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Introdução
OFÍCIO PROFÉTICO DA IGREJA

No final do mês de setembro, iniciamos um tempo de reflexão


a respeito de nosso cristianismo e cidadania. Na primeira parte deste
tempo, olhamos para o ofício sacerdotal da comunidade cristã,
focando-se, sobretudo, na importância da oração como uma
ferramenta de grande valor na intercessão pela nossa cidade. Nesta
semana, atentamos para o ofício profético da igreja na cidade.
Profecia é uma palavra que, na mente das mais diferentes
pessoas, possui um significado diferente. Conscientes disso,
aproveitamos para esclarecer que, neste estudo, usaremos a palavra
tendo em mente:

1. Uma questão corretiva: profecia traz a ideia de que há


algo errado no presente que precisa ser revisto. Há um
cenário de caos que apresenta desvios e danos. Assim,
envolve apresentar o que precisa ser avaliado e mudado a
fim de que a transformação aconteça.

2. Uma questão proclamativa: profecia envolve o falar como


representantes de Deus, dando direcionamento (ou
redirecionamento) para um grupo de pessoas ou uma
cidade. É necessário apresentar ou relembrar o caminho
que pode reconduzir do caos à ordem.
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3. Uma questão futura: profecia lança luz ao presente a


partir da dimensão eterna. Foca-se na perspectiva de
construir o presente com os olhos no fim e no propósito
de todas as coisas.

Que este estudo possa ajudá-lo na compreensão de seu papel


como pessoa e parte de uma comunidade a qual deseja exercer seu
ofício profético na cidade.

A partir das orientações de seu líder, procure se colocar no


seguinte cenário: você foi eleito prefeito em sua cidade. E agora tem
sobre si a responsabilidade de ser o líder de sua cidade.
Pergunta: Quais seriam três áreas que priorizaria em seu
mandato ao longo dos quatro anos que teria?
I. ________________________________
II. ________________________________
III. ________________________________

A reflexão
Segundo pesquisas recentes, os maiores desafios urbanos
envolvem: corrupção, saúde pública, segurança, educação, crescimento
urbano desordenado, infraestrutura em bairros carentes, transporte
público e lixo urbano. Em meio a tão grandes desafios, a igreja cristã
tem um chamado para cidade. E Jeremias procura nos mostrar como
combater essas questões a longo prazo a partir de certos princípios.
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A decisão
Entre os séculos VI e V a.C., o império babilônico deixou suas
marcas no povo de Deus. E é dentro desse contexto que Deus, através
de Jeremias, traz uma palavra profética e desafiadora para o povo
israelita. Em Jeremias 29, este povo é desafiado a rever e redirecionar
sua interação com a cidade:

1. Uma comunidade dentro de um contexto. (Jeremias 19.1-4)


a. Quais são algumas áreas e grupos sobre os quais você tem
influência?
b. Qual tem sido o grau de influência que você tem exercido
nestes grupos a fim de levá-los a ouvir a voz de Deus?

2. Uma comunidade com um chamado. (Jeremias 19.5-7)


a. Você tem preparado sua família para uma missão na
cidade ou tem protegido sua família da cidade?
b. Sua relação com a cidade é de: sugar o que a cidade tem
ou servir a partir do que a cidade precisa?

3. Uma comunidade que deve ter cuidados. (Jeremias 19.8-9)


a. Quais têm sido as “vozes” que têm influenciado suas
decisões no contexto da cidade?

b. Qual tem sido a influência da voz de Deus em sua agenda e


decisões?
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4. Uma comunidade com uma certeza. (Jeremias 29.10-14)


a. O que tem ocupado sua mente? O que você tem buscado
semanalmente?
b. Onde está firmada a sua esperança para lidar com as
situações do dia-a-dia?

A ação
A partir do texto do livro de Jeremias, notamos que a igreja
pode cumprir seu ofício profético na cidade:

1. Agindo como uma comunidade de discípulos que ouve e


pratica as palavras de Jeremias a partir de uma...
a. Nova perspectiva para a família na direção da cidade;
b. Nova perspectiva para o trabalho na direção da cidade.

2. Agindo como um discípulo que aprende com a vida de


Jeremias:
a. Ensinando princípios bíblicos com palavras e atitudes;
b. Apresentando esses princípios à minha rede de
relacionamentos na cidade (familiares e parentes, amigos,
colegas de trabalho, contatos...).

