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Diferenciação magmática: é o processo pelo qual um magmático inicial pode originar um

conjunto de rochas de composições distintas.


Quais são os principais processos responsáveis pela diversidade de rochas ígneas? Fusão
parcial, cristalização fracionada, mistura de magmas; assimilação, contaminação.
Fusão parcial: é um processo que leva a formação de uma fase líquida (magma), de uma fase
sólida (resíduo) e uma fase gasosa, em reposta às novas condições de pressão, temperatura e
conteúdo de água e/ou voláteis impostas à rocha pré-existente.
Líquidos primitivos: São líquidos que se originaram diretamente da fusão de uma rocha pré-
existente e que não foram submetidos a nenhum processo de diferenciação magmática, portanto
os líquidos primitivos representam a composição original do magma.
Líquidos parental: É um líquido que representa a composição mais próxima do líquido
primitivo. Os líquidos parentais representam os líquidos menos evoluídos numa suíte de rochas.
Rochas comagmáticas: São rochas composicionamente distintas, em que seus magmas foram
originados através de cristalização fracionada de um magma inicial (parental ou primitivo)
Rochas cogenéticas: São rochas composicionamente distintas, em que seus magmas iniciais
foram gerados de uma mesma fonte.
Polimerização: é uma reação em que as moléculas menores (monómeros) se combinam
quimicamente (por valências principais) para formar moléculas longas, mais ou menos
ramificadas com a mesma composição.

Magma Mixing – Dois magmas (M1 e M2) de composições diferentes (M1  M2) podem
misturar-se formando um terceiro magma (M3) de composição diferente de M1 e M2.
Magma Mingling - Quando os magmas iniciais M1 e M2 ainda preservam parcialmente suas
identidades, ocorrendo essencialmente interação mecânica entre eles, sem mistura pervasiva dos
mesmos, o processo é denominado magma mingling. Nesse caso, os produtos dos magmas
originais ainda são reconhecíveis, embora possam ocorrer diferentes graus de interação entre eles,
sendo comum a ocorrência associada de rochas híbridas.
Hibridização: O magma pode interagir com as rochas encaixantes e modificar sua composição
original.
Assimilação: Quando fragmentos das encaixantes são totalmente dissolvidos no magma,
tornando-se parte dele e modificando a composição do magma original.
Contaminação: Quando o magma incorporar parte da crosta, sem fundir totalmente o fragmento
crustal, pode-se dizer que o processo atuante foi de contaminação crustal. Esses últimos são
claramente perceptíveis a olho nu (xenocristais e xenólitos).
Xenólito: rochas derivadas do manto superior (peridotitos)
Cristalização fracionada: Processo pelo qual um magma uniforme original pode produzir rochas
de variada composição.
Sequência de Cristalização: Surgimento e desaparecimento de sucessivos minerais numa
definida ordem e sequência. Só ocorre porque diferentes minerais cristalizam-se em diferentes
temperaturas. Durante a cristalização, a composição do magma muda à medida que ele vai se
empobrecendo nos elementos químicos retirados para formar os minerais que já cristalizaram.
Inversamente, os primeiros minerais que se cristalizam são aqueles que se fundem por último.
Principal fator que determina a sequência de cristalização: Grau de polimerização da
estruturas dos minerais e coeficiente de partição.
Quais as condições para o término da cristalização de um mineral?
Resfriamento rápido do magma (rochas vulcânicas);
Exaustão do líquido magmático (cristalização total), p.ex. rochas plutônicas;
Estágio de desequilíbrio entre o sólido (mineral) e o líquido magmático coexistente, levando à
uma reação (reação peritética) entre ambos com a formação de um novo mineral, que continuará
a cristalizar até que se repitam tais condições.
Série de Reação: sucessivos desequilíbrios entre minerais já formados e o líquido coexistente com
o avanço da cristalização – formação de novos minerais (reação líquido + mineral).
