Sei sulla pagina 1di 67

Contratos de

Concessão e
Partilha da Produção
Termos fiscais
Government take
Regimes fiscais do petróleo

ex.: Reino Unido, Estados Unidos, Austrália

ex.: Indonésia, Angola

ex.: Iraque, Bolívia, México ex.: Equador


Fonte: Daniel Johnston
Regimes fiscais no mundo
Um regime típico de concessão

Receita da atividade petrolífera

Receita bruta do investidor Royalty

Custo de Produção Lucro


Lucro após a tributação Imposto Profit
de renda

Dividendo do Dividendo
investidor governo

Dividendo Imposto
(menos imposto retido) retido

Retorno do
investidor Receita do Governo
Partilha de produção em Angola
Uma companhia de petróleo só opera em Angola se for em associação com a Sonangol

Óleo Total Extraído

Petróleo Custo (Cost Oil) Petróleo Lucro (Profit Oil)

Vendas pelas
Vendas pela Sonangol
Companhias Particulares

Sonangol 90% das


Imposto de renda:
retém 10% Receitas vão
50% dos Lucros
das Receitas para o Tesouro
Contrato de serviço na Bolívia (2006)

Vendas de gás por parte da YPFB

Receita líquida após IDH + Regalías (50%) IDH (32%) + Regalías (18%)
Recuperação de custos Lucros a Distribuir IDH = Impuesto directo Regalías = Royalties
sobre hidrocarburos

Honorários do Retribución
Contratado al Parcela
da
Titular YPFB*

[I R = Lucro
Impuesto após IR
sobre la imposto
renta
(25%)] Retorno
* A parcela da YPFB nos lucros Investidor
Receita do Governo
varia de 1 – 72% baseada em
uma fórmula incorporando a
rentabilidade, níveis de produção
e preço.
Termos fiscais na concessão
Termos fiscais na concessão
Modelo de concessão

O concessionário assume todos os riscos e investimentos de exploração e produção.


No processo licitatório, a escolha do vencedor é definida por uma combinação de três
elementos: o bônus de assinatura, o percentual de conteúdo local e o programa
exploratório mínimo.

Em caso de descoberta comercial, o concessionário deve pagar à União, em dinheiro,


tributos e contribuições sociais previstos na legislação aplicáveis às pessoas jurídicas, e
as participações governamentais (royalty, participação especial e pagamento pela
ocupação ou retenção de área).

Se a lavra for em terra, ele paga também uma participação ao proprietário da terra.

Em contrapartida aos pagamentos à União, o petróleo e o gás natural extraídos são


propriedade exclusiva do concessionário.

O regime de concessão é aplicado a todas as bacias sedimentares brasileiras, com


exceção das áreas do Pré-Sal e de áreas estratégicas. Áreas do Pré-Sal licitadas antes
da vigência do regime de partilha (12/2010) também são reguladas pelo modelo de
concessão.
Receita bruta da produção

O concessionário vende a produção e aufere receita.


Custos de exploração e produção

O concessionário paga os custos de sua atividade


com parte da receita auferida .
Resultado antes da tributação

Este seria o lucro do concessionário se não houvesse governo.


O governo arrecada ...

O concessionário paga as exigibilidades cobradas pelo


governo: impostos, royalties, participação especial,
bônus de assinatura, aluguel de área, etc.
Resultado (lucro) do concessionário

O lucro do concessionário corresponde à receita auferida depois de deduzidos


os custos da atividade de E&P e as exigibilidades cobradas pelo governo.
Resultado (lucro) do concessionário

O lucro do concessionário corresponde à receita auferida depois de deduzidos


os custos da atividade de E&P e as exigibilidades cobradas pelo governo.
Formas de tributação
Contrato de concessão
Contrato de concessão
Participações governamentais

• Pagamento pela ocupação ou retenção de área *


• Royalties *
• Participação especial (PE)
• Bônus de assinatura

* Os dois primeiros são obrigatórios


Pagamento por ocupação ou retenção de área

• Diferentes valores unitários são cobrados dependendo do estágio em que se


encontram as atividades

− Primeiro período de exploração


− Entre R$10 e R$500 / km2 / ano

− Segundo e terceiro períodos exploratórios e período de desenvolvimento


− 2 vezes o valor unitário do primeiro período de exploração

− Período de produção
− 10 vezes o valor unitário do primeiro período de exploração

