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CREDENCIADA JUNTO AO MEC PELA

PORTARIA Nº 1.282 DO DIA 26/10/2010

MATERIAL DIDÁTICO

METODOLOGIA DO TRABALHO
CIENTÍFICO

Impressão
e
Editoração

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RESUMO DA UNIDADE
A metodologia científica é um procedimento cuja origem remonta à antiguidade.
Os grandes filósofos da Grécia antiga já usavam métodos diferentes. Sócrates é
creditado com o método dedutivo e o método que leva seu nome (Método
Socrático). Mas por que um método é usado? Simplesmente porque permite fazer
as coisas de maneira racional e eficiente, isto é, ajuda a atingir metas e objetivos
com menos esforço, utilizando o mínimo de tempo e recursos. A aplicação de um
método ordena e direciona a execução de qualquer atividade. Da mesma forma,
implica um planejamento que evita trabalhar de maneira aleatória e improvisada.
Consequentemente, os métodos são aplicados em várias esferas da vida
humana: existem métodos de trabalho, ensino, métodos terapêuticos e métodos
de pesquisa, nos quais esta unidade se concentra.

Palavras-chave: metodologia; pesquisa; investigação;

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DO MÓDULO .......................................................................... 4

CAPÍTULO 1 – O PROCESSO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO .................... 6

1.1 SOBRE A CIÊNCIA E SUA APLICAÇÃO ....................................................... 6

1.2 TIPOS DO CONHECIMENTO .........................................................................13

CAPÍTULO 2 – A PESQUISA ...............................................................................23

2.1 A PESQUISA E SEUS ASPECTOS FUNDAMENTAIS ..................................23

2.2 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E ANÁLISE DE CONTEÚDO .........................28

CAPÍTULO 3 – ÉTICA NA PESQUISA.................................................................39

3.1 A ÉTICA EM SI: PLÁGIO ...............................................................................39

3.2 COMO IDENTIFICAR AS PARTES DE UM PROJETO DE PESQUISA ........50

CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................54

REFERÊNCIAS .....................................................................................................55

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APRESENTAÇÃO DO MÓDULO

Com o avanço da ciência são projetados métodos sistemáticos visando a


obtenção e verificação de conhecimento, formando uma disciplina chamada
Metodologia de Pesquisa, necessária e de grande importância para a formação de
futuros profissionais que têm a necessidade de obter e aplicar o conhecimento
relacionado com sua especialidade.
A transição do Ensino Médio para o nível universitário implica que o aluno
deixe de ser um receptor de conhecimento, para iniciar um treinamento que permita
a análise crítica e a subsequente geração de conhecimento. Precisamente, a
produção de conhecimento ou pesquisa é uma função inerente da universidade.
Além disso, a maioria dos regulamentos internacionais concorda que a pesquisa é
tão importante quanto o ensino. Não há ensino de qualidade sem pesquisa.
Atualmente, o exercício de funções universitárias é fruto de inúmeras
experiências e ensaios, cuja intenção não é outra senão tornar mais eficiente o
trabalho de ensino e pesquisa para obter um maior desempenho em termos de
aprendizado e maior produtividade em atividades de pesquisa. Nessa direção, os
tratados sobre como ensinar e como investigar foram desenvolvidos.
Particularmente, para a investigação foram formulados métodos sistemáticos
direcionados à obtenção e verificação de conhecimento.
Daí a importância da Metodologia de Pesquisa para a formação de futuros
profissionais, que em suas respectivas carreiras, necessitam obter e gerar
conhecimentos relacionados à sua especialidade. Por exemplo, o advogado
investigará na área jurídica, o médico aplicará técnicas de pesquisa no campo da
saúde e o educador usará a Metodologia de Pesquisa na sala de aula. Em suma, a
Metodologia, como um conjunto de procedimentos e técnicas específicas de
investigação, pode ser aplicada em qualquer disciplina ou área do conhecimento
científico.
A importância da Metodologia de Pesquisa é que:

Permite a análise reflexiva e crítica dos conceitos teóricos a serem desenvolvidos


em uma pesquisa.

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Implica o uso de etapas e procedimentos para resolver problemas cujas soluções


são encontradas pela aplicação do método científico.
Desenvolve a capacidade de criticar e argumentar ao tomar decisões sobre os
processos a seguir.
É uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento de atividades acadêmicas e
científicas.
Estabelece o curso correto de uma investigação, garantindo um trabalho eficaz e
eficiente em face da obtenção de resultados.

Além disso, a Metodologia de Pesquisa:

Apresenta e explica as diferentes técnicas para coletar dados.


Indica como desenvolver os instrumentos.
Indica o motivo dos procedimentos e avisa sobre as consequências de evitá-los.
Fornece informações úteis para tomada de decisão.
Permite a verificação ou refutação de julgamentos emitidos por outras pessoas.
Ele fornece uma base de conhecimento ou estrutura de referência necessária para
definir posições na vida.

Por fim, a Metodologia da Pesquisa, na prática, está vinculada a todas as


áreas do conhecimento da vida universitária. Cada sujeito constitui um objeto ou
tema de pesquisa. Desta forma, o aluno, ao abordar qualquer assunto e se
aprofundar em um tema específico, pode colocar questões ou problemas que o
levem a obter novos conhecimentos.
Logo, tanto a pesquisa de campo quanto a pesquisa experimental requerem a
preparação e apresentação de relatórios escritos para disseminação.
Especificamente, o aluno, ao realizar uma investigação, é exercido em atividades
intelectuais básicas, como leitura e escrita.

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CAPÍTULO 1 – O PROCESSO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO

1.1 Sobre a ciência e sua aplicação

A metodologia é um instrumento destinado a validar a pesquisa científica e


esta, por sua vez, faz parte do tipo de conhecimento denominado ciência. Daí a
relevância de dar uma perspectiva fundamentada a esse assunto, abordando o
problema do conhecimento e o problema da ciência. O conhecimento vem a nós
como um processo e não um único ato, onde ele é passado uma vez da ignorância
da verdade, neste sentido, o conhecimento científico é um dos possíveis modos de
conhecimento, talvez o mais desenvolvido para responder nossas perguntas
baseadas no estudo de fatos verificáveis. (GONSALVES, 2001)
A ciência tenta cada vez mais definir com a maior precisão possível cada um
dos conceitos que usa. Através da ciência, a revisão e discussão das diferentes
teorias é alcançada, permitindo que sejam aperfeiçoadas ou modificadas para torná-
las mais objetivas, racionais, sistemáticas e gerais.
Os seres humanos acumularam conhecimento sobre o ambiente em que
vivem, aumentando seus conhecimentos teóricos e práticos para transformar a
realidade circundante. Esse conjunto de conhecimentos, assim como a atividade
humana destinada a alcançá-los, é o que se chama de ciência. No entanto, o
conceito de ciência não pode ser aplicado a qualquer tipo de conhecimento, mas
apenas ao conhecimento obtido através de uma metodologia, do método científico e
de certas condições.
O conhecimento pode ser entendido como conhecimento consciente e
informado que somos capazes de comunicar e discutir; e assim se distingue do
conhecimento vulgar que é simplesmente lembrado e que não podemos sujeitar a
críticas. Actualmente, considera-se que o conhecimento é um processo,
anteriormente era a filosofia tradicional concebida como algo estático.
Portanto, o que caracteriza a ciência atual não é a reivindicação de alcançar o
conhecimento verdadeiro, mas de obter um conhecimento rigoroso e verificável. A
ciência, como tal, não pode reivindicar o objetivo ilusório de que suas respostas
sejam definitivas, ou mesmo prováveis; porque seu progresso é direcionado para um
propósito sem fim: o de descobrir problemas incessantemente novos, mais
profundos e mais gerais, e justificar nossas respostas a esse respeito.
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Vale ressaltar que a importância da ciência não é único grupo ou mestre um


corpo de conhecimento que atender a certos requisitos, mas também, é a forma
como estes são obtidos, ou seja, o método científico, que é observar os fatos que
permitem ao observador descobrir as leis gerais que os governam e descrever o
processo de pesquisa científica.
As novas contribuições sobre o conceito de método científico sugerem que não
há um método para provar que as teorias científicas são verdadeiras, não há um
método para refutar conclusivamente as idéias científicas. Neste sentido, o método
científico para alguns autores sérios única maneira de expor a teoria especial da
crítica constante e acentuada do pesquisador, isto é, que isso só seria válida se
resiste aos esforços continuados de falsificação. Para outros autores a ciência
avança na falsificação das afirmações que formula, isto é da corroboração
experimental das hipóteses que surgem ou dos resultados obtidos.
A aquisição da imensa quantidade de conhecimento dos seres humanos ocorre
de maneira constante e natural na vida cotidiana graças à interação social e ao grau
de esforço particular para obtê-los. Este conhecimento resulta ser de valor particular
e social diverso, segundo o nível de confiabilidade da fonte e a eficácia de sua
obtenção, já que podem ser aproximações ou conclusões erradas ou incompletas.
Nesse sentido, o interesse ou preocupação em descobrir ou conhecer a certeza ou
falsidade do conhecido ou do saber, significa algo complexo e interessante que se
traduz em um problema. Nestas situações, então, o estudo da metodologia é
discutido. (GONSALVES, 2001)
A partir de sua existência parece que o homem sempre se preocupou em
entender ou desvendar seu mundo, não sabemos por que isso acontece ou é motivo
de reflexão neste resumo. O conhecimento surge indissoluvelmente ligado à prática
vital e ao trabalho dos homens, como instrumento insubstituível na sua relação com
um ambiente que procurou colocar ao seu serviço.
No entanto, o homem também estava interessado em conhecer outras coisas
que não eram conhecimento instrumental, tais como: o cosmos e a vida, no entanto,
este processo que pode ser chamado de consciência do homem, o mesmo
processo, o que ele fez Encarar sua própria morte e acabou causando-lhe angústia
sobre seu próprio destino antes do desconhecido. Concluiremos com essas idéias

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que o conhecimento nos chega como um processo e não como um ato único em que
passamos da ignorância para a verdade de uma vez por todas.
O homem fez diferentes criações culturais que não deve ser descartada e
foram processos graduais da formação do conhecimento, criada pela primeira vez
um mundo mítico, um outro mágico, religioso, prefigurar a criação filosófica de um
lado um conhecimento racional, prático ou instrumental e um conhecimento
emocional baseado na intuição e outros elementos não racionais. Existem então
dois tipos de conhecimento: o que vem naturalmente para nós e o que é o produto
de uma intenção de conhecer algo em particular. Não que nós vamos colocar esses
dois conceitos competem para concluir que um é melhor que o outro, mas o que
queremos enfatizar é o oposto: que há várias abordagens igualmente legítimas em
relação ao mesmo objeto.
A ciência atual não consiste em obter um conhecimento rigoroso e verificável,
que pode ou não resultar em respostas definitivas ou prováveis sobre um
determinado fato. Seu progresso é direcionado a um propósito infinito: descobrir
problemas incessantemente novos, mais profundos e mais gerais, e justificar nossas
respostas a esse respeito. Mas é interessante notar aqui que a ciência deve ser vista
como uma das atividades que o homem realiza, como um conjunto de ações
direcionadas e dirigidas para um determinado fim, que não é outro senão a obtenção
de conhecimento verificável sobre os fatos que a cercam.
As qualidades específicas da ciência que permitem distingui-las do
pensamento cotidiano e outras formas de conhecimento são aquelas que
mencionaremos a seguir, segundo Gonsalves (2001):

Primeiro: objetividade, o que significa que tentamos saber algo que concorda com a
realidade do objeto que o descreve ou explica como tal e não como gostaríamos que
fosse.

Segundo: a racionalidade, esta é outra característica importante para definir a


atividade científica e refere-se ao fato de que a ciência usa a razão como arma para
alcançar seus resultados. Os cientistas trabalham tanto quanto possível com
conceitos, julgamento e raciocínio, e não com sensações, imagens ou impressões.

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Terceiro: a sistemática, a ciência é sistemática, preocupa-se em construir sistemas


coerentemente organizados de idéias e incluir todo o conhecimento imparcial como
um todo, cada vez mais amplo.