Contínua – Plagioclásio (solução sólida entre albita (NaAlSi3O8) e anortita (CaAl2Si2O8).
Sucessivos desequilíbrios entre o plagioclásio e o líquido coexistente são eliminados pela
substituição contínua de Ca+2 e Al+3 por Na+1 e Si+4. O plagioclásio vai se tornando
sucessivamente mais sódico e ácido (silicoso) e menos aluminoso);
Descontínua – Minerais fêmicos (máficos). Cada novo mineral formado pela reação entre um
mineral preexistente e o líquido coexistente, terá composição e estrutura distintas do mineral
anteriormente formado. Como na reação contínua, cada nova composição será progressivamente
mais rica em elementos incompatíveis e cada novo mineral terá uma estrutura silicática cada vez
mais polimerizada. A série de reaçào descontínua é dada pela cristalização sucessiva de olivinas,
piroxênios, anfibólios e micas;
Série Residual – K-Feldspato, Muscovita e Quartzo. Não apresentam entre si relações de reação
e são os últimos minerais a serem formados durante a cristalização magmática. P. Ex. O quartzo
só se forma em rochas supersaturadas e representa a cristalização do excesso de sílica quando
todos os cátions metálicos do magma já foram integrados em minerais saturados anteriormente
formados.
Soluções Hidrotermais – Originam zeólitas e minerais hidrotermais tardios. Estes cristalizam
em pegmatitos e veios hidrotermais (fraturas e/ou cavidades)
A evolução magmática é caracterizada pelas seguintes tendências de variações
mineralógicas e químicas:
Aumento da acidez da rocha;
Aumento da acidez do plagioclásio;
Aumento da relação Fe:Mg;
Aumento do teor de álcalis;
Aumento da razão Al2O3 : (CaO + NaO + K2O);
Aumento da polimerização do magma;
Aumento da hidratação do magma.
Migmatito: Rocha silicática hibrida (metamórfica e ígnea) consistindo de porções escuras e
claras. As porções escuras exibem feições metamórficas ao passo que as porções claras são de
origem magmática ígneas.
Corpos Extrusivos:
Derrames Basáticos: Atingem a superfície através de fissuras profundas é o tipo mais volumoso
de rocha extrusiva.
Depósitos Piroclásticos: Atividade explosiva associadas com magmas altamente viscosos e
expansão de bolhas de gases.
Fluxo piroclásticos
Ignimbritos (“Igni”- fogo; “imbri” - chuva magmatismo félsico) – Fluxo com alta velocidade,
percorre grandes distâncias (fragmentos bem selecionados, grande quantidade de cinzas, material
fino).
Brecha (magmatismo félsico e máfico) – Fluxo com baixa velocidade, percorre pequenas
distâncias (fragmentos mal selecionados, grande quantidade de blocos e bombas angulosas).
Corpos Intrusivos
Nível Crustal Raso
Diques (dikes): Subverticais, cortam as estruturas da rocha encaixante, discordantes e ocorrem
como corpos isolados ou como enxames de diques provindos de um grande corpo intrusivo em
profundidade.
Formação de Diques Anelares: a – subida do pluton provocando fraturas; b – blocos cilíndricos
caem dentro do magma menos denso, resultando em dique anelares; c – visão de um dique anelar,
após erosão do nível X-Y em b.
Soleiras (Sills): < 50m de espessura, paralelos às estruturas das rochas hospedeiras e
concordantes.
Lacólitos (Laccolith): Intrusões concordantes (forma de cogumelo), profundidade: 2-3 km e
soerguimento e dobramento das rochas acima da intrusão.
Lopólitos (Lapolith): Intrusões concordantes (forma de taça) e formados por magmas basálticos.