• Estes pagamentos são dedutíveis na apuração da base de cálculo da


participação especial e do imposto de renda
Pagamento por ocupação ou retenção de área

• O “aluguel” de área é calculado e pago anualmente para cada concessão a


partir da assinatura do contrato de concessão

• Este pagamento é baseado no tamanho da área coberta pela concessão

− Há um reajuste com base no índice IGP-DI (inflação) na data de


aniversário do contrato de concessão

− Os pagamentos são realizados ainda que os resultados dos trabalhos


exploratórios não sejam bem sucedidos
Royalties

O governo fica com 1 de cada 10 barris


Royalties

• Cálculo campo a campo


• Cada campo possui uma alíquota de royalties
• Marlim 10%, Salema 9,7%, Voador 8,2% etc.
• Mesma alíquota para petróleo e para gás
• Alíquotas da rodada zero (blocos azuis)

• Base de cálculo = receita da produção*

• RYT = Alíquota% x (produção de óleo x preço de óleo +


produção de gás x preço de gás)

* Deduzidos os tributos sobre vendas: PIS, COFINS e ICMS

24
Royalties

• 10%
• Mesma alíquota se aplica para o petróleo e para o gás natural
− Os royalties não incidem sobre volumes de gás queimados ou
ventilados na atmosfera por razões de segurança ou comprovada
necessidade operacional (prática usual da indústria), sobre o gás
usado para fins de “gas lift”, e sobre o gás re-injetado no
reservatório
• A Lei do Petróleo (Lei 9.478, de 1997) não prevê a redução de
alíquota após a assinatura do contrato de concessão
− Alíquota mínima = 5%
• No passado as reduções de alíquota ocorreram em
− Campos produzindo na Rodada Zero
− Rodadas de campos marginais da Petrobras
Royalties – Abandono prematuro
Pagamento ao proprietário da terra

• Pagamento não é pelo direito de explorar um recurso limitado,


mas uma compensação porque o proprietário da terra não
pode usar 100% de sua propriedade.

• O proprietário de terra não tem direito sobre os minerais do


subsolo; estes pertencem à União.

• Corresponde a 0,5% a 1% do valor da produção de petróleo e


gás natural (mesmo critério de valoração usado para fins de
royalties e participação especial).

• Exigível tanto para os contratos de concessão quanto para os


contratos de partilha da produção, desde que a lavra seja em
terra, é claro.
Outras obrigações do concessionário

• Investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D)

− Concessionário de campo sujeito ao pagamento de Participação


Especial deve investir 1% da receita bruta do campo em P&D
(centro de pesquisas no Brasil)

− Dedutível na apuração da base cálculo do imposto de renda e


da participação especial

− Atenção: nesse caso a receita bruta inclui o PIS, COFINS e o


ICMS

• Sistema Nacional de Unidades de Conservação

− Aplicar, no mínimo, 0,5% do CAPEX em unidades de


conservação da natureza
Curvas típicas de produção

Elevação artificial

Elevação natural
Participação Especial (PE)

• Aplica-se somente aos campos com volume de


produção acima de
70
− 10.300 boepd, campos terrestres
60
− 20.700 boepd, campos marítimos em águas
rasas (< 400 m profundidade)
50

1000 boepd
− 31.000 boepd, campos marítimos em águas
profundas (> 400 m profundidade) 40

• Nenhuma PE é devida a menos e até que 30

− Volumes acima sejam alcançados; e


20
− Receita líquida acumulada (base de cálculo)
seja positiva 10

• Valores de PE pagos são dedutíveis na 0


apuração da base de cálculo do imposto de 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
renda
YEAR
Terra, águas rasas e águas profundas

0,5-1% 10.300 boepd 20.700 boepd 31.000 boepd


400 m

Água rasa: +50% área do campo < 400 m LA

1.000 m3 gás natural ≅ 1 m3 petróleo = 6,2898 barris petróleo


Participação Especial (PE)

Alíquota da PE é função do volume de produção, da localização da lavra


(terra, águas rasas e águas profundas) e do ano de produção (1°,2°,3° e 4°
em diante).
Participação Especial (PE)
A queda de braço: ANP X Petrobrás
Participação Especial (PE)