A preocupação científica não é tanto aprofundar e completar o conhecimento


de um único objeto individual, mas conseguir que cada conhecimento parcial sirva
como uma ponte para alcançar uma compreensão de maior alcance, desta forma
tenta alcançar o geral e não o particular.
E finalmente falibilidade, a ciência é um dos poucos sistemas elaborados pelo
homem onde a possibilidade de erro é explicitamente reconhecida, de cometer erros
nessa consciência de suas limitações é onde reside sua verdadeira capacidade de
auto-corrigir e superar, de se livrar de todas as elaborações aceitas quando sua
falsidade é comprovada. Graças a essa característica, nosso conhecimento é
constantemente renovado.
A atividade científica tende por várias razões para se especializar, cada tipo de
conhecimento melhor dito com cada tipo de problema requer o uso de métodos e
técnicas específicas e o pesquisador individual não pode cobrir uma gama muito
grande de problemas.
Assim, as ciências que lidam com objetos ideais e nas quais operam
dedutivamente como matemática ou lógica são chamadas de ciências formais. E as
ciências que lidam com os fatos do mundo físico em qualquer de suas
manifestações são as ciências factuais, aqui incluímos física, química, biologia e
sociologia. As ciências que tratam seres humanos e seu comportamento também é
factual, mas estão localizados nas humanidades ou ciências da cultura como uma
forma de reconhecer o específico e para distingui-la das ciências naturais, também,
por outro lado, falamos de ciências puras e ciências aplicadas.
As ciências puras são aquelas que se propõem a conhecer as leis gerais dos
fenômenos estudados e as ciências aplicadas de sua parte são aquelas que se
propõem a resolver problemas concretos. A divisão entre ciências puras e aplicadas
não deve ser entendida como um limite rígido de dois campos opostos e sem
conexão.
Se antes de falarmos sobre o processo como o conhecimento é obtido agora,
temos que examinar a maneira como esse processo é desenvolvido. Primeiro ponto:

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sujeito e objeto. O processo do conhecimento é concebido como uma relação


complexa entre dois elementos, o sujeito cognoscente e o objeto ou parte que se
deseja conhecer. O sujeito é a pessoa ou equipe de pessoas que adquirem ou
elaboram conhecimento, conhecimento é sempre conhecimento para alguém,
pensado por alguém, na consciência de alguém.

Portanto, não há conhecimento sem sujeito, mas o conhecimento é sempre


conhecimento de algo, qualquer coisa, quer se trate de uma entidade abstrata, ideal,
ou um fenômeno da própria consciência, em qualquer caso, o que se sabe é
chamado objeto de conhecimento.
O conhecimento é uma representação conceitual dos objetos, é um
desenvolvimento que ocorre nas mentes dos homens, é uma atividade intelectual
que sempre envolve uma operação de abstração. A abstração é aprender o objeto
da realidade, distingui-lo e decompô-lo; e a conceituação formalizaria formalmente
os elementos que compõem esse objeto na forma de síntese.
A ciência é um tipo específico de conhecimento, mas para alcançar o
conhecimento de natureza científica é necessário seguir certos procedimentos, não
é possível obter um conhecimento racional, sistemático e organizado, agindo de
qualquer forma, é necessário seguir um método, um caminho onde abordemos esse
objetivo, o método científico, portanto, é o procedimento ou conjunto de
procedimentos que são usados para obter conhecimento científico, chamado de
metodologia e abrange a justificativa e a discussão de sua lógica interna, a análise
dos diferentes procedimentos concretos. que são usados em pesquisa e discussão
sobre suas diferentes características.
Com a metodologia, podemos obter verificação e inferência. A inferência é o
raciocínio dedutivo, isto é, extrair consequências de um princípio ou suposição, e a
verificação é quando o fenômeno estudado é observado na prática. Esse tipo de
raciocínio operacional é chamado de modelo hipotético dedutivo.
A pesquisa científica é a atividade que nos permite obter conhecimento
científico, isto é, objetivo, sistemático, claro, organizado e verificável. A pesquisa
científica é desenvolvida de acordo com as diretrizes gerais do processo de
conhecimento (pontos já descritos acima).

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Atentamos para a abordagem do sujeito e do objeto, por um lado, e para a


verificação das teorias elaboradas confrontando-as com os dados da realidade, por
outro.
No processo, há quatro momentos. O primeiro momento é o que o pesquisador
utiliza para organizar e sistematizar suas preocupações, formula suas questões e
organiza o conhecimento que constitui o ponto de partida do processo de pesquisa,
revisa e assimila o que já se conhece sobre o problema que já foi levantada, é o
momento em que ocorre a delimitação ou distinção entre sujeito e objeto, uma vez
que o pesquisador é ocupado definindo o que ele quer saber e com relação a que
fatos, é por assim dizer a teoria inicial no modelo teórico a partir do qual
começamos, o que deve ser verificado é o momento em que o conhecimento básico
de toda investigação é formulado e quando é necessário atentar para a
racionalidade e coerência lógica. (GONSALVES, 2001)
O segundo momento em que o pesquisador define sua estratégia para os fatos
que estudarão a maior preocupação durante essa fase é desenvolver sistemas de
pesquisa confiáveis e possíveis. No terceiro momento, o momento técnico, uma vez
escolhidas as estratégias, devemos procurar os procedimentos completos para
coletar dados e organizar as informações.
Por fim, quando o pesquisador possui os dados, abre-se uma nova fase que
visa realizar uma nova elaboração teórica baseada nos dados adquiridos. Passa dos
fatos para a teoria, do sujeito para o objeto, fechando o ciclo do conhecimento, mas
não definitivamente. Este é o quarto momento, o momento da teoria e da síntese.
Os quatro momentos de acordo com Gonsalves, são:

O momento lógico. Este momento também é chamado de momento projetivo e


aqui, o pesquisador nos pontos: Introdução, abordagem e delimitação do problema e
objetivos prefiguram toda a pesquisa.

O momento metodológico. O pesquisador elabora os sistemas de verificação e as


estratégias teórico-metodológicas e os métodos que serão utilizados.

O momento técnico. Refere-se principalmente às técnicas mais apropriadas para


coleta de informações, tabulação, codificação e processamento de informações.

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O momento teórico. Refere-se à elaboração de conclusões, verificação de


hipóteses e síntese do relatório final. As descobertas

É importante notar antes de se concentrar na análise da pesquisa em anexo,


que todos esses momentos estão localizados em diferentes áreas do relatório de
pesquisa final ou do artigo científico. E isso representa uma síntese. O
conhecimento acaba sendo natural e cotidiano, de valor e lucro diversos. O interesse
em descobrir ou conhecer a certeza ou falsidade do que é conhecido ou conhecido é
um problema a ser resolvido. O problema do conhecimento tem sido uma motivação
constante do homem para entender ou desvendar seu mundo. É por isso que o
conhecimento é definido como um processo que vem naturalmente para nós e como
um produto da intenção de conhecer algo em particular.
O conjunto de ações destinadas e objetivando a obtenção de conhecimento
verificável e rigoroso é definido como ciência. Dentro deste contexto, o processo de
conhecimento é concebido como uma relação complexa entre dois elementos, o
sujeito cognoscente e o objeto ou parte que se deseja conhecer. Esse processo
surge da abstração e da conceituação do objeto. O conhecimento para ser científico
deve possuir várias qualidades distintas: deve ser objetivo, racional, sistemático,
geral e confiável. Também deve ter um caráter aberto e dinâmico.
Ao longo da história, tem havido várias disciplinas científicas para resolver ou
em grupo cada tipo de problema usando métodos e técnicas específicas que devem
ser do domínio da investigação (ciência: humano, factual, formal, social, cultural,
filosófica, aplicado, puro, entre outros). Esses métodos ou procedimentos para obter
um conhecimento racional, sistemático e organizado, ou seja, científico, são
conhecidos como o método científico que permite a verificação e a inferência.
A metodologia permite a justificativa e a discussão de sua lógica interna, a
análise dos diferentes procedimentos concretos utilizados nas investigações e a
discussão sobre suas diferentes características. Dentro da abordagem do tema e
objeto de investigação e verificação das teorias dados desenvolvidos comparando-
os com a realidade do outro, eles são apresentados no processo, há quatro fases:
científica, projetiva, metodológicas e técnicas.

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Por fim, no estudo e raciocínio do conhecimento como ciência e método


científico, é muito útil abordar um processo de pesquisa científica e para a formação
integral do pesquisador.

1.2 Tipos do conhecimento

O método científico (do grego: -meta = para, ao longo-dos = caminho- e do latim


scientia = conhecimento, caminho para o conhecimento) apresenta diferentes
definições devido à complexidade de uma precisão em sua conceituação: de etapas
definidas antecipadamente por uma disciplina, a fim de obter conhecimento válido
através de instrumentos confiáveis ","sequência padrão para formular e responder a
uma pergunta", "um padrão que permite aos pesquisadores ir do ponto A ao ponto Z
com o confiança para obter um conhecimento válido ". (MOROZ, 2006)
Assim, o método é um conjunto de etapas que tenta nos proteger da
subjetividade no conhecimento. O método científico é um processo destinado a
explicar fenômenos, estabelecer relações entre fatos e enunciar leis que explicam os
fenômenos físicos do mundo e permitem obter, com esse conhecimento, aplicações
úteis ao homem. Os cientistas usam o método científico como uma forma planejada
de trabalhar. Suas realizações são cumulativas e levaram a Humanidade ao atual
momento cultural. Além disso, o método científico é o conjunto de procedimentos
lógicos que a pesquisa segue para descobrir as relações internas e externas dos
processos de realidade natural e social.
Chamamos o método científico a série ordenada de procedimentos que são
usados na pesquisa científica para obter a extensão de nosso conhecimento.
Entende-se por método científico o conjunto de processos que o homem deve
utilizar na investigação e demonstração da verdade. O homem acessa o
conhecimento científico; Isto é conseguido através de uma abordagem progressiva
em que a experiência externa é o que permite logicamente organizar nosso
pensamento, baseado na existência de coisas reais ou factuais, cujas formas de
expressão são independentes de nossa opinião ou julgamento sobre elas, o que o
que, consequentemente, requer uma constante revisão e correção, para assegurar
que o pensamento coincida objetivamente com o que ele expressa saber. (MOROZ,
2006)
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Para atingir o objetivo de apreensão do conhecimento científico, é necessário


trabalhar de maneira específica e atender a determinados requisitos. Essa forma de
trabalho é conhecida como o método científico, que podemos definir, em seu sentido
mais geral, como:
O procedimento planejado seguido na atividade científica para
distinguir a forma de existência de processos, distinguir fases
de seu desenvolvimento, desvendar suas ligações internas e
externas, esclarecer suas interações com outros processos,
generalizar e aprofundar os conhecimentos adquiridos dessa
maneira, então demonstrada com rigor racional e depois
verificada no experimento e na técnica de sua aplicação.
(MOROZ, 2006, P. 23)

Na prática, o método científico nada mais é do que o instrumento utilizado pela


pesquisa para obter conhecimento sobre os fatos ou fenômenos apresentados pela
natureza e pela sociedade. Esse método surge, como conhecimento científico, a
partir da experiência que o homem ao longo de sua história acumulou no trabalho
científico: isto é, que ele foi forjado pela mesma ciência.
Com efeito, o método científico é também conhecimento adquirido como
resultado de sua atividade científica. Portanto, é um produto da experiência
acumulada, racionalizada e testada pela humanidade no curso histórico do
desenvolvimento da ciência, e que, como qualquer outro conhecimento, está em
contínuo desenvolvimento histórico e sistemático.
Para o cumprimento de sua função dentro da pesquisa científica, o método
científico segue uma série de etapas e procedimentos, organizados para todo o ciclo
de pesquisa. Com efeito, quando o método científico é aplicado para resolver a
resolução de um problema, ele opera da seguinte maneira, de acordo com Moroz
(2006):

• O investigador coloca uma questão, o produto da observação de um fato ou


fenômeno que apresenta a realidade;

• Define e delimita o contexto onde o evento é imerso, a fim de especificar o


objeto da observação;

• Formula soluções possíveis para a situação definida (hipótese);


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• Submete a um processo de novas observações e / ou experimentações estas


possíveis soluções (testes);

• Analisar e interpretar os resultados obtidos, a fim de estabelecer a provável


correspondência entre a solução proposta e a que lança o estudo dos fatos.

