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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E PRODUÇÃO
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA BACHARELADO

MEDIDORES DE PROPIEDADES TÉRMICAS E DE TRANSPORTE

SÃO LUÍS
2018
MEDIDORES DE PROPIEDADES TÉRMICAS E DE TRANSPORTE

Trabalho apresentado ao Prof


Jose Ribamar para obtenção da 3º
nota da disciplina instrumentação.

SÃO LUÍS
2018

Sumário
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2. JUSTFCATIVA ........................................................................................................ 5

3. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 6

3.1 Termistores ........................................................................................................ 6

3.2 Termopares ........................................................................................................ 9

3.3 Termorresistores .............................................................................................. 14

3.4 Eletrônicos ....................................................................................................... 15

3.5 Pirométricos ..................................................................................................... 18

4. CONCLUÇÃO ........................................................................................................ 20

5. REFEÊNCIAS ......................................................................................................... 21
1. INTRODUÇÃO

A temperatura é uma das variáveis mais usadas na indústria de


controle de processos no seus mais diversos segmentos, sendo ela uma
grandeza básica para a medição e controle de vazão, densidade, viscosidade,
etc. Uma das primeiras tentativas de construção de uma escala de temperatura
ocorreu por volta de 170 DC. Claudius Galenus of Pergamum (130-201),
medico grego, teria sugerido que as sensações de “quente” e “frio” fossem
medidas com base em uma escala com quatro divisões numeradas acima e
abaixo de um ponto neutro.
O primeiro termômetro foi idealizado por Galileu Galilei (1564-1642).
Ele consistia de um longo tubo de vidro com um bulbo preenchido com vinho.
Este primeiro tipo de aparelho utilizado para a medição de temperatura foi
chamado de termoscópio, pois o instrumento indicava a temperatura através da
mudança do volume. Após os experimentos iniciais da medição da
temperatura, vários outros cientistas desenvolveram escalas de medição na
tentativa criar uma escala robusta que atendesse as expectativas da época.
Com a criação das diversas escalas, houve a necessidade da definição
das curvas dos vários sensores e de seus pontos de calibração. Isto foi
alcançado nas diversas reuniões desde 1889 até hoje onde finalmente chegou
ao ITS-90 (International Temperature Scale). Atualmente as escalas mais
utilizadas são Celsius e Fahrenheit. Kevin e Rankine são mais utilizadas por
cientistas e engenheiros. Quanto as outras escalas, elas acabaram sendo
esquecidas.
Os equipamentos responsáveis pela medição da temperatura são os
termômetros, tornando-se essencial para a caracterização e determinação de
parâmetros físicos, químicos, biológicos, etc. possuem uma excepcional
versatilidade e podem ser encontrados em todos os tipos
de laboratórios ou indústrias. Sua função geralmente baseia-se no controle de
qualidade e regulamentação de processos. E a precisão na medição é de
fundamental importância em diversos setores, garantindo eficácia e segurança
nos processos realizados.
Nesta evolução da medição de temperatura, os Transmissores de
Temperatura são muito importantes na área de automação e controle de
processos. Em conjunto com uma diversidade de sensores contribuem para a
melhoria contínua dos processos e qualidade final dos produtos.

2. JUSTIFICATIVA

A medição e o controle da temperatura são fundamentais para gerar,


em última análise, os melhores resultados possíveis quanto à utilização de
recursos, máquinas, desempenho, rentabilidade, proteção ambiental e
segurança, entre outros, em uma unidade de produção. Na industrial refere-se
ao grupo de sensores e dispositivos que servem a engenheiros ou técnicos
para medir com precisão, registrar e converter essa variável do processo
industrial e, em seguida, transmiti-la, avaliá-la e controlá-la para tais fins.
Os dispositivos de medição e controle de temperatura são aplicados a
máquinas, tais como aquecedores, reatores, bombas, fornos, refrigeradores,
condicionadores de ar e uma grande variedade de equipamentos ou
instalações, ou seja, esse instrumento de medição é uma ferramentas para
mensurar as grandezas físicas por meio da unidade de medida, de maneira
apropriada para detectar, visualizar, registrar e, assim, usar essas
informações.
3. DESENVOLVIMENTO

A medição de temperatura é um processo pelo qual se busca medir o


grau de agitação térmica das moléculas de uma determinada substância. Esse
tipo de medição é importante para o controle de processos em diversos setores
da indústria. É também o que ajuda a garantir a qualidade final de produtos das
mais diversas áreas, desde alimentos até medicamentos. Para obter medições
mais precisas, é necessário dispor de instrumentos que atendam às
necessidades do projeto.