+ Receita Bruta da Produção


- Tributação incidente sobre vendas (PIS, COFINS e ICMS)
– Bônus de assinatura
– Royalties
– Custos de descoberta (exploração)
– Custos operacionais
– Custos de capital (via depreciação)
_______________________

= Base de Cálculo da PE Receita Líquida da Produção


x ( Alíquota PE) Ver gráfico das alíquotas
_______________________

= PE
Participação Especial (PE)
Exemplo de cálculo

Receita bruta da produção R$ 1000

Royalties R$ 100
Custos de pesquisa e desenvolvimento R$ 10
Custos exploratórios R$ 30
Custos de desenvolvimento (depreciação) R$ 130
Custos operacionais R$ 90
Custos de abandono (provisão) R$ 10
Outras deduções permitidas R$ 30
Total das deduções R$ 400

Receita líquida da produção = 1000 – 400 = R$ 600

Alíquota da participação especial: 23%

Participação especial 23% x 600 = 138 R$ 138

Ver gráfico anterior


Government take

Receita $ 100
Custos:
CAPEX
$ 20
OPEX

RYT
PE
$ 60
Imp. Renda
Trib. Indiretos
$ 80 = Resultado a Dividir

VPL $ 20

Government take = $60 / $80 = 75%

Company take = $20 / $80 = 25%


Termos fiscais na partilha da produção
Termos fiscais na partilha da produção

Modelo de partilha da produção

O contratado exerce, por sua conta e risco, as atividades de exploração e produção e assume o
risco exploratório. No processo licitatório, o critério de julgamento é o percentual de excedente
em petróleo que cabe ao governo, ou seja, quem oferecer à União a maior participação no
volume de petróleo produzido, depois de deduzidos volumes correspondentes aos custos de
produção, é o vencedor. O bônus de assinatura é fixado no edital e, ao contrário do regime de
concessão, não é elemento de escolha do vencedor.

Se houver alguma descoberta comercial, o contratado deverá pagar royalties (15% sobre a
produção) ao governo. O contratado recebe, como ressarcimento dos custos incorridos, volumes
da produção correspondentes a tais despesas (o chamado petróleo-custo). O saldo
remanescente (excedente em petróleo) é distribuído entre o governo e o contratado de acordo
com os percentuais definidos no processo licitatório. Sobre a parcela desse saldo que lhe cabe, o
contratado paga imposto de renda ao governo.

O regime de partilha da produção é aplicado para as atividades de exploração e produção em


áreas do Pré-Sal licitadas após a vigência da Lei 12.351/2010 e em áreas estratégicas. Nesses
casos, a Petrobras, atua sempre como operadora, com uma participação mínima de 30% (por
enquanto, mas isso deve mudar).
Produção
Toda a produção pertence ao governo.
Royalties
A produção pertence ao governo.

A parte da produção correspondente aos royalties


é paga pela contratada em dinheiro ao governo.
Produção - royalties

A produção remanescente continua pertencendo ao governo.


Custo pago em petróleo (cost oil)

o governo reembolsa a contratada pelos custos incorridos


na produção utilizando para tanto uma parcela da produção.
Excedente em petróleo (profit oil)

O saldo é denominado “excedente em petróleo”.


Excedente em petróleo da contratada
O governo remunera a contratada pelos serviços
prestados. Esse pagamento é feito em petróleo. O
volume de petróleo utilizado nesse pagamento é
denominado “excedente em petróleo da contratada”.

Ex.: No primeiro leilão do pré-sal em 2013 = 58,35% do excedente em petróleo


Excedente em petróleo do governo

O saldo remanescente é o “excedente em petróleo do governo”


(government profit oil share).

Ex.: No primeiro leilão do pré-sal em 2013 = 41,65% do excedente em petróleo


Total do governo
Portanto, cabem ao governo a sua parte do “excedente em
petróleo” e os royalties convertidos em dinheiro.
Além disso, a contratada paga imposto de renda ao governo
sobre o “excedente em petróleo” que recebeu a título de
lucro pelos serviços prestados.

Imposto de renda (IR +


CSLL) pago pela contratada

IR + CSLL e royalties são pagos pela contratada ao governo em dinheiro.


