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DIREITOS HUMANOS

Pacto de São José da Costa Rica – Decreto n. 678/1992


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PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA – DECRETO N. 678/1992

TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS – DIREITOS E GARANTIAS


APLICÁVEIS AO PROCESSO PENAL

TEXTOS NORMATIVOS:
• PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA – Decreto n. 678, de 6 de novem-
bro de 1992.
• PACTO INTERNACIONAL DOS DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS – Decreto
n. 592, de 6 de julho de 1992.
• CONVENÇÃO EUROPEIA PARA A SALVAGUARDA DOS DIREITOS DO
HOMEM E DAS LIBERDADES FUNDAMENTAIS.
• CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS CONTRA O CRIME ORGANIZADO
TRANSNACIONAL OU CONVENÇÃO DE PALERMO – Decreto n. 5.015,
de 12 de março de 2004.
• CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO (CON-
VENÇÃO DE MÉRIDA) – Decreto n. 5.687, de 31 de janeiro de 2006.

PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA OU CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE OS


DIREITOS HUMANOS

A Constituição trata no artigo 5º de incorporações de tratados nos § 2º e § 3º.

• DECRETO N. 678, DE 6 DE NOVEMBRO DE 1992:


Promulga a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São
José da Costa Rica), de 22 de novembro de 1969.
–– Incorporação ao ordenamento jurídico pátrio.
O § 2º do art. 5º da CF/1988 esclarece que:
Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros
decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados inter-
nacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
O § 3º do art. 5º da CF/1988 esclarece que:
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Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem


aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três
quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas
constitucionais.
O pacto foi incorporado pelo § 2º do art. 5º da CF/1988. Não se aplica, assim,
o § 3º do art. 5º da CF, em face de o Pacto não ter sido aprovado internamente
por maioria qualificada.

 Obs.: Tratado tem caráter supralegal, abaixo da Constituição e abaixo da legisla-


ção. A legislação não pode contrariar tratado, mesmo não tendo o quórum
qualificado.

Artigo 4º. Direito à vida


4.1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve
ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém
pode ser privado da vida arbitrariamente.

 Obs.: Nas questões de aborto, está diretamente envolvido o pacto.

• Na Constituição Federal, há em regra: proibição à pena de morte.

Constituição Federal/1988
Art. 5º (...)
XLVII – não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

4.2. Nos países que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá
ser imposta pelos delitos mais graves, em cumprimento de sentença final de tri-
bunal competente e em conformidade com lei que estabeleça tal pena, promul-
gada antes de haver o delito sido cometido. Tampouco se estenderá sua aplica-
ção a delitos aos quais não se aplique atualmente.*
*Vide art. 6.2, do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos.
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 Obs.: O pacto não é contrário à pena de morte. Não pode o tratado estender a
pena de morte para homicídio simples, por exemplo, pois não pode esten-
der a delito que não aplica atualmente.

• Previsão interna da pena de morte: Código Penal Militar

Art. 55. As penas principais são:


a) morte;
(...)
Art. 56. A pena de morte é executada por fuzilamento.
Art. 57. A sentença definitiva de condenação à morte é comunicada, logo que pas-
se em julgado, ao Presidente da República, e não pode ser executada senão de-
pois de sete dias após a comunicação.
Parágrafo único. Se a pena é imposta em zona de operações de guerra, pode ser
imediatamente executada, quando o exigir o interesse da ordem e da disciplina
militares.

 Obs.: Não tem como estender pena de morte para outros crimes.

Direto do concurso
1. (VUNESP/TJRJ/JUIZ DE DIREITO/2014) A Convenção Americana de Direi-
tos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica) proibiu a pena de morte
para todo e qualquer tipo de crime e determinou a sua abolição por todos os
Estados-partes que a adotem.

Comentário
A Convenção Americana de Direitos Humanos reconhece que há países que
têm pena de morte, não pode estender a outros crimes.

4.3. Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam
abolido.
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O tratado reconhece e impede novos, e os tratados que aboliram e são sig-


natários não podem trazer novamente as penas de mortes.

Direto do concurso
2. (VUNESPE/PC-SP/DELEGADO DE POLÍCIA/2014) Todos os países estão
proibidos de adotar a pena de morte e aqueles que já a adotem devem aboli-
-la de imediato.

Comentário
O Pacto de São José da Costa Rica não trata disso.

4.4. Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada por delitos políticos,
nem por delitos comuns conexos com delitos políticos.

 Obs.: Não aceita pena de morte para crimes políticos. Exemplo: quando prati-
ca latrocínio para fins de posteriormente praticar crime político, conexão
objetiva para facilitação, então também não pode ter pena de morte.

4.5. Não se deve impor a pena de morte à pessoa que, no momento da per-
petração do delito, for menor de dezoito anos, ou maior de setenta, nem aplicá-la
à mulher em estado de gravidez.*
*Vide art. 6.5, do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos.

 Obs.: Os países que são signatários do tratado têm que observar isso.

Direto do concurso
3. (PGR/PGR/PROCURADOR DA REPÚBLICA/2015) A Convenção Americana
de Direitos Humanos proíbe que seja imposta a pena de morte a pessoa que,
no momento da perpetração do delito, for menor de vinte e um anos ou maior
de setenta.
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Comentário
Impede se for menor de dezoito anos, ou maior de setenta, ou mulher em
estado de gravidez.

4.6. Toda pessoa condenada à morte tem direito a solicitar anistia, indulto ou
comutação da pena, os quais podem ser concedidos em todos os casos. Não se
pode executar a pena de morte enquanto o pedido estiver pendente de decisão
ante a autoridade competente.
• Anistia: âmbito legislativo concedida por meio de lei federal extinguindo a
punibilidade de todos os efeitos penais do crime.
• Indulto: é dado pelo Presidente, como o indulto natalino (coletivo).
• Comutação da pena: mudança na pena.

Artigo 5º. Direito à integridade pessoal


5. 1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua integridade física, psí-
quica e moral.

 Obs.: Pode está diante de crime de tortura.

5. 2. Ninguém deve ser submetido a torturas, nem a penas ou tratos cruéis,


desumanos ou degradantes. Toda pessoa privada da liberdade deve ser tratada
com o respeito devido à dignidade inerente ao ser humano.

 Obs.: Já em 1969 é previsto que não pode ter tortura.

Constituição Federal/1988
Art. 5º (...)
XLVII – não haverá penas:
(...)
b) de caráter perpétuo;
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c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;

 Obs.: A Constituição respeita e obedece o tratado.

• Princípio da intranscendência

5. 3. A pena não pode passar da pessoa do delinquente.*

*CF/1988
Art. 5º, (...) XLV – nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a
obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos
da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do
patrimônio transferido;

 Obs.: Todo crime gera uma responsabilidade civil. No caráter penal, pode decre-
tar o perdimento de bens.

5.4. Os processados devem ficar separados dos condenados, salvo em cir-


cunstâncias excepcionais, e ser submetidos a tratamento adequado à sua con-
dição de pessoas não condenadas.*

*CPP
Art. 300. As pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estive-
rem definitivamente condenadas, nos termos da lei de execução penal.

GABARITO

1. E
2. E
3. E��

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Gladson Miranda.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela
leitura exclusiva deste material.

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