• Se as suposições ou hipóteses colocadas à prova forem confiáveis, estas


constituirão explicações válidas para esse fato ou fenômeno, existindo a
possibilidade de generalização a fatos e fenômenos semelhantes.

• Se a hipótese proposta não é comprovada, novas hipóteses são formuladas e


o ciclo investigativo se repete, até que se atinja a verdade procurada, que
nunca será definitiva, ou na sua ausência, para implementar novos
procedimentos para ela.

As etapas do método científico não devem ser entendidas como um conjunto


de instruções mecânicas, ou regras inflexíveis, que o pesquisador deve cumprir
cegamente, mas como um processo que orienta a tarefa investigativa, e que, na
prática, pode variar seus procedimentos de acordo a razão, o nível ou a natureza da
pesquisa a ser realizada.
Como pode ser visto, a coleta arbitrária e sem sentido de dados é substituída,
em uma investigação científica, por uma coleta metódica e previamente planejada,
baseada nas observações feitas e nas hipóteses ou possíveis respostas que o
pesquisador considerou.
Quando o método científico para resolver problemas não é utilizado, as razões
ou soluções delineadas são "a priori" sem se preocupar em verificar sua veracidade
e as explicações dadas dos fatos ou fenômenos em estudo são fornecidas sem fazer
qualquer prova de os argumentos que são manipulados.
Para possibilitar o ajuste sistemático entre a realidade e o conhecimento, ou
sua representação, o método científico combina uma série de particularidades que,
quando harmonizadas e materializadas por meio da pesquisa científica, permitem
atingir os propósitos que o desenvolvimento da ciência.

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Entre as características mais relevantes do método científico estão as


seguintes:

É FÁTICO: Porque tem referência aos fatos, parte dos fatos e é testado com os
fatos que descreve e explica. Sem uma observação dos fatos, de maneira
meticulosa e específica, o cientista nunca conseguirá encontrar o que ele propõe
demonstrar.

É EMPÍRICO: Faz uso da verificação da experiência, para responder aos problemas


propostos, isto é, a experiência como fonte de conhecimento. É essa parte do
método científico em que a referência à realidade permite que uma hipótese seja
estabelecida como lei ou princípio geral.

É OBJETIVO: Porque busca alcançar a explicação adaptando o conhecimento às


características essenciais do objeto ou fenômeno, independentemente de nossas
apreciações pessoais.

É TRANSCENDENTE: Mesmo quando parte dos fatos, tente ir além deles, através
do desenvolvimento de abstrações e generalizações.

É RACIONAL: É racional porque é baseado na razão, isto é, na lógica, o que


significa que ela parte de conceitos, julgamentos e raciocínios e retorna a eles;
portanto, o método científico não pode ter sua origem em aparências produzidas por
sensações, por crenças ou preferências pessoais. Também é racional porque as
idéias produzidas são combinadas de acordo com certas regras lógicas, com o
propósito de produzir novas ideias.

É ANALÍTICO: O método científico decompõe tudo o que lida com seus elementos;
tente entender a situação total em termos de seus componentes; Procura descobrir
os elementos que compõem cada totalidade e as inter-relações que explicam sua
integração. Por essa razão, os problemas da ciência são parciais e, portanto, com
suas soluções, além disso: os problemas são estreitos no começo, mas estão se
expandindo à medida que a investigação avança.

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É SISTEMÁTICO: Baseia-se em um processo organizado e sistemático de busca de


verdades para estabelecer resultados. A importância é dada não apenas aos
aspectos mais significativos, mas também aos aspectos mais gerais e complexos.

É REFLEXIVO OU AUTOCONDUTOR: Realiza e / ou ajusta seus próprios


resultados, incorporando novas contribuições ou rejeitando procedimentos não
confiáveis. Um pesquisador pode corrigir, através de um processo de reflexão, os
passos de seu método, caso descubra novas experiências ou dados que contribuam
para aperfeiçoar o processo, sem alterar a essência do trabalho.

GERAL: Trata fundamentalmente da busca de conclusões gerais, a fim de alcançar


uma maior compreensão da totalidade estudada, o que não significa que não esteja
interessada em problemas particulares, sempre vistos através do método, como
partes de um todo.

As características do método científico têm grande semelhança com as do


conhecimento científico. Isso é explicado pela inter-relação existente entre o método
e o conhecimento científico, uma vez que é por meio dele que ele é obtido, o que,
por sua vez, permite que o método seja aperfeiçoado e desenvolvido.
Por outro lado, devemos destacar a respeito da ciência, Ciência (do latim
scientia 'conhecimento'), que em sentido escrito significa "conhecer". É o conjunto de
conhecimento sistematicamente estruturado obtido pela observação de padrões
regulares, raciocínio e experimentação em áreas específicas, a partir das quais
questões são geradas, hipóteses são construídas, princípios são deduzidos e leis
gerais e esquemas metodicamente organizados são elaborados. (MOROZ, 2006)
No entanto, o termo conhecimento deve receber um significado mais amplo
e, assim, a ciência seria o "conjunto do que se sabe ter aprendido através da
atividade mental contínua ... para que a ciência cubra pelo menos todo um sistema
de conhecimento; ter conhecimento é suficiente para ter mais conhecimento sobre
um ou mais sistemas do que o vulgar tem, em uma palavra, conhecimento é a
ciência do homem que não é ignorante”.

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A ciência usa diferentes métodos e técnicas para adquirir e organizar o


conhecimento sobre a estrutura de um conjunto de fatos que são suficientemente
objetivos e acessíveis a vários observadores, bem como baseado em um critério de
verdade e correção permanente. A aplicação desses métodos e conhecimentos leva
à geração de conhecimento mais objetivo na forma de previsões concretas,
quantitativas e verificáveis referentes a eventos observáveis passados, presentes e
futuros.
Muitas vezes, essas previsões podem ser formuladas pelo raciocínio e
estruturadas como regras ou leis gerais, que explicam o comportamento de um
sistema e preveem como esse sistema agirá em determinadas circunstâncias.
A ciência é o conhecimento ordenado e mediado dos seres e suas
propriedades, através de suas causas. O conhecimento científico não aspira a
conhecer superficialmente as coisas, mas busca compreender suas causas, porque
assim seus efeitos são mais bem compreendidos. Distingue-se do conhecimento
espontâneo por sua ordem metódica, sua sistematicidade e sua natureza mediata.
A ciência explica a realidade através de leis, estas são as relações constantes
e necessárias entre os fatos. São proposições universais que estabelecem em que
condições ocorre um determinado evento, através do qual fatos particulares são
compreendidos. Eles também permitem antecipar eventos, prevê-los. As explicações
dos fatos são racionais, obtidas através da observação e experimentação.
Ciência, é o instrumento pelo qual o homem pode verificar ou cientificamente
certificar qualquer objeto de estudo ou fenômeno natural, de maneira exata, usando
uma série de mecanismos e instrumentos por meio dos quais resultados precisos
podem ser obtidos, o que é chamado o método científico.
Para estabelecer uma ideia clara, para definir ciência como tal, preciso
mencionar as seguintes definições.

"A base e o ponto de partida do cientista é a realidade, que


através da pesquisa permite que ele alcance a ciência." Isto é,
que a ciência implica uma relação organizada e gradual entre a
realidade, a pesquisa e a própria ciência; Em poucas palavras,
a ciência implica um processo. A ciência de ser vista como uma
das atividades que o homem realiza, como um conjunto de
ações direcionadas e direcionadas para um determinado fim,
que não é outro senão a obtenção de conhecimento verificável
sobre os fatos que nos cercam."
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(MOROZ, 2006, p. 32)

Tomando os principais aspectos das definições anteriores da ciência, posso


estabelecer que a ciência é um processo sistemático no qual a teoria e as normas,
estabelecidas através do método científico, intervêm como princípio. O trabalho da
ciência, é descobrir é descobrir fatos e anexá-los a informações pré-existentes.
Assim, ajustando a totalidade do conhecimento atual.
A ciência é um conhecimento empírico-racional, de caráter comunicável, de
uma realidade externa (mundo) e independente do homem (consciência), que
procede por meio de enunciados observacionais cuja validação final é dada por
testes empíricos e capacidade preditiva.
As principais características da ciência, como concebidas, são as seguintes:
sistemática, cumulativa, metódica, provisória, verificável, especializada, aberta e
produto da pesquisa científica. Ao explicar os fatos, nada individual, nem
preferências, nem tendências nem aspirações devem intervir, nem devem ser
adicionados a eles. A ciência quer ser conhecimento, o homem da ciência pode ser
movido por uma paixão e pode estar satisfeito com os resultados obtidos, mas o
conhecimento em si não deve ser afetado por esses elementos. Pode-se dizer que a
busca de conhecimento é um ato de coragem porque devemos sacrificar qualquer
interesse que não seja o da verdade.
Tem sido dito que a ciência está vendo a realidade através de um modo de
pensar, que as coisas não são o que são, mas o que somos, aqui vem a
subjetividade. Mas a ciência tenta eliminar toda a subjetividade. É necessário
esclarecer que isso não significa a eliminação do sujeito, mas que intervém
ativamente com sua inteligência. Sendo uma criação do homem, ele precisa de sua
inteligência. A eliminação da subjetividade significa a eliminação dos elementos
afetivos e volitivos (da vontade). Estes não precisam ser incorporados ao sistema de
relações em que a ciência consiste e não devem modificar o propósito da ciência,
que é conhecer a realidade.
A ciência é objetiva, mas é um fato humano. A objetividade tem suas próprias
características que vou enunciar abaixo:

CONJUNTO DE OBJETOS ESTUDADOS: O conjunto de objetos estudados é


composto de dados externos ao sujeito, desde uma proposição até uma teoria
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independente de quem os diz. São situações que não têm a ver com a subjetividade
do pesquisador.

LINGUAGEM COMPARTILHADA: Uma linguagem composta de termos unívocos


(que tem apenas um significado) é usada e, portanto, é impossível confundir
significados e não originar ambiguidade.

METODOLOGIAS RIGOROSAS: A ciência é gerida com uma metodologia rigorosa.


Precisa de coerência e lógica em sua parte teórica e de se adaptar aos fatos em sua
parte prática. Por meio de um método estabelecido e seguindo certos passos, os
resultados desejados são alcançados. Este método não pode ser aleatório, deve ser
preestabelecido com antecedência e concluído de uma forma simples.

De acordo com sua maneira de trabalhar, existem diferentes tipos de ciências,


segundo Moroz (2006):

Ciências Formais: elas lidam com a estrutura ou forma de pensamento. Eles


trabalham conceitos abstratos, são matemáticos, físicos, lógicos.

Ciência empírica: trabalhar com fatos observáveis e dividido: ciências naturais


(referem-se a fenômenos ou as coisas na natureza, exemplos físicas, química,
biologia) e ciências sociais (são destinados relações seres humanos cada, exemplos
história).