3.1 Termistores

Um termistor é um tipo de resistor cujo valor varia com a temperatura.


são largamente usados para medir temperatura, limitar corrente de partida em
circuito e componentes elétricos, proteção de sobre corrente, e podem ser
usados em circuitos de controle de temperatura. O material usado na
construção é geralmente uma liga contendo cerâmica e outros polímeros
podendo ser utilizado em faixas entre -90ºC e 130ºC. Existem dois tipos de
termistores:
 NTC - é um termistor que a resistência diminui com o aumento da
temperatura.
 PTFC - é um termistor que a resistência aumenta com o aumento da
temperatura.
Figura - Curvas para termistores tipo NTC e PTC

Fonte: MECAFENIX (2017)

A simbologia de um termistor é:

Figura: Simbolo do termistor

Fonte: LUSOSAT (2017)

A equação do termistor é dada por:

R  k T

Onde:
R é a variação da resistência.
k é o coeficiente de temperatura.
T é a variação de temperatura.

O coeficiente de temperatura k determina se o termistor será do tipo


PTC ou NTC, no caso, para um coeficiente positivo ou negativo
respectivamente. A variação de resistência para o PTC quando k for positivo
será positiva, ou seja, aumenta com o aumento da temperatura. No caso do
NTC a resistência será negativa, portanto, quando a resistência diminui com o
aumento da temperatura.

Figura - Resistência x temperatura (NTC e PTC)

Fonte: ALVES (2015)

A equação acima é aplicada para uma pequena faixa de temperatura.


Para temperaturas elevadas ela se torna ineficiente. A equação de Steinhart-
Hart descreve o fenômeno levando em conta temperaturas mais elevadas:

1
 a  b ln  R   c ln 3  R 
T

Onde:
a , b e c são especificados para cada dispositivo.
T é a temperatura em Kelvin.
R é a resistência em ohm.

A resistência do termistor pode ser dada em função da temperatura:

1 1
  3   3
       
Re  2  2

Onde:
1
a
 T
c

b  
3
2
   
 3c  4

O valor de c é geralmente muito pequeno e pode ser desprezado em uma grande


parte das aplicações.

3.2 Termopares

São sensores de temperatura simples, robustos, confiáveis em suas


medições, além de ser um instrumento de baixo custo. É amplamente utilizado
em processos de medição de temperatura, sendo constituído de dois metais
distintos unidos em uma das extremidades. Quando há uma diferença de
temperatura entre a extremidade unida e as extremidades livres, verifica-se o
surgimento de uma diferença de potencial que pode ser medida, diferentes
tipos de termopares possuem diferentes tipos de curva. Esse mais conhecido
entre os métodos de medição de temperatura por ser o mais barato e cobrir
também uma maior faixa de temperatura.

Figura - Esquema de um termopar

Fonte: MELO (2017)

Um termopar pode ser construído utilizando uma combinação de dois


metais, porém, utilizam-se apenas algumas combinações normalizadas por
possuírem tensões de saída previsíveis e suportam uma grande gama de
temperaturas. Foram realizados diversos estudos com diferentes tipos de
metais e ligas para se obter linearidade, acurácia, grandes coeficientes e
temperatura. A faixa de temperatura de medição dos termopares atuais é de
250°C a 2500°C com uma exatidão de 0,5°C a 2°C e com coeficientes de
V
temperatura de 5 a 50 .
C
Existem diferentes tipos de termopares com diferentes faixas de
atuação. Para fazer a medição no termopar deve-se tomar cuidado com a
segunda junção criada, ou seja, ao segundo ponto de contato entre os dois
metais. Este pode causar erros de medição, portanto, é necessário compensar
este efeito com a técnica conhecida como compensação por junção fria.

Figura - Efeito da junção na medição da tensão no termopar

Fonte: MELO (2017)

A medição devido a junção é dada neste caso por:

V  VA  VB  VC 

Segundo a lei dos metais intermediários, ao inserirmos um terceiro metal


entre os dois metais de uma junção de um termopar as duas novas junções
criadas devem ter a mesma temperatura para que não ocorra nenhuma
modificação na saída do termopar. Portanto:
Figura - Juntas intermediárias

Fonte: MELO (2017)

As tabelas normalizadas fornecem os valores de tensão de saída do


termopar considerando que a junção do termopar está a exatamente zero grau
Celsius. A junção fria era mantida em água com gelo para conseguir tal
temperatura, daí o nome, porém, devido a pouca praticidade e manutenção das
condições do gelo optou-se por medir a temperatura junção fria e compensar a
diferença da tensão.

