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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Instituto de Física
Departamento de Física Aplicada e Termodinâmica
Laboratório de Física Teórica Experimental II

HIDROSTÁTICA

Profª Catarine Canellas


SUMÁRIO

Introdução ...................................................................................1
Objetivo .......................................................................................3
Materiais utilizados ....................................................................4
Esquema experimental ..............................................................4
Processo experimental ..............................................................4
Resultados e Discussões ..........................................................5
Cálculos ......................................................................................6
Conclusão ...................................................................................8
Questões propostas ...................................................................9
Bibliografia ..................................................................................11
Introdução

Hidrostática é o ramo da Física que estuda a força exercida por e sobre


líquidos em repouso. Este nome faz referência ao primeiro fluido estudado, a
água, e por razões históricas, mantém-se esse nome.
Na Hidrostática estamos interessados nas condições de equilíbrio dos fluidos.
Nesse caso admitiremos que a velocidade de cada ponto do fluido é zero.

Fluidos
Um fluido em contraste com um sólido é uma substância que flui, que se molda
a qualquer recipiente, isso ocorre porque um fluido não oferece resistência de
uma força que seja tangencial a sua superfície. Gases e líquidos são exemplos
de fluidos.
Seu estudo teve início com Arquimedes e sua mecânica dos fluídos,
responsável pelo estudo da hidrostática, força gerada por líquidos e gases.O
movimento dos fluidos é estudado a partir da sua velocidade em cada um dos
seus pontos e da sua densidade.

Densidade
Grandeza Física responsável pela medida da concentração da massa de uma
substância em um determinado volume. Define-se matematicamente como a
razão entre a massa e o volume correspondentes da substância analisada.
Onde d é densidade da substância, m representa a massa do
corpo eV é o volume do corpo. A unidade de medida no
Sistema Internacional é kg/m³

Massa especifica
Representa a relação entre a massa de uma determinada substância e o
volume ocupado por ela. A massa específica pode ser quantificada através da
aplicação da equação a seguir.
Onde ρ é a massa específica, mrepresenta a massa da
substância , e V évolume por ela ocupado. No Sistema
Internacional de Unidades (SI) a unidade de massa
específica é kg/m³
Princípio Fundamental da Hidrostática (Princípio de Stevin)

Essa teoria determina a diferença entre as pressões de dois pontos de um


fluido homogêneo, chegando a conclusão de que esse valor é igual ao produto
entre a densidade do fluido, a aceleração da gravidade e a diferença entre as
profundidades dos dois pontos determinados. O Teorema é valido para líquidos
em estado de equilíbrio e não leva em consideração o formato do recipiente
que abriga o volume.

Simbolicamente podemos escrever:

Onde d é a densidade do líquido, g é


o módulo da aceleração da gravidade
local e h é a diferença entre as
profundidades dos pontos no mesmo
líquido.

A partir do princípio de Stevin pode-se concluir que:

 Pontos situados em um mesmo líquido e na mesma horizontal


ficam sujeitos a mesma pressão;
 A pressão aumenta com o aumento da profundidade;
 A superfície livre dos líquidos em equilíbrio é horizontal

Principio de Arquimedes

Como foi mostrado acima, a pressão em cada ponto da superfície não depende
do material do qual o corpo é feito. Suponhamos, então, que o corpo, ou a
porção deste corpo que esteja imersa, seja substituído por fluido, da mesma
natureza que aquele que envolve o corpo. Este fluido receberia a mesma
pressão que atuava no corpo imerso e estaria em equilíbrio. Sabendo que um
fluido é uma substancia de forma geométrica não definida, pois não oferece
resistência a tensão de cisalhamento, sendo possível ser armazenado em
diversos tipos de recipiente, de variadas formas geométricas e a
introdução/imersão de sólidos no mesmo.
Arquimedes descobriu que todo corpo submerso em um fluido em equilíbrio,
dentro de um campo gravitacional, fica sob a ação de uma força vertical (Fe)
chamada força de empuxo, com sentido para cima e oposto à força
gravitacional que age no corpo (Fg), aplicada pelo fluido, devido a diferença de
pressão existente que envolve o corpo e que aumenta com a profundidade.

O peso aparente do objeto imerso em água é dado pelo peso do corpo imerso
no ar menos o empuxo que ele sofre na água. O peso do corpo é escrito em
função da densidade. O empuxo Fe é uma força que age sobre o corpo imerso,
na mesma direção que a força peso, mas no sentido contrário e, o seu valor é
obtido pelo peso do volume de água deslocado. A densidade do corpo é a do
material que o compõe e, em caso de material composto, depende exatamente
da proporção de cada elemento existente na composição. O volume do fluido
deslocado é igual ao volume do objeto imerso.
De acordo com o princípio de Arquimedes, o módulo da força de empuxo é
dado por:

Fe = mf.g eq.1

e segundo a Lei de Newton

Fg = mobj.g eq.2

ondemfé a massa do fluido deslocado pelo corpo, mobgé a massa do corpo


imerso e g a aceleração da gravidade. Obtemos a massa do fluido deslocado
com a seguinte equação:

mf = Vobg.ρfeq.3

ondeVobj é o volume do fluido deslocado e ρfé a densidade do fluido. Quando o


corpo submerso afunda até ficar totalmente parado no fluido, dizemos que o
corpo entrou em equilíbrio estático. Isso acontece quando o módulo de Fe da
força de empuxo se torna igual ao módulo Fg da força gravitacional, devido a
profundidade que o corpo se encontra aumentando a pressão exercida no
corpo pelo fluido. Assim temos:

Fe = Fgeq.4

Objetivo
Determinar o empuxo sofrido por um corpo imerso em água aplicando o
Princípio de Arquimedes
Material Utilizado
 250 ml de Água;
 Becher;
 Balança;
 Cilindro Metálico;
 Base Retangular;
 3 Hastes;
 Dinamômetro;
 Paquímetro;

Esquema Experimental

Dinamômetro

Linha

Becher

Cilindro Metálico

Representação esquemática do arranjo experimental.

Procedimentos Experimentais
1 – Primeiramente é necessário montar a suspensão, pegue as hastes e os
parafusos.
2 – Suspenda o dinamômetro.
3 – Calcule a massa do cilindro metálico usando uma balança, como unidade
use kg.
4 – Com a ajuda de um paquímetro meça a altura e o diâmetro do objeto
escolhido (neste experimento foi utilizado um objeto em formato cilíndrico) para
calcular o seu volume: V= π.R2.H . Usar π =3,14 , raio e altura em metros e o
volume em m3.
5 - Amarre um lado da linha no cilindro e o outro lado dela encaixe no
dinamômetro.
6 – Em seguida, meça o Peso real experimental (Prealexp) usando o
dinamômetro, onde cada traço (marcação) do dinamômetro vale 0,02N.
7 – Determine o Peso real teórico usando a equação Prealteo= m. g . Usar
g=9,78m/s2 , e a unidade do Peso é Newtons.
8 – Calcular o Empuxo teórico, usando a fórmula Eteo=𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 . 𝑉𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜 . 𝑔 , use
𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 =1000kg/m3. O Volume deslocado é o próprio volume do cilindro, já que
este ficou totalmente submerso e a unidade do Empuxo é Newtons.
9 – Determine o Peso aparente utilizando o dinamômetro, o cilindro deve ser
colocado no bécher com água preso ao instrumento de medição através da
linha.
10 – Calcule o Empuxo experimental: Eexp=Preal Experimental -Paparente
11 – Calcule o erro experimental:
11.1 – Para o Peso real (teórico e experimental).
11.2 – Para o Empuxo (teórico e experimental).
use: |valor experimental – valor teórico| x 100
100

Resultados e Discussão de Resultados

Na tabela abaixo, encontram-se todos os dados experimentais usados neste


experimento.

VALORES Unidade no SI
Altura (h) 0,0537 M
Diâmetro (ᵩ) 0.0125 M
Raio (r) 0,00625 M
Volume (v) 6,5899 x 10 -6 m3
Massa (m) 0,0515 Kg
Empuxo Teórico (ETeo) 0,0644 N
Empuxo Experimental (EExp) 0,0636 N
Peso Aparente (PAp) 0,40 N
Peso Real (PExp) 0,48 N
Peso Real (PTeo) 0,5036 N
Tabela dos dados iniciais

VALORES Unidade no SI
Altura (h) 0,0537 M
Diâmetro (ᵩ) 0.0125 M
Raio (r) 0,00625 M
Volume (v) 6,5899 x 10 -6 m3
Massa (m) 0,0515 Kg

Tabela de Resultados

Empuxo Teórico (ETeo) 0,0644 N


Empuxo Experimental (EExp) 0,08 N
Peso Aparente (PAp) 0,40 N
Peso Real (PExp) 0,44 N
Peso Real (PTeo) 0,5036 N

Cálculos
A seguir, segue a demonstração dos cálculos efetuados neste relatório.
A princípio deve-se enfatizar algumas considerações, foi assumido para estes
cálculos o valor da gravidade (g = 9,78 m/s2 ) e que as constantes altura,
diâmetro e massa dispensam tal demonstração, seus valores foram obtidos
através de medições e análises em seus respectivos instrumentos de medida.

 Volume do corpo (Formato cilíndrico)


Vc = Ab .h
Vc = (𝜋𝑟 2 ) . h
Vc = [ (3,1415) . (0,00625)2 ]. (0,0537)
Vc = 6,5899 . 10 -6 m3
Onde Ab corresponde a área da base do objeto cilíndrico utilizado neste
experimento.

