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se questiona de onde veio e qual o sentido das coisas; não aprecia uma boa
música e nem uma peça artística; não se propõe a exercitar seu intelecto e nem
seu corpo; não tenta produzir, por pouco que seja um poema, texto literário ou
filosófico; se o sujeito não conversa com singeleza com as pessoas que gosta,
este ser está cada vez mais estranhado.
Parafraseando certo filosofo alemão: não é a arte – seja ela qual for – que faz a
realização da realidade, mas a realidade que se encontra submetida na
musicalidade. A nossa sociabilidade em “decadência ideológica burguesa”,
conforme desvela Lukács, por vaidades estéreis e condicionamentos alienantes
pela ideologia mercantil e mistificadora em sua generalidade, se torna a cada
momento mais fascista, mesquinha, egoísta, mistificada e violenta.
A vida no capitalismo tardio coloca o sujeito como um ser ilusório não só pela
estandardização das técnicas de produção. Ele só é tolerado à medida que sua
identidade sem reservas com o universal permanece fora de contestação,
apaziguando-o de seus desejos e pulsões mais genuínas.
Portanto, se pensarmos que a expressão artística é algo “só para
ouvir/sentir/realizar”, melhor então sabermos também que a linguagem
artística, ou arte expressada, é a consciência em ação na sua característica mais
marcante.
Referências bibliográficas