3. Agindo a partir da certeza de quem é Jesus:


(Jeremias 31.31-34; 33.14-16)

a. O que ele fez: eu posso fracassar, mas o amor de Jesus


não fracassou.
b. O que ele fará: ele retornará e concretizará o reino que
começou.
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Introdução
OFÍCIO REAL DA IGREJA

Jesus é o Sacerdote que revelou o caminho, o Profeta que


proclamou a verdade e o Rei que trouxe a vida. Isso porque ele é o
próprio Caminho, Verdade e Vida. Como discípulos de Jesus, temos
diante de nós o chamado de seguir seus passos, construindo sua
identidade em nós e levando seu evangelho de amor, justiça e paz a
todo mundo. Logo, esta série tem procurado trazer à nossa mente e
coração o desafio que temos de descobrirmos e exercermos nosso
papel como sacerdotes, profetas e reis.
No estudo anterior, conversamos sobre o ofício profético da
igreja na cidade, destacando a importância de que nossas palavras e
atitudes no âmbito pessoal e social sejam instrumentos na propagação
da prosperidade e da paz de Deus na cidade. Hoje, olhamos para o
ofício real da igreja na cidade. Que este estudo o ajude na
compreensão de seu papel como pessoa e parte de uma comunidade a
qual deseja exercer seu ofício real na cidade.

A partir das orientações de seu líder, procure se colocar no


seguinte cenário:
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Você foi eleito prefeito em sua cidade. E agora tem sobre si a


responsabilidade de ser o líder de sua cidade. Pergunta: Quais seriam
três práticas diárias que adotaria para acompanhar todo o seu
mandato ao longo dos quatro anos que teria?

I. ________________________________
II. ________________________________
III. ________________________________

A reflexão

O conceito “evangélico” no Brasil não tem sido dos melhores


nos últimos anos. A palavra é status para alguns e vergonha para
outros. E há um grande perigo em ser “evangélico”, mas não ser um
cristão. Há algo muito sério que precisamos rever se, de fato,
desejamos ser uma igreja cristã inserida na cidade: qual o rei e o reino
que estamos promovendo.

A decisão
Uma igreja que possui um ofício real a ser exercido na cidade
deve tomar duas decisões:
1. Aja como um príncipe.
"...com teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo,
língua, povo e nação. Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso
Deus, e eles reinarão sobre a terra".
Apocalipse 5:9-10
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a. Que tipo de príncipe você deseja ser?


b. Que tipo de príncipe você é chamado a ser? Como você
acredita que um príncipe do reino de Deus deve ser?

2. Aja como um príncipe que tem um reino.


“Então o rei Dario escreveu a todos os povos, nações e línguas que
moram em toda a terra: A paz vos seja multiplicada. Da minha parte é feito
um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens
tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo e
que permanece para sempre, e o seu reino não se pode destruir, e o seu
domínio durará até o fim. Ele salva, livra, e opera sinais e maravilhas no
céu e na terra; ele salvou e livrou Daniel do poder dos leões. Este Daniel,
pois, prosperou no reinado de Dario, e no reinado de Ciro, o persa.”

Daniel 6:25-28

Gostamos de finais felizes. Mas todo final feliz tem uma


história que o antecedeu. E essas histórias nem sempre são tão fáceis
quanto parecem. Daniel foi alguém que compreendeu o que é ter uma
postura de príncipe que representa o reino de Deus. Sua história
mostra que:
I. Um príncipe tem leões em sua vida. (Daniel 6.4, 16, 18)
Daniel tem diante de si pelo menos dois tipos de leões. O
primeiro deles é o leão que se apresenta através de pessoas (leia
Daniel 6.4).
E, além desse grande desafio, Daniel tem diante de si um
segundo leão que se apresenta através de adversidades (leia Daniel
6.16). Não são apenas as pessoas que Daniel tem que enfrentar. Ele,
literalmente, tem que lidar com uma cova cheia de leões.
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Perceba que tanto Daniel quanto o rei Dario tiveram que lidar
com os leões em forma de pessoas e adversidades (veja Daniel 6.18). A
princípio, enxergamos que se tem alguém que encontraria dificuldades
com esses leões essa pessoa seria Daniel que experimenta diretamente
os ataques. No entanto, quem entra em crise é o rei Dario, o qual tem
todo poder e todo reino em suas mãos.
Isso nos conduz à segunda realidade presente na história:

II. Um príncipe tem o paradigma de outro reino.

Muito do que sofremos está na forma como encaramos. Daniel


vivia no reino da Babilônia, mas seu paradigma era de outro reino (veja
Daniel 6.4-5 e 10).

A ação
A principal pessoa sendo trabalhada em Daniel 6 é o rei Dario.
Ele é o rei que precisa reconhecer o Rei dos reis. Daniel é usado como
instrumento de Deus, um príncipe que apresenta o Rei dos reis e o
Reino desse Rei a uma cidade pagã. Tendo essa história em mente:

1. Como você tem lidado com os leões que ameaçam sua vida?
a. O que os seus leões revelam sobre você?
b. Quais atitudes você tem tomado para lidar com seus leões?
2. Como você avalia sua postura como príncipe do reino de Deus?
a. Qual rei você tem representado e apresentado?
b. Quais as mudanças que precisa realizar em sua profissão e em
seu envolvimento com a cidade para que Deus seja
evidenciado através de sua vida?
Lembre-se: o estudo não procura levá-lo a uma vida religiosa com práticas
vazias. Porém, diante do conceito da graça do Deus que carrega o nosso
fardo, não podemos cair no outro extremo de não sermos altamente
responsáveis em nossa postura como agentes reais do reino de Deus.
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