A divisão mais aceita é a das ciências factuais e formais. As ciências factuais


trabalham com objetos reais que ocupam espaço e tempo. A palavra "fato" vem do
latim factum que significa "fato", isto é, trabalha com fatos. Eles são subdivididos em
naturais e sociais. Os primeiros estão preocupados com a natureza, os últimos com
o domínio humano.
O homem é um ser natural, mas o mundo dele não é mais natural. A natureza
se desdobra independentemente da vontade do homem, ao contrário, o mundo do
homem é criado por ele. Os naturais são biologias, física, química, etc. E os sociais
são sociologia, economia, psicologia, etc. A verdade dessas ciências é factual

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porque depende de fatos e é provisória porque as novas investigações podem


apresentar elementos para sua refutação.
As formais trabalham com formas, isto é, com objetos ideais, que são criados
pelo homem, que existem em sua mente e são obtidos por abstração. As ciências
formais são lógica e matemática. Eles estão interessados nas formas e não nos
conteúdos, eles não se importam com o que é dito, mas como eles dizem. A verdade
das ciências formais é necessária e formal.
Essa divisão leva em conta o objeto ou tema dessas disciplinas, mas também
explica a diferença de espécies entre as declarações estabelecidas pelas ciências
formal e factual. Enquanto as declarações formais consistem em relações entre
signos, as afirmações das ciências fáticas referem-se, em sua maior parte, a eventos
e processos. Além disso, essa divisão leva em consideração o método pelo qual as
declarações verificáveis são testadas. Enquanto as ciências formais se conformam à
lógica para provar seus teoremas, as ciências factuais recorrem à observação e / ou
experimentação.
As ciências formais demonstram ou provam; os fatos verificam (confirmam ou
desconfirmam) hipóteses que são na maioria provisórias. A demonstração é
completa e final; a verificação é incompleta e temporária.
As ciências autênticas são divididas em puro e aplicado. O objetivo dos puros
é conhecer as leis em si e por si mesmos, independentemente das aplicações
teóricas e práticas. Aqueles aplicados consideram leis para fazê-los servir uma
explicação ou prática. A classificação das ciências deve levar em conta apenas as
ciências puras. Entre os puros são os particulares e os gerais. A classificação deve
levar em conta apenas as gerais.
Logo, por sua vez, as ciências gerais devem ser classificadas em relação aos
seus objetos, que são os fenômenos da natureza. Essas ciências gerais são:
matemática, astronomia, física, química, biologia e sociologia. Assim sendo, essas
ciências estão em ordem hierárquica, cada uma delas traz algo novo em relação ao
anterior e tem um valor maior.

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CAPÍTULO 2 – A PESQUISA

2.1 A pesquisa e seus aspectos fundamentais

A pesquisa é um processo que, através da aplicação do método científico,


busca obter informações relevantes e confiáveis (dignas de fé e crédito), para
entender, verificar, corrigir ou aplicar conhecimentos. Para obter algum resultado de
forma clara e precisa é necessário aplicar algum tipo de pesquisa, a pesquisa está
muito ligada ao ser humano, tem uma série de etapas para atingir o objetivo ou para
alcançar as informações solicitadas.
A pesquisa é baseada no método científico e este é o método de estudo
sistemático da natureza que inclui técnicas de observação, regras de raciocínio e
predição, idéias sobre experimentação planejada e formas de comunicar resultados
experimentais e teóricos. Além disso, a pesquisa possui uma série de características
que auxiliam o pesquisador a se governar efetivamente nele. A pesquisa é tão
compacta que possui formas, elementos, processos, tipos diferentes, entre outros.
(LAKATOS, 1983)
A pesquisa é fundamental para o aluno e para o profissional, faz parte do
percurso profissional antes, durante e depois de atingir a profissão; Ela nos
acompanha desde o início dos estudos e da própria vida. Para todos os tipos de
pesquisa, há um processo e objetivos precisos. A pesquisa ajuda-nos a melhorar o
estudo porque nos permite estabelecer contato com a realidade para que a
conheçamos melhor, o propósito disso é formular novas teorias ou modificar as já
existentes, aumentando o conhecimento; é o caminho para elaborar teorias.
A atividade de pesquisa é conduzida de forma eficaz por meio de uma série de
elementos que tornam o objeto acessível ao conhecimento e cuja sábia escolha e
aplicação dependerão em grande parte do sucesso do trabalho de pesquisa. É a
atividade de busca que se caracteriza por ser reflexiva, sistemática e metódica; Seu
objetivo é obter conhecimento e resolver problemas científicos, filosóficos ou
empírico-técnicos, e é desenvolvido através de um processo.
A pesquisa científica é a busca intencional de conhecimento ou soluções para
problemas de natureza científica; o método científico indica o caminho que deve ser
percorrido nesta investigação e as técnicas especificam o caminho a percorrer. A
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pesquisa nos ajuda a melhorar o estudo, pois nos permite estabelecer contato com a
realidade para melhor conhecê-la. Constitui um estímulo para a atividade intelectual
criativa. Ele ajuda a desenvolver uma crescente curiosidade sobre a resolução de
problemas, além disso, contribui para o progresso da leitura crítica. (LAKATOS,
1983)
Do ponto de vista estrutural, reconhecemos quatro elementos presentes em
todas as pesquisas: sujeito, objeto, meio e fim. Entende-se que o sujeito é aquele
que desenvolve a atividade, o pesquisador; Por objeto, o que é investigado, isto é, o
sujeito ou o sujeito; Por meio do que é necessário para realizar a atividade, isto é, o
conjunto de métodos e técnicas apropriados; Finalmente, o que é perseguido, os
objetivos da atividade de pesquisa, que reside na solução de um problema
detectado.
É conveniente ressaltar que, na realidade, a pesquisa não pode ser classificada
exclusivamente em nenhum dos tipos indicados, mas em geral, em toda pesquisa,
um propósito declarado é buscado, um certo nível de conhecimento é buscado e é
baseado em uma estratégia ou combinado.
Vejamos cada uma delas, de acordo com Lakatos (1983):

Para o propósito ou finalidades perseguidas: básicas ou aplicadas.


Pesquisa básica: Também é chamada de pesquisa pura, teórica ou dogmática.
Caracteriza-se porque parte de um referencial teórico e permanece nele; o objetivo é
formular novas teorias ou modificar as existentes, aumentar o conhecimento
científico ou filosófico, mas sem contrastá-las com nenhum aspecto prático.

Pesquisa aplicada: Esse tipo de pesquisa também é chamado de prático ou


empírico. Caracteriza-se porque busca a aplicação ou uso do conhecimento
adquirido. A pesquisa aplicada está intimamente ligada à pesquisa básica, uma vez
que depende dos resultados e avanços da última; Isso é esclarecido se
percebermos que toda pesquisa aplicada requer um arcabouço teórico. Entretanto,
em uma investigação empírica, o que interessa ao pesquisador, principalmente, são
as conseqüências práticas. Se uma investigação envolve tanto problemas teóricos
quanto práticos, ela é chamada de mista. De fato, um grande número de pesquisas
participa da natureza da pesquisa básica e aplicada.

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Para o tipo de meios usados para obter os dados: documentário, campo ou


experimental.
Pesquisa documental: Este tipo de pesquisa está sendo realizada, como seu nome
sugere, com base em fontes documentais, documentos ou seja, de qualquer tipo.
Como subtipos desta pesquisa, encontramos a pesquisa bibliográfica, a
hemerográfica e a arquivística; o primeiro é baseado na consulta de livros, artigos ou
ensaios segunda em revistas e jornais, e o terceiro em documentos encontrados nos
arquivos, incluindo cartas, ofícios, circulares, registros e assim por diante.

Pesquisa de campo: Este tipo de pesquisa é apoiada por informações que vêm,
entre outras, de entrevistas, questionários, pesquisas e observações. Como
suportes desenvolver este tipo de pesquisa com pesquisa documental, recomenda-
se que as primeiras fontes de documentário ser consultado a fim de evitar a
duplicação de trabalho.

Pesquisa experimental: Seu nome é a pesquisa que obtém suas informações de


atividade intencional pelo investigador e que se destina a alterar a realidade, a fim
de criar o mesmo fenômeno é investigado, para que possamos vê-lo.

Pelo nível de conhecimento adquirido: exploratório, descritivo ou explicativo.


Pesquisa exploratória: Seu nome é a pesquisa realizada com o objectivo de realçar
os aspectos fundamentais de um dado problema e encontrar apropriado para
elaborar novos procedimentos de investigação. É útil para desenvolver esse tipo de
pesquisa porque, tendo seus resultados é simplificada linhas abertas de
investigação e proceder à verificação posterior.

Pesqusia descritiva: Usando este tipo de pesquisa que utiliza o método de análise,
um objecto é conseguido caracterizar ou estudar uma situação particular,
observando as suas características e propriedades. Combinado com certos critérios
de classificação, ele serve para ordenar, agrupar ou sistematizar os objetos
envolvidos no trabalho investigativo. Como a pesquisa que descrevemos acima, ela

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pode servir como base para investigações que exigem um maior nível de
profundidade.
investigação explicativa Usando tal pesquisa, que requer a combinação de métodos
sintéticos e analíticos, em conjugação com o dedutivo e indutivo, que está a
responder ou a explicar por que o objeto a ser investigado.

A pesquisa coleta conhecimento ou dados de fontes primárias e os sistematiza


para a conquista de novos conhecimentos. Não é pesquisa confirmar ou compilar o
que já é conhecido ou foi escrito ou pesquisado por outros. A característica
fundamental da investigação é a descoberta de princípios gerais. O pesquisador
parte de resultados anteriores, abordagens, proposições ou respostas sobre o
problema que o preocupa. Para isso você deve:

- Planejar com cuidado uma metodologia.


- Coletar, registrar e analisar os dados obtidos.
- Se esses instrumentos não existirem, você deve criá-los.

A pesquisa deve ser objetiva, isto é, elimina as preferências e sentimentos


pessoais do pesquisador, e se recusa a buscar apenas os dados que confirmam sua
hipótese; portanto, ele usa todos os testes possíveis para controlar criticamente os
dados coletados e os procedimentos usados.
Finalmente, uma vez que os dados estão sistematizados registada e expressa
por um relatório de pesquisa ou de papel, em que a metodologia e procedimentos
usados são indicados para chegar às conclusões apresentadas, que são suportados
pela mesma investigação. Na investigação, uma série de características deve ser
dada para que seja realmente científica:

a) Ser planejado, isto é, ter uma organização prévia, estabelecer objetivos, formas
de coletar e preparar dados e fazer relatórios.

b) Possuir instrumentos de coleta de dados que atendam aos critérios de validade,


confiabilidade e discriminação, como requisitos mínimos para obtenção de um
relatório cientificamente válido.

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c) Seja original, ou seja, apontam para um conhecimento que não possui ou está
em dúvida e verificação necessária e uma reorganização repetição do conhecimento
que já possuem.

d) Ser objetivo, isto é, o pesquisador deve tentar eliminar as preferências e


sentimentos pessoais que poderiam jogar ou mascarar o resultado do trabalho de
pesquisa.

e) Ter o tempo necessário para não apressar informações que não respondam,
objetivamente, à análise dos dados disponíveis.

f) Com o objetivo de medidas numéricas, o relatório buscando transformar os


resultados em dados representáveis e quantitativos facilmente compreensíveis e
mais gols na avaliação final.

g) Oferecer resultados verificáveis e verificá-los nas mesmas circunstâncias em que


a investigação foi conduzida.

h) Apontar os princípios gerais que transcendem os grupos ou situações sob


investigação, para que uma técnica de amostragem é necessária com o rigor
científico necessário, tanto no método de selecção e quantidade de amostra, em
relação à população que é

O objeto da pesquisa científica é aquele ao qual o pensamento é aplicado.


Quando se trata de obter novos conhecimentos científicos, o objeto torna-se uma
força que deve ser conquistada com métodos que garantam a garantia de obter uma
verdade verificável para toda a comunidade científica. Este objeto de conhecimento
científico, de investigação, é constituído pelos vestígios que colocam um conjunto de
problemas epistemológicos no sujeito da investigação cuja resolução é perseguida.
O pesquisador deve ter uma consciência assumida de que o objeto do
conhecimento se opõe à natureza, não se deixa conhecer com facilidade, apresenta
inúmeras dificuldades, a pesquisa é, conseqüentemente, um exercício intelectual

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difícil, cheio de obstáculos e, conseqüentemente, um fator de a pessoa que o


exerce.
No entanto, a atividade de pesquisa é conduzida de forma eficaz através de
uma série de elementos que tornam o objeto acessível ao conhecimento e cuja
escolha e aplicação sábia dependerão em grande parte do sucesso do trabalho de
pesquisa. Não obstante, esses elementos devem se especializar na própria natureza
dos problemas específicos sujeitos à resolução pelo pesquisador.
Logo, um ambiente favorável pode estimular o pesquisador em momentos de
desânimo: é justamente o clima científico, o ambiente de trabalho em faculdades,
departamentos e centros oficiais de pesquisa que, mais frequentemente, mais do
que suplementa outras deficiências.