Caldeiras de subsidência: Quando o magma é colocado próximo à superfície, como acontece
em muitas regiões vulcânicas, grandes blocos crustais com formas cilíndricas podem ruir e
afundar dentro da câmara magmática, produzindo uma caldeira. a – Formação de erupções e
desenvolvimento de fraturas anelares. b – Subsidência, colapso da caldeira e colocação de diques
anelares. c – Erosão
Nível Médio a Alto
Diatrema (Necks, Pipes): Forma de funil; Kimberlito; Fragmentos de rocha mantélica e rochas
crustais; Rápida ascensão e Transporte turbulento.
Stock: Corpo plutônico com área < 50 km2; Fortemente discordantes; Forma circular e elíptica
com contatos verticais.
Batólito (Batolith): Corpo plutônico com extensão > 100 km2; Extende-se a grandes
profundidades; Epizonais, Mesozonais, Catazonais.
Plutons: Corpo plutônico com área 50 - 100 km2; Fortemente discordantes; Forma cirtcular e
elíptica com contatos verticais.
Plutons de Epizona (1-6 km)
Plutons de Mesazona (6-12 km)
Plutons de Catazona (>12 km)
Plutons de composição heterogênea com uma série de colocações sucessivas;
Plutons isotrópicos, sem lineação e foliação, com excessão na borda;
Bordas de resfriamento e cavidades miarolíticas
Enclaves angulosos sugerindo alto contraste de temperatura e viscosidade entre o pluton e as suas
encaixantes;
Auréolas de metamorfismo de contato;
Estrutura planar, principalmente na zona de borda, é subvertical, sugerindo um fluxo ascendente
de magma;
Auréolas de metamorfis de contato;
Ausência de borda resfriamento;
Colocação em rochas a T > 450C, facies anfibolito ou maior;
Foliação bem desenvolvida;
São domos, camadas concordantes e sintectônicos;
Discordantes com as encaixantes;
Enclaves discóides sugerindo baixo contraste de temperatura e viscosidade entre o pluton e as
suas encaixantes;
Ocorrências de migmatização
Modelos para Ascensão e Colocação de Magmas
STOPING: Invasão do magma ao longo das fraturas da rocha encaixante (ampliação do stress);
Blocos da rocha encaixante envoltos pelo magma, e posterior subsidência dos mesmos dentro da
câmara magmática; Ascensão do magma ocupando os espaços vazios deixados pelos xenólitos;
DIÁPIROS: Corpos fluídos de baixa densidade colocados em um meio fluído de maior densidade
ascendem com formas subesféricas;
Baloneamento (Ballooning; expansão da câmara magmática)
Expansão in situ, no local de colocação;
Intrusão forçada que deforma fortemente as rochas encaixantes;
Foliação distribuída esfericamente, indicando que o corpo se expandiu em todas as direções;
Torna-se mais foliado em direção ao contato com rocha encaixante;
A foliação e os enclaves tendem a serem paralelos ao contato do corpo;
A rocha encaixante é extremamente deformada paralelamente à intrusão e com as estruturas
rotacionadas.
Diques Graníticos: Alternativa para ascensão de magma granítico em uma crosta rígida.
Colocação Associada com Estruturas Tectônicas (Zonas de falha e cisalhamento)
Fatores Controladores da Geometria das Intrusões:
Viscosidade do Magma
Comportamento da Rocha Encaixante
Contraste de Viscosidade entre a Rocha Encaixante e o Magma
Conteúdo de H2O e CO2 no Magma
Cavidades miarolíticas: Estrutura de vesiculação comum em rocha ígnea encaixada em níveis
rasos da crosta, principalmente em cúpolas (ricas em voláteis) de intrusões graníticas
Rochas Plutônicas (intrusivas) – a consolidação do magma no interior da crosta. Seu calor
demora a se dissipar dando mais tempo para seus cristais se desenvolverem (textura grossa -
fanerítica). Os cristais podem ser distinguidos sem o auxílio do microscópio. Exemplo: granito,
gabro, diorito, etc... PLUTONISMO;
Rochas Vulcânicas (extrusivas) - extravasa na superfície. O resfriamento é rápido e não permite
o desenvolvimento de cristais (textura fina ou vítrea - afanítica). Identificação dos cristais com
auxílio do microscópio. Exemplo: Basalto. VULCANISMO;
Rochas Sub-vulcânicas (Hipoabissal) – São rochas intrusivas que ocorrem próximo à superfície
como diques, sills, etc... São normalmente rochas porfiríticas (cristais médios a grossos em uma
matriz muito fina). Exemplo: granito/riolito pórfiro.
