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ANDRÉ LUÍS LIRA DA SILVA

Atividade no Portfólio - Gestão e Organização do Trabalho


Pedagógico na Educação Básica

Trabalho apresentado ao curso de


licenciatura em ciências biológicas do
Centro Universitário Claretiano, para a
disciplina de Gestão e Organização do
Trabalho Pedagógico na Educação
Básica.

Tutor:
Prof. Camila Pereira Lima

São Paulo
2019
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico na Educação
Disciplina:
básica
Tutor: Alessandra Correa Farago RA: 8083251
Aluno(a): André Luís Lira da Silva Turma:
Unidade: Polo São Paulo

Atividade: A Educação Brasileira precisa avançar em todos os níveis e esta


reivindicação é histórica; é feita pela comunidade acadêmica, órgãos colegiados
presentes em todos os sistemas de ensino e pela população de uma forma geral. O
acesso, permanência e educação de qualidade ainda permanece no centro do
debate educacional do nosso país. A Educação Infantil ocupa um lugar de destaque,
pelo fato de ter sido oficialmente implantada e tardiamente expandida no sistema
educacional público, que priorizou durante quase um século o ensino Fundamental,
com o argumento de que o país precisava de mão de obra alfabetizada (LDB
4024/61), escolarizada e técnica (LDB 5692/71) para atuar na indústria nacional e
demais setores da economia.

Após a leitura dos textos indicados e reflexão desse pequeno excerto, elabore
um texto reflexivo a partir das seguintes questões:

1. Quais são as principais concepções práticas que devem ser consideradas na gestão da
escola da educação infantil.

A educação infantil é um momento onde é permita às crianças o


“descobrimento” do mundo. E a responsabilidade com que essa percepção é
desenvolvida é de grande importância e é demonstrada com o comprometimento
educativo, por essa razão os gestores devem ter clareza sobre suas práticas (Flores
& Tomazzetti, 2012).

Uma das concepções práticas a ser considerada é o ambiente em que esta


criança estará frequentando, tendo de ser confortável, seguro e higienizado (que
fornecerá conforto e segurança) (Barbosa, 2009).

De acordo com Flores & Tomazzetti (2012), muitas pessoas se referem aos
institutos de educação infantil (creches, por exemplo) como sendo um local para
cuidar das crianças enquanto os pais trabalham ou exercem outras atividades, o que
estereotipa a dimensão educacional, afirmando a sua inexistência nestas instituições
e, consequentemente, leva a desvalorização dos profissionais que atuam com as
crianças. Contudo, educar e cuidar são aspectos interrelacionados e estão
presentes no cotidiano das ações. Estas duas dimensões são de fato importantes,
porém muitas instituições sobrepõem o cuidar sob o educar, desta forma papel da
instituição é confundido com o da família, sendo que na verdade existe uma relação
que complementam as duas.
Em tese, a criança pode ser definida como “o primeiro pensamento” de um
gestor pedagógico. O gestor deverá entender as interações, as práticas diárias do
aluno e propor condições que contribuam para a construção da vida social e
coletiva. Deverá garantir a participação e o diálogo entre a escola e a família. E
como resultado, a criança deve se desenvolver intelectualmente de maneira
autônoma. E o professor tem o papel de mediar a aprendizagem.

Resumidamente, a prática da gestão pedagógica na educação infantil objetiva


proporcionar às crianças um ambiente adequado para o processo de aprendizagem,
objetivando, assim, uma educação de qualidade e com comprometimento. As
funções delegadas ao gestor são:

I. Administrar a parte burocrática da escola;

II. Administrar a união da equipe escolar, estimulando docentes, funcionários,


alunos e seus pais;

III. Organizar atividades escolares.

2. As escolas de Educação Infantil nos municípios de pequeno porte garantem o acesso,


permanência e qualidade no ensino para todas as crianças? Justifique a sua resposta.

Não. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação


Infantil: "a proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como
objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e
articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim
como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à
dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças" (Brasil,
2009). Entretanto, de acordo com a literatura consultada, este fato não é a realidade
de muitos municípios de pequeno porte no país.

O fato destes municípios serem pequenos já é desafiador para a gestão da


educação pública (Correa, 2015). De acordo com Pinto (2014), 70% dos municípios
brasileiros possuíam, em 2010, até 20 mil habitantes, enfrentando grandes desafios
no que se refere à educação. Nestes municípios há um déficit bastante considerável
no número de vagas ofertadas para as crianças, que inclusive foi observado que não
há um estudo sobre o número de crianças presentes no município, demonstrando a
falta de planejamento nas esferas mais básicas da gestão da educação, sendo
possível ainda deduzir que ela seja afetada com a prática de se matricular alunos de
maneira indiscriminada, ou, ainda, sem respeitar, por exemplo, um número limite de
crianças por professor (Correa, 2015).

Uma situação também preocupante, é o baixo apoio às famílias, como a falta


de vagas nas unidades escolares ou ainda a falta de acolhimento por parte da
instituição.
Outros fatores que afetam o planejamento adequado das instituições, dentre
outras, são a baixa qualificação de profissionais que atuam na educação infantil,
ausência de secretarias de educação (em alguns municipios). Como relata Pinto

BIBLIOGRAFIA
1) BARBOSA, Maria Carmen Silveira. (Consultora). Práticas Cotidianas na Educação
Infantil - Bases para a reflexão sobre as Orientações Curriculares. Projeto de Cooperação
Técnica MEC e UFRGS para construção de Orientações Curriculares para a Educação Infantil.
Brasília, 2009. Ministério da Educação - Secretaria de Educação Básica e Universidade
Federal do Rio Grande do Sul.
2) BRASIL. CNE. Resolução nº 5, De 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. 2009.
3) FLORES, V. M. da S.; TOMAZZETTI, C. M. A Gestão da Educação Infantil:
Concepções e Práticas. IX Anped Sul. Seminário de Pesquisa em Educação da
Região Sul. Caxias do Sul, 2012.
4) CORREA, B. A gestão da educação infantil em 12 municípios paulistas e
algumas relações com sua qualidade. In: REUNIÃO NACIONAL DA ANPED, 37.
Florianópolis, UFSC, out. 2015. Anais.
5) PINTO, J. M. R. Federalismo, descentralização e planejamento da educação:
desafios aos municípios. Cadernos de Pesquisa, v.44, n.153, p.624-644, jul./set.
2014

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