2.2 Pesquisa bibliográfica e análise de conteúdo

A pesquisa bibliográfica é uma excelente introdução a todos os outros tipos de


pesquisa, além de ser um primeiro passo necessário em todos eles, uma vez que
fornece conhecimento de pesquisas existentes - teorias, hipóteses, experimentos,
resultados, instrumentos e técnicas. usado - sobre o tema ou problema que o
pesquisador pretende investigar ou resolver. Em se tratando dos conceitos,
podemos destacar:

- Para alguns autores, a pesquisa bibliográfica é uma busca ampla de informações


sobre uma questão específica, que deve ser feita de forma sistemática, mas não
analisa os problemas que isso implica.

- Outros autores concebem-no como o processo de busca de informações em


documentos para determinar qual é o conhecimento existente em uma área
particular.

- Entendemos como o conjunto de conhecimentos e técnicas que o aluno,


profissional ou pesquisador deve possuir para:

- Habitualmente, usa-se a biblioteca e suas fontes,


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- Faz investigações bibliográficas e

- Escreve documentos científicos.

Além disso, o sucesso no desenvolvimento de qualquer pesquisa depende de


cuidadosa investigação do assunto, a capacidade de escolher e avaliar materiais,
fazer anotações claras e bem documentadas e também depende da apresentação e
o desenvolvimento ordenado da feitas de acordo com os propósitos do documento.
Por fim, é bom ressaltar que, na pesquisa bibliográfica, desde o início e nas tarefas
mais elementares, o futuro pesquisador é educado nos princípios fundamentais da
pesquisa.
Por outro lado, o ensino exige, indispensavelmente, para o seu progresso, um
constante estudo e pesquisa, pelos professores. Uma boa coleção bibliográfica e
audiovisual formada para atender às demandas dos usuários é considerada
essencial para o sucesso da aprendizagem e da formação profissional. O progresso
da ciência depende da pesquisa e isso da documentação. Nenhum pesquisador
responsável, hoje, pode começar seu trabalho até que ele tenha explorado a
literatura existente sobre o assunto de seu trabalho.
A seu modo, quando falamos sobre a revisão de algumas publicações de texto,
podemos dizemos que:

- É um trabalho escrito para fins didáticos, ou seja, com o objetivo de ministrar um


curso, ou uma especialidade, para pessoas que seguem estudos direcionados e de
acordo com um programa.

- O texto aborda o curso, ou uma de suas partes, de forma completa e


progressiva, podendo ser amplo ou breve. O autor geralmente é um profissional
(ou um grupo de profissionais) que realiza ou ocupou um cargo de professor.

- Um bom texto tem as seguintes características:

- Deve cobrir o programa educacional de maneira adequada e imparcial;

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- Fornecerá um bom índice e fácil de usar;

- As ilustrações devem estar próximas ao ponto que ilustram;

- Deve ter bibliografias para estudos de extensão;

- Deve-se apresentar o assunto de forma simples e clara com os principais fatos


e idéias, para que sua leitura seja interessante e estimulante.

- Agora, em se tratando da Metodologia da consulta, esta:

- Inclui tanto o tópico a ser investigado quanto a ordem que deve ser seguida na
consulta.

- Determinação do assunto que será estudado:

- Geralmente é um problema que o estudante, profissional ou pesquisador


encontrou de seus estudos ou sugeriu ou por curiosidade científica.

- Certos requisitos não devem ser esquecidos:

- Está elacionada à especialidade do pesquisador;

- Há especialistas no assunto para o conselho;

- Tema escolhido está dentro das possibilidades econômicas;

- Existe uma bibliografia correspondente ao escopo do pesquisador;

- É enquadrado dentro de um tempo prudencial;

- O trabalho escolhido tem uma projeção futura.

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Quando um tópico não é familiar, o pesquisador começará com a pesquisa de


catalogação, ou seja, através dos catálogos da biblioteca, ele escolherá dois ou três
textos onde ele começará a ler seu assunto. Você expandirá esse conhecimento em
um tratado e, em seguida, revisará a monografia mais recente sobre o assunto que
fornecerá um tratamento amplo e indicará as fases que precisam de mais
investigação.
Neste momento, o pesquisador já pode preparar seu plano de trabalho, que ele
pode modificar durante o curso do estudo. O próximo passo será selecionar
referências ou documentos de periódicos, para os quais é recomendado trabalhar do
presente para o passado, ou seja, começar a revisar o último número e depois o
segundo a último, o segundo a último, etc.
Sendo assim, isso permitirá encontrar revisões recentes do assunto
pesquisado que avaliará a literatura existente e poderá fornecer listas úteis que farão
outras consultas desnecessárias.
A amplitude da bibliografia, que está aumentando dia a dia, tornou a sua
administração tão complexa que um método sistemático de pesquisa bibliográfica é
indispensável para economizar tempo e energia. São elas, de acordo com Lakatos
(1983):

Acúmulo de "referências":
Chamamos de "referência" a qualquer documento escrito ou audiovisual que
forneça informações para desenvolver e sustentar a pesquisa. Com o critério de
quantidade, é preciso buscar as "referências" atuais, julgando-as apenas pelo título e
a descrição dada por catálogos de bibliotecas e arquivos de jornais.
Este processo de empilhamento de referências para o título deve ser feito com
o plano de trabalho em mente e, quantitativamente, tão abundante quanto
necessário. Para esta fase, os documentos em si não são necessários.

Seleção de referências:
Com critérios de qualidade devem ser revistos um a um os "referências" e
decidir acumulada através da análise dos títulos, orações, resumos, ilustrações,

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tabelas, diagramas, etc., se a referência será útil para alguns do esquema de pontos
.
Aqui uma boa parte deles será eliminada, deixando apenas aqueles que serão
utilizados especificamente no trabalho. Para isso você tem que recorrer à "técnica de
leitura rápida".

Incorporação de referências ao plano de trabalho:


Cada ponto do esquema anterior é escrito em uma folha e abaixo dele em
ordem alfabética, cronológica ou de aparência, as referências específicas úteis para
cada parte do esquema.
No final desta fase, o "plano" deve ser mantido com todas as "referências" que
serão utilizadas no seu desenvolvimento.

Fichamento:
É o processo de trazer o conteúdo das "referências" para as "fichas". O
fichamento pode ser:

- Direta ou transcrição.

- Nomeação indireta ou paráfrase.

- Comentário

- Resumo

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33

Redação:
O conteúdo de cada arquivo é convenientemente incluído nas partes do
esquema ao qual ele corresponde. É importante sempre mencionar o autor, cuja
informação estamos utilizando na escrita do referencial teórico.

Confrontação e verificação:
É conveniente que outra pessoa leia o manuscrito devagar e em voz alta,
enquanto o autor segue e corrige a cópia original. A responsabilidade pelas falhas
não corrigidas é do autor e é fatal deixar que os críticos as descubram.

Correções e revisões finais:


Correções devem ser feitas no corpo do manuscrito, não na margem,
deixando-o para inserções ou transposições. É preciso ter cuidado para que as
correções não destruam a legibilidade, escrevendo muitas palavras entre as linhas.

Acabamos de ver a respeito da revisão bibliográfica e suas especificidades. A


partir de agora, trataremos sobre a análise de conteúdo e sua aplicação na
investigação científica. Na pesquisa qualitativa, são os próprios atores sociais que
reconstroem os eventos do estudo e os interpretam dentro de um esquema de ideias
que tenta compreender o fenômeno em um determinado contexto social.
Para obter os dados de interesse, o pesquisador faz perguntas e formula
hipóteses que são refinadas no processo de pesquisa, através da análise das
respostas e da teoria subjacente. A dinâmica desse tipo de estudo, em que os fatos
e suas interpretações norteiam a reconstrução ou compreensão do fenômeno social,
exige que os pesquisadores desenvolvam determinadas habilidades, como as
habilidades cognitivas para a análise dos dados coletados no campo.
A pesquisa social qualitativa é particularmente importante no atual contexto
venezuelano, devido à demanda pela ligação entre universidades e comunidades.
Nessa norma, os centros universitários são estimulados a alcançar objetivos
altruístas de cooperação e participação cidadã por meio de pesquisa-ação e
aplicação de projetos de desenvolvimento social em suas comunidades. Para
conseguir isso, um processo formativo deve ser gerado na gestão da metodologia de
pesquisa qualitativa, tanto em professores quanto em estudantes.

Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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Portanto, a técnica de análise de conteúdo como ferramenta de pesquisa que


pode e deve ser utilizada por professores e alunos em projetos comunitários, para
organizar e interpretar os dados obtidos em seu trabalho de pesquisadores e atores
sociais será descrita a seguir. O desenvolvimento teórico trata de três eixos
temáticos:

(a) a análise de conteúdo, sua definição e utilidade;

(b) o desenvolvimento da técnica de análise de conteúdo e

(c) a relação da análise de conteúdo com a pesquisa qualitativa;

Analisar é decompor um todo, fenômeno, problema ou texto em suas partes


componentes com a intenção de entendê-lo. Uma maneira de classificar a análise é
estrutural ou funcional. Na primeira, o interesse se concentra nas partes, enquanto
na segunda, as funções dessas partes e suas relações. O processo "... é
complementado pela síntese, (...) que consiste na composição ordenada dos
diferentes elementos de um todo. (LAKATOS, 1983)
Uma maneira de analisar a estrutura de um documento é através da análise de
conteúdo. Comumente, analisamos o conteúdo das informações que ver, ouvir ou
perceber, e vamos colocar "etiquetas" que classificam as nossas ideias em
categorias de bom ou mau, certo e errado, moderno ou "esnobe". Por exemplo,
quando assistimos a um filme, emitimos opiniões "sobre o seu conteúdo" e julgamos
o roteiro, a fotografia, as apresentações, etc.
Na investigação científica, análise de conteúdo é definido como "uma técnica
para quantificar dados secundária é basicamente o isolamento e enumeração de
unidades e indicadores de fenômenos que estão interessados". De acordo com a
definição clássica, a análise de conteúdo é uma técnica para estudar e analisar a
comunicação de maneira objetiva, sistemática e quantitativa.
A análise é: objetiva, pois os procedimentos podem ser reproduzidos por outros
pesquisadores, sendo suscetíveis de verificação; é sistemático, já que a análise
exige a sujeição a um determinado guia objetivo que inclua todo o conteúdo a ser
observado; e é quantitativo, porque os resultados da análise podem ser

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criptografados numericamente. Portanto, a análise de conteúdo é "... equivalente no


estudo de documentos para pesquisa por pesquisa e seus resultados são
condensados, como neste, em tabelas numéricas".
O objeto da análise de conteúdo é o conteúdo expresso da comunicação, no
texto em questão. No entanto, a análise não pretende manter o conteúdo manifesto,
mas "inferir daí consequências relevantes de natureza psicológica, sociológica,
política, histórica, etc. Sobre a origem, destino e aspecto das mensagens". Aqui, a
análise está relacionada ao significado dos dados dentro de um contexto, quando é
definido como "uma técnica de pesquisa para fazer inferências válidas e confiáveis
sobre seu contexto".
A análise de conteúdo é efetuada por meio de codificação, o qual é "o processo
pelo qual as características relevantes dos conteúdos de uma mensagem para
unidades que permitem descrição e análise precisa são transformadas". Nas
sociedades modernas desenvolvidas e massificadas, a escrita e a mídia ocupam
uma posição cada vez mais proeminente e predominante. (BARDIN, 1977)
Nesses meios, a vida das sociedades modernas e os valores, padrões culturais
e atitudes diante dos problemas do homem e da sociedade vigentes a cada
momento são coletados e refletidos. As sociedades modernas refletem e registram
sua vida, valores, cultura e atitudes em relação aos problemas humanos por meio da
escrita e da mídia, de modo que "seu conteúdo é um material essencial para o
conhecimento dessas sociedades". A análise desses conteúdos comunicacionais é
de grande importância para a pesquisa social.
A análise de conteúdo é uma técnica muito útil para analisar processos de
comunicação em contextos sociais muito diversos:

... pode ser aplicada a praticamente qualquer forma de


comunicação (programas de televisão ou de rádio, artigos de
jornal, livros, poemas, conversas, pinturas, discursos, cartas,
melodias, regulamentos, etc. Por exemplo, é útil na análise da
personalidade de alguém, avaliar o seu escritos conhecer as
atitudes de um grupo de pessoas através da análise de sua
verbal ou escrita; investigar as preocupações de um pintor ou
um músico estudar sua obra ou material; empatia com os
valores de uma cultura, ou descobrir as intenções de um
publicista ou propagandista.
(BARDIN, 1977, p. 65)

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Além disso, os vários usos da análise de conteúdo acrescentam vários


exemplos:

1. Descreva tendências no conteúdo da comunicação. Por exemplo, para ver


se várias telenovelas diferem entre si em termos de sua carga de conteúdo sexual.