 Peso Real (Teórico)


P (Teo) = m .g
P (Teo) = (0,0515) . 9,78
P (Teo) = 0,5036 N
 Peso Real (Experimental)
P (Exp) = 0,02 . (Marcação obtida pelo dinamômetro)
P (Exp) = 0,02 . 24
P (Exp) = 0,48 N

 Peso Aparente (Experimental)


P (Ap) = 0,02 . (Marcação obtida pelo dinamômetro)
P (Ap) = 0,02 . 20
P (Ap) = 0,40 N

 Empuxo Teórico
E (Teo) = df .Vc .g
E (Teo) = 1000 . (6,5899 . 10 -6 ) . 9,78
E (Teo) = 0,0644 N
Onde df é a densidade do fluido em questão, de valor 1000 kg/m 3

 Empuxo Experimental
E (Exp) =P (Exp) - P (Ap) = (0,48) – (0,40) = 0,08 N

Determinação do Erro Experimental

Onde,
Er % - Erro percentual
VT - Valor Teórico
VE - Valor Experimental
 Erro experimental entre os valores de Peso (%)
Er% = │ P (Teo) - P (Exp) │ / P (Teo)
Er% =│ 0,5036 – 0,48 │ / 0,5036
Er% = 4,68%

 Erro experimental entre os valores de Empuxo (%)


Er% = │ E (Teo) - E (Exp) │ / E (Teo)
Er% = │ 0,0644 – 0,08 │ / 0,0644
Er% = 24,22 %

Conclusão

Ao analisar os resultados obtidos durante esse experimento, foi possível


detectar um elevado percentual de erro referente ao Empuxo, este por sua vez,
extrapolou o limite máximo de erro imposto de 15%. A justificativa mais
prudente para justificar o ocorrido trata-se das imprecisões ao longo da
experiência, instrumentos mal calibrados, arredondamentos de valores, mas
principalmente o dinamômetro. Após os cálculos serem cautelosamente
revisados inúmeras vezes, foi perceptível que ao manipular as marcações do
dinamômetro, valores baixos de erro percentual eram obtidos.
Ao obter-se o empuxo que atua no cilindro metálico utilizado foi concluído que
após um objeto ser imerso em um fluido qualquer, ocorre uma redução no peso
medido pelo dinamômetro. Esta redução calculada é resultado da força de
empuxo sofrida pelo objeto, que atua em sentido oposto a Força gravitacional.
Resolução das questões propostas

Nº Valores envolvidos anteriormente


1 Massa e Volume do cilindro metálico
2 Força Peso Real (experimental)
3 Força Peso Real (Teórica)
4 Valor Teórico do Empuxo
5 Peso aparente do cilindro
6 Valor Experimental do Empuxo
7.1 Er % Empuxo
7.2 Er % Peso

Considerações
Os dados encontrados na tabela acima são obtidos de modos distintos, alguns
por medições em seu respectivo instrumento de precisão e outros por meio de
fórmulas e valores pré-estabelecidos. Nos cálculos abaixo, para não tornar-se
repetitivo, foram demonstrados apenas os valores que se alteram conforme a
situação encontrada nas questões.

Nº -
Item onde o valor depende apenas de uma medição inicial, não se
altera

Nº 
Item obtido de forma experimental ou que a condição pré-estabelecida
na questão não influencia em seus valores

a. Se o fluido usado na experiência fosse mercúrio (dhg= 13,55 .103 m2)

1 -
2 
3 
4 E= dhg .Vc .g = 13, 55 . 103 . (6,5899 . 10 -6).9,78= 0.8732 N
5 
6 
7.1 
7.2 

O empuxo gerado a partir do fluido mercúrio seria aproximadamente treze


vezes maior que o empuxo na água.
b. Em vácuo,

1 -
2 
3 
4 E= 0N
5 
6 0N
7.1 
7.2 

Se a experiência fosse realizada no vácuo, o empuxo seria nulo. O peso


aparente mostraria-senumericamente igual ao peso inicial medido pelo
dinamômetro.

c. Em um elevador subindo com a aceleração igual a g,

1 -
2 
3 P= 0,0515 . 19,56 = 1,007 Kg
4 E= 1000 . (6,5899 . 10 -6 ) . 19,56 = 0.1288 N
5 
6 
7.1 
7.2 

Foi assumido para os cálculos o valor g = 19,56 m/s2 devido as condições


fornecidas no item c , obtendo assim, valores de peso e empuxo
aproximadamente o dobro do calculado anteriormente com g=9,78 m/s 2.

d. Em um elevador caindo em queda livre,

1 
2 -
3 P= 0,0515 . 0 = 0 N
4 E= 1000 . (6,5899 . 10 -6) . 0 = 0N
5 
6 
7.1 
7.2 
Foi assumido para os cálculos o valor g = 0 m/s2 devido as condições
fornecidas no item d, obtendo assim, valores de peso e empuxo
aproximadamente o dobro do calculado anteriormente com g=9,78 m/s 2.

e. Na Lua (gLua= 1,67 m/s2)

1 -
2 
3 P= 0,0515 . 1,67 = 0.086 kg
4 E= 1000 . (6,5899 . 10 -6) . 1,67 = 0,011 N
5 
6 
7.1 
7.2 

O empuxo e peso na Terra assumiriam valores aproximadamente 6 vezes


maior que na Lua.

Bibliografia
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física
2. 4ª ed. LTC.

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