Senhor e designaram seu próprio sacerdote.
•17.7 levita. A herança dos levitas era a de servirem ao Senhor na sua morada, o
tabernáculo IDt 18.1-8; Js 13.14,33; 14.3-4).
•17 .1 O sê-me por pai. Isto é, num sentido religioso.
•17.11 como um de seus filhos. O fato de que o levita "consentiu" com o plano
proposto dernostra sua total insensibilidade à apostasia. Um oficial do tabernáculo
estava servindo a um ídolo.
•17.13 me fará bem. Essa é uma declaração tola lv. 3, nota; 17.1-18.31,
nota), que ilustra ainda mais como o entendimento estava obscurecido naqueles
tempos, rebaixando-se até ao nível da superstição.
•18.1 Naqueles dias ... àquele dia. Essa expressão repetida lver também
17 .6) indica, com sutileza, desde o próprio início da narrativa, que os danitas estavam
fazendo o que era reto aos seus próprios olhos.