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Engenheiro Mecânico.
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Capivari de Baixo – SC
Julho – 2019
1. INTRODUÇÃO
usinagem, estampagem, solda, caldeiraria, dentre outros. Para determinar qual processo utilizar,
deve-se considerar diversos fatores, entre eles: geometria da peça, material a ser confeccionado o
produto final, aplicação do mesmo, custo-benefício, entre outros. Após a análise de todos fatores
que podem influenciar e/ou comprometer a finalidade, de tal peça a ser aplicada, então pode-se
por processo de estampagem em prensas horizontais de dois ou mais estágios, específicas para
estampagem de parafusos, pinos pregos, etc. Existem parafusos de diversos tamanhos, e para cada
diâmetro de rosca e comprimento do parafuso, requer um conjunto de matrizes, sendo uma matriz
em cada estágio, e cada matriz é formada por um conjunto de peças. Para cada componente das
matrizes, é utilizado um material específico, de acordo com a função exercida e esforços a qual é
Assim, optar por aços nobres na confecção das ferramentas, ainda não é o suficiente, pois os
esforços ao qual serão submetidos, é extremamente alto. Necessita-se que os componentes sejam de
elevadas durezas para resistirem ao desgaste mecânico por atrito, e ao mesmo tempo, resistentes aos
2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
devem ser tratados termicamente. Utilizam-se diferentes tipos de aços ferramentas: SAE M2, SAE
D2, SAE D6 e SAE H13. Entretanto, para cada peça das matrizes, é utilizado um material
específico e para cada material é exigido um intervalo de dureza ROCKWEL C diferente. O maior
obstáculo é determinar o processo correto de um tratamento térmico para cada peça, e isto não é tão
simples, pois precisa considerar tempo de aquecimento, temperatura a ser elevada, tempo de
manutenção, velocidade e tipo de fluído a ser utilizado no resfriamento da peça. Posteriormente,
avaliar a necessidade ou não de revenido. Se o revenido se fizer necessário, qual temperatura deve-
se utilizar e quantas vezes são necessárias repetir o processo. Entretanto, como determinar a curva
O trabalho terá como variação a curva de temperatura. Onde iremos estudar e analisar o
desgaste da “pastilha”, principal peça da matriz, que suporta o impacto dos dois estágios no
processo de conformação e responsável pelo formato da parte inferior da cabeça do parafuso, feita
em aço SAE D2. Por ser o componente que mais sofre impacto e desgaste, a pastilha necessita de
uma precisão dimensional, e é responsável pela conformação da parte quadrada em baixo da cabeça
do parafuso, servindo de trava para quanto o parafuso for fixado no suporte, o mesmo terá um furo
que estará sendo avaliado, conforme procedimento estudado. A fim de comparar e analisar com
quais das curvas de tratamento propostas, a pastilha de material SAE D2 irá produzir um maior
número de parafusos.
3. JUSTIFICATIVA
Os aços ferramenta SAE D2, são materiais nobres com teores elevados de carbono e
cromo, possuem diversas aplicações em componentes para matrizes de conformação a frio. Devido
ao impacto e ao desgaste gerado por atrito, o material ainda não é suficiente, pois em uma máquina
de parafuso, por exemplo, podem ser fabricados até vinte mil parafusos diariamente exigindo um
esforço muito grande das peças matriz. Sendo assim, a pastilha feita em aço ferramenta SAE D2
precisa passar por um procedimento de tratamento térmico de têmpera e revenimento, onde será
elevada sua resistência ao desgaste, principalmente em situações como essa que são abrasivas,
mantendo a alta estabilidade dimensional. Como o custo dos aços ferramentas é alto, para que seja
possível minimizar este custo é preciso produzir o máximo de parafusos possíveis coma mesma
matriz (pastilha), e para isso serão analisadas três pastilhas com diferentes curvas de tratamento,
verificando qual delas apresentará melhor desempenho no processo, ou seja, qual das curvas
aplicadas irá possibilitar a produção do maior número de parafusos.
4. OBJETIVO GERAL
Neste estudo será analisado e comparado o melhor resultado obtido de três variações de
temperatura e tempo para cada tratamento térmico, a matriz feita em material SAE D2 será
submetido a testes de impacto e desgaste por atrito a fim de definir melhor a curva de resfriamento,
levando-se em consideração aspectos como tenacidade, resistência ao desgaste e resistência ao
impacto. Porquanto, a curva de tratamento térmico que melhor proporcionar à pastilha (feita em aço
SAE D2) estas propriedades, será a curva ideal para têmpera deste componente da ferramenta de
estampagem, pois como consequência irá produzir um maior número de parafusos.
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Determinar três diferentes tipos de curva de tratamento térmico, variando tempo e temperatura,
para ao SAE D2;
- Realizar tratamento térmico em três pastilhas, aplicando em peca, uma das curvas de tratamento
definidas anteriormente;
- Verificar a dureza na escala Rockwell C que cada uma das curvas de tratamento propiciou as
pastilhas temperadas;
- Colocar cada uma das pastilhas tratadas termicamente (em curvas distintas) na prensa e mensurar
a quantidade de parafusos produzidos por cada uma delas, até que a pastilha apresente trincas ou
desgaste que comprometam a tolerância dimensional dos parafusos.