Fanerítica – Identificação dos Cristais sem Auxílio de Microscópio. Rochas Plutônicas ou
Intrusivas
Textura Grossa
Resfriamento Lento
Cristais Grandes (visíveis a olho nú)
Afanítica ou afírica – Identificação dos Cristais com Auxílio de Microscópio. Rochas Vulcânicas
ou Extrusivas
Textura Fina
Resfriamento rápido
Cristais visíveis com auxilio do microscópio
Pode conter vesículas (cavidades provocadas pelo despredimento de voláteis)
Porfirítica – Duas ou tamanhos de cristais, Cristais Grossos = Fenocristais; Cristais finos ou
vídro : Matriz.
Minerais originados em diferentes temperaturas
- Cristais grandes (Fenocristais) são imensos em matriz constituída de cristais mais finos
Vidro – Ausência de cristais. Rocha não cristalina. Resfriamento muito rápido. Rochas
Vulcânicas ou Extrusivas.
Resfriamento muito rápido
A rocha é chamada obsidiana
Pegmatitos: Cristais muito grandes (> 10 cm). Resfriamento muito lento. Forma veios ou
camadas dentro de corpos plutônicos.
Textura excepcionalmente grossa
Pegmatitos são originados em estágios tardios da cristalização de magmas graníticos ricos em
voláteis e Água
Composição é similar ao líquido granítico
Vesicular: vesiculas (buracos, poros, cavidades). Expansão de gases. Rochas vulcânicas
Comun em rochas afaníticas
Vesículas são cavidades ocasionadas por bolhas de gás presentes no magma
Geralmente encontrada nas porções superiores da câmara magmática
Fragmento: Composta de material ígneo “desagregado”. Rochas Piroclásticas
Fragmento produzido por erupções vulcânicas
Muito vezes assemelha-se a rochas sedimentares
Fatores que influenciam no tamanho dos cristais?
Taxa de resfriamento
Resfriamento lento = poucos, porém cristais grandes
Resfriamento Rápido = Muitos cristais pequenos
Resfriamento muito rápido = forma vidros
% de silica (SiO2) presente
Gases dissolvidos
TAXA DE CRESCIMENTO – Esta relacionada com a capacidade de um novo constituinte
químico (entidade química) compor cristais em desenvolvimento no magma;
TAXA DE NUCLEAÇÃO – Esta relacionada com a capacidade de novos constituinte químicos
originar núcleos de minerais independentes, sem haver dissolução.
TAMANHO RELATIVO DOS CRISTAIS:
◊ Equigranular = Cristais com aproximadamente o mesmo tamanho
◊ Inequigranular = Cristais com tamanhos substancialmente diferentes
FORMA DOS CRISTAIS:
◊ Euédricos (ou automorfos, idiomórficos) = Cristais com faces bem formadas.
◊ Subédricos (ou hipautomorfos, hipidiomórficos) = Cristais com algumas faces bem formadas
e outras não.
◊ Anédricos (ou xenomórficos, alotriomórficos) = Cristais com faces disformes.
ROCHAS ÍGNEAS OU MAGMÁTICAS? São formadas pela solidificação do magma
proveniente do interior da Terra, que trazem para a superfície do planeta importantes informações
sobre as regiões profundas da crosta e do manto terrestre.