Figura - Junção fria

Fonte: MELO (2017)

As junções 3 e 4 se anulam estando a mesma temperatura, portanto, a


temperatura lida é:

T  k TJ 1  TJ 2 

A junção que antes era feita nos terminais do voltímetro será transferida
para um bloco isotérmico:
Figura - Termopar com bloco isotérmico

Fonte: MELO (2017)

Existem alguns tipos de termopares, como:

- Termopar tipo T:

Os termopares tipo T são formados por um fio de cobre como elemento


positivo, e por um fio de Constantan representando o elemento negativo.
Recomenda-se este termopar para uso contínuo no vácuo ou em atmosferas
oxidantes, redutoras ou inertes. Além disso são indicados também para a
medição de temperaturas abaixo de zero (sob determinadas condições pode-se
medir temperaturas de até certa de -260°C) e seu limite superior de
temperatura é de cerca de 370°C (algumas literaturas apresentam uma certa
variação deste valor). Portanto, são geralmente utilizados em: Criometria
(baixas temperaturas), Indústrias de Refrigeração, Pesquisas Agronômicas e
Ambientais, Química e Petroquímica.

- Termopar tipo J:

Os termopares tipo J são formados por um fio de Ferro puro como


elemento positivo, e por um fio de Constantan, como elemento negativo. Assim
como o termopar tipo T, este pode ser utilizado no vácuo ou em atmosferas
oxidantes, redutoras ou inertes para medição contínua desde 0ºC até cerca de
800°C. No entanto, em virtude da elevada taxa de oxidação do ferro,
recomenda-se que a bitola do condutor seja maior ou que seja utilizado
juntamente com uma proteção a partir de 500ºC (em algumas referências este
valor é dado como 480ºC). Vale ressaltar que este não deve ser utilizado em
temperaturas abaixo de 0ºC devido à oxidação e fragilização do Ferro.
Algumas aplicações destes são por exemplo: Centrais de Energia e indústrias
em geral, como metalúrgica e petroquímica.

- Termopar tipo E:

Os termopares tipo E são formados por um fio de Cromel como


elemento positivo, e um fio de Constantan, como elemento negativo. Assim
como os termopares anteriores, este também pode ser utilizado nas atmosferas
já citadas, exceto a redutora. Estes são adequados para realizar medições até
cerca de 870 °C (algumas fontes sugerem 810°C), além de serem utilizados
também para realizar medições em temperaturas inferiores a 0°C em virtude de
não sofrerem corrosão em atmosferas úmidas. A grande vantagem deste tipo
de termopar reside no fato de que este apresenta a maior potência
termoelétrica de todos os tipos básicos, isto é, apresenta a maior relação que
expressa a quantidade de milivolts gerada e cada variação de temperatura de
um grau Celsius.

- Termopar tipo K:

Os termopares tipo K são formados por um fio de Cromel como


elemento positivo, e Alumel, como elemento negativo. Da mesma maneira que
o termopar tipo E, estes não devem ser utilizados em atmosferas redutoras e
além disso recomenda-se não utilizar estes em atmosferas sulfurosas (a menos
que seja utilizada a devida proteção) contendo gases como S02 e H2S. Estes
termopares podem estar presentes em situações cuja temperatura pode chegar
até cerca de 1250°C e possuem elevada resistência à oxidação fazendo com
que esses termopares sejam preferidos em aplicações com temperaturas
superiores a 540°C (deve-se ressaltar que estes podem ser utilizados também
ocasionalmente em temperaturas inferiores a 0°C).

- Termopares tipo B:

Os termopares tipo B são formados por um fio de uma liga metálica


constituída por Platina e 30% de Ródio como elemento positivo, e por um fio de
uma liga metálica constituída por Platina e 6% de Ródio como elemento
negativo. Estes instrumentos são recomendados para uso contínuo em
atmosferas inertes ou oxidantes (assim como os tipos S e R) e por curtos
períodos de tempo no vácuo, até uma temperatura máxima de cerca de
1.700°C. Os termopares tipo B apresentam vantagens sobre os termopares
tipos S e R, em relação à não necessidade de utilização de cabos de
compensação específicos, além de apresentar uma maior estabilidade da
tensão gerada, bem como uma maior resistência mecânica quando inserido em
elevadas temperaturas.