2. Revelar diferenças no conteúdo da comunicação (entre pessoas, grupos,


instituições, países). Por exemplo, conhecer as diferenças ideológicas entre vários
jornais (em termos gerais ou em referência a um determinado tópico).

3. Comparar mensagens, níveis e meios de comunicação. Por exemplo, para


comparar estratégias de propaganda de partidos políticos

4. Examinar o conteúdo da comunicação e compare-a com padrões ou


objetivos. Por exemplo, conhecer e comparar a posição de vários presidentes latino-
americanos em relação ao problema da dívida externa

5. Construir e aplicar padrões de comunicação (políticas, padrões, etc.)

6. Expor técnicas de publicidade e propaganda. Por exemplo, analisar a


evolução das estratégias de publicidade através de alguns meios relativos a um
produto.

7. Medir a clareza das mensagens.

8. Descubrir estilos de comunicação. Por exemplo, para comparar estilos de


escritores que são designados como parte da mesma corrente literária.

9. Identificar intenções, recursos e características dos comunicadores.

10. Decifrar mensagens ocultas e outras aplicações para inteligência militar e


segurança política.

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11. Revelar "centros" de interesse e atenção para uma pessoa, um grupo ou


uma comunidade

12. Determinar o estado psicológico das pessoas ou grupos. Por exemplo, para
contrastar, através dos seus escritos, diferentes grupos que frequentam a
psicoterapia.

13. Obter indicações de desenvolvimento verbal (por exemplo, na escola, como


resultado de treinamento, conceitos de aprendizado). Ex. Compare o vocabulário
aprendido pelas crianças que estão mais expostas ao uso do computador em
relação às crianças que o usam menos.

14. Antecipar as respostas às comunicações.

15. Refletir atitudes, valores e crenças de pessoas, grupos ou comunidades.

16. Fechar as perguntas abertas.

Sendo assim, dentro do contexto educacional, todos os exemplos acima


mencionados podem ser aplicados no processamento de informações qualitativas
dentro do processo de pesquisa científica.
Assim sendo, na pesquisa social, as categorias são chamadas de cada um dos
elementos ou dimensões que compõem uma variável qualitativa. As categorias
representam elementos mais concretos, definidos e únicos que as variáveis ou
indicadores empíricos. Consistente com esta noção, em categorias de análise de
conteúdo são chamados cada um dos elementos ou dimensões e mais simples
passadas as variáveis investigadas que servirão para classificar ou agrupá-los de
acordo com as unidades de análise do texto.
O processo de extrair suas dimensões de um texto é chamado de
categorização. A categorização deve começar por familiarizar-se com o conteúdo,
revisar, ouvir, ver, histórias, gravações ou vídeos, refletindo sobre eles de acordo
com seu contexto; isto é, realizar um mergulho inicial ou de protocolo dos dados,
para garantir um bom processo analítico.

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Em segundo lugar, a maneira prática de se fazer este processo consiste em


transcrever as entrevistas, gravações e descrições nos dois terços dos direitos das
páginas, deixando o terço esquerdo para a categorização, recategorização e
anotações especiais". Como muitas categorias que têm o mesmo nome não serão
idênticas, mas terão propriedades e atributos diferentes, serão atribuídas
subcategorias ou propriedades descritivas (definições). (BARDIN, 1977)
Este processo consiste em atribuir cada unidade de análise a uma ou mais
categorias. "O produto da codificação é a frequência das categorias, é contado
quantas vezes cada categoria ou subcategoria é repetida (quantas unidades de
análise foram incluídas em cada uma das categorias).
A busca por relacionamentos e categorias na análise de conteúdo envolve a
atribuição de significados a essa informação, para integrá-los em um todo lógico
(síntese), de modo que essa fase converge para a discussão.
Por fim, o produto da pesquisa científica é conhecimento, teoria, conhecimento
objetivo dos fenômenos, portanto, a análise dos dados, tanto na pesquisa
quantitativa quanto na qualitativa, não constitui as explicações em si dos fatos. Na
pesquisa social, o produto da análise deve estar relacionado ao contexto, sujeitos e
conhecimentos prévios, ser interpretado "na perspectiva dos envolvidos" para se
ajustar mais próximo da realidade, pois a análise para explicar os fenômenos de
forma holística, total, deve convergir em uma síntese que dê exclusividade,
organização a tais dados. (BARDIN, 1977)

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CAPÍTULO 3 – ÉTICA NA PESQUISA

3.1 A ética em si: plágio

Atualmente, existem muitos dilemas pessoais e sociais em relação à


importância da avaliação dos princípios éticos na pesquisa atual. Assim, a fim de
abordar esta questão, consideramos que é essencial começar por definir o que os
conceitos básicos tomarmos como referência, com o esclarecimento posterior que
não há muita informação sobre textos específicos são, mas vamos tentar usá-los
brevemente, em seguida. (PITHAN, 2011)
A ética é uma ciência que visa estudar a moral e o comportamento humano.
Essa ciência nos permite aproximar-nos do conhecimento do que é bom ou ruim, da
respeitabilidade, da corrupção ou da lealdade do comportamento das pessoas, ou
seja, propõe a valorização moral dos atos dos seres humanos, e é por isso mesmo
quem guia nosso comportamento em uma diversidade de situações. No cotidiano,
constitui uma reflexão sobre o fato moral, procurando as razões que justificam o uso
de um sistema de referência moral ou outro.
Desde a segunda metade do século XX, e especialmente desde os anos 80,
tem havido uma crescente fala de uma "ética da pesquisa científica". Essa
denominação é usada para se referir ao conjunto de princípios morais específicos
que regulam a atividade de pesquisa científica. A ética da pesquisa científica, então,
é um ramo da ética especial, que trata de como os princípios comuns da moralidade
dos atos humanos são especificados em uma área específica da vida humana, neste
caso, a de pesquisa científica e trabalho acadêmico. (PITHAN, 2011)
A noção de "ética da pesquisa científica" avançou junto com a noção de "má
conduta científica" ou "má conduta na pesquisa". Ou seja, entendeu-se que a função
da ética da pesquisa científica é definir e delimitar exatamente quando estamos na
presença de má conduta científica. Como é geralmente o caso com questões
morais, esta não é uma tarefa simples, assim que os praticantes desta disciplina
afirmam que um passo inicial deve ser a criação de códigos de ética da investigação
científica e da criação de comitês de ética Pesquisa científica integrada por
especialistas.

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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Nos Estados Unidos, o Office of Research Integrity (ORI) propôs uma definição
de "má conduta científica" ou "conduta imprópria em pesquisa" que se tornou bem
conhecida porque serviu de base para as definições propostas por outros órgãos. De
acordo com o ORI, a má conduta na pesquisa científica consiste em "fabricação,
falsificação ou plágio ao propor, conduzir ou revisar pesquisas, ou ao relatar
resultados de uma investigação".(PITHAN, 2011)
E depois acrescentou:

(a) A fabricação é a composição de dados ou resultados e registro deles

(b) A falsificação é a manipulação de materiais, equipamentos ou processos de


pesquisa, ou a alteração ou omissão de dados ou. resultados, de tal forma que a
pesquisa não é exatamente representada no registro da pesquisa.

(c) O plágio é a apropriação das idéias, processos, resultados ou palavras de outra


pessoa sem dar o crédito correspondente.

d) má conduta na investigação não inclui erros honestos ou diferenças de opinião.

Embora a definição de ORI é certamente incompleta, existem outras formas de


má conduta científica que não Point: como as interpretações torcidas das ideias dos
outros, a caricaturar o adversário em uma discussão acadêmica, citações parciais e
descontextualizadas- ela coletado em um breve texto três das más práticas que
apresentam maior gravidade. Juntamente com o plágio, o ORI menciona a
fabricação de dados e a falsificação de dados.
Tanto na fabricação de dados como na falsificação de dados, os dados falsos
são apresentados como se fossem verdadeiros, mas diferem na medida em que, no
fabrico de dados, o sujeito não tem os dados verdadeiros, enquanto na falsificação
existe dados verdadeiros, mas eles são alterados para que se ajustem aos
resultados da pesquisa ou às hipóteses de trabalho que foram propostas no início de
um projeto. Um dos exemplos mais conhecidos de fabricação de dados é a falsa
descoberta do crânio do homem de Piltdown, que fez toda a comunidade científica
acreditar que o elo perdido foi encontrado.

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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Por sua vez, "plágio" é o substantivo masculino que designa a ação e o efeito
do plágio. Vem do latim plagium, que significa "sequestro". De acordo com o Oxford
Dictionary, referida palavra provem do latim plagium por sua vez, da praga, que
designa uma rede usada para caçar. Significa 'trapaceiro' ou 'vigarista', ou seja, que
com astúcia, falsidades e mentiras tenta enganar alguém em um caso. (PITHAN,
2011)
Na Roma antiga, o "plágio" consistia, ou em comprar um homem livre sabendo
que era e retendo-o em servidão, ou em usar um escravo estrangeiro como se fosse
seu próprio. Este segundo sentido parece estar na origem do uso do plágio com o
significado que agora nos chama.
Em outras palavras, o plagiador é, nesse novo sentido, uma espécie de
"seqüestrador" de livros ou de obras intelectuais de outros. Se revisarmos as
definições que os dicionários mais importantes oferecem sobre esse significado do
verbo "plagiar", podemos ver que todos concordam que o plágio contempla os
seguintes elementos.
Como para o seu material, o plágio pode, de acordo com Phitan (2011):

(i) em ideias, pensamentos ou julgamentos dos outros (em casos extremos, pode
plagiar um trabalho inteiro, que contém um conjunto de ideias, pensamentos ou
julgamentos); ou pode cair

(ii) em dados obtidos como resultado de investigações de terceiros.

A seguir, usaremos a palavra "trabalho" para se referir, em geral, a qualquer


um dos elementos suscetíveis de serem plagiados.
Naturalmente, o plágio não é cometido sempre que uma idéia ou julgamento de
outro é invocado sem citar a fonte. Não há plágio, por exemplo:

(i) quando se usam verdades reconhecidas publicamente (por exemplo, não é


necessário citar alguém para afirmar a redondeza da terra);

(ii) quando são usadas idéias que são geralmente compartilhadas por todos
aqueles que cultivam um certo ramo do conhecimento;

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(iii) quando está escrito no contexto de uma determinada escola de pensamento


que assume certas teses gerais; ou

(iv) quando você pode invocar a "exceção da insignificância", ou seja, quando


inadvertência, erro ou descuido é omitido registro correspondente a uma cotação
de ideia, no contexto, não é muito significativo, especialmente se tiver sido citou
em outras ocasiões o trabalho de outros nos quais essa ideia está contida.

Embora o plágio geralmente seja definido por referência a intenção fraudulenta,


o plágio não é estritamente necessário para o plagiador agir intencionalmente. O
plágio pode ser cometido intencionalmente ou por negligência, com fraude ou com
culpa. Como todas as espécies de atos humanos moralmente relevantes, o plágio é
fixado no seu caso analogate central ou principal quando há intenção plagiador, isto
é, quando um estrangeiro intencionalmente trabalhar como seus próprios presentes.
Entretanto, as espécies de atos humanos também admitem formas secundárias
ou análogas, e assim o plágio também pode ser configurado por negligência. Assim,
quando a indolência um investigador não sabe as exigências morais de trabalho
acadêmico, ou não domina, por exemplo, as técnicas de citação, e isso o leva a
ignorar os outros fundos de trabalhos em curso, também comete uma forma de
plágio, embora ele não tenha a intenção de apresentar as idéias do outro como
originais e próprias.
Naturalmente, esta é uma forma menos séria de plágio e, portanto, deve ser
considerada no momento da aplicação de sanções. Na seção precedente, os
elementos essenciais do plágio foram mencionados, isto é, aquelas circunstâncias
que devem concordar de modo que nós estamos na presença da conduta que pode
ser descrita como o plágio. Também é importante, para alcançar uma maior clareza
conceitual, referir-se a algumas condições que, embora possam parecer, não são
necessárias para que um plágio seja configurado.
Em primeiro lugar, não é necessário, para plágio, que o trabalho plagiado seja
publicado. O plágio pode recair sobre obras publicadas ou obras inéditas. Plágio,
portanto, o aluno que copia e apresenta como seu, por exemplo, uma nota de classe
feita por um professor para circular entre seus alunos.