6. METODOLOGIA
7. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Quadro 1: Estão classificados os aços ferramentas de acordo com a aplicação, segundo a norma
AISI (American iron and Steel Institute). (MENDES, 2009)
Os processos de conformação a frio são usados quando se quer obter uma deformação plástica
do material, alterando sua geometria física para se chegar ao formato desejado. Essa deformação
ocorre devido a esforços que os aços ferramentas exercem sobre a peça a ser conformada, existem
diversos fatores que influenciam na característica de uma conformação, como por exemplo, a
composição química e a estrutura metalúrgica (tamanho, forma, natureza e distribuição de fases
presentes) dos materiais utilizados.
Segundo Santos e Cetlin (2006, p.45), o processo de conformação a frio para fabricação de
parafuso é constituído pelas seguintes etapas basicamente:
Corte por cisalhamento;
Posicionamento do material de uma ferramenta para outra (conjunto de matrizes);
Conformação a frio da cabeça do parafuso francês;
Laminação para confecção da rosca;
Deve-se levar em consideração alguns aspectos importantes para escolhe do aço ferramenta
a ser utilizado para a fabricação, como:
- Resistência ao desgaste;
- Tenacidade;
- Tensões e esforços no processo de conformação;
- Total de peças a produzir;
- Custo;
- Tratamento térmico;
- Acabamento superficial.
Para um fabricante de parafuso o que mais influencia na escolha de materiais para
ferramentas de conformação mecânica é o fator do custo do material, visto que quanto maior a
necessidade de um metal duro e elevada resistência o custo do mesmo também se torna mais
elevado. O aço SAE D2 é um dos tipos de aços mais frequentemente utilizados para conformação a
frio, depois de ser temperado e revenido chegando a uma dureza entre 56 e 61 HRC, tem uma
capacidade maior de temperabilidade e uma boa resistência ao desgaste comparado a outros
materiais utilizados também para procedimentos semelhantes.
O metal duro assume como principais características elevada rigidez, resistência à
compressão e ao desgaste, porém possui baixa tenacidade, baixa resistência à tração e à fadiga e
seus custos elevados. Desta forma o metal duro é indicado para grandes produções de peças, altas
quantidades diárias com tolerâncias dimensionais precisas em equipamentos que possam evitar a
falha das matrizes por tração ou fadiga.
A dureza é uma das propriedades do material que limita a ação do penetrador de medição
sobre a superfície, também pode ser expressa pela força de penetração e a área de contato final, o
que ira resultar em forças de pressão.
São conhecidos alguns tipos de dureza por penetração em função da geometria do penetrador
e das condições de aplicação de força. As durezas Brinell, Vickers e Rockwell destacam-se pela
grande utilização no mundo todo. Estes métodos compreendem uma grande gama de tipos de
penetradores, que variam em geometria (esféricos, piramidais e cônicos) e que podem ser de
diferentes materiais (aço, metal duro e diamante). (DIETER, 1967; ISO 6506-1, 1999; ISO 6507-1,
1997 e ISO 6508-1, 1999).
O ensaio de dureza Rockwell é hoje o processo mais utilizado, devido a sua rapidez e
facilidade de execução e visualização, além de não sofrer alterações devido a erros humanos, e pela
facilidade em detectar pequenas diferenças de durezas em pequenos tamanhos de impressão.
Neste ensaio a carga é aplicada em etapas, ou seja, primeiro se aplica uma pré-carga,
garantindo um contato firme entre o penetrador e o material a ser analisado e somente depois é feita
a aplicação da carga do ensaio propriamente dita. O grau de dureza é apresentado num mostrador
acoplado à máquina de ensaio, de acordo com a escala pré-determinada e adequada à faixa de
dureza do material.
7.4. DESGASTE
8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
9. RECURSOS
10. BIBLIOGRAFIA
Digges, T. G.; Rosenberg, S. J.; Geil, G. W. Heat Treatment and Properties of Iron and Steel.
National Bureau of Standards Monograph, novembro, 1966.
FLYNN, Barbara B., SAKAKIBARA, Sadao, SCHOROEDER, Roger G., BATES, Kimberly A. &
Mathews, P. G. Design of Experiment with Minitab. Milwaukee: American Society for Quality,
2004.
TOTTEN, G.E.; HOWES, M.A.H (1997). Distortion in Heat-treated Components. In: Steel Heat
Treatment Handbook.
Silva, S. E. T. P. Análise das Propriedades Mecânicas e Estruturais do Aço SAE 4140 Submetido a
Tratamento Criogênico. Dissertação (Mestrado em Engenharia e Ciência dos Materiais), Campos
dos Goytacazes, p. 9-22, julho, 2012.
Zum-Gahr, K-H.: Microstructure and Wear of Materials. Tribology Series, 10. Elsevier (1987) 1-6.