Total da contratada (cia de petróleo)
Custos da atividade reembolsados
em petróleo pelo governo (cost oil)
Excedente em petróleo pago pelo governo
a título de lucro pelos serviços prestados
(profit oil share)

Imposto de renda pago ao


governo pela contratada
sobre o lucro que ela obteve
Resultado da contratada
(companhia de petróleo)
Formas de tributação

(*)

(*) bônus de assinatura e royalty (15%)


Termos fiscais na partilha da produção

Ex.: No primeiro leilão do pré-sal (2013):


bônus = R$15 bilhões; royalty = 15%; excedente em petróleo do governo = 41,65%
Royalties

O governo fica com 1,5 de cada 10 barris


Termos fiscais na partilha da produção

Receitas Governamentais

• Bônus de assinatura
• Royalties
• Excedente em petróleo* do governo

* Apesar do termo “petróleo”, o excedente em petróleo se aplica


também ao gás natural.
Comentários

Quando falamos em concessão, utilizamos a palavra


concessionário para nos referir à companhia petrolífera.

Já quando falamos em partilha da produção, utilizamos a palavra


contratada para nos referir à companhia petrolífera.

Na partilha da produção, o valor do volume correspondente ao


“excedente em petróleo da contratada” está sujeito à tributação pelo
imposto de renda (IR) e pela contribuição social sobre o lucro líquido
(CSLL).

A expressão “excedente em petróleo” inclui tanto o petróleo quanto o


gás natural.

Os barris correspondentes ao “excedente em petróleo” do governo


serão comercializados pela Pré-sal Petróleo S/A (PPSA).
Termos fiscais na cessão onerosa
Petrobrás
CESSÃO ONEROSA DE 5 BILHÕES DE BARRIS

Essa Lei autorizou a União a ceder onerosamente à Petróleo Brasileiro S.A. -


PETROBRÁS, com dispensa de licitação, o exercício das atividades de pesquisa
e lavra de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos em áreas
não concedidas localizadas no pré-sal.

Em 2010 foi celebrado entre a Petrobras, na qualidade de cessionária, a União


Federal, na qualidade de cedente, e a Agência Nacional de Petróleo (ANP),
na qualidade de reguladora e fiscalizadora, um Contrato de Cessão Onerosa do
direito de exercer atividades de pesquisa e lavra de petróleo, de gás natural e
outros hidrocarbonetos fluidos localizados em blocos na área do pré-sal,
limitado à produção de cinco bilhões de barris equivalentes de petróleo, nos
termos previstos na Lei n° 12.276, de 2010
Petrobrás: cessão onerosa 5 Bi barris
A produção desses 5 bilhões de barris equivalentes de petróleo está sujeita
apenas ao pagamento de royalties e do imposto de renda. Não houve
pagamento de bônus de assinatura na assinatura do contrato, nem haverá
incidência da participação especial quando houver produção.

Área do Contrato Volume da Cessão Onerosa


(milhões barris de óleo equivalente)

BLOCO 1 – FLORIM 467

BLOCO 2 – BÚZIOS (ex-FRANCO) 3.058

BLOCO 3 - SUL DE GUARÁ 319

BLOCO 4 - ENTORNO DE IARA 600

BLOCO 5 - SUL DE Lula (ex-TUPI) 128

BLOCO 6 - NORDESTE DE TUPI 428

TOTAL 5.000
Petrobrás: cessão onerosa 5 bilhões barris
A capitalização da Petrobrás
(A) União cede 5 bilhões de barris de petróleo
União
Petrobrás
(D) União subscreve ações da
Petrobrás e as integraliza com
títulos emitidos com essa finalidade

(E) Petrobrás paga a cessão onerosa com os


títulos que recebeu do governo

(B) Petrobrás vende novas ações para acionistas


minoritários, investidores e para a União

(C) Investidores pagam as novas ações


em dinheiro

Investidores
Volumes excedentes aos 5 bilhões barris

Em 24/06/2014 o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a contratação


direta da Petrobras, em regime de partilha de produção, para produção do volume
excedente aos 5 bilhões de barris de óleo equivalente contratado sob o regime de cessão
onerosa em quatro áreas do pré-sal: Búzios, Entorno de Iara, Florim e Nordeste de Tupi.

Os contratos de partilha de produção para estas quatro áreas terão vigência de 35 anos.