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Em segundo lugar, para que o plágio seja cometido, também não é necessário
que o trabalho do plagiador seja publicado. A publicação de um plágio por si só é um
sinal de maior falta de vergonha no autor do plágio, mas é claro que não é um
requisito para a falha ser configurada.
Em terceiro lugar, para que o plágio seja cometido, não é necessário que a
conduta em questão seja punida na ordem do direito civil ou penal. Como não é uma
função da lei reprimir ou punir todos os maus atos, pode acontecer, e de fato
acontece, que muitas formas de plágio não sejam punidas pelo direito positivo. Isso
não significa, naturalmente, que as formas de plágio que não são sancionadas na
ordem civil ou na ordem criminal sejam lícitas. Qualquer forma de plágio é ilegal, e
aqueles que não são punidos pelo sistema jurídico geral devem sempre receber uma
sanção disciplinar ou administrativa na ordem acadêmica.
Quarto, não é necessário, para plágio, que o plagiador transcreva literalmente o
trabalho dos outros. Você também pode cometer plágio, resumindo ou
parafraseando as idéias de outro. Apenas nos casos mais grosseiros o plagiário
transcreve parte ou todo o texto original ad litteram. Mas, no plágio mais sofisticado,
o plagiador apropria-se das ideias dos outros e expõe-nos com a sua própria escrita
ou usando o seu próprio modo de exposição. (PITHAN, 2011)
Este ponto deve ser destacado quando os alunos são instruídos sobre as
exigências da ética em pesquisa. É comum que, antes da imputação do plágio, o
estudante se defenda alegando que não copiou textualmente, mas que resumiu ou
parafraseou as idéias dos outros com suas próprias palavras. Deve ser insistido,
então, que o fato de resumir ou parafrasear não isenta da obrigação de citar a fonte
das ideias.
Quinto, para que o plágio seja cometido, não é necessário que o autor do
trabalho plagiado seja completamente excluído das notas ou da bibliografia. Se, por
exemplo, um parágrafo de uma obra estrangeira é reproduzido sem a
correspondente referência ao seu autor, o plágio é cometido mesmo quando a obra
da qual o parágrafo em questão foi citado aparece na bibliografia.
Finalmente, para que o plágio ocorra, não é necessário que o plagiador aja
sem o consentimento do plagiador. Há também o plágio "consensual", que
permanece imoral porque constitui um engano contra terceiros e ameaça o interesse
público em conhecer o verdadeiro autor de uma obra. Talvez se possa pensar que

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não faltam motivos para exigir plágio e defendê-lo diante de seus adversários.
Poder-se-ia argumentar, por exemplo, que, se o conhecimento e a ciência são
patrimônio comum de todos os homens, ninguém pode objetar à disseminação do
conhecimento e da ciência tão livre e livremente quanto possível. A limitação do livre
uso da informação que por sua natureza é um bem comum da humanidade seria,
portanto, uma amostra de egoísmo.
Por fim, além disso, poder-se-ia acrescentar que a propriedade privada - e o
poder de exclusão que a constitui - se baseia apenas na natureza limitada da
utilidade que os bens materiais fornecem, que, por sua natureza, não podem servir a
todos. Mas os bens intelectuais - como uma teoria filosófica ou científica, ou alguns
belos versos - são inesgotáveis ou ilimitadamente comunicáveis, de modo que não é
razoável afirmar que existe um direito de propriedade privada sobre eles.
Vale destacar, por fim, que a luta contra o plágio deve começar, é claro,
fornecendo os meios para aqueles que desenvolvem alguma atividade de pesquisa
científica (particularmente aqueles que são iniciados nela), para se tornarem
conscientes de que também existem regras morais específicas nessa área. deve ser
seguido Isto é, é necessário ensinar que o plágio é ilegal e porque é ilegal. Isso pode
parecer óbvio, mas o que quero dizer é que hoje não podemos simplesmente supor
que esses são assuntos conhecidos.
Aqueles que ensinam cadeiras de metodologia de pesquisa, ou análogos,
devem, portanto, incorporar, em algum nível, este tipo de reflexões morais, que,
além do mais, permitirão dar fundamentos completos e significativos aos
ensinamentos técnicos sobre citações, referências e desenvolvimento de repertórios
bibliográficos. O aluno será capaz de perceber que todas essas instruções técnicas
não pretendem dificultar a vida, mas ensiná-lo a distinguir claramente, por meio de
critérios padronizados, o que é estranho no campo das ideias.
No momento de instruir o aluno nesses assuntos, ele deve tentar obter a maior
clareza possível sobre o escopo ou a extensão do que é qualificado como plágio.
Por exemplo, os alunos devem saber que o plágio não é desculpado se eles
alegarem que estão apenas copiando suas anotações ou seus resumos de livros,
uma vez que o fato de resumir um livro não transforma as idéias resumidas em suas
próprias.

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Também deve ser insistido, por exemplo, que não é uma desculpa para deixar
de respeitar a autoria de outras idéias que não podem ser encontradas com a fonte
da informação. O investigador sempre tem que fazer um esforço para obter a
consulta direta, mas, caso isso não seja possível nas circunstâncias em que ele se
encontra, a nomeação oblíqua ou indireta torna-se obrigatória. O professor que
confia um trabalho aos seus alunos deve especificar o grau de originalidade que é
necessário e também o nível de colaboração permitido. A colaboração não
autorizada entre alunos que fazem um trabalho também é uma forma de plágio,
chamada de "conluio".
Em alguns casos, o plágio pode implicar a responsabilidade pela violação das
leis que protegem a propriedade intelectual ou os direitos autorais. Mas,
independentemente disso, se ocorrer na esfera acadêmica - por exemplo, na
universidade -, o plágio deve sempre ser acompanhado por uma sanção disciplinar.
Neste sentido, é desejável que o conjunto autoridade sanções centrais a serem
aplicados, e que declarou nos regulamentos divulgada ao aluno quando ingressar na
instituição. Desta forma, são evitadas diferenças injustas entre os critérios aplicados
por cada professor, ou que alguns casos de plágio são definitivamente sem sanção.
Por outro lado, em se tratando de algumas formas especiais de plágio,
devemos mencionar que uma forma particular de plágio, cuja prática foi estendida
especialmente entre estudantes universitários de graduação, é pagar pela
preparação das teses ou memórias de grau. Trata-se de uma forma de plágio, pois,
como já indicado, para plágio a ser cometido, não é necessário que a conduta seja
contrária ao consentimento do autor plagiado.
Por outro lado, a preparação de um relatório ou tese é uma exigência que deve
ser satisfeita pelo aluno para provar que ele possui certas habilidades que lhe
permitem obter o título em questão. Assim, pagar um terceiro para a preparação de
uma tese é o mesmo que pagar alguém para nos fazer passar por um exame. É
surpreendente, portanto, que existam hoje em nossos websites os serviços de
"realização completa da tese de perguntar" que são oferecidos descaradamente e
são descritos como "avisos extra-educacional ".(PITHAN, 2011)
Este é o lugar certo para dizer que se deve também banir, energicamente, a
prática de dirigir teses ou dissertações que consistam em uma transcrição das
mesmas aulas do diretor. Embora eu não ache que o diretor que mais tarde publica

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a tese como sua (uma vez que é uma transcrição do que ele disse) comete plágio, a
prática distorce o significado de uma memória ou tese, que é fazer uma contribuição
para o avanço da ciência - mesmo que apenas sistematizando o estado da questão -
e não desenvolvendo as habilidades de digitação do aluno.
Em todo caso, se a ação já foi realizada e o aluno colocou um trabalho
importante de sua parte - por exemplo, uma redação mais ordeira e cuidadosa, ou a
busca de todas as referências que o professor faz verbalmente na aula -, Seria justo
adicioná-lo como co-autor do trabalho e detalhar, no prólogo, na introdução ou em
outra seção inicial, a participação que cada um dos autores teve na elaboração do
trabalho.
Uma forma paradoxal de plágio, porque parece constituir uma contradição em
termos, é o chamado autoplagio. Nos últimos anos, no ambiente anglo-saxão, esse
autoplágio foi fortemente condenado, e essa tendência também chegou ao nosso
meio. A forma mais comum dessa má conduta em projetos de pesquisa é o plágio.
Mas eles também têm sido detectados como casos de plágio no uso de informações
já publicadas, sem avisar, gerado pelo investigador como parte do que pretende
realizar no projeto de pesquisa.
Agora, a prática do autoplagio também tem sido tipificada para o caso dos
estudantes. Nesse cenário, vale refletir um pouco mais sobre quais práticas foram
consideradas autoplagiosas e quais as razões que poderiam existir para condená-
las. Alguns autores chegaram a comparar o autoplagio com a ação de simular um
roubo em si para cobrar seguro. Não é supérfluo, portanto, analisar se esse forte
julgamento de reprovação repousa em fundamentos sólidos.
Eles são geralmente considerados sob o rótulo de autoplagio, principalmente,
as três práticas seguintes:

(i) publicar o mesmo trabalho em lugares diferentes com títulos diferentes;


(ii) usar material já publicado em um novo trabalho; e
(iii) apresentar, para ser avaliado em um curso, um trabalho que tenha sido
apresentado anteriormente para atender aos requisitos de outro curso. (PITHAN,
2011)

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A primeira coisa a ter em mente é que essas ações não são ruins em si
mesmas, e é por isso que as circunstâncias ou as intenções do sujeito agente
podem mudar o julgamento moral. Como regra geral, concordo que não é correto
publicar o mesmo trabalho em lugares diferentes com títulos diferentes.
Normalmente, isso é feito para engrossar artificialmente a lista de publicações e,
nessa medida, é enganoso ou, na melhor das hipóteses, equivocado.
A regra fundamental nesta questão é que o "princípio de individuação" das
obras acadêmicas é a contribuição particular para o conhecimento da verdade que é
realizada ou realizada nelas. É isso que identifica cada trabalho e distingue-o de
outro, e não o lugar onde foi publicado. Por essa razão, quem quer que liste o
mesmo trabalho publicado em três diferentes lugares, como três publicações
diferentes, engana os avaliadores do currículo e, portanto, produz concorrência
desleal, gerando uma vantagem acadêmica injusta.
A publicação em duplicata (ou triplicada) também engana os compradores -
que razoavelmente esperam algo novo - e, eventualmente, também engana o editor,
se essa circunstância não tiver sido expressa. A editora, na verdade, está exposta a
perder prestígio e recursos. Mas a publicação dupla, como eu disse, não é em si má,
por isso pode ser razoável em certas circunstâncias. Por exemplo, você pode liberar
informações importantes para um grupo de pessoas que, por vários motivos, não
puderam acessar (ou ter acesso fácil) à primeira publicação.
Naturalmente, quando a nova publicação é feita em outro idioma, isso beneficia
um novo público. O mesmo é verdadeiro quando publicações são feitas em
diferentes territórios e com pouca comunicação ou em momentos diferentes (é, sem
dúvida republicar legal velho e difícil de encontrar trabalho, mesmo se isso acontecer
sob um novo título, mais adequado o novo leitor). Em alguns casos, o autor faz uma
primeira publicação (por exemplo, na ata de um congresso) que lhe permite receber
críticas e incorporá-las em uma nova edição, que será endereçada a uma revista
especializada. Nada disso parece repreensível.
Se o mesmo trabalho é publicado em lugares diferentes com títulos diferentes
em um espaço de tempo muito curto e em ambientes com fácil comunicação, a ação
pode ser mais difícil de justificar, mas mesmo assim não será impossível justificar.
Seria justificado, por exemplo, se a primeira edição vendesse muito rapidamente e o