3.3 Termorresistores

São sensores de alta precisão e excelente repetibilidade de leitura. O


seu funcionamento baseia-se na variação da resistência elétrica de modo
proporcional à temperatura do meio em que são colocadas. O elemento sensor
na maioria dos casos é feito de platina e níquel e encapsulados em bulbos de
cerâmica ou vidro.
A exatidão das termoresistências varia em função do material resistivo
utilizado. Na tabela abaixo estão os valores da exatidão para diversos tipos de
termoresistências.
3.4 Eletrônicos

São utilizados para fazer medição de vários tipos de grandezas como


temperatura, campo magnético, tensão, pressão, aceleração, entre outros.
Geralmente são mais precisos que os medidores analógicos e fazem a
conversão das grandezas mesuradas em um sinal elétrico através dos
transdutores.
Os sensores térmicos eletrônicos são utilizados para a montagem em
placas de circuito impresso. Pode ser dividida em:

 Diodos:
É um semicondutor que permite o controle da direção da corrente
elétrica, ou seja, enquanto que em uma dada direção a corrente flui
normalmente, na direção oposta ela é impedida de fluir, ocorrendo uma
não energização desta parte do circuito, por exemplo. Este fenômeno
ocorre devido a junção dos cristais dopados de silício N (cátodo) e P
(ânodo).
Figura - Ligação e polos de um diodo

Fonte: MECAWEB (2017)


Os cristais N e P são condutores pois possuem elétrons livres.
Somente a união de ambos não produzirá corrente elétrica. Ligando o
polo positivo da bateria no terminal N do diodo, os elétrons serão
atraídos, da mesma forma, no outro polo da bateria (P) ocorrerá um
déficit de elétrons e portanto o polo ficará carregado positivamente.
Devido a este processo não haverá fluxo de corrente no diodo. Porém,
se invertermos a conexão da bateria, haverá um fluxo de corrente já
que os elétrons livres no cristal tipo N sofreram uma força de repulsão
pelo polo negativo da bateria e o polo positivo vai exercer uma força de
repulsão para o cristal P que outrora era carregado positivamente. Os
elétrons livres deixaram lacunas no polo P e essas lacunas voltaram a
ser preenchidas com eles devido a inversão da conexão da bateria,
com isso, o fluxo de corrente aparece e então há corrente elétrica. Por
si só o movimento dos elétrons entre os cristais cria uma diferença de
potencial que para os diodos de silício é de 0,7V.

Existem algumas aplicações para o diodo como em dispositivos que


utilizam baterias para evitar inversão de polaridade, ou mesmo em
circuitos retificadores que convertem a tensão alternada em corrente
continua, mas a maior aplicação dos semicondutores e obviamente do
diodo é o transistor que tem muito em comum.

Idealmente toda corrente reversa aplicada aos terminais de um diodo


deveriam ser bloqueadas porém isso não ocorre na realidade devido as
várias condições e características construtivas, a curva característica
do diodo pode ser vista a seguir:
Em um diodo real uma pequena corrente de fuga aparece da ordem de
micro ampere. Outro ponto é aplicação demasiada de tensão reversa
na junção do diodo, sendo que se ultrapassar o limite construtivo a
barreira pode se romper e o diodo passar a conduzir. Para polarizar o
diodo é necessária uma pequena tensão que para os diodos de silício é
em torno de 0,7V.

 Transistor:

É um dispositivo composto por silício ou germânio, utilizado para


aumentar ou diminuir a intensidade da corrente elétrica em circuitos
eletrônicos. Quando a função do transistor é amplificar a corrente estes
são alimentados por uma baixa corrente elétrica na entrada e na saída
a corrente é maior devido ao aumento no ato da amplificação. Um
exemplo de circuito que utiliza transistores nessa configuração são
os microfones. O som captado pelos microfones produz uma corrente
elétrica de baixa intensidade, em seguida, essa corrente passa através
de um conjunto de transistores, que produz um sinal elétrico bem mais
intenso, capaz de acionar os alto-falantes de uma caixa de som, por
exemplo. Os transistores também podem funcionar como interruptores,
ligando ou desligando a corrente elétrica em um circuito: da mesma
forma como eles são capazes de amplificar a corrente elétrica, eles
também são capazes de atenuá-la, e esse processo pode ocorrer em
uma grande velocidade (os transistores atuais fazem isso bilhões de
vezes por segundo). Essa função fez dos transistores os componentes
básicos de todos os chips eletrônicos, como aqueles presentes em
nossos computadores. Todos esses chips funcionam por meio de uma
língua bastante simples, o código binário. Os computadores são
capazes de traduzir um extenso código formado pelos
dígitos 0 e 1 em letras, palavras e imagens. Esses dígitos, 0 e 1, são
chamados de bits e são implementados pelos transistores: quando um
transistor encontra-se ligado (alta corrente), o computador lê o bit 0,
quando ele se encontra desligado (baixa corrente), o computador
atribui-lhe o bit 1.