Condições:

(i) os contratos de partilha de produção para os volumes excedentes começam


a vigorar a partir do início da produção de óleo, sob o regime de cessão onerosa,
para cada uma das áreas contratadas

(ii) Petrobrás pagou à União um bônus de assinatura no valor de R$ 2 bilhões em 2014

(iii) Petrobrás antecipará parte do excedente em óleo, com a seguinte distribuição:


R$ 2 bilhões (2015), R$ 3 bilhões (2016), R$ 4 bilhões (2017) e R$ 4 bilhões (2018)

(iv) percentuais de excedente em óleo da União: 47,42% (Búzios), 48,53% (Entorno de Iara),
46,53% (Florim) e 47,62% (Nordeste de Tupi)
Termos fiscais na cessão onerosa

Cessão onerosa – concessão com apenas royalty e imposto de renda

Nas áreas contratadas por 40 anos sob o regime de concessão onerosa (Búzios (ex-
Franco), Florim, Nordeste de Lula (ex-Tupi), Sul de Lula (ex-Tupi), Sul de Guará,
Entorno de Iara, além do imposto de renda, a Petrobrás pagará à União apenas
royalties calculados à alíquota de 10%.

Excedente de cessão onerosa – partilha da produção com bônus de assinatura

Já os volumes excedentes aos 5 bilhões de barris foram contratados por 35 anos em


regime de partilha de produção, em quatro áreas do pré-sal: Búzios, Entorno de Iara,
Florim e Nordeste de Tupi, pelas quais a Petrobrás pagou à União um bônus de
assinatura no valor de R$ 2 bilhões em 2014 e a Petrobrás antecipará parte do
excedente em óleo, com a seguinte distribuição: R$ 2 bilhões (2015), R$ 3 bilhões
(2016), R$ 4 bilhões (2017) e R$ 4 bilhões (2018)

Os percentuais de excedente em óleo da União são os seguintes: 47,42% (Búzios),


48,53% (Entorno de Iara), 46,53% (Florim) e 47,62% (Nordeste de Tupi)

A alíquota dos royalties é 15%.


O Brasil e seus quatro regimes fiscais
Os regimes fiscais que regulam as atividades de exploração e produção de petróleo são
aplicados em cada país a partir de suas especificidades e necessidades locais. Por esse
motivo, cada marco regulatório é diferente, com variações que comportam a adoção de
um ou mais sistemas.

No Brasil, a União é proprietária do petróleo, mas a extração pode ser feita por
empresas ou consórcios mediante diversas formas de contratação, que dependem do
sistema vigente.

O sistema de concessão regeu exclusivamente as atividades de exploração e produção


de petróleo e gás natural até 2010, quando foram promulgadas as leis 12.276/10 e
12.351/10, que instituíram respectivamente os sistemas de cessão onerosa e partilha
de produção.

A partir de então, tês sistemas passaram a conviver no país: concessão, partilha de


produção, cessão onerosa e excedente de cessão onerosa, este último aplicável apenas
à Petrobrás. Porém, em 2014, um quarto regime fiscal veio se juntar aos demais: o
regime aplicável aos volumes excedentes aos 5 bilhões de barris de cessão onerosa à
Petrobrás.

Como se vê, em termos de regimes fiscais, o Brasil possui um cardápio sortido.


O Brasil e seus quatro regimes fiscais

Segundo o Dr. Pedro van Meurs, especialista em regimes fiscais, a complexidade


administrativa de um sistema fiscal é inversamente proporcional à capacidade
administrativa do governo do país hospedeiro. (Lei de Van Meurs)
4 regimes fiscais
Cessão Onerosa até Excedente de
Partilha da
Regime Concessão 5 bilhões barris Cessão Onerosa
Produção
(Concessão) (Partilha)

Resolução
Lei 9.478/1997 12.351/2010 12.276/2010
CNPE 1/2014

Royalties 10%* 15% 10% 15%

Bônus de
Sim** Sim*** Não Sim
Assinatura
Participação
Sim Não Não Não
Especial
Excedente
em petróleo Não Sim Não Sim
do governo
Aluguel de
Sim Não Não Não
área
Imposto de
Sim Sim Sim Sim
Renda
* ANP pode reduzir esta alíquota até 5% no edital de licitação, mas até hoje não o fez.
** Elemento de licitação
*** Valor fixado no Edital. Não é elemento de licitação.
4 regimes fiscais
4 regimes fiscais
Papel da Petrobrás nos quatro regimes

Potrebbero piacerti anche