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autor pudesse acessar um editorial melhor para a segunda edição, mas esse novo
editorial exige a mudança do título do trabalho para um mais atraente.
Nesse caso, a publicação dupla seria lícita, desde que seja advertido o mais
claramente possível que o livro foi publicado antes com um título diferente. A
segunda ação considerada como autoplaggio, ou seja, utilizar, em um novo trabalho,
material já publicado, parece ainda mais fácil de justificar do ponto de vista moral. Se
uma ideia foi muito bem expressa em um parágrafo de um trabalho anterior, e é
pertinente reproduzir essa idéia em um novo trabalho, não vejo por que não pode
ser lícito ao autor usá-la novamente, ou seja, se um autor acha que um parágrafo
anterior foi muito bem alcançado, acho escrupuloso pedir a ele que faça um esforço
para escrevê-lo de uma maneira diferente, mesmo que seja pior, apenas para não
repetir suas palavras.
Pela mesma razão, acho que também é permitido usar as mesmas citações em
vários lugares diferentes. Em suma, o mero fato de reproduzir uma frase ou um
parágrafo já publicado pelo mesmo autor, não constitui uma falta de justiça ou contra
a veracidade.
A propósito, se o texto reproduzido tivesse uma extensão considerável,
corresponderia a deixar um registro da situação; por exemplo, afirmando que se está
usando as idéias já discutidas em um trabalho anterior. A terceira prática
caracterizada como autoplagio não é em si mesma, na minha opinião, uma tentativa
contra a justiça ou contra a veracidade.
Isso ocorre porque, em princípio, não há razões para proibir alguém de usar o
fruto de seus esforços anteriores. De fato, em alguns casos, acontece que é o
mesmo professor encarregado do curso que sugere que os alunos melhorem ou
ampliem um trabalho já realizado, independentemente de terem feito isso no mesmo
assunto ou em outro. No entanto, não parece razoável que, ao longo de sua carreira,
um aluno apresente o mesmo trabalho toda vez que a extensão do assunto exigido
em um assunto permitir.
Além disso, os professores solicitam trabalho com a intenção que os alunos
praticam nas técnicas de pesquisa científica e escrita, e esse objetivo não é
alcançado se o aluno sempre apresentar o mesmo trabalho. Estou inclinado a
pensar, portanto, que o mais aconselhável seria dar instruções explícitas sobre o
grau de originalidade que será exigido em cada caso, sempre com o objetivo de

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evitar possíveis abusos. Deve-se levar em conta, enfim, que certas obras devem, por
sua natureza, ser investigações originais, que contribuem de novo para o
conhecimento da verdade.
Por fim, por este motivo, não é aceitável, por exemplo, que a mesma pessoa
obtenha dois diferentes doutoramentos apresentando a mesma tese.
Agora, embora os esforços da ética da pesquisa científica tem-se centrado
principalmente em definir precisamente a "má conduta na investigação científica", no
valor colocado em perspectiva inversa e listar algumas boas práticas. Assim como
existe a noção de bom pai, pode-se falar aqui de bom investigador (se acadêmico ou
estudante). Finalmente, então, enunciar, como um corolário do acima, algumas
características de um bom pesquisador. Um bom pesquisador é caracterizado por
cumprir, entre outros, os seguintes deveres.

1. Um bom pesquisador identifica claramente o que recolhe de outros autores, e


créditos até mesmo boas idéias que receberam verbalmente outros.
2. Um bom pesquisador domina adequadamente sistemas de citação e fazendo
anotações.
3. Um bom pesquisador esteja em dia com o seu próprio autor disciplina chumbo
conhece e sabe a discussão relevante. Assim, evitar deturpar como teorias novas e
originais que já foram feitas por outros, e, aliás, dissipa qualquer suspeita de plágio.
4. Um bom pesquisador conhece a lei da propriedade intelectual que se aplica em
seu país. Uma vez que esta lei é relevante para o seu trabalho e presume-feira se se
trata de autoridade legítima (que é normal), o pesquisador deve conhecer pelo
menos em general. No entanto, uma vez que as proibições estabelecidas em tais
leis nem sempre são absolutas do ponto de vista moral, certas circunstâncias podem
dispensar esta exigência.
5. Um bom pesquisador, quando enviado para obra de publicação
substancialmente idêntico ao que tem sido publicado anteriormente, expressa
sempre este fato. Claro para o editor, mas também para leitores em potencial. E
sempre em um lugar de fácil acesso.
6. Na sua lista de publicações (por exemplo, em um currículo), um bom
pesquisador identifica claramente reprints ou novas versões de uma publicação
anterior. Se o novo é substancialmente igual à anterior, o bom pesquisador

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acrescenta no mesmo número, para evitar uma publicação na contagem duplicada


como dois trabalhos diferentes.
7. Um bom pesquisador acadêmico não deixa sem penalidade para descobrir
plágio em seus alunos. Condescendência com o plágio apenas cauteriza a
consciência do plagiador e torna mais difícil de combater esta prática que, como
mencionado acima, irá comprometer seriamente o prestígio do trabalho científico e
da universidade como o lugar adequado para ele.

3.2 Como identificar as partes de um projeto de pesquisa

Um projeto de pesquisa é definido como o procedimento que, através do


método científico, tenta obter todo tipo de informação para criar uma hipótese sobre
algum fenômeno científico ou social, fazendo uso de diferentes formas de pesquisa.
O projeto de pesquisa também é definido como um documento que especifica
o que o pesquisador quer estudar e a maneira pela qual ele pretende realizar o
estudo, essa parte deve sempre ser feita antes de iniciar a pesquisa. O projeto
também é chamado de proposta ou protocolo. (MACHADO, 2005)
O conteúdo do projeto deve ser completo e detalhado para que outras
pessoas possam realizar o estudo e obter resultados semelhantes, além de avaliar
sua validade, confiabilidade e qualidade. Se houver alguma inconsistência ou dúvida
no desenvolvimento do projeto, ele deve ser analisado.

• Partes do Projeto de Pesquisa


• Título da investigação
• Etapas corretas para desenvolver um projeto de pesquisa bem-sucedido.
• O título do projeto de pesquisa é colocado de forma breve e marcante, o
nome ou nomes dos pesquisadores e do avaliador também são adicionados,
se houver.

Exposição do problema
Os elementos que estão relacionados ao problema são expostos e apenas os
elementos ou variáveis que influenciam o objeto de estudo são explicados. Quando
o problema surge, ele é dividido em partes diferentes, de modo que o nível de
complexidade do problema é explicado.
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Antecedentes
Os estudos que existem e que estão relacionados ao objeto do projeto estão
expostos. A análise, definição e reorientação do objeto de estudo devem ser
investigadas, se necessário.

Delimitação do problema ou tópico


O assunto que será estudado é clara e precisamente especificado. A delimitação é
criada com base nos seguintes critérios:
Problemas relacionados ao suporte teórico disciplinar.
Problemas relacionados ao assunto.
Tópicos relacionados ao tempo.
Problemas relacionados ao espaço.
Tópicos relacionados aos assuntos que informam.

Justificação da investigação
Os ciclos da pesquisa científica.
Na justificativa, o pesquisador deve esclarecer as razões pelas quais a questão
levantada é importante e o que contribui para a sociedade. Os seguintes elementos
são especificados, de acordo com Machado (2005):

• Razão para a relevância do estudo


• Importância do projeto
• Problema social ao qual ele responde
• Pessoas beneficiadas com o estudo
• Aspectos analisados e excluídos do projeto
• Razão pela qual o projeto é realizado
• Contexto do problema ao qual responde

Objetivos
Define os propósitos gerais e também os de uma ordem específica ou particular. Os
objetivos devem estar completamente relacionados ao problema de pesquisa e focar
no propósito que você deseja atingir com o estudo do mesmo.
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Marco conceitual e teórico


Os suportes teóricos, disciplinares, categóricos e conceituais que orientarão o
trabalho são expressos. As teorias, os autores e as informações bibliográficas com
as quais a pesquisa será realizada são explicados. É necessário realizar uma
revisão exaustiva da bibliografia do assunto, a fim de comparar os dados com
informações empíricas.

Metodologia
Dependendo da natureza do problema, seleciona-se o tipo de metodologia, que
pode ser casuística, etnográfica, de campo, documental, participativa, experimental,
qualitativa ou não. Isso significa que é definida uma estratégia metodológica
pertinente e correta para o tipo de objeto de estudo com o qual se deseja trabalhar.

Cronograma de atividades
Exemplo de um agendamento de atividades bem-sucedido.
Nesta parte os tempos de trabalho são definidos, as investigações são classificadas
dependendo de sua duração da seguinte maneira:

• Duração: 2 anos ou mais


• Médio: um ano
• Curto prazo: 6 meses
• Recomenda-se que o cronograma seja estruturado de forma esquemática
para avaliar mais rapidamente o progresso da pesquisa.

Bibliografia
As fontes atuais relacionadas ao tópico e às fontes que servem como suporte
metodológico estão incluídas. Os registros bibliográficos estão incluídos em ordem
alfabética e com padrão técnico homogêneo. As fontes podem ser: Revistas, livros,
arquivos privados e públicos, jornais, museus, filmes, vídeos, prédios, entre outros.

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INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

REZENDE, Solange Oliveira. Sistemas Inteligentes: fundamentos e aplicações.


Barueri, SP: Manole, 2003.

ROJAS, Miguel Ángel Rendón. Relación entre los conceptos: información,


conocimiento y valor. Semejanzas y diferencias. Ciência da Informação, Brasília,
v. 34, n. 2, p. 52-61, maio/ago. 2005.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para concluir com o presente trabalho, podemos nos referir à importância da


pesquisa como um processo de aprendizagem; uma vez que possui uma gama de
características fundamentais e que são estreitadas de maneira muito compacta para
capturar a informação ou atingir os objetivos propostos, é necessário lembrar que a
pesquisa científica é um método rigoroso em que uma série de objetivos é obtida.
antes proposto e de forma muito técnica, e a pesquisa é a que visa ampliar o
conhecimento científico, sem buscar, em princípio, qualquer aplicação prática e a
pesquisa é uma ação a ser esclarecida.
É muito conveniente ter um conhecimento detalhado dos possíveis tipos de
pesquisa que podem ser seguidos. Este conhecimento permite evitar erros na
escolha do método certo para um procedimento específico. É por isso que se pode
observar que a questão deve ser implementada a partir da educação básica, porque,
embora a pesquisa esteja sempre presente, é sempre bom conhecer o lado técnico
e científico das coisas que são mais comuns e cotidianas do que tendem a ser.
Uma das falhas mais comuns na pesquisa é a falta de delimitação do assunto,
ou seja, pela falta de ambição do assunto, por isso é essencial que fique claro sobre
os objetivos e o caminho que será tomado com a investigação para que Isso pode
terminar seu caminho onde deveria.
Logo, a hipótese de uma investigação, podem ser desenvolvidas a partir de
diferentes pontos de vista, pode ser baseado em um palpite sobre o resultado dos
outros estudos, a possibilidade de uma tal relação entre duas ou mais variáveis
representadas em um estúdio, ou pode ser baseada em uma teoria por meio da qual
uma suposição de processo dedutivo nos leva à pretensão de que se certas
condições são dadas, certos resultados podem ser obtidos.
Por fim, como vimos, o objetivo da investigação é a declaração clara e precisa
dos objetivos que são perseguidos. O objetivo do pesquisador é chegar a decisões e
a uma teoria que lhe permita generalizar e resolver problemas semelhantes da
mesma maneira no futuro.

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REFERÊNCIAS

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BORGES, Heloisa da Silva e SILVA, Helena Borges da. Elementos essenciais do


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de Ensino de Ciências (ISSN: 1984-7505). Rev. Acesso em: 19 de jun. 2019.

BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do


campo científico. São Paulo. UNESCO. 1997.

CORRÊA, R. F.; LUDERMIR, T. B. Categorização automática de documentos:


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MACHADO, Jorge Alberto S. Difusão do conhecimento e inovação. Conhecimento


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MOROZ, Melania e GIANFALDONI, Mônica Helena T. Alves. O processo de


pesquisa: iniciação. 2ª ed. Brasília: Liber Livro Editora, 2006.

PITHAN, Lívia Haygert & VIDAL, Tatiane Regina Amando. O plágio acadêmico
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THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1986.

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