 Circuitos integrados:

Circuito integrado (ou simplesmente C.I.) é um circuito eletrônico que


incorpora miniaturas de diversos componentes (principalmente
transistores, diodos, resistores e capacitores), "gravados" em uma
pequena lâmina (chip) de silício. O chip é montado e selado em um
bloco (de plástico ou cerâmica) com terminais que são conectados aos
seus componentes por pequenos fios condutores.

Com as mais diversas funções e aplicações na indústria, presente tanto


nos produtos eletrônicos de consumo quanto nos seus processos de
produção, os circuitos integrados, assim como outros componentes,
estão disponíveis em diversos formatos e tamanhos
(encapsulamentos), que também determinam a forma como serão
fixados nas placas de circuito impresso

3.5 Pirométricos

São sensores de temperatura que utilizam como informação a radiação


eletromagnética emitida pelo corpo a medir. Todo corpo, com temperatura
superior a 0K, emite radiação eletromagnética com uma intensidade que
depende de sua temperatura. A intensidade também varia com o comprimento
de onda, sendo que a principal parcela está entre os comprimentos de onda de
0,1 a 100 mm. Nessa faixa a radiação eletromagnética é chamada radiação
térmica. Dentro desse espectro encontra-se a luz visível (de 0,3 a 0,72 mm) e o
infravermelho (0,72 a 100 mm). Os pirômetros são sensores que não
necessitam de contato físico, diferente dos outros sensores, podendo ser
divididos em duas classes distintas:

 Os pirômetros óticos, que atuam dentro do espectro visível;


 Os pirômetros de radiação, que atuam numa faixa de comprimento de
onda mais amplo (do visível ao infravermelho curto).
4. CONCLUSÃO

A necessidade de aferir a temperatura se mostrou presente com o


desenvolvimento das atividades produtivas da humanidade. Com o aumento dessas
atividades surgiram métodos e medidas de aferição que posteriormente foram
padronizadas para tornar a medição universal. Atualmente as escalas mais utilizadas são
Celsius, Fahrenheit e Kelvin que se relacionam através de equações, podendo ser
facilmente convertidas entre si.
Após o advento das revoluções industriais, as medições de temperaturas foram
incorporadas ao processo produtivo mais intensamente para aprimorar a produção, nesse
sentido, houve o aumento da demanda por métodos de medição mais precisos e fieis a
realidade. Com a evolução dos sensores térmicos existiu uma melhoria na escala de
produção, tonando o processo mais robusto e eficiente.
Atualmente, com a ampla variedade de sensores, a escolha para integralização
do projeto é analisado as faixas de operação, a precisão, e também o custo, já certos
processos não precisam de aferições tão precisas. Dentre os sensores existentes, cabe ao
projetista ou engenheiro responsável estudar e analisar qual o melhor instrumento que
atende as demandas e necessidades do projeto.
5. REFERÊNCIAS

SMAR. Medição da temperatura. Disponível em:<


http://www.smar.com/newsletter/marketing/index124.html> Acesso em 9 de julho de
2019.
KASVI. Termômetros e métodos de aferição de temperatura. Disponível em:<
https://kasvi.com.br/termometros-metodos-afericao-temperatura/> Acesso em 9 de julho
de 2019.
INGMECAFENIX. Termistor sensor de temperatura. Disponível em:<
https://www.ingmecafenix.com/automatizacion/termistor-sensor-temperatura/> Acesso
em 9 de julho de 2019.
LUSOSAT. TERMISTOR. Disponível em:< http://lusosat.org/hardware/termistor.pdf>
Acesso em 9 de julho de 2019.
UFRGS. TERMISTORES NTC. Disponível em:<
http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef004/20061/Cesar/SENSORES-Termistor.html> Acesso
em 9 de julho de 2019.
MECAWEB. DIODO SEMICONDUTOR. Disponível em:<
http://www.mecaweb.com.br/eletronica/content/e_diodo> Acesso em 9 de julho de
2019.
MELO, Leonimer. Sensores de temperatura: Termopares. Disponível em:<
http://www.uel.br/pessoal/leonimer/termopares.pdf> Acesso em 9 de julho de 2019.

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