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS MAGMÁTICAS
Porcentagem de sílica -Sílica está sempre presente.
–ácidas (superiores a 65%)
–intermediárias ou neutras (entre 52% e 65%)
–básicas (inferiores a 52%)
Cor dos minerais Félsicos (claros) ou máficos (escuros). Em relação a minerais escuros:
–Leucocráticas (inferiores a 30%)
–Mesocráticas (entre 30% e 60%)
–Melanocráticas (superiores a 60%)
Rochas Charnockíticas:
Constituem uma associação genética caracterizada pela presença de hiperstênio (ou faialita + Qz)
e feldspato pertítico (pertita, mesopertita, antipertita) em muitas de suas rochas.
Estão geralmente associados com noritos e anortositos e ocorrem restritamente em terrenos
precambrianos. Associações ACMG Proterozóicas (p.ex. Associações ACMG de roraima (Fraga
2002).
A origem das rochas charnockíticas, se magmáticas ou metamórficas, é discutida.
Segundo o conteúdo mineral, elas originaram-se em ambiente anidro de fácies granulítico.
Em muitas áreas, mostram ampla deformação e recristalização, sinais de metamorfismo
superimposto.
Por causa de sua textura fanerítica são incluídas na nomenclatura das rochas plutônicas.
Para as rochas da associação charnockítica são utilizados os mesmos limites do diagrama QAP.
Piroclasto: é a designação dada aos fragmentos de rocha sólida que são expelidos para o ar pela
erupção de um vulcão. Petrologicamente os piroclastos são fragmentos de rocha ígnea,
solidificados em algum momento da erupção, ou mais frequentemente durante o seu percurso
aéreo, ou arrancados no estado sólido por abrasão do material geológico existente ao longo das
condutas eruptivas;
Tefra: é utilizado como sinônimo, embora em geral seja apenas aplicado às cinzas;
Devido a grande variabilidade dimensional das partículas ejetadas pelos vulcões, gerando
piroclastos que vão desde o µm a alguns metros, é comum utilizar-se a seguinte classificação:
CLASSIFICAÇÃO E NOMENCLATURA ROCHAS VULCÂNICAS
Princípios da classificação:
Ser associada à um vulcanismo;
Ter textura relativamemte fina;
A maioria dos cristais não são identificáveis a olho nu.
A classificação de rochas vulcânicas é dividida em duas partes:
Quando o conteúdo modal dos minerais pode ser identificado: usar QAPF;
Quando o conteúdo modal dos minerais não pode ser identificado e há análise química: usar TAS;
Esta classificação é usada nos casos em que o conteúdo modal dos minerais é conhecido;
Diagrama TAS
A classificação utilizando o diagrama TAS (total de álcalis versus sílica) só deve ser usada se:
A rocha é vulcânica;
Quando o conteúdo modal dos minerais não pode ser identificado, devido à presença de vidro ou
à textura fina da rocha;
Quando há análise química.
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS ÍGNEAS
1 – Quanto ao ambiente de cristalização (genética)
Plutônicas
Sub-vulcânicas ou hipabissais
Vulcânicas
2 – Índice de cor
Félsicas, máficas, ultramáficas
2 – Critérios Texturais
Cristalinidade, Granulação, Tamanho relativo dos cristais
3 – Quanto a composição mineralógica:
Classificação mineralógica (QAPF, Q-A+P-M, Le Maitre 2002)
4 – Quanto a composição química:
Classificação química (diagramas de variação)
ANÁLISES QUÍMICAS EM ROCHA TOTAL
Geralmente expressa na forma de óxidos;
Os óxidos SiO2, Al2O3, Fe2O3, FeO, CaO, MgO, K2O, Na2O, TiO2, MnO, P2O5, H2O
perfazem cerca de 98 a 99% da rocha;
SiO2: Nas rochas magmáticas varia de 35 a 80%. Esta ampla variação faz desse óxido uma
referência para o traçado da variação de outros óxidos;
Al2O3: Varia de 10 a 20% na maioria das rochas ígneas. Entra predominantemente nos feldspatos
e em poucos minerais ferromagnesianos;
CaO: Pode atingir até 29% em alguns piroxênios, mas sua faixa normal é de 0,4 a 13%;
MgO: 0,1 a 15%, predominantemente. Até 50% nos dunitos;
FeO: Raramente > 15%; normalmente entre 2-14%;
Na2O: Raramente > 15%; em geral 4-6%. Entra principalmente nos plagioclásios, álcali-
feldspatos e em alguns ferromagnesianos;
K2O: Raramente > 15%. Entra nos álcali-feldspatos, biotita e muscovita;
Rochas com baixos teores de SiO2 e álcalis (Na2O+K2O) MgO, CaO, FeO altos;
Rochas com altos teores de SiO2 e álcalis (Na2O+K2O) MgO, CaO, FeO baixos;
Exceção: picritos (pobres em SiO2 e álcalis)
Relação MgO-CaO inversa (quanto maior o MgO, menor o CaO).
“ A correlação freqüente entre os principais óxidos que constituem as rochas indica a existência
de um mecanismo regular para a formação das mesmas. Esse comportamento permite estudar e
rastrear os processos evolutivos a que se submeteram as rochas, principalmente as magmáticas ”.
3– CLASSIFICAÇÃO BASEADA NOS TEORES DE SÍLICA
Rochas Ultrabásicas (ultramáficas) = SiO2 ≤ 45%
Rochas Básicas (Máficas) = 45% < SiO2 < 52%
Rochas Intermediárias = 52% < SiO2 < 65%
Rochas Ácidas (Félsicas) = SiO2 > 65%
Crítica aos termos Ácida e Básica. Equivalentes: Félsica e Máfica
Rochas Ultramáficas e Máficas = ricas em Mg, Ca e Fe;
Rochas Ácidas = ricas em K, Al e Na.
Rochas subsaturadas em sílica – Não há ocorrências de quartzo nestas rochas e os minerais
presentes são:
Minerais Saturados e Subsaturados: podem coexistir estavelmente sob condições magmáticas,
mas Qz, tridimita e cristobalita só podem coexistir de forma estável com minerais Saturados.
Presença de LEUCITA E NEFELINA na norma CIPW – Indicando DÉFICIT EXTREMO
DE SIO2
Rochas saturadas em sílica – O conteúdo de SiO2 não é suficiente para ocorrer a precipitação
de Qtz (há exceções), porém não há um déficit extremo para formar minerais subsaturados, que
são extremamente pobres em SiO2, porém outros minerais subsaturados podem ocorrer
(P.ex.Olivina)
Presença de OLIVINA, OU HYPERSTÊNIO+OLIVINA na norma CIPW, não havendo
quartzo e nem nefelina e/ou leucita na norma – Indicando PEQUENO DÉFICIT DE SIO2
Rochas supersaturadas em SiO2 – O conteúdo de silica é suficiente para formar os minerais
saturados e ainda resta silica para a formação de quartzo. Contêm quartzo + minerais saturados
(feldspatos, piroxênios, anfibólios);
Presença de Quartzo na norma CIPW – Indicando Excesso de SIO2
Exemplos:
Granito = Qz + Pl + Fk + Bt + Hb Supersaturada
Gabro = Ol + Py + Pl + Hb + Op Saturada
Fonolito = San + Ne + Fk + Na-Anf Subsaturada
Al2O3 / Na2O + K2O + CaO = A/CNK (ISA)
A/CNK > 1 = PERALUMINOSA (excesso de Al2O3)
A/CNK < 1 e A/NK > 1 = METALUMINOSA (excesso de CaO)
A/NK < 1 = PERALCALINA (deficiência de Al2O3 ou excesso de álcalis, Na2O+K2O)

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